Catálogo nº22

[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
CATÁLOGO Nº22
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/
Dezembro de 2013

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto todos os dias das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
*******************
As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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1.
CARTA DE MERCÊ DE SUCESSÃO
DO VISCONDADO DE VILA NOVA
DE CERVEIRA A FAVOR DO
TERCEIRO TITULAR, DOM
FRANCISCO DE LIMA, DADA POR D.
MANUEL I EM ABRIL DE 1508, ao
Alcaide – Mór da vila de Ponte de
Lima, do Conselho de El – Rei,
donatário das Terras de Coura,
Valdevez, Santo Estevão (da Facha,
Ponte de Lima), Geraz de Lima,*…+
Manuscrito original sobre pergaminho, assinado pelo Rei D. Manuel I. Dimensões 30X50 cm .
Com 23 linhas. Em bom estado de conservação e de fácil leitura, não preservando o selo
pendente, dificilmente conservado em documentos tão remotos. [com vincos e dobras]
O título de Visconde de Vila Nova de Cerveira, [o primeiro viscondado em Portugal] foi criado
por D. Afonso V em 21.10.1471 a favor de D. Leonel de Lima, referido no texto do documento
e que desde 1464 tinha o senhorio de Ponte de Lima.
Dom Francisco de Lima, 3º Visconde (c.1470 – 24.12.1550) foi casado com D. Isabel de
Noronha, filha dos 2.os Condes de Abrantes [Braacamp Freire, Brasões da Sala de Sintra, vol.3,
títulos dos «Limas»] organizou uma expedição a Arzila desde Ponte de Lima em 1510, onde
regressou na Semana Santa do ano seguinte. Expedição relatada por Figueiredo da Guerra
(Archivo Viannense, Tomo I, 1895, pp 75- 78) com base no Memorial de Calheiros de 1568. D.
Francisco foi quem mandou reformar o Paço de Giela em Arcos de Valdevez e o castelo [Paço]
de Ponte de Lima, colocando então as janelas e portas manuelinas que ainda hoje se vêem.
Carta régia, documento único, que Braacamp Freire na obra monumental “Brasões da Sala de
Sintra” no título dos «Limas» refere, apenas por transcrição. Transcrição essa inserida num
outro documento de 1528, transcrito na Chancelaria de D. João III, liv.º 14.º, fol. 30 v. O
Arquivo Nacional Torre do Tombo na documentação referente à Casa dos Marqueses de
Ponte de Lima - Viscondes de Vila Nova de Cerveira, que possui em microfilme, não apresenta
cópia desta carta.
[Possui verba manuscrita, referente ao pagamento de selo, efectuado em Ponte de Lima, 13
de Agosto de 1856 e respectivo carimbo, já delido]
3900
€

2. FERREIRA, Mons. J. Augusto (1924) Estudos Historico-Liturgicos. Os ritos
particulares das Igrejas de Braga e Toledo. Coimbra: Coimbra Editora,
Limitada. 1ª Edição [e única]. De 20x13 cm. Com 336 págs. Ilustrado com
12 fac-similes de breviários e livros de rezar bracarenses. Brochado.
[maculado na folha de guarda com insignificante dedicatória manuscrita;
parcialmente por abrir]
“O estudo que vai seguir-se, é, pois uma obra serena, reflectida e escrita sem outra
preocupação que não seja dizer a verdade *…+ eu não sei escrever história senão em face dos
documentos, *…+”.
Dos principais capítulos: Origens litúrgicas; Classificação litúrgica; Origem, restauração e
conservação do Rito Bracarense; Modificações posteriores; Bibliografia litúrgica do Rito
Bracarense; *…+
11€
3. FERREIRA, David Mourão [1989] Sob o mesmo tecto. Estudos sobre
autores de língua portuguesa. [Lisboa]: Editorial Presença. 1ª Edição. De
21x14 cm. Com 240 págs. Brochado.
“Cesário Verde, M. Teixeira-Gomes, António Patrício, António Sérgio,
Jaime Cortesão, Aquilino Ribeiro, José de Almada Negreiros, Gilberto
Freyre, José Rodrigues Miguéis, Vitorino Nemésio: estes os dez autores de
língua portuguesa que - “sob o mesmo tecto” de uma unidade linguística, temporal e afectiva
- diferentemente aparecem iluminados ao longo dos dezasseis estudos do presente livro de
David Mourão-Ferreira, onde se encontram, mais amadurecidamente representadas do que
nunca, as diversas faces do seu autor como scholar e ensaísta.”
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Urbano Tavares Rodrigues]
10€
4. FERREIRA, David Mourão [1979] Lâmpadas no escuro. De Herculano a
Torga - Ensaios. [Lisboa]: Arcádia. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 206 págs.
Brochado. [exemplar levemente manuseado]
“Neste livro trata o autor de principalmente valorizar por diferentes
perspectivas, alguns aspectos do património verbal da nossa Cultura nos
últimos 150 anos; e fá-lo através de estudos e interpretações que têm
como objecto ora a obra de criadores geralmente negligenciados (Teixeira de Queiroz, Afonso
Lopes Vieira, João de Barros, Jaime Cortesão) ora a de outros que, embora mais referidos
9€

(Alexandre Herculano, M. Teixeira-Gomes, Almada Negreiros, Vitorino Nemésio, Miguel
Torga), também se encontram, uns mais que outros, ainda longe de usufruir aquele fecundo e
permanente convívio com o Povo Português, a que todos – tanto eles como esse Povo, de que
são representativas emanações – têm afinal o mais legítimo e irrecusável direito”. Da
contracapa
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Urbano Tavares Rodrigues]
5. CASTELO-BRANCO, Raquel (1925) Trinta anos em Seide. Lisboa:
Sociedade Editorial ABC. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 182 págs.
Ilustrado em extra texto com vários retratos. Brochado.
“*…+ Pessoas amigas a quem mostrei o meu pequeno arquivo de
documentos inéditos camilianos, que guardava para recordação íntima e
exclusiva, convenceram-me a publicá-los. A base deste livro são esses
documentos inéditos, cartas trocadas entre Camillo e Ana Plácido.” Raquel Castelo-Branco
[volume invulgar e muitíssimo procurado]
12€
6. FONSECA, Nicolau da (1923) Uma carta e algumas notas inéditas de
Camilo Castelo Branco. Correspondência de Ricardo Simões dos Reis ao
eminente escritor. Breves considerações e comentários. Coimbra: Coimbra
Editora, Limitada. De 22x14 cm. Com 52-I págs. Brochado.
“Publicar a correspondência de Camillo fornecendo por este meio novos
elementos para o estudo da sua vasta e complexa personalidade, cremos
ser um dever indeclinável da parte de quem tiver a ventura de possuir tão precisos
documentos.”
6€
7. CASTELO BRANCO, Camilo (1973) Cartas de Camilo aos Editores António
Maria Pereira. Colectânea Inédita. Prefácio e comentários de Alexandre
Cabral. Lisboa: Parceria A. M. Pereira, Lda. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com
326 págs. Ilustrado. Brochado. [brochura levemente envelhecida]
Ao valioso estudo preliminar de Alexandre Cabral sobre a importante e
vasta epistolografia de Camilo já publica ou ainda inédita, segue-se a
reprodução em fac-simile e transcrição de dezenas de cartas de Camilo para o Editores. Para
cada carta é inserido um valioso comentário do maior estudioso de Camilo, Alexandre Cabral.
9€

8. MONTEIRO, Adolfo Casais (1940) De pés fincados na terra. Lisboa:
Editorial «Inquérito» Limitada. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 299 págs.
Brochado. [exemplar com picos de acidez próprios da qualidade do papel]
Reúne “De pés fincados na terra”, um inestimável conjunto de ensaios e
conferências, os quais passamos a enunciar: Sobre alguns conceitos
fundamentais: criação e liberdade na arte; O escritor e o mundo moderno:
a) A arte é, não serve, b) Uma resposta só para várias exigências que se julgam diferentes, c)
Os problemas da arte são problemas da vida, d) A arte e o povo; Da Unidade do artista;
Vontade e criação; Da Crítica em função da literatura; Ordem e tradição na literatura; Raízes
da poesia; Música e poesia; Introdução à leitura de poetas modernos; Poesia e temas
poéticos; O ocaso duma ideia: o poeta, exilado na sua terra; O Sr. Dr. Agostinho de Campos e a
poesia «utilitária».
9€
9. JOYCE, Patrícia [1958] Rapsodia Indecisa. Lisboa: Sociedade de Expansão
Cultural. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 158-II págs. Brochado. [Capa de
brochura ilustrada a cores por Maria Helena Nunes dos Santos; lombada
levemente envelhecida]
“Conjunto de contos de observação quotidiana *gente simples, corações
humildes, sentimentos sem mistura] com certa poesia, espirito
observador, bom estilo, capacidade de simbolizar em situações simples” António Quadros
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória da autora a Alexandre Cabral; com
assinatura de posse da esposa de A. Cabral, a escritora Fernanda Damas Cabral]
6€
10. JOYCE, Patrícia [1952] A maior distância. Lisboa: Sociedade de Expansão
Cultural. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 164-VI págs. Brochado. [Capa de
brochura ilustrada a cores por Manuel Ribeiro de Paiva; exemplar com
manchas de acidez acentuadas próprias da qualidade do papel]
Primeira edição do segundo livro de Patrícia Joyce, em cujo prefácio
Domingos Monteiro afirma que nele se “revela uma penetração psicológica,
aliada a uma delicadeza de estilo que por si só (…) são o suficiente para lhe dar um lugar de
merecido destaque na Literatura feminina contemporânea.”
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória da autora a Alexandre Cabral; com
assinatura de posse da esposa de A. Cabral, a escritora Fernanda Damas Cabral]
6€

11. JOYCE, Patricia [1980] Terra Gente e Quase Gente: Cenas vividas. Lisboa:
Sociedade de Expansão Cultural. 1ª Edição. De 19x10 cm. Com 118-III
págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Júlio Gil.
“Magnífica recolha de narrativas curtas, de instantâneos vitais de que se
desprende um humorismo enternecido e saudoso de vida que foi sensível
a um contorno variado e abolido. Patrícia Joyce tem um estilo leve, cheio
de poesia e muito feliz na colheira dos diálogos à tona da vida” João Maia
[Exemplar valorizado com dedicatória e autógrado da autora ao probo investigador e autor
do Dicionário de Camilo Castelo Branco, Alexandre Cabral; com assinatura de posse de
Fernanda Damas Cabral]
6€
12. RODRIGUES, Urbano Tavares [1976] Viamorolência. Novelas. Amadora:
Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 152-IV págs. Brochado.
[capa de Henrique Ruivo]
“Viamorolência, escrito em Dezembro de 75, é uma meditação em forma
de novela sobre o ‘processo português’ de 25 de Abril a 25 de Novembro
de 75. Libelo contra o sectarismo, apelo à unidade perante a ameaça
sempre presente do regresso do fascismo.”
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Fernanda Cabral]
10€
13. RODRIGUES, Urbano Tavares (1980) Abecê da Negação. Lisboa: Editorial
Caminho. 1ª Edição. De 18x13 cm. Com 111 págs. Brochado. [Capa com
vinco e contracapa ligeiramente danificada]
“Reúne este livro sete contos inéditos, cuja tónica é em quase todos eles,
a divisão interior do Homem entre as exigências de uma militância
assumida com plena convicção e as contradições de sensibilidades agudas,
que só com grande coragem e força de vontade, conseguem ser superadas. A liberdade no
amor físico, por exemplo, é uma das constantes das reflexões íntimas – em geral
literariamente muito belas – de figuras centrais das narrativas.” Luiz Forjaz Trigueiros
5€

