Livraria Alfarrabista em Ponte de Lima

[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
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o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 39
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
Março de 2015

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
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1. HOMEM, Armando Luís de Carvalho (1990) O Desembargo Régio (1320-
1433). Porto: Instituto nacional de Investigação Científica. De 23x16 cm.
Com 629, [3] págs. Brochado.
Tese de doutoramento em História da Idade Média, apresentada à
Faculdade de Letras da Univ. do Porto.
“Por Desembargo Régio entendemos o conjunto de funcionários e serviços que, junto do
monarca, assegura por um lado a publicitação das respectivas leis, por outro o despacho dos
assuntos correntes da Administração, ou seja, a resposta aos feitos e petições que à Corte
forem presentes, traduzida na feitura das cartas respectivas, de justiça e de graça ou de
fazenda. […] E a quem incluir no «Desembargo»? Pois desde logo os titulares dos diversos
cargos como: Chanceler-mor, o Vedor da Chancelaria, o Escrivão da Puridade, o corregedor da
Corte, os Vedores da Fazenda, os Desembargadores, o juiz dos feitos de el-Rei, etc.”
15€
2. MATA, Luís António Santos Nunes (2000) Ser, Ter e Poder. O Hospital do
Espírito Santo de Santarém nos finais da Idade Média. Leiria: Edições
Magno. De 23x15 cm. Com 436 págs. Brochado. [Dissertação de Mestrado em
História Medieval]
"O Hospital do Espírito Santo de Santarém nos finais do da Idade Média" faz
uma análise válida ao estudo do comportamento da instituição assumindo-se, nestas
circunstâncias, como reserva informativa, de base cientifica, para os medievalistas.
Este livro, dado o seu carácter histórico e, tratando-se de um estudo da história e evolução do
Hospital do Espírito Santo de Santarém, a qual não pode ser desligada da contextualização
religiosa do ocidente medieval de Duzentos, nem dos reflexos que teve, ao nível das
mentalidades, o choque de Dogmas.” Do «Prefácio» de Maria da Cruz Coelho
8€
3. LENCART, Joana (1997) O Costumeiro de Pombeiro. Uma Comunidade
Beneditina no século XIII. Lisboa: Editorial Estampa. 1ª Edição. De 20x13 cm.
Com 428 págs. Brochado.
“Esta dissertação de mestrado é um notável contributo para o estudo o
monaquismo português. De facto, O Costumeiro de Pombeiro, manuscrito do
século XIII, é talvez o único documento da influência dos usos e costumes monástico-litúrgicos
de Cluny em mosteiros beneditinos portugueses nos primeiros tempos da nacionalidade.”
Geraldo Coelho Dias OSB
7€

4. [História Media] BARBOSA, Pedro Gomes (1992) Povoamento e estrutura
agrícola na Estremadura Central: séc. XII a 1325. Lisboa: Instituto nacional
de Investigação Científica. De 23x16 cm. Com 397 págs. Brochado.
Tese de doutoramento em História Medieval apresentada à Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa.
Da «Introdução»: “Tentámos ver como se distribuía a propriedade no conjunto dos vários
termos, quem as detinha, como se fazia a circulação da sua posse, como se efectuava o
pagamento das prestações devidas aos senhorios. Procurámos observar os concelhos e o
funcionamento das instituições municipais. Foi posta a maior atenção na acção dos monges
cistercienses de Alcobaça, procurando não só seguir a formação dos seus domínios nas várias
áreas estudadas, mas igualmente a influência, maior ou menor, que podiam ter tido na forma
como os outros proprietários exploravam os seus bens, procurando ou não criar excedentes
para a colocação no mercado”.
13€
5. SILVA, Júlio Joaquim da Costa Rodrigues da (1992) As cortes constituintes de
1837-1838: liberais em confronto. Lisboa: Instituto nacional de Investigação
Científica. De 23x16 cm. Com 361 págs. Brochado.
Da «Introdução»: “Tratá-mos sintecticamente na Parte I as grandes linhas de
força que estruturaram o pensamento da época. Na Parte II traçámos uma
perpectiva histórica da interligação dos problemas constituicionais, […] passando depois a uma
análise exaustiva dos diferentes projectos constitucionais, que preenchem a Parte III do
trabalho. Na Parte IV ocupámo-nos do modo como o espaço político de 1837-38 soube o pôde
establecer a organização dos poderes políticos…”
9€
6. BONIFÁCIO, Mária de Fátima (1993) História da Guerra Civil da Patuleia
1846-47. Lisboa: Editorial estampa. De 20x14 cm. Com 184 págs. Brochado.
“[…] A História da Guerra Civil da Patuleia começa no Verão de 1846. Os
Cabrais, caídos a 20 de Maio, varridos pela Maria da Fonte e execrados pela
maioria do país, estavam exilados em Espanha. Apenas um restrito grupo de
fiéis acreditava ainda no seu regresso ao poder. Mas foi precisamente o que nem uma guerra
civil nem uma intervenção estrangeira puderam evitar. Esta é a história daquela guerra civil e
desta intervenção. E do regresso dos Cabrais que, em 1848, estavam de volta, donos e
senhores da situação”.
6€

7. AAVV (1989) O Algarve na perpectiva da antropologia ecológica. Lisboa:
Instituto nacional de Investigação Científica. De 23x16 cm. Com 475, [3]
págs. Brochado.
Comunicações apresentadas ao Seminário de Antropologia Ecológica
realizado no âmbito do projecto de investigação apoiado pelo INIC e
Univiversidade do Algarve.
Algumas das comunicações e seus autores reunidas no volume: «O Algarve na História Regional
Portuguesa da Idade Média», por José Matoso; «Aspectos e perspectivas do Ordenamento
Regional Português», por Eugénio de Castro Caldas; «A ameaça externa sobre o Algarve
durante a Crise dos fins do século XIV», por Humberto Baquero Moreno; «A arquitectura do
Algarve como expressão privilegiada da sua especificidade cultural», por José Horta Correia;
«A influência dos factores ecológicos e humanos na evolução da agricultura algarvia», por José
Assunção; «Tradição oral e identidade cultural regional. Textos de camponeses de Querença»,
por M. Viegas Guerreiro; […]
10€
8. TELO, António José (1993) Os Açores e o controlo do Atlântico. Porto:
Edições ASA. 1ª Edição- De 22x15 cm. Com 557 págs. Brochado.
Os Açores e o controlo do Atlântico estusa de forma magistral o papel
desempenhado pelos Açores no controlo do Atlântico, durante o período de
1898-1948, quando estas ilhas estiveram no centro da política externa
portuguesa. Dos tempos do Lord Salisbury e D. Carlos aos tempos de Roosevelt, Churchill,
Hitler e Salazar.
Os Açores no centro da política mundial, em aturado estudo baseado em documentação
inédita, proviniente de arquivos portugueses, ingleses e americanos.
8€
9. MACHADO, Paulo Sá; QUEIROZ, Raymundo Galvão de (1994) Dicionário de
Filatelia. Porto: edições ASA. De 23x15 cm. Com 304 págs. Brochado.
“Imprescindivel a todos os filatelistas, este dicionário, pioneiro no mercado
de lingua portuguesa, visa também servir todos aqueles que vêem nos selos
um instrumento de conhecimento e cultura. Para além de uma exaustiva
abordagem dos termos filatélicos, encontram-se nele os regulamentos que regem as colecções
de selos que pretendam participar em exposições competitivas, bem como um glossário
técnico em várias línguas (alemão, francês, inglês, italiano e holandês)”.
10€

10. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de; GALHANO, Fernando; PEREIRA, Benjamim (1988)
Construções Primitivas em Portugal. Lisboa: Publicações Dom Quixote. De
23x16 cm. Com 364 + [172 pp - ilustrações] págs. Profusamente ilustrado.
Brochado.
“Construções Primitivas em Portugal, visa estudar as formas mais simples de
construção existentes no nosso país, as quais aproveitam em geral os materiais locais, segundo
sistemas ou processos mais ou menos elaborados, mas de tipo arcaico e alheios a conceitos
propriamente tecnicistas”.
Estudo pioneiro, considerado uma das obras essenciais da etnologia portuguesa,
profusamente ilustrada em folhas à parte com centenas de perfeitas fotogravuras e magníficos
desenhos, reproduzindo todo o tipo de construções primitivas existentes de norte a sul de
Portugal. [esgotado – muito bom exemplar]
20€
11. COELHO, Adolfo (1995) Os Ciganos de Portugal. Com um estudo sobre o
calão. Prefácio de Rosa Maria Perez. Lisboa: Publicações Dom Quixote. De
24x16 cm. Com 294 págs. Ilustrado. Encadernação do editor.
“Produzido na altura em que a Antropologia dava alguns dos seus primeiros
passos, o livro Os Ciganos de Portugal lança-nos um importante desafio: a
necessidade de avaliarmos a intemporalidade e a extensão dos constrangimentos conceptuais
e culturais da observação etnográfica”.
N.º 22 da prestigiada colecção Portugal de Perto – Biblioteca de Etnografia e Antropologia.
[muito bom exemplar]
14€
12. SOUSA, D. Gonçalo de Vasconcelos e, & REIS, José da Costa (1982) Costados
Nobres de Portugal. Prefácio de Maria Adelaide Pereira de Moraes. Porto:
Livraria Esquina, In-fólio de cerca de 144 págs. Brochado. [bom exemplar]
“[…] livro de costados de gente nova, viva, actual. São árvores salpicadas de
avós muito ilustres, de outros mais modestos e desconhecidos. Ramos a
mergulharem na História com feitos gloriosos, ramos novos a brotarem vivos com o viço do
engenho, da alta finança, de brilhantes carreiras…” Do «Prefácio»
Tiragem de 500 exemplares, numerados e assinados pelos autores [nosso exemplar nº 239].
[Invulgar]
20€

13. BASTOS, Fernando Pereira (1990) Apontamentos sobre o Manuelino no
distrito de Lisboa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1ª Edição. De
30x22 cm. Com XIII-198 págs. Profusamente ilustrado. Brochado. [lombada
levemente descolorada]
Álbum de muito cuidada execução, impresso em bom papel que apresenta
um repositório ímpar de centenas de belíssimos desenhos que reproduzem apontamentos de
«estilo manuelino» dispersos por todo o Distrito de Lisboa, apontamentos este que
embelezam não só os grandes monumentos como igrejas, capelas, solares, mas também
portas e portais, janelas e janelões, capiteis e cruzeiros, pias e peanhas, entre outras peças de
subtil beleza.
15€
14. DIAS, Aida Fernanda (1978) O cancioneiro geral e a poesia peninsular de
quatrocentos: contactos e sobrevivência. Coimbra: Livraria Almedina. De
24x18 cm. Com 418 págs. Brochado. [capa de brochura empoeirada e com
picos de acidez; miolo limpo; por abrir]
Importante trabalho de investigação sobre as mais antigas manifestações da
poesia peninsular, que constitui a tese de doutoramento apresentada pela autora à Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra.
Trabalho valorizado com: Índice onomástico; Índice dos versos analisados; Índice dos poetas
do “Cancioneiro Geral”, com indicação dos versos alheios de que fizeram uso.
8€
15. Crónica de Idácio. Descrição da Invasão e Conquista da Península Ibérica
pelos Suevos (séc. V). Versão e anotações de José Cardoso. Braga: Livraria
Minho, 1995. 2ª edição revista e aumentada. De 24x19 cm. Com XXIII-52
págs. Brochado. [exemplar como novo]
A Crónica de Idácio é a mais importante fonte historiográfica para se
conhecer o período de certa forma obscuro da história do Ocidente peninsular no século V
(entre 369 e 469). É através dela que conhecemos melhor a acção dos suevos e, em parte
também dos visigodos, na Península Ibérica. Obra em que o autor adquire uma aceitável
credibilidade por ter aproveitado fontes escritas, testemunhas idóneas, e sobretudo os seus
próprios conhecimentos.
6€

