Catálogo 45

[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que
faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro…Porque
é o bom leitor que faz o bom
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leitor que faz o bom livro… Porque
é o bom leitor que faz o bom livro…
Porque é o bom leitor que faz o
bom livro… Porque é o bom leitor
que faz o bom livro… Porque é o
bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 45
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
outubro de 2017

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
*******************
As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através do nosso contacto telefónico: 917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão atendível dentro de um prazo
razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para os contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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1. ALMEIDA, Nicolau Tolentino de (1861) Obras Completas de
Nicolau Tolentino, com alguns inéditos. Lisboa: Editores –
Castro, Irmão & C.ª, 1861. 1.ª Edição. De 21x14 cm. Com 388
págs. + 34 folhas em extra-texto + LXXXVI págs. + X págs. Il. E.
Do «Prefácio» do poeta Alexandre O’Neill para a edição de
1968 «[...] [Tolentino] soube preservar, no meio das
insignificâncias dum quotidiano sem relevo, uma visão
implacável e irónica da sociedade do seu tempo. Objectar-se-á que ele fez uma
crítica movida de cima para baixo, uma crítica de galarim para a plateia,. [...]». A
obra inclui estudo de José Torres intitulado – «Ensaio Biographico-Critico».
Esta edição ilustrada mostra-nos a obra-prima do desenhador-gravador Nogueira da Silva,
pioneiro da introdução da gravura de madeira em Portugal. A colaboração artística inclui 34
ilustrações impressas em folhas à parte e várias dezenas de vinhetas humorísticas.
Muito boa encadernação ao gosto da época, inteira de pele, com lombada de cinco nervuras
em casas fechadas, artisticamente gravada com finos ferros, florões e dizeres a ouro e, com
rótulo encarnado identificando o título e autor; conserva as capas de brochura o que muito
raramente acontece. Exemplar para bibliófilo.
59€
2. LEMOS, Maximiano (1920) Camilo e os Médicos. Com novos elementos
para a biographia do grande escritor. Porto: Companhia Portuguesa
Editora. De 19x12 cm. Com [4], 665 págs. Encadernado.
Trabalho denso e um dos mais interessantes e estimados da longa
bibliografia passiva de Camilo, ilustrado com muitos retratos impressos
em folhas destacadas do texto.
Do «Prefácio» do médico e escritor Araújo Correia presente em algumas das edições
modernas: "Ao terminar a leitura deste Camilo e os Médicos, bem pode ocorrer a exclamação
mil vezes repetida - Inesgotável Camilo! Maximiano Lemos, como tantos outros apaixonados
pelo artista, fecundados, quase diríamos, por via do poderoso fascínio que a vida e obra
daquele foram capazes de despertar, vai, como médico interessado na vida médica do País e
simultaneamente como camilianista dedicado, encontrar através de e por Camilo um curioso e
invulgar filão de estudo e pesquisa de certos aspectos da vida do novelista e,
inextricavelmente, da época que foi a sua..."
Nesta obra, o autor mostra-nos o contacto de Camilo Castelo Branco com o mundo da doença,
40€

dos remédios, da medicina, dos médicos; Desde logo quando em jovem tenta, ele próprio,
cursar medicina, acabando por desistir. O Camilo e os Médicos é uma singular biografia de
Camilo. Nela se reflectem os passos do escritor, desde os primeiros, é modo de dizer, até ao
último, que foi o remate do longo suicídio. Na vida de Médicos e curandeiros que o trataram,
ou com quem tratou.
Sólida encadernação meia inglesa em pele com dizeres a ouro gravados na lombada; conserva
a capa de brochura ilustrada a duas cores por António Lima; exemplar só muito levemente
aparado, com corte das folhas à cabeça tintado a encarnado.
Edição original, pouco vulgar; exemplar atraente.
3. MARTINS, Rocha (s.d.) Legendas de Portugal. (Obra
revista e refundida pelo autor, acrescentada com
novos episódios). Colecção «História». Lisboa: Edição
do Autor. De 22x15 cm. XIV tomos encadernados em
3 vols. Cada volume com +/- 70 págs. Encadernados.
É a colecção completa desta interessante publicação
ilustrada à parte com centenas de fotogravuras e desenhos.
“[…] Legendas de Portugal, obedece ao critério de dedicar a cada uma das
cidades portuguesas a atenção devida ao mais belo ou ao mais saliente dos acontecimentos
históricos que decorreram adentro das muralhas. Baseadas em factos de rigorosa verdade, são
escritas na forma mais leve e acessível, […]”
I – As Alminhas da Ponte (Porto); II – A Estátua do Suplício (Abrantes); Cativo Real (Angra); As Cinzas
dos Justiçados (Aveiro); III – A Hoste Brigantina (Barcelos); A Alma de Cenáculo (Beja); A Excomunhão
do Primaz (Braga); IV – Luta de Braganças (Bragança); Pelicano Real (Caldas da Rainha); A Primeira
Invasão das Beiras (Castelo Branco) V – Menagem do Alcaide (Coimbra); Os Imolados (Covilhã); O
Cavaleiro Gil Fernandes (Elvas); VI – Os Chacinados (Estremoz); Manuelinho de Évora (Évora); A
Execução do “Remexido” (Faro); VII – Manuel Fernandes Tomás (Figueira da Foz); O Brado Liberal
(Funchal); A Honra do Guarda-Mór (Guarda); VIII – Nossa Senhora da Oliveira (Guimarães); […] O
Mestre de Cristo (Tomar); XIII – Sombras do Lethes (Viana do Castelo); A Fronda Transmontana (Vila
Real); Grey dos Hermínios (Viseu); XIV – Os Mártires da Pátria (Lisboa).
Encadernações meias inglesa em pele com dizeres a ouro gravados nas lombadas. Todos os
XIV tomos preservam as capas de brochura originais.
Obra completa; junta-se ainda avulso o «especimen gratis» de apresentação do trabalho, com
16 pp. que é muito invulgar.
58€

4. MARTINS, Rocha [1948-1951] Vermelhos, Brancos e Azuis.
Homens de Estado, Homens de Armas, Homens de Letras.
Lisboa: Vida Mundial Editora. 1ª Edição. De 25x18 cm. Com
320-383 e 415-407 págs. Encadernados.
Obra das mais interessantes e menos vulgares do autor,
com importantes subsídios para a história da primeira metade século XX
português, desenvolvendo notáveis trabalhos histórico-biográficos de
destacadas personalidades com relevante importância no fim da monarquia
e na Primeira República, como foram: Conselheiro João Franco; Dr. Magalhães Lima; Cardeal
Mendes Belo; Conselheiro Aires de Ornelas e Vasconcelos; Contra-Almirante Machado Santos;
Conde de Sabugosa; Vice-Almirante Cândido dos Reis; Tenente Frederico Pinheiro Chagas;
Doutor Teófilo braga; Doutor António Granjo; Doutor António José de Almeida; Conselheiro
Teixeira de Sousa; Brigadeiro João Tamagnini Barbosa; Conselheiro João de Azevedo Coutinho;
Comandante José Carlos da Maia; Carlos Malheiro Dias; Conselheiro Júlio de Vilhena; Marechal
Gomes da Costa; Doutor Álvaro de Castro; Comandante Paiva Couceiro; e D. João da Câmara.
Com valiosa documentação iconográfica, incluindo retratos das figuras retratadas.
Modernas encadernações em imitação de pele encarnada, com dizeres dourados estampados
nas lombadas. Exemplares só muito levemente aparados. Conjunto muito atraente.
60€
5. SANTOS, Luís Reis (1943) Estudos de Pintura Antiga. Lisboa: [Gráfica
«Santelmo»]. De 24x19 cm. Com XI, [1], 334, [2] págs. LX estampas.
Ilustrado. Encadernado.
“A publicação em volume destas monografias obedece ao desejo de
contribuir, com subsídios novos, para o estudo da evolução das
belas-artes plásticas, preenchendo, establecendo e rectificando
relações e cronologias, identificando artistas, classificando obras, fornecendo, enfim,
novos elos para os encadeamentos indispensáveis à História”.
Muito cuidada edição impressa em papel encorpado, amplamente ilustrada em folhas
à parte e com uma tiragem limitada a 500 exemplares, numerados e assinados pelo autor.
Sólida encadernação meia francesa em pele com rótulos sobre a lombada de quatro nervuras,
adornada com ferros e dizeres gravados a ouro; preserva as capas de brochura; só muito
levemente aparado com corte das folhas à cabeça carminado.
25€

6. VIDAL, Manuel Gonçalves; ALMEIDA, Fernando M. (1997) Marcas de
Contrastes e Ourives Portugueses. Volume I. Séculos XV a 1887 (ao Volume
II. 1887 a 1993). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 2 vols. 20x14 cm.
XIV-350-[1] e 447, [1]págs. Ilustrados. Brochados.
Segundo palavras de Reinaldo dos Santos: "O presente catálogo de marcas
de ourivesaria portuguesa, é o inventário, há tanto tempo desejado, tanto pelos amadores e
coleccionadores de pratas artísticas como pelos próprios profissionais da ourivesaria"(...) A
história e evolução da ourivesaria portuguesa e dos próprios mestres a que ela deve o seu
prestígio e glória, vai certamente ser renovada pelos historiadores fundados nas amplas
indicações que este precioso livro encerra". Com reproduções de mais de 7000 marcas.
Quarta edição actualizada, logo esgotada, muito aumentada e por isso preferível às anteriores.
40€
7. SOUSA, José de Campos e (1947) Esclarecimento das dúvidas manifestadas
pelo senhor Jacinto do Prado Coelho, em "Introdução ao estudo da novela
Camiliana", acerca da identidade da mãe de Camilo. Lisboa: Edições
«Gama» De 23x17 cm. Com 70, [2] págs. Brochado. [cadernos por abrir]
Importantíssimo trabalho acerca das origens da mãe do grande romancista
Camilo Castelo-Branco, ilustrado com várias árvores de costados. Edição, cremos que de uma
tiragem muito reduzida.
15€
8. MARTINS, Padre Firmino A. (1928-1938) Folklore do
Concelho de Vinhais. Coimbra. Imprensa da Universidade.
Lisboa: Imprensa Nacional. 2 Vols. De 18x12 cm. Com XIII-I-
356-II e LII-582 págs. Brochados. [capas de brochura
empoeiradas]
O cancioneiro, muito extenso, contém apontamentos folclóricos e etnográficos, romances,
cantigas, adágios, etc. e várias músicas recolhidas in loco por distintos musicólogos. Vem
precedido de um longo estudo preliminar do autor, podendo ser considerado como uma das
mais importantes fontes para o estudo da etnografia daquela região transmontana.
Primeira edição, estimada e muito invulgar, que teve bom acolhimento por parte das mais
ilustres personalidades da época, como o Abade de Baçal, Joaquim Leitão, Leite de
Vasconcelos, F. Kruger e Menendes Pidal, que a ela se referiram com muito louvor. Ilustrada
ao longo do texto com notação musical.
40€