14. RODRIGUES, Urbano Tavares [1971] Estrada de morrer. Contos e novelas.
Amadora: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 182-IV págs.
Brochado. [capa de Henrique Ruivo; com título de posse de Fernanda
Cabral]
“As narrativas que o autor reúne neste volume confirmam as suas reais
qualidades de ficcionista e podem situar-se ao nível do que melhor tem
publicado. A frustração, o tédio e o absurdo são os temas dominantes do todo o volume.
Tavares Rodrigues recorre a situações de clandestinidade amorosa e clandestinidade política
para traduzir o clima frustrante, ambíguo e nauseante da vida [no início da década de
setenta+.” Breda Simões
[obra pouco vulgar]
8€
15. RODRIGUES, Urbano Tavares (1968) Tempo de Cinzas. Lisboa: Editora
Ulisseia Limitada. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 158-II págs. Brochado.
[exemplar manuseado; maculado com título de posse e anotações a tinta
no frontispício]
Da recensão de Maria João Vasconcelos para a Gulbenkian “O livro
compõem-se de crónicas de viagem, entrevistas, esboços de novelas, e de
uma reportagem feita para a Seara Nova, acerca da vida em Torres Novas, após a instalação
da Somave. *…+ Há, na pág. 151/152 uma alusão desagradável à ditadura que terminou (sic)
em 26 de setembro (sic) e que julgo podermos deixar passar.”
[obra invulgar]
6€
16. RODRIGUES, Urbano Tavares (1971) As torres milenárias. Peça em dois
actos. Amadora: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 158-II
págs. Brochado. [maculado com título de posse no frontispício]
Esta peça dedicada À memória de Che Guevara, possui “notáveis
qualidades, talvez mais psicológicas e morais que rigorosamente
dramáticas, ou até literárias (…). No grupo de personagens procurou o
autor reunir os representantes dos diversos níveis de uma sociedade burguesa actual (anos
60/70): o plutocrata, o socialista de má consciência, o oportunista e os seus equivalentes
femininos. Era fatal que com tais personagens o autor representa-se nelas problemas de
carácter social e político. (…) Certas expressões e terminologia tornam proibitiva a aquisição
7€

do livro para a nossas bibliotecas” Orlando Vitorino, recensão para a Fundação Gulbenkian
17. ARAGÃO, Teixeira de (s.d) Diabruras, Santidades e Prophecias. Lisboa.
Por ordem e na Typographia da Academia Real das Sciencias. (Aliás Veja
Editores). De 20x13 cm. Com 174 págs. Brochado. [Edição conforme a
primeira, editada em 1894; brochura com ligeiro desgaste]
Segundo o autor, neste livro “não ha invento; são apenas esbocetos de
prodigios phantasticos, crenças populares, superstições extravagantes,
milagreiras, escandalos fradescos, atrocidades da inquisição e especulações propheticas; tudo
fragmentos copiados da comedia humana, sendo muitos transcriptos de documentos
originaes”. Com uma carta de Pinheiro Chagas. Livro muito curioso e com particular interesse
para a matéria judaica.
7€
18. ZIMLER, Richard (2002) O último cabalista de Lisboa. Lisboa: Quetzal
Editores. De 24x16 cm. Com 313 págs. Brochado.
Publicado originalmente em Portugal, O Último Cabalista de Lisboa é um
extraordinário romance histórico, que catapultou o seu autor para um
sucesso internacional, tendo sido publicado em toda a Europa, nos
Estados Unidos e Brasil, onde depressa se tornou um bestseller.
Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram
mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D.
Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de
serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.
7€
19. MELO, Rose Nery Nobre de (1975) Mulheres Portuguesas na Resistência.
Lisboa: Seara Nova. De 20x13 cm. Com 269 págs. Ilustrado com fotografias.
Brochado. [capas de brochura com desgaste]
“A minha intenção foi levar ao conhecimento do público o que tinha sido a
luta da mulher portuguesa durante os defastos anos do regime fascista. (…)
ocupar-me-ei de mulheres que, sem serem activamente políticas, tinham,
apesar disso, sido a coluna vertebral de todo um processo de luta. *…+” Inclui biografia
prisional de cada uma da biografadas.
8€

20. FRAGA, Luís Alves de (2003) Guerra & Marginalidade. O
comportamento das tropas portuguesas em França. 1917-1918. Lisboa:
Prefácio, edição de livros e revistas. De 23x15 cm. Com 126 págs.
Brochado. [brochura levemente descolorada]
Estamos perante uma obra de síntese, de leitura fácil, que está centrada
no estudo das insubordinações de soldados portugueses durante aquele
período, e que se baseia em relatórios oficiais e depoimentos de outras proveniências. O
autor assinala para o período de Janeiro a 9 de Abril de 1918 duas insubordinações colectivas
de soldados portugueses. O autor tem ainda em consideração as deserções e os furtos no
sector português, que são explicados no quadro das condições de vida na frente de batalha,
tendo em conta a organização do C.E.P. e a sua área de actuação.
8€
21. [ANGOLA] PINTO, José Silva (2012) Cá entre nós. Lisboa:
Tinta da China. 1ª Edição. De 25x30 cm. Com 456 págs.
Ilustrado. Cartonado.
Belíssimo álbum de capa dura, impresso em bom papel,
ilustrado com 800 fotografias que retratam a Angola
contemporânea. Um livro que descreve todos os percursos
do fotógrafo, desde a província de Cabinda a Namibe, Cunene e Cuando-Cubango, mostrando
os locais de norte a sul de Angola que José Silva Pinto percorreu entre 2005 e 2011. Passando
pelas rotinas, as festas e a vida nas ruas, é sobretudo nas pessoas que recai a atenção do
fotógrafo, sempre atento à paisagem humana. Um livro que retrata o país
12€
22. VIEIRA, Joaquim (2013) Álvaro Cunhal: O homem e o mito. Biografia
ilustrada. Carnaxide: Editora Objectica. 1ª Edição. De 26x20 cm. Com
329 págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]
Álvaro Cunhal, chefe histórico do PCP, ficou na memória da maioria
dos portugueses como uma figura de contornos quase lendários,
marcada pela entrega incondicional à causa comunista. Dele retemos
a dimensão épica do seu percurso de vida, a fidelidade a um conjunto de valores tidos por
invioláveis, assim como a ética de uma resistência estóica e irredutível, posta à prova pelas
vicissitudes da clandestinidade e confirmada no silêncio perante a tortura policial, na fleuma
dos anos de isolamento carcerário e na fuga da prisão em circunstâncias dignas dos melhores
12€

romances de aventuras.
Este livro procura ir ao encontro da figura para lá dessa visão mítica, desvendando o eterno
praticante da ortodoxia do pensamento, o defensor do seu partido como objecto sagrado, o
líder dividido entre o impulso revolucionário e o racionalismo institucional ou o protagonista
de uma turbulenta vida sentimental que sempre preferiu manter oculta.
Profusamente ilustrada e documentada, esta biografia traça um retrato tão imparcial quanto
apaixonante de Álvaro Cunhal, desde o berço burguês à liderança comunista.
23. C.C. [Joaquim Guilherme da Costa Caldas] (1927) A naturalidade de Diogo
Bernardes. Subsidios para a história da literatura portugueza. Lisboa:
Paris-Chiado Depositaria. Edição do Autor. 1ª Edição. De 18x10 cm. Com
109 págs. Brochado. [parcialmente por abrir; lombada com lacuna; capa de
brochura com ocasionais picos de acidez]
Neste estudo já pouco vulgar, Costa Caldas defende, que Diogo Bernardes
nasceu em Ponte de Lima e não em Ponte da Barca, tal como sustenta Teófilo Braga no seu
ensaio “Vida de Sá de Miranda e sua Eschola”.(próximo lote)
10€
24. BRAGA, Theophilo (1871) Vida de Sá de Miranda e sua Eschola. Porto:
Imprensa Portuguesa – Editora. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com VIII-326 págs.
Muito modesta encadernação em sintético. [não preserva capas de
brochura; acusa falta das duas últimas páginas; frontispício com marcas de
restauro; levemente aparado à cabeça]
Valioso subsídio para a história da Literatura Portuguesa renascentista e
um dos mais invulgares livros do autor. Importante igualmente para o
conhecimento da vida e obra de Diogo Bernardes e Frei Agostinho da Cruz.
10€
25. ARANTES, Hemeterio (1909) Frei Agostinho da Cruz. Notas á margem
d’uma Historia dos Quinhentistas. Lisboa: Livraria Editora Guimarães &
C.ª. 1ª Edição. De 19x10 cm. Com 57 págs. Brochado.
Valioso estudo de crítica e exegese sobre o capítulo dedicado por Teófilo
Braga, na sua obra “História dos Quinhentistas” à poética do frade
arrábido Frei Agostinho da Cruz – no mundo Agostinho Pimenta – irmão
de Diogo Bernardes.
Diz-nos o autor “não sei se em toda a obra do insigne Professor, será fácil encontrar capítulo
11€

que, como este, mais preste o flanco aos dardos d’uma crítica severa e sorridente. *…+ e isto
porque sendo um capítulo pequeno as inexatidões históricas e as afirmativas exegéticas de
pura fantasia tantas são que ressaltam férteis e patentes ao olhar pasmado do menos lido em
matéria literária”
26. PESSOA, Fernando (2013) Livro do Desassossego. Lisboa: Tinta da
China. 1ª Edição. Edição de Jerónimo Pizarro. De 20x14 cm. Com 608
págs. Ilustrado com retrato de Fernando Pessoa e fac-simile de
manuscritos. Cartonado. [exemplar perfeito]
O Livro do Desassossego é um dos maiores feitos literários do século XX.
Obra-prima póstuma, retrato da cidade de Lisboa e do seu retratista,
compõe-se de centenas de fragmentos, oscilando entre diário íntimo, prosa poética e
narrativa, num conjunto fundamental para compreender o lugar de Fernando Pessoa na
criação da consciência do mundo moderno. Nesta nova edição, Jerónimo Pizarro, reconhecido
estudioso pessoano, regressa às fontes dos textos que Fernando Pessoa pretendia incorporar
no Livro do Desassossego. Daí o novo corpus e a nova organização da obra, as melhorias na
decifração de quase todos os fragmentos, o respeito pela ortografia original, as notas
destinadas a esclarecer referências literárias e decisões editoriais e, finalmente, a redefinição
do cânone da autoria deste livro imenso.
9€
27. SOARES, Nair de Nazaré Castro [Introdução, texto, versão e notas de]
(1999) Diogo de Teive: Tragédia do Príncipe João. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian. 2ª Edição, revista e actualizada. Com 343 págs. De
23x16cm. Brochado.
A Tragédia do Príncipe João do humanista bracarense Diogo de Teive é
uma das obras mais representativas da literatura neolatina em Portugal.
Composta em 1554, por ocasião da morte do último filho que restava a João III, único herdeiro
e sustentáculo da perenidade da pátria e da sua projeção histórica como nação livre. A
Ioannes Princeps, em castigado verso latino de estilo senequiano, põe em cena a angústia de
todo o reino, sepultado nas trevas, iluminadas apenas por uma ténue centelha, um príncipe
ainda por nascer, D. Sebastião - essa «maravilha fatal da nossa idade».
6€

28. LE GOOF, Jacques; TRUONG, Nicholas (2005) Uma história do corpo
na Idade Média. Lisboa: Editorial Teorema. De 24x17 cm. Com 186
págs. Brochado. [exemplar prefeito]
Este ensaio, que tem a marca de um dos maiores historiadores da
atualidade, Jacques Le Goff, visa estudar o corpo nesse longo período
de mil anos que vai do século V ao século XV. Para colmatar aquilo
que, logo na introdução, se chama a história de um esquecimento. Os títulos dos quatro
capítulos do livro dão uma ideia da sua riqueza: Quaresma e Carnaval, Viver e morrer na Idade
Média, Civilizar o corpo e O corpo como metáfora.
9€
29. WICKEN, Patrick (2005) Império à deriva: A corte portuguesa no Rio de
Janeiro 1808-1821. Lisboa: Civilização editora. Com 328 págs. De
23.5x13.5cm. Brochado.
Uma interessante reflexão sobre as consequências para Portugal, a longo
prazo, da ausência do rei durante treze anos.
Em 1807, na iminência da invasão francesa, D. João tomou a decisão de
fugir de Portugal pela única saída possível: o mar. Rumou ao Brasil e a bordo das naus levou
10 000 aristocratas, ministros, padres, criados, militares, a carruagem real, um piano e
toneladas de livros e documentos. Ao fim de uma difícil viagem de dois meses, a corte
portuguesa chegou ao Brasil imunda, esfarrapada e cheia de piolhos. Este é um livro recheado
de personagens reais e inéditas: a rainha D. Maria, louca e deprimida, D. João, obeso e
indeciso, D. Carlota, que detestava o marido e o Brasil, e D. Pedro, mulherengo irreverente,
que proclamou a independência do Brasil.
9€
30. ALMEIDA GARRETT (1966) Obra Completas de Almeida Garrett. Porto: Lello
& Irmão – editores. 2 Vols. De 19x12cm. Com 1966 + 2122 págs.
Encadernação do editor com feros próprios. Impressão de qualidade sobre
papel bíblia. [exemplares perfeitos]
Edição única, Lello & Irmão, 1966. Todos os volumes em papel bíblia. Inclui:
Viagens na minha terra; O Arco de Sant'ana; Helena; Bosquejo da história da
Poesia e Língua Portuguesa; Ensaio sobre a história da Pintura; Escritos Diversos; Da Educação;
Flores sem fruto; Folhas caídas; Camões; D. Branca; Retrato de vénus; Corcunda por amor; etc.
[Luxuosa e muito bela edição para bibliófilos]
25€