16. MANSILHA, Frei João de (1983) A história escandalosa dos conventos da
ordem de S. Domingos em Portugal 1774/1776. Prefácio de Viale Moutinho.
Lisboa: Vega. De 20x13 cm. Com 131 págs. Brochado.
“A vida interna dos mosteiros, a devassidão, os escândalos do século XVIII.
Desse tempo chegaram até nós informações quase todas por via do
anedotário popular. Esta obra é um documento indispensável para se retratar não só uma
época, mas também uma das mais escandalosas distorções que a Igreja sofreu na sua história
interna. Fielmente extraídas de um manuscrito inédito, as cartas de Frei João de Mansilha,
encarregado pelo Marquês do Pombal da reforma da Ordem Dominicana em Portugal, chocam
frontalmente com outra das instituições nacionais: o espírito inquisitório”. [esgotado]
10€
17. GOMES, Rita Costa (1995). A Corte dos Reis de Portugal no final da Idade
Média. Lisboa: Difel. De 22x16 cm. Com 383 págs. Brochado.
Tese de Doutoramento em História Medieval.
Da «Introdução»: “Este estudo organiza-se como um díptico, que tem a corte
dos reis de Portugal como objecto. Numa primeira parte, são analisadas as
diversas configurações que ela assume, e os modos como se estrutura, enquanto na segunda
se pretende evocar as formas de vida que a caracterizavam”. [esgotado no editor]
15€
18. LIVRO Santo de Santa Cruz - Cartulário do Séc. XII. Transcrição e estudo de
Leonor Ventura e Ana Faria. Coimbra: INIC/Universidade de Coimbra, 1990.
De 23x16 cm. Com 499págs. Ilustrado. Brochado.
Publicação integral deste muito relevante manuscrito do Mosteiro de Santa
Cruz de Coimbra, com um importante e desenvolvido estudo introdutório.
Ilustrado com um mapa desdobrável, um índice cronológico e onomástico.
Da «Nota de Abertura» do Prof. Doutor Salvador Dias Arnaut: “Não há História sem
testemunhos. Correndo as longas páginas deste livro colhem-se materiais sobre variadíssimos
temas. A família, a economia, a religião. Como que ouvimos o ruído dos lagares e dos moinhos,
ou da luta com os mouros, ou o murmurar das orações. Pela velha estrada que já foi romana,
passa em excelente cavalo, o senhor da terra…”
15€

19. COELHO, Maria Helena da Cruz (1989) O Baixo Mondego nos finais da Idade
Média. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 2 vols. De 23.5x16cm.
Dissertação de Doutoramento em História apresentada à Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra e um dos poucos trabalhos de fundo sobre
história rural medieval portuguesa.
Da «Introdução»: “Começámos por desenhar o quadro do povoamento e cultivo da terra que se fora
consolidando desde a reconquista de Coimbra até à centuria de Duzentos, discorrendo de imediato
sobre a causalidade e alcance do despovoamento do século XIV. Em seguida detivemo-nos em vários
aspectos da economia do Baixo Mondego, perspectivada sobre a óptica senhorial. Procurámos depois
analisar o modo de exploração da terra e os diversos componentes da renda senhorial e ajuizar sobre a
circulação de produtos. Por fim ocupámo-nos dos camponeses, procurando alcancar os diversos níveis
económicos, as suas resistências aos senhores e a sua vida quotidiana do campo e para o campo”.
18€
20. MEDINA, João (1990) "Oh! a República!...": Estudos sobre o Republicanismo
e a Primeira República Portuguesa. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação
Científica. De 24x16 cm. Com 315 págs. Brochado.
Alguns dos «Estudos» incluidos no volume: «O ódio santo – apóstolos,
messias e mártires republicanos – o estudo sobre a mentalidade republicana
durante os derradeiros anos da Monarquia»; «Iconologia republicana: a bandeira republicana:
de pendão insurrecto a bandeira nacional»; «Os seios da República»; «A república-mulher»;
«O republicanismo português – do sonho ao descalabro»; «A Carbonária portuguesa e o
derrube da monarquia»; «O Zé povinho durante a I República»; «O projecto da colonização
judaica em Angola»; etc.
12€
21. PINTO, Jaime Nogueira (1999) Portugal - Os anos do fim: O fim do Estado
Novo e as origens do 25 de Abril. Lisboa: Difel. De 23x16 cm. Com 509 págs.
Brochado.
“Memória histórica, política e polémica, sobre a sucessão de Salazar por
Marcello Caetano e os anos entre 1968-1974, em Portugal. O autor fá-lo
numa perspectiva de direita nacionalista sobre os últimos anos do anterior regime, os
fenómenos de liberalização e da “primavera política”, a condução da Guerra do Ultramar e as
origens do Movimento dos Capitães”.
“Este livro, escrito no exílio que se seguiu à revolução e concluído em Madrid, em 75,
10€

apresenta um novo prefácio do autor, "O 25 de Abril (re)visto pela direita". Numa perspectiva
que com a distância de vinte anos ganha estatuto histórico, Jaime Nogueira Pinto apresenta a
sua visão dos factos, tecendo críticas e dando especial ênfase ao processo de descolonização.”
(In Semanário)
22. CARDOSO, Arnaldo Pinto (1987) Da Antiga à Nova Aliança. Relações entre o
Antigo e o Novo Testamento em Sebastião Barradas SI (1543-1615). Lisboa:
INIC. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 538 págs. Brochado.
Monsenhor Arnaldo Pinto Cardoso, professor na Universidade Católica e
conselheiro eclesiástico na Embaixada de Portugal junto da Santa Sé. É sócio
da Academia Portuguesa de História. Licenciou-se em Teologia pela Pontifícia Universidade
Gregoriana (1967-69) e em Sagrada Escritura pelo Instituto Bíblico (1969-72), de Roma.
Preparou a tese de doutoramento em Freiburg in Breisgau (Alemanha) e em Jerusalém (Israel):
Da Antiga à Nova Aliança. Relações entre o Antigo e o Novo Testamento em Sebastião
Barradas SI (1543-1615), publicada pelo INIC, Lisboa 1987.
8€
23. ECO, Umberto (2000) Entre a mentira e a ironia. Cagliostro, Manzoni, Campanile e Corto
Maltese. Lisboa: Difel. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 115 págs. Brochado.
Separados pelo tempo e por outras circunstâncias, um tema comum percorre estes quatro
ensaios, em relação aos quais Eco confessa ter uma mesma afeição: «Num certo sentido têm
todos a ver com estratégias de mentira, disfarce, abusos da linguagem, e com a subversão
irónica desses abusos». Cagliostro, Manzoni, Campanile e Corto Maltese são o fulcro dessas
leituras.» In Público
9€
24. FERREIRA, José de Azevedo [ed. lit.] (1987) Foro real / Afonso X. Volume I:
Edição e estudo linguístico. Volume II: Glossário. 2 Vols. Lisboa: INIC. 1ª
Edição. De 23x16 cm. Com XVII, 650; 310 págs. Brochados.
Tese de Doutoramento de Estado defendida na Universidade de Paris.
Trabalho constituído por três partes: Primeira Parte: Estudo Histórico-
Jurídico: «Manuscritos e Edições do Fuero Real»; «O Manuscrito Português: Descrição;
Características Paleográficas; Tradução; Datação»; «Josef Cornide e Foro Real»; «Estudo
comparativo das versões portuguesa e espanhola»; «O Fuero Real e o Direito Português»;
Estudo Linguístico: «A linguagem do Foro Real»; «Dados Estatísticos»; Segunda Parte: Edição
do texto: «Edição integral do Foro Real»; Terceira Parte: «Glossário».
15€

25. BARAHONA, António (1986) Viajante Oxalá. Lisboa: Guimarães Editores. 1ª
Edição. De 22x14 cm. Com 69-[6] págs. Brochado. [por abrir; brochura
empoeirada]
“Evidente se torna, ao ler mais esta obra de António Barahona, a visível
tendência expressa para a maiusculização de substantivos, refletindo uma
actividade abstratizante da linguagem, característica relativamente rara na poesia
portuguesa”. Helena Carvalhão Buescu. In: Revista Colóquio/Letras. Recensões Críticas, n.º 98,
Jul. 1987, p. 116-117
Primeira edição inserida na prestigiada «colecção poesia e verdade».
5€
26. SANTINHO, Manuela (1989) A arte em Portugal e os descobrimentos:
panorâmica e perspectiva de abordagem. Porto: Edições ASA. De
21x20 cm. Com 164, [1] págs. Ilustrado. Encadernado.
Índice dos capítulos: «Breve panorâmica da arte em Portugal anterior
aos descobrimentos»; «A arte medieval – O Românico»; «O Gótico»; «O
Período dos descobrimentos»; «Estrutura e organização do Estado. Aspetos económicos e
dinâmica social»; «A expansão territorial e marítima»; «A estrutura mental e novas
concepções do mundo»; «O medievo – Renascimento na Arte Portuguesa»; «O Renascimento,
Classicismo– A Arte»; «Os descobrimentos, a cultura europeia e as outras culturas»; […]
Edição ilustrada, com encadernação do editor, protegida por sobrecapa.
6€
27. MARQUES, Mário Gomes (1982) Introdução à numismática. Lisboa:
Publicações Dom Quixote. De 24x16 cm. Com 207 págs.; [24] fls il. Ilustrado.
Brochado.
Este livro veio preencher uma lacuna na bibliografia numismática
portuguesa. Dirigido aos alunos universitários que dão os primeiros passos na
temática e a todos os colecionadores que pretendem utilizar as suas colecções como
instrumentos de enriquecimento cultural, ele faculta, numa linguagem acessível, os
conhecimentos básicos sobre esta importante ciência auxiliar da história.
Profusamente ilustrado em folhas à parte, reproduzindo, em tamanho natural, cerca de
quatrocentas moedas, das mais diferentes épocas, o manual, possibilita uma visão panorâmica
da evolução do numerário, desde os alvores da amoedação até ao século XX.
12€

28. ESTUDOS em Homenagem a Jorge Borges de Macedo. Lisboa: INIC/Centro de
Arqueologia e História da Universidade de Lisboa. De 23x16 cm. Com 622
págs. Brochado.
Com basta e prestigiada colaboração, Estudos em Homenagem ao distinto
professor universitário e historiador, Jorge Borges de Macedo, especialista da
Época Moderna, sobretudo na área da História Económica, e na evolução da historiografia
portuguesa, reúne perto de quarenta estudos/ensaios predominantemente de caracter
histórico.
Alguns dos «estudos» e seus autores: «O domínio e o senhorio do Couto de alcobaça», por
Pedro gomes Barbosa; «Judeus e Criptojudaízantes na ilha da Madeira (séculos XV e XVI)», por
Maria José Ferro Tavares; «Intervenção do poder régio contra os clérigos concubinários na
primeira metade do século XV: obrigação ou pretexto», por Margarida Garcez Ventura; «O
primeiro benco em Portugal (1465)», por António Dias Farinha; «O absolutismo de D. João V»,
por Luís de Almeida; «O Zé povinho, caricatura do homo lusitanus», por João Medina; […]
12€
29. [conjunto de 2 títulos]
PIRENNE, Henri (1989) As cidades da Idade Média. Lisboa:
Publicações Europa-América. De 18x12 cm. Com 182 págs.
Brochado.
Importante estudo de um dos mais conceituados medievalistas
europeus.
Índice dos capítulos: «O comércio do Mediterrâneo até ao fim do século VIII», «A decadência
comercial do século IX»; «As cidades e os burgos»; «O renascimento do comércio»; «Os
mercadores»; «A formação das cidades e a burguesia»; «As instituições urbanas», «Influência
das cidades na civilização europeia».
PERNOUD, Régine (1989) O Mito da Idade Média. Lisboa: Publicações Europa-América. De
18x12 cm. Com 258 págs. Brochado.
Segundo a opinião generalizada, a Idade Média teria sido uma época de trevas, injusta e
bárbara. É a essa ideia apriorística que se pode com razão chamar o mito da Idade Média. E é
esse mito que este livro destrói, deitando por terra o duplo preconceito segundo o qual a
Idade Média formaria um todo homogéneo e seria a grande noite da civilização. Numa
linguagem séria e desenvolta, onde a ironia vai de par com a erudição.
10€

