Catálogo nº34

[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro…Porque é o bom leitor
que faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro…Porque é o
bom leitor que faz o bom
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leitor que faz o bom livro… Porque é
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que faz o bom livro… Porque é o bom
leitor que faz o bom livro… Porque é
o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 34
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
Setembro de 2015

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
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1. MACHADO, José de Sousa (1989) Últimas Gerações de Entre Douro e Minho:
apostilas ás Arvores de costados das famílias nobres de José Barbosa Canaes
de Figueiredo Castello Branco. Lisboa: Edição de J. A. Telles da Sylva. Em 2
Vols. De 23x18 cm. Com de (4)+ 479 pp + (1) fl + 2 gravs. extra-texto e 591
págs. + (1) fl + 2 retractos extra- texto. Brochado.
Uma das mais importantes fontes da extensa bibliografia genealógica portuguesa, numa
cuidada edição ilustrada com algumas estampas impressas em separado.
Reimpressão fac-similada da 1ª edição publicada pelo autor, em Braga, no ano de 1931. Edição
enriquecida com prefácio de Maria Adelaide Pereira de Morais. Tiragem limitada a 500
exemplares, numerados e rubricados pelo editor. O nosso exemplar possui o n.º 353.
85€
2. PINTO, Sérgio da Silva (1959) Guia de Braga. Arte e Turismo. Braga: Câmara
Municipal. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com XXXVI-243-V págs. Ilustrado.
Brochado.
Guia de Braga. Arte e Turismo é ainda hoje unanimem-te considerada no seu
género a obra mais completa que se escreveu sobre a cidade dos Arcebispos.
Exemplar profusamente ilustrado com dezenas de desenhos e fotogravuras, valorizado por
vários mapas e plantas [desdobráveis] de considerada dimensão. [pouco vulgar]
12€
3. [conjunto de 2 títulos]
BAPTISTA, Ivone (1989) Viana na pesca do bacalhau:
Contributos para o estudo da sua história. Viana do
Castelo: Forpescas. De 23x16 cm. Com 96 págs.
Ilustrado com desenhos de aprestos marítimos, mapas e
fotogravuras. Brochado.
Índice dos capítulos: «Viana no comércio do mar»; «Terra de mareantes»; «João Álvares
Fagundes»; «Mercadores e Mareantes»; «A pesca do bacalhau em meados de quinhentos»;
«História da pesca do bacalhau»; «Apontamentos etnobiográficos».
REIS, António Matos [Coordenação] (1993) Últimos veleiros do porto de Viana: miniaturas de
João Pinto «Calafate». Viana: Câmara Municipal de Viana do Castelo. De 20x20 cm. Com 30
págs. Ilustrado. Brochado. [brochura com marca muito ligeira de vinco]
Catálogo de uma importante exposição realizada no Museu Municipal de Agosto a Outubro de
1993. Ilustrado com fotogravuras de 50 miniaturas de veleiros e sua descrição pormenorizada.
9€

4. D’ALPUIM, Maria Augusta (1984) A Sé Catedral de Viana do Castelo. Viana
do Castelo: Edição da Paróquia de Santa Maria Maior. De 18x15cm. Com 67
págs. + 46 gravuras. Brochado.
“*…+ A Sé Catedral de Viana, antiga matriz da cidade, é nesta obra o ponto de
referência e de convergência do Cristianismo em Viana e na sua região,
porque é na sua história o resultado e o centro em que se encontram a fé, a generosidade *…+
quer de fidalgos e nobres, navegadores e comerciantes *…+”
Índice dos capítulos: Viana na foz do Lima; O Reino de Portugal; A matriz da Vila; O Bispado de
Ceuta; A Arquidiocese de Braga; A Diocese de Viana; A Colegiada; As Pestes; Incêndios e Obras;
O Tesouro da Igreja *…+
Ilustrado a cores e em folhas à parte com a reprodução de dezenas de belissimas fotografias.
9€
5. SALGADO; Anastásia Mestrinho; SALGADO, Abílio José (1991) Formas de
sensibilidade na Assistência, durante a época dos descobrimentos. Lisboa:
Rei dos Livros. De 23x16cm. Com 130 págs. Brochado.
Índice dos capítulos: «Caracterização da assistência durante a época dos
descobrimentos»; «O conceito de pobre e a prática da caridade»; «A pobreza
como maldição e pretexto para obras meritórias»; «Pobreza e itinerância»; *…+ – Esgotado
10€
6. MOREIRA; Manuel António Fernandes (1995) Os Mareantes de Viana e a
construção da Atlantidade. Vina dos Castelo: Câmara Municipal. De 24x16
cm. Com 332 págs. Brochado.
“Neste trabalho propomo-nos estudar uma das povoações mais rica, em
aspectos históricos do País, isto é, a colónia de mareantes de Viana. *…+ Os
secs. XVI e XVII constituem a época escolhida. Felizmente o valor do espólio documental é
grande, *…+.
Revelou-nos um grupo social numeroso, dotado pelos reis, de um conjunto de previlégios
ímpares, extremamente bem organizado. Participaram nas gestas dos Descobrimentos e
contrubuíram para a construção da atlantidade de maneira significativa. Da exploração da rota
dos panos e ferro do Norte da Europa até ao circuito triangular doi açucar brasileiro, passando
pelas pescas longínquas da Terra Nova e os produtos das ilhas Atlânticas nada lhes escapou”.
Do Prefácio
13€

7. BARBOSA, Joaquim (1977) Memórias da Marinha Grande. [s.l.]: Gráfica de
Leiria. De 20x14 cm. Com 87, [2] págs. Ilustrado com antigas fotogravuras.
Brochado.
Do «Prefácio» de Sousa Larcher: “A presente monografia sobre a laboriosa
vila da Marinha Grande representa muito trabalho, é cheia de preciosas
indicações, que o seu autor recolheu com o maior escrúpulo, constituindo um livro útil e de
confiança, para os que o desejam consultar”.
[trabalho com importantes subsídios para a história da arte vidreira em Portugal]; Exemplar
com dedicatória manuscrita do «Jornal da Marinha Grande» para a Fundação Azedo Gneco.
8€
8. 70 Cavaquinhos. 70 Artistas. Seventy cavaquinhos, seventy artits. [Lisboa]:
Associação Cultural Museu do Cavaquinho. De 30x22 cm. Com 160 págs.
Ilustrado. Cartonado. [muito bom exemplar]
Magnifica edição de uma importante exposição patente ao público pela
primeira vez em Novembro de 2014 no Mosteiro dos Jerónimos,
percorrendo depois com muito êxito diversas cidades portuguesas.
Pequenos textos introdutórios de Julião Sarmento, Júlio Pomar, Pedro Cabrita Reis e Eurico
Gonçalves. Edição de esmerado apuro gráfico e de grande qualidade estética, impressa sobre
papel de elevada gramagem. Álbum profusamente ilustrado a cores com dezenas de imagens
muitas de plena página - de ângulos diferentes - de todos os cavaquinhos que foram objecto
de intervenção plástica. A fotografia é de José Manuel Costa Alves e o design de Salomé
Nascimento. Encadernação do Editor.
12€
9. BOLÉO, Luísa V. Paiva (2004) Casa Havaneza. 140 anos à esquina do Chiado.
Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1ª Edição. De 28x24 cm. Com 246 págs.
Profusamente ilustrado. Encadernado. [muito bom exemplar]
A Casa Havaneza é um dos raros estabelecimentos comerciais de Lisboa que
subsiste no seu local de origem desde há 140 anos.
Criada em 1864, destinava-se à venda de tabacos, papel de fumar e afins com um nome
decorrente dos havanos - charutos produzidos em Havana, Cuba. O gosto pelo tabaco gerou
toda uma série de objectos, simples ou luxuosos, como cachimbos, caixas de rapé, boquilhas,
charuteiras ou humificadores, destinados a realçar o prazer de fumar.
No entanto, como testemunha a presente obra, a Casa Havaneza era muito mais do que um
mero local de venda destes produtos tendo constituído um ponto privilegiado da cavaqueira
12€

lisboeta durante muitos anos. Através da sua história, este livro, amplamente ilustrado,
empreende uma magnífica evocação da vida desta cidade ao longo de quase século e meio, do
casamento real de D. Carlos com Amélia de Orleães em 1886 passando pela Revolução de Abril
de 1974 e fixando as sucessivas transformações no Chiado.
Edição de grande apuro gráfico, luxuosamente ilustrada com reprodução de centenas de
gravuras, fotografias, desenhos, pinturas, etc., e impressa sobre papel couché. Encadernação
do editor com ferros próprios estampados na pasta frontal e lombada.
10. AMÂNDIO, Bernardino (1998) Mareantes. Dos «Portos Marítimos da
Província do Minho». Séculos XVI a XIX. Os Estaleiros em Portugal em
1860-1865. Viana: Edição dos “Amigos do Mar”. De 24x16 cm. Com 272
págs. Ilustrado. Brochado.
“… entendi reunir em volume a História de incontáveis mareantes anónimos
que embarcaram nas caravelas, pelejaram pela conquista do norte de África ou ocupação de
posições dominantes na Índia e no Brasil”.
Índice dos capítulos: «Caravelas, Mareantes e Combatentes em Azamor e Mamora em 1513-
1514»; «Caravelas e Mareantes de Esposende no comércio marítimo»; «D. Pedro II e o
alistamento de Mareantes de Entre-Minho-e-Douro em 1860»; «A História Trágico-Marítima
dos Mareantes e Povoadores de Esposende»; «A pirataria francesa nos mares de Entre-Minho-
e-Douro”; «As Alfândegas e o Alvará de 1774»; «Os Estaleiros do reino em 1860-1865 – Mapa
Demonstrativo»; «Pesca e exportação de lagosta no século XIX em Esposende»; «Mapas de
1824 e 1886 relativos às barcas de pesca e pescadores de Entre-Minho-e-Douro»; «As
embarcações típicas de Esposende no século XIX [com ilustrações]»; «Pilotagem e exames de
mareantes nos portos de Entre-Minho-e-Douro»; «Documentos Históricos [transcrição de
dezenas de documentos inéditos]».
12€
11. MEDEIROS, J. H. Gago de [Visconde de Botelho] (1972) “O encoberto” nos
Jerónimos. Prefácio de S.E. o Cardeal D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
[Lisboa]: Centro de Estudos da Marinha. 1ª Edição. De 27x20 cm. Com 117-
XV págs. Ilustrado. Brochado.
Estudo de grande interesse e um dos mais raros da longa bibliografia
sebástica, onde o autor responde afirmativamente à dúvida de estarem ou não os restos
mortais de D. Sebastião nos Jerónimos. Nas págs. 71-101 publica documentos inéditos do
Arquivo do Vaticano e um da Torre do Tombo com os quais prova a sua opinião.
18€

Índice dos capítulos: «São as ossadas de El-Rei D. Sebastião as que se encontram nos
Jerónimos, no túmulo que lhe é dedicado?»; «O Sebastianismo»; «Morte e identificação do
cadáver de D. Sebastião»; «Reinados de D. Henrique e D. António – trasladação do corpo de D.
Sebastião de Alcácer para Ceuta»; «Inumação das ossadas de El-Rei D. Sebastião nos
Jerónimos»; «Conclusões».
Trabalho impresso em papel de elevada gramagem e, ilustrado em folhas à parte com dezenas
de fotogravuras, retratos e fac-simile de documentos. [exemplar valorizado com autógrafo e
dedicatória do punho do autor]
12. NOBRE, Eduardo (2002) Paixões Reais. Lisboa: Quimera Editores. 1ª Edição.
De 23x15 cm. Com 248 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
Centrando-se num período histórico que medeia do início de Oitocentos às
duas primeiras décadas do século XX, abordam-se dez diferentes temas com
um denominador comum – referirem ligações amorosas de pessoas da Família
Real portuguesa que pela sua polémica e/ou envolvimento, tivessem constituído factos
relevantes na vida nacional, na sociedade da época ou, no mínimo, no percurso humano dos
intervenientes.
10€
13. BEIRANTE, Maria Ângela (2011) Territórios do Sagrado: Crenças e
comportamentos na Idade Média em Portugal. Lisboa: Edições Colibri. 1ª
Edição. De 24x16 cm. Com 241, [3] págs. Brochado. [exemplar como novo]
“O conjunto de ensaios publicados neste volume revela o interesse da autora
pelas múltiplas e variadas formas através das quais os homens e mulheres da
Idade Média se relacionavam com o sagrado. Em todos os momentos e circunstâncias da vida,
desde as práticas lúdicas e festivas, passando pelas solidariedades confraternas ou pelo
isolamento ascético, até à 'passagem' da morte, as marcas da transcendência são uma
constante. A própria construção cronística está ancorada nessa transcendência”.
Alguns dos ensaios publicados no volume: «Para a história da morte em Portugal (séculos XII-
XIV)»; «Festas cíclicas na Idade Média Portuguesa»; «Ritos alimentares em algumas confrarias
portuguesas medievais»; «As “heranças das almas”»; «Capelas de Évora»; «Realidade e Mito
em Fernão Lopes»; etc.
10€