31. FRANÇA, José-Augusto (1988) Une Ville des Lumieres La Lisbonne de
Pombal. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian/Centre Culturel
Portugais. De 25x18cm. Com 345 págs. Ilustrado. Brochado. Texto em
Francês. Importante obra olissipográfica.
Do índice: Lisboa depois do terrível terramoto de 1755; O tremor de
terra; A nova Lisboa depois de Manuel da Maia; A urbanização da nova
Lisboa; Princípios e procedimentos técnicos; O estilo pombalino; A
estátua equestre de D. José; Burguesia e vida social depois 1755; Queluz e gosto pela corte;
[…]
11€
32. CRUZ, Maria Antonieta (1999) Os Burgueses do Porto na Segunda
Metade do Século XIX. Porto: Fundação Engº António de Almeida. De
23x16cm. Com 711 págs. Ilustrado. Brochado.
A presente monografia é o resultado a dissertação de doutoramento em
História Moderna e Contemporânea, defendida na faculdade de Letras
da Universidade do Porto.
Alguns dos capítulos: Ao encontro da burguesia portuense da segunda metade do século XIX;
Fortunas; Tipo de vida; Educação e cultura; Casamento e morte: momentos privilegiados de
afirmação da diferença; Os notáveis portuenses; *…+
15€
33. Falcão, Armando de Sacadura(1993) Os Lucenas. Braga: Carvalhos de
Basto. 2 vols. Com 848 págs. Brochado.
“Em 1939 – já lá vai meio século – copiámos um velho manuscrito sobre
a família Lucena, de autor desconhecido, pertencente ao arquivo da
Casa da Torre, em Tarouca, de meus primos Pereira do Amaral e
Vasconcelos. Por conter notícias muito curiosas, resolvemos compará-lo
com outros nobiliários, especialmente o de Felgueiras Gaio e o de Alão
de Moraes, e, com investigação própria, feita noutras fontes e arquivos elaborar um título
genealógico actualizado desta família. Não calculava que tanta gente em Portugal tivesse
sangue desta velha família,…” in Justificação
35€
34. MARTINS, Adolfo Silveira (2001) A arqueologia Naval Portuguesa (séculos XIII-XVI) Uma
aproximação ao seu estudo ibérico. Lisboa: Universidade Autónoma de Lisboa. De
24x16.5cm. Com 458 págs. Brochado.
13€

O presente estudo constitui a dissertação de doutoramento em História
Moderna apresentada à Universidade de Sevilha – Espanha, 1998.
Do índice: Capítulo I: A organização da investigação. As fontes: O estudo
actual da arqueologia Naval; Alguns problemas; A arquitectura Naval em
arqueologia; fontes textuais, iconograficas, arqueológicas, tradicionais e
toponímicas; Capítulo II: Os Portos; A navegação no litoral português;
ribeiras, portos e ancoradouros; Litoral norte: Caminha, Valença, Viana do Castelo, Esposende,
Vila do Conde, Azurara e Pindelo, Estuário do Douro, Aveiro; Litoral Centro e Estremadura:
Buarcos, Mondego, Foz do Liz e Vieira, portos de Alcobaça, Paredes, Atougia, Lourinhã, Lisboa
e estuário do Tejo, Estuário do sado e da Costa Alentejana, Costa Algarvia, *…+; Capitulo III – O
conhecimento:: A construção Naval portuguesa nos séculos XII a XVI; a construção naval
espanhola nos séculos Xv e Xvi; a evolução da técnica e conhecimentos cientificos; a evolução
do aparelho de vela, os livros de traça e arquitectura naval; arte da guerra no mar; livro
primeiro de arquitectura naval; *…+; Capítulo IV – Os Navios: Tipos e caracterização do navio;
Navio,nave e baixel, barco, galé, fusta, bergantim, barca,barinel, burcardos, burcia, batel, coca
e urca, pinaça *…+; A origem e evolução da Caravela; Da caravela de pesca ao caravelão; A nau
e galeão; *…+; Capítulo V – Materias primas, equipamentos e aprovisionamentos: Matérias e
equipamentos de construção, madeiras para construção, pregadura, *…+; Instrumentos
nauticos: águlha de marear, o astrolábio, o quadrante, a balestilha,*…+; O armamento; os
aprovisionamentos; Capitulo VI – Os profissionais: Os construtores; provedor das tercenas,
carpinteiro, calafate e petintal,*…+os homens do mar; Almirante e almirante-mor, alcaide,
arrrais, espadeleiro e proeiro,*…+; Capítulo VII – *…+ alimentação a bordo, cargas,
aramamento, a higiene, as doenças a bordo, a vida religiosa, as distrações, o teatro e o
fantástico, os acidentes;*…+ Capitulo VIII – A Arqueologia Naval e em meio aquático: técnicas
de prospecção de jazidas navais; a escavação em terra, no rio.
35. ARROYO, António (1917) Singularidades da Minha Terra. Na Arte e na
Mistica. Porto: Edição da «Renascença Portuguesa». 1ª Edição. De 21x15
cm. Com 347 págs. Brochado. [Capas de brochura com ocasionais picos
de acidez, lombada fendida]
Do índice: O meu encontro com Camilo Castelo Branco; No Bussaco; Em
Águas Santas; A propósito de Frei Luís de Sousa: A Estética de Frei Luiz de
Sousa; O Chinó de Garrett; O frei Luiz de Sousa em música; No Sameiro [importante estudo a
13€

propósito da construção do primeiro monumento no monte Sameiro refazendo todo o libelo
em torno da sua destruição pela natureza e por mão criminosa+; *…+
[Invulgar, com interesse para a bibliografia camiliana e para a história do Santuário do
monte Sameiro - Braga]
36. ÁGUAS, Neves [1962] Bibliografia de Jaime Cortesão. Contribuição para
um inventário completo. I Parte. Portugal. Lisboa: Editora Arcádia
Limitada. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com 168-II págs. Ilustrado. Brochado.
[lombada ligeiramente cansada]
O trabalho de Neves Águas inventaria as obras de Cortesão publicadas em
volume, entrevistas e inquéritos, colaboração em jornais e revistas,
conferências e discursos, traduções, etc. Único volume publicado, ilustrado com reproduções
de capas de livros de Cortesão e cabeçalhos de algumas revistas onde o mesmo autor
colaborou.
4€
37. ARAÚJO, Julieta (2009) Os Dominicanos na Expansão Portuguesa,
séculos XV e XVI. Lisboa: Edições Colibri. De 23x15cm. Com 197 págs.
Brochado. [exemplar perfeito]
A génese da Ordem de S. Domingos, quando a tentamos localizar sob o
ponto de vista geográfico, é, pelo menos em parte, intrinsecamente
Ibérica. O seu criador era originário da Península, reflectiu sobre
questões e circunstâncias relacionadas com essa realidade, ampliando¬ a, no entanto, numa
dimensão europeia. Mas os seus sucessores Portugueses, lançando¬ se nos Descobrimentos,
tornaram-na mundial. É sobre este esforço extraordinário que nos vamos debruçar através
das vidas, aventuras e desventuras de vários religiosos.
5€
38. DAVID, Celestino (1923) Évora Encantadora. Impressões – Arte –
História. Évora: Edição – Papelaria e Livraria Nazareth. 1ª Edição. De
23x14 cm. Com 193 págs. Profusamente ilustrado com LVIII fotogravuras.
Perfeita encadernação inteira de pele, com bonitos ferros dourados.
Conserva capas de brochura.
“Foi meu intuito, sintetizar o que está disperso em vários trabalhos acerca
da arte ou da história da mais pitoresca das cidades de Portugal. Desejei,
escrevendo-as, por ao alcance de toda a gente, aquelas interessantes notícias que a respeito
32€

de Évora, nos fornecem os cronistas, os historiadores e os críticos (Pe Fonseca, Herculano,
Rebelo da Silva, Pinheiros Chagas, Garcia de Resende, Benevides, G. Pereira, Anselmo
Braamcamp, Vilhena Barbosa, Barata, etc.).” Celestino David
[Livro muito interessante e invulgar]
39. Traje de criança e brinquedos. Lisboa. 1980. [Of. Gráfica Manuel A.
Pacheco, Lda.]. De 23x17 cm. Com 100-VI págs. Ilustrado. Brochado.
[Brochura acusa ocasionais picos de acidez; com sinais de uso na
lombada]
Catálogo de uma primorosa exposição
promovida pelo Museu Nacional do Traje,
profusamente ilustrado sobre papel couché a negro e a cores em
extra-texto, com textos de Natália Correia Guedes, Maria José
Taxinha, Madalena Braz Teixeira, Teresa Alarcão e Silva, Pedro
Vicente, etc.
[Procurado e muito apreciado catálogo]
9€
40. BRITO, Pedro de; MATOS, José Alberto da Costa; ANJOS, Maria
Alexandra D. L. S. (1999) Os Soldadinhos do Porto. Porto: Lello
editores. De 30x23.5cm. Com 210 págs. Profusamente ilustrado.
Edição trilingue. Encadernação editorial com sobrecapa policromada.
[Exemplar numerado e rubricado pelos autores]
“A Colecção do Museu Militar do Porto é no entanto constítuida
basicamente por soldadinhos ronde-bosse (em três dimensões), que um artesão francês de
nome Lucotte começou a produzir durante a Revolução Francesa *…+”
18€
41. FRANÇA, José-Augusto (2007) Rafael Bordalo Pinheiro. O Português Tal
e Qual. Lisboa: Livros Horizonte. De 32x17 cm. Com 350 – LXXX págs.
Profusamente ilustrado sobre papel couché em folhas à parte. Brochado.
Este é um livro sobre a vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-
1905): um valioso estudo biográfico de um grande desenhador,
caricaturista, ceramista, jornalista e pensador. Mas é também uma peça
fundamental para a compreensão da História política e social de Portugal do final do século
XIX - sobre o estado das coisas no fim do período monárquico. O livro contém mais de 70
10€

páginas de trabalhos - reflexões em desenho -, feitas com o humor mordaz de Bordalo
Pinheiro, sobre a ética e a política que em muitos aspetos talvez não tenham perdido
atualidade […]
42. RIBEIRO, Aquilino (1981) Leal da Câmara. Sintra: Edição Serviços de
Turismo da Câmara Municipal de Sintra. Direcção artística de Abel
Manta. De 34.5x 25cm. Com 121 págs. Profusamente ilustrado.
Reprodução da edição de luxo impressa em 1951, dada à estampa em
excelente papel e ilustrada com numerosos trabalhos do artista, Leal da
Câmara.
Aquilino Ribeiro deixou firmada nesta obra Leal da Câmara (vida e obra) a admiração e a
amizade que o unia ao homem e ao artista.
13€
43. BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du (2003) Rimas / de Manoel Maria de
Barbosa du Bocage. Lisboa: Livro Aberto. 2 Vols. De22x16 cm. Ilustrados
com retratos de Bocage e frontispícios das suas publicações e traduções.
Brochados. Possui caixa/estojo cartonada, levemente envelhecida.
Bonita edição fac-similada da primeira edição das Rimas de Bocage,
acompanhadas de um pequeno livro com a lista de subscritores,
apresentação e, dois trabalhos sobre o autor, o primeiro intitulado “Bocage Tradutor” de
Justino Mendes de Almeida e o segundo “A Fortuna editorial de Bocage” de Artur Anselmo.
8€
44. OSÓRIO, António (2005) O Amor de Camilo Pessanha. Lisboa: Edições ELO.
1ª Edição. De 24x15 cm. Com 136 págs. Ilustrado. Brochado.
*…+ Assim, da leitura e conhecimento deste livro de António Osório, que
incide nos amores de Camilo Pessanha, o que fica connosco, a par da
pessoal revelação desta bela história de amor, é ainda essa forma de
“sobriedade elíptica, para desvendar os mais recônditos lugares da poesia
de Camilo Pessanha ou, através deles, repetir os passos de uma poesia (a sua) que é
definidora de outras matrizes, ideias e sentimentos, numa forma de geografia poética sem
embaraços, percorrida até hoje pelo muito que António Osório tem a dizer e cantar.
5€
45. GOMES, Rita Costa (1987) A Guarda Medieval. Posição, Morfologia e Sociedade. (1200-1500)
Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 223 - [4] págs. Ilustrado.
9€

