Livraria Ler.com.gosto catálogo 20

[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro…Porque é o bom leitor
que faz o bom livro…Porque é o bom
leitor que faz o bom livro…Porque é o
bom leitor que faz o bom
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leitor que faz o bom livro… Porque é
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Porque é o bom leitor que faz o bom
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que faz o bom livro… Porque é o bom
leitor que faz o bom livro… Porque é
o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº20
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/
Setembro de 2013

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto todos os dias das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações .
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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1. CESARINY, Mário [1980] Primavera autónoma das estradas. [Lisboa]:
Assírio e Alvim. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 222 págs. Ilustrado.
Brochado.
Miscelânea onde se podem encontrar poemas, textos de intervenção,
de crítica e traduções. Um livro com concepção gráfica bem ao modo e
gosto de Cesariny.
[já pouco vulgar]
14€
2. REDOL, Alves (s.d.) Uma fenda na muralha. Lisboa: Portugália
Editora. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 307-V págs. Brochado. Capa de
brochura ilustrada por Octávio Clérigo. [lombada levemente
envelhecida]
Com «Uma Fenda na Muralha», Alves Redol vem confirmar as suas
qualidades de romancista, já na sua maturidade, debruçado sobre a
vida, desde há muito justamente consagrado, com 300 páginas duma
descrição empolgante e de grande tensão dramática que não contém
apenas «uma análise do medo em oito homens diferentes — desde os que dominam aos que
são tomados de pânico» — mas, também, os problemas dos homens do mar, do nosso litoral,
num documento vibrante de humanidade para além do interesse pitoresco e turístico com
que a vida desses homens fica ofuscada.
[Edição primeira]
13€
3. ANTUNES, António Lobo (1992) A ordem natural das coisas. Lisboa:
Publicações Dom Quixote. 1ª Edição. De 22x13 cm. Com 329 págs.
Brochado.
“É talvez o melhor romance de Lobo Antunes. Muito bem
estruturado, na linha faulkneriana de vários narradores internos. A
ordem natural das coisas conta a história dos amores, das lutas,
dos fracassos, da decadência dos membros de uma família rica,
com casa apalaçada na Benfica de há mais de trinta anos. *…+ Trata-
se de um romance universal, que oferece alguma resistência à
decifração imediata, mas conquista o leitor pela beleza formal desmedida e intensa.” Urbano
Tavares Rodrigues
9€

4. MÓNICA, Maria Filomena [Estudo biográfico, organização e notas]
(2004) Isabel, Condessa de Rio Maior: Correspondência para seus
filhos (1852-1865). Lisboa: Quetzal Editores. De 23x15 cm. Com 348-XII-
II págs. Ilustrado em extra texto com retratos. Brochado.
“As cartas da condessa de Rio Maior permitem-nos reconstruir alguns
acontecimentos importantes da História de Portugal e perceber a forma
como a alta aristocracia se comportava. Poucas mulheres da sua classe
saberiam observar como ela observou, pensar o que ela pensou, escrever como ela escreveu”
do Estudo biográfico
12€
5. ALEGRIA, C. José Augusto (1977) Biblioteca Pública de Évora: Catálogo
dos fundos musicais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. De 20x12
cm. Com 230 págs. Ilustrado. Brochado.
Interessante e muito completo catálogo onde se inventariam centenas
de impressos e manuscritos musicais existentes na biblioteca pública
de Évora. O catálogo encontra-se divido nos seguintes capítulos:
Impressos musicais e referentes à música; Manuscritos musicais;
Manuscritos musicais – vilancicos; Libretos de vilancicos; Libretos diversos de óperas e outros;
Códices de música anónimos; Impressos de música litúrgica; Índice de lugares e nomes; Índice
onomástico.
5€
6. MERÊA, Paulo (2007) Estudos de História do Direito I – Direito
Português. Lisboa: Impressa Nacional-Casa da Moeda. De 24x15 cm.
Com 542 págs. Brochado.
Neste tomo da edição da obra de Paulo Merêa foram recolhidos
estudos de História do Direito publicados em datas diversas. Os mais
antigos remontam a 1916, os últimos, a finais dos anos 60.
Nas partes I e II reproduzem-se os textos coligidos nas primeiras
miscelâneas que organizou, Estudos de História do Direito (1923) e
Novos Estudos de História do Direito (1937). Na parte III, para além da oração de sapientia,
tida no início do ano académico de 1944-1945, sobre a tradição romana do nosso direito
medieval, vão reunidos mais de uma dezena de trabalhos, saídos principalmente nas páginas
do Boletim da Faculdade de Direito, que Paulo Merêa não chegou a incluir em nenhuma das
12€

suas outras colectâneas de estudos. Encerra o volume um conjunto de artigos de filologia e de
semântica jurídica que até hoje se encontravam dispersos por várias revistas.
A fixação do texto foi feita a partir dos exemplares de trabalho do autor, seguindo as
emendas, correções ou acrescentamentos que aí deixou apontados.
7. PIMENTA, José da Costa [Organização e prefácio] (2010) O relato
secreto da implantação da república feito pelos maçons e
carbonários. Lisboa: Guerra & Paz, Editores. 1ª Edição. De 24x16 cm.
Costa Pimenta organiza e assina o prefácio do livro que revela os
relatórios oficiais sobre a implantação da República elaborados, em
1910, pelos próprios agentes desse movimento revolucionário –
maçons e carbonários. Através dos textos confidenciais agora
desvendados, o leitor recordará o nome de Magalhães Lima, a quem se deve
fundamentalmente a implantação da República, conhecerá o Código Fundamental da
República Portuguesa, aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte em 1911, e ficará mais
familiarizado com a Maçonaria e Carbonária – os seus fins, métodos e juramentos secretos.
Da contracapa
10€
8. COSTA, Maria Velho da (1976) Cravo. Lisboa: Moraes editores. 1ª
Edição. Inserido na colecção: Círculo de prosa. De 20x12 cm. Com 181
págs. Brochado.
“Isto foi entre (durante) a revolução. Assim caracteriza Maria velho da
Costa o espaço destes textos. Os «tempos em que este escrever (…)
esteve perto de quem nem sabe esse dizer». Cravo: «flor sublinhada,
macha, única flor de serrilha e hirsuta. Contra-flor muito tenaz para
flor». Os sentidos vários. O pensar disperso de um escritor no interior de uma revolução.”
[Primeira edição de muito escasso aparecimento no mercado]
10€
9. FRANCO, Norberto (2010) Amareleja – População e Sociedade (1600-1911). Moura: Câmara
Municipal de Moura. 1ª Edição. De 31x23 cm [grande formato]. Com 758-[22] págs. Ilustrado.
Cartonado.
Interessante e muito completo estudo sobre a população da Amareleja, concelho de Moura.
10€

Com interesse para a história social e para os estudos genealógicos já que o autor consultou
todos os assentos de nascimento e óbito da população da Amareleja e respingou muitos e
interessantíssimos dados dos respetivos assentos, como por exemplo nome e origens dos pais
e padrinhos, profissões, etc.
10. FRANÇA, José-Augusto (1981) O retrato na arte portuguesa. Lisboa:
Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 100-XII-LXIV págs.
Ilustrado. Brochado.
A prática do retrato assume uma importância especial na história
da Arte, em Portugal, marcada pelas criações de Nuno Gonçalves
(Retábulo de São Vicente – exemplo único no Ocidente que encerra
em si 60 retratos), Sequeira, Columbano Bordalo Pinheiro, Soares
do Reis ou Almada Negreiros. José-Augusto França em “O retrato
na arte portuguesa” esboça o percurso estético e social do retrato na arte portuguesa.
13€
11. FRANÇA, José-Augusto (2005) Exercícios de Passamento. Lisboa:
Acontecimento – Estudos e Edições. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com
160 págs. Brochado.
Exercícios de Passamento narram cinquenta mortes de gente ilustre,
nas letras, nas artes ou na política portuguesas, alguns reis como D.
Pedro IV ou D. Carlos, artistas como Nuno Gonçalves, Soares dos
Reis ou Almada Negreiros, poetas como Camões, Alcipe, Antero ou
Jorge de Senna, romancista como Camilo ou Eça de Queiroz, e
também políticos como Pombal, Fontes ou Salazar entram nestas narrativas por assim dizer
«históricas». “Os cinquenta exercícios de passamento, longe de ser depressivos, constituem
oportunidade para reflectir sobre a vida. Diz-me como morreste, dir-te-ei quem foste. Eis a
moral destes textos. São exercícios em que a imaginação e a realidade se encontram e que
permitem perceber cada um dos retratados”. Guilherme de Oliveira Martins
10€
12. D'OREY, Maria Leonor Sampaio (1988) Le langage des orfèvres de Portugal * A linguagem dos
nossos ourives. Lisboa: IPPC. Edição Bilingue. De 26x20cm. Com 63 págs. Profusamente
ilustrado. Brochado. [exemplar maculado com insignificante assinatura de posse]
8€

Magnifico catálogo da exposição de ourivesaria portuguesa
apresentada pelo Museu de História e Arte do Luxemburgo. Edição
muito cuidada, profusamente ilustrada a cores em extra-texto.
Reprodução fotográfica das obras mais notáveis do nosso património
dos séculos XII ao XIX.
13. PASSOS, Carlos de (1953) Vieira Portuense. Porto: Portucalense
editora. 1ª Edição. De 28,5x22cm. Com 117 págs. Profusamente
ilustrado. Encadernado. [bom exemplar; maculado com título de
posse]
Monografia consagrada a um dos vultos da arte portuguesa
setecentista, numa muito cuidada edição, ilustrada com dezenas
de estampas a negro e a cores, todas impressas em folhas
destacadas do texto.
Encadernação original inteira imitação de pele com ferros a ouro na lombada e na pasta
[invulgar e muito apreciado estudo]
23€
14. Ministério das Obras Públicas (1966) A Ponte Salazar. Lisboa:
Edição do Gabinete da Ponte sobre o Tejo. 1ª Edição. De 30x24
cm. Com 152 págs. Ilustrado. Encadernação do editor.
Edição muito cuidada, impressa sobre papel selecionado e de
várias tonalidades, ilustrado com dezenas de fotogravuras e
plantas desdobráveis dos projetos da ponte e dos seus elementos
de construção, de controlo de deslocação, vibração, torção e
medição de suspensão.
Ilustrado ainda com múltiplas fotografias das várias fazes da construção da ponte e fac-simile
do anteprojecto dos acessos com plantas topográficas da implantação. Ilustrações das
propostas alternativas no Concurso Público Internacional. Fac-simile do despacho ministerial
(reprodução do manuscrito de António de Oliveira Salazar) sobre o modus faciendi da
construção, exploração, financiamento e concessão da ponte.
[Obra pouco vulgar e muito apreciada]
25€

15. GÓIS, Damião (1945) Opúsculos históricos. Porto:
Livraria Civilização. De 21x14 cm. Com 272-IV págs.
Ilustrado. Encadernado. [Exemplar acusa
ocasionais sinais de acidez próprios do papel]
Tradução do original latino pelo Professor Dias de
Carvalho e prefácio de Câmara Reys. Encadernação
original inteira imitação de pele com ferros a ouro
na lombada, preservando no entanto a capa de brochura. Ilustrado com retratos impressos
em separado.
Do índice: Prefácio; Vida de Damião de Góis – extraída dos seus escritos; Opúsculos: Relação
do cerco da nobilíssima cidade de Dio, em Carmânia ou Cambaia; Breve contestação de
Damião de Góis a Paulo Jóvio sobre o domínio dos portugueses; Descrição da Espanha; A fé, a
religião e os costumes da Etiópia; Três comentários acerca da segunda guerra Cambaia; índice
Onomástico.
15€
16. Cancioneiro da Ajuda. Reimpressão da Edição Diplomática de Henry H.
Carter. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 2007. De 24x16 cm.
Das grandes edições que tomaram por objecto o Cancioneiro da Ajuda
no seu todo, a menos acessível tem sido a que Henry Carter, publicou
em 1941. O aparecimento da edição de 41 tornou mais sensível a
raridade da edição de Carter, pois esta sendo diplomática, constitui
um útil instrumento de mediação para a leitura e compreensão da estrutura do manuscrito da
Ajuda. Esta reimpressão é enriquecida por um estudo de Maria Ana Ramos, que situa o labor
de Carter no quadro científico do seu tempo e na atualidade.
8€
17. ANDRADA, Francisco de (1976) Crónica de D. João III. Introdução e
revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmão Editores. De
25.5x19cm. Com 1289 págs.
Encadernação do editor ao gosto do século XVII em percalina,
decorada com ferros a ouro. Impressão de qualidade sobre papel
bíblia.
24€