14. Tauromaquias Populares e Outros Estudos. [In] Mediterrâneo. Nº 5/6.
Revista de Estudos Pluridisciplinares sobre as Sociedades Mediterrânicas.
Instituto Mediterrânico. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 1994/1995.
De 24x17 cm. Com 313 págs. Ilustrado. Brochado.
Trabalhos publicados: «O touro na Bíblia: símbolo de Deus e vítima
sacrificial», por Moisés Espirito Santo; «A corrida do Forção», por Fernando Teixeira; «O
espelho quebrado: versus e reversus nas tauromaquias populares», por Luís M. Antunes
Capucha; «A corrida à corda – tradição centenária», por António Manuel Morais; «Simbologia
cromática en la tauromaquia popular», por Luis Conill; «Un delírio popular y aristocrático», por
Fernando Lopez; «Deux formes d’oposition à la corrida espagnole: les courses portugaise et
camarguaise», por Frédéric Saumade; «La dimension sacrificial de la tauromaquia popular»,
por Pedro Romero de Solís; etc.
10€
15. ESPÍRITO SANTO, Moisés (s/d) O brasonário Português e a Cultura Hebraica.
Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. De 24x17 cm. Com 297 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar como novo]
“Depois de uma breve história da heráldica e duma sociologia do brasão, faz-
se referência ao que se disse na Península desde a Idade Média até ao século
XIX sobre a origem dos brasões, isto é, que a Heráldica tem origem na Bíblia … Dedica ao autor
ainda um capítulo ao Judaísmo Nortenho.”
[A tese defendida pelo autor suscitou e ainda suscita grande controvérsia e crítica,
especialmente, nos meios académicos, o que tornou este livro bastante procurado]
10€
16. GOUVEIA, D. Frei António de (1996) Vida e Morte de S. João de Deus,
seguida das Cartas do Santo e da sua Iconografia. Lisboa: Edições Távola
Redonda/Editorial Hospitalidade. De 24x16 cm. Com 294 págs. Ilustrado.
Brochado.
Primeira versão para a língua portuguesa da obra pub. Em Madrid, 1624
“Vida y muerte del bendito P. Ivan de Dios”, e em Lisboa 1658 “Historia de la vida, muerte, y
milagros del glorioso patriarca y padre de los pobres, S. Juan de Dios”. Esta edição inclui, ainda,
as Cartas de S. João de Deus da obra de Gouveia, actualmente indisponíveis no mercado, e as
famosas gravuras correntemente consideradas inseridas na edição espanhola de 1659.
Prefácio e adenda iconográfica de Manuel Cadafaz de Matos ; tradução, perfil do autor da obra
e notas por Moreira de Andrade.
10€

17. LOUREIRO, João (2005) Postais antigos da Ilha de Moçambique & da Ilha de
Ibo. Lisboa: Maisimagem. De 30x24 cm. Com 128 págs. Ilustrado.
Encadernação do editor com sobrecapa policromada. [exemplar como novo]
Este álbum de memórias foca um dos mais valiosos contéudos da lusofonia
– o Património. Ilustram-se duas formosas ilhas do Índico que são duas
preciosidades da história luso-moçambicana. Ambas com traço comum de abrigarem multiplos
cruzamentos de civilizações transcontinentais, sendo uma sobejamente conhecida e
classificada pela UNESCO – a cidade museu da Ilha de Moçambique – e outra ninúscula vila de
uma ilha quase ignorada do arquipélago das Quirimbas – a singular Ilha de Ibo.
Trabalho de esmerado apuro gráfico, impresso sobre bom papel, com reproduções nas suas
cores de centenas de postais.
12€
18. A Ordem de Santiago. História e Arte. Catálogo da Exposição “O Castelo
e a Ordem de Santiago na História de Palmela”. Palmela: Câmara
Municipal, 1990. De 20x21 cm. Com 214 págs. Profusamente ilustrado.
Brochado.
Trabalho ilustrado em folhas à parte tanto a negro como a cores,
reproduzindo peças de armaria, de arte sacra, pintura, etc.
Estudos que antecedem o «Catálogo»: «O castelo de Palmela», por António Matos Fortuna;
«Introdução sobre a História da Ordem de Santiago», por Luís Adão da Fonseca; «A Armaria da
Ordem de Santiago», por Rainer Daenhardt; «D. Jorge, Cavaleiro e Mestre da Ordem de
Santiago», por Luís Antunes.
8€
19. ANDRADE, Arsénio Sampaio (1959) Dicionário Histórico e Biográfico de
Artistas e Técnicos Portugueses. Séc. XIV a XX. Lisboa: [s.n.]. 1ª Edição.
De 26x20 cm. Com 276 págs. Ilustrado. Encadernado.
Interessante dicionário de pintores, escultores, ceramistas, gravadores,
cinzeladores, arquitectos, caricaturistas, críticos de arte, engenheiros,
músicos, contrapontistas, compositores, etc. portugueses.
Boa encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele, adornada com ferros e
dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura originais. Trabalho ilustrado em
folhas à parte reproduzindo retractos e diversos trabalhos dos biografados. [exemplar muito
interessante; só muito levemente aparado com corte das folhas carminado]
28€

20. MARTINS, J.P. de Oliveira [1891] Os filhos de D. João I. Lisboa: Imprensa
Nacional. 1ª Edição. De 22x16 cm. Com VII-[1]-471-[1] págs.
Encadernado.
Primeira edição de uma das mais estimadas obras do autor. Edição de
esmerada apresentação, impressa em bom papel de linho, adornada
com várias ilustrações de Casanova.
Os Filhos de D. João I foi considerada por Eça de Queirós a maior obra de Oliveira Martins. As
biografias são exemplares, passíveis de se inserirem no movimento de reacção patriótica ao
Ultimatum inglês de 1890. Neste livro, uma forte personalidade de artista alia-se à de
historiador, para fazer da História uma ressurreição de épocas passadas.
Encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele. Lombada de cinco nervuras com
ferros e dizeres dourados. [antigo título de posse na folha de anterrosto; só muito levemente
aparado]
28€
21. GARRIDO, António (1961) Coisas bonitas antigas em Casas Portuguesas. Vol.
I [e único publicado] Coimbra: Edição de Autor. De 30x25cm. Com 126 págs.
Profusamente ilustrado. Cartonado. [lombada levemente descolorada]
Trabalho de grande profundidade sobre a magnífica colecção de obras de
arte da Casa da Espertina, em Coimbra, composta por mobiliário, pintura,
pratas, vidros, porcelanas, etc.
Edição de grande formato, imprensa sobre papel de elevada gramagem, profusamente
ilustrada com centenas de fotografias, muitas de plena página, reproduzido a magnifica
colecção de obras de arte, porcelanas, muitas das quais raras. [Pouco vulgar; cremos que a
edição nunca foi exposta no mercado, sendo certamente de reduzida tiragem]
19€
22. [PINTO, Maria Helena Mendes (texto)] (1985) Os móveis e o seu
tempo. Mobiliário português do Museu Nacional de Arte Antiga.
Séculos XV-XIX. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural. De
21x24 cm. Com 116 págs. Ilustrado. Brochado.
Magnífico catálogo do mobiliário português dos séculos XV a XIX existente no Museu Nacional
de Arte Antiga. Edição de apurado rigor gráfico, impressa em bom papel e profusamente
ilustrada a negro, com reprodução de mais de uma centena de peças. Com texto introdutório
bastante desenvolvido (XIV págs.) da autoria de Maria Helena Pinto.
10€

23. FERNANDES, Cristina Célia (2006) O Livro dos Milagres de Nª. Sª da Oliveira
da Real Colegiada de Guimarães. Guimarães: Opera Omnia. De 24.5x17cm.
Com 205 págs. Brochado. [exemplar como novo]
“O presente trabalho é uma dissertação de Mestrado em História e Cultura
Medievais. Pretende-se fundamentalmente estudar o texto do Livro dos
Milagres de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, escrito por Afonso Peres durante o
período medievo. “A ideia de realizar o estudo comparativo deste texto pareceu-nos
importante uma vez que se trata da primeira e única obra deste género escrita em português.
“Ao preparar o seu estudo algumas questões importava elucidar. Porquê dotar a Colegiada de
Santa Maria de Guimarães com um livro de milagres, quem eram os protagonistas desses
feitos prodigiosos, de onde chegavam e a que grupos sociais pertenciam. “Na nossa análise
ainda algumas reflexões histórico-culturais relativas à Colegiada durante o período referido
para melhor contextualizarmos o estudo empreendido e, assim aprofundar o nosso
conhecimento de algumas manifestações da religiosidade popular mariânica em Guimarães,
em um dos momentos culturais mais importantes da vida da sua população.” Da introdução
9€
24. PASSARINHO, Miguel; PASSARINHO, Gilda (1998) Na Rota do Nascente
contra Ventos e Homens. [s.l.]: Edição dos Autores. De 23x17 cm. Com 263
págs. Brochado.
Do índice: Gomes Eanes de Zurara Navegar com bússola; Duarte Pacheco
Pereira Navegar em águas conhecidas; Duarte Pacheco Pereira Navegar em
terras incógnitas; Gil Vicente Navegar na Nau de Venús; D. João de Castro Navegar na Rota do
Nascente; D. João de Castro Navegar às vistas de costas moventes; Garcia da Orta Navegar
sobre o efeito do opium e do monólogo; Luiz Vaz De Camões Navegar na história de Portugal;
*…+
7€
25. BARREIROS, P. Manuel D’Aguiar (1017) Elementos de Archeologia e Bellas
Artes. Braga: Impressa e editada pela Imprensa Henriquina. 1ª Edição. De
24x18cm. Com 417 págs. Encadernado.
Obra de referência ilustrada com 336 gravuras.
Encadernação muito modesta, com defeitos, em tecido na lombada e com
etiqueta colada e papel de cor castanha nas pastas [sem capas de brochura]. Exemplar com ex-
libris do Ilustre limiano Padre Manuel Correia. [merece nova encadernação]
10€

26. PESTANA, Eduardo António (1965/1970) Ilha da Madeira. I – Folclore
Madeirense. II – Estudos Madeirenses. 2 Vols. Funchal: Edição da Câmara
Municipal do Funchal. De 23x16 cm. Com XXI-223 & 268 págs. Brochado.
[lombadas e brochuras muito empoeiradas; miolo limpo]
“Com o volume Ilha da Madeira – Folclore Madeirense, a que se segue Ilha
da Madeira – Estudos Madeirenses, fica reunida toda a obra do Autor que respeita à Ilha da
Madeira, sua terra natal. Desta obra fazem parte trabalhos publicados já e outos inéditos que
o autor se propunha a publicar, *…+ Marina Pestana
Índice dos capítulos do 1º volume: Folclore «Textos religiosos»; «Romanceiro»; «Troveiro»;
«Cancioneiro». 2º Volume: «Linguagem Popular da Madeira»; «Habitação rural da Medeira»;
«Crónicas: “O novo imposto às casas dos bordados”, “A crise dos bordados”, “O preço do
vinho”, A escola de artes e ofícios”, “As riquezas dos vinhos licorosos da Madeira”, etc.»
Com extenso estudo introdutório de Américo Cortez Pinto intitulado “O folclore madeirense e
o espírito de António Pestana”.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória de Mariana Pestana [organizadora da
colectânea] ao Monsenhor Moreira das Neves
15€
27. GARCIA, Maria Antonieta (2008) Inquisição e Independência. Um Motim no
Fundão – 1580. [s.l.]: Alma Azul. De 24x16 cm. Com 227-XVI págs. Ilustrado.
Em julho de 1580, em plena disputa do trono de Portugal, após morte do
Cardeal D. Henrique, no Fundão, Estevão de Sampaio, capitão de
Companhia, juntamente com cristãos novos e cristãos velhos lutam contra a Inquisição,
opondo-se à justiça da Covilhã e da Guarda. Defendem a autonomia do seu município. Não se
conhece em Portugal, episódio similar de resistência à Inquisição.
10€
28. CANAVEIRA, Manuel Filipe [Coord.] (2010) Regicídio e República. Olhares
britânicos e Norte-Americanos. Lisboa: Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 319
págs. Brochado. [exemplar como novo]
“Trata-se de uma colectânea de textos traduzidos agora pela primeira vez
para português, publicados na época pela imprensa estrangeira, a propósito
de dois acontecimentos da nossa História: o Regicídio em 1908 e a proclamação da República
Portuguesa em 1910”.
10€

