Catálogo nº31

[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro…Porque é o bom leitor
que faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro…Porque é o
bom leitor que faz o bom
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leitor que faz o bom livro… Porque é
o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 31
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
Março de 2015

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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1. MONTEIRO, Domingos (1967) Histórias do Mês de Outubro. [Lisboa]:
Sociedade de Expansão Cultural. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 154 págs.
Brochado. [por abrir]
Primeira edição deste estimado livro de “novelas irreprimíveis e
irrepreensíveis, erguendo-se da fecundidade de um talento, como as árvores
dos solos propícios com simplicidade e grandiosidade”. Capa de Júlio Gil.
5€
2. SILVA, Antunes da (1950) Sam Jacinto. Lisboa: Portugália. 1ª Edição. Capa de
Manuel Ribeiro de Pavia. De 18x14cm. Com 193 págs. Brochado. Capa
ilustrada por Manuel Ribeiro de Pavia. [exemplar com ocasionais picos de
acidez]
“Sam Jacinto – pequena vila alentejana – é o microcosmo onde os ganhões e
os senhores dos montes, a pequena burguesia, se movimentam em intrigas de terras,
problemas familiares, problemas económicos. Contados de uma forma tradicional, com um
enredo linear cujo desfecho se adivinha, estes grandes e pequenos dramas acabam por
adquirir uma coloração muito própria na obra” J. Palla e Carmo
[exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do autor] –Primeira edição. Invulgar.
6€
3. SILVA, Antunes da (1947) A Vila Adormecida. Lisboa: Portugália. 1ª Edição.
Capa de Manuel Ribeiro de Pavia. De 18x14cm. Com 205 págs. Brochado
[brochura levemente envelhecida; exemplar com ocasionais picos de acidez]
“Obra característica do autor, focando-se nos contos incidentes e emoções
sempre deslumbradas, inseridas no cenário alentejano da pequena vila e
descampado, que nos é descrito na linguagem chã e pitoresca, animada de um entusiasmo
premeditadamente ingénuo” Monteiro Grilo
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor]. Primeira Edição – Muito invulgar
6€
4. MAALOUF, Amin (1998) As cruzadas vistas pelos Árabes. Lisboa: Difel. Com
325 págs. De 23x15cm. Brochado. [com título de posse na folha de guarda]
Um relato puro e duro das várias invasões cujo objectivo era conquistar
Jerusalém em nome do Papa. É apresentada uma visão diferente da que
estamos acostumados, a dos invadidos por um povo que consideram bárbaro
quando comparado científica e culturalmente. Os europeus são descritos como bárbaros,
incultos e sem honra.
10€

5. FIGUEIREDO, Antero (1921) Recordações e Viagens. Lisboa: Livrarias Aillaud &
Bertrand. De 19x13 cm. Com 317-[1] págs. Encadernado.
Interessentes capítulos de viagens em Portugal e na Europa, dos quais
destacamos: «Uma casa minhota»; «O Bom Jesus do Monte»; «Lisboa»; «O
Minho pesaroso»; «Unhais da Serra»; […]
Encadernação meia inglesa em pele; preserva capa de brochura; aparado; maculado com título
de posse na folha de rosto; ocasionais picos de acidez próprios da qualidade do papel.
6€
6. CAETANO, Marcelo (s.d.) Páginas Inoportunas. Lisboa: Livraria Bertrand.
[1959?] 1ª Edição. De 19x12 cm. Com XVI-348 págs. Encadernado.
Antologia de reflexões políticas e históricas, publicada no final dos anos 50,
contendo entre outros assuntos: A ocupação de Timor pelo japoneses e a sua
devolução a Portugal; O significado das Cortes de Leiria; O município na reforma
administrativa; O município em Portugal; etc. O autor salienta a importância do poder local
das Juntas de Freguesia e dos Municípios e o desassombro das suas posições ao longo da
nossa história perante os poderes central e regional.
Encadernação em material sintéctico com vinheta na lombada, encontrando-se esta algo
descolorada. Preserva a capa de brochura original.
[Exemplar valorizado com dedicatória de oferta do punho do autor ao Dr. Álvaro Rodrigues da
Silva Tavares]
10€
7. MOREIRA, Alzira Teixeira Leite (1977) Inventário do Fundo Geral do Erário
Régio. Arquivo do Tribunal de Contas. Lisboa: [sn]. (Lisboa: -- Tip. Minerva do
Comércio). De 24x16 cm. Com 177, [7] págs. Ilustrado. Brochado.
Do Prólogo “O Arquivo do Tribunal de Contas é um repositório de colecções
de documentos de superior interesse para o estudo da história económica
de Portugal durante o século XVIII e a primeira metade do século XIX, sendo o seu núcleo
fundamental e o mais basto sem dúvida o «Erário Régio», cujo inventário apresentamos”.
Incluí o Inventário da Tesouraria Mor, da Contadoria Geral da Corte e Província da
Estremadura, da Contadoria Geral da Cidade de Lisboa e seu Termo, da Contadoria Geral das
Províncias do Reino, Ilhas dos Açores e da Madeira, das Tesourarias Gerais, etc. Possui índices
onomástico, geográfico e ideográfico.
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória da autora ao Dr. Fernando Bandeira
Ferreira – Visconde de Montalvo]
10€

8. VASCONCELOS, Manuel Rosado Marques de Camões e (2003) Albuquerques
da Beira. Subsídios para a sua Genealogia. Lisboa: Livro Aberto. De 24x16
cm. Com [16]-XIX-286-[1] págs. Ilustrado. Brochado.
Trabalho de auturada pesquisa genealógica, documentado com várias
estampas em separado reproduzindo fachadas de antigos solares, pedras
d’armas, bem como o brasão usado pelos descendentes do Casal Dasco em suas cores e
metais originais.
Edição fac-simile da original dada à estampa no ano de 1948, acrescida de «Apresentação» por
Rui do Amaral Leitão e com a Bibliografia de Manuel Rosado Marques de Camões e
Vasconcelos.
16€
9. TEIXEIRA-GOMES, M. (1960) Correspondência I (e II). Cartas para Políticos e
Diplomatas. Colectânea, Introdução e Notas de Castelo Branco Chaves.
Lisboa: Portugália Editora. 1ª Edição. 2 Vols. De 20x12 cm. Com 237-228 págs.
Ilustrado em anterrosto com retrato de Teixeira-Gomes. Brochado.
Da Introdução: “O leitor que apenas tenha conjecturado a personalidade de
Teixeira-Gomes através da sua obra literária, ficará surpreendido com a leitura das cartas que
constituem esta colectânea epistolar. E surpreso – digo – porque tendo suposto que o autor de
Gente Singular ou Sabina Freire, era um puro hedonista, com seu radical cepticismo, vem aqui
deparar com um homem tenaz, inteiramente votado à missão que aceitara, […] defensor
corajoso e activo do regímen que considerava o melhor para Portugal, […]”
[1º Volume valorizado com autógrafo e dedicatória do compilador a Fernandes Nunes Corrêa]
14€
10. BESSA, Coronel Carlos (1979) Guimarães e a sua Colegiada na Feliz
Restauração de Portugal em 1808. Aspectos militares mais assinaláveis.
Lisboa: Separata da «Revista Militar». De 22x14 cm. Com 54 págs. Brochado.
Interessante e muito documentada comunicação, apresentada pelo autor ao
Congresso Histórico de Guimarães e a sua Colegiada (1979). Carlos Bessa
reconhecido historiador militar começa por abordar a situação militar de Portugal em 1808,
para seguidamente explanar com todo o rígor a importância da «Logística Militar» como factor
determinante no desfecho da Invasão de Junot bem assim a utilidade de Guimarães e da sua
Colegiada no apoio à referida Logística.
[Exemplar valorizado com autógrafo e extensa dedicatória do punho do autor ao Ex-
Governador de Angola Álvaro da Silva Tavares]
5€

11. TEIXEIRA-GOMES, M. (1913) Cartas sem moral nenhuma. Lisboa: Livraria Clássica
Editora. 2ª Edição acrecentada. De 19x10 cm. Com 305-[1] págs. Encadernado.
Edição preferível à anterior pois possui novos capítulos. Segundo livro do autor, um dos
prosadores portugueses mais notáveis da primeira metado do século XX.
Perfeita encadernação moderna em emitação de pele, com rótulo na lombada. Preserva
as capas de brochura originais. Só levemente aparado. [muito bom exemplar]
10€
12. MORENO, Humberto Baquero (1986) Os Municípios Portugueses nos
Séculos XIII a XVI. Estudos de História. Lisboa: Editorial Presença. 1ª Edição.
De 24x16 cm Com 203 págs. Ilustrado com mapas. Brochado.
Este volume que reúne diversos estudos e artigos do Professor Catedrático
Humberto Baquero Moreno e constitui um precioso contributo para o
aprofundamento do tema que aborda. Entre os estudos que integram esta edição salientamos:
«Herculano e a história social e económica»; «A evolução do município em Portugal nos séculos
XIV e XV»; «O poder real e as autarquias locais no trânsito da Idade Média para a Idade
Moderna»; «A manutenção da Ordem Pública no Porto quatrocentista»; «A importância da
almocrevaria no desenvolvimento dos Concelhos durante a Idade Média». Todos os estudos
são abundantemente apoiados pela transcrição de documentos da época.
10€
13. MOUTA, J. Henriques [s.d.] Pintores de Viseu: Escola ou Dinastia? Viseu:
Edição de Junta Distrital de Viseu. De 22x14 cm. Com 108-XX págs.
Ilustrado. Brochado. [por abrir]
Da Apresentação: “Não é uma tese, mas um sumário que apresento: da
evolução crítica, da problemática subjacente, de algumas conclusões e de
mais interrogações, a sugerir nova perspectiva da pintura da Beira Alta e, até, de Portugal.”
Trabalho profusamente ilustrado em folhas à parte com reprodução de dezenas de pinturas da
«Escola de Viseu». Capa de António Baptista Lopes.
9€
14. SARAIVA, Sérgio Gaspar [1997] Casegas: Minha Terra, Minha Gente. [S.l. :
s.n.], D.L. 1997 (Covilhã: -- Notícias da Covilhã). 1ª Edição. De 22x13 cm. Com
392 págs. Ilustrado. Brochado [brochura com pequeno defeito]
Curiosa monografia, de grande interesse histórico e etnográfico, com
capítulos muito desenvolvidos. Possui interessantes capítulos sobre as minas
da Panasqueira e sobre a alimentação naquela zona serrana.
6€

15. PINTO, Paulo Teixeira (1985) Do Direito ao Império em D. Sebastião. Lisboa:
Universidade Livre, Edições. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 217 págs.
Brochado. [brochura com ligeiro desgaste]
“A exposição [estudo], compreendendo três quadros e dois painéis, versa
sobre um «Homem» que viveu para «Outro» que há-de voltar, exibe um
sonho que vive por que é julgado morto, e arquiva o Direito do Homem que quer ser a vida do
Sonho. […] O «Homem» é o Príncipe Desejado, o sonho é o Império Encoberto e o Direito são
as leis daquele enquanto se demandava este”.
[Edição de limitada tiragem; pouco vulgar]
9€
16. SILVA, Eduardo Norte Santos (1988) Uma Ordem de Cavalaria. A Ordem
Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém (das origens à actualidade).
Prefácio de Martim de Albuquerque. Lisboa: [s.n.], ([Lisboa]: -- Gráfica,
Lda). 1ª Edição. De 22x13 cm. Com VII, 263, [5] págs. Brochado.
Do Prólogo: “E, ao desejar informar-me, com algum pormenor, sobre as
origens e a evolução da Ordem, não encontrei em língua portuguesa, senão os interessantes,
mas esgotadíssimos, estudos do Visconde de S. Bartolomeu de Messines e do Dr. Vasco
Valente; […] que são todavia obras muito resumidas, de escassas páginas de texto, [assim]
alinhei [neste trabalho] algumas notas históricas sobre a instituição, descrevendo igualmente a
sua actividade e referindo pela análise dos seus Estatutos, os seus objectivos, a sua orgânica e
os direitos e deveres que aos Cavaleiros e Damas do Santo Sepulcro incumbem.”
15€
17. BRASIL, Américo (1986) Corrupção e incompetência no Cartório da Nobreza.
Porto: Athena Editora. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 97 págs. Ilustrado.
Brochado.
O Cartório da Nobreza foi estabelecido por D. João I para controlar o uso de
armas (brasões). Cabia-lhe a organização dos processos de justificação de
nobreza e o respetivo estudo até à passagem do brasão de armas pelo rei.
No século XVII segundo palavras do autor “a corrupção, a incompetência e o desleixo
grassavam” no «Cartório» “consoante transparece do diploma que aqui se reproduz e de que
em suma, erradia todo o ensaio de investigação historiográfica que preenche estas páginas,
reveladoras, afinal, de pequeno mas indispensável contributo para o estudo da nossa
sociedade setecentista.”
10€