30. NAUDON, Paul (2000) A Franco-Maçonaria. Lisboa: Publicações Europa-
América. De 18x12 cm. Com 163 págs. Brochado.
Estudo que apesar de não pretender ser exaustivo, resume o essencial sobre a
franco-maçonaria. Assim, a uma primeira parte de natureza histórica segue-se
a análise da doutrina, dos ritos e das várias obediências. A obra vai enriquecida
com um estudo sobre «A Maçonaria em Portugal», da autoria de Raúl Rego.
5€
31. MARTINS, Oliveira (s.d.) História da Civilização Ibérica. Lisboa: Publicações
Europa-América. De 18x12 cm. Com 228 págs. Brochado.
Obra de historiografia de Oliveira Martins, primeiro pórtico do tríptico que
incluirá a História de Portugal e o Portugal Contemporâneo. Neste primeiro
livro, o historiador debruça-se sobre o período afonsino da história
portuguesa, período da "constituição nacional", em que, na sua opinião (como confirmará no
prefácio de A Vida de Nun'Álvares), "a história nacional, além de se confundir com a dos outros
estados peninsulares, tem o carácter comum às nações nascidas sobre as ruínas do Império
Romano".
5€
32. ESTRELA, Albano (1999) As Memórias que Salazar não escreveu. Lisboa:
Edições ASA. Com 128 págs. Brochado.
“As Memórias que Salazar não escreveu. Em Subtítulo: Entre o Amor e a
Morte, o Reinado da Política. A obra é resultante de um desafio apresentado
ao autor por um amigo, no dia que se seguiu ao da morte de Salazar.
Lamentava-se que Salazar não tivesse deixado escritos íntimos. Com esta obra, a lacuna é
artificiosamente preenchida. A narradora é pretensamente uma senhora portuguesa que, nos
últimos tempos do ditador, o visitava, fazia-lhe perguntas, anotava as respostas. Na realidade,
a obra é uma montagem de documentos, eventuais confidências, depoimentos, conhecimento
direto e mesmo anedotas”. Fernanda Botelho
6€
33. SOUSA, Bernardo Vasconcelos e (1990) A propriedade das Albergarias de
Évora nos finais da Idade. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação
Científica. De 23x16cm. Com 150 págs. Brochado.
Índice dos capítulos: «Os pergaminhos das Albergarias e o livro do acenheiro»;
«As albergarias de Évora»; «As funções de assistência – albergarias e
hospitais»; «Evolução dos hospitais à Misericórdia»; «O património das Albergarias»; «Formas
7€

de aquisição»; «Doações»; «Compras»; «Administração do património»; «As albergarias na
economia urbana»; […]
Trabalho premiado em 1988 com Prémio D. Josefina Glória Pereira, instituído no âmbito da
Academia Portuguesa de História.
34. VIANA, António Manuel Couto (1977) Coração Arquivista. Prefácio de David
Mourão-Ferreira. Lisboa: Verbo. 1ª Edição. De 21x14 cm. Com XV-286 págs.
Brochado.
Do «Prefácio»: “Este livro constitui uma excelente oportunidade para se
repararem algumas pequenas ou grandes injustiças. Constitui ainda uma
indispensável obra de consulta para os que amiúde regressam decepcionados de consultas que
fazem a obras que, leviana ou abusivamente, como de tal se inculcam. E constitui, enfim,
mesmos para esses e para os que não necessitam de consultar alguma coisa, um seguro em
continuado prazer de leitura”.
“Memórias e Encontros” com Afonso Duarte, Afonso Lopes Vieira, Américo Durão, António de
Cardiellos, António Corrêa d’Oliveira, António Feijó, António Pedro, Armando Côrtes-
Rodrigues, Augusto de Santa-Rita, Bernardo de Passos, Cândido Guerreiro, Carlos Lobo de
Oliveira, Conde de Monsaraz, Cristovam Paviam, Daniel Filipe, Fausto Guedes Teixeira, Fausto
José, Henrique de Vasconcelos, José de Almada Negreiros, José Régio, Judith Teixeira, Júlio
Dantas, Júlio de Lemos, Luís de Camões, Mário Beirão, Mário Saa, Osório Goulart, Salvato
Feijó, Sebastião da Gama, Soares de Passos e Tomaz de Figueiredo.
12€
35. VIANA, António Manuel Couto (1988) Estado Estacionário. Nota de Abertura
de Mário Saraiva. [s.l.]: Edições Cultura Monárquica. 1ª Edição. De 19x12 cm.
Com 95-III págs. Brochado.
O autor divide este seu livro em três “memoriais”: «o de Guerreiro (sobre o
qual não gostaria de opinar. Já que se trata de uma poesia de combate,
ideologicamente vinculada a um Portugal que não sinto) o de Crente e o de Coração».
“O Portugal de António Viana é, portanto, uma «pátria doente» (p. 46) cujo actual período de
estabilidade democrática se vê diagnosticado como o «estado estacionário». Daí ao trinfo da
resignação ou ao encolher de ombros vai um passo a que o poeta resiste sempre. Na
perspetiva, o «destino imperial» p. 51 aguarda o momento de se cumprir e restituir ao país o
«orgulho e a mocidade de oito séculos de idade». Fernando Pinto do Amaral. In: Revista
Colóquio/Letras. Recensões Críticas, n.º 121/122, Jul. 1991, p. 242.
5€

36. MOURÃO-FERREIRA, David (1989) Os ócios do ofício. Crónicas e ensaios.
Lisboa: Guimarães Editores. 1ª Edição. De 21x14 cm. Com 252 págs.
Brochado.
Muito interessante conjunto de crónicas e ensaios de temas de literatura: de
Camões a Sebastião da Gama, de Augusto de Castro a Fernando Namora e
Urbano Tavares Rodrigues, de Vitorino Nemésio a Fernanda Botelho; de Notas de viagem:
Espanha, França, Itália; e ainda de Reflexões sobre artes visuais: Botelho, Júlio, Cargaleiro, Lima
de Freitas e alguns outros; Panoramas e perspectivas sobre o património cultural, a política do
livro, autores franceses de visita a Lisboa, a poesia da «Presença» e dos anos Quarenta, o
amor, a mulher e o erotismo. – Um livro tecido em suma de diversas teias.
9€
37. TORGA, Miguel [1981] Antologia Poética. Coimbra: [Gráfica Coimbra]. 1ª
Edição. De 20x14 cm. Com 468, [2] págs. Brochado. [lombada com ligeiros
sinais de manuseamento]
“E aqui tens o florilégio, assim dubitativamente concebido e quase
passivamente consumado. Tu dirás da tua justiça, com a objectividade de
quem observa o jogo de fora. Pelo que me respeita, apenas desejo acrescentar que, tanto em
relação às criações desenvoltas da juventude com às menos sumárias da anciania, a minha
única certeza é a de que mais não posso fazer por elas. Pudessem elas, em contrapartida, fazer
alguma coisa por mim…”
Antologia de poesias recolhidas pelo próprio autor recolhidas das suas obras poéticas,
publicadas a partir de 1928. Com um prefácio do autor especialmente destinado a esta
primeira edição colectiva.
15€
38. TELMO, António (1985) Gramática Secreta da Língua Portuguesa. Lisboa:
Guimarães e Cª. Editores. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 104 págs. Brochado.
“Recebeu este livro o título de Gramática Secreta porque estuda os
elementos da Língua Portuguesa, os fonemas, na relação com aquela palavra
secreta que anima e espiritualiza. Gramática na sua acepção grega é a ciência
das letras - 'gramma' é o mesmo que letra. Também aqui se determinam dois extremos, entre
os quais se movimentam os intermediários, desenhando uma figura que a tradição hebraica
denomina árvore dos sphiroth”.
7€

39. FRANÇA, José-Augusto (1991) A Arte e a sociedade portuguesa no século XX
(1910-1990). Lisboa: Livros Horizonte. 3ª Edição actualizada. De 19x13 cm.
“O autor deu um duplo objectivo ao seu trabalho: por um lado quis esclarecer
as relações profundas da arte e da história política de Portugal desde o século
XIX; e por outro examinar as reacções de um pequeno país aos principais movimentos da
pintura europeia”.
7€
40. BAENA, Visconde de Sanches de.- Familias Nobres do Algarve. Lisboa: A
Liberal - Officina Typographica. 1900. [Typographia do Annuario Commercial.
1906] aliás 1991 [Fernando Santos – Braga/Luís Barroso - Porto] 2 vols.
De24x19 cm. Com 186-[2] e 125-[1] págs. Brochado. [muito bons exemplares;
por abrir]
Importante trabalho de investigação genealógica em edição de tiragem limitada, numerada e
assinada pelo editor. N.º 157/720.
No primeiro volume podemos ler: - Indice Elucidativo das partes em que se divide esta obra/
Introducçâo/ Descendencia do 1º matrimonio de Gil Simões/ Quadro Genealógico/ Notas e
additamentos ao precedente Quadro/ Descendencia do 2º matrimonio de Gil Simões/
Documentos/ Appendice/ Sobre referencias e allianças das familias/ Rebellos do Algarve e
Mouzinhos d`Albuquerque/ Arvore genealogica e Documentos finaes.
Parte Segunda diz: - Lista sas Familias de que se trata n´esta segunda parte - Encerrabodes,
Francas, Hortas, Longueils, Mascarenhas, Mellos, Sarreas; Simões, Sovereiras; Vallarinhos, e
Documentos elucidativos.
25€
41. CALDAS, Eugénio de Castro (1991) A Agricultura Portuguesa através dos
tempos. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica. De 24x16 cm.
Obra de referência e um dos trabalhos mais importantes e abrangentes que
se realizaram sobre a história da agricultura no território que hoje apelidamos
de Portugal, desde os tempos pré-históricos até à década de 80 do século passado.
Alguns dos capítulos: «O progresso da agricultura sob o Império Romano»; «A invasão dos
Bárbaros»; «A invasão Islâmica e a influência Árabe»; «A Monarquia Agrária»; «Apogeu da
Monarquia agrária: D. Diniz o Lavrador»; Antecedentes da Lei das Sesmarias»; «O conteúdo da
15€

Lei das Sesmarias»; «Consequências da abertura de Portugal ao Mundo»; «As invasões
francesas»; «O país agrário com o qual o Liberalismo se defrontou»; «As reformas estruturais
agrárias da Revolução Liberal»; «A revolta camponesa»; «O Ruralismo Triunfante: Herculano e
Camilo»; […]
[exemplar com 2 folhas onde a impressão não foi totalmente conseguida, encontra-se sumida,
no entanto, a leitura é possível]
42. SOUSA, Ernesto de (s.d.) Presépios, O Sol, Outras Loas & Etc. [Lisboa:
Bertrand Editora, Lda. 1985]. De 24x13 cm. Com 79-[1] págs. Ilustrado.
Encadernado.
Muito interessante volume sobre presépios portugueses antigos, com
numerosas reproduções a cores. Trabalho integrado na colecção
«Património Português». Primeira edição.
Encadernação dos editores com sobrecapa policromada.
9€
43. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de; BASTIN, Marie-Louise (1985) Escultura
Africana em Portugal. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical.
Museu de Etnologia. 1ª Edição [e única]. De 22x19 cm. Com [230 págs.]
Profusamente ilustrado. Encadernado.
Corolário de muito trabalho e aturada pesquisa, acto colectivo de
desenvolvimento de uma política cultural e científica de relacionamento e de acções de
cooperação entre museus e coleccionadores particulares, a presente obra, que é também um
catálogo de uma exposição, é um dos livros mais representativos da escultura africana
existente em Portugal. Catálogo bilingue (português/francês), com textos de alta qualidade da
lavra de dois etnólogos mundialmente reconhecidos – Ernesto Veiga de Oliveira e Marie-
Louise Bastin.
Edição de luxo, impressa em bom papel, encontrando-se o volume profusamente ilustrado em
folhas à parte reproduzindo dezenas de esculturas africanas. Por cada peça apresentada é feita
uma descrição ao pormenor com dados relativos à sua proveniência, sobre povo que a
produziu, bem como outras curiosidades etnográficas. Uma bela fotografia de página inteira
complementa toda a informação disponibilizada.
Encadernação do editor em veludo com ferros dourados, protegida por sobrecapa impressa a
cores.
20€

