Catálogo nº42

[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro…Porque é o bom leitor
que faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro…Porque é o
bom leitor que faz o bom
livro…Porque é o bom leitor que faz o
bom livro… Porque é o bom leitor que
faz o bom livro… Porque é o bom
leitor que faz o bom livro… Porque é
o bom leitor que faz o bom livro…
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro… Porque é o bom leitor
que faz o bom livro… Porque é o bom
leitor que faz o bom livro… Porque é
o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 42
livraria alfarrabista ler.com.gosto
LIVROS DA BIBLIOTECA QUE FOI DE S.E. O EMBAIXADOR DR.
ANTÓNIO MAGALHÃES DE ABREU NOVAIS MACHADO
E OUTRAS PROVENIÊNCIAS
PARTE - I
outubro de 2016

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
*******************
As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para os contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
http://www.facebook.com/pages/livrarialercomgosto/190385551013892?sk=wall

1. VIEIRA, P. António [1690] SERMOENS DO P. ANTONIO VIEYRA da
Companhia de Jesu, Prègador de sua Magestade, Sexta Parte. Lisboa:
Na Officina de Miguel Deslandes. A custa de Antonio Leyte Pereira,
Mercador de Livros. De 20x15 cm. Com VIII-595 págs. Encadernado.
Composição tipográfica em caracteres redondos e itálicos, adornada de
letras capitais de fantasia, cabeções de enfeite e florões de remate talhados em madeira.
Primeira edição da sexta parte, de uma obra monumental valiosa e rara do grande orador
sagrado que foi o Padre António Vieira, figura sem dúvida incomparável entre os mais notáveis
clássicos portugueses.
Encadernação da época inteira de pele, com ferros a ouro na lombada, e vinheta com dizeres
gravados [encadernação que leves perdas mais acentuadas na lombada e, outros pequenos
defeitos; miolo globalmente limpo, no entanto, o frontispício e primeiras páginas apresentam
sujidade; leves picos de traça em alguns cadernos que em nada afectam o texto]
25€
2. VIEIRA, P. António [1692] SERMOENS DO P. ANTONIO VIEYRA da
Companhia de Jesu, Prègador de sua Magestade, Septima Parte. Lisboa:
Na Officina de Miguel Deslandes. A custa de Antonio Leyte Pereira,
Mercador de Livros. De 20x15 cm. Com XII-558 págs. E.
Composição tipográfica em caracteres redondos e itálicos, adornada de
letras capitais de fantasia, cabeções de enfeite e florões de remate talhados em madeira.
Encadernação da época inteira de pele, com ferros dourados na lombada um pouco
delidos. [encadernação que leves perdas e pequenos defeitos e falta do rótulo; miolo
globalmente limpo, com muito diminuto pico de traça nos últimos cadernos, marginal ao texto]
35€
3. GUERRA, Pantaleonis de Araujo Netto [1740] COMMENTARIA AD
ORDINATINOES PORTUGALIAE REGNI… Conimbricae: Apud Ludovicum
Seco Ferreyra. De 30x20 cm. Com [XV] 445 págs. Encadernado.
Composição tipográfica em caracteres redondos e itálicos, adornada
de letras capitais de fantasia, cabeções de enfeite e florões de remate
talhados em madeira.
Encadernação da época inteira de pele com ferros dourados e nervuras na lombada,
rótulo com dizeres gravados a ouro; [encadernação com pequenas falhas; miolo muito limpo;
exemplar globalmente muito aceitável]
38€

4. COSTA, Joanne Martins A' [1745] DOMUS SUPPLICATIONIS
CURIAE LUSITANAE ulyssiponensis magistratus styli, Supremique
Senatus consulta, (...) Cùm additionibus circa prìmum tractatum,
(...) accedit pratica delegationum criminalium, vulgo Alçadas, (...)
nunc priùm in lucem editum… In Civitate Virginis: Apud
Emmanuelem Pedroso Coimbra. De 29x20 cm. Com 296 págs.
Encadernado.
Composição tipográfica em caracteres redondos e itálicos, adornada de letras capitais de
fantasia, cabeções de enfeite e florões de remate talhados em madeira.
Encadernação da época inteira de pele com ferros dourados e nervuras na lombada; acusa falta
do rótulo com os dizeres. [encadernação com pequenas falhas; miolo muito limpo; exemplar
globalmente muito aceitável]
29€
5. MACEDO, Antonium de Sousa de (1660) DECISIONES SUPREMI SENATUS
JUSTITIAE LUSITANIAE, et Supremi Concilii Fisci, ac patrimonii regis, cum
gravissimis collegis decretae ... / in lucem editae per ... Ulissippone: Ex
Praelo Henrici Valente de Oliveira Typographi Regii. De 29x20 cm. Com
[24], 391 págs. Encadernado.
Composição tipográfica em caracteres redondos e itálicos a duas colunas, adornada de
letras capitais de fantasia, talhadas em madeira.
Encadernação da época inteira de pele, com perdas na lombada e outros pequenos
defeitos. Miolo globalmente limpo, no entanto, os últimos cadernos apresentam leves manchas
de humidade; frontispício com alguma sujidade e antigas assinaturas de posse.
35€
6. VALASCI, D. Alvari [1696] DECISIONUM, CONSULTATIONUM AC
RERUM Judicatarum In Regno Lusitaniae … Conimbricae: Emmanuelem
Rodricum de Almeyda. De 27x20 cm. Com 663 págs. Encadernado.
É muito invulgar esta edição impressa em Coimbra. Composição
tipográfica em caracteres redondos e itálicos a duas colunas, adornada
de letras capitais de fantasia, talhadas em madeira.
Encadernação da época inteira de pele, com perdas nas extremidades das pastas. Miolo
globalmente limpo, no entanto, alguns cadernos apresentam manchas de humidade;
miolo escurecido.
30€

7. RODRIGUEZ, Padre Frey Manuel (1614) SEGUNDO TOMO DE LA
SUMMA DE CASOS DE CONSCIENCIA, com advertências … En Lisboa: En
la Emprensa de Pedro Crasbeeck. De 27x20 cm. Com 456-542 págs.
Encadernado.
É muito interessante este segundo tomo, dos «Casos de Consciência»,
com destaque para os seguintes capítulos: «Si los clérigos podem
negociar»; «De la explicacion de la Cruzada»; «De los religiosos quanto al voto de la
obdiencia, caridade y pobreza», etc.
Composição tipográfica em caracteres redondos e itálicos a duas colunas, adornada de letras
capitais de fantasia adornada de letras capitais de fantasia, talhadas em madeira.
Encadernação da época inteira de pele com perdas mais acentuadas nas extremidades das
pastas. Lombada com nervuras, ferros e dizeres dourados sobre rótulo. Miolo bastante
escurecido, com manchas e ligeiras perdas no primeiro caderno; último caderno (contêm o
índice) com sinais de humidade mais acentuado nas últimas páginas o que ocasionou leves
perdas; ocasionais picos de traça em algumas folhas sem ofender o texto.
25€
8. CESARINY, Mário [1980] Primavera Autónoma das Estradas. [Lisboa]: Assírio
e Alvim. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 222 págs. Ilustrado. Brochado.
Miscelânea onde se podem encontrar poemas, textos de intervenção, de
crítica e traduções. Um livro com concepção gráfica bem ao modo e gosto de
Cesariny.
Primeira edição, muito pouco vulgar e bastante valorizada no mercado alfarrabista
15€
9. PACHECO, Luiz (2004) Figuras, Figurantes e Figurões. Lisboa: O Independente.
1ª Edição (inéditos de imprensa). De 22x15 cm. Com 204 págs. Encadernação
editorial com sobrecapa policromada.
Edição literária de João Pedro George. Capa de André Carrilho.
“… Luiz Pacheco mostra-nos, uma vez mais, por que é considerado um
excelente conversador e um Mestre da língua portuguesa. Há aqui palavras fortes, com fibra,
nervo, músculo. Detonações, faíscas. Mas também palavras meigas, factos emocionais, resíduos
de sensações. Sobre este livro, termino com o próprio Pacheco: festeja-se um escritor lendo-o
muito e muitas vezes, dando-o a ler…” João George
15€

10. CASTRO, Nuno de (1987) A porcelana portuguesa e os brasões do império.
[Barcelos]: Livraria Editora Civilização. 1ª Edição [e única]. De 23x15 cm.
Com XXXII-266, [2] págs. Ilustrado. Encadernado.
Destacado trabalho de grande rigor documental e beleza gráfica, impresso
sobre papel de excelente qualidade e ilustrado com vasta representação
iconográfica constituída por centenas de fotografias e onde se “(...)
descrevem maravilhosas peças de porcelana chinesa com brasões portugueses, determinando-
se-lhes as datas de fabrico e os mandatários e interpretando as armas nelas inscritas”.
Com colaboração dos mais ilustres mestres da heráldica e da genealogia, como José Benard
Guedes e Francisco de Simas Alves de Azevedo.
Encadernação editorial em tela protegida por sobrecapa policromada. [sobrecapa com
insignificantes vincos nas extremidades superiores]
Exemplar da edição normal numerada e assinada pelo autor, entretanto já esgotada.
30€
11. CESARINY, Mário (1983) Horta de Literatura de Cordel. Antologia, fixação do
texto, prefácio e notas de… Lisboa: Assírio & Alvim. 1ª Edição. De 21x13 cm.
Com 256 págs. Ilustrado. Brochado.
O conjunto de textos que se encontra em Horta de Literatura de Cordel resulta
da pesquisa feita por Mário Cesariny no manancial que se encontra na B.N.. A
investigação, que se estendeu por três meses durante os quais Cesariny buscou principalmente
autores anónimos resultou na edição do presente livro, onde figuram cerca de 50 folhetos de
cordel dos séculos XVII, XVIII e XIX, entre panfletos políticos, galhofas, crimes espantosos,… Nas
palavras de João Palma-Ferreira "trata-se de literatura maior, pois revela uma velhíssima
sabedoria do povo desprezada por preconceito elitista. Remete a zonas onde a capacidade de
invenção e de recurso à metáfora atingiu um nível espantoso.”
Primeira edição pouco vulgar e muito estimada, ilustrada com reprodução de frontispícios de
folhetos de cordel.
10€
12. SOUSA, Maurício de (2016) Carta sem Obreia. Viana do Castelo: União das
Freguesias de Viana de Castelo. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 62 págs.
Brochado. [exemplar novo]
Numa edição muito cuidada, Maurício de Sousa, homem da cultura e das letras
de Viana do Castelo, poeta de reconhecidos méritos, oferece-nos mais uma
magnífica composição agora em prosa, que em nada desmerece a sua obra.
8€

13. AZEVEDO, Rogério (1942) O Paço dos Duques de
Guimarães: Preâmbulo à memória do projecto de
restauro. Porto: Liv. de Fernando Machado. Com 130
págs. De 25x 19 cm. Ilustrado. Encadernado.
Trabalho de méritos reconhecidos, do arquiteto Rogério
de Azevedo, professor na escola de Belas Artes do Porto e, um dos mais importantes e
profundos estudos sobre o Paço do Duques antes do polémico restauro a que foi
submetido em meados do século XX.
Edição muito cuidada, impressa em bom papel e, profusamente ilustrada ao longo do texto com
nítidas fotogravuras, finíssimos desenhos e elucidativas plantas.
Belíssima e perfeita encadernação meia inglesa em pele marmoreada, adornada com artísticos
ferros e dizeres dourados na lombada, fio a ouro nas pastas. Exemplar só muito levemente
aparado, preservando as capas de brochura. O trabalho artístico da lombada é de grande
mestria. [muito bom exemplar; de bibliófilo]
45€
14. LIVRO DOS BENS de D. João de Portel. Cartulário do século XIII. Lisboa:
Edições Colibri, 2003. De 28x19 cm. Com CIV + 186 págs. Encadernado.
Reedição, em forma fac-similada, do cartulário ducentista Livro dos Bens de
D. João de Portel publicado pela primeira vez pelo «Archivo Histórico
Português», em 1906-1910, pela mão de Pedro A. de Azevedo e precedida
de uma notícia histórica de Anselmo Braamcamp Freire. Hermenegildo
Fernandes, na nota prévia à presente edição.
Encadernação do editor com sobrecapa brochada. [exemplar muito bem conservado]
12€
15. LERIOY, Beatrice (2001) Sociedades e Poderes Políticos na Península Ibérica
Medieval (Séculos XIV-XV). Lisboa: Publicações Europa-América. De 23x16
cm. Com 263 págs. Brochado.
Com base em textos da época pouco conhecidos e de difícil acesso, a autora,
professora de História Medieval da Universidade de Pau, procedeu a um
exaustivo trabalho de recolha, compilação e análise de documentos da mais
variada natureza (económica, política, jurídica), para nos dar da Península Ibérica séculos XIV e
XV uma visão de síntese apaixonante e fascinante
10€

