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Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
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CATÁLOGO Nº 44
livraria alfarrabista ler.com.gosto
LIVROS ANTIGOS & MANUSCRITOS
Março de 2017
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LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso espaço situado na Urbanização da
Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão atendível dentro de um prazo
razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email referido ou para os contactos indicados.
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1. HERCULANO; Alexandre [30 de Junho 1850] Eu e o Clero. Carta ao Ex.mo
Cardeal-Patriarca. Lisboa: Na Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 23x14 cm. Com
20 págs. Brochado.
Rara primeira edição desta importantíssima Carta de Herculano, escrito que se
integra na polémica que o grande homem das letras do século XIX travou com
o Clero e diversos escritores do seu tempo a propósito da posição crítica que tomou na sua
História de Portugal ao tratar da discutida aparição de Cristo a D. Afonso Henriques na Batalha
de Ourique.
Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos a linha, por aparar e sem
capas e brochura.
25€
2. RECREIO, Francisco (1850) Justa Desaffronta em Defeza do Clero ou
Refutação Analytica do Impresso Eu e o Clero, Carta ao Ex.mo Cardeal-
Patriarca por A. Herculano. Lisboa: Typographia de Antonio José da Rocha. 1ª
Edição. De 20x13 cm. Com 128 págs. Brochado.
Diz-nos Manuel Ferreira no Catálogo da Biblioteca do Laureano de Barros, que
é rara esta espécie bibliográfica, pertencente a uma das mais ruidosas polémicas portuguesas,
esta denominada «Eu e o Clero – Batalha de Ourique».
É a primeira peça de vulto no conjunto de autores que contestaram as posições históricas de
Alexandre Herculano relativamente ao dito “milagre” de Ourique. Anunciada na imprensa
periódica da época como obra de génio destinando-se a rebater ponto por ponto o
historiador, afinal não passou de «[...] um grande bluff. A obra nada tinha de científico, apenas
camuflava erudição e saber [...]» de um padre (ver Jorge Custódio / José Manuel Garcia,
Opúsculos IV, Editorial Presença, Lisboa, 1985).
O nosso exemplar preserva as capas de brochura, o que muito raramente acontece,
apresentando-se as mesmas escurecidas; miolo limpo e com pequenas dobras no canto
superior direito.
20€
3. HERCULANO, Alexandre (8 de outubro 1850) Cartas ao Muito Reverendo em
Christo Padre Francisco Recreio, Socio Effectivo da Academia Real das
Sciencias de Lisboa, Bibliothecario da mesma Academia, Auctor do Elogio
Necrologico, da Justa Desaffronta em Defesa e de Varias Obras Ineditas. Por
um Moribundo. Lisboa: Typ. de Castro & Irmão. 1ª Edição. De 16x11 cm. Com
16 págs. Brochado.
25€
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É muito invulgar este folheto sobre a questão «Eu e o Clero – Batalha de Ourique», vindo o
nome de Herculano impresso na última página.
Resposta de Alexandre Herculano à Justa Desafronta em Defesa do Clero, do padre Francisco
Recreio, num tom venenoso e de chacota. Herculano confessa-se literalmente derrotado e às
portas da morte com tanta sapiência dispensada pelo padre, pede-lhe mesmo que venha ter
consigo a fim de lhe pedir o seu perdão. E para o conduzir a sua casa, «onde por tanto tempo
habitou a abominação da desolação, e hoje mora o arrependimento», oferece-se para o
mandar vir num «tivoli, um omnibus, um burro, a passarola de Bartholomeu Gusmão, ou outra
passarola, qualquer mais moderna, com tanto que não seja invento de algum bestunto
heretico». Porque, afinal, agora que havia lido notícia de tanta sapiência, cria «não só no
milagre de Ourique, mas tambem em todos os milagres das Vitae Patrum de Surio, e do Flos-
Sanctorum de Ribadeneira, e que o unico senão que acho em toda essa milagraria é o de
serem poucos».
Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos a linha, por aparar e sem
capas de brochura. [primeira e última páginas escurecidas]
4. TH. DE C. [Tomás de Carvalho] (13 de outubro de 1850) A Questão do Clero.
Cartas de um Aldeão. Ao Sr. Padre Francisco Recreio. (Primeira Carta) [e
única publicada]. Lisboa: Typ. de Castro & Irmão. 1ª Edição. De 16x11 cm.
Com 18 págs. Brochado.
É muito raro este folheto assinado na última página «Th. de C. - Barronhos 13
de Outubro de 1850».
Num estilo de crítica mordaz Tomás de Carvalho que se confessa «adulador e apaniguado»,
assim como compadre “duas vezes do Luthero da Ajuda”, zomba do reverendíssimo mestre
bibliotecário.
Diz-nos Tomás de Carvalho: “Perguntando a causa de tanta animosidade para com Herculano,
explicaram-me que era por o meu compadre na História de Portugal não rebocar o milagre da
aparição de Campo d’Ourique, como devem fazer os bons historiadores. Eu fiquei passado.
Pois é possível haver batalha de mouros sem milagre; ou victoria campal dos Affonsos sem
uma boa aparição? (…) Valha-me Deus como o meu compadre!”
Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos por coser, por aparar e sem capas de
brochura. [primeira e última páginas escurecidas]
20€
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5. HERCULANO, Alexandre (20 de Outubro e 6 de novembro
1850) Solemnia Verba. Cartas ao senhor A. L Magessi Tavares
sobre a Questão actual entre a Verdade e uma parte do
Clero. [Carta Primeira e Carta segunda] Lisboa: Imprensa
Nacional. De 23x14,5 cm. Com 68 págs. Brochado.
Primeira edição, rara, de um dos mais importantes documentos da polémica de Ourique (Eu e
o Clero) quer pela sua argumentação sólida, quer, sobretudo, pelo seu carácter teórico-
metodológico. Herculano explica a situação actual da crítica histórica e analisa a sua evolução
desde que ela fora fundada pela Congregação de Saint-Maur, no séc. XVII, avançando na
determinação das principais regras da crítica em relação às fontes históricas. [...]»
Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos à linha, por aparar e sem
capas de brochura. [primeira e última páginas escurecidas e com alguma sujidade]
30€
6. A.C.P. [António Caetano Pereira] (1851) Exame historico em que se refuta a
opinião do Sr. A. Herculano sobre a batalha de Campo de Ourique e que elle
chama jornada ou correria e affirma que de un tal facto não existe vestigio
algum nos historiadores arabes. Por… Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De
22x13 cm. Com 27, [3] págs. Brochado.
Opúsculo interessante e muito invulgar sobre a célebre polémica acerca da Batalha de
Ourique, a que Alexandre Herculano chama no seu primeiro tomo da História de Portugal,
“jornada ou correria”, sustentando que de um tal facto não existe mínimo vestígio nos
historiadores árabes. “É em resposta a uma tal asserção que nós publicamos neste pequeno
trabalho, por ser de interesse à história e de gloria para a nossa pátria”.
Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos a linha, encapado da época
com papel rosa. Por aparar, com as extremidades com pequenos rasgos; três ultimas folhas
com pequena perda de papel no canto superior direito que não ofendem a mancha impressa.
Preserva a última folha impressa com caracteres árabes.
20€
7. VEIGA, A. Botelho da Costa (1928) Breves palavras sobre a Questão de Ourique. Coimbra:
Imprensa da Universidade. De 25x14 cm. Com 18 págs. Brochado.
Muito apreciado estudo sobre a localização geográfica da Batalha de Ourique, ou nas palavras
do autor do «encontro táctico de 25 de julho de 1139». Ilustrado com um mapa e, com
transcrição de documentos inéditos.
8€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do autor ao ilustre General Aníbal Valdez de
Passos e Sousa. [Primeiras três folhas com muito sumida mancha que não afeta a leitura do
texto]
8. OLIVEIRA, P. Miguel de (1945) Ourique em Espanha. Nova solução de um
velho problema. Lisboa: Empresa Editora Pro Domo, Limitada. 1945. De 20x14
cm. Com 139 págs. Brochado. [capa de brochura envelhecida e com pequena
perda na lombada; miolo escurecido]
Trabalho de aturada investigação, através do qual o autor pretende
demonstrar que a Batalha de Ourique não ocorreu no atual território nacional, mas sim em
solo Espanhol. O estudo causou acesa polémica, contra ele se insurgindo veementemente o
quezilento e pouco amado historiador Alfredo Pimenta que ao fazer a análise crítica refere:
“Aqui o temos, com um voluminho de cento-e-quarenta páginas a que pôs o nome tentador,
comercialmente falando «Ourique em Espanha», e em que nos oferece «nova solução e um
velho problema». Tudo, no volume, é intrujice, porque nem dá «solução nova» ao velho
problema de Ourique, …”.
8€
9. [SEABRA, Visconde de] (1866) Duas Palavras sobre o Casamento pelo
Redactor do Codigo Civil. Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 22x15 cm.
Com 51 págs. Brochado.
Publicado em edição original em 1866, Duas Palavras sobre o Casamento, é
um opúsculo de desagravo às acusações de anticlerical que o Visconde de
Seabra vinha recebendo desde a redação do projeto de Código Civil Português e,
principalmente um ataque impiedoso a alguns membros da comissão encarregue de redigir o
mesmo Código, entre os quais se encontrava Herculano.
Sobre este opúsculo diz-nos Herculano em Estudos sobre o Casamento Civil. Por occasião do
opusculo do Sr. Visconde de Seabra sobre este assumpto: “As acusações que o sr. Visconde de
Seabra formula contra os seus colegas, a que chama de minoria, são das mais graves que se
podem fazer a homens honrados, aos quais se confiou certa missão pública”. (…) Acrescenta
ainda Herculano referindo-se às asserções de Seabra que “Se a doutrina da comissão
prevalecesse, a inocência dos costumes públicos desapareceria; (…)”.
Muito raro opúsculo que preserva as capas de brochura e, que conjuntamente com o lote
seguinte, são peças fundamentais para o conhecimento de uma questão que apaixonou a
opinião publica em meados do século XIX.
20€
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10. HERCULANO, Alexandre (1866) Estudos sobre o
Casamento Civil. Por occasião do opusculo do Sr.
Visconde de Seabra sobre este assumpto. Primeira
Série (a Terceira Série). Lisboa: Typographia
Universal. 1ª Edição. 3 opúsculos [completo]. De
22x14,5 cm. Com 175, [3] págs. Brochados.
Amplo estudo histórico, peça magna da polémica em geral travada com Seabra (acerca da
admissibilidade do matrimónio civil, hipótese prevista pela comissão revisora do projecto do
Código Civil – por sugestão de Herculano, dela precisamente uma das figuras de proa), integra
as séries: «Das tradições antigas da igreja e da nação portuguesa ácerca dos consorcios
extranhos ao sacramento do matrimonio», «O casamento civil perante o concilio de Trento e
perante a theologia» e «O casamento civil nas leis e costumes de Portugal depois de Trento».
Primeira edição, bastante rara, da obra fundamental desta importante polémica. Série
completa, conservando os três opúsculos as capas de brochura; exemplares bem conservados.
45€
11. [Conjunto de 3 opúsculos]
COSTA, D. António da (1866) O Casamento Civil.
Resposta ao Sr. Alexandre Herculano. Lisboa:
Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 16 págs. B.
COSTA, Dom António da (1866) O Casamento Civil
perante a Carta Constitucional. Segunda Resposta
ao Sr. Alexandre Herculano. Lisboa: Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 13 págs. B.
COSTA, Dom António da (1866) O Casamento Civil perante os Princípios. Terceira Resposta ao
Sr. Alexandre Herculano. Lisboa: Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 14 págs. B.
“Serei breve e serei franco. Tenho por intento contestar a doutrina do sr. Alexandre Herculano
relativa ao casamento introduzido no projecto do novo código, casamento que por mais que
eu medite não chego a compreender se é o casamento catholico, se é o casamento civil, se é o
conjunto dos dois casamentos, ou se é a negação de ambos eles”.
São muito invulgares os três opúsculos de D. António da Costa, tudo quanto publicou, acerca
da posição de Herculano naquela que foi uma das mais participadas polémicas portuguesas de
todos os tempos. Todos os exemplares preservam as capas de brochura em muito bom estado
de conservação. Segunda e terceira respostas são da primeira edição, a primeira é uma
reedição muito chegada à original.
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12. [conjunto de 2 títulos]
SALDANHA, Duque de (1865) Carta sobre o Casamento Civil
dirigida ao Ex.mo Presidente do Conselho de Ministros pelo…
Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 23x14,5 cm. Com 7
págs. Brochado.
BONANÇA, J. (1865) Contra a Carta do Sr. Duque de Saldanha
sobre o Casamento Civil. Lisboa: Typographia Universal. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 24 págs.
Brochado.
Raros opúsculos sobre a famosa polémica sobre o «Casamento Civil» em que foram
intervenientes numerosas personalidades das mais diversas correntes do saber.
No primeiro opúsculo Saldanha dirige-se ao Presidente do Conselho de Ministros, incitando-o
a eliminar do projecto do código civil tudo que é relativo ao casamento civil, “evitando por
esse modo acender um facho que poderia acender um terrível incendido…”. No segundo
opúsculo João Bonança acusa o Marquês de Saldanha de “defender um erro grave, cortar o
vôo do progresso e deitar por terra um principio civilisador…”.
Exemplares muito bem conservados, preservando as capas de brochura.
20€
13. [conjunto de 3 opúsculos]
VEIGA, Jayme C. H. Leça da (1865) Breves
reflexões sobre o contracto civil no matrimónio.
Lisboa: Typ. da Sociedade Typographica Franco-
portugueza. 1ª Edição. De 20x13,5 cm. Com 13, [1]
págs. Brochado.
[MELLO, Antonio Augusto Ferreira de] (1865) Nem tanto ao mar nem tanto á terra; ou a justa
apreciação do casamento por contracto civil, por um advogado. Porto: Typographia do
Commercio. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 18 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada]
ALCOFORADO, A. L. (1866) A Lei e o Clero na questão do Casamento Civil. Lisboa: Imprensa de
J. G. de Sousa Neves. 1ª edição. De 20x13 cm. Com 32 págs. Brochado.
Importantes e muito invulgares opúsculos sobre a questão do «Casamento Civil». Reveste-se
de especial interesse o folheto de A. L. Alcoforado, pela visão médico-naturalista que trás à
questão através da qual perspectiva o casamento, levando-o a advogar que a legislação sobre
o casamento integre os respectivos avanços da medicina.
Todos os exemplares preservam as capas de brochura.
20€
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14. HERCULANO, Alexandre (1857) A Reacção Ultramontana em Portugal ou a
Concordata de 21 de Fevereiro. Lisboa: Na Typ. de José Baptista Morando. 1ª
Edição. De 22x14 cm. Com 56 págs. Brochado.
Neste opúsculo Herculano trata da problemática relacionada com a
Concordata de 21 de Fevereiro, celebrada entre Portugal e a Santa Sé na qual,
na opinião do autor e como se veio a verificar continha “disposições altamente desvantajosas
para Portugal e até offensivas das doutrinas disciplinares da igreja”.
De acordo com Maria de Fátima Bonifácio (ver Análise Social nº XXXV), “Herculano, velho
liberal e velho católico, chocado e revoltado com a prepotência da cúria romana, que ele
interpretava como o sintoma de um imperialismo papal destinado a subjugar as igrejas
nacionais e a restabelecer o domínio clerical sobre a sociedade, deu largas à sua indignação
num opúsculo intitulado “A Reacção ultramontana em Portugal ou a concordata de 21 de
Fevereiro de 1857. A imprensa histórica, fazendo-se eco das acusações lavradas pelo erudito
historiador e eminente liberal, contribuiu para atiçar um clima de exaltado nacionalismo anti-
romano que tornou problemática a aprovação parlamentar da concordata”. Apesar de toda a
polémica e dos esforços de Herculano, a Concordata seria aprovada. As suas consequências
políticas marcaram a História de Portugal neste período.
Preserva a capa de brochura original. Muito bem conservado.
22€
15. BEIRANTE, Cândido (1977) Herculano em Vale de Lobos. Prefácio pelo Prof.
Doutor Vitorino Nemésio. Santarém: Edição da Junta Distrital. 1ª Edição. De
23x15 cm. Com 251 págs. Ilustrado. Encadernado.
Do Prefácio de Vitorino Nemésio: “Cândido Beirante é hoje um dos melhores
especialistas dos estudos herculanianos. (…). O autor consegue provar com
excelente critério e dados aduzidos a sua proposição nos três capítulos da primeira parte: que
Herculano não foi «nem eremita nem solitário»; mas na exploração agrícola um pioneiro, e
como escritor e homem moral sempre um «mestre». Assim, a lenda do retiro se reduz ao
sentido meramente simbólico a que deve aspirar. Na segunda parte é particularmente
incidente sobre o agricultor exemplar; é primorosamente focada a «apologia do campo contra
a cidade» e analisados os motivos concretos que levaram Herculano a defender
acerrimamente a «liberdade de emigração».
Obra fundamental da bibliografia passiva de Herculano, enriquecida em folhas à parte com
excelente documentação iconográfica.
10€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Encadernação simples meia inglesa em pele com singelos ferros dourados gravados na
lombada; só muito levemente aparado, preservando as capas de brochura. [maculado com
título de posse nas três primeiras folhas]
16. GARRETT, J. B. de Almeida (1840) Discurso do Sr. Deputado pela Terceira J. B.
de Almeida Garrett, na discussão da Resposta ao Discurso da Coroa,
pronunciado na Sessão de 8 de Fevereiro de 1840. Lisboa: Na Imprensa
Nacional. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 35 págs. Brochado.
Diz Inocêncio que: “Este Discurso, que ficou por muito tempo celebre sob a
designação alusiva de Porto-Pyreu, é na opinião de um dos biógrafos do poeta (ou talvez na
sua própria), o mais vigoroso e eloquente que até 1844 se havia pronunciado na Tribuna
Portuguesa. Tem períodos que não envergonhariam a Demóstenes ou a Cícero, e conceitos
que os primeiros oradores de França e da Inglaterra folgariam tomar por seus”.
Acabamento em cadernos soltos, encontrando-se no estado físico em que circulou na época.
Exemplar por abrir e por aparar, conservado a capa original.
16€
17. [conjunto de 2 títulos]
GARRETT, J. B. Almeida (1867) O Retrato de Venus e Estudos de Historia
Litteraria. Porto: Em Casa de Viúva Moré – Editora. De 15x10 cm. Com 231,
[1] págs. Encadernado.
Além do «Retrato de Venus» acompanham esta edição: «Ensaio sobre a
História da Pintura» e «Bosquejo da História da Poesia e Lingua
Portugueza». A crer no distinto alfarrabista Manuel Ferreira, esta edição é muito invulgar.
Encadernação meia inglesa ao gosto da época com dizeres gravados na lombada; levemente
aparado; sem capas como habitual.
GARRETT, J. B. Almeida (1869) Merope – Gil Vicente. Lisboa: Imprensa Nacional. De 15x9 cm.
Com 291, [1] págs. Encadernado.
Segundo volume do «Theatro» de Garrett, pouco vulgar nesta edição. Discreto carimbo de
posse da folha de guarda da encadernação.
Encadernação meia inglesa em pele, com pequenos defeitos nas pastas cartonadas.
18€
18. [Vila de Almeida] ALVARÁ, «por que sua Magestade há por bem crear para administrar a
justiça na Villa de Almeida, e seu Discrito, hum Juiz de Fora do Cível, Crime, e Orfãos, com os
mesmos ordenados, e emolumentos, que vence o Juiz de Fora, e Órfãos da Villa de Santarem».
4€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
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Na Regia Officina Typografica, 1789. De 28x19 cm. Com 3 págs.
Desencadernado. [leve mancha de humidade no canto superior direito, que
não ofende o texto]
A nomeação do Juiz de Fora pelo mesmo Alvará cabia ao Príncipe herdeiro, por
ser Senhor da dita Vila.
19. [Póvoa de Varzim] ALVARÁ, «por que sua Magestade, pelos motivos nelle
declarados, he servida crear hum Juiz de Fóra do Civel, Crime, e Orfãos, para
administrar a Justiça na Villa da Povoa de Varzim, e seu Termo». Na Regia
Officina Typografica, 1782. De 28x19 cm. Com 3 págs. Desencadernado. [papel
conserva a sonoridade original]
Interessante documento, especialmente pelos motivos invocados para a criação do Juiz de
Fora, entre os quais se refere aos «graves prejuízos que padecia o Povo da Villa, gemendo
debaixo do jugo dos poderosos, e do flagelo da prepotência, por ser a Justiça administrada por
Juizes ordinários, e leigos, ficando delitos sem a competente satisfação…».
5€
20. [Cuba do Alentejo – criação da Vila e sede de Concelho] ALVARÁ, «por que
sua Magestade há por bem erigir em Villa, o Lugar de Cuba, servindo-lhe de
Termo todas as Aldêas, e Freguesias, que ficão da parte do Rio Odiarca para a
parte da mesma Villa, com reserva de todos os moradores, que ficão do rio
para a parte da Cidade [Beja], posto que sejão das sobreditas Freguezias; e
crear nella hum Juiz de Fora do Civel, Crime, e Orfãos». Na Regia Officina Typografica, 1782. De
28x19 cm. Com 3 págs. Desencadernado. [papel conserva a sonoridade original]
8€
21. CASTRO, Gabriel Pereira de (1826) Ulysséa, ou Lisboa
Edificada. Poêma heroico de… Lisboa: Na Typographia
Rollandiana. De 15x10 cm. Com [4]-XVI-413-[1]-[6]
págs. Encadernado.
Poema clássico de indispensável lugar na basta
bibliografia olisiponense. Nesta quarta edição aparece pela primeira vez o «Discurso
Poetico» de Manuel de Galhegos.
Encadernação da época com lombada em pele e pastas cartonadas; exemplar só muito
levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado; preserva as generosas margens.
Exemplar com ex-libris do distinto publicista olisiponense José Neves Águas; frontispício com
antigo título de posse. [edição muito valorizada]
35€
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22. MEYRELLES, Alberto (1939) Lisboa Ocidental: apontamentos para a
monografia do 4.º Bairro. Lisboa: [Executado nas Oficinas de A Poligráfica,
Ltd.]. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com XIX-206, [2] págs. Encadernado.
Moderna encadernação em sintéctico (gualflex) com dizeres dourados
gravados na lombada; só muito levemente aparado; preserva as capas de
brochura. Exemplar muito bem conservado.
Valorizado com dedicatória autógrafa do autor ao ilustre cirurgião, presidente da Sociedade
das Ciências Médicas de Lisboa e distinto olisipógrafo Alberto MacBride.
19€
23. OLIVEIRA, António Corrêa d’ (1946) Antologia I – Lírica. Porto: Livraria
Tavares Martins. 1ª Edição. De 15x11 cm. Com XXVII-303 págs. E.
Poesias selecionadas por João Corrêa d’Oliveira e Padre Moreira das
Neves. Prefácio de Luís de Almeida Braga.