18. MAGALHÃES, Teresa Avelina Marques (1998) Monção. Do Foral Velho ao
Foral Novo. Monção: Câmara Municipal. De 24x16 cm. Com 181, [5] págs.
Ilustrado. Brochado.
Trabalho de profundo estudo e investigação onde a autora aborda com
todo o rigor histórico-cientifico os Forais dados a Monção e, todo o seu
enquadramento geográfico-histórico.
Ilustrado com a reprodução em fac-simile e em letra de forma dos Forais outorgados a
Monção: Foral de 1261 de D. Afonso III e Foral de 1512 de D. Manuel I. Contêm estudo
codicológico dos Forais.
9€
19. [Peça de colecção] CASTRO, Nuno de (1992) A cerâmica
e a porcelana Chinesas. Do Neolítico à dinastica Yuan
1368 [e Dinastia Ming 1368-1644]. Porto: Civilização. 2
Vols. De 32x24cm. Com 213 + 173 págs. Profusamente
ilustrados. Encadernados.
Trabalho de elevado rigor documental, numa edição de invulgar beleza
gráfica, impresso sobre papel de excelente qualidade e profusamente
ilustrado com centenas de fotografias a cores reproduzindo raros e valiosos
exemplares de cerâmica e porcelana chinesa.
Exemplares da edição especial de 100 exemplares, assinada pelo autor,
impressa sobre papel de elevada qualidade e encadernada em inteira de
carneira decorada a queimado e ouro na lombada e pastas da frente. Encadernação
resguardada com sobrecapa policromada e possuindo estojo armado em tela de linho para
acondionamento. [Bons exemplares]
120€
20. MORENO, Humberto Baquero (Director) Revista de Ciências Históricas Vol.
XIII. Porto: Universidade Portucalense, 1998. De 24x17 cm. Com 373 págs.
Brochado.
Índice dos estudos: Conflitos fronteiriços hispano-portugueses nos finais da
Idade Média, por H. Baquero Moreno; Recolher obrigatório: uma imposição
da noite medieval, por Isabel Cardoso; D. João de Magalhães e Avelar: o património cultural de
um duriense, por José António Oliveira; Carlos Amarante e a corrente estética do final do
século XVIII. A obra de talha, por Maria Reis Lima; [etc.]
8€

21. DIAS, Joaquim Mendonça, ed. lit. (1994) Roteiro Cultural dos Pátios e
Vilas da Sétima Colina. Lisboa: Contexto, Editora. 1ª Edição. De 23x23
cm. Com 94 p., [24] págs. Profusamente ilustrado. Encadernado.
“Nestas arquitecturas anónimas e espontâneas prevalece uma explícita
ausência da vontade de «construir arte», encontrando-se uma cultura
sábia e consolidada onde a velocidade da vida moderna é pautada pela natureza, e as
construções são feitas com a economia e o engenho das coisas necessárias”. […] “Um Guia
pormenorizado onde e como pode descobri-los, [os pátios e as vilas] e qual a sua história, […]”
Trabalho profusamente ilustrado, tanto no texto como em folhas à parte, com dezenas de
belíssimas e sugestivas fotografias bem como plantas dos edifícios estudados. Encadernação
do editor protegida por sobrecapa impressa a cores.
10€
22. GRAÇA, J. (2006) Apontamentos para a História de Vagos. Seguidos de
acesa polémica com Marques Gomes, insigne historiador aveirense [acerca
dos Apontamentos…]. Vagos: Câmara Municipal de Vagos. De 23x15 cm.
Com 318 págs. Ilustrado. Brochado.
Índice dos capítulos: Antiguidades de Vagos; A lenda e a devoção da
Senhora de Vagos; S. Romão; A Egreja Parochial de Vagos; Capellas existentes na Villa de Vagos
e Freguezia; Os Senhores de Vagos e outras famílias ilustres; Sôsa, sua antiguidade e situação;
Os donatários de Sôsa; A freguesia do Covão do Lobo; Cemitérios; […]
8€
23. ROCHA, J. Marques (2001) Melgaço: Da Pré-história ao século XXI.
[Melgaço]: [s.n.]. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 271 págs. Ilustrado.
Brochado.
Da Apresentação: “Recorrendo a Georges Duby, o autor não se apresenta
como um profissional da História, nem pretende “escrever para um pequeno
grupo de confrades”. No entanto se fugir à sua condição essencial de jornalista, ele não enjeita
a responsabilidade de assumir a função de comunicador da História. […] Esta monografia tem a
particularidade de contrapor, de um modo muito visível, os grandes momentos do passado e
do presente da vila e Concelho de Melgaço.”
8€

24. ROCHA, J. Marques (1988) Monção. Uma Monografia. [s.l.]: [s.n.]. 1ª
Edição. De 24x19 cm. Com 192 págs. Ilustrado. Brochado. [ligeira
imperfeição na lombada]
“Obra de fôlego, mais de jornalista do que de historiador em que as
preocupações de informação se sobrepõem às da Literatura, ela pretende
ser o retrato vivo da vida de um Município. Uma vida que se traduz em múltiplas facetas do
presente mas que o autor não separa nem da História nem do meio físico ambiente”.
6€
25. [conjunto de 2 títulos]
SILVA, Antunes da (1973) Exilado e outros contos. [Porto]:
Editorial Inova. 1ª Edição. De 22x14cm. Com 90 págs.
Brochado
Primeira edição deste estimado livro do escritor eborense,
Antunes da Silva, autor de estimada e considerável
bibliografia. [exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]
SILVA, Antunes da (1954) O aprendiz de ladrão. Contos [s.l.]: Orion. 1ª Edição. De 20x13cm.
Com 236-III págs. Ilustrado. Brochado.
Conjunto de contos onde o Alentejo como pano de fundo serve de cenário para retratar
incidentes da vida quotidiana da pequena burguesia, onde não falta a crítica social, a
esperança, o sentido de humor e uma exaltação constante dos humildes trabalhadores.
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor]
10€
SILVA, Antunes da (1972) Uma pinga de Chuva: crónicas e
narrativas. Lisboa: Prelo. 1ª Edição. De 18x14cm. Com 227
págs. Brochado
“Trata-se de um livro de crónicas poéticas, que vale
precisamente pelo ímpeto lírico do escritor, sempre comovido
perante a Vida e a Natureza” Natércia Freire
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor; junta-se um cartão-de-
visita com mensagem manuscrita por Antunes da Silva]
SILVA, Antunes da (1958) O Amigo das Tempestades: contos e narrativas. Textos Vértice. 1ª
Edição. De 18x14cm. Com 174 págs. Brochado.
12€

“Meio campesino, alentejano; eventos da vida cotidiana, picarescos, revestidos de uma
indirecta crítica social à ética ou conformismo de uma sociedade burguesa” Monteiro Grilo
Segundo António Quadros “O Amigo das Tempestades” «contém algumas das mais vibrantes
páginas que depois de Fialho de Almeida se escreveram sobre a gesta do homem Alentejano»
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho do autor]
27. SILVA, Antunes da (1982) Alqueva: A Grande Barragem. Lisboa: Livros
Horizonte. De 18x14cm. Com 102 págs. Ilustrado. Brochado
“As crónicas que vêm neste texto foram insertas no Jornal Diário de Lisboa
durante o Verão de 1982, e mais não são de que um depoimento vigoroso,
objectivo e patriótico, contra os intentos retrógrados da Direita, escritos por
um escritor que defende a sua terra e o seu povo [que defende em suma a construção de uma
barragem] ”. [exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor]
5€
SILVA, Antunes da (1958) Terra do Nosso Pão. Lisboa:
Livraria Bertrand. 2ª Edição revista. De 18x14cm. Com
283 págs. Brochado.
“O Alentejo em crise grave, trabalho inseguro, rendas
incomportáveis, ausência de apoio, os senhores dos grandes latifúndios dispondo dos
camponeses, manejando os cordelinhos de política regional, a emigração dolorosa […] Há no
livro […] alusões a problemas de caracter social e de política agrária, uma tentativa de agitação
de problemas […]” Maria João Vasconcelos
SILVA, Antunes da (1970) Suão. Lisboa: Publicações Dom Quixote. Capa de Fernando
Felgueiras. De 18x14cm. Com 262 págs. Brochado
“ Suão é uma história romanesca, uma extensa narrativa passada no Alentejo e na qual
abundam os elementos habituais na obra de Antunes da Silva, o desafio seareiros – lavradores,
trabalhador – patrão […]”Luís Forjaz Trigueiros
[exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo do punho do autor]
12€
29. PINTO, António Ferreira [1940] O Cabido da Sé do Porto. Subsídios para a sua história.
[Porto]: Publicações da Câmara Municipal do Porto. De 24x16 cm. Com XVI-279-I págs.
Ilustrado. Brochado. [capa de brochura empoeirada]
15€

Importante subsídio para a história eclesiástica e civil da cidade do Porto,
ilustrado com vários retratos impressos em separado. VI volume da
estimada colecção «Documentos e Memórias para a história do Porto».
Índice dos capítulos: «Origem dos Cabidos»; «Origem do Cabido da Sé do
Porto»; «Estatutos do Cabido»; «Provimento das Dignidades, Cónegos
Capitulares e Beneficiados»; «Capelas e Morgados»; «O Cabido perante o
Constitucionalismo»; «Atitude do Capítulo perante a República»; «Doutorais e Magistrais:
Conezias de oposição – Colégios em Coimbra e Organização das Faculdades»; «Catálogo dos
Doutorais»; «Catálogo dos Magistrais»; «Deado»; «Chantrado»; «O Mestre-Escola»; «O
Tesoureiro-Mor»; «Arcediagos»; «O Arciprestado»; «Cónegos e Beneficiados»; «O Cabido e o
Seminário».
30. WASSERSTEIN, Bernard (2014) Do Holocausto à Salvação. A Mulher que
ajudou a salvar milhares de Judeus. Amadora: Vogais. 1ª Edição. De 22x15
cm. Com 384 págs. Brochado. [exemplar como novo]
“A história da mulher que, a partir de Lisboa, ajudou milhares de judeus a
fugir à morte certa. […] Bernard Wasserstein, um dos maiores especialistas
mundiais em História do Século XX, relata a odisseia desta judia alemã com
nacionalidade holandesa que contribuiu, apesar da ambiguidade das suas virtudes, para o
salvamento de milhares de pessoas. Através dela, o autor conduz o leitor até aos sombrios
tempos de guerra na Europa, expondo os dolorosos dilemas com que os judeus se
confrontaram sob a ocupação nazi. O resultado é um fascinante documento, em que Portugal
e a cidade de Lisboa desempenham um papel decisivo”.
10€
31. CASTRO, Gabriel Pereira de [1742] Tractatus de manu regia. Pars Prima.
Lisboa: Ex Typis Joannis Baptistae Lerzo. Editio novíssima auctior, infinitis
pene mendis, quibus fcatebat, ad amussim expurgata. Cum novis
additionibus, et duplici índice locupletissimo. De 30x20 cm. Com 537 págs.
Encadernado. [trata-se apenas da primeira de duas partes]
Segundo Inocêncio, esta obra de jurisprudência foi proibida em Roma, em
1640 e, embora escrita parcialmente em latim (a primeira parte do
volume), tem muita documentação em português ou vertida para português, pois transcreve
nas págs. 269 a 519, as «Concordias que neste reino se celebraram entre os Reys, e Prelados,
do tempo del Rey D. Afonso II. Até o del Rey D. Sebastião de gloriosa memória»; e das págs.
69€