29. SILVA, Nuno Vassallo e; BRANCO, Pedro de Aguiar (2009). Prataria: Do século
XVI ao século XIX em Portugal. Porto: V.O.C. Antiguidades. De 27x21 cm.
Com 120 págs. Ilustrado. Encadernado.
Magnifico catálogo com dezenas de entradas muito desenvolvidas, de uma
importante coleção de prataria que vai desde o século XVI ao século XIX, com
predominância da prata barroca muito característica da produção nacional e motivo de
orgulho dos nossos ourives, dentro e além-fronteiras.
Edição de luxuosa apresentação gráfica, ilustrada com dezenas de belíssimas fotografias a
cores de plena página, impressas em papel mate de grande qualidade. Encadernação editorial.
19€
30. SAMPAIO, Jorge Pereira de; BOTELHO, Cândida de Arruda (2000) Casas
Portuguesas e Brasileiras. Duas visões, dois testemunhos. Lisboa: Edições
Inapa. De 31x24 cm. Com 143 págs. Ilustrado. Encadernado.
Esta obra retrata duas visões da arquitectura Luso-Brasileira: a primeira
mostra-nos a arquitectura brasileira e as influências portuguesas; a segunda
recolhe cerca de uma vintena de solares [muitos dos quais localizadas na Ribeira-Lima] de
famílias com ligações ao Brasil e mostra a influência brasileira na Arquitectura Portuguesa.
Edição de grande aparato, graficamente muito atraente e, profusamente ilustrada com
centenas de belíssimas fotografias, impressas a cores sobre papel de elevada gramagem.
Encadernação em tela com dizeres gravados a frio, dos editores e, com sobrecapa ilustrada a
cores. [Obra muito apreciada, esgotada]
18€
31. RAPOSO, José Hipólito [Texto]; RIBEIRO, Gustavo de Almeida [fotografia]
(1995) Carros de Cavalos em Portugal: século XIX. Lisboa: Edições Inapa. De
31x24 cm. Com 107, [2] págs. Ilustrado. Encadernado.
Obra de grande erudição e saber, a mais completa que até hoje se fez sobre
os carros de cavalos não pertencentes à Caza Real ou à nobreza.
Edição de apurada realização gráfica, sendo da melhor qualidade as centenas de fotografias e
o material iconográfico que a ilustram, tudo impresso em papel de superior qualidade (150 gr.)
Encadernação do editor em tela com dizeres gravados a frio e, com sobrecapa ilustrada a
cores. [Obra muito apreciada, esgotada]
17€

32. FREIRE, Braamcamp (1989) Armaria Portuguesa. Lisboa: Cota D’Armas,
Editores e Livreiros. De 23x16 cm. Com VI-640 págs. Brochado. [Bom
exemplar]
Com introdução de Carlos Bobone, “Armaria Portuguesa” é uma das obras
mais valiosas e importantes da bibliografia portuguesa especializada,
particularmente estimada por genealogistas e heraldistas. Esta obra de Braamcamp Freire
tornou-se pelo seu rigor científico e pela qualidade e quantidade de dados uma obra de
referência, pois nela vemos referidos a quase totalidade dos nomes de famílias nobres, com os
seus títulos e descrição dos respetivos brasões. A primeira edição da “Armaria Portuguesa” foi
publicada em separado na revista “Archivo Histórico Portuguez”, no primeiro quartel do século
XX. A presente reedição, cuja tiragem é numerada e limitada, reproduz em fac-símile o texto
da primeira. Exemplar numerado e assinado pelos editores.
25€
33. LOBO, Manuel da Costa (1967) Subsídios para a História de Luanda. Prefácio
de Henrique Paço D’Arcos. Lisboa: Edição do Autor. De 21x14 cm. Com 264,
[2], VIII págs. Ilustrado com desenhos. Brochado. [por abrir]
Importante e muito invulgar conjunto de trabalhos monográficos,
consagrados à bela e majestosa cidade de São Paulo da Assumpção de
Luanda: «São Paulo da Assumpção de Luanda, apontamentos para a sus história», «Luanda
Antiga»; «Subsídios para a História de Luanda»; e «Roteiro da Cidade de S. Paulo de Luanda».
Precede estes trabalhos, um «Prefácio» de Henrique Paço d’Arcos, descrevendo com rara
beleza literária, o panorama e o ambiente da cidade de Luanda da década de 20 do século
passado.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor.
20€
34. FARIA, Inês Martins de (2003) A Igreja, a Terra e os Homens. As visitas
pastorais 1761/1833 e outros achados em Curvos Arquidiocese de Braga.
Curvos: Junta de Freguesia de Curvos. De 23x15 cm. Com 248 págs.
Ilustrado. Brochado.
Segundo Albino Penteado Neiva este trabalho revela «a história e a
memória» de Curvos. “Andar para trás cerca de trezentos anos e verificar como era feito o dia-
a-dia da comunidade de Curvos, através de documentos que nos legaram, *…+ O livro de
Visitações que sempre foi um instrumento radiofónico da vida da comunidade, traz-nos ao de
9€

cima aquilo que os nossos antepassados viveram, no seu apego à Igreja, nas dificuldades por
que passaram, nem sempre acompanhadas da caridade cristã, por parte do visitador, pois
sempre vinham acompanhados de coimas difíceis de suportar, cumprir e fazer cumprir”.
35. CARLSON, Kevin, e Christine [1994] À descoberta das aves de Portugal.
[Porto]: Lello & Irmão – Editores. De 30x23 cm. Com 174-X págs. Ilustrado.
Encadernação do editor, em tela, protegida por sobrecapa policromada.
[exemplar como novo]
Esta luxuosa publicação de grande rigor científico, é «um verdadeiro
acontecimento para o ornitologia portuguesa. Nela se sintetiza enorme quantidade de notas
recolhidas de à trinta anos até agora, em sucessivas primaveras. Aqui se ilustram com
fotografias de grande qualidade técnica e beleza ímpar, a grande maioria das espécies
ornitológicas que ocorrem entre nós. Rara proeza!» Prefácio de João Bugalho de onde
retiramos o excerto que acabamos de transcrever.
[Obra muito estimada e esgotada a já muito tempo]
25€
36. FARINHA, Nuno (2008) Tordos de Portugal e do Paleárctico Ocidental.
Mirandela: João Azevedo – Editor. De 22x17 cm. Com 184 págs. Ilustrado.
“Esta obra apresenta e ilustra as aves da sub-familia Turdinae, vulgarmente
conhecidas por tordos e melros. A primeira parte deste livro aborda os
turdíneos num âmbito global, desde a sua evolução e distribuição actual, passando pelos
múltiplos aspectos da sua ecologia e comportamento. Na segunda parte, a mais extensa, são
descritas em detalhe, primeiro as espécies que ocorrem em Portugal e, depois todas aquelas
que até à data já foram observadas de forma acidental no sector biogeográfico português”.
O resultado é uma viagem detalhada por este grupo de aves, profusamente e diversamente
ilustrada com iconografia de época de alguns dos mais brilhantes ilustradores de história
natural, todas com bonito efeito estético e inegável valor científico. [esgotado]
10€
37. AZEREDO, Carlos de (2005) Aqui não passaram! O erro fatal de Napoleão.
Porto: Civilização Editora. De 24x16 cm. Com 306 págs. Ilustrado. Brochado.
[título de posse na folha de guarda]
No âmbito das comemorações dos 200 anos das Invasões Francesas, o general
Carlos de Azeredo descreve neste livro a acção das forças portuguesas
10€

durante a 2ª Invasão, comandada por Soult, para cuja derrota foi determinante a reacção
popular a norte do Douro. Em manobras sucessivas, o general Silveira obrigou Soult a
empenhar cinco Brigadas sobre a linha do Tâmega, num total de 9 mil homens, ou seja, mais
de 42% dos seus efectivos (21 mil homens). Tal situação impediu o avanço sobre Lisboa,
planeado por Napoleão. Uma pesquisa cuidadosa das fontes nacionais e estrangeiras vem
esclarecer, de modo decisivo, o papel das forças portuguesas no desgaste e no retardamento
do exército invasor, que permitiu o avanço das tropas de Wellesley e a derrota dos franceses.
[esgotado]
MONTEIRO, António Manuel (2008) Palavras do Olival.
Mirandela: João Azevedo, Editor. De 24x17 cm. Com 208
págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo – Esgotado]
“É uma enciclopédia do mundo do olival, com referências
longas a toda a cultura que envolve as actividades de um
olival até um lagar, em especial em Trás-os-Montes e Alto Douro. *…+ O conteúdo do livro, com
ordenação dos termos por ordem alfabética, percorre terrenos vastíssimos. Desde a tradição
oral, costumes associados, autores, linguagem técnica, questões culturais e perspectivas
antropológicas. O autor revela-nos um conjunto encantador de respostas aos mais variados
temas das actividades e culturas relacionadas com os olivais e os lagares, designadamente aos
produtos mais evidentes que é a azeitona e o azeite. E também a saúde, e os cuidados
estéticos, através daqueles produtos”. Vergílio Gomes
FREITAS, Aníbal Campeão de (1939) O João da Fonte. Novela de vulgarização da cultura
racional da oliveira. [s.l.]: Edição Subsidiada pela Junta Nacional do Azeite. De 21x14 cm. Com
46 págs. Ilustrado com desenhos. Brochado.
13€
39. [conjunto de 5 títulos – Angola – Encadernados num só volume – 19x12 cm.]
SARMENTO, Alexandre (1957) Temas Angolanos. Lisboa: [s.n.]. Com 115 págs.
Ilustrado com fotogravuras em folhas à parte.
Conjunto de artigos que encerram um conjunto de elementos e informações
de relativa importância para o conhecimento mais profundo dos anos 50 do
século XX da região angolana.
Alguns dos capítulos: «Silva Porto»; «Padrel em terra de Além-Cunene»; «Panorama
demográfico das cidades angolanas»; «Grandeza da obra missionária», «Missionários»,
15€

«Aspectos da evolução de algumas cidades angolanas»; «Evocando a fundação de
Mocâmedes»; «Viagem maravilhosa por Angola fora»; «Visão de Nova Lisboa»; etc.
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor a Silva Tavares,
Subsecretário de Estado da Administração Ultramarina
---
SARMENTO, Alexandre (s.d.) Para a história de Huambo. Nova Lisboa: Edição dos Serviços
Culturais da Câmara Municipal. Com 47 págs. Ilustrado com uma fotogravura.
Índice dos capítulos: «Figuras e factos esquecidos»; «Romagem a Candumbo»; «A “coluna do
sul”», «O Forte de Quissala»; «Homenagem aos heróis da ocupação de Huambo»; «O combate
de Candumbo»; «João de Macedo»; «Carlos Campos de Andrada».
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor a Silva Tavares, Sub-
Secretário de Estado da Administração Ultramarina]
---
SARMENTO, Alexandre (1958) População Indígena de Angola. I – Distrito de Huambo. [s.l.]:
Separata de «O Médico». Com 12 págs.
Interessante estudo demográfico.
---
SARMENTO, Alexandre (1953) História breve de uma grande obra: O combate à doença do
sono em Angola. Lisboa: Separata do Boletim Clínico e Estatístico do Hospital do Ultramar.
Com 19 págs.
O autor começa por se referir às primeiras alusões que se fizeram è então misteriosa doença
do sono, cujo aparecimento se verificou em Angola por volta de 1871. Recorda a missão
médica de 1902 envida pelo Governo àquela província para estudar «in loco» o problema.
Refere os trabalhos efectuados ao longo da primeira metade do século XX, avanços e recuos
no estudo da doença.
---
SARMENTO, Alexandre (1958) Estudos de demografia angolana. População indígena do
distrito de Huambo (valor dos dados-base do respectico Censo de 1950). Lisboa: Separata do
«Jornal do Médico». Com 15 págs.
Trabalhos encadernados num só volume inteiro em material sintético com rótulo na lombada.
Todos os estudos preservam as capas de brochura originais. Aparado

