SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 213
Baixar para ler offline
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que
faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro…Porque
é o bom leitor que faz o bom
livro…Porque é o bom leitor que
faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro… Porque
é o bom leitor que faz o bom livro…
Porque é o bom leitor que faz o
bom livro… Porque é o bom leitor
que faz o bom livro… Porque é o
bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 46
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
janeiro de 2018
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
*******************
As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através do nosso contacto telefónico: 917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão atendível dentro de um prazo
razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para os contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
http://www.facebook.com/pages/livrarialercomgosto/190385551013892?sk=wall
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
1. SANTARÉM, Visconde de (1918-1919) Correspondência
do 2º Visconde de Santarém. Colligida, coordenada e com
anotações de Rocha Martins. Publicada pelo 3º Visconde
Santarém. [Lisboa: Alfredo Lamas, Motta & Cª.]. Iº
volume: 1827-1828 (ao VIII vol.:1855). 8 Vols. De 22x16
cm. E.
Obra monumental onde fica arquivada a extensa correspondência de
uma figura marcante e de relevo do século XIX português. A
correspondência do 2º Visconde de Santarém, reveste-se de enorme
importância para o conhecimento de uma das épocas mais intensas
da História de Portugal. O epistolário abrange um largo período, 28
anos (1827-1855), atravessando diversos reinados, vários governos,
guerras civis, lutas políticas, convulsões sociais, etc.
Diz-nos Rocha Martins: “É preciso separar o escriptor, o geographo, o compulsador dos papéis
preciosos dos archivos, do político que elle foi, pela mais preponderante das maneiras, com a
mais alta envergadura e com a mais serena das atitudes, em tempos tão revoltos. É essa tarefa
que empreendemos, depois de, através dos reinados que elle viveu, termos observado,
coordenado e meditado as suas deliberações, sentenças e notas diplomáticas, especialmente
como ministro do Reino e como titular das mais difícil das pastas – a dos estrangeiros – no
período mais tormentoso de epocha em que viveu”.
Modernas encadernações com títulos e ferros gravados a ouro sobre a lombada, apresentando
conservadas as capas de brochura aparadas. [capas brochura levemente empoeiradas;
exemplar muito atraente]
89€
2. SANTARÉM, Vicomte de (1989) Recherches sur la priorité de la
découverte des pays situés sur la côte occidentale d'Afrique, au-
dela du Cap Bojador, et sur les progrès de la science géographique,
après les navigations des portugais, au XVe siècle. // et // Essai sur
l'histoire de la cosmographie et de la cartographie pendant le
Moyen Age, et sur les progr s de la g ographie apr s les grandes
d couvertes du e si cle, pour servir d introduction et d e plication l tlas compos de
mappemondes et de portulans, et d autres monuments g ographiques, depuis le e si cle de
notre re usqu au e. Lisboa: APL. De 21x14 cm. Com 54-CXIV-527-LXXXVII-518-XCV-
592LXXXVI-646 págs. E.
16€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
Cuidada edição fac-similada [da ed. de Paris: Librairie Orientale de Ve Dondey-Dupré, 1842 e
facsimile de: Essai sur l' histoire... - Paris: Imprimerie Maulde et Renou, 1849-52] em finíssimo
papel bíblia que reproduz os trabalhos fundamentais do 2º Visconde de Santarém, diplomata,
político, historiador, geógrafo e cartógrafo.
Da importantíssima e indispensável «Introdução» do Prof. Martim de Albuquerque transcreve
o seguinte: “Deve-se ao 2.º isconde de Santar m, pai da cartografia, (…) uma das obras-
mestras na valorização dos Descobrimentos Portugueses. (…)”. Considera ainda o ilustre
acad mico esta publicação “um monumento importante, um verdadeiro marco científico”.
Tiragem de 1500 exemplares numerados, de edição não exposta no mercado. Enc. editorial.
3. AMARAL, António Caetano do (1945) Para a História da
Legislação e Costumes de Portugal [na Idade Média].
Memória V. Edição preparada e organizada por M. Lopes de
Almeida e César Pegado. Porto: Livraria Civilização - Editora.
De 22x14 cm. Com LXIX-258-VI págs. E.
A Memória V é talvez um dos mais importantes trabalhos de
António Caetano do Amaral” qual o seu autor pôs a rubrica Iª Época da Monarchia
Portuguesa, desde o Conde D. Henrique até ao fim do Reinado d’ElRei D. Fernando, e é aquele
que conserva maior sedução para a cultura histórica contemporânea”. Da «Introdução».
“Repletas de erudição e fructo de laboriosas e diuturnas investigações de seu auctor, esta serie
de «Memórias» constitui um abundante depósito das espécies necessárias para a organização
e conhecimento da história civil e económica do reino em suas épocas primitivas.” Inocêncio,
Tomo I, 99-100.
Índice dos capítulos: I - «He o novo Estado de Portugal Reino separado, e independente»; II -
«Constituição, ou fórma do Governo. Monarchia pura, e hereditária. Natureza das Cortes»; III -
«Como usárão os Reis nesta epocha dos direitos da Soberania para com a ordem do Clero;
exempçõese poder, que lhe concedérão; abusos, que a este respeito houve»; IV - «Da segunda
ordem, ou classe dos vassallos, isto he, da Natureza; sua prreeminencia, e direitos. Quaes
restavão à terceira ordem, ou Povo»; V - «Qual foi a Legislação, por que Portugal se regeo
nesta Epoca».
Boa encadernação inteira de pele com casas fechadas e fio dourado nas pastas. Exemplar só
muito levemente aparado com corte das folhas à cabeça tintado a purpura. Preservas a capa e
contracapa. Exemplar de bibliófilo. [título de posse na folha de anterrosto]
25€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
4. GUIMARÃES, Vieira [1916] Marrocos e Três Mestres da
Ordem de Cristo. Memória publicada por ordem da
Academia das Sciências de Lisboa. Lisboa: Academia das
Sciencias. De 33x23 cm. Com XI-[1]-278-[2] págs. Ilust. E.
Edição de grande formato, ilustrada no texto com dezenas de
gravuras, publicada por ocasião do Quinto Centenário da
Tomada de Ceuta.
A Memória trata com grande desenvolvimento da biografia de D. Lopo Dias de Sousa, do
Infante D. Henrique e do Infante D. Fernando, Mestres
da Ordem de Cristo, antecedidas por uma importante
descrição de Ceuta por ocasião da elaboração da obra.
É muito invulgar e estimado este trabalho, elaborado à
vista de documentos, quer escritos quer arqueológicos,
tendo o autor percorrendo Ceuta, observando de perto
as suas ruas e os seus monumentos, descobrindo o que resta da presença dos portugueses
naquelas paragens. As biografias possuem muito das visitas a Ceuta, e das centenas de
documentos, de que o autor se socorreu de arquivos públicos e particulares.
Perfeita encadernação meia inglesa em pele, com títulos, ferros e vinhetas encarnadas sobre a
lombada. Exemplar só muito levemente aparado à cabeça conservando as capas de brochura e
as generosas margens.
29€
5. CASTRO, Ferreira de (1935) A Selva. Romance. Lisboa: Guimarães &
C.ª Editores. De 20x16 cm. Com 301, [1] págs. E.
A Selva, romance baseado na experiência pessoal do autor, foi
publicado originalmente em 1930, traduzido em várias línguas,
tornando-se uma das suas mais conhecidas obras.
Edição de uma tiragem especial não declarada, numerada e
assinada pelo autor. Nosso exemplar leva o n.º 25.
Exemplar revestido por artística encadernação inteira de chagrin, só levemente aparado à
cabeça com corte das folhas brunido a ouro fino, conservando as generosas margens,
totalmente por aparar. A encadernação, ricamente decorada com ferros e dizeres dourados
gravados nas pastas, lombada e seixas, foi mandada executar pelo prestigiado livreiro J. L.
Holtreman, no ano de 1968, para oferta conforme se pode ler na gravação da contracapa.
25€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
6. VASCONCELLOS, Paulino Cabral de (1786-
1787) Poesias de Paulino Cabral de
Vasconcelos, Abade de Jazente. Porto: Na
Officina de António Alvarez Ribeiro. 2 Vols. De
14x9 cm. Com IV-245, [1] e 330-[6] págs. E.
É a primeira edição das muito estimadas
poesias do Abade de Jazente. Obra muito invulgar, especialmente o
2.º vol., por não se apresentar truncado, como por vezes acontece.
(ver descrição de alvará que se junta ao lote)
“Como poeta, sobretudo sonetista, cantou os temas horacianos do
amor epicurista e da dourada mediania rural. A obra legada fornece-
nos preciosos depoimentos históricos e também por ela sabemos dos seus prazeres (a caça, a
pesca, o jogo, a boa mesa); das suas fraquezas, do seu triste envelhecer, dos seus amores, pois
revela-nos episódios concretos de um relacionamento com Nise (anagrama de Inês da Cunha).
Os sonetos respeitantes a esta constituem o mais pungente drama de amor do século XVIII
português”.
Encadernação da época inteira de pele com ferros e dizeres dourados gravados sobre as
lombadas. Encadernações com pequenos defeitos; a do 1º vol. não preserva o rótulo. Quanto
ao miolo, o do 1º vol. apresenta-se amarelecido; com antigo título de posse na folha de guarda
e ínfima anotação no verso da mesma folha; quanto ao 2º vol. o miolo está limpo, apresenta,
no entanto, trabalho de traça em alguns cadernos, que não prejudica a leitura.
Junta-se: ALVARÁ DA RAINHA D. MARIA I, de 14 dezembro de 1789, 3 fls., onde se ordena a
recolha do 2º vol. das Poesias de Paulino Cabral de Vasconcellos, Abbade de Jazente, por nele
se terem lançado “clandestinamente Obras escandalosas, e por todos o títulos indignas da luz
pública: Sou Servida pelos mesmos motivos ponderados Ordenar, que o dito segundo tomo seja
entregue na Secretaria da mesma Real Meza, para ser expurgado das ditas Obras,…”.
[pequena mancha de água, quase desvanecida no quanto superior direito]
Junta-se ainda: CABRAL, António Paulino (1944) Poesias. Ensaio preambular, selecção e Notas
por Mário Gonçalves Viana. Porto: Livraria Figueirinhas. De 19x13 cm. Com 196 págs. E.
O extenso Ensaio Preâmbulo de Mário Gonçalves Viana, ocupa as primeiras 86 págs.
Encadernação dos editores, conservando as capas de brochura.
99€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
7. SOUZA, José de Campos e (1961) Loiça Brasonada.
Subsídios para a sua história. Com prefácio do Marques
de São Payo. Porto: Fernando Machado. 1ª Edição [e
única]. De 30x23cm. Com 361-XI págs. Ilust. E.
O presente trabalho, subsídio de considerável
importância para o estudo da loiça e da heráldica, é
como que a continuação da obra «Cerâmica Brazonada» do Conde de Castro e
Sola, pois que apenas foram reproduzidas e estudadas espécies não incluídas naquele
magnífico trabalho. O volume que toma características de manual de colecionador, ostenta 45
primorosas estampas e negro e a cores, em papel couché, reproduzindo valiosas e raríssimas
peças europeias e orientais de loiça brasonada.
Excelente e perfeita encadernação inteira de pele com dizeres a ouro e ferros a seco na
lombada e pastas, apresentado na pasta posterior um belíssimo ferro gravado a seco
reproduzindo as Armas de Portugal. Conserva as capas de brochura, bem assim, a lombada. Só
muito levemente aparado à cabeça com as folhas tintadas a púrpura. Exemplar para bibliófilo.
125€
8. SOLLA, Conde de Castro (1992) Cerâmica
Brazonada. Lisboa: Of. Graf. Do “Museu
Commercial» [aliás J. A. Telles da Sylva. Lisboa]. 2
Vols. De 32x23 cm. Com [4], 195, [1] e [4], 194
págs. Ilust. E.
Obra de obrigatória referência para o estudo da
heráldica portuguesa, sendo ainda uma das mais procuradas e valiosas monografias de toda a
extensa bibliografia artística nacional, por se tratar de peça indispensável a antiquários e
colecionadores de cerâmica brasonada.
Excelente edição fac-similada da primeira, impressa nitidamente em excelente papel couché,
com tiragem limitada a 1500 exemplares, 150 fora do mercado, numerados e assinadas pelo
editor. Leva o nosso exemplar o n.º XLVIII, portanto, pertencente à edição fora de mercado.
Para além das páginas do texto, o trabalho contém 228 estampas em papel couché, divididas
por ambos os volumes, estampas de reproduzem raríssimas e valiosas peças de cerâmica
brasonada que no texto se encontra proficientemente estudadas.
Encadernações editoriais em tela, com ferros a ouro estampados na lombada e pastas,
protegidas por sobrecapa a cores.
95€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
9. SOUSA, Augusto de Campos e (1962)
Livro de Brazoens Copiados de Varias
Peças de Loiça Armoriada. Lisboa:
(Esta obra acabou de ser impressa a
25 de Novembro de 1962, nas
Oficinas de Bertrand Irmãos Ld.ª). De
33x24 cm. Ilust. E.
Admiravelmente concebida e impressa, inspirada, na obra em fascículos, Ceramica Brazonada
de Castro e Solla, é um complemento fundamental a essa obra ímpar. Neste luxuoso volume,
aparecem reproduzidos "(...) nas suas cores e metais próprios, com fidelidade rigorosa, os
motivos heráldicos das peças apresentadas a preto e branco na revista. Para este Livro, original
do que tendes à vossa frente, aproveitou Campos e Sousa as ilustrações do catálogo,
iluminando e aguarelando muitas outras, que não pertenciam à sua colecção (...). Nesta
primeira edição, cada reprodução é antecedida de uma cortina com elementos de
identificação necessários, em que se faz referência expressa ao número da estampa da
Ceramica Brazonada. Facilita-se assim o trabalho de quem pretender acompanhar o exame
das iluminuras e aguarelas pintadas por Campos e Sousa, com a leitura da revista (...)”.
Encadernação do editor a imitar pergaminho, belamente ilustrada a cores. Edição limitada a
apenas a 63/750 exemplares numerados e assinados.
140€
10. CASTILHO, Júlio de (1893) A Ribeira de
Lisboa. Descripção histórica da margem
do Tejo desde Madre-de-Deus até
Santos-o-Velho. Lisboa: Imprensa
Nacional. De 24x15 cm. Com XXII, 750
págs. Ilust. E.
Obra clássica da bibliografia olisiponense, estimada e muito invulgar nesta sua edição original.
Monografia valiosa, ilustrada com estampas apresentadas em folhas desdobráveis.
Encadernação da época com lombada em pele, pintada de verde, mas, entretanto,
descolorada; pastas cartonadas.
29€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
11. QUINTAIS, Fernando da Costa &
COUTINHO, José António da Cunha
(1995) O Livro do Mérito da Cruz de
Mérito da Causa Monárquica. Lisboa:
[Consultadoria Editorial e Distribuição:
Carlos Quintas & Associados. Produção
Gráfica: LM – Artes Gráficas, Lda.] 1ª Edição [e única]. De 22x14 cm. Com 285 págs. Ilust. E.
“O Livro de M rito a e pressão da vontade de quantos entenderam dever aceitar a insígnia
que lhe foi atribuída tendo em conta a sua antiguidade de filiados na Causa Monárquica e
militância em prol da Monarquia e da Pátria”.
Inclui interessantes capítulos como: «Uma história Sagrada», por Henrique Barrilaro Ruas;
«Regulamento da Cruz de Mérito da Causa Monárquica»; «Protocolo entre a Causa
Monárquica e a Juventude da Causa Monárquica»; «Colar da Cruz de Mérito»; «Banda Cruz de
Mérito»; «Cruz de Mérito com Placa»; «Cruz de Mérito». «Membros Honorários»; «Medalha de
dedicação à Causa Monárquica»; «Índice Onomástico da Cruz de Mérito». [incluí uma resuma
nota biográfica de todos os agraciados com os diversos graus mencionados nos capítulos a que
se refere cada uma das insígnias].
Encadernação do editor em tela de linho, com bonitos ferros e dizeres dourados na pasta
frontal e lombada. Trabalho impresso em papel de superior qualidade, profusamente ilustrado
a cores com dezenas de fotogravuras de plena página, reproduzindo ainda em suas cores
naturais todas a Insígnias da «Causa Monárquica».
10€
12. CALADO, Rafael Salinas, et all
(2005) Rafael Bordalo
Pinheiro e a Fábrica de
Faianças das Caldas da Rainha
(1884-1905). Te tos de…
Lisboa: Instituto Português de
Museus; Caldas da Rainha: Museu de Cerâmica. De 28x22 cm. Com 198 págs. Ilust. B.
Magnífico catálogo de uma importante exposição retrospetiva da obra cerâmica de um dos
maiores artistas portugueses de todos os tempos, de muito cuidada apresentação gráfica,
profusamente ilustrado a cores com belíssimas e nítidas fotografias.
São inventariadas e ilustradas a cores cerca de centena e meia das mais importantes obras em
18€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
faiança da autoria de Bordalo Pinheiro, bem como, são reproduzidas em suas cores naturais 39
assinaturas e monogramas que o eminente ceramista usou ao longo da sua carreira artística.
Antecedem o catálogo, importantes e desenvolvidos estudos de entre os quais se destacam, o
criterioso e bem elaborado «Prefácio» de Salinas Calado e os ensaios: «Cerâmica Caldense no
século XIX», de Cristina Ramos e Horta; «Rafael Bordalo Pinheiro: um retrato», por Vítor
Wladimiro Ferreira; «História da Empresa e Fábrica da Faianças das Caldas da Rainha», por
João B. Serra; «Desafios e limites: a criação cerâmica em Rafael Bordalo Pinheiro», por Cristina
Ramos; «A louça de mesa da fábrica de faianças», por João Serra; etc.
13. S. TOMÁS, Frei Leão de (1974) Benedictina Lusitana. Introdução e notas
críticas de José Mattoso. Lisboa: Imp. Nac.-Casa da Moeda. 2 Volumes.
De 30x20 cm. Com LV, 566, [38], 34; 519, [58] págs. B.
Reprodução fac-similada da edição Benedictina // Lusitana // Dedicada
ao Grande // Patriarcha S. Bento. //..Tomos I e II. Coimbra, Na Officina
de Diogo Gomes de Loureiro, 1644.
Obra ímpar, de real importância para a história dos mosteiros e conventos beneditinos em
Portugal, com informações relevantes sobre os santos, varões, monges e sorores que mais se
notabilizaram na via áspera e árdua da virtude monástica cristã.
40€
14. BAPTISTA, António Alçada (1989) Um Passeio por Lisboa.
Lisboa: Correios e Telecomunicações de Portugal. De 24x24
cm. Com 48 págs. Ilust. E.
“Um passeio por Lisboa é, afinal, mais uma forma de
comunicar pela palavra e pela imagem com esta cidade, com
o seu povo, nalgumas das suas facetas mais características e genuínas. Seguindo os passos de
Alçada Baptista, saboreamos as suas palavras e recordações que alguns dos nossos selos
fizeram reviver”.
Edição ilustrada a cores com fotografias de Luís Filipe Oliveira, preservando todos os (16) selos,
[transportes típicos de Lisboa, Quiosques de Lisboa, Pintura de Almada e Carlos Botelho,
Castelos e Brasões, Vultos das artes de letras] e, uma prova de cor.
Encadernação do editor em tela com estampa a cores colada na pasta frontal e dizeres
gravados sobre a lombada. Edição bilingue (português/inglês).
20€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
15. O LIVRO DAS MIL E UMA NOITES. Introdução de Aquilino
Ribeiro. Lisboa: Estúdios Cor, 1958-1962. 6 vols. De 23x17 cm.
462, [2] p. (I), 622, [2] p. (II), 550, [2] p. (III), 580, [2] p. (IV),
564, [2] p. (V), 520 p. (VI). Ilust. E.
A mais estimada e
cuidada edição
portuguesa de um dos mais importantes documentos da
história da literatura universal.
Edição brilhantemente traduzida por prestigiados nomes
das letras portuguesas, de onde se destacam: Aquilino
Ribeiro, Branquinho da Fonseca, Carlos de Oliveira, Irene Lisboa, José Gomes Ferreira, João
Gaspar Simões, José Rodrigues Migueis, António de Sousa, Jorge de Sena, José Saramago,
Urbano Tavares Rodrigues, David Mourão-Ferreira, entre outros.
Volumes magnificamente ilustrados, à parte, pelos mais representativos nomes da pintura
portuguesa do século XX entre os quais se contam: Bernardo Marques, Carlos Botelho, Júlio
Pomar, Vaz Pereira, Alice Jorge, Bartolomeu Cid, Infante do Carmo, Júlio Gil, Maria Keil, Lima
de Freitas, Paulo-Guilherme, Manuel Lapa, Sá Nogueira, António Charrua, e Jorge Martins.
Capitulares alegóricas desenhadas por Fernando Azevedo.
Ricas encadernações editoriais, em pergaminho vegetal, gravadas nas lombadas e pasta frente.
89€
16. FARIA, Guilherme de [1927] Manhã de
Nevoeiro. Lisboa: [Oficinas Gráficas da
Biblioteca Nacional]. De 17x11 cm. Com 99,
[6] págs. E.
Primeira edição, muito invulgar. Exemplar de
bibliófilo.
Um dos últimos livros deste delicado poeta vimaranense, nascido
em outubro de 1907, que aos 21 anos, em Cascais (Boca do Inferno) deixou voluntariamente a
vida. Foi poeta integrado na escola saudosista e editor de Teixeira de Pascoaes, correspondeu-
se e relacionou-se com os mais importantes poetas e artistas portugueses do seu tempo.
Bela encadernação com assinatura de Raúl d’ lmeida inteira de chagrin com títulos gravados
sobre a lombada de cinco nervuras e nas pastas com uma cercadura aplicada com ferros de
roda. Aparado à cabeça com corte das folhas carminado; conserva as capas de brochura.
22€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
17. FARIA, Guilherme de (1947) Antologia de
Poesias Religiosas desde século XV que abre
com a Oração do Justo Juiz, de El-Rei D. Duarte,
até aos nossos tempos, incluindo romances e
cantigas de tradição popular. Escolhidas por…
Lisboa: Edições Gama. De 19x12 cm. Com 185,
[1] págs. E.
Primeira edição. Exemplar de bibliófilo.
Interessante recolha de poesia religiosa de autores portugueses levada a cabo por Guilherme
de Faria, também ele distinto poeta. O prefácio foi da responsabilidade do arcebispo de Évora
D. Manuel Mendes da Conceição Santos. Com um extenso poema de Camilo, e outros de
Antero, João de Deus, Junqueiro, Gomes Leal, António Nobre, Herculano, Garrett, Bocage, Frei
Agostinho da Cruz, Diogo Bernardes, etc.
Tradicionalista monárquico, Guilherme de Faria foi partidário do Integralismo Lusitano, mas foi
como poeta que se realizou, concebendo um raro universo poético, profundamente
idiossincrático e povoado por espectros de poetas e poéticas. Guilherme de Faria, apesar de
esquecido, e um dos mais notáveis poetas neo-românticos lusitanistas; tendo morrido com
apenas 21 anos, deixou uma obra que se situa na melhor tradição lírica da poesia portuguesa.
Bela encadernação com assinatura de Raúl d’ lmeida inteira de chagrin com títulos gravados
sobre a lombada de cinco nervuras e nas pastas com uma cercadura aplicada com ferros de
roda. Aparado à cabeça com corte das folhas carminado; conserva as capas de brochura.
17€
18. BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du (1967-
1971) Obras Escolhidas de Bocage.
Prefácio e Notas de Hernâni Cidade,
vinhetas e ilustrações de Lima de Freitas.
Lisboa: Artis. 3 Vols. De 31x24 cm. Ilust. E.
Monumental e primorosa edição das obras escolhidas de Bocage,
executada em encorpado papel creme, impressa a duas cores, enriquecida com
muitas e belas ilustrações em folhas à parte da autoria de Lima de Freitas, um dos maiores
ilustradores portugueses do século XX. O terceiro volume é dedicado á poesia erótica e
satírica.
Boas encadernações dos editores, em pele, com ferros e títulos gravados sobre as pastas e
lombadas. [corte das folhas à cabeça com manchas]
35€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
19. NEMÉSIO, Vitorino (s.d.) Corsário das Ilhas. Lisboa: Livraria Bertrand. De
20x13 cm. Com 270, [2] págs.; 22 fls. ilust. B. [capa de brochura com
manchas; miolo limpo]
Primeira edição deste interessante diário de viagem, fruto de duas viagens
aos çores (1946 e 1995) “e da preocupação natural do espírito do autor
por essas ilhas, a qual sempre e por vários modos nele tende a resolver-se
por escrito. Assim, a unidade interna do livro ajudará a externa, garantida em parte pelo
caracter formal de itinerário e de memórias”.
Ilustrado à parte com fotografias de Rudolfo Brum sobre tomadas de vista do autor.
15€
20. CASTILHO, Guilherme (1950) António Nobre. Lisboa: Livraria
Bertrand. De 24x18 cm. Com 330 págs. Ilust. E.
Estudo valioso, dos mais notáveis e completos de quantos foram
consagrados ao poeta António Nobre.
Primeira edição, a mais estimada, ilustrada com retrato do António
Nobre em anterrosto e outros variadíssimos retratos de poetas e
escritores dos finais do século XIX, bem assim, com fac-simile de documentos e diversas
fotogravuras, incluindo uma muito interessante «vista do rio Leça», tudo apresentado com