11. 1 PAXECO, Oscar [Fausto Fontes] (1964) El-Rei D. Carlos: O grande caluniado.
Lisboa: [s.n]. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 362 págs. Ilustrado. Brochado.
[brochura com leves manchas]
Por ocasião dos 50 anos da implantação da República refere o autor, “foram
publicadas, através de artigos de opinião e livros impressos, calúnias,
afrontas e malfeitorias à pessoa do Rei e sua à obra”. Oscar Paxeco sai em
defesa de D. Carlos I rebatendo tais críticas, demonstrando o importante papel que o monarca
teve nas artes, na ciência e no governo da nação.
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]
10€
12. GUEDES, Fernando [1987] O livro e a leitura em Portugal. Subsídios para a
sua história. Séculos XVIII-XIX. Lisboa: Editorial Verbo. 1ª Edição. De 20x14
cm. Com 308, [3] págs. Ilustrado. Brochado.
Interessantíssima colectânea de estudos sobre o livro, a leitura e os livreiros
nos séculos XVIII e XIX em Portugal. Destacamos: «Três livreiros centenários
de origem francófona: Os Bertrands; Os Férins; Ernesto Chardon»; «O que se
lia no último quartel do século XVIII»; «Gabinetes de leitura no século XIX e XX»; «A lenda negra
do escritor explorado». Em apêndice faz publicar o autor importantes documentos: «Dois
relatos inéditos do Terramoto de Lisboa de 1755»; «Litígio entre a Corporação dos livreiros e a
Irmandade do Menino Jesus dos Homens Cegos»; «Impressores e livreiros em 1766/67».
10€
13. PINHO, António Homem de Albuquerque (2001) Albergaria-a-Velha. Oitos
séculos do passado ao futuro. Paredes: Reviver Editora. 1ª Edição. De 31x22
cm. Com 95 págs. Ilustrado. Encadernado.
“Albergaria-a-Velha. Oitos séculos do passado ao futuro é um valioso
contributo para o conhecimento aprofundado do Concelho de Albergaria. A
forma exigente e ao mesmo tempo atractiva como a obra se apresenta,
convida o leitor a ser espectador do desenrolar dos mais significativos episódios que fazem a
história de Albergaria.”
Trabalho de esmerado apuro gráfico, profusamente ilustrado ao longo do texto com centenas
de fotografias e fotogravuras a negro e a cores. Encadernação do editor inteira de tela com
ferros secos, protegida por sobrecapa impressa em policromia.
Primeira edição de um trabalho de extraordinário sucesso editorial, contando com três edições.
Valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao “filho Zé”.
7€

14. JACOME CORRÊA, Marquez de (1927) Memorias: O romance dos meus amores.
(1925-1926). Lisboa: Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ª (filhos). 1ª
Edição. De 19x12 cm. Com 276 págs. Brochado. [cadernos por abrir; muito bom
exemplar]
Aires Jácome Correia, foi 2º Conde e 1º Marquês de Jácome Correia, filho do 1º
Conde deste título, Pedro Jácome Correia e de D. Libânia Amélia Ferreira. Nasceu a 9 de Agosto
de 1882, foi grande proprietário, sucedendo nos vastos domínios de sua casa, e ainda adido
cultural à embaixada de Portugal em Londres. Ficou conhecido o Marquês como grande
filantropo bem assim como historiador por ter publicado vários estudos históricos sobre a ilha
de S. Miguel.
8€
15. AAVV (1991) A memória da Nação. Colóquio do Gabinete de Estudos de
Simbologia. Organização de Francisco Bethencourt e Diogo Ramada Curto.
Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 533 págs.
Brochado.
Índice dos capítulos: «Um mito das origens da nacionalidade; o milagre de
Ourique», por Ana Isabel Buescu; «O tema das origens da nobreza portucalense no relato
fundacional dos senhores da Maia (finais do ´seculo XIII)», por Luís Krus; «Da Cruzada ao Quinto
Império», por Luís Filipe Thomaz; «A coroação dos primeiros reis de Portugal», Por José
Matosso; «Ritos e cerimónias da monarquia em Portugal (séculos XVI a XVIII)», por Diogo
Ramada Curto; «Do azul-branco ao verde-rubro. A simbólica da bandeira nacional», por Nuno S.
Teixeira; «Percursos na burocracia régia (séculos XIII e XIV)», por Armando Carvalho; [...].
9€
16. COELHO, Mário (s.d.) Na terra dos diamantes. Lisboa: Editorial Minerva. 1ª
Edição. De 19x12 cm. Com 111, [1] págs. Encadernado.
“O livrinho presente é mais uma reportagem que uma novela. Ambas as
modalidades de confundem nestas aventuras, cuja acção decorre em
Angola de 1927 a 1930. Como novela vivida, apenas foram trocados os
nomes dos personagens, sendo focados dois assuntos principais: - a falta de
mulheres europeias naquelas regiões e a luta que se trava entre cafusos e aventureiros na
pesquisa clandestina de diamantes”.
Moderna e perfeita encadernação em material sintético, com dizeres dourados gravados na
lombada; sem capas.
9€

17. LEAL, Carlos [1942] Água Forte. (Memórias). Lisboa: Livraria Popular de
Francisco Franco. De 19x14 cm. Com 344 págs. Ilustrado. Brochado. [capa de
brochura escurecida e com ligeiras perdas]
Carlos Leal foi reputado actor, com formação universitária em Coimbra, tendo
interpretado com brilho todos os géneros de teatro. A obra fixa vários
aspectos do panorama político, social, literário e teatral, comentando acontecimentos e
apreciando figuras com sentido crítico e bom humor. Segundo a crítica da época “esta obra é
um repositório de factos, arquivo de perfis pessoais e álbum de documentos intimamente
ligados à carreira profissional do autor. Como todos os volumes de «memórias» é útil para a
história de uma época pelas informações inéditas que pode fornecer”.
Trabalho ilustrado ao longo do texto com desenhos, caricaturas, retratos e gravuras.
6€
18. LIMA, Cláudio (2009) Os Morros de Nóqui. Guimarães: Opera Omnia. 2ª Edição
revista e aumentada. De 15x10 cm. Com 128 págs. Encadernado.
“Nóqui é uma província angolana. Foi território português até 1975. E foi para
aí que destacaram milhares de portugueses para defenderem uma terra que
viríamos a entregar mais tarde. Em “Os Morros de Nóqui”, mais de 30 anos
depois do final do conflito armado, Cláudio Lima descreve-nos os horrores de uma guerra
colonial. Uma guerra que viveu dois anos e que conheceu como muitos outros que por lá
passaram”.
Encadernação do editor.
7€
19. JÚNIOR, Miguel (2014) A Mão Sul-Africana. O envolvimento das forças de
defesa de África do Sul no sudoeste de Angola (1966-1974). Um estudo de
contrainsurreição. Lisboa: tribuna da História. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com
160 págs. Brochado.
“Os movimentos de libertação nacional de Angola deram início à luta armada
em 1961, tendo as Forças Armadas Portuguesas ripostado com medidas de contrainsurreição e
contado, nessa sua luta contra os movimentos de libertação, com o auxílio da África do Sul. (…)
A análise que ora se empreende do envolvimento das Forças de Defesa da África do Sul na
campanha de contrainsurreição levada a cabo pelas Forças Armadas Portuguesas visa, por isso,
não só identificar a natureza desse envolvimento, mas também descortinar as lições a extrair do
ponto de vista da guerra da contrainsurreição”.
8€

20. PEIXEIRA, Luís Manuel de Sousa (2005) Penedono no Contexto da Reconquista:
das origens à afirmação concelhia. Lisboa: Edições Colibri. De 23x16cm. Com
“Penedono no contexto da Reconquista pressupõe um estudo dessas terras, das
origens à sua afirmação concelhia. Do longo período entre o Paleolítico e a
prefiguração de um condado, relevámos: a civilização megalítica e a castreja; realçámos
aspectos da romanização no que toca à administração local; fomos ao encontro da herança
árabe, para melhor entendermos a reconquista.”
6€
21. FONSECA, Teresa (2003) António Henriques da Silveira e as "Memórias
Analíticas da Vila de Estremoz". Lisboa: edições Colibri. De 23x16 cm. Com
António Henriques da Silveira, figura destacada da ilustração portuguesa de
Setecentos, tem sido, até hoje, injustamente ignorado. Lente da faculdade de
Cânones, destacou-se na implantação da reforma pombalina da Universidade de Coimbra.
Publica a autora, professora da Universidade de Évora, para além da transcrição do manuscrito
inédito "Memórias Analíticas da Vila de Estremoz", um muito interessante e desenvolvido
estudo sobre a vida e obra e pensamento de Henriques da Silveira.
As Memórias analíticas da Vila de Estremoz, é trabalho de grande interesse para o
conhecimento da história de Estremoz e da região envolvente, bem como da realidade sócio-
económica alentejana de finais do Antigo regime.
7€
22. CARNEIRO, André (2004) Povoamento romano no actual Concelho de
Fronteira. Lisboa: Edições Colibri/Câmara Municipal de Fronteira/Câmara
Municipal de Cascais. De 27x19 cm. Com 260 págs. Brochado.
“O objetivo inicial era simples: localizar e definir os sítios de época romana no
concelho de Fronteira. Mas com o decorrer dos trabalhos de campo
progressivamente foi sendo identificado um sistema de povoamento hierarquizado e
estruturado em torno de sítios-chave (...). Um território com complexos ritmos de evolução (...).
Um espaço onde gentes e produtos circularam de forma intensa mas muito variável (...) Eis pois
uma reconstituição dos lugares de vida e morte em época romana no concelho de Fronteira.”
Ilustrado com gravuras, desenhos e fotografias e um mapa desdobrável com a distribuição dos
sítios arqueológicos.
7€

23. FERNANDES, Cristina Célia (2006) O Livro dos Milagres de Nª. Sª da Oliveira
da Real Colegiada de Guimarães. Guimarães: Opera Omnia. De 24.5x17cm.
Com 205 págs. Brochado.
“O presente trabalho é uma dissertação de Mestrado em História e Cultura
Medievais. Pretende-se fundamentalmente estudar o texto do Livro dos
Milagres de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, escrito por Afonso Peres durante o
período medievo. A ideia de realizar o estudo comparativo deste texto pareceu-nos importante
uma vez que se trata da primeira e única obra deste género escrita em português. “ (…).”
6€
24. LIMA, Miguel Pedroso de (1996) O recinto amuralhado de Évora. [Lisboa]:
Estar. De 24x20 cm. Com 86 págs. Profusamente Ilustrado com gravuras,
fotografias, mapas e plantas. Brochado.
“Ao abordarmos o estudo do recito amuralhado de Évora, pretendemos
preencher uma importante lacuna no conhecimento e entendimento da
evolução da cidade, que, desde a sua criação até aos princípios do século XX, cresceu sempre
condicionada pela eficácia e tipologia das suas estruturas defensivas. As muralhas de Évora,
embora já muito descritas em trabalhos onde a vertente histórica era primordial, nunca foram,
todavia, estudadas, e ou descodificadas em termos de tipologia construtiva e arquitetura
militar, e é essa descodificação e estudo que pretendemos alavancarmo-nos”. Da Introdução
7€
25. CARVALHO, Eng.º A. Duarte Rebello (1969) Pereiras de Carvalho da Casa de
Freitas em Amarante. Braga: [Composto e impresso nas Oficinas Gráficas da
Livraria Cruz]. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 149 págs. Brochado. [bom
exemplar]
Da «Apresentação» de Domingos de Araújo Affonso: “Este seu trabalho, meu
caro António Duarte, foi elaborado de maneira verídica, imparcial e completa, reunindo
pormenores que, habitualmente, não se encontram em obras deste género”.
Trabalho histórico-genealógico da descendência de Manuel Pereira de Carvalho, fundador da
Casa de Freitas, em Amarante, tronco de ilustres Casas da região entre Amarante e Guimarães -
Casa dos Laranjais e da Mogada (Guimarães e seu termo), Casa das Pereiras (Lousada),
Viscondes da Coriscada, Viscondes de Moraes, Viscondes de Pernes, etc., etc.
Edição muito invulgar, de tiragem reduzida nunca exposta no mercado, saindo dos prelos como
homenagem a Manuel Pereira de Carvalho, aquando da comemoração dos 200 anos dos
nascimento deste, por deliberação dos proprietários da Casa de Freitas.
18€