44. RIBEIRO, Orlando (1985) A Ilha da Madeira até Meados do Século XX.
Estudo Geográfico. Tradução de Maria do Rosário de Paiva Raposo. Lisboa:
Instituto de Cultura e Língua Portuguesa. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 138
págs. + 24 págs. c/ estampas + 9 mapas. Ilustrado. Brochado.
Do «Prefácio»: “A Ilha da Madeira – Estudo Geográfico foi concebida como uma
Geografia de conjunto de uma das mais variadas e complexas, pela diversidade e imponência de
aspectos e pelo papel que representou, antes de qualquer outra, nas relações marítimas com a Europa.
[…] A Madeira, com o vigor do relevo, com a gente branca, o ambiente provinciano das povoações,
uma elegante cidade que era a terceira da Metrópole, os frutos exóticos no aroma, no sabor e na
forma, misturando-se a outros que nos são familiares, com pinheiros, macieiras, castanheiros e casas e
barracas disseminadas pelo campo, causaram uma das minhas mais profundas impressões de novel
geógrafo.” Do «Prefácio».
Trabalho profusamente ilustrado em folhas à parte com reprodução de dezenas de
fotogravuras e mapas desdobráveis.
10€
45. a MARQUES, A. H. de Oliveira (1975) O General Sousa Dias e as revoltas contra
a ditadura 1926-1931. Lisboa: Publicações Dom Quixote. De 21x13 cm. Com
275-XIV págs. Ilustrado. Brochado.
“É sobre as revoltas de 1926, 1927 e 1931, seus antecedentes e consequentes
e sobre a participação nelas do general Sousa Dias que versam os documentos
reunidos deste volume. Todos eles são de grande importância para a história, não só do ponto
de vista militar e político, mas também, e muito especialmente, do humano. Cremos que os
testemunhos acerca do campo de concentração de São Nicolau (Cabo Verde) se contam entre
os primeiros existentes sobre essa verdadeira «novidade» dos anais da história portuguesa”.
5€
46. Anais, Crónicas e Memórias Avulsas de Santa Cruz de Coimbra. Textos
publicados com uma introdução por António Cruz... Porto: Biblioteca Pública
Municipal, 1968. De 30x20.5cm. Com 173 págs. Encadernado.
Transcrição de: «Annales Portucalenses Veteres»; «Vida de D. Telo; Vida de
S. Teotónio»; «Livro das Eras»; «Livro das Lembranças: Anais
quatrocentistas»; «Arenga e memórias avulsas»; «IIIª e IVª Crónicas Breves»; «Vida do Bem
Aventurado Padre S. Teotónio primeiro prior que foi do mosteiro de Santa Cruz».
Muito cuidada edição, impressa em bom papel, com encadernação do editor reproduzindo
uma pasta em pergaminho.
18€

47. Album ou Collection complète des costumes de la cour de Rome,
des ordres monastiques, religieux et militaires et des
congrégations séculières des deux sexes, […]. Deuxième édition.
Paris: Ancienne Maison Silvestre, E. Camerlinck successeur, 1862. De
27x20 cm. Com [4] fls.+69 fls. + 80 estampas. Ilustrado.
Encadernado. [texto em francês]
“Contenant 80 figures dessinées et coloriées d'après nature
par G. Perugini, litografate da A.L. Lavoisie et accompagnées
d'un texte explicatif tiré du P. Hélyot”.
Magnifico álbum, ricamente ilustrado em folhas à parte com
80 estampas coloridas à mão, reproduzindo outros tantos
figurinos da Corte Papal Romana e das mais diversas Ordens Religiosas.
Modesta encadernação da época com lombada em pele e pastas cartonadas; miolo limpo
possuindo uma ou outra estampa picos de acidez próprios do papel; exemplar só muito
levemente aparado preservando, no entanto, generosas margens.
Edição muito invulgar e extremamente valorizada no mercado da especialidade.
120€
48. CORREIA, Natália (s.d.) [1966] Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e
Satírica. (Dos Cancioneiros Medievais à Actualidade). Selecção, prefácio e
notas de… Rio de Janeiro: F. A. Edições S. A. [Composto e Impresso na
Tipografia Vale Formoso - Lisboa]. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 551, [1] págs.
Brochado. [lombada escurecida; brochura levemente empoeirada]
Antologia de alto interesse para o estudo de um dos aspectos menos divulgados da literatura
portuguesa, onde sem teias nem peias, são antologiados poetas como o Abade de Jazente,
Filinto Elísio, Tolentino, Camões, Antero, Gomes Leal, Cesário, Nobre, Pessoa, Sá-Carneiro,
Sena, Eugénio de Andrade, Cesariny, Herberto Helder, entre outros.
Rara contrafação desta marcante obra, proibida de circular pela censura e alvo de um ruidoso
processo em que foram envolvidos e condenados todos os responsáveis pela edição.
19€
49. PICO, Maria Alexandra Tavares Carbonell (1963) A Terminologia naval Portuguesa anterior a
1460. Lisboa: Sociedade de Língua Portuguesa. De 21x15.5cm. Com 720 págs. Brochado. [capa
de brochura empoeirada e com leves vincos]
18€

Do «Prefácio»: “Este trabalho pretende contribuir para o estudo do
vocabulário português e, ainda, para esclarecer alguns pontos da história e
económica e da nossa terminologia náutica nos tempos medievais. Todo ele
assenta diretamente em documentos que não ultrapassam a data de 1460,
[…] Como se poderá observar, a linguagem marítima anterior à mesma data
é bastante rica; isto mostra que as viagens de Vasco da Gama e Álvares Cabral, entre outros,
foram, não o início, mas o corolário de preparação intensa e progressiva, de estudo profundo e
objectivo da arte de navegar”. [pouco vulgar]
50. VEIGA, Raul da Silva (1991) Catálogo de Documentos do Cartório de D. Luís
da Cunha (1709-1749). Coimbra: Instituto Nacional de Investigação
Científica/Faculdade de Letras de Universidade de Coimbra. De 23x17 cm.
O presente catálogo constitui uma relação cronológica de 1142 manuscritos,
com seus anexos, entre originais autógrafos, cópias e minutas, detalhadamente sumariados e
acompanhados de um índice remissivo de assuntos, principalmente referentes ao período que
vai desde a nomeação de D. Luís da Cunha para a Corte de Haia em 1728 e o seu falecimento
em 1749.
Este acervo documental, depositado no Aquivo da Universidade de Coimbra, é uma fonte
imprescindível para o estudo da época, no que se refere nomeadamente à história politica,
diplomática e social.
9€
51. ALVES, Alexandre (2001) Artistas e Artífices nas Dioceses de
Lamego e Viseu. Viseu: [Editor] Governo Civil de Viseu.
[Composição, gravuras e impressão Eden Gráfico, S. A.]. Obra em 3
volumes. De 24x17 cm. Com 413 + 453 + 288 págs. Brochados.
Obra monumental, um repositório ímpar de informações de
caracter biográfico, histórico e artístico. Com centenas de
entradas. Ilustrado com 108 estampas em extra-texto no final do terceiro volume. Obra
contendo um dicionário biográfico dividido por ordem alfabética pelos 3 volumes.
Exemplares como novos acondicionados dentro de uma caixa/estojo ferrada a tecido, do
editor.
45€

52. CARVALHO, Eduardo Teixeira de Carvalho (2002) A Chancelaria Régia e os
seus Oficiais em 1468. Porto: Edição de Autor. De 23x16 cm. Com 291 págs.
Brochado.
Dissertação de Mestrado em História Medieval.
Divide-se o trabalho em 10 capítulos, sendo os mais relevantes, os
relacionados com as Fontes, «Livro 28 da chancelaria Régia Afonsina»; «a Produção e a
Tipologia Documental»; «a Oficialidade e os Cargos»; «os Catálogos Prosopográficos dos
subscritores e escrivães». Para uma fácil leitura foram também inseridos quadros e gráficos.
Verifica-se pelo desenrolar do trabalho e com base em trabalhos anteriores que há
subscritores que se mantém, assim como escrivães, e muitos destes com uma inter-relação
entre eles.
12€
53. S. JOÃO, Frei Baltazar de; NASCIMENTO, Aires A. [trad.] (1989) Vida de S. Fr.
Gil de Santarém. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica: Centro
de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa. De 23x16 cm. Com 111, [1]
págs. Brochado.
Estudo introdutório e tradução por Aires do Nascimento, apresentando ainda
a versão original em latim.
6€
54. MISCELÂNEA de Estudos em Honra do Prof. A. Costa Ramalho. Coimbra:
Instituto Nacional de Investigação Científica/Faculdade de Letras de
Universidade de Coimbra, 1992. De 23x16 cm. Com 756 págs. Brochado.
A tradição greco-latina e o seu impacto no Quinhentismo português conhece
novo balanço neste conjunto de homenagem ao Mestre coimbrão. Os 38
ensaios pertencem a destacados pensadores e investigadores portugueses e estrangeiros
envolvidos na temática:
Alguns dos ensaios: «O amor no renascimento português»; «António de Cabedo: uma obra á
procura de um autor»; «O humanista Cataldo e a questão judaica no Portugal de Quinhentos»;
«Damião de Góis e a Inquisição»; «Sá de Miranda e Damião de Góis retratados por António
Carneiro»; etc.
13€
55. FRANÇA, José-Augusto (2005) Exercícios de Passamento. Lisboa: Acontecimento – Estudos e
Edições. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 160 págs. Brochado.
10€

Exercícios de Passamento narram cinquenta mortes de gente ilustre, nas
letras, nas artes ou na política portuguesas, alguns reis como D. Pedro IV ou
D. Carlos, artistas como Nuno Gonçalves, Soares dos Reis ou Almada
Negreiros, poetas como Camões, Alcipe, Antero ou Jorge de Senna,
romancista como Camilo ou Eça de Queiroz, e também políticos como
Pombal, Fontes ou Salazar entram nestas narrativas por assim dizer
«históricas». “Os cinquenta exercícios de passamento, longe de ser depressivos, constituem
oportunidade para reflectir sobre a vida. Diz-me como morreste, dir-te-ei quem foste. Eis a
moral destes textos. São exercícios em que a imaginação e a realidade se encontram e que
permitem perceber cada um dos retratados”. Guilherme de Oliveira Martins
56. FRANÇA, José-Augusto (1981) O retrato na arte portuguesa. Lisboa: Livros
Horizonte. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 100-XII-LXIV págs. Ilustrado.
Brochado.
A prática do retrato assume uma importância especial na história da Arte, em
Portugal, marcada pelas criações de Nuno Gonçalves (Retábulo de São
Vicente – exemplo único no Ocidente que encerra em si 60 retratos), Sequeira, Columbano
Bordalo Pinheiro, Soares do Reis ou Almada Negreiros. José-Augusto França em “O retrato na
arte portuguesa” esboça o percurso estético e social do retrato na arte portuguesa.
10€
57. MALHÃO-PEREIRA, Cristina (2007) Venturas e Aventuras em África. Bissau,
Guiné – 1969-1970. Inhambane, Moçambique – 1971-1975. Porto: Livraria
Civilização. De 23x16 cm. Com 360 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.
Cristina Malhão-Pereira propõe uma viagem por Bissau, na Guiné, e
Inhambane, em Moçambique, narrando as suas venturas e aventuras nas
terras de África.
Edição profusamente ilustrada com centenas de reproduções fotográficas. [esgotado na
editora]
7€
58. MADUREIRA, António Dias (2001) Cabinda: de Chinfuma a Simulambuco.
Lisboa: Editorial Estampa. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 284 págs. Brochado.
[Tese de mestrado]
A presente obra é um estudo da presença de Portugal em Angola, até finais do
século XIX, bem como das relações que ao longo do tempo se estabeleceram
6€