muita qualidade, em folhas à parte sobre papel couché.
Atraente encadernação meia francesa em pele, com títulos e ferros a ouro gravados sobre a
lombada de quatros nervuras; conserva as capas de brochura; só muito levemente aparado,
com corte à cabeça carminado. Exemplar de bibliófilo.
25€
21. MONSARAZ, Alberto (1911) Sol Creador. 1909-1910. Lisboa: Livraria Clássica Editora.
1ª Edição. De 22x15 cm. Com 190-VI págs. E.
Primeira e muito cuidada edição, impressa a duas cores em papel encorpado, deste
2º livro do Conde de Monsaraz, político e poeta cultor do parnasianismo histórico.
Belíssima encadernação meia inglesa em pele, com artísticos ferros e títulos
dourados gravados sobre a lombada; fio dourado nas pastas; conserva as capas de
brochura que se apresentam com restauro e ocasionais manchas; preserva as
generosas margens, só muito levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado a
purpura.
25€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
22. CARREIRO, José Bruno (1948) Antero de Quental.
Subsídios para a sua biografia. Lisboa: Edição do
Instituto Cultural de Ponta-Delgada. 2 Vols. De
24x18 cm. Com XXXVI-465-[1] e 434 págs. Ilust. E.
Importantíssimo repositório de notícias para o
conhecimento da vida de Antero, densamente
documentado, sem dúvida o mais completo e estimado trabalho de quantos até
hoje se publicaram em Portugal. O autor é filho do médico particular de Antero,
clínico que lhe assistiu nos últimos tempos de vida. Com assinalável interesse
para a bibliografia camiliana.
“ ntes dos capítulos onde ano a ano se acompanha a vida de ntero (III – Infância e
adolescência; IV – Coimbra; V – Na arena; VI – A crise pessimista; VII – Santo Antero), uma
parte desta obra é consagrada à sua genealogia, pela linha paterna até ao século XIV e pela
materna até ao tetravô, e outra parte à Ilha de São-Miguel”.
Edição ilustrada à parte com grande número de estampas reproduzindo retratos, paisagens,
monumentos e edifícios. Belíssima encadernação, muito bem conservada, meia francesa em
pele com rótulos, dizeres e ferros dourados gravados sobre a lombada; conserva as capas de
brochura; muito levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado a purpura.
Exemplar de bibliófilo.
25€
23. SOUTO, Henrique (2007) Comunidades de pesca artesanal na costa
portuguesa na última década do século XX. Lisboa: Academia de
Marinha. De 24x16 cm. Com 237 págs. Ilust. B.
O mais abrangente e importante trabalho até hoje realizado sobre as
pequenas e inúmeras comunidades de pesca artesanal existentes na
costa portuguesa. A edição tem como base a Dissertação de
Doutoramento apresentada à Universidade Nova de Lisboa, cuja orientação ficou a cargo da
Professora Doutora Raquel Soeiro de Brito. Incluí extenso glossário e bibliografia.
Da Introdução: “ ssim, o estudo da pesca artesanal ora proposto mais do que na bibliografia
(porque pouco numerosa) e informação estatística (quase inexistente) baseou-se
essencialmente no contacto directo com as comunidades de pesca artesanal, das quais se fez
um reconhecimento prévio em todo o litoral português e nas margens estuarinas e lagunares.
Este contacto directo com os pescadores e seus locais e seus locais permitiu constatar a
12€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
enorme diversidade de situações e as inúmeras dificuldades em que se desenvolve a pesca
artesanal em Portugal e as soluções engenhosas sempre encontradas pelos pescadores para
reduzir as limitações impostas pela natureza”.
Trabalho muito ilustrado com mapas, gráficos, fotografias, etc.
24. CABRAL, Pedro Caldeira (1999) A Guitarra Portuguesa. Amadora:
Ediclube. De 24x19 cm. Com 399 págs. Ilust. E. [exemplar muito bem
conservado]
Primeira obra monográfica sobre as origens, evolução histórica, estudo
organológico, afinações, técnica, notação e reportório da guitarra
portuguesa, apresentada em luxuosa e esmerada edição, impressa
sobre papel couché e, profusamente documentada a cores com
centenas de belíssimas e nítidas fotografias, muitas das quais de plena página, reproduzindo
variantes de guitarras, bem como, instrumentos seus antecessores e da mesma família. Em
apêndice são impressas dezenas de partituras.
O trabalho de Pedro Caldeira Cabral constitui uma notável fonte de informação sobre a
evolução história da guitarra portuguesa, sem precedentes, que vem sublinhar toda a riqueza
do desenvolvimento deste instrumento de sonoridade e reportório original, traçando
igualmente o percurso de uma escola de guitarristas e fabricantes da guitarra que são
realidades únicas na Europa.
Encadernação dos editores com títulos gravados sobre as pastas e lombada, conservando a
sobrecapa de protecção.
18€
25. MOREIRA, Cecílio (1963) Numismática de Angola (Subsídios). Luanda:
Centro de Informação de Turismo de Angola. De 25x19 cm. Com 23 págs.
Ilust. B.
Importantes subsídios para o estudo da moeda em Angola, colhidos pelo
autor “durante anos”, atrav s de “consultas feitas a várias colecções” aos
quais untou “apontamentos de uma resenha histórica e descritiva, sobre
moedas da Província, do saudoso Monsenhor Alves da Cunha. Utilizamos também
apontamentos de algumas nótulas do Dr. Pedro Batalha Reis, insertas no «Catálogo da
E posição Histórica da Ocupação», em 1957”.
Edição ilustrada a negro, ao longo do texto, com reprodução de dezenas de espécimes (verso e
anverso) de moedas que correram em Angola.
8€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
26. GARCIA, António (1969) História de Moçambique Cristão. Lourenço
Marques: [Diario Grafica]. De 23x16 cm. Com 206 págs. Ilust. B.
Com apresentação do Rev. Doutor Domingos Maurício Gomes dos Santos
S.J. Sócio-fundador da Academia Portuguesa da História, História de
Moçambique Cristão, neste primeiro volume de dois que constituem
obra, trata com profundidade as questões históricas, desde as primeiras
notícias enviadas de Sofala por Pero da Covilhã, que marcaram os contactos originais dos
Portugueses com a costa oriental da África, até à década de sessenta do século XX.
9€
27. SANTOS, Eduardo dos (1965) Maza. Elementos de etno-história para a
interpretação do terrorismo no noroeste de Angola. Lisboa: Edição do
Autor. De 23x18 cm. Com 373, [3] págs. B.
“Maza enquadra o terrorismo do Noroeste de Angola no ambiente da
tradição política, social, religiosa e mágica dos povos quicongos e
ambundos. Põe a claro a urdidura da ideologia terrorista com instituições,
crenças e ideias tradicionais e a tecedura com influências estranhas. Descreve os grupos
políticos anti-portugueses, suas reivindicações e ligações e ternas”.
10€
28. [Açores] MACHADO, Maria Margarida de Mendonça (2005) Uma fortuna
do Antigo Regime: A Casa Comercial de Nicolau Maria Raposo de Amaral.
Cascais: Patrimonia Historica. Com 410 págs. De 24x17cm. B.
Uma obra de referência, marcada pela riqueza da documentação
explorada, pelo rigor da investigação e pela inovação temática.
O livro, resulta, no essencial, da dissertação de Doutoramento, defendida
na Universidade dos Açores. É no «mundo» de negócios que Margarida Machado nos
patenteia, vasculhando uma quantidade imensa de documentação: correspondência,
memorandos, contratos, livros de contabilidade, apólices de seguro, passaportes, cartas de
ordens, livros de registo das alfândegas, manifestos de carga, títulos de propriedade e todo o
tipo de documentos que considerou esclarecedores para sustentar a abordagem às diversas
temáticas. Este estudo proporciona uma visão profundamente elucidativa do pulsar de uma
casa de negócios da segunda metade de Setecentos e inícios de Oitocentos.
Mas ultrapassa o simples caso particular, ao apresentar um panorama da vida económica de S.
Miguel e da sua inserção nas rotas do Atlântico, destacando, por exemplo, o surgimento de
novas actividades na rede dos negócios.
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
29. DÍAZ-BALART, Mirta Núñez (2004) Los Años del Terror. La estrategia de
dominio y represión del general Franco. Madrid: Esfera de los Libros. De
24x15 cm. Com 260 p.; [12] p. ilust. E.
“Tras el fin de la guerra civil, la estrategia desplegada por el general
Franco, a la cabeza de un ejército de ocupación de su propio país,
estableció como uno de sus pilares fundamentales una política de terror
selectivo sobre la población no adicta al régimen.
Mirta Núñez, profesora de la Universidad Complutense de Madrid, recupera en Los años de
terror la historia y los documentos pertenecientes a las cárceles y los campos de concentración
del franquismo: expedientes de juicios sumarísimos, sentencias de muerte, cartas pidiendo
clemencia para menores condenados a la pena capital… Todo un sistema represivo puesto en
marcha para imponer y lograr la domesticación y la obediencia del pueblo español.
Ilustrada à parte com reproduções de dezenas de fotografias. Encadernação do editor com
sobrecapa em policromia.
9€
30. LORCA, Federico Garcia (1971)
Obras Completas. Recopilación y
notas de Arturo del Hoyo. Prólogo
de Jorge Guillen, Epilogo de Vicente
Aleixandre. Madrid: Aguilar, S. A.
de Ediciones. De 19x13 cm. Com
LXXIX-2018 págs. Ilust. E.
Edição esmerada, em finíssimo papel bíblia, ilustrado com
valiosa documentação iconográfica, no texto e em folhas à
parte, em que se incluem variadíssimos desenhos do autor
reproduzidos em suas cores originais. Em apêndice são
apresentados vários esboços de desenhos de Garcia Lorca e
notação musical das suas canções.
Encadernação dos editores em inteira pele com dizeres gravados sobre a pasta frontal e
lombada. [corte das folhas e gravuras coloridas com ocasionais manchas de acidez]
19€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
31. FEDERICO GARCÍA LORCA & VERGÍLIO FERREIRA — Colóquio Letras 192.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2016. De 24X17 cm. Com 288
págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado]
Um novo número da revista Colóquio/Letras no ano de 2016 não podia
deixar de celebrar o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira, que
nos deixou, indiscutivelmente, uma das obras mais significativas da
segunda metade do século XX, na dupla vertente de romancista e de filósofo. São
apresentadas diversas perspetivas da sua escrita ficcional, sendo igualmente de referir a
análise das notas com que ele sublinhava os seus livros de eleição, entre os quais se destacam
as obras de André Malraux a quem dedicou um importante estudo.
Também neste ano se cumprem oitenta anos sobre o início da Guerra Civil de Espanha, um dos
mais sangrentos conflitos do século XX, que antecipou a II Guerra Mundial e foi o campo de
ensaio para as potências nela participantes. Com a colaboração da Professora Encarna Alonso,
da Universidade de Granada, evocamos Federico Garcia Lorca que, no ano de 1936, e nessa
mesma cidade, foi capturado e fuzilado pelas forças que se levantaram contra a República. Tal
assassinato teve um amplo eco em Portugal, justificando-se inteiramente esta memória de um
poeta que tanto influenciou, com a sua escrita luminosa e límpida, a poesia de um Eugénio de
Andrade, que foi seu tradutor.
O presente volume reúne ainda dois estudos sobre a literatura para a infância e a poesia de
Manuel António Pina, um artigo sobre o fascínio de Fernando Pessoa pelo esoterismo.
O número inclui páginas inéditas de ficção de Isabel Rio Novo e ilustrações de Luis Manuel
Gaspar.
10€
32. TOCCO, Valeria (2012) Os Lusíadas: dos manuscritos à princeps. Coimbra:
Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos. De 23x15 cm. Com 125,
[1] págs. B.
“O ob ectivo do estudo que apresento é dúplice: apresentar as oitavas
apógrafas no seu conjunto discutindo também as variantes textuais que
surgem da colação delas com a versão contida na edição de 1572, e,
analisando a prínceps através dos princípios da Bibliografia Textual, investigar a possível
relação entre esses apógrafos e a versão impressa, tentando estabelecer, assim, todo um
con unto de dados que poderão ser úteis para uma nova edição crítica do poema”.
5€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
33. [conjunto de 3 obras]
CIDADE, Hernani (1952) Luís de Camões * O Lírico.
2.ª Edição revista e ampliada. Lisboa: Livraria
Bertrand. De 23x16 cm. Com [10], 354, [1] p., [12]
estampas. Ilust. E.
CIDADE, Hernani (1953) Luís de Camões * O Épico.
2.ª Edição revista e ampliada. Lisboa: Livraria Bertrand.
De 23x16 cm. Com [12], 233, [2] p., [10] estampas. Ilust.
E.
Trata-se dos dois primeiros vols. de uma trilogia de
ensaios que o professor Hernâni Cidade dedicou ao
imortal Poeta, sendo estes primeiros, resultado da
profícua e aplaudida regência da Cadeira de Estudos Camonianos na Fac. de Letras de Lisboa,
que o autor ocupou nos anos 30.
O terceiro vol., só haveria de ser publicado no ano de 1956 e saiu dos prelos com o título: Luís
de Camões III. Autos e cartas.
Obras ilustradas à parte com reprodução de gravuras, retratos e outra iconografia camoniana.
Volumes revestidos pela mesma encadernação, inteira de pele com dizeres e artísticos ferros
gravados sobre a lombada de quatro nervuras; capas de brochura conservadas, apresentando-
se só levemente aparado, com corte das folhas à cabeça tintado a cor da encadernação.
OLISIPO – Boletim do Grupo Amigos de Lisboa. Número Especial dedicado
a Luís de Camões. N.os
142-143 – Anos 1979-1980. De 23x15 cm. Com 292
págs. Ilust. B.
Trabalhos publicados no volume: «O enquadramento social da família de
Camões na Lisboa do século XVI»; «Origem do Liceu Camões»; «Origem
lendária do apelido Camões e Notas Camonianas de Leite de Vasconcelos»;
«O Palácio de Pedro de Roxas e Azevedo»; etc.
19€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
34. NEVES, José Acúrsio das (s.d.) Obras Completas de José
Acúrsio das Neves. [Porto]: Edições Afrontamento. 6
Vols. De 21x14 cm. B.
Edição com estudos introdutórios de António Almodovar
e Armando Castro, contendo as obras ordenadas da
seguinte forma: Vol. 1 e 2: «História Geral da invasão dos
franceses em Portugal e da restauração deste Reino»; Vol. 3: «Variedades sobre objectos
relativos às artes, comércio e manufacturas, consideradas segundo os princípios da economia
política»; Vol. 4: «Memória económica-política sobre a liberdade do comércio dos grãos com a
sua aplicação às ilhas dos Açores»; Vol. 5: «Escritos patrióticos. Entretenimentos cosmológicos,
geográficos e históricos»; Vol. 6: «Cartas de um português aos seus concidadãos sobre
diferentes objectos de utilidade geral e individual».
José Acúrsio das Neves (n. 1766 — m. 1834) político, magistrado,
historiador, ensaísta e pioneiro dos estudos sobre a economia
portuguesa. (…). São notáveis, e ainda actuais, os seus escritos sobre
economia política e sobre história contemporânea. José Tengarrinha
afirma que “Jos cúrsio das Neves pode considerar-se um dos mais
lúcidos espíritos da nossa primeira metade do século XIX e, sem
dúvida, uma das maiores figuras do pensamento económico em Portugal.”
30€
35. VERDON, Jean (1998) Voyager au Moyen Age. [s.l.]: Perrin. De 22x14 cm.
Com 407 págs. B.
« Entre l'Antiquité d'Ulysse et la Renaissance des grands explorateurs, le
Moyen Age, malgré des difficultés de tous ordres, fut une période où l'on se
déplaçait beaucoup. Comment voyageait-on ? Jean Verdon passe en revue
les voies de transport (routes, fleuves), les moyens de locomotion (marche,
cheval, chariots, bateaux), l'intendance (haltes, auberges), les connaissances géographiques du
temps. Qui voyageait et pourquoi ? Souverains, diplomates, courriers, officiers de justice et de
finances, marchands, étudiants, pèlerins, paysans en quête de meilleures conditions de vie,
c'est une foule de voyageurs, du plus modeste à l'aventurier, que présente Jean Verdon dans
ce vaste tableau d'un monde dont la mobilité est loin de se limiter aux pèlerinages et aux
croisades ».
5€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
36. CARDOSO, Maria Manuela Lopes [2001]
António Vieira Pioneiro e Paradigma de
Interculturalidade. [Lisboa]: Chaves Ferreira -
Publicações, S. A. De 24x16 cm. Com 128 págs.
Ilust. E. [exemplar como novo]
Do «Prefácio» de Luís Archer: “Estamos perante
uma obra cheia de interesse e actualidade. (…). A Autora, Mestre em Relações Interculturais,
tem como objectivo neste trabalho realçar a actualidade da obra de António Vieira, colocando
em destaque a dimensão intercultural e percursora que marcou a vida e obra deste Jesuíta
português, figura dominante do século XVII e agente de interação entre continentes, povos e
culturas, (…)”.
Umas das magníficas edições (parecendo para bibliófilos) do editor Chaves Ferreira, de grande
qualidade gráfica e artística, em papel Fábria Avório, especialmente fabricado por Cartiere
Miliani Fabriano, com todos os exemplares numerados e assinados pelo editor.
Edição revestida de luxuosa encadernação editorial em seda, gravada a ouro nas pastas e
lombada, com uma estampa a cores na pasta frontal.
18€
37. MARQUES, José (1994) Relações entre Portugal e Castela nos finais da
Idade Média. Lisboa: FCG. De 23x16 cm. Com 373 págs. B.
O presente volume reúne um conjunto de mais de uma dezena de
trabalhos de investigação. Trabalhos que revelam aspectos inéditos do
constante e intenso convívio entre as populações medievas portuguesas e
castelhanas, mesmo em períodos de guerra ou de mais apertada
vigilância, surpreendidos sempre no contacto íntimo com a documentação.
Índice dos capítulos: «Relações económicas do norte de Portugal com reino de Castela no
século XV»; «O Censual do Cabido de Tui para o Arcediago da Terra da Vinha – 1321»; «Afonso
X e a Diocese de Silves»; «Os castelos algarvios da Ordem de Santiago do reinado de D. Afonso
III»; «D. Afonso IV e as jurisdições senhorias Galaico-Leonesas no norte de Portugal»; «O
Mosteiro de Oia e a Granja da Silva, no contexto das relações Luso-castelhanas dos séculos
XIV-XV»; «Braga na crise de 1383-1385»; «Cartas inéditas de D. João I do Arquivo Histórico
Nacional de Madrid»; «Clérigos portugueses exilados e beneficiados em Castela Nova e na
Andaluzia nos finais do século XIV»; «O Príncipe D. João (II) e a recolha de pratas das igrejas
para custear a guerra com Castela»; [...]
15€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
38. SARAIVA, José (1925) Os Paineis do Infante Santo. Por... (Leiria: -- Tip.
Central). De 24x17 cm. Com XXIV, 256, [I] págs. Ilust. B.
Do antelóquio: «Em duas partes vai dividido o meu estudo. Na primeira
parte, […] ulgo dei ar demonstrada at evidência a impossibilidade da
solução imposta pelo Sr. Dr. José de Figueiredo. Que os painéis de S.
Vicente pintados por Nuno Gonçalves se encontravam na Sé de Lisboa na
1ª metade do século XVII, com toda a probabilidade foram destruídos pelo terramoto de 1755.
(…). Na segunda parte, […] apresento a interpretação dos painéis e a identificação de muitas
das suas figuras». Saraiva defende a tese que a figura principal dos dois painéis centrais é D.
Fernando, o Infante Santo e que o políptico representaria uma grande homenagem de toda a
Nação Portuguesa ao Infante Santo, Mártir da Pátria, morto pelos mouros no Norte de África.
Subsídio para o estudo desta famosa obra de arte, cuja investigação suscita acesa polémica
entre os mais destacados críticos portugueses.
Capa de Alberto Sousa. Edição documentada com dezenas de estampas, sobre papel couché,
intercaladas nas páginas do texto, reproduzindo pormenores dos Painéis do Infante. Texto com
vinhetas e letras capitais decorativas. [cadernos por abrir]
18€
39. PEREIRA, Antónia Maria (1998) Parceria A. M. Pereira. Crónica de uma
Dinastia Livreira. Lisboa: Pandora Edições. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com
197 págs. Ilust. E.
Interessante monografia sobre a mais antiga Casa Editora nacional,
fundada e continuada por portugueses. A Parceria editou os maiores
escritores portugueses do século XIX, como Camilo Castelo Branco, Júlio
César Machado, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Eça de Queirós, entre outros. Foi a única
editora a dar à estampa uma obra de Fernando Pessoa em vida, a Mensagem, em 1934.
Antónia Maria Pereira, filha, neta e bisneta dos históricos A. M. Pereiras, através de aturado
trabalho de investigação faz emergir dados e episódios, pouco conhecidos do mundo da
cultura portuguesa. Uma obra inédita, no panorama editorial português.
Edição ilustrada no texto com reprodução de dezenas de frontispícios de livros publicados pela
Parceria A. M. Pereira, bem assim, outro material iconográfico relacionado com o assunto.
Encadernação dos editores com dizeres dourados nas pastas e lombada e, estampa colada na
pasta frontal.
15€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
40. O MOVIMENTO OPERÁRIO EM PORTUGAL. Análise Social: número 67-68-
69. Segunda Série. Volume XVII – 1981. Lisboa: Gabinete de Estudos Sociais.
De 24x16 cm. Com 608 págs. B.
Promovido e organizado pelo Gabinete de Investigações Sociais (GIS), teve
lugar, nos dias 4 a 7 de Maio de 1981, um seminário sobre O Movimento
Operário em Portugal. Neste seminário foram apresentadas e discutidas
catorze comunicações, distribuídas por quatro grandes rúbricas: Lutas Operárias: 1849-1934
(«Uma greve fabril em 1849»; «Poder e saber: os vidreiros da Marinha Grande»; «As greves em
Portugal: uma perspetiva histórica do século XVIII a 1920»; «Os conserveiros de Setúbal 1887-
1901»), A Classe Operária e a Política (Contribuição para a História do Partido Comunista na I
República»; «A fundação da Voz do Operário»), A Imprensa Operária, («Um Semanário
Anarquista durante o primeiro governo de Afonso Costa: “Terra Livre”»; «”A Sementeira” do
anarquista Hilário Marques»; «Sindicalismo e Integralismo: o “Jornal Revolução” 1922-23»;) e
Os Operários na Indústria Moderna (Consciência de Classe em Vila Nova de Famalicão»; «A
evolução do trabalho operário nas industrias de construção e reparação navais»). Neste
número triplo de Análise Social procede-se à publicação na íntegra dos textos que foram
presentes ao Seminário.
6€
41. MATIAS, Joaquim Monteiro (2013) Memória de Tortura e Resistência.
Prefácio de Irene Flunser Pimentel. Lisboa: Temas & Debates. De 23x15 cm.
Com 239 págs. B.
“O autor descreve a forma que um ovem advogado nos anos 50 e 60 se
envolveu na actuação política, na defesa de presos políticos de várias
organizações políticas clandestinas, e como, de defensor, passou ele próprio
a preso político, torturado pela PIDE e julgado no Tribunal Plenário de Lisboa. São memórias de
aspectos da sua vida que cumprem o duplo papel da Memória e da História, de lembrar
tempos passados que marcaram os seus protagonistas e de ao mesmo tempo possibilitá-los a
que falem ainda no nosso presente”. Do «Prefácio»
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
42. PEIXOTO, Afrânio (1938) Viagens Na Minha Terra. Portugal.
Desenhos de Alberto de Sousa. Porto: Livraria Lello & Irmão,
Editores. De 21x16 cm. Com 244 págs. Ilust. E.
Volume de muito interesse, da autoria de um dos maiores
vultos da cultura brasileira da primeira metade do século XX.
Afrânio Peixoto através de uma linguagem cristalina
transmite as suas impressões sobre: Lisboa, Odivelas, Mafra, Sintra, O Fado; Óbidos, Alcobaça,
Batalha; Santarém, Tomar, Leiria; Hino a Coimbra; Pôrto; Nazaré, Aveiro, Póvoa de Varzim;
Braga; O Vinho verde, Guimarãis; Barcelos, iana … Fronteiras da Galiza; São Pedro de
Balsemão, Lamego, Viseu, O Buçaco; Vila-Real, Chaves, A mesa em Portugal, Bragança; Pelas
Beiras até às Portas de Ródão. Trancoso, Guarda, Belmonte, Castelo Branco; Évora, Beja, O
“Monte” alente ano; O lgarve, As amendoeiras, Sagres.
Edição impressa sobre papel creme de elevada qualidade e, profusamente ilustrada no texto
com fotogravuras em cor sépia e belíssimos desenhos de Alberto de Sousa colocados nas
vinhetas dos capítulos e a rematar os mesmos.
Encadernação em material sintéctico com dizeres gravados a ouro na lombada; conserva as
capas de brochura; aparado; miolo muito bem conservado.
18€
43. PACHECO, Maria José (2007) Das Margens do Vizela - Memórias.