26. COSTA, Manuel João Garcia Dias da (1983) Dias da Costa, Carvalhos e
Garcias de Vila Nova de Famalicão (Subsídios genealógicos). V. N. de
Famalicão: [Composto e impresso nas Oficinas Gráficas da Livraria Cruz]. 1ª
Edição. De 24x16 cm. Com 273 págs. Brochado. [muito bom exemplar]
Fonte documental de grande importância para o estudo das famílias Dias da
Costa, Carvalhos e Garcias da região entre Douro e Minho. Trata com especial profundidade a
baronia da família Dias da Costa, de V. N. de Famalicão e das várias ramificações, que
originaram outras casas como: a Casa da Fonte em S. Miguel de Caldelas de Vizela; dos Pachecos
(de Barrosas); dos Valle de S. Miguel de Gonça (Guimarães); da Casa da Pena de Garfe (Póvoa de
Lanhoso); dos Gomes de Carvalhos de Jesufrei, ascendentes de Bernardino Gomes da Costa; dos
Tinocos de Sá de S. Cristóvão de Cabeçudos, etc. [edição pouco vulgar]
18€
27. NOBREGA, Artur Vaz-Osório da (1964) Valles Peixotos de Villas-Bôas da
Casa de Carvalho de Arca. Subsídios para a sua genealogia. Braga:
[composto e impresso nas Oficinas Gráficas da Livraria Cruz]. 1ª Edição. De
24x17 cm. Com 178-lV págs. Ilustrado. Br. [capa de brochura envelhecida]
Escrupuloso trabalho de investigação genealógica acerca do senho da Casa
de Carvalho de Arca, na freguesia de S. Pedro da Polveira, termo de
Guimarães, nascido nas primeiras décadas do século XVII e cuja descendência, através de
séculos, de ramificou em muitas e destacadas famílias ilustres com foram: Condes e Marqueses
de Terena, os Viscondes de S. Gil de Perre, Viscondes da Costa, Viscondes de Maiorca, Condes
de Cabral, Condes de Arnoso, Viscondes do Torrão, Condes de Aurora, Condes de Bertiandos,
Barões e Condes de Paçô-Vieira, etc., etc.
Trabalho ilustrado com numerosas estampas impressas em separado reproduzindo pedras de
armas; brasões pintados em interiores, fac-similes de documentos manuscritos, bem como
vários panoramas dos palácios referentes às Casas estudadas.
Edição pouco vulgar, de tiragem certamente muito reduzida.
20€
28. TORRES, José Alberto Veiga (2008) Limpeza de Geração. Para o Estudo da
Burguesia Vianense do Antigo Regime (séculos XVII e XVIII) através das
Inquirições do Santo Ofício. Viana do Castelo: Câmara Municipal. 1ª Edição.
De 23x15 cm. Com 415 págs. Brochado. [exemplar como novo]
Trabalho de grande erudição e de aturada pesquisa, fruto de uma
13€

investigação histórica que ocupou o autor, professor da Universidade de Coimbra, durante uma
boa dúzia de anos, na consulta e análise dos arquivos das “habilitações” do Conselho Geral do
Santo Ofício, existente na Torre do Tombo. Divide-se o estudo em quatro grandes partes:
«Sobre o significado sociológico da habilitação para “familiar” do Santo Ofício»; «Exemplos de
processos de habilitação entes disputas sociais locais. Os atribulados processos de habilitação
de Ventura Malheiro Reimão (1692); Diogo e Firminiano Pitta de Ortigueira (1652-1664)»;
«Habilitações inquisitoriais em Viana Foz do Lima: Cômputo geral das habilitações em Viana;
Listagem dos habilitados, de finais do século XVI até à extinção do Santo Ofício»; «Resumo de
672 processos de habilitação de habilitandos vianenses» [extenso capítulo com muito interesse
genealógico].
29. AMARAL, Augusto Ferreira do (1976) Barretos de Outros. Contendo subsídios
para a genealogia descendente de Gil Vicente. Lisboa: [s.n.]. De 24x16 cm.
“Foi minha intenção primordial ampliar a publicidade de linhagens da nossa
Estremadura, muito pouco conhecidas e trabalhadas, que pudessem vir a
constituir mais alguns elos das cadeias da genealogia dos portugueses… O plano do trabalho
obedece à ideia de adoptar com o fulcro a família Salvação Barreto. Por isso o primeiro
parágrafo é dedicado à sua varonia que é de Delgados Figueiras. É também por isso que incluo
diversos parágrafos, correspondentes às famílias de ascendentes dos ditos Barretos (Carvalhos
Figueiras; Vicentes; Barretos de Pina; Godinhos da Casa da Rega, Botelhos de Lemos) entre os
quais figura a da descendência de Gil Vicente”. Da «Introdução».
Trabalho invulgar, de uma tiragem certamente muito limitada.
13€
30. FALCÃO, Armando de Sacadura (1969) Pintos Álvares de Carvalho de
Celorico de Basto. Braga: [Separata de vários números da Revista Armas e
Troféus]. De 24x16 cm. Com 79, [1] págs. Brochado.
Trabalho genealógico fundamental para o estudo dos Pintos Álvares de
Carvalho de Celorico de Basto, dos ramos que deram origem e das famílias
com estes se ligaram ao longo dos séculos, dos quais se destacam os Freitas
do Amaral Lobo Machado, Viscondes de Paço de Nespereira; os Castro Sousa Meneses e Abreu,
Viscondes de Peso de Melgaço; Pita de Villas-Boas de Meireles, Viscondes de Guilhomil,
Meireles da Rocha de Lacerda, Condes de Campanhã e Barões de Grimancelos; etc.
13€

31. GUIMARAENS, Manuel Carvão (1974) Abreus da Chamusca. (Alta Burguesia
Rural). Braga: [Separata de vários números da Revista Armas e Troféus]. De
24x16 cm. Com 107, [2] págs. Brochado.
Do «Prefácio» de Luiz de Bivar Guerra: “Trabalhos de natureza deste têm um
importante papel para os estudos histórico-genealógicos e histórico-sociais,
porque mostram a forma como se processou o crescimento social, o acesso à principalidade, e
até à nobreza dos homens da charneca e da lezíria. (…) Servindo-se de documentos dá-nos um
estudo que se reveste de todo o interesse por nos permitir analisar certos usos e costumes
como o da escolha de padrinhos, tendências religiosas, etc. (…) Em toda a extensa genealogia de
que nos faz resenha como através dos tempos se sucederam altos e baixos na situação social de
alguns ramos deste Abreus (como os Sousas Girões; Ferreiras Tavares, Gouveias Coutinhos;
Pestanas Prestes; Xavieres da Fonseca, etc.)
13€
32. SÁ E COSTA, Luís Moreira de (1937) Descendência dos 1º Marqueses de
Pombal. Pôrto: [Edição de Autor] (Edição, composição e impressão da
Tipografia Costa Carregal). De 26x19 cm. Com XXXII-462 págs. Brochado.
[capa de brochura muito escurecida; miolo com manchas de acidez mais
acentuadas nos primeiros e últimos cadernos]
Trabalho de investigação genealógica de rigorosa realização, um dos mais
completos que se tem publicado sobre a descendência do 1º Marquês de Pombal. Apesar de
novas investigações realizadas, que o acrescentam e/ou corrigem ainda hoje é justamente
apreciado. Com prefácio de Eugénio de Castro.
Ilustrado em extra-texto com retratos dos ascendentes das principais linhas genealógicas.
Tiragem de 700/15 exemplares (numerado e rubricado pelo autor) de uma tiragem
completamente subscrita de acordo com a lista dos possuidores que consta no fim da obra; O
nosso exemplar foi subscrito pelo Doutor Martinho Nobre de Melo.
Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do punho do autor ao Professor da Faculdade
de Direito da Universidade de Lisboa e um dos teóricos do corporativismo português. Nobre de
Melo foi ainda Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, embaixador de Portugal no
Brasil, reitor da Universidade de Coimbra e director do Diário de Notícias.
45€

33. CALHEIROS, Diogo Lopes de [s.d.] Memorial de Calheiros. Ponte de Lima. De
22x15cm. Com 23 págs. Brochado.
“Muitas vezes tem sido citado o velho Memorial de Calheiros (1568) em
trabalhos e estudos genealógicos sem que, todavia, alguém se tenha
preocupado em publica-lo na íntegra. E hoje não se sabe, sequer, onde estará
o precioso original. A publicação que ora se faz deve-se ao Dr. António de Sousa Machado, que
enviou uma cópia feita em 1928 de uma outra, esta do Dr. Luís Figueiredo da Guerra (…)”.
9€
34. SOARES, Eduardo de Campos de Castro de Azevedo (1944/1945) Nobiliário
da Ilha Terceira. Porto: Livraria Fernando Machado & C.ª. 3 Vols. De 27x19
cm. Com 362,454,206-II págs. Brochados. [capas de brochura levemente
empoeiradas]
No primeiro volume é apresentado uma notícia bibliográfica, histórica,
política e topográfica da Ilha Terceira. No segundo volume é constituído
pelos títulos genealógicos. O terceiro volume, nesta edição publicado pela primeira vez,
compreende os aditamentos e correções aos títulos genealógicos.
Edição cuidada, ilustrada com várias estampas impressas em separado. Da 1ª edição, cujos
exemplares são muito raros e que não incluía o 3º volume ora publicado, apenas se imprimiram
112, todos destinados a ofertas. [obra muito estimada]
79€
35. SARMENTO, Francisco Xavier de Moraes (2001) Famílias Transmontanas -
Descendência de Francisco de Moraes, Palmeirim – ligações familiares e
outras famílias de Trás-os-Montes. 1ª Edição. Ponte de Lima: Edições
Carvalho de Basto. 2 Vols. De 25.5x19cm. Com 1070 págs. Brochado.
Primeira edição muito estimada, com uma tiragem limitada a 500
exemplares apresentada por Maria de Lourdes Calvão Borges.
Da «Nota Introdutória»: “Ao longo de muitos anos, fui coligindo informações genealógicas,
referências e notícias que vieram a servir de base a este trabalho. O conjunto das pesquisas
efectuadas deu origem a um corpo que abrange, principalmente, diversas famílias de Trás-os-
Montes, das quais se destaca a descendência de Francisco de Moraes, Palmeirim, e outras que
se lhe uniram por casamentos e ainda outras famílias dispersas [Rocha Sarmento Pimentel,
Amaral, Pinto Guedes, Moraes e Castro, Porto Carrero, Mariz, Figueiredo Sarmento, Campilho,
Magalhães Antas, Colmieiro, etc.]”. Edição muito valorizada no mercado alfarrabista.
30€