520 até ao final «As bullas, que há na Torre do Tombo, em confirmação das Concordias feitas
em Roma, além dos Breves, que assim vão referidos»
O autor, natural de Braga, foi lente em Coimbra entre outras distinções, foi um jurisconsulto
considerado. Escreveu vários tratados de Direito, poesias em português, latim e espanhol,
assim como o poema heroico em oitava rima Ulisseia ou Lisboa Edificada publicado por seu
irmão, Luís Pereira de Castro, em 1636.
Encadernação da época em pele castanha, com lombada de cinco nervuras, gravada a ferros
dourados. Texto em duas colunas. Frontispício impresso a duas cores, com xilogravura das
armas de Portugal. Com tarjas e capitulares ornamentadas. [bom exemplar, com miolo muito
limpo e seco; papel sonante]
32. CARVALHO, José Branquinho de; SILVA, Armando Carneiro da (1964)
Catálogo dos Manuscritos do Arquivo Municipal. Coimbra: Edição da
Câmara Municipal. De 21x15 cm. Com 310 págs. Brochado.
Catálogo integrado nas «Publicações Comemorativas do IX Centenário da
Reconquista Cristã» que é um notável inventário do riquíssimo fundo de
manuscritos conservado no Arquivo Municipal de Coimbra, elaborado por dois dos mais
avalizados investigadores/bibliotecários conimbricenses. Trabalho valorizado pelos índices
ideográfico e onomástico.
7€
33. ALBUQUERQUE, Ruy de (1963) A Lei dos Conluios de 1570. Algumas notas.
Lisboa: [Separata da revista Ciência e Técnica Fiscal]. De 21x11 cm. Com 104
págs. Brochado.
Desenvolvido estudo com extensivas notas explicativas e transcrição integral
da Lei dos Conluios de 1570, que segundo o autor nunca havia sido impressa
nem dada à estampa em nenhum Reportório ou Colecção de Leis.
Consistia a Lei dos Conluios numa medida cautelar para evitar que os criminosos por heresia
celebrassem contratos simulados no intuito de não se verem privados dos seus bens.
7€
34. ABRANTES, Marquês de (1992) Introdução ao estudo da heráldica. Lisboa: Instituto de Cultura
e Língua Portuguesa. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 169 págs. Ilustrado. Brochado.
O estudo da heráldica é hoje indispensável ao conhecimento histórico, pois o simbolismo dos
brasões da Nacção, dos Reis, dos Nobres, das Corporações e dos Municípios e de outras
instituições é por si próprio revelador de realidades espirituais, sociais e políticas, que nem
10€

sempre se patenteiam numa historiografia baseada nos factos. Nesta Introdução à Heráldica o
Marquês de Abrantes, reconhecido investigador desta temática, apresenta os princípios, a
história e as peculiaridades da nossa heráldica de forma sucinta e acessível, mesmo para os
não especialistas.
35. BRAGA, Luís de Almeida (1942) Sob o Pendão Real. Porto: Edições Gama. De
19x12 cm. Com XXIII-448 págs. Brochado. [lombada envelhecida]
“Sob o Pendão Real reflecte a filiação a um regime [monarquia] que Almeida
Braga considera não ser “uma simples máquina política, nem […] fechado
sistema de combinações para compelir o homem às conveniências de quem
se apoderou do mundo”. Sobressaem daqui as críticas lançadas à República
e aos seus “vícios”, para tanto, observe-se o registado “A república é, essencialmente, a
desordem […]. Pretender uma república honesta, sossegada e próspera é desejar o impossível,
vale o mesmo que querer compor um triângulo com quatro faces!” Imbrica aqui a
necessidade, segundo Almeida Braga, de substituir a república pela monarquia, a única
resposta eficaz aos problemas com que a sociedade se debatia”. Maria Odete Campos
Gonçalves
[Exemplar de uma tiragem especial numerada mas não declarada, assinada pelo autor (nº 90),
impressa em papel de elevada gramagem]
12€
36. QUINTELLA, Francisco (1959) Comentários ao ataque de Anselmo
Braamcamp Freire à genealogia da família Mouzinho de Albuquerque no
seu livro “Brasões da Sala de Sintra”. Lisboa: [s.n.]. De 22x14 cm. Com I-
127-XIII págs. Ilustrado. Brochado. [título de posse na folha de rosto]
Neste trabalho o autor responde a uma conferência a propósito de
Mouzinho de Albuquerque realizada por Vitorino Nemésio e que o mesmo
considerou como ofensiva. Serve ainda a «resposta» de mote para uma crítica severa e
exaustiva que Francisco Quintella faz a Anselmo Braamcamp Freire por este no seu livro
«Brasões da Sala de Sintra» ter feito um ataque à «Família de Mouzinho de Albuquerque».
Trabalho ilustrado a cores com um brasão d’armas e reproduções de velhos manuscritos, tudo
em folhas à parte.
[Edição de restrita tiragem, valorizada com autógrafo e dedicatória do punho do autor ao
Marquês de Rio Maior] - rara
16€

37. BOLETIM CULTURAL da Câmara Municipal do Porto. Fascículos dedicados à
Comemoração do XI Centenário da Presúria de Portugale (Porto), em 868,
por Vímara Peres. Vol. XXXI. Fascs. 1-2. 1968. De 23x15 cm. Com 266-X
págs. Ilustrado. Brochado.
Índice dos trabalhos publicados neste volume comemorativo:
Antecedentes Pré-Portugueses da História de Portugal, por B. Xavier Coutinho; Onde teria
nascido Portucale (Porto), por António Sousa Machado; Sobre o antropónimo Vímara, por Pe.
Domingos A. Moreira; O cartulário seiscentista da Mitra de Braga, «Rerum Memorabilium»,
por Rocha Madahil; O Porto nas Guerras da Independência, por Elaine Sanceau; A Arquitectura
medieval portucalense e suas implicações antecedentes, por Rogério de Azevedo; O famoso
«Livro de Mumadona», por J. A. Pinto Ferreira.
Trabalhos profusamente ilustrados tanto no texto como em folhas à parte com reprodução em
fac-simile de documentos, tudo impresso sobre papel «couché».
8€
38. BOLETIM CULTURAL da Câmara Municipal do Porto. Volume dedicado às
Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique. Vol.
XXIII. Fascs. 1-2. 1960. De 23x15 cm. Com 290-LVI págs. Profusamente
ilustrado. Brochado.
A primeira parte do volume reproduz o Catálogo da Exposição «O Porto no
limiar das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique (1460-1960)».
Fazem parte integrante do catálogo meia centena de reproduções iconográficas do Infante,
impressas em plena página sobre papel couché. A segunda parte encerra conferências e outros
estudos relativos às mesmas comemorações dos quais destacamos: O Infante D. Henrique
impulsionador da vocação marítima e ecuménica de Portugal, por Xavier Coutinho; O
Pensamento e a Obra do Infante, por Costa Pimpão; O Infante D. Henrique e o Século
Português, por João Ameal; O Príncipe do Mar Novo e os seus Homens do mar, por Manuel
Figueiredo; O retrato do Infante D. Henrique por Reis Santos; A «Casa do Infante», por Rogério
de Azevedo [com reprodução de plantas e dos alçados]
8€
39. PIMENTA, Alfredo (1947) Em Defesa da Portugalidade. Braga: Oficinas gráficas. Com 31 págs.
De 21x16cm. Brochado.
Discurso proferido a 11 de Outubro de 1947, no qual o autor, faz a defesa da Monarquia, do
Nacionalismo, da Contra-Revolução e do Tradicionalismo.
4€

40. BRAZÃO, Eduardo (1965) Os Corte Reais e o novo mundo. Lisboa: Agência
Geral do Ultramar. 1ª Edição. De 23x16cm. Com168 págs. Brochado.
[lombada levemente descolorada]
A história da família Corte Real é interessantíssima. João Vaz Corte-Real
navegou o Atlântico Norte por mais de 25 anos descobrindo a Terra Nova
em 1472. Foi recompensado pelo Rei, com o título de Capitão-Mor e o governo de metade da
Ilha Terceira, aonde viveu. O seu filho mais novo, Gaspar, em 1500 fez a sua primeira viagem à
Terra Nova (New Found Land) então chamada "Terra dos Corte-Reais". Partiu em 1501 numa
segunda expedição ao Continente Americano e nunca mais voltou! O outro filho Miguel partiu
em 1502 em busca de seu irmão e também nunca mais foi visto!
10€
41. OLIVEIRA, P. Miguel de (1964) Lenda e História. Estudos Hagiográficos.
Lisboa: União Gráfica. De 19x10 cm. Com 217-[1] págs. Ilustrado. Brochado.
Estudos: Santa Iria e Santarém; S. Martinho de Dume, Apóstolo do Suevos;
Lendas Apostólicas Peninsulares: «A viagem de S. Paulo», «Os Varões
Apostólicos», «S. Tiago Maior – Lenda da pregação, Lenda do túmulo, Landa
da trasladação, Reflexos em Portugal»; Santa Quitéria e suas oito irmãs gémeas; Os Santos
Mártires de Lisboa; S. Pedro-Fins; Os Próprios Litúrgicos de Portugal.
10€
42. ROLO, P. Frei Raul de Almeida (1979) Bartolomeu dos Mártires. Obra Social
e Educativa. Porto: [s.n.]. (Biblioteca Verdade e Vida – Estudos). De 24x16
cm. Com 230, [10] págs. Brochado.
Do Prólogo: “No primeiro capítulo recordamos como se dispersou e caiu no
esquecimento aquele sublime tesouro e egrégio padrão da nossa cultura
teológica do século XVI. […] Nas onze conferências, seguidas de animado diálogo, proferidas
no Salão Medieval do antigo Paço dos primazes, estudamos alguns aspectos mais importantes
da acção pastoral e pedagógica do grande Arcebispo”.
10€
43. ROLO, P. Frei Raul de Almeida (1977) Formação e Vida Intelectual de D. Frei
Bartolomeu dos Mártires. Porto: [s.n.]. (Biblioteca Verdade e Vida –
Estudos). De 24x16 cm. Com XI-324, [5] págs. Brochado. [por abrir; capa de
brochura com ocasionais picos de acidez]
Do Prólogo: “Apresentadas as datas fundamentais da sua existência e dos
factos mais notáveis relacionados com a sua pessoa e memória, importava esclarecer os
10€

princípios da sua formação, quer no mundo das letras, quer sobretudo na disciplina do
coração. Por isso procurámos penetrar na via religiosa e cultural dos claustros de S. Domingos
de Lisboa. […] Mais importante é a caminhada pessoal encetada pelo professor e prosseguida
sem desfalecimento todo o tempo do seu magistério em Lisboa, na Batalha, em Évora e de
novo em Lisboa (Benfica). […] O grande areópago do Concílio de Trento pôs à prova a
profundidade e segurança da sua doutrina, enquanto que a gesta apostólica realizada na
vastíssima e decaída arquidiocese de bracarense serviu de pedra de toque para aferir a eficácia
dos princípios teológicos defendidos na escola e adoptados na vida. […] Finalmente uma visão
panorâmica da produção literária e do êxito literário das obras de Bartolomeu, […]
44. ALORNA, Marquês (2008) Memórias Políticas. Apresentação de José Norton.
Lisboa: Tribuna da História. 1ª Edição. De 22x13 cm. Com 142 págs.
Brochado.
“A publicação do texto inédito das Memórias Políticas do 3.º marquês de
Alorna, militar que comandou a Legião Portuguesa ao serviço de Napoleão, e
importante actor político e militar da Regência de D. João, tem particular
importância porque, como nos é explicado na Apresentação de José Norton, D. Pedro de
Almeida Portugal foi uma das figuras cimeiras do grupo designado por "partido francês" ou
"aristocrático" que animou a vida política portuguesa no tempo da Revolução Francesa, em
particular na definição da política externa e na defesa da continuação do papel da aristocracia
na organização militar portuguesa”. In Contracapa
9€
45. MUCZNIK, Esther (2010) Grácia Nasi. A Judia portuguesa do século XVI
que desafiou o seu próprio destino. Lisboa: Esfera dos Livros. 23x16 cm.
Com 208-XVI págs. Ilustrado em folhas à parte. Cartonado.
“Com um carácter intocável e uma personalidade de ferro moldada pelas
agruras da vida, esta mulher não teve medo de desafiar homens, papas,
reis e o seu próprio destino. Nasceu em 1510 em Portugal depois de a sua
família ter sido perseguida e expulsa de Espanha. Viúva aos 25 anos, herdeira de um império
comercial e de uma incalculável riqueza cobiçada por todos, Grácia Nasi torna-se numa
verdadeira mulher de negócios, assumindo o seu espírito pioneiro e empreendedor, traço
marcante dos sefarditas judeus/cristãos novos. Grácia Nasi percorre o mapa da Europa,
passando por cidades como Antuérpia e Veneza, até chegar ao Império Otomano, onde
finalmente pode praticar a sua fé às claras, sem recear qualquer perseguição. É aí que se
10€