“Com obra exclusivamente poética surgida quando se extinguiam os
últimos ecos do Simbolismo, não recebeu qualquer influência desse movimento,
integrando-se sim num saudosismo de raiz popular. No entanto a sua torrencial obra
popularista não pode fazer esquecer o poeta erudito, que procura e medita a explicação
filosófica do universo”. F. Frazão
Ilustrado em anterrosto com um retrato do autor por António Carneiro. Encadernação meia
francesa em pele com dizeres gravados na lombada; preserva as capas de brochura; aparado.
12€
24. MAGALHÃES, António de [Visconde de Cortegaça] (1914 aliás 2014) Figuras
Ilustres [Limianas e outros escritos]. Porto: Imprensa Commercial. [Edição fac-
similada da livraria ler.com.gosto]. De 18.5x12cm. Com XI+69 págs. Brochado.
Figuras Illustres trata-se da primeira obra impressa do Conselheiro António de
Magalhães, editada pela primeira e única vez no ano de 1914. Obra já muito
rara e de difícil aparecimento no mercado, encerra ainda valiosos subsídios para o
conhecimento da vida e obra de algumas personalidades Ponte-limenses entre outras, António
Feijó, o Conselheiro Pinto Osório e Inácio Prestrelo. Contém ainda relatos de factos ocorridos
em Ponte de Lima no início do século passado.
A edição fac-similada, primeira edição da livraria ler.com.gosto, contém uma desenvolvia nota
biográfica do Conselheiro António de Magalhães da autoria do Eng.º. João Gomes d’Abreu.
Tiragem limitada a 100 exemplares números rubricados pelos editores. [exemplar novo]
8€
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25. BARREIRA, João [1946-1951] Arte Portuguesa. As
Artes Decorativas. Arquitectura e Escultura.
Pintura. Por... [Lisboa]: Tipografia Almeida & Bento,
Lda. Edições Excelsior. Obra em 4 volumes. De 30x24
cm. Com 403, 385, 461 e 364 págs. Ilustrados. E.
Obra originalmente publicada em fascículos agrupados em: um volume dedicado à
Arquitectura e Escultura; um volume dedicado à pintura; e dois volumes dedicados às Artes
Decorativas.
O volume dedicado à Arquitectura e à Escultura aborda o tema dos grandes monumentos e
também os temas da habitação tradicional em Portugal e dos presépios de barro. O volume
dedicado à pintura (incluindo em grande parte o estudo dos frescos e das iluminuras de livros)
teve a colaboração de Adriano de Gusmão, em Os Primitivos e a Renascença; de Reinaldo dos
Santos; em A Pintura na Segunda Metade do Sec XVI ao final do Séc. XVII; de Julieta Ferrão, em
A Pintura no século XVIII; de Carlos Passos, em O pintor Vieira Portuense; e de Diogo de
Macedo, em A Arte nos Séculos XIX e XX. Os volumes dedicados às Artes Decorativas incidem,
entre outros temas, sobre: A Ourivesaria em Portugal (profana e religiosa), por João Couto; Os
Pelourinhos e os Cruzeiros, por Luís Chaves; A Cerâmica em Portugal, por Armando Vieira
Santos; A Arte Indo- Portuguesa, por Maria Cagigal e Silva; Tapetes de Arraiolos, por Maria
José Mendonça; A Arte nos Metais (ferro, bronze, cobre, latão , estanho e lata), por Luís
Chaves; o Mobiliário, por Luís Chaves; a Heráldica na Decoração, por António Machado de
Faria; Os Azulejos em Portugal, por Armando Vieira Santos; A Ilustração do Livro (retratos,
vinhetas, gravadores e técnicas em Portugal), por Ernesto Soares; O Vidro em Portugal, por
Armando Vieira Santos; Colchas de Castelo Branco e Rendas de Peniche, por Clementina
Carneiro de Moura; Os Bordados da Madeira, por Vasco de Lucena, Os Coches em Portugal,
por Armando Vieira Santos, e ainda de salientar um estudo de 90 páginas sobre os Jardins em
Portugal (incluindo os jardins públicos, os jardins municipais, os jardins dos palácios do Estado,
o Jardim Zoológico, as tapadas, os jardins botânicos, etc.), por Armando de Lucena.
Os desenhos são da autoria de Fernando Carlos, estando a obra profusamente ilustrada nas
páginas de texto. Em “hors-textes”, adornam os volumes, reproduções de quadros de
prestigiados pintores como Alberto de Sousa, António Vitorino, Jorge Mantieira, Henrique
Tavares, Columbano entre muitos outros.
Sólidas e bem conservadas encadernações editoriais inteiras de pele natural com ferros
decorativos a ouro e a seco, nas pastas e respectivas lombadas.
220€
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26. BEJA, Filomena e outros
(1989) Muitos Anos de
Escolas - Vol. I: Edifícios
para o ensino infantil e
primário até 1941. Lisboa:
Centro de Documentação e Informação da DGCE. 1ª Edição. De 24x24 cm. Com 344 págs.
Ilustrado. Encadernado.
Pretende este trabalho pioneiro, expor e documentar a evolução ocorrida ao longo dos
tempos das escolas para o ensino infantil e primário, resultante como foi, por um lado, das
mudanças de conjuntura por que passou o ensino e, por outro lado, da forte influência a que
as escolas, como edifícios, se sujeitaram – conceitos de arquitectura, uso de diferentes
materiais, novos métodos de construção, etc.
Índice dos capítulos: «As primeiras escolas: os Mosteiros, a Universidade, as Artes e Ofícios»;
«As escolas da Companhia de Jesus»; «O ensino primário oficial: as medidas do Marquês de
Pombal, D. Maria I e as escolas»; «As escolas dos Corpos Militares»; «As escolas ‘Conde de
Ferreira’»; «As escolas ‘Adães Bermudes’»; «As escolas da República»; «Os projectos-tipo
regionalizados ‘Raúl Lino’ e ‘Rogério de Azevedo’».
Edição de muito cuidada apresentação, impressa sobre papel couché e profusamente ilustrada
a negro com centenas de plantas e nítidas fotografias reproduzindo escolas de norte a sul de
Portugal.
Encadernação do editor em tela com dizeres dourados estampados na pasta frontal e
lombada.
15€
27. BEJA, Filomena e outros
(1996). Muitos Anos de
Escolas - Vol. II - Edifícios
para o ensino infantil e
primário anos 40 - anos 70.
Lisboa: Centro de Documentação e Informação DGCE. 1ª Edição. De 24x24 cm. Com 342 págs.
Ilustrado. Encadernado.
A descrição da evolução dos edifícios escolares versada neste volume diz respeito aos
projectos-tipo construídos dos anos 40 aos anos 70. Tem em conta não só as soluções
arquitectónicas e processos construtivos, mas relata as ocorrências políticas, sociais e
15€
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governativas e as concepções de ensino que, de um modo ou de outro, influenciaram os
processos de tomada de decisão do lançamento e execução dos planos gerais de novas
construções escolares.
Edição de muito cuidada apresentação, impressa sobre papel couché e profusamente ilustrada
a negro com centenas de plantas e nítidas fotografias reproduzindo escolas de norte a sul de
Portugal, nas suas mais diversas variantes.
Encadernação do editor em tela com dizeres dourados estampados na pasta frontal e
lombada.
28. MAGALHÃES, Justino (2011) O Mural do Tempo. Manuais Escolares em
Portugal (sec. XVI à primeira metade do século XX). Lisboa: Edições Colibri.
1ª Edição. De 23x15 cm. Com 268 págs. Brochado. [exemplar bem
conservado]
“O Mural do Tempo – Manuais escolares em Portugal é uma narrativa etno-
histórica sobre o livro escolar, que leva em atenção a historiografia, a constituição escrita do
educacional escolar, o inventário, o olhar crítico, a cronologia, o significado, o sentido
evolutivo. Argumentando em favor da tese de que o livro foi a base da cultura escolar, é feita
uma resenha da história do manual escolar, no âmbito da cultura escrita, que enquadra o caso
português no espaço europeu. Traça-se um quadro analítico e evolutivo, sustentando-se que a
genealogia do livro e a regulamentação do manual estruturaram um regime de educabilidade.
É apresentado um inventário crítico de manuais escolares portugueses, editados, aprovados e
seleccionados principalmente para o Ensino Primário (Elementar e Complementar), que
abrange o período do século XVI à primeira metade do século XX, com principal incidência
entre o Pombalismo e o final do Estado Novo”.
10€
29. SARDINHA, José Alberto (2001) Viola Campaniça: O Outro Alentejo. Vila
Verde: Tradisom. 1ª Edição. De 23x19 cm. Com 206 págs. Ilustrado.
Cartonado. [+ 2 cd’s]
Estudo organológico muito desenvolvido, acompanhado de uma descrição
muito completa e uma reprodução de dezenas de registos sonoros,
seleccionados de entre as gravações de campo que o autor efectou desde 1983 a 2001.
“…musicalmente, estamos perante um dos acontecimentos recentes mais relevantes no
campo da divulgação do nosso património tradicional…” (…) “…o livro é muito belo e rico de
imagens: tocadores das várias gerações, diversas violas, paisagens, vida nos campos, festas,
18€
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casas, gravuras antigas e mapas…” “…os dois cd´s com 61 faixas, oferecem-nos também o
melhor dessa recolha musical…” Diário de Notícias, 5/01/2002
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, imperessa sobre papel couché, profusamente
ilustrada a cores com fotografias antigas e modernas, estampas e desenhos. [o nosso exemplar
preserva os dois cd’s editoriais em muito bom estado de conservação – esgotado no editor]
30. SARDINHA, José Alberto (2012) Danças Populares do Corpus Christi de
Penafiel. Vila Verde: Tradisom. De 28x20cm. Com 256 págs. Profusamente
ilustrado. Cartonado. [1 livro + 1 CD em MP3 + 1 DVD]
“É certo que, não sendo o Corpus Christi uma tradição gerada em Penafiel, é
mais que certo ser Penafiel a única cidade e concelho que mantem vivas, no
contexto nacional, tais manifestações religioso-populares que nasceram na longínqua Idade
Média. A par da revitalização dos bailes, também este livro se tornará num importante
documento para o conhecimento e compreensão da nossa História e das nossas ricas
tradições. Da «Introdução»
É do maior interesse e oportunidade o trabalho que o Dr. José Alberto Sardinha agora dedica
às festas do Corpo de Deus em Penafiel, na sequência do fecundo labor com que tem
valorizado o nosso património cultural popular. (…) Sobrevêm duma Idade Média a vários
títulos distante. Éramos então um povo que esquecemos, mais visual do que conceptual, mais
tátil do que reflexivo, mais ouvinte do que lente. (…) Nem melhor nem pior, éramos realmente
diferentes”. D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca, in Prefácio.
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, imperessa sobre papel couché, profusamente
ilustrada a cores com fotografias antigas e modernas, estampas e desenhos. [o nosso exemplar
preserva o CD e DVD editoriais em muito bom estado de conservação – esgotado no editor]
14€
31. HENRIQUE, Luís (2014) Instrumentos Musicais. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian. 1ª Edição. De 22x16 cm. Com 481 págs. Ilustrado. Brochado.
É a primeira obra alargada em português sobre a acústica musical. É, sem
dúvida, um grande livro, que é recomendado não só aos profissionais e
amadores da execução musical, mas também a todos, e são muitos,
interessados pela música - os melómanos - que passaram a dispor de um elemento de consulta
precioso para esclarecer as suas dúvidas sobre a ciência e tecnologia musical.
Trabalho ilustrado com fotogravuras e desenhos reproduzindo instrumentos musicais, bem
como, com notação musical. [exemplar muito bem conservado]
9€
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32. MASCARENHAS, João Mário, et all [2004] A Cor de Abril. 1974-2004, 30º
Aniversário do 25 de Abril. [S.l.]: Câmara Municipal de Lisboa. 1ª Edição.
De 24x20 cm. Com 128 págs. Ilustrado. Brochado.
Muito interessante catálogo que pretende mostrar um trabalho de síntese
sobre as múltiplas iniciativas e projectos culturais que se revelaram no
período imediatamente a seguir à «revolução dos cravos», mormente as propostas estéticas
que resultaram tanto de iniciativa popular como erudita.
Através de uma edição muito cuidada, impressa a cores são reproduzidas centenas de motivos
iconográficos relacionados com «abril» realizados nos mais diversos suportes: murais,
cartazes, capas de livros e discos, banda desenha, cartoon, autocolantes, fotografia, filatelia,
cinema e escultura.
9€
33. ROSAS, Fernando e BRITO, J. M. Brandão de (1996) Dicionário de História do
Estado Novo (1926-1974). Direcção de... Coordenação e pesquisa
iconográfica de Maria Fernanda Rollo. Lisboa: Círculo de Leitores. Em 2
volumes. De 25x18 cm. Com 1076 págs. Ilustrados. Encadernado.
[exemplares muito bem conservados]
Da «Introdução»: “Foi propósito da presente obra contribuir para colmatar uma evidente
lacuna nos domínios dos estudos e do conhecimento da história do Estado Novo. (…) Este
Dicionário pretendeu, simultaneamente, abarcar as figuras liderantes, as instituições, os
eventos e as ideias nos diversos domínios marcantes da história do regime, mas igualmente, as
idênticas realidades que pautaram os percursos dos oposicionistas, das oposições ao Estado
Novo e, de uma forma geral, o caldo de sociedade e de cultura que informou o conjunto desse
período histórico. (…) Para elaborar as quase setecentas entradas contámos com a prestimosa
colaboração de cerca de cem autores das mais variadas áreas científicas – historiadores,
economistas, sociólogos, antropólogos, politólogos, especialistas em literatura, musicologia,
ciências da comunicação, relações internacionais, em defesa, etc…”
Encadernações do editor preservando as sobrecapas de protecção impressas a cores.
25€
34. ARAÚJO, Maria Marta Lobo de (2012) O Tempo dos Alimentos e os Alimentos no Tempo.
Coordenação de … Braga: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço,
Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. 1ª Edição. De 24x16 cm.
Com 223 págs. Brochado. [exemplar como novo]
12€
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Comunicações do Congresso “O tempo dos alimentos e os alimentos do
tempo: olhares sobre a alimentação através da história,” onde emergiram
diferentes olhares que se desdobraram em perspectivas múltiplas, no espaço
e no tempo.
Índice das Comunicações: «São Bento: o alimento do corpo e do espírito» por
Geraldo J. A. Coelho Dias; «Da panela ao prato: o universo cerâmico dos beneditinos», por
Aida Mata; «A alimentação dos criados no Mosteiro de Tibães – sécs. XVII-XVIII», por Anabela
Ramos; «À Mesa com os Monges bernardos: contributos para o estudo dos regimes
alimentares nas ordens monásticas regulares», por Salvador Magalhães Mota; «Dar de comer
aos famintos e salário aos que trabalham: a dupla função dos géneros alimentares na
actividade caritativa da Misericórdia de Viana da Foz do Lima (séculos XVI-XVIII)», por António
Magalhães; «Comer na cama: as refeições servidas aos doentes do hospital da Misericórdia de
Vila Viçosa (século XIX)», por Maria Marta Lobo de Araújo, « Do leite à açorda. Para a história
da alimentação infantil (séculos XVI-XIX)», por Paulo Drumond Braga; «Os alimentos nos rituais
familiares portugueses (1850-1950», por Maria Antónia Lopes; [etc.].
35. ESTEVES, Alexandra (2015) Hábitos alimentares e práticas quotidianas nas
instituições portuguesas. Da Idade Moderna ao período liberal. Coordenação
de … Braga: Lab2Pt. De 20x14 cm. Com 130 págs. Brochado. [ex. como novo]
Índice dos trabalhos publicados no volume: «‘Cama, comida e roupa lavada’:
albergues nocturnos em Lisboa nos finais do século XIX»; «Os hábitos
alimentares das religiosas do convento dos Remédios de Braga (século XVIII)»; «Mosteiro de
Tibães: alimentos medicinais à mesa monástica (sec. XVII e XVIII); «Alimentar o corpo e saciar o
espírito no recolhimento de Santo António no século XVIII»; «O papel dos alimentos na cura
dos corpos no hospital de Penafiel (séculos XVIII e XIX)»; «A alimentação nas cadeias do Alto
Minho no século XIX».
10€
36. CONDE, Manuel Sílvio Alves (2011) Construir, habitar – A casa medieval.
Coordenação de … Braga: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar
Cultura, Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do
Minho. De 24x18 cm. Com 266 págs. Ilustrado. Brochado [exemp. como novo]
Reúne o autor neste livro oito textos significativos da suaprodução científica
na primeira década so século XX: «A habitação e a arquitectura corrente do Norte
Trasmontano, em finais da Idade Média»; «Construções rústicas e urbanas do Médio Tejo nos
12€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
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séculos XV-XVI»; «Tipologias, materiais e técnicas construtivas na casa comum das cidades do
Vale do Tejo, em fins da Idade Média»; «A casa urbana comum, no Alentejo dos séculos
XV‑XVI»; «As gentes da construção na sociedade medieval portuguesa»; «Materiais e técnicas
de construção na arquitectura rural do Médio Tejo, em finais da Idade Média»; «Alterações
estruturais e superficiais na construção corrente urbana do Ocidente Peninsular em fins da
Idade Média»; «A habitação corrente nos finais da Idade Média: morfologias, materialidades,
funcionalidade».
37. RIBEIRO, Maria do Carmo (2014) Evolução da Paisagem Urbana:
Transformação morfológica dos tecidos históricos. Coordenação de… Braga:
Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e
Memória»/Universidade do Minho. De 24x17 cm. Com 326 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar como novo].
“O estudo da Evolução da paisagem Urbana conhece nesta obra uma abordagem centrada na
transformação morfológica dos tecidos históricos, na longa duração, incidindo de forma
particular num período compreendido entre a época romana e o século XVIII, bem como na
análise de espaços urbanos que se desenvolveram em distintas áreas geográficas”. Índice dos
trabalhos: «A evolução urbana de Braga na longa duração»; «O Processo Urbano de Évora. Séc.
I a.C. – sec. XV»; «Para o estudo do mercado imobiliário do Porto: O tombo do hospital de
Rocamador de 1948»; «O papel dos sistemas defensivos na formação dos tecidos urbanos
(Séculos XIII-XVIII)»; «Transformações no sistema defensivo medieval de Barcelos»; «A acção
das estruturas portuárias na urbanização do Porto tardo-medievo»; «etc.»
10€
38. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2012) História da
Construção: Os Materiais. Braga-Paris: Universidade do Minho-Universite
Paris 1 Pantheon Sorbonne. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 302 págs.
Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
Actas do II Colóquio Internacional História da Construção – Os Materiais,
realizado na Universidade do Minho em Outubro de 2011.
Estudos: «Materiais de construção em Bracara Augusta», por Jorge Ribeiro e Manuela Martins;
«Materiais de construção utilizados na arquitectura cristã da alta Idade Média, em Portugal»,
por Manuel Luís Real; «Os materiais empregues nas construções urbanas medievais.
Contributo preliminar para o estudo da região do Entre Douro e Minho», por Arnaldo Sousa
Melo e Maria do Carmo Ribeiro; «Materiais de construção na região de Leiria em tempos
10€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
medievais», por Saúl António Gomes; «Materiais construtivos de Tibães, "ubi modo fundata
est monasterio" (1077-1834)», por Luís Fontes e Aida Mata; «Usos da cortiça na construção
corrente tardo-medieval e quinhentista», por Manuel Sílvio Conde; «La règlementation
judiciaire des matériaux de construction à Paris à l'époque moderne», por Robert Carvais;
«Construção tradicional em alvenarias. Alguns aspetos da evolução da ciência dos inertes das
argamassas tradicionais», por João Mascarenhas Mateus.
39. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2011) História da
Construção: Os Construtores. Coordenação de… Braga: Universidade do
Minho. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 237 págs. Ilustrado. Brochado.
[exemplar como novo]
Actas do Colóquio História da Construção – a População dos Construtores,
realizado na Universidade do Minho em Outubro de 2010.
Estudos: «Processo construtivo e artífices da construção em Bracara Augusta. Uma abordagem
preliminar», por Jorge Ribeiro; «Ordenanzas urbanas de la construcción en la Baja Edad Media
castellana», por Rafael Comez Ramos; «As gentes da construção na sociedade medieval
portuguesa», por Manuel Sílvio Conde; «Os construtores das cidades: Braga e Porto (séculos
XIV-XVI)», por Arnaldo Sousa Melo e Maria do Carmo Ribeiro; «Construtores e artesãos
muçulmanos: do serviço colectivo do rei ao desempenho individual (séculos XIII-XV)», por
Maria Filomena Barros; «Salários e níveis de vida dos construtores em Portugal na Baixa Idade
Média», por Sérgio Carlos Ferreira; […].
10€
40. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2013) História da
Construção: Arquitecturas e Técnicas Construtivas. Coordenação de … Braga-
Paris: Universidade do Minho-Universite Paris 1 Pantheon Sorbonne. 1ª
Edição. De 24x15 cm. Com 319 págs. Ilustrado. Br. [exemplar como novo]
Estudos: «A construção do teatro romano de Bracara Augusta» por Manuela
Martins, Ricardo Mar, Jorge Ribeiro e Fernanda Magalhães; «Os processos construtivos da
edílica privada em Bracara Augusta: o caso da domus das Carvalheiras» por Jorge Ribeiro e
Manuela Martins; «Arquitectura y técnicas constructivas en la miniatura castellana del siglo
XIII» por Rafael Cómez Ramos; «Dos abrigos da pré-história aos edifícios de madeira do século
XXI» por Paulo B. Lourenço e Jorge M. Branco; «A construção monástica no Portugal medievo:
algumas reflexões» por Saúl António Gomes; «A casa rural comum no Norte de Portugal nos
finais da Idade Média. Subsídios para o seu estudo» por Manuel Sílvio Conde; […]
10€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
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41. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2014) Evolução da
Paisagem Urbana [medieval]: Cidade e Periferia. Coordenação de … Braga-
Paris: Universidade do Minho-Instituto de Estudos Medievais FCSH/Nova. 1ª
Edição. De 24x15 cm. Com 284 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como
novo]
Estudos: «As fronteiras do “império”: Porto, Gaia e Vila Nova nos séculos XIII-XV», por Luís
Miguel Duarte; «O crescimento periférico das cidades medievais portuguesas (séculos XIII-XVI):
a influência dos mesteres e das instituições religiosas», por Maria do Carmo Ribeiro e Arnaldo
Sousa Melo; «A afirmação de um espaço periférico medieval: o arrabalde de Troino em
Setúbal», por Ana Cláudia Silveira; «Ligações entre a vila medieval e sua periferia em Barcelos:
As portas e postigos do sistema defensivo», por António Pereira; «O Paço Real de Évora. Da
periferia à centralidade – percurso de um espaço simbólico», por Gustavo Silva Val-Flores;
«Mourarias e cidade: discursos e espaços», por Maria Filomena Lopes de Barros; […]
10€
42. FERREIRA, Maria da Conceição Falcão (2010) Guimarães: 'duas vilas, um só
povo': estudo de história urbana: 1250-1389. Prefácio de Humberto Baquero
Moreno. Braga: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura,
Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. De
24x18 cm. Com 813 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
Este estudo, tese de doutoramento da autora, consta de dois aspectos essenciais de
Guimarães, na Idade Média: a sua história, enquanto pautada pela existência de dois
concelhos, com jurisdição autónoma: a Vila e o Castelo. Em 1389, por ordem régia, o burgo e o
castelo passam a um só concelho: Guimarães. Nele se registam percursos e protagonismos
diversos de um importante centro urbano do norte de Portugal. Esboça-se a paisagem
construída, entre a Vila e o Castelo, nos séculos XIII e XIV. Procuram-se os homens, poderes e
alguns gestos de solidariedades. E deixa-se um pouco mais sobre uma longa história.