Uma monografia de história urbana medieval, eis o que o leitor encontrará
nas páginas que se seguem. A autora divide o estudo em quatro grandes
temáticas: Uma Cidade de Fronteira; O espaço: a muralha, ruas, praças,
bairros, edifícios de prestigio, o arrabalde, *…+; Os Homens: a população,
atividades, sociedade, os clérigos, os nobres, os Homens-bons, a vida
urbana; Da fronteira à comarca (conclusão).
46. MACHADO, João Loureiro Saavedra (1987) Azulejos do Hospital Termal
das Caldas da Rainha. Séculos XVI-XVIII. Caldas da Rainha: Instituto
Português do Património Cultural - Museu José Malhoa. De 21x29cm.
Com 82 págs. Ilustrado. Brochado.
Excelente catálogo destinado a preservar a memória da Exposição dos
referidos azulejos, numa muito apurada edição ilustrada com muitas
reproduções a negro e a cores. Com “Breves Notas Históricas” de João Saavedra Machado,
com o qual o autor deu o seu “contributo para um melhor conhecimento da azulejaria
portuguesa e em particular a das Caldas, onde Rafael Bordalo Pinheiro fez na cerâmica e no
azulejo alguns pequenos prodígios nos fins do século XIX”.
5€
47. Alma Nacional - Revista Republicana. Typ. "A Editora", Lisboa, 1910. De
25x18 cm. Com 544 págs. (do n.º 1 de 10 de Fevereiro de 1910 ao n.º 34
de 29 de Setembro de 1910). Edição fac-similada por Paradela de Abreu
Editores, 2010. Encadernação do editor. [exemplar perfeito]
Revista republicana que veio a lume no limiar do 5 de Outubro, constitui
um repositório marcante da sociedade que antecedeu a implantação da
república. Foi dirigida e editada semanalmente em Lisboa, pelo médico António José de
Almeida e prolongou-se de 10 de Fevereiro a 29 de Setembro de 1910, 34 números. Ao longo
das suas páginas, faz o ataque virulento das instituições monárquicas, do rei, perfilhando uma
atitude abertamente anticlerical. Os artigos de carácter doutrinário são da autoria de António
José de Almeida, que também assina Álvaro Vaz, e de Raul Proença, que publica textos não
assinados ou subscritos por "Varius". A Alma Nacional é predominantemente política e social.
Preocupa-se com alguns temas que são pedra de toque da imprensa anarquista da época:
libertação da mulher, o casamento burguês, a sexualidade, o feminismo, a educação do povo.
Mas apresenta também textos literários e artísticos. No n.º 19, é feita a defesa de Aquilino
23€

Ribeiro e afastada a acusação de que aquele participara no regicídio, em 1908. Direção de
António José D'Almeida, com colaboração de R. Proença, António J. Almeida, Tomás da
Fonseca, Aquilino Ribeiro, entre outros.
48. Boletim da Direcção Geral dos Edificios e Monumentos Nacionais –
Igreja de N. Senhora da Oliveira. Guimarães. 1981. Lisboa: De
26x20cm. Com 77 págs + 40 estampas, desenhos e plantas, algumas
desdobráveis. Nº 128 da publicação. Brochado. [Maculado com
assinatura de posse]
*…+ Da construção original românica restam poucas peças materiais, e a
documentação é insuficiente para a sua compreensão. Conserva-se uma quadra do claustro
do século XII, embora bastante modificada durante o período Manuelino, onde são visíveis,
alguns capitéis, e a frontaria da sala do capítulo. Um capitel românico, datado da segunda
metade do século XII e proveniente do portal principal da igreja, revela uma iconografia
tipicamente beneditina, alusiva ao confronto entre o bem e o mal.
9€
49. MARQUES, A. H. de Oliveira (1977) Para a história dos seguros em
Portugal. Notas e documentos. Lisboa: Arcádia. 1ª Edição. De 19x12 cm.
Com 296 págs. Brochado.
“Ao longo do século XVI, XVII e XVIII, a prática seguradora estabelecera-se
sobre bases cada vez mais sólidas. Das formas incipientes do «dar dinheiro
a risco» dos prémios de seguro elevadíssimos, da exclusividade do seguro
marítimo, passara-se para uma organização complexa e multifacetada (…) No século XVIII
grande parte, senão a maioria, da atividade seguradora portuguesa achava-se dominada pelos
estrangeiros. Foi preciso esperar pelas últimas décadas da centúria para que o surto do
comércio português a distância e a expansão económica geral do País viessem modificar esse
estado de coisas e permitir a constituição das companhias exclusivamente nacionais” da
contracapa
7€

50. BOTELHO, Maria Leonor (2006) A Sé do Porto. No século XX. Lisboa:
Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 280 págs. Ilustrado.
Ao longo do século XX, a Sé do Porto, monumento de cariz medieval, foi
alvo das mais profundas transformações decorrentes das intervenções
de restauro e de conservação da responsabilidade da Direcção-Geral dos
Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
*…+ o nosso principal objectivo foi apurar em que medida estas transformações contribuíram
para o estado em que se encontra actualmente a fisionomia da catedral portuense, ou seja,
perceber em que medida aquilo que conhecemos actualmente como sendo a Sé do Porto
resulta ou não das profundas transformações de que foi alvo, particularmente, na 1ª metade
do século XX.
7€
51. NOBRE, António (2010) Entre coentros e poejos uma viagem
pela cozinha de… Évora: Caminho das Palavras. De 25x25 cm.
Com 168 págs. Ilustrado. Encadernação do editor [cartonada].
“António Nobre cozinha sob o maior céu do país, na maior
planície e com os sabores mais aromáticos da nossa gastronomia,
transportando-os para as suas criações. É chefe executivo de
cozinha do grupo M’AR De AR em Évora, onde pratica uma cozinha moderna e elaborada, com
inspiração na gastronomia alentejana e uma cozinha criativa e sofisticada, de inspiração
mediterrânica, mas sempre com respeito pelos sabores tradicionais portugueses e, em
especial, os regionais do Alentejo. O livro Entre Coentros e Poejos - Uma Viagem pela Cozinha
de António Nobre apresenta receitas saudáveis e fáceis de confecionar em casa. Receitas cuja
marca é a simplicidade dos aromas e o bom sabor dos alimentos escolhidos criteriosamente.
Maria de Lurdes Modesto
8€
52. LEÃO, Manuel (1999) A cerâmica em Vila Nova de Gaia. Gaia: Fundação
Manuel Leão. 1ª Edição. De 31x24 cm. Com 511 págs. Profusamente
ilustrado. Encadernação do editor, protegida por sobrecapa
policromada.
Uma das constantes do coração de Vila Nova de Gaia foi a atividade
cerâmica. A profissão de oleiro radicou-se neste meio: conheceu uma
29€

época de exclusivo sentido utilitário, mas deixou marcas de cunho artístico, na sua época
áurea. Este trabalho corrige algumas ideias que, por falta de informação de origem, foram
aventadas por ceramógrafos, cujo mérito nem por isso fica desilustrado. Exemplar de apurado
rigor gráfico, impresso em bom papel e profusamente ilustrado a cores com dezenas de
fotografias de faiança. Valiosíssimo contributo para o melhor conhecimento da atividade
profissional da cerâmica. Divide-se nos seguintes capítulos: A Olaria em Gaia; O Comércio; A
Cerâmica Moderna na Era Industrial; As Fábricas.
[Obra esgotada e muito apreciada]
53. GASTÃO, Marques (1970) As confissões que me fizeram. Lisboa: Edição do autor. De 23x16
cm. Com 194 págs. Ilustrado. Brochado. [lombada apresenta vincos provocados pelo
manuseamento do livro]
[Exemplar com autógrafo e dedicatória de Marques Gastão ao Dr. Oliveira]
Marques Gastão reúne neste livro uma série de entrevistas com personalidades célebres da
vida contemporânea como Nixon, Gago Coutinho, Truman, Rei Hassan II, Gilberto Freyre,
Jorge de Lima, Churchill, etc.
4€
54. GANDRA, Manuel J. (2010) Astrologia em Portugal. Dicionário Histórico-
filosófico. [s.l.]: Arcano Zero. 2ª Edição revista e aumentada. De 25x16
cm. Com 681 págs. Ilustrado. Brochado.
Ilustrado com inúmeras reproduções fac-similadas de frontispícios,
portadas e folios de livros antigos de astrologia. [exemplar perfeito]
Dicionário extremamente completo, elaborado com grande rigor
científico, compilando centenas de entradas muito desenvolvidas sobre personagens
históricas, autores, impressores, inventos e sucessos históricos relacionados de forma direta
ou afim com a Astrologia. Por cada entrada é registada a bibliografia sobre o objeto/assunto
versado.
6€
55. PINTO, Jaime Nogueira (2012) Novembro. Lisboa: a esfera dos livros. 1ª Edição. De 23x16 cm.
Com 512 págs. Brochado.
É em Novembro de 1975 que termina o livro de Jaime Nogueira Pinto, com o mesmo nome.
«Novembro» não é um romance histórico, como os de Alexandre Herculano ou Rebello da
Silva, também não é um romance como os de Camilo Castelo Branco ou Agustina Bessa-Luiz,
8€

nem é um livro de História como os de Joaquim Veríssimo Serrão ou Rui Ramos. «Novembro»
de Jaime Nogueira Pinto é um pouco de tudo e de todos. Não será a sua autobiografia,
embora na obra ele surja como um dos protagonistas. Também não é a história do namoro da
sua vida, mas é como se fosse. Mas é a história de um período da História de Portugal, entre
1973/75, tempos de final de Regime e tempos de Revolução, por ele vivida.
56. VALAX, Nathalie (2005) 100 canetas de sempre. Lisboa: Editorial
Estampa. De 30x24 cm. Com 144 págs. Profusamente ilustrado.
Cartonado.
A seleção apresentada em 100 Canetas de Sempre dá-nos a conhecer
a história lendária deste instrumento de escrita, que tem início com a
«Regular», da Waterman, a primeira caneta verdadeiramente
funcional, cuja versão de 1888 nos é acessível apenas em fotografia. Percorre-se aqui toda a
idade de ouro das canetas, através da apresentação de marcas tão importantes como a
Parker, a Sheaffer, a Omas e a Montblanc, tendo ainda em consideração o aparecimento da
esferográfica e o êxito universal da Bic.
8€
57. MAYER, Rui (1945) A Técnica do Regadio. Lisboa: Livraria Sá da Costa.
De 21x15 cm. Com 356 págs. Ilustrado. Brochado.
Curioso manual que estuda e descreve com rigor científico as técnicas
de regadio mais usadas na década de 40 do século XX em Portugal. São
apresentadas noções preliminares sobre a utilização da água de rega; é
abordada a classificação dos terrenos sob o ponto de vista da sua
aptidão para o regadio. Um capítulo longo e bem desenvolvido acompanhado de elucidativas
imagens, desenhos e esquemas é dedicado aos métodos de rega. Para finalizar tão criterioso
trabalho são deixados dados importantes sobre a dotação de água a atribuir a uma zona de
regadio.
5€
58. PEREZ, Florentino (1982) Construtores do Mundo Contemporâneo.
Porto: Lello & Irmão. De 23x16.5cm. 4 vols. Encadernação do editor com
ferros a ouro e com sobrecapa policromada. Obra acondicionada em caixa
cartonada.
“Uma prova segura de que tanto a selecção das personalidades como a
redacção das biografias obedeceram a um critério rigorosamente
25€