9. [conjunto de 2 obras]
BRUNO [José Pereira de Sampaio] (1907-1908) Portuenses Ilustres. Porto:
Livraria Magalhães & Moniz, Editora. 1ª Edição. 3 vols. De 19x12cm. Com 408
+ 413 + 416 págs. Encadernados.
Obra em três volumes, onde Sampaio Bruno evoca (numa ordem "não
meticulosamente cronológica mas insinuantemente entretecida") figuras de
portuenses ilustres, apoiando-se em documentos históricos e em
testemunhos literários de vários escritores portuenses (como Almeida
Garrett, Camilo Castelo Branco, Arnaldo Gama, Coelho Lousada, Teixeira de Vasconcelos,
Ramalho Ortigão, Alberto Pimentel), que se tornam, assim, "simultaneamente objeto e
colaboradores destas reflexões".
Encadernações meias francesas em pele com dizeres dourados gravados sobre a lombada de
cinco nervuras; exemplares levemente aparados, com capas de brochura conservadas.
BRUNO [José Pereira de Sampaio] (1912) O Porto Culto. Obra para servir de remate e
conclusão á dos Portuenses Ilustres. Tomo I [e único publicado]. Porto: Magalhães &
Moniz Lda- Editores. 1ª Edição. De 19x12cm. Com 518-[1] págs. Encadernado.
Última obra publicada por Sampaio Bruno, destinada a completar os três volumes de
Portuenses Ilustres (1907-1980). Amplamente anotada e documentada, a obra
debruça-se sobre personalidades como José Anastácio da Cunha, Filinto Elísio, Jacob
de Castro Sarmento, Francisco Solano Constâncio, Lopes de Mendonça, Soares de
Passos, Ricardo Jorge, Júlio de Matos e Joaquim de Araújo, entre outros.
Encadernação inteira de pele com dizeres a ouro gravados na lombada de quatro nervuras e
cercadura nas pastas; exemplare levemente aparado, sem capas. [carimbo de posse,
(biblioteca de O Século) oleográfico, aposto no fronstispício]
Com dedicatória autógrafa do punho de José Pereira de Sampaio (autor).
120€
10. RAMOS, António Francisco (1943) Lavra. Apontamentos para a sua
monografia coligidos pelo pároco... Porto: Livraria Simões Lopes. De 22x15
cm. Com 430-[2] págs. Brochado. [capa de brochura escurecida e com
pequenos defeitos; lombada com ocasionais vincos]
Segundo o Cónego Francisco Correia Pinto, este "é um trabalho de
investigação histórica e etnográfica, que se recomenda pela seriedade da informação
19€

abundante e minuciosa e pelo culto da objectividade. Documentos, factos e números, crenças,
tradições, costumes e, diga-se, também abusos... Tudo isso ilumina intensamente o presente e
o passado da paróquia. Não conheço monografia que por forma tão conscienciosa e
elucidativa reconstitua e exprima a vida religiosa, económica e social de uma freguesia.
Trabalho de anos e anos…”.
Ilustrado fora do texto com estampas.
11. AZEVEDO, Manuela de (1962) Itinerário Romântico de Portugal.
Lisboa: Sociedade de Expansão Cultural, Lda. 2 vols. De 26x20
cm. Com 410-VI e 212-IV págs. Encadernados em 1 vol.
Uma das obras mais estimadas da primeira mulher em Portugal
a possuir a «carteira de jornalista». Manuela de Azevedo, figura
incontornável do jornalismo, recentemente falecida com 105
anos (10 de fevereiro de 2017), era à data a reporter mais antiga do mundo. A
centenária foi romancista, ensaísta, poeta e contista, tendo escrito também peças de teatro,
uma delas censurada pelo regime de Salazar.
Em Itinerário Romântico “serão evocados muitos amores. Reerguendo pedra sobre pedra,
serão alguns os escolhidos para este gentil itinerário do amor em Portugal, simples viagem no
tempo e nos lugares onde amaram e sofreram as mais belas heroínas da literatura
portuguesa.”
Muito cuidada edição, impressa em bom papel e a duas cores, com belas ilustrações de plena
página de autoria de Luís Jardim.
Boa encadernação em material sintéctico com dizeres dourados gravados na lombada;
preserva as capas e contracapas; só muito levemente aparado à cabeça, preservando as
generosas margens. Exemplar de bibliófilo.
39€
12. BONNEVILLE, Maria do Rosário Santos (1990) Bellem Belém: Reguengo
da Cidade. Coordenação de … [Porto]: Asa. De 31x23 cm. Com 128 págs.
“Palco de muitas manifestações, Belém assiste à partida de navegantes,
ao monólogo do velho do Restelo, à expiação das culpas de condenados
comos os Marqueses de Távora e o Duque de Aveiro, à construção de
novos palácios que vão enriquecer esta zona, às feiras e romarias, aos desfiles militares, às
corridas de cavalos, a regatas, à partida de gao Coutinho e Sacadura Cabral”.
12€

Primorosa publicação, de excelente realização gráfica, em papel de superior qualidade,
ricamente documentada com centenas de belíssimas fotografias e outro material iconográfico
existente no valioso espólio do Arquivo Fotográfico da CML, que reproduzem a evolução da
zona de Belém ao longo dos séculos.
Encadernação dos editores em tela com gravações a prata na pasta frontal e lombada,
protegida por sobrecapa policromada. [ligeiras imperfeições na sobrecapa]
13. NEVES, Joaquim Pacheco (1987) Vila do Conde. Vila do
Conde: Câmara Municipal. De 22x14 cm. Com 105, [2]
págs. Ilustrado. Encadernado.
Primeira edição deste muito interessante e completo
estudo monográfico dividido em três grandes partes:
Vila do Conde: Suas origens; Quem deu o nome à Vila?; O Primeiro
documento; Um pouco de história. Os Monumentos: O mosteiro; A Igreja de
Santa Clara; A Igreja Matriz; O Convento de Nossa Senhora da Encarnação; A
Igreja da Lapa; A Igreja do Carmo; O Pelourinho; O Aqueduto. As Capelas: De
Nossa Senhora da Guia; De Santa Catarina; De São Roque; De Nossa Senhora
do Socorro; De S. Bento; De Santo Amaro Do Senhor da Agonia.
Edição de esmerado apuro gráfico, impressa sobre papel couché e profusamente ilustrada a
negro e a cores, tanto no texto com em folhas à parte, com belíssimas fotografias.
Encadernação inteira em imitação de pele marmoreada, com ferros e dizeres dourados na
pasta frontal.
Exemplar da tiragem especial limitada a 300 exemplares, impressa em papel printover,
numerada e assinada pelo autor. Cabe ao nosso exemplar o n.º 149.
19€
14. NEVES, Joaquim Pacheco (1989) Os desenhos de
Régio. [Vila do Conde]: Edição da Câmara
Municipal. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 135 págs.
+ 6 fls. ilust. Brochado.
Excelente e muito completo trabalho sobre José
Régio e os seus desenhos, escrito por um dos mais chegados amigos do eminente poligrafo,
apresentado numa edição muito cuidada, impressa em bom papel e ilustrada com belíssimas
reproduções a negro e a cores, quer no texto quer em folhas à parte, com inúmeros e belos
desenhos que o autor dos «Poemas de Deus e do Diabo» executou ao longo de décadas.
13€

15. FERNANDES, Maria João (1984) Julio-Saúl Dias: O universo
da invenção. [Lisboa]: Imp. Nacional-Casa da Moeda. De
24x15 cm. Com 144, [7] págs. Ilustrado. Encadernado.
Júlio Maria dos Reis Pereira, ou Julio como artista plástico e
Saúl Dias como poeta, irmão de José Régio, nasceu em Vila
do Conde, 1902 e aí faleceu em 1983. Pertence à segunda geração de pintores modernistas
portugueses, foi autor de uma obra multifacetada que se divide entre as artes plásticas e a
escrita, tendo sido um dos mais importantes colaboradores da revista Presença.
Edição muito cuidada, impressa em bom papel, inserida na prestigiada coleção «Artes e
Artistas» que a INCM publicou na década de 80, sobre os mais destacados artistas e escritores
portugueses do século XX. Profusamente ilustrada no texto e em folhas à parte, a negro e a
cores reproduzindo muita da obra gráfica de Júlio.
Encadernação em sintético com dizeres a ouro gravados na lombada e estampa a cores colada
na pasta frontal.
10€
16. S. BOAVENTURA, Fr. Fortunato de (1988) Colecção de Inéditos
Portugueses dos Séculos XIV e XV. Reprodução fac-similada da Edição
existente na Biblioteca pública Municipal do Porto, com Estudo
Introdutório por José Marques. Porto: Programa Nacional de Edições
Comemorativas dos Descobrimentos Portugueses. [Oficinas Gráficas de
Barbosa e Xavier, Limitada – Braga]. 3 Vols. De 24x16 cm. Com XV-[1]-317-
[3]; [2]-XV-[1]-299[5]; [4]-232-[4] págs. Brochados. [exemplares com cadernos por abrir]
Acerca da Colecção de Inéditos diz-nos o prof. Doutor José Marques no interessante «Estudo
Introdutório»: “Esta reimpressão impunha-se a vários títulos. Antes demais, porque as
palavras com que, já em 1860, Inocêncio da Silva anotava no Dicionário Bibliográfico a sua
raridade, decorridos cento e vinte e oitos anos sobre essa data, conservam, agravada, toda a
sua flagrante actualidade: - «São hoje poucos vulgares os exemplares desta obra…». Além
disso no seu conjunto, os livros e opúsculos integrados nesta obra – alguns deles coevos de
Bartolomeu Dias – constituem fontes e instrumentos preciosos de trabalho, não só em ordem
ao aprofundamento dos estados sobre a mentalidade religiosa e a espiritualidade monástica
de matriz beneditina, da Baixa Idade Média portuguesa, mas também para o melhor
conhecimento intrínseco de vários códices da antiga livraria de mão do Mosteiro de Alcobaça,
tantas vezes apreciados pelos seus caracteres externos”.
20€

17. PORTUENSE, Gouvêa [1940] Alguns Castelos do Norte de Portugal: Guia
histórico-artística da exposição realizada no ano áureo do VIII centenário de
Portugal para a Mocidade Portuguesa. Porto: Edição do Autor. De 19x10 cm.
Com 149 págs. Brochado. [capa de brochura envelhecida]
Primeira edição, deste curioso e importante trabalho, impresso em papel
encorpado, profusamente ilustrado no texto com belíssimos desenhos do autor reproduzindo
algumas dezenas dos mais importantes castelos do norte de Portugal, como seja: S. Mamede
de Guimarãis, Povoa de Lanhoso, Ruínas de Faria, Santa Maria de Leça do Bailio, Atalaia de
Neiva, Castelo de Santa Maria da Feira, Castelo de Melgaço, Praça de Monção, Castelos de
Lapela, Valença, Cerveira e Caminha, Castelo de Braga, Muralhas do Porto, Castelos de Chaves,
Montalegre, Torre de Giela, Vila fortificada de Ponte de Lima e ponte fortificada, […]
12€
18. GRAÇA, A. Santos (1982) O Poveiro: Usos. Costumes. Tradições. Lendas.
Póvoa de Varzim: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. De 21x14 cm.
Com 238-XXI págs. Ilustrado. Brochado
Monografia impar sobre a Póvoa de Varzim, ilustrada com várias
fotogravuras em extra-texto, impressas sobre papel couché.
Na opinião de Ernesto Veiga de Oliveira: “A grei poveira, o seu comunitarismo ancestral, as
suas Instituições espontâneas de auxilio mútuo, a sua heráldica de siglas, alcunhas e marcas,
as suas pescarias, mares, redes, nomes de barcos, as suas casas, estatuto social, os lucros e
ganhos dos pescadores, as suas superstições e lendas, remédios, rezas, cancioneiros, ritos de
passagem, e principalmente essa sua Instituição de «Homens de Respeito», que dirimiam as
demandas da classe pela autoridade do seu prestígio, tudo isso ali está, e é um manancial
permanente e fecundo de informações e sugestões incomparáveis”.
10€
19. MENDONÇA, Henrique Lopes de (1971) Estudos sobre Navios Portugueses
dos séculos XV e XVI. Lisboa: Edição do Ministério da Marinha. Com 127
págs. De 22.5x16.5cm. Ilustrado. Brochado. [brochura com pequenos
defeitos nas extremidades]
“Na arte de navegar repousa o primeiro fundamento da nossa glória. O
navio é, pois, o primeiro elemento de estudo para quem pretende traçar a história dessa
epocha”; embarcações cujas características neste trabalho são amplamente descritas.
Henrique Lopes de Mendonça, militar, historiador, arqueólogo naval, professor, conferencista,
10€

dramaturgo, cronista e romancista português e um dos vultos das letras dos finais do século
XIX. Em 1889 é nomeado para proceder à elaboração de uma obra sobre os feitos da Armada
Portuguesa e, como fruto dessas investigações e do seu consequente interesse pela
arqueologia naval, surge a obra «Estudos sobre Navios Portugueses dos séculos XV e XVI», que
nesta edição aparece profusamente ilustra em folhas à parte com gravuras impressas sobre
papel «couché».
20. SALAZAR, António de Oliveira (1951-
1967) Discursos: 1928-1966.
Coimbra: Coimbra Editora. 6 Vols.
De 20x14 cm. Encadernados.
A partir do segundo volume o título
foi acrescentado, passando a constar
no frontispício: «Discursos e Notas Políticas». Do 4º ao 6º vol. primeira
edição; do 1.º ao 3.º vol. edições diversas.
Os «Discursos» de Oliveira Salazar abrangem um extenso período, iniciam-se
no ano de 1928 e terminam no ano de 1966, sendo considerados
unanimemente, quer por historiadores quer por profissionais outras áreas
do saber, como fonte de capital importância para a história da sua
controversa acção governativa desenvolvida ao longo de várias décadas.
Muito sólidas encadernações meia francesa em pele com assinatura de Frederico d’Almeida,
preservando todos os exemplares as respectivas capas de brochura; exemplares só muito
levemente aparados à cabeça com corte das folhas brunido à cor da encadernação.
Preserva o quarto volume, em anterrosto o retrato de Oliveira Salazar.
110€
21. SALAZAR, António de Oliveira (1967) Entrevistas: 1960-1966.
Coimbra: Coimbra Editora. De 20x14 cm. Com 241, [3] págs.
Encadernado.
Primeira edição deste invulgar volume antológico de entrevistas
concedidas por Salazar, em diversas circunstâncias da sua
governação. Destacam-se as entrevistas concedidas a órgãos da
imprensa escrita internacional, alguns de prestigiado renome como: «Corrierre della
Sera»; «The New York Times»; «Le Figaro», «Life», «The Catholic Herald», «Chicago
Tribune», etc.
25€

