Catálogo nº18

[PROJECTO LIVRARIA ONLINE LER.COM.GOSTO]
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Porque é o bom leitor que faz o bom
CATÁLOGO Nº18
Projecto livraria online ler.com.gosto
Compramos livros
http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/
Junho de 2013

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na rua da
Abadia, nº 12 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado nas traseiras da Igreja Matriz, no coração do cento histórico
da Vila de Ponte de Lima está aberto todos os dias das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá
encontrar novos títulos, novos temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
*******************
As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço na rua da Abadia n.º 12, em Ponte de
Lima, por email através do endereço livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos
contactos telefónicos: 969888567 e 917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações na rua da Abadia, nº 12 em Ponte de Lima.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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FAÇA-NOS UMA VISITA NA RUA DA ABADIA, N.º 12 EM PONTE DE LIMA
1. LÚCIO, João Baptista (1844) COLECÇÃO// DE RECEITAS,
E SEGREDOS PARTICULARES// necessários para o
tintureiro, e para a maior parte dos artistas,
manufacturas, ofícios, e outros diferentes objectos.
Lisboa: Tip. de M. J. Coelho. 1ª Edição. Tomo I (a tomo IV
e tomo VI). 5 Vols. De 16x9 cm. Com 355-410-356-475-
461/XLVIII págs. Encadernações da época, inteiras de
pele, muito sólidas. [exemplares acusam na zona de
charneira (entre lombada e pasta) ocasionais picos de
traça, que não afetam o miolo, encontrando-se este muito limpo]
“Escrito ainda no formato «livros de segredos», integra uma coleção de receitas para várias
indústrias e manufaturas. Embora bastante orientado para a tinturaria e indústrias têxteis,
novos pigmentos sintéticos são aqui referidos pela primeira vez. O livro foi considerado
“precioso para as artes”. No que se refere ao perfil do autor, pouco se sabe. Inocêncio no seu
Dicionário Bibliográfico apenas refere que João Baptista Lúcio tinha falecido «há poucos anos»
(relativamente ao ano de 1859).” Sónia Barros dos Santos in a «Cor na literatura técnica
portuguesa durante o século XIX»
[Todos os exemplares estão assinados pelo punho do autor]
49€
2. ALMEIDA, Manuel Costa Gaio Tavares de (1957) Selo Brasão
Bandeira e Pedras de Armas da Vila de Grândola: Breve estudo
heráldico-genealógico. Subsídio para a monografia do Concelho.
Lisboa: Câmara Municipal de Grândola. De 23.5x16.5cm. Com 153
págs. Ilustrado. Brochado [Brochura revestida com pelicula
transparente e com ocasionais picos de acidez, maculado com
assinatura de posse]
Do índice: Inventário e estudo da Heráldica de domínio; As armas
da Municipalidade; Heráldica Eclesiástica; Armas de Comunidade; As armas da Misericórdia;
Heráldica corporativa; A Casa do Povo; Heráldica de família; Famílias com pedras de Armas;
Frayões Metellos; Chaynhos Barradas; Leytões de Macedo; Famílias Nobres sem pedras de
Armas; Monroy Abelha; Carvalhos; Guerreiros Barradas; Fontes Manuscritas; […]
[Interessante e invulgar estudo heráldico-genealógico]
15€

3. SAMPAIO [BRUNO], José Pereira de (1912) O Porto Culto. Obra para servir de
remate e conclusão á dos Portuenses Illustres. Tomo I. [e único publicado].
Porto: Magalhães & Moniz Lda. — Editores. 1ª Edição. De 12,5x19,5 cm. Com
518-II págs. Encadernado.
Debruça-se, entre outras, sobre personalidades como José Anastácio da Cunha,
Filinto Elísio, Jacob de Castro Sarmento, Francisco Solano Constâncio, Lopes de
Mendonça, Soares de Passos, Ricardo Jorge, Júlio de Matos e Joaquim de
Araújo, etc.
Excelentemente encadernado com lombada e cantos em pele e lombada
delicadamente decorada a ouro. Aparado e carminado à cabeça, estando as
restantes margens por aparar. Conserva as capas da brochura [capa e folha de guarda com
insignificante lacuna].
38€
4. OS LUSIADAS,// POEMA EPICO// DE LUIS DE CAMÕES.// Nova
Edição.// Lisboa. MDCCCXLII.// Na Typographia Rollandiana. De 11x6
cm. Com III-397 págs. Encadernação da época inteira de carneira
marmoreada, com ligeiros defeitos; aparado. [folha com guarda com
miúdas anotações a tinta e frontispício com ténue mancha. Com ex-
líbris]
Fazem referência: Inocêncio XIV 152; José do Canto 71. É a 3ª Edição
da Tipografia Rolandiana.
25€
5. DIAS, Jorge; GALHANO, Fernando (1986) Aparelhos de elevar a água
de rega. Lisboa: Publicações Dom Quixote. De 23x16 cm. Com 248
págs. Profusamente ilustrado. Brochado.
O acesso à água e a sua gestão, para além de revelarem figuras
jurídicas, instituições e cargos que integram formas de direito
consuetudinário traduzem-se na utilização de uma grande diversidade
de tecnologias que permitem as operações de rega. São estas o objeto
desta monografia.
Com relevante interesse para os aparelhos usados nos concelhos do Alto-Minho, região
alentejana e província da Estremadura.
14€

6. GUSMÃO, Fr. João Alvares [1762]
DISCURSO// SOBRE A// TREZENA// DE S.
FRANCISCO// DE PAULA, serve de
preparaçam á historia// Chronologica da
portentosa vida do mesmo glorioso//
Patriarca, e dos progressos do seu Instituto//
Humildemente oferecido// á Augustissima, e
Clementissima// Rainha Nossa Senhora// D. Marianna Victoria,// por Fr. João Alvares de//
Gusmão,// Carmelita calçado da Provincia do Rio de
Janeiro. Lisboa: Na oficina de Manoel Coelho Amado. 1ª
Edição. De 19x14 cm. Com XVI-270 págs. Ornamentado
com capitulares e cabeções. Encadernação da época.
[Possuí etiquetas coladas na pasta. Encadernação
levemente seca e a separar-se do miolo; última página com
mancha humidade]
Frei João Álvares foi irmão mais novo do Pe. Bartolomeu Lourenço de Gusmão, o "Padre
Voador”. "Pertenceu à Província Jesuíta do Rio de Janeiro; passando a Portugal (em 1714)
como procurador da Ordem. Foi enviado por Dom João V juntamente com Marcos de Azevedo
Coutinho, "para contratarem na Itália, e especialmente em Bolonha, cartógrafos, homens
«versados em filosofia experimental» e «que sejam suficientes desenhadores para tirarem
vistas dos lugares notáveis e debuxarem as plantas, animais e outras coisas mais
desconhecidas e dignas de notícia» nas imensas terras da Amazônia, onde era necessária a
demarcação das fronteiras com a América Espanhola". "Foi considerado como pregador
distinto; no entanto só publicou um sermão (em 1740) recitado na Igreja de São Nicolau, em
Lisboa", e aí impresso em 1730 em louvor do mesmo Santo, por Antônio Isidoro da Fonseca.
«O "Discurso sobre Trezena de São Francisco de Paula" é composto em três partes: as diversas
devoções do santo; a devoção das treze sextas-feiras; e a descrição do modo como essa
devoção è praticada em vários locais. Neste terceiro capítulo, em que são reproduzidos
dezanove documentos, é narrada a história da instalação da Ordem dos Mínimos de S.
Francisco de Paula em Portugal e no Brasil.» In Dicionário de Autores no Brasil Colonial
Exemplar com ex-líbris do distinto Bibliógrafo, Annibal Fernandes Thomaz (1849-1911).
Faz referência: Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. Período Colonial 188-189; Borba de Moraes.
Bibliogr. Bras. 1, 387.
120
€

7. SANTOS GRAÇA, A. (1992) O Poveiro. Usos. Costumes. Tradições.
Lendas. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Prefácio de António
Medeiros. Índices: Ideográfico, Antroponímico e Toponímico
elaborados por Manuel José Ferreira Lopes. De 23x15 cm. Com 210
pags. Encadernação do editor.
[edição enriquecida com nova documentação fotográfica, inédita na
sua maior parte]
Profusamente ilustrado com fac-similes das gravuras da edição de 1932 e dos seus quadros,
mapas de símbolos e um glossário dos termos poveiros. Obra fundamental da antropologia do
litoral da autoria do principal informante de Rocha Peixoto.
14€
8. LARTEGUY, Jean (S/D) Os mercenários. Lisboa: Livraria Bertrand. De
20x14.5cm. Com 352 págs. Encadernação meia inglesa com
gravação na lombada, mantém capas de brochura.
Jean Pierre Lucién Osty, conhecido mundialmente pelo pseudónimo
de Jean Lartéguy. Mais de 50 obras publicadas entre 1960 e 1996,
algumas grandes sucessos, tornaram este antigo militar e jornalista
num dos melhores escritores de “romances de guerra”.
“Os seus livros foram de tal modo considerados que em Portugal a sua leitura era aconselhada
aos militares que partiam para África. Os seus textos mesmo que ficcionados, tinham uma
enorme e motivadora força.”
8€
9. CUNHA, Narcizo C. Alves (2001) No Alto Minho – Paredes de
Coura. Braga: Edição da Câmara Municipal de Paredes de Coura.
De 21x16 cm. Com 602 págs. Ilustrado. Bonita encadernação
cartonada. [edição facsimilada da 1ª ed. publicada em 1909 –
exemplar perfeito]
“… pelo que quero à minha terra e pelo que devo aos meus
conterrâneos, tentei esboçar a actualidade [1909] de Paredes de
Coura e arquivar neste livro, algumas notícias do seu passado
para não se obliterar, de todo, da memória dos presentes.”
“Contém duas partes este trabalho: uma geral, que diz respeito aquilo que, mais ou menos se
relaciona com todo o concelho; e outra especial, que traduz uma notícia de cada freguesia”.
13€

10. [Conjunto de 2 títulos]
GALEGO, Francisco Pereira (2006) Campo Maior: Cantar e Bailar as
Saias. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 247 págs. Brochado.
“O Cantar e bailar as saias constitui uma manifestação de cultura
popular que, por tradição, remonta a tempos muito recuados e que,
segundo todos os investigadores que ao seu estudo se têm dedicado, se
identifica com as populações do Alto Alentejo.”
Do índice: Cantigas de Bem-querer; Cantigas ao desafio; Cantigas de escarnecer, de maldizer e
de dar outros recados; Cantar o trabalho e cantar trabalhando; Cantar as festas e romarias;
Cantigas a Campo Maior; Cantar as festas do povo; As saias nos cancioneiros populares; Os
bailes populares no antigamente; Pautas Musicais;…
GALEGO, Francisco Pereira (2004) Campo Maior: As festas do Povo das
origens à actualidade. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 238
págs. Ilustrado. Brochado.
“As festas do povo de Campo Maior têm as suas raízes mais antigas no
culto a São Baptista constituído padroeiro de Campo Maior,
comprovadamente, desde o século XVI. As comemorações em honra
do percursor de Cristo, remontam ao século XVIII. Começaram a fazer-
se como forma de agradecer ao Santo ter salvo Campo Maior nas aflições de um cerco por
tropas invasoras que estavam na eminência de tomar de assalto a povoação.”
Do índice: As origens do culto de São João Baptista em Campo Maior; As festas em honra de
São João Baptista; O nascimento das festas de Campo Maior; A Implantação da república – um
período de apagamento para as festas de Campo Maior; […]
13€
11. CARAÇAS, Luís Dias (2000) Os Jornais de Campo Maior. Lisboa: Livros
Horizonte. De 24x17cm. Com 221 págs. Ilustrado. Brochado
“[…] notícias e artigos que aqui se mostram, podendo retroceder
dezenas de anos e trazer à memória de alguns, recordações de como
então se vivia nesta vila alentejana. Diversos acontecimentos e factos
históricos, por vezes algo caricatos ou cómicos, desconhecidos de
muitos, e que, assim, poderão contribuir para explicar a evolução do
que é hoje Campo Maior, à beira do século XXI.”
6€