científico, é a de que a direcção de Construtores do mundo contemporâneo foi cometida ao
catedrático da Universidade de Madrid e conhecido escritor, Florentino Pérez-Embid, que,
secundado pelo Professor Tijan, especialista em cultura eslava, encomendou a redacção das
biográfias a notáveis escritores, conforme a especialidade de cada um na respectiva esfera”
59. MEDINA, João (2010) O “Presidente-Rei” Sidónio Pais. Lisboa: Livros
Horizonte. De 24x17 cm. Com 110 págs. Ilustrado a negro e a cores no
texto e em folhas à parte. Brochado. [exemplar perfeito]
Esta obra sobre o “Presidente-Rei”, como lhe chamaria Fernando Pessoa,
associa a investigação completa e rigorosa à escrita fluente que se torna
um prazer de leitura. Aqui é apresentada a análise da ação política de
Sidónio Pais, que teve indubitável apoio nacional durante a sua vigência que decorreu até que
foi morto a tiro à entrada da estação do Rossio por um Republicano exaltado. São aqui
também alvo de estudo as intenções e o consulado de Sidónio Pais, bem como a sua pertença
à Maçonaria portuguesa. Uma obra de invulgar qualidade literária e científica que faz uma
análise cabal também dos paradoxos do percurso político deste chefe de Estado.
6€
60. COLE, Berveley (2010) Trains: Os primeiros anos dos
Caminhos-De-Ferro. Editora H.F. Ullmann. De 26x30cm.
Com 346 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação
editorial com sobrecapa. [exemplar perfeito; edição
trilingue Português, Italiano e Espanhol]
Este livro documenta visualmente como as distâncias
foram conquistadas pelos trilhos, desde a época vitoriana das vias-férreas largas e das
chaminés das locomotivas, até a era do diesel e das máquinas elétricas de alta tecnologia,
passando pelo apogeu do vapor durante o final do século XIX e as ameaças e os desafios que
marcaram o período das duas guerras mundiais.
15€
61. MATOS, A. Campos (2001) Ilustrações e Ilustradores na obra de
Eça de Queiroz. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x24 cm.
Com 264 págs. Profusamente ilustrado. Cartonado.
Belíssimo álbum, de esmerado apuro gráfico, impresso em papel
de superior qualidade, profusamente ilustrado a negro e a cores
com cerca de seiscentas gravuras que recriam personagens,
13€

episódios, diálogos, cenas e capas/frontispícios das obras de Eça. A recolha das ilustrações da
obra de Eça de Queiroz aqui apresentada, abrange um período de 130 anos – entre 1871, data
da capa de As Farpas, concebida por Manuel de Macedo, e Outubro de 2001, data do desenho
de António inspirado pelos textos da polémica Eça-Pinheiro Chagas.
62. [Coloquio Internacional Eça de Queirós – 150 Anos do Nascimento –
Actas] Vária Escrita. N.º4. Cadernos de Estudos Arquivísticos, Históricos e
Documentais. N.º 4, 1997. Sintra: Câmara Municipal de Sintra. De 23x15
cm. Com 346 págs. Brochado.
Os artigos que compõem este volume constituem os trabalhos
apresentados ao Coloquio Internacional Eça de Queirós – 150 Anos do
Nascimento, realizado em Sintra em 22 e 25 de Novembro de 1995.
Colóquio com participação de elevadas personalidades do meio académico e cultural, tanto
português como estrangeiro. De destacar: (Portugal) Óscar Lopes, Isabel Pires de Lima, Maria
Lúcia Lepecki, Carlos Reis, Luiz Fagundes Duarte, Álvaro Manuel Machado, A. Campos Matos,
Alexandre Pinheiro Torres, Annabela Rita, Helena Carvalhão Buescu, Mário Vieira de Carvalho,
Maria de Fátima Marinho, Maria Helena Santana, (Brasil) Beatriz Berrini, Elza Miné; (Espanha)
Elena Losada Soler; (França) Lucette Petit, Marie-Hélène Piwnik e Daniel-Henri Pageaux, (EUA)
Frank F. de Sousa.
6€
63. PEREIRA, Sara Marques (2008) D. Carlota Joaquina. Rainha de Portugal.
Lisboa: Livros Horizonte. 2ª edição ampliada. De 24x17 cm. Com 272
págs. Brochado. [exemplar perfeito]
A autora apresenta em primeiro lugar, de maneira isenta e
documentada, uma biografia em moldes historiográficos actualizados
em que sobressai a actuação política de D. Carlota Joaquina, para
depois nos dar algo de inovador. *…+ As perspectivas críticas de que a autora se serve
transformam-se em referência fundamental para que possamos entender as múltiplas
imagens refractadas de D. Carlota Joaquina de Bourbon.
[A biografia mais completa e imparcial sobre uma das personagens mais controversas,
marcantes e mitificantes da História Portuguesa de Oitocentos]
6€

64. TAVARES, Adérito (1985) A Capeia Arraiana. Lisboa: [s.n.] De 23x16 cm. Com 60 págs.
Ilustrado. Brochado.
A capeia arraiana, corrida de touros com raízes ancestrais, originária das terras de Ribacôa,
aldeias da raia (fronteira com Espanha) é considerada património etnográfico e conhecida
justamente por ser uma tourada com características únicas no Mundo.
9€
65. FAJARDO, Júlio [editor texto] (2007) Designer Apartments. [s.l.] h.f.
ullman. De 32x23 cm. Com 799 págs. Edição em
Inglês/Espanhol/Português. Profusamente ilustrado. Encadernação do
editor com sobrecapa policromada. [exemplar em edição de luxo,
possui estojo/caixa]
De mini-estúdios a andares recuados e a lofts de luxo, este volume de
cuidada edição gráfica, constitui um amplo catálogo do melhor design arquitectónico para
apartamentos que se produz um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal. Criado por
arquitectos e designers de renome e profusamente ilustrado com imagens de alta qualidade
que nos apresentam alguns dos pontos altos da cultura da vida moderna, Designer
Apartments é uma verdadeira fonte de inspiração para todos os adeptos da arquitectura
urbana e do design original.
15€
66. TOMAN, Rolf [coord.] (2000) O Gótico: Arquitectura. Escultura.
Pintura. [s.l.] Konemann. De 32x28 cm. Com 522 págs. Profusamente
policromada. [exemplar perfeito]
Notável trabalho, coordenado por um dos maires especialistas em
arte gótica, apresentado numa luxuosa edição impressa em papel de
qualidade superior, exibindo um conjunto de várias centenas de ilustrações a cores de
admirável qualidade.
Este estudo engloba todos os aspetos da evolução do Gótico. Partindo do início da arquitetura
gótica e do seu extraordinário florescimento em França, é igualmente abordada a assimilação
deste novo estilo nos países vizinhos, incluído um desenvolvido capítulo sobre Portugal. A
história da escultura e pintura gótica, com os seus variados temas e formas, é igualmente
apresentada por países. São dedicados também capítulos à pintura de vitrais e à ourivesaria,
assim como exposições individuais sobre temas específicos, tais como a heresia dos cátaros, o
17€

palácio papal de Avinhão, o urbanismo gótico e o sistema científico da época. Cerca de dois
terços destas 780 imagens foram fotografadas especificamente para esta obra.
67. TOMAN, Rolf [coord.] (199) O Românico: Arquitectura. Escultura.
Pintura. [s.l.] Konemann. De 32x28 cm. Com 486 págs. Profusamente
policromada. [exemplar perfeito]
Notável trabalho, coordenado por um dos maires especialistas em
arte românica, apresentado numa luxuosa edição impressa em papel
de qualidade superior, exibindo um conjunto de várias centenas de ilustrações a cores de
admirável qualidade.
As inúmeras construções fotografadas revelam ao leitor a variedade da riqueza de formas da
arquitectura românica. Em conjunto com os textos e com um pequeno léxico de termos de
arquitectura, as imagens contribuem para ampliar os conceitos-chave que permitem
identificar e caracterizar o «estilo românico»: arco de volta perfeita, impulso e peso das
paredes, etc. São igualmente cativantes as imagens da escultura românica, intimamente
ligada à arquitectura, pois revelam os medos e as esperanças dos homens e das mulheres da
Idade Média, ao mesmo tempo que completam esta história da arte românica com uma
elucidativa abordagem da história das mentalidades e das civilizações.
17€
68. ATTERBURY, Paul; THARP, Lars (1996) Enciclopédia Ilustrada de
Antiguidades. Lisboa: Editorial Estampa. De 30x24 cm. Com 332 págs.
Profusamente ilustrado. Encadernação do editor, protegida por
sobrecapa policromada. [exemplar perfeito]
Enciclopédia de apurado rigor gráfico, impressa sobre papel de elevada
qualidade e soberbamente ilustrada com mais de mil fotografias a
cores. Seis secções principais, escritas sob a orientação dos consultores Paul Atterbury e Lars
Tharp, fornecem informações essenciais sobre cerâmica, vidro, prata, mobiliário, relógios e
artigos orientais. Cada assunto é apresentado com um resumo histórico, ao qual se segue um
conjunto de exemplos ilustrados que descrevem o desenvolvimento dos estilos através de
eras sucessivas.
11€
69. TRIGUEIROS, Luiz; SAT, Cláudio [Ed.] (1998) Exposição Mundial de Lisboa: Arquitectura.
Lisboa: Editorial Blau. De 30x30 cm. Com 216 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do
editor. Edição bilingue Português-Castellano [exemplar perfeito]
13€

Monografia de grande formato, luxuosamente encadernada e
profusamente ilustrada com desenhos e fotografias de página
inteira da Exposição Mundial de Lisboa de 1998. Esta edição foi
considerada o melhor livro sobre a arquitectura da Expo´98 e é
hoje o único testemunho da sua arquitectura, entretanto
demolida ou alterada progressivamente para dar lugar ao
Parque das Nações.
70. RÊGO, Raúl [Introdução e actualização] (1971) O último regimento da
Inquisição portuguesa. Lisboa: Edições Excelsior. De 19x14 cm. Com
234-III págs. Brochado.
A Inquisição Portuguesa teve diversos regimentos desde a sua
instituição, em 1536, até a sua extinção pelas Cortes Constituientes de
1821. O Regimento que vigorava quando foi extinto esse terrível
tribunal político-religioso que tanto e profundo marcou a evolução cultural, espiritual e até
material portuguesa, data de 1774. Vigorou até 1821 e, já depois de suprida a Inquisição, foi
publicado pela segunda vez nesse mesmo ano. É agora publicado novamente com atualização
da ortografia e pontuação pelo erudito escritor e jornalística Raul Rego.
[Livro indispensável a quem se dedique ao estudo da Inquisição e da História de Portugal]
9€
71. RÊGO, Raúl [Leitura e prefácio] (1983) O último regimento e o regimento
da economia da Inquisição de Goa. Lisboa: Biblioteca Nacional-Série
Documental. De 25x17 cm. Com 153 págs. Brochado. [exemplar perfeito]
“A história da Inquisição de Goa é uma série de misérias morais e
ambições, de competências e ciumeiras entre o poder civil e o poder
religioso, dos inquisidores a queixarem-se do vice-rei, do arcebispo, e
deste e daquele contra os inquisidores. Há os casos mais diversos e a corrupção é frequente, o
clima e a distância, a demora no ir e vir da correspondência e das ordens, meses e meses em
cada monção, contribuem sobremodo para agravar os males de um tribunal já de si odioso”.
9€