Famalicão: Editorial Magnólia. De 24x17 cm. Com 689-VII págs. Ilust. E.
Do «Prefácio» de Dr. António de Almeida Santos: “Vizela fica a dever à
Dr.ª Maria José Pacheco, o aprofundamento da sua realidade, das suas
lendas, da sua história. Poucas terras, com efeito, mesmo entre as mais
notáveis, terão podido dispor de um retrato escrito tão exaustivo, e de
um acervo histórico tão rico.” (…). “Dois dos mais interessantes capítulos
do livro relacionam-se com a notícia da existência de um medievo concelho de Caldas de Riba
Vizela, e com a prolongada luta, desde o século XIX, pela criação ou recriação do Município.
Obra de muito cuidada execução gráfica, em bom papel, profusamente ilustrada a negro e a
cores, tendo como capítulos: «O Medievo Concelho das Caldas de Riba de Vizela»; «Luta pelo
Concelho»; «Notas e Reflexões de História Local»; «Lembrar Vultos de Vizela»; «Personalidades
nas Caldas de Vizela»; «&. S. Bento e o seu Monte»; «Postais Antigos com Contexto».
Encadernação dos editores em tela com dizeres a prata gravados na pasta frontal e lombada,
conservado a sobrecapa.
10€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
44. TACCOLI, Alfonso (1987) Teatro Militar de Europa:
uniformes españoles. Manuscrito de Alfonso Taccoli;
transcripción por Justa Moreno. Madrid: Editorial
Patrimonio Nacional. De 22x16 cm. Com 62 págs. Ilust.
E.
Importante trabalho, especialmente útil para o estudo
dos uniformes nos finais do século XVIII, que é a reprodução de um excecional manuscrito
ilustrado com aguarelas, que representam os uniformes dos Exércitos das três monarquias da
Casa de Borbon, Espanha, Duas Sicílias e França. Esta obra redigida originalmente em italiano,
é uma das mais importantes existentes nas bibliotecas espanholas, pelo seu valor histórico.
Edição de muito cuidada execução gráfica, em encorpado papel couché, ilustrada em folhas à
parte com XVI gravuras a cores, reproduzindo figurinos militares, seus uniformes e
armamento. Encadernação do editor, cartonada, com sobrecapa a cores. [exemplar muito bem
conservado; lombada levemente descolorada]
15€
45. ROSSI, Domenico (1987) Las Parejas Juego Hípico Del
Siglo XVIII. Manuscrito de… Estudio preliminar por
Matilde López Serrano. Madrid: Editorial Patrimonio
Nacional. De 22x16 cm. Com 64 págs. Ilust. E.
Edição de muito cuidada execução gráfica, em
encorpado papel couché, ilustrada em folhas à parte
com XVI gravuras a cores, reproduzindo paradas militares.
Encadernação do editor, cartonada, com sobrecapa a cores. [exemplar muito bem conservado;
lombada levemente descolorada]
14€
46. LOPES-VIEIRA, Afonso (1900) O Meu Adeus. Lisboa: Typographia da
Companhia Nacional Editora. De 27x20 cm. Com 41, [1] págs. B.
Primeira e muito invulgar edição de um dos primeiros livros de Afonso
Lopes Vieira, publicado no ano em que se fez bacharel em Leis, pela
Universidade de Coimbra, numa esmerada edição executada sobre
excelente papel couché.
Sem capas de brochura, apresentando-se o miolo revestido por papel tipo craft.
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
47. BRANCO, Pedro Soares
(2004) Portugal Militar:
1850-1918. Lisboa: Edições
Inapa. De 32x24 cm. Com
130 págs. Ilust. E. [exemplar
muito bem conservado]
Seja como for o assunto for representado, a
fotografia é um elemento fundamental da nossa
memória colectiva. No que aos assuntos militares diz
respeito, as fotografias são não só apetecíveis
objectos de colecção mas sobretudo imprescindíveis
elementos de investigação. Com prefácio do general
Gabriel do Espírito Santo, «Portugal Militar, 1850-1918» é o primeiro trabalho que se dedica à
reunião de fotografias, na sua maioria inéditas, de militares portugueses desde a segunda
metade do século XIX ao final da I Grande Guerra.
Edição muito cuidada, de esmerada apresentação gráfica, com excelente reprodução das
fotografias apresentadas, impressa sobre bom papel. Encadernação em tela com dizeres
gravados a frio, dos editores, com sobrecapa ilustrada a cores.
18€
48. VENTURA, António (2009) Memórias do Marechal Soult. Sobre a Guerra
em Espanha e Portugal. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17 cm. Com 246
págs. B. [exemplar muito bem conservado]
O comandante da segunda invasão francesa a Portugal, Soult, foi uma
figura de primeiro plano durante o Império, a sua estrela não deixou de
brilhar durante a Restauração, para refulgir ainda mais com a Monarquia
de Julho, que o elevará aos mais altos cargos do Estado francês.
A edição em língua portuguesa destas memórias de Soult sobre a guerra em Espanha e em
Portugal coloca à disposição do grande público o testemunho direto de um dos mais notáveis
marechais de Napoleão sobre a sua experiência na Guerra Peninsular.
12€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
49. MEMÓRIAS FRANCESAS SOBRE A III INVASÃO. Linhas de Torres Vedras.
Introdução de António Ventura. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17 cm.
Com 247 págs. B.
“Publicamos neste volume oito textos de autores franceses sobre a III
Invasão e as Linhas de Torres. Estes testemunhos autobiográficos escritos
por integrantes do exército napoleónico, mas com perspetivas diferentes,
ajudam-nos a compreender o complexo e dramático quadro em que decorreu a invasão de
Massena e o choque que representou para os franceses depararem com as poderosas Linhas
de Torres, após marchas duríssimas, flagelamentos constantes, a terra queimada sistemática
que os privava de abastecimentos e a derrota do Buçaco”.
13€
50. SANTOS, Maria N. e PEREIRA, Teresa Gomes (2008) Guerras Peninsulares.
Roteiro Histórico. De 29x21 cm. Com 53 págs. Ilust. B.
Interessante roteiro histórico, que traça uma das visitas possíveis às
históricas Linhas de Torres, ilustrado com mapas e fotografias.
Como referido na introdução, o período das Guerras Peninsulares “de que
nos falam as pedras dos fortes e dos redutos das Linhas, os vestígios
materiais, bem como as palavras sentidas dos que foram contemporâneos dos acontecimentos
– haveria de inscrever o nome de Portugal e de Torres Vedras na historiografia europeia”.
8€
51. FRANÇA, José-Augusto (2007) Rafael Bordalo Pinheiro. O Português Tal
e Qual. Lisboa: Livros Horizonte. De 32x17 cm. Com 350, [80] págs.
Ilust. B. [exemplar muito bem conservado]
“Este é um livro sobre a vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-
1905): um valioso estudo biográfico de um grande desenhador,
caricaturista, ceramista, jornalista e pensador. Mas é também uma peça
fundamental para a compreensão da História política e social de
Portugal do final do século XIX - sobre o estado das coisas no fim do período monárquico. O
livro contém mais de 70 páginas de trabalhos - reflexões em desenho -, feitas com o humor
mordaz de Bordalo Pinheiro, sobre a ética e a política que em muitos aspetos talvez não
tenham perdido atualidade […]”.
Edição profusamente ilustrada em folhas à parte sobre papel couché.
12€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
52. FRANÇA, José-Augusto (1999) O Romantismo em Portugal. Estudo de
factos socioculturais. Lisboa: Livros Horizonte. De 32x17 cm. Com 612,
[1] págs. Ilust. B.
É a mais recente edição desta obra fundamental das basta bibliografia de
uma das figuras maiores da cultura portuguesa, fundamental para o
estudo do Romantismo em Portugal e assim organizada: «Os anos de
inocência (antes de 1835)»; «Os anos de loucura (1835-1850)»; «Os anos
da razão (1850-1865)»; «Os anos de contestação (1865-1880)»; «Os anos de sobrevivência
(após 1880)».
Edição profusamente ilustrada em folhas à parte sobre papel couché.
13€
53. SIMÕES, Manuela Lobo da Costa (2006) Um Divórcio na Lisboa
Oitocentista. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 100
págs. B. [exemplar muito bem conservado]
“O divórcio a que o título deste livro se refere foi o do notável
investigador e médico Bernardino António Gomes e de Leonor Violante
Rosa Mourão, cujo processo se iniciou nas vésperas da insurreição
militar de 1820 e terminou quase no final do breve triénio do regime
liberal que se lhe seguiu. A partir de um caso concreto de separação pedida pela esposa, o
leitor toma conhecimento do espaço a que a mulher casada estava circunscrita – pelas leis,
pela religião, pelos costumes… referência especial a dois dos filhos do casal remete ainda o
leitor para a política persecutória de D. Miguel I”.
7€
54. BOLLMANN, Stefan (2007)
Mulheres que lêem são perigosas.
Lisboa: Círculo de Leitores. De
27x21 cm. Com 149, [2] págs. Ilust.
E. [muito bem conservado]
A mulher e o livro foram - e ainda
são nalguns pontos do mundo - considerados perigosos. A combinação dos dois foi
considerada explosiva. Mulheres que Lêem São Perigosas propõe uma viagem por pinturas,
fotografias e desenhos que, do século XIII ao XXI, reflectem a relação das mulheres com os
livros, através dos quais elas se apropriaram de "conhecimentos e experiências que não lhes
eram destinados". Stefan Bollmann revisita pintores como Rembrandt, Vermeer, Fragonard,
15€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
Van Gogh, Manet, Matisse e Hopper, e recorda a fotografia que Eve Arnold fez de Marilyn
Monroe a ler o romance "Ulisses" de James Joyce, tentando chegar à verdade sobre esta
imagem. O trabalho está dividido em seis capítulos, o primeiro dos quais retrata as "leitoras
abençoadas", seguindo-se as "leitoras fascinadas", as "autoconfiantes", as "sentimentais", as
"apaixonadas" e as "solitárias".
Ao longo de cerca de 150 páginas, o álbum de esmeradíssima produção gráfica, ricamente
ilustrado a cores, mostra mulheres de várias épocas e estratos sociais concentradas na leitura
ou no instante imediato em que fecham o livro, lendo no recolhimento do quarto ou no espaço
aberto de um jardim, sozinhas ou acompanhadas. Encadernação dos editores com sobrecapa
em policromia.
55. PIMENTEL, Irene Flunser (2001) História das Organizações Femininas do
Estado Novo. Lisboa: Temas e Debates. De 23x15 cm. Com 473 págs. Ilust.
B.
Este estudo pretende contribuir para a caracterização do Estado Novo
através da análise da sua política específica relativamente às mulheres, bem
como do estudo das suas organizações femininas, criadas na segunda
metade dos anos trinta, para reeducar as mulheres adultas e educar as jovens – a Obra da
Mães pela educação Nacional, de filiação voluntária, fundada para neutralizar as correntes
femininas de oposição ao regime; e a Mocidade Feminina, de carácter obrigatório, mas
essencialmente urbana e liceal.
9€
56. ALVIM, Maria Helena Vilas-Boas (2005) Do Tempo e da Moda. A Moda e a
beleza feminina através das páginas de um jornal (Modas & Bordados -
1912-1926). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 171 págs. B.
[exemplar muito bem conservado]
Moda e beleza feminina é o tema desta obra multidisciplinar, relevante
para ciências como a Sociologia e a História - de Portugal, das Mulheres,
das Mentalidades, dos Costumes, da Moda, da Imprensa e da Publicidade. É interessante e
pertinente pois escolhe territórios pouco explorados tanto na investigação como na fonte:
"Modas e Bordados", um periódico dirigido à mulher da pequena burguesia durante o novo
regime da 1ª República.
8€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
57. GUIMARÃES, Maria Alice Pinto (2008) Vida feminina (1933-1955).
Saberes, Modas & Pó-de-Arroz. Modas e Bordados. Lisboa: Livros
Horizonte. De 24x17cm. Com 175 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem
conservado]
“O presente trabalho, que ora se publica, remodelado, constitui, no
essencial, a dissertação de Mestrado com o título «Saberes, Modas & Pó-
de-Arroz. Modas e bordados. Vida feminina (1933-1955)» apresentada pela autora à Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra.
7€
58. ALVIM, Maria Helena Vilas-Boas (2006) Em busca da História das
Mulheres. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 120 págs. B.
[exemplar muito bem conservado]
Uma primeira abordagem à história das mulheres portuguesas, através da
análise de algumas obras publicadas entre os séculos XVI e XVIII.
“Uma primeira realidade se nos depara: os papéis atribuídos às mulheres,
a opinião dos homens acerca das mulheres, não parecem ter sido afectados pelos novos
ventos da modernidade”.
8€
59. FALAR DE MULHERES. HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA. Comunicações.
Direcção de Zília Osório de Castro e João Esteves. Lisboa: Livros Horizonte,
2008. De 24x17cm. Com 240 págs. B. [exemplar muito bem conservado]
Publicam-se as comunicações apresentadas ao II Curso Livre organizado
pela Faculdade de Ciências de Universidade Nova de Lisboa, intitulado
Falar de Mulheres. História e Historiografia.
Algumas das comunicações: «Feminismo em Portugal e os efeitos da ausência da História»;
«Pesquisar a subjectividade com professoras primárias nas primeiras décadas dos Século XX»;
«Quotidianos femininos»; «A figura da mulher em Fernão Lopes»; «As senhoras artistas do
Grupo do Leão (1881-1888)»; «Mulheres desconhecidas da história e da historiografia: Maria
José da Silva Canuto e Maria Cândida da Fonseca Dinne»; «Mulheres, economia e sociedade
em Portugal na segunda metade do século XIX»; etc.
8€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
60. SOUSA, João da Silva de (2005) Senhorias Laicas Beirãs no Século XV.
Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 171 págs. B. [exemplar muito
bem conservado]
“O autor (…) fala da Nobreza, dos feudos respectivos, do alargamento dos
mesmos por modos irregulares e da sua primitiva aquisição por doação
régia, como forma de recompensa pelo protagonismo nas múltiplas
conjunturas dos ditos séculos. Refere ainda como nasceram por lá os primitivos núcleos de
propriedade dos filhos segundos que, por lei, não tinham direito a quinhão familiar. Discrimina
as produções alimentares e "industriais", os monopólios, nomeações e privilégios daqueles
cu os filhos e netos veremos depois nas lhas, no Brasil, na Índia, na China e no Japão.”
12€
61. MARREIROS, Maria Glória (1999) Um Algarve outro, contado de boca em
boca. (Estórias, ditos, mezinhas, adivinhas e mais…). Lisboa: Livros
Horizonte. De 24x17cm. Com 308 págs. Ilust. B.
Glória Marreiros, licenciada em filosofia, andou às voltas com esse soberbo
manancial da cultura popular que é a serra de Monchique: estudou-o e
compreendeu-o. Em Um Algarve outro, contado de boca em boca, conduz o
leitor á descoberta de um Algarve pouco conhecido em que sugestivas pistas sociológicas,
etnológicas, folclóricas e filológicas se abrem ao investigador.
6€
62. PEREIRA, Sara Marques (2002) Memórias da Escola Primária. Coordenação
de… Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 279 págs. B. [exemplar bem
conservado]
“Na realidade as Memórias da Escola Primária, talvez se pudessem
também chamar Memórias da Escola Primária em Portugal, por serem tão
diferentes os testemunhos prestados: se houve quem tivesse estudado em
colégios ou escolas, também houve quem tivesse feito a sua instrução primária em casa, com
um tutor ou mesmo com os pais… (…). Não pode haver dúvidas de que, além dos alunos, os
grandes protagonistas deste livro são também os professores: os bons e os maus, note-se”.
Testemunhos de Marcelo Rebelo de Sousa, Agustina Bessa-Luís, Alive Vieira, Álvaro Cunhal,
Ana Maria Magalhães, Almeida Santos, António Gomes Freire, Oliveira Marques, Carlos Pinto
Coelho, Augusto Santos Silva, Carmen Dolores, Durão Barroso, etc. etc.
8€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
63. PEREIRA, Sara Marques (2006) Memórias do Liceu Português.
Coordenação de… Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 320 págs. B.
[exemplar bem conservado]
“Memórias, dos liceus públicos e laicos, tanto quando estipulou a lei da
sua criação em 1836, mas também de colégios particulares, escolas
comerciais e industriais, de colégios militares, de escolas estrangeiras, de
instituições religiosas, de Portugal continental e das Ilhas, das ex-colónias portuguesas.
Memórias de mais de três gerações que, não apanhando quase a República (1910-1926),
retratam o Estado Novo (1933-1974) nas suas diversas fases. (…). Uma “viagem” mental, do
que foi o tempo do seu “liceu” para Sampaio Bruno, A. H. de Oliveira Marques, Adriano
Moreira, Almeida Santos, Belmiro de Azevedo, Rita Ferro, José-Augusto França, José Régio,
Mário Crespo, Teolinda Gersão, Henrique Vieira, entre muitos outros testemunhos”.
8€
64. FIGUEIRA, Manuel Henrique (2004) Um Roteiro da Educação Nova em
Portugal (1882-1935). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 319
págs. Ilust.B. [exemplar bem conservado]
Um Roteiro da Educação Nova em Portugal procura esclarecer o processo
de implantação e de desenvolvimento do movimento da Educação Nova
entre nós, no período de meio século compreendido entre 1882 e 1935.
Para o esclarecimento do processo procedeu-se à identificação concreta de práticas
pedagógicas inovadoras, de formas de organização das instituições escolares e de
procedimentos pedagógicos. A análise efectuada permitiu evidenciar a estratégia utilizada
(caracterizada por dois momentos cronológicos) e a dimensão atingida pelo movimento, assim
como as principais características de que este se revestiu.
8€
65. CUTILEIRO, José (2004) Ricos e pobres no Alentejo (Uma sociedade rural
portuguesa no anos sessenta). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm.
Com 316 págs. Ilust. B. [exemplar bem conservado]
Ricos e pobres no Alentejo descreve a vida de uma freguesia rural
alentejana, em meados dos anos sessenta do século XX, e é leitura
indispensável para se conhecer o Portugal rural do Sul. Monografia
antropológica, o livro estuda a distribuição da terra; as classes sociais que dela resultavam e as
relações entre estas; a estrutura administrativa e política; família, parentesco, compadrios,
amizades e vizinhança; as crenças e os valores morais que davam norte às pessoas.
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
66. BRITO, Maria Filomena (1997) Rendas Barrocas em Portugal.
Lisboa: Santa Casa da Misericórdia, Livros Horizonte. De
22x22cm. Com 91 págs. Ilust. B. [muito bem conservado]
Importante catálogo, que dá a conhecer o valioso conjunto
setecentista de rendas encomendadas pelo Rei D. João V,
integrado no tesouro da Capela de S. João Baptista, ímpar no
mundo da arte.
Índice dos capítulos: «A Renda, sua definição»; «Tecnologias básicas e modelos na Europa»; «O
Triunfo da Renda de Bilros e a Industria Flamenga»; «Período Áureo da Renda Barroca»; «A
sumptuosa encomenda de D. João V – Colecção do Museu de S. Roque»; «Catálogo da
colecção de Rendas do Museu de S. Roque»; «Tipologias – Roupa branca eclesiástica».
Trabalho ilustrado com a reprodução fotográfica de uma grande parte das peças que integram
a magnífica colecção de rendas do Museu de São Roque.
10€
67. CALDAS, António José Ferreira (1887) Local e Gruta-Ermida de Nossa
Senhora do Carmo da Penha na Serra de Santa Catarina (cercanias de
Guimarães). [S.l.: s.n.]. De 18x12 cm. Com 62 págs. B.
É muito raro este opúsculo que contêm os primeiros dados fixados em
letra de imprensa, acerca do local e do primeiro edifício religioso onde
atualmente se encontra edificado o Santuário da Penha, arredores de
Guimarães. Capítulos: «A Serra de Santa Catarina»; «Local e Gruta-Ermida de Nossa Senhora
do Carmo da Penha»; «Origem da gruta-ermida e hospício de Nossa Senhora do Carmo».
15€
68. MARTINS, Mário (1953) «O Livro dos Milagres de Nossa Senhora da Oliveira» de Afonso Peres
(sec. XIV). Introdução e texto. Guimarães: Separata da «Revista de Guimarães». De 22x14 cm.
Com 57, [2] págs. B. [capa de brochura empoeirada]
Transcrição integral do Livro dos Milagres de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, escrito
por Afonso Peres durante o período medievo (1342-1343).
“ importância de O Livro dos Milagres deriva, principalmente, do seu valor documental para a
história do folclore religioso e das peregrinações portuguesas do século XIV. Vemos desfilar
uma procissão e ultante… De todos nos fala fonso Peres. Os peregrinos vinham,
predominantemente, das regiões nortenhas, mas tamb m da zona centro…”.
Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do punho do autor.
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
69. PASSOS, José Manuel da Silva (2003) Guimarães. Património da
Humanidade através do bilhete postal Ilustrado. Lisboa: Livros
Horizonte. De 22x22cm. Com 200 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem
conservado]
Neste belíssimo álbum, José da Silva Passos evoca a cidade de
Guimarães em 244 bilhetes-
postais ilustrados topográficos, num misto de
homenagem e emoção pela sua classificação como
Património da Humanidade em 2001. Através destas
belíssimas reproduções é possível, ainda, visitar “sítios
de cultura e história” como zur m, Caldas das Taipas, Citânia de Briteiros e São Torcato.
Edição de muito cuidada execução gráfica, nitidamente impressa em bom papel.
13€
70. GUIMARÃES, J. G. de Oliveira (1903) Apontamentos para a Historia do
Concelho de Guimarães. Abastecimento d'aguas potaveis. Porto.
Typographia de A. J. da Silva Teixeira. De 22x16 cm. Com 116-[1] págs. B.
Oliveira Guimarães, mais conhecido por Abade de Tagilde, um dos
pioneiros em Portugal dos estudos de história local, ocupa-se nesta
interessante e desenvolvida monografia, do abastecimento de água à
cidade de Guimarães, desde anos de 1587 a 1903. Possui considerável desenvolvimento e
extensão a parte do trabalho dedicada aos poços, fontes e tanques, que abasteceram a cidade
berço desde a idade média ao início do século XX, contendo desenvolvida notícia, sobre cada
um dos pontos de abastecimento então existentes ou já desaparecidos. Muito invulgar e
valorizado.
15€
71. MATER MISERICORDIAE. Simbolismo e Representação da Virgem da
Misericórdia. Lisboa: Santa Casa da Misericórdia, Livros Horizonte. De
22x28cm. Com 112 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado]
Valioso conjunto de estudos históricos artísticos em que,
fundamentalmente, se aborda o tema iconográfico da Virgem da
Misericórdia, Mater Misericordiae, conhecida na arte cristã ocidental
desde o século XIII. Apesar da simplicidade da representação simbólica
de Nossa Senhora, com o manto protector, aberto sobre a humanidade, não será tão simples
precisar a origem deste modelo.
9€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
Estudos: «Sob o manto protector. Para uma iconografia da Vigem da Misericórdia», por
Joaquim Oliveira Caetano; «As edições quinhentistas dos Compromissos da Misericórdia de
Lisboa», por Francisco Cunha Leão; «A Nossa Senhora da Misericórdia na escultura da
Renascença Coimbrã», por Teresa Freitas Morna; «A bandeira processional de Nossa Senhora
da Misericórdia na Vida Portuguesa. Testemunhos de tradição e valor», por Maria Filomena
Brito.
72. COSTA, Avelino de Jesus da; MARQUES, Maria Alegria F. (1989) Bulário
Português Inocêncio III (1198-1216). Lisboa: Instituto Nacional de
Investigação Científica. De 22x15 cm. Com XXXII-498-[2] págs. B.
O Bulário Português é fonte indispensável para historiadores da Idade
Média portuguesa, por constituir uma série documental de valor histórico
só comparável às Chancelarias Régias portuguesas. Com índices das bulas,
antroponímico, toponímico e ideográfico.
Para além das bulas que dizem respeito a Portugal e a pessoas e instituições portuguesas, que
ultrapassam mais de duas centenas, são ainda publicadas as de caracter geral enviadas às
Ordens Religiosas e Militares com Mosteiros e bens em Portugal, as endereçadas a toda a
cristandade em que Portugal esta abrangido e, aquelas em que personalidades portuguesas
intervieram como juízes apostólicos em questões estrangeiras. São ainda publicados os
inquéritos e peças de processos preparatórios das bulas e as composições e sentenças,
resultantes da execução das mesmas.
17€
73. DICIONÁRIO DE HISTÓRIA DE PORTUGAL. Dirigido por Joel Serrão.
Lisboa: Iniciativas Editoriais, imp. 1971 [Empresa Nacional de
Publicidade]. 4 Vols. De 23x19 cm. Ilustrados. E.