15€
43. Cadernos do Noroeste – Vol. 17. OLHARES SOBRE MULHERES. Braga: Centro de Ciências
Históricas e Sociais - Universidade do Minho. De 24x15 cm. Com 245 págs. Brochado.
Artigos e suas autoras: «Bem-Comportadas» e «Mal-Comportadas» - Imaginários do Feminino
nos discursos judiciários, por Helena Machado; As Ursulinas e a educação da Mulher: O Colégio
das Chagas em Braga (17851878), por Maria Paula Abreu; Rótulas conventuais de Braga
setecentista, por Ivone Soares; Qualidade de vida e sobrevivência económica da família
6€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
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camponesa minhota: O papel das herdeiras (secs. XVIII e XIX), por Margarida Durães; Corpos
eróticos: Imagens da mulher na publicidade de Imprensa Feminina Portuguesa, por Silvana
Ribeiro; A diferença do género na etnia Cigana, por Sandra Martins; […]
44. SANTOS, Carlota (2011) Família, Epaço e Património. Coordenação de…
Braga: CITCEM - Universidade do Minho. De 24x18 cm. Com 564 págs.
Brochado. [exemplar como novo]
Família, Epaço e Património é uma obra colectiva resultante dos trabalhos
apresentados ao I Encontro do Centro de Investigação Transdisciplinar
Cultura, Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho em 2010. Na
sua orgânica interna, reflecte as grandes linhas temáticas de debate: comportamentos
demográficos, família e património; Ciclos de vida, instituições e estratégias familiares de
sobrevivência; Família, relações sociais, marginalização e mecanismos de controlo; Família,
espaço doméstico e espaço social no Porto. O autores dos artigos debruçam-se
maioritariamente sobre a realidade ibérica, incluindo os seus territórios insulares e antigas
colónias.
Veja-se índice em: http://ler.letras.up.pt/site/default.aspx?qry=id024id1416&sum=sim
15€
45. MALTA, Eduardo [1952] Vários Motivos de Arte. Lisboa:
Portugália. 1ª Edição [e única]. De 24x18 cm. Com 145,
[7] págs. Ilustrado. Encadernado.
“Este livro que ‘Vários Motivos de Arte’, poderia chamar-
se: Auto-Retrato. Nele se entenderá o meu gosto
estéctico, em que mundo residem os meus deleites artísticos, qual o caminho trilhado, passo a
passo. Metade deste volume compõem-se de vários trechos selecionados, por vezes com
modificações ou corrigidos na forma, de dois livros meus de há muitos esgotados. ‘Retratos e
Retratados’ e ‘Do meu ofício de pintar’. A outra metade é preenchida por alguns artigos
inéditos e por outros publicados em artigos e jornais”.
Edição de cuidada apresentação, ilustrada a cores, em folhas à parte, com reprodução de
trabalhos de Eduardo Malta.
Sólida encadernação meia inglesa em pele, com dizeres dourados gravados na lombada;
preserva a capa de brochura; só levemente aparado. [edição pouco vulgar de tiragem restrita]
30€
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46. GUIMARÃES, Joaquim Fernandes (1985)
Guimarães: do Passado e do Presente.
Organização de… [Guimarães]: Edição da
Câmara Municipal de Guimarães/Biblioteca
da Fundação Calouste Gulbenkian de Guimarães. 1ª Edição. De 27x20 cm.
Com 254, [4] págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
Guimarães: do Passado e do Presente é o mais importante trabalho de recolha iconográfica
vimaranense, valorizada com textos de Fernando Távora, Joaquim Vieira, José de Moura
Machado, Maria Adelaide Morais e Santos Simões.
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, ilustrada a negro e a cores, com centenas de
fotografias, gravuras, postais e outra iconografia, impressas em bom papel couché,
reproduzindo os monumentos, paisagens, a evolução urbana, usos e costumes, desde o século
XIX até à década de oitenta do século XX. [edição muito invulgar e estimada]
15€
47. OLIVEIRA, Eduardo Pires de (2001) A
Freguesia de São Victor (Braga) –
Monografia. Braga: Junta de Freguesia de
São Victor. 1ª Edição. De 25x19 cm. Com
389, [2] págs. Cartonado. [exemplar muito
bem conservado]
Trabalho monográfico de grande qualidade técnica e científica, da autoria de um dos mais
prestigiados e avalizados historiadores da urbe bracarense. Nesta monumental monografia,
nada parece ter sido deixado por estudar, indo o seu autor até ao mais ínfimo pormenor, para
tanto, faz publicar em anexo um basto apêndice documental de inéditos, que sustentam as
suas teses. Um trabalho exaustivo e muito completo nas áreas da história, arte, património
civil e religioso, etnográfico e cultural.
Merece especial destaque dois valiosos e extensos capítulos, um dedicado à antiquíssima e
afamada «Procissão da Senhora da Burrinha», que percorre as ruas de Braga, na Semana
Santa, e, um outro, que é talvez o mais completo estudo feito nos tempos modernos sobre
chapelaria antiga, intitulado «A indústria de chapéus. Os sombreiros».
Edição de muito cuidada apresentação, como todas as que saíam das prestigiadas oficinas
gráficas «Barbosa & Xavier» em Braga, impressa em bom papel e, profusamente ilustrada em
folhas à parte sobre papel creme com dezenas de históricas fotografias e postais.
15€
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48. BARCELOS Terra Condal – Comemorações dos 700 anos da elevação de
Barcelos a Condado. Barcelos: Câmara Municipal, 1998. 1ª Edição. De 29x19
cm. Com 159 págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar como novo]
Barcelos Terra Condal publicação que procura fixar o que de mais relevante e
mais significativo foi feito durante seis meses em que a cidade Condal
comemorou a efeméride dos 700 anos de elevação de Barcelos a Condado.
Neste volume arquivam-se para além de discursos oficiais do Presidente da Câmara e do
Primeiro Ministro, António Guterres, na solene abertura das Comemorações, outras
importantes conferências das quais destacámos: Um estudo histórico sobre as «origens,
crescimento e repercussão da criação do Condado», pelo Prof. Doutor José Marques;
«Barcelos e os Condes», por Sebastião Matos, «O paço Condal de Barcelos e a Arquitectura
Senhorial Portuguesa de Quatrocentos», por Mário J. Barroca; «Barcelos nos alvores da
nacionalidade», por Carlos Almeida e «Barcelos nas Memórias Paroquiais de 1758», por Viriato
Capela.
Edição de esmerada apresentação gráfica, em bom papel couché, impressa e encadernada pela
«Companhia Editora do Minho», ilustrada com fotografias ao longo do texto. Encadernação
dos editores em tela de linho com ferros secos na pasta frontal e lombada. [muito bom
exemplar – peça de bibliófilo]
20€
49. MARQUES, José (1998) Os Forais de Barcelos.
Edição fac-similada, com introdução, transcrição
e notas de… Barcelos: Câmara Municipal. 1ª
Edição. De 29x19 cm. Com 133 págs. Ilustrado.
E. [exemplar como novo]
“A publicação dos forais de Barcelos (Afonsino e Manuelino) exige uma abordagem da história
do município, desde a sua origem, que permita compreender não só a importância sócio-
política da ascensão deste município à dignidade condal, mas também as alterações de
natureza jurisdicional daí decorrentes e a crescente importância que passaram a ter os
familiares dos sucessivos titulares deste condado. É destes e outros aspectos que tratamos”.
Edição muito cuidada, em bom papel couché, impressa e encadernada pela «Companhia
Editora do Minho», ilustrada com belíssimo fac-simile a cores do Foral Manuelino.
Encadernação dos editores em tela de linho com ferros secos na pasta frontal e lombada.
[peça de bibliófilo]
28€
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50. MARQUES, José (2005) Os Forais de Ponte de Lima. Ponte de Lima:
Município de Ponte de Lima. Com 157 págs. De 32x23.5cm. Ilustrado.
Cartonado. [exemplar muito bem conservado]
A propósito da importância dos documentos régios na história do município,
e do peso que os forais tiveram na evolução e afirmação do poder municipal,
esta obra a apresenta-nos os forais de D. Teresa de 1125 e o foral manuelino de 1511 em
versão fac-simile, acompanhados da sua transcrição paleográfica. Contém o estudo
codicológico do foral de D. Manuel.
Edição de muito cuidada execução gráfica, de esmerada impressão sobre papel creme
encorpado, com belíssima reprodução fac-similada em suas cores naturais dos forais
outorgados por D. Teresa e D. Manuel.
18€
51. MARQUES, José (2006) Os Forais Manuelinos da Terra de São Martinho e de
Souto de Rebordões. Ponte de Lima: Município de Ponte de Lima. Com 230
págs. De 32x23.5cm. Ilustrado. Cartonado. [exemplar bem conservado.]
Fac-simile e transcrição dos forais manuelinos de São Martinho e de Souto
de Rebordões, localidades integradas no actual concelho de Ponte de Lima,
acompanhados pelo enquadramento histórico e sua especificidade. São ainda tema desta obra
a descrição do conteúdo dos forais e as medidas por eles implementadas a nível social.
Edição de muito cuidada execução gráfica, de esmerada impressão sobre papel creme
encorpado, com belíssima reprodução fac-similada em suas cores naturais dos forais
outorgados por D. Manuel.
15€
52. CAPELA, José Viriato (1998) Barcelos nas Memórias Paroquiais de 1758.
Estudo introdutório, leitura e fixação de textos de… Barcelos: Câmara
Municipal. 1ª Edição. De 29x19 cm. Com 238 págs. Ilustrado. Encadernado.
[exemplar como novo]
“(…). Optou-se por uma edição referenciada aos quadros do actual concelho
de Barcelos. Sem prejudicar a leitura no quadro paroquial ou da freguesia ela configura o
tratamento e a análise histórica dalgumas das suas informações num contexto espacial mais
vasto, quadro relativamente ao qual a maior parte das paróquias já se articulavam e
referenciavam ao tempo. Por isso estas Memórias servem também para compreender a
formação e a constituição moderna do concelho tal como a desenhou a reforma de 1836”.
18€
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Destacámos pela sua erudição e valor científico o extenso estudo introdutório nomeadamente
os capítulos: «A sociedade eclesiástica, padroeiros, párocos e instituições», «Outros “ilustres”.
Senhores e letrados barcelenses»; «A vida religiosa. Devoções e confrarias».
Edição de esmerada apresentação gráfica, em bom papel couché, impressa e encadernada
pela «Companhia Editora do Minho».
Encadernação dos editores em tela de linho com ferros secos na pasta frontal e lombada.
[peça de bibliófilo]
53. MARQUES, José (1983) Braga nos Finais da Idade Média (Subsídios para o
seu estudo). Braga: Livraria Cruz. 1ª Edição. De 23x18 cm. Com 45 págs.
Ilustrado. Brochado.
Interessante trabalho, de súmula, sobre os aspectos demográficos,
institucionais e jurisdicionais mais importantes na história bracarense dos
finais da Idade Média. Com relevantes observações relativas ao perfil material e às fases de
crescimento da cidade no período medievo.
Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do punho do autor.
8€
54. BARREIROS, José Baptista (1964) A propósito da aclamação de D. João IV em
Braga. Braga: Sociedade Histórica da Independência de Portugal. 1ª Edição.
De 26x19 cm. Com 53 págs. Brochado. [capa de brochura escurecida]
Muito interessante trabalho sobre os preparativos militares e políticos que
antecederam a aclamação de D. João IV em Braga, bem assim, sobre os
principais momentos e factos ocorridos na cidade e seus arredores após os acontecimentos de
Lisboa. Possui ainda um capítulo dedicado à situação de Viana do Castelo que foi mais difícil de
resolver do quem em Braga, pois o castelo local tinha uma guarnição castelhana.
6€
55. SOUSA, Amadeu José Campos de (2004) Braga do entardecer da Monarquia
ao Tempo da 1.ª República - abordagem de história política (1890-1926).
Braga: Casa do Professor. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 355 págs. Ilustrado. B.
Dissertação de mestrado, defendida na Universidade do Minho sob a direcção
do Prof. Armando Malheiro, fruto de uma investigação aprofundada
desenvolvida no Arquivo e Biblioteca de Braga e do Porto e, no Museu da Imagem. Comporta
uma breve introdução e desenvolve-se em duas partes: I – Portugal de 1890 a 1926; II – Braga:
do Ultimatum ao final da 1.ª república (1890-1926), esta deveras exaustiva e original.
10€
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Na primeira parte, traceja a conjuntura da época objecto de estudo. Na segunda traça o
esboço do crepúsculo da cidade monárquica, define as forças políticas, nomeadamente os
partidos e os protagonistas do jogo político. Analisa, seguidamente, o desabrochar do
movimento republicano, a difusão do ideário e os instrumentos usados na propaganda do
regime a criar, não esquecendo o problema do caciquismo e as questões mobilizadoras da
cidade”.
56. CÂMARA, João de Sousa da (1969) Antes Quebrar Que Torcer. Prefácio do
Prof. António da Silva Rego. Lisboa: Livraria Portugal. 1ªEdição. De
21.5x15.5cm. Com 191 págs. Ilustrado. Brochado.
“Forma este livro um feixe de três estudos sobre Fernão Rodrigues Pereira,
António Maldonado de Ontiveros e João Caldeira de Castelo Branco. (…)
Fernão Pereira desempenhou cargos de extrema confiança ao serviço do 3º duque de
Bragança, D. Fernando II, justiçado por ordem de el-rei D. João II. Fernão Rodrigues era,
porém, homem de segredo e de segredos. A justiça régia desejou forcá-lo a falar, mas ele
calou-se muito embora a tortura o aleijasse. O seu silêncio foi premiado com o cárcere. De não
menor interesse é o estudo sobre António Ontiveros. Matemático e físico, viu-se envolvido,
pelos seus conhecimentos científicos, na célebre questão das Molucas. Serviu Carlos V. João
Caldeira de Castelo Branco desenvolve a sua actividade não só na metrópole, mas também na
Índia, participando na campanha de Jafanapatão. Ao regressar é facilmente contagiado pelo
entusiasmo de el-rei D. Sebastião quanto à guerra de Marrocos.” Do «Prefácio».
Com interesse histórico e genealógico. Transcreve basta documentação e publica em folhas
desdobráveis tábuas genealógicas. [edição muito invulgar]
12€
57. PINTO, Jaime Nogueira (1999) O Fim do Estado Novo e as origens do 25 de
Abril. Algés: Difel. De 24x16 cm. Com 509 págs. Brochado.
O fim do Estado Novo e as origens do 25 de Abril é uma edição revista e
actualizada de uma obra em dois volumes publicados em 1976-77 e desde
então esgotados. É uma memória histórica, política e polémica, sobre a
sucessão de Salazar por Marcello Caetano e os anos entre 1968-1974 em Portugal.
O autor fá-lo numa perspectiva de direita nacionalista sobre os últimos anos do anterior
regime, os fenómenos de liberalização e da «primavera política», a condução da Guerra do
Ultramar e as origens do Movimento dos Capitães.
10€
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58. COELHO, Eduardo; COELHO, António Macieira (2015) Salazar: O fim e a
morte. Edição revista e aumentada. Prefácio de Paulo Otero. Lisboa: Esfera
dos Livros. De 23x16 cm. Com 304 págs. + 16 fls. ilust. Brochado. [exemplar
muito bem conservado]
Obra de referência sobre os últimos meses de Salazar.
Eduardo Coelho, médico pessoal do ditador, e o seu filho, António Macieira Coelho,
apresentam um retrato humano de Salazar, enquanto doente e moribundo, mas também um
retrato do conflito de interesses que gravitavam à volta do político, que nesta obra surge
numa intimidade nunca antes revelada. Um documento notável que traz luz sobre um
momento decisivo da História recente de Portugal.
Edição ilustrada em folhas à parte com reprodução de dezenas de fotografias.
12€
59. CARVALHO, Rita Almeida de (2010) Correspondência (1928-1968): António de
Oliveira Salazar – Manuel Gonçalves Cerejeira. Introdução, cronologia e notas
de… Lisboa: Temas & Debates/Círculo de Leitores. 1ª Edição. De 23x16 cm.
Com 322 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem conservado]
O presente volume, dedicado à correspondência entre Cerejeira e
Salazar (1928- 1968), reúne as cartas trocadas entre o Cardeal Patriarca de Lisboa
(1929-1971) e o chefe do Governo (1932-1968), até ao momento que Salazar fica
incapacitado. A publicação da correspondência entre duas das grandes figuras do
Estado Novo permite lançar uma luz serena e objectiva sobre as relações entre a igreja
Católica e o Estado Novo durante o século XX português. Além de um instrumento de
trabalho para investigadores este livro fornece ao grande público a realidade dos
documentos.
9€
60. FREYRE, Gilberto (1961) Le Portugais et les Tropiques: considérations sur les
méthodes portugaises d'intégration de peuples autochtones et de cultures
différentes de la culture européenne dans un nouveau complexe de
civilisation: la civilisation luso-tropicale. Lisbonne: Commission exécutive des
commémorations du Ve centenaire de la mort du prince Henri. Traduit par
Jean Haupt. [Composto e impresso na Neogravura]. De 25x18 cm. Com XI-312 págs. Brochado.
[com cadernos por abrir]
Pela reflexão original, pelas diferentes combinações apontadas, pelo exotismo de algumas de
5€
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suas formulações, pela lembrança de aspectos tantas vezes esquecidos, pelas controvérsias
enfrentadas, pelas polêmicas levantadas, «O Luso e o Trópico» constitui-se em livro
importante para compreender a interpretação de Gilberto Freyre sobre as relações entre
Portugal e Brasil, sem deixar de lado outras regiões sob a influência da colonização ibérica.
61. [conjunto de 2 títulos – diplomatas & diplomacia]
TELO, António José (2001) António de Faria. Organização de…
Lisboa: Edições Cosmos. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 498 págs.
Ilustrado. Brochado.
A obra contém uma interessante biografia do embaixador
António de Faria, discursos e entrevistas por ele concedidas a
António José Telo. Contém ainda cópia de documentos oficiais escritos no âmbito da sua
atividade como diplomata. De real importância histórica são os extensos capítulos dedicados
às estadas do Diplomata em Londres, em plena Segunda Guerra Mundial.
Edição ilustrada em folhas à parte com dezenas de fotografias. [com anotações a lápis do
diplomata António Novais Machado]
THEMIDO, João Hall (1995) Dez Anos em Washington 1971-1981. As verdades e os mitos nas
relações Luso-Americanas. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 2ª Edição. De 24x16 cm. Com
330 págs. Ilustrado. Brochado.
Um livro indispensável para a compreensão das relações luso-americanas na perspetiva da
história contemporânea dos dois países. Edição ilustrada em folhas à parte com fotografias.
9€
62. [Angola] CORREIA, Fernando (2015) Américo Boavida. Tempo e Memória
(1923-1968). Lisboa: Mercado das Letras Editores. De 24x16 cm. Com 382
págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
Américo Boavida. O Tempo e a Memória biografia de Américo de Barros
Assis Boavida, médico e nacionalista angolano, em que o autor procura
reconstruir o percurso de vida desta figura marcante da história da luta pela independência do
país. Américo Boavida nasceu em Luanda a 20 de novembro de 1923 e fez os estudos no Liceu
Salvador Correia, tendo posteriormente ingressado na Universidade do Porto onde licenciou-
se em Medicina. Partiu para o exilo em 1960, entregou vários órgãos do MPLA, participou na
Luta de Libertação Nacional, morreu em combate a 25 de setembro de 1968.
Edição com vasto apêndice iconográfico com reprodução de dezenas de fotografias, fac-simile
de documentos, mapas, desenhos, etc.
10€
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63. RIBEIRO, Fernando Moreira (2011) Encontros com África – Moçambique.
Ensaios. Organização e edição de… Vila Real: CEL – Universidade de Trás-os-
Montes e Alto Douro. De 23x16 cm. Com 154, [1] págs. Br. [como novo]
Índice dos ensaios: «Memórias do por-vir em prol duma possível identidade
moçambicana: Terra Sonâmbula e O Último Voo do Flamigo», por Agnés
Levécot; «Jesusalém ou a celebração da mulher», por Fernando Moreira; «Uma antiga
identificação para uma ulterior identidade: Mia Couto e a emergência de um novo paradigma
civilizacional», por Márcio Cantarin; «História, heróis e a construção da Nação em
Moçambique», por Fernando Bessa Ribeiro; «Cartografias de Moçambique e Pós-Modernidade
no romance Niktche uma História de Poligamia, de Paulina Chiziane», por Anna Poysa, […]
6€
64. LOBATO, Alexandre (1989) Evolução administrativa e económica de Moçambique, 1752-1763.
Prefácio de M. M. Sarmento Rodrigues. Lisboa: Publicações Alfa. De 19x13 cm. Com 245, [3]
págs. Encadernado. [exemplar muito bem conservado]
O ano de 1752, é considerado para muitos historiadores como a mais importante data da
longa história portuguesa de Moçambique. Trata-se do ano da instituição do Governo-Geral de
Moçambique, que pôs termo a dois séculos e meio de dependência da África Oriental à
administração Indiana. Neste livro estudam-se as razões que ditaram tal medida, o que
equivale a analisar a situação angustiosa da colónia em meados do século XVIII.
Encadernação do editor com ferros próprios nas pasta frontal e lombada. Volume inserido na
prestigiada Colecção «Biblioteca da Expansão Portuguesa».
5€
65. OLIVEIRA, Carlos Ramos de (1976) Os Tauaras do Vale do Zambeze. Lisboa:
Junta de Investigações Científicas do Ultramar. De 22x16 cm. Com 119, [1]. Br.
O presente trabalho é um precioso registo, em moldes tradicionais, de
padrões básicos da cultura tauara, realizado no terreno a partir de dados
obtidos através de informação oral e efectuado antes da construção da
barragem da Cabora Bassa, que submergiu as terras primitivas daquele povo.
Em Moçambique, os Tauaras vivem no distrito de Tete, a sul do Zambeze. Geralmente, são
considerados como um povo pertencendo ao grupo Chona. A sua económica baseia-se na
agricultura de queimadas, sendo complementada pela criação de animais, caça e pesca. Os
grupos de descendência são a linhagem e o clã.
Ilustrado no texto com dezenas de fotografias. Com mapa desdobrável representando a
Região dos Tauaras. Edição pouco vulgar.
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
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66. BERNARDO MARQUES. 1898-1998. Obra
Gráfica. [Catálogo Exposição]. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian. De 30x20 cm.
Com 106 págs. Ilustrado. Brochado. [muito
bom exemplar]
O mais completo catálogo da obra de um dos maiores ilustradores portugueses do século XX,
resultante de uma importante exposição retrospetiva organizada pela Fundação Calouste
Gulbenkian no ano de 1999, sobre a obra gráfica de Bernardo Marques.