72. SILVA, Filomeno Amaro Soares da (2001) Cartulário de D. Maior Martins:
Século XIII. Estudo introdutório. Edição diplomática. Índices. Arouca:
Associação de Defesa do Património Arouquense. De 24x15 cm. Com 303
págs. Brochado.
O Cartulário de D. Maior Martins recebeu o nome de uma abadessa do
extinto mosteiro cisterciense de Arouca (1244-1279), época em que o
mesmo foi provavelmente elaborado. *…+ O códice do cartulário é de evidente e inegável
interesse sobre muitos aspetos da vida religiosa e social desde o século X e durante a época
medieval até ao século XIII, período para o qual não abunda entre nós documentação.
10€
73. MARTINS, António; FARIA, Emília Nóvoa (2002) Mosteiro de Santa
Maria de Landim: Raízes e Memória. Vila Nova de Famalicão: Edição
dos Autores. 1ª Edição. De 27x21 cm. Com 226 págs. Ilustrado.
Cartonado.
Este livro aborda, em duas partes distintas, as origens e a evolução da
comunidade monástica que se fixou no vale do Ave, em Landim, tendo
adotado a regra e o costumeiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, instalados em
Coimbra a partir de 1134. Na primeira parte – Raízes – o trabalho debruça-se sobre a
emergência do mosteiro, através da análise crítica das principais fontes, à luz do quadro
histórico da época, e descreve, do ponto de vista arquitetónico, as sucessivas transformações
que sofreu ao longo do tempo até à reconstrução maneirista iniciada no séc. XVI. Na segunda
parte – Memória – descreve-se o património acumulado pelo mosteiro, desde a atribuição da
Carta de Couto por D. Teresa até à data da sua extinção em 1770, bem como a sucessão de
priores e comendatários que presidiram, durante sete séculos, aos destinos da comunidade. O
processo de extinção, decretado por Breve de Clemente XIV, a pedido de D. José I e por
instâncias do Marquês de Pombal, é narrado com recurso à documentação do sequestro
contida no Livro do Inventário que se encontra no Arquivo Distrital do Porto. Em 1772 o
conjunto monástico foi adquirido por um landinense radicado no Brasil, Manuel Baptista
Landim, que iniciou um longo percurso de domínio privado ao longo dos últimos 230 anos e
cuja história familiar encerra este trabalho.
10€
74. SILVA, Francisco Ribeiro (2000) Os Forais Manuelinos da Terra de Ovar e do Concelho de
Pereira Jusã. Reprodução fac-similada. Estudo comparado e leitura de… Ovar: Câmara
15€

Municipal de Ovar. De 34x23 cm. Com 174, [6] págs. Ilustrado. Cartonado.
Primeira e muito cuidada edição impressa em papel de superior qualidade, reproduzindo em
facsimile os Forais Manuelinos de Ovar e de Pereira de Jusã, acompanhados de leitura
diplomática e de um estudo comparado da autoria do Professor Catedrático da Universidade
do Porto, Francisco Ribeiro da Silva.
75. COSTA, Arada (1967) História Religiosa de Ovar (algumas achegas).
Ovar: Edição da Câmara Municipal de Ovar. De 20x12 cm. Com 196-(3)
págs. Ilustrado. Brochado.
Estudos históricos e inéditos sobre a Ordem Terceira de S. Francisco de
Ovar (Fundação, Estatutos, Procissões, Obrigações, A Capela, O Vigário,
A Casa da Ordem, O Esquife, Relicários), sobre a Irmandade dos
Clérigos, Irmandade do Sagrado Coração de Jesus, Confraria de S. José e Nossa Senhora da
Graça. É ainda dedicado um capítulo às “Alminhas” e um outro ao “Senhor da Piedade”.
[Invulgar]
10€
76. O Mosteiro de Nossa Senhora do Pilar: para além da serra /
org. Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Pelouro da
Cultura ; concep., coord. e rev. textos Alda Padrão Temudo ;
pesq., sel. e descrição arquivística Jorge Braga... [et al.] ;
textos Maria do Carmo Soares, Sónia Ferreira, Maria Teresa
Cirne. Vila Nova de Gaia : C.M., 2009. De 25x23 cm. Com 132
págs. a 2 colunas. Ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito de
edição limitada a 250 exemplares]
Estudo profusamente ilustrado com gravuras, desenhos, mapas, retratos e plantas. De
conceção gráfica muito atraente esta obra aborda com rigor histórico a génese e evolução, do
Mosteiro de Nossa Senhora do Pilar. O trabalho debruça-se ainda sobre as vicissitudes
temporais por que passou o mosteiro e as suas diversas funções, através da análise crítica das
principais fontes, e descreve, do ponto de vista arquitetónico, as sucessivas transformações
que sofreu ao longo do tempo.
10€

77. MACHADO, Paulo Sá (1997) Avintes - História do Postal dos
Correios e Cruzeiros. Avintes: Comissão das Comemorações dos
1100 Anos de Avintes. 1ª Edição. De 25x25 cm. Com 87 págs.
Profusamente ilustrado. Encadernado.
Edição de boa conceção gráfica impressa sobre papel couché,
reproduzindo centenas de postais a negro e a cores, reproduzindo
figuras típicas, monumentos, trajes, paisagens, e costumes do povo de Avintes. A segunda
parte da obra apresenta um inventário fotográfico dos cruzeiros de Avintes e seu termo.
Solida encadernação editorial, decorada a ouro e com uma estampa em policromia colada na
pasta frontal. Exemplar da tiragem especial de 100 exemplares, numerados, encadernados e
assinados pelo autor, cabendo ao nosso exemplar o n.º 70.
19€
78. LEMOS, Júlio de (1924) [director] Almanaque de Ponte-de-Lima. 6º
ano. Porto: Casa Editora de A. Figueirinhas. De 23x15 cm. Com 310
págs. Ilustrado. Brochado. [brochura envelhecida e frágil, lombada com
ligeira lacuna]
Colaboram neste volume muitos dos mais insignes homens de ciência e
apreciados varões das letras com artigos de grande valor, de entre os
quais se destacam: Domingos Tarrozo, Ana de Castro Osório, Alexandre
Herculano (carta inédita), Raúl Brandão, Teixeira de Pascoaes, Camilo Castelo Branco (três
cartas inéditas), Trindade Coelho, Júlio Dantas, Eça de Queirós (carta inédita, a Camilo), Delfim
Guimarães, João de Deus, Pedro Azevedo, Leite de Vasconcelos, entre outros.
O Almanaque de Ponte de Lima é um precioso repositório de estudos de história, arqueologia,
etnografia, genealogia, heráldica, botânica, arte, arquitectura românica, folclore, etc.
Profusamente ilustrado com numerosas gravuras, desenhos e fac-simile de manuscritos.
[Raro e procurado]
69€
79. VIEIRA, Amândio de Sousa (2000) Ponte de Lima Outros Tempos 1858-
1949. Ponte de Lima: Foto Lethes. De 30.5x21.5cm. Com 145 págs.
Edição corrigida e aumentada. Profusamente ilustrada. Encadernação
editorial. [exemplar perfeito]
Preciosa colectânea de textos e imagens “*...+ uma dádiva cultural *…+
aqui estão os melhores registos obtidos por uma câmara fotográfica dos
12€

*…+ monumentos e costumes*…+ de Ponte de Lima desde 1858 a 1949.”P. Manuel Dias
Edição de muito apurada qualidade gráfica, em papel de superior qualidade, reproduzindo
cuidadosamente a negro e a cores dezenas de postais ilustrados.
80. VIEIRA, Amândio de Sousa (2006) Feiras Novas 1826-2006.
Ponte de Lima: Foto Lethes. De 30.5x30.5cm. Com 359 págs.
Profusamente ilustrada. Encadernação editorial.
“São evocadas através de um conjunto muito variado de
documentos provenientes de chancelarias reais, actas
camararias, arquivos de confrarias, imprensa local, literatura e
iconografia.” Luís Dantas
Luxuosa publicação de grande rigor técnico e histórico, um verdadeiro acontecimento da
historiografia e da arte fotográfica a nível nacional. Aqui se ilustram com gravuras e
fotografias de grande qualidade técnica e beleza ímpar da autoria do mestre Amândio de
Sousa Vieira, as Feiras Novas desde a sua origem até aos nossos dias. A par da beleza gráfica
há que realçar o rigor historiográfico com que o autor empreendeu tamanha tarefa. Uma obra
de referência sobre a origem das Feiras Novas e sua evolução, que corrige muitos dos erros
históricos que se vinham publicando.
20€
81. MAURICIO, Domingos, S.J. (1945) A mensagem artística de Antero de
Figueiredo. Lisboa: Pro Domo. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 215 págs.
Brochado. [por abrir]
O presente trabalho reproduz uma conferência feita na primavera de 1944
na Associação de Estudantes Católicos da Universidade do Porto. Estudo
crítico sobre a obra Antero de Figueiredo que nasceu 1866, em Coimbra e
faleceu no Porto, em 1953. Escritor que se dedicou a vários géneros literários, onde se
destacaram algumas obras: os livros de viagens: «Jornadas em Portugal», «Espanha»,
«Toledo», «Recordações e Viagens»; livros de novelas: «Cómicos», «Doida de Amor»; obras de
carácter histórico: «D. Pedro e D. Inês», «Leonor Teles», «D. Sebastião»; abordou ainda,
assuntos religiosos: «O último olhar de Jesus», «Fátima», entre outros.
8€

82. CONSIGLIERI, Carlos (1989) Os Lusitanos e a historiografia. Lisboa: Veja
Editores. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 54 págs. Brochado.
“As guerras de resistência ou de libertação dos Lusitanos foram
consideradas por Políbio as «guerras de fogo», enquanto alguns dos
outros povos da Hispânia se resignavam à perda da sua independência. O
caráter de revolta, por um lado, e o da pilhagem, deportação e
extermínio, por outro lado, dá a este movimento social uma importância que a historiografia
portuguesa tem esquecido, desprezado, ou mesmo ocultado e que importa dar a conhecer”
da contracapa
6€
83. SÉRGIO, António (1972) Breve interpretação da história de Portugal.
Edição crítica orientada por Castelo Branco Chaves, Vitorino Magalhães
Godinho, Rui Grácio e Joel Serrão e organizada por Idalina Sá da Costa e
Augusto Abelaira. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. 1ª Edição. De 20x13
cm. Com 164 págs. Brochado.
“Breve interpretação da história de Portugal é uma brilhante síntese da
história portuguesa, uma análise dos seus principais fenómenos, onde ao rigor da informação,
se alia a lucidez e a pertinência do pensamento de António Sérgio. Esta obra que se pode
considerar inovadora na historiografia portuguesa, foi inicialmente publicada em Espanha em
1929, quando o autor se encontrava exilado em França. O texto em português que agora se
publica pela primeira vez é a transposição rigorosa de um original encontrado no espólio do
autor. Este texto é, tal como o autor explica nas suas «Duas palavras de advertência», mais
completo do que o da versão espanhola, o que naturalmente acontece não só por razões
políticas, mas também resultado de uma posterior revisão.”
8€
84. LIMA, Miguel Pedroso de (1996) O recinto amuralhado de Évora.
[Lisboa]: Estar. De 24x20 cm. Com 86 págs. Profusamente Ilustrado
com gravuras, fotografias, mapas e plantas. Brochado.
Ao abordarmos o estudo do recito amuralhado de Évora,
pretendemos preencher uma importante lacuna no conhecimento e
entendimento da evolução da cidade, que, desde a sua criação até
aos princípios do século XX, cresceu sempre condicionada pela eficácia e tipologia das suas
estruturas defensivas. As muralhas de Évora, embora já muito descritas em trabalhos onde a
8€

vertente histórica era primordial, nunca foram todavia estudadas, e ou descodificadas em
termos de tipologia construtiva e arquitetura militar, e é essa descodificação e estudo que
pretendemos alavancarmo-nos” da introdução
[Dissertação de mestrado em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico]
85. FERNANDES, A. de Almeida (1999) Censual da Sé de Lamego. (Século
XVI). Leitura, transcrição e notas de… Arouca: Associação da Defesa do
Património Arouquense. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 143 págs.
““… este códice foi por mim fiel e integralmente copiado, à roda de 1942
por empréstimo *…+ e hoje encontra-se perdido *…+ Embora este trabalho
tivesse como base satisfazer interesses religiosos, por escassez de outras informações, não
deixa todavia de ser um manancial precioso de dados e elementos de trabalho sobre aspectos
económicos, religiosos e sociais da época” da introdução.
10€
86. FERNANDES, A. de Almeida; SILVA, Filomeno (1995) Toponímia
Arouquense. Arouca: Associação da Defesa do Património Arouquense.
1ª Edição. De 23x15 cm. Com 249 págs. Brochado. [exemplar perfeito]
A história não pode prescindir hoje da toponímia: se esta recebe às
vezes sugestões daquela, muitas mais pistas lhe fornece. “Toponímia
Arouquense” torna-se assim uma fonte de informação de largo espectro,
imprescindível para o estudo da história de Arouca e seu termo.
9€
87. GUERRA, António Joaquim Ribeiro (2003) Diplomas privados em
Portugal nos séculos IX ao XII. Gestos e atitudes de rotina dos seus
autores materiais. Lisboa: Universidade de Lisboa. De 24x15 cm. Com
446 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]
Profusamente ilustrado com dados estatísticos e com fac-similes
reproduzindo pormenores dos documentos medievais. O autor começa
por caracterizar as fontes documentais de que se socorreu, segue-se uma reconstituição
meticulosa dos tipos e qualidade da matéria subjetiva, ou suporte de escrita (o pergaminho).
Depois, António Guerra reflete sobre o ato de escrever, identificando as práticas relacionadas
com a escrita, a postura do escrevente e a utilização por este do cálamo e da pena de ave. Não
falta também, a análise dos processos de validação de documentos.
14€