Trata-se da primeira versão de uma das obras mais marcantes da
historiografia portuguesa, editada pela Livraria Figueirinhas, do
Porto, e pelas Iniciativas Editoriais, de Lisboa. Esmeradíssima
edição executada em bom papel, largamente ilustrada com
centenas de estampas impressas nas páginas do texto. Obra
participada pelos mais conceituados historiadores portugueses e estrangeiros. Vol. I (A-D); Vol.
II (E-M); Vol. III (M-S); Vol. IV (S-Z), Adenda, cronologia e índices.
A obra teve o mérito de, em termos globais, aplicar novas abordagens e conceitos
historiográficos, concretamente os princípios da Escola dos Annales de Marc Bloch e Lucien
45€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
Febvre que, acompanhado por Oliveira Marques e Magalhães Godinho, Joel Serrão introduziu
em Portugal. Alguns dos artigos do Dicionário de História de Portugal converteram-se em
clássicos, como o de Borges de Macedo sobre o "Absolutismo", os de Vitorino Magalhães
Godinho sobre "Complexo Histórico-Geográfico" e "Finanças Públicas e Estrutura do Estado", o
de Oliveira Marques sobre "Pesos e Medidas" ou o de Orlando Ribeiro sobre a "Formação de
Portugal".
Encadernações editoriais em tela de linho com dizeres estampados nas pastas frontais e
lombadas.
74. MOREIRA, Manuel António Fernandes (1990) Os Mercadores de Viana e o
Comércio do Açúcar Brasileiro no século XVII. Viana do Castelo: Câmara
Municipal. De 24x16 cm. Com 219, [3] p., [11] f. desdobr. B.
Trabalho fundamental para o estudo da história da cidade de Viana do
Castelo no século XVII, que veio colmatar uma lacuna no conhecimento da
importância que as gentes do Alto Minho tiveram no comercio do açúcar
brasileiro.
“O com rcio do açúcar brasileiro, respeitante primeira metade de seiscentos, representa, na
história nacional, o triunfo do capitalismo da burguesia dos portos secundários do País sobre o
monopólio r gio das especiarias centralizado na Capital”.
Índice de alguns dos capítulos: “ frota açucareira»; «Senhorios e tripulantes»; «Os riscos do
mar»; «Os mercadores de Viana»; «Os estrangeiros em Viana e o comércio do açúcar»; «O
Capital: o trato, a terra e a habitação, preços e ta as»; […].
13€
75. MELLO, Pedro Homem de [1968] As Perguntas Indiscretas. Porto:
Editorial Domingos Barreira. De 20x15 cm. Com 63-[1] págs. B. [capa de
brochura levemente empoeirada]
Primeira edição deste importante livro de poesia de Pedro Homem de
Mello, impresso a duas cores e em bom papel, ilustrado com a
reprodução de uma fotografia do autor.
Para Joaquim Manuel Magalhães, os poemas de Pedro Homem de Mello bifurcam-se em dois
grandes grupos: "Um, em que certa realidade da paisagem humana e natural do norte minhoto
ao centro litoral irrompe; outro, em que a densidade conflituosa das paixões se prende numa
manifestação lírica quase confessional" (cf. Os Dois Crepúsculos, Lisboa, A Regra do Jogo, 1981,
pp.39-40).
17€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
76. MELLO, Pedro Homem de (1951) Adeus. Porto. [Tip. Gráficos Reunidos,
Lda.]. De 15x9 cm. Com 93-[3] págs. B.
Primeira edição muito invulgar e de restrita tiragem, deste livro de poesia,
de cuidada apresentação, adornado com um retrato do autor por Carlos
Carneiro. Diz-nos José Régio que Pedro Homem de Mello «é um dos mais
verdadeiros poetas líricos actuais».
Exemplar com leves manchas de acidez.
16€
77. MELLO, Pedro Homem de (1971) Folclore. Lisboa: Ática. De 20x14 cm.
Com 308, [4] págs. Ilust. B.
Um dos mais valiosos e estimados trabalhos em prosa sobre folclore
português, ilustrado à parte com reprodução de diversas fotografias.
Neste livro encontram-se, pormenorizadamente descritas, as seguintes
danças: «Gota de Gondarém» (concelho de Vila Nova de Cerveira);
«Sapatinho», concelho de Barcelos; «Arrastadinho do Monte Córdoba» (Santo Tirso); «Vira
corrido», (de Gondomar); «Iscote de Maureles», (concelho de Marco de Canavezes); «Tirana
de Gulpilhares», (concelho de Vila Nova de Gaia); «Malhão de Paleão», (concelho de Soure).
Exemplar com quatro ou cinco linhas sublinhadas a tinta.
18€
78. ANTOLOGIAS DE POESIA da Casa dos Estudantes do Império. 1951-1953.
Angola e S. Tomé e Príncipe: I volume. Moçambique – II volume.
Organização de Aida Freudenthal, et all. Introdução de Alfredo Margarido.
[s.l.]: ACEI, 1994. De 23x16 cm. Com 350-285 págs. B.
Primeira edição conjunta, das «antologias» ou «cadernos de poesia» que
a CEI consagrou, entre 1951 e 1963, à produção poética de alguns países
africanos de língua oficial portuguesa.
Da introdução: «As antologias organizadas pelo CEI nunca hesitaram em denunciar a falsa
homogeneidade das produções literárias, tão defendidas pelo colonialismo satisfeito, mesmo
quando era assumido pelos intelectuais que não queriam aceitar a sua condição de colonos,
auto transformando-se em “nacionais”, recusando, contudo, pagar o elevado preço que os
portugueses iam impondo aos autênticos combatentes nacionais e nacionalistas. (…)”.
10€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
79. VASCONCELOS, José Carlos de [2001] O Mar A Mar A Póvoa. Poemas com
nove estudos de Júlio Resende. Direcção gráfica de Armando Alves.
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. [Asa Editores II, S.A. Porto]. De
30x25 cm. 107-[5] págs. Ilust. E.
Edição luxuosa executada com todo o cuidado gráfico, onde se reúnem
quatro grandes nomes da arte e da poesia portuguesa contemporâneas:
José Carlos de Vasconcelos, Júlio Resende, José Rodrigues e Armando Alves. De Júlio Resende o
volume ostenta nove belas pinturas a cores em plena página; de José Rodrigues vem um
retrato de inicio do volume do poeta, autor primeiro da obra José Carlos de Vasconcelos; a
realização gráfica, de inexcedível qualidade é do gráfico e pintor Armando Alves.
Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do punho do poeta para um ilustre
colecionador/antiquário de Vila de Conde
Encadernação original em tela, com sobrecapa de protecção ilustrada com reprodução de uma
fotografia de Guilherme Carmelo.
10€
80. LACERDA, Aarão de (1998) O Fenómeno Religioso e a Simbólica.
(Subsídios para o seu Estudo). Lisboa: Guimarães Editores. De 24x18 cm.
Com 207 págs. Ilust. B.
Uma obra fundamental que desvenda os nexos e a transcendência entre a
fenomenologia da Religião e a Simbólica. Publicado em 1924,
reproduzindo a Dissertação para Licenciatura na Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, «O Fenómeno Religioso e a Simbólica» constitui um valioso e actual
estudo, para além do enunciado do título, sobre antropologia, arqueologia e história da arte
portuguesas.
“(…) Escrevi sem pretensões estas páginas onde há apenas subsídios que ajudam a focar
melhor o problema da etiologia dos símbolos. Ficou muito por dizer, mas o pouco que escrevi
constitui, infelizmente, a única tentativa feita neste género. (...) Não procurei fazer um livro de
apologia ligado a qualquer profissão de fé; nem fiz racionalismo, nem caí no excesso contrário.
Escrevi livre de preconceitos, longe da baixa combatividade de certos ateus vulgares e crassos,
longe também do fanatismo, da intolerância dogmática ou da religião oficial e exterior de
certos crentes (...)”.
Edição muito ilustrada ao longo do texto.
12€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
81. CANAVEIRA, Rui (1994) História das Artes Gráficas. Dos
Primórdios a 1820. (Vol. I). & A Revolução Industrial e a
Industria Gráfica. (Vol. II). Lisboa: Associação Portuguesa
de Industrias Gráficas. 2 Vols. De 23x16 cm. Com 143 &
398 págs. Ilustrados. B.
“Neste primeiro volume da obra, as atenções estão centradas
para a descrição do que foi a evolução da tipografia desde a sua descoberta, até aos primeiros anos do
século XIX, e da invenção e progresso do processo de impressão litográfica. Procurou-se dar uma visão
geral da evolução da “divina arte”, em Portugal e no Mundo, enquadrando os factos dentro do
ambiente politico, económico e social de cada uma das pocas tratadas”.
"O segundo volume pretende atingir os mesmos objectivos que levaram à edição do primeiro: divulgar
a indústria gráfica, os seus variados subsectores, os processos que utiliza, os produtos que fabrica,
numa perspectiva geral mas rigorosa, do que tem sido a evolução técnica e tecnológica deste
importante sector industrial, e possibilitar (…) uma visão histórica dos acontecimentos e das
personagens mais importantes, …”.
Edição ilustrada a negro e a cores, no texto e em folhas à parte, reproduzindo gravuras,
estampas, material tipográfico diverso, frontispícios de livros, etc.
19€
82. BOTTO, António [1941] As Canções de António
Botto. Nova edição definitiva e aumentada das obras
completas com os últimos versos inéditos do poeta e
alguns estudos críticos em marginália. [S.l.: s.n.], imp.
1941 (Lisboa: Tip. Bertrand). De 20x14 cm. Com 413
págs. E.
Edição procurada e muito estimada, catalogada pelos críticos como «edição canónica», por ter
ficado a salvo dos cortes e acrescentos arbitrários de outras que se seguiram. Entre as edições
acompanhadas pelo poeta, antes e depois da partida para o Brasil em 1947, e edições pirata,
em Portugal e no Brasil, antes e depois da sua morte em 1959, é praticamente impossível
seguir o rasto da obra, em particular o das Canções, conjunto de livros cuja fixação encontra
melhor forma na edição de Abril de 1941.
Edição muito aumentada, com estudos em «Marginália» assinados por José Régio, João Gaspar
Simões e Teixeira Gomes.
Perfeita encadernação meia francesa em pele, de recente feitura, conservando a capa de
brochura; só levemente aparado.
25€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
83. BOTTO, António (1934) Ciume. Canções. Lisboa:
Edições Momento. 1ª Edição. De 19x10 cm.
Inumerado [Com 110 págs.]. E.
Invulgar livro de António Botto, em primeira
edição, sendo as últimas 54 páginas ocupadas com
«Marginália», de que fazem parte dois estudos:
«António Botto e os problemas da sinceridade» por João Gaspar Simões e «Palavras» por José
Régio e um resumo de crítica na imprensa portuguesa e estrangeira sobre a obra.
Moderna e bem conservada encadernação em material sintético, com dizeres a ouro gravados
na lombada; conserva as capas de brochura; levemente aparado. [capa de brochura com
mancha de humidade circunscrita aos cantos superior e inferior direitos; leve imperfeição no
pé da capa de brochura frontal; ocasionais picos de acidez próprios da qualidade de papel]
20€
84. FREIRE, João Paulo (1937) Minudências Lisboetas.
Rápidos aspectos da Lisboa Antiga. Porto: Livraria
Simões Lopes de Domingos Barreira — Editor. De
19x12 cm. Com 241-[7] págs. E.
“Minudências, segundo nos ensinam os dicionários,
significa ‘coisa minima’, ‘miudeza’, ‘coisa de pouca
monta’. dequado me pareceu o título para dar nome a esta unção de croniquetas ligeiras
sôbre a Lisboa doutros tempos. Publicadas, umas no ‘Diário de Lisboa’, outras no ‘Notícias
Ilustrado’, e outras ainda no ‘Repórter X’, pareceu-me que, reunidas em volume, e levemente
retocadas, pudessem servir de entretenimento aos que tiverem gôsto por estas
esquadrinhaduras inofensivas (...)”.
Algumas, das muito interessantes croniquetas: «A calçada da Glória»; «Do Largo de S. Roque»;
«A Ermida de N. S.ª do Alecrim»; «A Rua do Alecrim»; «O Largo do Barão de Quintela e a
estátua de Eça»; «Como se fez a Avenida da Liberdade»; «Dos velhos Teatros do passeio
público aos teatros e aos cinemas da Avenida»; «As três estátuas do Rossio»; «Folhetos de
Cordel – sobre touros, touradas, que hoje são grandes raridades bibliográficas»; «Penas e
suplícios – locais onde se executaram sentenças na cidade de Lisboa»; «Os Palácios de Lisboa
que o terramoto de 1755 arruinou ou destruiu»; «Mosteiros, igrejas e capelas que existiam em
Lisboa e o terramoto de 1755 destruiu»; «O Palácio Pintos Basto, a Santo Amaro»; etc., etc.
Moderna e muito bem conservada encadernação inteira de percalina; levemente aparado.
17€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
85. SEQUEIRA, Gustavo de Matos & MACEDO, Luís
Pastor de (s.d.) A Nossa Lisboa. Novidades
Antigas dadas ao público por... Capa de Francisco
Valença, Desenhos de Rocha Vieira e José
Espinho. Lisboa: Portugália Editora. De 20x13 cm.
Com 412-[4] págs. Ilust. E.
São muito interessantes e curiosos os artigos
sobre a história, os costumes e a gentes da Lisboa de outros tempos, da autoria de dois dos
mais importantes olissipógrafos.
Alguns dos artigos: « Madragoa e o icente Borga»; «Camilo e a “Caveira do Mártir”»; «
santa Feira da Ladra»; «Uma curiosa descrição do Palácio de Regência em 1836», «As
sangrias»; «Neve, sorvetes e caramelo»; «Os nomes misteriosos das ruas»; «A velha freguesia
da Conceição Nova»; «Tinop», «Sua Majestade e o trânsito»; «As manas Perliquitetes»; «A
história do Terreiro do Paço narrada em 15 minutos», etc.
Edição ilustrada com belíssimas vinhetas de abertura e fecho dos capítulos da autoria de Rocha
Vieira e José Espinho.
Volume revestido por moderna encadernação meia inglesa em pele, com títulos a ouro
gravados sobre a lombada; conserva as capas de brochura ilustradas por Francisco Valença; só
levemente aparado à cabeça.
18€
86. MEMÓRIAS DE UMA CIDADE DESTRUIDA. Testemunhos das Igrejas da
Baixa-Chiado. Prefácio de D. Manuel Clemente. Lisboa: Aletheia Editores. De
16x11 cm. Com 179 págs. Ilust. B.
Nesta edição, ilustrada com iconografia da época, – integrada numa
colecção que visava assinalar os 250 anos do terramoto de Lisboa –
privilegiou-se a transcrição das Memórias Paroquiais realizadas para a zona
baixa da cidade. São assim transcritas na íntegra as respostas ao Inquérito de ordenação real,
elaboradas pelos párocos da Patriarcal, São Nicolau, Sacramento, Mártires, Santa Catarina,
Santa Justa, Santa Maria Madalena, São Paulo e da Conceição.
Fecha a edição com um importante capítulo para a história de Lisboa intitulado: “Mapa dos
moradores por Freguesias, e outras indicações sobre Mosteiros, Igrejas e Ermidas, extraídos do
códice N.º 1229 dos Manuscritos da Livraria, do ANTT”.
5€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
87. SOUSA, Fernando de; ALVES,
Jorge Fernandes (1995) Uma
história de Seguros. Aliança
UAP. Porto: [Aliança UAP]. De
30x23 cm. Com 169, [1] págs.
Ilust. E.
“(…). É esse lastro histórico, iniciado do lado português em 1835, que aqui se procura
documentar, através de uma leitura histórica. Depois de um enquadramento geral da história
dos seguros e de uma contextualização nacional dos mesmos, avança-se para uma informação
histórica de cada uma das Companhias que vieram a desaguar na actual «Aliança UAP».
«Segurança» (1835), Douro (1846), Indemnizadora (1871), Confiança Portuense (1875), Tagus
(1877), rgus (1907) Mutual (1915), Ourique (1948), L’Urbaine (1838), L’Union (1828), La
Sequanaise (1889)”.
Primorosa, a edição apresenta numerosas e esmeradas reproduções iconográficas
relacionadas com o tema, constuindo-se num importante acervo documental sobre os seguros
em Portugal, tudo impresso em bom papel couché e apresentado em suas cores naturais.
Edição fora de mercado, destinada a ofertas, encadernada pelos editores em tela, com dizeres
a ouro na pasta frontal, e sobrecapa em policromia.
12€
88. MECO, José (1985) Azulejaria Portuguesa. Lisboa: Livraria
Bertrand. De26x23 cm. Com 96 págs. Ilust. E.
Muito interessante estudo sobre a azulejaria portuguesa, que
segundo palavras do autor, pretende chamar a atenção para a
importância decorativa e para o papel desempenhado pelo azulejo
em Portugal. Foca algumas das características que se destacam ao
longo da sua evolução, bem assim, alguns núcleos representativos de cada época.
Edição muito valorizada, de cuidada apresentação, impressa em bom papel e profusamente
ilustrada a cores com reprodução de belíssimos exemplares de azulejaria portuguesa.
Encadernação do editor com sobrecapa brochada.
12€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
89. DAVID, Celestino (1923) Évora Encantadora. Impressões –
Arte – História. Évora: Edição – Papelaria e Livraria
Nazareth. 1ª Edição. De 23x14 cm. Com 193 págs. Ilust. E.
“Foi meu intuito, sintetizar o que está disperso em vários
trabalhos acerca da arte ou da história da mais pitoresca
das cidades de Portugal. Desejei, escrevendo-as, por ao
alcance de toda a gente, aquelas interessantes notícias que a respeito de Évora, nos fornecem
os cronistas, os historiadores e os críticos (Pe Fonseca, Herculano, Rebelo da Silva, Pinheiros
Chagas, Garcia de Resende, Benevides, G. Pereira, Anselmo Braamcamp, Vilhena Barbosa,
Barata, etc.).” Celestino David
Trabalho profusamente ilustrado ao longo do texto com LVIII fotogravuras.
Encadernação em tela com dizeres a ouro gravados na lombada, com assinatura de Vitor dos
Santos, um dos mais prestigiados Eres portugueses do século XX. Conserva o exemplar as
capas de brochura, que foram alvo de restauro pela mesma casa Era. (aparado)
30€
90. A CASA LITERÁRIA DO ARCO DO CEGO (1799-1801). Bicentenário. “Sem
livros não há instrução”. [Lisboa]: Biblioteca Nacional. N-CM. De 29x22
cm. Com 283, [1] págs. Ilust. E.
A trabalho, luxuosamente apresentado, impresso em bom papel e,
profusamente ilustrado a negro e a cores é rosto impresso da
comemoração da “passagem
de duzentos anos sobre o início da breve existência
(de 1799-1801) dessa que foi, apesar da notada
fugacidade, uma empresa relevante para a cultura
portuguesa, na passagem do século XVIII para XIX,
empresa porventura hoje mal conhecida e, por
isso, insuficientemente valorizada. O facto, porém, é que a Casa Literária do Arco do Cego
registou, no curto lapso temporal em que durou, uma abundante e fecunda produção
biográfica… traduzidos em numerosos e alguns muito belos títulos publicados, ilustrados quase
sempre e alguns manualmente coloridos”.
Catálogo exaustivo, com as reproduções dos frontispícios das obras inventariadas e
reproduções a cores de estampas que as acompanhavam, complementadas com
indispensáveis informações bibliográficas. Antecedem o catálogo cinco importantes estudos
20€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
dos quais destacamos: da autoria de Diogo Ramada Curto «D. Rodrigo de Sousa Coutinho e a
Casa Literária do Arco do Cego»; de Margarida Ortigão Paes Leme «Um breve itinerário
editorial: do Arco do Cego à Imprensa Régia»; de Manuela Domingos «Mecenato Político e
economia da edição nas Oficinas do Arco do Cego»; de Miguel Faria «Da facilitação e da
ornamentação: a imagem nas Edições do Arco do Cego».
O livro possui ainda um capítulo com estudos biográficos dos autores impressos na «Casa do
arco do Cego», bem como outro dedicado aos gravadores que naquela Casa editora tiveram
actividade. Possuí ainda índices: onomástico, de títulos, de impressos e cronológico.
Encadernação dos editores em tela de linho com dizeres estampados na lombada e na pasta,
apresentando-se esta ao centro rebaixada com uma estampa colada reproduzindo uma das
belas ilustrações a cores produzidas naquela notabilíssima casa editora; guardas impressas.
91. VIGUÉ, Jordi & RICKETTS, Melissa (2010) Arte na
Pintura: a arte médica. Coor. Nádia Martins; trad. e
adapt. Áurea Rico... [et al.]. Paço de Arcos: Ars
Medica: Epic Marketing e Publicidade. De 31x22 cm.
Com 224 págs. Ilust. E.
“Este livro o resultado de um aturado e paciente
trabalho de investigação dilatada no tempo que se poropôs como
objectivo conjugar o que, ao longo da história, tem sido a Medicina
vista através da Pintura. História, costumes, crenças, ciência, fantasia,
sedução, todo ele se apresenta perfeitamente conjugado e integrado
no marco de um trabalho pensado com visão enciclopédica, no que se
pôs em causa diversos aspectos e pontos de vista e se combinam todo
o tipo de coordenadas, tanto centíficas, como artísticas, como,
sobretudo, humanas”.
Edição de esmeradissima realização gráfica, em bom papel couché, ricamente documentada
com basto acervo iconográfico, reproduzindo a cores centenas de belíssimas
pinturas/iluminuras desde a Antiguidade: Grécia e Roma até ao século XX.
Encadernação dos editores com sobrecapa em policromia.
14€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
92. SANTOS, Reynaldo dos & QUILHÓ, Irene (1959-1960)
Ourivesaria Portuguesa nas Colecções Particulares.
Lisboa: [Composição, Gravuras e Impressão
Neogravura, Lda.]. 2 Vols. In Fólio. Com 112, [4] &
130, [4] págs. Ilust. E.
Belíssimo e fundamental trabalho sobre a ourivesaria
portuguesa antiga, da maior utilidade para
antiquários, colecionadores e historiadores.
Profusamente documentado com mais de três
centenas de excelentes fotografias de Mário Morais
reproduzindo as mais belas peças de ourivesaria
portuguesa e respectivas punções do séc. XV ao XIX.
Primeira edição, limitada a 1150 exemplares, bastante estimada, logo esgotada e agora muito
procurada. Encadernações cartonadas, com sobrecapas de protecção policromadas,
ligeiramente polidas.
75€
93. [Guerra civil – Patuleia] DOCUMENTOS DOS ARQUIVOS DE WINDSOR.
Apresentação, estudo e notas de Ruben Andresen Leitão. Coimbra: [s.n.],
1955. De 26x19 cm. Com LIII, 365, [4] págs. Ilust. B.
“Os Documentos que hoje se publicam são pertença da História particular
(se assim é lícito chamar-se) que, por outras palavras, é a história dos
bastidores da política interna e e terna. (…). Estes instrumentos
diplomáticos patenteiam-nos a importância decisiva, por parte das figuras Reais. (…). s
notáveis rainhas – Vitória e D. Maria da Glória – correspondiam-se a miúdo, da mesma forma
que os seus maridos – os bem esclarecidos lberto e Fernando… (…). Este volume de
Documentos é uma das contribuições mais valiosas para o esclarecimento daquilo que foi a
Guerra Civil em Portugal, a tremenda Patuleia.
Edição ilustrada em folhas à parte com uma dezena de estampas, reproduzindo retratos de
figuras da época. Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do punho do autor para o
bibliófilo José Maria Almarjão.
20€
[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
94. [Pós Guerra Civil] NOVOS DOCUMENTOS DOS ARQUIVOS DE WINDSOR.
Apresentação, estudo e notas de Ruben Andresen Leitão. Lisboa: [s.n.],
1958. De 26x19 cm. Com LXXI, 371 p., [6] f.: Ilust. B.
“ publicação destes documentos trás novos horizontes, tanto no que se
reporta ao aspecto da política internacional, como nos apresenta o
comentário diplomático estrangeiro da nossa situação interna após uma
das mais calamitosas guerras civis que tivemos que enfrentar. (…). Colectânea que inclui, entre
outras dezenas de documentos, mais de meia centena de cartas inéditas da Rainha D. Maria II.
São estas cartas documentos diplomáticos curiosíssimos e de invulgar valor para o
conhecimento de uma personalidade tão combatida…”.
Edição ilustrada em folhas à parte com mais de uma dezena de estampas, reproduzindo
retratos de figuras da época
15€
95. BASTO, A. de Magalhães (1937) Homens e Casos duma Geração Notável.
Porto: Livraria Progredior - Editora. De 19x13 cm. com VIII-238-[4] págs. E.
"Foi nas acolhedoras colunas de "O Primeiro de Janeiro" que o autor
publicou pela primeira vez os artigos que, ligeirissimamente retocados,
formam os capítulos dêste tam breve como despretensioso volume".
Capítulos dedicados a: D. António Alves Martins, Augusto Soromenho,
Antero de Quental, Ramalho Ortigão, Eça de Queiroz, Vieira de Castro, Alexandre da
Conceição, Júlio Dinis, Teófilo Braga, Germano Vieira de Meireles, Jaime Batalha Reis, Oliveira
Martins, Guerra Junqueiro, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, D. Pedro V, etc.
Edição ilustrada com estampas impressas à parte, com retratos e fac-símiles do "Têrmo de
matricula de Camilo no 1.º ano de Medicina"; "das assinaturas de Camilo, Augusto Novais
Vieira, António de Andrade e Fortunato Augusto Pimentel” e do fac-simile do despacho de
querela contra Camilo.
Encadernação dos editores em percalina, com dizeres dourados gravadas nas pastas e
lombada; conserva a capa de brochura. [encadernação com desgaste na lombada e anotações
a tinta na folha de guarda]
19€
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46
Catálogo nº 46