Muito sólida encadernação meia francesa em pele com assinatura de Frederico d’Almeida,
preservando a respectiva capa de brochura; exemplar só muito levemente aparados à cabeça
com corte das folhas brunido à cor da encadernação.
22. SALAZAR, António de Oliveira (1966) Antologia: Discursos, entrevistas,
artigos, teses, notas e relatórios. 1909-1966. Direcção e nota prévia de
Manuel Dias da Fonseca. Escolha de textos e ordenação de Eduardo Freitas
Costa. Coimbra: Coimbra Editora. 3ª Edição. De 24x18 cm. Com 369, [1]
págs. Brochado. [cadernos por abrir; bom exemplar]
Edição comemorativa do 40º aniversário da Revolução Nacional.
“Destacar as linhas mestras do pensamento de Salazar e divulgá-las, para que sejam vividas e
praticadas eis o fim desta Antologia”.
10€
23. CARVALHO, Rit Almeida de (2010) Correspondência (1928-1968): António de
Oliveira Salazar – Manuel Gonçalves Cerejeira. Introdução, cronologia e
notas de… Lisboa: Temas & Debates/Círculo de Leitores. 1ª Edição. De 23x16
cm. Com 322 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem conservado]
O presente volume, dedicado à correspondência entre Cerejeira e Salazar
(1928- 1968), reúne as cartas trocadas entre o Cardeal Patriarca de Lisboa (1929-1971) e o
chefe do Governo (1932-1968), até ao momento que Salazar fica incapacitado. A publicação da
correspondência entre duas das grandes figuras do Estado Novo permite lançar uma luz
serena e objectiva sobre as relações entre a igreja Católica e o Estado Novo durante o século
XX português. Além de um instrumento de trabalho para investigadores este livro fornece ao
grande público a realidade dos documentos.
10€
24. ANTUNES, José Freire (1993) Salazar e Caetano: Cartas
Secretas de 1932-1968. Lisboa: Circulo de Leitores. De
24x16cm. Com 460 págs. Ilustrado. E. editorial.
“Esta obra historiográfica de José Freire Antunes passa a
ser de consulta obrigatória para um estudo sistemático e
para uma compreensão integrada do Estado Novo. Ela traz ao conhecimento público cerca de
500 cartas trocadas entre Salazar e Caetano […]. No longo estudo introdutório o autor
enquadra historicamente as centenas de missivas, fornecendo ao leitor pistas de percepção e
entendimento das suas linhas e entrelinhas”.
8€

25. VIEIRA, Joaquim (2010) A Governanta. D. Maria, Companheira de Salazar.
Lisboa: Esfera dos Livros. De 22x16 cm. Com 268 págs. Ilustrado. E.
A vida e as histórias da governanta de Salazar. A biografia sobre a mulher que
acompanhou o ditador durante mais de 40 anos conta o quotidiano de Maria
de Jesus Caetano Freire e até a paixão não correspondida da governanta pelo
homem forte do Estado Novo.
Encadernação dos editores com sobrecapa. Edição documentada com dezenas de fotografias.
9€
26. RITA, Maria da Conceição de Melo; VIEIRA, Joaquim (2007) Os meus 35 anos
com Salazar. Lisboa: Esfera dos Livros. 1ª Edição. De 23x16cm. Com 204
págs.Ilustrado. Cartonado c/ sobrecapa.
Durante 35 anos, Maria da Conceição privou com António de Oliveira Salazar.
Nenhum laço familiar os unia, mas com apenas seis anos foi viver para a
residência do «Senhor Doutor». Na primeira pessoa, a pupila de Salazar conta-nos os gostos
gastronómicos do seu «protector», descreve o seu quotidiano até agora desconhecido, evoca
as fábulas que o Presidente do Conselho lhe contava ao adormecer, recorda tanto as lições de
História como as raras confissões políticas que ele lhe fazia em passeios nocturnos pelos
jardins de São Bento, explica a forma como a economia doméstica de São Bento era dirigida.
Edição ilustrada à parte sobre papel couché com reprodução de dezenas de fotografias.
8€
27. CEREJEIRA, D. Manuel Gonçalves (1943)
Vinte Anos de Coimbra. Lisboa: Edições
Gama. 2ª Edição. De 18x12 cm. Com XL-
236-[1] págs. Encadernado.
Vinte anos de Coimbra trata-se de uma
Obra feita de obras dispersas, mais ou menos breves, escritas com “alma e sangue”
durante as quase duas décadas de intensa activade intelectual, que o autor teve na
cidade do Conhecimento.
Índice das obras compiladas no volume: «A Igreja e os críticos»; «Renascença cristã»; «O
problema histórico de Jesus»; «O Milagre de Ourique»; «Peregrinos do mal e Romeiros da
Graça»; «Figuras Ilustres»; «O valor dos símbolos»; «Durante o interregno»; […]
Encadernação moderna, muito bem conservada, em material sintéctico, com dizeres dourados
gravados na lombada. Preservas as capas de brochura; só levemente aparado. Ilustrado em
anterrosto com retrato do Cardeal Cerejeira. [exemplar com título de posse na folha de rosto]
12€

28. BRAGA, Luís de Almeida (1942) Sob o Pendão Real. Porto: Edições
Gama. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com XXIII-448 págs. Encadernado.
“«Sob o Pendão Real» reflecte a filiação a um regime [monarquia] que
Almeida Braga considera não ser “uma simples máquina política, nem
[…] fechado sistema de combinações para compelir o homem às
conveniências de quem se apoderou do mundo”. Sobressaem daqui as críticas lançadas
à República e aos seus “vícios”, para tanto, observe-se o registado “A república é,
essencialmente, a desordem […]. Pretender uma república honesta, sossegada e próspera é
desejar o impossível, vale o mesmo que querer compor um triângulo com quatro faces!”
Imbrica aqui a necessidade, segundo Almeida Braga, de substituir a república pela monarquia,
a única resposta eficaz aos problemas com que a sociedade se debatia”. Maria Odete Campos
Gonçalves
Encadernação meia francesa em pele, com ferros dourados gravados na lombada; preservas as
capas de brochura; levemente aparado.
9€
29. BOLETIM DO ARQUIVO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA:
Volume I (ao vol. V). Coimbra: A.U.C., 1973-1983. 5 Vols. De
26x17 cm. Com 175, 262, 230, 231, 298 págs. Brochados.
[lombadas c/ ocasionais manchas de acidez]
O Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra, ainda em
publicação, teve o seu primeiro número em 1973, está
vocacionado para a edição de trabalhos e pesquisas no âmbito da Arquivística e da História,
dando preferência aos que têm por objeto acervos existentes no Arquivo da Universidade de
Coimbra. Visa estimular o debate pluridisciplinar no âmbito da Ciência da Informação e da
História e dar a conhecer a atividade que nestes domínios se desenvolve em Portugal e em
especial no referido Arquivo.
Alguns dos trabalhos publicados nos volumes: «Guia do Arquivo da Universidade»; «Catálogo
do Cartório do Colégio de N. Sr.ª da Graça»; «Catálogo dos documentos do cartório particular
de D. António Álvares Cunha»; «Crédito Privado em Coimbra no ano de 1885»; «Aspectos
sociais e económicos de Arganil da segunda metade do século XIX»; «O convento de Santo
António de Penela – O inventário dos seus bens ao tempo da extinção (1834)»; «D. Miguel da
Anunciação e o Cabido da Sé Coimbra»; «Documentos para estudo da criminalidade na Beira
em meados do século XIX (1841-1853)»; «Memória das Cerimónias da Catedral de Coimbra».
35€

30. LIMA, Luís Leiria de; SALEMA, Isabel (1990) Lisboa de Pedra e Bronze. E
estatuária no caminho da cidade. Lisboa: Difel. 1ª Edição. De 30x23
págs. Ilustrado. Encadernado.
“Cada monumento tem uma história. Do desejo da homenagem à hora
do descerrar da lápida há o sonho e o talento de quem a talhou, traço a
traço, rosto a rosto, num gesto que serve a arte e a memória de um
povo”.
Cuidada e muito bela edição de um dos mais importantes trabalhos dedicados ao estudo da
estatuária pública lisboeta, ilustrada com dezenas de nítidas fotografias, impressa sobre papel
de boa qualidade. Edição bilingue (português/inglês).
Encadernação do editor, cartonado, com sobrecapa ilustrada. [edição esgotada no editor]
18€
31. DIAS, Marina Tavares (2006) Lisboa – Antes e Agora. Lisboa:
Quimera. 1ª Edição. De 28x27 cm. Com 160 págs. Ilustrado.
Encadernado.
Neste sumptuoso álbum de fotografias, a conceituada
especialista na cidade de Lisboa e reputada autora da colecção
‘Lisboa Desaparecida’, mostra a capital do país de forma surpreendente e irreconhecível. Ao
lado das imagens do passado de determinado local estão as fotografias actuais desse mesmo
lugar, que ajudam o leitor a situar-se e a estabelecer uma comparação inesperada entre a
cidade onde hoje trabalha ou vive e aquela Lisboa onde viveram os seus pais e avós.
Muito cuidada e atraente edição, ricamente ilustrada com fotografias de belíssima
composição, impressa sobre bom e encorpado papel.
Encadernação do editor em tela com ferros gravados a frio, protegida por sobrecapa ilustrada.
19€
32. CRUZ, António (1983) A contribuição dos Beneditinos para a historiografia portuguesa
durante o século dezoito. Coimbra: Separata da Rev. Univ. Coimbra, vol. 30. De 25x18 cm.
Com [23] págs. Brochado.
Interessante opúsculo, com proveito para a história da Congregação de São Bento em
Portugal, e da historiografia portuguesa do século XVIII. Num estudo metódico e criterioso
António Cruz passa em revista os principais actores da cena historiografia da congregação
benedita que no sec. XVIII legaram importantes obras de cariz histórico e diplomático.
5€