entre Cabinda, Angola e Portugal. Analisa de forma minuciosa os tratados de protectorado
cabindas, nomeadamente o tratado de Simulambuco, procurando clarificar a sua importância
histórica, no contexto africano, em geral, e angolano, em particular.
59. BREVIÁRIO bracarense de 1494. [Lisboa]: Imprensa Nacional-Casa da Moeda,
[1987]. De 23x15 cm. Com 708 págs. Brochado. [preserva a sobrecapa]
Boa reprodução em fac-símile do exemplar da Biblioteca Nacional com
introdução de Pedro Romano Rocha.
“Nos fins do século XV estava à frente da arquidiocese primacial um prelado
humanista, D. Jorge da Costa (1486-1501), amigo dos livros e desejoso de aproveitar as
vantagens da imprensa, então em plena expansão. No breve espaço de quatro anos faz
publicar o Breviário (1494), impresso em Braga, o Manual dos Sacramentos ou Ritual (1496),
impresso em Monterrey, na Galiza, e o Missal (1498), impresso em Lisboa. […] O presente
incunábulo tem um interesse especial, por se tratar de um livro de uma igreja particular, que
ainda hoje conserva a sua tradição litúrgica própria.” Da «Introdução»
10€
60. MELO E LEME, Francisco Carlos de Azeredo Pinto (1961) O casamento de dois
15.ºs netos do Condestável D. Nuno Álvares Pereira. Notas Genealógicas e
históricas. Porto: [Livraria Fernando Machado]. 1ª Edição. De 24x19 cm. Com
86, [1] págs. Brochado. [capa de brochura envelhecida]
Notas históricas e genealógicas, relacionadas com a descendência do
Condestável. Edição de restrita tiragem limitada a 250 exp. Exemplar numerado (199) e
assinado pelo autor, impresso em bom papel, por abrir. Inclui algumas ilustrações e uma
descrição genealógica bastante completa.
15€
61. VALARINHO, José (1993) Espadas e Floretes. Contribuição para a história do
desporto em Portugal. Lisboa: [s.n.]. De 23x16 cm. Com 176-LXVI págs.
Ilustrado. Brochado.
Este livro trata da esgrima em Portugal e das suas estórias de espadachins e
atiradores, de duelos e assaltos desde as justas medievais aos Jogos
Olímpicos e dos alfagemes ás espadas eléctricas.
Trabalho profusamente ilustrado em folhas à parte com reprodução de dezenas de
fotogravuras, retratos, fac-simile de documentos, etc. que fazem a história da esgrima em
Portugal nos finais do século XIX e primeira metade do século XX. [pouco vulgar]
13€

62. RIBEIRO, António (2006) Um buraco no Inferno: João Pinto o lavrador
heresiarca e a Inquisição. Viseu: Palimage Editores. De 23x17cm. Com 259
págs. Brochado.
“O que é proposto nas páginas deste livro é uma laboriosa, atenta e
inovadora reconstrução do percurso singular de um lavrador da aldeia de S.
Martinho de Vale de Bouro, no concelho de Mondim de Basto, que na segunda metade do
século XVIII congeminou uma cosmovisão e uma escatologia extraordinárias. Tudo resultou do
seu espírito imaginativo, de leituras que fazia e do que ouvia no mundo, quer a clérigos quer
aos leigos com quem convivia. À sua volta conseguiu ainda atrair um grupo de adeptos que,
fascinados pelas suas ideias, pela expectativa do encontro de tesouros escondidos, pela fama
do sucesso dos seus exorcismos, pelas propostas de uma vida diferente, se congregaram num
“apostolado” dirigido por João Pinto. Era este o nome do protagonista de todo o enredo.”
Este livro tem por base a dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra.
12€
63. ALVES, José Augusto dos Santos (2005) Ideologia e Política na imprensa do
Exílio: O Portuguez (1814-1826). Lisboa: Instituto Nacional de Investigação
Científica/Universidade Nova de Lisboa. De 23x16 cm. Com 281 págs.
Brochado.
Ideologia e Política na imprensa do Exílio tem a sua origem no âmbito do
Mestrado em História Cultural e Política da Universidade Nova de Lisboa e na dissertação que
lhe seguiu.
Texto constituído por três partes a que o autor junta um Apêndice de carta inéditas –
importantes pelo que reflectem da personalidade de Rocha Loureiro, redactor de O Portuguez
– tenta, por um lado uma reflexão sobre a liberdade interpenetrada a uma aprendizagem e,
por outro, caminha no sentido do aprofundamento do discurso de poder e do poder da
«virtude» veiculados em O Portuguez, não sem antes ter abordado a dinâmica consciente que
o seu redactor lhe incute e o meio no qual aprendeu e bebeu influências. Aborda ainda alguns
temas decisivos e á volta dos quais se articula, pelo menos em parte, o conjunto da
problemática do vintismo e, mais largamente do liberalismo.
7€
64. BONIFÁCIO, Maria de Fátima (1996) Seis estudos sobre o Liberalismo Português. Lisboa:
Editorial Estampa. De 20x14 cm. Com 356 págs. Brochado.
5€

Índice dos «Estudos»: «Via protecionista do liberalismo português (politica
económica e relações luso-britânicas antes da regeneração)»; «Pré-história e
história do Tratado Luso-Britânico de 1842»; «Nas origens do unanimismo
protecionista: o comércio externo português na primeira metade do séc.
XIX»; «Nas Origens da dissidência Portuense: as contradições entre a capital
do norte e a capital do país»; […]
65. GOMES, J. Pinharanda (1983) Caminhos Portugueses de Teresa de Ávila.
Braga: Editora Pax. De 23x18 cm. Com 92 págs. Ilustrado. Brochado.
Índice dos capítulos: «O Arcebispo de Évora, Dom Teotónio de Bragança, na
vida de Teresa de Ávila [com transcrição de correspondência]»; «Vidas
portuguesas de Teresa de Ávila»; «Edições portuguesas em castelhano das
obras de Teresa de Ávila»; «Traduções portuguesas (inéditas) das obras de Teresa de Ávila»;
Traduções portuguesas (impressas) das obras de Teresa de Ávila»; «Teresa de Ávila e o
Sebastianismo», «Santa Teresa, amor e temor (O Sermão de Vieira)»; «A exegese teresiana no
deserto do Bussaco»; «Abre-me o céu, liberta-me da vida (A Marquesa de Alorna».
7€
66. CABRAL, Alexandre (1988) Dicionário de Camilo Castelo Branco. Lisboa:
Editorial Caminho. De 25x18 cm. Com 678 págs. Profusamente ilustrado.
Encadernação editorial com sobrecapa impressa a cores.
Obra monumental sobre Camilo, com completa informação sobre viagens,
cenas e episódios da vida privada, pública e literária, pseudónimos usados;
[…] A informação não se fica pela organização alfabética dos nomes ligados à vida e obra de
Camilo, é uma informação que comporta um conhecimento histórico, amplo e múltiplo em
diversos domínios: por isso um dicionário biográfico de natureza enciclopédica.
Edição cuidada, com centenas de retractos, fac-simile de portadas de livros e revistas. Com
cerca de 1000 verbetes e 500 ilustrações.
25€
67. REIS Carlos, LOURENÇO, António Apolinário (2015) História Crítica da
Literatura Portuguesa: O Modernismo. Lisboa: Verbo. De 23x16 cm. Com 429
págs. Brochado.
Volume VIII da História Crítica da Literatura Portuguesa, dedicado ao
Modernismo, encontra-se estruturado do seguinte modo: uma introdução ao
período, geração ou autor estudado; uma extensa bibliografia passiva; textos doutrinários da
9€

autoria do escritor sobre que incide cada capítulo; textos críticos, selecionados de entre os
mais ilustrativos, em relação ao autor, ao período ou à geração literária estudados.
68. PINA, Rui de (1977) Crónicas: D. Sancho I. D. Afonso II,
D. Sancho II, D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV, D.
Duarte, D. Afonso V, D. João II. Porto: Lello & Irmão –
Editores. De 25x19 cm. Com 1054 págs. Encadernado.
Rui de Pina nasceu na Guarda, por volta de 1440, e
morreu em 1522. Cronista oficial de D. João II e de D. Manuel, são-lhe atribuídas as Crónicas
de D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV, D. Duarte, D.
Afonso V e D. João II. A atividade cronística desenvolve-se pelo menos desde 1490, data em
que D. João II lhe atribui uma tença para "escrepver e assentar os feitos famosos asy nossos
como de nossos Reynos". […] De todas as polémicas que envolvem a extensa obra de Rui de
Pina, desde o seu mérito como historiador, que cuja voz suportou fundamentalmente a versão
oficial dos acontecimentos históricos, até aos problemas que decorrem da estrutura e fontes
das suas crónicas, apenas se depreende que esta ainda não mereceu um estudo exaustivo que
contemple também o estudo estilístico comparativo das suas crónicas e dos textos dos autores
de quem é pretenso plagiário ou recompilador.
Encadernação do editor ao gosto do século XVII em percalina decorada com ferros a ouro.
Impressão de qualidade sobre papel bíblia, ilustrada com fac-simile das portadas das edições
primeiras. [edição esgotada]
23€
69. ANDRADA, Francisco de (1976) Crónica de D. João III. Introdução e
revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmão Editores. De
25.5x19cm. Com 1289 págs. Encadernado.
Edição cuidadosamente impressa sobre papel bíblia, desta estimada
crónica de D. João III, cuja primeira edição (1613) foi mandada redigir a
Francisco d’Andrada pelo rei D. Filipe II e confirmada no alvará de 20 de Outubro de 1599 por
D. Filipe III. Sabe-se ainda que o encargo desta crónica foi atribuída durante vários anos a D.
António Pinheiro, Bispo de Leiria, e a António Castilho, que não a finalizaram tendo fracassado
na assumpção do título de cronista oficiais, o que viria a ser conquistado por Francisco
d’Andrada.
Encadernação do editor ao gosto do século XVII em percalina decorada com ferros a ouro.
Ilustrada com fac-simile da portadas da primeira edição.
20€

70. MORAIS, Cristóvão Alão (1997) Pedatura Lusitana. Braga: Edições Carvalho
de Basto. Nova Edição reformulada. De 26x16cm. [Vol. I a Vol. II e Vol. IV a
Vol. VI] 5 Vols. Brochado [exemplares com título de posse na folha de
guarda; lombadas descoloradas; falta vol. III].
Boa edição do manuscrito setecentista pertencente à colecção da Biblioteca
Publica Municipal do Porto. “Escrita sem preocupações nobiliárquicas, à face de muitos
documentos que o seu autor compulsou […] livre de fantasias tão queridas aos seus
contemporâneos, enriquecida com numerosas referências de carácter pessoal, a consulta da
Pedatura Lusitana é imprescindível a quem pretenda estudar a história privada entre Vouga e
Minho, e da melhor utilidade para todos os que destes estudos se ocupam.
40€
71. FONSECA, António Belard da (1966) Mariana Alcoforado. A freira de Beja e
as «Lettres Portugaises». Lisboa: Livraria Bertrand. De 21x15 cm. Com XXI-
229 págs. Brochado. Profusamente ilustrado com iconografia e fotogravuras
em extra-texto impressas sobre papel couché. [exemplar muito bem
conservado]
Admirável trabalho de investigação arqueológica, documental e iconográfica em volta do
problema da autoria das “Lettres Portugaises”. O autor defende a tese de que as “Lettres” são
de autoria de Madre Mariana Alcoforado, justificado com um avalizado conjunto de provas e
argumentos. [Estimado estudo e já não muito vulgar]
14€
72. BRAZÃO, Eduardo (1938) Relações Externas de Portugal, Reinado de D. João
V. Porto: Livraria Civilização Editora. De 20x13cm. Com 476 + 326 págs. 2 vols.
Brochado. [título de posse no frontispício]
Obra importante e essencial para a História Diplomática de Portugal, bem
como para a História do extenso reinado de D. João V. Transcreve basta
documentação.
Do «Prólogo»: “[…] são muitos os elementos novos que trago ao conhecimento dos
estudiosos. Cansei a minha vista na leitura de milhares de documentos, estudei alguns
arquivos ainda quási virgens do contacto com os investigadores, retifiquei juízos fundados em
suposições, […]”
19€