36. FREIRE, Anselmo Braamcamp (1997) Brasões da Sala de Sintra. Lisboa:
INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda. 3 Vols. De25x18 cm. Com 1666
págs. Ilustrado com todos os brasões d’armas, impressos fora do texto.
Brochado. [sobrecapas com lombadas levemente descoloradas]
Obra ímpar da nossa historiografia, de grande e reconhecido mérito,
fundamental para os estudos genealógicos e heráldicos portugueses, com extensos capítulos e
prestimosas informações, incluindo transcrição de documentação inédita, sobre o Condado de
Viana, os Castros de Melgaço, a Casa de Bertiandos, o Conde da Barca, os Marqueses de Ponte
Lima, e muitas outras Casas e Famílias de norte a sul de Portugal.
A presente edição de Brasões da Sala de Sintra é uma reprodução fac-similada da que foi
realizada pela INCM em 1973, a partir da edição de 1921-1930 da Imprensa da Universidade de
Coimbra, acrescida de apresentação e apêndices de Luís Bivar da Guerra. Nesta apresentação
encontram-se valiosas informações sobre a obra e o seu autor.
35€
37. ALORNA, Marquês de Fronteira e d’. (1926-1932) Memórias do Marquês de
Fronteira e d’Alorna, D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, ditadas por
ele próprio em 1861. Revistas e coordenadas por Ernesto de Campos de
Andrada. Coimbra: Imprensa da Universidade. 1926-1932 [Aliás Imprensa
Nacional-Casa da Moeda, Lisboa. 1986] 9 Tomos em 5 vols. De 23x16 cm. Com
493-395-379-512-382 págs. Ilustrados. Brochados. [volume I com assinatura
de posse e vol. IV com ligeira perda na contracapa]
As Memórias do Marquês de Fronteira e d’Alorna, obra de fôlego, abrangem uma das épocas
mais conturbadas e mais agitadas da história de Portugal. Pela influência e participação direta
que teve D. José de Mascarenhas Barreto na vida política e social da época, faz com que as suas
«Memórias» sejam uma fonte de informação histórica imprescindível.
Memórias de 1802 de 1853, sendo o último volume um apêndice com documentos oficiais e
particulares de 1802-1881. Cada volume contém um índice cronológico exaustivo; um índice
alfabético de nomes próprios, pessoas, títulos, cargos, etc. e um índice das gravuras em
extratexto. A publicação deste importante trabalho histórico suscitou um justificado interesse
público na sua época. O segundo volume afirmou a obra como sendo de referência no estudo
das guerras da sucessão ao trono e do Cerco do Porto. A sua narrativa testemunhal é fixada a
partir de um discurso oral directo, e os episódios são vivos e pitorescos, permitindo ao leitor
uma imagem bem contextualizada da sua época.
32€

38. RODRIGUES, José Barros (2006) D. Carlos I & D. Afonso XIII. O Primeiro
Encontro Régio. Prefácio de Dom Duarte de Bragança. Casal de Cambra:
Caleidoscópio. 1ª Edição. De 30x23 cm. Com 189-III págs. Profusamente
ilustrado. Encadernação do editor. [folha de guarda com dedicatória e
várias assinaturas; sobrecapa com pequenos defeitos]
Crónica da visita de D. Afonso XIII a Portugal a convite de D. Carlos I em
Dezembro de 1903, baseada nas reportagens do Diário de Notícias. Um documento histórico.
Edição impressa em bom papel e profusamente ilustrada ao longo do texto e em plena página.
9€
39. CINTRA, Luís F. Lindley (1986) Sobre “formas de tratamento” na língua
portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte. De 18x12 cm. Com 118 págs. Brochado.
É curioso e muito interessante o conjunto de estudos histórico-literários que
um dos mais reputados linguistas portugueses nos apresenta neste voluminho.
Índice dos capítulos: «Origens do sistema de formas de tratamento do
português actual»; «Tratamento de intimidade e tratamento de cortesia nas
obras de Gil Vicente»; «Tu» e «Vós» como formas de tratamento de Deus em orações e na
poesia da língua portuguesa», «Formas de tratamento no português padrão contemporâneo»;
«Evolução do sistema de formas de tratamento da língua portuguesa»; «Tratamentos no tempo
de D. Filipe II»; «Tratamentos no tempo de D. João V», […]
6€
40. MACEDO, António de Sousa de (1940) D. Afonso VI segundo um manuscrito
da Biblioteca da Ajuda, sobre o seu reinado. Porto: Livraria Civilização.
Apresentado e publicado por Eduardo Brazão. De 20x13 cm. Com 255 págs.
Brochado. [cadernos por abrir; capa de brochura empoeirada; lombada
escurecida e com pequenos defeitos]
Da Introdução «Mas apesar de Macedo se ter limitado a deixar-nos a
descrição de dois anos do reinado de D. afonso VI, consideramos este seu trabalho uma peça de
alta importância na vasta bibliografia que já hoje existe desse período ainda nebuloso, por nos
parecer que estes apontamentos foram tirados à medida que os factos se iam desenrolando, em
virtude da sua minúcia em circunstâncias que em geral a memória não retém, por secundárias”.
6€

41. [conjunto de 2 títulos]
CAETANO, Joaquim Oliveira; BASARRATE, Trinidad Nogales (2005) Imagenes
y mesajes. Escultura Romana del Museu de Évora. Évora: Instituto
Português de Museus / Museu de Évora. De 28x23cm. Com 115 págs.
Ilustrado. Brochado. [edição língua castelhana]
Magnífico catálogo de uma importantíssima exposição de um ímpar
conjunto de esculturas romanas um grupo de esculturas proveninentes de Ebora Liberalitas Iulia
(Évora), Pax Iulia (Beja), Balsa (Tavira), Salacia (Alcácer do Sal), recolhidas pelo Iluminista Frei
Manuel do Cenáculo.
Catálogo antecedido de importantes estudos dos mais conceituados especialistas da época
romana, apresentando uma conceção estética e gráfica de notável execução, profusamente
ilustrado a cores com reproduções fotográficas de qualidade assinalável.
FUSCO, Arianna; ROMERO, Irene Mañas (s.d) Mármoles de Lusitania.
[Catálogo] Fundation de estudos Romanos / Museu nacional de Arte
Romano. De 24x19cm. Com 49 págs. Ilustrado. Brochado.
“La exposición 'Mármoles de Lusitania' enseña al visitante múltiples
curiosidades respecto a la explotación del mármol en la Hispania romana.
Esta actividad ancestral propia de esta gigantesca región del suroeste de la península se vio
impulsada por el pujante desarrollo de las importantes ciudades de su entorno,
fundamentalmente Emérita Augusta, pero también Évora, Mértola, Coimbra y Béja”.
Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada a cores.
10€
42. CORREIA, Natália (1969) O Encoberto. Lisboa: [Editora Gráfica Portuguesa, Lda.]
1ª Edição. De 20x12 cm. Com 45-III págs. Brochado [ligeira imperfeição nas
primeiras letras do título ca capa de brochura]
A peça “O Encoberto” foi escrita sob o pesadume do regime fascista que a
proibiu de subir à cena e mesmo de circular em livro. Não logrou, porém, a
interdição de impedir que, pelos canais da divulgação clandestina “O Encoberto” fosse
ganhando foros de clássico da dramaturgia moderna. Estudantes estrangeiros dedicam-lhe teses
e passagens do seu texto epigrafam estudos sebásticos.
Muito invulgar nesta primeira edição.
12€

43. OLIVEIRA, António Corrêa d’ (1948) Redondilhas. Porto: Livraria Figueirinhas.
1ª Edição. De 20x13 cm. Com 241, [3] págs. Brochado. [cadernos por abrir]
Edição de muito cuidada apresentação gráfica, publicado no ano em que o
autor celebrou 50 anos de vida literária.
9€
44. CORREIA, Natália (1978) Não Percas a Rosa. Diário e algo mais (25 de abril de
1974 – 20 de dezembro de 1975). Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1ª Edição.
De 21x14 cm. Com 383 págs. Brochado.
“A 25 de Abril de 1974, nas «horas entusiásticas» de uma alvorada
revolucionária aspergida a cravos, Natália Correia iniciou um diário, propondo-
se «viver a festa e simultaneamente relatá-la.» Não Percas a Rosa é esse registo testemunhal
das glórias e misérias que convulsionaram o país até 25 de Novembro de 1975, mas também a
exaltação visionária de uma Revolução ainda por fazer: a do Espírito”.
9€
45. CORREIA, Natália (1976) Epístola aos Lamitas. Lisboa: Publicações Dom
Quixote. 1ª Edição. De 21x14 cm. Com 63 págs. Brochado. [leve vinco na parte
superior da capa de brochura]
“Apenas se apagaram as estrelas da visão que cintilou numa manhã de Abril,
novamente em minha voz se a bariram os objectos de luz com que o poeta
cumpre o trabalho de espantar os morcegos. E na onda mais alta do meu canto
vi ressurgida a Pátria. Terra extrema do extremosso Anjo do Ocidente. E disse-me o Anjo:
Portugal e velo porque vela. E nisto meditando redigi uma Espístola aos Lamitas que são os que
na nuvem tempestuosa sabem ler a mensagem” Natália Correia
Primeira edição, pouco vulgar e muito valorizada.
10€
46. FREIRE, Natércia (s.d.) Solidão Sobre as Searas. Delfos [Editora Gráfica
Portuguesa Lda. Lisboa. S.d.]. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com 204-IV págs.
Brochado. [brochura bastante envelhecida; folha de guarda e contracapa com
carimbos oleográficos pouco percetíveis]
Livro em prosa de Natércia Freire e a um dos mais invulgares da sua
importante bibliografia. «Solidão» apresenta-nos um conjunto de narrativas de carácter
simbólico em que as qualidades poéticas da escritora encontram a sua plena confirmação.
Primeira edição, muito valorizada no mercado alfarrabista.
10€

47. CORREIA, Natália [1962?] A questão académica de 1907. Prefácio de Mário
Braga. [Lisboa]: Minotauro/Seara Nova. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 243 págs.
Brochado. [capa de brochra empoeirada; lombada escurecida]
"... As ocorrências coimbrãs da primeira década do século XX correspondem a
mais um acto de uma peça trágico-cómica... por um lado, as reivindicações, os
anseios e de algum modo as turbulências de muitas gerações académicas até então contidas
pela disciplina rígida do Foro Universitário... do outro, a alarmada violência da ordem antiga
contra a ameaça de infecção da juventude pelo vírus das ideias novas...", Do Prefácio
Junta-se recorte de jornal do Diário de Lisboa, de 6 de fevereiro de 1963, com extensa
entrevista a Alberto Xavier “um dos raros sobreviventes da geração escolar de 1907.
18€
48. FREIRE, Natércia (1971) Os Intrusos. [Lisboa]: Sociedade de Expansão Cultural.
De 21x15 cm. Com 125-VII págs. Brochado.
“Poeta, dos maiores da nossa literatura, Natércia Freire oferece à avidez de
um público fiel que tanto a admira e aplaude, um festival de novos poemas -
«Os Intrusos» (...). Da sua arte, desse mundo fascinante que é o da sua poesia
(...) falam neste livro, eloquentemente, em quatro estudos, Luís Forjaz Trigueiros, Pinharanda
Gomes, Eduíno de Jesus e António Ramos Rosa. (...)
Primeira edição, Prémio Nacional de Poesia, em 1971.
10€
49. FREIRE, Natércia [1957] Poemas. [Lisboa]: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De
21x15 cm. Com 116 págs. Brochado.
No dizer de António Quadros, Natércia Freire “é bem a voz de uma poesia do
novo tempo, de uma poesia do novo romantismo, profetizada em linhas
separadas que vão de Kierkgaard a Heidegger, de Bergson a Claudel, de Bruno
a Fernando Pessoa”.
Edição original, cuidada e muito invulgar
10€
50. LOSA, Ilse (1979) A Minha Melhor História. Porto: Editora Nova Crítica. 1ª
Edição. De 15x21 cm. 42-VI págs. Cartonado.
Compilação de quatro pequenas histórias, a principal das quais - a que dá título
ao livro - relata o momento em que a autora, ainda criança, se apercebe, "pela
primeira vez, da alegria que experimentam as pessoas que sabem, através de
palavras escritas, comunicar com os outros". Uma história simples, de cariz autobiográfico, em
6€