18. PEREYRA, A. de Armengol y de (1933) Heráldica. Barcelona-Buenis
Aires: Editorial Labor, S.A. De 20x12 cm. Com 207-XV págs.. Ilustrado.
Encadernação do editor. [possui ex-libris colado]
Muito completo e desenvolvido manual de heráldica, impresso em bom
papel e profusamente ilustrado com 57 figuras no texto, 16 páginas em
separado impressas a negro contendo 323 figuras e uma página
policromada contendo mais de uma dezena de figuras.
13€
19. AZEVEDO, J. Lúcio de (1947) Épocas de Portugal Económico. Esboço
de História. Lisboa: Livraria Clássica Editora. De 22x15 cm. Com 478
págs. Brochado.
Obra pioneira e de referência da história económica portuguesa,
“Épocas de Portugal Económico”, divide-se nos capítulos seguintes:
A monarquia agrária; Jornada de África; A Índia e o ciclo da pimenta;
O primeiro ciclo do oiro; O império do açúcar; Idade de oiro e
diamantes; No signo de Methuen.
J. Lúcio de Azevedo através das suas pesquisas ficou ligado a importantes figuras da sociedade
portuguesa da época, como Gama Barros, Costa Lobo, Braamcamp Freire e David Lopes, entre
outros. Na verdade, João Lúcio de Azevedo foi um pioneiro, no nosso país, de uma nova
metodologia de investigação histórica, que fazia intervir conceitos económicos como
elementos destacados para a compreensão do processo de constituição e evolução das
sociedades.
15€
20. BOUCHARB, Ahmed (2004) Os Pseudo-Mouriscos de Portugal no
século XVI. Estudo de uma especificidade a partir das fontes
inquisitoriais. Lisboa: Hugin. Biblioteca de Estudos Árabes. De 23x16
cm. Com 238 págs. Brochado.
“Os Pseudo-Mouriscos de Portugal no século XVI” resulta de um
trabalho de investigação feito no ANTT entre 1979 e 1987 e consiste
ma versão abreviada da tese de doutoramento defendida na
Universidade de Montepllier por Ahmed Boubarb decano da Faculdade de Letras e Ciências
Humanas de Casablanca.
10€

21. Actas das I Jornadas de História Medieval do Algarve e Andaluzia.
Loulé: Câmara Municipal de Loulé, 1987. 1ª Edição. De 24x16 cm.
Com 358 págs. Brochado. [com ligeira imperfeição na contracapa]
Algumas das Comunicações: Abusos e violências no reino do
Algarve durante o reinado de D. Afonso V, por Humberto Baquero
Moreno; Para a História do Algarve Medieval, por A. H. de Oliveira
Marques; Algumas considerações sobre o comércio externo na
época medieval, por Sotto Mayor Pizarro; Las relaciones entre
Sevilha y Portugal en el siglo XV por Terán Sánchez; Os castelos algarvios da Ordem de
Santiago no reinado de D. Afonso III, por José Marques; La iglesia de Silves sufragânea de
Sevilha, por Isabel Romero-Camacho; O Algarve e a importação têxtil no final da Idade Média,
por Ana Maria Ferreira; Despesas da Câmara Municipal de Loulé em meados do século XV, por
Iria Gonçalves; Relações entre o Homem e a Natureza nas mais antigas Posturas de Câmara de
Loulé (Séculos XIV-XV) por Maria Ângela Beirante; *…+
11€
22. Memórias da Academia das Ciências de Lisboa. Classe de Letras.
Tomo XXXVII. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2006. De
25x17 cm. Com 433 págs. [exemplar perfeito]
Algumas das Comunicações: Modernidade de Camilo Castelo Branco,
por João Bigotte Chorão; Reflexão sobre ficção de história, por José-
Augusto França; Tipobibliogafía hispana de los siglos XV e XVI, por
Julián Abad; Ulisses em Lisboa: mito e memória, por Aires A.
Nascimento; Tentativas de introdução da tipografia no Brasil, por António Valdemar; Os
iluministas e a escravidão, por Alberto da Costa e Silva; O Padre António Vieira e os negros,
por Lúcio Craveiro da Silva; *…+
10€
23. BARRADAS, Joaquim (1999) A arte de sangrar de cirurgiões e
barbeiros. Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 248
págs. Brochado.
A sangria foi um tratamento usado durante mais de dois mil anos. Os
modos de fazer a sangria e a evolução dos conceitos que conduziram
ao seu uso são o fio condutor de toda a narrativa. Da contracapa
12€

24. CARDOSO, António [organização e prefácio] (1979) Marânus.
Antologia de textos sobre Amarante: a terra e as gentes. [s.l.]:
Câmara Municipal de Amarante. [Rocha/artes gráficas. Vila Nova
de Gaia]. De 25x17 cm. Com 211-I págs. Ilustrado. Encadernação
editorial com sobrecapa.
“Marânus é pois, como diria o Poeta, Saudade como lembrança e
força geradora de um devir. *…+ Ela *a antologia+ é, o espelho dos
tempos, num contexto amplo de cultura. Tentei torna-la acessível
ao maior número de leitores, dividindo-a em ciclos temáticos *…] arqueologia, arte,
etnografia, história, literatura, paisagem física e humana.
[Edição da tiragem especial numerada (n.81) e assinada pelo organizador da antologia]
11€
25. BASTO, A. De Magalhães (1947) Figuras literárias do Porto. Porto:
Livraria Simões Lopes. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 220-[6]-XXI
págs. Ilustrado. Brochado. [insignificante imperfeição na lombada]
Capítulos dedicados a D. Bernarda Ferreira de Lacerda, Faustino
Xavier de Novais, Poetas do Romantismo, Garrett e o Porto, Joaquim
Guilherme Gomes Coelho [Júlio Dinis], Sousa Viterbo, Guilherme
Braga, António Nobre, Pedro Ivo, Camilo, António Girão, Roberto
Guilherme Woodhouse, Augusto Gil, António Carneiro, D. Carolina
Michaelis Vasconcelos, Ricardo Jorge, Carlos Ramos, Pedro Vitorino, *…+ Apresenta impressos
em folhas à parte 21 estampas, com retratos de Camilo, Ramalho, Júlio Diniz, António Nobre…
13€
26. SANTANA, Francisco (1974) Índice da Lisboa Antiga e da Ribeira de
Lisboa de Júlio de Castilho. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa. De
25x16 cm. Com 644 págs. Brochado. [brochura empoeirada]
“(...) Esta a justificação de se publicar o presente Índice, (…), crendo-
se que este trabalho virá a auxiliar muito eficazmente olisipógrafos e
investigadores do nosso passado, permitindo um melhor, mais fácil e
mais rápido aproveitamento da enorme riqueza historiográfica que
Júlio de Castilho reuniu na sua obra (...). O índice foi elaborado sobre as seguintes edições das
obras de Castilho: Lisboa Antiga — Bairros Orientais — 1935 a 1938; Lisboa Antiga — Bairro
Alto — 1954 a 1966; A Ribeira de Lisboa — ” Pouco vulgar.
18€

27. PACHECO, Luiz (1980) O caso do sonâmbulo chupista. Lisboa:
Contraponto. 1ª Edição [e única]. De 29 x 21 cm. Com 8 págs. (2
fólios encasados sem costura). Brochado. [exemplar muito bem
conservado]
“Rosto paginado ao estilo das publicações surrealistas, com o
seguinte dístico: «Vergílio Ferreira. Fernando Namora. Vergílio
Namora. Fernando Ferreira. Aparição. Domingo à Tarde. Aparição
à Tarde. Domingo de Aparição.»
Denuncia Luiz Pacheco um desenrascado plágio de Namora. Com introdução e conclusões
condignas, situando os dois romances distintos de dois distintos autores na respetiva
cronologia e nos interesses que terão movido Namora a passar a perna a Vergílio Ferreira.
[Invulgar, folheto sem distribuição comercial: «Distribuído mão-a-mão (forçosamente)»,
segundo o cólofon]
35€
28. PACHECO, Luiz (2004) Figuras, Figurantes e Figurões. Lisboa: O
Independente. 1ª Edição (inéditos de imprensa). De 22x15 cm. Com
204 págs. Encadernação editorial com sobrecapa policromada.
[Edição de João Pedro George. Capa de André Carrilho]
“… Luiz Pacheco mostra-nos, uma vez mais, por que é considerado
um excelente conversador e um Mestre da língua portuguesa. Há
aqui palavras fortes, com fibra, nervo, músculo. Detonações, faíscas.
Mas também palavras meigas, factos emocionais, resíduos de sensações.” João George
12€
29. Brasonário Corporativo na Exposição de Heráldica Do Trabalho. XX
Aniversário da F. N. A. T. Lisboa. 1955. De 24x19 cm. Com 166 pags.
Ilustrado. Brochado. [primeiras páginas apresentam ligeiros vincos]
Catálogo da Exposição de Heráldica no Trabalho, apresentado-se
profusamente ilustrado com os brasões e o ordenamento
heráldico das Armas de Portugal, dos Grémios de lavoura, Casas do
Povo, Casas dos Pescadores, Sindicatos Nacionais, Ordens
profissionais, armas de confrarias, etc. Com a planta desdobrável
da exposição. Texto introdutório com X páginas da autoria de Mário de Albuquerque.
14€

30. LANGHANS, F. P. de Almeida (1966) Heráldica. Ciência de temas
vivos. Lisboa: FNAT. 1ª Edição [e única]. 2 Vols. [obra completa]
De 25x17 cm. Com 513 + 137 págs. Ilustrado. Brochado.
[Lombadas acusam manuseamento e consequentes ligeiros
vincos. (miolo irrepreensível); capas de brochura levemente
empoeiradas]
O mais completo manual de heráldica, numa luxuosa edição
impressa em bom papel offset de fabrico nacional e ilustrado
sobre couché inglês com centenas de estampas a negro e a cores, nas páginas do texto e em
folhas à parte. Enquanto o 1º volume estuda a heráldica nos seus mais variados aspetos, o 2º
consagra-se integralmente ao estudo das Armas Nacionais.
Do índice geral: Teoria geral da heráldica: Conceito e definição - A teoria do escudo, a teoria
das cores, a teoria do campo do escudo, as peças, as figuras, cruzes heráldicas, ordenamento
heráldico, composição externa das armas e seu ordenamento; A prática heráldica: a heráldica
e as suas aplicações, Oficiais de armaria, O direito heráldico, a sua evolução e seu estado
atual; A Heráldica, sua classificação e suas espécies: heráldica assumida, heráldica de família,
heráldica dos concelhos, heráldica corporativa, heráldica eclesiástica, heráldica militar,
heráldica dos territórios ultramarinos, heráldica de soberania. A origem das quinas; O
acrescentamento da bordadura dos castelos; O acrescentamento da Cruz de Avis; A reforma
das armas Reais em 1485; A reconstituição heráldica das Armas de Portugal.
[Obra invulgar quando completa e justamente apreciada]
59€
31. ALLEGRO, José Luciano Sollari [1988] Para a história da Monarquia
do Norte. [S.l.]:[S.n.] [Distribuidora de Livros Bertrand, Lda.
Tipografia Lousanense, Lda – Lousã]. De 21x14 cm. Com 333-III
págs. Brochado.
“Deixados por meu Pai, o capitão António Adalberto Sollari Allegro,
possuo diversos documentos relacionados com a proclamação da
Monarquia no Porto e no Norte do País, em 19 de Janeiro de 1919.
Essa circunstância fez nascer em mim, desde há muito, a intenção
de trazer tais documentos ao conhecimento público, ajudando a fazer a história daquilo que
ficou a chamar-se a «Monarquia do Norte»” da Nota Prévia
13€