40. AA.VV. Júlio Cruz [ORG.] (1995) Actas do II Encontro de Cultura Tradicional
da Beira. Viseu: Câmara Municipal. De 21x14 cm. Com 184 págs. Ilustrado.
Trabalhos publicados no volume: «Medicina popular: usos, costumes e
tradições portuguesas (séculos XVII e XVIII), por Benedita Araújo; «Medicina
popular», por António Pires; «Festividades cíclicas na vivência popular», por Miguel Almeida;
«O vinho – história e tradição da vindima e o S. Martinho na vivência popular», por António
Lobato; «A Romaria, na alma e no coração do povo da Beira», por António Pires; «A
importância do alho da alimentação», por Nuno Castel-Branco; «Mel – alimento natural com
funções medicinais», por José Almeida; «A medicina popular e a botica», por Benedita Araújo;
«O castanheiro, a castanha e a festa» por Cameira Serra; etc.
10€
41. Tabardo. Revista de Estudos Genealógicos e Heráldicos. Lisboa:
Universidade Lusíada/Livraria Bizantina. Nº 2, 2003. De 21.5x22cm.
Com 210 págs. Brochado. [exemplar como novo]
Índice dos trabalhos publicados no volume: «Memória genealógica de
António de São Paio Melo e Castro Moniz Torres – 1º Conde de São
Paio (1720-1803)», por João Bernardo Galvão-Telles; «Um parentesco: el-rei D. Luís I e George
Sand», por Francisco de Simas Alves de Azevedo; «As concepções genealógicas de um fidalgo
da Beira em meados do século XIX», por Carlos Bobone; «As árvores de Jessé na iconografia
genealógica», por Joaquim Ramos Baptista; «Fontes de genealogia no Arquivo Distrital de
Viseu», por Maria Henriques; «Almanaques, anuários, listas e afins como fontes de genealogia
em Portugal», por Lourenço Correia de Matos; [etc.]
10€
42. MELLO, Pedro Homem de [1971] Folclore. Lisboa: Ática. 1ª Edição. De 20x14
cm. Com 308, [4] págs. Ilustrado. Brochado. [capa de brochura com
insignificante perda [menos de 1cm] no canto inferior direito]
Valioso trabalho em prosa sobre o folclore português. Neste estudo
encontram-se, pormenorizadamente descritas as seguintes danças: «Gota de
Gondarém», Concelho de Vila Nova de Cerveira; «Sapatinho», Concelho de Barcelos;
«Arrastadinho de Monte Córdova», Santo Tirso; «Vira Corridinho», Gondomar; «Iscote de
Maureles», Marco de Canaveses, «Tirana», Vila Nova de Gaia; «Malhão de Paleão», Concelho
de Soure.
15€

Outros capítulos do trabalho: «Mapa das danças do Alto Minho», «Caxinas: o mais genuíno
rancho de Portugal»; «A Tirana de Gulpilhares»; «O mar dança e a terra canta»; «A dança da
Nazaré»; «O Fado»; «etc.». Ilustrado com fotogravuras apresentadas em folhas à parte.
43. CRUZ, António (1983) O Porto nas Navegações e na Expansão. Lisboa:
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. Edição sob os auspícios do
Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura. De
24x17 cm. Com 278 págs. Ilustrado. Brochado.
Reúnem-se no presente volume, um conjunto de estudos de meritório
interesse para a história da cidade do Porto e da sua relação com os descobrimentos.
Estudos: «Vocação, tradição e destino de Portucale»; «Os Portucalenses nas jornadas do Norte
de África»; «Ao serviço da expansão e da defesa do Ultramar»; «Três notas sobre a pesca,
navios e velame»; «A primeira viagem e o primeiro cronista da Rota da Índia»; «Os privilégios
dos calafates do Porto»; A «Navegação às Índias Orientais» do portuense Tomé Lopes».
Ilustrado em extratexto com fotogravuras dos vestígios da arquitectura portuense da época do
Infante D. Henrique.
9€
44. LESSA, Santos (1928) Alvoradas de Fé. Matosinhos: «O
Comércio de Leixões». 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 138-[1]
págs. Ilustrado. Encadernado.
Primeira edição (1º milhar) deste muito invulgar livro de Santos
Lessa, que contêm capítulos de grande interesse histórico,
etnográfico e etnológico dos quais destacamos: “O Senhor de Matozinhos”; “O Senhor de
Matozinhos – Prece”; “A Tragédia da «Bahia» ”; “A Senhora da Hora na lenda do Povo”; *…+
Encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele, ferros e dizeres dourados nas
pastas e lombada. Preserva as capas de brochura. Só muito levemente aparado. Ilustrado com
fotogravuras, desenhos e fac-simile de documentos manuscritos.
19€
45. QUINTELLA, Francisco (1959) Comentários ao ataque de Anselmo
Braamcamp Freire à genealogia da família Mouzinho de Albuquerque no
seu livro “Brasões da Sala de Sintra”. Lisboa: [s.n.]. De 22x14 cm. Com I-127-
XIII págs. Ilustrado. Brochado. [título de posse na folha de rosto]
Neste trabalho o autor responde a uma conferência a propósito de Mouzinho
de Albuquerque realizada por Vitorino Nemésio e que o mesmo considerou como ofensiva.
13€

Serve ainda a «resposta» de mote para uma crítica severa e exaustiva que Francisco Quintella
faz a Anselmo Braamcamp Freire por este no seu livro «Brasões da Sala de Sintra» ter feito um
ataque à «Família de Mouzinho de Albuquerque».
Trabalho ilustrado a cores com um brasão d’armas e reproduções de velhos manuscritos, tudo
em folhas à parte.
[Edição de restrita tiragem, valorizada com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao
Marquês de Rio Maior] – Muito invulgar
ORTIGÃO, Ramalho (1908) Rei D. Carlos: O Martyrisado. Lisboa: Typographia
«A Editora». De 25x19 cm. Com 20 págs. Brochado. Ilustrado com o retrato
do rei em anterrosto. [capa de brochura empoeirada]
Rei D. Carlos: O Martyrisado estudo de Ramalho Ortigão publicado
inicialmente na «Gazeta de Notícias» do Rio de Janeiro em edição especial,
no dia seguinte ao assassinato de Rei e do Príncipe. Como a edição especial do periódico
chegou a Portugal em muito reduzido número e teve larga procura, foi publicado este
opúsculo em território nacional, sendo a edição primeira em terras lusas.
CHOUZAL, Cónego Bernardo (1908) El-Rei D. Carlos I e Príncipe Real D. Luis
Filippe. Lisboa: Livraria Ferreira, Editora. 1ª Edição. De24x19 cm. Com 53
págs Brochado. Ilustrado em anterrosto com retrato do autor. [exemplar com
ocasionais picos de acidez próprios do papel]
“Oração fúnebre recitada nas exéquias que o Excellentissimo e
Reverendissimo Senhôr Arcebispo Metropolita d’Évora e o Illustrissimo Cabido da mesma
Metrópole, na Sé Archiepiscopal da cidade d’Évora no dia 29 de fevereiro de 1908”
O autor, ilustre courense (1873-1935), graças à sua veia oratória, percorreu os púlpitos de
prestígio do país e ficou conhecido como o “orador sagrado”. O Cónego Chouzal nasceu na Vila
de Paredes de Coura em 1873 e faleceu, em Figueiró dos Vinhos, Leiria, em 1935. Para além de
uma ascensional carreira eclesiástica, de que se destaca o cargo de Cónego da Sé de Évora,
dedicou-se ao jornalismo e à política.
15€

47. BEZERRA, Manuel Gomes de Lima (1992) Os Estrangeiros no Lima. Viana
do Castelo: Câmara Municipal. Em 3 Vols. De 23x16.5cm. Com 437 + 358+
56 págs. Edição fac-similada da 1ª com um volume suplementar de
estudos. Brochado. Obra com acondicionado em estojo cartonado.
Boa edição fac-similada da mais clássica e bela obra sobre a região limiana,
obra que apareceu ao público pela primeira vez em 1785 e que, nesta reprodução, surge na
sua segunda edição. Edição que também esta ostenta, em folhas desdobráveis, as mais belas
estampas que adornam a edição setecentista. O terceiro volume, que só faz parte desta
edição, integra «Estudos sobre o autor e a obra» da autoria de José Adriano de Freitas
Carvalho, Pedro Vilas Boas Tavares, Ivo Carneiro de Sousa, José Augusto Souto Mayor Pizarro;
Maria de Lurdes Fernandes, Zulmira Santos e João Arriscado Nunes. [Edição muito procurada]
99€
48. BRAGA, Alberto Vieira (1993) Curiosidades de Guimarães. Guimarães:
Sociedade Martins Sarmento. De 20x15 cm. Com 494 págs. Brochado.
Curiosidades de Guimarães, a grande obra da vida de Alberto Vieira Braga,
construída ao longo de mais de quatro décadas, onde traça o retrato da vida
económica, social e administrativa no burgo de Guimarães e nas suas aldeias.
Fazendo uso duma linguagem viva e espontânea, onde a cada momento aflora a sonoridade
ora cantante, ora mordaz, da rica coloquialidade popular, de que foi minucioso observador, é
traçado um quadro penetrante e expressivo, de traço delicado nas suas variações de cores e
tonalidades, do viver em Guimarães ao longo dos séculos.
Índice dos trabalhos: «Instrução e Irmandades, Visitas régias e Aposentadorias fidalgas»; «Os
votos de Santiago. Artes e Artistas»; «Para a naus da Índia e do Brasil»; «Comendas da Ordem
de Cristo no Termo de Guimarães».
12€
49. MARQUES, José (1988) A Arquidiocese de Braga no século XV. Lisboa:
Imprensa Nacional – Casa da Moeda. De 24x14 cm. Com 1278 págs. Brochado.
[tese de doutoramento]
Do «Prefácio»: “Quando iniciamos a investigação, animava-nos o propósito, de
apurarmos o conhecimento do estado da Arquidiocese de Braga, durante o
arcebispado de D. Fernando da Guerra (1417-1467). *…+ Impunha-se por isso, estudar a
Arquidiocese nas suas estruturas e instituições, em íntima relação com a vida e obra de D.
Fernando. A acção do prelado, seria impensável restringi-la ao âmbito individual, tronando-se
13€

necessário estudar ao Clero, seu directo e principal colaborador. *…+ também tivemos a
necessidade de estudar o período anterior a 1417 e posterior a 1467, para melhor
enquadrarmos, compreendermos e fazermos sobressair o estado da Arquidiocese Primas e a
obra nela realizada poe este dinâmico prelado. *…+ Na medida em que a documentação o
consentia, procurámos salientar os aspectos económicos, sociais e culturais, assinalando
também importantes subsídios para a história das mentalidades e da assistência medievais”.
50. SOARES, António Franquelim Sampaio Neiva (1997) A Arquidiocese de Braga
no Século XVII. Sociedade e Mentalidades pelas Visitações Pastorais (1550-
1700). Braga: Edição do Autor. De 24x19 cm. Com 771 págs. Ilustrado com
mapas desdobráveis. Brochado. [extremidade superior direita do miolo com
ligeiro vinco]
Feitos os enquadramentos geográfico e humano do território arquidiocesano e das suas
instituições, apresenta-se o estado da arquidiocese nas vésperas do Concilio de Trento, tanto
no aspecto intelectual, como no moral. Na II parte analisa-se a instituição das visitas pastorais
em nove capítulos, consagrados respectivamente, às circunscrições das visitas, aos
regimentos, à comitiva, ao ritual, aos livros de visitas, à frequência e periocidade, aos aspectos
económicos; à revisita e ao relacionamento com as ordens militares. Na III parte apresentam-
se os resultados na análise na sociedade e mentalidades a partir de três regiões selecionadas.
Tese de doutoramento em História apresentada pelo autor à Universidade do Minho.
13€
51. MOTA, Salvador Magalhães (2006) Cistercienses, Camponeses e Economia
Rural no Minho na Época do Antigo Regime: O Mosteiro de Santa Maria de
Bouro e o seu Domínio. Lisboa: INCM. De 22x16cm. 2 Vols. Com 434-400
págs. Brochado. [Exemplares como novos]
De origem medieval, a Abadia Cisterciense de Santa Maria de Bouro,
localizada no actual concelho de Amares (Braga), era uma das mais importantes do Entre
Douro e Minho em número de monges, rendas e património. Em 1822, era uma das 65 casas
religiosas que tinham receitas superiores a 3 contos de réis anuais *…+ O seu património *…+
constituído por casas urbanas, moinhos, azenhas, lagares, pesqueiras, *…+ estendia-se por uma
área de 3500 ha de terreno *…+. Era o maior empregador da região, fazendo gravitar à sua
volta um sem-número de jornaleiros e um conjunto de artífices *…+”.
Tese de doutoramento.
19€