12. RYAN, Cornelius (1959) O Dia Mais Longo. Lisboa: Livraria
Bertrand. De 20x14.5cm. Com 355 págs. Encadernação meia
inglesa com gravação na lombada, mantém capas de brochura.
«No dia 6 de junho de 1944, a invasão da França pelos Aliados
marcou o fim do domínio nazi na Europa. Este livro é um
testemunho verídico sobre esta batalha que ficou conhecida como
o “dia mais longo” do século XX. Cornelius Ryan pesquisou,
durante mais de dez anos, todos os dados relacionados com o
desembarque de 6 de junho de 1944, incluindo uma verdadeira mina de documentos
confiscados pelos Aliados. Foi nestas fontes que o autor encontrou a transcrição exata da
mensagem, intercetada e decifrada pelos Alemães, que anunciava à Resistência francesa o dia
escolhido para o desembarque na Normandia. Além disso, procurou e entrevistou todos os
sobreviventes do Dia D que conseguiu localizar. Três mil homens responderam ao seu
inquérito. O resultado foi esta obra-prima da História militar: um relato de coragem e
heroísmo, glória e tragédia.
8€
13. GUERREIRO, Manuel Viegas (1974) Novos contos Macondes. Lisboa:
Junta de Investigações Ciêntificas do Ultramar. De 24x18cm. Com 70
págs. Ilustrado sobre papel couché em folhas à parte. Brochado.
“Anos de estudo, de trabalho de campo e de ensino não têm senão
robustecido em mim uma velha suspeita, e depois certeza, de que tem
sido insuficientemente utilizada pelos especialistas de Ciências Humanas
a rica documentação contida na literatura oral, tanto de «civilizados» como de «primitivos».
7€
14. Mínia nº 11-12. IIIª série 2004-2005. Braga: Aspa – Associação para a
defesa, estudo e divulgação do património cultural e natural. De
23x16cm. Com 276 págs. Brochado.
Do índice: José Moreira, um combatente anti-fachadista de Braga; A
festa de São Bento: uma viagem pela gastronomia beneditina; A pedra
decorada da Igreja velha (Arentim, Braga); O depósito de um vaso de
louça nas Boucinhas, Regueira, Vitorino de Piães, Ponte de Lima (Norte de Portugal); Achado
de um vaso troncocónico em Moreira de Geraz do Lima – Viana do Castelo; Braga e o
nacional-sindicalismo; As câmaras municipais no Minho no início do Estado Novo; […]
6€

15. COELHO, Latino (1923) Arte e Natureza. Lisboa: Emprêsa Literâria
Fluminense, Lda. Com prefácio de Henrique Lopes Mendonça. 1ª
Edição. De 19x12cm. Com 202 págs. Brochado.
Volume póstumo de Latino Coelho, publicado em 1923, com um
interessante prefácio de Henrique Lopes de Mendonça, onde se
apreciam sobretudo as qualidades estilísticas do autor da versão da
Oração da Coroa de Demóstenes, que compila artigos dispersos por
periódicos como O Portugal Artístico, A Arte ou Artes e Letras. Na realidade, excetuando o
primeiro texto, "Sintra", onde se evocam as seduções do "jardim das Espanhas e paraíso da
Europa", todos os artigos se ocupam de questões relacionadas com a arte. "Igreja Santa Maria
de Belém" e "Porta principal da Igreja de Belém" partem de descrições dos Jerónimos para a
análise do estilo manuelino e da sua simbologia no contexto do reinado de D. Manuel. Outros
estudos, como "Convento da Batalha e Capela do Fundador", "As estátuas para o Arco da rua
Augusta" e "A Torre de S. Julião da Barra" apresentam reflexões teóricas sobre o papel da arte
como repositório das memórias coletivas de um povo. In Infopédia. [Consult. 2013-05-17].
9€
16. LE GOFF, Jacques [apresentação] (1997) As doenças têm história. Lisboa: Edições Terramar.
De 21x13 cm. Com 368 págs. Brochado.
Escrito por historiadores e por médicos, este livro começa por relatar o difícil nascimento da
medicina, através das práticas de magia na antiquíssima Babilónia, das lições de Hipócrates na
Grécia e da medicina árabe na Idade Média, até à elaboração de uma medicina científica a
partir da época de Pasteur. Mas estuda também as doenças mais mortíferas dos tempos
modernos no seu contexto histórico.
8€
17. VIANA, Abel (1962) Algumas Noções Elementares de Arqueologia
Prática. Beja: Edição do Autor. 1ª Edição. De 25x18 cm. Com 221
págs. Ilustrado. Brochado.
Obra profusamente ilustrada ao longo do texto com dezenas de
desenhos e fotogravuras. Segundo o autor, Algumas Noções
Elementares de Arqueologia Prática é um “guia útil para estudantes
e amadores que versa de forma prática e exaustiva sobre
tratamentos dos objectos exumados, as normas das escavações,
contendo ainda indicações bibliográficas preciosas para os arqueólogos.”
12€

18. NEVES, Álvaro (1916) Camillo Castello Branco: Notas á margem – em
vários livros da sua biblioteca, recolhidas por … Lisboa: Parceria
António Maria Pereira. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 161 págs.
Brochado. [lombada levemente envelhecida]
Para que pretenda estudar Camilo na sua total amplitude, para além da
análise da sua gigantesca obra dada à estampa, assim como da
epistolografia, carece também de conhecer as notas marginais que foi
colocando nos livros da sua biblioteca. É essas “notas à margem” que Álvaro Neves nos traz
neste interessante e cuidadoso estudo.
[Importante e invulgar estudo camiliano]
13€
19. FERREIRA, Carlos Alberto (1948) Iluminuras, aguarelas, ornatos e
desenhos à pena dos manuscritos da Biblioteca da Ajuda. Coimbra:
Biblioteca da Universidade. De 23x16 cm. Com 58 págs. Brochado.
Valioso inventário onde são descritos de forma sumária dezenas de
espécies de Iluminuras, aguarelas, ornatos e desenhos à pena dos
manuscritos existentes na Biblioteca da Ajuda. Para o autor qualquer
investigador que se queira dedicar ao estudo de trabalhos de
ornatos e iluminuras, não poderá deixar de passar pela Biblioteca da Ajuda onde encontrará
códices como o Apocalypse de Lorvão, Testamento Velho de Lorvão, Livro de D. Mumadona,
Missal Cisterciense, Livro de Horas de Alcobaça, Tesouro da Nobreza, Nobiliários, […]
[Exemplar com autógrafo e dedicatória do autor “ao Ex.mo Senhor Acúrcio Pereira, ilustre
chefe da redacção do jornal O Século”]
7€
20. PIMENTEL, Alberto [1922] Poemas Herói-Cómicos Portugueses
(Verbêtes e Apostilas). Porto: Renascença Portuguesa. 1ª Edição. De
19x12 cm. Com 173 págs. Brochado. [exemplar manuseado, lombada
cansada e com lacuna]
Interessante trabalho bibliográfico onde são inventariados mais de uma
centena de espécimes de poemas herói-cómicos. Interessa às coleções
camilianas. “Um poema herói-cómico, para que em verdade o seja,
deve especializar-se pelo desenvolvimento integral de uma acção atribuída a um ou mais
indivíduos, e sistematicamente exagerada com o propósito de fazer rir.” Alberto Pimentel
9€

21. MARTINS, Flávio (1944) O Linho – para fibra – sua cultura. Senhora
da Hora: Edição da Empresa Fabri do Norte, Lda. De 15x10 cm. Com
83 págs. Ilustrado. Brochado.
“Este pequeno livrinho tem por fim dar a conhecer aos agricultores
da nossa Nação os conhecimentos científicos necessários para que
realizem conscientemente a cultura do linho” in introdução
Capítulos: Linho em Portugal: evolução e situação actual; A planta
do linho: origem, descrição botânica, composição e variedades culturais; Ecologia do linho:
clima e solo; Patologias do linho; Exigências nutritivas; […]
9€
22. GOUVÊA PORTUENSE [1940] Alguns castelos do norte de
Portugal: guia histórico-artística da exposição realizada no ano
áureo do VIII centenário de Portugal para a Mocidade Portuguesa.
Porto: Edição do Autor. De 19x10 cm. Com 149 págs.
Profusamente ilustrado com desenhos do autor e impresso em
papel encorpado. Brochado. [Brochura envelhecida e lombada
com ligeira lacuna]
Capítulos dedicados ao Castelos de S. Mamede de Guimarãis,
Povoa de Lanhoso, Ruínas de Faria, Santa Maria de Leça do Bailio, Atalaia de Neiva, Castelo de
Santa Maria da Feira, Castelo de Melgaço, Praça de Monção, Castelos de Lapela, Valença,
Cerveira e Caminha, Castelo de Braga, Muralhas do Porto, Castelos de Chaves, Montalegre,
Torre de Giela, Vila fortificada de Ponte de Lima e ponte fortificada, […]
[Invulgar]
12€
23. MOTA, Maria Manuela de Oliveira (2000) Porcelanas
Orientais da colecção do Museu Condes de Castro
Guimarães. Lisboa: Fundação Oriente/Câmara Municipal
de Cascais. De 27x23 cm. Com 92 págs. Profusamente
ilustrado. Encadernação em tela de linho protegida por
sobrecapa policromada. [exemplar perfeito]
Álbum de cuidado apuro gráfico, profusamente ilustrado com imagens em policromia, onde
são inventariadas e descritas com o maior rigor as centenas de peças em porcelana da coleção
de loiça oriental reunida pelos Condes de Castro Guimarães e hoje exposta na sua casa
transformada em museu.
11€

A coleção dos Condes de Castro Guimarães insere-se no gosto pela produção da dinastia Qing,
e bastaria o conjunto de peças brasonadas que se expõe na sala de jantar do palacete para
despertar o interesse pela magnífica coleção […]
24. BLÁSQUEZ, Fernando G. (2010) História do mundo sem as partes
chatas. Lisboa: Academia do Livro. De 23x15 cm. Com 424 págs.
Ilustrado. Brochado.
Interessa-se por História mas sente-se intimidado face à quantidade
de informação que vai aumentando de século para século? Este livro
pode ser a solução. Escrito com muito humor, História do Mundo
sem as Partes Chatas conduz-nos desde a Criação à atualidade,
levando-nos a descobrir, passo a passo, os episódios mais caricatos
por trás da História da civilização.
6€
25. [Conjunto de 3 títulos da colecção «Pássaro Livre»]
LOSA, Ilse [1979] Faísca conta a sua história. Lisboa: Livros Horizonte.
1ª Edição. De 23x15 cm. Com 32 págs. Ilustrado por Manuela Bacelar.
Brochado.
Losa, Ilse [1979] O Sr. Pechincha. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição.
De 23x15 cm. Com 38 págs. Ilustrado por Manuela Bacelar. Brochado.
Losa, Ilse (1984) Silka. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 23x15
cm. Com 39 págs. Ilustrado por Manuela Bacelar. Brochado.
Ilse Losa, escritora portuguesa, autora
essencialmente de literatura infantil, nasceu
numa aldeia perto de Hanôver, na Alemanha,
a 20 de março de 1913, e faleceu a 6 de
janeiro de 2006, no Porto. Fugida à
perseguição nazi, refugiou-se, em 1934, em
Portugal e radicou-se no Porto, adquirindo a
nacionalidade portuguesa. A escrita para
crianças, domínio a que dedicou uma obra extensa, levou a que fosse distinguida, em 1984,
com o Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil.
[Conjunto invulgar e procurado]
13€

26. [Conjunto de 3 títulos da colecção «Pássaro Livre»]
LOSA, Ilse (1980) Bonifácio. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 23x15
cm. Com 31 págs. Ilustrado por Miranda. Brochado. [brochura com
ocasionais manchas]
LOSA, Ilse (1981) A estranha história de uma tília. Lisboa: Livros
Horizonte. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 27 págs. Ilustrado por Carlos
Moreira. Brochado.
LOSA, Ilse (1987) O senhor Leopardo. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com
38 págs. Ilustrado Raúl Ramalho. Brochado.
Conjunto de contos escritos numa linguagem
muito simples, terna, onde sobressai o poético,
sem contudo deixar de mostrar a crueza da
realidade. O pendor pedagógico está sempre
presente, assim como o sentido das suas próprias
vivências.
11€
27. In Memoriam de José Régio. Porto: Brasília Editora. [Tipografia
Camões – Pova de Varzim]. 1ª Edição. 1970. De 20x12 cm. Com
558 págs. Ilustrado com numerosas estampas em página inteira
reproduzindo retratos, frontispícios, manuscritos, etc.
Encadernação do editor com ferros próprios dourados na
lombada e pastas.
«In memoriam» comemorativo do primeiro aniversário da morte
do autor de «Poemas de Deus e do Diabo», que encerra uma
excelente colaboração em prosa e verso das mais eminentes
personalidades literárias suas contemporâneas, este as quais se contam: Adolfo Casais
Monteiro, Agustina Bessa-Luís, Alberto de Serpa, Aleixo Ribeiro, Álvaro Salema, Couto Viana,
Eugénio Lisboa, Fernando Namora, Ferreira de Castro, Jorge de Sena, José Augusto-França,
José Blanc de Portugal, José Gomes Ferreira, Maria Graça Freire, Natália Correia, Natércia
Freire, Paulo Quintela, Santana Dionísio, Tomaz Ribas, Pedro Homem de Melo, etc.
[Muito estimado e já invulgar]
22€