Estudo com novos elementos para a história daquele que foi um notável acontecimento
histórico, que por breve tempo, culminou com a restauração monárquica no norte do país.
Trabalho baseado em documentação inédita, muita dela transcrita.
32. Estudos e ensaios: em homenagem a Vitorino Magalhães Godinho.
1ª Edição. Lisboa: Sá da Costa, 1988. De 15x16 cm. Com 528, [7]
págs. Brochado. [contracapa envelhecida]
Alguns dos estudos e ensaios: As palavras «cosmografia» e
«cosmógrafo», por Luís de Albuquerque; Honra e Primor na
expansão Portuguesa (século XVI), por Marinho dos Santos; Sobre a
divisão da História de Portugal em períodos, por Nuno Valério;
Sangue e família, no «cantar dos infantes de Lara», por José
Mattoso; Diplomacia e burocracia nos finais da Idade Média, por Armando Carvalho Homem;
Cristãos-novos: um «barco com dois lemes» (diáspora judaica no século XVI, por Maria José
Pimenta Ferro Tavares; Viajantes britânicos em Portugal, por Maria Leonor Machado de
Sousa; Subsídios para a história da moagem portuguesa, por Jaime Couto Ferreira; A estrada
Coimbrã. O traçado pela Serra de Ancião, por Suzanne Daveau; Serração manual, por
Benjamim Pereira, etc.
9€
33. PESSANHA, D. José (1889) Paizagens e Figuras. (1886-1888) Prefácio
do Visconde de Benalcanfôr. Lisboa: Livraria Bertrand. 1ª Edição. De
19x10 cm. Com 51 págs. Encadernação em tela de linho, com
assinatura de Raúl de Almeida. [preserva capas de brochura que se
encontram oxidadas e com restauros]
Primeiro livro de D. José Pessanha, pouco vulgar, que compila um
conjunto de textos onde “há um mixto de audácia e de timidez, de
malicia e de sinceridade, que inutilmente se procurará na sua obra
ulterior, na crystallisação definitiva em que hão de condensar-se as qualidades complexas do
seu talento”
34. Revista Aquae Flaviae. N.º 27 Junho 2002. Polémica Cunha Coutinho versus Alfredo Pimenta.
Chaves: Grupo Cultural Aquae Flaviae. De 23x15 cm. Com 197 págs. Brochado.
Polémica a propósito do Foral antigo de Chaves. [transcrição de todos os textos da
“polémica”+

35. [conjunto de 2 títulos]
Boletim Cultural. Câmara Municipal do Porto.
Vol. XV. Setembro-Dezembro – 1952. Fascs. 3-
4. De 23x15 cm. Com 461 págs. Ilustrado no
texto e em folhas à parte. Brochado.
Índice dos artigos: Numismática portuense por
Alexandre Barros; D. António Vieira de Castro
por Cónego Correia Pinto; Os Barões de Aldenverg – a sua origem Alemã e o seu sangue
portuense, por D. António Xavier Pereira Coutinho; Nossa Senhora do Porto; A praça da
Ribeira, por J.A. Pinto Ferreira; Algumas inscrições existentes na cidade do Porto; por J.L.
Fonseca; Da origem do canto cristão e a sua antiga prática em Portugal por Manuel Joaquim;
Conde de Alvellos, História de uma credência peregrina; Sousa Gomes, Divindades do Porto;
etc.
Boletim de 1985-3ª serie. N.º 4 e 5. Associação Cultural Amigos do Porto. De 23x15 cm. Com
207 págs. Ilustrado. Brochado.
Índice: Para a história do Teatro de S. João, por Dr, Eugénio Andrea Cunha Freitas; Porto à
noite, pelo Poeta Pedro Homem de Mello; A perigosidade de barra do Porto, por Horácio
Marçal; Uma joia da azulejaria portuguesa, por Alexandrino Brochado; Portuenses ilustres, por
Marília Loreto Coimbra; A ribeira do meu tempo, por Jaime Ferreira, etc.
6€
36. SAMPAIO, J. Mancelos (1938) 1640 em Barcelos. Um documento
interessante. Barcelos: [Composição e impressão – Companhia Editora
do Minho – Barcelos]. De 24x18 cm. Com 40 págs. Brochado.
Estudo e transcrição integral de um documento inédito onde consta
“em que dia e mês de Dezembro de 1640, se fêz a proclamação d’el-Rei
D. João IV” em Barcelos, bem como, regista as personalidades com mais
relevância nesse acontecimento memorável.
[Edição de restrita tiragem, reduzida a 150 exemplares todos numerados e rubricados pelo
autor – n.º 128]
8€
37. CABRAL, António [s.d.] As Cartas D’el Rei D. Carlos ao Sr. João Franco. Cartas d'El-Rei a José
Luciano. A Dictadura,. Os Adiantamentos. O Regicidio. [Por]... Antigo Ministro da Corôa.
Sociedade Editora Portugal-Brasil de Artur Brandão & Cª. Lisboa. S/d. [192?]. De 19x12 cm.
10€

Com 307 págs. Brochado. [exemplar maculado com vários carimbos
oleográficos, que no entanto, não afetam a mancha tipográfica]
Exemplar ilustrado com retratos extra-texto do Rei D. Carlos, de João
Franco; do autor; e ainda com um anexo em extra-texto contendo os
fac-similes das cartas do rei que motivaram um caso de interferência
directa do rei na política parlamentar e constitucional.
38. Biblioteca de Suas Majestades El-Rei D. Carlos I e El-rei D.
Manuel II de Portugal. Palácio do Correio-Velho, Sociedade
Comercial de Leilões, S.A. Lisboa. S.d. De 28x20 cm. Com 276.IV
págs. Brochado [ligeiro dano na brochura]
Muito luxuoso catálogo, com indicação dos preços, elaborado
por Luís da Mota Veiga Castelo Lopes e Isabel Maria Supico Pinto
da Cunha d’Eça (Maiorca), impresso em excelente papel e
ilustrado com um vasto número de estampas a negro e a cores
reproduzindo belíssimos exemplares de encadernações antigas,
portadas e gravuras de livros, mapas, desenhos e pinturas, manuscritos, etc.
Inventário de uma notável colecçcão de livros e outros objectos que foram reunidos por D.
Carlos e seu que durante os longos anos viveu exilado em Londres.
[Pouco vulgar e muito procurado]
22€
39. MORAES, Wenceslau de (1971) Traços do Extremo Oriente. Siam-
China-Japão. Lisboa: Parceria A. M. Pereira, Lda. 2ª Edição. De
21x14 cm. Com 265 págs. Ilustrado. Brochado. [lombada com ligeiro
defeito provocado pelo manuseamento]
É este o primeiro livro do autor e “grande orientalista da literatura
portuguesa moderna”. Trata-se duma bonita edição de Traços do
Extremo Oriente feita pela Parceria A.M.Pereira e dirigida por
Martins Janeira, profusamente ilustrada a cores e em folhas à parte. A primeira edição desta
obra data de 1895 e é raríssima, tendo sido igualmente editada por António Maria Pereira
7€

40. PINTO BASTO, António Ferreira (1997) Viagens por terra com
El-Rei D. Carlos: 1895-1905. Lisboa: Chaves Ferreira-
Publicações, S.A. De 35x24 cm. Com 141, [3] págs. Ilustrado.
Encadernado. [Introdução de Luiz Forjaz Trigueiros]
Memórias inéditas do comandante António Ferreira Pinto
Basto referentes à actividade diplomática de D. Carlos
durante as suas viagens por terra entre 1895 e 1905. Este é o
diário inédito de quem viveu, passo a passo, os momentos
históricos da intensa vida diplomática do Rei D. Carlos.
Ilustrado ao longo do texto com preciosos desenhos da
autoria de Pinto Basto.
Uma das magníficas edições (parecendo que todas são para bibliófilos) do editor Chaves
Ferreira, de grande qualidade gráfica, empressa em papel Fábria Avório, com todos os
exemplares revestidos de boa encadernação, gravados a ouro e com estampa a cores na pasta
28€
41. LETRIA, José Jorge (2008) O meu primeiro Portugal. Lisboa: Dom
Quixote. 1ª Edição. De 24x22 cm. Com 64 págs. Ilustrações de
Henrique Cayatte. Cartonado. [não inclui cd com o hino de
portugal]
Contar Portugal aos mais pequenos é um desafio de peso,
sobretudo porque se trata de um exercício de memória
projectado para o futuro e de lançar à terra uma semente que pode levar, os que ainda há
pouco chegaram, a conviver com os conceitos de «pátria», «saudade», «povo», «passado» e
«destino». José Jorge Letria, no texto, e Henrique Cayatte, nas ilustrações, aceitaram esse
desafio e dele nasceu O Meu Primeiro Portugal.
5€
42. CONSIGLIERI, Victor (1995) A morfologia da arquitectura: 1920-1970.
Lisboa: referência/editorial estampa. 2 Vols. De 23x16 cm. Com 326-
320 págs. Ilustrados. Cartonados.
Trabalho constituído pelo estudo da arquitetura no período
compreendido entre 1920 e 1970. Abrange a análise do espaço, do
equilíbrio e da forma, com as suas leis de efeito, no âmbito da
composição e da decomposição. *…+
15€

43. AAVV (2013) Les 20 meilleurs photographes de nu. Paris: ESI
Editions. De 23x19 cm. Com 190 págs. Ilustrado. Cartonado.
Álbum de cuidada execução gráfica, impresso sobre papel de
elevada qualidade. Le nu artistique suscite autant d’approches
que d’interprétations. Il est troublant, indéfinissable. C’est
pourquoi ce thème, le plus simple et certainement le plus
exploité, ne pourra jamais être épuisé. Au fil de ce recueil,
découvrez la richesse de la photographie de nu contemporaine :
vingt artistes vous donnent accès à leurs oeuvres, à leur vision du sujet le plus personnel qui
soit et, à travers lui, posent cette question : qui de l’artiste ou du modèle se met le plus à nu ?
5€
44. MORAIS, João Sousa (1995) Metodologia de projecto em
arquitectura. Organização espacial da Costa Vicentina. Lisboa:
referência/editorial estampa. De 23x16 cm. Com 312 págs. Ilustrado
com mapas, plantas, desenhos. Cartonado.
A obra reporta-se a uma metodologia de projecto em Arquitectura,
cuja temática de investigação é convencionalmente atribuída a outras
áreas disciplinares, sendo aqui entendida de forma mais abrangente,
comportando o território e a atitude de edifícar ou transformar o meio físico natural.
[Obra de referência desde há muito esgotada no mercado]
6€
45. MENDES, Manuel (1967) Os ofícios. Lisboa: Seara Nova. 1ª Edição. De
19x12 cm. Com 215 págs. Brochado. [brochura levemente empoeirada]
Interessante livro sobre alguns mesteres e artes, em vias de
desaparecimento ou já desaparecidos. Desde os barros negros de
Bisalhões – na loja de um oleiro transmontano – aos barros
alentejanos, das rendas ligadas ao clã dos Bordalos, em que se faz uma
breve história deste artesanato até à apanha e transporte do moliço na
ria de Aveiro, tudo é pretexto e texto para Manuel Mendes. A
humildade e o carácter ancestral dos ofícios, a terminologia própria, às vezes recolhida em
apreciáveis listas, a beleza serena de certos quadros tudo o autor fixa e descreve. Ofício de
fogueteiro e os seus perigos; o de doceiras – que é motivo para uma dissertação sobre o
açúcar e a história dos “doces”; a arte dos cesteiros, santeiros, etc. são morosa e
13€

gostosamente, pitoresca e apaixonadamente, descritos por Manuel Mendes. Acrescente-se à
lista de ofícios os construtores carros de bois, carroças, cangas e arados.
46. SILVA, Manuel I. Abundio da (1911) A Igreja e a Política. Porto:
Livraria Portuense. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 206 págs.
Brochado. [lombada com lacunas]
“Expondo a verdadeira doutrina cathólica e dissecando êrros e
abusos commettidos, pretendemos lançar bases seguras a uma
indispensável obra de reconciliação nacional, e vimos trazer o
nosso modesto tributo para a solução do problema do qual
dependem os destinos da nossa Pátria”
Manuel Abundio da Silva nasceu em Viana do Castelo no ano de 1874. Faleceu em 1914 na
sua terra natal, em consequência de prolongada doença. Polemista, Manuel Abúndio da Silva
denunciou a hostilização da Igreja Católica por parte do regime, de inspiração maçónica, do
constitucionalismo monárquico, empenhado na laicização da sociedade. Nesta senda, chegou
ao ponto de “entrever”, com o derrube do constitucionalismo monárquico operado por uma
revolução republicana, “a possibilidade de se restaurar o velho tipo nacional e de, mesmo com
a República, se unir o presente ao passado e reatar o fio quebrado pela burla constitucional”.
E ansiava por uma “democracia purificada de todos os vícios”, a ponto de se poder denominar
de “cristã”.
[Invulgar e procurado]
13€
47. MACHADO, Cyrillo Volkmar (1922) Colecção de Memórias
Relativas ás Vidas dos Pintores e Escultores, Architectos, e
Gravadores Portugueses, e dos Estrangeiros, que estiverão em
Portugal. Recolhidas e ordenadas por... Seguidas de notas pelos
Dr. J. M. Teixeira de Carvalho e Dr. Vergilio Correia. Coimbra:
Imprensa da Universidade. De 23x16 cm. Com 294 págs. Brochado.
“(...) Além das noticias escriptas tivemos outras, que nos derão de
viva voz os Pintores antigos, como José Carvalho Rosa, Jeronymo
de Andrade, Simão Caetano, Pedro Alexandrino, José Antonio Narciso, Francisco Gomes, e
outros. Joaquim Carneiro deo-nos todas as noções relativas á instituíção das aulas de
desenho, e gravura que elle dirigio. João Paulo fez-nos scientes do que tocava á aula dos
estuques. António Joaquim Figeiredo, do que pertencia á aula do desenho, e gravura do
39€