Camillo Homenageado. O Escriptor da Graça e da Belleza. Famalicão:
Tipografia «Minerva» de Cruz, Sousa & Barbosa, L.da, 1921. 1ª Edição [e
única]. De 22x16 cm. Com LXIII-I- 398-II págs. Profusamente ilustrado.
Brochado. [brochura frágil e levemente envelhecida; fita gomada na parte
superior da lombada]
Muito interessante e já pouco vulgar livro que contêm valiosos subsídios para o estudo de
tudo quanto se relaciona com Camillo e com a sua obra. Muito ilustrado em folhas à parte,
com reprodução de retratos, fotogravuras e fac-similes de documentos autógrafos do grande
romancista.
D’ARAUJO, Veloso (1925) Camilo em San=Miguel=de=Seide. Braga: Livraria
Cruz – Editora. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 319-XV-[7] págs. Ilustrado.
Brochado. [capa de brochura envelhecida; miolo muito limpo; por abrir]
Informes inéditos sobre Camilo, a família e os amigos e São Miguel de Seide
como pano de fundo.
Ilustrado com fotogravuras impressas em extra-texto. Com reprodução em fac-simile de sete
cartas desdobráveis apresentadas em anexo.
16€
53. LUCENA, Pe. João de (1989) História da Vida do Padre Francisco de Xavier e
do fizeram na Índia Oriental os Religiosos da Companhia de Jesus. Volume I
(ao volume IV). Comentário de Luís Albuquerque. Em 4 Vols. Lisboa:
Publicações Alfa. De 19x13 cm. Com 222-241-191-213 págs. Encadernados.
[exemplares como novos]
Azevedo e Samodães, 1856. “Obra de muito merecimento para a história das missões e do
nosso domínio nas Índias Orientais durante a segunda metade do século XVI. Seu autor é
considerado como um dos melhores clássicos da nossa língua, e isso muitíssimo contribui para
a grande e justificada fama bem justificada estima que o livro desfruta, não só nos escritores e
investigadores nacionais, mas também estrangeiros”.
Encadernações do editor com ferros próprios nas pastas e lombadas. Volumes inseridos na
prestigiada colecção «Biblioteca da Expansão Portuguesa».
10€
54. MARTINS, Otília Pires; ALMEIDA, Onésio Teotónio [Organização] (2011) Eugénio Lisboa: Vário,
Intrépido e Fecundo. Uma homenagem. Guimarães: Opera Omnia. De 24x17 cm. Com 438-XVI
págs. Ilustrado. Cartonado. [exemplar como novo]
8€

Livro de homenagem de alguns dos mais importantes nomes da Cultura
Portuguesa a Eugénio Lisboa, um dos mais proeminentes intelectuais
portugueses da segunda metade do século XX. Com prestigiosa e basta
colaboração da qual destacamos: A. Campos Matos, Ascênsio Freitas; Albano
Martins, Carlos Adrião Rodrigues, Eduardo Pitta, Francisco Seixas da Costa,
Isabel Ponce de Leão, João Bigotte-Chorão, Hélder Macedo, Júlio Pedrosa, Luís Patraquim,
Nuno Júdice, entre outros.
55. CARVALHO, Jorge Brandão (1999) Tensões numa Comunidade Rural do Baixo-
Minho. Adaúfe e o seu Juízo de Paz (1835-1880). Apresentação de J. V.
Capela. Braga: Universidade do Minho/Centro de Ciências Históricas e Sociais.
De 23x15 cm. Com 251 págs. Brochado.
Reprodução quase integral do texto da dissertação de Mestrado em História
das Populações defendida pelo autor na Universidade do Minho, no ano de 1993.
“Estudo singular e pioneiro sobre uma Instituição, que com grande prejuízo da nossa vida
pública, caiu no esquecimento. *…+ O autor foi ao seu encontro estudando cuidadosamente as
suas origens, a constituição, o funcionamento e a intervenção efectiva do Juízado de Paz de
Adaúfe na primeira fase da sua implantação”. Da «Apresentação» de J.V. Capela
9€
56. Isabel Maria; MOSCOSO, Patrícia; CASTRO,
Fernando (2009) A louça preta de Bisalhães
(Mondrões, Vila Real). The Black Pottery of
Bisalhães. Vila Real: Museu de Arqueologia e
Numismática/ Museu da Olaria. De 23x22 cm. Com 262-[2] págs.
Ilustrado. Cartonado com sobrecapa impressa a cores. [exemplar como novo; edição bilingue
português/inglês]
Trata-se de uma visão panorâmica sobre a loiça preta de Bisalhães (Mondrões, Vila Real),
analisando este centro produtor desde que há referências documentais (séc. XVI) até aos
nossos dias. Começa por inserir-se Bisalhães, lugar da freguesia de Mondrões (Vila Real), numa
área mais vasta de produção cerâmica que inclui também a freguesia vizinha de Lordelo.*…+
Distingue-se o trabalho realizado na arte por homens e mulheres. Descreve-se o modo de
fazer as peças, desde a extracção do barro até à cozedura da loiça, passando pela preparação
do barro, trabalho à roda, marcação e decoração das peças. Analisa-se a área de
comercialização desta loiça preta. Enumeram-se as peças produzidas e o uso dado à loiça, bem
12€

como o cuidado tido com a impermeabilização das peças. Termina-se com algumas receitas
culinárias em que se utilizam peças de loiça preta na confecção dos pratos.
Magnífico estudo/catálogo de invulgar rigor e, esmerada concepção gráfica, impresso em
papel de elevada gramagem e profusamente ilustrado a cores com centenas de reproduções
de peças loiça preta, antigas fotografias e estampas.
57. SILVA, Francisco Ribeiro da [Estudo de] (2008) Foral de Santa Cruz de Riba
Tâmega. Amarante: Câmara Municipal de Amarante. De 31x22 cm. Com 79
págs. Ilustrado. Encadernado.
A propósito da importância dos documentos régios na história do município,
e do peso que os forais tiveram na evolução e afirmação do poder
municipal, esta obra a apresenta-nos o foral de D. Manuel I, em versão fac-simile a cores,
acompanhada da sua transcrição paleográfica. Contém um desenvolvido e notável estudo do
foral da lavra do Prof. Doutor Francisco Ribeiro da Silva.
Encadernação em material sintéctico a imitar pele, com ferros próprios na pasta frontal e
lombada. Fac-simile de grande qualidade gráfica, impresso em papel de elevada gramagem.
12€
58. CHAVES, Luís (1925) Os Barristas Portugueses (Nas escolas
e no povo). Coimbra: Imprensa da Universidade. 1ª Edição.
De 23x16 cm. Com 110-XVII págs. Ilustrado. Encadernado.
Um dos títulos mais invulgares e procurados da prestigiada
colecção «Subsídios para a Historia da Arte Portuguesa».
Obra profusamente ilustrada em extra texto sobre papel couché contendo fotogravuras que
reproduzem presépios de Machado de Castro e de outros autores, bem como figuras isoladas
de outros temas e de outros artistas. Preserva todas as XVII folhas com as ilustrações.
Índice dos capítulos: A arte do barro; Do auto ao presépio; Os presépios; Os artistas do
presépio; Os bonequeiros populares; A genealogia dos santeiros de Estremoz; Caricatura; […]
Exemplar da tiragem especial de 120 exemplares numerados e rubricados, cabendo ao nosso
exemplar o n.º 30.
Boa encadernação meia francesa com lombada em cantos em pele. Pastas cartonadas com
bonito papel marmoreado. Lombada de cinco nervuras com rótulos, ferros e dizeres dourados;
fio d’ouro nas pastas. Preserva as capas de brochura; só muito levemente aparado à cabeça
com corte das folhas carminado; com generosas margens.
[Peça de colecção; exemplar de bibliófilo]
30€

59. PIMENTA DE CASTRO, Joaquim Pereira (1915) O Dictador e a affrontosa
dictadura. Imp. Wagner G. Humbold. Weimar [Alemanha]. Encadernado.
Obra impressa na Alemanha em plena 1ª Guerra Mundial. O General Joaquim
Pereira Pimenta de Castro (1846, Pias-Monção – 1918 Lisboa) militar e político
português escreve este opúsculo como forma de defesa pessoal e justificação
da sua actuação enquanto governante.
Como independente foi escolhido pelo Presidente Manuel de Arriaga para ser Presidente do
Ministério do governo, que governaria sem o parlamento, onde o Partido Republicano liderado
por Afonso Costa tinha a maioria. O seu governo, com o apoio do Partido Republicano
Evolucionista e da União Republicana e também de facções militares conservadoras, ficou no
poder de 28 de Janeiro a 14 de Maio de 1915, quando foi retirado do poder por um
movimento militar.
Encadernação em material sintéctico com dizeres dourados na lombada. Extremidades
superiores das pastas com insignificantes imperfeições. Preserva a capa de brochura. Capa de
brochura e miolo impecáveis.
10€
60. SOARES, João (1979) A Revolta da Madeira, Açores e Guiné: 4 de Abril a 2 de
Maio de 1931. Documentos. Recolha e organização de… Lisboa: Editora
Perspectivas & Realidades. De 21x14 cm. Com 312-[100] págs. Profusamente
ilustrado. Brochado.
“A Revolta da Madeira, levantamento militar contra o governo da Ditadura
Nacional (1926-1933) ocorreu na ilha da Madeira, iniciando-se na madrugada de 4 de Abril de
1931. A 8 de Abril, o levantamento alastrou a algumas ilhas dos Açores e, a 17 de Abril,
alastrou, também, à Guiné Portuguesa. Existiram tentativas de levantamento militar em
Moçambique e na ilha de São Tomé, que falharam logo no início.
Na Madeira, os revoltosos conseguiram apoio popular, aproveitando-se do descontentamento
gerado pela política económica restritiva do Governo para minorar os efeitos da crise
internacional de 1929. O levantamento só foi neutralizado a 2 de Maio, com o envio de uma
expedição militar que enfrentou as forças revoltosas durante sete dias de combate. Depois da
neutralização do levantamento na Madeira, a 6 de Maio de 1931 os militares revoltosos na
Guiné Portuguesa também se renderam.”
Trabalho profusamente ilustrado com centenas de fotografias da época e com fac-símile de
dezenas de documentos.
9€