33. GAMA, Luís Filipe Marques (1989) Os Carrilhões de Mafra: Palácio
Nacional de Mafra. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural.
1ª Edição. De 30x23 cm. Com 97 págs. + 10 fls. ilust. Encadernado.
A literatura sobre os carrilhões de Mafra apresenta-se muito escassa,
existindo apenas três livros publicados. A principal referência é livro,
«Os Carrilhões de Mafra: Palácio Nacional de Mafra» escrito por Luís
Filipe Marques Gama, na altura Diretor do Palácio Nacional de Mafra.
Este trabalho apresenta os carrilhões de uma forma mais geral, mas onde se podem encontrar
muitas informações históricas e técnicas de relevante interesse, sobre estes instrumentos.
Edição de esmerada apresentação gráfica, em papel encorpado, ilustrada no texto com
belíssimas fotografias, estampas e outra iconografia temática, bem assim, em folhas à parte
com reprodução muito cuidada das «plantas dos 1.º e 2.º pavimentos e cortes das torres
sineiras do Palácio Nacional elaborados em 1927-1928 pela Direcção-Geral de Edifícios e
Monumentos Nacionais». Edição bilingue (português/inglês).
Encadernação do editor (cartonado) com dizeres gravados a prata e sobrecapa policromada.
19€
34. PAULA, Manuel (2003) Lisboa Gráfica. Lisboa: Grádiva.
1ª Edição. De 25x24 cm. Com 168 págs. Ilustrado. E.
“Existe uma arte que, embora visível, fica escondida
pela rotina do olhar e pela pressa do dia a dia. Dá-la a
ver foi a tarefa que me propus. Este trabalho chama a
atenção para o imenso património gráfico de Lisboa, vertente ignorada da sua personalidade.
Ao recolher em livro imagens dos grafismos da cidade, sublinho elementos esquecidos pela
cultura oficial e homenageio um conjunto de artistas artesãos que com o lápis, o pincel e o
cinzel desenharam, pintaram, gravaram e emolduraram, com belos efeitos, fachadas, portas,
umbrais e bandeiras, enriquecendo a capital. Procuro dar a ver conjuntos singulares e versões
cujos suportes ou já não se usam ou se usam muito raramente, em obras de maior fôlego e
preocupação: vidros pintados, cantarias, baixos-relevos, azulejos, ferros forjados, boa
marcenaria, latões recortados e soldados, enfim, toda uma gama de materiais cuja riqueza de
manuseio e perfeição de acabamentos nos causa admiração”.
Álbum de requintada qualidade gráfica e artística, com centenas de reproduções de belíssimas
fotografias a cores, impresso sobre bom papel.
Encadernação do editor (cartonado) com ferros secos na pasta frontal e, sobrecapa a cores.
17€

35. VAZ, Prof. João; RAMOS, Luís (2017) Órgãos Históricos: Mafra. Lisboa:
Mafra: Althum: Câmara Municipal de Mafra. De 22x16 cm. Com 123 págs.
“Conjunto único no mundo, os seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de
Mafra voltaram a soar após o seu restauro em 2010. Agora, no tricentenário
do lançamento da primeira pedra do Real Edifício de Mafra, é editada esta obra dedicada não
só aos seis instrumentos da Basílica, como também aos restantes órgãos históricos do
concelho de Mafra. Imagens deslumbrantes e textos concisos dão a conhecer a riqueza
plástica e a história destas joias do património organístico mafrense”.
Edição especial, da prestigiada editora «Althum», de grafismo ímpar e de esmerada realização
tipográfica, em bom papel e muito ilustrada a cores; capa semi-rígida (flexicover).
8€
36. FARIA, Serão de (2002) O Ginete Ibérico. [Mafra]: Edições ELO. De
29x24 cm. Com 200 págs. Ilustrado. Encadernado.
«O Ginete Ibérico» constitui um belíssimo estudo/álbum, de
reprodução gráfica da colectânea de óleos, aguarelas e desenhos,
assim como dos respectivos textos bibliográficos da autoria de Serrão
de Faria, que têm como tema central o cavalo hispânico.
“Sintéticos e abstractizados ou formalmente mais realistas, os trabalhos de Serrão de Faria
reflectem uma excelente maturação do desenho que, dotado de especial expressividade,
serve cada uma destas obras com peculiar acento, razão bastante para que o seu autor
obtenha sucesso e reconhecimento junto da maioria dos que se devotam por inteiro ao
universo lúdico que tem como centro o cavalo”, escreve na apresentação do livro o crítico de
arte Edgardo Xavier
Edição de apuradíssima realização gráfica, impressa sobre papel couché e, profusamente
ilustrada as cores com dezenas de trabalhos gráficos de Serrão de Faria reproduzindo o ginete
ibérico sobre a mais variadas formas.
16€
37. O CAVALO ATRAVÉS DOS TEMPOS. Palácio do Correio-Velho Sociedade Comercial de Leilões.
S.A. Lisboa, 1990. De 25x20 cm. Com 187 págs. Ilustrado. Br. [imperfeição no pé da lombada]
Muito luxuoso e extenso catálogo, com mais de 600 lotes, elaborado por Isabel Maria Supico
Pinto da Cunha d’Eça (Maiorca), João Thomaz Perestrello Pinto Ribeiro, Luís Eduardo da Mota
Veiga Castelo Lopes, Rainer Dahenhardt.
18€

Impresso em excelente papel, ilustrado a cores com um basto elenco de
estampas reproduzindo raros e belíssimos objectos relacionados com o
cavalo, desde os tempos da pré-história, até ao século XX, pasando pela
época romana, visigótica, idade média: livros, estampas, armaria,
esporas, estribos, freios, arreios, ex-votos, esculturas, espadas,
armaduras, berlindas, carros de cavalos, breques, pinturas, iluminuras,
etc. etc.,.
Catálogo muito invulgar e estimado, com os respectivos valores impressos.
38. AAVV (2006) Frei Manuel do Cenáculo: Construtor de Bibliotecas. Casal de
Cambra: Caleidoscópio. De 23x16 cm. Com 95 págs. Brochado.
D. Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas desempenhou um papel
determinante na criação de bibliotecas públicas e particulares,
nomeadamente, a Biblioteca Nacional de Lisboa, a Biblioteca Pública de
Évora, a Biblioteca do Convento de Jesus, a Biblioteca Pública de Beja e a Biblioteca da
Academia das Ciências. Este livro reúne um conjunto de textos de autores que têm abordado a
obra de D. Frei Manuel do Cenáculo em diferentes perspetivas e que possibilitarão,
certamente, um espaço de debate das áreas da História das Ideias e da História do Livro e da
Leitura, entre outros.
8€
39. COSTA, Sousa (1959) Imortais do Amor. Na História e na
Lenda. Porto: Livraria Civilização. Em 2 Vols. De 21x13 cm.
Com 349, [4] – 345, [2] págs. Ilustrados. Encadernados.
Obra de muito interesse que consagra os amores imortais de:
Camões e a Infanta D. Maria; Camilo e Ana Plácido; Camilo e
Lucília Desmoulins; Egas Moniz – O Mago da lealdade;
Napoleão e Walewska; Hercules e Dejanira; Páris e Helena, Eneias e Dido; César
e Cleópatra; Tristão e Isolda; Abelardo e Heloísa; Romeu e Julieta; Otélo e
Desdémona; Garibaldi e Anita; etc, etc, etc.
Edição cuidada, impressa em papel encorpado, ilustrada com inúmeras estampas a negro
apresentadas em folhas à parte.
Encadernação meia francesa em pele com dizeres e ferros dourados na lombada; preservas as
capas de brochura; só muito levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado a
purpura.
22€

40. VIGNY, Alfred de [1914] Servitude et Grandeur Militaires. Notes et
éclaircissements de M. Fernand Baldensperger. Paris: Louis Conard,
Libraire-Éditeur. De 21x14 cm. Com 324 págs. Encadernado.
«Servitude et grandeur militaires» est un recueil de nouvelles d'Alfred
de Vigny, qui en comprend trois: «Laurette ou le Cachet rouge», «La
Veillée de Vincennes», «La Vie et la mort du Capitaine Renaud ou la Canne de jonc».
Boa encadernação meia francesa em pele com assinatura de Frederico d’Almeida.
Pastas cartonadas com cantos em pele. Lombada de quatro nervuras em casas
fechadas, com rótulos e artísticos ferros dourados; só levemente aparado, com corte das
folhas à cabeça brunido a ouro fino. Preserva a capa e sobrecapa, bem como, a lombada, que
foi colada em folha à parte no final do miolo. [exemplar para amador de encadernações]
15€
41. VIGNY, Alfred de [1914-1922] Cinq-Mars ou Une
conjuration sous Louis XIII. Notes et éclaircissements
de M. Fernand Baldensperger. Paris: Louis Conard,
Libraire-Éditeur. De 21x14 cm. Com 560 págs. E.
«Cinq-Mars ou Une conjuration sous Louis XIII» est
inspiré par le complot que le jeune marquis d’Effiat tenta pour destituer Richelieu. Ou
comment faire un héros romanesque d’un jeune aventurier!
Boa encadernação meia francesa em pele com assinatura de Frederico d’Almeida. Pastas
cartonadas com cantos em pele. Lombada de quatro nervuras em casas fechadas, com rótulos
e artísticos ferros dourados; só levemente aparado, com corte das folhas à cabeça brunido a
ouro fino. Preserva a capa e sobrecapa (que apresentam manchas de acidez), bem como, a
lombada, que foi colada em folha à parte no final do miolo. [para amador de encadernações]
15€
42. PASSOS, John dos (1970) Portugal: Três séculos de expansão e
descobrimentos. Venda Nova: Íbis Editora. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com
470 págs. Encadernado.
Primeira edição portuguesa da autoria do jornalista e romancista de
origem portuguesa, John dos Passos (Chicago, EUA, em 1896) consagrado
entre os maiores nomes da literatura norte-americana. A crítica sempre o
colocou, em termo de importância, ao lado de Hemingway, Faulkner e Steinbeck, e Jean-Paul
Sartre considerava-o o maior contista do século XX. Um dos seus últimos livros publicados foi
12€

‘The Portugal Story’ (1969) onde, de acordo com as próprias palavras do autor, se reencontrou
com as suas raízes, e descobriu uma literatura inteira na leitura das crónicas dos séculos XV e
XVI e na sua “luta com os dicionários, à procura de textos não modernizados em tardes
passadas no meio de tomos em bibliotecas”. Faleceu em 1970.
Encadernação do editor preservando a sobrecapa impressa a cores.
43. JARDIM, Dr. Antonio dos Sanctos Pereira (1888) Noticia Historica do
Batalhão Academico de 1846-1847. Notas do … Coimbra: Imprensa da
Universidade. De 24x17 cm. Com 60 págs. Brochado. [capa de brochura
frágil e com ligeiras imperfeições na lombada; miolo escurecido]
Importante relação nominal dos voluntários do Batalhão Académico de
Coimbra que serviu às ordens das Juntas Revolucionárias, nos anos de 1846-1847, informando
ainda o destino que tiveram. Contêm interessantes subsídios para os estudos genealógicos,
sendo que através do cruzamento com outras fontes, poderá ser seguido o percurso
ideológico e reveladas permanências ou alterações dos ideais da juventude.
8€
44. PINTO, Maurício; ESTEVES, Raimundo (1959) Figueira da Foz. Praia da
Claridade. Monografia. Figueira da Foz: Comissão Municipal de Turismo.
De 22x15 cm. Com 73 págs. Ilustrado. Brochado.
Obra foi premiada no concurso de Monografias organizado pelo S.N.I,
ilustrada no texto com interessantes e nítidas de fotografias.
Capítulos: «Breve resenha histórica»; «A Figueira Industrial e Comercial»;
«Brasão de Armas, Bandeira e Selo»; «Monumentos, demografia»; «Excursões»; «Folclore
regional»; «Figueira gastronómica»; etc. [edição invulgar]
12€
45. VIL’ALVA, Jorge (1977) Os Lusíadas no verso e na carne. Queluz: Literal -
Sociedade Editora, Limitada. De 20x14 cm. Com 121 págs. Brochado.
“O original deste trabalho (...) concluiu-se dias antes da eclosão
revolucionária do «25 de Abril». Modesto ensaio, constituía a visão e sentir
do autor acerca de Portugal e dos Portugueses — ‘e não só’ — à luz de «OS
LUSÍADAS» e da História, numa apreciação em 1974.
“O acontecimento político referido obrigou a aditar-lhe um ‘Post-Scriptum’ (e ainda um
segundo, resumindo declarações, testemunhos ou depoimentos sobre a descolonização
portuguesa, quase todos emitidos por qualificadas figuras da Igreja, da Política, do Exército, da
Literatura e Jornalismo), finalizando com um «Epílogo» (...)”
5€

