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[PROJECTO LIVRARIA ONLINE LER.COM.GOSTO]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro…Porque é o bom leitor
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leitor que faz o bom livro…Porque é o
bom leitor que faz o bom
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o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº13
Projecto livraria online ler.com.gosto
http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/
Dezembro de 2012

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Com mais este catálogo damos continuidade ao projeto da livraria online ler.com.gosto,
esperando ir de encontro aos vossos interesses e expetativas.
O projeto ambiciona ser meio privilegiado de “distribuição” de saber, cultura, conhecimento,
simpatia, alegria, amizade, …. tudo o que um livro nos pode transmitir. Pretende também ser
um projeto de compra e venda do livro antigo.
As encomendas deverão ser efectuadas por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações em horário a acertar.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder às dimensões ou ao estado de conservação dos exemplares
anunciados.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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1. DORNELLAS, Affonso de. (1918) D. António Caetano de Sousa. A sua Vida, a sua
Obra e a sua Família. Lisboa: Casa Portuguesa. De 25.5x19cm. Com 156 págs.
Aprazível encadernação a sintético com ferros a ouro na lombada. Mantém capas
de brochura. [exemplar muito bem conservado]
Interessante estudo biográfico-genealógico. Profusamente ilustrado no texto e em
folhas à parte com a reprodução de documentos, retratos, manuscritos, etc.
D. António Caetano de Sousa, nasceu em Lisboa a 30 de Maio de 1674 onde faleceu
a 5 de Julho de 1759. Eminente escritor, destacado bibliógrafo e provo genealogista
fez parte do grupo inicial de académicos da Academia Real de História Portuguesa.
Foi clérigo teatino e a ele se deve a História Genealógica da Casa Real, e o seu
Aparato bibliográfico, a continuação do Agiologio Lusitano e um vasto conjunto de obras de
carácter histórico e bibliográfico, particularmente ligadas à história eclesiástica de Portugal.
25€
2. ALMEIDA GARRETT (1966) Obra Completas de Almeida Garrett. Porto:
Lello & Irmão – editores. 2 Vols. De 19x12cm. Com 1966 + 2122 págs.
Encadernação do editor com ferros próprios. Impressão de qualidade
sobre papel bíblia. [exemplares com ligeiras manchas no corte superior]
25€
Encadernação do editor com feros próprios. Impressão de qualidade sobre
papel bíblia. [exemplares perfeitos]
33€
Encadernação do editor inteira de pele com ferros próprios. Impressão
de qualidade sobre papel bíblia.
37€

5. CHAVES, Luís (1961-1969) Lisboa nas auras do Povo e da História –
Ensaios de Etnografia. Lisboa: Biblioteca de Estudos Olisiponenses.
De 22x16cm. Com 228 + 233 + 373 + 298 págs. 4 vols. Brochado.
Conjunto inestimável de artigos de feição etnográfica publicados em
revista e jornais que “… andavam dispersas por muitos cantos …”
como refere Luís Chaves.
A título de exemplo pode-se encontrar ensaios como: Varinas e
Saloias de Lisboa; Barcos e carroças; O ciclo das lendas, históricas, religiosas e mistas; Casas,
população, bairros; Varandas e sacadas; Grades e ferros; Registos de azulejos em casas; Os
chafarizes de Lisboa; Lisboa no folclore; […]
40€
6. CHAVES, Luís (1929) A Beira. Lisboa: Imprensa Nacional. De 25x17.5cm.
Com 42 págs. Ilustrado. Brochado. [por abrir]
Curioso opúsculo onde de forma sumária mas com grande rigor histórico
se disserta acerca do património edificado e etnográfico da região beirã.
5€
7. FRANÇA, José-Augusto (1988) Une Ville des Lumieres La Lisbonne
de Pombal. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian/Centre Culturel
Portugais. De 25x18cm. Com 345 págs. Ilustrado. Brochado. Texto
em Francês. Importante obra olissipográfica.
Do índice: Lisboa depois do terrível terramoto de 1755; O tremor
de terra; A nova Lisboa depois de Manuel da Maia; A urbanização
da nova Lisboa; Princípios e procedimentos técnicos; O estilo
pombalino; A estátua equestre de D. José; Burguesia e vida social
depois 1755; Queluz e gosto pela corte; […]
9€
8. Cartas das Invasões Francesas, com prefácio de Armando Vieira. Lisboa:
CTT. Com 30 págs + ilustrações extra texto. De 21x15cm. Brochado.
Obra inédita do grande filatelista António Fragoso.
Assuntos abordados: Os carimbos postais das invasões francesas em
Portugal; Descrição e catálogo dos três tipos de carimbos usados nos
serviços postais do exército que, na nomenclatura napoleónica, recebeu
o nome “armée de Portugal”.
5€

9. PIMENTEL, Alberto (s.d.) Vinte Annos de Vida Litteraria. Lisboa:
Livraria de António Maria Pereira. 1ª Edição. De 20.5x13cm. Com 193
págs. Brochado.
“Fui escrevendo estas recordações de vinte annos de vida litteraria sem
preoccupações de nenhuma especie, nem mesmo chronologicas.
Quanto ás pessoas de que falo, não tratei de classifica-las pela ordem
da sua hierarchia politica ou litteraria. Aproveitei os nomes que me iam
lembrando, e as recordações que me acudiam ao bico da penna.” Do prólogo
Disserta Alberto Pimentel sobre Alexandre Herculano, José Gomes Monteiro, A livraria de
Sampaio, Fontes Pereira de Mello, António Augusto de Aguiar, Mendes Leal, Actores
celebres, Pintores, Conselheiro Viale, Marquez de Thomar, entre outros.
9.5€
10. Documentos dos séculos XIII a XIX relativos aos correios, coligidos
por Godofredo Ferreira. Lisboa: Fundação Portuguesa das
Comunicações. De 30x21cm. Com 160+ + 376 págs. 3 vols + cd-room.
O I volume abrange documentos compreendidos entre o século XIII e
XVI. No II volume são publicados documentos relativos aos séculos
XVII e XVIII , num período que vai desde a venda do ofício de correio-
mor do Reino por Filipe II a Luís Gomes da Mata em Julho de 1606,
até ao decreto de 18 de Janeiro de 1797, pelo qual a rainha D. Maria
I extingue este ofício incorporando-o na Coroa. III volume, inicia-se em 1797 com a extinção
do ofício e indemnização atribuída ao último correio-mor do Reino, Manuel José da
Maternidade da Mata de Sousa Coutinho, e termina com um documento de 1884, relativo a
ambulâncias postais, símbolo do progresso na recolha e distribuição da correspondência.
35€
11. BASTO, A. Magalhães (1945) Silva de História e de Arte: Notícias
portucalenses. Porto: Editora Livraria Progredior. De 19x13 cm. Com
VI-359-I págs. Brochado. Ilustrado.
Obra inteiramente dedicada ao Porto, com ilustrações impresas em
páginas à parte. É este livro, um dos mais importantes e estimados
da longa bibliografia do insigne Historiador Magalhães Basto.
Do índice: Mestres de pedraria, carpintaria, escultura e
ensamblagem; Da Sé do Porto e seus anexos; Acerca de Mosteiros,
Igrejas e Capelas do Porto; Da Torre de Pero Sem; Do Porto como meio musical; *…+
17€

12. CONFRARIA, João (coord.) As comunicações na Idade
Contemporânea: Cartas, Telégrafo e Telefones. Lisboa: FPC. De
30x25cm. Com 414 págs. Encadernação editorial com sobrecapa
policromada.
“Na segunda metade do século XIX começou a construção de uma
rede de estradas de dimensão nacional, a partir dos cerca de 200
quilómetros de estradas existentes em 1850. *…+ No que se refere
aos serviços postais, o selo foi introduzido em 1852, o bilhete-postal em 1877 e, logo a seguir,
em 1882, foi iniciado o serviço de encomendas. A partir de 1855 desenvolveram-se as linhas
e estações de telegrafia eléctrica, *…+”
15€
13. RIBEIRO, Manuel (1929) O Alentejo. Lisboa: Imprensa Nacional. De
25x17.5cm. Com 35 págs. Ilustrado com gravuras e fotografias.
Brochado.
Temáticas tratadas: I- A Terra – Agricultura – Produção – Vida Rural; II
– O caracter: usos e costumes; III – A Arte: Industrias artísticas; IV – As
cidades e seus Termos.
5€
14. ALMEIDA, Fialho D' (1946) O Castelo De Alvito. Prefácio, Aditamento
e Notas de Mário de Sampaio Ribeiro. Lisboa: Fundação da Casa de
Bragança. 1946. De 17.5x12.5cm. Com XIV-120-XXV-III págs.
Brochado. [capa com ligeiras manchas].
Primeira edição independente da obra, já que o texto primitivo saiu,
inicialmente, em 1908, na revista Serões e, já postumamente, em
Estâncias de Arte e de Saudade.
Com estampas impressas sobre papel couché, algumas das quais desdobráveis. Inclui uma
planta de interiores.
Exemplar com dedicatória de oferta pelo Presidente do Conselho da Casa de Bragança.
9€
15. COUTO, João (1929) Ourivesaria Portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional. De 25x17.5cm. Com
42 págs. Ilustrado. Brochado.
I – Da fundação da monarquia ao reinado de D. Manuel; II – Do reinado de D. Manuel ao
reinado de D. João V; III – Do reinado de D. João V aos nossos dias.
[Opúsculo publicado por ocasião «Exposição Portuguesa em Sevilha»]
5€

16. Crónica de Cinco Reis de Portugal. Inédito quatrocentista
reproduzido do Códice 886 da Biblioteca Pública Municipal do
Porto; seguido de capítulos inéditos da versão portuguesa da
Crónica Geral de Espanha e outros textos. Edição diplomática e
prólogo de A. De Magalhães Basto. Biblioteca Histórica – Série
Régia. Volume I. Porto: Livraria Civilização, Editora, 1945. De
26x18 cm. Com 419 pags.Brochado [Capas de brochura com
ocasionais manchas, interior limpo]
Obra com as crónicas dos 5 primeiros reis, incluindo a Crónica do Conde D. Henrique.
13€
17. BARATA, J. P. Martins (1996) Correios. Sinais do passado.
Lisboa: FPC. De 31x22.5 cm. Com 86 págs. Encadernação do
editor com sobrecapa.
A história dos Correios, ilustrada por peças do acervo da
Fundação Portuguesa das Comunicações.
[Exemplar perfeito, impresso em bom papel e de esmerado
apuro gráfico]
13€
18. TRIGUEIROS, Luís Forjaz (1957) Antologia da Terra Portuguesa.
O Minho. Introdução, Selecção e Notas… Lisboa: Livraria
Bertrand. 1ª Edição. De 17.5x12cm. Com XVII-230 págs.
Ilustrado. Brochado.
A província do Minho, berço da nacionalidade, rica de
monumentos evocativos, resumo da paisagem portuguesa,
província tão ligada à formação do País e à expansão, foi
escolhida para iniciar esta Antologia.
Alguns dos autores antologiados: Francisco de Sá de Miranda;
Diogo Bernardes; Luís de Camões; Frei Agostinho da Cruz; Frei Bartolomeu dos Mártires;
Manuel Gomes de Lima Bezerra; Alberto Sampaio; Conde de Bertiandos; António Feijó; João
Verde; […]
[Por ter sido o 1º volume da «Antologia da Terra Portuguesa» assim como, pelo valioso
conjunto de autores que encerra tornou-se esta obra bastante invulgar e muito procurada]
10€

19. CALLIERT-BOISVERT, Colette (2004) Soajo entre migrações e
memória: estudos sobre uma sociedade agro-pastoril de
identidade renovada. Arcos de Valdevez: Câmara Municipal. De
25x18cm. Com 289 págs. Brochado.
Do índice: Uma comunidade rural feminina do Alto Minho nos
começos dos anos sessenta; O soajo sob olhares alheiros; Ser
mulher no soajo entre 1860 e 1986: celibato, casamento,
ilegitimidade; Terras de baldio e terras privadas; Água viva, água
partilhada; Uma tarefa colectiva e gratuita obrigatória: a limpeza das poças e dos regos;
Património e identidade; […]
8€
20. Diogo de Bernardes (1985) Rimas Várias Flores do Lima. Lisboa:
INCM. De 24.5x17cm. Com 408-IV páginas. Brochado [capa
apresenta ligeira corrosão].
Reprodução fac-similada da edição de 1597.
Segundo Barbosa Machado, Diogo Bernardes, ao qual o catálogo
chamado da “Academia” acrescenta Pimenta por ser nome do seu
pai, nasceu em Ponte da Barca. Sobre a sua data de nascimento
Inocêncio situa-a "entre os anos 1530 e 1540, e com certeza antes
d'este último, por ser o do nascimento de seu irmão mais moço Fr. Agostinho da Cruz",
nascido Agostinho Pimenta, poeta também.
Parece que muito novo Diogo foi viver para Lisboa, tendo regressado a Ponte da Barca, onde
foi tabelião. Além disso exerceu vários cargos nas cortes de D. Sebastião e de Filipe II, e foi
incumbido pelo primeiro de cantar os seus projetados factos heroicos na expedição africana.
9€
21. MONTEIRO, Gomes [1943] Bocage, esse desconhecido. Lisboa: Livraria
Romano Tôrres. 1ª Edição. De 19x12cm. Com 251 págs. Belíssima
encadernação inteira de pele com aplicação de finos ferros dourados na
lombada e nas pastas. Mantém sobrecapa.
"Bocage Esse Desconhecido" é quase um repositório do percurso literário e
poético de Bocage, para além de um retrato retificativo do imaginário criado à
volta do satírico, mordaz e inteligente poeta.
[Pouco vulgar e justamente apreciado]
15€