61. [conjunto de 3 estudos genealogia/heráldica)
MONTEIRO, Fernando M. Moreira de Sá (1983) Os Sás e as suas origens
(notas genealógicas). Lisboa: Separata de «Armas e Trofeus – V Série, Tomo I,
1981. De 24x16 cm. Com 26-I págs. Ilustrado. Brochado.
“ … a palavra Sá é, segundo a opinião de inúmeros autores, forma divergente
do nome comum sala, de origem germânica, *…+ Foram inúmeros os locais
que possuíram (e possuem ainda hoje) o topónimo Sá: no julgado de Ceia, a freguesia de Santa
Maria de Sá *…+; a quinta de Sá, na freg. Se S. João de Lourosa, no julgado de Viseu, *…+; a freg.
De Santa Maria de Sá em Ponte de Lima; *…+”
BORGES, José Guilherme Calvão (1978) Os Camões Flavienses. Lisboa:
Instituto Português de Heráldica. De 23x15 cm. Com 12 págs. Brochado.
O autor, reputado genealogista, baseado essencialmente na leitura e
interpretação de uma habilitação para o santo Ofício, propõem a hipótese
de terem vivido e morrido em Vilar de Nantes, junto a Chaves, os avós de Luís de Camões.
TÁVORA, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e (1971) Heráldica Portuguesa Além-
Fronteiras. Lisboa: Separata da Revista «Armas e Troféus», Tomo XII, 1971.
De 23x15 cm. Com 7-II págs. Ilustrado com fotogravuras. Brochado.
Estudo de duas, pedras de armas de Portugal, existentes em Barcelona e
Istambul.
15€
62. COSTA. Pe. Avelino de Jesus (1984) Arquidiocese de Braga. Síntese da sua
história. Lisboa: Separata do «Dicionário de História da Igreja em Portugal»,
vol. III. De 21x14 cm. Com [81] págs. Ilustrado. Brochado.
Muito invulgar separata da entrada «Arquidiocese de Braga» publicada no
Dicionário de História de Portugal, dado à estampa pela «Editorial
Resistência». Esta edição conta com uma «Breve Apresentação» de Eurico Dias Nogueira,
Arcebispo Primaz de Braga.
Apesar de se tratar de uma entrada para um «Dicionário» é um trabalho profundo, embora de
síntese, que fica muito a dever-se a um grupo de estudiosos, sob a direcção do Prof. Doutor
Avelino de Jesus Costa, capitular insigne da Sé Bracarense e catedrático ilustre da Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra. Trata-se de uma valiosa monografia sobre a Igreja
Bracarense que, pela sua antiguidade e benemerências, mereceu o multissecular título de
15€

Primaz – Hispaniarum Primas.
Encadernação do editor em material sintéctico com dizeres dourados na pasta frontal;
preserva as capas de brochura. [muito bom exemplar]
ARNAUT, Salvador Dias (1940) António Nobre e a paisagem de Coimbra.
Coimbra: [Composto e Impresso nas oficinas da «Coimbra Editora»] 1ª Edição.
De 19x12 cm. Com 63 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada;
lombada com ligeira lacuna]
Um dos mais interessantes trabalhos da bibliografia passiva sobre António
Nobre e a cidade de Coimbra.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor a António Urbano Pires.
SIMÕES, João Gaspar (s.d.) António Nobre: Precursor da poesia moderna.
Lisboa: Editorial Inquérito. 2ª Edição. De 19x13 cm. Com 87, [2] págs.
Brochado. [título de posse na folha de anterrosto]
“Poucos poetas como António Nobre terão exercido uma influência tão
poderosa nas recentes tendências da poesia nacional. Poucos poetas como ele
terão sido tão naturalmente originais. Poucos terão devido tão pouco à poesia estrangeira. Eis
o precursor da poesia moderna portuguesa que mais activa influência continua a exercer”.
10€
64. [Manuel Jorge Proença Lopo de Abreu Vasco Sampaio] (1966) Casas do Povo
/ A terra e o Homem. Lisboa: Edição da Junta da Acção Social – Ministério
das Corporações e Previdência Social. De 30x23 cm. Com 116 págs.
[inumerado]. Profusamente ilustrado. Brochado.
Interessante inventário do programa da acção do governo salazarista junto
das populações rurais, no sentido dominar e orientar qualquer veleidade associativa que
pudesse vir a tomar foros de protesto político. São, assim, criados espaços de convívio local,
denominadas Casas do Povo, que também prestam cuidados primários médicos, alguma
instrução e promovem actividades de lazer.
Profusamente ilustrado a negro e a cor com dezenas de nítidas fotografias de muitas das Casas
do Povo de Norte a Sul de Portugal, com impressão em rotogravura sobre papel superior
mate; cartonagem editorial com folhas-de-guarda impressas a negro.
15€

65. LEMOS, Ester de (1954) D. Maria II. A Rainha e a Mulher. Lisboa: Fundação
da Casa de Bragança. 1ª Edição. De 24x20 cm. Com XIV-210-[2] págs.
Ilustrado. Brochado. [folha de guarda com dedicatória de terceiros]
“Vida breve, brilhante e tumultuosa. Espécie de drama que merece ainda ser
ainda contado, não só porque a intriga é romanesca e o cenário histórico
apaixonante – mas porque a sua protagonista se revela uma autêntica mulher, uma alma rica e
valiosa”. Ester de Lemos
Edição de esmerada execução gráfica, com capa e frontispício impressos a cores,
profusamente ilustrada sobre papel couché com numerosos retratos e cartas fac-similadas da
rainha.
17€
66. MOITA, Cónego (1927) O Culto de Maria no Patriarcado. Lisboa: [Composto e
Impresso na Tipografia da «União Gráfica»] De 22x15 cm. Com 236-IV págs.
Ilustrado. Brochado. [lombada com imperfeições; capa de brochura frágil;
miolo muito limpo]
Trata o autor com profundidade sobre o culto de Maria no Patriarcado de
Lisboa.
Algumas temáticas desenvolvidas: «Maria e as Ordens Religiosas»; «Maria e a arte»; «Maria na
literatura»; «Templos e festas»; «Piedade e apostolado»; «Santuários e tradições marianas»;
«Títulos de Nossa Senhora no Patriarcado»; *…+
12€
67. Primeiro Congresso Eucarístico Nacional. Braga – MCMXXIV. Braga: Edição da
Empreza “Acção Católica”, 1924. De 25x19 cm. Com 431 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar por abrir; capa de brochura envelhecida, com ocasionais
picos de acidez]
Regulamento, Programa, Discursos, Teses, e Trabalhos apresentados ao
Primeiro Congresso Eucarístico Nacional. Com basta e importante colaboração.
Trabalho profusamente ilustrado em folhas à parte sobre papel couché, reproduzindo o
retratos de Pio XI, do Cardeal Mendes Belo e D. Manuel Vieira Matos, bem como, dezenas
fotogravuras relacionadas com o Congresso e seus congressistas. De elevada importância são
as várias fotogravuras que apresentam a Sé de Braga e suas ruas; os congressistas, as
procissões, nomeadamente a peregrinação ao monte Sameiro e a respectiva missa campal.
Imagens históricas e de rara beleza. [Obra muito rara]
20€

68. [conjunto de 2 títulos – 1º Guerra Mundial]
Padrões da Grande Guerra. 12 Bilhetes Postais Ilustrados. Clichés de Arnaldo Garcez, antigo
fotógrafo do C.E.P. em França.
Conjunto de 12 postais não circulados, impressos na Litografia Nacional – Porto, reproduzindo
soldados portugueses na Primeira Guerra Mundial, nomeadamente, vários pormenores das
trincheiras, das tropas de apoio e do Dia Comemorativo da Vitória.
Manual do Soldado Portuguez Catholico, adoptado pela Comissão Central
da Assistência Religiosa em Campanha. (Vigésimo milheiro). Lisboa: Typ. do
Annuario Commercial, 1917. De 13x9 cm. Com 308 págs. Ilustrado com
notação musical. Brochado. [lombada com reduzida mancha de tinta
encarnada]
Manual distribuído aos soldados portugueses na 1ª Guerra Mundial.
Ordem Serviço SPM [Serviço Postal Militar], nº 49, de 27 de Agosto de 1917, “Por ordem de Sua
Ex.ª o General [Tamagnini de Abreu], em virtude do determinado por sua Ex.ª o Ministro da
Guerra [Norton de Matos], as forças que fazem parte do CEP não podem receber os seguintes
livros: *…+ O Manual do Soldado Português, adoptado pela Comissão Central de Assistência
Religiosa em Campanha. Porque *…+ o seu título quase indica que todos os soldados
portugueses são católicos o que não é verdade. V.Ex.ª aprenderá e remeterá a esta secretaria
[Quartel-general do CEP] todos os exemplares que aí dêem entrada.”
18€
69. PIÇARRA, Jorge (2004) Cão de Parar. Uma Paixão. Lisboa: Edições Inapa.
Com 152 págs. De 27x27 cm. Profusamente Ilustrado. Encadernado.
Cão de Parar – Uma Paixão, o autor não nos transmite apenas conceitos
técnicos para que se possa evoluir no ensino do cão de parar. Este livro
espelha o trabalho das várias raças de cães de parar e consegue transportar
o leitor para o centro da acção, através de um conjunto de imagens e após um longo trabalho
de campo. Com um leque variado de cães ao mais alto nível, esta obra permite observar
situações de caça e treino electrizantes para todos aqueles que se identificam com este
desporto.
Edição de esmerado apuro gráfico, ilustrada com dezenas de excelentes reproduções a cores
impressas sobre papel de elevada gramagem. Encadernação editorial em tela com dizeres
gravados a frio, protegida por sobrecapa ilustrada a cores.
16€

70. CARDOSO, Priscila [1998] Filigrana Portuguesa. [Porto]: Lello Editores. 1ª
Edição. De 31x24 cm. Com 158, [2] págs. Ilustrado. Encadernado.
Trabalho essencial, pioneiro e praticamente único sobre este secular ramo
da ourivesaria popular em Portugal de remotas origens, numa luxuosa e
muito esmerada edição.
Impresso sobre papel de qualidade superior, profusamente ilustrado a cores com belíssima
iconografia constituída pela reprodução de centenas belas peças de filigrana, ferramentas
utilizadas no seu fabrico, fotografias de artífices trabalho na sua arte, etc.
Encadernação dos editores, em tela, com dizeres estampados a negro na pasta e lombada, e
sobrecapa impressa em policromia. [esgotado]
25€
71. CUNHA, Fernando de Castro P. M. de Albuquerque e (1971) Mouzinho de
Albuquerque: História e Genealogia Subsídios histórico-geneológico-
biográficos ascendentes e afins. Lisboa: Sociedade Gráfica do Restelo. Com
367-II págs. Ilustrado. Brochado [brochura envelhecida; lombada com vincos;
maculado com título de posse]
Encerra os seguintes capítulos: Os bastardos de El Rei Dom Dinis; O progenitor dos
Albuquerques; A varonia do Herói de Chaimite e de Gaza e a representação da família
Mouzinho de Albuquerque. Edição numerada e rubricada pelo autor.
10€
72. VASCONCELOS, José Leite de (1882) Tradições Populares de Portugal.
Colligidas e annotadas por… Porto: Livraria Portuense de Clavel & Cª –
Editores. 1ªEdição. De18x16cm. Com 320-XVI págs. Encadernado.
“ *…+ As superstições, os costumes, os jogos, os contos, as cantigas, as
adivinhas, as rimas infantis, os ensalmos, as orações, todas essas tradições
que constituem o Folclore, parecem na verdade á primeira vista objectos exclusivamente de
ignorantes e rudes […].» Todavia, as tradições populares merecem estudo científico
inteligente, porque é nelas que os povos manifestam o modo como vêem a Natureza e como
vivem em sociedade, é nelas que reside o mais fiável registo do seu passado arcaico, quer
cultural quer linguístico. E também sob este aspecto Leite de Vasconcelos afirma a sua
modernidade de pensamento: «[…] As tradições populares, principalmente a poesia, dão a
média da capacidade esthetica do povo que as repete. […] As tradições populares habilitam-
nos para avaliarmos o grau que houve entre os escriptores e o povo, porque as são tanto
40€

mais verdadeiras, tanto mais ricas, quanto em maior grau essa se exerce. […]» Introdução
Encadernação em sintético de cor verde com gravação na lombada, sem capa de brochura e
com pequeno restauro na folha de rosto. [Muito invulgar]
73. FIGUEIREDO, Tomaz de [1970] Dicionário Falado. Variações Linguísticas.
[Lisboa]: Editorial Verbo. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 279-[9] págs.
Brochado.
Primeira edição, póstuma, de um dos mais apreciados livros do grande
prosador que nasceu em Braga, mas com poucos meses foi viver para os Arcos
de Valdevez, onde se criou “até ser deitado à vida”.
“Tomaz de Figueiredo pega no vocabulário regional ainda vivo nos Arcos de Valdevez e em
Aldeia de Cima [Região do Douro] comtempla-o, saboreia-o, reveste-o de considerações
poéticas, memórias, episódios relacionados com o dito vocábulo, *…+
9€
74. FIGUEIREDO, Tomaz de [1968] Viagens no meu reino. Poema. [Lisboa]:
Editorial Verbo. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 136-[8] págs. Brochado.
Primeira edição de um dos mais estimados livros de poesia de Tomás de
Figueiredo, figura de relevo das letras portuguesas do século XX, dado ao lume
nas suas «Obras Completas».
Diz-nos David Mourão-Ferreira a propósito de Tomás de Figueiredo “Prodigioso evocador do
passado, em prosa e verso grande poeta da memória…”
7€
75. FIGUEIREDO, Tomaz de [1962] Dom Tanas de Barbatanas. O Doutor Geral.
[Lisboa]: Editorial Verbo. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 388-[4] págs.
Brochado. [1º volume de 2 que completam a obra; capa de brochura
descolorada; por abrir]
“Obra simbólica, pois nela se conjugam o humor das situações com a
assimilação de um estilo luxuriante e eloquente, de vigoroso recorte clássico, que acaba por
ser um autêntico achado, na medida em que serve de verdadeiro traço de união entre o
significado caricaturante da intriga e a ascendência pretensamente afidalgada, mas nem por
isso menos funambulesca, das personagens que o autor, com este livro inimitável acrescenta à
sua basta galeria humana”. Taborda de Vasconcellos
Primeira edição e primeiro volume das «Obras Completas»
7€