28. Exposição Lisboa Joanina. Comemorativa do segundo centenário do
falecimento do Rei D. João V. Lisboa: [Câmara Municipal de Lisboa].
Palácio das Galveias, 1950. [Aliás 1970 – 2ª Edição]. De 23x16 cm.
Com 97-III-LXXXIV págs. Brochado.
Catálogo de cuidada edição da “Exposição Comemorativa do
segundo centenário do falecimento do Rei D. João V”, profusamente
documentado e ilustrado com dezenas de estampas impressas sobre
papel «couché» reproduzindo em página inteira valiosas pinturas, gravuras, peças de
ourivesaria e mobiliário.
9€
29. Bíblia Medieval Portuguêsa I. Historias d’abreviado Testamento
Velho segundo o Meestre das Historias Scolasticas. Texto apurado
por Serafim da Silva Neto. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do
Livro, 1958. De 23x16 cm. Com 423 págs. Brochado. [brochura
envelhecida. Parcialmente por abrir]
Obra com a transcrição diplomática da primeira tradução e
vulgarização em vernáculo português dos livros do Antigo
Testamento que circularam manuscritos até ao final da Idade
Média. […] A sua origem encontra-se na produção da maior oficina de literatura eclesiástica
que era então o Mosteiro de Alcobaça (segundo Rodrigues Lapa). […] Silva Neto reuniu vários
textos bíblicos medievais que formam um conjunto e têm unidade. Estes textos não são uma
simples tradução das escrituras, pois encontram-se enriquecidos com reflexões e comentários
medievais. A sua mais antiga referência é do tempo de D. João I e da biblioteca de seu filho o
rei D. Duarte.
Esta publicação de Silva Neto, de 1958, apresenta apenas o Velho Testamento. Tendo sido
programada a edição do volume II Evangelhos e Epistolas e do Volume III Actos dos Apóstolos,
estes não chegaram a publicar-se devido à morte prematura de Silva Neto, ocorrida em 1960.
[Invulgar]
15€

30. SÁ, Artur Moreira de (1979) Três Estudos sobre Erasmo. Lisboa:
Secretaria de Estado da Cultura. De 24x17 cm. Com 289 págs.
Ilustrado. Brochado. [por abrir]
I estudo: “Contribuição para o estudo de Erasmo em Portugal – I
Edições Quinhentistas erasmianas da Biblioteca Nacional de Lisboa; II
Edições Quinhentistas erasmianas do Arquivo Nacional Torre do
Tombo, Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Biblioteca da
Ajuda, Bibliotecas Públicas de Braga, Évora e Porto”. Sabidas a
múltiplas formas de contestação opostas à divulgação das obras do
Humanista, era de esperar encontrar poucas edições quinhentistas, no entanto a investigação
persistente e demorada revelou a existência de dezenas de obras de Erasmo, do século XVI, ou por ele
preparas, traduzidas ou anotadas.
II estudo: “Dois catálogos espanhóis de livros proibidos, de 1551, pouco conhecidos”. Conectados com
a existência e divulgação das obras de Erasmo em Portugal, no século XVI estão os Rol de livros
proibidos e os Index librorum prohibitorum. O estudo aturado destas obras editadas em Portugal
suscitou a comparação com os Index publicados em Espanha, a fim de se conhecerem as diferenças de
postura das Inquisições de Espanha e Portugal. Do estudo meticuloso e comparativo dos catálogos
surgiu este estudo.
III estudo: “Erasmo e as Inquisições de Espanha e Portugal no século XVI”. Estudo no seguimento do
anterior, onde é efetuada a comparação das atitudes das duas Inquisições perante as obras de Erasmo.
[Exemplar ilustrado em folhas à parte, com fac-simile de portadas e frontispícios de edições
quinhentistas de Erasmo]
9€
31. Barragem Salazar e Obras de Rega do Vale do Sado. Lisboa:
Ministério das Obras Publicas. Junta Autónoma das Obras de
Hidráulica Agricola. 1949. De 24x18 cm. Inumerado [aprox. 150
págs.] Brochado. [lombada com título manuscrito a tinta.
Brochura envelhecida, folha de guarda com manchas e título de
posse]
Livro profusamente ilustrado com fotogravuras documentando os
trabalhos de construção da originalmente batizada “Barragem
Salazar”, atualmente denominada Barragem do Pego do Altar, situada na ribeira das
Alcáçovas, bacia do rio Sado, na freguesia de Santa Susana (concelho de Alcácer do Sal). Com
um mapa desdobrável em anexo representando os canais de rega distribuídos pela região.
6€

32. ANDRADE, Arsénio Sampaio (1959) Dicionário Histórico e
Biográfico de Artistas e Técnicos Portugueses Séc. XIV a XX.
Lisboa: [s.n.]. 1ª Edição. De 26x20 cm. Com 276 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar apresenta ténues manchas de humidade na
capa brochura, e título de posse no frontispício]
Dicionário sobre a vida e actividade, tanto em Portugal como no
estrangeiro, de pintores, escultores, ceramistas, gravadores,
cinzeladores, arquitectos, caricaturistas, críticos de arte,
engenheiros, músicos, contrapontistas, compositores, etc.
Apreciável subsídio para a história da arte e dos artistas portugueses, em cuidada edição
ilustrada com retratos impressos em folhas à parte. Trabalho de grande utilidade para
investigadores, colecionadores e antiquários.
22€
33. FONSECA, Fernando Venâncio Peixoto da (1995) Crónica da Tomada
de Lisboa. (Chronica da fundação do Mosteiro de São Vicente de
Lixboa pelo Inuictissimo e Christianissimo Dom Afonso Henrriquez, I.
Rei de Portugal: e como tomou a dita çidade aos Mouros). Lisboa:
[Tipografia da Associação dos deficientes das Forças Armadas]. De
21x16 cm. Com 109 págs. Brochado. Ilustrado com fac-simile do
códice medieval.
Edições fac-similada, paleográfica e crítica, da Crónica da Tomada de Lisboa, com anotações
de Fernando da Fonseca do Conselho Cientifico da Sociedade de Língua Portuguesa [etc].
7€
34. RESNICK, Jane (2006) Guia internacional de charutos. A selecção na arte de bem fumar. [s.l.]
Koneman. De 24x12 cm. Com 192 págs. Ilustrado. Cartonado.
O guia esclarece todos os assuntos relacionados com charutos, desde a sua história, até à
laboriosa produção dos puros feitos à mão, passando por uma vasta soma de pormenores que
se podem extrair da caixa que os contém.
Descrição pormenorizada de mais de 200 marcas de charutos, com informações quanto à sua
origem, método de elaboração e sabor. Explicações sobre a influência da cor, forma e país de
origem na consistência, sabor e degustação de um charuto. Conselhos práticos sobre como
cortar, acender e fumar um charuto. Métodos de conservação e envelhecimento dos
charutos.
3.5€

35. LIMA, António Augusto Pires de (1953) Subsídios para a
história de Santo Tirso. Porto: Separata de «O Concelho de
Santo Tirso – Boletim Cultural . vols I e II. De 23x15 cm. Com
212 págs. Ilustrado. Brochado.
Publicam-se neste interessante volume da autoria de um A.
Pires de Lima, no dizer de Alexandre Dias Cordeiro, «homem
que aliava uma indiscutivel integridade de carácter, sólida
cultura e brilhante inteligência», um conjunto de quatro
capítulos com prestimosa informação para a história do
Concelho de Santo Tirso, a saber: A Terra – Esboço histórico – Origem do nome de «Santo
Tirso»; Os Abades do Mosteiro Beneditino. Alguns factos relacionados com a história desse
Mosteiro; Actividades e vida interna do Mosteiro; O Couto de Santo Tirso.
12€
36. BORRÕES, Gualdino (1982) Inventário da Biblioteca de D. Manuel
II. Manuscritos: Século XII a 1917. Impressos: Século XV a 1834.
Lisboa: Fundação da Casa de Bragança. De 24x17 cm. Com 421
pags. Brochado. Ilustrado com um retrato de D. Manuel II em
anterrosto.
O inventário agora impresso é o mais completo que já se fez da
biblioteca do último Rei de Portugal – D. Manuel II. O catálogo de
«Livros Antigos Portugueses, 1489-1600, da Biblioteca de Sua
Majestade Fidelissima, descritos por S. M. El-rei D. Manuel, em três volumes» e outros
posteriores, apenas descreverem cerca de seis centenas de espécies entre manuscritos e
impressos. O «Inventário» que agora se publica é estremamente completo e arrola 1487
espécimes entre livros, opúsculos, correspondência, alvarás, incunábulos e manuscritos […].
Importante será referir que a quase totalidade dos impressos e manuscritos da biblioteca do
Rei D. Manuel II, ou foram escritos por portugueses ou se referem a Portugal.
11€
37. [conjunto de 2 títulos]
LODWICK, Marcus (2003) Guia do apreciador de pintura. Histórias e personagens que
inspiraram as obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Editorial Estampa. De 19x13 cm. Com
224 págs. Profusamente ilustrado. Capa semi-rigida. [exemplar perfeito]
O Guia do Apreciador de Pintura leva-nos numa visita guiada a mais de 150 personagens
8€

significativas na pintura. Elegantemente ilustrado com reproduções a cores de obras de
grandes mestres, como Caravaggio, Miguel Ângelo, Gérard ou Botticelli, cada entrada é
acompanhada de um exemplo representativo da obra em que a personagem aparece e de
uma caixa pormenorizada com os símbolos-chave, os atributos iconográficos, as referências
literárias e os principais quadros em que a personagem surge.
FELBINGER, Udo (2001) Toulouse-Lautrec: Vida e Obra. [s.l.] Köneman. 1ª Edição. De 20x16
cm. Com 95 págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]
Elegante estudo, de elevado apuro gráfico e profusamente ilustrado com reproduções a cores
de grande parte da obra de Toulouse-Lautrec.
FERRÃO, Carlos (1963) Em defesa da República. Lisboa: Inquérito. 1ª
Edição. De 20x14 cm. Com 275 págs. Brochado. [por abrir]
“«Em defesa da República» exprime o pensamento que o ditou e o fim
que a sua publicação visou. A matéria que contém foi repartida em seis
capítulos. Os três primeiros referem-se à propaganda republicana, à
revolução de 5 de Outubro e à obra dos governos da República. Alguns
foram já publicados aquando da celebração do cinquentenário daquela
efeméride relevante, outros retificam erros e desmentem falsidades, que durante anos,
circularam. Os três restantes são a compilação do que escrevemos sobre o movimento de
Monsanto; uma colectânea evocativa de escritos sobre figuras, que fiéis à sua fé, se
distinguiram no campo republicano; por último arquivamos esclarecedoras transcrições das
«Memórias» de um antigo conselheiro e ministro da monarquia que, de perto, acompanhou a
farsa restauracionista, José Cândido da Silva.” In prefácio
FERRÃO, Carlos (1964) O Integralismo e a
República. Autópsia de um mito. Lisboa:
Inquérito. 2 vols. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com
276+275 págs. Brochado. [por abrir. Brochuras
levemente envelhecidas]
“O Integralismo e a República. Autópsia de um
mito” é o primeiro trabalho de fundo sobre as
origens, evolução e epílogo, bem como sobre as
13€