22. MONTEIRO, José (1999) Etnografia do Fundão: Costumes,
Cantares e Tradições. Lisboa. De 23x16cm. Com 266 págs.
Brochado.
Do índice: Festas religiosas e populares; Vida do povo; Costumes e
tradições; Trajes; Trabalho do campo; Apanha da azeitona;
Produtos, gado e actividades agrícolas; Cantares e música; *…+
Obra apresenta apêndice com cópia dos originais das pautas
musicais.
9€
23. CRUZ, Maria Antonieta (1999) Os Burgueses do Porto na Segunda
Metade do Século XIX. Porto: Fundação Engº António de Almeida.
De 23x16cm. Com 711 págs. Ilustrado. Brochado.
A presente monografia é o resultado a dissertação de
doutoramento em História Moderna e Contemporânea,
defendida na faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Alguns dos capítulos: Ao encontro da burguesia portuense da
segunda metade do século XIX; Fortunas; Tipo de vida; Educação
e cultura; Casamento e morte: momentos privilegiados de afirmação da diferença; Os
notáveis portuenses; *…+
15€
24. ZURBACH, Christine (coord.) (2007) Autos, passos e Bailinhos: Os
textos dos Bonecos de Santo Aleixo. Évora: Casa do Sul. De
21.5x17cm. Com 315 págs. Ilustrado. Brochado.
Neste livro publica-se o conjunto dos textos do repertório hoje
representados pelos atores-marionetistas do CENDREV,
devidamente enquadrados por depoimentos e reflexões relativos
ao processo passado e presente de salvaguarda e dinamização do
espólio como o conhecemos atualmente. Assim, o modo de
apresentação do conjunto das peças adotado aqui partiu da
transição efetuada por Alexandre Passos, a qual foi ajustada aos critérios de transcrição
seguidos pelos investigadores do projeto e, também, ao testemunho vivo dos atores
envolvidos na conservação actual do teatro dos Bonecos de Santo Aleixo, na difícil tarefa de
esclarecimento e ponderação da importância relativa das marcas da oralidade bem como da
vertente regional que conotam a fala dos bonecos."
6€

25. OLIVEIRA, Maurício de (1946) Os Navios do Ultimato. Lisboa: Editora Marítimo
Colonial. Prefácio do capitão-de-fragata Jaime de Sousa. 1ª Edição. De 19.5x14cm.
Com 104 págs. Encadernação meia inglesa. Mantém capas de Brochura.
Do índice: Adamastor: Encomenda e construção; O navio; Primeira entrada triunfal
no Tejo; Primeiras comissões de serviço; Primeiro episódio politica; Outras
operações na costa de Moçambique;
A Canhoneira Pátria: O Navio; A primeira grande viagem; Na campanha de Timor e
nas águas da China.
A canhoneira Chaimite e as lanchas canhoneiras Diogo Cão e Pedro Anaya; Os
navios e a sua acção; [...]
13€
26. MELO, Maria Teresa Osória de (1992) O Mosteiro Beneditino de
Santa Maria de Semide. Coimbra: Livraria Minerva. De
23x15.5cm. Com 172 págs. Ilustrado. Brochado.
Do índice: Miranda do Corvo; Cenário Medieval; O Mosteiro de
Santa Maria da Semide; Percurso histórico; Fundação do
mosteiro; Identificação dos padroeiros; A casa e a igreja; Mercês
e privilégios; Protecção real; Isenção da prestação de serviços nas
obras da cidade de Coimbra; […]
Situado entre a ribeira do Arouce e o rio Ceira, numa meia
encosta rodeada de bosques e arvoredo, o mosteiro de Santa Maria de Semide conserva a
memória de cerca de dez séculos de história, que se ligam, principalmente nos primeiros
tempos, à história de Portugal, testemunhando uma forma de ocupação do espaço, própria
do período da Reconquista.
6€
27. BRITO, Manuel Carlos de (1989) Estudos de História da Música em
Portugal. Lisboa: Editorial Estampa. De 21x14cm. Com 220 págs.
Brochado.
Do indice: A musicologia portugusa no contexto da musicologia
internacional; Historiografia musical e historiografia da música
portuguesa; As origens e a evolução do vilancico religioso até 1700;
As relações musicais portuguesas com Espanha, a Itália durante a
renascença; Fontes para a história da ópera em Portugal no século
XVIII; Dados inéditos sobre instrumentos musicais em Portugal no século XVIII; […]
6€

28. O Concelho de Santo Tirso – Boletim Cultural (1951-1963)
Edição da Câmara Municipal de Santo Tirso. 21 vols. 1ª série
completa. De 25x18.5cm. Brochado. Algumas capas apresentam
ligeiras lacunas.
[Conjunto invulgar e valioso quando completo]
Vol. I nº1 –O Castro do Monte do padrão; Os Arquivos
Paroquiais; Orgãos, organistas e organeiros; O Padroado de S.
Paio de Guimarei; A Administração Municipal de Santo Tirso;
Casas Rústicas de Santo Tirso; Vol I nº2 – Subsídios para a
história de Santo Tirso; O ensino da Filosofia no Mosteiro de Santo Tirso de Riba D’Ave;
Ditados colhidos no concelho de Santo Tirso; Velharias; A Arte da Iluminura; O Brasão da
Porta Branca do Mosteiro de Santo Tirso; Casa Rústicas de Santo Tirso; Vol I nº 3 - Subsídios
para a história de Santo Tirso; Carta geológica da Região de Santo Tirso; A Estação
Metereológica das Caldas da Saúde; A História do Livro; Marcas do Correio de Santo Tirso no
século XIX; Citânia de Sanfins; Plantas Medicinais de Santo Tirso; Homens Ilustres de Santo
Tirso; Vol II nº 1 Subsídios para a história de Santo Tirso; ; A Administração Municipal de
Santo Tirso; A lenda de Santo Tirso; Algumas Peças Inéditas do Museu Abade Pedrosa; Pedras
d’armas de Santo tirso de Riba d’ave e seu concelho; Algumas variedades de granito de Santo
Tirso; Mosteiro de Santo Tirso; Homens ilustres de Santo Tirso; Vol II nº2 O Galo fenomeno;
Platanofobia; Fantasias de um Tirsense em Férias; S. Rosendo; recordações da minha vida;
Professores Vianenses em Santo Tirso; Os Bichos são como a gente; O Senhor Fora; As
Janeiras; Mordeduras de cão danado; Amigos do vinho; Eça de Queirós; Obras Divina; O
Instituto de Anatomia; Moreira de Sá; Ó Malhão, malhão, triste malhão, vinhetas; Vol II nº 3
Um Tirsence na Glória; Duas inscrições romanas inéditas do Concelho de Santo Tirso; Leituras
do mês de Maio; Uma notável exposição de jugos ornamentados em Santo Tirso; Inscrições
portuguesas do concelho de Santo Tirso; Notas demograficas sobre o concelho de Santo
Tirso; Vol III nº 1 Um ilustre Tirsense, Egresso Beneditino; Dom Joaquim Moreira Reis; À Roda
de negrelos; Uma impressionante solenidade Religiosa doutros tempos; Aspectos da vida
Tirsense de há setenta e cinco anos; Inscrições portuguesas de Santo Tirso; Vol III nº 2 O
primeiro edificio escolar construido no concelho de Santo Tirso; A fitologia e a sua
contribuição para a ecsultura artistica; Citânia de Sanfins; Inauguração da Estatua do Conde
de S. Bento; Vol III nº3 Dr António A. Pires de Lima; Um grande da Terra; Um homem de leis;
Um chefe e educador; O Investigador; Um homem; subsídios para a biografia de A.A. Pires de
140€

Lima; Homenagem; Vol III nº 4 A exposição de Arte Sacra do Concelho de Santo Tirso; à Roda
de Negrelos; Imprensa Periodica Tirsense; O Castro do Monte Padrão; Vol IV nº 1 à Roda de
Negrelos; à Roda de Negrelos; San Tirso; Folheando Velhos
Manuscritos; Topónimos e Alcunhas; Duas cartas de Camilo
Castelo Branco; A Ascendencia Tirsense do Dr. Oliveira Salazar;
Um notável Instrumento pré-histórico encontrado em Monte
córdova; Aspectos de Santo Tirso;; Jugos de Santo Tirso; Vol IV
nº2 O Mosteiro e a Igreja de Santo Tirso; à roda de Negrelos;
Algumas peças do Museu Abade Pedrosa; Diplomados naturais
da freguesia de Areias; diplomados naturais da Freguesia de
Burgães; Diplomados naturais da freguesia de Santa Cristina do Couto; Vol IV nº3 Um Fresco
do século XV Em Santa Maria de Negrelos; O Lugar da Torre; S. Bento na História e Tradição
popular; Ordenanças do Concelho de Refojos; Um Jantar de Baptizado; Inscrições
Portuguesas do Concelho de Santo Tirso; As Duas Pedras de Armas da Casa Barrimau em São
Miguel da Lama; Diplomados naturais da Freguesia da Lama; Diplomados naturais de Roriz,
de Sequeirô, de S. Mamede, de S. Miguel, S. Romão; Vol V nº 1 Origens do mosteiro de Santo
Tirso; a Laranjeira do adro de S. Miguel da Lama; O Mistério do Natal; Inscrições Romanas do
Concelho de Santo Tirso; O Culto Popular a S. Bento; Orações Populares; Aspecto da Rua
Sousa Trepa; Vol V nº2 Pedras de Armas do Concelho de Santo Tirso; A Fundação do
Mosteiro de Santo Tirso; As Duas Pedras de Armas da Casa Barrimau; Vol V nº 3 à Roda de
Negrelos; A Ara de Burgães e a Ara de Ervedosa; A ermida de S. Roque do Couto;
Administração Municipal de Santo Tirso; Diplomados naturais da freguesia de S. Martinho, de
Roriz, O último capitão da Companhia de voluntários de Refojos; Vol VI nº 1 Do Cancioneiro
de Monte Córdova; Lutuosa; Vol VI nº 2-3 Arquivo Heráldico do Concelho de Santo Tirso; ex-
votos; Revelações da Casa de Deniz; Palidos Resquícios do Fraticídio; Chulas, Charambas e
Descarradas; documentário: Tombos das freguesias de Sequeiró, Lama e Areias, Vol VII nº 1
Doutor António Faria Carneiro Pacheco – sua figura e sua obra; Alguns documentos de seus
tempos de estudante, de professor e de ministro; Vol VII nº 2 A Cruzada do Infante; paladino
dos mares; O pai do Mundo Moderno; Novos aspectos da Batlha de aljubarrota; S. Rosendo,
na História e na lenda; Vol VII nº 3 Um acontecimento histórico por ocasião da Maria da
Fonte; Jogos Florais de Santo Tirso; […]
Encerra valiosa colaboração dos mais ilustres investigadores e historiadores.