dedica a ajudar os seus correligionários a escapar à Inquisição, apoia o estudo e o ensino
religiosos, bem como a edição de Bíblias e estende a mão aos mais necessitados”.
46. COUTINHO, José Eduardo Reis (2003) Sé Nova de Coimbra: Colégio das
Onze Mil Virgens – Igreja dos Jesuítas. Coimbra: Paróquia da Sé Nova. De
24x18cm. Com 96 págs. Ilustrado. Encadernação editorial.
“Manifestamente, nenhum outro monumento religioso da cidade de
Coimbra tem, assim, tais espaços de culto, cujas grandezas arquitectónicas
foram enriquecidas de muitas componentes artísticas, com especial destaque de retábulos-
altares de belas talhas douradas”.
Edição impressa em papel de qualidade, com inúmeras ilustrações a cores.
12€
47. CALDEIRA, Maria de Fátima (2004) Assistência Infantil em Lisboa na 1ª
República. Lisboa: Caleidoscópio. De 24x18cm. Com 246 págs. Brochado
[conserva a sobrecapa]
“A autora faz uma análise sobre o modo como a sociedade portuguesa e o
Estado tratavam a criança e o jovem no período da Primeira República. Com
a 1.ª República acentuou-se a laicização da assistência pelo que uma das questões a colocar
era a de saber se o próprio Estado Republicano estaria, ou não, à altura de criar alternativas
válidas.”
10€
48. RÉGIO, José (2010) Correspondência Familiar: Cartas a seus pais. Casal de
Cambra: Caleidoscópio. 1ª Edição. De 24x17cm. Com 256 págs. Ilustrado.
Brochado.
“[…]as cartas possibilitavam um diálogo que, sem as características
presenciais, mitigavam as amarguras da ausência. Na sua globalidade, são
documentos valiosos para compreendermos essa figura complexa e por vezes injustiçada que
foi José Régio, devolvida, ao longo destas páginas, mais à sua condição de homem comum - de
filho e irmão - do que à de grande escritor e intelectual assumido até às últimas
consequências.”
10€
49. VELOSO, Jacinto (2007) Memórias em Voo Rasante: Contributos para a história política
recente da África Austral. Lisboa: Papa-Letras. De 23x18cm. Com 290 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar como novo]
7€

“Um livro com revelações inéditas para quem quer conhecer os últimos
quarenta anos da História da África Austral, […] Este livro manifesta ainda a
opinião do autor sobre diversos acontecimentos e factos históricos,
contendo algumas revelações de interesse. No dia 12 de Março de 1963, o
autor abandonou Moçambique pilotando um avião militar, rumo a Dar es-
Salaam, manifestando dessa forma a sua oposição à guerra colonial que se
preparava e a sua adesão à luta de libertação de Moçambique. O conceito de interesse
nacional é uma constante ao longo do livro, ilustrado e documentado, que inclui o texto
integral do Acordo de Cessar-Fogo entre a FRELIMO e o Estado Português, assinado em Lusaka,
a 7 de Setembro de 1974.”
50. TORGA, Miguel [1976] Fogo Preso. Coimbra: [Composto e Impresso na
Gráfica de Coimbra]. 1ª Edição. De 19x14 cm. Com 131,[1] págs. Brochado.
Fogo Preso é um dos poucos títulos da longa bibliografia de Torga que o
autor dedica à intervenção cívica. Assim, reúne intervenções públicas
(entrevistas, discursos, conferências, alocuções, palestras), realizadas entre
1945 e 1976. Algumas não chegaram a ser lidas ou publicadas, por motivos censórios, e só o
puderam ser após o 25 de Abril de 1974. Contém ainda textos sobre Eça de Queirós, Teixeira
de Pascoaes, Coimbra, Trás-os-Montes, etc.
[Primeira edição]
19€
51. LEITÃO, Joaquim (1933) Uma mulher ciumenta. Lisboa: [s.n.] (Lisboa:
Composto e impresso nas oficinas da Ottosgráfica). 1ª Edição. De 20x12 cm.
Com 217, [7] págs. Ilustrado. Encadernado.
Livro cujo interesse principal reside na composição tipográfica e
acabamento, pois para além de ser impresso em papel de qualidade
superior encontra-se profusamente ilustrado em folhas à parte com 10 gravuras em cliché,
reproduzindo da Grécia Antiga monumentos e peças artísticas. Ilustram ainda o trabalho uma
dezena de primorosas letras capitais no início de cada capítulo.
Edição do autor, numerada, tendo cabido ao nosso exemplar – encadernado em material
sintéctico e com vinheta em pele na lombada – o n.º 525. Preserva as capas de brochura
originais, só muito levemente aparado mantendo contudo generosas margens. Título de posse
na folha de anterrosto.
9€

52. VIEIRA, Afonso Lopes [1932] Santo António. Jornada do Centenário. [Lisboa:
Sociedade Editora Portugal-Brasil]. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com XX-236-XXI
a XLII – [8] págs. Brochado. [por abrir].
“[…] Nestas folhas de viagem, enviadas de caminho ao «Diário de Notícias»,
de Lisboa, fui seguindo o percurso que a Legenda assinala como tendo sido o
do Santo Português, do berço ao tumulo, de Lisboa a Pádua. É esta a razão porque as reúno
em livro – um pouco restauradas da pressa que as circunstâncias impunham – a razão de uma
jornada que ainda não fora empreendida e, todavia, foi o aventuroso roteiro que o mais
universal dos portugueses seguiu na Idade Média, através de dores e a caminho da glória. […]”
Um dos mais interesses e procurados livros da bibliografia antoniana. Primeira edição.
12€
53. Carvalho, Feliciano de; Castro, João de (1924) Um ano de ditadura -
discursos e alocuções de Sidónio Paes. Lisboa: Lusitânia Editora
(depositários). 1ª Edição. De 17x10 cm. Com 103,[1] págs. Brochado. Capa
do escultor Martins Barata. [extremidades da brochura com insignificantes
dobras e corte, que merece ser aparada pois possui generosas margens].
Discursos e Alocuções coligidos e ordenados por Feliciano de Carvalho com
um estudo político de João de Castro.
Título inserido na «colecção Biblioteca de Acção Nacionalista». O longo ensaio de João de
Castro, que considera Sidónio como «o Messias», constitui exemplo de exortação reaccionária.
10€
54. LOPES, Edmundo Arménio Correia (1926) Cancioneirinho de Fozcoa.
Coimbra: Imprensa da Universidade. De 23x17 cm. Com XVII, [3] - 239 págs.
Brochado. [brochura levemente envelhecida e com ligeiros vincos]
Importante subsídio para a história da música tradicional (popular)
portuguesa, profusamente documentado com várias pautas musicais. Com
um apêndice de canções e notas. Título inserido na prestimosa colecção «Subsídios para a
História da Arte Portuguesa» e um dos mais raros desta colecção.
15€
55. COUTINHO, Bernardo Xavier (1940) Acção do papado na Fundação e
independência de Portugal. Porto: Livraria Lopes da Silva, Editora. 2ª Edição.
De 20x10 cm. Com 83 págs. Brochado. [Brochura envelhecida]
“A independência de Portugal contrariava todos os planos de luta
laboriosamente construídos na Cúria Romana e, por isso, esta se opôs sempre
8€

à confirmação do título real conferido a D. Afonso Henriques, por ele usado desde 1139, mas
que só reconheceu em 1179”, é sobre aqueles planos e sobre a ação concreta do papado que
diserta o ilustre autor.
56. ADELMANN, Marianne; SMITH, Robert e MECO, José
(1986) Azulejos Portugueses. Um Guia. Portuguese Tiles.
A Guidebook. Carreaux Portugais. Un Guide.
Portuguiesische Kacheln. Ein Reiseführer. Lisboa: Edições
Azulmar. De 30x22 cm. Com 166 págs. Ilustrado.
Encadernação do editor.
Belíssimos e desenvolvidos textos introdutórios sobre o azulejo em Portugal de Marianne
Adelmann, Robert Smith e José Meco, complementam este «Guia» ímpar na bibliografia
portuguesa sobre a temática, que nos dá um panorama sobre todo o território nacional.
Obra impressa sobre papel couché profusamente ilustrada a cores com centenas de gravuras
da azulejaria portuguesa desde as épocas mais antigas até aos tempos modernos. [invulgar]
19€
57. SABUGOSA, Conde (1919) Neves de Antanho. Lisboa: Portugalia Editora. De
19x12cm. Com 276 págs. Encadernado. [Sem capas].
É a edição original deste apreciado livro de narrativas históricas. Capítulos:
«Ignez Negra»; «Os amores do Senhor Dom Jorge»; «D. Brites de Lara»; «Um
romance na Côrte de D. João III»; «A filha de Pedro Nunes»; «D. Francisco
Manoel de Mello»; «Antónia Rodrigues»; «Amor aos livros»; «Ramalho Ortigão»; «Um Beija-
mão de Anno Bom no Paço da Ajuda»; […]
Modesta encadernação meia inglesa em material sintéctico. Lombada com ligeira imperfeição.
8€
58. PEREIRA, Manuel Enes (1997) A Arte Folclórica em Carreço. Viana do
Castelo: Centro de Estudos Regionais/Junta de Freguesia de Carreço. De
22x18cm. Com 166 págs. Brochado.
Trabalho de investigação no que concerne à Arte folclórica, à sua
representação na freguesia do Carreço (Viana dos Castelo), às músicas, às
danças e às rodas. Ilustrado com pautas musicais.
6€
59. BARATA, António Francisco (1878) Cancioneiro Portuguez. Coimbra: Imprensa Litteraria.
Segunda Edição melhorada e acrescentada. De 18x10 cm Com XXXVIII-226-[3] págs.
Encadernado.
15€