consequências e repercussões do Integralismo Lusitano.
Do índice transcrevemos o título de alguns dos capítulos: As Incursões da Galiza e o
nascimento do Integralismo – Republicanos e Monáqrquicos na Academia de Coimbra;
Publicações integralistas editadas no estrangeiro; Os primeiros integralistas e a benção de
Ramalho; […] As conferências sobre a questão Ibérica – Protecção dada pela Espanha aos
monárquicos portugueses; […] Colaboração do Integralismo na agitação revolucionária – O
aparecimento de «A Monarquia» como òrgão de guerra civil; Os conspiradores de «O Liberal»
e os autores do «rol da desonra»; Os integralistas perante a morte de Sidónio; […]
Responsabilidades do malogro das tentativas de Restauração – Primeiras tentativas de
restauração Monárquica; Colaboração dos integralistas com a Juntas Militares; Participação
dos integralistas na revolta de Monsanto; A marcha da conspiração monárquica no Norte;
Desordeiros em Lisboa e trauliteiros no Porto […]
39. O Distrito de Braga. Boletim Cultural de Etnografia e
História. Vol. IV. 1968/1970. Fasc. I-II-III-IV. (2 vols.) Braga:
Junta Distrital de Braga. De 29x21 cm. Com 746 págs.
Ilustrado. Brochado. [brochuras empoeiradas, maculados
com carimbos de posse oleográficos, colocados sempre
marginalmente]
Notável publicação de estudos históricos, etnográficos e
genealógicos, com especial interesse para a província do
Minho. Revista impressa em bom papel e profusamente
ilustrada no texto e em folhas à parte. Encerra colaboração
das maiores autoridades em estudos histórico-
etnográficos e genealógicos.
Alguns títulos dos estudos impressos nesta admirável publicação: As portas dos Sacrários dos
nossos Altares, por Leandro Quintas Neves; Verdadeira origem de algumas famílias de Braga,
por Domingos Araújo Afonso; Como nasceu o Santuário do Sameiro, por B. Xavier Coutinho; O
que o rio Minho não separou, por Júlio Vaz; Genealogia dos Vieiras e Britos da Casa de Vicente,
por Manuel Artur Norton; Liber Fidei – edição crítica por Avelino Jesus da Costa; Le culte de
Saints et des reliques dans l’abbaye de Moissac, por M.lle M. Vidal; […]
19€
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40. SANTOS, Raúl Esteves dos (1941) A Arte Negra. Dos primitivos
processos de escrita à invenção da tipografia. Lisboa: Editorial
Império, Limitada. 1ª Edição. De 25x19 cm. Com 220-LVIII págs.
Apreciado e já invulgar estudo sobre a história da evolução da
escrita e do aparecimento da impressão mecânica e seus
suportes materiais.
Livro de apurada concepção gráfica, impresso em papel «vergé»,
profusamente ilustrado em folhas à parte sobre papel «couché», reproduzindo dezenas de
fotogravuras sobre a temática.
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor «ao Dr. Victor Santos, ilustre
jornalista e escritor»]
22€
41. COELHO, J. M. Latino (1892) Compendio de Mineralogia: Morphologia
mineral. Lisboa: Por ordem e na Typographia da Academia Real da
Sciencias. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 414 págs. Ilustrado.
Encadernação da época. Preserva capas de brochura. [lombada à
cabeça com leve imperfeição]
Trabalho pioneiro à época, escrito pelo lente da cadeira de Mineralogia
e Geologia da Escola Politécnica de Lisboa, que também foi militar,
escritor, jornalista e político. Para Galopim de Carvalho o Compendio de
Mineralogia de Latino Coelho é um “bom livro de texto com ênfase
particular na cristalografia morfológica.”
[Compêndio muito estimado e já raro]
21€
42. FERNANDES, Francisco (2010) General José Vicente de Freitas. A
liberdade de pensar. Lisboa: Edições Colibri. 1ª Edição. De 24x16
cm. Com 414 págs. Ilustrado. Encadernação do editor – cartonado.
[exemplar perfeito]
Estudo biográfico de uma figura ímpar da primeira metade do
século XX português. Personagem esquecida da História de
Portugal, o General Vicente Freitas (nascido na Calheta, na ilha da
Madeira, em 1869, e falecido em Lisboa, em 1952), foi militar
7€

graduado de altas patentes, político (Ministro do Interior, Presidente do Ministério,
Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa), professor (Escola
Nacional de Lisboa e Colégio Militar), autor de livros didácticos e cartógrafo de grande mérito.
Revelado politicamente com o movimento saído do 28 de Maio de 1926, José Vicente de
Freitas defendeu, contudo, face à proposta constitucional de António de Oliveira Salazar,
Marcelo Caetano e outros, uma proposta alternativa (publicada n’O século, a 12 de Fevereiro
de 1933) e que apontava para um ordenamento constitucional que ‘encerrasse’ o movimento
militar e que defendesse a República e a democracia, condenando vivamente o regime de
partido único que se preparava, atacando desta forma a União Nacional. Salazar destituiu-o da
Comissão Administrativa da CML, “fulminante punição”, como bem viu Bernardino Machado,
antigo Presidente da Iª República. Da contracapa
43. BORGES, Nelson Correia (2002) Arte Monástica em Lorvão
Sombras e Realidade: Das origens a 1737. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, FCT. 2 vols. De 22.5x20cm. Com 703 + 338
págs. Brochado.
Obra constitui a dissertação de Doutoramento em Letras, na
especialidade de História da Arte.
O longo passado artístico do Mosteiro de Lorvão é traçado
tendo em atenção todas as condicionantes de ordem geográfica, política, económica, social e
principalmente cultural. É estudada a arte da época medieval através dos vestígios, peças
subsistentes e referências. Por Lorvão passaram, no período estudado, arquitectos como
Carlos Gimac e Gaspar Ferreira, pintores como Miguel de Paiva, André Reinoso e Agostino
Masucci, escultores como Manuel Ferreira e João da Rocha, entalhadores como Simão da
Mota, Luís Vieira da Cruz e Bento Vieira, para não falar em ourives prateiros como Manuel
Carneiro da Silva e muitos outros mestres. Realça-se a actividade dos monges arquitectos de
Cister: Fr. João Salvado (dormitório e talvez varandas do claustro), Fr. João do Espírito Santo
(retábulo-mor de 1698), Fr. Luís de S. José (retábulo das Santas Rainhas), Fr. Alexandre de S.
João (planta da noviciaria).
9€

44. CASTILHO, Júlio de (1935 a 1938) Lisboa Antiga. Bairros
Orientais. Lisboa: S[erviços] Industriais da C. M. L.
Lisboa. 2 ª Edição revista e ampliada pelo autor e com
anotações do Eng. Augusto Vieira da Silva. 12 volumes.
De 22x14 cm. Com 358, 247, 324, 364, 274, 276, 310,
295, 285, 254, 314, e 335 págs. Brochados. [brochuras
levemente envelhecidas]
Obra pofusamente ilustrada em extra-texto com mapas desdobráveis e gravuras, impressos
sobre papel couché.
[Obra clássica e de referência da bibliografia olissiponense]
79€
45. VIAUD, Aude [commentaire et présentation] (2001) Correspondance
D’Un Ambassadeur Castillan au Portugal dans les annés 1530 – Lope
Hurtado de Mendoza. Lisbonne-Paris: Centre Culturel Calouste
Gulbenkian. De 24x17 cm. Com 653 págs. Ilustrado. Brochado.
[exemplar perfeito]
Exemplar profusamente ilustrado no texto e em extra-texto sobre
papel «couché» reproduzindo gravuras, retratos e fac-similes da
correspondêcia de Hurtado de Mendoza.
[Importante estudo para as relações diplomáticas em Portugal e Espanha no século XVI]
6€
46. FREIRE, Isabel (2010) Amor e Sexo no tempo de Salazar. Lisboa:
Esfera dos Livros. De 23x16 cm. 2ª Edição. Com 308-XVI págs.
Ilustrado em extra-texto sobre papel «couché». Encadernação do
editor, protegida por sobrecapa policromada. [exemplar perfeito]
Nos anos 50, e sobre o olhar atento, conservador e católico de
António de Oliveira Salazar, timoneiro de um Estado Novo
repressor, o amor e o sexo eram temas tabus, a que se devia dar
pouca importância. Prevalecia a moral e os bons costumes.
Durante esta década, os direitos das mulheres portuguesas foram abafados, circunscritos,
diminuídos. Forçadas à submissão de género, à dependência económica e afectiva, bem como
ao apagamento sexual. Isabel Freire conta-nos como se namorava nos anos 50, do flirt ao
beijo na boca, explica-nos que a «mão na mão» dava direito a uma multa no valor de 2$50, já
13€

a «mão naquilo» valia 15$ de coima, fala-nos da vida boémia dos bordéis de Lisboa, do
carácter vicioso do sexo «bucal», das contraceptivas lavagens vaginais, dos partos em casa e
dos abortos clandestinos, das expectativas e ansiedade dos noivos na noite de núpcias, das
famílias felizes e da peste que era o divórcio. Silveira Nunes da contracapa
PIRES, Jacinto Lucas (2011) O verdadeiro ator. Lisboa: Livros Cotovia. 1ª
Edição. De 21x14 cm. Com 90 págs. Brochado.
"Neste terceiro romance de Jacinto Lucas Pires é muito forte a dimensão
política e social, através de um enraizamento da personagem de um ator
jovem na realidade do país, nas circunstâncias do presente. E este
compromisso com o presente e com alguns dos seus tropismo
fundamentais (por exemplo, o triunfo do espectáculo) é a alta exigência a
que tenta responder esta narrativa." Expresso
LLANSOL, Maria Gabriela (2003) O jogo da liberdade da alma. Lisboa:
Relógio D’Água. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 97 págs. Brochado.
«O que aprendi com Teresa? Que a ressurreição não é um ato de
potência divina, mas a suprema manifestação de amor. Dar a vida não
chega, não é um acorde consonante com a substância. Ressuscitar, sim, é
o acorde perfeito.» O livro conta a história de Teresa, no seu jogo de
conflito com alguém muito próximo: sua alma.
LLANSOL, Maria Gabriela (2003) Na casa de julho e agosto seguido de O
Espaço Edénico. Lisboa: Relógio D’Água. 1ª Edição [nas edições Relógio
D’Água] De 21x13 cm. Com 191 págs. Brochado.
Na Casa de Julho e Agosto apresenta-se disposto como um bom quebra-
cabeças, incrivelmente denso e curto no número de páginas. A estória é
contada por beguinas e personagens da História (umas religiosas, outras
do campo das Artes) separadas por séculos, criando um ambiente de
exílios e viagens ao largo do Mundo através de rios (Tejo, Eufrates e Tigre) que interligam
vários países – aqui uma vez mais a sensação de emancipação e corte da escritora com o
Portugal dos anos 60/70/80 – e permitem uma partilha de culturas que o nosso Portugal não
permitia na altura em que a obra foi escrita.
10€

48. [conjunto de 2 títulos – 2ª Guerra Mundial]
BARREIROS, José António (2006) Nathalie Sergueiew. Uma agente
dupla em Lisboa. Lisboa: O Mundo em Gavetas. De 21x14 cm. Com 279-
XVI págs. Ilustrado em extra-texto. Brochado. [exemplar perfeito]
História de uma agente ao serviço dos Aliados que arrisca a vida em
Lisboa num encontro com a espionagem alemã. A sua missão é
fundamental para a derrota do nazismo. O livro, escrito numa
linguagem narrativa, é o produto de uma investigação de vários anos,
envolvendo trabalho nos Arquivos e contactos pessoais com fontes de informação.
FORRESTER, Viviane (2001) Ao entardecer após a guerra. Lisboa:
Terramar. De 23x16 cm. Com 210 págs. Brochado. [exemplar perfeito]
Entrelaçando memórias da sua juventude com acontecimentos trágicos
da vida da França (como foram os dias vividos na ocupação nazi),
Viviane Forrester de origem judaica, exprime-se num tom
marcadamente pessoal que sensibiliza os leitores em toda a
profundidade dos sentimentos.
11€
ANTUNES, António Lobo (2001) Que farei quando tudo arde? Lisboa: Publicações Dom
Quixote. 2ª Edição. De 21x14 cm. Com 637 págs. Brochado.
JORGE, João Miguel Fernandes (2000) No verão é melhor um conto triste. Lisboa: Relógio
D’Água. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 240 págs. Brochado.
PEREIRA, Ana Teresa (2004) Se nos encontrarmos de novo. Lisboa: Relógio D’Água. 1ª Edição.
11€