29. MEASURES, Jonh e Madge (1995) Portugal Meridional:
Gentes, tradições, fauna e Flora. Faro: In Loco. De 21x15cm.
Com 208 págs. Ilustrado. Brochado.
“Para lá das praias douradas e do mar azul do sul de Portugal
há toda uma outra terra perdida no tempo onde os burros
transportam pacientemente a sua carga, as mulheres lavam a
roupa nos ribeiros, rindo e cantando, os pastores guardam
silenciosamente os seus rebanhos”
Do índice: Região da Serrão do Caldeirão; Santana da Serra;
Almodôvar; Santa Cruz; Ameixial; Alcoutim; […]; Regiões do baixo Alentejo; Monchique e
litoral; Odemira; Ourique; Castro Verde; Mértola; Silves; Lagos; […]
7€
30. SANTINHO, M. Manuela; GOMES, Maria Calado
Albuquerque; et all [1989] A Arte em Portugal e os
Descobrimentos. Panorâmica e Perspectiva de
Abordagem. Porto: Edições Asa. De 21x21cm. Com 164-I
págs. Ilustrado. Encadernação do editor com sobrecapa
policromada.
Do índice: Breve panorâmica da arte em Portugal anterior
aos descobrimentos; A arte medieval – O Românico; O
Gótico; O Período dos descobrimentos; Estrutura e organização do Estado. Aspetos
económicos e dinâmica social; A expansão territorial e marítima; A estrutura mental e novas
concepções do mundo; O medievo – Renascimento na Arte Portuguesa; O Renascimento,
Classicismo– A Arte; Os descobrimentos, a cultura europeia e as outras culturas; […]
8€
31. TOMÁS, Pedro Fernandes (1919) Cantares do povo: poesia e
música. Prefaciado por António Arroyo. Edição fac-similada do
original por Arquimedes Livros. Lisboa: 2006. De 23x14 cm. Com
XIV, 124 págs. Brochado.
“Entrego á publicidade a colecção de Canções populares que num
largo decurso de tempo tenho recolhido directamente da boca do
povo, em diferentes regiões do paiz [do Minho ao Algarve]. Nada
alterei, nem na parte musical nem na literatura ao que ouvi, e
fielmente transcrevi.” Fernandes Tomás
8€

32. SABUGOSA, Conde de (s.d.) Donas de Tempos Idos. Lisboa: Livraria
Bertrand. De 19x12cm. Com 319 págs. Encadernação meia inglesa com
bonitos ferros dourados na lombada. Mantém capas de brochura.
Fazendo uso de uma escrita erudita, mas sempre ao alcance do leitor
moderno, com quem parece “conversar amigavelmente”, o autor selecionou
e apresentou as figuras femininas que povoaram a história de Portugal de
encanto, delicadeza e intriga. Para cada Dona, um capítulo. Sendo assim,
leia-se sobre D. Maria Pais, a “Ribeirinha”, D. Beatriz, condessa de Arundel e
de Huntingdon, D. Leonor de Áustria, D. Beatriz de Sabóia, D. Francisca de
Aragão, Catarina de Bragança e D. Isabel de Portugal. Pelo meio, encontramos um
interessante capítulo dedicado às metamorfoses da infanta D. Maria e um outro sobre El-rei
D. Sebastião e as mulheres.
O livro prima por permitir reviver épocas e momentos fulcrais da história de Portugal entre os
séculos XII e XVII, com todo o esplendor e graciosidade que apenas a figura da mulher
consegue conferir aos acontecimentos.
15€
33. SABUGOSA, Conde de (s.d.) Embrechados. Lisboa: Livraria Bertrand. De
19x12cm. Com 310 págs. Encadernação meia inglesa com bonitos ferros
dourados na lombada. Mantém capas de brochura.
Livro bastante apreciado com interesse histórico, literário e biográfico.
Capítulos sobre: Toiradas em Portugal; Festas de Caridade; Núpcias de
Alexandre Farnésio e de Maria de Portugal; Almada; Sempre Noiva; Portugal
nos Mares; Uma novena em Nossa Senhora da Pena em 1493; Curiosidades
Diplomáticas; Duquesa de Palmela; D. Mária Amália Vaz de Carvalho; Conde
de Ficalho; Sousa Martins; Duque de Loulé; […]
15€
34. SABUGOSA, Conde de (s.d.) Gente D’Algo. Lisboa: Livraria Bertrand. De
19x12cm. Com 324 págs. Encadernação meia inglesa com bonitos ferros
dourados na lombada. Mantém capas de brochura.
Do índice: As Musas d’el-rei D. Diniz; A mysteriosa Beatriz; D.Isabel – Duquesa
de Borgonha; Leonor de Portugal, Imperatriz da Allemanha e o Beato Amadeo;
A côrte em Sétubal e os Prquês Anonymos; Uma noiva do prior do Crato;
Matronas de 1640; Cartas de uma Freira Portuguesa; Condessa da Ericeira, D.
Joanna de Menezes; Academicas; Duas realezas; […]
15€

35. BASTO, A. de Magalhães (1942) Sumário De Antiguidades. Da Mui Nobre
Cidade Do Porto. Porto: Editora - Livraria Progredior. 1ª Edição. De
19.5x12cm. Com 281 págs. Bom exemplar com perfeita encadernação meia
francesa. (mantém capas de brochura).
“Com estas páginas, o Porto ganhou interessantíssimos capítulos da sua
história local, que não podem ser desconhecidos dos cultos e dos bairristas
para haverem regalo intelectual e literário, ideias exatas, notícias eruditas e
até novidades apoiadas em documentação inédita, em destrinça de
afirmações de velhas escrituras, em crítico e porfiado estudo que tudo
contem a sua prosa escorreita e desenfastiada” in Revista Brotéria
Do índice: O velho Bairro da Sé; Uma descrição topográfica do bairro da Sé
no séc. XVII; O castelo da Sé; Das ruas, da feira e do Poço da Sé; A tradição
na toponímia; Do Arco de Sant’Ana; Casa dos 24 ou Paços Municipais; O Arco e as casas
nobres de Vandoma; A freguesia da Sé; Quantas almas tinha o Porto em 1583; O cemitério da
Porta da Sé; Sepulturas abertas na rocha à porta da Sé; O lugar da Cividade do Porto; O
mosteiro dos Lóios e o Palácio dos Arronches; A Senhora da Silva e as emparedadas de S.
Nicolau; Do Porto extra-muros; O ermo de Cedofeita; Da antiga forca da Ribeira; Do novo
bairro dos Laranjais; História da Nomenclatura das ruas do Porto; […]
40€
36. ANICA, Aurízia (2005) As Mulheres, a Violência e a Justiça no
Algarve de Oitocentos. Lisboa: Edições Colibri. De 23x15cm. Com
496 págs. Brochado.
“O principal objeto de estudo deste livro é o processo de
civilização da violência nas relações de género, no Algarve central
de oitocentos (1833-1913). Procura-se saber como se
modificaram as circunstâncias e os significados do uso da
violência criminal, perscrutando os seus ritmos e contextos.
Desvenda-se a relação entre as mudanças socioeconómicas e
culturais e as alterações no processamento dos crimes violentos nos quais as mulheres se
envolveram como vítimas ou como agressoras. Aprecia-se o desenvolvimento da
sensibilidade à violência e da resistência feminina ao patriarcado privado, bem como o papel
das instituições de controlo e repressão do crime na transformação das formas de dominação
masculina na família.”
8€

37. BARRETO, João Galinha (2010) Caçadores de paixões das festas
da Vida e da Caça. Lisboa: Edições Colibri. De 23x15cm. Com
“É um álbum de fotografias. De fotografias feitas de palavras.
De palavras que contam histórias. Histórias de Caça. Histórias
de vida. É uma narrativa onde os protagonistas são gente e têm
nome real. Mas é também, ou pretende ser, uma visão da caça
enquanto elemento de combate à desertificação do mundo
rural, à promoção do turismo cinegético e à valorização dos
nossos produtos tradicionais onde o pão, o queijo, os enchidos e o vinho assumem papel de
relevo. É um hino à vida onde os amigos são a seiva que a alimenta.” João Barreto
7€
38. GONÇALVES, Elena Luís Candeias (2006) Escritores Portugueses do
Algarve. Lisboa: Edições Colibri. De 30x21.5cm. Com 254 págs.
Ilustrado. Encadernação do editor com gravação na pasta e lombada,
protegida com sobrecapa.
“Escritores Portugueses do Algarve oferece, entre outros elementos,
um variado leque de extratos significativos das obras de dezanove
autores nascidos no Algarve (entre 1924-1968). Os textos que aqui se
apresentam percorrem os três modos literários (lírico, narrativo, dramático) ” Da introdução
7€
39. TRNEK, Helmut (coord.) (2001) Exótica: Os
Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de
Maravilhas do Renascimento. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian. De 28.5x23.5cm. Com 255 págs.
Ilustrado. Encadernação editorial. Possui dedicatória.
Do índice: Os portugueses no oriente; O fascínio pelo
desconhecido na natureza e na arte; preciosidades e
maravilhas entre Goa e Lisboa; Objectos exóticos nas
Kunstkammer dos Habsburgos e respectivos
inventários e conteúdos,…
«Exótica, os Descobrimentos Portugueses e as Câmaras de Maravilhas do Renascimento»
promete uma viagem aos séculos XVI e XVII, num projeto conjunto com o Kunsthistoriches
Museum de Viena.
22€

40. SILVA, Nuno Vassallo e (2008) A Ourivesaria entre
Portugal e a Índia: do Século XVI ao Século XVIII. Lisboa:
Santander Totta. De 31x24cm. Com 367 págs. Ilustrado.
Encadernação editorial protegida por sobrecapa.
“Este livro de Nuno Vassalo é, na íntegra, a sua Tese de
Doutoramento defendida na Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, em 20 de Outubro de 2005,
intitulada E Muy Rica Prata Fina, de Bestiães bem
Lavrados. A Ourivesaria entre Portugal e a Índia, do
Século XVI ao Século XVIII. Esta Tese mereceu a
aprovação se Muito Bom com Distinção e Louvor por Unanimidade.”
Do índice: Ourives Indianos em Lisboa; Ourives Portugueses em Goa; Obras de ourivesaria
enviadas de Lisboa; Gravuras; elementos arquitectónicos; Principais tipologias e sua
evolução; Produção religiosa: cálices, custódias, cálices de comunhão, urnas para o
Santíssimo e caixas de hóstias, cruzes, navetas, […] Produção civil: taças, cofres, salvas e
pratas. Evolução ornamental; A ordenação do mester; Comércio português de pedras
preciosas e joias orientais; A ourivesaria doméstica; […]
[Trata-se de uma edição não comercial, portanto não disponíveis ao público em geral, o
que a torna muito invulgar]
23€
41. DELGADO, Humberto (1974) Memórias de Humberto Delgado.
Tradução do Inglês por Ricardo Madeira Romão. 1ª Edição
portuguesa. Lisboa: Edições Delfos. De 20.5x15cm. Com 365 págs.
Brochado [guardas apresentam marcas de fita gomada]
“Escritas em árduas condições no exílio, publicadas em Londres
em 1974, as Memórias de Humberto Delgado abarcam os
períodos mais relevantes da nossa história contemporânea,
desde a implantação da República, passando pela ditadura de
Sidónio Pais, pelo 28 de Maio, pela ascensão de Salazar, pela odisseia de Humberto Delgado
durante a Segunda Guerra Mundial, até à campanha eleitoral de 1958, que quase derrubou o
Estado Novo. Do período do exílio, Humberto Delgado conta a sua experiência no Brasil, o
caso do «Santa Maria» e a revolta de Beja quando entrou clandestinamente em Portugal. O
livro termina em 1962, quando pensa abandonar o Brasil e deslocar-se para a Argélia, a fim
de desencadear uma revolta armada contra o regime.”
7€

42. BAPTISTA-BASTOS (1981) Viagem de um Pai e de um Filho pelas
Ruas da Amargura. S.l.: Forja. 1ª Edição. De 21x14cm. Com 150
págs. Brochado. [capas levemente empoeiradas]
Viagem de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura foi
considerado por alguns críticos literários como um dos romances
portugueses mais originais e fascinantes dos últimos anos.
“Numa escrita muito próxima da prosa de Raul Brandão, o
romance procede à dissolução das categorias de espaço, tempo,
intriga e personagens, pondo em relevo as potencialidades
significantes e poéticas da frase.”
7€
43. RODRIGUES, Urbano Tavares (1972) A impossível Evasão seguida de
o Espirito. Porto: Editorial Inova Limitada. 1ª Edição. De 22.5x14cm.
Com 90 págs. Brochado
“Duas histórias, A impossível Evasão e Espírito, bem contadas, bem
escritas, com vivo sentido humano, e uma certa crua pungência que
ameniza aqueles muitos pormenores de realismo, os quais se torna
assim menos chocantes” Natércia Freire
8€
44. GUIMARÃES, Jorge (1992) O Tempo das Estátuas. Lisboa:
Guimarães Editores. 1ª Edição. De 21.5x15.5cm. Com 74 págs.
Brochado.
“A ideia deste livro é engenhosa e bem aproveitada. Alguém, do
futuro, contempla o tempo das estátuas, de homens e de deuses,
e onde vivem homens, mulheres e crianças. Jorge Guimarães faz,
através deste recuo, o processo da época que é a nossa, das suas
crenças e descrenças, dos seus vícios e de algumas virtudes, das
guerras, dos amores e da relação dos homens com as feras, por vezes feras uns e outros.
Acha, para exprimir essa realidade, algumas fórmulas e conceitos brilhantes. *…+ O tempo das
estátuas é um livro inteligente, original e harmonioso” Urbano Tavares Rodrigues
8€