Arsenal Real do Exercito. Antonio Fernandes Rodrigues da aula do desenho do Castello;
Joaquim Marques, e Luiz Antonio da escola da fabrica das caixas. Ilustrado com um retrato de
e Giusti, Alexandre Gomes, o cavalleiro Barros, Braz Toscano, e Joaquim Antonio de Macedo
derão-nos noticias das aulas de desenho e escultura, estabelecidas em Mafra, e em Lisboa;
nem ha Artista que não tenha alguma parte nesta pequena obra, porque todos nos derão de
muito bom grado as informações que estavão ao seu alcance, sobre a materia de que se trata.
(...)”
Ilustrado com um retrato de Cyrillo Machado. Vem reproduzido o frontispício da primeira
edição (1823).
[Pouco vulgar]
48. SANTOS, Reinaldo dos (1943) Conferências de Arte. Lisboa: Livraria
Sá da Costa – Editor. De 26x19 cm. Com 77-II págs. Ilustrado.
Brochado.
Conjunto de três conferências intituladas: “O espírito e a essência da
arte em Portugal”; “A pintura portuguesa no século XVII”; “Sequeira
e Goya”. Enobrece o frontespício deste volume um desenho do
escultor Francisco Franco.
9€
49. SANTOS, Reinaldo dos (1949) Conferências de Arte. Lisboa: Livraria Sá
da Costa – Editor. De 26x19 cm. Com 57-II págs. Profusamente
Ilustrado em extra-texto. Brochado.
Conjunto de três conferências intituladas: “Forma, côr e luz na arte”;
“Lisboa na arte”; “El sujetivismo del arte de Velasquez”.
[exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor]
10€
50. ALCOFORADO, Mariana (2013) Cartas Portuguesas. Mariana
Alcoforado. Prefácio de Maria Teresa Horta, Tradução de Pedro Tamen.
Lisboa: Divina Comédia Editores. 1ª Edição. De 22x14 cm. Ilustrado.
Cartonado.
Um dos mais belos romances Epistolares, ilustrado com desenhos de
Modigliani. Com muitos cuidados e dificuldades achei meio de
recuperar uma cópia correcta da tradução de cinco "Cartas
Portuguesas", escritas a um distinto gentil-homem que servia em Portugal. Com tanto
8€

empenho todos os entendidos em sentimentos as louvavam ou as procuravam que achei que
lhes daria singular prazer se as imprimisse. Não conheço o nome daquele a quem foram
escritas, nem o de quem fez a respectiva tradução, mas pareceu-me que não havia de lhes
desagradar se as tornasse públicas. Esta edição de Cartas Portuguesas pretende trazer de
volta aos leitores a controversa obra de Soror Mariana Alcoforado. O prefácio de Maria Teresa
Horta e a magnífica tradução de Pedro Tamen enriquecem este clássico da literatura do século
XVII.
COSME, João; VARANDAS, José (2009) [Introdução, transcrição e
índices] Memórias Paroquias (1758). Volume I [Abação-Alcaria].
Lisboa: Centro de História da Universidade de
Lisboa/Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 518 págs. Brochado.
[contracapa com ligeiro defeito]
COSME, João; VARANDAS, José (2009) [Introdução, transcrição e
índices] Memórias Paroquias (1758). Volume II [Alcaria-Alijó].
Lisboa: Centro de História da Universidade de
Lisboa/Caleidoscópio. De 24x16 cm. Com 484 págs. Brochado.
As Memórias Paroquiais de 1758 são uma consequência do terramoto de 1755, tornando-se
um documento pragmático por excelência, contendo informações directas e precisas sobre o
«Estado do Reino» volvidos três anos sobre a destruição provocada pelo violento sismo. O
conjunto das «Memórias» reflecte aspectos importantes da sociedade portuguesa, em
especial as relações entre o sistema administrativo central e as múltiplas periferias,
transformadas em vilas, freguesias e lugares, que compõem o reino.
19€
52. ADRIÃO, Vitor Manuel (2006) A Ordem de Mariz. Portugal e o Futuro.
Carcavelos: Livros Novalis. 1ª [e única edição]De 24x16 cm. Com 324
págs. Ilustrado. Brochado.
“Este é o livro que faltava no panorama esotérico português. A sua
leitura torna-se indispensável para se entender a origem profunda de
Portugal e o seu Espírito, a Portugalidade. Afirmando-se
superiormente autorizado a dizer quanto escreve, com a certeza firme
de quem sabe e participa directamente do escrínio velado da Portugalidade, o autor aborda
8€

centenas de temas, os mais palpitantes e esclarecedores, como: A Ordem Espiritual
Portuguesa e a Serra Sagrada de Sintra; A Teurgia e a Teosofia ante o Futuro imediato do
Mundo; A Serra da Arrábida e o Triângulo Espiritual Português; A Demanda do Santo Graal e o
Paraíso Perdido; Fernando Pessoa e os Mundos Subterrâneos.” Da contracapa
[Obra polémica, que esgotou muito rapidamente]
53. BRANDÂO, Francisco M. Ponces de Serpa (2005) D. Frei Caetano
Brandão (1740-1805). Bispo do Pará e Arcebispo de Braga. O
Testemunho da Fé – A família. Lisboa: Dislivro Histórica. De 23x15
cm. Com 448 págs. Ilustrado. Brochado.
O autor desdobra a sua obra em duas partes: Na primeira – O
Testemunho da Fé – segue cronologicamente a vida do grande
Arcebispo, recorrendo a numerosos extractos da sua
correspondência particular e de outros textos que revelam as
grandes virtudes e o carácter exemplar desse notável homem da Igreja. Na segunda parte – A
Família – para além da descrição da ascendência e dos familiares próximos de D. Frei Caetano
Brandão, o autor traça até à actualidade a descendência de uma irmã daquele Prelado,
procurando deste modo identificar todos os membros da família.
A obra é enriquecida com diversas assinaturas (fac-simile) e fotografias do Arcebispo
bracarense e de muitos dos seus familiares e ainda com um índice onomástico.
23€
54. [Conjunto de 2 títulos]
PIMENTA, Alfredo (1939) Apostilla ás Notas
de Diplomática. Lisboa: Arquivo Municipal de
Guimarães. De 22x16cm. Com 26 págs.
Brochado. Possui dedicatória [muito sumida]
do autor
PIMENTA, Alfredo (1940) Garantir o Futuro.
Lisboa: Edições da Causa Monárquica. De17.5x11.5cm. Com 29 págs. Brochado.
6€

55. Exposição de Ourivesaria Portuguesa e Francesa. [Lisboa]: Fundação
Ricardo Espirito Santo, 1955. De 23x17cm. Com 90 págs + 170
estampas extra-texto. Profusamente ilustrado. Brochado.
Com capítulo “A Ourivesaria Portuguesa” da autoria de Reynaldo dos
Santos e “Os Punções Portugueses” da autoria de Irene Quilhó e a sua
respectiva reprodução dos mesmos.
[Pouco vulgar e muita estimado catálogo]
10€
56. VAUCHEZ, André (1995) A Espiritualidade da Idade Média Ocidental:
séc. VIII – XIII. Lisboa: Editorial Estampa. De 20.5x14cm. Com 224 págs.
Brochado.
“A Idade Média foi, durante muito tempo, considerada a idade de ouro
do cristianismo. Hoje, no entanto, põe-se em causa o legado religioso
desta época e, em particular, a sua espiritualidade, à qual se censura a
exaltação em demasia da fuga e do desprezo do mundo.”
5€
CRESPO, Firmino (1985) A Vila de Idanha-
A-Nova. Lisboa. De 19x13cm. Com 86 págs.
Brochado.
GASPAR, Jorge (1997) Orlando Ribeiro e as
Terras de Idanha. Idanha-a-Nova. De
23x16.5cm. Com 120 págs. Profusamente
ilustrado.
8€
58. AMORIM, Inês (1997) O Mosteiro de Grijó: Senhorio e Propriedade:
1560-1720 (formação, estrutura e exploração do seu domínio. Braga:
edição de autor. De 24x17cm. Com 192 págs. Brochado.
Trata-se da versão impressa da dissertação apresentada nas provas de
aptidão científica, publicada, em partes, na revista Ul-Varia. O seu
conteúdo corresponde ao estudo de um património religioso,
senhorial, numa avaliação das relações de senhorio jurídico e
patrimonial. Avaliou-se a gestão do património e a conjuntura rural a partir da evolução dos
preços dos cereais e das rendas dos dízimos.
8€

59. FERREIRA, Godofredo (1955) Coisas e Loisas do Correio. Lisboa: CTT.
1ª Edição. Com 231 págs. De 23.5x16.5cm. ilustrado. Brochado.
Da obra constam os seguintes títulos: O Postilhão da América;
Inauguração da linha telefónica Lisboa-Porto; Um projecto para o
estabelecimento da posta interna de Lisboa nos fins do século XVIII, A
culpa foi sempre do Correio; Cartas de empenho; O Correio e o
estabelecimento da Inquisição em Portugal; Despesas do correio do
Real Serviço em 1770; O contágio da peste pelas cartas; Gravadores de selos postais
portugueses; Selos Reimpressos na Casa da Moeda em 1953; Centenário da inauguração do
telégrafo eléctrico em Portugal.
[Tiragem limitada a 400 exemplares; invulgar e muito procurada publicação]
15€
60. ROQUE, Mário da Costa (1979) As Pestes Medievais Europeias e o
«Regimento Proueytoso contra há Pestenença» Tentativa De
Interpretação À Luz Dos Conhecimentos Pestológicos Actuais.
Paris: Fundação Calouste Gulbenkian. De 25x19.5cm. Com 526
págs. Por abrir. Brochado. Ilustrado com o fac-simile do Regimento
―Proueytoso contra ha Pestenença‖.
Do índice, alguns capítulos: *…+ Problemas das pestes antigas; a
peste deixada por viajantes indemmes; as grandes epidemias;
epidemias duradouras sem mortandades; *…+ As pestes medievais europeias; A peste negra na
Europa; Origem asiática da peste negra; *…+ A Europa que recebeu a peste negra; A peste
negra em Portugal; Inicio e duração da peste negra em Portugal; *…+ A peste em Portugal no
século XV; *…+ A defesa do país, medidas de higiene, de profilaxia e de polícia Sanitária; *…+ Os
enterros dos pestosos; *…+ O papel dos santos medievais na protecção contra os assaltos da
epidemia; *…+ São Sebastião; O Culto de São Sebastião como santo protector contra a
epidemia; *…+;O Culto de São Roque como santo protector contra a epidemia; *…+ Grupos de
Santos antipestosos; *…+
19€