76. FIGUEIREDO, Tomaz de [1962] Tiros de Espingarda. [Lisboa]: Editorial Verbo.
1ª Edição. De 21x15 cm. Com 229-[7] págs. Brochado. [por abrir]
Primeira edição deste livro de novelas sobre caça, integrado nas «Obras
Completas» do Autor.
Da «Dedicatória» impressa: “…Pai, bom monteiro, de quem à moda antiga,
não a espada mas a espingarda recebi, e caçador leal e prudente fosse: bom monteiro. *…+
Meu pai e meu amigo, que foste a bondade e a compreensão, o sorriso de bonomia: é teu este
livro em que se ouvem tiros de espingarda, *…+. E talvez até breve, pai. Entretanto, e a sentir-
te debruçado no meu ombro, cá te vou cuidando das tuas espingardas. Tuas”.
Obra distinguida com o «Prémio Nacional de Novelística» no ano da sua edição.
10€
77. NÓBREGA, Artur Vaz-Osório da (2003) Compêndio Português de Heráldica
de Família. Lisboa: Mediatexto. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com XXIII-239 págs.
Ilustrado. Brochado.
Um dos mais completos manuais de Heráldica de Família, simples, sucinto e
muito esclarecedor, desenvolvendo com grande rigor todo o que se
relaciona com o “interior” do «Escudo» e com os seus «Ornatos Exteriores»; Profusamente
ilustrado ao longo do texto com elucidativos desenhos e valorizado com um longo índice
remissivo.
15€
78. RIBEIRO, Orlando (1960) Atitude e explicação em geografia humana. Porto:
Galaica. De 20x13 cm. Com 70, [1] págs. Brochado.
Um dos livros mais importantes da longa bibliografia de Orlando Ribeiro,
estudo que marcou toda uma geração de geógrafos. Orlando Ribeiro é
considerado o renovador das ciências geográficas no Portugal do século XX, e
o geógrafo português com mais ampla projecção a nível internacional.
7€
79. MACEDO, Padre José Agostinho de (1828) Refutação do Monstruoso, e
Revolucionário Escripto Impresso em Londres Intitulado Quem He Legitimo
Rei De Portugal? Questão portuguesa submetida ao elat dos homens
Imparciais. Londres. Impresso na Officina Portugueza. Lisboa: Impressão Regia.
De 21x14 cm. Com 80 págs. Brochado. [só muito levemente aparado à cabeça]
Muito raro opúsculo encomendado pelo Intendente da Policia, de ordem do governo para ser
distribuído gratuitamente por todas as comarcas do Reino. Inocêncio, Tomo IV, pág. 197
15€

80. VASCONCELLOS, Carolina Michaelis de (1924) Nótulas relativas á “Menina e
Moça” na Edição de Colónia (1559). Coimbra: Imprensa da Universidade. 1ª
Edição. De 18x10 cm. Com 28 págs. Brochado. [brochura empoeirada]
Primeira edição deste muito interessante e estimado trabalho, ilustrada em
folhas à parte com a reprodução do frontispício da edição quinhentista e do
sinete do impressor Arnold Birckman.
5€
81. ERDMANN, Carl (1940) Maurício Burdino (Gregório VIII). Coimbra: Instituto
Alemão da Universidade de Coimbra. De 20x14 cm. Com [4]-93 págs. Brochado.
“O antipapa Maurício Burdino, proposto por Henrique V no derradeiro estádio
da querela das investiduras, é uma figura que não pode passar em silêncio na
história geral de igreja. São muito poucas as notícias que dele possuímos. As
fontes são escassas e é natural que tratando-se de um antipapa, tenham sido contaminadas
pela antipatia e indignação dos historiadores. *…+ Apenas Estevão de Baluze em 1680, se
ocupou com vagar de Maurício. A sua «Vita Mauritii» tem sido muitas vezes utilizada e
copiada, sem que alguém até ao presente se desse ao trabalho de verificar as asserções de
Baluze ou de as completar. A razão é obvia. Maurício antes da sua elevação a antipapa, fora
arcebispo de Braga. Por conseguinte, para apreciar dignamente, conviria compulsar, a par do
material alemão e italiano, os documentos portugueses de mais difícil consulta. Agora que
estes documentos se tornam mais acessíveis, podemos submeter a exame a figura de Maurício
e assentá-la em bases mais amplas…”
Edição bastante invulgar.
13€
82. In Memoriam. Bernardo V. Moreira de Sá. 1947. Porto: Livraria Tavares
Martins. De 21x17 cm. Com de 318-[2]-XVI págs. Ilustrado. Brochado.
In Memoriam consagrado a um dos maiores vultos da Música Portuguesa do
século XX, ilustrado em folhas à parte com reprodução de dezenas de
retractos do autor e de outras personalidades. Com valiosa e basta
colaboração da qual destacamos: José Viana da Motta, Guilhermina Suggia, Cortot, Backaus,
Alfredo Casella, Joaquin Turina, Ivo Cruz, Afonso Lopes Vieira, António Arroyo, Luís Freitas
Branco, Teixeira Lopes, Antero de Figueiredo, Júlio Brandão, Jaime de Magalhães Lima, …
Bernardo Moreira de Sá nasceu em Guimarães e faleceu no Porto. Foi o organizador e primeiro
Director do Conservatório de Musica do Porto e co-fundador e director do Orfeão do Porto.
12€

83. MOREIRA, Manuel António Fernandes (1992) A Alfândega de Viana e o
Comércio de Importação de Panos no século XVI. Viana: Câmara Municipal.
De 23x16 cm. Com 159-[7] págs. [1] fls. Desdobrável. Brochado.
Trata-se de um estudo de âmbito mais alargado, que o próprio título indica,
abrangendo as alfândegas marítimas de Entre-Douro-e-Minho, bem como as
suas congéneres transmontanas.
Esta obra integra quatro capítulos. O primeiro é dedicado ao estudo dos regimentos
alfandegários. No seguinte é abordada a temática dos panos propriamente ditos, incluindo a
quantidade, origem e destino. No terceiro aparecem esboçados alguns elementos do circuito
comercial, tais como o capital, transporte e a peste. Por fim estudam-se os mercadores de
panos, sua ligação ao grupo de cristãos-novos e a produção de panos de linho na foz do Ave.
10€
84. VILAS-BOAS, António Machado (1724 aliás 1984) Cathalogo dos Varoens
Illustres em Santidade, Letras e Armas da Mui Notavel Villa de Vianna do
Lima. Vianna do Lima: Instituto Cultural Galaico-Minhoto. De 23x17 cm. Com
251 págs. Brochado.
Manuscrito da Biblioteca Nacional de Lisboa Nº 415-Fundo Geral. Transcrição
do manuscrito da BNP; acrescido com notas marginais impressas e um índice onomástico no
final da obra.
Trabalho com interesse histórico e genealógico, que compila mais de três centenas de
entradas biográficas de Varões e Donas ilustres da cidade de Viana e seu Termo.
15€
85. STAPF, Sven (1997) Faiança Portuguesa: Faiança de Estremoz. [s.l.]: Edição
do autor. 30,5x22cm. Com 114 págs. Encadernação do editor com sobrecapa
policromada. [bom exemplar]
Este livro ocupa-se dos primórdios da faiança portuguesa e da sua evolução
até finais do século XVIII. Na parte genérica é feita referência às principais
fábricas fundadas na época, sendo objecto de maior pormenorização as consideradas mais
genuinamente portuguesas. A parte específica é dedicada à fascinante Cerâmica de Estremoz,
e nela se aborda, ainda, a sua sucessora de Lisboa.
Edição de esmerado apuro gráfico e cuidada apresentação, impressa em papel de elevada
gramagem e profusamente ilustrada ao longo do texto com cerca de uma centena de
excelentes fotografias impressas a cores, reproduzindo valiosas peças de faiança portuguesa.
18€

86. Processos de Canonização de D. Fr. Bartolomeu dos Mártires. Textos em
Português – 1ª Edição. Porto: Arquivo Histórico Dominicano Português. De
31x20 cm. Com 132 págs. Brochado.
Da «Nota de Edição»: “Pela primeira vez se editam os Processos, em
Português, para a beatificação de D. Fr. Bartolomeu dos Mártires. I – Processo
ordinário informativo, Viana e Braga, sobre a Vida e Milagres de Servo de Deus, 1631 e 1635; II
– Processo ordinário sobre o não se lhe prestar culto, em Viana ou qualquer parte, 1702; III –
Novo processo ordinário informativo da Vida e Milagres, 1702. *…+”
Mons. José de Castro “…Dom Rodrigo da Cunha, o feliz iniciador dos Processos de Beatificação
e Canonização, feitos nos anos de 1631, e 1635, isto é, 41 anos após a sua morte, em pleno
império da verdade, serena e desarmada dos exageros das primeiras horas. Estes Processos,
sobre a santidade de vida e milagres foram mandados para Roma, e… perderam-se. Depois, a
12 de Outubro de 1702, o Arcebispo D. João de Sousa ordenou que se fizesse novo processo
sobre a sua vida, desde a meninice até à sepultura…”
9€
87. ARRUDA, Luísa D’Orey Capucho (1993) Azulejaria Barroca Portuguesa.
Figuras de convite. Colecção História da Arte. 1ª Edição. Lisboa: Edições
Inapa. De 32x25cm. Com 129 págs. Ilustrado. Encadernado. [Tese de
Mestrado]
“As entradas das habitações nobres foram decoradas no século XVIII com
figuras de alabardeiros, criados de libré, damas e guerreiros armados representando em escala
natural e pintadas sobre azulejo em atitude de receber os visitantes. “A historiografia da arte
situou as figuras de convite no âmbito formal das figuras recortadas da azulejaria barroca,
atribuindo-lhes essencialmente um carácter pitoresco. No entanto, o seu sentido de recepção
foi entendido utilizando-se as designações de «alabardeiros», «tricornes» ou figuras que
«recebiam os visitantes». É deste belo aspecto da rica azulejaria portuguesa que este
magnífico trabalho trata pela primeira vez em exclusivo, estudando-o e recolhendo em
imagens policromadas o que poderá ser a totalidade do seu espólio existente em Portugal.
Edição com a qualidade gráfica habitual nas prestigiadas edições Inapa, ilustrada a cores com
vasta documentação iconográfica, impressa sobre papel de elevada gramagem. Encadernação
editorial em tela com dizeres gravados a frio na pasta e lombada, protegida por sobrecapa
ilustrada a cores.
19€