“O Cancioneiro do Sr. Barata é um repositório de feitos épicos
e de lendas extremamente poéticas. Do nosso passado
cavalleiroso, tirou o escriptor substancia para os seus romances
populares”. E.A. Vidal, in Juízo Crítico.
Edição com longo «Parecer» de Thomaz Ribeiro e um «Juízo
crítico» por E.A. Vidal. Obra dedica a Augusto César Barjona de
Freitas, à data lente de Direito na Universidade de Coimbra, Ministro do Estado, Par do Reino e
Conselheiro do Tribunal de Contas. Edição preferível à original. [Apreciado e raro]
Modesta encadernação da época em percalina, com marcas de manuseamento. Sem capas.
Folha de rosto com restauro e pequeno rasgo; folha da errata com lacuna, que não afecta a
mancha tipográfica; miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; ténue mancha de
humidade junto ao festo que prejudica as primeiras 10 páginas sem nunca afectar o texto.
60. QUINTAIS, Fernando da Costa & COUTINHO, José António da Cunha (1995) O
Livro do Mérito da Cruz de Mérito da Causa Monárquica. Lisboa:
[Consultadoria Editorial e Distribuição: Carlos Quintas & Associados.
Produção Gráfica: LM – Artes Gráficas, Lda] 1ª Edição [e única]. De 22x14
cm. Com 285 págs. Ilustrado. Encadernado.
“O Livro de Mérito é a expressão da vontade de quantos entenderam dever aceitar a insígnia
que lhe foi atribuída tendo em conta a sua antiguidade de filiados na Causa Monárquica e
militância em prol da Monarquia e da Pátria”.
Índice dos capítulos: Fundação da Casa de Bragança; Apresentação; Memorial; Uma história
Sagrada, por Henrique Barrilaro Ruas; Factos da História recente, por José António da Cunha
Coutinho; Regulamento da Cruz de Mérito da Causa Monárquica; Protocolo entre a Causa
Monárquica e a Juventude da Causa Monárquica; Actos Solenes; Mensagem à Causa
Monárquica de S.A.R. o Duque de Bragança; Colar da Cruz de Mérito; Banda Cruz de Mérito;
Cruz de Mérito com Placa; Cruz de Mérito. Membros Honorários; Medalha de dedicação à
Causa Monárquica; Índice Onomástico da Cruz de Mérito. [Todos os agraciados com os
diversos graus são mencionados nos capítulos a que se refere cada uma da insígnias].
Encadernação do editor em tecido encarnado, com bonitos ferros e dizeres dourados quer na
pasta frontal quer na lombada. Trabalho impresso em papel de superior qualidade e
profusamente ilustrado a cores com dezenas de fotogravuras de plena página, reproduzindo
ainda em suas cores naturais todas a Insígnias da «Causa Monárquica».
13€

61. ASSUMAR, Conde de (2000) Correspondência do conde de Assumar para seu
pai, o marquês de Alorna. Selecção, introdução e notas por Nuno Gonçalo
Monteiro. Lisboa: Universidade de Lisboa/Quetzal Editores. De 22x10 cm.
Com 193 págs. Brochado.
“Escritas por um jovem que tinha entre os 17 e os 24 anos para um pai que se
encontrava no remoto e distante Estado da Índia, as cartas geralmente
longas que aqui se publicam podem ser lidas como um diário ou um livro de memórias onde se
relatam, detalhada e indistintamente, os acontecimentos da vida da casa e os episódios da
corte entre 1744 e 1751”.
8€
62. LISBOA, João Luís, apresent.; PINA, Mónica de Aragão e, revisor; GALVÃO,
Rosa Maria Tavares, orient. cient. (2002) Os sucessores de Zacuto: o
almanaque na Biblioteca Nacional do século XV ao XXI. Lisboa: Biblioteca
Nacional. De 24x16 cm. Com 207 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como
novo]
«Calendário», «diário», «borda de água», «repertório», «prognóstico», «lunário», muitas
designações para um certo tipo de publicação que, do século XV à actualidade, elenca os
saberes úteis e organiza o quotidiano. Entre nós, desde que Abraão Zacuto publicou o seu
Almanach Perpetuum, em 1496, o gosto pelos almanaques não mais se perdeu. Diversificados
nos conteúdos e públicos, exprimindo mundivivências religiosas, regionais, sociais, políticas e
culturais diversas, os almanaques são uma inestimável fonte de informação para o estudo das
mentalidades. O presente catálogo, precedido de um estudo da autoria de João Luís Lisboa,
reflecte a colecção de almanaques da Biblioteca Nacional, constando de 861 títulos. Com
Índices geográficos, cronológicos e de editores completam a obra.
Trabalho profusamente ilustrado tanto no texto como em folhas à parte com dezenas de
reproduções, muitas das quais a cores, de portadas e frontispícios de almanaques. Obra de
extrema utilidade para bibliófilos, livreiros e amantes do colecionismo.
12€
63. MONTEIRO, Carlos Branquinho (1989) Ribeiras dos Concelhos de Oeiras e Cascais. Oeiras:
Câmara Municipal de Oeiras. De 23x16 cm. Com 163 págs. Ilustrado. Brochado.
Trabalho ilustrado com vários mapas apresentados em folhas desdobáveis. Estudo da Ribeira
de Algés, Rio Jamor, Ribeira de Barcarena, Ribeira da Lage, Ribeira dos Soeiros, Ribeira das
Marianas, Ribeira de Caparide, Ribeira de Bicesse, Ribeira das Vinhas, Ribeira do Guincho.
4€

64. MUCZNIK, Lúcia Liba, colab. Et all (2003) Antes das playstations: 200 anos do
romance de aventuras em Portugal. Lisboa: Biblioteca Nacional. De 24x16
cm. Com 279 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
Antes das Playstations: 200 anos de literatura de aventuras em Portugal
pretende oferecer uma outra perspectiva sobre a permanência e
importância que um género literário dito «menor» teve nas sensibilidades e história da
literatura ocidental. Com a elevação de Alexandre Dumas ao Panteão, o tempo do desprezo
acabou e hoje, também em Portugal, reconhecemos que Herculano, Camilo, Eça e Aquilino
foram leitores (e autores) de obras que se situam na mesma linha de produção”. O presente
catálogo é precedido dos seguintes estudos: Recepção do romance de aventuras. Eugène
Delacroix leitor de Alexandre Dumas, por Claude Schopp (Biógrafo de Alexandre Dumas);
Alexandre, o conquistador por Ernesto Rodrigues; Alexandre Dumas: a paixão e a aventura,
por Fernando Guerreiro; Duas notas sobre Alexandre Dumas em Portugal, por José-Augusto
França.
Trabalho ilustrado tanto no texto como em folhas à parte com dezenas de reproduções,
muitas das quais a cores, de portadas e frontispícios de livros de romances de aventuras. Obra
de extrema utilidade para bibliófilos, livreiros e amantes do colecionismo.
12€
65. BRANDÃO, Raúl (1984) Os Operários. Fixação do texto, introdução e notas
por Túlio Ferro. Lisboa: Biblioteca Nacional. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com
368 págs. Ilustrado. Brochado.
“Um impressionante e esclarecedor inquérito jornalístico sobre o mundo
operário nos primeiros anos da década de 20, com reportagens como as
que consagrou aos trapeiros de Lisboa e aos operários dos fornos de cal e
pedreiras […]”, nas palavras de Túlio Ramires Ferro, que fixou o texto e redigiu as notas, o
prefácio e a longa introdução à obra. [Primeira edição desta obra, editada postumamente].
12€
66. COCHOFEL, João José (1950) Os dias íntimos. Poesia. Coimbra: [Edição do
autor – Casa Minerva]. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 55-IX págs. Brochado.
[ocasionais picos de acidez próprios do papel; discreto título de posse na
folha de rosto, pertencente ao poeta Vasco de Araújo Ogando]
Estimado livro, integrado na colecção coimbrã de poesia conhecida por
«Colecção do Galo». Edição original.
Poeta e ensaísta português do núcleo neo-realista de Coimbra, onde se formou em Ciências
10€

Histórico-Filosóficas. Colaborou na organização do Novo Cancioneiro (1941), colectânea de
poemas ligados a este movimento literário, e em publicações periódicas (Altitude, Presença,
Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc.) foi crítico musical e esteve à frente da Academia de
Amadores de Música de Lisboa.
67. NASCIMENTO, Cabral do (1943) Cancioneiro. Lisboa: Edições Gama. 1ª
Edição. De 18x13 cm. Com 132,[1] págs. Brochado. [capa de brochura
levemente empoeirada; lombada ligeiramente cansada; discreto título de
posse na folha de rosto, pertencente ao poeta Vasco de Araújo Ogando]
Poeta e tradutor natural do Funchal (1898-1978) Cabral do Nascimento,
mereceu a atenção de Fernando Pessoa, que o considerou «digno de Orpheu». Segundo
Gaspar Simões o autor “… acaba de se erguer, com este seu último livro à expressão mais alta
do nosso lirismo”.
Primeira edição, distinguida com o «Prémio Antero de Quental» de 1943.
10€
68. FUNCHAL, Conde do (1959) Parcelas do meu caminho. Lisboa: [s.n.]. De 22x17 cm. Com
194 págs. Encadernado.
“Parcelas do meu caminho” poder-se-á considerar um misto de crónicas e de livro de
memórias, onde Fernando de Souza Coutinho escreve numa proza escorreita sobre a
sua Missão em S. Tomé e Príncipe, uma viagem ao Egipto, a estadia em França e
sobretudo sobre «A Terra onde nasci». Neste último capítulo, o mais extenso do livro, o
autor fala-nos: «Como assisti em 1917 a um dos milagres de Fátima»; «A Senhora D.
Maria», «Príncipe Porteiro»; «Anedotas e cogitações nos Eléctricos Lisboeta»; «Os
portugueses descobriram os portugueses na China»,
Boa encadernação meia francesa em pele. Lombada de quatro nervuras com duas vinhetas e
dizeres dourados. Preserva as capas de brochura. Só muito levemente aparado. Bom
exemplar. [Invulgar]
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor «ao Desembargador Dr. Álvaro da
Silva Tavares»]
19€
69. Boletim Oficial do Conselho de Nobreza [referente a 1 de Fevereiro de 1948]. Porto: Livraria
Fernando Machado. De 22x17 cm. Com 100 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar com
ocasionais manchas de oxidação próprias do papel]
Trata-se do primeiro “Boletim Oficial do Conselho de Nobreza”, onde se publica a acto de
19€

«criação» deste Conselho, bem como o seu funcionamento e atribuições. Publica todos os
títulos cujo direito ao uso foi concedido ou reconhecido assim como a data e documento de
criação do título bem assim como o seu titular.
70. SANCEAU, Elaine (1957) Casos e Curiosidades. Porto: Livraria Civilização
Editora. De 15x22 cm. Com 261-IX págs. Ilustrado. Brochado. [título de posse
na folha de guarda]
Casos e Curiosidades da História de Portugal, ilustrados com reproduções
dezenas de gravuras antigas. Encerra capítulos muito como:
No Reino e na Europa: Os Filhos do Regente; A Viagem da Imperatriz; Um amigo de D. João II;
Um escândalo na corte de D. João II. -- Em África: Algarve d’Além-Mar; As escravas da Senhora
condessa; A constância de um cristão-novo; Dois pecados mortais. -- Viagens e Descrições:
Ormuz, a chave e o anel; A navegação espantosa de Diogo de Botelho; A odisseia de Gregória
da Quadra; Por terras da Índia rumo a Portugal. -- Fauna Exótica: Monstros do abismo; A
bichara de D. Manuel. -- Embaixadores e Enviados: Diplomacia preciosa; Fernão Gomes de
Lemos na Pérsia; Tomé Pires na China; Cristóvão de Figueiredo no reino de Bisnaga; Visitantes
exóticos. -- Degredados: O primeiro exilado de Santa Helena: O degredado João Machado. -- O
Elemento Feminino: As órfãs de El-Rei; Os heróis e a marmelada; Um romance de bordo
quinhentista; A primeira senhora governadora; […]
12€
71. MATHIAS, Jorge (1996) Arte de Saltar. Lisboa: Edições Inapa. 1ª Edição. De
24x17 cm. Com 240 págs. Ilustrado com desenhos. Brochado. [exemplar
perfeito]
Nas páginas de Arte de Saltar, último livro de Jorge Mathias, o autor ensina
com experiência e alma, com claros e profundos conhecimentos, todos os
meandros da difícil arte do ensino do cavalo e do cavaleiro de obstáculos.
9€
72. COUTO, Jorge [ed. lit.] (2009) Padre António Vieira: bibliografia: 1998-
2008. Lisboa: Biblioteca Nacional. De 24x16 cm. Com 101 págs. Brochado.
[exemplar como novo]
Esta obra actualiza a Bibliografia sobre o “Imperador da Língua
Portuguesa”, centrando-se nas obras publicadas na década em apreço
(monografias, trabalhos académicos, artigos em publicações periódicas, documentos
iconográficos e recursos electrónicos)
6€