46. SELVAGEM, Carlos (1999) Portugal Militar. Compêndio de História Militar e
Naval de Portugal. Desde as origens do Estado Portucalense até ao fim da
Dinastia de Bragança. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. De 24x15
cm. Com XL-705 págs. Brochado.
“Obra excelentíssima, repositório comovente e avassalador da glória militar
de uma Nação levantada em armas, Portugal Militar, saiu à estampa em
1931, para rapidamente ganhar o estatuto de livro de cabeceira de gerações de soldados e
marinheiros (…) guia vibrante e iluminado pelo exemplo permanente da gesta imortal dos
heróis da Pátria”.
Cuidada edição fac-simile tendo como base, a original, dada à estampa na década de trinta.
13€
47. MARQUES, A. H. de Oliveira (1983) A Maçonaria Portuguesa e o Estado
Novo. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 2ª Edição revista e aumentada. De
20x14 cm. Com 397 págs. Brochado. [leves sublinhados a lápis encarnado
nas páginas do índice]
“O excelente estudo introdutório, a documentação reunida, as notas e a
bibliografia inseridos no volume darão ao leitor ideias mais claras sobre a
Maçonaria. Ideias essas que contribuirão, aliás, para clarificar muitos outros fenómenos da
nossa história contemporânea, porque estudar a Maçonaria no nosso país é o mesmo que
estudar a História de Portugal, pelo menos a partir de 1817.” Esgotado; muito procurado.
13€
48. TORGA, Miguel; PIRES, José Cardoso; JORGE, Lídia, et all (2003) Histórias para
Ler à Sombra. Lisboa: Dom Quixote. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 147 págs.
Brochado.
«Histórias para ler à sombra» é uma colectânea de oito contos cuja
compilação é da responsabilidade da D. Quixote e reúne textos de vários
autores de expressão lusófona, vultos mais ou menos conhecidos pelos leitores portugueses.
Com excepção de dois, todos os outros ou são inéditos e por isso nunca impressos, ou tinham
sido dados a conhecer há bem pouco tempo, por via de publicações periódicas.
Autores compilados: João de Melo, José Cardoso Pires, José Eduardo Agualusa, Lídia Jorge,
Mafalda Ivo Cruz, Miguel Torga, Rui Zink e Teolinda Gersão.
Primeira edição logo esgotada.
6€

49. SANTARÉM, Vicomte de (1989) Recherches sur la priorité de la découverte
des pays situés sur la côte occidentale d'Afrique, au-dela du Cap Bojador,
et sur les progrès de la science géographique, après les navigations des
portugais, au XVe siècle. // et // Essai sur l'histoire de la cosmographie et
de la cartographie pendant le Moyen Age, et sur les progrès de la
géographie après les grandes découvertes du XVe siècle, pour servir
d'introduction et d'explication à l'Atlas composé de mappemondes et de portulans, et d'autres
monuments géographiques, depuis le VIe siècle de notre ére jusqu'au XVIIe. Lisboa:
Administração do Porto de Lisboa. De 21x14 cm. Com 54-CXIV-527-LXXXVII-518-XCV-592-
LXXXVI-646 págs. Encadernado.
Cuidada edição fac-similada [da ed. de Paris: Librairie Orientale de Ve Dondey-Dupré, 1842 e
facsimile de: Essai sur l' histoire... - Paris: Imprimerie Maulde et Renou, 1849-52] em finíssimo
papel bíblia que reproduz os trabalhos fundamentais do 2º Visconde de Santarém, diplomata,
político, historiador, geógrafo e cartógrafo. Da importantíssima e indispensável «Introdução»
do Prof. Martim de Albuquerque transcreve o seguinte: “Deve-se ao 2.º Visconde de
Santarém, pai da cartografia, (…) uma das obras mestras na valorização dos Descobrimentos
Portugueses. (…)”. Considera ainda o ilustre académico esta publicação “um monumento
importante, um verdadeiro marco científico”.
Trabalho fundamental e verdadeiramente indispensável para os estudos da História dos
Descobrimentos e da Cartografia em Portugal. Tiragem de 1500 exemplares numerados, de
edição não exposto no mercado.
Encadernação editorial gravada a ouro e a seco.
25€
50. PERES, Damião (1983) História dos Descobrimentos
Portugueses. Porto: Vertente. Terceira edição
(actualizada). De 24x17 cm. Com 454 págs. Ilustrado.
Encadernado.
«História dos Descobrimentos Portugueses» constitui
uma das mais sólidas monografias sobre o assunto,
ainda hoje muito estimada e considerada no que à temática se refere. Edição preferível ao
original (1943) porque consideravelmente aumentada e actualizada, ilustrada a negro e a
cores tanto no texto como em folhas à parte.
Encadernação editorial em tela gravada a ouro e a seco, com sobrecapa a cores.
25€

51. MOURA, Vasco Graça [1994] O Tratado de Tordesilhas. The Treaty of
Tordesillas. [Lisboa]: CTT Correios. [Edição do Clube do
Coleccionador. Edição realizada por Sogapal]. De 25x24 cm. Com 102,
[6] págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar muito bem conservado]
“Não há factos, há só interpretação de factos sublinha Fernando
Pessoa. Por mais plural e profunda que seja a leitura das múltiplas consequências do tratado
de Tordesilhas, dificilmente se obterá uma compreensão global das consequências deste
invento síntese”.
Uma das excelentes edições dos Correios de Portugal, em papel de qualidade, ilustrado com
numerosas estampas a cores reproduzindo iconografia relacionada com o evento. O volume,
contêm todos os selos originais de Portugal, Espanha, Cabo Verde e Brasil, comemorativos do
Tratado de Tordesilhas e uma prova a cor, impressa e numerada pela INCM.
Encadernação editorial em tela, com dizeres a branco e estampa colada na pasta frente.
15€
52. BARBOSA, Pedro Gomes e
MIRANDA, José António Godinho
(2006) Marcas de Poder - Moedas
Visigodas em Território Português.
Lisboa: Banco de Portugal. De 27x20
cm. Com 252 págs. Ilustrado. Encadernado.
Obra organizada em duas partes: A primeira contém uma importante e desenvolvida
«Introdução à História dos Visigodos», a segunda, apresenta o Catálogo da Exposição com o
mesmo nome.
O catálogo dá-nos uma descrição pormenorizada de todas as moedas expostas, com a
respectiva ficha técnica, reprodução fotográfica em dimensão real e ampliada e ainda uma
breve biografia de cada um dos Soberanos que ordenaram as respectivas cunhagens.
Edição de esmerada apresentação gráfica e artística, em bom papel, profusamente ilustrada a
cores com belíssimas e nítidas reproduções de verso/anverso de centenas de moedas.
Encadernação do editor em tela com feros a seco, com sobrecapa em policromia
15€

53. PASSARINHO, Miguel; PASSARINHO, Gilda (1998) Na Rota do Nascente:
Contra Ventos e Homens. [s.l.]: Edição dos Autores. De 23x17 cm. Com
263 págs. Brochado.
Do índice: «Gomes Eanes de Zurara Navegar com bússola»; «Duarte
Pacheco Pereira Navegar em águas conhecidas»; «Duarte Pacheco Pereira
Navegar em terras incógnitas»; «Gil Vicente Navegar na Nau de Vénus»;
«D. João de Castro Navegar na Rota do Nascente»; «D. João de Castro Navegar às vistas de
costas moventes»; «Garcia da Orta Navegar sobre o efeito do opium e do monólogo»; «Luiz
Vaz de Camões Navegar na história de Portugal»; […]
5€
54. THOMAZ, Luís Filipe (1988) A Questão da Pimenta em meados do século
XVI: Um debate político do governo de D. João de Castro. Lisboa:
Universidade Católica. De 24.5x17.5cm. Com 184 págs. Brochado.
Trabalho pioneiro no que à questão da pimenta respeita que, além do
estudo propriamente dito onde se incluem capítulos de grande interesse,
transcreve um basto corpus documental, rico em informação sobre
diversas facetas do comércio asiático em meados de Quinhentos e interessante testemunho
do pensamento económico português dessa época.
Do índice: «A questão da pimenta em meados do século XVI»; «Pequena história da pimenta»;
«Vicissitudes do mercantilismo régio português»; Corpus documental: 1. Liberdade do
comércio das drogas em Malaca; 2. Acta da reunião de 10 de Novembro de 1545; 3. Acta da
reunião de 18 de Novembro de 1545; 4. Parecer do contador António Afonso; 5. Parecer do
provedor-mor dos contos Bastião Luís; (…); índices antroponímico, toponímico e ideográfico.
7€
55. DECRETO DE 21 DE MAIO DE 1841 QUE CONTÉM A NOVISSIMA
REFORMA JUDICIARIA com Mappas da Divisão do Território e as
tabelas dos emolumentos reformadas em virtude da Carta de Lei de
28 de Julho de 1848. Coimbra: Na Imprensa da Universidade, 1857.
De 20x13 cm. Com 423 págs. & REPERTORIO GERAL ALFABETICO da
Novissima Reforma Judiciaria. Com 120 págs. Enc. em I vol.
António Bernardo da Costa Cabral, importante político português, que exerceu vários
cargos, entre os quais o de Ministro da Justiça e Negócios Ecleciásticos do Reino foi
uma das figuras mais controversas do período liberal, muito admirado pelo seu espírito
reformador, deixou o seu nome associado a um dos períodos mais marcantes da história
25€

portuguesa — O Cabralismo. Na sequência da Revolução da Maria da Fonte, foi forçado a
exilar-se em Madrid, tendo voltado anos mais tarde para de novo ocupar a chefia do governo.
A 21 de Maio de 1841 fez promolgar a sua Novissima Reforma Judiciaria, “(...) código
modelar, por onde, ainda hoje, a nossa justiça se regula (...)," In Dicionário Histórico
Publicado com esta edição vem também «O Reportorio alfabetico da Reforma Judiciaria».
Edição muito valorizada e de raro aparecimento no mercado, revestida de sólida
encadernação da época. Exemplar bem conservado.
56. MORAES, Francisco de (1852) Obras de
Francisco de Moraes [Crónica do Palmeirim de
Inglaterra]. Lisboa: Escriptorio da Bibliotheca
Portugueza. 3 Vols. De 13x09 cm. Com 480-474
e 404, 47-[1] págs. Encadernados.
O distinto alfarrabista Manuel Ferreira do Porto, atribui invulgaridade a esta
interessante edição, que para além do clássico «Palmeirim de Inglaterra», inclui ainda os
«Diálogos»; «Carta de D. Ignácio pera El-Rei D. João IIII, notada por Francisco de Moraes», e
«Desculpa de uns amores, que tinha em Paris com uma dama franceza da Rainha D. Leonor,
offerecidos a Gaspar Severim, executor mór do Reino…».
Encadernação ao gosto da época, meia inglesa em pele com dizeres dourados gravados na
lombada; exemplar levemente aparado; [frontispício com carimbo de posse, oleográfico]
25€
57. CARVALHO, Ayres de [1960] D. João V e a Arte do
seu Tempo. I Volume: «As Memórias de El-Rei D.
João V pelo Naturalista Merveilleux». [Lisboa]:
Edição de Autor. 1ª Edição. De 23x20 cm. Com 326,
[4] págs. + 20 fls. ilust. Encadernado.
Muito cuidada edição, ricamente ilustrada, com estampas coladas e com numerosas gravuras
e retratos nas páginas do texto e, no fim do volume, sobre bom papel, com dezenas de
belíssimas e bem impressas estampas reproduzindo gravuras, desenhos, pinturas a óleo,
fotografias, etc.
“ (…) vimos hoje apresentar ao público uma obra bibliográfica de tal modo rara que a podemos
considerar inédita. Bastaria um dos capítulos das Memórias de Merveilleux - o que se refere a
Mafra e ao seu Monumento - para justificar o título que ambiciosamente escolhemos para a
sequência de outras obras que pensamos publicar: «D. João V e a Arte do seu tempo».
18€