88. MOREIRA, Manuel António Fernandes (1996) Subsídios para o estudo da
economia e sociedade de Ponte de Lima na época de quinhentos. Viana do
Castelo: Centro de Estudos Regionais. Ilustrado com mapas. De 22x15 cm.
Com 50 págs. Brochado.
“Serviu de base para este estudo, um documento, inédito, importantíssimo
para a história da Vila e do Concelho. Trata-se do «Livro das Sisas de Ponte de Lima», 1531-
1532. *…+ O referido documento acrescido de outras fontes, permitiu-nos a elaboração desta
obra, *…+. Nela desenvolveremos três temas: aspectos geográficos e urbanísticos; actividades
económicas, isto é, comércio e agricultura; e, finalmente, fiscalidade”.
5€
89. MARQUES, José (1997) O Senhorio de Braga, no século XV. Braga: Câmara
Municipal de Braga. De 23x16 cm. Com 143 págs. Brochado.
“… a problemática do senhorio de Braga no século XV não poderá ser bem
compreendida sem uma informação global da sua origem e evolução, até
ao momento da integração sob a alçada régia, pelo que o nosso estudo
constará de duas partes bem distintas complementares: na primeira far-se-á a síntese dos
conhecimentos actuais em torno da instituição do senhorio e couto de Braga e das
dificuldades por ele enfrentadas, reservando a segunda para a análise do contrato de
transferência celebrado pelo arcebispo D. Martinho e pelo cabido com D. João I, das sequelas
daí decorrentes e dos termos em que foi devolvida a referida jurisdição da cidade e seu couto
aos arcebispos que a conservaram até 1790”.
Em anexo publicam-se na íntegra todos os documentos referentes ao assunto.
10€
90. REIS, António Matos (1994) Fundação de Viana. O Foral de D. Afonso III.
Viana do Castelo: Centro de Estudos Regionais. De 23x15 cm. Com 68-XXXIV
págs. Ilustrado. Brochado.
Transcrição, tradução e análise do Foral outorgado por D. Afonso III em 18 de
junho de 1258 a Viana [do Castelo].
Índice dos capítulos: «O momento histórico»; «A génese do Foral»; «A organização do
Município segundo o Foral de Viana»;
«Apêndice Documental» [Transcrição das diversas versões do Foral]; «Tradução»;
«Vocabulário»; «Reprodução [a cor] fac-simile do Foral»
10€

91. ILHARCO, A. General (1926) Memorias: Alguns apontamentos sobre a
influência da política no Exército. Porto: Livraria Chardon, de Lello & Irmão,
L.da editores. De 19x13 cm. Com 122 págs. Encadernado. [lombada levemente
empoeirada]
“Os capítulos subsequentes oferecem larga margem para que possa apreciar-
se a dissolvente influência da política sobre as instituições militares, e a sua não menor acção
sobre alguns caracteres”. [Com relevante interesse para a história da 1ª República]
O General Ilharco nasceu em 3 de Setembro de 1854 e morreu em 11 de Janeiro de 1927.
Entrou para o Exército aos dezasseis anos e quando se deu a implantação da República tinha já
o posto de coronel. Aquando da revolta monárquica do Norte, em Janeiro de 1919, foi
incumbido pelo Governo de chefiar as tropas republicanas que combateram e venceram os
revoltosos. Anos mais tarde, já na situação de reformado, foi nomeado presidente do tribunal
que julgou os insurrectos de 18 de Abril de 1925.
Encadernação do editor em material sintético com ferros próprios na pasta e lombada. Com
ex-libris colado.
9€
92. SANTOS, Gomes dos [1908] Architectura Christã. Póvoa de Varzim: Livraria
Povoense – Editora. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 100 págs. Brochado.
[brochura levemente empoeirada]
“O estudo da Architectura Christã é hoje indispensável aos que pretendem
conhecer a influência da Egreja na arte. Foi esse pensamento que orientou o
auctor na coordenação deste volume, delineado sobre os melhores trabalhos no género, e no
qual passa em revista a historia resumida, mas muito completa e suficiente, da architectura
christã”.
5€
93. PASSOS, John dos (1970) Portugal: três séculos de expansão e
descobrimentos. Venda Nova: Íbis Editora. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 470
págs. Encadernação do editor preservando a sobrecapa impressa a cores.
John Roderigo dos Passos nasceu em Chicago, EUA, em 1896. Jornalista e
romancista de origem portuguesa, é consagrado entre os maiores da
literatura norte-americana. A crítica sempre o colocou, em termo de importância, ao lado de
Hemingway, Faulkner e Steinbeck, e Jean-Paul Sartre considerava-o o maior contista do século
XX. Um dos seus últimos livros publicados foi ‘The Portugal Story’ (1969) onde, de acordo com
10€

as próprias palavras do autor, se reencontrou com as suas raízes, e descobriu uma literatura
inteira na leitura das crónicas dos séculos XV e XVI e na sua “luta com os dicionários, à procura
de textos não modernizados em tardes passadas no meio de tomos em bibliotecas”. Faleceu
em 1970.
94. PEREIRA D’EÇA, General (1922) A Campanha do Sul de Angola. Relatório do
general… - com um estudo politico de João de Castro – e uma carta do
general João Jalles. Lisboa: Tip. Lusitania. De 19x12 cm. Com 109, [7] págs.
Ilustrado. Brochado. [por abrir; com ex-libris colado; capa de brochura com
ocasionais picos de acidez; título de oferta na folha de anterrosto]
Trabalho ilustrado com fotogravuras de plena página impressas a negro reproduzindo aspectos
da «Campanha».
“Conheci-o muito intimamente, e por isso sei bem que este relatório não é senão a expressão
da verdade, vívida correctamente, tenazmente, com todo o rigoroso cumprimento do dever
militar, rigor que êle punha sempre em todos os actos, que a sua profissão – que êle tanto e
tanto apreciava e estimava – lhe determinava: pois para êle, como relatór com o comando
desta expedição militar, que originou a campanha, cujo relatório êste é, sempre o dever militar
sobrelevava a tudo”. General João Jalles
7€
95. D’OLIVEIRA, António Corrêa (1944) Elogio da Monarquia. Lisboa: Edições
Gama. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 219-VII págs. Brochado. [capa de
brochura envelhecida e com ocasionais picos de acidez; ligeiras
imperfeições na lombada]
Primeira edição de um dos mais raros e estimados livros da extensa
bibliografia do autor, monárquico convicto, que se transformou num dos poetas oficiosos do
Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do
sistema de ensino primário e secundário.
10€
96. PINTO, Joaquim Caetano (1982) Resende nas letras: autores, obras,
antologia. Braga: Edição de autor. De 20x15cm. Com 293 págs. Brochado.
[exemplar como novo]
Dicionário de autores naturais do Concelho de Resende, apresentados com
notas biografias e obras produzidas, seguido de uma antologia contendo
excertos das obras mais importantes. Ilustrado com fotogravuras.
5€

97. MORENO, Humberto Baquero (1979) A Acção dos Almocreves no
desenvolvimento das comunicações inter-regionais portuguesas nos fins da
Idade Média. Porto: Brasília Editora. De 20x12 cm. Com 97 págs. Brochado.
“A que atribuir o papel relevante dos almocreves nas comunicações internas
do país? – Por certo, a um complexo de factores que vão desde a mobilidade,
capacidade de adaptação ao solo e relativa rapidez de deslocação dos animais de carga
utilizados no transporte, até à deficientíssima rede vial existente em Portugal”. Com
«Apêndice Documental».
12€
98. [PORTUGAL, D. João de Almeida – Marques de Alorna] As prisões da
Junqueira, durante o ministério do marquês de Pombal, escritas ali mesmo
pelo marquês de Alorna, uma das suas vítimas. Publicada conforme o original,
por José de Sousa Amado, presbítero secular. Lisboa: Frenesi, 2005. Conforme
a 1ª edição de 1857. Com prefácio de Francisco Ribeiro da Silva. De 18x12 cm.
Com 107-I págs. Brochado. [exemplar como novo]
Obra inédita e um documento curioso pelas particularidades que encerra, acerca das pessoas,
do quotidiano e dos sofrimentos dos presos do Estado, que jazeram no forte da Junqueira, por
vários anos e donde só foram postos em liberdade, em 1777, depois da morte do rei D. José.
9€
99. PIRES DE LIMA, Fernando de Castro (1969) Ensaios Etnográficos. Porto:
Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho. Gabinete de Etnografia. Obra
em 2 volumes. De 19x13 cm. Com 158 e 133 págs. Brochados. [capas de
brochuras com manchas de acidez próprias do papel; miolo muito limpo]
Índice dos ensaios: «O Romanceiro de Garrett»; «Santo Tirso, a Terra e a
Gente»; «Ramalho Ortigão e Viana do Castelo»; «O vinho verde na etnografia»; «São Martinho
de Braga e as mulheres demónios», «Da sereia homérica à sereia dos descobrimentos»;
«”Fanta-Girò” ou “A donzela que vai à guerra”»; «Nostradamus, o Bandarra da Provença»;
«Dois aspectos da Mitologia portuguesa»; «O mito das sereias – segundo Alonso de Madrigal»;
«Ainda sobre o Romance “A Nau Catrineta”»; «Literatura de Cordel».
12€
100. LUCENA, Armando de (1945) Aspectos da Arte em Portugal. Lisboa: Emprêsa Contemporânea
de Edições. De 19x13 cm. Com 29 págs. Brochado. [por abrir; impresso em papel encorpado]
Trata-se de uma interessante colectânea de artigos que abordam assuntos como: arquitectura;
ferro forjado; azulejos; arte e artistas contemporâneos portugueses.
5€

101. GOMES, Pinharanda (1968) Práticas de Etnografia. Temas de Etnografia
Portuguesa. Lisboa: Junta Distrital da Guarda. De 20x14 cm. Com 122 págs.
Brochado.
Muito interessante conjunto de estudos etnográficos de cariz teórico e prático,
dos quais destacamos: «Etnografia e Filosofia»; «Duas notas sobre
etnografia»; «Introdução a uma etnografia infantil»; «Contribuição para o mapa dos dialectos
portugueses: A gíria de Quadrazais»; «O cancioneiro de Quadrazais»; «Liturgia portuguesa do
Natal»; «Da Quaresma á festa das flores»; «Evocação de dois escritores do Sabugal,
etnógrafos: “Joaquim Manuel Correia” e “Fernando Correia”»; «Bibliografia Etnográfica».
[exemplar valorizado com autógrafo do autor na folha de guarda; pouco vulgar]
10€
102. COSTA, P.e Avelino de Jesus da (1960) Freguesia de Santa Maria da Nóbrega
(Barral). Braga: [Composto e impresso nas oficinas gráficas da Livraria Cruz –
Braga). De 21x14 cm. Com 63 págs. Brochado.
Muito interessante estudo monográfico da antiga paróquia de Santa Marinha
da Nóbrega [Ponte da Barca], cujos amantes da tradição encontravam
naquela povoação, uma singularidade, ou seja, era uma povoação, que, em boa parte, se
governava ainda (e com bem reconhecida vantagem) por antigos usos e costumes.
Do índice: «Antiga freguesia de Santa Maria da Nóbrega: Documentos sobre a freguesia»;
«Privilégios da ordem de Malta»; «Autonomia Administrativa»; «Limites da freguesia». «Semi-
autonomia Religiosa»; «Capela de N.ª S.ª do Amparo»; «Capela de N.ª Serra do Socorro»;*…+
8€
103. SILVA, Domingos M. da (1986) Tipos e Casos. O Labareda. Terras de Bouro:
Câmara Municipal. De 21x14 cm. Com 129, [3] págs. Brochado.
“O trabalho que aqui se apresenta, *…+ descreve os usos e costumes minhotos
[Gerês e imediações] que estiveram no modo de viver de há poucas dezenas
de anos, e até sem mantiveram por muito tempo no âmago de grupos sociais
menos expostos a inovações, *…+. Dá-se relevo, principalmente, ao período entre as duas
guerras, assinalado por verdadeira manifestação de transições de um passado que raro volta a
lembrar”.
Índice dos capítulos que constituem o volume: «Nem sempre de carro, nem sempre de arado:
As Romarias», «O Linhar»; «Toalha de S. Sebastião»; «As sementeiras»; «Malhado centeio»;
«O descasamento»; «A feiticeira de Braga»; «Casamentos – endogamia»; «Funerais»; «As
10€

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