73. CHAVES, Luís (1942) Estudos de Poesia Popular. Porto: Portucalense
Editora. 1ª Edição. De 23x17 cm. Com 139, [1] págs. Encadernado.
Um dos trabalhos mais importantes sobre a poesia popular em Portugal.
Com capítulos de grande interesse dos quais destacamos: «A Rosa na lírica
portuguesa»; «O romance de Santa Iria»; «As “décimas” do padrão do
Ameixial: um romance do século XIX»; «Origem peninsular de um romance português da
época dos descobrimentos e das grandes navegações».
Encadernação do editor com ferros próprios na lombada; conserva capa de brochura.
13€
74. NORTON, Luís [1943] A Dinastia dos Sás no Brasil (1558-1662). Lisboa:
Agência Geral das Colónias. Ministério das Colónias. 1ª Edição. De 23x16 cm.
Com IX-359 págs. [21] fls. com ilustrações. Brochado.
Trabalho ímpar e pioneiro na temática que estuda, profusamente ilustrado
com fac-similes desdobráveis de mapas da costa do Brasil, gravuras de
batalhas navais com ingleses e franceses; fac-simile de cartas manuscritas e retrato de
Salvador Correia de Sá e Benevides.
O Autor era neto paterno de Tomás Mendes Norton, natural de Ponte de Lima e Senhor da
Quinta e Mosteiro de Refoyos.
Obra invulgar em 1ª Edição, importante para a história do Brasil e Angola, bem assim para a
história e genealogia dos Correias de Sá e dos seus Varões mais ilustres, Mem de Sá e Salvador
Correia de Sá e Benavides.
Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do punho do autor. [edição muito cotada no
mercado alfarrabista]
14€
75. CASTRO, António Paes de Sande e (1951) António Paes de Sande «O Grande
Governador». Lisboa: Agência Geral do Ultramar. 1ª Edição. De 23x16 cm.
Com 226 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.
Ensaio biográfico sobre António Paes de Sande (Estremoz, 16221 - Rio de
Janeiro, 22 de fevereiro de 1695). Participou nas campanhas da Restauração.
Foi governador de Monção e provedor das Armadas do Reino. Foi ainda governador das
Capitanias Reunidas do Rio de Janeiro e São Paulo. Transcreve em anexo cerca de 70
documentos relacionados com Paes de Sande enquanto militar e governador.
Casou com Catarina de Castro, de cujo casamento descende a ilustre família Pais de Sande e
5€

Castro, Senhores do morgado e casa do Cabo, em São João da Pesqueira, ligada por casamento
à primeira nobreza do Reino
Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do punho do autor.
76. CÂMARA, D. João de Sousa da (1969) Antes Quebrar que Torcer. Lisboa:
Livraria Portugal. De 21.5x15.5cm. Com 191 págs. Ilustrado. Brochado.
“Forma este livro um feixe de três estudos sobre Fernão Rodrigues Pereira,
António Maldonado de Ontiveros e João Caldeira de Castelo Branco. […]
Fernão Pereira desempenhou cargos de extrema confinaça ao serviço do 3º
duque de Bragança, D. Fernando II, justiçado por ordem de el-rei D. João II. Fernão Rodrigues
era, porém, homem de segredo e de segredos. A justiça régia desejou forcá-lo a falar, mas ele
calou-se muito embora a tortura o aleijasse. O seu silêncio foi permiado com o cárcere. De não
menor interesse é o estudo sobre António Ontiveros. Matemático e físico, viu-se envolvido,
pelos seus conhecimentos ciêntificos, na célebre questão das Molucas. Serviu Carlos V. João
Caldeira de Castelo Branco desenvolve a sua actividade não só na metrópole, mas também na
Índia, participnado na campanha de Jafanapatão. Ao regressar é facilmente contagiado pelo
entusiasmo de el-rei D. Sebastião quanto à guerra de Marrocos.” Do Prefácio do Prof. Silva
Rego
Trabalho com interesse histórico, biográfico ecom valioso subsidios genealógicos. Transcreve
basta documentação e publica em folhas desdobráveis tábuas genealógicas.
9€
77. GRAÇA, A. Santos (1982) O Poveiro: Usos. Costumes. Tradições. Lendas.
Póvoa de Varzim: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. De 21x14 cm. Com
238-XXI págs. Ilustrado. Brochado
Monografia impar sobre a Póvoa de Varzim, ilustrada com várias fotogravuras
em extra-texto, impressas sobre papel couché.
Ernesto Veiga de Oliveira: “A grei poveira, o seu comunitarismo ancestral, as suas Instituições
espontâneas de auxilio mútuo, a sua heráldica de siglas, alcunhas e marcas, as suas pescarias,
mares, redes, nomes de barcos, as suas casas, estatuto social, os lucros e ganhos dos
pescadores, as suas superstições e lendas, remédios, rezas, cancioneiros, ritos de passagem, e
principalmente essa sua Instituição de «Homens de Respeito», que dirimiam as demandas da
classe pela autoridade do seu prestígio, tudo isso ali está, e é um manancial permanente e
fecundo de informações e sugestões incomparáveis”.
9€

78. THOMÁS, Pedro Fernandes [1896, aliás 2009] Canções Populares da Beira.
Figueira: Imprensa Lusitana. De 21x13 cm. Com 221 págs. Ilustrado. Brochado.
Com introdução de Leite de Vasconcellos. [edição fac-similada de Arquimedes
Livros, 2009].
Canções populares da Beira, acompanhadas de 52 melodias recolhidas
directamente da tradição oral, e arranjadas para piano.
Tiragem limitada a 80 exemplares. [exemplar como novo]
8€
79. VASCONCELLOS, José Leite de (1966) Lições de Filologia Portuguesa. Quarta
Edição, enriquecida com notas do autor, prefaciada e anotada por Serafim
da Silva Neto. Rio de Janeiro: Livros de Portugal. De 26x20 cm. Com XXIX-
[1]488-[4] págs. Brochado. [capa de brochura com manchas de acidez
próprias do papel]
Valiosa colectânea de estudos do grande investigador português que foi Leite de Vasconcelos,
alguns dos quais importantíssimos e, com interesse para o estudo da etnografia, arqueologia e
linguística em Portugal.
Obra em cuidada edição, dada à estampa na «Colecção Brasileira de Filologia Portuguesa».
[pouco vulgar]
12€
80. CAMACHO, Brito (1925) Terra de Lendas. Lisboa: Livraria Editora Guimarães &
C.ª 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 260 págs. Brochado. [maculado com carimbo
de posse na folha de rosto]
Livro de viagens por Moçambique no início do século XX.
“Sempre em contacto com os indígenas, entrando nas suas povoações,
ouvindo as suas queixas, assistindo às suas festas, observando os seus usos e costumes, colhi
elementos para escrever um livro de impressões.”
5€
81. CAMPOS MATOS, A. (2012) Eça de Queiroz Silêncios Sombras e Ocultações.
Lisboa: Edições Colibri. De 20x14cm. Com 329 págs. Brochado.
Eça de Queiroz – Silêncios, Sombras e Ocultações é uma recolha de ensaios e
crónicas que a Editora Movimento, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul,
publicou em primeira edição, em 2010. Esta 2ª edição, com 38 artigos (mais 8
do que a edição brasileira), trabalho de escrita límpida e objectiva, vem enriquecer a vasta
bibliografia sobre o autor d’ Os Maias que não cessa de crescer e continua a interessar, com
9€

projecção internacional, leitores e estudiosos. Eça de Queiroz mantém assim o seu estatuto de
grande autor europeu.
[Exemplar numerado e rubricado pelo autor]
82. AAVV. [1977] Alexandre Herculano à luz do nosso tempo. Ciclo de
Conferências. Lisboa: Academia Portuguesa de História. De 26x19 cm. Com
388 págs. Brochado. [parcialmente por abrir]
Algumas das Conferências: «Ainda e sempre o problema de Ourique» por
António Brásio; «A Arte Medieval Portuguesa na visão de Herculano» por
José-Augusto França; «Considerações em torno do Livro de Herculano «Estudos sobre o
Casamento Civil» por Isaías da Rosa Pereira; «As Origens do Povo Português e Alexandre
Herculano» por Fernando de Almeida; «Herculano e a História social e económica» por
Humberto Baquero Moreno; «Amigos e correspondentes de Alexandre Herculano» por
Francisco D'Assis de Oliveira Martins; «Da personalidade militar de D. Afonso Henriques» por
Luís da Câmara Pina; «A Civilização Árabe na Obra de Herculano» por António Dias Farinha; «A
Formação Jurídica de Herculano: Fontes e Limites» por Martins de Albuquerque; «O
Significado de Vale de Lobos» por Joaquim Veríssimo Serrão
10€
83. D’ALCOCHETE, Nuno Daupias (1976) Humanismo e Diplomacia.
Correspondência Literária (1789-1804) de Francisco José Maria de Brito
com Dom Frei Manuel do Cenáculo. Paris: Fundação Calouste Gulbenkian-
Centro Cultural Português. 1ª Edição. De 25x16 cm. Com 130-III págs.
Encadernação do editor. Ilustrado.
As cartas que constituem este livro, não são da autoria de um grande escritor nem de um
grande erudito, no entanto dirigem-se a um grande escritor e a um grande erudito e focam-
nos a imagem de aspectos poucos conhecidos ou, até hoje, um tanto esquecidos da
personalidade singular de uma das maiores figuras da Igreja Portuguesa na transição do
Iluminismo para o século XIX, o cultíssimo Bispo de Beja e Arcebispo de Évora D. Frei Manuel
do Cenáculo Vilas Boas.
Ilustrado com reprodução de retratos, pinturas e frontispícios de antigos livros.
10€

84. [conjunto de 2 títulos]
REBELLO, Luiz Francisco (1984) 100 anos de Teatro Português (1880-1990).
Porto: Brasília Editora. 1ª Edição. De 22x14 cm. Com 275 págs. [16] fls. de
ilustrações. Encadernado. [muito bom exemplar]
Muito interessante trabalho sobre os últimos 100 anos do Teatro em
Portugal. Inclui um extenso dicionário de autores com informações
biográficas sobre dramaturgos portugueses de 1880 a 1980, seguido de uma lista alfabética de
peças de teatro, com a data de estreia e seus actores, o resumo da trama, críticas, e outros
detalhes de interesse. Em anexo apêndice iconográfico com 35 gravuras com valor histórico e
documental, impressas sobre papel couché.
REBELLO, Luiz Francisco (2000) Breve História do Teatro Português. Mem Martins: Publicações
Europa-América. De 18x10 cm. Com 190, [5] págs. Ilustrado. Brochado. [muito bom exemplar]
Breve História do Teatro Português condensa em 200 páginas o que é essencial na História
desta arte, desde dados biográficos e criativos dos dramaturgos até as condições de recepção,
de encenação ou de censura dos respectivos trabalhos. Esta é uma obra publicada no país
onde o teatro, longe de ser um gênero subalterno, atingiu os seus picos de glória com nomes
como Gil Vicente, Camões, Herculano, Garrett, Antero, Régio e Sena, dramaturgos e
historiadores, poetas ou romancistas.
16€
85. TELLES, José Homem CORRÊA (1835-1836) Digesto Portuguez ou
Tratado de Direitos e Obrigações Civís, acommodado ás Leis e
Costumes da Nação Portugueza; para servir de subsidio ao novo
Codigo Civil, por... Tomo I [a Tomo III].
Junta-se Addições ao Digesto Portuguez de Legislação Novissima
e Indice Geral de toda a obra, [1938]. 1ªs Edições. Coimbra: Na
Imprensa da Universidade. 4 Tomos [em 2 volumes]. De 20x12 cm. Com 232-223-235-78 págs.
Encadernados.
Tomo I e tomo II encadernados no mesmo volume. Com o tomo III encontra-se encadernado
“Addições”. Corte das folhas de cada tomo com cor diferente.
Modestas encadernações da época com defeitos; lombada em pele e pastas cartonadas.
Primeiro tomo com vestígios de humidade na primeira dezena de folhas, sempre marginal ao
texto.
22€