45. FERNANDES, A. de Almeida (1962) Os "Ermos" da Foz do Douro.
Porto. 1ª Edição. De 20x14.5cm. Com 48 págs. Brochado. RARO
[Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo de A. Almeida
Fernandes]
Armando de Almeida Fernandes (1917-2002) foi um ilustre
medievalista português que dedicou importantes obras ao estudo
da Cidade do Porto.
12€
46. ESPANCA, Túlio (1949) Évora – Guia Histórico-Artístico. Évora:
Comissão Municipal de Turismo de Évora. 1ª Edição. De
19x12.5cm. Com 116 págs. + 1 Mapa. Profusamente ilustrado.
Brochado.
Túlio Alberto da Rocha Espanca nasceu em Vila Viçosa a 8 de
maio de 1913 — e faleceu em Évora, a 2 de maio de 1993. Primo
da célebre poetisa portuguesa Florbela Espanca, Túlio Espanca
contribuiu com os seus trabalhos para que o Centro Histórico de
Évora, se tornasse, em 1986, Património Mundial da UNESCO.
Ao seu trabalho de pesquisa se devem os primeiros estudos baseados em recolha sistemática
de informação documental sobre o património cultural português, com caráter de inventário,
dos distritos de Évora e Beja. A sua atividade neste campo continua a ser, atualmente, uma
obra de referência. [Invulgar]
9.5€
47. GUERRA, L. Figueiredo (1929) Viana e Caminha. Porto: Edição de
Marques Abreu. De 15x11cm. Com 29 págs. Ilustrado sobre papel
couché, em páginas à parte com 40 clichés fotográficos. Trabalho
Fotográfico de Augusto Soucasaux. Brochado.
“A encantadora cidade estende-se ao longo do cais do rio Lima,
onde se reflete a casaria e o arvoredo dos passeios expostos ao
meio dia *…+”
[Invulgar]
8€

48. BARREIROS, P. Manuel de Aguiar (1927) Braga monumental: A
Catedral, A capela dos Coimbras e a Capela de S.Frutuoso. Porto:
Edição de Marques Abreu. De 15x11cm. Com 29 págs.
Ilustrado sobre papel couché, em páginas à parte com 56 clichés
fotográficos. Trabalho Fotográfico de Marques Abreu. Brochado.
7€
49. PASSOS, Carlos de (1929) Porto. Notícia Histórica-Archeologica e
Artística da Cathedral e das Egrejas de Cedofeita e S. Francisco.
Porto: Litografia Nacional - Edições. De 16.5x11.5cm. Com 115-XLII
[gravuras] págs. Photographias de Alvão & C.ª. Desenhos de Amoroso
Lopes e Manoel Abella. Encadernação com ferros próprios na
lombada e na pasta. (Mantém capa de brochura). [Maculado com
título de posse]
8€
50. GUIMARÃES, Alfredo (1953) Guimarães: Guia de Turismo.
Guimarães: Câmara Municipal de Guimarães. De 18.5x12.5cm. Com
Guia de Turismo é ainda hoje unanimem-te considerada no seu
género a obra mais completa que se escreveu sobre Guimarães.
Guia profusamente ilustrado com fotografias, desenhos, e
desdobráveis. Gravuras de Marques de Abreu. Colaboração
fotográfica de Américo Teixeira Lopes, Amílcar Lopes, Armando Teixeira de Faria, Domingos
Alves Machado e Marques Abreu, Foto-Cine e Fotografia Alvão.
12€
51. COELHO, Maria Helena da Cruz (1983) O baixo Mondego nos
finais da idade média. Coimbra: Faculdade de Letras. 2 vols. De
23.5x16cm. Com 1043 págs. Brochado.
Maria Helena da Cruz Coelho. É Professora Catedrática da
Faculdade de Letras de Coimbra desde 1991. Publicou 29 artigos
em revistas especializadas, possui 74 capítulos de livros e 23 livros
publicados.
15€

52. SILVEIRA, Luis (1946) Cunha Rivara. Lisboa: Edições SNI. De
16x11.5cm. Com 161 págs. Brochado.
Filólogo, jurista e historiador português, Joaquim Heliodoro da
Cunha Rivara nasceu em 23 de junho de 1809 e morreu a 20 de
fevereiro de 1879. Formou-se em Medicina na Universidade de
Coimbra. *…+ Rivara assumiu ainda o cargo de bibliotecário da
Biblioteca Pública Eborense, instituição que dirigiu com dedicação
e competência, desenvolvendo uma ação de relevo.Nomeado
Secretário-Geral do Governo do Estado da Índia, Cunha Rivara desempenhou estas funções
durante vinte e dois anos. Enquanto permaneceu no Oriente, prosseguiu de forma notável a
sua atividade de investigador de temas históricos.
5€
53. LOPES, J. Vicente; LEITÃO, Humberto (1974) Dicionário da
Linguagem de Marinha Antiga e Actual. Lisboa: Centro de
Estudos Históricos Ultramarinos. De 24.5x17.5cm. Com 548
págs. Brochado
Importante trabalho “onde, além das expressões arcaicas, se
encontram as mais correntes de uso actual” merecendo nele
especial destaque “a linguagem empregada nos antigos
tratados de construção de caravelas, naus e galeões, da qual
conviria recolher o maior número de termos com os
respectivos significados”
35€
54. CORRÊA, A. A. Mendes (1944) Raízes de Portugal. Lisboa:
Edição de Ocidente. De 18.5x13cm. Com 158 págs. Ilustrado.
Brochado
“… o germe do povo português não nasceu apenas há oito
séculos; é multimilenário, como multimilenário é o seio
materno que o gerou e agasalhou, esta terra bendita e formosa
de Portugal”
Interessante estudo antropológico sobre as origens do povo
português.
7€

55. FREIRE, Manuel Leal (1969) Por Terras do Sabugal: quadros
etnográficos. Porto. De 21x15cm. Com 105 págs. Brochado
[capa apresenta ligeira imperfeição]
“Com visível amor Manuel Freire estuda a gente do Sabugal,
gente à qual a proximidade de Espanha quase impõe o
contrabando como modo de vida, e apresenta este repositório
bastante minucioso dos seus usos e costumes no que respeita
à família, relações com a gentes vizinhas, fé religiosa e seus
festejos, superstições e divertimentos, por vezes bárbaros
como o da morte do galo” Patrícia Joyce - [Bastante invulgar]
11€
56. PRESTAGE, Edgar (s.d) A cavalaria medieval. Porto: Livraria
Civilização. De 22x15cm. Com 265 págs. Brochado. [capa
acusa ligeiro desgaste]
Temas: A cavalaria e o seu lugar na história; Os começos da
cavalaria medieval; A cavalaria em França; A cavalaria em
Espanha; A cavalaria em Portugal; A cavalaria na poesia
medieval inglesa; Livros medievais de cavalaria e romances
cavalheirescos em prosa; A cavalaria e a ideia de gentil-
homem
Edgar Prestage (1869-1951) conta-se entre os estrangeiros
que mais amaram e divulgaram a cultura portuguesa. Doutor em Letras pela Universidade de
Oxford, foi também professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Manchester.
9€
57. PELÚCIA, Alexandra (2009) Martim Afonso de Sousa e
a sua Linhagem: Trajectórias de uma Elite no Império
de D. João III e de D. Sebastião. Lisboa: Centro de
História de Além-Mar. De 25x18cm. Com 386 págs.
Brochado.
A obra de Alexandra Pelúcia é no essencial o resultado
da sua dissertação de douturamento apresentada na
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A autora procurou, com base numa documentação
vastíssima e muito diversa, elaborar uma síntese do comportamento das elites dirigentes do
império português.
9€

58. Falcão, Armando de Sacadura(1993) Os Lucenas. Braga:
Carvalhos de Basto. 2 vols. Com 848 págs. Brochado.
“Em 1939 – já lá vai meio século – copiámos um velho
manuscrito sobre a família Lucena, de autor desconhecido,
pertencente ao arquivo da Casa da Torre, em Tarouca, de meus
primos Pereira do Amaral e Vasconcelos. Por conter notícias
muito curiosas, resolvemos compará-lo com outros nobiliários,
especialmente o de Felgueiras Gaio e o de Alão de Moraes, e,
com investigação própria, feita noutras fontes e arquivos
elaborar um título genealógico actualizado desta família. Não calculava que tanta gente em
Portugal tivesse sangue desta velha família,…” in Justificação
35€
59. PASSOS, Estela Ângela Leite de Barros (2007) Os Almeida.
S.L: Edição de autor. Com 156 págs. Ilustrado. Brochado.
Índice: Carlos V; A Infanta D. Isabel de Portugal; O Império
dos Habsburgos; As mulheres que influenciaram Carlos V; A
Infanta D. Beatriz de Portugal; O esplendor do ouro no
século XV e XVI em Portugal; D. Manuel I – a conquista e a
fortificação das praças de Marrocos; A Ordem de Cristo no
reinado de D. Manuel I; A Arquitectura Religiosa em
Mazagão; D. João III e a construção das nova fortaleza de
Mazagão; A Ilha da Madeira na conjuntura da política
marroquina;Os Accioli; Documentos relativos á História de Mazagão; Heráldica; A carta de
brasão de armas de Manuel de Almeida Barreto de Faria e Carvalho; Cartas Régias de Brasão
de Armas de Nobreza e Fidalguia; Processo de Manuel de Almeida Barreto de Faria e
Carvalho; Processos de Inquisição de Genere; A Tabela Genealógica de Francisco de Almeida
Martins Pacheco; As casas e as relações genealógicas; O Notarial e a relação complementar
com a História da Família e a Genealogia; […]
18€

60. PASSOS, Estela Ângela Leite de Barros
(2007) Os Almeida Barreto na História
de Mazagão. S.L: edição de autor. Com
Os “Almeida Barreto” andaram por
paragens africanas ali deixando o seu
testemunho. Recorde-se que Mazagão
foi uma antiga possessão portuguesa em Marrocos. Fundada em 1513 como entreposto
comercial, resistiu à soberania dos mouros à custa de grande esforço e investimento da coroa
portuguesa, para servir os navegadores que faziam a Rota do Cabo. No entanto, em 1769 o
Marquês de Pombal, estrategista do reinado de D. José, decidiu que toda a cidade seria
transferida para a Amazónia, no Brasil, outra região do controle Português que necessitava
de garantias de soberania. Desta forma a fortificação de Mazagão, foi abandonada e
destruída, tendo os seus habitantes, partido para o Brasil, onde fundaram a vila de Nova
Mazagão, atualmente designada por Mazagão, no estado de Amapá.
Importante trabalho cuja edição contribui para desvendar os laços e as relações familiares e
sociais estabelecidos, assim como para descobrir um pouco mais das raízes destas gentes ao
longo dos séculos. Trata-se por isso, de um importante contributo para a história.”
18€
61. PASSOS, Estela Ângela Leite de Barros Vilela (2006) A Acção
dos Pereiras nos Descobrimentos Portugueses no Século
XVI. S.L: Edição de autor. Com 134 págs. Ilustrado.
Brochado.
Um estudo histórico-social, com fundamentos jurídico –
políticos, que se insere num contexto de história de
mentalidade e cultura. Este documento fala-nos da
evolução das estruturas sociais do século XIV e XVI.
Neste trabalho de investigação, a autora fala-nos também
da nobreza do século XVI, da qual destaca os Pereiras,
evidenciando a sua genealogia e linhagem, assim como a sua história e heráldica.
18€

62. DIAS, Carlos Malheiro (dir) (1910) Ilustração Portuguesa.
Lisboa: Edição Semanal do Jornal o Século. De 29x19,5cm.
Profusamente ilustrada. [Encadernação muito modesta com
defeitos, apresenta ligeiros vestígios de humidade que não
interferem no texto]. Este volume compreende as seguintes
datas: 4 de Julho de 1910 a 26 de Dezembro de 1910.
Alguns artigos: Um grande artista decorador Raul Lino; As
rendas de Villa do conde; Industrias portuguesas a sardinha de
conserva de Setúbal; As festas de Verão no Porto; Uma
esculptora portuguesa D. Ada da Cunha; a pesca do bacalhau;
Uma grande romaria no Minho: O S. Torquato; Os campos salgados das Lezírias; Castellos de
Portugal; Como se faz uma professora; […]
9.5€
63. DIAS, Carlos Malheiro (dir) (1910) Ilustração Portuguesa.
Lisboa: Edição Semanal do Jornal o Século. De 29x19,5cm.
Profusamente ilustrada. [Encadernação muito modesta com
defeitos]. Este volume compreende as seguintes datas: 3 de
Janeiro de 2010 a 27 de Junho de 1910.
Alguns artigos: Portugal devastado pelas águas; A cheia do
Tejo; a cheia do Douro em 1909; As lavras; Uma mina de ouro
em Portugal; O algarve das fadas e das moiras encantadas; A
casa do mordomo-mor; Quanto custam os padres; […]
14€
64. ESTEVÃO, José (S/D) Quintas do Vinho Verde. Porto:
Associação dos Produtores – Engarrafadores de Vinho Verde.
De 30x24cm. Com 103 págs. Encadernação do editor com
sobrecapa.
“O objectivo principal deste trabalho *…+ é levar ao
conhecimento dos consumidores de vinho *…+ o perfil dos
produtores-engarrafadores de Vinho Verde e o património
artístico e histórico das suas quintas *…+”
Excelente obra com a apresentação das casas antigas, solares e palacetes produtores de
Vinho Verde.
14€