torno de uma redação escrita num caderno de escola. Das restantes histórias -"Ontem, Hoje,
Amanhã”, “Joana e o Mendigo” e “Apesar de Tudo" -, destaque para a última, onde a sua origem
germânica, aborda o tema da Segunda Guerra Mundial e dos conflitos inerentes à convivência,
no pós-guerra, entre os filhos daqueles que serviram sob o regime de Hitler e os daqueles que
dele tiveram que fugir.
Ilustrações de plena página de Fernando de Oliveira. Primeira edição.
51. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (1962) Contos Exemplares. Lisboa: Livraria
Morais Editora. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 156-IV págs. Brochado. [capa de
brochura com picos de acidez e bastante escurecida; título de posse na folha de
rosto]
Exemplar da edição original, bastante invulgar.
Federico Bertolazzi: «"Não aceitar o escândalo", não "ceder ao desastre", é esta a lição de
Sophia. A sua clara integridade atravessou as turbulências políticas e sociais com a firmeza de
quem procura a verdade e quer desmascarar a mentira. Num tempo em que a palavra tinha sido
profanada, Sophia reagiu para lhe restituir a sua sacralidade e o seu condão: revelar ao homem
o seu próprio rosto».
14€
52. VIEIRA, Afonso Lopes (1942) Nova Demanda do Graal. Lisboa: Sociedade
Editora Portugal Brasil. 1ª Edição. De 17x12 cm. Com 381 págs. Encadernado.
Colectânea de escritos relativos à arte, à história e à literatura. Com interesse
para os estudos Camonianos, Vicentinos, Mosteiro de Alcobaça, Povo de
Lisboa, etc.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Alexandre Vieira, possuindo ainda
o título de posse deste.
Modesta encadernação em sintético, conservando as capas de brochura; miolo muito bem
conservado.
9€
53. MIGUÉIS, José Rodrigues [1958] Uma Aventura Inquietante. Romance.
[Lisboa]: Iniciativas Editoriais. 1ª Edição. De 18x13 cm. Com 321-I págs.
Brochado. [ocasionais picos de acidez]
Edição original deste muito apreciado romance “que é a um tempo história
de amor, uma sátira de costumes e – não menos – um romance policial”.
Capa de brochura ilustrada por Infante do Carmo.
8€

54. MOURA, Vasco Graça (2002) Os Sonetos de Shakespeare. Versão Integral.
Lisboa: Bertrand Editora. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 342 págs. Brochado.
Elogiada pela crítica especializada por seu preciosismo, a tradução de todos os
154 sonetos escritos no final do século XVI por William Shakespeare foi ao
mesmo tempo um trabalho de décadas e de semanas para Graça Moura, pois,
no início da década de 1980, já havia feito a tradução de 50 dos 154 poemas, mas acabou
optando por reescrevê-los para o desenvolvimento desta versão integral. Graça Moura, um dos
mais renomados tradutores de poesia de Portugal, optou por versar todos os sonetos em versos
decassílabos, de forma a dar maior homogeneidade ao conjunto. O resultado pode ser
diretamente comparado ao original, já que os textos de Shakespeare foram mantidos em
páginas espelhadas. Seja nos originais, seja na versão, os poemas falam no amor e, segundo o
tradutor, nos “mecanismos da traição”.
8€
55. NAMORA, Fernando (1961) Domingo à tarde. Lisboa: Edição «Livros do Brasil».
1ª Edição. De 21x14 cm. Com 258, [2] págs. Encadernado. [título de posse na
folha de rosto]
É a primeira edição da obra, a melhor e mais luxuosa, numerada e rubricada
pelo romancista. Galardoada com o «Prémio José Lins do Rêgo».
Encadernação dos editores. Autografado pelo autor.
6€
56. BRANQUINHO, José (1905) A Estatua de Pombal (Poemeto anti-jesuitico).
Lisboa: Typographia Lealdade. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 32 págs. Brochado.
José Gomes de Almeida Branquinho poeta e jornalista, nasceu em Viseu no ano
de 1871, vindo a falecer em Lisboa a 12 de Junho de 1916. Deixou dispersas por
jornais e revistas muitas composições suas, de justo merecimento literário.
5€
57. MARQUES, A. H. de Oliveira, [prefácio] 300 Anos do cartaz em Portugal.
Lisboa: Biblioteca Nacional de Lisboa, 1975. Com 186, [1]-[20] págs. De
25x21 cm. Ilustrado. Brochado.
Do Prefácio “Um conjunto soberbo de editais, prospetos e outros
«cartazes» compreendidos entre o século XVIII e meados do século XX
[1960], com alguns exemplos anteriores aquela época… Assim se dá praticamente início, em
Portugal, ao estudo científico do cartaz”.
10€

58. MELLO, D. Thomaz de (1874) Scenas de Lisboa. Lisboa: Typographia
Lisbonense. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 274-II págs. ilustrado. Brochado.
[cadernos por abrir; capa de brochura envelhecida; miolo com ocasionais picos
de acidez próprios do papel]
Primeira edição do livro de estreia de Thomaz de Mello, hoje muito raro e
apreciado. Capa de brochura ilustrada por Rafael Bordalo Pinheiro. Preserva as
duas gravuras apresentadas em folhas à parte, abertas por Alberto, sobre desenhos de Bordalo.
Em "O António Maria", n.º 447, de 20 de Maio de 1897: “Quem o não conhece, ao D. Thomaz de
Mello, como um dos mais patuscos, mais curiosos, mais attrahentes typos d'essa bohemia de
melhores tempos que lhe valeu agora, em boas reminiscencias, um alegre livro?! Quem o não
conhece, ao da grande pera e mais o grande bigode, grande chapeu desabado e grande pança
cahida, dilatada por quantas ceias e idas ás hortas memoraveis de que nos falla a Historia, e em
que elle tomou parte, denodadamente, em tremendissimas pandegas de estalo”.
18€
59. PROGRAMA PARA OS FESTEJOS DA RECEPÇÃO de Sua Magestade a Rainha a
Senhora D. Stephania, Aprovado Por S.M. El-Rei o Senhor D. Pedro V, Em
Decreto de 5 de Maio de 1858. Lisboa: Typographia Progresso, 1858. De 20x13
cm. Com 15 págs. [com ligeiras imperfeições na dobra do caderno]
É muito invulgar este completo e detalhado programa para os festejos da
recepção da Rainha D. Estefânia.
9€
60. O VITRAL: História, Conservação e Restauro. Encontro Internacional
Mosteiro da Batalha, 27-29 de Abril de 1995. Lisboa: Ministério da Cultura,
Instituto Português do Património Arquitectónico. De 29x21 cm. Com 178
págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [muito bom exemplar]
Actas do Encontro - O vitral: História, Conservação e Restauro - que
decorreu no Mosteiro da Batalha sobre a arte do vitral onde se aprofundou
estudos técnicos e iconográficos, divulgou metodologias de conservação e restauro e procurou
compreender os contextos de produção dos conjuntos remanescentes em Portugal na Europa.
Da obra constam comunicações como: «O vitral em Portugal nos séculos XV e XVI»; «Vitrais da
Capela do Divino Coração de Jesus»; «Apontamentos para a História do Vitral em Portugal no
século XX»; «A problemática do fabrico da vidraça em Portugal entre os séculos XV e XIX»; «A
salvaguarda do património vitralístico Português», […]
12€

61. ROY, Claude (1989) Vieira da Silva. Barcelona: Ediciones Poligrafa, S.A. De
30x22 cm. Com 127 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do editor
com sobrecapa impressa a cores. [exemplar perfeito; texto em castelhano]
Excelente trabalho de Claude Roy, sobre a obra de um grande vulto da
pintura contemporânea mundial.
Álbum de muito cuidada execução gráfica, impresso sobre papel encorpado
de excelente qualidade, com valiosa e vasta documentação e, reprodução a cores de uma parte
considerável das pinturas e ilustrações de Vieira da Silva, que no total somam cerca de uma
centena. Obra valorizada com um ensaio do autor sobre o “Tema y variaciones sobre la obra de
Maria Helena Vieira da Silva”.
7€
62. LAPA, Albino (1967) Livro De Ex-Votos Portugueses. Lisboa. [Impresso em
Off-Set nas oficinas gráficas de Mirandela e Irmão, Cª]. De 26x19 cm. Com
XXII-[124] fólios ilustrados. Brochado. [capa de brochura com leve desgaste]
Da Introdução «O trabalho, agora presente, tem propósitos modestos e
constitui, execeptuando a generalidade das considerações iniciais, sobretudo
um álbum do Ex-voto português, tomado no valor histórico e etnográfico,
contendo exemplares recolhidos desde há uns anos a esta parte, que terão o mérito de os
interessados na mateira, poderem establecer um itinerário pelo país …”.
14€
63. GÓIS, Damião (2002) Elogio da Cidade de Lisboa. Urbis Olisiponis Descriptio.
Texto latino e tradução portuguesa. Introdução por Ilídio do Amaral
Apresentação, editorial crítica. Tradução e comentário por Aires A.
Nascimento. Lisboa: Guimarães Editores. De 23x15 cm. Com 197 págs., [20]
estampas. Brochado.
Uma nova edição, com recuperação de algumas falhas que escaparam no
trabalho tipográfico primitivo e se mantiveram até hoje, e com tradição e comentário, é
apresentada em trabalho do professor Aires do Nascimento, a quem pertence também um
extenso estudo crítico de apresentação – cuja lição relaciona Góis com a sua obra tanto do
ponto de vista histórico e documental como literário. O estudo introdutório professor Ilídio do
Amaral, que aduz um vasto saber geográfico e histórico para estabelecer em termos rigorosos a
situação e os valores de Lisboa quinhentista.
8€
64. VENTURA, Margarida Garcez (2013) A Corte de D. Duarte. Política, cultura e afectos. Lisboa:
Verso da História. 1ª Edição. De 23x14 cm. Com 223 págs. Brochado.
10€

Mais do que uma biografia do rei D. Duarte (1391-1438). Este livro
providencia um retrato do homem, do escritor e do rei, mas também da corte
e suas dinâmicas interpessoais. Uma obra vital para a compreensão da política
e da sociedade portuguesa no dealbar do grande empreendimento que viriam
a ser os Descobrimentos. Margarida Garcez Ventura oferece-nos um
panorama dos cinco anos de reinado de D. Duarte e desmonta a imagem, há
muito prevalecente na historiografia portuguesa, de um rei depressivo e de personalidade frágil.
Apresenta-nos, pelo contrário, o primogénito da «ínclita geração» como um político sensível e
comprometido com o seu país e com o seu tempo, um homem culto, criativo e afectuoso.
65. a[Conjunto de 2 títulos]
VALENTE, Vasco Pulido (2006) Um herói português. Henrique
Paiva Couceiro (1861-1944). Biografia. Lisboa: Alêtheia
Editores. De 22x13 cm. Com 164-XII págs. Ilustrado em folhas à
parte com retratos, desenhos e mapas. Brochado.
“Este livro é o retrato da vida de um D. Quixote, um homem de
aventuras e tragédias que comandou expedições por terras desconhecidas em Angola,
combateu em Moçambique e voltou a Portugal para fazer política e desafiar a República em
incursões românticas que iriam restaurar a monarquia.
VIANA, Jorge (1961) Paiva Couceiro em Angola. Sá da Bandeira: Separata do «Boletim da
Câmara Municipal». De 24x16 cm. Com 25 págs. Brochado.
Interessante trabalho de síntese sobre a vida e acção de Paiva Couceiro em Angola.
12€
66. BERN, Stéphane (1998) Eu, Amélia, última Rainha de Portugal. Porto: Livraria
Civilização, Editora. De 23x15 cm. Com 232 págs. Brochado. [manuseado]
Ensaio biográfico, onde o autor encarna a personagem de D. Amélia,
encontrando-se assim o texto escrito na primeira pessoa. Estudo elaborado
com base em documentos pertencentes aos arquivos da Casa de França, no
diário íntimo de D. Amélia e ainda em correspondência diversa da última Rainha de Portugal.
5€
67. FRAGOSO, Manuel (1963) D. Jaime de Bragança. Drama Histórico e 3 actos (4 quadros). Lisboa:
Edições Panorama. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 132 págs. Brochado.
Obra premiada no Concurso de Originais manuscritos do S.N.I. em 1962 e levada à cena pelo
Teatro Popular de Lisboa. O autor nasceu em Montemor-o-Novo, foi deputado e jornalista.
4€