61. CAPELA, José Viriato (coord.) (2007) As Freguesias do Distrito de
Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Alto Minho:
Memória, História e Património. Braga. De 22cmx30cm. Com 932
págs.. Encadernação de capa dura [lombada com alguns defeitos]
Publicam-se no presente volume, as Memórias Paroquiais de
1758, relativa às paróquias dos concelhos actualmente integrados
no território do Distrito de Bragança.
30€
62. ARAÚJO, José Rosa de (1982 - 1989) Serão. Edições Camínia. 3 Vols.
[obra completa] De 6x18cm. Com 218+ 207+ 254 págs. Com
ilustrações a cores e a negro. Brochados.
Recolha de inestimável importância para a história da arqueologia,
etnografia, usos e costumes,… de toda a Ribeira Lima. Estudos a
que o autor dedicou grande parte da sua vida e trabalho.
Reunião de todos os trabalhos de índole etnográfica, publicados ao
longo de vários anos, no jornal "Noticias de Viana" na secção
denominada "Serão" de muito interesse para a história do Alto Minho.
120
€
63. BAÊNA, Luís Sanches (2006) Fuzileiros. Factos e feitos
na guerra de África 1961-1974. Lisboa: Comissão
Cultural da Marinha Edições Inapa. 4 vols. 1ª Edição.
De 24x18 cm. Com 300+250+280+250 págs. Ilustrados.
Brochados. [exemplares impecáveis]
Conjunto de 4 volumes, profusamente ilustrados com
fotos a preto e branco e a cores, e bem assim como
reproduções de muitos esboços de operações, onde o
leitor pode seguir a história deste corpo de elite das
Forças Armadas Portuguesas, no período em apreço, o
da última guerra que Portugal travou em África.
Um dos aliciantes da obra é a reprodução de documentos classificados desses tempos
(desclassificados para esta finalidade), muitos inéditos e certamente julgados por muitos
desaparecidos na voragem dos acontecimentos quer em África quer em Portugal Continental.
Um exemplo entre muitos, o Plano de Operações “Cordão Umbilical” (Secreto) relativo à
30€

última missão que as Forças Armadas Portuguesas cumpriram em Angola, em 1975, no fundo
a segurança à cerimónia de arrear da Bandeira Nacional na Fortaleza de S. Miguel e à
evacuação das últimas forças portuguesas em 10 de Novembro de 1975. Como apontamento
curioso lê-se no último parágrafo deste documento histórico: “…Após a cerimónia um Oficial
Pára-quedista, a designar, fechará a porta da fortaleza.”
64. CASTILHO, Julio de (1936- 1952) LISBOA ANTIGA. Bairros
Orientais. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa. 3 ª Edição revista e
ampliada pelo autor e com anotações do Eng. Augusto Vieira da
Silva. 12 tomos (encadernados em 6 volumes). De 22x14 cm. Com
358, 247 324 364 274 276 310, 295, 285, 254, 314, e 335 págs.
Encadernação meia francesa com bonitos ferros a ouro (mantém
capas de brochura).
Profusamente ilustrados com mapas desdobráveis e gravuras em
extra-texto sobre papel couché. Obra de referência da
olisipografia.
150
€
65. CAMPOS, Francisco António de Novaes (1985) Príncipe Perfeito:
Emblemas de D. João de Solórzano. Lisboa: Instituto de Cultura e
Língua Portuguesa. De 24x18,5cm. Com 179- [208] págs.
Encadernação editorial em tela com super-libris armoriado
gravado a seco com as armas reais portuguesas. Ilustrado com o
fac-simile integral antecedido da transcrição; tradução dos
emblemas/máximas latinas; e seu comentário e notas.
Edição fac-similada do manuscrito da Biblioteca do Rio de Janeiro
oferecido ao Príncipe D. João em 1790. Prefácio, introdução, comentário e índices por Maria
Helena de Teves Costa Ureña Prieto (Prof. catedrática da Faculdade de Letras de Lisboa).
18€
66. NORTON, Luís (1964) Doze Cartas Inéditas de Camilo Castelo Branco. Lisboa: Portugália
Editora. De 21,5x15,5cm. Com 63 + XXVII págs. Ilustrada com a reprodução das cartas.
Encadernação meia francesa com bonitos ferros a ouro, mantém capas de brochura. Com ex-
libris.
20€

“O meu avô paterno, Tomás Mendes
Norton, terminado o seu curso de
Matemática, em Coimbra, isolou-se
românticamente numa aldeia minhota,
perto de Ponte de Lima. *…+ Grande
proprietário rural no Alto Minho, comprou o
Mosteiro de Refojos do Lima, e ali, naquela
antiga fundação da Ordem de Santo
Agostinho, teve o infortúnio de encontrar quadros a óleo, azulejos e esculturas de valor
artístico. [..] sonhou e convenceu-se que toda a arquitectura do seu convento era obra de
Bramante autor do templo e do Belvedere, do Vaticano. *…+ persuadiu-se que os quadros a
óleo *.…+ tinham sido pintados por Rafael de Urbino. O vidente de Refojos abandonou tudo
ao seu sonho. *…+ o obcecado possuidor publicou uma obra monumental, traduzida para
francês, com o seguinte título: ètudes sur les oeuvres d’art de Raphael Sanzio d’Urbino au
Monastère de Rejofos do Lima. *…+ Foi naquele tempo, por volta do ano de 1884 *…+ que se
iniciou a sua correspondência com Camilo Castelo Branco. *…+ Assim, em redor da descoberta
feita por Tomás Mendes Norton, começou a troca de cartas entre ele e Camilo, versando
principalmente a fantasmagórica tese sobre a autoria das pinturas de Refojos, tese à qual
Camilo deu crédito inteiro”
67. VEIGA, José (1995) Cataventos de Braga: desenhos à pena. Braga:
Barbosa & Xavier, editores. Textos de Eduardo Pires de Oliveira.
Tiragem 500 exemplares. De 31,5x23cm. Com 66 págs. Brochado com
sobrecapa.
6€
68. VEIGA, José (1990) Braga cidade dos Arcebispos: desenhos à pena.
Braga: Barbosa & Xavier, editores. Introdução de Silva Araújo. De
31,5x23cm. Com 45 págs. Brochado com sobrecapa.
6€

69. FERREIRA, José de Azevedo (2001) Estudos de história da língua
portuguesa: Obra dispersa. Organizada por Brian F. Head, Maria
Aldina Marques e Aida Sampaio. [Minho]: Universidade do Minho
/ Centro de Estudos Humanísticos. Tiragem 500 exemplares. De
26x18,5cm. Com 496 págs. Encadernação editorial com gravação
na pasta e lombada [exemplar em excelente estado].
Estudos de história da língua portuguesa é a reunião de trabalhos
dispersos de José de Azevedo Ferreira, reunidos por seus colegas
de trabalho.
Trata-se de um avultado volume com vinte e cinco trabalhos de Ferreira, precedidos das
“Memórias para José de Azevedo Ferreira”, de Vítor Aguiar e Silva; uma “Nota prévia” dos
organizadores e “José de Azevedo Ferreira: Biobibliografia”.
Do ìndice: Estudos sobre a História da Língua Portuguesa: Les verbes Haber-tener et
l’anaphorique “y” dans le Libro de los Gatos; As relações culturais luso-francesas durante a
Idade Média; Uma edição do Fuero Real de Afonso X; La ponctuation dans la version
portugaise du fuero Real d’Alphose X; Raízes do Galaico-Português; A obra legislativa de
Afonso X em Portugal; Subsídios para uma edição da Terceira Partida de Afonso X; A versão
portuguesa do Fuero Real de Afonso X estudada ao computador; A língua portuguesa no
mundo: passado, presente e futuro; La version portugaise des Flores de Direito de Jacob de las
Leyes; A transmissão do texto medieval; O papel da História da Língua na aula de Português;
Traduction et paraphrase dans les premiers textes juridiques portugais; A Primeira Partida de
Afonso X: versões portuguesas; A língua da época dos Descobrimentos; Subsídios para o
estudo da formação da prosa em Portugal; Terceira Partida de Afonso X: subsídios para a sua
edição e estudo lingüístico;A interpretação em Portugal: aspectos históricos;La ponctuation
dans les textes médiévaux (inédito); Edição de Textos Medievais: Dois fragmentos da Segunda
Partida de Afonso X ; Un nouveau fragment de la Terceira Partida de Alfonse X; Edição e
estudo lingüístico dos Tempos dos Preitos; Dois fragmentos da Terceira Partida de Afonso X;
Edição das Flores de Dereyto de Jacob de Junta; Fragmentos das Partidas de Afonso X
reencontradas em Braga.
15€

70. Lello Universal Dicionário
enciclopédico Luso-
Brasileiro. Porto: Lello &
Irmão, 1977. 2 vols. De
30.5x21cm. Com 1380 +
1227 págs. Bonitas
encadernações editoriais em material sintético, decoradas
com ferros e dizeres a ouro. Impressão de qualidade sobre
papel bíblia.
Obra de referência com centenas de ilustrações, algumas a
cores e em folha à parte. [Exemplares perfeitos]
25€
RAU, Virgínia (1986) Estudos de História
Medieval. Lisboa: Editorial Presença. De
21x14cm. Com 230 págs. Ilustrado. Brochado.
Do índice: Feiras Portuguesas no século XII;
Exploração de Ferro em Rio Maior; Os
Brandões do Porto – uma fortuna do séc. XV;
Feiras; Presúrias e sesmos no povoamento de
Portugal até ao século XIII; *…+
RAU, Virgínia (1971) Bartolomeo di Iacopo di ser Vanni Mercador-Banqueiro Florentino
«estante» em Lisboa nos meados do século XV. Lisboa. De 24x17cm. Com 19 págs. Brochado.
[possui carimbo de posse na capa de brochura]
[exemplar valorizado com dedicatória do autor]
9€
72. ANDRADE, Amélia Aguiar (2003) Horizontes Urbanos Medievais.
Lisboa: Livros Horizonte. De 24x17cm. Com 135 págs. Brochado.
Do índice: Paisagem urbana medieval portuguesa; Um percurso
através da paisagem urbana medieval; Espaços públicos e espaços
privados nas cidades portuguesas de finais da Idade Média; A
toponímia das cidades medievais portuguesas; Composição social e
gestão municipal: o exemplo de Ponte de Lima na baixa Idade Média;
[…]
9€

73. MORAIS, João Sousa ; ROSETA, Filipa (2005) Os Planos da
Avenida da Liberdade e seu prolongamento. Lisboa: Livros
Horizonte. De 24x17cm. Com 124 págs. Ilustrado. Brochado.
“Regista-se neste livro a quantidade de produção dos arquitectos
e urbanistas que, ao longo do século XX, idealizaram o
prolongamento da Avenida da Liberdade, procurando resolver as
suas descontinuidades e tirar partido do seu potencial. Optou-se
pela divulgação sequencial dos Projectos, recorrendo sempre que
possível à transmissão directa de registos de fontes e
comentários dos seus autores. Pede-se ao leitor que faça uma viagem pelo imaginário destes
protagonistas para que não passe despercebida a relevância do prolongamento da Avenida no
processo de construção de uma identidade para a Lisboa do novo século.”
8€
RAMOS, Mário da Cunha; GUIMARÃES,
Agostinho Fernandes (1953) Sobre o
doseamento do Ácido Cítrico no Vinho do
Porto. Porto: edição do Instituto do Vinho do
Porto. De 25x19cm. Com 25 págs. Brochado.
ALMEIDA, Humberto de (1953) Estudo
Polarográfico do Anião Tartarato no vinho do Porto. Porto: edição do Instituto do Vinho do
Porto. De 25x19cm. Com 19 págs. Brochado.
8€
75. VASCENCELLOS, Manoel de Macedo Pereira de
(1785) Orações Sacras, // que // ao M.
Excellente Principe // Exmo. Senhor // D.
Francisco de Lemos // de Faria, // Bispo conde
de Arganil, // dedicou… Lisboa: Na Of. Patr. de
Francisco Luiz Ameno. De 15x10cm. Com 223
págs. 1º vol (de 3vols). [primeiras 2 páginas com
anotações da época e com sublinhados a cera,
conforme imagem, restantes páginas encontram-se limpas]. Encadernação da época [com
ligeiras lacunas]
30€