Dissertação de Doutoramento em História apresentada à Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa
88. D’ALCOCHETE, Nuno Daupias (1976) Humanismo e Diplomacia.
Correspondência Literária (1789-1804) de Francisco José Maria de
Brito com Dom Frei Manuel do Cenáculo. Paris: Fundação Calouste
Gulbenkian-Centro Cultural Português. 1ª Edição. De 25x16 cm. Com
130-III págs. Encadernação do editor. Ilustrado.
As cartas que constituem este livro, não são da autoria de um grande
escritor nem de um grande erudito, no entanto dirigem-se a um grande escritor e a um
grande erudito e focam-nos a imagem de aspectos poucos conhecidos ou, até hoje, um tanto
esquecidos da personalidade singular de uma das maiores figuras da Igreja Portuguesa na
transição do Iluminismo para o século XIX, o cultíssimo Bispo de Beja e Arcebispo de Évora D.
Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas.
12€
89. CONSIGLIERI, Carlos, ABEL, Marília (2005) Dos Restauradores à
Liberdade em Postal Antigo. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x22
cm. Com 134 págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [exemplar
perfeito]
Belíssimo álbum que nos mostra a cidade de Lisboa, dos
Restauradores à Avenida da Liberdade, através de 106 postais
ilustrados antigos, cuidadosamente selecionados e organizados pelos autores. Conta ainda
com uma elaborada contextualização socio-histórica e cultural da Lisboa daquele tempo
relatando sobre o Passeio Público, a Praça e o Monumento, os Edifícios com interesse (Palácio
Foz, Palácio Anjos, Hotel Avenida Palace, Cinemas Éden, Condes e Tivoli e o Elevador da
Glória), a Avenida e os Bairros, as várias estátuas ao longo do percurso.
9€
90. MARJAY, Frederico [direcção] (1960) Infante D. Henrique. Lisboa: Com Executiva das
Comemorações do 5º Centenário da morte do Infante. Com 92 págs. De 30x22cm.
Encadernação editorial com gravação na pasta e na lombada. Profusamente ilustrado.
Obra com introdução do Almirante Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (ministro da
Marinha), Textos de Costa Brochado, Vitorino Nemésio, Padre Maurício, Joaquim Bensaúde,
Damião Peres, Com.Te Teixeira da Mota e Frederico Marjay.
10€

91. VASCONCELOS, DR. J. Leite de (1981) Filologia Barranquenha:
Apontamentos para o seu estudo. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da
Moeda. De 22.5x16.5cm. Com 217 págs. Brochado.
Importante estudo etnográfico e linguístico, de grande importância para
os que se dedicam ao estudo daquela região alentejana. Último trabalho
do Prof. Leite de Vasconcelos dado à estampa pela primeira vez no ano de
1955.
5€
92. RELVAS, Eunice; BRAGA, Pedro Bebiano (1991) Coretos em Lisboa. Lisboa:
Editorial Fragmentos. Com 174 págs. De 30x23.5cm. Encadernação do
editor em tela. Com sobrecapa.
Este estudo sobre os coretos é baseado numa investigação histórica-
artística exaustiva, trará ao leitor não só a história dos coretos existentes,
mas a surpresa da descoberta de outros coretos – volantes, projetados e
demolidos. Este livro é um contributo para a preservação da memória/história da Cidade.
13€
93. I Jornadas de História do direito Hispânico: Actas. Homenagem ao
Académico de Mérito Prof. Doutor José Manuel Pérrez-Prendes,
Catedrático da Universidade Complutense. Lisboa: Academia Portuguesa
da História. De 24.5x18cm. Com 364 págs. Perfeita encadernação do
editor com ferros próprios na lombada e pastas.
Alguns artigos: O regimento dos corregedores nos primórdios da Idade
Moderna; A reforma da saúde no reinado de D. Manuel; a conservatória das companhias
setecentistas portuguesas; […]
[Da tiragem especial encadernada, fora de mercado]
12€
94. FONSECA, Álvaro Baltazar Moreira da (1996). As demarcações Marianas
do Douro vinhateiro. S/L: Instituto do Vinho do Porto. 1ª Edição. De
25x18 cm. Com 430 págs. Ilustrado. Brochado.
As demarcações marianas do douro vinhateiro, obra inédita do
Engenheiro Álvaro Fonseca, concebida ao longo dos anos setenta, já na
fase final da vida do autor, constitui um valioso contributo para o
conhecimento da região no período pós-pombalino. Obra enriquecida com a transcrição
integral de dezenas de documentos da época e com belíssimas fotografias da região.
17€

95. BARROS Jorge de, COSTA, Soledade Martinho
(2002). Festas e Tradições Portuguesas. Janeiro
a Dezembro. Lisboa: Círculo de leitores. 8
Volumes. De 28x23 cm. Em média com 270
págs. por volume. Profusamente ilustrado.
Encadernação do editor.
“Festas e Tradições Portuguesas, de Jorge Barros, percorrendo os doze meses do ano, com
cerca de 2000 fotografias, é um trabalho rigoroso e exaustivo que retrata o complexo festivo
nas suas múltiplas expressividades, com finíssima sensibilidade que não só capta o elemento
em foco na sua plasticidade mais rica e expressiva, como também na sua especificidade mais
íntima. Benjamim Pereira
Desenvolvido ao longo de quase duas décadas e meia, este projeto teve por objetivo
apresentar as mais importantes festas e tradições do País, segundo o seu ciclo anual e
abrangendo todas as regiões.
39€
96. Portugaliae Monumenta Historica A Saeculo octavo post Christum
usque ad quintumdecimum iussu academiae scientiarum olisiponensis
edita. Nova série.
Volume I Livros Velhos de Linhagens edição crítica por Joseph Piel e
José mattoso. Vol. II/1 Vol.II/2 – Livro de Linhagens do Conde D. Pedro.
Edição crítica por José Mattoso. Lisboa: Academia das Ciências. 3 Vols.
De 25.5x19.5cm. Com 370 + 493 + 397 págs. Brochado.
[obra completa, muito procurada]
45€
97. REIS, Maria de Fátima (2005) Santarém no tempo de D. João V.
Administração, Sociedade e Cultura. Lisboa: Edições Colibri. De 23x16
cm. Com 790 págs. Ilustrado. Brochado. [dissertação de doutoramento].
“Pela primeira vez se realizou uma pesquisa larga e fecunda, no campo
da história escalabitana da primeira metade do século XVIII, no que
respeita às festas e celebrações. Juntam-se às manifestações públicas
periódicas, as que tiveram uma ocorrência casual. Erguendo uma reconstituição da história
social, a autora teve em consideração as formas ou tipos de mentalidade de uma terra que era
ainda considerada uma das mais valiosas do reino.” Joaquim Veríssimo Serrão
10€

98. CORRÊA, Francisco António (1929-1931) História económica de Portugal.
Lisboa: Tip. da Emprêsa Nacional de Publicidade. 2 Vols. [encadernados
num tomo] De 21x13 cm. Com 303-315 págs. Encadernado. [preserva
capas de brochura; lombada levemente descolorada]
Obra fundamental da História Económica de Portugal, que aborda de
forma exaustiva, metódica e cronológica o estudo e evolução de todos os
movimentos de avanço e retrocesso, das causas que influíram no aproveitamento dos
recursos naturais, bem como a organização económica do país desde o seu nascimento no
século XII até ao fim da 1ª guerra mundial.
12€
99. VIEGAS, Valentino (2001) Relações de Vassalagem no reinado de D.
Pedro I. Lisboa: Edições Colibri. De 24x15 cm. Com 105 págs. Brochado.
Além de revelar a teia de relações de vassalagens criadas pelo rei para o
exercício do poder pessoal, o autor indica, com a documentação
analisada nesta obra, que D. Pedro I lutou por adotar uma política de
criação de maior justiça através de uma administração pública de cariz
centralizador com base na participação dos vassalos régios. Porém, a vontade do soberano
colidia às vezes com a dos seus vassalos. Daí que as relações existentes entre o rei, como
fonte do poder, e os vassalos, podia ser tanto de aliança como de oposição, tanto de
concorrência como de interdependência.
6€
100. REGO, Maria João Figueiroa (2010) O Conselho Distrital de Lisboa da Ordem Dos Advogados -
A sua história em livro. Lisboa: Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados. De
28x25 cm. Com 527 págs. Ilustrado. Encadernação do editor com ferros a seco na lombada e
na pasta. [não preserva sobrecapa]
" Esta é a obra - legado, de um triénio, sobre a grande obra, herança, de todos os restantes
triénios - que se dá aqui a conhecer; ou seja, mais do que um livro sobre o longo e rico
historial Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, este é um testemunho escrito,
perene e digno, de justa homenagem a todos aqueles e aquelas Colegas que antes de nós aqui
prestaram honrosa, gratuita e empenhadamente o seu bom Serviço às causas da Lei, da
Igualdade, do Direito, da Cidadania, da Justiça e da Advocacia." Do prefácio.
9€

101. COELHO, Eduardo Prado, GUSMÃO, Manuel (2001) O leitor
escreve para que seja possível. Lisboa. Assírio & Alvim. 1ª
Edição. De 28x24 cm. Profusamente ilustrado. Brochado.
A prosa poética de Manuel Gusmão estabelece “uma teoria da
experiência da leitura”. O ensaio de Eduardo Prado Coelho faz a
sua exegese, enquanto nos seduz e conduz pelos meandros
físicos e mentais da literatura. As belíssimas fotografias são de Duarte Belo.
4€
102. BERNARDA, João da (2001) A
Loiça de Alcobaça. Lisboa:
Edições ASA. Com 191 págs.
De 30x24cm. Encadernação
em tela com gravação em
relevo. Com sobrecapa. Obra de grande apuro gráfico, com
ilustrações a cores. [exemplar perfeito]
Esta edição contém: Dois tubos sextavados, feitos à forma, pintados a azul e morado.
22.5x7cm
Cada tubo é pintado ao alto com um motivo que se repete por todas as seis faces de forma
simétrica. Cada um é composto por flores de morrão: duas azul-claras com centro de
cruzamento de riscos a morado, duas azul-escuras que os envolvem e duas na base, todas
contornadas em recorte. Um cálice de três riscos traçados e um pé longo em morado, com
duas folhas de morrão em azul-claro e escuro, de risco central e separações a morado.
Edição especial com estojo para guardar o livro e tubos.
65€
103. HORTA, Cristina Ramos (2006) Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro.
Lisboa: Caleidoscópio. De 27x21 cm. Com 148 págs. Profusamente
ilustrado. Cartonado.
Esta obra profusamente ilustrada, de bom aspecto gráfico, constitui
uma excelente síntese sobre o trabalho desenvolvido por Rafael
Bordalo Pinheiro na área da Cerâmica. Cristina Horta, directora do
Museu de Cerâmica, mostra-nos de uma forma clara e sistematizada a importância que teve
no contexto artístico nacional a obra deste artista.
11€