68. NOBRE, Eduardo (2006) Amélia: Rainha de Portugal. Lisboa: Quimera
Editores. 1ª Edição. De 31x24 cm. Com 195, [1] págs. Ilustrado.
Encadernado. [exemplar bem conservado]
Primeira edição da primeira biografia publicada em Portugal sobre a rainha
D. Amélia que esgotou em apenas três semanas.
Assinado por Eduardo Nobre o livro conta a vida da última rainha
portuguesa, mulher de D. Carlos I, abordando aspectos relacionados com o noivado, o
casamento, a vida em família, as viagens de Estado, as causas defendidas, a morte do marido e
do filho e o exílio. Para contar a verdadeira história de D. Amélia, o autor recorreu a dezenas de
documentos privados e inéditos da família real portuguesa, e a mais de 200 fotografias e
gravuras. É, pois, um retrato que acompanha D. Amélia desde a sua infância até à derradeira
viagem a Portugal e à morte no exílio, exaustivamente acompanhado de imagens.
Edição de muito cuidada execução gráfica, única neste grande formato, impressa sobre papel
«couché», profusamente ilustrada a cores. Encadernação do editor, com sobrecapa em
policromia. Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao ilustre
Diplomata António de Novais Machado
20€
69. BENZONI, Juliette (2004) Rainhas Trágicas. Lisboa: edições 70. De 23x17cm.
“Através das páginas desta obra, percorremos quarenta séculos de história
pelo fio do destino de dezoito rainhas, famosas tanto pela beleza como pelo
seu destino trágico. A pena de Juliette Benzoni traz-nos a narrativa das vidas
destas rainhas: acompanhamos as aventuras da rainha camponesa Kiang-Su, a
loucura de Joana, a Louca, ou o penoso destino de Carolina Matilde da Dinamarca. Uma epopeia
dramática que conjuga amor, ambição e ódio, a par do crime, da loucura”.
5€
70. HIERRO, María Pilar Queralt del (2010) As mulheres de D. Manuel I. Isabel,
Maria e Leonor, as damas do rei. Lisboa: Esfera dos Livros. 1ª Edição. De
23x16 cm. Com 327 págs. Brochado.
“As Mulheres de D. Manuel I” tem como protagonistas principais o monarca
português e as suas três esposas espanholas: Isabel, Maria e Leonor. É um
relato da vida íntima do “Bem-Aventurado”, caldeando rigor histórico e
imaginação.
6€

71. HABSBURGO-LORENA, Catalina de (2006) Maria Antonieta Vida e Morte da
Última Grande Rainha de França. Lisboa: Esfera dos Livros. 1ª Edição. De
23x16 cm. Com 251 págs. Ilustrado. Cartonado.
Catalina de Habsburgo-Lorena, arquiduquesa da Áustria, apresenta os feitos
que marcaram a vida da sua antepassada, com um ágil ritmo narrativo. Para
além de ajudar a compreender a história e vida da última Rainha de França,
Maria Antonieta, oferece ao debate histórico um novo ponto de vista, pertencente a uma nova
geração de realeza europeia.
Trabalho ilustrado em folhas à parte com belíssimas gravuras reproduzindo a biografada e
diversos iconografia da época.
7€
72. NOBRE, Eduardo (2003) Família Real. Álbum de Fotografias. Lisboa:
Quimera Editores. De 31x24 cm. Com 248 págs. Ilustrado. Encadernado.
[exemplar muito bem conservado]
Luxuoso Álbum de Fotografias da Família Real. Mais de um século da
História Real de Portugal em fotografias ilustrada fotograficamente e
rigorosamente comentada através de legendas desenvolvidas que, além
de identificarem as imagens, as situam cronologicamente e as enquadram tanto na realidade
histórica como na "pequena história".
Dezenas de imagens totalmente inéditas, em grande parte originárias do espólio pessoal do Rei
Dom Manuel II, às quais se juntam as mais famosas fotografias históricas da Família Real pela
primeira vez reunidas numa mesma obra, singularizam este livro como a primeira publicação
portuguesa com estas características, com esta temática, extensão e especificidade. Utilizando
exclusivamente provas fotográficas, este Álbum é igualmente um livro de Fotografia, que revela
um repositório único e igualmente inédito de trabalhos de alguns dos mais famosos fotógrafos
profissionais e amadores portugueses e estrangeiros (incluindo membros da família real).
Uma apresentação biográfica dos principais fotógrafos representados contribui para que esta
edição se assuma como um elemento essencial de consulta para todos os que doravante
quiserem estudar a História da Fotografia portuguesa. Completa a obra um índice remissivo de
nomes de personalidades citadas e ilustradas.
Edição de muito cuidada execução gráfica, impressa sobre papel «couché», profusamente
ilustrada a cores. Encadernação do editor, com sobrecapa em policromia. Exemplar valorizado
com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao Diplomata António de Novais Machado.
20€

73. NOBRE, Eduardo (2003) Casa Real. Fotografias, Documentos,
Manuscritos, Memorabilia. Lisboa: Quimera Editores. 1ª Edição. De
31x24 cm. Com 238, [1] págs. Ilustrado. Encadernado. [exemplar muito
bem conservado]
«Casa Real» reúne fotografias raras que retratam personagens e fixam
momentos fulcrais da história de Portugal.
Documentos, manuscritos e autógrafos inéditos constituem uma amostra representativa da
correspondência da Família Real, revelando emocionantes pormenores de carácter pessoal,
familiar e público. Um conjunto de objectos de memorabilia destaca a representação de
retratos de reis e príncipes portugueses, em suportes tão variados quanto o papel recortado, o
vidro pintado, a faiança ou mesmo a fotografia aguarelada numa jóia de valor.
Valioso – pela extensão, variedade e raridade – é também um conjunto de impressos da Casa
Real, com destaque para convites e menus, alguns de casas reinantes europeias e que
testemunham acontecimentos a que assistiram membros da Família Real portuguesa. Texto e
imagem são o guia para uma fascinante viagem ao passado.
Edição de muito cuidada execução gráfica, impressa sobre papel «couché», profusamente
ilustrada a cores. Encadernação do editor, com sobrecapa em policromia. Exemplar valorizado
com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao Diplomata António de Novais Machado.
20€
74. MATHIAS, Marcello Duarte (2004) Diário da Índia (1993-1997). Lisboa: Gótica.
1ª Edição. De 24x15 cm. Com 431 págs. Brochado.
“Diário”, relativo ao período em que o autor ocupou o posto de Embaixador
de Portugal em Nova Delhi (1993-1997). Para além da vertente confessional
da obra, o livro dá-nos uma perspectiva de Portugal e da sua posição
internacional retratadas pelos olhos de um diplomata. Pelo meio, outras e não
menos perspicazes observações são descritas ao leitor: desde pormenores da vida política
nacional e internacional e seus personagens (alguns ainda vivos).
5€
75. SANCHES, José Dias (1970) Os Sanches de Vila Viçosa. Lisboa: [Depositária –
Livraria Sá da Costa]. 1ª Edição. De 14x16 cm. Com 168-[4]-VI págs. lustrado.
Brochado.
"Os apontamentos genealógicos que se seguem, referem- se à família Sanches
oriunda de Vila Viçosa, de ascendência espanhola, cujo trabalho de
investigação se arrastou por longo espaço de tempo em arquivos e bibliotecas em busca de
10€

documentos que contribuíssem para o estudo quer se segue”. Outras famílias referidas neste
estudo: Baênas; Sarreas; Pereiras Coutinhos; Chatillons; Sinel de Cordes. Trabalho ilustrado em
folhas à parte com retratos, impressos sobre papel couché.
76. GOMES, Pinharanda (2000) História da Filosofia Portuguesa. A Patrologia
Lusitana. Lisboa: Guimarães Editores. De 19x13 cm. Com 371, [3] págs.
Brochado.
«A patrologia Lusitana» isola o pensamento patrístico entre os séculos III e X. A
obra que dá continuidade à transição da filosofia hebraica para o pensamento
cristão apresenta, sobre o cenário pré-cristão lusitano, a aurora e o desenvolvimento da
patrística e da patrologia na condição local do Ocidente hispânico.
5€
77. SILVA, Agostinho da (1988) Dispersos. Introdução de Fernando Cristóvão.
Apresentação e organização de Paulo Alexandre Esteves Borges. Lisboa:
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. De 24x18 cm. Com 851, [1] págs.
Brochado. [manuseado]
“Eis aqui um livro que aparece na hora exacta, os «Dispersos» de Agostinho
da Silva: escritos oriundos de vária circunstância, ligados por um mesmo
espírito, intenção originária e finalidade, que o leitor atento facilmente descobrirá nas páginas
deste volume”. Francisco Gama Caeiro
9€
78. BERNARDO, Manuel Amaro, et all (2005) 25 de Novembro 1975. Os
‘Comandos’ e o Combate pela Liberdade. Lisboa: Associação de Comandos.
De 25x16 cm. Com 518 págs. + [26] pp. ilust. Brochado.
“Este trabalho é uma contribuição importante para o estudo sério e
aprofundado do 25 de novembro. (…) A guerra civil esteve por um fio. (…)
redefiniu-se o papel político das Forças Armadas, na qual pela primeira vez se
explicita o princípio de subordinação ao poder político legítimo na origem e coerentemente
legal na acção política” General Ramalho Eanes
Para além de um conjunto iconográfico de boa qualidade tipográfica, reproduzindo imagens da
época, o estudo inclui ainda catorze depoimentos de pessoas que estiveram “no eixo” desta
revolução, golpe ou contra-golpe, conforme as perspectivas, que em muito valorizam a obra por
darem testemunho de factos por elas vividas e que, em muitos casos, escaparam a terceiros.
10€

79. FREIRE, Fernanda Castro (1995) 50 dos melhores móveis portugueses. Lisboa:
Chaves Ferreira – Publicações. De 23x14 cm. Com 116, [1] págs. Ilustrado.
Encadernado.
Interessantíssima síntese da evolução do móvel português, apresentado
através de uma edição muito cuidada, impressa em papel couché de elevada
gramagem e profusamente ilustrada com reprodução em suas cores naturais de dezenas de
belíssimas e nítidas fotografias dos prestigiados estúdios Homem Cardoso, reproduzindo os
móveis selecionados.
Uma das boas edições (parecendo que todas são para bibliófilos) do editor Chaves Ferreira, de
grande qualidade gráfica, encadernada em tecido com estampa a cores colada na pasta frontal e
ferros dourados na lombada. [esgotado no editor; procurado e valorizado]
10€
80. PINTO, Pedro Costa (2005) O Móvel de Assento Português do Século XVIII.
Lisboa: Mediatexto. 1ª Edição. De 26x13 cm. Com 159 págs. Ilustrado. Brochado.
Trabalho de invulgar proficiência, de sistematização e divulgação do móvel de
assento português do século XVIII, possuindo capítulos de grande interesse para
historiadores, colecionadores e antiquários, dos quais se destacam: «Mobiliário
indo-português: uma temática decorativa de gosto oriental ao serviço de um
suporte europeu»; «O mobiliário de assento no século XVIII: sua evolução»; «Madeiras
utilizadas no mobiliário em Portugal»; «Características gerais identificativas do mobiliário de
assento dos séculos XVII e XVIII».
Edição muito cuidada ilustrada no texto com dezenas de belíssimas imagens de alguns
magníficos exemplares existentes em coleções do Norte de Portugal. O corpo do texto é
complementado por quadros sinópticos finais e por um glossário, elementos de sistematização
de características formais e decorativas, que conferem à obra uma dimensão didáctica.
10€
81. [conjunto de 2 títulos]
FLEMING, John and HONOUR, Hugh (1979) The Penguin Dictionary of
Decorative Arts. [s.l.]: Penguin Books. De 21x15 cm. Com 896 págs.
Profusamente ilustrado. Brochado. [texto em inglês; lombada com sinais de
muito manuseamento; capa de brochura com vincos]
“With almost 5000 entries and more than 1000 illustrations, this dictionary
provides a concise guide to the decorative arts of the West from the middle ages to the present
day. Though mainly concerned with the furniture and furnishings of the European and North
10€