73. Parreira, Adriano [Transcrição e Notas] (1994) Procissam: relação das festas
que a Residencia de Amgolla fez na beatificação do beato padre Francisco
de Xauier da Companhia de Jesus. Lisboa: Biblioteca Nacional. De 24x16 cm.
“Este manuscrito que agora transcrevemos, é na verdade uma «Relação»,
ou seja um texto descrito e que, uma vez copiado, era distribuído pelos diversos Colégios da
Companhia de Jesus e divulgado entre o público culto em geral. […] é um texto narrativo,
muito pormenorizado, envolvente e figurativo, tão típico dos textos jesuítas de divulgação
produzidos entre os últimos decénios do século XVI e a primeira metade do século XVII”. Da
Nota prévia.
5€
74. SABUGOSA, Conde de; PINDELA, Bernardo de (s.d.) De braço dado. Lisboa: Portugalia
Editora. De 19x12 cm. Com XVIII-184,[2] págs. Encadernado.
Edição de interessantes peças literárias do Conde de Sabugosa e de Bernardo Pindela.
Encadernação meia inglesa em pele com dizeres dourados na lombada. Pastas
cartonadas. Contracapa algo descolorada. Sem capas de brochura. Só levemente aparado.
8€
75. CARVALHO, Dr. Teixeira de (1921) João de Ruão e Diogo de Castilho. Notas à
margem de um Compromisso raro: MDXLV-MDLXX. Coimbra: Impressa da
Universidade. De 22x16 cm. Com 66-VI-[1] págs. Ilustrado. Encadernado
“Toda a monografia que vai ler-se, é referente à Misericórdia de Coimbra,
nas suas relações com a história da arte da mesma cidade. Começa pela
minuciosa descrição da primeira edição do «Compromisso» dessa Misericórdia, raridade
bibliográfica saída em 1636, dos prelos de Diogo Gomes de Loureiro. […] Ocupa-se depois e
mais uma vez do grande artista João de Ruão, servindo-se para isso dum Memorial da autoria
do tabelião João Baptista cuja data é de 1645, […] No capítulo IV ocupa-se dos Castilhos, dessa
família de artistas que das montanhas da Biscaya vieram trazer a Portugal o seu talento, […]
Por último o Dr. Teixeira ressuscita-nos o tabelião João Baptista, cuja curiosa narração faz,
revelações acerca dos artistas de Coimbra”. In Duas Palavras por António Baião.
Perfeita encadernação moderna em material sintéctico, com dizeres dourados na lombada.
Sem capas. Trabalho ilustrado em folhas à parte com reprodução de fronstispícios de livros
antigos, documentos manuscritos e desenhos.
11€

76. AAVV (2010) Mark Twain em Portugal. Lisboa: Biblioteca Nacional. De
21x13 cm. Com 79 págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]
Samuel Langhorne Clemens (1835-1910), sob o pseudónimo de Mark
Twain, cedo encontrou divulgação em Portugal, através das páginas de
periódicos, em secções dedicadas à instrução, ao recreio e à literatura,
inerentes à missão pedagógica e regeneradora de uma imprensa que,
desde meados do século XIX, sofrera um extraordinário incremento e expansão.
Trabalho ilustrado a negro e a cores, tanto no texto como em folhas à parte, com dezenas de
reproduções de capas de livros editados em Portugal da Autoria de Mark Twain.
5€
77. JORGE, Ricardo [?1924] Passadas de Erradío. Impressões e estudos de viagem. Lisboa:
Emprêsa Literária Fluminense, Ldª. 1ª Edição. De 19x10 cm. Com VIII-318 págs.
Encadernado.
Edição original (1º milhar), ilustrada com um retrato do prosador reproduzido a partir
de um desenho.
“Ricardo Jorge escreveu num magnífico português, juntando a isso, foi um soberbo
narrador de viagens, que neste volume o levam da Paris da I Guerra Mundial à Itália
fascista, de Coimbra a Veneza, de Estrasburgo a uma Madrid que acha "cada vez mais medrada
em luxo e opulência", e que por isso "merecia ser melhor calçada". Mas há também neste livro
uma série surpreendente de páginas redigidas num francês de fazer inveja a muito escritor
nascido nesta língua, incluídas no capítulo "Aspectos de Paris" e intituladas "Dancings"”. Eurico
de Barros
Sólida encadernação com assinatura de Frederico d’Almeida meia francesa em pele
marmoreada. Lombada de quatro nervuras com dois rótulos em pele e ferros dourados.
Preserva as capas de brochura; só muito levemente aparado à cabeça. Maculado com antigo
título de posse na capa de brochura.
16€
78. MARTINS, Manuel Luís (1919) Lições de História Medieval, segundo
orientação do Professor Sr. Dr. Gonçalves Cerejeira. Curso de 1916-1917.
Coimbra: Imprensa Académica. De 23x16 cm. Com 110 págs. Encadernado.
“Que este resumo de lições sirva a quem o ler, […] levarão também em linha
de conta que não me propuz elaborar um tratado de história, o que não
cabia, é certo, na esfera das minhas forças.” Do Esclarecimento
6€

79. LESSA, Santos (1928) Alvoradas de Fé. Matosinhos: «O
Comércio de Leixões». 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 138-[1]
págs. Ilustrado. Encadernado.
Primeira edição (1º milhar) deste muito invulgar livro de
Santos Lessa, que contêm capítulos de grande interesse
histórico, etnográfico e etnológico dos quais destacamos: “O Senhor de Matozinhos”; “O
Senhor de Matozinhos – Prece”; “A Tagédia da «Bahia»”; “A Senhora da Hora na lenda do
Povo”; […]
Encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele, ferros e dizeres dourados nas
pastas e lombada. Preserva as capas de brochura. Só muito levemente aparado. Ilustrado com
fotogravuras, desenhos e fac-simile de documentos manuscritos.
19€
80. FREIRE, José Joaquim Junqueira (1867) Inspirações do Claustro. Coimbra:
Imprensa da Universidade. Segunda Edição. Correcta e Accrescentada com
um Juizo Crítico por J. M. Pereira da Silva. De 22x15 cm. Com 232 págs.
Encadernado.
É muito rara esta segunda edição da obra mais importante do poeta
Junqueira Freire (1832 -1855).
Monge beneditino, sacerdote e poeta, faleceu jovem, aos vinte e três anos e deixou uma obra
permeada pelo sofrimento em consequência da saúde debilitada e da vida clerical, que
impunha severas restrições. A sua poesia é conhecida pela tensão presente nos versos, que
oscilam entre a vida espiritual, a religiosa e o mundo material. Junqueira Freire também é
produto do seu tempo, revelando interesse por aspectos então contemporâneos, como a
postura republicana e antimonárquica, fruto da sua desilusão com a vida religiosa. A busca
pela liberdade viria apenas com a morte. A sua obra mais famosa é Inspirações do claustro cujo
poema mais brilhante é Louco.
Encadernação meia inglesa com lombada em material sintéctico e vinheta em pele. Pastas
cartonadas. Preserva a capa de brochura original, o que muito raramente acontece por esta
ser muito frágil. [miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel]
13€
81. FIGUEIREDO, Fidelino (1920) O Espirito histórico. Lisboa: Livraria Clássica Editora. 3ª Edição
seguida duma Bibliographia Portuguesa de Theoria e Ensino da Historia. De 21x14 cm. Com
87,[3] págs. Encadernado.
6€

“Publicada pela primeira vez, em outubro de 1910, breves dias após a
revolução, esta brochura, ressentia-se do desassossego ansioso do momento.
Dois sentimentos principais presidiram à sua redacção: a impulsiva neofilia,
que sempre caracteriza os movimentos revolucionários, e o inquieto receio de
que essa neofilia, exagerando-se e erigindo-se em sistema moral e político,
justificando-se de racionalismo, viesse a dar numa crise demolidora”.
Encadernação moderna em material sintético com vinheta em pele na lombada. Preserva a
capa de brochura.
82. FIGUEIREDO, Fidelino (1923) História da Litteratura Romantica. Lisboa: Livraria Clássica
Editora. 2ª Edição, revista. De 21x14 cm. Com 321,[3] págs. Encadernado.
Professor, escritor, historiador e crítico de literatura, Fidelino de Sousa Figueiredo (Lisboa
1888 – 1967), formou-se em Ciências Histórico-Geográficas. Especializou-se na área da
História e crítica literária, publicando, nas primeiras décadas do século XX, obras de
grande fôlego sobre a história da literatura portuguesa clássica, romântica e realista.
Como estudioso da cultura em geral e da literatura em particular, algumas das suas
investigações são consideradas trabalhos essenciais para a compreensão da literatura de
Língua Portuguesa, nomeadamente a obra que se apresenta para venda.
Encadernação moderna em material sintéctico com dizeres dourados na lombada. Preserva a
capa de brochura, possuindo esta sinais de restauro.
9€
83. FIGUEIREDO, Fidelino [1932] A Epica Portuguesa no século XVI. Gaia:
Edições Pátria. De 25x17 cm. Com 79 págs. Ilustrado. Brochado. [brochura
envelhecida e com manchas]
“O presente ensaio crítico constituiu a lição de abertura do quarto curso
de Litteratura Portuguesa da Universidade Central de Hespanha (Madrid),
no ano de 1930-1931.
Como o ensino das Litteraturas Modernas, de que fazia parte a cathedra da Litteratura
Portuguesa, foi suprimido pela jovem republica, este trabalho adquiriu certo significado
histórico […]” F.F.
Ilustrado com estampas nas páginas do texto e em folhas à parte. Inserido na prestigiada
colecção «Estudos Nacionais».
5€

84. [Peça de bibliófilo] BINGRE, Francisco Joaquim (1850) O moribundo
Cysne do Vouga: colecção de algumas peças mais importantes, extraída
das obras poéticas do sr. Francisco Joaquim Bingre, nos últimos
momentos da sua vida. Porto: Typ. Commercial. 1ª Edição. De 18x10 cm.
Com 100-[1] págs. Encadernado.
Edição original, muito rara e extremamente valorizada, do poeta
arcádico e pré-romântico português, Francisco Bingre (1763-1856). Nas palavras de
Álvaro Fernandes: “Bingre foi o maior improvisador do seu tempo, depois de Bocage. Tão
notável poeta como modesto, pois nunca se preocupou com a publicação das suas obras,
poetava porque isso lhe estava no temperamento. Nas obras de Bingre, todas em verso,
acham-se gloriosas memórias dos factos mais brilhantes de que ele teve notícia. José
Agostinho de Macedo classificou-o de «bom poeta e judicioso homem, no qual a capacidade
natural supria todos os estudos»”.
Boa encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele marmoreada. Adornada com
ferros e dizeres dourados bem assim com vinhetas na lombada. Só muito levemente aparado.
[antigo título de posse no frontispício já algo sumido]
25€
85. FERREIRA, Armando (1957) Beco do Alegrete. (Crónicas da Vida
Alfacinha). 2ª série. Lisboa: Guimarães Editores. De 19x12 cm. Com 207,
[1] págs. Encadernado. Capa de Stuart Carvalhais.
“[…] Não é, […] romance alegre ou ramalhete de contos humorísticos,
nem livro de máximas piadéticas, mas repositório de crónicas citadinas,
que entronca o caso de hoje no interesse de sempre, enlaça o efémero de um acontecimento
real na perenidade dos tipos imaginados, de forma que qualquer semelhança entre as figuras
do texto e pessoas conhecidas… foi de propósito que se procurou sugerir ou insinuar.”
Encadernação em tecido com assinatura de Frederico d’Almeida. Lombada com vinheta em
pele. Preserva as capas de brochura. Só levemente aparado. Lombada obscurecida.
9€
86. SARDINHA, António (1925) Ao ritmo da ampulheta. Crítica e Doutrina. Coimbra: “Lvmen”. 1ª
Edição. De 19x13 cm Com XXVII-[1]-274-[2] págs. Ilustrado com um retrato do autor.
Encadernado.
Edição original e primeira obra póstuma de António Sardinha, falecido a 10 de Janeiro de 1925,
com 37 anos de idade.
10€