Antes de revelarmos as Memórias de Merveilleux devemos acentuar
o enorme interesse não só histórico como anedótico e até artístico
que todas elas contêm dando-nos imensas novidades, apresentando-
nos tantas figuras com um sabor inédito e verídico, que
desconhecíamos. El-Rei D. João V, por muito tempo desconhecido e
deturpado na mente e na opinião de tantos, fica reabilitado nos
escritos de Merveilleux”.
Edição limitada a 600 exemplares, numerados e assinados pelo autor.
Encadernação editorial com sobrecapa.
O autor publicou em 1962 um segundo volume da colecção «D. João V e a Arte do seu tempo»,
intitulado «Arquitectos de El-Rei D. Pedro II e D. João V: documentos inéditos».
58. ALEGRIA, José Augusto (1983) História da Capela e Colégio dos Santos Reis
de Vila Viçosa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. De 21x14 cm. Com
367 págs. Brochado. [brochura com leves imperfeições tipográficas]
“Não faltam hoje trabalhos especializados sobre as variadas espécies
artísticas conservadas na Capela e Colégio dos Santos Reis de Vila Viçosa, (…).
Quanto à musica apenas se conhecia o inventário do espólio respeitante à polifonia, (…). Mas,
da existência e vida da Capela Musical anexa ao Palácio desde a sua fundação e do Colégio dos
Reis Magos, que serviu de alforge de músicos-cantores, as notícias eram escassas e dispersas.
Faltava uma tentativa histórica global que procurasse articular no tempo a trajectória da vida
das duas instituições como realidades da cultura musical…”.
9€
59. MARJAY, Frederic P. (1969) Madeira. Text,
Photographs And Artistic Arrangement
de... Lisboa: Livraria Bertrand, S. A. De
30x22 c m. Com 100 págs. Ilustrado.
Encadernado.
Uma das muitas e interessantes monografias que o autor dedicou a algumas cidades e regiões
de Portugal continental e insular, integrados na «Colecção Romântica». Edição bilingue
inglês/alemão.
Edição graficamente muito atraente, impressa em bom e espesso papel e, ilustrada com
muitas e cuidadas fotografias, a negro e a cores, apresentadas em folhas à parte.
Encadernação dos editores, com sobrecapa ilustrada.
8€

60. MACEDO, Maria Cândida (1996) Rei Dom
Carlos l. Campanhas Oceanográficas.
Estudo das colecções malacológicas.
Lisboa: Edições Inapa. 1ª Edição. De 32x24
cm. Com 190 págs. Ilustrado. E.
Exemplar trabalho dividido em duas grandes partes. A primeira aborda
as Campanhas Oceanográficos de Dom Carlos, encerrando os seguintes
capítulos: «D. Carlos oceanógrafo, seus colaboradores»; «Antecedentes que motivaram D.
Carlos»; «Livros e Catálogos da autoria de D. Carlos de Bragança». A segunda apresenta o mais
importante e desenvolvido estudo malacológico das espécies recolhidas nas várias campanhas
oceanográficas do rei. São inventariadas e estudadas mais de 300 espécies de moluscos,
apresentando-se por cada espécie belíssimas fotografias, um mapa da sua zona de habitat, a
sua distribuição e dimensões.
Edição de grande qualidade gráfica e artística, impressa sobre bom papel couché (150 gr.) e,
muito ilustrada em suas cores naturais com dezenas de belíssimas fotografias, fac-simile de
documentos, estampas, desenhos, e outra iconografia temática.
Encadernação em tela com dizeres gravados a frio, dos editores, com sobrecapa a cores.
15€
61. RAMALHO, Margarida de Magalhães (s.d.)
Cadernos de Desenho D. Carlos de Bragança.
Lisboa: Edições Inapa. De 32x24 cm. Com 125 págs.
Ilustrado. E. [Exemplar muito bem conservado]
Nesta obra edita-se pela primeira vez, uma vasta e
desconhecida colecção de desenhos, esboços e
aguarelas do Rei D. Carlos, realizados entre 1877 e 1906.Este acervo encontra-se compilado
em nove álbuns do espólio do arquivo do Rei D. Manuel II. São mais de duas centenas de obras
do então jovem Príncipe Real que retratam temas muito variados, barcos, paisagens, animais ,
cenas do seu diário, etc. Nesta edição também constam obras inéditas (menus) do seu
professor de pintura Henrique Casanova.O estudo deste magnífico acervo permite dar a
conhecer o talento multifacetado de D. Carlos de Bragança e a sua vasta criação artística.
Edição cuidada, de esmerada apresentação gráfica, impressa sobre bom papel e
abundantemente documentada com excelentes desenhos do rei D. Carlos.
Encadernação dos editores em tela com dizeres gravados a frio, c/ sobrecapa a cores.
15€

62. D’ALMEIDA, Rodrigo Vicente (1908) A Cruz de Villa Viçosa. Monographia
histórica redigida à vista de documentos inéditos existentes na Bibliotheca
Real da Ajuda. Proprietário Editor: F. R. da Cunha. Typ. Da Loteria da Santa
Casa da Misericórdia. Lisboa. De 23x16 cm. Com 36 págs. Ilustrado. Br.
A Cruz de Vila Viçosa, que guarda uma relíquia do Santo lenho, é obra de
grande beleza artística, executada entre 1656 e 1673 por Filipe Valejo, por
encargo do Duque de Bragança, D. João II, futuro rei D. João IV. O autor para além do estudo
histórico-artístico sobre a valiosa Cruz desenvolve ainda uma criteriosa investigação sobre o
Morgado da Cruz, Morgado este que teve a sua origem na insigne relíquia.
Ilustrado com o retrato do autor em anterrosto e 2 gravuras com a valiosa Cruz de Vila Viçosa
nas suas faces anterior e posterior. [muito bom exemplar, apresentando leve vinco na
brochura; cadernos por abrir]
9€
63. ORTIGÃO, Ramalho (1887) As Farpas. Tomo I: A Vida da Provincial.
Lisboa: David Corazzi – Editor. De 20x23 cm. Com 279 págs. E.
Primeira edição conjunta, dos folhetins publicados por Ortigão entre
1871 e 1882, na revista «As Farpas», nome metafórico, dado com o
sentido e intenção de “espicaçar a sociedade”.
O tomo I agrupa belíssimos textos sob: «A Paizagem»; «Os Campos»; «As Praias»; e «Os
Monumentos». Fazem parte deste tomo os célebres textos sobre as Margens do Lima, o Natal
Minhoto, a cidade do Porto, as Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça, Espinho, etc.
Encadernação meia inglesa em material sintético com singelos ferros dourados na lombada;
sem capas; miolo bem conservado.
12€
64. ORTIGÃO, Ramalho (1887) As Farpas. Tomo II: As Epistolas. Lisboa: David
Corazzi – Editor. De 20x23 cm. Com 318, [1] págs. Encadernado.
Primeira edição conjunta, das mais icónicas e polémicas Epistolas de
Ramalho Ortigão, entre as quais destacamos: «Ao Senhor D. Carlos»; «A
John Bull»; «A sua eminencia o sr. Patriarcha»; «Á côrte»; «Á princeza D.
Maria das Neves», «Ao monsenhor Pinto de Campos»; «À Associação Catholica do
Porto».
Encadernação meia inglesa em material sintético com singelos ferros dourados na lombada; só
muito levemente aparado à cabeça; sem capas; miolo bem conservado.
12€

65. ORTIGÃO, Ramalho (1887) As Farpas. O Paiz e a Sociedade
Portuguesa. Tomo III: Os Individuos. Lisboa: David Corazzi – Editor. De
20x23 cm. Com 317, [1] págs. Encadernado.
Primeira edição conjunta, de importantíssimos trabalhos sobre os mais
destacados indivíduos do século XIX português: «Alexandre
Herculano»; «Duque de Saldanha»; «Inocêncio Francisco da Silva»; «Visconde de
Castilho»; «Marquez de Sá da Bandeira»; «Conde de Rezende»; «Anselmo Braancamp»;
«Ernesto Chardron»; «o Rei D. Fernando»; «Fontes Pereira de Melo»; «Bispo de Vizeu»;
«Visconde de Almeida Garrett»; etc.
muito levemente aparado à cabeça; preserva a capa de brochura; miolo bem conservado.
12€
66. ORTIGÃO, Ramalho (1888) As Farpas. O Paiz e a Sociedade Portuguesa.
Tomo IV: O Parlamentarismo. Lisboa: David Corazzi – Editor. De 20x23
cm. Com 309, [2] págs. Encadernado.
São interessantíssimas, ácidas, incisas e de certa forma violentas as
crónicas dedicadas aos “parlamentares” e à sua actividade
A propósito da nomeação de uma comissão encarregada de estudar a grave questão da
emigração para o Brasil, refere Ortigão: “A Camara (…) escolheu para esse fim vários srs.
Deputados, os quaes, nem conhecem o Brazil para onde se emigra nem o Minho de onde se faz
(…)´”. Refere-se ainda, mais adiante ao relatório da citada comissão: “Inclinamo-nos diante de
sua excelência e tiramos respeitosamente o nosso chapeo à sua gravidade austera,
imperturbável, doce e inútil. (…) que não prestará para nada, o que será a única qualidade boa.
Não será nocivo apenas banal”.
12€
67. ORTIGÃO, Ramalho (1888) As Farpas. Tomo V: A Religião e a Arte.
Lisboa: David Corazzi – Editor. De 20x23 cm. Com 316, [3] págs.
Encadernado.
Altamente críticos e irónicos, os artigos em «A Religião e a Arte»,
satirizam, com muito humor à mistura, a religião e a fé católica; a
mentalidade vigente, como por exemploa a segregação do papel social da mulher.
12€

Dos artigos mais relevantes salientamos: “As últimas freiras»; «O celibato e o casamento dos
sacerdotes»; «A noção de caridade»; «Introdução da verruma no culto das sagradas imagens”;
«Uma denegação de sepultura. Imprudente invasão do clero nos aspectos da vida social»; «A
primeira comunhão de sua alteza o príncipe real».
68. MADAHIL, António Gomes da Rocha (1968) Trajos e
Costumes Populares Portugueses do Século XIX, em
Litografias de Joubert, Macphail e Palhares. Lisboa: Ed.
Panorama. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 77 págs. + XLVIII
estampas. Ilustrado. Brochado.
Estimado e importante estudo sobre o trajo popular português do século XIX, realizado a partir
das coleções de desenhos de Joubert, Macphail e Palhares. Possui interesse não só ao estudo
do trajo popular, como também, ao da bibliografia dos impressos portugueses da
especialidade.
Edição de cuidada execução gráfica, impressa em bom papel, reproduzindo em extra-texto a
negro e em policromia dezenas de gravuras.
18€
69. DIAS, Jorge; GALHANO, Fernando (1986) Aparelhos de elevar a água de
rega. Lisboa: Publicações Dom Quixote. De 23x16 cm. Com 248 págs.
Profusamente ilustrado. Brochado.
O acesso à água e a sua gestão, para além de revelarem figuras jurídicas,
instituições e cargos que integram formas de direito consuetudinário
traduzem-se na utilização de uma grande diversidade de tecnologias que
permitem as operações de rega, por meios de noras picotas e noras. São aquelas o objeto
desta monografia, estudadas de forma rigorosa por dois dos mais conceituados especialistas
da temática.
Com relevante interesse para os aparelhos usados nos concelhos do Alto Minho, região
alentejana e província da Estremadura.
Edição muito ilustrada com belíssimos desenhos etnográficos da autoria de Fernando Galhano
e nítidas fotografias dos autores.
16€

70. HENRIQUES, João Miguel [Coordenação] (2014)
Cascais: Territory. History. Memory. 650 years.
(1364-2014). Cascais: Câmara Municipal. De
27x25 cm. Com 226 págs. Profusamente
ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem
conservado]
Edição em língua inglesa. «Cascais: Território, História, Memória», constitui uma reflexão em
torno da história local enquanto património coletivo, que apresenta os principais momentos
da evolução do concelho, de 1364 ao presente. Reunindo informação preciosa, edita estudos
inéditos da autoria de Helena Gonçalves Pinto, Helena Matos, Irene Pimentel, João Miguel
Henriques, Jorge Mangorrinha e Margarida Sequeira, que o transformam num livro
indispensável em qualquer biblioteca.”
Edição de esmerado apuro gráfico, documentada a negro e a cores com dezenas de
reproduções de fotogravuras, postais antigos, desenhos, fotografias, plantas, mapas, fac-simile
de documentos, etc.
7€
71. HENRIQUES, João Miguel [Coordenação] (2014) Cascais: Território. Historia. Memoria. 650
anos. (1364-2014). Cascais: Câmara Municipal. De 27x25 cm. Com 226 págs. Profusamente
ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem conservado]
Edição em lingua portuguesa do lote apresentado no número anterior.
9€
72. SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DO ACAMPAMENTO ROMANO DE
ANTANHOL. Coimbra: Faculdade de Letra da Universidade de Coimbra,
1958. De 26x19 cm. Com 54 págs. + 5 fls. Brochado.
O mais importante estudo sobre o monumento militar romano de Antanhol
(arredores de Coimbra), numa visão multidisciplinar da autoria de
reputados professores da Universidade de Coimbra.
“Sobre o valor arqueológico deste monumento basta lembrar que, sendo numerosos os
vestígios de acampamentos militares nos territórios a que se estendeu a romanização, o
campo fortificado de Antanhol, pelo seu estado de conservação, deve considerar-se um
exemplar raro e precioso, único em Portugal. O interesse científico deste monumento é ainda
acrescentado pelo facto de o acampamento apresentar nítidas características morfológicas
que o localizam em época anterior ao Império…”.
5€