American private house, it also includes accounts of Chinese and Japanese pottery and
porcelain, Peruvian pottery, Islamic metalwork and pottery, Turkish, Persian and other oriental
carpets and many other objects which have influenced the development of the decorative arts
in the West”.
JANNEAU, Guillaume (1966) Dictionnaire des Styles. Paris: Librairie Larousse.
1ª Edition. De 18x12 cm. Com 255 págs. Ilustrado. Brochado.
“(…) en effet, les articles sont assez longs pour qu’objects ou concepts soient
non seulement définis, mais aussi expliques, et, de plus, des vastes articles de
synthèse permetent de saisir la question dans son ensemble;”.
82. SPROCCATI, Sandreo (dir.) (1999) Guia de História da Arte. Os artistas, as
obras, os movimentos do século XIV aos nossos dias. Lisboa: Editorial
Presença. De 24x14 cm. Com 304 págs. Ilustrado. Brochado.
Guia para o conhecimento da arte, organizado segundo critérios de fácil
consulta, que dá uma panorâmica completa da produção artística ocidental,
desde o século XIV até aos nossos dias. A obra segue uma planificação que permite múltiplas
leituras: histórica (através de uma sucessão rigorosa dos principais eventos); biográfica (pela
informação rigorosa sobre os artistas mais representativos) e de aprofundamento crítico
(mediante o tratamento monográfico de temas de especial interesse).
9€
83. LODWICK, Marcus (2003) Guia do Apreciador de Pintura. Histórias e
personagens que inspiraram as obras-primas da pintura ocidental. Lisboa:
Editorial Estampa. De 19x13 cm. Com 224 págs. Profusamente ilustrado. Capa
semirrígida.
“O «Guia do Apreciador de Pintura» leva-nos numa visita guiada a mais de 150
personagens significativas na pintura. Elegantemente ilustrado com reproduções a cores de
obras de grandes mestres, como Caravaggio, Miguel Ângelo, Gérard ou Botticelli, cada entrada é
acompanhada de um exemplo representativo da obra em que a personagem aparece e de uma
caixa pormenorizada com os símbolos-chave, os atributos iconográficos, as referências literárias
e os principais quadros em que a personagem surge”.
5€
84. HALBERTSMA, Hidde (2004) L'encyclopédie des antiquités. Du Moyen âge au début du XX
siècle. [s.l.]: Maxi-Livres. De 24x16 cm. Com 345 págs. Ilustrado. Cartonado.
7€

“(…) On y trouvera également des informations utiles sur : les principaux
styles et mouvements artistiques depuis la fin du Moyen Age jusqu'aux
alentours de 1940, les différents types d'objets depuis le mobilier,la
céramique et la verrerie, en passant par les horloges et pendules, et aussi les
poêles en fonte et les jouets, les objets de collection provenant d'Europe,
d'Asie et d'Amérique, la restauration et l'entretiende ces précieux objets, les
moyens de reconnaître les reproductions,copies et faux, la façon d'acheter ces objets chez un
marchand ou aux enchères en vente publique”.
Edição muito cuidada, impressa sobre papel couché e profusamente ilustrada a cores com e
produção de dezenas de belíssimas fotografias.
85. LIMA, Henrique de Campos Ferreira (1925) Princesas Artistas: (As filhas de El-
Rei D. José). Coimbra: Imprensa da Universidade. Com 67 págs. De
22.5x16.5cm. Brochado. [brochura levemente empoeirada e frágil; miolo com
ocasionais picos de acidez próprios do papel]
É interessantíssimo, muito completo e abundantemente documentado o
trabalho de Ferreira Lima sobre a atividade artística das princesas, filhas de D. José I,
nomeadamente nas áreas de desenho e pintura.
Edição inserida apreciada coleção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa». Ilustrado com
10 estampas extratexto, reproduzindo retratos das princesas e obras atribuídas às filhas de D.
José e D. Mariana Vitória. [Trabalho muito procurado e bastante valorizado]
10€
86. VITORINO, Pedro (1925) José Teixeira Barreto. Artista Portuense (1763-
1810). Coimbra: Imprensa da Universidade. 1ª Edição. De 23x17 cm. Com 98
págs. Brochado. Ilustrado em folhas à parte. [cadernos por abrir; brochura
frágil e empoeirada]
José Teixeira Barreto pintor e gravador ocupa na história da arte portuguesa
um lugar impar. Estudou em Roma, primeiramente sob a direção de Marcelo Lombardi; teve
ainda como mestres José Cadiz e Ganharau, célebre pintor de batalhas; adotando um método
mais caprichoso que regular assim formalizou uma maneira própria. Voltou à pátria onde foi
promovido na Cadeira de Desenho da Academia do Porto.
Volume inserido na prestigiada coleção «Subsídios para a História da Arte Portuguesa da
Imprensa da Universidade», ilustrado em folhas à parte com XII gravuras reproduzindo as obras-
primas de Teixeira Barreto. [muito valorizado no mercado alfarrabista]
9€

87. FARIA, Miguel Figueira (2008) Machado de Castro (1731-1822). Estudos.
Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 184 págs. Ilustrado.
Brochado. [muito bom exemplar]
O presente volume procura contribuir para a renovação dos estudos sobre
Joaquim Machado de Castro oferecendo uma visão mais completa do grande
escultor, revendo e ampliando o conhecimento sobre as suas facetas de
pedagogo, escultor régio e criador militante na secular luta pela emancipação do estatuto do
Artista.
8€
88. HOLANDA, Francisco de (1984) Diálogos em Roma. Introdução, notas e
comentários de José da Felicidade Alves. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17
cm. Com 159 págs. Ilustrado em extra-texto. Brochado. [exemplar como novo]
Francisco de Holanda faz em Diálogos em Roma uma reflexão sistemática da
situação das artes e dos artistas em Portugal. É através da presença de Miguel
Ângelo nestes diálogos, e pela sua voz, que serão analisadas as principais
problemáticas da arte e dos artistas no século XVI. [edição há muito esgotada no editor]
7€
89. HOLANDA, Francisco de (1984) Do Tirar Polo Natural. Introdução, notas e
comentários de José da Felicidade Alves. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17
cm. Com 59, [2] pp + [8] pp. Ilust. Ilustrado em extra-texto. Brochado.
[exemplar como novo]
É um pequeno tratado em forma de diálogo, que aparece como
prolongamento dos dois livros Da Pintura Antiga e Diálogos em Roma (conforme refere no
prólogo). O tema é «de tirar pelo natural», isto é, de fazer pintura ou desenho de retrato, ao
vivo. Trata assim, sobre a prática do retrato, sendo dividido em dez capítulos que abordam,
principalmente, problemas em torno da construção pictórica da face humana, dialogando com
tratados greco-romanos de Fisionomia. [edição há muito esgotada no editor]
7€
90. ALVES, José da Felicidade (1986) Introdução ao Estudo da Obra de Francisco
de Holanda. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17 cm. Com 258, [1] págs.
Brochado. [exemplar como novo]
“(…). O que se apresenta é uma informação elementar, descritiva, apta a
facilitar o contacto pessoal directo com a obra de Francisco d’Holanda. (…).
Começamos por assinalar a obra artística e literária – certa, suposta ou hipotéctica – do
7€

humanista (1ª parte). Depois tentámos aproximar-nos do próprio autor, junto os traços
biográficos (2º parte). Acrescentámos em três apontamentos: um quadro sincrónico dos factos
relativos a Francisco d’Holanda; uma nota sobre a família real da época; e alguns preciosos
testemunhos de grandes personalidades do tempo, acerca do referido humanista”. Da
«Introdução».
91. AMARAL, Conceição (2012) Museu de Artes Decorativas Portuguesas.
Lisboa: IMC/Quidnovi. De 22x18 cm. Com 95 págs. Ilustrado. Brochado.
[exemplar novo]
Roteiro que através de uma leitura fácil e de sugestivas ilustrações
disponibiliza informação rigorosa, sobre mobiliário, ourivesaria, têxteis,
porcelana, azulejaria, pintura desde o século XVI ao XX.
Edição de muito cuidada execução gráfica, impressa em bom papel e profusamente ilustrada a
cores com reprodução de dezenas de belíssimas fotografias.
6€
92. GODINHO, Isabel Silveira; REIS, Ana Maria Batalha [1993] Tesouros Reais -
Royal Treasures. As Joias da Coroa Portuguesa- Jewels of the Portuguese
Crown. [Lisboa]: Clube do Colecionador dos Correios. De 25x25 cm. Com
139 págs. Ilustrado. Encadernação do editor.
Edição de esmerado apuro gráfico, impressa em papel de elevada
gramagem, profusamente ilustrada em extra-texto, reproduzindo uma
elevada quantidade de joias da Coroa Portuguesa. Exemplar numerado e autenticado pelo
Editor, preservando uma prova de cor e os 10 selos da emissão Tesouros Reais, da autoria de
Vítor Santos, emitidos em 1991 e 1992.
As Joias da Coroa Portuguesa são peças de joalharia, insígnias e paramentos usados pelos reis
de Portugal. Ao longo dos nove séculos de história, as joias da coroa portuguesa perderam e
ganharam património. A maior parte do atual conjunto é dos reinados de D. João VI e D. Luís I.
Edição esgotada e um dos títulos mais procurado desta colecção.
23€
93. THOMAZ, Luís Filipe (1993) Nanban Jin: Os portugueses no Japão. Lisboa:
CTT. De 4.5x24.5cm. Com 129 págs. Ilustrado. Encadernado.
Edição de esmerado apuro gráfico, impressa em bom papel,
profusamente ilustrada com reprodução de fotografias, moedas, mapas,
frontispícios de livros, etc. Numerada, contendo os 10 selos
comemorativos dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão e uma prova de cor.
16€