65. Recolhimento e Asilo de Infância Desvalida do Menino Deus de
Barcellos. Relatório da Comissão administradora. Barcellos: Typographia
da Folha da Manhã, 1902. De 22 x14cm. Com 22 págs. Brochado.
18€
66. GALHANO, Amândio (1981) Um Documento histórico. Tentativa
setecentista para a organização do mercado dos vinhos verdes.
Porto: Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. De
24x17cm. Com 44 págs. Brochado
Obra de assinalado interesse para a história do Vinho Verde e em
particular para os concelhos de Amares. Arcos de Valdevez,
Monção e Ponte de Lima no século XVIII.
Apresenta dois documentos, o projecto e seu exame: “Projecto que
os Homens Bons, e Commerciantes da Villa de Vianna, offerecem a sua Magestade para o
augmento da Agricultura. Examinado pela Junta da Administração Geral da Agricultura das
Vinhas do Alto Douro.”
10€
67. MORAIS, Adelino Tito de Morais (2003) A casa dos Norton de Matos.
Ponte de Lima: Edição do Autor. De 20x14cm. Com 18 págs. Brochado
Estudo com real interesse para a história de Ponte de Lima e da família
Norton de Matos.
4€
68. NOROESTE, revista de História, nº 1. Universidade do Minho: Núcleo
de Estudos Históricos, 2005. De 23x16cm. Com 229 págs. Brochado.
Alguns artigos: A freguesia Rural e a paróquia do Norte de Portugal
por José Capela; Dotes de freiras no Mosteiro de Nossa Senhora da
Conceição de Braga (séc. XVII) por Maria Marta Lobo de Araújo; A
assistência à alma na Misericórdia de Ponte da Barca (1630-1800) por
Maria das Dores de Sousa Pereira; Os dominicanos e a Inquisição em
Portugal por José Pedro Paiva;[…]
7€

69. LANDIN, Nicolau Coelho (1678) Nova, Et Scientifica
Tractatio Utrique Foro Perutilis, Ac Necessaria : In Tres
Partes Divisa, Et Distributa : Prima, De
Syndicatu Judicum, & Aliorum Officialium
Justitiae, & Quomodo, & Qualiter De Illo
Agendum Sit De Jure, & Praxi : Secunda, De
Malefactoribus Absentibus, & Quomodo, &
Qualiter Contra Hos Procedi Possit De Jure, &
Praxi: Ubi Etiam De Bannitis, Illorum Statu, &
Conditione: Tertia, De Salariis Officialium
Justitiae, & Quomodo His Salaria Persolvi
Bebeant De Jure, & Praxi : Excellentissimo D.D. Joanni Mascarenhas Dignissimo
Comiti Insulae Sanctae Crucis, &C : In Quibus Multa Quae In Controversiam In
Forensibus Judiciis Adducuntur... Ulyssipone: typis, & sumptibus Antonii
Craesbeeck à Mello Serenissimi Principis Typographi. De 29.5x20cm. Com 214
págs. Encadernação da época, inteira de carneira com defeitos [miolo em bom estado]
Exemplar com assinatura de posse de Francisco António de Abreu de Lima, natural de Viana
do Castelo.
65€
70. MOURA, Vasco Graça (2006) Divina
Comédia Dante Alighieri. Chiado: Bertrand
Editora. De 28x23cm. Com 503 págs.
Encadernação do editor em tela. [acusa
falta de sobrecapa]
Trata-se de uma edição especial e bilingue,
assinada por Vasco Graça Moura e
cunhada por Júlio Pomar. Inclui 33 desenhos de Júlio Pomar alusivos ao Purgatório e 10
retratos inéditos de Dante Alighieri (3 a óleo e 7 a carvão), feitos propositadamente para esta
edição.
25€

71. SALAZAR, Francisco Lobón de (1787) Historia del famoso
predicador Fray Gerundio de Campazas, aliàs Zotes.
Campazas: a costa de los herederos de Fray Gerundio.
De 22x16 cm. 2 Vols. 3ª Edição. Encadernação da época
com defeitos [interior em bom estado]
(José Francisco de Isla de la Torre e Red Island; vidanes,
Len, 1703 - Bolonha, 1781)
escritor espanhol e historiador da
Ordem dos Jesuítas. Estuda
filosofia e ensina teologia em
Salamanca e Segóvia, Santiago de
Compostela e Pontevedra, até ser
expulso da Espanha, juntamente com demais membros de sua ordem.
O seu trabalho mais celebre foi a narrativa histórica sobre o famoso
pregador frei Gerúndio de Campazas, alias Zotes (1758), com uma
pequena ação que leva a uma paródia hilariante sobre os pregadores
do seu tempo. Publicado com o pseudônimo de Lobna Francisco
Salazar, o livro descreve a admissão numa ordem religiosa de gerúndio,
filho de um camponês que aprende sermões. A descrição pitoresca do
ambiente rústico e personagem de desenho animado. A primeira parte
do livro foi um sucesso e os 1500 exemplares esgotaram em três dias. Devido aos protestos a
obra foi proibida pela Inquisição em 1760, mas não conseguiu impedir a segunda parte que
apareceu clandestinamente em 1768.
60€
72. O reino, as ilhas e o mar oceano. Estudos de homenagem a
Artur Teodoro de Matos. Coordenação de Freitas de Meneses;
João Paulo Oliveira e Costa. 2 vols. Com 1032 págs. Brochado.
Do índice: Uma vila interior nos seus caminhos medievais por
Iria Gonçalves; Medidas de capacidade medievais portuguesas
por Mário Viana; A arte de trabalhar a pedra: migrações
temporárias e sazonais no norte de Portugal (século XVIII-XIX)
por Margarida Durães e Emília Lagido; Os Açores na era de D.
João III por Avelino de Freitas de Meneses; Alguns interiores
domésticos nos inventários de mercadores lisboetas por Luis Frederico Dias Antunes; […]
15€

73. NEVES, Manuel Augusto A. Pinto (2008) Valença e Tui: Relações
Através dos Tempos. Valença: Edição de autor. 1ª Edição. Com
214 págs. Encadernação do editor.
Trabalho de investigação que coloca a descoberta todo um
conjunto de informações sobre a realidade das relações
transfronteiriças de proximidade entre Valença e Tui, ao longo dos tempos.
7€
74. COCHERIL, Dom Maur (1986) Routier des abbayes cisterciennes
du Portugal. Paris: Centre Culturel Portugais/Fondation Calouste
Gulbenkian. De 25x18cm. Com 379 págs. Ilustrado. Brochado.
Dom Maur Cocheril (1914 – Vitré, França / 1982 – abadia de
Notre-Dame de Port-du-Salut, França), monge cisterciense que
dedicou grande parte da sua vida ao estudo da história das
abadias da Ordem de Cister estabelecidas em Portugal durante o
século XII. Dom Maur Cocheril é uma figura incontornável da
História de Cister, na qual era especialista. Doutorado também em Heráldica da Ordem de
Cister e Paleografia Musical, particularmente sobre manuscritos Cistercienses de canto do
século X, dos mais antigos que se conhecem.
8€
75. MORENO, Humberto Baquero [1975] Tensões Sociais em
Portugal na Idade Média. Porto: Livraria Athena Editora. 1ª
Edição. De 21x12 cm. Com 199 págs. Ilustrado. Brochado.
Da Introdução: “Reunimos nesta colectânea um conjunto de
trabalhos de investigação histórica que se situam numa
determinada temática de carácter social. *…+ Cada um dos
estudos obdeceu fundamentalmente ao propósito de se
encontrarem factores responsáveis pelo desencadear de tensões
sociais”.
Ensaios: A Vereação do Concelho de Ponte de Lima em 1446; O assalto à Judiaria Grande de
Lisboa em Dezembro de 1449; Injúrias e blasfémias proferidas pelo homem medieval
português na sua vida de relação social; Uma demamanda entre o cabido da Sé de Coimbra e
o vigário de Cantanhede, durante a regência do Infante D. Pedro; Uma aldeia medieval do
termo da Guarda: a Vela.
12€

76. MARTINS, Adolfo Silveira (2001) A arqueologia Naval
Portuguesa (séculos XIII-XVI) Uma aproximação ao seu
estudo ibérico. Lisboa: Universidade Autónoma de
Lisboa. De 24x16.5cm. Com 458 págs. Brochado.
O presente estudo constitui a dissertação de
doutoramento em História Moderna apresentada à
Universidade de Sevilha – Espanha, 1998.
Do índice: Capítulo I: A organização da investigação. As
fontes: O estudo actual da arqueologia Naval; Alguns
problemas; A arquitectura Naval em arqueologia; fontes
textuais, iconograficas, arqueológicas, tradicionais e
toponímicas; Capítulo II: Os Portos; A navegação no litoral português; ribeiras, portos e
ancoradouros; Litoral norte: Caminha, Valença, Viana do Castelo, Esposende, Vila do Conde,
Azurara e Pindelo, Estuário do Douro, Aveiro; Litoral Centro e Estremadura: Buarcos,
Mondego, Foz do Liz e Vieira, portos de Alcobaça, Paredes, Atougia, Lourinhã, Lisboa e
estuário do Tejo, Estuário do sado e da Costa Alentejana, Costa Algarvia, *…+; Capitulo III – O
conhecimento:: A construção Naval portuguesa nos séculos XII a XVI; a construção naval
espanhola nos séculos Xv e Xvi; a evolução da técnica e conhecimentos cientificos; a evolução
do aparelho de vela, os livros de traça e arquitectura naval; arte da guerra no mar; livro
primeiro de arquitectura naval; *…+; Capítulo IV – Os Navios: Tipos e caracterização do navio;
Navio,nave e baixel, barco, galé, fusta, bergantim, barca,barinel, burcardos, burcia, batel,
coca e urca, pinaça *…+; A origem e evolução da Caravela; Da caravela de pesca ao caravelão;
A nau e galeão; *…+; Capítulo V – Materias primas, equipamentos e aprovisionamentos:
Matérias e equipamentos de construção, madeiras para construção, pregadura, *…+;
Instrumentos nauticos: águlha de marear, o astrolábio, o quadrante, a balestilha,*…+; O
armamento; os aprovisionamentos; Capitulo VI – Os profissionais: Os construtores; provedor
das tercenas, carpinteiro, calafate e petintal,*…+os homens do mar; Almirante e almirante-
mor, alcaide, arrrais, espadeleiro e proeiro,*…+; Capítulo VII – *…+ alimentação a bordo,
cargas, aramamento, a higiene, as doenças a bordo, a vida religiosa, as distrações, o teatro e
o fantástico, os acidentes;*…+ Capitulo VIII – A Arqueologia Naval e em meio aquático:
técnicas de prospecção de jazidas navais; a escavação em terra, no rio.
13€

77. Congresso Internacional Bartolomeu Dias e a Sua Época. Actas.
Porto: Universidade do Porto / Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1989. 5 Vols.
Com 576 + 578 + 644 + 565 + 682 págs. De 25.5x18.5cm.
Brochado.
Vol. I - D. João II e a Política Quatrocentista: Relaciones
Hispano-portuguesas em torno a 1488 por Luís Suárez
Fernández; O projecto imperial joanino por Luís Thomaz; A
Expansão Portuguesa e condicionamento externo por Manuel
Astray; La ordenación notarial de las Ordenações Afonsinas por José Bono; O principe D.
João II e a recolha das pratas da Igrejas para custear a guerra com Castela por José Marques;
Álvaro de Caminha, capitão-mor da Ilha de S. Tomé por Humberto Baquero Moreno; Juizes da
Alfandega do Porto e dos feitos do mar nos séculos XV e XVI por Conde de Campo Bello; Uma
vista da cidade do Porto nos começos do século XVI por João Dias; O Porto de Viana na
segunda Metade do século XV por António Matos Reis; Subsídios para a História Geral de
Cabo Verde por Maria Torrão, […]
Vol II – Navegações na Segunda Metade do século XV: As inovações da naútica portuguesa
no tempo de Bartolomeu Dias por Luís de Albuquerque; Diiculdades e Problemas de
navegação de Bartolomeu Dias ao largo da costa Africana por Max Guedes; Bartolomeu Dias
e a viagem de Cristovão Colón por Janina Klane; Na senda de Bartolomeu Dias: a naútica
portuguesa quinhentista por Maria Araújo; Gente do mar no Porto dos séculos XV e XVI por
Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas; Viajgens e viajantes cientificos por Fanny Cunha; A
Caravela quatrocentista nas fontes arqueologia naval portuguesa por Francisco Domingues;
[…]
Vol III – Economia e Comércio Marítimo: Portugal e os Portugueses na época de Bartolomeu
Dias por A. H. de Oliveira Marques; Portugal, pioneiro universal em estratégia marítima e
naval por Virgilio de Carvalho; Mercadores, mercados e investimentos comerciais, as relações
comerciais luso-aragonesas na primeira metade do século XV por Filipe Themudo Barata; Os
portugueses e a reconstrução do mundo das plantas: o exemplo africano nos séculos XV e XVI
por Isabel Henrique; A importância de Lagos na expansão quatrocentista por Valdemar
Coutinho; Bartolomeu Dias e os Armazéns da Guiné, Mina e Índias por Francisco da Luz;
Algumas considerações acerca das relações comerciais e marítimas de Portugal com Génova
na Baixa Idade Média por Luís da Fonseca, […]
65€