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Catálogo nº37
Catálogo nº37Catálogo nº37
Catálogo nº37
 
Catálogo n.º 24
Catálogo n.º 24Catálogo n.º 24
Catálogo n.º 24
 
Catálogo nº26
Catálogo nº26Catálogo nº26
Catálogo nº26
 
Catálogo nº42
Catálogo nº42Catálogo nº42
Catálogo nº42
 
Catálogo nº27
Catálogo nº27Catálogo nº27
Catálogo nº27
 
Catálogo nº43
Catálogo nº43Catálogo nº43
Catálogo nº43
 
Catálogo nº 44
Catálogo nº 44Catálogo nº 44
Catálogo nº 44
 
Catálogo nº36
Catálogo nº36Catálogo nº36
Catálogo nº36
 
Catálogo nº7
Catálogo nº7Catálogo nº7
Catálogo nº7
 
Catálogo nº3
Catálogo nº3Catálogo nº3
Catálogo nº3
 
Guia Historia
Guia HistoriaGuia Historia
Guia Historia
 
O Bandeirante - n.204 - Novembro de 2009
O Bandeirante - n.204 - Novembro de 2009O Bandeirante - n.204 - Novembro de 2009
O Bandeirante - n.204 - Novembro de 2009
 
Relatos dos sertanistas
Relatos dos sertanistasRelatos dos sertanistas
Relatos dos sertanistas
 
Subsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Os Bispos de Silves
Subsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Os Bispos de SilvesSubsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Os Bispos de Silves
Subsídios para a História Eclesiástica do Algarve - Os Bispos de Silves
 
O Monografismo Algarvio O Pioneirismo De AtaíDe Oliveira
O Monografismo Algarvio   O Pioneirismo De AtaíDe OliveiraO Monografismo Algarvio   O Pioneirismo De AtaíDe Oliveira
O Monografismo Algarvio O Pioneirismo De AtaíDe Oliveira
 
Os maias
Os maiasOs maias
Os maias
 
Memorial do convento_[1]
Memorial do convento_[1]Memorial do convento_[1]
Memorial do convento_[1]
 
Catálogo nº5
Catálogo nº5Catálogo nº5
Catálogo nº5
 
Portugues4em
Portugues4emPortugues4em
Portugues4em
 
Memorial do convento espaço social e a crítica
Memorial do convento   espaço social e a críticaMemorial do convento   espaço social e a crítica
Memorial do convento espaço social e a crítica
 

Semelhante a Catálogo nº 46 (20)

Catálogo nº1
Catálogo nº1Catálogo nº1
Catálogo nº1
 
Catálogo nº25
Catálogo nº25Catálogo nº25
Catálogo nº25
 
Catálogo nº39
Catálogo nº39Catálogo nº39
Catálogo nº39
 
Catálogo nº38
Catálogo nº38Catálogo nº38
Catálogo nº38
 
Catálogo nº34
Catálogo nº34Catálogo nº34
Catálogo nº34
 
Catálogo nº35
Catálogo nº35Catálogo nº35
Catálogo nº35
 
Catálogo nº40
Catálogo nº40Catálogo nº40
Catálogo nº40
 
Catálogo nº23
Catálogo nº23Catálogo nº23
Catálogo nº23
 
Catálogo nº9
Catálogo nº9Catálogo nº9
Catálogo nº9
 
Catálogo nº13
Catálogo nº13Catálogo nº13
Catálogo nº13
 
Catálogo nº8
Catálogo nº8 Catálogo nº8
Catálogo nº8
 
Catálogo nº32
Catálogo nº32Catálogo nº32
Catálogo nº32
 
Catálogo nº15
Catálogo nº15Catálogo nº15
Catálogo nº15
 
Catálogo nº33
Catálogo nº33Catálogo nº33
Catálogo nº33
 
Catálogo nº16
Catálogo nº16Catálogo nº16
Catálogo nº16
 
Catálogo nº17
Catálogo nº17Catálogo nº17
Catálogo nº17
 
Catálogo nº20
Catálogo nº20Catálogo nº20
Catálogo nº20
 
Barroco e Arcadismo em Portugal (1).pdf
Barroco e Arcadismo em Portugal (1).pdfBarroco e Arcadismo em Portugal (1).pdf
Barroco e Arcadismo em Portugal (1).pdf
 
Catálogo nº19
Catálogo nº19Catálogo nº19
Catálogo nº19
 
O que faz um livro raro, raro? : critérios de identificação
O que faz um livro raro, raro? : critérios de identificaçãoO que faz um livro raro, raro? : critérios de identificação
O que faz um livro raro, raro? : critérios de identificação
 