Inocêncio IV, 368: 'José Homem Corrêa Telles nasceu em 1780 na vila de S. Tiago de Besteiros,
situada na fralda da serra do Guardão, distrito de Viseu. Formou-se na faculdade de Cânones
na Universidade de Coimbra em 1800; e depois de desempenhar alguns cargos de
magistratura, resolveu deixar esta carreira, trocando-a pela profissão de advogado, que
exerceu por muitos anos com grande crédito. Foi eleito Deputado às Cortes Constituintes em
1821, onde se tornou notável por suas opiniões moderadas, e menos conformes ás ideias que
então mais predominavam. Tornou a ser algumas vezes eleito no Regimen da Carta, e o estava
ultimamente quando faleceu na sua casa de Estarreja em 1849. Digesto Portuguez, ou tractado
dos direitos e obrigações civis, accommodado ás leis e costumes da nação portugueza. Lisboa,
1835. 4.º 3 Tomos. Segunda edição correcta e augmentada. Ibi, 1840. 8.º gr. 3 Tomos. Terceira
edição. Ibi, 1849. Quarta edição, Coimbra, 1853. 8.º gr. 3 Tomos”.
Obra completa em 1ª edição.
86. LANCASTRE E TAVORA, D. Luiz de (1989) Dicionário das famílias portuguesas:
os apelidos, os nomes, a origem das famílias. Lisboa: Quetzal. De 23x12cm.
Com 368 págs. Brochado. [lombada com vincos; e miolo prestes a quebrar junto
à lombada]
Registando mais de mil apelidos, dos mais vulgares aos mais raros, esta obra
procura interessar vastas camadas de público na pesquisa genealógica que pode, na
generalidade, ser realizada por qualquer pessoa, bastando, como ponto de partida, uma
certidão de baptismo ou um registo de nascimento.
12€
87. BEIRÃO, José Joaquim Saleiro (2002) Fragoso: Um Couto em Terras de Neiva
(1127-1833). Barcelos/Fragoso: Edição do Autor. De 23x16 cm. Com 273
págs. Ilustrado. Brochado. [com título de posse manuscrito a tinta;
ocasionais picos de acidez nas primeiras páginas]
O estudo parte do contexto histórico em que foi concedida a primeira Carta
de Couto por D. Afonso Henriques, no ano de 1127, com apenas de 18 anos de idade. Nela se
relata a história do Couto de Fragoso, denominado de S. Vicente de Fragoso. Nesta obra
descrevem-se as vicissitudes do Couto enquanto Município Rural, na sua relação com a
Câmara de Barcelos, bem como o percurso do Benefício da sua Igreja concedido a vários
donatários. A organização eclesiástica do Couto, a sua estrutura orgânica, as Memórias
Paroquiais, e ainda documentos de administração militar e o seu património cultural são
elementos que fazem parte do conteúdo do livro.
8€

88. ALBUQUERQUE, Martim de Albuquerque (coord.) (1999) Filermo 7/8. Porto:
Assembleia do Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de
Malta. De 23,5x17cm. Com 266 págs. Ilustrado. Brochado.
Alguns dos trabalhos insertos no volume: «O Caminho Português de
Santiago», pelo Engº João Gomes de Abreu de Lima; «Arrendamento das
Comendas de Elvas e Montoito, na Ordem de Malta, ao Ourives do Ouro Portuense José Alves
Vieira», por Dom Gonçalo de Vasconcelos e Sousa; «Igreja de São Brás e Santa Luzia, Comenda
da Ordem de Malta», por D. Ruy Gonçalo de Villas-Boas; «Reconstituição das Provanças do
Setecentista Frei Domingos de Morais», pelo Prof. Doutor Luís de Mello Vaz de São Payo; […]
9€
89. ALBUQUERQUE, Martim de Albuquerque (coord.) (1995) Filermo 4. Porto:
Assembleia do Cavaleiros Portugueses da Ordem Soberana e Militar de
Malta. De 23,5x17cm. Com 258 págs. Ilustrado. Brochado.
Alguns dos trabalhos insertos no volume: «Obras Hospitalares da Ordem de
Malta» por Engº Luiz Pizarro de Castro; «Dia de S. João Baptista» por José
Nicolau Osório; «A acção de alguns Hospitalários nos séculos XIII e XIV» por Dr.ª Paula Maria
de Carvalho Pinto da Costa; «O Grande Cerco de 1565» por Conde de Albuquerque; «A batalha
de Lepanto (1571)» por Coronel António Feijó de Andrade Gomes; «D. Frei Bartolomeu dos
Mártires e a Comenda de Aboim da Nóbrega» por Prof. Doutor José Marques; […]
9€
90. SILVA, Nuno J. Espinosa Gomes da (2011) História do Direito Português:
Fontes de Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 5ª Edição, revista e
actualizada. De 24x19 cm. Com 724, [1] págs. Brochado.
Este livro tem como ponto de partida as centenas de lições proferidas pelo
autor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, na regência da
Cadeira de História do Direito Português e nas lições do Curso de História do Pensamento
Jurídico que Gomes da Silva regeu ao longo de décadas no Departamento de Direito da
Universidade Católica Portuguesa em Lisboa.
8€
91. Catálogo de incunábulos [da Biblioteca Nacional]. Introdução, organização e
índices por Maria Valentina C. A. Sul Mendes. Lisboa: Biblioteca Nacional,
1988. De 25x17 cm. Com 442 págs. Ilustrado. Encadernado. [muito bom
exemplar]
Valioso catálogo, que é um brilhante contributo para o estudo e difusão da
14€

coleção de incunábulos existentes na Biblioteca Nacional, dando a conhecer mais de 1350
espécies, entre as quais se contam duas dezenas de exemplares únicos, ou pelo menos
descritos pela primeira vez, em Portugal e no estrangeiro.
Índices de autores, de lugares de impressão e impressores, de editores, de livreiros e de
marcas de posse e assinaturas autógrafas complementam este imprescindível e incontornável
catálogo para que pretenda conhecer, estudar [….] «o mundo do livro» nos alvores da
tipografia.
Edição ilustrada em extra-texto, a negro e a cores sobre papel couché, com cerca de duas
dezenas de reproduções de frontispícios. Encadernação do editor com ferros próprios na
lombada e nas pastas.
92. SALEMA, Vasco da Costa (1992) Pelourinhos do Brasil. Lisboa: Edição da
Sociedade da Independência de Portugal, subsidiada pelo Instituto dos
Assuntos Sociais da Educação (IASE). De 23x16 cm. Com 312 págs. Ilustrado.
Brochado.
Depois de andar vários anos em pesquisa por bibliotecas e arquivos
portugueses e brasileiros, […] o autor conseguiu coligir elementos suficientes para comprovar
a existência de 103 Pelourinhos em território brasileiro. É sobre estes 103 pelourinhos que
Vasco Salema trata nesta magnífica e ímpar obra, que vai adornada com desenhos e
fotogravuras de muitos desses padrões histórico-culturais.
9€
93. GASTÃO, Marques (1989) Encontros com António Duarte. Lisboa: INCM. 1º
Edição. De 23x15 cm. Com 128 págs. Ilustrado. Brochado.
António Duarte, nascido nas Caldas da Rainha, foi discípulo de Simões de
Almeida (sobrinho). A sua obra denota uma grande sobriedade e formalismo,
não obstante um grande vigor e densidade expressiva, num estilo
marcadamente másculo e firme. Foi agraciado com numerosos prémios de escultura e
desenho no país e no estrangeiro no decorrer dos anos 40 e 50 do século XX. Participou na XXV
Bienal de Veneza, nas Bienais de São Paulo em 1951 e 1953, etc.
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao Prof. Doutor Eduardo Borges
Nunes]
Edição profusamente ilustrada em folhas à parte com reprodução fotográfica de dezenas de
obras da autoria de António Duarte.
7€

94. MACHADO, Alda de Guimarães Guedes Pinto (1954) O Conde de Almedina e
a arte em Portugal no século XIX. Lisboa: Edição de autor. De 24.5x16cm.
Com XIX-329 págs. Ilustrado. Brochado.
Obra prefaciada por Luís Forjaz Trigueiros onde realça a importância para a
divulgação das artes em Portugal que teve o Conde de Almedina. A autora
exalta os serviços prestados às artes pelo seu pai, Delfim Guedes, que entre outras ligações
com a arte presidiu comissão organizadora de uma exposição de arte ornamental portuguesa e
espanhola, que em finais de 1881 abriu no Palácio das Janelas-Verdes. Posteriormente, Delfim
Guedes conseguiu instalar um museu nesse palácio, transferindo obras da Academia e
adquirindo outras, e o novo Museu de Belas-Artes abriu ao público a 12 de Junho de 1884.
Edição muito cuidada, impressa sobre papel creme de elevada gramagem e profusamente
ilustrado em extra-texto. Tiragem restrita a 500 exemplares numerados e assinados pela
condessa de Almedina, autora do livro levando este exemplar o n.º 464. Encontra-se o nosso
exemplar ainda valorizado com dedicatória e autógrafo do punho da autora a Júlia […].
19€
95. ESTUDOS Portugueses. Homenagem a António José Saraiva. Lisboa: Instituto
de Cultura e Língua Portuguesa / Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa. 1990. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 500, [4] págs. Brochado.
Reúne Estudos Portugueses, um conjunto de mais de três dezenas de
importantes ensaios e estudos dos mais notáveis investigadores e pensadores
portugueses, dos quais destacamos: Agostinho da Silva; Álvaro Pina; Fernando Pinto do
Amaral; Hélder Godinho; Isabel Pires de Lima; Joel Serrão; José Augusto Seabra; José Mattoso;
José-Augusto França; Luísa Dacosta; Maria de Lurdes Vieira; Óscar Lopes; etc.
9€
96. BOCARRO, António. - O livro das
plantas de todas as fortalezas, cidades
e povoações do Estado da Índia
Oriental. [Lisboa]: Imp. Nac.-Casa da
Moeda, imp. 1992. 3 Vols. 1º v.: Estudo
histórico, codicológico, paleográfico e índices/ Isabel Cid. - 170, [19] págs. – 2º v.: Transcrição/
Isabel Cid. - 279, [8] págs. – 3º v. Estampas 48 fls. de gravuras. Encadernado. [exemplares
como novos]
O 1º volume corresponde grosso modo à Tese de mestrado em Paleografia e Diplomática
45€