Edição de muito cuidada apresentação e de elevada qualidade gráfica, impressa em papel
encorpado, ilustrada com centenas de reproduções coloridas, dos muitos trabalhos de
Bernardo Marques em exposição, nomeadamente ilustrações de capas de livros e cartazes.
Antecede o catálogo um conjunto importante de textos sobre a obra gráfica de Bernardo
Marques, intitulados: «Ritmos gráficos», por António Rodrigues; «O Malhadinhas, por aquilino
Ribeiro, edição ilustrada por Bernardo Marques», por Adriano Gusmão; «Algarve na obra de
Teixeira Gomes ilustrado por Bernardo Marques», por Hernâni Cidade; «Bernardo Marques – o
ilustrador», por Manuel Mendes; «As ilustrações de Bernardo Marques para o livro de Cesário
Verde», por Manuel Mendes. [catálogo muito invulgar]
18€
67. GUICHARD, François (2001) Rótulos e Cartazes no Vinho do Porto. Lisboa:
Edições Inapa. 1ª Edição. De 32x24 cm. Com 148 págs. Ilustrado.
Encadernado. [exemplar como novo]
“Desde o século XIX que o Vinho do Porto utiliza o suporte iconográfico, para
se anunciar, explicar e de se diferenciar e neste livro temos a oportunidade
única de o constatar. Convida-se, assim, o leitor a descobrir ou redescobrir os seus verdadeiros
sabores, num passeio profusamente semeado de ilustrações cuja observação, tão atenta
quanto divertida, se atinge aqui de ternura, acolá de ironia, e o mais das vezes de verdadeira
curiosidade”.
Edição de grande aparato, de muito cuidada execução gráfica, profusamente ilustrada, a cores,
sobre papel de elevada gramagem (BVS mate 170 gr.), reproduzindo centenas de rótulos e
cartazes relativos ao vinho do Porto, bem assim gravuras e outra iconografia temática.
Encadernação dos editores em tela com dizeres estampados na pasta frontal, preservando a
sobrecapa ilustrada a cores. [Obra muito apreciada]
18€
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68. ALMEIDA, Carmen (2007) Mestre Salas apresenta... Exposição de
Marionetas Portuguesas. Coordenação de… Évora: Câmara Municipal. 1ª
Edição. De 26x22 cm. Com 132, [2] págs. Ilustrado. Brochado.
Magnífico catálogo de uma importantíssima exposição de marionetas
portuguesas. Para além de peças cedidas por actuais grupos e/ou
companhias actualmente existentes em Portugal, a exposição exibiu alguns exemplares raros
de antigas marionetas, algumas em depósito no Museu da Marioneta ou no Museu Nacional
do Teatro, outras gentilmente cedidas por companhias ou por particulares, facultando-se,
assim, pela primeira vez, uma visão de conjunto deste importante património cultural
português.
Edição de esmerada apresentação gráfica, profusamente ilustrada a cores com belíssimas
fotografias; valorizada com importantes estudos sobre a temática dos quais destacámos: «O
Mundo fascinantes dos bonecos»; «Os bonecos de Santo Aleixo e o mundo das marionetas»;
«Investigar o teatro das marionetas de Santo Aleixo na Universidade de Évora»; «Teatro de
marionetas: tradição e modernidade»; «O Museu da marioneta».
15€
69. MARTINS, Manuela, et all (2012) Caminhos de Água: Paisagens e usos na
longa duração [época medieval/moderna]. Coordenação de… Braga: Centro
de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória»/Universidade
do Minho. De 24x17 cm. Com 292 págs. Ilustrado. Br. [exemplar como novo].
Este livro arquiva as comunicações no I seminário sobre a «Água.
Abastecimento, Construções, Gestão e sociabilidade», realizado na Universidade do Minho, em
novembro de 2009. Como expressão do carácter abrangente que pretendeu dar ao Projeto
«Água. Abastecimento, Construções, Gestão e sociabilidade», que se configura, desde logo, na
longa duração, integrando, por isso, investigadores de História Medieval, de História Moderna
e de Arqueologia; mas, também, na diversidade das problemáticas que se relacionam com a
gestão e uso da água.
Estudos: «Gestão e uso da água em Bracara Augusta. Uma abordagem preliminar»; «Entre
campos e pântanos: paisagens e gestão da água na Limagne entre finais da Idade do Ferro e a
Época Romana»; «Hidráulica mineira na época romana»; «A água no Livro das Fortalezas de
Duarte d’Armas»; «Política de recursos hídricos nos mosteiros cistercienses no Minho na
época do Antigo Regime»; «Douro – um rio selvagem em finais de setecentos»; «A Barra do
Douro no século XVIII»
10€
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70. MARTINS, Manuel et all (2012) Água. Um Património de Braga. [Património,
história, arqueologia]. Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do
Minho. De 23x18 cm. Com 159 págs. Cartonado com sobrecapa. [exemplar
como novo]
“Este livro tem como objetivo contribuir para o conhecimento, conservação e
valorização dos bens tangíveis e intangíveis relacionados com a água na cidade de Braga e
região envolvente. Pretende-se, ainda a necessidade de se conservarem e valorizarem as
diferentes arquiteturas que nos falam do uso e gestão da água na cidade de Braga, ao longo
dos últimos dois milénios. É esse património, algum do qual ainda conservado, outro
definitivamente perdido, outro ainda severamente negligenciado, que procuraremos revisitar
neste livro. Algum desse património foi recuperado pela arqueologia, outro encontra-se
referido na documentação escrita e iconográfica, à qual recorremos para conhecer os
percursos da água e as arquiteturas entretanto desaparecidas, mas também aquelas que,
sendo ainda visíveis nos espaços da cidade, perderam a sua função primária”.
Edição de esmerada apresentação gráfica, impressa sobre papel encorpado, profusamente
ilustrada a cores com dezenas de fotografias antigas e modernas, mapas, plantas, desenho
arqueológico, etc.
10€
71. ARAÚJO, Marta Lobo de; ESTEVES, Alexandra (2011) Marginalidade, pobreza
e respostas sociais na Península Ibérica (séculos XVI-XIX). Coordenação de
… Braga: CITCEM/Universidade do Minho. De 23x18 cm. Com 264 págs.
Brochado. [exemplar como novo]
Actas do Seminário Internacional Marginalidade, pobreza e respostas sociais
na Península Ibérica. Tratou-se de um evento que contou com a participação de especialistas
nacionais e internacionais.
Índice dos autores e trabalhos: Maria de Fátima Machado - «O cofre dos órfãos no ducado da
Casa de Bragança (século XVI)»; José Viriato Capela - «A crise da paróquia no antigo Regime; a
paróquia rural portuguesa»; Maria Marta Lobo de Araújo - «Assuntos de pobres: as esmolas
dos irmãos da confraria de São Vicente de Braga (séculos XVIII-XIX)»; Teresa Fonseca -
«Marginalidade e banditismo no Alentejo (1760-1834). A resposta dos poderes periféricos»;
José Abílio Coelho - «Apoio privado à pobreza: o testamento de Francisco Xavier da Cruz
Araújo»; etc.
9€
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72. ARAÚJO, Marta Lobo de (2010) Pobreza e assistência o espaço Ibérico
(séculos XVI-XX). Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do Minho.
De 23x18 cm. Com 236 págs. Brochado. [exemplar muito bem conservado]
Estudos: A assistência aos menores o porto na viragem do século XIX para o
século X: o asilo-escola/internato municipal»; «A cadeia de Ponte de Lima na
segunda metade do século XIX: o espaço físico e os seus protagonistas»; «As práticas
assistenciais entre os irmãos seculares franciscanos nas duas margens do atlântico (século
XVIII)»; «Casar raparigas pobres na confraria de S. Vicente de Braga (séculos XVlll-XIX);
«Solidariedade e poder em Portugal na época moderna: as associações marítimas»; «Bento
Carqueja e o movimento de beneficência e filantropia de finais do século XIX»; […]
9€
73. ARAÚJO, Marta Lobo de (2010) Tomar Estado: Dotes e casamentos (séculos
XIX a XIX). Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do Minho. De
23x18 cm. Com 381 págs. Brochado. [exemplar como novo]
“A colocação de uma filha no mercado matrimonial exigia que esta fosse
dotada. Esta realidade aplicava-se apenas às que desejavam um matrimónio
com um homem, porque para as que se casavam com Deus era obrigatório. Não o ter
correspondia a não ingressar no convento, onde professaria. O dote era, segundo alguns
historiadores, determinante para o futuro da mulher”.
Alguns dos estudos insertos no volume: «A transmissão do património familiar em Viana do
Castelo através dos dotes de casamento na primeira metade do século XIX»; «Casar, mas
receber dote: estratégias familiares na escritura dotal (Mangualde, 1684/1715)»;
«Problemáticas de um dote ibérico: Maria Bárbara de Bragança e Mariana Vitória de
Bourbon»; «Os dotes de D. Catarina de Bragança (1638-1705): a necessidade de legitimação da
dinastia portuguesa e as negociações matrimoniais com França e Inglaterra»; «Dotes e
casamentos. As órfãs do Porto no século XVI»; «Tomar estado de casada. Os dotes de D. Nuno
da Cunha de Ataíde e Melo e a Misericórdia de Lisboa (1763-1775)»; «“Mulheres órfãs e de
boa fama”: os dotes de casamento na Misericórdia de Viana do Castelo (séculos XVI-XIX); […]
9€
74. LOBÃO, Manuel de Almeida e Sousa de (1819) Dissertações sobre os dízimos ecclesiásticos e
oblações pias. Lisboa: Na Impressão Regia. De 19x14 cm. Com 171 págs. Encadernado.
22€
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Trata-se da primeira edição deste importante e muito
estimado trabalho do jurisconsulto Sousa de Lobão, que
no dizer de Inocêncio da Silva: “Os seus muitos e variados
escritos, que compreendem todas as partes da
jurisprudência, além das notícias sólidas do direito
romano e canónico, abundam em conhecimentos profundos da história e das leis pátrias, […]”.
Este trabalho em particular encerra capítulos de grande interesse para os estudos da história
da Igreja e da Assistência Portugal, a título de exemplo: «Os dízimos eclesiásticos, sua origem»
[capítulo extenso com muita informação história]; «Progressos dos Dizimos e obrigação de se
pagarem pelas Decretaes dos Papas»; «Os dízimos, como taes, não são devidos por Direito
Divino aos Ministros do Sanctuario, mas só como huma decente sustentação»; «Variação dos
Proventos para a subsistência do Clero, e diversos fados das Oblações nos séculos seguintes».
Encadernação ao gosto da época, com lombada em pele e pastas cartonadas; exemplar muito
bem conservado, impresso sobre papel linho, com miolo muito limpo apresentando-se sonoro
[pequena imperfeição no pé da contracapa]
75. CARVALHO, José dos Santos (1972) Vida e morte em timor durante a segunda
Guerra Mundial. Lisboa: Livraria Portugal. De 22x15 cm. Com 208 págs.
Brochado.
Vida e morte em timor durante a segunda Guerra Mundial é o testemunho na
primeira pessoa do médico militar José dos Santos Carvalho que se encontrava
a prestar serviço em Timor quando se deu a invasão japonesa durante a Segunda Guerra
Mundial. Além de conter uma descrição das atrocidades cometidas durante a invasão, o
trabalho é também uma homenagem a todos aqueles, Portugueses e Timorenses, que
resistiram à ocupação, muitas vezes com o sacrifício da própria vida. Como médico, o autor
incluiu também as suas notas sobre a situação sanitária no território, durante e após a invasão.
Inclui listas de pessoal militar em serviço naquela colónia na década de 40 do século XX.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor.
10€
76. BRANDÃO, Carlos Cal [1946] Funo: Guerra em Timor. [s.l.]: Edições «Aov». 1ª Edição. De 19x14
cm. Com 200 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada]
Primeira de várias edições publicadas, ilustrada com retrato do autor por Abel Salazar. Capa de
brochura ilustrada por Octávio Sérgio. Muito invulgar.
12€
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Do «Prefácio» de Pina de Morais: “Cal Brandão depõe à barra da História. Do
nosso vasto Império defendido ferozmente por tantas gerações, foi o Timor o
ponto escolhido pelo destino para concitar os embates da gigantesca guerra
universal que acabou. […] Cal Brandão estava á longos anos deportado em
Timor. […]”.
Carlos Brandão relata-nos na primeira pessoa as vivências da luta contra as forças japonesas
que evadiram Timor por ocasião da II Guerra Mundial. Um relato amargo mas consciente de
uma colónia que se vê esquecida e abandonada pela metrópole.
77. JUNIOR, Santos; MOURINHO, António (1980) Coreografia Popular
Transmontana. [Moncorvo e Terra de Miranda]: [Sociedade Portuguesa de
Antropologia]. De 23x16 cm. Com 149, [3] págs. Ilustrado. Brochado.
“Há muitos anos que os autores colaboram na recolha e estudo da Etnografia,
e também da Arqueologia, de Trás-os-Montes na sua zona nordeste. O
capítulo das danças populares tem-nos merecido especial atenção, porque estão a
desaparecer dos terreiros das nossas aldeias, e das festas comunitárias, muitos bailados
tradicionais, que, autênticas instituições milenárias, marcavam a personalidade do viver social,
espiritual e recreativo do nosso povo [...]”
Trabalho publicado em separata de Trabalhos de Antropologia e Etnologia, ilustrado com
desenhos, nítidas fotogravuras de bailados transmontanos e notação musical.
Separata pouco vulgar de um trabalho muito procurado, que estuda com maior incidência as
Danças de Moncorvo e as Danças Mirandesas.
15€
78. THOMÁS, Pedro Fernandes [1896] Canções Populares da Beira acompanhadas
de 52 melodias recolhidas directamente da tradição oral, e arranjadas para
piano. Com introdução de Leite de Vasconcellos. Figueira: Imprensa Lusitana.
[aliás Arquimedes Livros, 2009]. De 21x13 cm. Com XXXIII-221 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar muito bem conservado]
Muito cuidada edição fac-similada, limitada a 80 exemplares.
“Começamos na vasta recolha regional que temos feito, pela publicação das canções
populares da pitoresca província da Beira, uma das mais originais e características do país, e
onde se conservam ainda vivas e persistentes na memória do povo inúmeras lendas, canções e
contos tradicionais…”
8€
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79. ALMEIDA Antonio d' (2006) Descripção Historica e Topografica da Cidade
de Penafiel - Ed. fac-similada do original de 1830. Penafiel: Câmara
Municipal-Biblioteca Municipal. De 29x21 cm. Com 193 págs. Ilustrado.
Cartonado. [exemplar muito bem conservado]
Muito cuidada edição fac-similada, impressa sobre bom papel creme, da
edição original publicada em Memórias da Academia Real de Ciências de
Lisboa, tomo X, 2º parte, 1830.
“Propondo-me a escrever a Descripção Historica e Topografica da Cidade de Penafiel, devo
advertir, que até ao anno de 1770 (como direi em seu lugar) ella foi sempre conhecida pelo
nome de Arrifana de Sousa. Conformando-me, pois, com esta mudança de nome e de
representação política, eu divido a presente obra em três partes: Na primeira tratarei de
Arrifana de Sousa, na segunda de Penafiel, e na terceira da Topografia das mesma Povoação”.
Descripção Historica e Topografica da Cidade de Penafiel, é obra de grandes méritos, muito
citada por investigadores e historiadores, devido à descrição muito pormenorizada e exaustiva
da cidade.
10€
80. CADERNOS DO NOROESTE. 20. Série História. 3 (1-2). Homenagem [Prof.
Doutora] Maria Manuel Campos Milheiro Fernandes. Braga: Universidade
do Minho. De 22x15 cm. Com 711 págs. Brochado. [exemplar bem
conservado]
Alguns dos artigos insertos no volume: «A festa barroca e a arte efémera»,
«Continuidade e ruptura do ideal barroco nas entradas régias do século XIX: alguns exemplos»;
«Ourives de prata de Coimbra, Viseu e Lamego: notas para o seu estudo na segunda metade
do século XVIII»; «Cultura eclesiástica: contribuição para o conhecimento da escolaridade e
perfis de instrução, cultura bibliográfica, exames e competências do clero paroquial
bracarense no século XVIII»; «A morte e a comemoração dos defuntos na Sé de Braga nos
finais da Idade Média»; «Para uma análise sociológica dos Monges Negros de São Bento
(seculos XVI-XIX)»; «Ser rainha de Portugal nos alvores da Modernidade: imagem, símbolo e
poder»; [etc.]
10€
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81. MATOS, José Sarmento; PAULO, Jorge Ferreira (1999) Caminho do
Oriente: Guia Histórico I e II. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x24cm. 2
Vols. Com 158 + 159 págs. Ilustrado. Brochado. [bons exemplares]
“Este “Guia Histórico” corresponde a um projecto no âmbito do
Caminho do Oriente de levantamento histórico do património existente
na zona Oriental de Lisboa. “[…] trabalho de levantamento, investigação e análise muito
exaustivo. Por isso, esta obra é uma referência imprescindível para todos os que queiram
investigar e intervir na cidade. […]
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, impressa em bom papel e profusamente
ilustrada a cores, com reprodução de fotografias antigas e modernas, plantas, desenhos,
postais, gravuras, etc.
18€
82. FOLGADO, Deolinda; CUSTÓDIO, Jorge (1999) Caminho do Oriente:
Guia do Património Industrial. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x24cm.
Com 217 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar bem conservado]
“Este “Guia Histórico” corresponde a um projecto no âmbito do
Caminho do Oriente de levantamento histórico do património
industrial existente na zona Oriental de Lisboa na continuação das transformações urbanas
introduzidas pela preparação da EXPO 98. A área oriental da cidade experimentou uma
vocação industrial, cujas marcas ficaram traçadas na paisagem, desde a época da expansão.
Oficinas, manufacturas, fábricas, chaminés, fornos, grandes conjuntos industriais, bairros
operários, trabalho, greves... Este guia procura contribuir para o reconhecimento e
salvaguarda dos valores industriais e dos seus edifícios notáveis, da caracterização do valor
patrimonial artístico-arquitectónico e técnico das unidades sobreviventes na cidade oriental.”
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, impressa em bom papel e profusamente
ilustrada a cores, com reprodução de fotografias antigas e modernas, plantas, desenhos,
postais, gravuras, etc.
9€
83. [Olisipografia] Nogueira, José Maria António (1934) Esparsos: arqueologia,
etnografia, bibliografia e história. Coimbra: Imprensa da Universidade. De
22x16 cm. Com XXV-608 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada]
Obra de inestimável valor para quantos se dedicam ao estudo da
olisipografia. O extenso volume agrupa dezenas de estudos publicados ao
25€
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longo de uma vida de erudição, dedicada à história, à etnografia e à arqueologia lisboetas. São
particularmente desenvolvidas as notícias históricas e de «arqueologia médica» acerca dos
Hospitais de Todos os Santos e S. José. Verdadeiros estudos monográficos de que muito se
aproveitaram autores posteriores. Merecem também especial atenção os seguintes estudos:
«Testamento de Gonçalo Pacheco Pereira»; «O Morgado da Torre de Sanha»; «Os Manuscritos
da Casa de S. Lourenço»; «O Marquês de Pombal e a Inquisição»; ou ainda os trabalhos
biográficos sobre o «Visconde de Lindoso»; «O Bispo de Viseu (1808-1882)»; «Duque de Ávila
e Bolama»; «Pascoal José de Mello Freire dos Reis».
Primeira edição, muito invulgar e estimada.
84. DIAS, Marina Tavares (2002) Histórias de Lisboa: antologia de textos sobre
a cidade. 1ª Edição. [Lisboa]: Quimera Editores. De 31x24 cm. Com 239,
[1] págs. Ilustrado. Encadernado.
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, constituída por uma
seleccionada documentação iconográfica de mais de duas centenas de
imagens, de Lisboa de «outras eras», impressa sobre bom papel couché, a
negro e a cores, acompanhada por textos muito explicativos que apresentam a cidade e a sua
história, da autoria dos mais importantes autores nacionais e estrangeiros.
Encadernação dos editores em capa dura protegida por sobrecapa impressa em policromia.
[exemplar bem conservado – esgotado no editor]
18€
85. DIAS, Marina Tavares (1987) Lisboa Desaparecida. [Vol. 1] Lisboa: Quimera.
De 30x23cm. Com 208 págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar bem
conservado]
Primeiro volume da prestigiada série Lisboa Desaparecida, a colecção de
estudos olisipógrafos com mais sucesso das últimas décadas. Este primeiro
volume foi galardoado com o Prémio Castilho para o ano de 1987.
Capítulos e Subcapítulos: Lisboa: Quem a Conhece? Ai Mouraria (O Arco, Igreja do Socorro,
Teatro Apolo), Praça da Figueira, Do Passeio Público à Avenida da Liberdade (O Passeio, A
Avenida), Cafés e Tertúlias (Primeiros Anos, O Nicola de Bocage, O Romantismo, Martinho,
Suissa, Nos Anos Vinte, A Brasileira do Chiado, À Porta da Havaneza, Os Últimos Cafés do
Rossio), Divertimentos (Feiras, Hortas, O Entrudo), Do Animatógrafo aos Grandes Cinemas,
Pelas Ruas (O Empedrado do Rossio, Igreja de S. Domingos, A Antiga Igreja dos Anjos, A
Torrinha, Hotel Aviz).
13€
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Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada com retratos,
dezenas de antigas fotografias, mapas desdobráveis, gravuras, desenhos, postais, etc.
Cartonado, com sobrecapa a cores.
86. DIAS, Marina Tavares (1990) Lisboa Desaparecida. Volume 2. Lisboa:
Quimera. De 30x23cm. Com 232 págs. Ilustrado. E. [ex. bem conservado]
Capítulos e Subcapítulos: Teatros (Teatros do Bairro Alto, Teatro da Rua dos
Condes, Teatro do Gymnasio, Teatro Avenida, Eden Teatro); Do Camões ao
Príncipe Real (Casebres do Loreto, A Patriarcal Queimada); - Arcos (Arco de
Santo André, Arco de S. Bento); Alcântara; Amoreiras; Chiado (Este Nome Chiado, Grandes
Armazéns do Chiado, Armazéns do Grandella, Lojas da Zona do Chiado); Mercados (Mercados,
Rainha dos Mercados); Avenidas (Avenidas Novas, Avenida D. Amélia).
Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada com retratos,
publicidade, dezenas de antigas fotografias, mapas desdobráveis, gravuras, desenhos, postais,
etc. Cartonado, com sobrecapa a cores.
13€
87. DIAS, Marina Tavares (1992) Lisboa Desaparecida. Volume 3. Lisboa:
Quimera. De 30x23cm. Com 215 págs. Ilustrado. E. [ex. bem conservado]
Capítulos e Subcapítulos: Figuras e Tipos (As Manas Perliquitetes, A Preta
Fernanda, Rosa Araújo), Vendedores e Pregões (Varinas, Galegos), Usos e
Costumes (As Barcas de Banhos, Capote e Lenço, Saloios), Transportes,
Avenida 24 de Julho, Campolide, Arredores (Telheiras, Carnide, Palhavã, Benfica),
Olisipógrafos.
Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada com retratos,
publicidade, dezenas de antigas fotografias, mapas desdobráveis, gravuras, desenhos, postais,
etc. Cartonado, com sobrecapa a cores.
13€
88. DIAS, Marina Tavares (1994) Lisboa Desaparecida. Volume 4. Lisboa:
Quimera. De 30x23cm. Com 233 págs. Ilustrado. E. [ex. bem conservado]
Capítulos e Subcapítulos: Fado e Fadistas (O Fado, A Severa, Maria Victoria);
Pelo Bairro Alto (A Rua do Mundo, Café Tavares, O República e O Mundo);
Pelo Bairro Alto (S. Pedro de Alcântara, A Rua Formosa, O Século, O
Cemitério das Mercês, O Diário de Lisboa, O Diário Popular, Do Notícias à Capital, Meias-Portas
e Bacalhau na Canoa); Confeiteiros e Pasteleiros (Pastelarias, A Confeitaria Portuguesa e a
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Livraria Alfarrabista em Ponte de Lima

  • 1. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… CATÁLOGO Nº 44 livraria alfarrabista ler.com.gosto LIVROS ANTIGOS & MANUSCRITOS Março de 2017
  • 2. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima LIVRARIA LER.COM.GOSTO (porque é o bom leitor que faz o bom livro) Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros, curiosos ou simplesmente esgotados. Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso espaço situado na Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima. O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos temas e um local privilegiado de intimidade com os livros. ******************* As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e 917925655. Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas instalações. Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante. Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos exemplares anunciados. Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo por isso válidos para qualquer outro exemplar. Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão atendível dentro de um prazo razoável. Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do email referido ou para os contactos indicados. Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão: http://www.facebook.com/pages/livrarialercomgosto/190385551013892?sk=wall
  • 3. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 1. HERCULANO; Alexandre [30 de Junho 1850] Eu e o Clero. Carta ao Ex.mo Cardeal-Patriarca. Lisboa: Na Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 23x14 cm. Com 20 págs. Brochado. Rara primeira edição desta importantíssima Carta de Herculano, escrito que se integra na polémica que o grande homem das letras do século XIX travou com o Clero e diversos escritores do seu tempo a propósito da posição crítica que tomou na sua História de Portugal ao tratar da discutida aparição de Cristo a D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique. Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos a linha, por aparar e sem capas e brochura. 25€ 2. RECREIO, Francisco (1850) Justa Desaffronta em Defeza do Clero ou Refutação Analytica do Impresso Eu e o Clero, Carta ao Ex.mo Cardeal- Patriarca por A. Herculano. Lisboa: Typographia de Antonio José da Rocha. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 128 págs. Brochado. Diz-nos Manuel Ferreira no Catálogo da Biblioteca do Laureano de Barros, que é rara esta espécie bibliográfica, pertencente a uma das mais ruidosas polémicas portuguesas, esta denominada «Eu e o Clero – Batalha de Ourique». É a primeira peça de vulto no conjunto de autores que contestaram as posições históricas de Alexandre Herculano relativamente ao dito “milagre” de Ourique. Anunciada na imprensa periódica da época como obra de génio destinando-se a rebater ponto por ponto o historiador, afinal não passou de «[...] um grande bluff. A obra nada tinha de científico, apenas camuflava erudição e saber [...]» de um padre (ver Jorge Custódio / José Manuel Garcia, Opúsculos IV, Editorial Presença, Lisboa, 1985). O nosso exemplar preserva as capas de brochura, o que muito raramente acontece, apresentando-se as mesmas escurecidas; miolo limpo e com pequenas dobras no canto superior direito. 20€ 3. HERCULANO, Alexandre (8 de outubro 1850) Cartas ao Muito Reverendo em Christo Padre Francisco Recreio, Socio Effectivo da Academia Real das Sciencias de Lisboa, Bibliothecario da mesma Academia, Auctor do Elogio Necrologico, da Justa Desaffronta em Defesa e de Varias Obras Ineditas. Por um Moribundo. Lisboa: Typ. de Castro & Irmão. 1ª Edição. De 16x11 cm. Com 16 págs. Brochado. 25€
  • 4. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima É muito invulgar este folheto sobre a questão «Eu e o Clero – Batalha de Ourique», vindo o nome de Herculano impresso na última página. Resposta de Alexandre Herculano à Justa Desafronta em Defesa do Clero, do padre Francisco Recreio, num tom venenoso e de chacota. Herculano confessa-se literalmente derrotado e às portas da morte com tanta sapiência dispensada pelo padre, pede-lhe mesmo que venha ter consigo a fim de lhe pedir o seu perdão. E para o conduzir a sua casa, «onde por tanto tempo habitou a abominação da desolação, e hoje mora o arrependimento», oferece-se para o mandar vir num «tivoli, um omnibus, um burro, a passarola de Bartholomeu Gusmão, ou outra passarola, qualquer mais moderna, com tanto que não seja invento de algum bestunto heretico». Porque, afinal, agora que havia lido notícia de tanta sapiência, cria «não só no milagre de Ourique, mas tambem em todos os milagres das Vitae Patrum de Surio, e do Flos- Sanctorum de Ribadeneira, e que o unico senão que acho em toda essa milagraria é o de serem poucos». Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos a linha, por aparar e sem capas de brochura. [primeira e última páginas escurecidas] 4. TH. DE C. [Tomás de Carvalho] (13 de outubro de 1850) A Questão do Clero. Cartas de um Aldeão. Ao Sr. Padre Francisco Recreio. (Primeira Carta) [e única publicada]. Lisboa: Typ. de Castro & Irmão. 1ª Edição. De 16x11 cm. Com 18 págs. Brochado. É muito raro este folheto assinado na última página «Th. de C. - Barronhos 13 de Outubro de 1850». Num estilo de crítica mordaz Tomás de Carvalho que se confessa «adulador e apaniguado», assim como compadre “duas vezes do Luthero da Ajuda”, zomba do reverendíssimo mestre bibliotecário. Diz-nos Tomás de Carvalho: “Perguntando a causa de tanta animosidade para com Herculano, explicaram-me que era por o meu compadre na História de Portugal não rebocar o milagre da aparição de Campo d’Ourique, como devem fazer os bons historiadores. Eu fiquei passado. Pois é possível haver batalha de mouros sem milagre; ou victoria campal dos Affonsos sem uma boa aparição? (…) Valha-me Deus como o meu compadre!” Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos por coser, por aparar e sem capas de brochura. [primeira e última páginas escurecidas] 20€
  • 5. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 5. HERCULANO, Alexandre (20 de Outubro e 6 de novembro 1850) Solemnia Verba. Cartas ao senhor A. L Magessi Tavares sobre a Questão actual entre a Verdade e uma parte do Clero. [Carta Primeira e Carta segunda] Lisboa: Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 68 págs. Brochado. Primeira edição, rara, de um dos mais importantes documentos da polémica de Ourique (Eu e o Clero) quer pela sua argumentação sólida, quer, sobretudo, pelo seu carácter teórico- metodológico. Herculano explica a situação actual da crítica histórica e analisa a sua evolução desde que ela fora fundada pela Congregação de Saint-Maur, no séc. XVII, avançando na determinação das principais regras da crítica em relação às fontes históricas. [...]» Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos à linha, por aparar e sem capas de brochura. [primeira e última páginas escurecidas e com alguma sujidade] 30€ 6. A.C.P. [António Caetano Pereira] (1851) Exame historico em que se refuta a opinião do Sr. A. Herculano sobre a batalha de Campo de Ourique e que elle chama jornada ou correria e affirma que de un tal facto não existe vestigio algum nos historiadores arabes. Por… Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 22x13 cm. Com 27, [3] págs. Brochado. Opúsculo interessante e muito invulgar sobre a célebre polémica acerca da Batalha de Ourique, a que Alexandre Herculano chama no seu primeiro tomo da História de Portugal, “jornada ou correria”, sustentando que de um tal facto não existe mínimo vestígio nos historiadores árabes. “É em resposta a uma tal asserção que nós publicamos neste pequeno trabalho, por ser de interesse à história e de gloria para a nossa pátria”. Apresenta-se tal como se publicou, ou seja, em cadernos cosidos a linha, encapado da época com papel rosa. Por aparar, com as extremidades com pequenos rasgos; três ultimas folhas com pequena perda de papel no canto superior direito que não ofendem a mancha impressa. Preserva a última folha impressa com caracteres árabes. 20€ 7. VEIGA, A. Botelho da Costa (1928) Breves palavras sobre a Questão de Ourique. Coimbra: Imprensa da Universidade. De 25x14 cm. Com 18 págs. Brochado. Muito apreciado estudo sobre a localização geográfica da Batalha de Ourique, ou nas palavras do autor do «encontro táctico de 25 de julho de 1139». Ilustrado com um mapa e, com transcrição de documentos inéditos. 8€
  • 6. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do autor ao ilustre General Aníbal Valdez de Passos e Sousa. [Primeiras três folhas com muito sumida mancha que não afeta a leitura do texto] 8. OLIVEIRA, P. Miguel de (1945) Ourique em Espanha. Nova solução de um velho problema. Lisboa: Empresa Editora Pro Domo, Limitada. 1945. De 20x14 cm. Com 139 págs. Brochado. [capa de brochura envelhecida e com pequena perda na lombada; miolo escurecido] Trabalho de aturada investigação, através do qual o autor pretende demonstrar que a Batalha de Ourique não ocorreu no atual território nacional, mas sim em solo Espanhol. O estudo causou acesa polémica, contra ele se insurgindo veementemente o quezilento e pouco amado historiador Alfredo Pimenta que ao fazer a análise crítica refere: “Aqui o temos, com um voluminho de cento-e-quarenta páginas a que pôs o nome tentador, comercialmente falando «Ourique em Espanha», e em que nos oferece «nova solução e um velho problema». Tudo, no volume, é intrujice, porque nem dá «solução nova» ao velho problema de Ourique, …”. 8€ 9. [SEABRA, Visconde de] (1866) Duas Palavras sobre o Casamento pelo Redactor do Codigo Civil. Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 51 págs. Brochado. Publicado em edição original em 1866, Duas Palavras sobre o Casamento, é um opúsculo de desagravo às acusações de anticlerical que o Visconde de Seabra vinha recebendo desde a redação do projeto de Código Civil Português e, principalmente um ataque impiedoso a alguns membros da comissão encarregue de redigir o mesmo Código, entre os quais se encontrava Herculano. Sobre este opúsculo diz-nos Herculano em Estudos sobre o Casamento Civil. Por occasião do opusculo do Sr. Visconde de Seabra sobre este assumpto: “As acusações que o sr. Visconde de Seabra formula contra os seus colegas, a que chama de minoria, são das mais graves que se podem fazer a homens honrados, aos quais se confiou certa missão pública”. (…) Acrescenta ainda Herculano referindo-se às asserções de Seabra que “Se a doutrina da comissão prevalecesse, a inocência dos costumes públicos desapareceria; (…)”. Muito raro opúsculo que preserva as capas de brochura e, que conjuntamente com o lote seguinte, são peças fundamentais para o conhecimento de uma questão que apaixonou a opinião publica em meados do século XIX. 20€
  • 7. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 10. HERCULANO, Alexandre (1866) Estudos sobre o Casamento Civil. Por occasião do opusculo do Sr. Visconde de Seabra sobre este assumpto. Primeira Série (a Terceira Série). Lisboa: Typographia Universal. 1ª Edição. 3 opúsculos [completo]. De 22x14,5 cm. Com 175, [3] págs. Brochados. Amplo estudo histórico, peça magna da polémica em geral travada com Seabra (acerca da admissibilidade do matrimónio civil, hipótese prevista pela comissão revisora do projecto do Código Civil – por sugestão de Herculano, dela precisamente uma das figuras de proa), integra as séries: «Das tradições antigas da igreja e da nação portuguesa ácerca dos consorcios extranhos ao sacramento do matrimonio», «O casamento civil perante o concilio de Trento e perante a theologia» e «O casamento civil nas leis e costumes de Portugal depois de Trento». Primeira edição, bastante rara, da obra fundamental desta importante polémica. Série completa, conservando os três opúsculos as capas de brochura; exemplares bem conservados. 45€ 11. [Conjunto de 3 opúsculos] COSTA, D. António da (1866) O Casamento Civil. Resposta ao Sr. Alexandre Herculano. Lisboa: Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 16 págs. B. COSTA, Dom António da (1866) O Casamento Civil perante a Carta Constitucional. Segunda Resposta ao Sr. Alexandre Herculano. Lisboa: Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 13 págs. B. COSTA, Dom António da (1866) O Casamento Civil perante os Princípios. Terceira Resposta ao Sr. Alexandre Herculano. Lisboa: Imprensa Nacional. De 23x14,5 cm. Com 14 págs. B. “Serei breve e serei franco. Tenho por intento contestar a doutrina do sr. Alexandre Herculano relativa ao casamento introduzido no projecto do novo código, casamento que por mais que eu medite não chego a compreender se é o casamento catholico, se é o casamento civil, se é o conjunto dos dois casamentos, ou se é a negação de ambos eles”. São muito invulgares os três opúsculos de D. António da Costa, tudo quanto publicou, acerca da posição de Herculano naquela que foi uma das mais participadas polémicas portuguesas de todos os tempos. Todos os exemplares preservam as capas de brochura em muito bom estado de conservação. Segunda e terceira respostas são da primeira edição, a primeira é uma reedição muito chegada à original. 30€
  • 8. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 12. [conjunto de 2 títulos] SALDANHA, Duque de (1865) Carta sobre o Casamento Civil dirigida ao Ex.mo Presidente do Conselho de Ministros pelo… Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 23x14,5 cm. Com 7 págs. Brochado. BONANÇA, J. (1865) Contra a Carta do Sr. Duque de Saldanha sobre o Casamento Civil. Lisboa: Typographia Universal. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 24 págs. Brochado. Raros opúsculos sobre a famosa polémica sobre o «Casamento Civil» em que foram intervenientes numerosas personalidades das mais diversas correntes do saber. No primeiro opúsculo Saldanha dirige-se ao Presidente do Conselho de Ministros, incitando-o a eliminar do projecto do código civil tudo que é relativo ao casamento civil, “evitando por esse modo acender um facho que poderia acender um terrível incendido…”. No segundo opúsculo João Bonança acusa o Marquês de Saldanha de “defender um erro grave, cortar o vôo do progresso e deitar por terra um principio civilisador…”. Exemplares muito bem conservados, preservando as capas de brochura. 20€ 13. [conjunto de 3 opúsculos] VEIGA, Jayme C. H. Leça da (1865) Breves reflexões sobre o contracto civil no matrimónio. Lisboa: Typ. da Sociedade Typographica Franco- portugueza. 1ª Edição. De 20x13,5 cm. Com 13, [1] págs. Brochado. [MELLO, Antonio Augusto Ferreira de] (1865) Nem tanto ao mar nem tanto á terra; ou a justa apreciação do casamento por contracto civil, por um advogado. Porto: Typographia do Commercio. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 18 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada] ALCOFORADO, A. L. (1866) A Lei e o Clero na questão do Casamento Civil. Lisboa: Imprensa de J. G. de Sousa Neves. 1ª edição. De 20x13 cm. Com 32 págs. Brochado. Importantes e muito invulgares opúsculos sobre a questão do «Casamento Civil». Reveste-se de especial interesse o folheto de A. L. Alcoforado, pela visão médico-naturalista que trás à questão através da qual perspectiva o casamento, levando-o a advogar que a legislação sobre o casamento integre os respectivos avanços da medicina. Todos os exemplares preservam as capas de brochura. 20€
  • 9. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 14. HERCULANO, Alexandre (1857) A Reacção Ultramontana em Portugal ou a Concordata de 21 de Fevereiro. Lisboa: Na Typ. de José Baptista Morando. 1ª Edição. De 22x14 cm. Com 56 págs. Brochado. Neste opúsculo Herculano trata da problemática relacionada com a Concordata de 21 de Fevereiro, celebrada entre Portugal e a Santa Sé na qual, na opinião do autor e como se veio a verificar continha “disposições altamente desvantajosas para Portugal e até offensivas das doutrinas disciplinares da igreja”. De acordo com Maria de Fátima Bonifácio (ver Análise Social nº XXXV), “Herculano, velho liberal e velho católico, chocado e revoltado com a prepotência da cúria romana, que ele interpretava como o sintoma de um imperialismo papal destinado a subjugar as igrejas nacionais e a restabelecer o domínio clerical sobre a sociedade, deu largas à sua indignação num opúsculo intitulado “A Reacção ultramontana em Portugal ou a concordata de 21 de Fevereiro de 1857. A imprensa histórica, fazendo-se eco das acusações lavradas pelo erudito historiador e eminente liberal, contribuiu para atiçar um clima de exaltado nacionalismo anti- romano que tornou problemática a aprovação parlamentar da concordata”. Apesar de toda a polémica e dos esforços de Herculano, a Concordata seria aprovada. As suas consequências políticas marcaram a História de Portugal neste período. Preserva a capa de brochura original. Muito bem conservado. 22€ 15. BEIRANTE, Cândido (1977) Herculano em Vale de Lobos. Prefácio pelo Prof. Doutor Vitorino Nemésio. Santarém: Edição da Junta Distrital. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 251 págs. Ilustrado. Encadernado. Do Prefácio de Vitorino Nemésio: “Cândido Beirante é hoje um dos melhores especialistas dos estudos herculanianos. (…). O autor consegue provar com excelente critério e dados aduzidos a sua proposição nos três capítulos da primeira parte: que Herculano não foi «nem eremita nem solitário»; mas na exploração agrícola um pioneiro, e como escritor e homem moral sempre um «mestre». Assim, a lenda do retiro se reduz ao sentido meramente simbólico a que deve aspirar. Na segunda parte é particularmente incidente sobre o agricultor exemplar; é primorosamente focada a «apologia do campo contra a cidade» e analisados os motivos concretos que levaram Herculano a defender acerrimamente a «liberdade de emigração». Obra fundamental da bibliografia passiva de Herculano, enriquecida em folhas à parte com excelente documentação iconográfica. 10€
  • 10. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Encadernação simples meia inglesa em pele com singelos ferros dourados gravados na lombada; só muito levemente aparado, preservando as capas de brochura. [maculado com título de posse nas três primeiras folhas] 16. GARRETT, J. B. de Almeida (1840) Discurso do Sr. Deputado pela Terceira J. B. de Almeida Garrett, na discussão da Resposta ao Discurso da Coroa, pronunciado na Sessão de 8 de Fevereiro de 1840. Lisboa: Na Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 35 págs. Brochado. Diz Inocêncio que: “Este Discurso, que ficou por muito tempo celebre sob a designação alusiva de Porto-Pyreu, é na opinião de um dos biógrafos do poeta (ou talvez na sua própria), o mais vigoroso e eloquente que até 1844 se havia pronunciado na Tribuna Portuguesa. Tem períodos que não envergonhariam a Demóstenes ou a Cícero, e conceitos que os primeiros oradores de França e da Inglaterra folgariam tomar por seus”. Acabamento em cadernos soltos, encontrando-se no estado físico em que circulou na época. Exemplar por abrir e por aparar, conservado a capa original. 16€ 17. [conjunto de 2 títulos] GARRETT, J. B. Almeida (1867) O Retrato de Venus e Estudos de Historia Litteraria. Porto: Em Casa de Viúva Moré – Editora. De 15x10 cm. Com 231, [1] págs. Encadernado. Além do «Retrato de Venus» acompanham esta edição: «Ensaio sobre a História da Pintura» e «Bosquejo da História da Poesia e Lingua Portugueza». A crer no distinto alfarrabista Manuel Ferreira, esta edição é muito invulgar. Encadernação meia inglesa ao gosto da época com dizeres gravados na lombada; levemente aparado; sem capas como habitual. GARRETT, J. B. Almeida (1869) Merope – Gil Vicente. Lisboa: Imprensa Nacional. De 15x9 cm. Com 291, [1] págs. Encadernado. Segundo volume do «Theatro» de Garrett, pouco vulgar nesta edição. Discreto carimbo de posse da folha de guarda da encadernação. Encadernação meia inglesa em pele, com pequenos defeitos nas pastas cartonadas. 18€ 18. [Vila de Almeida] ALVARÁ, «por que sua Magestade há por bem crear para administrar a justiça na Villa de Almeida, e seu Discrito, hum Juiz de Fora do Cível, Crime, e Orfãos, com os mesmos ordenados, e emolumentos, que vence o Juiz de Fora, e Órfãos da Villa de Santarem». 4€
  • 11. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Na Regia Officina Typografica, 1789. De 28x19 cm. Com 3 págs. Desencadernado. [leve mancha de humidade no canto superior direito, que não ofende o texto] A nomeação do Juiz de Fora pelo mesmo Alvará cabia ao Príncipe herdeiro, por ser Senhor da dita Vila. 19. [Póvoa de Varzim] ALVARÁ, «por que sua Magestade, pelos motivos nelle declarados, he servida crear hum Juiz de Fóra do Civel, Crime, e Orfãos, para administrar a Justiça na Villa da Povoa de Varzim, e seu Termo». Na Regia Officina Typografica, 1782. De 28x19 cm. Com 3 págs. Desencadernado. [papel conserva a sonoridade original] Interessante documento, especialmente pelos motivos invocados para a criação do Juiz de Fora, entre os quais se refere aos «graves prejuízos que padecia o Povo da Villa, gemendo debaixo do jugo dos poderosos, e do flagelo da prepotência, por ser a Justiça administrada por Juizes ordinários, e leigos, ficando delitos sem a competente satisfação…». 5€ 20. [Cuba do Alentejo – criação da Vila e sede de Concelho] ALVARÁ, «por que sua Magestade há por bem erigir em Villa, o Lugar de Cuba, servindo-lhe de Termo todas as Aldêas, e Freguesias, que ficão da parte do Rio Odiarca para a parte da mesma Villa, com reserva de todos os moradores, que ficão do rio para a parte da Cidade [Beja], posto que sejão das sobreditas Freguezias; e crear nella hum Juiz de Fora do Civel, Crime, e Orfãos». Na Regia Officina Typografica, 1782. De 28x19 cm. Com 3 págs. Desencadernado. [papel conserva a sonoridade original] 8€ 21. CASTRO, Gabriel Pereira de (1826) Ulysséa, ou Lisboa Edificada. Poêma heroico de… Lisboa: Na Typographia Rollandiana. De 15x10 cm. Com [4]-XVI-413-[1]-[6] págs. Encadernado. Poema clássico de indispensável lugar na basta bibliografia olisiponense. Nesta quarta edição aparece pela primeira vez o «Discurso Poetico» de Manuel de Galhegos. Encadernação da época com lombada em pele e pastas cartonadas; exemplar só muito levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado; preserva as generosas margens. Exemplar com ex-libris do distinto publicista olisiponense José Neves Águas; frontispício com antigo título de posse. [edição muito valorizada] 35€