104. FERREIRA, Jorge (2006) Paliteiros da Vista Alegre. Lisboa:
Caleidoscópio. De 27x21 cm. Com 156 págs. Profusamente ilustrado.
Cartonado.
Trabalho de inventário e de sistematização desta tipologia de peças
produzida pela nossa mais antiga e prestigiada fábrica de porcelana, a
Vista Alegre, acompanhado de um breve estudo, no âmbito da história
cultural, sobre o uso do palito e do aparecimento dos paliteiros.
10€
105. SEQUEIRA, Susana de Almeida (2009) Porcelanas do Oriente ao
Ocidente. Lisboa: Caleidoscópio. De 27x21 cm. Com 124 págs.
Profusamente ilustrado. Cartonado.
Este livro apresenta e estuda diversas tipologias diferentes de
conjuntos de taças e pires em porcelana oriental e europeia, datados
dos séculos XVIII e XIX. As peças estão agrupadas em três grandes
grupos decorativos: Decoração Vegetalista ou Floral; Decoração Paisagística e Decoração
Oriental.
A análise individual de cada peça ajuda a compreender o percurso de toda uma colecção e da
porcelana em si.
10€
106. WAGNER, Robert (2003) Viagem ao Brasil nas Aquarelas de Thomas
Ender. Kapa Editorial. De 25,5x 29,5cm. Com 280 págs. Profusamente
ilustrado. Encadernação editorial cartonada.
Do índice: Thomas Ender: sua infância e seus anos de academia, A
grande viagem de Ender ao Brasil,...; - Uma Pequena Autobiografia; -
As Aquarelas Brasileiras de Thomas Ender no Gabinete de Gravuras da
Academia de Belas-Artes de Viena; A cidade do Rio de Janeiro e suas Cercanias Pitorescas;
Cenas da Vida Cotidiana no Rio; *…+
Thomas Ender nasceu em Viena, Austria, em 4 de novembro de 1793. Em conjunto com
Debret e Rugendas, ele fecha a trilogia de desenhistas/pintores que passaram pelo Brasil no
primeiro quartel do Século XIX e registraram imagens deste país, recém saído de sua condição
de colônia. Thomas Ender chegou ao Brasil em 1817 e fazia parte da comitiva da princesa
Leopoldina, prometida em casamento ao príncipe D. Pedro.
7€

107. VENTURA, Maria da Graça A. Mateus (2007) O Municipalismo em
Portugal. 500 Anos dos Forais Manuelinos. Lisboa: Edições Colibri
/CIDEHUS. De 23x16cm. Com 179 págs. Brochado.
Do índice: Concelhos medievais portugueses; O poder real face aos
donatários da Coroa na reforma manuelina dos forais: Os casos de seis
municípios alentejanos; O foral manuelino e condado de Vila Nova de
Portimão; Evolução Urbana das Vilas e cidades do Algarve na época Moderna; As elites
formadas na Universidade de Coimbra e a sua real influência na Conjuração Mineira e a
independência do Brasil; *…+
7€
108. TORGA, Miguel. Camões. Coimbra: Edição do autor. 1ª Edição. De
21x19.5cm. Com 19 págs. Brochado. [esta é a única obra de Miguel
Torga que foge ao rigor gráfico patente na suas edições]
“Há na obra de Miguel Torga lamentação e desespero, revolta e
esperança, dor e acusação, mas há também um sentido português
que parece estar simultaneamente para além e para aquém disso
mesmo. A obra Camões inscreve-se inteiramente neste âmbito, tanto mais que aí se cruzam
algumas das linhas decisivas do nosso destino e da nossa identidade. Tenha-se em conta a
relação de Camões com Macau, de Macau com o Portugal de hoje e perceba-se então que a
inesperada coincidência destas relações, só aparentemente gratuitas, proporcionou a Miguel
Torga uma hora ímpar e um local único para voltar a falar de Portugal e sobretudo do
português.” António Cândido Franco
7€
109. MATOS, A. Campos (2004) Imagens do Portugal Queiroziano. Lisboa:
Livros Horizonte. De 29x21.5cm. Com 327 págs. Encadernação editorial
capa dura.
Esmerada edição desta importante obra do Arq. Campos Matos onde
“O propósito essencial é fixar fotograficamente as paisagens naturais e
urbanas e os edifícios descritos na novelística de Eça de Queiroz,
respeitantes a Portugal, tal como hoje se nos deparam e, em alguns casos, através de imagens
da época, complementando essas imagens com os textos que lhe correspondem.”
16€

110. COX, Thomas; COX, Macro (2007) Relação do Reino de Portugal – 1701.
Lisboa: Biblioteca Nacional. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 357 págs.
Brochado. [exemplar perfeito; coord. Maria Leonor Machado de Sousa;
trad. Maria João da Rocha Afonso]
“A relação de viagem que agora apresentamos encontra-se depositada
na British Library e até hoje permanece inédita. A importância deste
texto deve-se ao facto de ser uma das primeiras descrições estrangeiras sobre Lisboa,
extremamente rico em informação sobre o Portugal setecentista, mormente por conter uma
descrição do país anterior ao Terramoto, ao Período Pombalino e à entrada do nosso país na
Época das Luzes.” Maria Leonor Machado de Sousa
12€
111. FONSECA, Fernando Venâncio Peixoto da (1995) Crónica da Tomada de Lisboa. (Chronica da
fundação do Mosteiro de São Vicente de Lixboa pelo Inuictissimo e Christianissimo Dom
Afonso Henrriquez, I. Rei de Portugal: e como tomou a dita çidade aos Mouros). Lisboa:
[Tipografia da Associação dos deficientes das Forças Armadas]. De 21x16 cm. Com 109 págs.
Brochado. Ilustrado com fac-simile do códice medieval.
Edições fac-similada, paleográfica e crítica, da Crónica da Tomada de Lisboa, com anotações
de Fernando da Fonseca do Conselho Cientifico da Sociedade de Língua Portuguesa [etc].
8€
112. GONÇALVES, António Nogueira (1984) Estudos de Ourivesaria. Porto:
Paisagem Editora. 1ª Edição. De 30x22 cm. Com 395 págs. Ilustrado.
Encadernação do editor com ferros próprios na pasta e lombada.
[maculado com dedicatória de terceiros]
Reúne o presente trabalho um conjunto de estudos de grande valia para
a história da ourivesaria portuguesa, dos quais destacamos: O centro de
ourivesaria de Braga; Coimbra e Lisboa - onde são estudados em capítulos independentes os
principais ourives assim como as peças mais emblemáticas. Vários outros capítulos, mais de
duas dezenas de estudos monográficos, abordam com rigor e mestria coleções de ourivesaria
ou peças avulsas espalhadas por território nacional.
Edição luxuosa impressa sobre papel «couché», profusamente ilustrada a negro e a cores com
inumeradas estampas de página inteira, reproduzindo belíssimos e valiosos exemplares de
peças em ouro e prata.
13€

113. [Tauromaquia] Joaquim Pedro Monteiro: In Memoriam: 1838/1938.
Org. João Pedro Monteiro. [Lisboa], [s.n. - imp. Imprensa Beleza],
[1939]. De 26.5x20cm. Com 254 págs. Ilustrado. Brochado [brochura
com ligeiros defeitos]
Ilustrado com um retrato de Joaquim Pedro Monteiro em extratexto,
da autoria de José Malhôa. Exemplar nº 66, de uma tiragem de 500
exemplares fora de mercado, rubricada pelo organizador.
"Joaquim Pedro Monteiro (1838-1906), toureiro amador, aficionado, crítico e empresário
tauromáquico e um dos fundadores da Praça de Toiros de Lisboa.”
[Duplamente valorizado pela dedicatória autógrafa do autor]
9€
114. Revista da Faculdade de Letras – História. À memória do Professor
Doutor José António Ferreira de Almeida. Porto: Universidade do
Porto. II Série. Vol. I. 1984. De 23x16 cm. Com 314 págs. Ilustrado.
Brochado.
Estudos: A representação do Concelho de Guimarães nas Cortes de
Lisboa de 1446, por Humberto Baquero Moreno; Prazos do Século e
Prazos de Deus, por Luís Miguel Duarte; Nossa Senhora em processos da Inquisição, por Elvira
Silva Mea; Os Beneditinos e a cultura, por Luís de Oliveira Ramos; O homem português perante
a doença no século XVIII: Atitudes e receituário, por Eugénio dos Santos; A Casa Senhorial do
Infante D. Henrique: Organização Social e distribuição regional *…+
6€
115. DURAND, Gilbert (1987) “Mitolusismos" de Lima de Freitas. Lisboa:
P&R/Galeria Gilde. De 28x 23 cm. Com 143 págs. Profusamente
ilustrado. Encadernação do editor revista de sobrecapa policromada.
[exemplar perfeito]
Pintor e ilustrador, José Maria Lima de Freitas nasceu em 1927, em
Setúbal e faleceu a 5 de outubro de 1998, em Lisboa. Frequentou o
curso de Arquitetura da Escola de Belas-Artes de Lisboa. De 1948 a 1954 dedicou-se
intensamente à pintura, realizando nesse primeiro período uma série de obras que revelavam
uma preocupação com um entendimento profundo do quotidiano. De 1954 a 1959, em Paris,
Lima de Freitas dedicou-se especialmente à ilustração, área em que revelou uma qualidade
invulgar. As suas ilustrações não são apenas alusivas, mas discursivas, denotando sempre uma
20€

grande preparação literária.
A partir de 1959 recomeçou a pintar intensamente, realizando algumas das suas obras mais
interessantes. Realizou numerosas exposições e colaborou em vários salões coletivos.
Executou painéis de azulejos, tapeçarias (tapetes de Portalegre), a cerâmica artesanal de
Porches (Algarve) e numerosas ilustrações para livros e revistas.
[Importante estudo artístico sobre a obra de Lima de Freitas, profusamente ilustrado a cores]
116. FREITAS, Eugénio da Cunha e (2001) Vila do Conde: História e Património. Vila do Conde.
Câmara Municipal de Vila do Conde. De 21x15cm. Com 452 págs. Brochado.
Do índice: Sobre as origens de Vila do Conde; Personalidades; Património artístico vila-
condense; Capelas; Vila do Conde nas Memórias Paroquiais e Visitações; Estradas; Pontes; O
arquivo Municipal de Vila do Conde; Vila do Conde e as Invasões Francesas; Notas e
comentários acerca de algumas inscrições do Douro Litoral; Roteiro Arqueológico entre Douro
e Cávado; Casas Antigas de Vila do Conde; *…+
12€
117. LIMA DE FREITAS. Retrospectiva. 1946-1984. Exposição organizada
pelo Museu de Setúbal. Convento de Jesus. 30 de Junho - 12 de
Agosto de 1984. (Execução Gráfica: Minerva do Comércio). De 21x24
cm. Com 210-II págs. Ilustrado. Brochado.
Catálogo de muito cuidada apresentação gráfica, ilustrado em folhas
à parte com inúmeras reproduções a negro e a cores de fotografias
e trabalhos do pintor. Catálogo organizado por Fernando António Baptista Pereira e Lima de
Freitas. Texto preliminar de Paul-Georges Sansonetti.
19€
118. ANSELMO, Artur (1982) Camões e a censura literária inquisitorial.
Braga: Barbosa Xavier Editores. 1ª Edição. De 28x19.5cm. Com 88 págs.
Brochado. Por abrir.
[Exemplar numerado e assinado pelo autor]
5€
119. QUEIROZ, Eça de (2006) Postais Ilustrados. [Prefácio e o organização de A. Campos Matos]
Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 25x19 cm. Com 120 págs. Ilustrado. Encadernação do
editor.
12€

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