Catálogo nº 46

  • 1. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro…Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… Porque é o bom leitor que faz o bom livro… CATÁLOGO Nº 46 livraria alfarrabista ler.com.gosto Compramos livros & manuscritos janeiro de 2018
  • 2. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] LIVRARIA LER.COM.GOSTO (porque é o bom leitor que faz o bom livro) Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros, curiosos ou simplesmente esgotados. Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima. O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos temas e um local privilegiado de intimidade com os livros. ******************* As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através do nosso contacto telefónico: 917925655. Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas instalações. Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante. Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos exemplares anunciados. Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo por isso válidos para qualquer outro exemplar. Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão atendível dentro de um prazo razoável. Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do email já referido ou para os contactos citados. Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão: http://www.facebook.com/pages/livrarialercomgosto/190385551013892?sk=wall
  • 3. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 1. SANTARÉM, Visconde de (1918-1919) Correspondência do 2º Visconde de Santarém. Colligida, coordenada e com anotações de Rocha Martins. Publicada pelo 3º Visconde Santarém. [Lisboa: Alfredo Lamas, Motta & Cª.]. Iº volume: 1827-1828 (ao VIII vol.:1855). 8 Vols. De 22x16 cm. E. Obra monumental onde fica arquivada a extensa correspondência de uma figura marcante e de relevo do século XIX português. A correspondência do 2º Visconde de Santarém, reveste-se de enorme importância para o conhecimento de uma das épocas mais intensas da História de Portugal. O epistolário abrange um largo período, 28 anos (1827-1855), atravessando diversos reinados, vários governos, guerras civis, lutas políticas, convulsões sociais, etc. Diz-nos Rocha Martins: “É preciso separar o escriptor, o geographo, o compulsador dos papéis preciosos dos archivos, do político que elle foi, pela mais preponderante das maneiras, com a mais alta envergadura e com a mais serena das atitudes, em tempos tão revoltos. É essa tarefa que empreendemos, depois de, através dos reinados que elle viveu, termos observado, coordenado e meditado as suas deliberações, sentenças e notas diplomáticas, especialmente como ministro do Reino e como titular das mais difícil das pastas – a dos estrangeiros – no período mais tormentoso de epocha em que viveu”. Modernas encadernações com títulos e ferros gravados a ouro sobre a lombada, apresentando conservadas as capas de brochura aparadas. [capas brochura levemente empoeiradas; exemplar muito atraente] 89€ 2. SANTARÉM, Vicomte de (1989) Recherches sur la priorité de la découverte des pays situés sur la côte occidentale d'Afrique, au- dela du Cap Bojador, et sur les progrès de la science géographique, après les navigations des portugais, au XVe siècle. // et // Essai sur l'histoire de la cosmographie et de la cartographie pendant le Moyen Age, et sur les progr s de la g ographie apr s les grandes d couvertes du e si cle, pour servir d introduction et d e plication l tlas compos de mappemondes et de portulans, et d autres monuments g ographiques, depuis le e si cle de notre re usqu au e. Lisboa: APL. De 21x14 cm. Com 54-CXIV-527-LXXXVII-518-XCV- 592LXXXVI-646 págs. E. 16€
  • 4. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] Cuidada edição fac-similada [da ed. de Paris: Librairie Orientale de Ve Dondey-Dupré, 1842 e facsimile de: Essai sur l' histoire... - Paris: Imprimerie Maulde et Renou, 1849-52] em finíssimo papel bíblia que reproduz os trabalhos fundamentais do 2º Visconde de Santarém, diplomata, político, historiador, geógrafo e cartógrafo. Da importantíssima e indispensável «Introdução» do Prof. Martim de Albuquerque transcreve o seguinte: “Deve-se ao 2.º isconde de Santar m, pai da cartografia, (…) uma das obras- mestras na valorização dos Descobrimentos Portugueses. (…)”. Considera ainda o ilustre acad mico esta publicação “um monumento importante, um verdadeiro marco científico”. Tiragem de 1500 exemplares numerados, de edição não exposta no mercado. Enc. editorial. 3. AMARAL, António Caetano do (1945) Para a História da Legislação e Costumes de Portugal [na Idade Média]. Memória V. Edição preparada e organizada por M. Lopes de Almeida e César Pegado. Porto: Livraria Civilização - Editora. De 22x14 cm. Com LXIX-258-VI págs. E. A Memória V é talvez um dos mais importantes trabalhos de António Caetano do Amaral” qual o seu autor pôs a rubrica Iª Época da Monarchia Portuguesa, desde o Conde D. Henrique até ao fim do Reinado d’ElRei D. Fernando, e é aquele que conserva maior sedução para a cultura histórica contemporânea”. Da «Introdução». “Repletas de erudição e fructo de laboriosas e diuturnas investigações de seu auctor, esta serie de «Memórias» constitui um abundante depósito das espécies necessárias para a organização e conhecimento da história civil e económica do reino em suas épocas primitivas.” Inocêncio, Tomo I, 99-100. Índice dos capítulos: I - «He o novo Estado de Portugal Reino separado, e independente»; II - «Constituição, ou fórma do Governo. Monarchia pura, e hereditária. Natureza das Cortes»; III - «Como usárão os Reis nesta epocha dos direitos da Soberania para com a ordem do Clero; exempçõese poder, que lhe concedérão; abusos, que a este respeito houve»; IV - «Da segunda ordem, ou classe dos vassallos, isto he, da Natureza; sua prreeminencia, e direitos. Quaes restavão à terceira ordem, ou Povo»; V - «Qual foi a Legislação, por que Portugal se regeo nesta Epoca». Boa encadernação inteira de pele com casas fechadas e fio dourado nas pastas. Exemplar só muito levemente aparado com corte das folhas à cabeça tintado a purpura. Preservas a capa e contracapa. Exemplar de bibliófilo. [título de posse na folha de anterrosto] 25€
  • 5. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 4. GUIMARÃES, Vieira [1916] Marrocos e Três Mestres da Ordem de Cristo. Memória publicada por ordem da Academia das Sciências de Lisboa. Lisboa: Academia das Sciencias. De 33x23 cm. Com XI-[1]-278-[2] págs. Ilust. E. Edição de grande formato, ilustrada no texto com dezenas de gravuras, publicada por ocasião do Quinto Centenário da Tomada de Ceuta. A Memória trata com grande desenvolvimento da biografia de D. Lopo Dias de Sousa, do Infante D. Henrique e do Infante D. Fernando, Mestres da Ordem de Cristo, antecedidas por uma importante descrição de Ceuta por ocasião da elaboração da obra. É muito invulgar e estimado este trabalho, elaborado à vista de documentos, quer escritos quer arqueológicos, tendo o autor percorrendo Ceuta, observando de perto as suas ruas e os seus monumentos, descobrindo o que resta da presença dos portugueses naquelas paragens. As biografias possuem muito das visitas a Ceuta, e das centenas de documentos, de que o autor se socorreu de arquivos públicos e particulares. Perfeita encadernação meia inglesa em pele, com títulos, ferros e vinhetas encarnadas sobre a lombada. Exemplar só muito levemente aparado à cabeça conservando as capas de brochura e as generosas margens. 29€ 5. CASTRO, Ferreira de (1935) A Selva. Romance. Lisboa: Guimarães & C.ª Editores. De 20x16 cm. Com 301, [1] págs. E. A Selva, romance baseado na experiência pessoal do autor, foi publicado originalmente em 1930, traduzido em várias línguas, tornando-se uma das suas mais conhecidas obras. Edição de uma tiragem especial não declarada, numerada e assinada pelo autor. Nosso exemplar leva o n.º 25. Exemplar revestido por artística encadernação inteira de chagrin, só levemente aparado à cabeça com corte das folhas brunido a ouro fino, conservando as generosas margens, totalmente por aparar. A encadernação, ricamente decorada com ferros e dizeres dourados gravados nas pastas, lombada e seixas, foi mandada executar pelo prestigiado livreiro J. L. Holtreman, no ano de 1968, para oferta conforme se pode ler na gravação da contracapa. 25€
  • 6. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 6. VASCONCELLOS, Paulino Cabral de (1786- 1787) Poesias de Paulino Cabral de Vasconcelos, Abade de Jazente. Porto: Na Officina de António Alvarez Ribeiro. 2 Vols. De 14x9 cm. Com IV-245, [1] e 330-[6] págs. E. É a primeira edição das muito estimadas poesias do Abade de Jazente. Obra muito invulgar, especialmente o 2.º vol., por não se apresentar truncado, como por vezes acontece. (ver descrição de alvará que se junta ao lote) “Como poeta, sobretudo sonetista, cantou os temas horacianos do amor epicurista e da dourada mediania rural. A obra legada fornece- nos preciosos depoimentos históricos e também por ela sabemos dos seus prazeres (a caça, a pesca, o jogo, a boa mesa); das suas fraquezas, do seu triste envelhecer, dos seus amores, pois revela-nos episódios concretos de um relacionamento com Nise (anagrama de Inês da Cunha). Os sonetos respeitantes a esta constituem o mais pungente drama de amor do século XVIII português”. Encadernação da época inteira de pele com ferros e dizeres dourados gravados sobre as lombadas. Encadernações com pequenos defeitos; a do 1º vol. não preserva o rótulo. Quanto ao miolo, o do 1º vol. apresenta-se amarelecido; com antigo título de posse na folha de guarda e ínfima anotação no verso da mesma folha; quanto ao 2º vol. o miolo está limpo, apresenta, no entanto, trabalho de traça em alguns cadernos, que não prejudica a leitura. Junta-se: ALVARÁ DA RAINHA D. MARIA I, de 14 dezembro de 1789, 3 fls., onde se ordena a recolha do 2º vol. das Poesias de Paulino Cabral de Vasconcellos, Abbade de Jazente, por nele se terem lançado “clandestinamente Obras escandalosas, e por todos o títulos indignas da luz pública: Sou Servida pelos mesmos motivos ponderados Ordenar, que o dito segundo tomo seja entregue na Secretaria da mesma Real Meza, para ser expurgado das ditas Obras,…”. [pequena mancha de água, quase desvanecida no quanto superior direito] Junta-se ainda: CABRAL, António Paulino (1944) Poesias. Ensaio preambular, selecção e Notas por Mário Gonçalves Viana. Porto: Livraria Figueirinhas. De 19x13 cm. Com 196 págs. E. O extenso Ensaio Preâmbulo de Mário Gonçalves Viana, ocupa as primeiras 86 págs. Encadernação dos editores, conservando as capas de brochura. 99€
  • 7. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 7. SOUZA, José de Campos e (1961) Loiça Brasonada. Subsídios para a sua história. Com prefácio do Marques de São Payo. Porto: Fernando Machado. 1ª Edição [e única]. De 30x23cm. Com 361-XI págs. Ilust. E. O presente trabalho, subsídio de considerável importância para o estudo da loiça e da heráldica, é como que a continuação da obra «Cerâmica Brazonada» do Conde de Castro e Sola, pois que apenas foram reproduzidas e estudadas espécies não incluídas naquele magnífico trabalho. O volume que toma características de manual de colecionador, ostenta 45 primorosas estampas e negro e a cores, em papel couché, reproduzindo valiosas e raríssimas peças europeias e orientais de loiça brasonada. Excelente e perfeita encadernação inteira de pele com dizeres a ouro e ferros a seco na lombada e pastas, apresentado na pasta posterior um belíssimo ferro gravado a seco reproduzindo as Armas de Portugal. Conserva as capas de brochura, bem assim, a lombada. Só muito levemente aparado à cabeça com as folhas tintadas a púrpura. Exemplar para bibliófilo. 125€ 8. SOLLA, Conde de Castro (1992) Cerâmica Brazonada. Lisboa: Of. Graf. Do “Museu Commercial» [aliás J. A. Telles da Sylva. Lisboa]. 2 Vols. De 32x23 cm. Com [4], 195, [1] e [4], 194 págs. Ilust. E. Obra de obrigatória referência para o estudo da heráldica portuguesa, sendo ainda uma das mais procuradas e valiosas monografias de toda a extensa bibliografia artística nacional, por se tratar de peça indispensável a antiquários e colecionadores de cerâmica brasonada. Excelente edição fac-similada da primeira, impressa nitidamente em excelente papel couché, com tiragem limitada a 1500 exemplares, 150 fora do mercado, numerados e assinadas pelo editor. Leva o nosso exemplar o n.º XLVIII, portanto, pertencente à edição fora de mercado. Para além das páginas do texto, o trabalho contém 228 estampas em papel couché, divididas por ambos os volumes, estampas de reproduzem raríssimas e valiosas peças de cerâmica brasonada que no texto se encontra proficientemente estudadas. Encadernações editoriais em tela, com ferros a ouro estampados na lombada e pastas, protegidas por sobrecapa a cores. 95€
  • 8. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 9. SOUSA, Augusto de Campos e (1962) Livro de Brazoens Copiados de Varias Peças de Loiça Armoriada. Lisboa: (Esta obra acabou de ser impressa a 25 de Novembro de 1962, nas Oficinas de Bertrand Irmãos Ld.ª). De 33x24 cm. Ilust. E. Admiravelmente concebida e impressa, inspirada, na obra em fascículos, Ceramica Brazonada de Castro e Solla, é um complemento fundamental a essa obra ímpar. Neste luxuoso volume, aparecem reproduzidos "(...) nas suas cores e metais próprios, com fidelidade rigorosa, os motivos heráldicos das peças apresentadas a preto e branco na revista. Para este Livro, original do que tendes à vossa frente, aproveitou Campos e Sousa as ilustrações do catálogo, iluminando e aguarelando muitas outras, que não pertenciam à sua colecção (...). Nesta primeira edição, cada reprodução é antecedida de uma cortina com elementos de identificação necessários, em que se faz referência expressa ao número da estampa da Ceramica Brazonada. Facilita-se assim o trabalho de quem pretender acompanhar o exame das iluminuras e aguarelas pintadas por Campos e Sousa, com a leitura da revista (...)”. Encadernação do editor a imitar pergaminho, belamente ilustrada a cores. Edição limitada a apenas a 63/750 exemplares numerados e assinados. 140€ 10. CASTILHO, Júlio de (1893) A Ribeira de Lisboa. Descripção histórica da margem do Tejo desde Madre-de-Deus até Santos-o-Velho. Lisboa: Imprensa Nacional. De 24x15 cm. Com XXII, 750 págs. Ilust. E. Obra clássica da bibliografia olisiponense, estimada e muito invulgar nesta sua edição original. Monografia valiosa, ilustrada com estampas apresentadas em folhas desdobráveis. Encadernação da época com lombada em pele, pintada de verde, mas, entretanto, descolorada; pastas cartonadas. 29€
  • 9. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 11. QUINTAIS, Fernando da Costa & COUTINHO, José António da Cunha (1995) O Livro do Mérito da Cruz de Mérito da Causa Monárquica. Lisboa: [Consultadoria Editorial e Distribuição: Carlos Quintas & Associados. Produção Gráfica: LM – Artes Gráficas, Lda.] 1ª Edição [e única]. De 22x14 cm. Com 285 págs. Ilust. E. “O Livro de M rito a e pressão da vontade de quantos entenderam dever aceitar a insígnia que lhe foi atribuída tendo em conta a sua antiguidade de filiados na Causa Monárquica e militância em prol da Monarquia e da Pátria”. Inclui interessantes capítulos como: «Uma história Sagrada», por Henrique Barrilaro Ruas; «Regulamento da Cruz de Mérito da Causa Monárquica»; «Protocolo entre a Causa Monárquica e a Juventude da Causa Monárquica»; «Colar da Cruz de Mérito»; «Banda Cruz de Mérito»; «Cruz de Mérito com Placa»; «Cruz de Mérito». «Membros Honorários»; «Medalha de dedicação à Causa Monárquica»; «Índice Onomástico da Cruz de Mérito». [incluí uma resuma nota biográfica de todos os agraciados com os diversos graus mencionados nos capítulos a que se refere cada uma das insígnias]. Encadernação do editor em tela de linho, com bonitos ferros e dizeres dourados na pasta frontal e lombada. Trabalho impresso em papel de superior qualidade, profusamente ilustrado a cores com dezenas de fotogravuras de plena página, reproduzindo ainda em suas cores naturais todas a Insígnias da «Causa Monárquica». 10€ 12. CALADO, Rafael Salinas, et all (2005) Rafael Bordalo Pinheiro e a Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha (1884-1905). Te tos de… Lisboa: Instituto Português de Museus; Caldas da Rainha: Museu de Cerâmica. De 28x22 cm. Com 198 págs. Ilust. B. Magnífico catálogo de uma importante exposição retrospetiva da obra cerâmica de um dos maiores artistas portugueses de todos os tempos, de muito cuidada apresentação gráfica, profusamente ilustrado a cores com belíssimas e nítidas fotografias. São inventariadas e ilustradas a cores cerca de centena e meia das mais importantes obras em 18€
  • 10. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] faiança da autoria de Bordalo Pinheiro, bem como, são reproduzidas em suas cores naturais 39 assinaturas e monogramas que o eminente ceramista usou ao longo da sua carreira artística. Antecedem o catálogo, importantes e desenvolvidos estudos de entre os quais se destacam, o criterioso e bem elaborado «Prefácio» de Salinas Calado e os ensaios: «Cerâmica Caldense no século XIX», de Cristina Ramos e Horta; «Rafael Bordalo Pinheiro: um retrato», por Vítor Wladimiro Ferreira; «História da Empresa e Fábrica da Faianças das Caldas da Rainha», por João B. Serra; «Desafios e limites: a criação cerâmica em Rafael Bordalo Pinheiro», por Cristina Ramos; «A louça de mesa da fábrica de faianças», por João Serra; etc. 13. S. TOMÁS, Frei Leão de (1974) Benedictina Lusitana. Introdução e notas críticas de José Mattoso. Lisboa: Imp. Nac.-Casa da Moeda. 2 Volumes. De 30x20 cm. Com LV, 566, [38], 34; 519, [58] págs. B. Reprodução fac-similada da edição Benedictina // Lusitana // Dedicada ao Grande // Patriarcha S. Bento. //..Tomos I e II. Coimbra, Na Officina de Diogo Gomes de Loureiro, 1644. Obra ímpar, de real importância para a história dos mosteiros e conventos beneditinos em Portugal, com informações relevantes sobre os santos, varões, monges e sorores que mais se notabilizaram na via áspera e árdua da virtude monástica cristã. 40€ 14. BAPTISTA, António Alçada (1989) Um Passeio por Lisboa. Lisboa: Correios e Telecomunicações de Portugal. De 24x24 cm. Com 48 págs. Ilust. E. “Um passeio por Lisboa é, afinal, mais uma forma de comunicar pela palavra e pela imagem com esta cidade, com o seu povo, nalgumas das suas facetas mais características e genuínas. Seguindo os passos de Alçada Baptista, saboreamos as suas palavras e recordações que alguns dos nossos selos fizeram reviver”. Edição ilustrada a cores com fotografias de Luís Filipe Oliveira, preservando todos os (16) selos, [transportes típicos de Lisboa, Quiosques de Lisboa, Pintura de Almada e Carlos Botelho, Castelos e Brasões, Vultos das artes de letras] e, uma prova de cor. Encadernação do editor em tela com estampa a cores colada na pasta frontal e dizeres gravados sobre a lombada. Edição bilingue (português/inglês). 20€
  • 11. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 15. O LIVRO DAS MIL E UMA NOITES. Introdução de Aquilino Ribeiro. Lisboa: Estúdios Cor, 1958-1962. 6 vols. De 23x17 cm. 462, [2] p. (I), 622, [2] p. (II), 550, [2] p. (III), 580, [2] p. (IV), 564, [2] p. (V), 520 p. (VI). Ilust. E. A mais estimada e cuidada edição portuguesa de um dos mais importantes documentos da história da literatura universal. Edição brilhantemente traduzida por prestigiados nomes das letras portuguesas, de onde se destacam: Aquilino Ribeiro, Branquinho da Fonseca, Carlos de Oliveira, Irene Lisboa, José Gomes Ferreira, João Gaspar Simões, José Rodrigues Migueis, António de Sousa, Jorge de Sena, José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, David Mourão-Ferreira, entre outros. Volumes magnificamente ilustrados, à parte, pelos mais representativos nomes da pintura portuguesa do século XX entre os quais se contam: Bernardo Marques, Carlos Botelho, Júlio Pomar, Vaz Pereira, Alice Jorge, Bartolomeu Cid, Infante do Carmo, Júlio Gil, Maria Keil, Lima de Freitas, Paulo-Guilherme, Manuel Lapa, Sá Nogueira, António Charrua, e Jorge Martins. Capitulares alegóricas desenhadas por Fernando Azevedo. Ricas encadernações editoriais, em pergaminho vegetal, gravadas nas lombadas e pasta frente. 89€ 16. FARIA, Guilherme de [1927] Manhã de Nevoeiro. Lisboa: [Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional]. De 17x11 cm. Com 99, [6] págs. E. Primeira edição, muito invulgar. Exemplar de bibliófilo. Um dos últimos livros deste delicado poeta vimaranense, nascido em outubro de 1907, que aos 21 anos, em Cascais (Boca do Inferno) deixou voluntariamente a vida. Foi poeta integrado na escola saudosista e editor de Teixeira de Pascoaes, correspondeu- se e relacionou-se com os mais importantes poetas e artistas portugueses do seu tempo. Bela encadernação com assinatura de Raúl d’ lmeida inteira de chagrin com títulos gravados sobre a lombada de cinco nervuras e nas pastas com uma cercadura aplicada com ferros de roda. Aparado à cabeça com corte das folhas carminado; conserva as capas de brochura. 22€
  • 12. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 17. FARIA, Guilherme de (1947) Antologia de Poesias Religiosas desde século XV que abre com a Oração do Justo Juiz, de El-Rei D. Duarte, até aos nossos tempos, incluindo romances e cantigas de tradição popular. Escolhidas por… Lisboa: Edições Gama. De 19x12 cm. Com 185, [1] págs. E. Primeira edição. Exemplar de bibliófilo. Interessante recolha de poesia religiosa de autores portugueses levada a cabo por Guilherme de Faria, também ele distinto poeta. O prefácio foi da responsabilidade do arcebispo de Évora D. Manuel Mendes da Conceição Santos. Com um extenso poema de Camilo, e outros de Antero, João de Deus, Junqueiro, Gomes Leal, António Nobre, Herculano, Garrett, Bocage, Frei Agostinho da Cruz, Diogo Bernardes, etc. Tradicionalista monárquico, Guilherme de Faria foi partidário do Integralismo Lusitano, mas foi como poeta que se realizou, concebendo um raro universo poético, profundamente idiossincrático e povoado por espectros de poetas e poéticas. Guilherme de Faria, apesar de esquecido, e um dos mais notáveis poetas neo-românticos lusitanistas; tendo morrido com apenas 21 anos, deixou uma obra que se situa na melhor tradição lírica da poesia portuguesa. Bela encadernação com assinatura de Raúl d’ lmeida inteira de chagrin com títulos gravados sobre a lombada de cinco nervuras e nas pastas com uma cercadura aplicada com ferros de roda. Aparado à cabeça com corte das folhas carminado; conserva as capas de brochura. 17€ 18. BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du (1967- 1971) Obras Escolhidas de Bocage. Prefácio e Notas de Hernâni Cidade, vinhetas e ilustrações de Lima de Freitas. Lisboa: Artis. 3 Vols. De 31x24 cm. Ilust. E. Monumental e primorosa edição das obras escolhidas de Bocage, executada em encorpado papel creme, impressa a duas cores, enriquecida com muitas e belas ilustrações em folhas à parte da autoria de Lima de Freitas, um dos maiores ilustradores portugueses do século XX. O terceiro volume é dedicado á poesia erótica e satírica. Boas encadernações dos editores, em pele, com ferros e títulos gravados sobre as pastas e lombadas. [corte das folhas à cabeça com manchas] 35€
  • 13. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 19. NEMÉSIO, Vitorino (s.d.) Corsário das Ilhas. Lisboa: Livraria Bertrand. De 20x13 cm. Com 270, [2] págs.; 22 fls. ilust. B. [capa de brochura com manchas; miolo limpo] Primeira edição deste interessante diário de viagem, fruto de duas viagens aos çores (1946 e 1995) “e da preocupação natural do espírito do autor por essas ilhas, a qual sempre e por vários modos nele tende a resolver-se por escrito. Assim, a unidade interna do livro ajudará a externa, garantida em parte pelo caracter formal de itinerário e de memórias”. Ilustrado à parte com fotografias de Rudolfo Brum sobre tomadas de vista do autor. 15€ 20. CASTILHO, Guilherme (1950) António Nobre. Lisboa: Livraria Bertrand. De 24x18 cm. Com 330 págs. Ilust. E. Estudo valioso, dos mais notáveis e completos de quantos foram consagrados ao poeta António Nobre. Primeira edição, a mais estimada, ilustrada com retrato do António Nobre em anterrosto e outros variadíssimos retratos de poetas e escritores dos finais do século XIX, bem assim, com fac-simile de documentos e diversas fotogravuras, incluindo uma muito interessante «vista do rio Leça», tudo apresentado com muita qualidade, em folhas à parte sobre papel couché. Atraente encadernação meia francesa em pele, com títulos e ferros a ouro gravados sobre a lombada de quatros nervuras; conserva as capas de brochura; só muito levemente aparado, com corte à cabeça carminado. Exemplar de bibliófilo. 25€ 21. MONSARAZ, Alberto (1911) Sol Creador. 1909-1910. Lisboa: Livraria Clássica Editora. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 190-VI págs. E. Primeira e muito cuidada edição, impressa a duas cores em papel encorpado, deste 2º livro do Conde de Monsaraz, político e poeta cultor do parnasianismo histórico. Belíssima encadernação meia inglesa em pele, com artísticos ferros e títulos dourados gravados sobre a lombada; fio dourado nas pastas; conserva as capas de brochura que se apresentam com restauro e ocasionais manchas; preserva as generosas margens, só muito levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado a purpura. 25€
  • 14. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 22. CARREIRO, José Bruno (1948) Antero de Quental. Subsídios para a sua biografia. Lisboa: Edição do Instituto Cultural de Ponta-Delgada. 2 Vols. De 24x18 cm. Com XXXVI-465-[1] e 434 págs. Ilust. E. Importantíssimo repositório de notícias para o conhecimento da vida de Antero, densamente documentado, sem dúvida o mais completo e estimado trabalho de quantos até hoje se publicaram em Portugal. O autor é filho do médico particular de Antero, clínico que lhe assistiu nos últimos tempos de vida. Com assinalável interesse para a bibliografia camiliana. “ ntes dos capítulos onde ano a ano se acompanha a vida de ntero (III – Infância e adolescência; IV – Coimbra; V – Na arena; VI – A crise pessimista; VII – Santo Antero), uma parte desta obra é consagrada à sua genealogia, pela linha paterna até ao século XIV e pela materna até ao tetravô, e outra parte à Ilha de São-Miguel”. Edição ilustrada à parte com grande número de estampas reproduzindo retratos, paisagens, monumentos e edifícios. Belíssima encadernação, muito bem conservada, meia francesa em pele com rótulos, dizeres e ferros dourados gravados sobre a lombada; conserva as capas de brochura; muito levemente aparado à cabeça com corte das folhas tintado a purpura. Exemplar de bibliófilo. 25€ 23. SOUTO, Henrique (2007) Comunidades de pesca artesanal na costa portuguesa na última década do século XX. Lisboa: Academia de Marinha. De 24x16 cm. Com 237 págs. Ilust. B. O mais abrangente e importante trabalho até hoje realizado sobre as pequenas e inúmeras comunidades de pesca artesanal existentes na costa portuguesa. A edição tem como base a Dissertação de Doutoramento apresentada à Universidade Nova de Lisboa, cuja orientação ficou a cargo da Professora Doutora Raquel Soeiro de Brito. Incluí extenso glossário e bibliografia. Da Introdução: “ ssim, o estudo da pesca artesanal ora proposto mais do que na bibliografia (porque pouco numerosa) e informação estatística (quase inexistente) baseou-se essencialmente no contacto directo com as comunidades de pesca artesanal, das quais se fez um reconhecimento prévio em todo o litoral português e nas margens estuarinas e lagunares. Este contacto directo com os pescadores e seus locais e seus locais permitiu constatar a 12€
  • 15. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] enorme diversidade de situações e as inúmeras dificuldades em que se desenvolve a pesca artesanal em Portugal e as soluções engenhosas sempre encontradas pelos pescadores para reduzir as limitações impostas pela natureza”. Trabalho muito ilustrado com mapas, gráficos, fotografias, etc. 24. CABRAL, Pedro Caldeira (1999) A Guitarra Portuguesa. Amadora: Ediclube. De 24x19 cm. Com 399 págs. Ilust. E. [exemplar muito bem conservado] Primeira obra monográfica sobre as origens, evolução histórica, estudo organológico, afinações, técnica, notação e reportório da guitarra portuguesa, apresentada em luxuosa e esmerada edição, impressa sobre papel couché e, profusamente documentada a cores com centenas de belíssimas e nítidas fotografias, muitas das quais de plena página, reproduzindo variantes de guitarras, bem como, instrumentos seus antecessores e da mesma família. Em apêndice são impressas dezenas de partituras. O trabalho de Pedro Caldeira Cabral constitui uma notável fonte de informação sobre a evolução história da guitarra portuguesa, sem precedentes, que vem sublinhar toda a riqueza do desenvolvimento deste instrumento de sonoridade e reportório original, traçando igualmente o percurso de uma escola de guitarristas e fabricantes da guitarra que são realidades únicas na Europa. Encadernação dos editores com títulos gravados sobre as pastas e lombada, conservando a sobrecapa de protecção. 18€ 25. MOREIRA, Cecílio (1963) Numismática de Angola (Subsídios). Luanda: Centro de Informação de Turismo de Angola. De 25x19 cm. Com 23 págs. Ilust. B. Importantes subsídios para o estudo da moeda em Angola, colhidos pelo autor “durante anos”, atrav s de “consultas feitas a várias colecções” aos quais untou “apontamentos de uma resenha histórica e descritiva, sobre moedas da Província, do saudoso Monsenhor Alves da Cunha. Utilizamos também apontamentos de algumas nótulas do Dr. Pedro Batalha Reis, insertas no «Catálogo da E posição Histórica da Ocupação», em 1957”. Edição ilustrada a negro, ao longo do texto, com reprodução de dezenas de espécimes (verso e anverso) de moedas que correram em Angola. 8€
  • 16. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 26. GARCIA, António (1969) História de Moçambique Cristão. Lourenço Marques: [Diario Grafica]. De 23x16 cm. Com 206 págs. Ilust. B. Com apresentação do Rev. Doutor Domingos Maurício Gomes dos Santos S.J. Sócio-fundador da Academia Portuguesa da História, História de Moçambique Cristão, neste primeiro volume de dois que constituem obra, trata com profundidade as questões históricas, desde as primeiras notícias enviadas de Sofala por Pero da Covilhã, que marcaram os contactos originais dos Portugueses com a costa oriental da África, até à década de sessenta do século XX. 9€ 27. SANTOS, Eduardo dos (1965) Maza. Elementos de etno-história para a interpretação do terrorismo no noroeste de Angola. Lisboa: Edição do Autor. De 23x18 cm. Com 373, [3] págs. B. “Maza enquadra o terrorismo do Noroeste de Angola no ambiente da tradição política, social, religiosa e mágica dos povos quicongos e ambundos. Põe a claro a urdidura da ideologia terrorista com instituições, crenças e ideias tradicionais e a tecedura com influências estranhas. Descreve os grupos políticos anti-portugueses, suas reivindicações e ligações e ternas”. 10€ 28. [Açores] MACHADO, Maria Margarida de Mendonça (2005) Uma fortuna do Antigo Regime: A Casa Comercial de Nicolau Maria Raposo de Amaral. Cascais: Patrimonia Historica. Com 410 págs. De 24x17cm. B. Uma obra de referência, marcada pela riqueza da documentação explorada, pelo rigor da investigação e pela inovação temática. O livro, resulta, no essencial, da dissertação de Doutoramento, defendida na Universidade dos Açores. É no «mundo» de negócios que Margarida Machado nos patenteia, vasculhando uma quantidade imensa de documentação: correspondência, memorandos, contratos, livros de contabilidade, apólices de seguro, passaportes, cartas de ordens, livros de registo das alfândegas, manifestos de carga, títulos de propriedade e todo o tipo de documentos que considerou esclarecedores para sustentar a abordagem às diversas temáticas. Este estudo proporciona uma visão profundamente elucidativa do pulsar de uma casa de negócios da segunda metade de Setecentos e inícios de Oitocentos. Mas ultrapassa o simples caso particular, ao apresentar um panorama da vida económica de S. Miguel e da sua inserção nas rotas do Atlântico, destacando, por exemplo, o surgimento de novas actividades na rede dos negócios. 9€