Manuel de Macedo Pereira de Vasconcelos alcançou na sua época alguma fama como orador
sacro e poeta. De acordo com Inocêncio Francisco da Silva, Manuel de Macedo nasceu a 5 de
Maio de 1726, no Sacramento. Vindo para Lisboa em data desconhecida, ordena-se presbítero
e, a 2 de Fevereiro de 1747, toma a roupeta de S. Filipe de Neri, na congregação do Oratório.
Terá regido, durante algum tempo, uma cadeira de Retórica e Poética no hospício de N.ª Sr.ª
das Necessidades. Em 1760 (ou 1761, segundo Teófilo Braga), quando forma perseguidos
alguns padres do Oratório, Macedo saiu da congregação para o estado de presbítero secular.
Ainda segundo Inocêncio, é provável que tenha morrido depois de 1788.
76. JOSEPH, Padre pre'gador Fr. Pedro de Jesus Maria (1748)
Espelho mariano // da mystica //cidade de Deos, //
praticado em meditaçoens // para todo o tempo do
anno. // Dividido em duas partes: // Na primeira fe
pratcaõ as doutrinas, que a ua difcipula deu a Divina Mef-
// tra MARIA SS. Em toda a Sagrada Hitoria de fua Vida
Puuriffima; // na fegunda fe praticaõ as principaes
virtudes da mefma Senhora, // as dores, e anguftias, que
padeceo em todo o difcurso da Pai-//xaõ de feu amado
Filho. Lisboa: Na Officina dos Herd. De Antonio Pedrozo
Galram. De 21x16cm. Com 740 págs. Encadernação inteira
de pele da época com ligeiras imperfeições e 2 pequenos furos de traça [o miolo com 3
pequenos furos, pouco percetíveis que não interferem na leitura; maculado com duas
assinaturas de posse.]
Pedro de Jesus Maria Joseph natural da Villa de Viana do Minho, Religiofo Menor da mais
eftreita, e regular obfervancia do humano, e chagado Serafim S. Francifco, filho da mefma
provincia, e feu Procurador Geral, e do eftado do Maranhaõ, na corte de Lisboa, no Real
Hofpicio da Bempofta.
Obra citada Barbosa Machado 3, 585. Inocêncio 6, 412 não cita esta obra.
220
€

77. BOSSUET, Jacob Benigno (1772) Discurso //
sobre a// Historia// Universal, // ao
serenissimo Senhor Delfim, // para explicar
a continuação da Reli-// gião, e as
mudanças dos Imperios. Lisboa: na Officina
de Manoel Antonio. De 16.5x10.5cm. 4 Vols.
[obra completa] Encadernação inteira de
pele da época, com gravação na lombada [1º
volume frontispício com pequeno dano
resultante da tentativa de apagar assinatura de posse; encadernação com defeitos, miolo com
pequeno furo provocado pela traça; 3 vol. encadernação apresenta lacuna na lombada assim
como furo de traça, levemente aparados]
Trata-se da 1ª edição em português desta obra clássica do pensamento católico que
centraliza toda a História Universal nas Antigas e Novas Escrituras. Inocêncio (XVI, 113)
menciona duas edições em 1772 e 1830.
190
€
78. ARBIOL, OR. P. FR. Antonio (1736)
Desenganos // Mysticos // para as
almas detidas // ou enganadas no
caminho da perfeiçaõ.// Discorrem-
se as mais principaes causas, ou
razoens. // porque fendo tantas as
pefsoas, que exercitaõ, e frequentaõ
a Oraçaõ mental, faõ taõ// poucas as
que chegaõ a fer perfeitas… Tradutor
na língua Portugueza Fr. Joaõ Pacheco, Pregador Geral da Ordem de Santo Agoftinho no
Convento de Nofsa Senhora da Graça de Lisboa Oriental. Lisboa Ocidental: Na oficina de
Antonio Pedrozo Galram. De 20.5x15cm. Com 666 págs. Encadernação inteira de pele de
época [lombada com lacunas, miolo com ligeiros vestígios de humidade, possui assinatura de
posse]
António Arbiol y Diez (1651-1726) foi um religioso espanhol que se destacou pela sua
importante obra, várias vezes reeditada em Espanha, sobre Moral.
"Desengaños místicos", cuja primeira edição é de 1706, é umas das suas principais e mais
85€

conhecidas obras.
Primeira edição portuguesa, conquanto muitos catálogos referiram que a primeira edição só
se imprimiu em Portugal no ano de 1746.
79. PRAÇA, J. J. Lopes (1868) Historia da Philosophia em Portugal
nas suas relações com o movimento geral da philosophia.
Coimbra: Imprensa litteraria. De 19.5x12.5cm. Com 254 págs. 1
vol. [aparentemente único publicado]. Encadernação sintética
[apresenta ligeiros defeitos na lombada]
“História da Filosofia deve não ser coisa diferente de Filosofia e
tal como a história da vida é a vida, a história da filosofia deve ser
a Filosofia. Se dos Portugueses se diz, que são melhores a fazer
do que a escrever História, da Filosofia portuguesa se dirá do
mesmo – melhor filosofámos do que escrevemos histórias da
Filosofia. Em época renitente a uma situação ontológica da maneira portuguesa de filosofar,
Lopes Praça, 24 anos jovens, pensou, escreveu e editou esta obra. É uma obra quiçá imatura e
vulnerável; mas é um clássico da cultura portuguesa. Uma experiência inconclusa, uma
caravela que, ora concebida, espera o momento de ser acto, caravela ao mar.”
45€
80. BELARMINO, Padre Roberto (1761)
Declaraçam Copiosa // da Doutrina//
Christam // Composta...; Tradusida Da Lingoa
Italiana Na Castelhana Por Luis De Vera. Com
Addiçoes De Exemplos No Fim Dos Capitulos
Tirados De Graves Authores. Com A Luta &
Combate Espiritual Da Alma & Meditações
Das Dores Mentaes De Christo Nosso Senhor
Tradusida Novamente No Idioma Portuguez Por Felix Thomas Correa, natural da cidade de
Lisboa. Coimbra: Na oficina de Luis Seco Ferreira. De 14x10cm. Com 560 págs. Encadernação
da época com defeitos [possui ex-libris, capitulares e xilogravuras].
Ref.ª: Barbosa Machado 2, 9; Arouca B 79.
65€

81. FIGUEIREDO, A. Cardoso Borges de (1879) Logares Selectos dos
Classicos Portuguezes nos principaes géneros de discurso em prosa
para uso das Escholas. Coimbra: Livraria Central de J. Diogo Pires –
editor e proprietário. De 21x14cm. Com 430 págs. Encadernação meia
inglesa [com ligeiros defeitos, possui assinatura de posse e
lacuna/corte na página de frontispício]
14€
82. COSTA, Sousa (1953) Figuras e Factos Alto-Durienses. Frei João de
Mansilha e a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto
Douro. Porto: Edição do Instituto do Vinho do Porto. De 24.5x18cm.
Com 118 págs. Ilustrado. Brochado.
“João de Mansilha, *…+ Inteligente e insinuante, privou com a Corte,
com políticos e homens do Estado do seu tempo, obtendo toda a
confiança do conde de Oeiras, futuro Marquês de Pombal. Filho de
proprietários durienses e conhecedor das realidades (e dificuldades) da Viticultura do Douro,
que estava à beira da ruína, defendeu (e propôs) medidas que retirassem poderes de
monopólio aos comerciantes ingleses ou à sua Feitoria, acusada de explorar os legítimos
interesses (e direitos) dos produtores e, que ao mesmo tempo, defendessem a qualidade (e o
preço) dos Vinhos, através da demarcação das zonas de Vinhos Finos ou de Feitoria.”
Figura incontornável ligada à Região, ao Concelho, e à história do Vinho do Porto (ou
Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.
17€
WILDE, Oscar (1921) O Rouxinol e a
Rosa. Porto: Lvmen. 1ª Edição
portuguesa. De 16.5x12.5cm. Com 240
págs. Brochado.
WILDE, Oscar (1923) Uma casa de
Romãs. Coimbra: Lvmen. 1ª Edição
portuguesa. De 16.5x12.5cm. Com 328
págs. Brochado [contracapa com mancha]
6€
84. BLANCO, José (1983) Fernando Pessoa: Esboço de uma bibliografia. Lisboa: Imprensa 12€

Nacional – Casa da Moeda / Centro de Estudos Pessoanos. De
24x15cm. Com 476 págs. Brochado [Lombada e extremidade da
brochura com rasgo].
“Pretende esta obra ser um instrumento de trabalho posto à
disposição dos estudiosos pessoanos. No que se refere à
bibliográfica activa, o seu objectivo é fazer o ponto da situação
relativamente aos textos de Fernando Pessoa já publicados em
livros, jornais e revistas, contribuindo, mediatamente, para a
almejada edição crítica de uma obra cujas fontes ainda hoje se
encontram muito dispersas”
85. JESUS, Sor Maria de (1755) Mystica // Ciudade
de Dios,// Milagro de su //Omnipotencia, // y
Abysmo de la Gracia: // Historia Divina, // Y Vida
de La Virgen // Madre de Dios // Reyna, Y Señora
Nuestra, Maria Santissima, // Reftauradora de la
culpa de Eva, y Medianera de la Gracia: //
Manifestada en Estos Ultimos // Siglos por la
mifma Señora à fu Efclava // … Em Amberes: A
Cofta de la Viuda de Cornelio Verdussen. De
33.5x20.5cm. 3 Vols.
Encadernação inteira de pele, da época com
nervuras e ferros dourados na lombada, com
danos [vol. 1 - miolo limpo, exceção às págs. 245 à
285 com trabalho de traça sem afetar a leitura,
ténue mancha de humidade marginal à mancha tipografia nas páginas do índice. Maculado
com miúdas assinaturas de posse. Vol. 2 - miolo limpo, excepção das págs. 273 à 343 e 432 até
final com trabalho de traça sem afetar a leitura, ténue mancha de humidade marginal à
mancha tipografia nas últimas páginas, maculado com ligeiras assinaturas de posse. Vol. 3 -
miolo limpo, excepção às págs. 186 à 228 com trabalho de traça sem afetar a leitura, ténue
mancha de humidade marginal à mancha tipografia nas últimas páginas, maculado com
ligeiras assinaturas de posse. Possui capitulares, preserva a gravura]
600
€

86. LIPINER, Elias (1996) Gonçalo Anes Bandarra e os Cristãos-Novos.
Trancoso: Câmara Municipal de Trancoso / Associação Portuguesa de
Estudos Judaicos. De 24x16cm. Com 245 págs. Brochado
“obra do maior interesse para o conhecimento desse excepcional
personagem quinhentista que ganhou fama nacional e internacional
através das suas trovas, onde pressagia destinos e mistérios da vida
permitindo nos dias de hoje o surgimento de trabalhos de maior valia
histórica e literária, como o consagrado investigador e ensaísta Elias
Lipiner acaba de escrever”
10€
87. [BARATA, António Francisco] (1882) Concordantur praecipua loca
inter Virgilium et Camonium. Évora: Minerva Commercial. De
20x14cm. Com 48 págs. Brochado [ausência de lombada]
Concordantur proecipua loca inter Virgilium et Camonium é uma obra
anónima que António Francisco Barata encontrou entre os papéis do
Padre João Baptista de Castro (Códice CXII / 1-19) na Biblioteca Pública
de Évora. Apesar de se ignorar a origem desta obra, pela letra, António
F. Barata, afirma ser a obra do século XVI.
Nesta monografia, publicada por A. F. Barata e dedicada ao seu amigo Francisco de Paula
Santa Clara, apresentam-se os pontos em que as obras de Virgílio e Camões se interceptam.
12€
88. ARAUJO, Norberto (1920) Miniaturas. Lisboa: Aillaud e Bertrand. De
18.5x12cm. Com 212 págs. Brochado [lombada com lacunas].
Livro de estreia de Norberto de Araújo com capa de Leitão de Barros e
ilustrações de Columbano, João Vaz, Carlos Reis, Sousa Pinto, Roque
Gameiro, Alberto de Sousa, D. Helena Gameiro, Alfredo Morais e
Martinho da Fonseca.
[pouco vulgar]
8€
89. Exposição Evocativa do Cinquentenário da morte de Magalhães de Lima. Lisboa: Biblioteca
Nacional de Lisboa, 1979. De 23x17cm. Com 28 págs. Brochado.
Catálogo que inventaria as obras de Magalhães de Lima: Livros e opúsculos, prefácios;
dispersos, autógrafos; Jornais e revistas; […]
5€