“Quando, como e porquê surgiu este encontro de culturas? Estas são algumas das questões a
que o presente volume procura responder, fazendo-nos um relato circunstanciado do que foi
chamado século cristão da história do Japão”.
Encadernação do editor em tela com gravação na pasta e lombada.
94. MOITA, Irisalva (1992) Hospital Real de Todos os Santos. Lisboa: Clube
do Coleccionador dos Correios. De 24x24 cm. Com 55 págs. Ilustrado.
Cartonado.
Hospital Real de Todos os Santos, é uma edição de esmerada
apresentação gráfica que é ao mesmo tempo um criterioso e conciso
estudo histórico e um álbum fotográfico de bela execução.
Edição impressa por Ambar em papel de elevada gramagem, numerada e autenticada pelo
Editor, contendo o selo comemorativo do “5º Centenário do Hospital Real de Todos-os-Santos”
e uma prova de cor do mesmo selo.
19€
95. RAPOSO, Francisco Hipólito (1988) Portugal em Conversa de Génios.
1987|1988 centenário de Amadeo|centennial of Pessoa // As seen by
two geniuses. Lisboa: Correios e Telecomunicações de Portugal. De
24x24 cm. Com 96 págs. Ilustrado. Encadernação do editor.
Edição muito cuidada, impressa em bom papel, ilustrada no texto com
fotografias de Jorge de Barros, reproduzindo iconografia relacionada com Fernando Pessoa e
Amadeo de Sousa-Cardozo. Exemplar numerado e autenticado pelo editor, preservando os 36
selos comemorativos do cinquentenário do desaparecimento de Fernando Pessoa e o
centenário do nascimento de Amadeo de Souza-Cardoso.
A emissão dos selos comemorativos é nesta obra o ponto de partida para uma viagem
imaginária em que a dialogante modernidade da obra destes dois génios nos leva
surpreendentemente à descoberta e ao aprofundamento da nossa realidade.
19€
96. MATTOSO, José (1988) Castelos de Portugal / Castles Portuguese.
Lisboa: Correios e Telecomunicações de Portugal. De 24x2 cm. Com 95
págs. Ilustrado. Encadernação do editor. [últimos cadernos com macha
de humidade na margem inferior que provocou leves danos; manuseado;
lombada descolorada]
“O livro que agora se edita, ao reunir os selos desta emissão, vem sublinhar e enriquecer o seu
significado através da pena sábia do historiador. Desta forma a palavra, a imagem e o selo
10€

completam-se mutuamente, constituindo no todo, uma obra de real interesse cultural e
estético”.
Edição cuidada, impressa em bom papel, ilustrada no texto com fotografias de Luís Filipe
Oliveira, reproduzindo dezenas de castelos de Norte a Sul de Portugal. Exemplar numerado,
preservando todos os selos da emissão (18 blocos x 4 selos + prova a cores).
97. NEVES, Francisco Cruz (1990) Por Esse Mar Fora // Throughout the
Sea. Lisboa: Correios e Telecomunicações de Portugal. De 24x2 cm.
Com 95 págs. Ilustrado. Encadernação do editor.
Edição cuidada, com ilustrações de Henrique Cayatte, impressa em
bom papel, numerada, e autenticado pelo editor, contendo 1 prova
de cor e 12 selos da emissão comemorativa do 5º centenário da carta de Pedro Reinel.
Ao dobrar o Cabo da Boa Esperança, Bartolomeu Dias contribuiu de forma notável para o
progresso da Humanidade. Assinalando esse feito grandioso, idêntica caravela refez, 500 anos
passados, o acidentado percurso. É o relato jornalístico dessa aventura que constitui o essencial
deste livro.
14€
98. BARATA, Martins (1989) Arquitectura Popular Portuguesa. //
Popular Portuguese Architecture. Lisboa: Correios e
Telecomunicações de Portugal. De 24x2 cm. Com 95 págs. Ilustrado.
Encadernação do editor. [lombada levemente descolorada]
Edição de muito cuidada execução gráfica, impressa sobre papel de
150 gr. Ilustrada a cores com fotografias de Jorge de Barros,
numerada e autenticada pelo editor, preserva todos os selos (20) da emissão base Arquitectura
Popular Portuguesa e uma prova do selo de 29$00 da mesma emissão.
Este livro que reúne todos os selos emissão Arquitectura Popular, complementados pela sábia e
viva exposição do arquitecto conhecedor das construções de raiz popular e pela eloquente
objectiva do fotógrafo, enriquece a leitura dessas imagens sobre as casas portuguesas.
18€
99. PORTUGAL EM SELOS – 1988. Lisboa: Edição dos CTT, 1988. De 24x24
cm. Com 37, [3] págs. Profusamente ilustrado. Encadernado.
Edição executada por Resopal (Lisboa) em Setembro de 1988,
numerada, impressa a 8 cores, sobre papel couché-mate de 150 gr.
fabricado especialmente, contento todos os selos (41) comemorativos
do ano de 1988, com encadernação inteira de tela gravada nas pastas e lombada com sobrecapa
22€

100. VEIGA, José Caldas Nobre da (1954) Tanoaria e Vasilhame. Lisboa: Livraria Sá
da Costa. De 20x13 cm. Com 259 págs. Ilustrado. Brochado.
Obra pioneira em Portugal, a tanoaria e o vasilhame de Nobre da Veiga,
tornou-se desde a sua publicação um manual imprescindível para quantos se
pretendiam iniciar na arte, sendo ainda hoje um repositório de dados
históricos e etnográficos de grande valia. Trabalho profusamente ilustrado ao longo do texto
com dezenas de fotografias e desenhos.
Alguns das temáticas desenvolvidas: «A indústria de tanoaria e seu desenvolvimento em
Portugal»; «Escolas de tanoaria»; «Madeiras para tanoaria»; «A oficina de tanoaria: das
indústrias e das ferramentas»; «Preparação das madeiras»; «Fabricação manual do vasilhame»;
«Vasilhame de madeira e vasilhame de cimento»; «Tratamento do vasilhame na adega»; [...]
12€
101. LOUREIRO, Francisco de Sales (1984) Uma Jornada ao Alentejo e ao Algarve.
Lisboa: Livros Horizonte. De 21x14 cm. Com 152 págs. Brochado.
“Constitui o presente estudo uma importante análise da jornada de D.
Sebastião ao Alentejo e ao Algarve realizada em 1573, da vasta e rica
problemática que o autor levantou com o seu trabalho de pesquisa em torno
deste acontecimento que veio alterar profundamente as linhas de força da política nacional,
decisivamente voltadas para África. Esta investigação surge-nos profundamente enriquecida
pelos abundantes dados historiográficos, até agora inéditos, fornecidos pela Relação da Jornada
de El-Rei D. Sebastião quando partiu da Cidade de Évora do cronista João Cascão, que na
segunda parte desta obra se publica”.
6€
102. CASTILHO, Antonio Feliciano de (1837) A Primavera. Segunda edição mais
correcta, emendada, e copiosissimamente accrescentada. Lisboa: Na
Typographia de A. J. S. de Bulhões. De 18x11 cm. Com 330-[xi] págs.
Encadernado.
“A Primavera é um exercício poético composto sob o influxo dos
preceitos de Horácio, da sua filosofia moral do carpe diem e da aurea
mediocritas. (…) a visão idealizada do mundo rural deve muito a Virgílio, a Horácio e a Ovídio,
que cita directa ou indirectamente, autores que tinham claramente ecoado já, também, nos
clássicos renascentistas Diogo Bernardes, Sá de Miranda ou António Ferreira”.
Edição complementar à primeira, editada em 1822, in-8º com 181 pp, para além de correcta e
aumentada, contêm um extenso prólogo (mais de 100 pp.). No dizer do autor “conserva a
16€

invenção e os pensamentos, mas emendou-se a linguagem, apertou-se o estilo, deu-se alguma
cor mais às imagens, explicaram-se melhor alguns pensamentos, reformaram-se e afinaram-se
quase todos os versos”.
Muito sólida encadernação da época, inteira de pele, com rótulo encarnado com dizeres
dourados; levemente aparado. [exemplar bem conservado]
103. PINTO, Américo Cortês (1969) Trocas e Baldrocas. A Raiz de Movimento «Bal», nas raízes da
nossa linguagem. Lisboa: Revista de Portugal (separata). De 25x18 cm. Com 62 págs. Br.
Excelente, estudo filológico sobre a formação da palavra «baldrocas» e da locução «trocas e
baldrocas» que muito intrigava Leite de Vasconcelos que a supunha filologicamente inexplicada.
4€
104. AFONSO, Nadir (1998) Nadir Afonso. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De
29x4 cm. Com 155, [1] págs. Ilustrado. Encadernado.
Álbum retrospectivo da obra gráfica do pintor flaviense Nadir Afonso,
apresentado numa excelente edição executada com inexcedível cuidado
gráfico, impressa em papel de escolhida qualidade, reproduzindo a cores e,
em plena página, mais de 150 inconfundíveis pinturas. Cremos que o mais completo conjunto
de obras até hoje reunidos em volume do notável artista que foi Nadir Afonso.
Encadernação do editor, com sobrecapa impressa a cores. [bom exemplar]
12€
105. ESTADO DA ÍNDIA: Selos postais comemorativos do 450.º aniversário da
Fundação do Estado da Índia (1505-1955). Lisboa: Ministério do Ultramar,
1955. De 21x14 cm. Com 132 págs. Ilustrado. Brochado.
Edição em português, francês e inglês, acompanhada de uma colecção de 18
selos dos correios, emitida por ocasião das Comemorações e assim
distribuídos: 1.ª série [Vice-Reis e Governadores da India]; 2.ª série [Fortalezas da India]; 3.ª
série [Indo Portugueses Ilustres]. Publicação do Ministério do Ultramar, com texto introdutório
de Alexandre Lobato. [muito invulgar]
18€
106. ABELHO, Azinhal (1964) Os da Orada. [Lisboa: Scarpa, Limitada] 1ª Edição. De 20x13 cm. Com
229, [3] págs. Brochado. [título de posse na folha de anterrosto]
“Corolário de histórias onde passa o quotidiano pícaro e sentimental de um sítio distante (Orada
– Borba), perdido no mapa, e de um pequeno povo, que é um pequeno mundo. O autor porque
teve a mesma raiz, contribui com vivacidade dos seus conhecimentos para compor a obra que,
sendo de ficção, é um testemunho lírico”.
5€

107. CALDEIRA, Carlos José (1853-1853) Apontamentos D’uma
Viagem de Lisboa á China e da China a Lisboa. Lisboa: Na
Typographia de G. M. Martins. 1ª Edição. De 20x14 cm.
Com 423-[1] e 335-[17] págs. Encadernados.
Obra interessantíssima e rara que, di-lo Inocêncio,
“mereceu a aceitação e acolhimento do público.”
Na nota de abertura «Aos Leitores», diz o autor: “Contando 40 annos parti de Lisboa em Julho
de 1850, na carreira para a China dos vapores inglezes da Companhia Oriental e Peninsular, e
dentro em 50 dias cheguei a Macao, tendo visitado Cadiz e Gibraltar; atravessado o
Mediterraneo; visto Malta e Alexandria; subido o Nilo; atravessado o deserto do Egypto;
embarcado em Suez, e descido pelo Mar-Vermelho; tocado em Adem na Arabia, e em Ceylão;
navegado pelo estreito de Malaca; visto Pinão e Singapura; e finalmente aportado a Hong-kong,
e retrocedido para Macao. Nesta cidade me demorei 16 mezes, durante os quaes visitei seus
arredores, a cidade chineza de Cantão, e varios portos da costa da China até Shangai, na
distancia d’umas 300 legoas para o norte de Macao. D’aqui regressei para o Reino na corveta D.
João I. no fim do anno de 1851, e voltei por Singapura, e estreito de Malaca;; visitei Goa; segui
para Moçambique; dobrei o Cabo da Boa-Esperança; aportei a Benguella, e a Loanda no reino
d’Angola; vi no archipelago dos Açores o Fayal e S. Miguel, e particularmente nesta ultima ilha
examinei varias das muitas cousas curiosas que contém, e finalmente em 18 d’Agosto de 1852
terminei esta longa e variada viagem, revendo a minha bella patria e cidade natal ao cabo de
dois annos.
“Resolvo-me a publicar os Apontamentos desta Viagem, por me parecer que serei n’isto util a
alguns dos meus concidadãos, que desejarem saber das circumstancias della, e ter algum
conhecimento actual dos logares que percorri. (...) Deter-me-hei particularmente sobre as
nossas Possessões, ainda tão importantes, e sobre as quaes idéas bem inexactas, e mesmo
absurdas, correm entre muita gente. Fallarei das cousas, e das pessoas, que são tudo no
Ultramar, onde em grande parte as instituições e leis pouco ou nenhum vigor tem, onde quasi
tudo é arbítrio, onde o espirito da maldade e da rapina muitas vezes campêa impune,
dependendo geralmente do bom ou máo caracter das authoridades, e pessoas influentes”.
Muito sólidas e bem conservadas encadernações da época, com lombada em pele e pastas
cartonadas; exemplares só muito levemente aparados.
45€

Catálogo nº42

Recomendados

Recomendados

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Semelhante a Catálogo nº42

Semelhante a Catálogo nº42 (11)

Catálogo nº42