73. TRNEK, Helmut (coord.) (2001) exótica: Os
Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de
Maravilhas do Renascimento. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian. De
28.5x23.5cm. Com 255 págs. Ilustrado. Brochado.
Belíssimo álbum dedicado ao colecionismo das mais relevantes e valiosas peças de arte
trazidas pelos portugueses para as Casas Importantes da europa, provenientes dos mais
distintos locais do «novo mundo».
Entre as peças inventariadas, documentadas e desenvolvidamente estudadas destaca-se o
mais importante conjunto existente de obras orientais pertencente às colecções dos
Habsburgos, como a cadeira chinesa em madeira lacada pertencente a Filipe II, o saleiro em
cristal de rocha e ouro de D. Catarina de Áustria, um conjunto de obras em madrepérola
indiana montadas em prata e pedras preciosas a par de filigranas em ouro, lacas do Extremo
Oriente e um notável conjunto de marfins e cristais de rocha de Ceilão, enriquecidos com ouro
e pedraria.
Edição de fina e apurada concepção gráfica e artística, em bom papel, profusamente ilustrada
com reprodução a cores de dezenas de belíssimas e artísticas fotografias reproduzindo em
plena página tesouros admiráveis das mais valiosas coleções particulares e dos principais
museus europeus.
22€
74. ARAGÃO, A. C. Teixeira de (1877) Descripção geral e histórica das
moedas cunhadas em nome dos reis, regentes e governadores de
Portugal. Tomo II. Lisboa: Imprensa Nacional. De 26x17 cm. Com XV-
476-[2] págs. + XXXII estampas. Ilustrado. Encadernado.
Trata-se do tomo II de três, de um trabalho exaustivo e, ainda hoje
considerado como fundamental da bibliografia numismática
portuguesa, profusamente ilustrado com inúmeras estampas impressas em separado e
intercaladas no texto que reproduzem centenas de versos e anversos de moedas
portuguesas, continentais e coloniais. O presente tomo trata em exclusivo das moedas
cunhadas durante e Dinastia de Bragança (de D. João IV a D. Luiz I)
Encadernação meia francesa em pele, com rótulo encarnado na lombada e dizeres dourados.
Preserva a capa de brochura. Exemplar levemente aparado. [miolo irrepreensível; capa de
brochura com manchas de acidez próprias do papel].
15€

75. GALVÃO, Henrique (s.d.) Outras
Terras, Outras Gentes. (Viagens
em África). Porto: Emprêsa do
Jornal de Notícias. 2 vols. De
29x22 cm. Com 625-XXV divididas
pelos dois volumes. Ilustrado. Encadernado.
Uma das mais conhecidas, interessantes e estimadas obras da bibliografia luso-
africana, numa edição cuidadosamente executada e copiosamente ilustrada com centenas de
fotogravuras e pequenos desenhos disseminados pelo
texto, além de 40 belos extratexto.
Colaboraram artisticamente nesta obra: José Américo Pires
de Moura, Eduardo Malta, Fausto Sampaio, Neves e Sousa,
Martins Barata, António Ayres e Rui Filipe. “A melhor e a
maior parte do documentário fotográfico da obra foi realizada Exmo. Sr. Dr. Elmano da Cunha
e Costa.”
Do índice: Primeiro volume - I - Mar Nostrum; II - Estações Africanas; III - Terra Nostra; IV -
Terra de N’Goio e de Gorila; V - Terras de Manicongo.; VI - Do Quanza ao Cassai. Segundo
volume - VII - Moxico, Berço de Rios; VIII - Terras do Fim do Mundo; IX - Do Cuangar à Huita
pelo Bié; X - Para Aquém e para Além da Chela; XI - Do Lubango a Luanda por Terras de Oeste.
Encadernações dos editores, muito bem conservadas, com ferros a ouro e a negro nas pastas e
lombadas.
120€
76. CARVALHO, Catarina, et all (2012) África Eterna. Testemunhos de um tempo
que não se esquece. Coordenação de … Lisboa: Oficina do Livro. De 23x16
cm. Com 224 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar muito bem conservado]
África Eterna reúne 50 histórias de vida de famílias que habitaram os mais
distantes lugares do Ultramar português - de Luanda a São Tomé, de Bissau a
Sá da Bandeira, de Lourenço Marques a Benguela. Testemunhos de um tempo que não se
esquece: o amor por África.
9€

77. CABRAL, Teodósio; PRATAS,
Abel; GALVÃO, Henrique
(s.d.) Da vida e da morte dos
bichos. (Subsídios para o
estudo da fauna de Angola e
notas de caça). Lisboa:
Livraria Popular de Francisco Franco. 5 Vols. De
24x17 cm. Encadernados.
Obra das mais interessantes e estimadas da bibliografia portuguesa de
África e, um dos mais importantes trabalhos de caça grossa,
profusamente ilustrada nas páginas de texto. Os volumes apresentam
os seguintes subtítulos: I. Elefantes e Rinocerontes; II. O Hipopótamo, a Girafa, o Crocodilo, os
Javalis; III. O Leão; IV. Búfalos, Gorila, Leopardos, Antílopes, etc.; V. (Extra série), Narrativas de
caça grossa em África, este da autoria exclusiva de Henrique Galvão. Volumes de diversas
edições.
“Não pensou o nenhum dos autores deste livro escrever obra definitiva sobre assunto tão
vasto, nem também pretenderam que ele viesse a constituir solene tratado de ciências
naturais. Quiseram apenas anotar observações — algumas que eram inéditas, outras que
andarão já recolhidas pela atenção de caçadores menos expansivos, outras ainda que,
porventura, já constam das centenas de livros que, sobre caça, se têm publicado nas sete
partidas do mundo. (...) É , sobretudo, um livro que pretende dizer sobre a vida e os costumes
dos animais bravios, sobre a sua psicologia, as coisas, novas e velhas, que a observação do
caçador surpreende quando, nesta acção de caçar, é o seu espírito de molde a não se fixar
exclusivamente no termo final — a morte do bicho (...)”.
Artísticas e muito bem conservadas encadernações meias de pele com lombada de cinco
nervuras em casas fechadas e filete a ouro em ambas as pastas; lombada com finos ferros,
florões e dizeres gravados também a ouro. Exemplares só muito levemente aparados, com
corte das folhas à cabeça tintado a cor da encadernação; todos os vols. conservam as capas de
brochura e respectivas badanas; lombadas preservadas em folha à parte, insertas antes da
folha de gurada da encadernação.
Exemplar de bibliófilo.
160€

78. HORTA, Manuel Rodrigues (1948) O Inferno da Magia
Negra. Romance histórico de costumes e crenças na
selva africana. Aventuras, Amor, Magia. Coimbra:
Coimbra Editora, Limitada. 1ª Edição. De 20x13 cm.
Com 379, [1] págs. Encadernado. [exemplar muito
bem conservado]
Invulgar primeira edição, que apesar de titulada de «Romance histórico de costumes e
crenças» é sobretudo, o fixar em texto, das vivências do autor em décadas de convívio com os
povos do norte de Angola nas primeiras décadas do século XX. Refere o autor no «Prólogo»
que “o meu rigoroso escrúpulo acompanhou sempre a marcha deste romance histórico, que,
na sua linguagem popular e despretensiosa, tratei com maior cuidado na produção da verdade
vista, ou que as circunstâncias fatais do meio ambiente da magia faziam emergir dos factos,”.
Muito sólida e bem conservada encadernação, meia inglesa em pele com dizeres a ouro
gravados na lombada; conserva as capas de brochura; levemente aparado.
25€
79. COELHO, Mário [193?] Na Terra dos Diamantes. Lisboa: Editorial Minerva. 1ª
Edição. De 19x12 cm. Com 111, [1] págs. Encadernado.
“O livrinho presente é mais uma reportagem que uma novela. Ambas as
modalidades se confundem nestas aventuras, cuja acção decorre em Angola
de 1927 a 1930. Como novela vivida, apenas foram trocados os nomes dos
personagens, sendo focados dois assuntos principais: - a falta de mulheres europeias naquelas
regiões e a luta que se trava entre cafuzos e aventureiros na pesquisa clandestina de
diamantes”.
Modesta encadernação em material sintético, com dizeres dourados gravados na lombada;
miolo muito limpo; conserva em muito bom estado as frágeis capas de brochura.
10€
80. GONZAGA, Norberto (1942) África de sangue, do oiro e da morte. Lisboa:
Edições Universo. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 254 págs. Brochado. [capa de
brochura frágil, com pequenos defeitos e perdas; título posse em anterrosto]
“Eis o resultado do que me foi dado ver e das conclusões a que cheguei.
Costumes, religiões e raças, retracto-os em reflexos pálidos ou mais ou menos
vivos (…). São instantâneos, de um repórter. Não descobrirei em toda a sua magnífica certeza,
a força pujante, eloquente, do coração deste imenso retalho de África – que é Angola. (…). No
entanto, para mim, a despeito de tudo, detêm essas circunstâncias o condão de recordar”.
9€

81. TELO, Alencastre (1962) Angola: Terra Nossa. “Diário do Terrorismo”.
Lisboa: [Depositária Tip. Lisbonense]. De 23x16 cm. 320, [1] págs., [3] f.
Ilustrado. Brochado. [capa de brochura com vincos, alguma sujidade; miolo
com picos de acidez próprios do papel]
“O dia 15 de março de 1961, de bem trágicas recordações, despertou no
autor a ideia de contar aos portugueses de todo o Mundo o que foi o terrorismo em Angola. O
«Diário» que agora publica vale, pois, como documento histórico. Assemelha-se, na sua crua
realidade, a um pesadelo”.
Edição muito invulgar, cremos que de reduzida tiragem, ilustrada com fotografias
reproduzindo os primeiros massacres no norte de Angola.
10€
82. GOMES, Matos (1963) África em chamas. Lisboa: Edições Euráfrica. 1ª Edição.
De 22x15 cm. Com 414 págs. Brochado [cadernos por abrir]
África em chamas … “reportando-se a ampla documentação, alicerçado em
factos do domínio público, referindo as fontes, concebido e escrito com
objectividade”, traz-nos relatos quer do período que antecedeu a Guerra
Colonial quer dos primeiros momentos do conflito. Encerra valiosas informações de carácter
político e militar. De destacar os capítulos: «As raízes do mal»; «Caudilhos africanos»; A
«congolização»; «Traidores em Portugal».
Primeira edição, pouco vulgar, com autógrafo do punho do autor, na folha de guarda.
10€
83. GUERRA, João Paulo (2000) Descolonização Portuguesa. O Regresso das
Caravelas. Lisboa: Círculo de Leitores. De 23x15 cm. Com 181, [1] págs.
Cartonado.
Descolonização Portuguesa - O Regresso das Caravelas faz o balanço de um
dos episódios históricos mais marcantes do nosso país, colocando frente a
frente os argumentos dos seus protagonistas. (…). Um relato cheio de revelações que cruza
depoimentos, entre muitos outros, de Adriano Moreira, Almeida Santos, António de Spínola,
Ramalho Eanes, Rosa Coutinho, Carlos Fabião, Melo Antunes, Salgueiro Maia, Costa Gomes,
Jonas Savimbi, Kaúlza de Arriaga, Lemos Pires, Luís Cabral, Mário Soares, Pezarat Correia e
Vasco Gonçalves. Uma cronologia da descolonização e das independências e a reportagem do
drama de Timor completam a crónica de Descolonização Portuguesa - O Regresso das
Caravelas, fazendo desta obra um documento único e imprescindível para a compreensão de
um dos maiores dramas da História de Portugal.
9€