  • 12. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 22. MEYRELLES, Alberto (1939) Lisboa Ocidental: apontamentos para a monografia do 4.º Bairro. Lisboa: [Executado nas Oficinas de A Poligráfica, Ltd.]. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com XIX-206, [2] págs. Encadernado. Moderna encadernação em sintéctico (gualflex) com dizeres dourados gravados na lombada; só muito levemente aparado; preserva as capas de brochura. Exemplar muito bem conservado. Valorizado com dedicatória autógrafa do autor ao ilustre cirurgião, presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa e distinto olisipógrafo Alberto MacBride. 19€ 23. OLIVEIRA, António Corrêa d’ (1946) Antologia I – Lírica. Porto: Livraria Tavares Martins. 1ª Edição. De 15x11 cm. Com XXVII-303 págs. E. Poesias selecionadas por João Corrêa d’Oliveira e Padre Moreira das Neves. Prefácio de Luís de Almeida Braga. “Com obra exclusivamente poética surgida quando se extinguiam os últimos ecos do Simbolismo, não recebeu qualquer influência desse movimento, integrando-se sim num saudosismo de raiz popular. No entanto a sua torrencial obra popularista não pode fazer esquecer o poeta erudito, que procura e medita a explicação filosófica do universo”. F. Frazão Ilustrado em anterrosto com um retrato do autor por António Carneiro. Encadernação meia francesa em pele com dizeres gravados na lombada; preserva as capas de brochura; aparado. 12€ 24. MAGALHÃES, António de [Visconde de Cortegaça] (1914 aliás 2014) Figuras Ilustres [Limianas e outros escritos]. Porto: Imprensa Commercial. [Edição fac- similada da livraria ler.com.gosto]. De 18.5x12cm. Com XI+69 págs. Brochado. Figuras Illustres trata-se da primeira obra impressa do Conselheiro António de Magalhães, editada pela primeira e única vez no ano de 1914. Obra já muito rara e de difícil aparecimento no mercado, encerra ainda valiosos subsídios para o conhecimento da vida e obra de algumas personalidades Ponte-limenses entre outras, António Feijó, o Conselheiro Pinto Osório e Inácio Prestrelo. Contém ainda relatos de factos ocorridos em Ponte de Lima no início do século passado. A edição fac-similada, primeira edição da livraria ler.com.gosto, contém uma desenvolvia nota biográfica do Conselheiro António de Magalhães da autoria do Eng.º. João Gomes d’Abreu. Tiragem limitada a 100 exemplares números rubricados pelos editores. [exemplar novo] 8€
  • 13. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 25. BARREIRA, João [1946-1951] Arte Portuguesa. As Artes Decorativas. Arquitectura e Escultura. Pintura. Por... [Lisboa]: Tipografia Almeida & Bento, Lda. Edições Excelsior. Obra em 4 volumes. De 30x24 cm. Com 403, 385, 461 e 364 págs. Ilustrados. E. Obra originalmente publicada em fascículos agrupados em: um volume dedicado à Arquitectura e Escultura; um volume dedicado à pintura; e dois volumes dedicados às Artes Decorativas. O volume dedicado à Arquitectura e à Escultura aborda o tema dos grandes monumentos e também os temas da habitação tradicional em Portugal e dos presépios de barro. O volume dedicado à pintura (incluindo em grande parte o estudo dos frescos e das iluminuras de livros) teve a colaboração de Adriano de Gusmão, em Os Primitivos e a Renascença; de Reinaldo dos Santos; em A Pintura na Segunda Metade do Sec XVI ao final do Séc. XVII; de Julieta Ferrão, em A Pintura no século XVIII; de Carlos Passos, em O pintor Vieira Portuense; e de Diogo de Macedo, em A Arte nos Séculos XIX e XX. Os volumes dedicados às Artes Decorativas incidem, entre outros temas, sobre: A Ourivesaria em Portugal (profana e religiosa), por João Couto; Os Pelourinhos e os Cruzeiros, por Luís Chaves; A Cerâmica em Portugal, por Armando Vieira Santos; A Arte Indo- Portuguesa, por Maria Cagigal e Silva; Tapetes de Arraiolos, por Maria José Mendonça; A Arte nos Metais (ferro, bronze, cobre, latão , estanho e lata), por Luís Chaves; o Mobiliário, por Luís Chaves; a Heráldica na Decoração, por António Machado de Faria; Os Azulejos em Portugal, por Armando Vieira Santos; A Ilustração do Livro (retratos, vinhetas, gravadores e técnicas em Portugal), por Ernesto Soares; O Vidro em Portugal, por Armando Vieira Santos; Colchas de Castelo Branco e Rendas de Peniche, por Clementina Carneiro de Moura; Os Bordados da Madeira, por Vasco de Lucena, Os Coches em Portugal, por Armando Vieira Santos, e ainda de salientar um estudo de 90 páginas sobre os Jardins em Portugal (incluindo os jardins públicos, os jardins municipais, os jardins dos palácios do Estado, o Jardim Zoológico, as tapadas, os jardins botânicos, etc.), por Armando de Lucena. Os desenhos são da autoria de Fernando Carlos, estando a obra profusamente ilustrada nas páginas de texto. Em “hors-textes”, adornam os volumes, reproduções de quadros de prestigiados pintores como Alberto de Sousa, António Vitorino, Jorge Mantieira, Henrique Tavares, Columbano entre muitos outros. Sólidas e bem conservadas encadernações editoriais inteiras de pele natural com ferros decorativos a ouro e a seco, nas pastas e respectivas lombadas. 220€
  • 14. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 26. BEJA, Filomena e outros (1989) Muitos Anos de Escolas - Vol. I: Edifícios para o ensino infantil e primário até 1941. Lisboa: Centro de Documentação e Informação da DGCE. 1ª Edição. De 24x24 cm. Com 344 págs. Ilustrado. Encadernado. Pretende este trabalho pioneiro, expor e documentar a evolução ocorrida ao longo dos tempos das escolas para o ensino infantil e primário, resultante como foi, por um lado, das mudanças de conjuntura por que passou o ensino e, por outro lado, da forte influência a que as escolas, como edifícios, se sujeitaram – conceitos de arquitectura, uso de diferentes materiais, novos métodos de construção, etc. Índice dos capítulos: «As primeiras escolas: os Mosteiros, a Universidade, as Artes e Ofícios»; «As escolas da Companhia de Jesus»; «O ensino primário oficial: as medidas do Marquês de Pombal, D. Maria I e as escolas»; «As escolas dos Corpos Militares»; «As escolas ‘Conde de Ferreira’»; «As escolas ‘Adães Bermudes’»; «As escolas da República»; «Os projectos-tipo regionalizados ‘Raúl Lino’ e ‘Rogério de Azevedo’». Edição de muito cuidada apresentação, impressa sobre papel couché e profusamente ilustrada a negro com centenas de plantas e nítidas fotografias reproduzindo escolas de norte a sul de Portugal. Encadernação do editor em tela com dizeres dourados estampados na pasta frontal e lombada. 15€ 27. BEJA, Filomena e outros (1996). Muitos Anos de Escolas - Vol. II - Edifícios para o ensino infantil e primário anos 40 - anos 70. Lisboa: Centro de Documentação e Informação DGCE. 1ª Edição. De 24x24 cm. Com 342 págs. Ilustrado. Encadernado. A descrição da evolução dos edifícios escolares versada neste volume diz respeito aos projectos-tipo construídos dos anos 40 aos anos 70. Tem em conta não só as soluções arquitectónicas e processos construtivos, mas relata as ocorrências políticas, sociais e 15€
  • 15. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima governativas e as concepções de ensino que, de um modo ou de outro, influenciaram os processos de tomada de decisão do lançamento e execução dos planos gerais de novas construções escolares. Edição de muito cuidada apresentação, impressa sobre papel couché e profusamente ilustrada a negro com centenas de plantas e nítidas fotografias reproduzindo escolas de norte a sul de Portugal, nas suas mais diversas variantes. Encadernação do editor em tela com dizeres dourados estampados na pasta frontal e lombada. 28. MAGALHÃES, Justino (2011) O Mural do Tempo. Manuais Escolares em Portugal (sec. XVI à primeira metade do século XX). Lisboa: Edições Colibri. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 268 págs. Brochado. [exemplar bem conservado] “O Mural do Tempo – Manuais escolares em Portugal é uma narrativa etno- histórica sobre o livro escolar, que leva em atenção a historiografia, a constituição escrita do educacional escolar, o inventário, o olhar crítico, a cronologia, o significado, o sentido evolutivo. Argumentando em favor da tese de que o livro foi a base da cultura escolar, é feita uma resenha da história do manual escolar, no âmbito da cultura escrita, que enquadra o caso português no espaço europeu. Traça-se um quadro analítico e evolutivo, sustentando-se que a genealogia do livro e a regulamentação do manual estruturaram um regime de educabilidade. É apresentado um inventário crítico de manuais escolares portugueses, editados, aprovados e seleccionados principalmente para o Ensino Primário (Elementar e Complementar), que abrange o período do século XVI à primeira metade do século XX, com principal incidência entre o Pombalismo e o final do Estado Novo”. 10€ 29. SARDINHA, José Alberto (2001) Viola Campaniça: O Outro Alentejo. Vila Verde: Tradisom. 1ª Edição. De 23x19 cm. Com 206 págs. Ilustrado. Cartonado. [+ 2 cd’s] Estudo organológico muito desenvolvido, acompanhado de uma descrição muito completa e uma reprodução de dezenas de registos sonoros, seleccionados de entre as gravações de campo que o autor efectou desde 1983 a 2001. “…musicalmente, estamos perante um dos acontecimentos recentes mais relevantes no campo da divulgação do nosso património tradicional…” (…) “…o livro é muito belo e rico de imagens: tocadores das várias gerações, diversas violas, paisagens, vida nos campos, festas, 18€
  • 16. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima casas, gravuras antigas e mapas…” “…os dois cd´s com 61 faixas, oferecem-nos também o melhor dessa recolha musical…” Diário de Notícias, 5/01/2002 Edição de muito cuidada apresentação gráfica, imperessa sobre papel couché, profusamente ilustrada a cores com fotografias antigas e modernas, estampas e desenhos. [o nosso exemplar preserva os dois cd’s editoriais em muito bom estado de conservação – esgotado no editor] 30. SARDINHA, José Alberto (2012) Danças Populares do Corpus Christi de Penafiel. Vila Verde: Tradisom. De 28x20cm. Com 256 págs. Profusamente ilustrado. Cartonado. [1 livro + 1 CD em MP3 + 1 DVD] “É certo que, não sendo o Corpus Christi uma tradição gerada em Penafiel, é mais que certo ser Penafiel a única cidade e concelho que mantem vivas, no contexto nacional, tais manifestações religioso-populares que nasceram na longínqua Idade Média. A par da revitalização dos bailes, também este livro se tornará num importante documento para o conhecimento e compreensão da nossa História e das nossas ricas tradições. Da «Introdução» É do maior interesse e oportunidade o trabalho que o Dr. José Alberto Sardinha agora dedica às festas do Corpo de Deus em Penafiel, na sequência do fecundo labor com que tem valorizado o nosso património cultural popular. (…) Sobrevêm duma Idade Média a vários títulos distante. Éramos então um povo que esquecemos, mais visual do que conceptual, mais tátil do que reflexivo, mais ouvinte do que lente. (…) Nem melhor nem pior, éramos realmente diferentes”. D. Manuel Clemente, Cardeal Patriarca, in Prefácio. Edição de muito cuidada apresentação gráfica, imperessa sobre papel couché, profusamente ilustrada a cores com fotografias antigas e modernas, estampas e desenhos. [o nosso exemplar preserva o CD e DVD editoriais em muito bom estado de conservação – esgotado no editor] 14€ 31. HENRIQUE, Luís (2014) Instrumentos Musicais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1ª Edição. De 22x16 cm. Com 481 págs. Ilustrado. Brochado. É a primeira obra alargada em português sobre a acústica musical. É, sem dúvida, um grande livro, que é recomendado não só aos profissionais e amadores da execução musical, mas também a todos, e são muitos, interessados pela música - os melómanos - que passaram a dispor de um elemento de consulta precioso para esclarecer as suas dúvidas sobre a ciência e tecnologia musical. Trabalho ilustrado com fotogravuras e desenhos reproduzindo instrumentos musicais, bem como, com notação musical. [exemplar muito bem conservado] 9€
  • 17. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 32. MASCARENHAS, João Mário, et all [2004] A Cor de Abril. 1974-2004, 30º Aniversário do 25 de Abril. [S.l.]: Câmara Municipal de Lisboa. 1ª Edição. De 24x20 cm. Com 128 págs. Ilustrado. Brochado. Muito interessante catálogo que pretende mostrar um trabalho de síntese sobre as múltiplas iniciativas e projectos culturais que se revelaram no período imediatamente a seguir à «revolução dos cravos», mormente as propostas estéticas que resultaram tanto de iniciativa popular como erudita. Através de uma edição muito cuidada, impressa a cores são reproduzidas centenas de motivos iconográficos relacionados com «abril» realizados nos mais diversos suportes: murais, cartazes, capas de livros e discos, banda desenha, cartoon, autocolantes, fotografia, filatelia, cinema e escultura. 9€ 33. ROSAS, Fernando e BRITO, J. M. Brandão de (1996) Dicionário de História do Estado Novo (1926-1974). Direcção de... Coordenação e pesquisa iconográfica de Maria Fernanda Rollo. Lisboa: Círculo de Leitores. Em 2 volumes. De 25x18 cm. Com 1076 págs. Ilustrados. Encadernado. [exemplares muito bem conservados] Da «Introdução»: “Foi propósito da presente obra contribuir para colmatar uma evidente lacuna nos domínios dos estudos e do conhecimento da história do Estado Novo. (…) Este Dicionário pretendeu, simultaneamente, abarcar as figuras liderantes, as instituições, os eventos e as ideias nos diversos domínios marcantes da história do regime, mas igualmente, as idênticas realidades que pautaram os percursos dos oposicionistas, das oposições ao Estado Novo e, de uma forma geral, o caldo de sociedade e de cultura que informou o conjunto desse período histórico. (…) Para elaborar as quase setecentas entradas contámos com a prestimosa colaboração de cerca de cem autores das mais variadas áreas científicas – historiadores, economistas, sociólogos, antropólogos, politólogos, especialistas em literatura, musicologia, ciências da comunicação, relações internacionais, em defesa, etc…” Encadernações do editor preservando as sobrecapas de protecção impressas a cores. 25€ 34. ARAÚJO, Maria Marta Lobo de (2012) O Tempo dos Alimentos e os Alimentos no Tempo. Coordenação de … Braga: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 223 págs. Brochado. [exemplar como novo] 12€
  • 18. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Comunicações do Congresso “O tempo dos alimentos e os alimentos do tempo: olhares sobre a alimentação através da história,” onde emergiram diferentes olhares que se desdobraram em perspectivas múltiplas, no espaço e no tempo. Índice das Comunicações: «São Bento: o alimento do corpo e do espírito» por Geraldo J. A. Coelho Dias; «Da panela ao prato: o universo cerâmico dos beneditinos», por Aida Mata; «A alimentação dos criados no Mosteiro de Tibães – sécs. XVII-XVIII», por Anabela Ramos; «À Mesa com os Monges bernardos: contributos para o estudo dos regimes alimentares nas ordens monásticas regulares», por Salvador Magalhães Mota; «Dar de comer aos famintos e salário aos que trabalham: a dupla função dos géneros alimentares na actividade caritativa da Misericórdia de Viana da Foz do Lima (séculos XVI-XVIII)», por António Magalhães; «Comer na cama: as refeições servidas aos doentes do hospital da Misericórdia de Vila Viçosa (século XIX)», por Maria Marta Lobo de Araújo, « Do leite à açorda. Para a história da alimentação infantil (séculos XVI-XIX)», por Paulo Drumond Braga; «Os alimentos nos rituais familiares portugueses (1850-1950», por Maria Antónia Lopes; [etc.]. 35. ESTEVES, Alexandra (2015) Hábitos alimentares e práticas quotidianas nas instituições portuguesas. Da Idade Moderna ao período liberal. Coordenação de … Braga: Lab2Pt. De 20x14 cm. Com 130 págs. Brochado. [ex. como novo] Índice dos trabalhos publicados no volume: «‘Cama, comida e roupa lavada’: albergues nocturnos em Lisboa nos finais do século XIX»; «Os hábitos alimentares das religiosas do convento dos Remédios de Braga (século XVIII)»; «Mosteiro de Tibães: alimentos medicinais à mesa monástica (sec. XVII e XVIII); «Alimentar o corpo e saciar o espírito no recolhimento de Santo António no século XVIII»; «O papel dos alimentos na cura dos corpos no hospital de Penafiel (séculos XVIII e XIX)»; «A alimentação nas cadeias do Alto Minho no século XIX». 10€ 36. CONDE, Manuel Sílvio Alves (2011) Construir, habitar – A casa medieval. Coordenação de … Braga: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. De 24x18 cm. Com 266 págs. Ilustrado. Brochado [exemp. como novo] Reúne o autor neste livro oito textos significativos da suaprodução científica na primeira década so século XX: «A habitação e a arquitectura corrente do Norte Trasmontano, em finais da Idade Média»; «Construções rústicas e urbanas do Médio Tejo nos 12€
  • 19. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima séculos XV-XVI»; «Tipologias, materiais e técnicas construtivas na casa comum das cidades do Vale do Tejo, em fins da Idade Média»; «A casa urbana comum, no Alentejo dos séculos XV‑XVI»; «As gentes da construção na sociedade medieval portuguesa»; «Materiais e técnicas de construção na arquitectura rural do Médio Tejo, em finais da Idade Média»; «Alterações estruturais e superficiais na construção corrente urbana do Ocidente Peninsular em fins da Idade Média»; «A habitação corrente nos finais da Idade Média: morfologias, materialidades, funcionalidade». 37. RIBEIRO, Maria do Carmo (2014) Evolução da Paisagem Urbana: Transformação morfológica dos tecidos históricos. Coordenação de… Braga: Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória»/Universidade do Minho. De 24x17 cm. Com 326 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]. “O estudo da Evolução da paisagem Urbana conhece nesta obra uma abordagem centrada na transformação morfológica dos tecidos históricos, na longa duração, incidindo de forma particular num período compreendido entre a época romana e o século XVIII, bem como na análise de espaços urbanos que se desenvolveram em distintas áreas geográficas”. Índice dos trabalhos: «A evolução urbana de Braga na longa duração»; «O Processo Urbano de Évora. Séc. I a.C. – sec. XV»; «Para o estudo do mercado imobiliário do Porto: O tombo do hospital de Rocamador de 1948»; «O papel dos sistemas defensivos na formação dos tecidos urbanos (Séculos XIII-XVIII)»; «Transformações no sistema defensivo medieval de Barcelos»; «A acção das estruturas portuárias na urbanização do Porto tardo-medievo»; «etc.» 10€ 38. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2012) História da Construção: Os Materiais. Braga-Paris: Universidade do Minho-Universite Paris 1 Pantheon Sorbonne. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 302 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo] Actas do II Colóquio Internacional História da Construção – Os Materiais, realizado na Universidade do Minho em Outubro de 2011. Estudos: «Materiais de construção em Bracara Augusta», por Jorge Ribeiro e Manuela Martins; «Materiais de construção utilizados na arquitectura cristã da alta Idade Média, em Portugal», por Manuel Luís Real; «Os materiais empregues nas construções urbanas medievais. Contributo preliminar para o estudo da região do Entre Douro e Minho», por Arnaldo Sousa Melo e Maria do Carmo Ribeiro; «Materiais de construção na região de Leiria em tempos 10€
  • 20. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima medievais», por Saúl António Gomes; «Materiais construtivos de Tibães, "ubi modo fundata est monasterio" (1077-1834)», por Luís Fontes e Aida Mata; «Usos da cortiça na construção corrente tardo-medieval e quinhentista», por Manuel Sílvio Conde; «La règlementation judiciaire des matériaux de construction à Paris à l'époque moderne», por Robert Carvais; «Construção tradicional em alvenarias. Alguns aspetos da evolução da ciência dos inertes das argamassas tradicionais», por João Mascarenhas Mateus. 39. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2011) História da Construção: Os Construtores. Coordenação de… Braga: Universidade do Minho. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 237 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo] Actas do Colóquio História da Construção – a População dos Construtores, realizado na Universidade do Minho em Outubro de 2010. Estudos: «Processo construtivo e artífices da construção em Bracara Augusta. Uma abordagem preliminar», por Jorge Ribeiro; «Ordenanzas urbanas de la construcción en la Baja Edad Media castellana», por Rafael Comez Ramos; «As gentes da construção na sociedade medieval portuguesa», por Manuel Sílvio Conde; «Os construtores das cidades: Braga e Porto (séculos XIV-XVI)», por Arnaldo Sousa Melo e Maria do Carmo Ribeiro; «Construtores e artesãos muçulmanos: do serviço colectivo do rei ao desempenho individual (séculos XIII-XV)», por Maria Filomena Barros; «Salários e níveis de vida dos construtores em Portugal na Baixa Idade Média», por Sérgio Carlos Ferreira; […]. 10€ 40. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2013) História da Construção: Arquitecturas e Técnicas Construtivas. Coordenação de … Braga- Paris: Universidade do Minho-Universite Paris 1 Pantheon Sorbonne. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 319 págs. Ilustrado. Br. [exemplar como novo] Estudos: «A construção do teatro romano de Bracara Augusta» por Manuela Martins, Ricardo Mar, Jorge Ribeiro e Fernanda Magalhães; «Os processos construtivos da edílica privada em Bracara Augusta: o caso da domus das Carvalheiras» por Jorge Ribeiro e Manuela Martins; «Arquitectura y técnicas constructivas en la miniatura castellana del siglo XIII» por Rafael Cómez Ramos; «Dos abrigos da pré-história aos edifícios de madeira do século XXI» por Paulo B. Lourenço e Jorge M. Branco; «A construção monástica no Portugal medievo: algumas reflexões» por Saúl António Gomes; «A casa rural comum no Norte de Portugal nos finais da Idade Média. Subsídios para o seu estudo» por Manuel Sílvio Conde; […] 10€