“Ao Ritmo da Ampulheta”, já preparado para a edição quando o autor
morreu, traz assim o testemunho de uma continuidade de pensamento que
é um dos caracteres essenciais do integralismo. […] Neste mesmo volume, o
ensaio “A Dor de Antero” manifesta esse esforço construtivo e sintético; bem
próprio de quem defendia o célebre princípio: “tudo o que é nacional é
nosso”. “Quando na história crítica das ideias portuguesas se procurarem as
raízes filosóficas do movimento integralista, Antero de Quental há-de aparecer, sem surpresa
para as pessoas cultas, como um dos nossos precursores mais próximos e directos.” – escreve
António Sardinha. […] Outro grande nome das Letras portuguesas, é também para Sardinha
precursor do integralismo. O lugar ímpar de Garrett no santuário integralista aparece também
explicado neste volume. O ensaio “A Herança de Garrett” logo de início tira quaisquer dúvidas:
“Garrett assinalara no Romanceiro a necessidade de uma larga acção governativa baseada nas
preferências tradicionais da nacionalidade. (…)”. Barrilaro Ruas
Dedica ainda capítulos a: Eça, D. João V, Mousinho da Silveira, Conde de Monsaraz, etc. De
ressalvar a importância do ensaio «O problema da vinculação».
Moderna encadernação em material sinéctico com dizeres dourados na lombada. Preserva as
capas de brochura originais. Só levemente aparado. [muito bom exemplar]
87. QUINTILHA, Julião (1921) Vizinhos do Mar: Novelas – Impressões. [Lisboa]: Imprensa de
Manuel Lucas Torres. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 154, [3] págs. Encadernado.
Edição original, já muito invulgar. Textos dedicados às terras e gentes algarvias: «A cega
d’Almancil», «Elegia do passado», «Cronica da praia», «O meu anarquista», «Do Diário
dum romântico», «A tia Dores», «Miss Love», «Saudades do Mar», etc.
Encadernação meia francesa em pele. Lombada de quatro nervuras com dizeres e ferros
dourados. Capa com desenho de Bernardo Marques preservada.
9€
88. LÁZARO, Alice (2006) Cavaleiros de Santiago: Senhores da Lagoalva. Os
Anhaias. Leiria: Imagens & Letras. 1ª Edição. De 25x16 cm. Com 223 págs.
Ilustrado. Brochado.
“O lugar denominado Lagoalva constituiu uma comenda da ordem militar
de Santiago, delimitada e identificável na documentação existente na
Torre do Tombo (IAN/TT) cobrindo o largo período histórico que vai do
reinado de D. Sancho I à nacionalização dos bens eclesiásticos. Daqui, resultou uma
compilação documental que a autora enquadrou nas diversas épocas da História de Portugal,
10€

através da figura dos comendadores e dos enfiteutas. […] A apresentação final resultará em 3
volumes independentes, identificado cada volume por um subtítulo próprio. A edição tem
início com o 2.º volume por se tratar de uma dinastia de comendadores em três gerações que
cobre todo o século XVI - a família Anhaia. […] O mais destacado elemento desta família é Pero
d'Anhaia, cavaleiro e navegador cujo nome ficou ligado à construção da 1.ª fortaleza
portuguesa no Índico: Sofala”. Da Contracapa
89. REIS, Sebastião Martins dos (1953) Fátima. As suas provas e os seus
problemas. Lisboa: [Tipografia das Escolas Profissionais Salesianos das Oficinas
S. José]. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 367, [1] págs. Ilustrado em folhas à parte
com fotogravuras. Encadernado.
Sebastião Martins dos Reis, presbítero do clero de Évora e investigador da
história de Fátima, apresenta-nos em síntese e com rigor o «fenómeno» de Fátima, no que se
refere às provas, identificando ainda os «problemas» que mais se evidenciam, sem no entanto
deixar de apresentar soluções.
Encadernação em imitação de pergaminho, com assinatura de Frederico d’Almeida; rótulo na
lombada. Preserva as capas de brochura. Só muito levemente aparado. [lombada muito
enegrecida; rótulo mal conservado e já quase delido. Miolo impecável]
9€
90. AZEVEDO, Pe. Carlos de (1944) Porque apareceu Nossa Senhora na Fátima?
História – Lendas – Tradições. Leiria: Edição da Gráfica. De 20x11 cm. Com
218 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado. [capas de brochura
envelhecidas; lombada escurecida] – Muito invulgar
“Ao tratar do culto de Nossa Senhora na Diocese de Leiria, não me limitarei
apenas, como Frei Agostinho de Santa Maria, a mencionar os Santuários mais notáveis ou as
imagens mais célebres da Mãe de Deus. Tendo percorrido toda a Diocese, num total de 57
freguesias, procura arquivar neste livro com a maior fidelidade tudo o que anda ligado ao culto
e devoção deste bom e piedoso povo à Virgem Nossa Senhora. […] Não agradará a alguns
críticos, pois nele se entrelaça a história com velhas tradições populares e até lendárias
narrativas”. Da Introdução
Uma das conclusões do livro: “A região de Leiria e Fátima estava talhada para os
acontecimentos de 1917. Pelas histórias e lendas de aparições anteriores e pelo ambiente
religioso, onde predominava uma espécie de catecismo chamado "Missão Breviada". Que
incluía uma descrição do Inferno semelhante à que os três pastorinhos fariam depois”.
10€

91. ESPÍRITO SANTO, Moisés (1995) Os Mouros Fatimidas e as aparições de
Fátima. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 4ª Edição. De 24x16 cm. Com
383-XVIII págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.
Um livro polémico que apresenta, com base num estudo científico e
rigoroso, uma nova aproximação à problemática das aparições de Fátima. —
Há muito tempo esgotado a edição que agora surge conta com uma revisão completa, tendo
sido corrigidas algumas lacunas de edições anteriores.
10€
92. D’ARMADA, Fina (1980) Fátima: O que se passou em 1917. Lisboa:
Livraria Bertrand. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 419 págs. Ilustrado.
Brochado. [capas de brochura envelhecidas; primeiras últimas páginas
com picos de acidez; título de posse na folha de anterrosto]
Escrever Fátima: O que se passou em 1917,” Foi um trabalho longo e
cheio de perigos, que lhe haviam [à autora] de custar grandes e graves
problemas como académica. […] Conseguiu penetrar nos arquivos secretos de Fátima,
consultar documentos em diversas bibliotecas do país e recuperar escritos e opiniões dispersas
pelos jornais da época. […] Conseguiu ainda entrevistar algumas testemunhas directas e ainda
vivas e por fim, escrever o primeiro livro realmente importante, sobre o que aconteceu na
Cova da Iria – Fátima, por esses tempos”.
5€
93. RIBEIRO, Manuel (1923) A Ressureição. Lisboa: Livraria Editora Guimarães &
C.ª. 1ª Edição (3º milhar). De 19x12 cm. Com 320 págs. Encadernado.
Manuel Ribeiro (1878-1941) começou por ser ateu anarco-sindicalista,
posteriormente foi membro fundador do Partido Comunista Português,
acabando por converter-se ao catolicismo. Foi preso para o Limoeiro na
sequência de uma greve operária em 1920, o que terá influenciado decisivamente o seu
retrocesso, mas também a futura abertura de portas ao exercício da profissão de conservador
na Torre do Tombo. Faz parte da história literária portuguesa devido à reabilitação do romance
tipo “gótico”, que teve o verdadeiro cultor em Alexandre Herculano.
Encadernação em imitação de pergaminho, com assinatura de Frederico d’Almeida; rótulo na
lombada. Preserva as capas de brochura da autoria de Alfredo Moraes. Só muito levemente
aparado. [lombada muito enegrecida; título de posse no frontispício.]
8€

94. RIBEIRO, Manuel (1927) A planície heroica. Romance. Lisboa:
Livraria Editora Guimarães & C.ª. 1ª Edição (1º milhar). De 19x12
cm. Com 334 págs. Encadernado.
“Planície Heróica”, é um dos livros mais intensos escritos sobre o
Alentejo e a “saga” dos trabalhadores rurais alentejanos das
primeiras décadas do século passado.
Encadernação meia francesa inteira em pele, com artísticos ferros secos nas pastas.
Lombada de quatro nervuras com vinhetas. Preserva a capa de brochura ilustrada por
Bernardo Marques. Aparado à cabeça, com corte das folhas carminado. [lombada algo
envelhecida e vinhetas ligeiramente delidas]
Edição original; um dos livros mais raros da bibliografia do autor.
10€
95. FRANÇA, José-Augusto (1991) A Arte e a sociedade portuguesa no século XX
(1910-1990). Lisboa: Livros Horizonte. 3ª Edição actualizada. De 19x13 cm.
“O autor deu um duplo objectivo ao seu trabalho: por um lado quis esclarecer
as relações profundas da arte e da história política de Portugal desde o século
XIX; e por outro examinar as reacções de um pequeno país aos principais movimentos da
pintura europeia”.
9€
96. CASACO, António Rosa [2003] Servi a pátria e acreditei no regime.
[s.l.]:[s.n.] (Pré-impressão, impressão e acabamento: Jacinto Guimarães,
Lda). De 23x16 cm. Com 361-[54] págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar
como novo]
“O autor com esta sua obra, escrita em forma de relato, baseada na
verdade e em factos autênticos, por deles ter tido conhecimento directo,
deseja prestar, para a História Comtemporânea Portuguesa, os esclarecimentos necessários,
extraídos e baseados na sua vida política-profissional, na qual pretende desfazer a fábula
criada sobre determinados mitos, nascidos com a revolução de 25 de Abril de 1974”. Em
apêndice documental junta o autor fac-simile de diversos documentos jurídico-judiciais dos
tribunais portugueses e espanhóis, para “provar de forma irrefutável que foi vítima de uma
campanha infame e injustificada, promovida pela (in)justiça portuguesa, acolitada por
determinados meios de comunicação social”.
9€

97. OSTROVSKY, Victor; HOY, Claire (1991) Mossad: Os segredos da
espionagem israelita. Lisboa: Círculo de Leitores. De 24x16 cm. Com 350
págs. Encadernação do editor.
Os «segredos da Mossad» revelados por um ex-operacional dos serviços de
«inteligência de Israel», em parceria coma jornalista Claire Hoy. Ostrovsky
militar israelita, recrutado pelos serviços secretos do seu país, revela o
modo de funcionamento e algumas operações da agência. O facto do Governo israelita ter
interposto acções contra a sua publicação, concedeu-lhe credibilidade.
12€
98. ZUQUETE, Afonso [Direcção e Coordenação] (1987) Armorial Lusitano.
Lisboa: Representações Zairol, lda. De 24x19 cm. Com 733 págs.
Profusamente ilustrado. Brochado.
Obra de referência para os estudos heráldicos, históricos e nobiliárquicos.
Edição de apurada execução gráfica, densamente ilustrada com centenas
de brasões disseminados nas páginas do texto e em folhas à parte, estes
reproduzidos em suas cores e metais. Todas as páginas são circundadas por artísticas molduras
decorativas. Com valiosa colaboração dos nossos melhores especialistas.
25€
99. Os Sete Únicos Documentos de 1500 Conservados em Lisboa, referentes à
Viagem de Pedro Álvares Cabral. Lisboa: Agência-Geral do Ultramar.
MCMLXVIII. De 26x34 cm. Com 112-IV págs. Ilustrada. Encadernada.
[maculado com título de posse na folha de guarda da encadernação bem
como em post-rosto]
"Não existem quaisquer documentos portugueses, coevos, para o estudo preciso de toda a
viagem de Cabral. Mas, facto bem raro, conservam-se ainda em Lisboa sete de 1500, que
permitem conhecer parte da sua organização; as instruções dadas ao capitão-mor; seus
objectivos; sua navegação e achamento da «Terra de Vera Cruz»; e sua estadia nesta terra até
2 de Maio de 1500, dia em que a importante armada a deixou".
Cuidada edição com as reproduções dos documentos originais impressos em extratexto sobre
papel de boa qualidade bem como as respectivas leituras.
Encadernação em sintético, com dizeres dourados na lombada. Preservas as capas de brochura
originais bem como a lombada; miolo muito limpo. [Pouco vulgar]
13€