CARVALHO, Cristina (2003) Estranhos casos de amor. Lisboa: Relógio D’Água. 1ª Edição. De
21x13 cm. Com 161 págs. Brochado.
50. GUEDES, Rui (1997) Reais mesas do norte de Portugal. Lisboa:
Edição de António Homem Cardoso. De 29x23 cm. Com 146 págs.
[inumeradas]. Profusamente Ilustrado. Cartonado.
Magnifico álbum, de apurado rigor gráfico, que retrata pela lente
do mestre Homem Cardoso a exposição “Reais Mesas do Norte de
Portugal” realizada no Porto, no ano de 1995.
“Os organizadores procuraram com esta exposição, apresentar
um significativo número de objetos preciosos relacionados com a
arte da Mesa, desde pratas antigas, centros de mesa em bronze cinzelado, porcelanas
chinesas se exportação, até recentes serviços de porcelana. Simultaneamente tentou-se
revelar ao público a existência de numerosos tesouros que se encontram guardados em
instituições ou casas particulares do Norte de Portugal.” Do prefácio de Nuno Vassalo e Silva.
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória de Homem Cardoso]
19€
51. CORREIA, Natália (1970) As Maças de Orestes. Lisboa: Publicações Dom
Quixote. 1ª Edição. De 18x11 cm. Com 128 págs. Brochado.
Trata-se da edição primeira aparecida na prestigiada colecção
«cadernos de poesia» das publicações dom quixote.
Da criação literária de Natália Correia dizem Virgílio Martinho e Ernesto
Sampaio, organizadores da Antologia do Humor Negro (Edições
«Afrodite» de Fernando Ribeiro de Melo, Lisboa, 1969): «[...] Poetisa
que entende a poesia como “substância mágica desorbitada da sua funcionalidade primitiva”,
como meio de aprofundar o mistério da vida e de recriar o mundo, desmistifica na sua obra as
solicitações do espírito tendentes a des-sexualizar um universo inteiramente erotizado, a
substituir o objecto e o desejo que o descobre por uma espécie de oração inarticulada às
Ausências perfeitas, de fuga à terra ou voo nos espaços abstractos de um absoluto
improvável. A poesia de Natália Correia, bem terrena e carnal, caracteriza-se assim por um
deslumbramento perante a força prodigiosa do Eros na síntese e conciliação de todos os
contrários, na plena humanização da vida. [...]»
9€

52. O Processo Dos Távoras,— A expulsão dos jesuítas. Lisboa:
Edições Afrodite. Fernando Ribeiro de Melo, [1974]. De 14x18,5
cm. Com XVI-495-I págs. Ilustrado. Brochado. [lombada
descolorada]
Compilação de textos relativos a este importante acontecimento
histórico pombalino, acompanhados de comentários assinados por
Amadeu Lopes Sabino, Fernando Luso Soares e Manuel João
Gomes, este último responsável também pela coordenação,
pontuação e ortografia.
Da Introdução “Foi este texto reconstituído em 1777, vinte anos depois da execução dos réus,
por ordem da rainha D. Maria que, como se sabe, condenou Pombal, principal «juiz» deste
processo, a residência vigiada. Parece que o Marquês, guardou consigo o texto original deste
(e outros) processos, não o deixando ficar nos arquivos oficiais. E, se é certo que mais tarde o
dito original foi achado, não durou muito tempo porque o rei D. João IV o mandou reduzir a
cinzas (parece que com o fim de agradar a certos nobres), segundo o testemunho de Brito
Aranha, nos Processos Célebres do Marquês de Pombal.
Reconstituição a partir de uma cópia (reputada com autêntica), do Processo que esteve
guardado no paço Real até 1912 e está hoje na Biblioteca Nacional (manuscrito n.º 9161), que
dele fez em 1921 uma edição.”
12€
53. PASTOUREAU, Michel (1996) O tecido do diabo. Uma história das
riscas e dos tecidos listrados. Lisboa: Editorial Estampa. De 24x14
cm. Com 116 págs. Ilustrado. Brochado.
“Este ensaio é antes do mais particularmente original, pois partindo
de um tema tão específico como é o das representações das riscas
nos tecidos, vai procurar encontrar o significado de tais riscas ao
longo do tempo, desde o século XIII até à actualidade, isto é, desde
um tempo em que lhe eram atribuídos significados negativos até
aos da alegria, que agora se lhe pode dar. Através das páginas deste pequeno livro vamos
verificando como as várias modalidades de interpretação foram evoluindo de acordo com
diferentes posicionamentos das mentalidades. Esta obra que analisa a simbólica nos
meandros da semiótica é, ao contrário do que se poderia pensar num primeiro momento, de
leitura agradável e não demasiado pesada.” José Manuel Garcia
7€

54. MATTOSO, José (1995) Identificação de um país. Ensaio sobre as
origens de Portugal (1096-1325). I – Oposição. II – Composição. Lisboa
referência/editorial estampa. 2 Vols. De 23x16 cm. Com 467-327 págs.
Ilustrado. Encadernação do editor (cartonado).
Esta obra pretende ser um ensaio sobre o processo de formação da
nacionalidade nos primeiros duzentos anos da existência de Portugal
com Estado independente e, ao mesmo tempo, uma síntese acerca dos
caracteres estruturais da sociedade portuguesa durante o mesmo período.
Publicada pela primeira vez em 1985, foi premiada sucessivamente como Prémio de História
Medieval Alfredo Pimenta, o Prémio de Ensaio do Penclube e o Prémio Pessoa 87. Esta 5ª
edição foi completamente revista e atualizada em função da bibliografia especializada e da
investigação do autor nos últimos anos.
20€
55. ALMOND, Peter (2009) Aviation. Os primeiros anos da
aeronáutica. [s.l.] h.f ulmann. 1ª Edição. De 26x30 cm. Com
351 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do editor,
protegida por sobrecapa policromada. Edição trilingue
(Inglês/espanhol/português). [exemplar perfeito]
Belíssimo álbum de esmerado apuro gráfico, impresso em bom papel, que retrata os primeiros
anos da aeronáutica, por meio de dezenas de fotografias da época. O livro é um testemunho
do que foram os primeiros voos realizados pelo Homem, cobrindo o período que vai dos finais
do século XIX até à era dos grandes zepelins.
12€
56. ANDRADA, Francisco d'. - CHRONICA // DO // MUYTO ALTO EMUYTO
PODEROSO // REY // DESTES REYNOS DE PORTUGAL//
DOM JOÃO // O III DESTE NOME, // DIRIGIDA // HA C. R.
M.D'EL REY DOM FILIPPE O III, // COMPOSTA POR // ... //
PARTE I (à Parte II e parte IV). COIMBRA: // Na Real
Officina da Universidade. // Anno de MDCCLXXXXVI. 3
Vols [falta volume III]. In-8º. Encadernados.
2ª Edição. A primeira publicou-se em 1613. Exemplares com miolo em bom
estado de conservação. Encadernações da época com lombada e cantos a pele.
[lombadas secas e com esfolamentos.] O Valor do Livro Antigo em Portugal, págs. 56 e 538.
35€

57. ESPÍRITO SANTO, Moisés (s/d) O brasonário Português e a Cultura
Hebraica. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. De 24x17 cm. Com 297
págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]
“Depois de uma breve história da heráldica e duma sociologia do
brasão, faz-se referência ao que se disse na Peninsula desde a Idade
Média até ao século XIX sobre a origem dos brasões, isto é, que a
Heráldica tem origem na Biblia… Dedicada ainda um capítulo ao
Judaismo Nortenho.”
[A tese defendida pelo autor suscitou e ainda suscita grande controversia e crítica,
expecialmente, nos meios académicos, o que tornou este livro bastante procurado]
10€
58. PINTO, Alexandre Sousa, et all (2009) A cavalaria na guerra
peninsular. Lisboa: Tribuna da História. 1ª Edição. De 29x20 cm. Com
144 págs. Ilustrado. Encadernação do editor com sobrecapa
brochada.
Apreciado estudo, graficamente muito atraente, profusamente
ilustrado no texto e em extra-texto com gravuras, desenhos e
aguarelas e impresso em bom papel.
Do índice: Situação político-Militar: o Exército português nas vésperas das Invasões Francesas,
O início de Guerra Peninsular; Organização e reorganizações: A Cavalaria no início de Guerra,
A Cavalaria do Exército Português de Beresford; O armamento e equipamento; Os cavalos;
Vexilogia, Uniformologia e Falerística: Bandeiras e Estandartes, Os uniformes, Falerística
(medalhas militares); As acções da Cavalaria; Os Homens da Cavalaria Guerra Peninsular, […]
13€
59. SOUSA, Pedro Marquês (2008) História da Música Militar Portuguesa.
Lisboa: Tribuna da História. 1ª Edição. De 28x20 cm. Com 304 págs.
Profusamente ilustrada. Encadernação do editor com sobrecapa
policromada.
Obra pioneira sobre a História da Música Militar Portuguesa, o
presente estudo aborda a função da música na instituição militar,
desde o seu carácter estritamente prático à dimensão artística, bem
como a evolução da organização e do instrumental dos agrupamentos musicais das forças
militares e de segurança.
13€

Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, o aparecimento das armas de fogo
revolucionou a forma de fazer a guerra e a organização militar recorreu à música dos
tambores e clarins, não apenas pelo seu efeito psicológico mas também para desempenhar
uma verdadeira função operacional na transmissão de ordens e na coordenação das
manobras tácticas. No século XVIII, a estética do absolutismo influenciou também a
constituição e a função dos agrupamentos musicais militares. Já no século XIX, com o
liberalismo, a música militar estabeleceu um contacto mais próximo com a sociedade civil.
60. RAU, Virgínia (1983) Feiras Medievais Portuguesas. Subsídios para o
seu estudo. Lisboa: Editorial Presença. De 20x13 cm. Com 215 págs.
Ilustrado com 2 mapas desdobráveis mostrando os tipos de feiras
segundo a sua organização e por datas da sua fundação. Brochado.
Considerada um clássico da historiografia portuguesa
contemporânea, “Feiras Medievais Portuguesas” dada à estampa pela
primeira vez em 1943, permanece inultrapassada na investigação e
estudo do essencial aspeto do mundo medieval que são a feiras.
Algumas das feiras estudas neste volume: Ponte de Lima (1125), Melgaço (1181), Vila Nova de
Famalicão (1205), Vila Mendo (1229), Guarda (1255), Guimarães (1258), Covilhã (1260), Elvas
(1262), Vila Real (1272), Torres Novas (1273), Loulé (1291), Lamego (1292), […]
9€
61. RAU, Virgínia (1985) Estudos de História Medieval. Lisboa: Editorial
Presença. De 20x13 cm. Com 230 págs. Ilustrado. Brochado. [Bom
exemplar]
Reúnem-se neste volume uma série de artigos que se debruçam
sobre a época medieval em Portugal. A atenção da autora incide
sobre uma multiplicidade de aspetos – económicos, sociais, culturais,
políticos – que possibilitam perfeita reconstituição histórica. Entre os
artigos reunidos neste volume, destacam-se estudos sobre biografias
de reis e outras figuras de relevo, apontamentos sobre as feiras medievais e a exploração do
ferro em Rio Maior no século XIII, elementos para o estudo da administração medieval
portuguesa, estudos sobre as presúrias e os sesmos no povoamento de Portugal até ao século
XIII, a peste negra de 1348. Como complemento valorizador desta edição, é de salientar o
interesse de um inventário, elaborado pela autora, dos arquivos de Lisboa.
9€