  • 21. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 41. MELO, Arnaldo Sousa; RIBEIRO, Maria do Carmo (2014) Evolução da Paisagem Urbana [medieval]: Cidade e Periferia. Coordenação de … Braga- Paris: Universidade do Minho-Instituto de Estudos Medievais FCSH/Nova. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 284 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo] Estudos: «As fronteiras do “império”: Porto, Gaia e Vila Nova nos séculos XIII-XV», por Luís Miguel Duarte; «O crescimento periférico das cidades medievais portuguesas (séculos XIII-XVI): a influência dos mesteres e das instituições religiosas», por Maria do Carmo Ribeiro e Arnaldo Sousa Melo; «A afirmação de um espaço periférico medieval: o arrabalde de Troino em Setúbal», por Ana Cláudia Silveira; «Ligações entre a vila medieval e sua periferia em Barcelos: As portas e postigos do sistema defensivo», por António Pereira; «O Paço Real de Évora. Da periferia à centralidade – percurso de um espaço simbólico», por Gustavo Silva Val-Flores; «Mourarias e cidade: discursos e espaços», por Maria Filomena Lopes de Barros; […] 10€ 42. FERREIRA, Maria da Conceição Falcão (2010) Guimarães: 'duas vilas, um só povo': estudo de história urbana: 1250-1389. Prefácio de Humberto Baquero Moreno. Braga: CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho. De 24x18 cm. Com 813 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo] Este estudo, tese de doutoramento da autora, consta de dois aspectos essenciais de Guimarães, na Idade Média: a sua história, enquanto pautada pela existência de dois concelhos, com jurisdição autónoma: a Vila e o Castelo. Em 1389, por ordem régia, o burgo e o castelo passam a um só concelho: Guimarães. Nele se registam percursos e protagonismos diversos de um importante centro urbano do norte de Portugal. Esboça-se a paisagem construída, entre a Vila e o Castelo, nos séculos XIII e XIV. Procuram-se os homens, poderes e alguns gestos de solidariedades. E deixa-se um pouco mais sobre uma longa história. 15€ 43. Cadernos do Noroeste – Vol. 17. OLHARES SOBRE MULHERES. Braga: Centro de Ciências Históricas e Sociais - Universidade do Minho. De 24x15 cm. Com 245 págs. Brochado. Artigos e suas autoras: «Bem-Comportadas» e «Mal-Comportadas» - Imaginários do Feminino nos discursos judiciários, por Helena Machado; As Ursulinas e a educação da Mulher: O Colégio das Chagas em Braga (17851878), por Maria Paula Abreu; Rótulas conventuais de Braga setecentista, por Ivone Soares; Qualidade de vida e sobrevivência económica da família 6€
  • 22. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima camponesa minhota: O papel das herdeiras (secs. XVIII e XIX), por Margarida Durães; Corpos eróticos: Imagens da mulher na publicidade de Imprensa Feminina Portuguesa, por Silvana Ribeiro; A diferença do género na etnia Cigana, por Sandra Martins; […] 44. SANTOS, Carlota (2011) Família, Epaço e Património. Coordenação de… Braga: CITCEM - Universidade do Minho. De 24x18 cm. Com 564 págs. Brochado. [exemplar como novo] Família, Epaço e Património é uma obra colectiva resultante dos trabalhos apresentados ao I Encontro do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço, Memória: Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho em 2010. Na sua orgânica interna, reflecte as grandes linhas temáticas de debate: comportamentos demográficos, família e património; Ciclos de vida, instituições e estratégias familiares de sobrevivência; Família, relações sociais, marginalização e mecanismos de controlo; Família, espaço doméstico e espaço social no Porto. O autores dos artigos debruçam-se maioritariamente sobre a realidade ibérica, incluindo os seus territórios insulares e antigas colónias. Veja-se índice em: http://ler.letras.up.pt/site/default.aspx?qry=id024id1416&sum=sim 15€ 45. MALTA, Eduardo [1952] Vários Motivos de Arte. Lisboa: Portugália. 1ª Edição [e única]. De 24x18 cm. Com 145, [7] págs. Ilustrado. Encadernado. “Este livro que ‘Vários Motivos de Arte’, poderia chamar- se: Auto-Retrato. Nele se entenderá o meu gosto estéctico, em que mundo residem os meus deleites artísticos, qual o caminho trilhado, passo a passo. Metade deste volume compõem-se de vários trechos selecionados, por vezes com modificações ou corrigidos na forma, de dois livros meus de há muitos esgotados. ‘Retratos e Retratados’ e ‘Do meu ofício de pintar’. A outra metade é preenchida por alguns artigos inéditos e por outros publicados em artigos e jornais”. Edição de cuidada apresentação, ilustrada a cores, em folhas à parte, com reprodução de trabalhos de Eduardo Malta. Sólida encadernação meia inglesa em pele, com dizeres dourados gravados na lombada; preserva a capa de brochura; só levemente aparado. [edição pouco vulgar de tiragem restrita] 30€
  • 23. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 46. GUIMARÃES, Joaquim Fernandes (1985) Guimarães: do Passado e do Presente. Organização de… [Guimarães]: Edição da Câmara Municipal de Guimarães/Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian de Guimarães. 1ª Edição. De 27x20 cm. Com 254, [4] págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo] Guimarães: do Passado e do Presente é o mais importante trabalho de recolha iconográfica vimaranense, valorizada com textos de Fernando Távora, Joaquim Vieira, José de Moura Machado, Maria Adelaide Morais e Santos Simões. Edição de muito cuidada apresentação gráfica, ilustrada a negro e a cores, com centenas de fotografias, gravuras, postais e outra iconografia, impressas em bom papel couché, reproduzindo os monumentos, paisagens, a evolução urbana, usos e costumes, desde o século XIX até à década de oitenta do século XX. [edição muito invulgar e estimada] 15€ 47. OLIVEIRA, Eduardo Pires de (2001) A Freguesia de São Victor (Braga) – Monografia. Braga: Junta de Freguesia de São Victor. 1ª Edição. De 25x19 cm. Com 389, [2] págs. Cartonado. [exemplar muito bem conservado] Trabalho monográfico de grande qualidade técnica e científica, da autoria de um dos mais prestigiados e avalizados historiadores da urbe bracarense. Nesta monumental monografia, nada parece ter sido deixado por estudar, indo o seu autor até ao mais ínfimo pormenor, para tanto, faz publicar em anexo um basto apêndice documental de inéditos, que sustentam as suas teses. Um trabalho exaustivo e muito completo nas áreas da história, arte, património civil e religioso, etnográfico e cultural. Merece especial destaque dois valiosos e extensos capítulos, um dedicado à antiquíssima e afamada «Procissão da Senhora da Burrinha», que percorre as ruas de Braga, na Semana Santa, e, um outro, que é talvez o mais completo estudo feito nos tempos modernos sobre chapelaria antiga, intitulado «A indústria de chapéus. Os sombreiros». Edição de muito cuidada apresentação, como todas as que saíam das prestigiadas oficinas gráficas «Barbosa & Xavier» em Braga, impressa em bom papel e, profusamente ilustrada em folhas à parte sobre papel creme com dezenas de históricas fotografias e postais. 15€
  • 24. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 48. BARCELOS Terra Condal – Comemorações dos 700 anos da elevação de Barcelos a Condado. Barcelos: Câmara Municipal, 1998. 1ª Edição. De 29x19 cm. Com 159 págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar como novo] Barcelos Terra Condal publicação que procura fixar o que de mais relevante e mais significativo foi feito durante seis meses em que a cidade Condal comemorou a efeméride dos 700 anos de elevação de Barcelos a Condado. Neste volume arquivam-se para além de discursos oficiais do Presidente da Câmara e do Primeiro Ministro, António Guterres, na solene abertura das Comemorações, outras importantes conferências das quais destacámos: Um estudo histórico sobre as «origens, crescimento e repercussão da criação do Condado», pelo Prof. Doutor José Marques; «Barcelos e os Condes», por Sebastião Matos, «O paço Condal de Barcelos e a Arquitectura Senhorial Portuguesa de Quatrocentos», por Mário J. Barroca; «Barcelos nos alvores da nacionalidade», por Carlos Almeida e «Barcelos nas Memórias Paroquiais de 1758», por Viriato Capela. Edição de esmerada apresentação gráfica, em bom papel couché, impressa e encadernada pela «Companhia Editora do Minho», ilustrada com fotografias ao longo do texto. Encadernação dos editores em tela de linho com ferros secos na pasta frontal e lombada. [muito bom exemplar – peça de bibliófilo] 20€ 49. MARQUES, José (1998) Os Forais de Barcelos. Edição fac-similada, com introdução, transcrição e notas de… Barcelos: Câmara Municipal. 1ª Edição. De 29x19 cm. Com 133 págs. Ilustrado. E. [exemplar como novo] “A publicação dos forais de Barcelos (Afonsino e Manuelino) exige uma abordagem da história do município, desde a sua origem, que permita compreender não só a importância sócio- política da ascensão deste município à dignidade condal, mas também as alterações de natureza jurisdicional daí decorrentes e a crescente importância que passaram a ter os familiares dos sucessivos titulares deste condado. É destes e outros aspectos que tratamos”. Edição muito cuidada, em bom papel couché, impressa e encadernada pela «Companhia Editora do Minho», ilustrada com belíssimo fac-simile a cores do Foral Manuelino. Encadernação dos editores em tela de linho com ferros secos na pasta frontal e lombada. [peça de bibliófilo] 28€
  • 25. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 50. MARQUES, José (2005) Os Forais de Ponte de Lima. Ponte de Lima: Município de Ponte de Lima. Com 157 págs. De 32x23.5cm. Ilustrado. Cartonado. [exemplar muito bem conservado] A propósito da importância dos documentos régios na história do município, e do peso que os forais tiveram na evolução e afirmação do poder municipal, esta obra a apresenta-nos os forais de D. Teresa de 1125 e o foral manuelino de 1511 em versão fac-simile, acompanhados da sua transcrição paleográfica. Contém o estudo codicológico do foral de D. Manuel. Edição de muito cuidada execução gráfica, de esmerada impressão sobre papel creme encorpado, com belíssima reprodução fac-similada em suas cores naturais dos forais outorgados por D. Teresa e D. Manuel. 18€ 51. MARQUES, José (2006) Os Forais Manuelinos da Terra de São Martinho e de Souto de Rebordões. Ponte de Lima: Município de Ponte de Lima. Com 230 págs. De 32x23.5cm. Ilustrado. Cartonado. [exemplar bem conservado.] Fac-simile e transcrição dos forais manuelinos de São Martinho e de Souto de Rebordões, localidades integradas no actual concelho de Ponte de Lima, acompanhados pelo enquadramento histórico e sua especificidade. São ainda tema desta obra a descrição do conteúdo dos forais e as medidas por eles implementadas a nível social. Edição de muito cuidada execução gráfica, de esmerada impressão sobre papel creme encorpado, com belíssima reprodução fac-similada em suas cores naturais dos forais outorgados por D. Manuel. 15€ 52. CAPELA, José Viriato (1998) Barcelos nas Memórias Paroquiais de 1758. Estudo introdutório, leitura e fixação de textos de… Barcelos: Câmara Municipal. 1ª Edição. De 29x19 cm. Com 238 págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar como novo] “(…). Optou-se por uma edição referenciada aos quadros do actual concelho de Barcelos. Sem prejudicar a leitura no quadro paroquial ou da freguesia ela configura o tratamento e a análise histórica dalgumas das suas informações num contexto espacial mais vasto, quadro relativamente ao qual a maior parte das paróquias já se articulavam e referenciavam ao tempo. Por isso estas Memórias servem também para compreender a formação e a constituição moderna do concelho tal como a desenhou a reforma de 1836”. 18€
  • 26. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Destacámos pela sua erudição e valor científico o extenso estudo introdutório nomeadamente os capítulos: «A sociedade eclesiástica, padroeiros, párocos e instituições», «Outros “ilustres”. Senhores e letrados barcelenses»; «A vida religiosa. Devoções e confrarias». Edição de esmerada apresentação gráfica, em bom papel couché, impressa e encadernada pela «Companhia Editora do Minho». Encadernação dos editores em tela de linho com ferros secos na pasta frontal e lombada. [peça de bibliófilo] 53. MARQUES, José (1983) Braga nos Finais da Idade Média (Subsídios para o seu estudo). Braga: Livraria Cruz. 1ª Edição. De 23x18 cm. Com 45 págs. Ilustrado. Brochado. Interessante trabalho, de súmula, sobre os aspectos demográficos, institucionais e jurisdicionais mais importantes na história bracarense dos finais da Idade Média. Com relevantes observações relativas ao perfil material e às fases de crescimento da cidade no período medievo. Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do punho do autor. 8€ 54. BARREIROS, José Baptista (1964) A propósito da aclamação de D. João IV em Braga. Braga: Sociedade Histórica da Independência de Portugal. 1ª Edição. De 26x19 cm. Com 53 págs. Brochado. [capa de brochura escurecida] Muito interessante trabalho sobre os preparativos militares e políticos que antecederam a aclamação de D. João IV em Braga, bem assim, sobre os principais momentos e factos ocorridos na cidade e seus arredores após os acontecimentos de Lisboa. Possui ainda um capítulo dedicado à situação de Viana do Castelo que foi mais difícil de resolver do quem em Braga, pois o castelo local tinha uma guarnição castelhana. 6€ 55. SOUSA, Amadeu José Campos de (2004) Braga do entardecer da Monarquia ao Tempo da 1.ª República - abordagem de história política (1890-1926). Braga: Casa do Professor. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 355 págs. Ilustrado. B. Dissertação de mestrado, defendida na Universidade do Minho sob a direcção do Prof. Armando Malheiro, fruto de uma investigação aprofundada desenvolvida no Arquivo e Biblioteca de Braga e do Porto e, no Museu da Imagem. Comporta uma breve introdução e desenvolve-se em duas partes: I – Portugal de 1890 a 1926; II – Braga: do Ultimatum ao final da 1.ª república (1890-1926), esta deveras exaustiva e original. 10€
  • 27. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Na primeira parte, traceja a conjuntura da época objecto de estudo. Na segunda traça o esboço do crepúsculo da cidade monárquica, define as forças políticas, nomeadamente os partidos e os protagonistas do jogo político. Analisa, seguidamente, o desabrochar do movimento republicano, a difusão do ideário e os instrumentos usados na propaganda do regime a criar, não esquecendo o problema do caciquismo e as questões mobilizadoras da cidade”. 56. CÂMARA, João de Sousa da (1969) Antes Quebrar Que Torcer. Prefácio do Prof. António da Silva Rego. Lisboa: Livraria Portugal. 1ªEdição. De 21.5x15.5cm. Com 191 págs. Ilustrado. Brochado. “Forma este livro um feixe de três estudos sobre Fernão Rodrigues Pereira, António Maldonado de Ontiveros e João Caldeira de Castelo Branco. (…) Fernão Pereira desempenhou cargos de extrema confiança ao serviço do 3º duque de Bragança, D. Fernando II, justiçado por ordem de el-rei D. João II. Fernão Rodrigues era, porém, homem de segredo e de segredos. A justiça régia desejou forcá-lo a falar, mas ele calou-se muito embora a tortura o aleijasse. O seu silêncio foi premiado com o cárcere. De não menor interesse é o estudo sobre António Ontiveros. Matemático e físico, viu-se envolvido, pelos seus conhecimentos científicos, na célebre questão das Molucas. Serviu Carlos V. João Caldeira de Castelo Branco desenvolve a sua actividade não só na metrópole, mas também na Índia, participando na campanha de Jafanapatão. Ao regressar é facilmente contagiado pelo entusiasmo de el-rei D. Sebastião quanto à guerra de Marrocos.” Do «Prefácio». Com interesse histórico e genealógico. Transcreve basta documentação e publica em folhas desdobráveis tábuas genealógicas. [edição muito invulgar] 12€ 57. PINTO, Jaime Nogueira (1999) O Fim do Estado Novo e as origens do 25 de Abril. Algés: Difel. De 24x16 cm. Com 509 págs. Brochado. O fim do Estado Novo e as origens do 25 de Abril é uma edição revista e actualizada de uma obra em dois volumes publicados em 1976-77 e desde então esgotados. É uma memória histórica, política e polémica, sobre a sucessão de Salazar por Marcello Caetano e os anos entre 1968-1974 em Portugal. O autor fá-lo numa perspectiva de direita nacionalista sobre os últimos anos do anterior regime, os fenómenos de liberalização e da «primavera política», a condução da Guerra do Ultramar e as origens do Movimento dos Capitães. 10€
  • 28. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 58. COELHO, Eduardo; COELHO, António Macieira (2015) Salazar: O fim e a morte. Edição revista e aumentada. Prefácio de Paulo Otero. Lisboa: Esfera dos Livros. De 23x16 cm. Com 304 págs. + 16 fls. ilust. Brochado. [exemplar muito bem conservado] Obra de referência sobre os últimos meses de Salazar. Eduardo Coelho, médico pessoal do ditador, e o seu filho, António Macieira Coelho, apresentam um retrato humano de Salazar, enquanto doente e moribundo, mas também um retrato do conflito de interesses que gravitavam à volta do político, que nesta obra surge numa intimidade nunca antes revelada. Um documento notável que traz luz sobre um momento decisivo da História recente de Portugal. Edição ilustrada em folhas à parte com reprodução de dezenas de fotografias. 12€ 59. CARVALHO, Rita Almeida de (2010) Correspondência (1928-1968): António de Oliveira Salazar – Manuel Gonçalves Cerejeira. Introdução, cronologia e notas de… Lisboa: Temas & Debates/Círculo de Leitores. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 322 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem conservado] O presente volume, dedicado à correspondência entre Cerejeira e Salazar (1928- 1968), reúne as cartas trocadas entre o Cardeal Patriarca de Lisboa (1929-1971) e o chefe do Governo (1932-1968), até ao momento que Salazar fica incapacitado. A publicação da correspondência entre duas das grandes figuras do Estado Novo permite lançar uma luz serena e objectiva sobre as relações entre a igreja Católica e o Estado Novo durante o século XX português. Além de um instrumento de trabalho para investigadores este livro fornece ao grande público a realidade dos documentos. 9€ 60. FREYRE, Gilberto (1961) Le Portugais et les Tropiques: considérations sur les méthodes portugaises d'intégration de peuples autochtones et de cultures différentes de la culture européenne dans un nouveau complexe de civilisation: la civilisation luso-tropicale. Lisbonne: Commission exécutive des commémorations du Ve centenaire de la mort du prince Henri. Traduit par Jean Haupt. [Composto e impresso na Neogravura]. De 25x18 cm. Com XI-312 págs. Brochado. [com cadernos por abrir] Pela reflexão original, pelas diferentes combinações apontadas, pelo exotismo de algumas de 5€
  • 29. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima suas formulações, pela lembrança de aspectos tantas vezes esquecidos, pelas controvérsias enfrentadas, pelas polêmicas levantadas, «O Luso e o Trópico» constitui-se em livro importante para compreender a interpretação de Gilberto Freyre sobre as relações entre Portugal e Brasil, sem deixar de lado outras regiões sob a influência da colonização ibérica. 61. [conjunto de 2 títulos – diplomatas & diplomacia] TELO, António José (2001) António de Faria. Organização de… Lisboa: Edições Cosmos. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 498 págs. Ilustrado. Brochado. A obra contém uma interessante biografia do embaixador António de Faria, discursos e entrevistas por ele concedidas a António José Telo. Contém ainda cópia de documentos oficiais escritos no âmbito da sua atividade como diplomata. De real importância histórica são os extensos capítulos dedicados às estadas do Diplomata em Londres, em plena Segunda Guerra Mundial. Edição ilustrada em folhas à parte com dezenas de fotografias. [com anotações a lápis do diplomata António Novais Machado] THEMIDO, João Hall (1995) Dez Anos em Washington 1971-1981. As verdades e os mitos nas relações Luso-Americanas. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 2ª Edição. De 24x16 cm. Com 330 págs. Ilustrado. Brochado. Um livro indispensável para a compreensão das relações luso-americanas na perspetiva da história contemporânea dos dois países. Edição ilustrada em folhas à parte com fotografias. 9€ 62. [Angola] CORREIA, Fernando (2015) Américo Boavida. Tempo e Memória (1923-1968). Lisboa: Mercado das Letras Editores. De 24x16 cm. Com 382 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo] Américo Boavida. O Tempo e a Memória biografia de Américo de Barros Assis Boavida, médico e nacionalista angolano, em que o autor procura reconstruir o percurso de vida desta figura marcante da história da luta pela independência do país. Américo Boavida nasceu em Luanda a 20 de novembro de 1923 e fez os estudos no Liceu Salvador Correia, tendo posteriormente ingressado na Universidade do Porto onde licenciou- se em Medicina. Partiu para o exilo em 1960, entregou vários órgãos do MPLA, participou na Luta de Libertação Nacional, morreu em combate a 25 de setembro de 1968. Edição com vasto apêndice iconográfico com reprodução de dezenas de fotografias, fac-simile de documentos, mapas, desenhos, etc. 10€
  • 30. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 63. RIBEIRO, Fernando Moreira (2011) Encontros com África – Moçambique. Ensaios. Organização e edição de… Vila Real: CEL – Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro. De 23x16 cm. Com 154, [1] págs. Br. [como novo] Índice dos ensaios: «Memórias do por-vir em prol duma possível identidade moçambicana: Terra Sonâmbula e O Último Voo do Flamigo», por Agnés Levécot; «Jesusalém ou a celebração da mulher», por Fernando Moreira; «Uma antiga identificação para uma ulterior identidade: Mia Couto e a emergência de um novo paradigma civilizacional», por Márcio Cantarin; «História, heróis e a construção da Nação em Moçambique», por Fernando Bessa Ribeiro; «Cartografias de Moçambique e Pós-Modernidade no romance Niktche uma História de Poligamia, de Paulina Chiziane», por Anna Poysa, […] 6€ 64. LOBATO, Alexandre (1989) Evolução administrativa e económica de Moçambique, 1752-1763. Prefácio de M. M. Sarmento Rodrigues. Lisboa: Publicações Alfa. De 19x13 cm. Com 245, [3] págs. Encadernado. [exemplar muito bem conservado] O ano de 1752, é considerado para muitos historiadores como a mais importante data da longa história portuguesa de Moçambique. Trata-se do ano da instituição do Governo-Geral de Moçambique, que pôs termo a dois séculos e meio de dependência da África Oriental à administração Indiana. Neste livro estudam-se as razões que ditaram tal medida, o que equivale a analisar a situação angustiosa da colónia em meados do século XVIII. Encadernação do editor com ferros próprios nas pasta frontal e lombada. Volume inserido na prestigiada Colecção «Biblioteca da Expansão Portuguesa». 5€ 65. OLIVEIRA, Carlos Ramos de (1976) Os Tauaras do Vale do Zambeze. Lisboa: Junta de Investigações Científicas do Ultramar. De 22x16 cm. Com 119, [1]. Br. O presente trabalho é um precioso registo, em moldes tradicionais, de padrões básicos da cultura tauara, realizado no terreno a partir de dados obtidos através de informação oral e efectuado antes da construção da barragem da Cabora Bassa, que submergiu as terras primitivas daquele povo. Em Moçambique, os Tauaras vivem no distrito de Tete, a sul do Zambeze. Geralmente, são considerados como um povo pertencendo ao grupo Chona. A sua económica baseia-se na agricultura de queimadas, sendo complementada pela criação de animais, caça e pesca. Os grupos de descendência são a linhagem e o clã. Ilustrado no texto com dezenas de fotografias. Com mapa desdobrável representando a Região dos Tauaras. Edição pouco vulgar. 9€