84. PINTO, Nuno Tiago (2011) Dias de Coragem e de Amizade. Angola, Guiné
e Moçambique: 50 histórias da guerra colonial. Prefácio de Carlos Matos
Gomes. Lisboa: Esfera dos Livros. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 395 págs.
Ilustrado. Brochado.
“O jornalista Nuno Tiago Pinto ouviu cada um dos 50 testemunhos que
fazem parte deste livro e captou o momento mais dramático da sua
experiência nos três cenários da guerra colonial - Angola, Guiné e Moçambique. São relatos
impressionantes, feitos na primeira pessoa, de actos de coragem e de amizade, de medo,
heroísmo, desespero, de soldados, médicos, enfermeiras que combateram, de diferentes
formas, em nome da pátria”.
9€
85. LIMA, João Hilário G. (2014) Memórias de uma Guerra. Moçambique
1970/72. Viana do Castelo: Centro de Estudos Regionais. De 22x23
cm. Com 177 págs. Ilustrado. Cartonado.
“João Hilário Lima, à semelhança de milhares de homens da sua
geração, conheceu o travo amargo da guerra. Por isso, fala na
primeira pessoa da pulsão destruidora, da brutalidade r da iminência da morte. Experiência
intensa, a guerra acode continuamente à sua memória… (…). Dessa experiência febril e
neurótica, que esgotou a sua juventude, partilha fragmentos quer em versos quer em dezenas
imagens inéditas”.
12€
86. GONZAGA, Norberto (1963) História de Angola 1482-1963. [Angola?]:
Edição do C.I.T.A (Fundo de Turismo e Publicidade). De 14,5x20,5 cm. Com
380-[2] págs. Brochado. [capa de brochura levemente empoeirada]
Valioso trabalho, apresentado em forma de síntese, que, no entanto, não
deixa de ser completo e de imprescindível consulta.
Índice dos capítulos: I - O descobrimento de S. Tomé; II - Período pré-
histórico; III - Período pré-conguês; IV - O Congo sob os aspectos geográficos, político,
económico e social e a acção catalisadora dos portugueses; V - Paulo Dias de Novais; VI -
Abolida a carta de Donatoria a Metrópole pretende que Angola encete novo rumo; VII - A
rainha Jinga. São expulsos de Angola os holandeses; VIII - Desenvolvimento agrícola e
povoamento. A batalha do Ambuíla. Os piratas não abandonam a costa. A ligação de Angola a
Moçambique. O governo de Sousa Coutinho; IX - Da abolição da escravatura ao século XX; X -
A Nação e a característica fundamental das suas fronteiras.
12€

No final tem ainda uma relação “até à actualidade dos governadores-gerais e outras entidades
que têm interferido na administração de Angola a partir do governo de Paulo Dias de Novais, e
uma extensa e preciosa bibliografia.
87. PIRES, Rui, [organização e fotografias];
SOUSA, Neves e [ilustrações] (s.d.)
Luanda. Cidade Portuguesa fundada
por Paulo Dias Novais em 1575.
[Luanda]: Direcção dos Serviços de
Economia - Secção de Publicidade. [reprodução e impressão offset
Litografia Nacional – Porto]. De 26x20 cm. Com 24 págs. - [160] págs. de ilustrações. E.
Álbum de esmerado rigor gráfico, impresso sobre papel de elevada gramagem, reproduzindo
centenas de fotogravuras e belíssimos desenhos a negro e em policromia representando a
gentes, usos, costumes, traje, danças, mercados, arquitectura, peças mobiliário, cenas de
pesca, praias, complexos industriais e habitacionais, etc. de Luanda em meados do século XX.
Texto em português, francês e inglês.
Importante para o estudo da urbanização e arquitectura de Luanda, documentando edifícios,
vistas e monumentos que já não existiam há época da edição do livro, ou que foram alterados
e destruídos posteriormente.
Encadernação moderna em sintético com dizeres dourados gravados na lombada; exemplar
muito bem conservado, preservando as capas de brochura; só muito levemente aparado.
25€
88. VIEIRA, Luandino (1965) Luuanda. Belo Horizonte: Editora e distribuidora
«Eros». De 19x13 cm. Com 165, [1] págs. brochado. [lombada levemente
escurecida, com sulcos provocados pelo constante manuseamento; miolo
limpo]
Edição muito invulgar, contrafeita. Obra histórica, autêntico livro de
ruptura com a norma portuguesa e prenúncio da afirmação da cultura
angolana.
Luuanda, foi escrito em 1963 no pavilhão prisional da PIDE e teve a sua primeira edição em
1964 (em Luanda). E em 1965 há uma edição que tem indicações de ter sido feita no Brasil
(Belo Horizonte, Minas Gerais), da responsabilidade de uma editora chamada Eros, mas na
verdade foi feita em Braga por dois agentes da P.I.D.E. para dela tirarem proveitos monetários.
O caso chegou a ser julgado em tribunal, por iniciativa de Luandino Vieira. Os acusados seriam
15€

absolvidos por falta de provas.Livro célebre da literatura luso-africana, que pelo seu carácter
inovador foi distiguido com o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de
Escritores, cuja atribuição determinou o encerramento da Sociedade pela censura política da
época.
89. DIAS, Gastão Sousa (1934) Relações de Angola: (Primórdios da ocupação
portuguesa) Pertencentes ao Cartório do colégio dos padres da Companhia,
de Luanda, e transcritos do códice existente na Biblioteca Nacional de Paris.
Prefaciadas, anotadas e comentadas por … Coimbra: Imprensa da
Universidade. De 19x13 cm. Com VIII, 256, [4] págs. Ilustrado. Brochado.
[cadernos parcialmente por abrir]
Precioso documento para a história da chegada dos portugueses a terras de Angola e dos
primeiros anos de estabelecimento naquela região africana.
“(…) Com o presente trabalho procuramos preencher essa lacuna, [falta de trabalhos sobre os
primeiros anos da presença de Portugal em Angola] analisando os documentos das Relações
de Angola, para que em conjunto com outros manuscritos, possam servir de base ao
interessante capítulo da história angolana, que vai desde que Paulo Dias, pôs pé da primeira
vez em terra de Angola, até que, extenuado de fadiga e vencido pelo clima, morreu em
Massangano nos finais de outubro de 1589…”.
15€
90. SACADURA BOTTE, Theodorico César de Sande Pacheco
de (1985/1986) Memórias e Autobiografia: 24 anos em
Portugal e 60 em África. Maputo: Edição do autor.
[Oficinas Gráficas da Minerva Gráfica Central de Maputo]
Em 3 volumes. De 23x16 cm. Com 305, 307 e 347 págs.
Ilustrado. Brochados.
Sacadura Botte, nascido em 1902 na Casa da Bica no seio de uma família da aristocrática rural
beirã, após concluídos os estudos em Lisboa muda-se para Moçambique, como funcionário do
Governo da Metrópole. Depois de muitos anos como administrador colonial, e de ter sido
administrador de dois distritos diferentes, bem como Chefe de Gabinete do Governador de
Moçambique, tornou-se empresário, com fortes interesses no comércio internacional,
imobiliário, horticultura e agricultura. Faleceu em Maputo a 18 de novembro de 1987.
Obra profusamente ilustrada em extra-texto sobre papel «couché» reproduzindo gravuras e
fotografias da Casa da Bica (Santa Comba – Concelho de Seia) e casa da Ponte Pedrinha (Vila
29€

Nova de Tazem) seus proprietários e família, nos inícios do século XX. Reproduz ainda esta
extensa obra centenas de fotogravuras de Moçambique que retratam fielmente aquela ex-
colónia durante todo o século XX.
Com relevante interesse para a história colonial e da Nação Moçambicana. Encerra
importantes informações históricas e genealógicas sobre a região Beirã.
91. PIRES, Adelino Serras & CAPSTICK, Fiona Claire
(2002) Ventos de Destruição. Memórias e
aventuras de caça em Moçambique. Lisboa:
Bertrand Editora. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com
326, [16] págs. Ilustrado. Brochado.
“Ventos de destruição é um olhar dramático sobre a violência e o terror das guerras que
assolaram o continente africano e puseram em causa muito do seu futuro. É também a
história das constantes desilusões de um homem à medida que a agitação política e a
corrupção se sobrepõem à beleza de África. Porém, mais do que isso, este livro é um
comovente retrato de uma vida em África, [em que se descreve dezenas de caçadas
organizadas por Serras Pires, onde participaram as mais célebres personalidades mundiais]”.
Edição ilustrada em folhas à parte com reprodução de dezenas de fotografias de momentos de
caça. [discreto título de posse no frontispício]
10€
92. GOMES, J. M. Teixeira (1995) Conservação da Natureza.
Nature Conservation. [Lisboa]: CTT Correios de Portugal,
S.A.. [Edição do Clube do Coleccionador dos Correios –
Impresso por Ambar]. De 24x24
cm. Com 31, [1] págs. Ilustrado.
Cartonado. [exemplar bem
conservado]
Edição luxuosa, graficamente irrepreensível, impressa em papel encorpado creme e,
ricamente ilustrada a cores com belíssimos desenhos de José Projecto, um dos mais
reconhecidos ilustradores portugueses do meio natural.
Contêm os 39 selos dedicados ao tema “Conservação da Natureza” desenhos por José Projecto
e uma prova de cor impressa e numerada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, tudo
conservado de acordo com os mais restritos ditames filatélicos.
16€

93. COELHO, Possidónio M. Laranjo (1940) Cartas dos Governadores da
Província do Alentejo a El-Rei D. João IV e a El-Rei D. Afonso VI.
Publicadas e prefaciadas pelo académico titular fundador… Lisboa:
Academia Portuguesa de História. Em 3 volumes. De 32x25 cm. Com
XXIV-425, X-380, X-438 págs. Brochados.
Edição incluída nas publicações comemorativas do «Duplo Centenário da
Fundação e Restauração de Portugal», impressa sobre papel de linho e, ilustrada com
frontispícios alegóricos ao gosto do século XVI da autoria de Martins Barata, bem como, com
fotogravuras em extratexto, iconografia da época, fac-símile de autógrafos e imagens das
fortificações da cidade de Elvas.
Obra com 3 volumes contendo as transcrições das cartas dos Governadores da província do
Alentejo dirigidas aos reis D. João IV e ao seu sucessor D. Afonso VI (datadas entre 24 de Maio
de 1646 e 26 de Julho de 1668), que encerram importantes subsídios para a história política,
militar e diplomática do pós restauração, tornando-se fontes indispensáveis para o
conhecimento dos actos e providências que constituíram a actividade interna e externa
desenvolvida pelo governo da nação após o movimento restaurador. A documentação possui
ainda muito interesse para a história local (nomeadamente povoações fronteiriças do Alentejo
e Olivença), fornecendo também preciosos e autênticos traços biográficos dos Cabos de
Guerra que subscreveram as missivas.
Colecção completa, muito invulgar.
45€
94. COELHO, Possidónio M. Laranjo (1940) Cartas de El-Rei D. João IV para
Diversas Autoridades do Reino. Publicadas e prefaciadas pelo académico
titular fundador… Lisboa: Academia Portuguesa de História. De 32x25 cm.
Com XIII-587 págs. Brochado. [lombada empoeirada e com ligeiros
restauros]
Edição incluída nas publicações comemorativas do «Duplo Centenário da
Fundação e Restauração de Portugal», impressa sobre papel de linho.
A correspondência que forma este volume é, uma fonte abundante de interessantes notícias e
informações sobre os variados assuntos que nos anos de 1645 a 1651 ocuparam a actividade
do rei e do governo, nos diferentes sectores da administração pública. Com importantes
informações no que que respeita ao esforço de guerra e ao Exército; pelo que respeita à
Armada são variadas as informações sobre os aprestos que se fazia de molde a torna-la apta e
19€

Catálogo 45

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