62. COTTINO, Alberto (1989) Mobiliário do século XVII. Portugal,
Espanha, França. Lisboa: Editorial Presença. De 24x17 cm. Com 82
págs. Profusamente ilustrado a cores. Brochado.
A arte do mobiliário, no século XVII, afasta-se das formas de
expressão ainda medievais até atinguir apogeus, como em França
sob o reinado de Luís XIV, ou em Espanha onde se irá viver um
verdadeiro siglo de oro, ou em Portugal, onde a euforia da Expansão
ainda não tinha morrido e onde floresceu essa forma híbrida que foi
a arte indo-portuguesa. Este belo volume descreve minuciosamente, de forma leve e atrativa,
toda a evolução da arte do mobiliário, indicando as tipologias e respetivas características
formais, para cada país e para cada estilo. Belíssimas iustrações acompanham a exposição do
texto, permitindo reconhecer cada um dos diferentes tipos de peças apresentados. Uma útil
bibliografia final possiblita o aprofundamento das matérias expostas.
9€
MARVÃO, Padre António (1997) Estudos sobre o cante
alentejano. Lisboa: Inatel. 1ª Edição. De 26x19 cm. Com 205 págs.
Ilustrado com diversas pautas. Brochado. [exemplar perfeito]
“expressão oral de uma das províncias mais ricas da tradição
polifónica portuguesa – da qual existem hoje assinaláveis
exemplos gravados – o “cante alentejano” ganha, com esta obra,
uma nova dimensão e possibilidade de divulgação…” Do índice
destacamos os seguintes capítulos: Origens do folclore popular
alentejano; O Canto Árabe e o cante alentejano; O cante na vida do povo alentejano; O cante
religioso alentejano; Os modos e as modas; […]
NAZARÉ, J. Ranita da (1979) Música tradicional portuguesa – cantares do baixo alentejo.
Lisboa: ICP. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 103 págs. Ilustrado com pautas musicais. Brochado.
Música tradicional portuguesa – cantares do baixo alentejo é uma sistematização da tese de
doutoramento apresentada na Universidade de Paris pelo autor. Dada a vastidão do assunto
tratado na tese o presente estudo dá ênfase a aspectos relacionados coma análise do material
sonoro que se escreve no primeiro nível deste género de estudos: o da etnografia musical.
16€

64. MARQUES, Carlos Eurico (2007) Nas Horas Vagas Da Guerra.
Contos de Caça vária (Angola 1961-1974). Lisboa: Tribuna da
História. De 24x16.5cm. Com 215 págs. Ilustrado. Brochado.
“Com “Nas Horas Vagas da Guerra” o leitor entra no dia-a-dia da
vida dos soldados que participaram na Guerra de África. Nos
momentos passados a caçar e noutros momentos de ócio. Com
este livro não se tem esse amargo de boca e isso é uma das coisas
que o torna marcante. Demasiadas vezes morreu o elefante sem
que o seu penar se extinguisse. A partir de agora cada leitor deste livro lhe prolongará o
tormento. Contudo, ao fazê-lo, recriará a vida que pulsou pela África que Portugal viveu.
9€
65. OSÓRIO, D. Jerónimo (1996) Tratados da Nobreza Civil e Cristã.
Tradução, introdução e anotações de A. Guimarães Pinto. Lisboa: INCM.
1ª Edição. De 23x14 cm. Com 288 págs. Brochado. [com carimbos de
posse]
Os Tratados da nobreza civil e cristã, escritos em latim, foram pela
primeira vez publicados em Lisboa, no ano de 1542, por Luís Rodrigues,
e tiveram mais de trinta edições, no original e em diferentes línguas
vernaculares, a maioria delas nos séculos XVI e XVII. Apesar de todo este sucesso editorial, só
já em pleno século XX e com a presente edição, é que é publicado pela primeira vez no idioma
de Camões.
A obra foi dedicada ao infante D. Luís, irmão do rei D. João III. O livro é um excelente exemplo
da filosofia política do Humanismo em Portugal e sua necessária pedagogia.
10€
66. LA FUENTE, Francisco de (2011) D. Miguel Pereira Forjaz - Conde da
Feira (1769-1827). O organizador da luta contra Napoleão. Lisboa:
Tribuna da História. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 317 págs.
Brochado.
“Este estudo de La Fuente sobre D. Miguel Pereira Forjaz, limiano
ilustre, incide sobretudo na sua atividade de secretário da Regência
entre 1808 e 1814. Aborda no entanto, as suas relações familiares e
o início da sua vida militar, a participação na campanha do Rossilhão
e da Catalunha, de 1793 a 1795, a sua participação na Guerra de 1801 contra a Espanha e a
11€

França. […] O trabalho torna-se essencial quando com base em documentação britânica e
portuguesa, descreve as lutas políticas no interior do Governo Português – o governo em
Lisboa e no Rio de Janeiro – e as posições divergentes dos dois polos perante a política
britânica para com a Coroa Portuguesa.” In Apresentação
67. CONDESSA DE VINHÓ E DE ALMEDINA (1934) Conferências e
Viagens. Coimbra: Coimbra Editora, Lda. 1ª Edição [e única]. Com
introdução de Alberto de Monsaraz. De 19x12 cm. Com XV-240
págs. Ilustrado em ante-rosto com retrato da Condessa de Vinhó e
Almedina. Brochado. [por abrir]
Obra póstuma da Condessa de Vinhó que encerram um conjunto de
conferências das quais de destacam: “A moda” e “Santa Isabel de
Portugal”, assim como preciosos relatos de viagens feitas pela
Andaluzia.
D. Luísa de Guimarães Guedes Pinto Machado, 2ª Condessa de Vinhó e Almedina, era filha
primogénita do Conde de Almedina, Delfim Deodato Guedes, de quem herdaria o título,
posteriormente revestido com a forma de Vinhó e Almedina, através de decreto régio de
1906. D. Luísa nasceu a 4 de Abril de 1874, em Lisboa, desde muito jovem integrada num dos
mais requintados ambientes da capital, onde circulavam amiúde os mais importantes artistas
e intelectuais lisboetas. Os seus dotes de artista cedo se revelariam, herdeira certamente da
mão hábil de seu pai, distinto discípulo de Tomás de Anunciação, conhecendo-se algumas
obras de pintura a óleo por si assinadas. Apoiou vários artistas dos quais se destaca Abel
Manta. [Invulgar]
10€
68. ROCHA MARTINS, Francisco (s.d) João Franco e o seu tempo e
comentários livres ás cartas D’El Rei. Lisboa: Edição do autor
[Composto e impresso nas Oficinas Gráficas do «A B C». 2º Milhar.
De 24x16 cm. Com 524 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar
envelhecido, com ocasionais picos de acidez. Pé da lombada com
ligeira lacuna]
Estudo profusamente ilustrado no texto com reprodução de
fotogravuras, retratos e fac-similes de mensagens, telegramas e
outros textos manuscritos e impressos. Obra redigida e ilustrada em estilo jornalístico que
testemunha o regicídio e a implantação da República.
15€

69. LIMA DE FREITAS. Retrospectiva. 1946-1984. Exposição
organizada pelo Museu de Setúbal. Convento de Jesus. 30
de Junho - 12 de Agosto de 1984. (Execução Gráfica:
Minerva do Comércio). De 21x24 cm. Com 210-II págs.
Catálogo de muito cuidada apresentação gráfica, ilustrado
em folhas à parte com inúmeras reproduções a negro e a
cores de fotografias e trabalhos do pintor. Catálogo
organizado por Fernando António Baptista Pereira e Lima de Freitas. Texto preliminar de Paul-
Georges Sansonetti.
22€
70. DAEHNHARDT, Rainer (1998) Páginas Secretas da História de
Portugal. Lisboa: Publicações Quipu. De 24x17 cm. Com 352
págs. Encadernação do editor. Profusamente ilustrado.
[maculado com autógrafo e dedicatória]
Muitos dados, geralmente desconhecidos, preenchem as
“Páginas Secretas da História de Portugal”. São dadas respostas
a algumas perguntas oportunas às quais não respondem a
maioria da bibliografia disponível, como sejam: Portugal
comprou o Brasil à Holanda?; Damião de Gois foi assassinado
porque sabia demais?; A custódia de Belém esteve quase para ser derretida para cunhar
moeda?; D. Manuel I enviou uma tipografia à Etiópia?; O Mosteiro da Batalha foi vendido em
asta pública para servir de pedreira; […]
13€
71. GORANI, José (1992) A Corte e o país nos anos de 1765 a 1767.
Tradução, prefácio e notas por Castelo Branco Chaves. Lisboa:
Círculo de Leitores. De 20x12. Com 322 págs. Encadernação do
editor.
Ilustrado em XLVIII extra-textos com paisagens da época,
frontispícios, retratos e pinturas. Um livro de referência e um
depoimento relevante sobre a vida e costumes portugueses no
tempo de Pombal, visto pelos olhos de um estrangeiro.
6€

72. Ditos portugueses dignos de memória. História íntima do século XVI
anotada e cometada por José Hermano Saraiva. Lisboa: Publicações
Europa-América. [s.d.]. De 21x15 cm. Com 530 págs. Brochado.
“Cruel depoimento da sociedade do século XVI, esta compilação de
ditos alheios retrata com mordacidade a sociedade em que o autor
viveu, revelando os aspectos mais secretos e, por vezes,
escandalosos das vivências quotidianas. Vem à superfície o Portugal
íntimo e profundo, das situações comezinhas, das mesquinharias, da
invenja, num tomo irreverente que acusa uma velada preocupação com a situação que se
vivia.
Numa linguagem desbragada e eivada de sarcasmo, denuncia-se um país fendido pela
intolerância e pela cupidez, onde se assiste ao naufragar das estruturas morais e ao esboroar
das estruturas económicas. Como escreveu José Hermano Saraiva, «é a paciente e dolorosa
análise do quadro sombrio que Camões definiu numa síntese célebre: a Pátria metida no
gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza».” Da contracapa
10€
73. BARRETO, Mascarenhas (1988) O Português Cristóvão Colombo.
Agente secreto do Rei D. João II. Lisboa: Referendo. 1ª Edição. De
24x17 cm. Com 617 págs. Profusamente ilustrado no texto.
Brochado.
Tese polémica sobre a origem portuguesa de Cristóvão Colombo.
Quando Mascarenhas Barreto publica a obra é zurzido pela
‘intelectualidade’ e atacado até ao mais ínfimo pormenor. [Luiz de
Mello Vaz de São Payo – escreve mesmo uma carta aberta, onde
crítica ponto por ponto todos os “erros” da Mascarenhas Barreto – ver lote seguinte]. Mas
tarde outros historiadores vêm a aderir à sua tese: “há muito que eu defendo também ser ele
um "agente duplo" de D. João II, que foi necessário ao grande Monarca até 1488, mas que
após o descobrimento do Cabo da Boa Esperança já não servia o plano Índico ou indianista de
Portugal!” Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão
12€
74. Armas e Troféus. Revista de História, Heráldica, Genealogia e Arte. VI Série – Tomo VI –
Janeiro – Dezembro – 1994. De 23x16 cm. Com 124 págs. Ilustrado. Brochado. [frontispício
maculado com anotações a tinta]
10€

Sumário: Luiz de Mello Vaz de São Payo, Primeira Carta Aberta a
Mascarenhas Barreto [crítica acerca do livro “O Português Cristóvão
Colombo. Agente secreto do Rei D. João II” – lote anterior]; João Sabido
Costa, Os judeus em Portugal do Fim do século XX; Leonor Calvão
Borges, As cores das Capitulares num Livro de Leitura Nova; Edgar
Brunner, Do Direito Heráldico – Ensaio de Direito comparado; Jorge
Moser, Genealogistas Estrangeiros em Portugal.
75. LEÃO, Luiz Ferros Ponce de [1964] Portas e Brasões de Lisboa. Lisboa:
Edição da C.M.L. 1ª Edição. De 17x10 cm. Com 162 págs. Ilustrado.
Brochado. Possui ex-libris colado. [lombada acusa desgaste]
Após um criterioso e conciso estudo inicial sobre “as habitações dos
grandes senhores da nobreza” da capital, o autor, reputado heraldista,
descreve 40 pedras de armas “actualmnete existentes em Lisboa”.
Exemplar profusamente ilustrado em extra-texto com fotografias das
pedras de armas.
9€
76. LIMA, Joaquim Pires de (1937) Ares do Campo. Barcelos: [Composição
e Impressão Companhia Editora do Minho]. 1ª Edição. De 21x15 cm.
Com 149 págs. Brochado. [Exemplar envelhecido, lomabada cansada e
com ligeira perda de papel, vincos na extremidade das folhas]
“Ares do Campo” é obra extremamente rara, que compila um
conjunto de estudos de invulgar qualidade científica, de assuntos
variados dos quais destacamos: “A doença de S. Roque”; “A epidemia
de 1918”; “O castro luso-romano de S. Miguel-o-Anjo”; “Tendências
comunistas do povo do Minho”; “Fontes de uma novela camiliana: «A Morgada de Romariz»;
“No parque de Águas de Melgaço”; […]
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao ilustre Prof. Mendes Correia]
15€
VILHENA, Henrique de (1929) Campo santo (De Jerónimo Valverde). Lisboa: [Livraria Ferin]. 1ª
Edição. De 19x14 cm. Com 265 págs. Brochado. [brochura empoeirada, lombada fendida]
“E da minha alma surgiu esta flor perene, êste livro estranho. […] Drama, documento […]”
8€