  • 31. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 66. BERNARDO MARQUES. 1898-1998. Obra Gráfica. [Catálogo Exposição]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. De 30x20 cm. Com 106 págs. Ilustrado. Brochado. [muito bom exemplar] O mais completo catálogo da obra de um dos maiores ilustradores portugueses do século XX, resultante de uma importante exposição retrospetiva organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian no ano de 1999, sobre a obra gráfica de Bernardo Marques. Edição de muito cuidada apresentação e de elevada qualidade gráfica, impressa em papel encorpado, ilustrada com centenas de reproduções coloridas, dos muitos trabalhos de Bernardo Marques em exposição, nomeadamente ilustrações de capas de livros e cartazes. Antecede o catálogo um conjunto importante de textos sobre a obra gráfica de Bernardo Marques, intitulados: «Ritmos gráficos», por António Rodrigues; «O Malhadinhas, por aquilino Ribeiro, edição ilustrada por Bernardo Marques», por Adriano Gusmão; «Algarve na obra de Teixeira Gomes ilustrado por Bernardo Marques», por Hernâni Cidade; «Bernardo Marques – o ilustrador», por Manuel Mendes; «As ilustrações de Bernardo Marques para o livro de Cesário Verde», por Manuel Mendes. [catálogo muito invulgar] 18€ 67. GUICHARD, François (2001) Rótulos e Cartazes no Vinho do Porto. Lisboa: Edições Inapa. 1ª Edição. De 32x24 cm. Com 148 págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar como novo] “Desde o século XIX que o Vinho do Porto utiliza o suporte iconográfico, para se anunciar, explicar e de se diferenciar e neste livro temos a oportunidade única de o constatar. Convida-se, assim, o leitor a descobrir ou redescobrir os seus verdadeiros sabores, num passeio profusamente semeado de ilustrações cuja observação, tão atenta quanto divertida, se atinge aqui de ternura, acolá de ironia, e o mais das vezes de verdadeira curiosidade”. Edição de grande aparato, de muito cuidada execução gráfica, profusamente ilustrada, a cores, sobre papel de elevada gramagem (BVS mate 170 gr.), reproduzindo centenas de rótulos e cartazes relativos ao vinho do Porto, bem assim gravuras e outra iconografia temática. Encadernação dos editores em tela com dizeres estampados na pasta frontal, preservando a sobrecapa ilustrada a cores. [Obra muito apreciada] 18€
  • 32. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 68. ALMEIDA, Carmen (2007) Mestre Salas apresenta... Exposição de Marionetas Portuguesas. Coordenação de… Évora: Câmara Municipal. 1ª Edição. De 26x22 cm. Com 132, [2] págs. Ilustrado. Brochado. Magnífico catálogo de uma importantíssima exposição de marionetas portuguesas. Para além de peças cedidas por actuais grupos e/ou companhias actualmente existentes em Portugal, a exposição exibiu alguns exemplares raros de antigas marionetas, algumas em depósito no Museu da Marioneta ou no Museu Nacional do Teatro, outras gentilmente cedidas por companhias ou por particulares, facultando-se, assim, pela primeira vez, uma visão de conjunto deste importante património cultural português. Edição de esmerada apresentação gráfica, profusamente ilustrada a cores com belíssimas fotografias; valorizada com importantes estudos sobre a temática dos quais destacámos: «O Mundo fascinantes dos bonecos»; «Os bonecos de Santo Aleixo e o mundo das marionetas»; «Investigar o teatro das marionetas de Santo Aleixo na Universidade de Évora»; «Teatro de marionetas: tradição e modernidade»; «O Museu da marioneta». 15€ 69. MARTINS, Manuela, et all (2012) Caminhos de Água: Paisagens e usos na longa duração [época medieval/moderna]. Coordenação de… Braga: Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória»/Universidade do Minho. De 24x17 cm. Com 292 págs. Ilustrado. Br. [exemplar como novo]. Este livro arquiva as comunicações no I seminário sobre a «Água. Abastecimento, Construções, Gestão e sociabilidade», realizado na Universidade do Minho, em novembro de 2009. Como expressão do carácter abrangente que pretendeu dar ao Projeto «Água. Abastecimento, Construções, Gestão e sociabilidade», que se configura, desde logo, na longa duração, integrando, por isso, investigadores de História Medieval, de História Moderna e de Arqueologia; mas, também, na diversidade das problemáticas que se relacionam com a gestão e uso da água. Estudos: «Gestão e uso da água em Bracara Augusta. Uma abordagem preliminar»; «Entre campos e pântanos: paisagens e gestão da água na Limagne entre finais da Idade do Ferro e a Época Romana»; «Hidráulica mineira na época romana»; «A água no Livro das Fortalezas de Duarte d’Armas»; «Política de recursos hídricos nos mosteiros cistercienses no Minho na época do Antigo Regime»; «Douro – um rio selvagem em finais de setecentos»; «A Barra do Douro no século XVIII» 10€
  • 33. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 70. MARTINS, Manuel et all (2012) Água. Um Património de Braga. [Património, história, arqueologia]. Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do Minho. De 23x18 cm. Com 159 págs. Cartonado com sobrecapa. [exemplar como novo] “Este livro tem como objetivo contribuir para o conhecimento, conservação e valorização dos bens tangíveis e intangíveis relacionados com a água na cidade de Braga e região envolvente. Pretende-se, ainda a necessidade de se conservarem e valorizarem as diferentes arquiteturas que nos falam do uso e gestão da água na cidade de Braga, ao longo dos últimos dois milénios. É esse património, algum do qual ainda conservado, outro definitivamente perdido, outro ainda severamente negligenciado, que procuraremos revisitar neste livro. Algum desse património foi recuperado pela arqueologia, outro encontra-se referido na documentação escrita e iconográfica, à qual recorremos para conhecer os percursos da água e as arquiteturas entretanto desaparecidas, mas também aquelas que, sendo ainda visíveis nos espaços da cidade, perderam a sua função primária”. Edição de esmerada apresentação gráfica, impressa sobre papel encorpado, profusamente ilustrada a cores com dezenas de fotografias antigas e modernas, mapas, plantas, desenho arqueológico, etc. 10€ 71. ARAÚJO, Marta Lobo de; ESTEVES, Alexandra (2011) Marginalidade, pobreza e respostas sociais na Península Ibérica (séculos XVI-XIX). Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do Minho. De 23x18 cm. Com 264 págs. Brochado. [exemplar como novo] Actas do Seminário Internacional Marginalidade, pobreza e respostas sociais na Península Ibérica. Tratou-se de um evento que contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais. Índice dos autores e trabalhos: Maria de Fátima Machado - «O cofre dos órfãos no ducado da Casa de Bragança (século XVI)»; José Viriato Capela - «A crise da paróquia no antigo Regime; a paróquia rural portuguesa»; Maria Marta Lobo de Araújo - «Assuntos de pobres: as esmolas dos irmãos da confraria de São Vicente de Braga (séculos XVIII-XIX)»; Teresa Fonseca - «Marginalidade e banditismo no Alentejo (1760-1834). A resposta dos poderes periféricos»; José Abílio Coelho - «Apoio privado à pobreza: o testamento de Francisco Xavier da Cruz Araújo»; etc. 9€
  • 34. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 72. ARAÚJO, Marta Lobo de (2010) Pobreza e assistência o espaço Ibérico (séculos XVI-XX). Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do Minho. De 23x18 cm. Com 236 págs. Brochado. [exemplar muito bem conservado] Estudos: A assistência aos menores o porto na viragem do século XIX para o século X: o asilo-escola/internato municipal»; «A cadeia de Ponte de Lima na segunda metade do século XIX: o espaço físico e os seus protagonistas»; «As práticas assistenciais entre os irmãos seculares franciscanos nas duas margens do atlântico (século XVIII)»; «Casar raparigas pobres na confraria de S. Vicente de Braga (séculos XVlll-XIX); «Solidariedade e poder em Portugal na época moderna: as associações marítimas»; «Bento Carqueja e o movimento de beneficência e filantropia de finais do século XIX»; […] 9€ 73. ARAÚJO, Marta Lobo de (2010) Tomar Estado: Dotes e casamentos (séculos XIX a XIX). Coordenação de … Braga: CITCEM/Universidade do Minho. De 23x18 cm. Com 381 págs. Brochado. [exemplar como novo] “A colocação de uma filha no mercado matrimonial exigia que esta fosse dotada. Esta realidade aplicava-se apenas às que desejavam um matrimónio com um homem, porque para as que se casavam com Deus era obrigatório. Não o ter correspondia a não ingressar no convento, onde professaria. O dote era, segundo alguns historiadores, determinante para o futuro da mulher”. Alguns dos estudos insertos no volume: «A transmissão do património familiar em Viana do Castelo através dos dotes de casamento na primeira metade do século XIX»; «Casar, mas receber dote: estratégias familiares na escritura dotal (Mangualde, 1684/1715)»; «Problemáticas de um dote ibérico: Maria Bárbara de Bragança e Mariana Vitória de Bourbon»; «Os dotes de D. Catarina de Bragança (1638-1705): a necessidade de legitimação da dinastia portuguesa e as negociações matrimoniais com França e Inglaterra»; «Dotes e casamentos. As órfãs do Porto no século XVI»; «Tomar estado de casada. Os dotes de D. Nuno da Cunha de Ataíde e Melo e a Misericórdia de Lisboa (1763-1775)»; «“Mulheres órfãs e de boa fama”: os dotes de casamento na Misericórdia de Viana do Castelo (séculos XVI-XIX); […] 9€ 74. LOBÃO, Manuel de Almeida e Sousa de (1819) Dissertações sobre os dízimos ecclesiásticos e oblações pias. Lisboa: Na Impressão Regia. De 19x14 cm. Com 171 págs. Encadernado. 22€
  • 35. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Trata-se da primeira edição deste importante e muito estimado trabalho do jurisconsulto Sousa de Lobão, que no dizer de Inocêncio da Silva: “Os seus muitos e variados escritos, que compreendem todas as partes da jurisprudência, além das notícias sólidas do direito romano e canónico, abundam em conhecimentos profundos da história e das leis pátrias, […]”. Este trabalho em particular encerra capítulos de grande interesse para os estudos da história da Igreja e da Assistência Portugal, a título de exemplo: «Os dízimos eclesiásticos, sua origem» [capítulo extenso com muita informação história]; «Progressos dos Dizimos e obrigação de se pagarem pelas Decretaes dos Papas»; «Os dízimos, como taes, não são devidos por Direito Divino aos Ministros do Sanctuario, mas só como huma decente sustentação»; «Variação dos Proventos para a subsistência do Clero, e diversos fados das Oblações nos séculos seguintes». Encadernação ao gosto da época, com lombada em pele e pastas cartonadas; exemplar muito bem conservado, impresso sobre papel linho, com miolo muito limpo apresentando-se sonoro [pequena imperfeição no pé da contracapa] 75. CARVALHO, José dos Santos (1972) Vida e morte em timor durante a segunda Guerra Mundial. Lisboa: Livraria Portugal. De 22x15 cm. Com 208 págs. Brochado. Vida e morte em timor durante a segunda Guerra Mundial é o testemunho na primeira pessoa do médico militar José dos Santos Carvalho que se encontrava a prestar serviço em Timor quando se deu a invasão japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. Além de conter uma descrição das atrocidades cometidas durante a invasão, o trabalho é também uma homenagem a todos aqueles, Portugueses e Timorenses, que resistiram à ocupação, muitas vezes com o sacrifício da própria vida. Como médico, o autor incluiu também as suas notas sobre a situação sanitária no território, durante e após a invasão. Inclui listas de pessoal militar em serviço naquela colónia na década de 40 do século XX. Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor. 10€ 76. BRANDÃO, Carlos Cal [1946] Funo: Guerra em Timor. [s.l.]: Edições «Aov». 1ª Edição. De 19x14 cm. Com 200 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada] Primeira de várias edições publicadas, ilustrada com retrato do autor por Abel Salazar. Capa de brochura ilustrada por Octávio Sérgio. Muito invulgar. 12€
  • 36. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Do «Prefácio» de Pina de Morais: “Cal Brandão depõe à barra da História. Do nosso vasto Império defendido ferozmente por tantas gerações, foi o Timor o ponto escolhido pelo destino para concitar os embates da gigantesca guerra universal que acabou. […] Cal Brandão estava á longos anos deportado em Timor. […]”. Carlos Brandão relata-nos na primeira pessoa as vivências da luta contra as forças japonesas que evadiram Timor por ocasião da II Guerra Mundial. Um relato amargo mas consciente de uma colónia que se vê esquecida e abandonada pela metrópole. 77. JUNIOR, Santos; MOURINHO, António (1980) Coreografia Popular Transmontana. [Moncorvo e Terra de Miranda]: [Sociedade Portuguesa de Antropologia]. De 23x16 cm. Com 149, [3] págs. Ilustrado. Brochado. “Há muitos anos que os autores colaboram na recolha e estudo da Etnografia, e também da Arqueologia, de Trás-os-Montes na sua zona nordeste. O capítulo das danças populares tem-nos merecido especial atenção, porque estão a desaparecer dos terreiros das nossas aldeias, e das festas comunitárias, muitos bailados tradicionais, que, autênticas instituições milenárias, marcavam a personalidade do viver social, espiritual e recreativo do nosso povo [...]” Trabalho publicado em separata de Trabalhos de Antropologia e Etnologia, ilustrado com desenhos, nítidas fotogravuras de bailados transmontanos e notação musical. Separata pouco vulgar de um trabalho muito procurado, que estuda com maior incidência as Danças de Moncorvo e as Danças Mirandesas. 15€ 78. THOMÁS, Pedro Fernandes [1896] Canções Populares da Beira acompanhadas de 52 melodias recolhidas directamente da tradição oral, e arranjadas para piano. Com introdução de Leite de Vasconcellos. Figueira: Imprensa Lusitana. [aliás Arquimedes Livros, 2009]. De 21x13 cm. Com XXXIII-221 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem conservado] Muito cuidada edição fac-similada, limitada a 80 exemplares. “Começamos na vasta recolha regional que temos feito, pela publicação das canções populares da pitoresca província da Beira, uma das mais originais e características do país, e onde se conservam ainda vivas e persistentes na memória do povo inúmeras lendas, canções e contos tradicionais…” 8€
  • 37. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 79. ALMEIDA Antonio d' (2006) Descripção Historica e Topografica da Cidade de Penafiel - Ed. fac-similada do original de 1830. Penafiel: Câmara Municipal-Biblioteca Municipal. De 29x21 cm. Com 193 págs. Ilustrado. Cartonado. [exemplar muito bem conservado] Muito cuidada edição fac-similada, impressa sobre bom papel creme, da edição original publicada em Memórias da Academia Real de Ciências de Lisboa, tomo X, 2º parte, 1830. “Propondo-me a escrever a Descripção Historica e Topografica da Cidade de Penafiel, devo advertir, que até ao anno de 1770 (como direi em seu lugar) ella foi sempre conhecida pelo nome de Arrifana de Sousa. Conformando-me, pois, com esta mudança de nome e de representação política, eu divido a presente obra em três partes: Na primeira tratarei de Arrifana de Sousa, na segunda de Penafiel, e na terceira da Topografia das mesma Povoação”. Descripção Historica e Topografica da Cidade de Penafiel, é obra de grandes méritos, muito citada por investigadores e historiadores, devido à descrição muito pormenorizada e exaustiva da cidade. 10€ 80. CADERNOS DO NOROESTE. 20. Série História. 3 (1-2). Homenagem [Prof. Doutora] Maria Manuel Campos Milheiro Fernandes. Braga: Universidade do Minho. De 22x15 cm. Com 711 págs. Brochado. [exemplar bem conservado] Alguns dos artigos insertos no volume: «A festa barroca e a arte efémera», «Continuidade e ruptura do ideal barroco nas entradas régias do século XIX: alguns exemplos»; «Ourives de prata de Coimbra, Viseu e Lamego: notas para o seu estudo na segunda metade do século XVIII»; «Cultura eclesiástica: contribuição para o conhecimento da escolaridade e perfis de instrução, cultura bibliográfica, exames e competências do clero paroquial bracarense no século XVIII»; «A morte e a comemoração dos defuntos na Sé de Braga nos finais da Idade Média»; «Para uma análise sociológica dos Monges Negros de São Bento (seculos XVI-XIX)»; «Ser rainha de Portugal nos alvores da Modernidade: imagem, símbolo e poder»; [etc.] 10€
  • 38. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima 81. MATOS, José Sarmento; PAULO, Jorge Ferreira (1999) Caminho do Oriente: Guia Histórico I e II. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x24cm. 2 Vols. Com 158 + 159 págs. Ilustrado. Brochado. [bons exemplares] “Este “Guia Histórico” corresponde a um projecto no âmbito do Caminho do Oriente de levantamento histórico do património existente na zona Oriental de Lisboa. “[…] trabalho de levantamento, investigação e análise muito exaustivo. Por isso, esta obra é uma referência imprescindível para todos os que queiram investigar e intervir na cidade. […] Edição de muito cuidada apresentação gráfica, impressa em bom papel e profusamente ilustrada a cores, com reprodução de fotografias antigas e modernas, plantas, desenhos, postais, gravuras, etc. 18€ 82. FOLGADO, Deolinda; CUSTÓDIO, Jorge (1999) Caminho do Oriente: Guia do Património Industrial. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x24cm. Com 217 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar bem conservado] “Este “Guia Histórico” corresponde a um projecto no âmbito do Caminho do Oriente de levantamento histórico do património industrial existente na zona Oriental de Lisboa na continuação das transformações urbanas introduzidas pela preparação da EXPO 98. A área oriental da cidade experimentou uma vocação industrial, cujas marcas ficaram traçadas na paisagem, desde a época da expansão. Oficinas, manufacturas, fábricas, chaminés, fornos, grandes conjuntos industriais, bairros operários, trabalho, greves... Este guia procura contribuir para o reconhecimento e salvaguarda dos valores industriais e dos seus edifícios notáveis, da caracterização do valor patrimonial artístico-arquitectónico e técnico das unidades sobreviventes na cidade oriental.” Edição de muito cuidada apresentação gráfica, impressa em bom papel e profusamente ilustrada a cores, com reprodução de fotografias antigas e modernas, plantas, desenhos, postais, gravuras, etc. 9€ 83. [Olisipografia] Nogueira, José Maria António (1934) Esparsos: arqueologia, etnografia, bibliografia e história. Coimbra: Imprensa da Universidade. De 22x16 cm. Com XXV-608 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada] Obra de inestimável valor para quantos se dedicam ao estudo da olisipografia. O extenso volume agrupa dezenas de estudos publicados ao 25€
  • 39. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima longo de uma vida de erudição, dedicada à história, à etnografia e à arqueologia lisboetas. São particularmente desenvolvidas as notícias históricas e de «arqueologia médica» acerca dos Hospitais de Todos os Santos e S. José. Verdadeiros estudos monográficos de que muito se aproveitaram autores posteriores. Merecem também especial atenção os seguintes estudos: «Testamento de Gonçalo Pacheco Pereira»; «O Morgado da Torre de Sanha»; «Os Manuscritos da Casa de S. Lourenço»; «O Marquês de Pombal e a Inquisição»; ou ainda os trabalhos biográficos sobre o «Visconde de Lindoso»; «O Bispo de Viseu (1808-1882)»; «Duque de Ávila e Bolama»; «Pascoal José de Mello Freire dos Reis». Primeira edição, muito invulgar e estimada. 84. DIAS, Marina Tavares (2002) Histórias de Lisboa: antologia de textos sobre a cidade. 1ª Edição. [Lisboa]: Quimera Editores. De 31x24 cm. Com 239, [1] págs. Ilustrado. Encadernado. Edição de muito cuidada apresentação gráfica, constituída por uma seleccionada documentação iconográfica de mais de duas centenas de imagens, de Lisboa de «outras eras», impressa sobre bom papel couché, a negro e a cores, acompanhada por textos muito explicativos que apresentam a cidade e a sua história, da autoria dos mais importantes autores nacionais e estrangeiros. Encadernação dos editores em capa dura protegida por sobrecapa impressa em policromia. [exemplar bem conservado – esgotado no editor] 18€ 85. DIAS, Marina Tavares (1987) Lisboa Desaparecida. [Vol. 1] Lisboa: Quimera. De 30x23cm. Com 208 págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar bem conservado] Primeiro volume da prestigiada série Lisboa Desaparecida, a colecção de estudos olisipógrafos com mais sucesso das últimas décadas. Este primeiro volume foi galardoado com o Prémio Castilho para o ano de 1987. Capítulos e Subcapítulos: Lisboa: Quem a Conhece? Ai Mouraria (O Arco, Igreja do Socorro, Teatro Apolo), Praça da Figueira, Do Passeio Público à Avenida da Liberdade (O Passeio, A Avenida), Cafés e Tertúlias (Primeiros Anos, O Nicola de Bocage, O Romantismo, Martinho, Suissa, Nos Anos Vinte, A Brasileira do Chiado, À Porta da Havaneza, Os Últimos Cafés do Rossio), Divertimentos (Feiras, Hortas, O Entrudo), Do Animatógrafo aos Grandes Cinemas, Pelas Ruas (O Empedrado do Rossio, Igreja de S. Domingos, A Antiga Igreja dos Anjos, A Torrinha, Hotel Aviz). 13€
  • 40. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada com retratos, dezenas de antigas fotografias, mapas desdobráveis, gravuras, desenhos, postais, etc. Cartonado, com sobrecapa a cores. 86. DIAS, Marina Tavares (1990) Lisboa Desaparecida. Volume 2. Lisboa: Quimera. De 30x23cm. Com 232 págs. Ilustrado. E. [ex. bem conservado] Capítulos e Subcapítulos: Teatros (Teatros do Bairro Alto, Teatro da Rua dos Condes, Teatro do Gymnasio, Teatro Avenida, Eden Teatro); Do Camões ao Príncipe Real (Casebres do Loreto, A Patriarcal Queimada); - Arcos (Arco de Santo André, Arco de S. Bento); Alcântara; Amoreiras; Chiado (Este Nome Chiado, Grandes Armazéns do Chiado, Armazéns do Grandella, Lojas da Zona do Chiado); Mercados (Mercados, Rainha dos Mercados); Avenidas (Avenidas Novas, Avenida D. Amélia). Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada com retratos, publicidade, dezenas de antigas fotografias, mapas desdobráveis, gravuras, desenhos, postais, etc. Cartonado, com sobrecapa a cores. 13€ 87. DIAS, Marina Tavares (1992) Lisboa Desaparecida. Volume 3. Lisboa: Quimera. De 30x23cm. Com 215 págs. Ilustrado. E. [ex. bem conservado] Capítulos e Subcapítulos: Figuras e Tipos (As Manas Perliquitetes, A Preta Fernanda, Rosa Araújo), Vendedores e Pregões (Varinas, Galegos), Usos e Costumes (As Barcas de Banhos, Capote e Lenço, Saloios), Transportes, Avenida 24 de Julho, Campolide, Arredores (Telheiras, Carnide, Palhavã, Benfica), Olisipógrafos. Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada com retratos, publicidade, dezenas de antigas fotografias, mapas desdobráveis, gravuras, desenhos, postais, etc. Cartonado, com sobrecapa a cores. 13€ 88. DIAS, Marina Tavares (1994) Lisboa Desaparecida. Volume 4. Lisboa: Quimera. De 30x23cm. Com 233 págs. Ilustrado. E. [ex. bem conservado] Capítulos e Subcapítulos: Fado e Fadistas (O Fado, A Severa, Maria Victoria); Pelo Bairro Alto (A Rua do Mundo, Café Tavares, O República e O Mundo); Pelo Bairro Alto (S. Pedro de Alcântara, A Rua Formosa, O Século, O Cemitério das Mercês, O Diário de Lisboa, O Diário Popular, Do Notícias à Capital, Meias-Portas e Bacalhau na Canoa); Confeiteiros e Pasteleiros (Pastelarias, A Confeitaria Portuguesa e a 13€