apresentada a Fac. de Letras da Univ. de Lisboa por Isabel Cid no ano de 1988.
O livro das plantas de todas as fortalezas, cidades e povoações do Estado da Índia Oriental é
um precioso códice elaborado por António Bocarro nos últimos anos do governo filipino. Nele
se referem as fortalezas portuguesas do Estado da Índia, numa altura em que, na zona
europeia do Império, se iniciavam já as ações de revolta contra o domínio espanhol. O seu
autor, além da descrição das cidades e fortalezas da Índia, efetua ainda um resumo perspicaz e
judicioso de tudo o que de mais importante havia a destacar em cada uma delas,
acrescentando por vezes uma crítica aos abusos e incúrias e apontando frequentemente
sensatos modos de sanar tais males. Bocarro proporciona ainda elementos de elevado valor
para o estudo das rotas comerciais, sintetizando a atividade mercantil dos portugueses, das
vias que percorriam, dos produtos que transportavam e do modo como os negociavam, etc.
Esta obra é um documento, claro e sugestivo, de inestimável valor, para o conhecimento da
Índia Portuguesa do século XVII, uma relação circunstanciada das forças que Portugal dispunha
nesta zona.
De relevante valor são também as plantas a cores representando as fortalezas, da autoria de
Pedro Resende (vol. III). O seu valor iconográfico e documental, a minucia de representação e
a riqueza do colorido, toram-nas um sugestivo espelho das povoações e fortalezas portuguesas
desta época.
Edição muito cuidada, de esmerado apuro gráfico e impressa em bom papel. O volume III que
é uma caixa/estojo de muito cuidada execução arquiva as 48 plantas coloridas.
Encadernação do editor com ferros a seco nas pastas e dizeres douradas estampadas nas
pastas frontais e lombadas.
Edição há muito esgotada no editor, atingindo atualmente no mercado da especialidade
valores muito assinaláveis.
97. OLIVEIRA, Luna de (2004) Timor na História de Portugal. Vol. I (a Vol. IV).
Lisboa: Fundação Oriente/IPAD. De 24x17 cm. Com 329, [12]- 577, [10]- 309,
[10]- 322 págs. Ilustrados. Brochados. [bons exemplares]
Os três primeiros volumes são uma belíssima edição fac-similada de Lisboa:
Agência Geral das Colónias, 1949, 1950, 1952. O 4º v. é uma edição original,
inédita.
«Timor na História de Portugal» abrange cinco séculos de eventos, no nosso arquipélago do
extremo oriente, relacionados com a História do Mundo, durante esse longo período. Aqui se
espelham, como em todas as crónicas, as nossas misérias e grandezas, os erros e as acções que
25€

os resgatam. Nos livros, nos relatórios, nos acórdãos, nos despachos assinados e anónimos,
nas notas, nos jornais, nos manuscritos, nas epístolas particulares e nas informações orais,
quer na tradição, quer do testemunho presente, se abeberou, fugindo á fantasia, como preito
à realidade”.
Edição ilustrado em extra-texto com fotos, gráficos e com mapas desdobráveis, alguns de
consideráveis dimensões.
A mais avalizada e completa obra produzida até então sobre Timor.
98. CORTE-REAL, Jerónimo. - Sucesso do Segundo Cerco de DIU.
Códice Cadaval 31 – ANTT. Introdução de Martim de
Albuquerque. Sob o patrocínio da Academia Portuguesa de
História. Lisboa: Edições Inapa, 1991. De 31x19 cm. Com
24[LXIV]-[III] págs. Ilustrado. Encadernado.
Edição contendo 44 das mais belas páginas iluminadas da
obra de Jerónimo Corte-Real, permitindo ao leitor avaliar a
mestria deste autor enquanto desenhador e iluminador, bem assim o esplendor do
cromatismo de tão belas iluminuras. Apresenta na introdução, decorada com capitais da época
e o brasão do autor, uma breve biografia de Jerónimo Corte-Real (entre alguns apontamentos
literários e histórico) seguindo-se, a toda a extensão do volume, o fac-simile das iluminuras
que compôs.
Edição de esmerado apuro gráfico, parecendo uma tiragem especial para bibliófilos, impressa
em papel creme encorpado com execução da Litografia Nacional.
Encadernação do editor com ferros dourados na lombada e estampa litografada na pasta.
[muito bom exemplar]
13€
99. GASTÃO, Marques (1983) Diálogos com Escritores e Artistas Portugueses.
Lisboa: Edições B.S. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 211 págs. Brochado.
O livro ultrapassa a efemeridade do jornalístico e perdura como testemunho
do histórico duma alongada contemporaneidade portuguesa na literatura e
nas artes. Publicam-se entrevistas com Ferreira de Castro, Hernâni Cidade,
Fernando Namora, Urbano Tavares Rodrigues, Judite Navarro, Ester de Lemos, David Mourão
Ferreira, António Quadros, Luís Cajão, João Ameal, Ana Máscolo, João Freitas Branco, entre
outros.
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho ao Dr. Idálio de Oliveira]
7€

100. NEVES, José Cassiano (1983) Miscelânea Curiosa. Lisboa: [s.n.]. De 14x15 cm.
Com 263 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.
Miscelânea Curiosa reúne um conjunto de cerca de duas dezenas trabalhos
históricos e literários publicados pelo autor ao longo de várias décadas, dos
quais destacamos: «Jardins e Palácio dos Marqueses de Fronteira»; «O
Marquês de Pombal e o ataque a D. José»; «S. Francisco Xavier e o Embaixador D. Pedro de
Mascarenhas»; «Lisboa e tragédia dos Távoras»; «Madame de Sousa e os Salões literários de
Paris»; «Perfil de uma mulher – Alcipe»; […]
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor a Fernando Bobone]
8€
101. FONTES, João Luís Inglês (2000) Percursos e Memória: Do Infante D.
Fernando ao Infante Santo. Cascais: Patrimonia Historica. De 24x17cm. Com
303 págs. Brochado.
“[…] facto do presente trabalho privilegiar o estudo de um grande Senhor da
corte régia medieval portuguesa, o Infante D. Fernando, filho de D. João I e
de D. Filipa de Lencastre. Como homem público que foi, não deixaremos de interrogar os
vestígios documentais que nos podem esclarecer sobre o seu percurso senhorial, desde as
relações com a cúria e os círculos régios até às estratégias desenvolvidas para reforçar o
prestígio e riqueza da sua casa ou mesmo, as suas opções devocionais”.
Dissertação de Mestrado em História Medieval.
9€
102. ESTUDOS em Homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira. Lisboa: Instituto
Nacional de Investigação Científica - Centro de Estudos de Etnologia. [1989.
Printer Portuguesa]. De 22x18 cm. Com 902 págs. Encadernado.
Monumental colectânea de estudos em homenagem aquele que foi um dos
mais altos investigadores de quantos se dedicaram ao estudo da etnografia
e outras manifestações de cultura popular em Portugal, que deixou vastíssima publicação
tanto em volume independente como dispersa por revistas portuguesas e estrangeiras.
Com prestigiada e basta colaboração da qual destacamos: Fernando Oliveira Batista, Manuel
Belo Moreno, Isabel Rodrigues, Marie-Louise Bastin, Fernando Bragança Gil, Colette Callier
Boisvert, Clara Afonso de carvalho, Jorge Crespo, Mariano Feio, Fernando Galhano, Milovan
Gavazzi, Alice Geraldes, José Carlos Gomes da Silva, Graça Indias, Raul Iturra, A. Lima de
Carvalho, Javier López Linage, Joaquim Pais de Brito, Benjamim Pereira, Rui Pereira, Pedro
20€

Prista, Maria Isaura Pereira de Queiroz, Manuel João ramos, Holger Rasmussen, João Rocha
Pinto, Cláudio Torres, Miguel Vaz de Almeida, Francisco Vaz da Silva, além de muitos outros
portugueses e estrangeiros. Com inúmeras ilustrações nas páginas do texto.
Encadernação dos editores com sobrecapa.
103. SALVADO, Maria Adelaide Neto [2002] A Misericórdia de Medelim –
apontamentos e lembranças para a sua história. Idanha-a-Nova: Câmara
Municipal. De 21x14 cm. Com 121 págs. Ilustrado. Brochado.
Estudo monográfico sobre uma das mais antigas Misericórdias portuguesas.
Se não há documento que assevere a fundação desta Misericórdia crê a
autora que é possível que a sua fundação seguisse de perto a da Misericórdia de Proença-a-
Velha, a única na região cuja data perdurou no tempo. Fundada em 1500, apenas dois anos
depois da fundação em Lisboa, pela Rainha D. Leonor, da primeira Misericórdia portuguesa, a
de Proença-a-Velha conta-se entre as primeiras criadas sob o impulso de D. Leonor.
5€
104. FERREIRA, Luís Velloso (2000) Antigas Casas e Famílias do Concelho da Póvoa
de Lanhoso: Subsídios histórico genealógicos: I Casa das Agras (Ferreira de
Melo). Porto: Livraria Esquina. 1ª Edição. De 30x21cm. Com 52 págs.
Ilustrada. Brochado.
Importante estudo histórico-genealógico, sobre a Casa das Agras e a família
Ferreira de Melo.
Edição muito cuidada, impressa sobre bom papel, ilustrada reprodução de retratos, e
adornada de belíssimos desenhos. Edição com tiragem limitada a 300/172 exemplares,
numerados.
10€
105. BARREIROS, Padre Manuel de Aguiar (1926) Egrejas e Capelas da Ribeira
Lima. Porto: Marques Abreu. 1ª Edição [e única]. De 24x18 cm. Com 94-
LXXI págs. Ilustrado. Brochado. [lombada com pelicula gomada
transparente; brochura e miolo bem conservados; levemente aparado]
Interessante e muito estimada monografia, ainda hoje uma obra
incontornável e indispensável ao estudo das igrejas e capelas da região da Ribeira Lima.
Edição cuidadosamente impressa, profusamente ilustrada com 71 soberbas fotogravuras com
a qualidade habitual de Marques Abreu, impressas em folhas à parte e sobre papel couché.
Inclui ainda mapas de duas folhas e plantas de interiores dos monumentos. [invulgar e muito
procurado]
35€

106. COSTA, Dalila Pereira da (1984) Da Serpente à Imaculada. Porto: Lello &
Irmão – Editores. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 355 págs. Brochado.
Muito interessante trabalho da filósofa e pensadora Dalila Pereira da Costa,
com importantes capítulos dos quais destacamos: «Entre Anas e Tagus: A
deusa Atégina; O deus Endovélico»; «Entre Tagus e Minius: A serra da Lua,
Tholoi e grutas iniciáticas; Das ninfas e mouras encantadas às diaconisas; Oráculos e fontes de
S. João»; «Os Romanos basilares: Limia, o Flumen Oblivionis, E o caso do Sol nas águas do
Oceano, A Deusa Primordial e a saudade galaico-portuguesa»; «Os dois mitos propulsores da
Expansão portuguesa»; […]
5€
107. COSTA, Dalila Pereira da (1999) Dos Mundos Contíguos. Porto: Lello & Irmão –
Editores. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 202 págs. Brochado.
Muito curiosos e interessantíssimos capítulos compõem este trabalho de Dalila
Pereira da Costa, dos quais destacamos um capítulo dedicado ao Porto: «A
Terra dos Encantados: O enclave Remoto na Boavista; Miragaia Medieva;
Nevogilde Visigótico; O Convento nas margens do Leça».
5€
108. GÓMEZ, Hipólito de la Torre (1998) Na Encruzilhada da Grande Guerra.
Portugal-Espanha 1913-1919. Lisboa: Editorial Estampa. De 21x14 cm. Com
267 págs. Brochado.
“Trabalho escrupuloso de investigação arquivística e bibliográfica. […] Pouco
se poderá compreender da História de Portugal em qualquer época sem
atender aos condicionalismos dos contactos com o estrangeiro influente. […] As relações luso-
espanholas são analisadas numa tripla perspetiva: interesses internos e externos de ambos os
países; as relações das duas nações ibéricas com a Europa em guerra; análise da opinião
pública, «verdadeira retaguarda, por vezes muito atuante nas iniciativas e bloqueios dos
governos» ” A.H. Oliveira Marques
6€
109. FARINHA, Luís (1999) O Reviralho. Revoltas Republicanas contra a Ditadura e
o Estado Novo. 1926-1940. Lisboa: Editorial Estampa. De 20x13 cm. Com 332
págs. Ilustrado com mapas de movimentos dos revoltosos e das tropas.
Brochado.
Durante logos anos, o Reviralho não mereceu a atenção dos politólogos e dos
historiadores. À Ditadura e ao Estado Novo sempre conveio o silêncio e, já nos tempos da
6€

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