90. Encontros Cem Anos de Arqueologia "O Archeólogo Português" –
actas. [Vila do Conde]: Associação de Protecção ao património
Arqueológico de Vila do Conde. De 29x20.5cm. Com 246 págs.
Brochado.
Com participação de conceituados autores como José d’Encarnação,
Carlos A. Brochado de Almeida, Jorge Custódio, entre outros
8€
91. Dicionário de Terminologia Arquivística. Lisboa: Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro,
1993. De 24x17cm. Com 257 págs. Brochado.
Trabalho que surge na tentativa de se dotar a Arquivística Portuguesa de uma terminologia
própria e progressivamente mais uniforme.
10€
92. CALABRESE, Omar (1986) A linguagem da Arte. Lisboa: Editorial
Presença. De 21x14cm. Com 190 págs. Brochado.
Em que medida a arte é uma linguagem? Esta pergunta está
presente em toda a história das ideias estéticas e da crítica de arte
no século XX. Para respondê-la, Omar Calabrese considera a arte
como um objeto estruturado cujo mecanismo interno é passível de
ser apreendido. Discute em profundidade pontos de vista das
diversas correntes teóricas.
5€
93. FERREIRA, José Carlos; ASSIS, Francisco de (2007) Património de
Vieira. Vieira do Minho: Empresa do Diário do Minho / Câmara
Municipal de Vieira do Minho. De 24x17cm. Com 347 págs.
Ilustrado. Brochado.
Do índice: Igreja do Mosteiro; Castros; Megalitismo; Via XVII em
Vieira do Minho; Povoamento Medieval; Fojos de Lobo e Cabanas
de Pastor; Pontes; Santuários Marianos; Capelas; Casas com
história; […]
9€

94. BACELAR, José Luís (2012) Sob um céu de Romaria: Romaria
de Nosso Senhora da Agonia Viana do Castelo. Viana do
Castelo: Vianafestas. De 22x23.5cm. Com 117 págs.
Encadernação capa dura.
Álbum fotográfico de cuidada execução gráfica.
Do índice: A festa; Mordomia; O traje; As danças; Cortejo; Os
fogos; As procissões; O ouro; Gigantones e cabeçudos; […]
10€
95. FEO, Antonio (1609) Trattados // quadragesimais, // e da
Paschoa // … divididos em duas partes. // Dirigidos ao
illuftrifsimo, & Reuerendifsimo fenhor Dom Affonfo de //
Caftelbarnco, Bifpo de Coimbra, Conde d’Arganil, fenhor de
// Coja, do Concelho do Eftado: & impreftos com feu //
fauor, & merces. Lisboa: Iorge Rodriguez. De 27x19.5cm.
Com 170 + 125 + 42 págs. Encadernação inteira de pele com
lacunas na lombada [miolo com trabalho de traça, com
cerca de 3 cm sempre marginal afetando as primeiras 40
págs. e as últimas 30 páginas; ténue mancha de humidade,
marginal ao texto].
Ref.ª Barbosa Machado 1, 267; Inocêncio 1, 136; Palha 1, 56; *…+
Rosto enquadrado em esquadria dupla com brasão do Bispo de Coimbra D. Afonso de Castelo
Branco, a quem obra é dedicada.
Segundo Inocêncio da Silva (1858, p. 142), Frei Antônio Feo nasceu em Lisboa em 1573. Era
filho de Pedro Fernandes de Gouvêa e Izabel Fea. Nasceu em uma família nobre e católica.
Ingressou no Convento Dominicano em Lisboa em 14 de Abril de 1589. Foi um dos mais
célebres pregadores de sua idade sendo ouvido nos maiores púlpitos e com geral aclamação.
Admiravam a veemência dos afetos e delicadeza dos pensamentos, corroborando os discursos
com multiplicidade de textos da Escritura e abonações dos Padres da Igreja Latina e Grega. Foi
confirmado Pregador Geral no Capítulo Geral celebrado em Paris no ano de 1611. Prior do
Convento d’Azeitão, Reitor do Colégio de Coimbra e Examinador das três ordens militares.
Faleceu sendo prior do Convento da Batalha em Lisboa em 1627, com 55 anos de idade.
[Muito rara 1ª edição]
390
€

96. CARVALHO, Luiz (2013) Ao correr do tempo. Lisboa: Amieira. De
19.5x17.5cm. Inumerado. Encadernação do editor [cartonado].
“Ao Correr do Tempo”, de Luiz Carvalho, mostra-nos um lado
menos conhecido do fotógrafo que nos habituámos a ver mais
ligado ao fotojornalismo de actualidade.
Álbum fotográfico de esmerado apuro gráfico, impresso em bom
papel.
4€
97. MARTINS, Fernando (ed.) Diplomacia e Guerra: Política externa e
política de defesa em Portugal do final da monarquia ao
marcelismo. Lisboa: Edições Colibri / Cidehus. De 23x16cm. Com
282 págs. Brochado.
O conjunto de trabalhos deste livro aborda o papel dos militares e
dos diplomatas no período indicado. Neles se reconhece que, tanto
sob o ponto de vista nacional como internacional, foram as guerras
– internas ou externas – e a diplomacia os factores essenciais no
exercício do poder. Reconhece-se, por outro lado, ter sido o Estado-Nação a unidade
privilegiada para a análise e síntese históricas.
7€
98. Marcello Caetano no exílio: Estudos, Conferências, Comunicações.
Lisboa: Verbo. De 23x16cm. Com 212 págs. Brochado.
Com prefácio de Joaquim Veríssimo Serrão, este livro reúne os
textos produzidos por Marcello Caetano durante o seu exílio no
Brasil.
No ano em que se comemora o centenário do nascimento de
Marcello Caetano, a Verbo publica este verdadeiro documento
histórico que é um testemunho indiscutível da sua mestria
académica e do seu saber nas áreas em que era especialista: jurídica e história.
São documentos inéditos em Portugal e de enorme valor sobre um homem que
independentemente de referências políticas morreu para a cultura portuguesa
6€
99. AMARAL, J. Duarte (1997) O grande Livro do Vinho. Lisboa: Círculo de Leitores. 1ª Edição. De
28.5x24cm. Com 415 páginas. Profusamente Ilustrado a cores. Encadernação do editor em
tela com gravação na pasta e lombada. Com sobrecapa.
18€

“Desde os tempos mais remotos tem o vinho constituído bebida
apreciada por milhões de homens. "Fruto da videira e do trabalho
do Homem" nenhum outro produto da agricultura o excede em
universalismo, comum que é às civilizações cuja alimentação tem
por base o trigo, o milho e o arroz. A cultura da vinha está tão
intimamente ligada à existência de certos povos e é tal a
influência que ela excerce no desenvolvimento económico,
demográfico e cultural dos mesmos que é possível falar-se de
uma civilização da vinha.(...)”
O livro, impresso em bom papel e profusamente ilustrado, tem os seguintes capítulos: A Vinha
e o Vinho na Lenda e na Mitologia; A Vinha e o Vinho na História; A Vinha e o Vinho nas
Religiões; A Vinha e o Vinho na Arte; A Vinha e o Vinho na Literatura; O Vinho na voz do Povo;
O Vinho e a Vida; Da Vinha à Mesa; Geografia da Vinha; A Vinha e o Vinho em Portugal;
Roteiro dos Vinhos de Portugal.
100. PÉLISSIER, René (2007) Timor em Guerra. Lisboa: Editorial estampa. De
20x14 cm. Com 508 págs. Brochado.
“A partir do estudo de fontes portuguesas e holandesas, a obra analisa,
nomeadamente, mais de cinquenta campanhas e expedições,
necessárias à Monarquia e à Primeira República para que os guerreiros
timorenses se tornassem súbditos portugueses.
7€
101. SILVA, Maria Beatriz Nizza (2002) Donas e Plebeias na Sociedade
Colonial. Lisboa: Editorial estampa. De 20x14 cm. Com 366 págs.
Brochado.
“Neste volume, a história das mulheres na colónia é escrita tendo em
conta não apenas as diferenças étnicas (brancas, negras, índias e
mestiças) e as diferenças jurídicas (livres, forras e escravas), mas
também a clivagem entre nobres e plebeias que tanto se impunha no
Brasil como em Portugal. A população feminina é estudada desde o
início da colonização até à independência, salientando-se a reclusão em recolhimentos e
conventos, as formas de trabalho e de sociabilidade, as transgressões às normas civis e
eclesiásticas, e finalmente o modo como a prepotência masculina se fazia sentir na sociedade”
6€

102. SILVA, Ana Cristina Nogueira da (1998) O Modelo Espacial do
Estado Moderno: Reorganização Territorial em Portugal nos Finais
do Antigo Regime. Lisboa: Editorial estampa. De 20x14 cm. Com 399
págs. Brochado.
“*…+ A reforma territorial idealizada pelos círculos ilustrados do
governo de D. Maria I, concebia, pela primeira vez, o pais como um
todo territorial, que havia de organizar sistematicamente, segundo
critérios racionais e objetivos. *…+ Este livro descreve, justamente,
essas novas ideias sobre o país, o governo e a administração, bem como as relações de tudo
isto com o território”
6€
103. FERREIRA, José Medeiros (2001) O Comportamento Político dos
Militares: Forças Armadas e Regimes Políticos em Portugal no
século XX. Lisboa: Editorial estampa. De 20x14 cm. Com 350 págs.
Brochado.
“Este livro *…+ procura narrar o comportamento da instituição
militar face aos diferentes regimes políticos em Portugal durante o
século XX: Monarquia Constitucional, República Parlamentar (1919-
1917), República Nova ou Sidonismo (1918), Monarquia do Norte,
República parlamentar (1919-1926), Ditadura Militar (1926-1933), Estado Novo (vigência da
Constituição de 1993), ruptura de 25 de Abril de 1974 e estabelecimento do regime
democrático constitucional em 1976”
6€
104. BONIFÁCIO, Mária de Fátima (1993) História da Guerra Civil da
Patuleia 1846-47. Lisboa: Editorial estampa. De 20x14 cm. Com 184
págs. Brochado.
“*…+ A História da Guerra Civil da Patuleia começa no Verão de
1846. Os Cabrais, caídos a 20 de Maio, varridos pela Maria da Fonte
e execrados pela maioria do país, estavam exilados em Espanha.
Apenas um restrito grupo de fiéis acreditava ainda no seu regresso
ao poder. Mas foi precisamente o que nem uma guerra civil nem
uma intervenção estrangeira puderam evitar. Esta é a história daquela guerra civil e desta
intervenção. E do regresso dos Cabrais que, em 1848, estavam de volta, donos e senhores da
situação.”
6€

105. MENDONÇA, Manuela (1995) D. João II. Lisboa: Editorial estampa. De
20x14 cm. Com 528 págs. Brochado.
“A grande maioria, se não mesmo a totalidade dos historiadores
joaninos, entendeu a vida e acção de D. João II desligadas da época em
que viviu. Ao contrário, Manuela Mendonça descobre a marca do
tempo no agir do Príncipe Perfeito (1455-1495) *…+”
7€
106. MOTA, Miguel (dir) (1914-15) Instituto dos Cegos do Porto. Porto:
Tipografia a Vapor de Arthur José de Sousa. De 20x14cm. Com 50 págs.
Ilustrado. Brochado [brochura com desgaste]
[peça com interesse para filatelistas pois encontra-se selada na
contracapa]
5€
107. CARRER, Olivier (2013) Atlas des lieux Maudits. Paris: Flammarion. De
26.5x19cm. Com 134 págs. Profusamente ilustrado. Encadernação do
editor [cartonada; exemplar perfeito]
“Par delà les continents et les océans, l’Atlas des lieux maudits dresse
un inventaire inédit des contrées les plus infréquentables de la
planète. De la réserve naturelle de Kasanka en Zambie envahie par
des nuées de chauves-souris, au ténébreux phare des disparus
d’Eilean Mor perdu dans les îles Flannan, en passant par la sinistre forêt des suicidés
d’Aokigahara au Japon ou la diabolique demeure coloniale du 112 Ocean Avenue à Amityville,
chacun des quarante lieux recensés renferme une histoire aussi tourmentée que fascinante.
Véritable manuel géographique de l’épouvante, cet atlas se feuillette d’une main fébrile, la
peur au ventre…”
6€
108. Novos e Velhos caminhos de Lisboa 1955-1956. Lisboa: J. Drumond
Ludovice. De 17.5x 11.5cm. Com 437 págs. Brochado [possui assinatura
de posse e miúdas anotações a tinta na última página]
Novos e Velhos Caminhos de Lisboa é um guia histórico e prático de
Lisboa.
7€