  • 17. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 29. DÍAZ-BALART, Mirta Núñez (2004) Los Años del Terror. La estrategia de dominio y represión del general Franco. Madrid: Esfera de los Libros. De 24x15 cm. Com 260 p.; [12] p. ilust. E. “Tras el fin de la guerra civil, la estrategia desplegada por el general Franco, a la cabeza de un ejército de ocupación de su propio país, estableció como uno de sus pilares fundamentales una política de terror selectivo sobre la población no adicta al régimen. Mirta Núñez, profesora de la Universidad Complutense de Madrid, recupera en Los años de terror la historia y los documentos pertenecientes a las cárceles y los campos de concentración del franquismo: expedientes de juicios sumarísimos, sentencias de muerte, cartas pidiendo clemencia para menores condenados a la pena capital… Todo un sistema represivo puesto en marcha para imponer y lograr la domesticación y la obediencia del pueblo español. Ilustrada à parte com reproduções de dezenas de fotografias. Encadernação do editor com sobrecapa em policromia. 9€ 30. LORCA, Federico Garcia (1971) Obras Completas. Recopilación y notas de Arturo del Hoyo. Prólogo de Jorge Guillen, Epilogo de Vicente Aleixandre. Madrid: Aguilar, S. A. de Ediciones. De 19x13 cm. Com LXXIX-2018 págs. Ilust. E. Edição esmerada, em finíssimo papel bíblia, ilustrado com valiosa documentação iconográfica, no texto e em folhas à parte, em que se incluem variadíssimos desenhos do autor reproduzidos em suas cores originais. Em apêndice são apresentados vários esboços de desenhos de Garcia Lorca e notação musical das suas canções. Encadernação dos editores em inteira pele com dizeres gravados sobre a pasta frontal e lombada. [corte das folhas e gravuras coloridas com ocasionais manchas de acidez] 19€
  • 18. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 31. FEDERICO GARCÍA LORCA & VERGÍLIO FERREIRA — Colóquio Letras 192. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2016. De 24X17 cm. Com 288 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado] Um novo número da revista Colóquio/Letras no ano de 2016 não podia deixar de celebrar o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira, que nos deixou, indiscutivelmente, uma das obras mais significativas da segunda metade do século XX, na dupla vertente de romancista e de filósofo. São apresentadas diversas perspetivas da sua escrita ficcional, sendo igualmente de referir a análise das notas com que ele sublinhava os seus livros de eleição, entre os quais se destacam as obras de André Malraux a quem dedicou um importante estudo. Também neste ano se cumprem oitenta anos sobre o início da Guerra Civil de Espanha, um dos mais sangrentos conflitos do século XX, que antecipou a II Guerra Mundial e foi o campo de ensaio para as potências nela participantes. Com a colaboração da Professora Encarna Alonso, da Universidade de Granada, evocamos Federico Garcia Lorca que, no ano de 1936, e nessa mesma cidade, foi capturado e fuzilado pelas forças que se levantaram contra a República. Tal assassinato teve um amplo eco em Portugal, justificando-se inteiramente esta memória de um poeta que tanto influenciou, com a sua escrita luminosa e límpida, a poesia de um Eugénio de Andrade, que foi seu tradutor. O presente volume reúne ainda dois estudos sobre a literatura para a infância e a poesia de Manuel António Pina, um artigo sobre o fascínio de Fernando Pessoa pelo esoterismo. O número inclui páginas inéditas de ficção de Isabel Rio Novo e ilustrações de Luis Manuel Gaspar. 10€ 32. TOCCO, Valeria (2012) Os Lusíadas: dos manuscritos à princeps. Coimbra: Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos. De 23x15 cm. Com 125, [1] págs. B. “O ob ectivo do estudo que apresento é dúplice: apresentar as oitavas apógrafas no seu conjunto discutindo também as variantes textuais que surgem da colação delas com a versão contida na edição de 1572, e, analisando a prínceps através dos princípios da Bibliografia Textual, investigar a possível relação entre esses apógrafos e a versão impressa, tentando estabelecer, assim, todo um con unto de dados que poderão ser úteis para uma nova edição crítica do poema”. 5€
  • 19. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 33. [conjunto de 3 obras] CIDADE, Hernani (1952) Luís de Camões * O Lírico. 2.ª Edição revista e ampliada. Lisboa: Livraria Bertrand. De 23x16 cm. Com [10], 354, [1] p., [12] estampas. Ilust. E. CIDADE, Hernani (1953) Luís de Camões * O Épico. 2.ª Edição revista e ampliada. Lisboa: Livraria Bertrand. De 23x16 cm. Com [12], 233, [2] p., [10] estampas. Ilust. E. Trata-se dos dois primeiros vols. de uma trilogia de ensaios que o professor Hernâni Cidade dedicou ao imortal Poeta, sendo estes primeiros, resultado da profícua e aplaudida regência da Cadeira de Estudos Camonianos na Fac. de Letras de Lisboa, que o autor ocupou nos anos 30. O terceiro vol., só haveria de ser publicado no ano de 1956 e saiu dos prelos com o título: Luís de Camões III. Autos e cartas. Obras ilustradas à parte com reprodução de gravuras, retratos e outra iconografia camoniana. Volumes revestidos pela mesma encadernação, inteira de pele com dizeres e artísticos ferros gravados sobre a lombada de quatro nervuras; capas de brochura conservadas, apresentando- se só levemente aparado, com corte das folhas à cabeça tintado a cor da encadernação. OLISIPO – Boletim do Grupo Amigos de Lisboa. Número Especial dedicado a Luís de Camões. N.os 142-143 – Anos 1979-1980. De 23x15 cm. Com 292 págs. Ilust. B. Trabalhos publicados no volume: «O enquadramento social da família de Camões na Lisboa do século XVI»; «Origem do Liceu Camões»; «Origem lendária do apelido Camões e Notas Camonianas de Leite de Vasconcelos»; «O Palácio de Pedro de Roxas e Azevedo»; etc. 19€
  • 20. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 34. NEVES, José Acúrsio das (s.d.) Obras Completas de José Acúrsio das Neves. [Porto]: Edições Afrontamento. 6 Vols. De 21x14 cm. B. Edição com estudos introdutórios de António Almodovar e Armando Castro, contendo as obras ordenadas da seguinte forma: Vol. 1 e 2: «História Geral da invasão dos franceses em Portugal e da restauração deste Reino»; Vol. 3: «Variedades sobre objectos relativos às artes, comércio e manufacturas, consideradas segundo os princípios da economia política»; Vol. 4: «Memória económica-política sobre a liberdade do comércio dos grãos com a sua aplicação às ilhas dos Açores»; Vol. 5: «Escritos patrióticos. Entretenimentos cosmológicos, geográficos e históricos»; Vol. 6: «Cartas de um português aos seus concidadãos sobre diferentes objectos de utilidade geral e individual». José Acúrsio das Neves (n. 1766 — m. 1834) político, magistrado, historiador, ensaísta e pioneiro dos estudos sobre a economia portuguesa. (…). São notáveis, e ainda actuais, os seus escritos sobre economia política e sobre história contemporânea. José Tengarrinha afirma que “Jos cúrsio das Neves pode considerar-se um dos mais lúcidos espíritos da nossa primeira metade do século XIX e, sem dúvida, uma das maiores figuras do pensamento económico em Portugal.” 30€ 35. VERDON, Jean (1998) Voyager au Moyen Age. [s.l.]: Perrin. De 22x14 cm. Com 407 págs. B. « Entre l'Antiquité d'Ulysse et la Renaissance des grands explorateurs, le Moyen Age, malgré des difficultés de tous ordres, fut une période où l'on se déplaçait beaucoup. Comment voyageait-on ? Jean Verdon passe en revue les voies de transport (routes, fleuves), les moyens de locomotion (marche, cheval, chariots, bateaux), l'intendance (haltes, auberges), les connaissances géographiques du temps. Qui voyageait et pourquoi ? Souverains, diplomates, courriers, officiers de justice et de finances, marchands, étudiants, pèlerins, paysans en quête de meilleures conditions de vie, c'est une foule de voyageurs, du plus modeste à l'aventurier, que présente Jean Verdon dans ce vaste tableau d'un monde dont la mobilité est loin de se limiter aux pèlerinages et aux croisades ». 5€
  • 21. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 36. CARDOSO, Maria Manuela Lopes [2001] António Vieira Pioneiro e Paradigma de Interculturalidade. [Lisboa]: Chaves Ferreira - Publicações, S. A. De 24x16 cm. Com 128 págs. Ilust. E. [exemplar como novo] Do «Prefácio» de Luís Archer: “Estamos perante uma obra cheia de interesse e actualidade. (…). A Autora, Mestre em Relações Interculturais, tem como objectivo neste trabalho realçar a actualidade da obra de António Vieira, colocando em destaque a dimensão intercultural e percursora que marcou a vida e obra deste Jesuíta português, figura dominante do século XVII e agente de interação entre continentes, povos e culturas, (…)”. Umas das magníficas edições (parecendo para bibliófilos) do editor Chaves Ferreira, de grande qualidade gráfica e artística, em papel Fábria Avório, especialmente fabricado por Cartiere Miliani Fabriano, com todos os exemplares numerados e assinados pelo editor. Edição revestida de luxuosa encadernação editorial em seda, gravada a ouro nas pastas e lombada, com uma estampa a cores na pasta frontal. 18€ 37. MARQUES, José (1994) Relações entre Portugal e Castela nos finais da Idade Média. Lisboa: FCG. De 23x16 cm. Com 373 págs. B. O presente volume reúne um conjunto de mais de uma dezena de trabalhos de investigação. Trabalhos que revelam aspectos inéditos do constante e intenso convívio entre as populações medievas portuguesas e castelhanas, mesmo em períodos de guerra ou de mais apertada vigilância, surpreendidos sempre no contacto íntimo com a documentação. Índice dos capítulos: «Relações económicas do norte de Portugal com reino de Castela no século XV»; «O Censual do Cabido de Tui para o Arcediago da Terra da Vinha – 1321»; «Afonso X e a Diocese de Silves»; «Os castelos algarvios da Ordem de Santiago do reinado de D. Afonso III»; «D. Afonso IV e as jurisdições senhorias Galaico-Leonesas no norte de Portugal»; «O Mosteiro de Oia e a Granja da Silva, no contexto das relações Luso-castelhanas dos séculos XIV-XV»; «Braga na crise de 1383-1385»; «Cartas inéditas de D. João I do Arquivo Histórico Nacional de Madrid»; «Clérigos portugueses exilados e beneficiados em Castela Nova e na Andaluzia nos finais do século XIV»; «O Príncipe D. João (II) e a recolha de pratas das igrejas para custear a guerra com Castela»; [...] 15€
  • 22. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 38. SARAIVA, José (1925) Os Paineis do Infante Santo. Por... (Leiria: -- Tip. Central). De 24x17 cm. Com XXIV, 256, [I] págs. Ilust. B. Do antelóquio: «Em duas partes vai dividido o meu estudo. Na primeira parte, […] ulgo dei ar demonstrada at evidência a impossibilidade da solução imposta pelo Sr. Dr. José de Figueiredo. Que os painéis de S. Vicente pintados por Nuno Gonçalves se encontravam na Sé de Lisboa na 1ª metade do século XVII, com toda a probabilidade foram destruídos pelo terramoto de 1755. (…). Na segunda parte, […] apresento a interpretação dos painéis e a identificação de muitas das suas figuras». Saraiva defende a tese que a figura principal dos dois painéis centrais é D. Fernando, o Infante Santo e que o políptico representaria uma grande homenagem de toda a Nação Portuguesa ao Infante Santo, Mártir da Pátria, morto pelos mouros no Norte de África. Subsídio para o estudo desta famosa obra de arte, cuja investigação suscita acesa polémica entre os mais destacados críticos portugueses. Capa de Alberto Sousa. Edição documentada com dezenas de estampas, sobre papel couché, intercaladas nas páginas do texto, reproduzindo pormenores dos Painéis do Infante. Texto com vinhetas e letras capitais decorativas. [cadernos por abrir] 18€ 39. PEREIRA, Antónia Maria (1998) Parceria A. M. Pereira. Crónica de uma Dinastia Livreira. Lisboa: Pandora Edições. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 197 págs. Ilust. E. Interessante monografia sobre a mais antiga Casa Editora nacional, fundada e continuada por portugueses. A Parceria editou os maiores escritores portugueses do século XIX, como Camilo Castelo Branco, Júlio César Machado, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Eça de Queirós, entre outros. Foi a única editora a dar à estampa uma obra de Fernando Pessoa em vida, a Mensagem, em 1934. Antónia Maria Pereira, filha, neta e bisneta dos históricos A. M. Pereiras, através de aturado trabalho de investigação faz emergir dados e episódios, pouco conhecidos do mundo da cultura portuguesa. Uma obra inédita, no panorama editorial português. Edição ilustrada no texto com reprodução de dezenas de frontispícios de livros publicados pela Parceria A. M. Pereira, bem assim, outro material iconográfico relacionado com o assunto. Encadernação dos editores com dizeres dourados nas pastas e lombada e, estampa colada na pasta frontal. 15€
  • 23. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 40. O MOVIMENTO OPERÁRIO EM PORTUGAL. Análise Social: número 67-68- 69. Segunda Série. Volume XVII – 1981. Lisboa: Gabinete de Estudos Sociais. De 24x16 cm. Com 608 págs. B. Promovido e organizado pelo Gabinete de Investigações Sociais (GIS), teve lugar, nos dias 4 a 7 de Maio de 1981, um seminário sobre O Movimento Operário em Portugal. Neste seminário foram apresentadas e discutidas catorze comunicações, distribuídas por quatro grandes rúbricas: Lutas Operárias: 1849-1934 («Uma greve fabril em 1849»; «Poder e saber: os vidreiros da Marinha Grande»; «As greves em Portugal: uma perspetiva histórica do século XVIII a 1920»; «Os conserveiros de Setúbal 1887- 1901»), A Classe Operária e a Política (Contribuição para a História do Partido Comunista na I República»; «A fundação da Voz do Operário»), A Imprensa Operária, («Um Semanário Anarquista durante o primeiro governo de Afonso Costa: “Terra Livre”»; «”A Sementeira” do anarquista Hilário Marques»; «Sindicalismo e Integralismo: o “Jornal Revolução” 1922-23»;) e Os Operários na Indústria Moderna (Consciência de Classe em Vila Nova de Famalicão»; «A evolução do trabalho operário nas industrias de construção e reparação navais»). Neste número triplo de Análise Social procede-se à publicação na íntegra dos textos que foram presentes ao Seminário. 6€ 41. MATIAS, Joaquim Monteiro (2013) Memória de Tortura e Resistência. Prefácio de Irene Flunser Pimentel. Lisboa: Temas & Debates. De 23x15 cm. Com 239 págs. B. “O autor descreve a forma que um ovem advogado nos anos 50 e 60 se envolveu na actuação política, na defesa de presos políticos de várias organizações políticas clandestinas, e como, de defensor, passou ele próprio a preso político, torturado pela PIDE e julgado no Tribunal Plenário de Lisboa. São memórias de aspectos da sua vida que cumprem o duplo papel da Memória e da História, de lembrar tempos passados que marcaram os seus protagonistas e de ao mesmo tempo possibilitá-los a que falem ainda no nosso presente”. Do «Prefácio» 9€
  • 24. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 42. PEIXOTO, Afrânio (1938) Viagens Na Minha Terra. Portugal. Desenhos de Alberto de Sousa. Porto: Livraria Lello & Irmão, Editores. De 21x16 cm. Com 244 págs. Ilust. E. Volume de muito interesse, da autoria de um dos maiores vultos da cultura brasileira da primeira metade do século XX. Afrânio Peixoto através de uma linguagem cristalina transmite as suas impressões sobre: Lisboa, Odivelas, Mafra, Sintra, O Fado; Óbidos, Alcobaça, Batalha; Santarém, Tomar, Leiria; Hino a Coimbra; Pôrto; Nazaré, Aveiro, Póvoa de Varzim; Braga; O Vinho verde, Guimarãis; Barcelos, iana … Fronteiras da Galiza; São Pedro de Balsemão, Lamego, Viseu, O Buçaco; Vila-Real, Chaves, A mesa em Portugal, Bragança; Pelas Beiras até às Portas de Ródão. Trancoso, Guarda, Belmonte, Castelo Branco; Évora, Beja, O “Monte” alente ano; O lgarve, As amendoeiras, Sagres. Edição impressa sobre papel creme de elevada qualidade e, profusamente ilustrada no texto com fotogravuras em cor sépia e belíssimos desenhos de Alberto de Sousa colocados nas vinhetas dos capítulos e a rematar os mesmos. Encadernação em material sintéctico com dizeres gravados a ouro na lombada; conserva as capas de brochura; aparado; miolo muito bem conservado. 18€ 43. PACHECO, Maria José (2007) Das Margens do Vizela - Memórias. Famalicão: Editorial Magnólia. De 24x17 cm. Com 689-VII págs. Ilust. E. Do «Prefácio» de Dr. António de Almeida Santos: “Vizela fica a dever à Dr.ª Maria José Pacheco, o aprofundamento da sua realidade, das suas lendas, da sua história. Poucas terras, com efeito, mesmo entre as mais notáveis, terão podido dispor de um retrato escrito tão exaustivo, e de um acervo histórico tão rico.” (…). “Dois dos mais interessantes capítulos do livro relacionam-se com a notícia da existência de um medievo concelho de Caldas de Riba Vizela, e com a prolongada luta, desde o século XIX, pela criação ou recriação do Município. Obra de muito cuidada execução gráfica, em bom papel, profusamente ilustrada a negro e a cores, tendo como capítulos: «O Medievo Concelho das Caldas de Riba de Vizela»; «Luta pelo Concelho»; «Notas e Reflexões de História Local»; «Lembrar Vultos de Vizela»; «Personalidades nas Caldas de Vizela»; «&. S. Bento e o seu Monte»; «Postais Antigos com Contexto». Encadernação dos editores em tela com dizeres a prata gravados na pasta frontal e lombada, conservado a sobrecapa. 10€
  • 25. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 44. TACCOLI, Alfonso (1987) Teatro Militar de Europa: uniformes españoles. Manuscrito de Alfonso Taccoli; transcripción por Justa Moreno. Madrid: Editorial Patrimonio Nacional. De 22x16 cm. Com 62 págs. Ilust. E. Importante trabalho, especialmente útil para o estudo dos uniformes nos finais do século XVIII, que é a reprodução de um excecional manuscrito ilustrado com aguarelas, que representam os uniformes dos Exércitos das três monarquias da Casa de Borbon, Espanha, Duas Sicílias e França. Esta obra redigida originalmente em italiano, é uma das mais importantes existentes nas bibliotecas espanholas, pelo seu valor histórico. Edição de muito cuidada execução gráfica, em encorpado papel couché, ilustrada em folhas à parte com XVI gravuras a cores, reproduzindo figurinos militares, seus uniformes e armamento. Encadernação do editor, cartonada, com sobrecapa a cores. [exemplar muito bem conservado; lombada levemente descolorada] 15€ 45. ROSSI, Domenico (1987) Las Parejas Juego Hípico Del Siglo XVIII. Manuscrito de… Estudio preliminar por Matilde López Serrano. Madrid: Editorial Patrimonio Nacional. De 22x16 cm. Com 64 págs. Ilust. E. Edição de muito cuidada execução gráfica, em encorpado papel couché, ilustrada em folhas à parte com XVI gravuras a cores, reproduzindo paradas militares. Encadernação do editor, cartonada, com sobrecapa a cores. [exemplar muito bem conservado; lombada levemente descolorada] 14€ 46. LOPES-VIEIRA, Afonso (1900) O Meu Adeus. Lisboa: Typographia da Companhia Nacional Editora. De 27x20 cm. Com 41, [1] págs. B. Primeira e muito invulgar edição de um dos primeiros livros de Afonso Lopes Vieira, publicado no ano em que se fez bacharel em Leis, pela Universidade de Coimbra, numa esmerada edição executada sobre excelente papel couché. Sem capas de brochura, apresentando-se o miolo revestido por papel tipo craft. 9€
  • 26. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 47. BRANCO, Pedro Soares (2004) Portugal Militar: 1850-1918. Lisboa: Edições Inapa. De 32x24 cm. Com 130 págs. Ilust. E. [exemplar muito bem conservado] Seja como for o assunto for representado, a fotografia é um elemento fundamental da nossa memória colectiva. No que aos assuntos militares diz respeito, as fotografias são não só apetecíveis objectos de colecção mas sobretudo imprescindíveis elementos de investigação. Com prefácio do general Gabriel do Espírito Santo, «Portugal Militar, 1850-1918» é o primeiro trabalho que se dedica à reunião de fotografias, na sua maioria inéditas, de militares portugueses desde a segunda metade do século XIX ao final da I Grande Guerra. Edição muito cuidada, de esmerada apresentação gráfica, com excelente reprodução das fotografias apresentadas, impressa sobre bom papel. Encadernação em tela com dizeres gravados a frio, dos editores, com sobrecapa ilustrada a cores. 18€ 48. VENTURA, António (2009) Memórias do Marechal Soult. Sobre a Guerra em Espanha e Portugal. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17 cm. Com 246 págs. B. [exemplar muito bem conservado] O comandante da segunda invasão francesa a Portugal, Soult, foi uma figura de primeiro plano durante o Império, a sua estrela não deixou de brilhar durante a Restauração, para refulgir ainda mais com a Monarquia de Julho, que o elevará aos mais altos cargos do Estado francês. A edição em língua portuguesa destas memórias de Soult sobre a guerra em Espanha e em Portugal coloca à disposição do grande público o testemunho direto de um dos mais notáveis marechais de Napoleão sobre a sua experiência na Guerra Peninsular. 12€
  • 27. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 49. MEMÓRIAS FRANCESAS SOBRE A III INVASÃO. Linhas de Torres Vedras. Introdução de António Ventura. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17 cm. Com 247 págs. B. “Publicamos neste volume oito textos de autores franceses sobre a III Invasão e as Linhas de Torres. Estes testemunhos autobiográficos escritos por integrantes do exército napoleónico, mas com perspetivas diferentes, ajudam-nos a compreender o complexo e dramático quadro em que decorreu a invasão de Massena e o choque que representou para os franceses depararem com as poderosas Linhas de Torres, após marchas duríssimas, flagelamentos constantes, a terra queimada sistemática que os privava de abastecimentos e a derrota do Buçaco”. 13€ 50. SANTOS, Maria N. e PEREIRA, Teresa Gomes (2008) Guerras Peninsulares. Roteiro Histórico. De 29x21 cm. Com 53 págs. Ilust. B. Interessante roteiro histórico, que traça uma das visitas possíveis às históricas Linhas de Torres, ilustrado com mapas e fotografias. Como referido na introdução, o período das Guerras Peninsulares “de que nos falam as pedras dos fortes e dos redutos das Linhas, os vestígios materiais, bem como as palavras sentidas dos que foram contemporâneos dos acontecimentos – haveria de inscrever o nome de Portugal e de Torres Vedras na historiografia europeia”. 8€ 51. FRANÇA, José-Augusto (2007) Rafael Bordalo Pinheiro. O Português Tal e Qual. Lisboa: Livros Horizonte. De 32x17 cm. Com 350, [80] págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado] “Este é um livro sobre a vida e obra de Rafael Bordalo Pinheiro (1846- 1905): um valioso estudo biográfico de um grande desenhador, caricaturista, ceramista, jornalista e pensador. Mas é também uma peça fundamental para a compreensão da História política e social de Portugal do final do século XIX - sobre o estado das coisas no fim do período monárquico. O livro contém mais de 70 páginas de trabalhos - reflexões em desenho -, feitas com o humor mordaz de Bordalo Pinheiro, sobre a ética e a política que em muitos aspetos talvez não tenham perdido atualidade […]”. Edição profusamente ilustrada em folhas à parte sobre papel couché. 12€
  • 28. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 52. FRANÇA, José-Augusto (1999) O Romantismo em Portugal. Estudo de factos socioculturais. Lisboa: Livros Horizonte. De 32x17 cm. Com 612, [1] págs. Ilust. B. É a mais recente edição desta obra fundamental das basta bibliografia de uma das figuras maiores da cultura portuguesa, fundamental para o estudo do Romantismo em Portugal e assim organizada: «Os anos de inocência (antes de 1835)»; «Os anos de loucura (1835-1850)»; «Os anos da razão (1850-1865)»; «Os anos de contestação (1865-1880)»; «Os anos de sobrevivência (após 1880)». Edição profusamente ilustrada em folhas à parte sobre papel couché. 13€ 53. SIMÕES, Manuela Lobo da Costa (2006) Um Divórcio na Lisboa Oitocentista. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 100 págs. B. [exemplar muito bem conservado] “O divórcio a que o título deste livro se refere foi o do notável investigador e médico Bernardino António Gomes e de Leonor Violante Rosa Mourão, cujo processo se iniciou nas vésperas da insurreição militar de 1820 e terminou quase no final do breve triénio do regime liberal que se lhe seguiu. A partir de um caso concreto de separação pedida pela esposa, o leitor toma conhecimento do espaço a que a mulher casada estava circunscrita – pelas leis, pela religião, pelos costumes… referência especial a dois dos filhos do casal remete ainda o leitor para a política persecutória de D. Miguel I”. 7€ 54. BOLLMANN, Stefan (2007) Mulheres que lêem são perigosas. Lisboa: Círculo de Leitores. De 27x21 cm. Com 149, [2] págs. Ilust. E. [muito bem conservado] A mulher e o livro foram - e ainda são nalguns pontos do mundo - considerados perigosos. A combinação dos dois foi considerada explosiva. Mulheres que Lêem São Perigosas propõe uma viagem por pinturas, fotografias e desenhos que, do século XIII ao XXI, reflectem a relação das mulheres com os livros, através dos quais elas se apropriaram de "conhecimentos e experiências que não lhes eram destinados". Stefan Bollmann revisita pintores como Rembrandt, Vermeer, Fragonard, 15€
  • 29. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] Van Gogh, Manet, Matisse e Hopper, e recorda a fotografia que Eve Arnold fez de Marilyn Monroe a ler o romance "Ulisses" de James Joyce, tentando chegar à verdade sobre esta imagem. O trabalho está dividido em seis capítulos, o primeiro dos quais retrata as "leitoras abençoadas", seguindo-se as "leitoras fascinadas", as "autoconfiantes", as "sentimentais", as "apaixonadas" e as "solitárias". Ao longo de cerca de 150 páginas, o álbum de esmeradíssima produção gráfica, ricamente ilustrado a cores, mostra mulheres de várias épocas e estratos sociais concentradas na leitura ou no instante imediato em que fecham o livro, lendo no recolhimento do quarto ou no espaço aberto de um jardim, sozinhas ou acompanhadas. Encadernação dos editores com sobrecapa em policromia. 55. PIMENTEL, Irene Flunser (2001) História das Organizações Femininas do Estado Novo. Lisboa: Temas e Debates. De 23x15 cm. Com 473 págs. Ilust. B. Este estudo pretende contribuir para a caracterização do Estado Novo através da análise da sua política específica relativamente às mulheres, bem como do estudo das suas organizações femininas, criadas na segunda metade dos anos trinta, para reeducar as mulheres adultas e educar as jovens – a Obra da Mães pela educação Nacional, de filiação voluntária, fundada para neutralizar as correntes femininas de oposição ao regime; e a Mocidade Feminina, de carácter obrigatório, mas essencialmente urbana e liceal. 9€ 56. ALVIM, Maria Helena Vilas-Boas (2005) Do Tempo e da Moda. A Moda e a beleza feminina através das páginas de um jornal (Modas & Bordados - 1912-1926). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 171 págs. B. [exemplar muito bem conservado] Moda e beleza feminina é o tema desta obra multidisciplinar, relevante para ciências como a Sociologia e a História - de Portugal, das Mulheres, das Mentalidades, dos Costumes, da Moda, da Imprensa e da Publicidade. É interessante e pertinente pois escolhe territórios pouco explorados tanto na investigação como na fonte: "Modas e Bordados", um periódico dirigido à mulher da pequena burguesia durante o novo regime da 1ª República. 8€
  • 30. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 57. GUIMARÃES, Maria Alice Pinto (2008) Vida feminina (1933-1955). Saberes, Modas & Pó-de-Arroz. Modas e Bordados. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 175 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado] “O presente trabalho, que ora se publica, remodelado, constitui, no essencial, a dissertação de Mestrado com o título «Saberes, Modas & Pó- de-Arroz. Modas e bordados. Vida feminina (1933-1955)» apresentada pela autora à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 7€ 58. ALVIM, Maria Helena Vilas-Boas (2006) Em busca da História das Mulheres. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 120 págs. B. [exemplar muito bem conservado] Uma primeira abordagem à história das mulheres portuguesas, através da análise de algumas obras publicadas entre os séculos XVI e XVIII. “Uma primeira realidade se nos depara: os papéis atribuídos às mulheres, a opinião dos homens acerca das mulheres, não parecem ter sido afectados pelos novos ventos da modernidade”. 8€ 59. FALAR DE MULHERES. HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA. Comunicações. Direcção de Zília Osório de Castro e João Esteves. Lisboa: Livros Horizonte, 2008. De 24x17cm. Com 240 págs. B. [exemplar muito bem conservado] Publicam-se as comunicações apresentadas ao II Curso Livre organizado pela Faculdade de Ciências de Universidade Nova de Lisboa, intitulado Falar de Mulheres. História e Historiografia. Algumas das comunicações: «Feminismo em Portugal e os efeitos da ausência da História»; «Pesquisar a subjectividade com professoras primárias nas primeiras décadas dos Século XX»; «Quotidianos femininos»; «A figura da mulher em Fernão Lopes»; «As senhoras artistas do Grupo do Leão (1881-1888)»; «Mulheres desconhecidas da história e da historiografia: Maria José da Silva Canuto e Maria Cândida da Fonseca Dinne»; «Mulheres, economia e sociedade em Portugal na segunda metade do século XIX»; etc. 8€
  • 31. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 60. SOUSA, João da Silva de (2005) Senhorias Laicas Beirãs no Século XV. Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 171 págs. B. [exemplar muito bem conservado] “O autor (…) fala da Nobreza, dos feudos respectivos, do alargamento dos mesmos por modos irregulares e da sua primitiva aquisição por doação régia, como forma de recompensa pelo protagonismo nas múltiplas conjunturas dos ditos séculos. Refere ainda como nasceram por lá os primitivos núcleos de propriedade dos filhos segundos que, por lei, não tinham direito a quinhão familiar. Discrimina as produções alimentares e "industriais", os monopólios, nomeações e privilégios daqueles cu os filhos e netos veremos depois nas lhas, no Brasil, na Índia, na China e no Japão.” 12€ 61. MARREIROS, Maria Glória (1999) Um Algarve outro, contado de boca em boca. (Estórias, ditos, mezinhas, adivinhas e mais…). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 308 págs. Ilust. B. Glória Marreiros, licenciada em filosofia, andou às voltas com esse soberbo manancial da cultura popular que é a serra de Monchique: estudou-o e compreendeu-o. Em Um Algarve outro, contado de boca em boca, conduz o leitor á descoberta de um Algarve pouco conhecido em que sugestivas pistas sociológicas, etnológicas, folclóricas e filológicas se abrem ao investigador. 6€ 62. PEREIRA, Sara Marques (2002) Memórias da Escola Primária. Coordenação de… Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 279 págs. B. [exemplar bem conservado] “Na realidade as Memórias da Escola Primária, talvez se pudessem também chamar Memórias da Escola Primária em Portugal, por serem tão diferentes os testemunhos prestados: se houve quem tivesse estudado em colégios ou escolas, também houve quem tivesse feito a sua instrução primária em casa, com um tutor ou mesmo com os pais… (…). Não pode haver dúvidas de que, além dos alunos, os grandes protagonistas deste livro são também os professores: os bons e os maus, note-se”. Testemunhos de Marcelo Rebelo de Sousa, Agustina Bessa-Luís, Alive Vieira, Álvaro Cunhal, Ana Maria Magalhães, Almeida Santos, António Gomes Freire, Oliveira Marques, Carlos Pinto Coelho, Augusto Santos Silva, Carmen Dolores, Durão Barroso, etc. etc. 8€