VILHENA, Henrique de (1937) O Professor Doutor José Maria Branco
Gentil. Lisboa: [Tipografia «Imprensa Médica»]. 1ª Edição. De 19x14
cm. Com 49 págs. Ilustrado. Brochado.
Alocução lida em 5 de Maio de 1937 na
homenagem que no hospital de S. José se
prestou ao Professor Doutor José Maria
Branco Gentil. [exemplar com autógrafo do
autor]
O Professor Henrique Vilhena médico, ensinou Anatomia na
Faculdade de Medicina de Lisboa e na Escola de Belas-Artes. Deixou uma vasta obra científica
nos domínios desta ciência morfológica, cultivando com especial relevância a Miologia. A sua
obra publicada estendeu-se muito para lá da sua actividade científica como morfologista,
englobando estudos sobre antropologia e etnografia, ensaios sobre temas de História da
Medicina e criações literárias de carácter filosófico e autobiográfico.
78. ILHARCO, A. General (1926) Memorias: Alguns apontamentos sobre a
influência da política no Exército. Porto: Livraria Chardo, de Lélo &
Irmão, L.da editores. De 19x13 cm. Com 122 págs. Brochado.
“Os capítulos subsequentes oferecem larga margem para que possa
apreciar-se a dissolvente influência da política sobre as instituições
militares, e a sua não menor acção sobre alguns caracteres”
[Com relevante interesse para a história da 1ª República]
6€
79. SALVADO, Artur (1958) O azeite na economia do Porto. Lisboa:
Separata do «Boletim da Junta Nacional do Azeite» n.ºs 49-50, 51-
52. De23x16 cm. Com 54-II págs. Ilustrado com gráficos e tabelas.
Brochado.
O estudo “O azeite na economia do Porto” encerra interessantes
achegas para a História Económica da Cidade do Porto. São de
realçar neste estudo os subsídios para a história do cultivo olivícola,
ao longo dos séculos, com dados das respetivas produções no Concelho e Distrito do Porto.
São referidas as “Medidas para líquidos no Concelho do Porto”, assim como é realizado um
estudo exaustivo sobre a variação dos preços do azeite pelo menos desde 1461.
6€

80. RAPOSO, Hippolyto [1917] Outro Mundo. Lembranças da Terra & dos
Homens. Coimbra: Na Tipografia de F. França Amado, Editor. 1ª
Edição. De 19x12 cm. Com 195 págs. Brochado. [maculado com vários
carimbos de posse e lombada envelhecida]
Interessante livro sobre a Província da Beira e sobre alguns dos seus
Homens ilustres. Abre com um curioso texto “Em louvor da
Montanha”, seguindo-se um capítulo dedicado aos “Padroeiros”. É
invocado “Santo Amador”, “O Rei Vamba” e “Viriato”. Para o capítulo
mais importante reservou o autor largas páginas pois nelas fixa as “Lendas da Gardunha –
Coroa do Milagres, O Gargana, Na Quinta do Oiro, Senhora da Serra, Torre dos Namorados e
Lavadeira da Alverca”.
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao Prof. Doutor Agostinho de
Campos]
10€
81. In Memoriam de Jorge Dias. Lisboa: Instituto de Alta Cultura. Junta
de Investigações do Ultramar. Lisboa, 1974. 3 Vols. De 22x14 cm.
Com 489-458-414 págs. Ilustrados. Brochados.
Obra de homenagem a Jorge Dias, figura proeminente da Etnologia e
Etnografia portuguesa e autor de múltiplos trabalhos que alcançaram
os mais altos lugares entre os da sua temática. Nesta completíssima
publicação ficaram arquivados, em diferentes idiomas e quase todos
ilustrados, trabalhos de grande importância no campo das ciências etnológicas, etnográficas e
antropológicas, da autoria de dezenas dos mais destacados autores de diferentes
proveniências geográficas.
49€
82. TAVARES, Armando (1959) Marão – contos. Coimbra: Coimbra
Editora. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 219 págs. Brochado.
Conjunto de contos sobre as terras do Marão que como diz o autor
“não tem cor definida. É conforme lhe dá na tineta. Ora verde
pinheiro, ora verde de fel; agora amarelo para logo ser ocre
avermelhado. […] mal venteja do Norte o aceno do Inverno, que
afugenta para os currais a cabralhada, que faz estalar os lenhos nas
cozinhas, o Marão veste-se de branco […]”
5€

83. RATO Fausto Moreira (1977) Manual de Ex-librística.
Subsídios para a história e arte do ex-líbris. Prefácio
do Dr. Paulo Seromenho. Lisboa: Imprensa Nacional-
Casa da Moeda. 1ª Edição. De 23x33 cm. Com 238
págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [bom
exemplar]
Manual impresso em belo papel (IO 90 gr.), com magnífica apresentação gráfica, de grande
formato, e profusamente ilustrado com duzentas e sessenta e três nítidas reproduções de ex-
líbris, alguns inéditos. A estas ilustrações há a acrescentar uma magnífica reprodução
milimétrica – em extra-texto – do célebre e formoso ex-líbris do 2º marquês de Castelo-
Rodrigo.
Inicia este completo de inédito Manual, com a noção de ex-libris, seguidamente a história da
gravura é trata resumidamente. Com desenvolvimento, o autor ocupa-se da História do Ex-
librismo português desde o século XVI, estudo muito pormenorizado contendo resultados de
averiguações sobre usuários, artistas, colecionadores e publicações. Merecem justamente
muitas páginas as técnicas da gravura artística, com descrições rigorosas. Além dos estudos
citados, e de outros, encontra-se ainda no Manual listas de artistas e de utentes de ex-líbris
portugueses dos séculos XVII a XX. Outro capítulo importante pela sua novidade e alcance é o
que contém uma proposta para fixação do vocabulário ligado ao ex-líbris.
[Exemplar da tiragem numerada e assinada pelo autor]
23€
84. PACHECO, José [1988] A divina arte negra e o livro português –
séculos XV e XVI. Lisboa: Veja. 1ª Edição. De 33x21 cm. Com 282-
II págs. Ilustrado. Brochado. [bom exemplar]
Trabalho de grande importância para o conhecimento do
nascimento da arte tipográfica em Portugal, numa cuidada
edição enriquecida com inúmeras reproduções de portadas,
gravuras, frontispícios e outras ilustrações.
Do índice: Portugal ao tempo da invenção de Gutenberg;
Introdução da tipografia em Portugal: tipografia hebraica, Incunábulos portugueses; Tipografia
quinhentista: relação entre a tipografia e as artes plásticas; Influências e evoluções da
decoração do livro impresso: tipografia hebraica, tipografia alemã, tipografia francesa e
tipografia italiana; […]
11€

85. FAJARDO, Júlio [editor texto] (2007) Designer Apartments. [s.l.]
h.f. ullman. De 32x23 cm. Com 799 págs. Edição em
Inglês/Espanhol/Português. Profusamente ilustrado.
Encadernação do editor com sobrecapa policromada. [exemplar
perfeito em edição de luxo, possui estojo/caixa]
De mini-estúdios a andares recuados e a lofts de luxo, este
volume de cuidada edição gráfica, constitui um amplo catálogo
do melhor design arquitectónico para apartamentos que se
produz um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal. Criado por arquitectos e designers de
renome e profusamente ilustrado com imagens de alta qualidade que nos apresentam alguns
dos pontos altos da cultura da vida moderna, Designer Apartments é uma verdadeira fonte de
inspiração para todos os adeptos da arquitectura urbana e do design original.
21€
86. MACHADO, Francisco Valente (1980) Monografia de Vila Verde de
Ficalho. Vila Verde de Ficalho: Edição da Biblioteca – Museu de Vila
Verde de Ficalho. 1ª Edição. De 22x16 cm. Com 344 págs. Ilustrado.
Brochado. [brochura envelhecida]
Criteriosa e bem documentada monografia. Francisco Machado dá-
nos a conhecer uma das vilas mais pitoresca do Baixo-Alentejo,
abordando os aspetos geográficos, históricos e etnográficos sempre
com elevado rigor científico.
Alguns aspetos do índice: Tempos pré-históricos; tempos históricos: dominação romana,
dominação árabe, época portuguesa; Titulares de Ficalho: Senhores, Morgados, Condes,
Marqueses e Duques; Vida económica; A serra de Serpa; População, vida social e assistência;
Usos e costumes; Monumentos religiosos; Edifícios Diversos; Rezas e benzeduras, crenças […]
10€
OLIVEIRA, Sérgio (1980) Ex-librís comemorativo do IV centenário da
morte de Luís de Camões. [Braga: Composto e Impresso na Tip. Editorial
Franciscana]. De 20x13 cm. Com XI págs. Brochado. [Contém ex-líbris
colado à inglesa em extra-texto]
Tiragem limitada a 250 exemplares numerados e rubricados pelo autor.
Ao nosso exemplar cabe o n.º 94
15€

1ª Exposição de Ex-líbris da Figueira da Foz. Realizada no salão de
exposições do Grande Casino Peninsular, em 21 de Junho de 1952.
Figueira da Foz: Tipografia Cruz & Cardoso, Lda. De 21x14 cm. Com 20
págs. Ilustrado. Brochado. [Possui 3 ex-líbris em extra-texto, colados à
inglesa em zincogravura, e mais de uma dezena impressos no texto]
Dos ex-líbris em extra-texto merece destaque o de António Augusto
Esteves, mais conhecido por Carlos Sombrio, escritor de elevado mérito.
Exposição de Ex-líbris Italianos. Lisboa: [1960]. Organização: Istituto Italiano Di Cultura In
Portogallo/ Academia Portuguesa de Ex-líbris. De 10x10 cm. Com 33
págs. Ilustrado. Brochado. [Possui ex-líbris do Papa João XXIII colado na
capa de brochura]
Catálogo da exposição realizada no ano de 1960 em Lisboa que
inventaria mais de 100 ex-líbris, alguns dos quais são impressos em
folhas à parte. São dadas notas sobres os artistas.
ALMARJÃO, José Maria (1964) Algumas notas sobre o Ex-líbris de Alexandre Metello de
Sousa e Menezes. Braga: Separata do n.º 29 do «Boletim da Academia Portuguesa de Ex-
Líbris». In folio. Ilustrado.
88. [Conjunto de 2 opúsculos]
LIMA. J. Fragoso de (1963) Nuevas Piedras Visigóticas en Portugal.
Barcelona: Extracto de «Anacleta sacra Tarraconensia», vol. XXXV. De
24x15 cm. Com 21-I págs. Ilustrado no texto e em extra-texto.
Brochado. [texto em castelhano]
Estudo e divulgação das «pedras visigóticas»
encontradas na igreja de São Pedro em Sobral da
Adiça, Moura.
[Invulgar opúsculo]
VIANA, Abel; FORMOSINHO, José (1942) Arqueologia pré-histórica do
concelho de Monchique. Lisboa: Separata do Vol. II de ETHNOS. De
23x16 cm. Com 25 págs. Ilustrado. Brochado. [maculado com carimbos
de posse e ténue mancha de água que não afeta mancha tipográfica]
8€