Vol IV – Sociedade, Cultura e Mentalidades na época do Cancioneiro Geral: Aspectos da
temática religiosa e moral no Cancioneiro Geral por Manuel Fernandes; Do valor literário do
Livro da Montaria de D. João I por Aníbal Castro; O tema da morte e a tradição literária do
pranto no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende por José Miranda; O escravo negro na
sociedade portuguesa até meados do século XVI por Maria Pimentel; Gárcia de Resende,
repórter por Andrée Rocha; Alguns aspectos da Sociedade e das Mentalidades na época do
Cancioneiro Geral por Maria Rodrigues; Manifestações musicais em torno de um casamento
real por Gerard Doderer; aproximação iconográfico-musical dos painéis Marianos atribuídos à
Oficina do mestre de 1515 por Ana Gaio; Mudejarismo no tardo-gótico português: a capela
tumular de Garcia de Resende por José da Silva; O hospital de todos-os-santos e algumas das
terras descobertas até 1488 por Anastásia Salgado; […]
Vol V – Espiritualidade e Evangelição: O pontifical de Braga do século XV por Joaquim
Bragança; Casamento e religiosidade feminina no século XV na Península Ibérica por Maria
Fernandes; A religiosidade Judaica por Maria Tavares; Contraste entre los benedictinos
portugueses y españoles ante los descubrimientos geográficos por António Conde; Figuras e
mosteiros dos Eremitas de Santo Agostinho na segunda metade do século XV por Carlos
Azevedo; A Reforma de Cister por Luís Fardilha; Aculturação artístuca e social no reino do
Congo resultante da evangelização após a chegada dos Portugueses por Adriano Rodrigues;
Portugal e o mosteiro de Guadalupe. Relações históricas na segunda metade do século XV
por Isabel Mendes; […]
78. CÉSAR, Amândio (1960) Alfredo Pimenta – Terra e Poesia.
Guimarães: Edição da Câmara Municipal. 1ª Edição. De 22x15 cm.
Com 224 págs. Brochado. Ilustração da capa e retrato de Alfredo
Pimenta por António-Lino. [Por abrir]
Este livro – com um admirável estudo de Amândio César e uma
antologia de versos de Alfredo Pimenta – foi oferecido ao público
no dia em que se comemorava o décimo aniversário da morte do
poeta. Nele se encontram incluídos três poemas inéditos de Alfredo Pimenta.
Amândio César nasceu nos Arcos de Valdevez em 1921 e faleceu em Lisboa em 1987. Poeta,
ficcionista, ensaísta e crítico literário, desenvolveu entre Braga e em Lisboa, a atividade de
jornalista comprometido com o Estado Novo. No dizer de Jorge de Sena, "se a sua poesia se
integra, apesar de uma certa versatilidade, num lirismo tradicional e tradicionalista, os seus
contos aproximam-no do neo-realismo literário na forma de tratar a terra”.
9€

79. FREIRE, Anselmo Braamcamp (1997) Brasões da Sala de
Sintra. Lisboa: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda. 3
Vols. De25x18 cm. Com 1666 págs. Ilustrado. Brochado.
Obra ímpar da nossa historiografia, com extensos capítulos
e prestimosas informações, incluindo transcrição de
documentação inédita, sobre o Condado de Viana, os
Castros de Melgaço, a Casa de Bertiandos, o Conde da
Barca, os Marqueses de Ponte Lima [etc.]
A presente edição de Brasões da Sala de Sintra é uma
reprodução fac-similada da que foi realizada pela INCM em
1973, a partir da edição de 1921-1930 da Imprensa da Universidade de Coimbra, acrescida de
apresentação e apêndices de Luís Bivar da Guerra. Nesta apresentação encontram-se valiosas
informações sobre a obra e o seu autor.
69€
80. FELGUEIRAS GAYO, Manuel José da Costa (1992)
Nobiliário das Famílias de Portugal. Braga: Edição de
Carvalhos de Basto. 12 Vols. De 25.5x19cm.
Exemplares por abrir. Brochado. Completo. [Exemplar
perfeito]
Obra indispensável para o estudo da genealogia e da
história da família em Portugal.
Manuel José da Costa Felgueiras Gaio nasceu em
Barcelos a 17 de Junho de 1750 e faleceu em Ponte
de Lima, Vitorino dos Piães, a 21 de Novembro de
1831. Foi um dos mais importantes genealogistas
portugueses de todos os tempos. Era “membro” da
nobreza e proprietário de terras. Trabalhou durante os reinados de D. Maria I e D. Pedro III,
D. João VI e D. Miguel I, do qual era partidário. Exerceu o cargo de juiz na cidade de Barcelos
e foi Senhor e Administrador dos Morgados dos Felgueiras Gaio em Vila do Conde. Foi Senhor
de vários solares, como foi o caso do Solar da Torre Velha, e do Solar do Paço em Vitorino dos
Piães, Ponte Lima, onde viveu boa parte da sua vida e onde morreu.
550€

81. SILVA, Manuel de Souza da (2000) Nobiliário das Gerações
de Entre Douro-e Minho. Ponte de Lima: Edições Carvalho
de Basto. 2 Vols. Com 1032 págs. De 25.5x19cm. Brochado.
[Exemplar perfeito e por abrir]
Obra escrita entre 1680 e 1705, o Nobiliário ora
apresentado é mais uma jóia da Literatura Genealógica
Portuguesa. Seu Autor, Manuel de Sousa da Silva (1649-
1713), Capitão-mor de Santa Cruz de Riba-Tâmega e
Morgado de Leirós , embora dele, nesta obra, só diga o
nome e ascendência, figura nas nossas Letras como o «Príncipe dos Genealogistas de Entre
Douro e Minho, que não escrevera senão a verdade», como dele afirma D. António Pedro,
seu biógrafo. Debruçar-se, acima de tudo, sobre as Famílias de estirpe condal. Mas, estas,
que no fundo são o tronco de todas as demais, tratou-as com o esmero de Mestre e com a
maior objectividade histórica. E, cotejando-o com outros Genealógicos, nomeadamente Alão
de Moraes, verifica-se uma enorme diferença, não só nas fontes de que se serve, mas ainda
nas origens dos genearcas-troncos e respectivos ramos, fornecendo assim imensos dados
novos, que vêm completar os nossos Nobiliários e aprofundar os nossos conhecimentos
genealógicos. E, embora nos sirvamos duma cópia de 1774, feita por um seu admirador, José
Duarte Lobo, ela vale ainda por ter servido de fonte de inspiração a Camilo Castelo Branco,
que apontou nela curiosíssimas notas da sua lavra. Na transcrição do códice, mantivemos,
tanto quanto possível, a leitura do copiador e a disposição e estilo do Autor. Desdobraram-se,
no entanto, todas as abreviaturas; destacaram-se os nomes principais em maiúsculas;
introduziram-se parágrafos e respectivas remissivas; pontuou-se todo o texto, para o tornar
mais inteligível; e colocaram-se as notas de Camilo, numeradas em pé de página, e algumas
outras informativas, com asterisco.
Obra inédita e de superior qualidade, indespensável em qualquer biblioteca, com relevante
interesse para o familias que tem as suas origens nos concelhos de Ponte de Lima, Ponte da
Barca, Arcos, Monção, Valença, etc.
68€
82. COELHO, P.M. Laranjo (1963) A cristianização do Alto Alentejo e o Culto Mariano. Nas
Lendas, na História, nas Artes e na Poesia. [Lisboa]: [s.n.]. 1ª Edição. De 20x13,5 cm. Com 57
págs. Brochado. [Capa de brochura acusa desgaste que ocasionou ligeira perfuração]
Laranjo Coelho, nasceu em Castelo de Vide a 16 Novembro 1877. Professor, publicista,
9€

erudito conservador do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, notável paleógrafo e
diplomatista. Possui basta obra publicada, tomou parte em vários congressos e colaborou
com várias revistas científicas e literárias.
83. GALHANO, Fernando, OLIVEIRA, Ernesto Veiga de e
PEREIRA, Benjamim (1978) Tecnologia tradicional
portuguesa: o linho. Lisboa: Instituto Nacional de
Investigação Científica. De 23x18 cm. Com 246 págs + 40
fotogravuras a negro em extra-texto. Profusamente
ilustrado no texto com 112 desenhos de Benjamim
Pereira. Brochado. [Exemplar muito bem conservado]
O mais importante e completo estudo alguma vez
produzido sobre a história da cultura e tratamento do
linho e de todos os utensílios que lhe são inerentes,
numa cuidada edição profusamente ilustrada com
fotogravuras e desenhos.
Uma parte significativa desta monografia foi desenvolvida sobre trabalho de campo
desenvolvido na freguesia de Fornelos, Ponte de Lima.
35€
84. RAMOS, Manuela Delgado Leão (2001) António Feijó e Camilo
Pessanha no Panorama do Orientalismo Português. Lisboa:
Fundação Oriente. De 22x16 cm. Com 216 págs. Brochado.
[Resulta este livro da tese de Mestrado apresentada na
Universidade do Minho] – exemplar novo.
«António Feijó e Camilo Pessanha no Panorama do
Orientalismo Português analisa os aspetos orientalistas destes
dois autores portugueses que foram os mais geniais intérpretes
da linguagem poética chinesa. A sua obra encontra-se assim
contextualizada na tradição orientalista, na sua vertente sinológica, em Portugal e Macau e,
ainda, no mais vasto campo europeu.
Este estudo enriquece com uma faceta portuguesa a mais ampla reflexão teórica sobre o
Orientalismo que continua a ser um tema de grande atualidade desde a Teoria da Literatura à
História e Teoria das Ideias.» Na badana, texto da autoria da Editora.
7€

85. Arquivo literário. Compilação de Delfim Guimarães. Lisboa:
Livraria Editora Guimarães, 1923 a 1924. Tomo I a IV. De 25x16
cm. Com 581 págs. Brochado. [Capas de brochura acusam
ténues manchas de água. Miolo limpo]
No tomo I é Delfim Guimarães quem nos informa que “a
publicação será um repositório de estudos de vária espécie,
uma miscelânea de feição literária, embora invadindo por
vezes, os domínios de história e da crítica.”
Mais adiante refere “entre os materiais que tenho acumulado,
figuram em grande número notas, apontamentos e documentos inéditos que dizem respeito
á vida e obra dos poetas limianos: Diogo Bernardes e
Agostinho Pimenta (Frei Agostinho da Cruz).” Acrescenta
ainda “era minha intenção consagrar um livro a estes líricos
do século de quinhentos … mas não sei se me será dado
realizar essa tarefa. Na incerteza irei neste «arquivo»
compendiando o que tenho apurado de mais interessante.”
Dá-nos Delfim Guimarães outros estudos de elevada
qualidade sobre Sá de Miranda, Camilo e dá-nos a conhecer
ainda poesias e cartas inéditas de António Feijó.
Após o tomo I vai Delfim Guimarães ter prestimosa colaboração de Alfredo Pimenta, Albino
Forjaz de Sampaio, Cláudio Basto, Magalhães de Lima, entre outros.
29€
86. TORGA, Miguel (1951) Pedras lavradas. Contos. Coimbra:
Edição do autor. 1ª Edição. De 19x13,5 cm. Com 197 páginas.
Brochado.
[Livro de contos muito invulgar nesta edição original]
“*…+ na verdade, Pedras Lavradas pode ser catáfora temática
anunciadora de histórias árduas, pode ser ainda confissão de
agruras autorais, mas é também marca teórica e oficinal. De
facto, «pedras lavradas» é uma bela definição lírica de conto;
e digo lírica no sentido mais rigorosamente construtivo da
palavra. O mesmo é dizer que Miguel Torga não é apenas um contista expansivo.” António
Manuel Ferreira in O Conto de Miguel Torga
23€

87. TORGA, Miguel (1958) Orfeu Rebelde. Coimbra: Edição do
autor. 1ª Edição. De 19x13,5 cm. Com 86 págs. Brochado. [Capas
levemente empoeiradas]
Um dos livros de poesia mais apreciados de Miguel Torga, sendo
esta a edição primeira de várias que se lhe seguiram.
“*…+ apego aos limites carnais, terrenos e a revolta espontânea
contra esses limites, sentimento de solidão e experiência do
sofrimento, rebeldia contra os limites do homem e busca do
caminho da esperança e da liberdade. Torga não se limita a conhecer o que lhe está próximo,
mas sim tudo o que lhe está destinado. O desespero humanista (o sentimento doloroso pela
condição do Homem – O Orfeu Rebelde”
20€
88. MARQUES, José (1994) Relações entre Portugal e Castela nos
finais de Idade Média. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
De 23x15 cm. Com 376 págs. Brochado.
Conjunto invulgar de estudos pelo mais avalizado historiador do
nosso século XV. Destacam-se nesta plêiade os sequentes
ensaios: Relações económicas do Norte de Portugal com o Reino
de Castela, no século XV; O Censual do Cabido de Tui para o
Arcediago da Terra Vinha – 1321; Os castelos algarvios da Ordem
de Santiago no reinado de D. Afonso III; Braga na crise de 1383-
1385; O Príncipe D. João (II) e a recolha das pratas das igrejas para custear a guerra com
Castela; *…+
12€
89. MOURÃO-FERREIRA, David (1963) Tal e qual o que era. Lisboa:
Editorial Organizações. 1ª Edição [autónoma, extraída do livro
Gaivotas em Terra]. De 18x11 cm. Com 64 págs. Brochado.
Gaivotas em Terra terá sido, seguramente, o seu melhor livro de
prosa narrativa, o que a vertente novela daí extraída comprova com
uma esmerada técnica de flash-back, «[...] monólogo coloquial de um
narrador, que vai em busca das suas recordações de comparsa para
redescobrir e tentar explicar a grande figura dramática da mulher que
preenche a narrativa. [...]» Álvaro Salema, na nota de badana
5€