  • 32. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 63. PEREIRA, Sara Marques (2006) Memórias do Liceu Português. Coordenação de… Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 320 págs. B. [exemplar bem conservado] “Memórias, dos liceus públicos e laicos, tanto quando estipulou a lei da sua criação em 1836, mas também de colégios particulares, escolas comerciais e industriais, de colégios militares, de escolas estrangeiras, de instituições religiosas, de Portugal continental e das Ilhas, das ex-colónias portuguesas. Memórias de mais de três gerações que, não apanhando quase a República (1910-1926), retratam o Estado Novo (1933-1974) nas suas diversas fases. (…). Uma “viagem” mental, do que foi o tempo do seu “liceu” para Sampaio Bruno, A. H. de Oliveira Marques, Adriano Moreira, Almeida Santos, Belmiro de Azevedo, Rita Ferro, José-Augusto França, José Régio, Mário Crespo, Teolinda Gersão, Henrique Vieira, entre muitos outros testemunhos”. 8€ 64. FIGUEIRA, Manuel Henrique (2004) Um Roteiro da Educação Nova em Portugal (1882-1935). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 319 págs. Ilust.B. [exemplar bem conservado] Um Roteiro da Educação Nova em Portugal procura esclarecer o processo de implantação e de desenvolvimento do movimento da Educação Nova entre nós, no período de meio século compreendido entre 1882 e 1935. Para o esclarecimento do processo procedeu-se à identificação concreta de práticas pedagógicas inovadoras, de formas de organização das instituições escolares e de procedimentos pedagógicos. A análise efectuada permitiu evidenciar a estratégia utilizada (caracterizada por dois momentos cronológicos) e a dimensão atingida pelo movimento, assim como as principais características de que este se revestiu. 8€ 65. CUTILEIRO, José (2004) Ricos e pobres no Alentejo (Uma sociedade rural portuguesa no anos sessenta). Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 316 págs. Ilust. B. [exemplar bem conservado] Ricos e pobres no Alentejo descreve a vida de uma freguesia rural alentejana, em meados dos anos sessenta do século XX, e é leitura indispensável para se conhecer o Portugal rural do Sul. Monografia antropológica, o livro estuda a distribuição da terra; as classes sociais que dela resultavam e as relações entre estas; a estrutura administrativa e política; família, parentesco, compadrios, amizades e vizinhança; as crenças e os valores morais que davam norte às pessoas. 9€
  • 33. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 66. BRITO, Maria Filomena (1997) Rendas Barrocas em Portugal. Lisboa: Santa Casa da Misericórdia, Livros Horizonte. De 22x22cm. Com 91 págs. Ilust. B. [muito bem conservado] Importante catálogo, que dá a conhecer o valioso conjunto setecentista de rendas encomendadas pelo Rei D. João V, integrado no tesouro da Capela de S. João Baptista, ímpar no mundo da arte. Índice dos capítulos: «A Renda, sua definição»; «Tecnologias básicas e modelos na Europa»; «O Triunfo da Renda de Bilros e a Industria Flamenga»; «Período Áureo da Renda Barroca»; «A sumptuosa encomenda de D. João V – Colecção do Museu de S. Roque»; «Catálogo da colecção de Rendas do Museu de S. Roque»; «Tipologias – Roupa branca eclesiástica». Trabalho ilustrado com a reprodução fotográfica de uma grande parte das peças que integram a magnífica colecção de rendas do Museu de São Roque. 10€ 67. CALDAS, António José Ferreira (1887) Local e Gruta-Ermida de Nossa Senhora do Carmo da Penha na Serra de Santa Catarina (cercanias de Guimarães). [S.l.: s.n.]. De 18x12 cm. Com 62 págs. B. É muito raro este opúsculo que contêm os primeiros dados fixados em letra de imprensa, acerca do local e do primeiro edifício religioso onde atualmente se encontra edificado o Santuário da Penha, arredores de Guimarães. Capítulos: «A Serra de Santa Catarina»; «Local e Gruta-Ermida de Nossa Senhora do Carmo da Penha»; «Origem da gruta-ermida e hospício de Nossa Senhora do Carmo». 15€ 68. MARTINS, Mário (1953) «O Livro dos Milagres de Nossa Senhora da Oliveira» de Afonso Peres (sec. XIV). Introdução e texto. Guimarães: Separata da «Revista de Guimarães». De 22x14 cm. Com 57, [2] págs. B. [capa de brochura empoeirada] Transcrição integral do Livro dos Milagres de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, escrito por Afonso Peres durante o período medievo (1342-1343). “ importância de O Livro dos Milagres deriva, principalmente, do seu valor documental para a história do folclore religioso e das peregrinações portuguesas do século XIV. Vemos desfilar uma procissão e ultante… De todos nos fala fonso Peres. Os peregrinos vinham, predominantemente, das regiões nortenhas, mas tamb m da zona centro…”. Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do punho do autor. 9€
  • 34. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 69. PASSOS, José Manuel da Silva (2003) Guimarães. Património da Humanidade através do bilhete postal Ilustrado. Lisboa: Livros Horizonte. De 22x22cm. Com 200 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado] Neste belíssimo álbum, José da Silva Passos evoca a cidade de Guimarães em 244 bilhetes- postais ilustrados topográficos, num misto de homenagem e emoção pela sua classificação como Património da Humanidade em 2001. Através destas belíssimas reproduções é possível, ainda, visitar “sítios de cultura e história” como zur m, Caldas das Taipas, Citânia de Briteiros e São Torcato. Edição de muito cuidada execução gráfica, nitidamente impressa em bom papel. 13€ 70. GUIMARÃES, J. G. de Oliveira (1903) Apontamentos para a Historia do Concelho de Guimarães. Abastecimento d'aguas potaveis. Porto. Typographia de A. J. da Silva Teixeira. De 22x16 cm. Com 116-[1] págs. B. Oliveira Guimarães, mais conhecido por Abade de Tagilde, um dos pioneiros em Portugal dos estudos de história local, ocupa-se nesta interessante e desenvolvida monografia, do abastecimento de água à cidade de Guimarães, desde anos de 1587 a 1903. Possui considerável desenvolvimento e extensão a parte do trabalho dedicada aos poços, fontes e tanques, que abasteceram a cidade berço desde a idade média ao início do século XX, contendo desenvolvida notícia, sobre cada um dos pontos de abastecimento então existentes ou já desaparecidos. Muito invulgar e valorizado. 15€ 71. MATER MISERICORDIAE. Simbolismo e Representação da Virgem da Misericórdia. Lisboa: Santa Casa da Misericórdia, Livros Horizonte. De 22x28cm. Com 112 págs. Ilust. B. [exemplar muito bem conservado] Valioso conjunto de estudos históricos artísticos em que, fundamentalmente, se aborda o tema iconográfico da Virgem da Misericórdia, Mater Misericordiae, conhecida na arte cristã ocidental desde o século XIII. Apesar da simplicidade da representação simbólica de Nossa Senhora, com o manto protector, aberto sobre a humanidade, não será tão simples precisar a origem deste modelo. 9€
  • 35. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] Estudos: «Sob o manto protector. Para uma iconografia da Vigem da Misericórdia», por Joaquim Oliveira Caetano; «As edições quinhentistas dos Compromissos da Misericórdia de Lisboa», por Francisco Cunha Leão; «A Nossa Senhora da Misericórdia na escultura da Renascença Coimbrã», por Teresa Freitas Morna; «A bandeira processional de Nossa Senhora da Misericórdia na Vida Portuguesa. Testemunhos de tradição e valor», por Maria Filomena Brito. 72. COSTA, Avelino de Jesus da; MARQUES, Maria Alegria F. (1989) Bulário Português Inocêncio III (1198-1216). Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica. De 22x15 cm. Com XXXII-498-[2] págs. B. O Bulário Português é fonte indispensável para historiadores da Idade Média portuguesa, por constituir uma série documental de valor histórico só comparável às Chancelarias Régias portuguesas. Com índices das bulas, antroponímico, toponímico e ideográfico. Para além das bulas que dizem respeito a Portugal e a pessoas e instituições portuguesas, que ultrapassam mais de duas centenas, são ainda publicadas as de caracter geral enviadas às Ordens Religiosas e Militares com Mosteiros e bens em Portugal, as endereçadas a toda a cristandade em que Portugal esta abrangido e, aquelas em que personalidades portuguesas intervieram como juízes apostólicos em questões estrangeiras. São ainda publicados os inquéritos e peças de processos preparatórios das bulas e as composições e sentenças, resultantes da execução das mesmas. 17€ 73. DICIONÁRIO DE HISTÓRIA DE PORTUGAL. Dirigido por Joel Serrão. Lisboa: Iniciativas Editoriais, imp. 1971 [Empresa Nacional de Publicidade]. 4 Vols. De 23x19 cm. Ilustrados. E. Trata-se da primeira versão de uma das obras mais marcantes da historiografia portuguesa, editada pela Livraria Figueirinhas, do Porto, e pelas Iniciativas Editoriais, de Lisboa. Esmeradíssima edição executada em bom papel, largamente ilustrada com centenas de estampas impressas nas páginas do texto. Obra participada pelos mais conceituados historiadores portugueses e estrangeiros. Vol. I (A-D); Vol. II (E-M); Vol. III (M-S); Vol. IV (S-Z), Adenda, cronologia e índices. A obra teve o mérito de, em termos globais, aplicar novas abordagens e conceitos historiográficos, concretamente os princípios da Escola dos Annales de Marc Bloch e Lucien 45€
  • 36. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] Febvre que, acompanhado por Oliveira Marques e Magalhães Godinho, Joel Serrão introduziu em Portugal. Alguns dos artigos do Dicionário de História de Portugal converteram-se em clássicos, como o de Borges de Macedo sobre o "Absolutismo", os de Vitorino Magalhães Godinho sobre "Complexo Histórico-Geográfico" e "Finanças Públicas e Estrutura do Estado", o de Oliveira Marques sobre "Pesos e Medidas" ou o de Orlando Ribeiro sobre a "Formação de Portugal". Encadernações editoriais em tela de linho com dizeres estampados nas pastas frontais e lombadas. 74. MOREIRA, Manuel António Fernandes (1990) Os Mercadores de Viana e o Comércio do Açúcar Brasileiro no século XVII. Viana do Castelo: Câmara Municipal. De 24x16 cm. Com 219, [3] p., [11] f. desdobr. B. Trabalho fundamental para o estudo da história da cidade de Viana do Castelo no século XVII, que veio colmatar uma lacuna no conhecimento da importância que as gentes do Alto Minho tiveram no comercio do açúcar brasileiro. “O com rcio do açúcar brasileiro, respeitante primeira metade de seiscentos, representa, na história nacional, o triunfo do capitalismo da burguesia dos portos secundários do País sobre o monopólio r gio das especiarias centralizado na Capital”. Índice de alguns dos capítulos: “ frota açucareira»; «Senhorios e tripulantes»; «Os riscos do mar»; «Os mercadores de Viana»; «Os estrangeiros em Viana e o comércio do açúcar»; «O Capital: o trato, a terra e a habitação, preços e ta as»; […]. 13€ 75. MELLO, Pedro Homem de [1968] As Perguntas Indiscretas. Porto: Editorial Domingos Barreira. De 20x15 cm. Com 63-[1] págs. B. [capa de brochura levemente empoeirada] Primeira edição deste importante livro de poesia de Pedro Homem de Mello, impresso a duas cores e em bom papel, ilustrado com a reprodução de uma fotografia do autor. Para Joaquim Manuel Magalhães, os poemas de Pedro Homem de Mello bifurcam-se em dois grandes grupos: "Um, em que certa realidade da paisagem humana e natural do norte minhoto ao centro litoral irrompe; outro, em que a densidade conflituosa das paixões se prende numa manifestação lírica quase confessional" (cf. Os Dois Crepúsculos, Lisboa, A Regra do Jogo, 1981, pp.39-40). 17€
  • 37. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 76. MELLO, Pedro Homem de (1951) Adeus. Porto. [Tip. Gráficos Reunidos, Lda.]. De 15x9 cm. Com 93-[3] págs. B. Primeira edição muito invulgar e de restrita tiragem, deste livro de poesia, de cuidada apresentação, adornado com um retrato do autor por Carlos Carneiro. Diz-nos José Régio que Pedro Homem de Mello «é um dos mais verdadeiros poetas líricos actuais». Exemplar com leves manchas de acidez. 16€ 77. MELLO, Pedro Homem de (1971) Folclore. Lisboa: Ática. De 20x14 cm. Com 308, [4] págs. Ilust. B. Um dos mais valiosos e estimados trabalhos em prosa sobre folclore português, ilustrado à parte com reprodução de diversas fotografias. Neste livro encontram-se, pormenorizadamente descritas, as seguintes danças: «Gota de Gondarém» (concelho de Vila Nova de Cerveira); «Sapatinho», concelho de Barcelos; «Arrastadinho do Monte Córdoba» (Santo Tirso); «Vira corrido», (de Gondomar); «Iscote de Maureles», (concelho de Marco de Canavezes); «Tirana de Gulpilhares», (concelho de Vila Nova de Gaia); «Malhão de Paleão», (concelho de Soure). Exemplar com quatro ou cinco linhas sublinhadas a tinta. 18€ 78. ANTOLOGIAS DE POESIA da Casa dos Estudantes do Império. 1951-1953. Angola e S. Tomé e Príncipe: I volume. Moçambique – II volume. Organização de Aida Freudenthal, et all. Introdução de Alfredo Margarido. [s.l.]: ACEI, 1994. De 23x16 cm. Com 350-285 págs. B. Primeira edição conjunta, das «antologias» ou «cadernos de poesia» que a CEI consagrou, entre 1951 e 1963, à produção poética de alguns países africanos de língua oficial portuguesa. Da introdução: «As antologias organizadas pelo CEI nunca hesitaram em denunciar a falsa homogeneidade das produções literárias, tão defendidas pelo colonialismo satisfeito, mesmo quando era assumido pelos intelectuais que não queriam aceitar a sua condição de colonos, auto transformando-se em “nacionais”, recusando, contudo, pagar o elevado preço que os portugueses iam impondo aos autênticos combatentes nacionais e nacionalistas. (…)”. 10€
  • 38. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 79. VASCONCELOS, José Carlos de [2001] O Mar A Mar A Póvoa. Poemas com nove estudos de Júlio Resende. Direcção gráfica de Armando Alves. Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. [Asa Editores II, S.A. Porto]. De 30x25 cm. 107-[5] págs. Ilust. E. Edição luxuosa executada com todo o cuidado gráfico, onde se reúnem quatro grandes nomes da arte e da poesia portuguesa contemporâneas: José Carlos de Vasconcelos, Júlio Resende, José Rodrigues e Armando Alves. De Júlio Resende o volume ostenta nove belas pinturas a cores em plena página; de José Rodrigues vem um retrato de inicio do volume do poeta, autor primeiro da obra José Carlos de Vasconcelos; a realização gráfica, de inexcedível qualidade é do gráfico e pintor Armando Alves. Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do punho do poeta para um ilustre colecionador/antiquário de Vila de Conde Encadernação original em tela, com sobrecapa de protecção ilustrada com reprodução de uma fotografia de Guilherme Carmelo. 10€ 80. LACERDA, Aarão de (1998) O Fenómeno Religioso e a Simbólica. (Subsídios para o seu Estudo). Lisboa: Guimarães Editores. De 24x18 cm. Com 207 págs. Ilust. B. Uma obra fundamental que desvenda os nexos e a transcendência entre a fenomenologia da Religião e a Simbólica. Publicado em 1924, reproduzindo a Dissertação para Licenciatura na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, «O Fenómeno Religioso e a Simbólica» constitui um valioso e actual estudo, para além do enunciado do título, sobre antropologia, arqueologia e história da arte portuguesas. “(…) Escrevi sem pretensões estas páginas onde há apenas subsídios que ajudam a focar melhor o problema da etiologia dos símbolos. Ficou muito por dizer, mas o pouco que escrevi constitui, infelizmente, a única tentativa feita neste género. (...) Não procurei fazer um livro de apologia ligado a qualquer profissão de fé; nem fiz racionalismo, nem caí no excesso contrário. Escrevi livre de preconceitos, longe da baixa combatividade de certos ateus vulgares e crassos, longe também do fanatismo, da intolerância dogmática ou da religião oficial e exterior de certos crentes (...)”. Edição muito ilustrada ao longo do texto. 12€
  • 39. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 81. CANAVEIRA, Rui (1994) História das Artes Gráficas. Dos Primórdios a 1820. (Vol. I). & A Revolução Industrial e a Industria Gráfica. (Vol. II). Lisboa: Associação Portuguesa de Industrias Gráficas. 2 Vols. De 23x16 cm. Com 143 & 398 págs. Ilustrados. B. “Neste primeiro volume da obra, as atenções estão centradas para a descrição do que foi a evolução da tipografia desde a sua descoberta, até aos primeiros anos do século XIX, e da invenção e progresso do processo de impressão litográfica. Procurou-se dar uma visão geral da evolução da “divina arte”, em Portugal e no Mundo, enquadrando os factos dentro do ambiente politico, económico e social de cada uma das pocas tratadas”. "O segundo volume pretende atingir os mesmos objectivos que levaram à edição do primeiro: divulgar a indústria gráfica, os seus variados subsectores, os processos que utiliza, os produtos que fabrica, numa perspectiva geral mas rigorosa, do que tem sido a evolução técnica e tecnológica deste importante sector industrial, e possibilitar (…) uma visão histórica dos acontecimentos e das personagens mais importantes, …”. Edição ilustrada a negro e a cores, no texto e em folhas à parte, reproduzindo gravuras, estampas, material tipográfico diverso, frontispícios de livros, etc. 19€ 82. BOTTO, António [1941] As Canções de António Botto. Nova edição definitiva e aumentada das obras completas com os últimos versos inéditos do poeta e alguns estudos críticos em marginália. [S.l.: s.n.], imp. 1941 (Lisboa: Tip. Bertrand). De 20x14 cm. Com 413 págs. E. Edição procurada e muito estimada, catalogada pelos críticos como «edição canónica», por ter ficado a salvo dos cortes e acrescentos arbitrários de outras que se seguiram. Entre as edições acompanhadas pelo poeta, antes e depois da partida para o Brasil em 1947, e edições pirata, em Portugal e no Brasil, antes e depois da sua morte em 1959, é praticamente impossível seguir o rasto da obra, em particular o das Canções, conjunto de livros cuja fixação encontra melhor forma na edição de Abril de 1941. Edição muito aumentada, com estudos em «Marginália» assinados por José Régio, João Gaspar Simões e Teixeira Gomes. Perfeita encadernação meia francesa em pele, de recente feitura, conservando a capa de brochura; só levemente aparado. 25€
  • 40. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 83. BOTTO, António (1934) Ciume. Canções. Lisboa: Edições Momento. 1ª Edição. De 19x10 cm. Inumerado [Com 110 págs.]. E. Invulgar livro de António Botto, em primeira edição, sendo as últimas 54 páginas ocupadas com «Marginália», de que fazem parte dois estudos: «António Botto e os problemas da sinceridade» por João Gaspar Simões e «Palavras» por José Régio e um resumo de crítica na imprensa portuguesa e estrangeira sobre a obra. Moderna e bem conservada encadernação em material sintético, com dizeres a ouro gravados na lombada; conserva as capas de brochura; levemente aparado. [capa de brochura com mancha de humidade circunscrita aos cantos superior e inferior direitos; leve imperfeição no pé da capa de brochura frontal; ocasionais picos de acidez próprios da qualidade de papel] 20€ 84. FREIRE, João Paulo (1937) Minudências Lisboetas. Rápidos aspectos da Lisboa Antiga. Porto: Livraria Simões Lopes de Domingos Barreira — Editor. De 19x12 cm. Com 241-[7] págs. E. “Minudências, segundo nos ensinam os dicionários, significa ‘coisa minima’, ‘miudeza’, ‘coisa de pouca monta’. dequado me pareceu o título para dar nome a esta unção de croniquetas ligeiras sôbre a Lisboa doutros tempos. Publicadas, umas no ‘Diário de Lisboa’, outras no ‘Notícias Ilustrado’, e outras ainda no ‘Repórter X’, pareceu-me que, reunidas em volume, e levemente retocadas, pudessem servir de entretenimento aos que tiverem gôsto por estas esquadrinhaduras inofensivas (...)”. Algumas, das muito interessantes croniquetas: «A calçada da Glória»; «Do Largo de S. Roque»; «A Ermida de N. S.ª do Alecrim»; «A Rua do Alecrim»; «O Largo do Barão de Quintela e a estátua de Eça»; «Como se fez a Avenida da Liberdade»; «Dos velhos Teatros do passeio público aos teatros e aos cinemas da Avenida»; «As três estátuas do Rossio»; «Folhetos de Cordel – sobre touros, touradas, que hoje são grandes raridades bibliográficas»; «Penas e suplícios – locais onde se executaram sentenças na cidade de Lisboa»; «Os Palácios de Lisboa que o terramoto de 1755 arruinou ou destruiu»; «Mosteiros, igrejas e capelas que existiam em Lisboa e o terramoto de 1755 destruiu»; «O Palácio Pintos Basto, a Santo Amaro»; etc., etc. Moderna e muito bem conservada encadernação inteira de percalina; levemente aparado. 17€
  • 41. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 85. SEQUEIRA, Gustavo de Matos & MACEDO, Luís Pastor de (s.d.) A Nossa Lisboa. Novidades Antigas dadas ao público por... Capa de Francisco Valença, Desenhos de Rocha Vieira e José Espinho. Lisboa: Portugália Editora. De 20x13 cm. Com 412-[4] págs. Ilust. E. São muito interessantes e curiosos os artigos sobre a história, os costumes e a gentes da Lisboa de outros tempos, da autoria de dois dos mais importantes olissipógrafos. Alguns dos artigos: « Madragoa e o icente Borga»; «Camilo e a “Caveira do Mártir”»; « santa Feira da Ladra»; «Uma curiosa descrição do Palácio de Regência em 1836», «As sangrias»; «Neve, sorvetes e caramelo»; «Os nomes misteriosos das ruas»; «A velha freguesia da Conceição Nova»; «Tinop», «Sua Majestade e o trânsito»; «As manas Perliquitetes»; «A história do Terreiro do Paço narrada em 15 minutos», etc. Edição ilustrada com belíssimas vinhetas de abertura e fecho dos capítulos da autoria de Rocha Vieira e José Espinho. Volume revestido por moderna encadernação meia inglesa em pele, com títulos a ouro gravados sobre a lombada; conserva as capas de brochura ilustradas por Francisco Valença; só levemente aparado à cabeça. 18€ 86. MEMÓRIAS DE UMA CIDADE DESTRUIDA. Testemunhos das Igrejas da Baixa-Chiado. Prefácio de D. Manuel Clemente. Lisboa: Aletheia Editores. De 16x11 cm. Com 179 págs. Ilust. B. Nesta edição, ilustrada com iconografia da época, – integrada numa colecção que visava assinalar os 250 anos do terramoto de Lisboa – privilegiou-se a transcrição das Memórias Paroquiais realizadas para a zona baixa da cidade. São assim transcritas na íntegra as respostas ao Inquérito de ordenação real, elaboradas pelos párocos da Patriarcal, São Nicolau, Sacramento, Mártires, Santa Catarina, Santa Justa, Santa Maria Madalena, São Paulo e da Conceição. Fecha a edição com um importante capítulo para a história de Lisboa intitulado: “Mapa dos moradores por Freguesias, e outras indicações sobre Mosteiros, Igrejas e Ermidas, extraídos do códice N.º 1229 dos Manuscritos da Livraria, do ANTT”. 5€
  • 42. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 87. SOUSA, Fernando de; ALVES, Jorge Fernandes (1995) Uma história de Seguros. Aliança UAP. Porto: [Aliança UAP]. De 30x23 cm. Com 169, [1] págs. Ilust. E. “(…). É esse lastro histórico, iniciado do lado português em 1835, que aqui se procura documentar, através de uma leitura histórica. Depois de um enquadramento geral da história dos seguros e de uma contextualização nacional dos mesmos, avança-se para uma informação histórica de cada uma das Companhias que vieram a desaguar na actual «Aliança UAP». «Segurança» (1835), Douro (1846), Indemnizadora (1871), Confiança Portuense (1875), Tagus (1877), rgus (1907) Mutual (1915), Ourique (1948), L’Urbaine (1838), L’Union (1828), La Sequanaise (1889)”. Primorosa, a edição apresenta numerosas e esmeradas reproduções iconográficas relacionadas com o tema, constuindo-se num importante acervo documental sobre os seguros em Portugal, tudo impresso em bom papel couché e apresentado em suas cores naturais. Edição fora de mercado, destinada a ofertas, encadernada pelos editores em tela, com dizeres a ouro na pasta frontal, e sobrecapa em policromia. 12€ 88. MECO, José (1985) Azulejaria Portuguesa. Lisboa: Livraria Bertrand. De26x23 cm. Com 96 págs. Ilust. E. Muito interessante estudo sobre a azulejaria portuguesa, que segundo palavras do autor, pretende chamar a atenção para a importância decorativa e para o papel desempenhado pelo azulejo em Portugal. Foca algumas das características que se destacam ao longo da sua evolução, bem assim, alguns núcleos representativos de cada época. Edição muito valorizada, de cuidada apresentação, impressa em bom papel e profusamente ilustrada a cores com reprodução de belíssimos exemplares de azulejaria portuguesa. Encadernação do editor com sobrecapa brochada. 12€
  • 43. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 89. DAVID, Celestino (1923) Évora Encantadora. Impressões – Arte – História. Évora: Edição – Papelaria e Livraria Nazareth. 1ª Edição. De 23x14 cm. Com 193 págs. Ilust. E. “Foi meu intuito, sintetizar o que está disperso em vários trabalhos acerca da arte ou da história da mais pitoresca das cidades de Portugal. Desejei, escrevendo-as, por ao alcance de toda a gente, aquelas interessantes notícias que a respeito de Évora, nos fornecem os cronistas, os historiadores e os críticos (Pe Fonseca, Herculano, Rebelo da Silva, Pinheiros Chagas, Garcia de Resende, Benevides, G. Pereira, Anselmo Braamcamp, Vilhena Barbosa, Barata, etc.).” Celestino David Trabalho profusamente ilustrado ao longo do texto com LVIII fotogravuras. Encadernação em tela com dizeres a ouro gravados na lombada, com assinatura de Vitor dos Santos, um dos mais prestigiados Eres portugueses do século XX. Conserva o exemplar as capas de brochura, que foram alvo de restauro pela mesma casa Era. (aparado) 30€ 90. A CASA LITERÁRIA DO ARCO DO CEGO (1799-1801). Bicentenário. “Sem livros não há instrução”. [Lisboa]: Biblioteca Nacional. N-CM. De 29x22 cm. Com 283, [1] págs. Ilust. E. A trabalho, luxuosamente apresentado, impresso em bom papel e, profusamente ilustrado a negro e a cores é rosto impresso da comemoração da “passagem de duzentos anos sobre o início da breve existência (de 1799-1801) dessa que foi, apesar da notada fugacidade, uma empresa relevante para a cultura portuguesa, na passagem do século XVIII para XIX, empresa porventura hoje mal conhecida e, por isso, insuficientemente valorizada. O facto, porém, é que a Casa Literária do Arco do Cego registou, no curto lapso temporal em que durou, uma abundante e fecunda produção biográfica… traduzidos em numerosos e alguns muito belos títulos publicados, ilustrados quase sempre e alguns manualmente coloridos”. Catálogo exaustivo, com as reproduções dos frontispícios das obras inventariadas e reproduções a cores de estampas que as acompanhavam, complementadas com indispensáveis informações bibliográficas. Antecedem o catálogo cinco importantes estudos 20€
  • 44. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] dos quais destacamos: da autoria de Diogo Ramada Curto «D. Rodrigo de Sousa Coutinho e a Casa Literária do Arco do Cego»; de Margarida Ortigão Paes Leme «Um breve itinerário editorial: do Arco do Cego à Imprensa Régia»; de Manuela Domingos «Mecenato Político e economia da edição nas Oficinas do Arco do Cego»; de Miguel Faria «Da facilitação e da ornamentação: a imagem nas Edições do Arco do Cego». O livro possui ainda um capítulo com estudos biográficos dos autores impressos na «Casa do arco do Cego», bem como outro dedicado aos gravadores que naquela Casa editora tiveram actividade. Possuí ainda índices: onomástico, de títulos, de impressos e cronológico. Encadernação dos editores em tela de linho com dizeres estampados na lombada e na pasta, apresentando-se esta ao centro rebaixada com uma estampa colada reproduzindo uma das belas ilustrações a cores produzidas naquela notabilíssima casa editora; guardas impressas. 91. VIGUÉ, Jordi & RICKETTS, Melissa (2010) Arte na Pintura: a arte médica. Coor. Nádia Martins; trad. e adapt. Áurea Rico... [et al.]. Paço de Arcos: Ars Medica: Epic Marketing e Publicidade. De 31x22 cm. Com 224 págs. Ilust. E. “Este livro o resultado de um aturado e paciente trabalho de investigação dilatada no tempo que se poropôs como objectivo conjugar o que, ao longo da história, tem sido a Medicina vista através da Pintura. História, costumes, crenças, ciência, fantasia, sedução, todo ele se apresenta perfeitamente conjugado e integrado no marco de um trabalho pensado com visão enciclopédica, no que se pôs em causa diversos aspectos e pontos de vista e se combinam todo o tipo de coordenadas, tanto centíficas, como artísticas, como, sobretudo, humanas”. Edição de esmeradissima realização gráfica, em bom papel couché, ricamente documentada com basto acervo iconográfico, reproduzindo a cores centenas de belíssimas pinturas/iluminuras desde a Antiguidade: Grécia e Roma até ao século XX. Encadernação dos editores com sobrecapa em policromia. 14€
  • 45. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 92. SANTOS, Reynaldo dos & QUILHÓ, Irene (1959-1960) Ourivesaria Portuguesa nas Colecções Particulares. Lisboa: [Composição, Gravuras e Impressão Neogravura, Lda.]. 2 Vols. In Fólio. Com 112, [4] & 130, [4] págs. Ilust. E. Belíssimo e fundamental trabalho sobre a ourivesaria portuguesa antiga, da maior utilidade para antiquários, colecionadores e historiadores. Profusamente documentado com mais de três centenas de excelentes fotografias de Mário Morais reproduzindo as mais belas peças de ourivesaria portuguesa e respectivas punções do séc. XV ao XIX. Primeira edição, limitada a 1150 exemplares, bastante estimada, logo esgotada e agora muito procurada. Encadernações cartonadas, com sobrecapas de protecção policromadas, ligeiramente polidas. 75€ 93. [Guerra civil – Patuleia] DOCUMENTOS DOS ARQUIVOS DE WINDSOR. Apresentação, estudo e notas de Ruben Andresen Leitão. Coimbra: [s.n.], 1955. De 26x19 cm. Com LIII, 365, [4] págs. Ilust. B. “Os Documentos que hoje se publicam são pertença da História particular (se assim é lícito chamar-se) que, por outras palavras, é a história dos bastidores da política interna e e terna. (…). Estes instrumentos diplomáticos patenteiam-nos a importância decisiva, por parte das figuras Reais. (…). s notáveis rainhas – Vitória e D. Maria da Glória – correspondiam-se a miúdo, da mesma forma que os seus maridos – os bem esclarecidos lberto e Fernando… (…). Este volume de Documentos é uma das contribuições mais valiosas para o esclarecimento daquilo que foi a Guerra Civil em Portugal, a tremenda Patuleia. Edição ilustrada em folhas à parte com uma dezena de estampas, reproduzindo retratos de figuras da época. Exemplar valorizado com dedicatória autógrafa do punho do autor para o bibliófilo José Maria Almarjão. 20€
  • 46. [ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA] 94. [Pós Guerra Civil] NOVOS DOCUMENTOS DOS ARQUIVOS DE WINDSOR. Apresentação, estudo e notas de Ruben Andresen Leitão. Lisboa: [s.n.], 1958. De 26x19 cm. Com LXXI, 371 p., [6] f.: Ilust. B. “ publicação destes documentos trás novos horizontes, tanto no que se reporta ao aspecto da política internacional, como nos apresenta o comentário diplomático estrangeiro da nossa situação interna após uma das mais calamitosas guerras civis que tivemos que enfrentar. (…). Colectânea que inclui, entre outras dezenas de documentos, mais de meia centena de cartas inéditas da Rainha D. Maria II. São estas cartas documentos diplomáticos curiosíssimos e de invulgar valor para o conhecimento de uma personalidade tão combatida…”. Edição ilustrada em folhas à parte com mais de uma dezena de estampas, reproduzindo retratos de figuras da época 15€ 95. BASTO, A. de Magalhães (1937) Homens e Casos duma Geração Notável. Porto: Livraria Progredior - Editora. De 19x13 cm. com VIII-238-[4] págs. E. "Foi nas acolhedoras colunas de "O Primeiro de Janeiro" que o autor publicou pela primeira vez os artigos que, ligeirissimamente retocados, formam os capítulos dêste tam breve como despretensioso volume". Capítulos dedicados a: D. António Alves Martins, Augusto Soromenho, Antero de Quental, Ramalho Ortigão, Eça de Queiroz, Vieira de Castro, Alexandre da Conceição, Júlio Dinis, Teófilo Braga, Germano Vieira de Meireles, Jaime Batalha Reis, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, D. Pedro V, etc. Edição ilustrada com estampas impressas à parte, com retratos e fac-símiles do "Têrmo de matricula de Camilo no 1.º ano de Medicina"; "das assinaturas de Camilo, Augusto Novais Vieira, António de Andrade e Fortunato Augusto Pimentel” e do fac-simile do despacho de querela contra Camilo. Encadernação dos editores em percalina, com dizeres dourados gravadas nas pastas e lombada; conserva a capa de brochura. [encadernação com desgaste na lombada e anotações a tinta na folha de guarda] 19€