Estudo ilustrado no texto com 23 desenhos e várias fotogravuras em extra-texto. O presente
estudo é o resultado de uma jornada exploratória pela serra de Monchique realizada no ano
de 1937 pelos ilustres arqueólogos Abel Viana e José Formosinho.
[exemplar com autógrafo e dedicatória dos autores ao Prof. Doutor Agostinho de Campos]
89. MADAHIL, António Gomes da Rocha (1968) Trajos e Costumes
Populares Portugueses do Século XIX, em Litografias de Joubert,
Macphail e Palhares. Lisboa: Ed. Panorama. 1ª Edição. De 24x17
cm. Com 77 págs + XLVIII estampas. Ilustrado. Brochado.
Estimado e importante estudo sobre o trajo popular português do
século XIX, realizado a partir das coleções de desenhos de Joubert,
Macphail e Palhares. Impresso em bom papel, de cuidada execução
gráfica, reproduzindo em extra-texto dezenas de gravuras a negro e
em policromia.
23€
90. SILVA, Manuel I. Abundio da (1910) Questões Actuaes. Porto:
Magalhães & Moniz, Limitada – Editora. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com
216 págs. Brochado. [brochura envelhecida]
Abre Abundio da Siva «Questões Actuaes» com uma «Carta-
Dedicatória ao Rev.º Geral dos Franciscanos» onde faz a defesa dos
frades de Convento de Montariol, Braga. Capítulos: A Igreja e as
opiniões políticas; Os cathólicos perante a urna; A dotação do clero
parochial; Contra a reacção.
Manuel Abundio da Silva nasceu em Viana do Castelo no ano de 1874. Faleceu em 1914 na
sua terra natal, em consequência de prolongada doença.
Polemista, Manuel Abúndio da Silva denunciou a hostilização da Igreja Católica por parte do
regime, de inspiração maçónica, do constitucionalismo monárquico, empenhado na laicização
da sociedade. Nesta senda, chegou ao ponto de “entrever”, com o derrube do
constitucionalismo monárquico operado por uma revolução republicana, “a possibilidade de
se restaurar o velho tipo nacional e de, mesmo com a República, se unir o presente ao
passado e reatar o ﬁo quebrado pela burla constitucional”. E ansiava por uma “democracia
puriﬁcada de todos os vícios”, a ponto de se poder denominar de “cristã”.
[Invulgar e procurado]
13€

NEVES, Padre Moreira das (1963) O Cardeal Cerejeira e o tempo presente.
Lisboa: Edições Panorama. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 189 págs.
Ilustrado em extra-texto com fotogravuras Brochado. [brochura levemente
empoeirada]
Antologia de textos da autoria do Cardeal Cerejeira, selecionados pelo seu
biógrafo, Padre Moreira das Neves. A antologia é dividida em V capítulos, a
saber: “Problemas de cultura, crítica histórica e apologética”; “Da Terra e da Pátria”;
“Pensamento Cristão e Acção Social”; “Mensagem aos Homens de Boa Vontade”; “Indicações
a apelos aos novos”.
NEVES, Padre Moreira das [organização] (1977) D. Manuel
Gonçalves Cerejeira Cardeal-Patriarca de Lisboa. In Memoriam.
Lisboa: Edição do Patriarcado de Lisboa. De 20x20 cm. Com 70
págs. Ilustrado. Cartonado. [maculado com dedicatória e assinatura
de terceiro]
Este In Memoriam percorre através de algum texto e de belíssimas imagens, algumas inéditas,
as diversas fazes da vida do Cardeal D. Manuel Cerejeira. Desde a sua infância em Lousado
(Famalicão), passando pelo Seminário de Braga, e pela Universidade de Coimbra (onde se
Doutorou e foi professor) e ainda pelos longos anos em Lisboa onde exerceu durante largo
período o cargo mais elevado da Igreja em Portugal.
12€
92. AZEVEDO, Carlos Moreira [dir.] (2000) Dicionário de História
Religiosa de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores. Ilustrado. 4
Vols. Com 496 + 479 + 473 + 635 págs. De 27x19.5cm.
Encadernação inteira de sintético com gravação a dourado nas
pastas e na lombada, protegida por sobrecapa policromada.
O Dicionário de História Religiosa de Portugal apresenta-se como
uma obra inédita e de referência no domínio da História Religiosa
em Portugal, realizada na perspetiva alargada do fenómeno
religioso, independente de qualquer confissão religiosa particular. O Dicionário teve
prestimosa e abundante colaboração e permite acesso a um conjunto de informações
relacionadas com autores, obras, temas, processos, congregações, ordens, movimentos, […]
99€

93. MELLO, Pedro Homem de (1962) Danças Portuguesas. Danses
Portugaises. Portuguese Dances. Porto: Lello & Irmão, Editores.
1ª Edição. De 24x17 cm. Com 103-I págs. Ilustrado.
Encadernação do editor, protegida por sobrecapa ilustrada.
[sobrecapa levemente empoeirada]
Valioso trabalho sobre um dos mais apreciados aspetos do
folclore português, a dança, aqui bem tratado em recolhas
feitas do Minho ao Algarve. Profusamente ilustrado com muitas
reproduções fotográficas a negro e traduções para francês e inglês.
[Invulgar]
20€
94. MONTEIRO, Adolfo Casais (1940) De pés fincados na terra. Lisboa:
Editorial «Inquérito» Limitada. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 299
págs. Brochado. [maculado com diversos carimbos de posse,
manuseado, brochura envelhecida e ligeira perda de papel no pé da
lombada]
Reúne “De pés fincados na terra”, um inestimável conjunto de
ensaios e conferências, os quais passados a enunciar: Sobre alguns
conceitos fundamentais: criação e liberdade na arte; O escritor e o mundo moderno: a) A arte
é, não serve, b) Uma resposta só para várias exigências que se julgam diferentes, c) Os
problemas da arte são problemas da vida, d) A arte e o povo; Da Unidade do artista; Vontade
e criação; Da Crítica em função da literatura; Ordem e tradição na literatura; Raízes da poesia;
Música e poesia; Introdução à leitura de poetas modernos; Poesia e temas poéticos; O ocaso
duma ideia: o poeta, exilado na sua terra; O Sr. Dr. Agostinho de Campos e a poesia
«utilitária».
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor «Ao Sr. Dr. Agostinho de
Campos»]
10€
95. Constituições qve fez ho Senhor Dom Diogo de Souvsa B[is]po do Porto. Porto, na oficina de
Rodrigo Álvares, 1497. De 24x17 cm. Com [44] págs. Brochado.
Perfeita edição em fac-simile do incunábulo da Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa, da
Fundação da Casa de Bragança (Res./45 Adq.). Lisboa: Edições Távola Redonda, 1997.
[Edição numerada e assinada pelo Editor – Manuel Cadafaz de Matos, n. 217]
5€

96. ALMEIDA, Nicolau Tolentino de (1968) Obras de Nicolau Tolentino
de Almeida. Lisboa: Estúdios Cor. De 24x17 cm. Com XII-382-II
págs. Ilustrado. Encadernação editorial inteira em pele de carneira
com gravações a ouro na lombada e pasta levemente manuseada.
Luxuosa edição das Obras do grande satírico português, impressa
em magnífico papel (vergé e battonné) e integrada da prestigiada
«Colecção Ronda». Prefácio de Alexandre O’Neill, intitulado «Uma
Arte de Pormenor ou um Preâmbulo para Desatentos». Os
interessantíssimos desenhos de Nogueira da Silva que ilustram a obra são de primorosa
execução e os mesmos que enobreceram a edição primeira de 1861.
[Exemplar n.º XXI, da tiragem especial de 110, c/ atribuição impressa de pertença ao Dr.
Mário Júlio de Melo Freitas]
23€
97. FERRÃO, F. A. F. Silva (1852) Tractado sobre direitos e encargos da
sereníssima Casa de Bragança. Lisboa: Imprensa de J.J. Andrade e
Siva. De 23x16cm. Com 353 págs. Brochado [brochura moderna]
Exemplar valorizado com dedicatória ao Cardeal Patriarca, pelo
Administrador do Conselho da Casa de Bragança, em 1945.
Do índice: Dos morgados, novo, e da Cruz; Da capella dos Castros, e
morgado da Srª D. Catharina; Algumas reflexões sobre a capella dos
Castros e reguengo de Alviella; Acquisições de outras propriedades e rendimentos; Dos bens
emphyteuticados pela Serenissima Casa de Bragança; Procedimentos judiciarios, instaurados
contra a Serenissima Casa de Bragança, pelos credores dos padrões; Indemnização pela
extincção dos direitos reaes, foros etc; […]
25€
98. MONTE, Gil do (1984) Achegas para a História do Jornalismo no
distrito de Évora. Èvora. De 23x17cm. Com 187 págs. Brochado.
“Um Jornal ou publicação periódica dum aglomerado populacional,
não é só indicação e índice da mentalidade e aspirações das suas
gentes, porque o é também dos acontecimentos e da sua vida diária
e não diária, isto é, da sua pequena e grande história tecida no
tempo. Para as 17 localidades do distrito de Évora, que se honram
com essa fonte de informação indispensável, Gil do Monte fornece
13€

aqui as melhores pistas de abordagem”
Localidades: Alandroal; Alcaçovas; Adeias das Pias (Alandroal); Arraiolos; Azaruja; Borba;
Brotas; Cabeção; Canha; Escoural; Estremoz; Evoramonte; Lavre; Montemor-o-novo; Mora;
Mourão; Pavia; Portel; Redondo; Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas; Viana do Alentejo;
Vila Viçosa.
99.
[Conjunto de 3 opúsculos]
PIMENTA, Alfredo (1948) A doação de Villa do Conde a Maria Paes, a Ribeirinha. Porto:
Edição Do Archivo Municipal de Guimarães. De 22x16 cm. Com 24 págs. Brochado.
Valorizado com dedicatória e assinatura do autor (ligeiramente sumida)
PIMENTA, Alfredo (1944) Duarte Darmas e o seu livro das Fortalezas. Lisboa: Edição de Autor.
PIMENTA, Alfredo (1944) Paiva Couceiro. Lisboa: Edição de Autor. De 22x16 cm. Com 37 págs.
Encadernação sintética [possui assinatura de posse e carimbo de biblioteca].
20€
100. FONSECA, Ana (2008) O Montado no Alentejo (século XV a XVIII).
Lisboa: Edições Colibri. De 24x13cm. Com 158 págs. Brochado.
“Nos períodos de crescimento populacional, durante os séculos XII,
XIII, XV e XVI, ocorreram os grandes arroteamentos do bosque
mediterrânico com a constituição de montados. Nos séculos XIV e
XVII verificou-se uma fraca conjuntura económica com um
abaixamento global das temperaturas, más produções cerealíferas,
fomes e epidemias. Os quantitativos populacionais sofreram, então,
um retrocesso que se repercutiu no montado através de um abrandamento da pressão
arroteadora.”
9€

101. CAMÕES E VASCONCELOS, Manuel Rosado Marques (1962)
Oliveiras e Cunhas Da «Casa Do Outeiro» Termo Do Fundão.
Lisboa: Gabinete de Estudos Heráldicos e Genealógicos e do
Instituto Português de Heráldica. Obra em 2 volumes. De 29x21 cm.
Com 485 pags. Brochados. [raro]
Profusamente ilustrados com fotogravuras de solares e dos seus
pormenores heráldicos; e desenhos dos brasões. Tiragem de
500/395 exemplares com rúbrica do autor.
75€
102. Topografia da Fronteira, Praças e seus
Contornos, Raia Seca, Costa e Fortes da
Província de Entre Douro e Minho Delineada
por Gonçalo Luís da Silva Brandão manuscrito
1909. Porto: Biblioteca Pública Municipal do
Porto, 1994. In-oblongo. De 39.5x28.5cm.
Constituidos por duas brochuras (2 vols),
sendo uma a introdução de Maria Adelaide
Meireles e a outra a edição fac-similada. As brochuras são apresentadas num estojo em cartão
holandês revestido de tela.
“Pela importância de que se reveste para todos os que se interessam pelos testemunhos históricos e, no
presente caso, os respeitantes à região Norte, considerou-se necessária e oportuna a divulgação das
representações gráficas cintidas neste manuscrito […]. Trata-se de um curioso exemplar, no essencial de
arquitectura militar e fortificação, que inclui, para além da configuração geográfica da Provincia de Entre Douro e
Minho, várias plantas topográficas de vilas em que as mesmas se situam e das zonas fronteiriças e costeiras
pertecentes à referida província, num total de vinte e quatro desenhos”
85€
103. AMZALAK, Moises Bensabat (1950) A Sociedade Económica de Ponte
de Lima (séc. XVIII) Apontamentos para a sua história. Lisboa. De
27x19.5cm. Com 67 págs. Brochado. [Invulgar]
“Moisés (ou Moses) Bensabat Amzalak (4 de Outubro de 1892 - 6 de
Junho 1978) foi professor universitário de economia. Autor prolífero,
publicou mais de 300 títulos, sobre matérias tão diversas como
matéria comercial, história económica (portuguesa e brasileira),
economia, história judaico-portuguesa. Considerado um dos maiores economistas
portugueses de sempre.”
16€

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