90. CABANAS, António (2006) Carregos. Contrabando na raia
central. Lisboa: Artemágica. 1ª Edição. De 23x17 cm. Com 232
págs. Ilustrado. Brochado.
Carregos. Contrabando na Raia Central, de António Cabanas,
é um excelente documento acerca da importância assumida
pelo contrabando na economia das populações pobres
raianas, que funcionou a par de outras atividades de
complemento da pequena agricultura, como a apanha de
lenha, o fabrico e venda de carvão e algum artesanato. É um
livro pleno de vida, em que se recorre à memória dos ex-contrabandistas e de ex-guardas
fiscais, a relatos de experiências vividas, com que o seu autor se familiarizou desde criança.
Numa linguagem clara, viva, impressionista, sem deixar de ser científica, António Cabanas
explica-nos o que foi o contrabando na Raia Central, as representações sociais do
contrabandista e do guarda-fiscal, as estruturas sociais em que ambos se integravam, a
identidade das comunidades e dos locais da fronteira em que medrou. Um livro escrito com
sabedoria que se lê com agrado e sem esforço, que é recomendado a todos os aos estudiosos
e curiosos das ciências sociais.
9€
91. [conjunto de 2 títulos]
MARQUES, Armando de Jesus (1963) Portugueses nos "Claustros"
Salmantinos do Século XV. Lisboa: Revista Portuguesa de Filosofia.
Vol. XIX, Fasc. 2. Págs. 167-186. De 23x15 cm. Brochado.
[Valorizado com rubrica de posse
de ilustre historiador]
PEREIRA, Isaías da Rosa (1978) A
Vida do Clero e o ensino da
Doutrina Cristã através dos
Sínodos Medievais Portugueses. Lisboa: Lusitânia Sacra. Vol.
X. Págs. 103-141. De 23x15 cm. Brochado. [Maculado com
assinatura de posse na folha de guarda]
Extracto de la Tesis Doctoral presentada ante la Facultad de
Derecho Canónico de la Universidade Pontifícia de Salamanca.
9€

92. ARROYO, António (1917) Singularidades da Minha Terra. Na
Arte e na Mistica. Porto: Edição da «Renascença Portuguesa».
1ª Edição. De 21x15 cm. Com 347 págs. Brochado. [Capas de
brochura com ocasionais picos de acidez, lombada com ténues
marcas de restauro e folha de guarda com título de posse]
Do índice: O meu encontro com Camilo Castelo Branco; No
Bussaco; Em Águas Santas; A propósito de Frei Luís de Sousa: A
Estética de Frei Luiz de Sousa; O Chinó de Garrett; O frei Luiz de
Sousa em música; No Sameiro [importante estudo a propósito
da construção do primeiro monumento no monte Sameiro refazendo todo o libelo em torno
da sua destruição pela natureza e por mão criminosa+; *…+
[Invulgar, com interesse para a bibliografia camiliana e para a história do Santuário do
monte Sameiro - Braga]
12€
93. [Miscelânea musical] – conjunto de 6 títulos em língua
alemã, encadernados num só volume, de 24x15 cm.
LOUIS, Rudolf (1893) Der Widerspruch in der musique.
Leipsig: Druck und Verlag Von Breitkopf & Hartel. Com 115
págs.
SCHREYER, Johannes (1903) Von Bach bis Wagner.
Dresden: Verlag von Holze. Com 86 págs. Ilustrado com
inúmeras pautas musicais.
RITTER, Prof. Hermann (1891) Heber muhkalitche
Lrziehung. Dresden: derlag von Oscar Damm. Com 32 págs.
SIMOUTRE, M.E. (1887) Ein Fortschritt in der Geigenbaukunst oder das harmonische
Unterlagholz. Rixheim : A. Sutter. Com 70 págs. 6 desdobráveis de grandes dimensões que
explicitam que se faz um violino.
NIEDERHEITMANN, Friedrich (1884) Cremona. Eine Charakteristik der italienischen
Geigenbauer und ihrer Instrumente. Leipzig: Carl Merseburger. Com 68 págs. [Cremona.
Uma característica dos fabricantes de violinos italianos e seus instrumentos.]
MIGGE, Otto (1894) Das Geheimnis der berühmten italienischen Geigenbauer. Frankf./M.
Com 81 págs.
15€

94. CASTILHO, Júlio de. A Ribeira de Lisboa.
Lisboa: Publicações Culturais da Câmara
Municipal de Lisboa. Lisboa. 1948, 1956,
1960, 1964 e 1968. 5 Volumes. Terceira
edição com exceção do V volume que é da
2ª. De 25x16 cm. Com 291, 288, 289, 334 e
376 pags. Brochados. Ilustrados em
separado e com plantas desdobráveis.
[Exemplar por abrir].
Notável estudo de descrição Histórica e Artística da Margem do Tejo desde a Madre de Deus
até Santos-o-Velho. Revista e ampliada pelo autor e com anotações de Luiz Pastor de
Macedo.
[Obra invulgar e justamente apreciada]
45€
MÁRTENS, Dr. João Baptista da Silva
Ferrão de Carvalho (1880) Consulta
fiscal do Conselheiro d'Estado
Procurador Geral da Coroa e Fazenda
Dr. João Baptista da Silva Ferrão de
Carvalho Mártens acerca do
empréstimo de 16 de Julho de 1852
denominado emprestimo de D.
Miguel. Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª
Edição. De 23x15 cm. Com 32 págs. Brochado. [por abrir, capas levemente empoeiradas]
[Valorizado com autógrafo do autor a tinta vermelha (no frontispício) – autógrafo coloca-
nos ligeiras reservas]
MÁRTENS, Dr. João Baptista da Silva Ferrão de Carvalho (1880) Consultation du Conseiller
d'Etat avocat général de la couronne de Portugal S. E. Mártens Ferrão sur les prétentions
des porteurs de titres de l'emprunt D. Miguel. Lisbonne: Imprimerie Nationale. 1ª Edição. De
23x15 cm. Com 44 págs. Brochado. [por abrir]
Conselheiro João Baptista da Silva Ferrão de Carvalho Mártens, nasceu em Lisboa, a 28 de
9€

Janeiro de 1824 e faleceu em Florença, a 15 de Novembro de 1895. Doutorou-se, na
Faculdade de Direito de Coimbra, em 1854. Eleito deputado pelo Partido Regenerador em
1857, veio a integrar o Governo em 1859, como ministro da Justiça e Negócios Eclesiásticos.
De 1861 a 1865, participou nos trabalhos de revisão do projecto de Código Civil. Tomou
posse como procurador-geral da Coroa e Fazenda em 28 de Julho de 1868. Ainda no
desempenho destas funções, foi designado par do Reino.
Foi nomeado Conselheiro de Estado em 1874. Nesse mesmo ano, foi encarregado das
funções de aio dos príncipes D. Carlos e D. Afonso, cuja educação literária e científica lhe foi
confiada. Nos dez últimos anos da sua vida, exerceu funções de embaixador de Portugal junto
da Santa Sé, qualidade em que negociou a Concordata de 23 de Maio de 1886. in
"enciclopédia luso-brasileira de cultura, editorial "verbo" e "grande enciclopédia portuguesa e
brasileira", editorial "enciclopédia, lda."
96. PINTO, Sérgio da Silva (1959) Guia de Braga. Arte e Turismo.
Braga: Câmara Municipal. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com
XXXVI-243-V págs. Ilustrado. Brochado.
Guia de Braga. Arte e Turismo é ainda hoje unanimem-te
considerada no seu género a obra mais completa que se
escreveu sobre a cidade dos Arcebispos.
Exemplar profusamente ilustrado com desenhos e
fotogravuras, valorizado por vários desdobráveis de
considerada dimensão.
12€
PINTO, Sérgio da Silva (1959) Resenha histórica de Braga medieval. Braga: Edição do
Congresso Histórico de Portugal Medievo. 1ª Edição. De 24x18 cm. Com 31 págs. Ilustrado.
Brochado. [Exemplar muito invulgar - valorizado com dedicatória e autógrafo do autor]
DOMINGUES, Ernesto S.J. (1973) Braga de 1560 a 1565 vista do Colégio de S. Paulo. Braga:
Separata da Revista Bracara Augusta. De 24x18 cm. Com 40-III págs. Ilustrado em extra texto
sobre papel couché. Brochado.
SÁ. A. Moreira de (1956) Um grande filósofo europeu – Arcebispo eleito da Sé de Braga, que
ocupou a cadeira de S. Pedro. Braga: Separata da Revista Bracara Augusta. De 24x18 cm.
Com 16 – I págs. Ilustrado com retrato de Pedro Hispano sobre papel couché. Brochado.
14€

98. TÁVORA, D. Fernando de Tavares e (1987) A Nobre e Vetusta
Cantanhede. Braga: [Barbosa & Xavier, Lda]. 1ª Edição. De 21 x
14,5cm Com 84 págs. Ilustrado. Brochado.
Elabora o autor meritório estudo nobiliárquico sobre a Casa dos
Condes de Cantanhede, a Casa dos Condes e Marqueses de
Marialva, a Casa de Sepins no Concelho de Cantanhede e a
família Lucas. Dedica ainda Tavares e Távora um capítulo ao
Convento de Santo António de Cantanhede (apontamentos para
a sua história).
5€
99. FALCÃO, Nuno de Palhares Marinho (1950) O Visconde de
Santarém e a sua obra histórica. Lisboa: [Tipografia das
Oficinas de S. José]. 1ª Edição - Fora de mercado. De
26.5x20cm. Com 144 págs. Brochado [Brochura revestida
com pelicula transparente e maculado com título de posse]
Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do [4º]
Visconde de Santarém.
Obra em torno do grande impulsionador científico –
historiador e cosmógrafo – que foi o 2.º visconde de
Santarém, de seu nome Manuel Francisco de Barros e Sousa Mesquita Macedo Leitão e
Carvalhosa, figura notável da primeira metade do século XIX. “Serão os seus Atlas (3 volumes,
1841, 1842 e 1849 o centro a partir do qual irradia todo o saber, porque, segundo ele, «a
geografia é um caminho, embora longo, para se chegar à verdade histórica.” Joel Serrão,
Dicionário de História de Portugal, vol. V, Iniciativas Editoriais, Lisboa, 1979
12€
100. GARCIA, João Carlos [Editor] (2006) A História da Cartografia na obra
do 2º Visconde de Santarém. Lisboa: Biblioteca Nacional. De 20x16
cm. Com 111 págs. Ilustrado. Brochado.
A Erudito da história política e diplomática desde jovem, durante a
estada da corte portuguesa no Rio de Janeiro (de cujo período
sobreviveram notícias manuscritas pessoais nos fundos da Biblioteca
nacional), Manuel Francisco de Barros e Carvalhosa, 2º Visconde de
Santarém (1791-1855) foi Guarda-Mor da Torre do Tombo de 1821 a 1833. De seguida
5€

exilado em Paris, entre o contingente miguelista, veio a aprofundar o estudo e compilação de
materiais cartográficos que o colocaram entre os maiores especialistas do seu tempo. Não é
meramente acessório o facto de o Visconde de Santarém ter sido autor do termo
"cartografia", pois a sua erudição histórica e geográfica deu origem a um conhecimento
sistemático de fontes escritas e cartográficas, fossem pouco conhecidas ou até então
inéditas. O trabalho que expressamente realizou "por conta do Governo" liberal de Sá da
Bandeira, se é, além do mais, revelador da descolagem daquele em relação aos partidários
miguelistas que permaneciam nas Cortes europeias, foi de par, na sua disciplina, com a
evolução do conhecimento científico da sua época. João Carlos Garcia
101. PIMENTA, Alfredo (1943) As Ilhas dos Açores – Esboço de síntese histórica. Lisboa: Edição
do autor [Depositária - Livraria Portugália]. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com 36 págs. Brochado.
Escrito durante a II Guerra Mundial, numa altura em que as potências cobiçavam os Açores
como trampolim de abastecimento bélico no Atlântico. Neste contexto afirma Alfredo
Pimenta o direito português à soberania sobre «o extremo da nossa fronteira ocidental».
8€
102. PIMENTA, Alfredo (1942) A propósito do Paço dos Duques em
Guimarães. Lisboa: Edição do Arquivo Municipal de Guimarães
[Depositária - Livraria Portugália]. 1ª Edição. De 21x16 cm. Com 23
págs. Brochado.
Análise crítica e contundente de Alfredo Pimenta sobre o livro “Paço
dos Duques de Guimarães” da autoria do Arquiteto Rogério
Azevedo.
6€
103. VASCONCELOS, Frazão de (1934) Eugénio dos Santos, Arquitecto
da Lisboa Pombalina. Lisboa: Imprensa da Armada. De 20x12 cm.
Cm 27-I págs. Ilustrado com retrato de Eugénio dos Santos, sobre
papel couché. Encardenação do editor com ferros próprios.
[Tiragem limitada a 250 exemplares, rubricados pelo autor]
Eugénio dos Santos e Carvalho nasceu em Aljubarrota em 1711 e
faleceu em Lisboa no dia 5 de agosto de 1760. Foi engenheiro
militar, e o arquitecto responsável, pela reconstrução da Baixa
Pombalina de Lisboa após o terramoto de 1755.
9€