100. AZEVEDO, José Alfredo da Costa (1980) Velharias de Sintra I (II e III).
Sintra: Publicações da Câmara Municipal. 3 Vols. De 31x20 cm. Com 128-
73-20 págs. Ilustrados. Brochados. [capas de brochura do I e II volumes
com insignificantes imperfeições e ainda com uma ligeira dobra na
contracapa]
Trata-se de uma publicação valiosa e já pouco vulgar que alberga, sobre o mesmo título, três
volumes correspondentes a outras tantas séries de artigos saídos nas colunas do «Jornal de
Sintra». No primeiro volume o autor debruça-se sobre a história de alguns esquecidos
monumentos e locais menos relembrados de Sintra, como sejam a secular «Capela de S.
Saturnino na Peninha», «O Convento dos Capuchos», «A Quinta do Cosmo», «A Penha Verde»,
«A Quinta do Relógio» e «O campo de Seteais». No segundo volume o autor conduz-nos
através do bairro da Estefânia, num sugestivo percurso narrativo em que se explica o historial
das suas artérias, largos e edifícios mais significativos, e em que se evocam diversas peripécias
e figuras relacionadas com esta zona urbana da pitoresca vila de Sintra. O terceiro volume
ocupa-se sobre a histórica, produção e as casas emblemáticas das célebres «Queijadas de
Sintra». Trabalhos ilustrados com elucidativas gravuras, desenhos, fotogravuras, fac-simile de
documentos e de antigos panfletos publicitários das queijadas.
19€
101. SANCHES, José Dias (1970) Os Sanches de Vila Viçosa. Lisboa: [Depositária –
Livraria Sá da Costa]. 1ª Edição. De 14x16 cm. Com 168-[4]-VI págs. Ilustrado.
Brochado.
"Os apontamentos genealógicos que se seguem, referem- se à família
Sanches oriunda de Vila Viçosa, de ascendência espanhola, cujo trabalho de
investigação se arrastou por longo espaço de tempo em arquivos e bibliotecas em busca de
documentos que contribuíssem para o estudo quer se segue”. Outras famílias referidas neste
estudo: Baênas; Pereiras Coutinhos; Chatillons; Sinel de Cordes. Trabalho ilustrado em folhas à
parte com retratos, impressos sobre papel couché.
12€
102. PEREIRA, Isabel Violante (2001) De Mendo da Guarda a D. Manuel I. A
origem judaica da Casa de Bragança. De 21x14 cm. Com 88 págs. Brochado.
[Edição bilingue.]
Este livro não pretende ser uma investigação sobre a Casa Real Portuguesa,
mas antes a tentativa de decifrar um “mistério” há tantos anos escondido. É,
antes de mais, a notícia de uma “fonte” para o esclarecimento da história da Família de
10€

Bragança. Ao longo dos séculos ninguém, tanto cronistas, linhagistas, historiadores,
investigadores, conseguiu ou quis encontrar uma pista segura que nos indicasse a origem da
linhagem dos Braganças. Fruto de uma interrogação cada vez mais evidente e da crescente
curiosidade, a autora conseguiu finalmente encontrar um documento que nos indica o
caminho e nos permite afirmar com mais exactidão a origem de uma família que viria a ser
fundamental na génese e afirmação da Nação Portuguesa.
103. TABORDA, Vergílio (1987) Alto Trás-os-Montes: estudo geográfico. Com
prefácio de Orlando Ribeiro. Lisboa: Livros Horizonte. De 20x14 cm. Com 138
págs. Brochado.
“A bela obra de Taborda, fruto estranho e único de um talentoso geógrafo,
avaro dos seus bens, pouco afito a escrever, embora o fizesse como
ninguém, e cedo levado pela doença, é, e ficará, com ponto de partida.” Orlando Ribeiro
Alto Trás-os-Montes: estudo geográfico é a Dissertação de doutoramento do autor
apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
5€
104. GASTÃO, Marques (1989) Encontros com António Duarte. Lisboa: INCM. 1º
Edição. De 23x15 cm. Com 128 págs. Ilustrado a negro em extra texto.
Brochado.
António Duarte, nascido nas Caldas da Rainha, foi discípulo de Simões de
Almeida (sobrinho). A sua obra denota uma grande sobriedade e
formalismo, não obstante um grande vigor e densidade expressiva, num estilo marcadamente
másculo e firme. Foi agraciado com numerosos prémios de escultura e desenho no país e no
estrangeiro no decorrer dos anos 40 e 50 do século XX. Participou na XXV Bienal de Veneza,
nas Bienais de São Paulo em 1951 e 1953, etc.
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao Dr. Álvaro da Silva Tavares]
8€
105. SANTOS, Cândido Augusto Dias dos [1973] O Censual da Mitra do Porto: subsídios para o
estudo da Diocese nas vésperas do Concílio de Trento. Porto: Câmara Municipal do Porto. De
24.5x18cm. Com 582 págs. Ilustrado. Brochado.
Importante e já invulgar publicação, com reprodução em folhas à parte do manuscrito original.
Volume inserido na prestigiada coleção “Documentos e Memórias para a História do Porto”.
16€

Do Prefácio de António Cruz “Reúnem-se no presente volume, para além
de um texto inédito que passará a ser de imprescindível consulta, aquelas
considerações preliminares e todas as anotações pertinentes que o seu
autor entendeu, e bem, indispensáveis, em ordem a situar o mesmo texto
na sua época e encaminhar o leitor para a boa compreensão e
aproveitamento do seu conteúdo”.
106. LOPES, Fernão (1986) Crónica do Senhor Rei Dom Pedro: Oitavo Rei destes
Regnos. Introdução de Damião Peres. Porto: Livraria Civilização – Editora. De
20x14 cm. Com XXXI-206-[15] págs. Brochado.
Na introdução à edição o Prof Damião Peres diz que Fernão Lopes «escreveu
história documentalmente cuidada», reconhecendo-lhe «como mérito não
ter ocultado as sombras que macularam o carácter do seu biografado.»
7€
107. BECKFORD, William; ALEXANDER, Boyd, prefácio (2009) Diário de William
Beckford em Portugal e Espanha. Lisboa: Biblioteca Nacional. De 24x16
cm. Com 230, [1] págs. Brochado. [exemplar como novo]
“O Diário de William Beckford em Portugal e Espanha, fixado a partir de
manuscritos adormecidos durante mais de um século, reproduz as
impressões originárias e integrais do viajante durante uma imprevista,
porém prolongada, passagem pela Península Ibérica, entre 1787 e 1788. Reconstruído, fixado
e anotado com rigor, o texto deste duplo «Diário Português» e «Diário Espanhol», constitui
uma fonte clássica para o estudo da época que sucessivas reedições confirmam nesta tradução
de João Gaspar Simões”.
12€
108. MASTRILLI, Marcello, S.J.; MATOS, Manuel Cadafaz de, prefácio; LIMA,
Manuel de, S.J., tradução (1989) Relacam de hvm prodigioso milagre que o
glorioso S. Francisco Xauier Apostolo do Oriete obrou na cidade de
Nápoles no anno de 1634. Lisboa: Biblioteca Nacional. De 21x10 cm. Com L,
42, [5] p., [16] págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar perfeito]
Trabalho ilustrado em folhas à parte com vasta iconografia de S. Francisco Xavier bem como
com mapas, plantas e retratos de personagens relacionadas com Oriente. É ainda publicada a
obra em fac-simile da ed. de Goa: Colégio de Rachol, 1632. O prefácio de Cadafaz de Matos é
extenso e muito rico em informações.
6€

109. ALVES, Natália Marinho Ferreira (1987) O Santuário do Senhor de Perafita.
Aspectos da mentalidade religiosa popular na segunda metade do século
XVIII. Vila Real: IPPC/Biblioteca Pública de Vila Real. De 20x13 cm. Com 96-L
[50 estampas] págs. Profusamente ilustrado. Brochado.
“Este santuário insere-se dento do contexto contra-reformista, altura em
que se incentiva o culto dos Santos e da relíquias, as peregrinações e as
devoções em geral. […] Situado em Trás-os-Montes, província onde se multiplicam santuários
marianos, o santuário cristológico de Perafita é um digno exemplar da devoção do Calvário na
referida região”. Da Introdução
Este trabalho foi apresentado como prova complementar de Doutoramento em História.
Profusamente ilustrado em folhas à parte com dezenas de fotogravuras.
7€
110. SÉRGIO, António (1972) Breve interpretação da história de Portugal.
Edição crítica orientada por Castelo Branco Chaves, Vitorino Magalhães
Godinho, Rui Grácio e Joel Serrão e organizada por Idalina Sá da Costa e
Augusto Abelaira. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. De 20x13 cm. Com
164 págs. Encadernado.
“Breve interpretação da história de Portugal é uma brilhante síntese da história
portuguesa, uma análise dos seus principais fenómenos, onde ao rigor da informação, se
alia a lucidez e a pertinência do pensamento de António Sérgio. Esta obra que se pode
considerar inovadora na historiografia portuguesa, foi inicialmente publicada em Espanha em
1929, quando o autor se encontrava exilado em França. O texto em português que agora se
publica é a transposição rigorosa de um original encontrado no espólio do autor. Este texto é,
tal como o autor explica nas suas «Duas palavras de advertência», mais completo do que o da
versão espanhola, o que naturalmente acontece não só por razões políticas, mas também
resultado de uma posterior revisão.”
Boa encadernação com assinatura de Frederico d’Almeida em papel especial a imitar tecido;
vinheta em pele na lombada. Preserva as capas de brochura. Só levemente aparado.
9€

111. MONTEIRO, Campos (1924) Moeda Corrente. (Crónicas e Contos). Porto: Livraria
Civilisação Editora. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 111 págs. Encadernado.
Muito boa encadernação com assinatura de Frederico d’Almeida, meia inglesa em pele
marmoreada, com vinheta na lombada.
Preserva a capa de brochura desenhada pelo Mestre António Lima. Só muito levemente
aparado.
8€
112. BASTO, A. de Magalhães (1934/1964) História da Santa Casa da
Misericórdia do Porto. Porto: Edição da Santa Casa da Misericórdia do
Porto. 2 Vols. De 23x17 cm. Com XXVIII- 587-II/VII-215 págs. Ilustrados.
Brochados. [lombadas do 1º volume escurecida, capas levemente
empoeiradas; Exemplares com discreto carimbo de posse do Dr. Braga da
Cruz]
“Para além do que directamente respeita à história da antiquíssima Santa Casa da Misericórdia
do Porto, a obra é ainda um amplo e valioso repositório de notícias que muito interessam à
cidade do Porto desde há cinco séculos a esta parte. Trabalho ilustrado em folhas à parte.
Obra muito invulgar pelo facto de distar 30 anos entre a publicação dos volumes. Primeiras
edições. Tudo quanto o autor publicou. Em 1995 foi publicado um outro volume da autoria de
Eugénio da Cunha Freitas.
39€
113. PEREIRA, Gabriel (1998) Documentos Históricos da Cidade de Évora. Lisboa:
INCM. De 25x16 cm. Com 591 págs. Brochado. [preserva a sobrecapa]
A monografia aqui reproduzida constitui um importante acervo documental
e, nela se concentram documentos de primacial relevância para o estudo da
cidade de Évora na Idade Média e Moderna, cujo conhecimento se
apresenta essencial para os cultores da história dessas épocas.
Na primeira parte da obra são apresentados os documentos históricos da cidade de Évora
respetivos à Idade Média; a segunda parte corresponde aos documentos do século XV e a
última contém os documentos do século XVI e de algumas instituições em particular, tanto
estatais como religiosas.
15€
114. CORREIA, Gaspar (1992) Crónicas de D. Manuel e de D. João III até 1533. Lisboa: Academia das
Ciências de Lisboa. Leitura, introdução, notas e índice por José Pereira da Costa. De
28,5x23cm. Com 363 págs. Brochado. [Por abrir; exemplar como novo]
19€

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