109. SOUSA, Acácio; MELÍCIAS, André; RIBEIRO, João Cunha;
GOMES, Saul António (2013) Parceiros do passado ao futuro:
300 anos. Leiria: Edição de Imagens & Letras. De 26.5x26.5cm.
Profusamente ilustrada. Encadernação editorial cartonada.
[exemplar perfeito]
Monografia/álbum de esmerada apresentação gráfica,
impresso sobre papel de elevada gramagem onde encerra a
história, etnografia Parceiros – Leiria.
8€
110. Novos Estatutos do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro
fundado debaixo da imediata protecção de S. M. I. O Senhor D.
Pedro II. Rio de Janeiro: Typographia de Domingos Luiz dos Santos,
1862. De 22x15cm. Com 18 págs. Brochado.
O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) é a mais antiga e
tradicional entidade de fomento da pesquisa e preservação histórico-
geográfica, cultural e de ciências sociais do Brasil, fundado em 21 de
outubro de 1838.
5€
111. JORGE, Vitor Oliveira; SANCHES, Maria de Jesus et all (1980) Novas fossas abertas no Saibro
da área da Serra da Aboboreira (concelhos de Baião e Marco de Canaveses). Câmara
Municipal de Baião e Marco de Canaveses. De 24x17cm. Com 24 págs. Brochado.
4€
112. NAVARRO, André (1931) Videiras Americanas. Lisboa: Edição da Emprêsa Nacional de
Publicidade. De 17x12cm. Com 63 págs. Brochado [brochura com ligeiro desgaste]
19€
113. EUSÉBIO, José de Almeida (1942) O Elogio do Direito: Os Juristas da Restauração. Lisboa. De
24.5x18cm. Com 23 págs. Brochado.
5€
114. RAMOS, Dr. Luiz Maria da Silva Ramos (1897) Elogio Histórico do Conselheiro Francisco
António Rodrigues de Azevedo. Coimbra: Imprensa da Universidade. De 22.5x14.5cm. Com 27
págs. Brochado. [exemplar valorizado com dedicatória do autor]
4€
115. ALVES, Olympio Duarte (1964) Algumas Considerações sobre o estabelecimento do
termalismo social em Portugal. Monte Real. De 20x14cm. Com 27 págs. [exemplar valorizado
com dedicatória do autor]
9€

116. ARANHA, Brito (1913) Gabriel Pereira: Notas biográficas e
bibliográficas. Coimbra: Impresa da Universidade. De 23x14.5cm.
Gabriel Pereira “Apaixonado pela história e a arqueologia, encontrou
em Évora um conjunto de fundos bibliográficos e arquivísticos assim
como um vasto espólio arqueológico de suporte ao seu trabalho
enquanto erudito. Traduziu do latim os grandes escritores gregos e
romanos, nomeadamente Estrabão e Plínio, que caracterizaram a geografia da Península
Ibérica. Estas obras constituem ainda hoje uma fonte importante para o exercício da
arqueologia. Uma das suas obras mais conhecidas: "Estudos Eborenses" constitui uma
importante referência para a história da cidade de Évora.
6€
117. PIRES DE LIMA, Fernando de Castro (1930) Alguns aspectos da Vida
Portuguesa no cancioneiro de S. Simão de Novais. Porto: Imprensa
Portuguesa. De 23x16cm. Com 15 págs. Brochado.
Importante invulgar estudo
7€
118. PIMENTEL, Alberto (1890) O Romance do Romancista. Vida de
Camillo Castello Branco. Lisboa: Empreza Editora de F. Pastor. 1ª
Edição. De 21x15 cm. Com 379-I págs. Ilustrado. Encadernação do
editor, com pastas cartonadas e ilustradas por J Menezes, lombada
com ferros dourados.
Primeira edição deste excelente e já muito invulgar livro de Alberto
Pimental fundamental para o conhecimento da vida e obra do
grande romancista de Seide. Ilustrado com numerosas gravuras,
retratos e letras capitulares, talhadas em madeira por Pastor e JMenezes, intercaladas na
mancha tipográfica.
25€

119. FRANÇA, José-Augusto (2006) História da Arte Ocidental: 1750-2000.
Lisboa: Livros Horizonte. De 14x17 cm. Com 422 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar perfeito]
Trata-se da única obra deste cariz na bibliografia portuguesa, onde há
muito se fazia sentir a sua necessidade, no quadro do
desenvolvimento dos estudos de História de Arte.”
9€
120. CRUZ, António [1956] Uma Sátira do Porto Romântico. Breve Nota
sobre «Os Ratos da Alfandega de Pantana» com a reimpressão do
poema. Porto: Biblioteca Pública Municipal do Porto. De 25x19 cm.
Com 156 págs. Ilustrado com gravuras e fac-similes. Encadernação
meia francesa, com ferros na lombada. [não conserva capas de
brochura]
Os Ratos da Alfandega de Pantana, obra satírica, de Camilo da
Silva e Sousa, que crítica “… os usos e costumes que eram se não de todo condenáveis, ao
menos merecedores de censura *…+ da burguesia, um tanto boçal, de comedores e barões –
aquela burguesia que esquecido o tamanco, passou a enfiar os pés espalmados, nodosos de
calos, nos chinelos de ourelo – os mesmos que se deram também a inquietar, por outro
modo, a fidalguia de fresca data, namoriscando-lhe as filhas”
9€
121. VIEIRA, Afonso Lopes (1942) Nova Demanda do Graal. Lisboa: Sociedade editora Portugal-
Brasil. 1ª Edição. De 17.5x12 cm. Com 381 págs. Encadernação modesta em sintetico;
conserva capas de brochura. [maculado com título de posse; levemente aparado]
Colectânea de escritos relativos à arte, à história e à literatura. Com interesse para os estudos
Camoneanos, Vicentinos, Mosteiro de Alcobaça, Povo de Lisboa, etc. [Exemplar valorizado
com dedicatória e autógrafo do autor]
14€
122. O Instituto. Revista Cientifica e Literária. Homenagem à Memória de Eugénio de Castro.
Volume 109. Coimbra. MCMXLVII. De 23x15 cm. Com 170 págs. Ilustrado. Brochado. [capas de
brochura empoeiradas] Ilustrado em extra-texto com vários retratos de Eugénio de Castro.
Com valiosa colaboração da qual destacamos: Júlio Brandão; Vitorino Nemésio; Jorge de
Sena; José Régio; Eugénio de Andrade, entre muitas outras personalidades das letras.
8€

A virgem na arte portuguesa. Catálogo da 14ª Exposição temporária
do Museu Nacional de Arte Antiga. Lisboa – Maio de 1954. De 20x12
cm. Com 49-XX págs. Ilustrado. Brochado.
Catálogo profusamente ilustrado, em folhas à parte, reproduzindo em
papel couché duas dezenas de imagens de Nossa Senhora do século
XVI ao XVIII. Apresentação de João Couto e texto desenvolvido
explicativo do Cónego A. de Figueiredo.
Imagens da Virgem da Colecção Vilhena (Séculos XIV-XV-XVI).
Catálogo da Exposição realizada pela Câmara Municipal de Lisboa no
Centro de Artes Plásticas do Coruchéus em Dezembro de 1971. De
20x12 cm. Com 24-LXV págs. Ilustrado. Brochado.
Catálogo profusam ente ilustrado, em folhas à parte, reproduzindo
em papel couché a totalidade das 61 imagens em exposição,
pertencentes à colecção Vilhena.
Imagens da Virgem. Museu Regional de Lamego. Maio-Junho de
1962. De 20x12 cm. Com 12-XLIV págs. Ilustrado. Brochado.
Catálogo profusamente ilustrado, em folhas à parte, reproduzindo
em papel couché a totalidade das 42 imagens em exposição,
pertencentes a várias instituições e particulares na região de
Lamego.
18€
124. FREIRE, Natércia (s.d.) Solidão sobre as searas. Delfos [Editora
Gráfica Portuguesa Lda. Lisboa. S.d.]. 1ª Edição. De 24x15 cm. Com
204-IV págs. Brochado. [brochura bastante envelhecida; folha de
guarda e contracapa com carimbos oleográficos pouco percetíveis]
Livro em prosa de Natércia Freire e um dos mais invulgares da sua
importante bibliografia.
Solidão apresenta-nos um conjunto de narrativas de carácter
simbólico em que as qualidades poéticas da escritora encontram a sua plena confirmação.
16€

125. LOPES, Dr. Francisco Fernandes (1957) Os Irmãos Corte-Real. Lisboa:
Agência Geral do Ultramar. De 21x13 cm. Com 26-VII-I. Ilustrado.
Encadernação do editor.
Estudo ilustrado com extra-texto com fotogravuras e um mapa
desdobrável. Encadernação do editor muito sólida.
Estudo sobre os Corte-Real, família distinta de navegadores dos séculos
XV e XVI com o nome ligado ao descobrimento da Terra Nova, cerca do
ano de 1472, por João Vaz Corte-Real, navegador português que para
além desta expedição organizou ainda outras viagens que o terão levado até à costa da América
do Norte, explorando desde as margens do Rio Hudson e São Lourenço até ao Canadá e Península
do Labrador. Aborda ainda o estudo, a vida e obra dos seus três filhos, todos navegadores
audaciosos, Gaspar Corte-Real, Miguel Corte-Real e Vasco Anes Corte-Real, que continuaram o
espírito de aventura de seu pai tendo os dois primeiros desaparecido depois de expedições
marítimas na terra nova, em 1501 e 1502 respectivamente. Vasco Anes quis ir em busca de seus
irmãos mas o Rei não lhe concedeu autorização, tendo sucedido a seu pai como Capitão-Donatário
de Angra.
9€
126. BOTTO, António (1934) Ciume. Canções. Lisboa: Edições
Momento. 1ª Edição. De 19x10 cm. Inumerado [Com 110 págs.].
Brochado. [preserva a sobrecapa que apresenta restauros; miolo
com vestígios de acidez próprios do papel; maculado com
insignificante assinatura de posse]
Invulgar livro de António Botto, sendo as últimas 54 páginas
ocupadas com «Marginália», de que fazem parte dois estudos:
«António Botto e os problemas da sinceridade» por João Gaspar
Simões e «Palavras» por José Régio.
21€
127. DIAS, Dr. Jaime Lopes (1968) Brasão da Cidade de Lisboa. Lisboa:
[Composto e impresso na Impressa Municipal de Lisboa]. 2ª Edição. De
24x16 cm. Com 21-VIII págs. Ilustrado. Brochado.
Curioso e bem documentado estudo herádico sobre a origem e
evolução do brasão da cidade de Lisboa, ilustrado em folhas à parte,
sobre papel couché, com fotogravuras.
5€

128. OLIVEIRA, António Corrêa d’ *1918+ “Soldado que vaes á guerra”.
Novas redondilhas. Impresso em Lxª. MCMXVIII. [Centro Tipográfico
Colonial]. De 14x9cm. Com 82-VI págs. Ilustrado. Encadernação em
tecido envelhecida; preserva capas de brochura; levemente aparado.
Cuidada 1ª edição que saiu dos prelos da Portugália Editora,
impressa a encarnado e a negro. Com interesse para a bibliografia
portuguesa da 1ª Guerra Mundial.
13€
129. AZEVEDO, Francisco de Simas Alves de (1966) Uma interpretação
histórico-cultural do Livro do Armeiro-Mor. Fastos significativos de
história da Europa reflectidos num armorial do século XVI. Lisboa:
[Edição de autor]. De 24x16 cm. Com 176 págs. Ilustrado. Brochado.
[exemplar apresenta lombada bastante cansada e ocasionais picos
de acidez na capa de brochura]
Estudo verdadeiramente importante e já muito invulgar, “que é um
trabalho realmente notável, de arquitectura sólida, vivo sentido de
crítica histórico-heráldica e erudição densíssima.”
[Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor ao ilustre genealogista Dr.
Domingos Araujo Affonso”
22€
130. BELLO, Conde de Campo (D. Henrique) [1931] A Soberana Militar
Ordem de Malta e a sua acção em Portugal. Porto: [Tipografia
Porto Medico, Lda.]. De 23 x15 cm. Com 195 págs. Ilustrado.
Brochado. [brochura algo envelhecida; lombada com ligeiros
vincos]
Ilustrado com fac-similes e fotogravuras em extra-texto. Estudo
dos mais aprofundados sobre a Ordem de Malta em Portugal,
contendo o capítulos seguintes: Origens da Ordem e sua
introdução em Portugal; A Ordem na Palestina em Chipre, em Rodes e Malta; Organização da
Ordem; O Mosteiro de Leça do Bailio; Relação dos Grão-Mestres da S.M. Ordem de Malta;
Relação dos Cavaleiros que governaram o Grão Priorado do Crato; Relação dos actuais
cavaleiros portugueses da S. M. Ordem de Malta; Bibliografia.
[Exemplar muito invulgar; valorizado com autógrafo e dedicatória do autor]
28€

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