104. MAGALHÃES BASTO, A. de [1931] Os Portuenses no
Renascimento. Gaia: Edições Pátria. 1ª Edição. De 26x19 cm.
Com 38 pags. Brochado. Ilustrado. [Capas empoeiradas e com
ocasionais picos de acidez]
Edição inserida na prestigiada coleção “Estudos Nacionais” sob
a égide do Instituto de Coimbra.
“Há muito quem julge que o Porto foi sempre, e é ainda,
terreno sáfaro para a cultura do espírito. Cidade conhecida em
todo o mundo pela fama do vinho que lhe usa o nome, terra
eminentemente ciosa das sua ingénitas e tradicionalíssimas disposições para o balcão e para
a oficina, há quem suponha que do Porto só sairam grandes industriais e negociantes e que,
quanto a livros, nada se conhece senão os de Deve-Haver”. É este preconceito instituído que
Magalhães Basto irá desmentir ao longo deste despretensioso ensaio, terminando com a
seguintes palavras: “Quando me propus falar de – Os Portuenses e a cultura do espírito na
época do Renascimento – não quis dar a entender que o Porto tivesse siso um alto centro
intelectual. Quis apenas afirmar, com argumentos e com factos, que o Porto não ficou
alheado do momento cultural que a Europa vivia.” Magalhães Basto
8€
GUIMARÃES, Luís de Oliveira (1966) Presidentes do Conselho
Beirões. Lisboa: [Tip. Ideal]. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 53 págs.
Brochado. [Exemplar com capas levemente empoeiradas, e curiosas
anotações a lápis ao longo do texto].
[Valorizado com autógrafo do autor]
CARVALHO, Augusto da Silva (1942) Um cirurgião da Beira tronco
de uma ilustre família do Brasil. Coimbra: Coimbra Editora. 1ª
Edição. De 25x19 cm. Com 17 págs. Brochado. [Exemplar maculado com pequeno título de
posse]
[Valorizado com dedicatória e autógrafo do autor]
Trata o opúsculo do ilustre cirurgião Manoel Fernandes Nabuco, filho de João Fernandes
Nabuco, nascido em 1727 no lugar de Escalhão, Freguesia de Nossa Senhora dos Anjos,
Bispado de Lamego.
8€

LEITÃO, Joaquim (1941) José Bonifácio de Andrada e Silva, Secretário-Geral da Academia
Real das Ciências de Lisboa. Lisboa: Academia de Ciências de Lisboa. De 23x18 cm. Com 17
págs. Brochado.
LEITÃO, Joaquim (1942) Embaixada Histórica. Coimbra: Separata de revista Brasília, vol. I. De
26x18 cm. Com 68 págs. Brochado. [Relato da visita que o Ministro Brasileiro Osvaldo Aranha
fez a Portugal no ano de 1941]
LEITÃO, Joaquim (1950) O Monte das Alvíssaras [Sintra]. Lisboa: Separata do Boletim da
Academia de Ciências de Lisboa, vol. XXII. De 20x10 cm. Com 8 págs. Brochado.
LEITÃO, Joaquim (1951) Palmas e Rosmaninhos. Lisboa: Separata do Boletim da Academia de
Ciências de Lisboa, vol. XXIII. De 20x10 cm. Com 12 págs. Brochado. [Recorda Eugénio de
Castro]
[Todos os exemplares estão valorizados com dedicatória e autógrafo de Joaquim Leitão]
Joaquim Leitão nasceu no Porto a 26 de Abril de 1875. Ao longo da sua vida ocupou diversos
cargos importantes, de que se destacam os seguintes: Secretário-Geral da Academia das
Ciências de Lisboa; Diretor do Museu da Assembleia Nacional da Restauração; Inspetor das
Bibliotecas, Arquivos e Museus Municipais de Lisboa; Sócio correspondente da Academia
Brasileira de Letras; Diretor Geral da Assembleia Nacional (1935-1945).
Colaborou como jornalista no «Jornal de Notícias» e «Correio da Manhã», assim como em
revistas portuguesas e brasileiras. Publicou uma extensa obra, composta por vários géneros
literários, como o romance, o conto e o teatro, e ainda diversos ensaios e livros de história.
[Os exemplares deste lote apesar do bom estado de conservação, apresentam as capas
envelhecidas]
9€
LEITÃO, Joaquim (1938) A mulher e os livros. Lisboa: Camara Municipal de Lisboa. De 18x10
cm. Com 16 págs. Brochado. [Discurso inaugural das bibliotecas itinerantes, proferido nos
Paços do Concelho]
LEITÃO, Joaquim (1940) Racine, Cortesão. Lisboa: Separata do Boletim da Academia de
Ciências de Lisboa, Classe de Letras, Tomo III. De 24x18 cm. Com 10 págs. Brochado.
LEITÃO, Joaquim (1947) O reflorescer da Itália Imortal. Lisboa: Separata do Boletim da
Academia de Ciências de Lisboa, vol. XIX. De 25x17 cm. Com 13 págs. Brochado.
8€

LEITÃO, Joaquim (1949) O primeiro Chanceler Brasileiro e o Itamaraty. Lisboa: Separata das
Memórias - Academia de Ciências de Lisboa, Classe das Letras, Tomo V. De 24x19 cm. Com 13
págs. Brochado. [Evocação do Palácio das Relações Exteriores do Brasil]
[Todos os exemplares estão valorizados com dedicatória e autógrafo de Joaquim Leitão]
Os opúsculos deste lote acham-se em bom estado de conservação, no entanto, as capas de
brochura apresentam-se empoeiradas. No opúsculo “A mulher e os livros” a folha de guarda
foi parcialmente amputada.
108. QUINTELA, António de Carvalho, et all. [Editores] (1993)
Hidráulica Monástica Medieval e Moderna. Lisboa: Fundação
Oriente. De 24x18 cm. Com 374 págs. Ilustrado. Brochado.
Publicam-se neste volume as actas do “Simpósio Internacional
Hidráulica Monástica Medieval e Moderna” realizado no
Convento da Arrábida, 15-17 de Novembro de 1993.
Da nota introdutória: “Como é sabido os mosteiros e
conventos da Europa são, em geral, símbolos seculares de
espiritualidade cristã e constituem sinais indeléveis dessa
presença que marcou profundamente a história da nossa civilização. Os estudos inseridos
neste volume apresentam, em grande parte, um olhar novo e diferente sobre a ação dos
mosteiros e conventos. Estudos, acrescente-se, todos eles baseados em pesquisas
aprofundadas e ainda não revelados entre nós.”
A título de exemplo deixámos alguns dos estudos ora publicados: Breve caracterização das
obras hidráulicas e da utilização da água em Portugal anteriormente ao século XVIII, por
António de Carvalho Quintela; Sistema hidráulico do Convento Dominicano de Santa Maria da
Vitória, por Virgulino Ferreira Jorge; Rede hidráulica da Abadia Cisterciense de Lafões, por
Carlos Correia Rodrigues; *…+
10€
109. O Franciscanismo em Portugal: I-II Seminário. Actas. Lisboa: Fundação
Oriente, 1996. De 24x16 cm. Com 344 págs. Brochado.
Publicação das Actas dos seminários sobre o Franciscanismo em
Portugal, compilando as comunicações apresentadas no âmbito dos dois
primeiros encontros que versaram sobre os séculos XIII a XVI e a
Província da Arrábida.
9€

Eis algumas das comunicações apresentadas: Implantação e desenvolvimento da Ordem
Franciscana em Portugal, séculos XIII-XVII, por António Montes Moreira; Os franciscanos
portugueses nas universidades medievais (resumo), por Joaquim Veríssimo Serrão; O poder
Real e o Franciscanismo no Portugal Medievo, por Humberto Baquero Moreno; Frades
falecidos e moradores no Convento da Arrábida, por Henrique Pinto Rema; A Escola de
Musica do Convento de Mafra, 1730-1834, por Manuel Valença; *…+
110. O Franciscanismo em Portugal: III-IV Seminário. Actas. Lisboa:
Fundação Oriente, 2000. De 24x16 cm. Com 215 págs. Brochado.
Publicação das Actas dos seminários sobre o Franciscanismo em
Portugal, compilando as comunicações apresentadas no âmbito
dos terceiro e quarto encontros que versaram sobre ao acção
missionária dos franciscanos nos séculos XIII-XV.
Das comunicações apresentadas destacaríamos: Presença
Franciscana em Marrocos nos Séculos XIII-XV, por António Dias
Farinha; Os Franciscanos na Madeira e Açores, por Henrique Pinto Rema; As antigas
províncias Franciscanas na índia, por António Montes Moreira; Frei João de Vila de Conde, um
Franciscano contemporâneo de São Francisco Xavier na envangelização do Oriente, por João
Francisco Marques; Fontes para a história da Carreira da Índia: A relação das armadas de Frei
Luís da Natividade, por Francisco Contente Domingues; *…+
9€
111. A Casa de Bragança. História e Polémica. Lisboa. Portugália
Editora. 1940. De 20x12 cm. Com 198, [2] págs. Brochado.
Ilustrado com o retrato de D. Duarte, Duque de Bragança.
[Por abrir]
“Reúnem-se nesta obra os documentos divulgados pela
imprensa periódica da época, relativos à condição legal que
se criou à Casa e Estado de Bragança, depois da morte de D.
Manuel II.
Tratando-se embora de grandes valores materiais e
artísticos que constituem os bens da antiga Casa de
Bragança, a todas as outras considerações sobreleva, o
facto de se haver dado destino a um património histórico e moral, a uma instituição
12€

verdadeiramente nacional, sem a anuência nem conhecimento do atual Chefe da Família
Bragança, que assim viu quebrado, por força, o vínculo que unia o seu sangue à legítima
herança ducal dos seus Avós.
O Protesto contra o Decreto-Lei N.º 23.240, de 21 de Novembro de 1933, formulado e
apresentado ao Governo e ao Povo Português pelo Senhor D. Duarte de Bragança, motivou
controvérsia que todos agora podem ler com serenidade e boa-fé” Os Editores
112. PACHECO, Luiz (1974) Pacheco versus Cesariny. Lisboa:
Editorial Estampa. 1ª Edição. De 19x14 cm. Com 352 págs.
Ilustrado. Brochado. [exemplar bem conservado]
“Este folhetim é uma invenção e montagem de Luiz Pacheco
e constitui um interessante volume, com importância para a
história do surrealismo português, onde aparecem textos de
Luiz Pacheco, Mário de Cesariny, Delfim Costa, Vergílio
Martinho, Manuel de Lima, António José Forte, Vergílio
Ferreira, *…+ com os seguintes episódios: Atribulações de
escrivas portugueses durante a era Salazaresca; Projectos de
revistas jamais realizados; Livros apreendidos; Processo de abuso da liberdade de imprensa.
Muita fome, muita aldrabice e alguma miséria” Luiz Pacheco
23€
113. CARVALHO, Vasco César (1942) Causa invulgar: Cenas
passadas na freguesia de S. Julião do Calendário [Famalicão].
Famalicão: Grandes oficinas gráficas «Minerva». De 21x16 cm.
Com 70 págs. Brochado. [Maculado com pequeníssima
mancha de água já desvanecida, sempre marginal ao texto]
[Valorizado com dedicatória e autógrafo pelo punho do
autor]
“O meu amigo Vasco de Carvalho ouviu falar das matanças de
gatos e das ceias que o Padre Zeferino, há cerca de meio
século [finais século XIX] ofereceu a alguns irrequietos rapazes que frequentavam a
Residência de Calendário. E como achou graça às impagáveis cenas que ali se desenrolaram,
lembrou-se de as imortalizar assim como aos seus autores.” Alfredo da Costa
5€
114. [conjunto de 3 títulos] 12€

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