Catálogo nº40

[ESPAÇO ALFARRABISTA | ler.com.gosto | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
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o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº 40
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
Maio de 2016

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto aos sábados das 14H00 às 19H00. Neste espaço poderá encontrar novos títulos, novos
temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
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Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações.
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
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1. FERNANDES, A. de Almeida (1999) Censual da Sé de Lamego. (Século XVI).
Leitura, transcrição e notas de… Arouca: Associação da Defesa do Património
Arouquense. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 143 págs. Brochado. [bom
exemplar]
“… este códice foi por mim fiel e integralmente copiado, à roda de 1942 por
empréstimo […] e hoje encontra-se perdido […] Embora este trabalho tivesse como base
satisfazer interesses religiosos, por escassez de outras informações, não deixa, todavia, de ser
um manancial precioso de dados e elementos de trabalho sobre aspectos económicos,
religiosos e sociais da época”. Da «Introdução»
10€
2. HOLLAND, Lord e Lady; ALLEN, Dr. John (2011) Três diários de viagem em
Portugal em 1808-1809. Introdução, investigação, tradução e notas de José
Baptista de Sousa. Casal de Cambra: Caleidoscópio. De 24x17 cm. Com 192
págs. Ilustrado. Brochado. [exemplar como novo]
“Estes diários de viagem são importantes por diversas razões: para além de
relatarem aquilo que os autores observaram e fizeram, oferecem, ainda, uma visão sobre a
personalidade e valores dos próprios diaristas. […] Quando os Holland chegaram a Portugal em
finais de 1808, depararam-se com um país devastado e ainda mal refeito do trauma causado
pela recente Invasão Francesa. A ameaça de uma nova investida, que se adivinhava já muito
próxima, e a incerteza face ao futuro e aos destinos do país, estão bem presentes nas páginas
dos seus diários de viagem.”
10€
3. CHAVES, Castelo Branco (1977) Os livros de viagens em Portugal no século
XVIII e a sua projecção europeia. Lisboa: ICP. De 18x14cm. Com 95 págs.
Brochado.
“Nos livros de viagens estrangeiros em Portugal no século XVIII o conceito
anterior à observação, as ideias preconcebidas, a curta permanência e a
ignorância da língua, falsearam em muitos casos a fisionomia social do português da época.
Mas, no conjunto, constituem certamente um elemento para a caracterização da terra e do
povo, depois de criticamente expurgados do que neles ficou de tendencioso e improvisado,
quando não propositadamente mentido.”
4€

4. BARBOSA, António Francisco Dantas (2011) Assistência Prestada pela Ordem
Terceira de Ponte de Lima aos pobres no Séc. XVIII. Ponte de Lima: Edição de
autor. Com 81 págs. De 20.5x14.5cm. Brochado. [muito bom exemplar]
“Este estudo propõem-se analisar o papel desempenhado pela Ordem
Terceira de Ponte de Lima, no século XVIII, em relação aos seus irmãos pobres.
Apesar desta Ordem mostrar um carácter humanitário ao ajudar os necessitados, outros
aspectos ganhavam maior relevo: os ofícios religiosos, a compra de paramentaria, de alfaias
litúrgicas, as festas, as obras, entre outros”.
6€
5. THIOLLIER, M. M. [1990] Dicionário das Religiões. Porto: Editorial Perpétuo
Socorro. De 21x14 cm. Com 380 págs. Ilustrado. Encadernação do editor.
Com centenas de entradas encontrar-se-á neste dicionário não só os
princípios das grandes religiões, as suas origens, a sua doutrina, os seus
deuses, os seus ritos, os seus objectos de culto, mas também as biografias
dos grandes fundadores de igrejas, confissões, ordens, bem como os termos que, de alguma
forma, têm um carácter religioso, tudo isto transmitido com a maior imparcialidade.
9€
6. FONSECA, Ana Sofia (2004) Barca Velha: Histórias de um vinho. Prefácio de
Francisco José Viegas. Lisboa: Dom Quixote. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 193,
[4] págs. Brochado. [exemplar manuseado]
Através de uma pesquisa exaustiva e com a ajuda de muitos testemunhos, a
autora Ana Sofia Fonseca leva-nos ao Douro e à intimidade de um vinho que
surge de colheitas excepcionais - em sessenta anos de existência conta apenas dezassete
rótulos. É o único tinto que só chega ao mercado depois de uns oito anos a maturar em
garrafa. E é o mais disputado nos leilões.
8€
7. ALMEIDA, Ana Nunes de (1998) A Fábrica e a Família: Famílias operárias no
Barreiro. Barreiro: Câmara Municipal. 2ª edição. De 27x21 cm. Com 310
págs. Ilustrado. Brochado.
“Depois de reconstruir a longa e impressionante experiência de
industrialização que o concelho viveu no contexto português, a autora
procura retratar, em profundidade e no passado, dois modos locais de viver e de sentir, na
fábrica e na família, a condição operária. Escolhe por isso o exemplo dos corticeiros nos anos
20 e os operários da CUF em meados do século”.
13€

8. VIEIRA, Alberto (1993) História do Vinho da Madeira: documentos e textos.
Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico. 1ª Edição. De 27x22 cm.
Com 431 págs. Ilustrado. Brochado.
Muito interessante selecção de documentos e textos fundamentais para a
história do vinho da Madeira. A coletânea encontra-se dividida em três
partes: na primeira figuram os documentos mais elucidativos recolhidos nos arquivos oficiais;
na segunda os trabalhos de opinião da imprensa Funchalense a partir de 1821; na terceira o
testemunho de autores nacionais e estrangeiros sobre o vinho da Madeira. Nesta última parte
percebemos que os autores nacionais dão maior relevância aos estudos técnicos enquanto nos
estrangeiros é o testemunho de visitante, enriquecido por vezes com ilustrações de inegável
valor histórico, que sobressai.
15€
9. MARTINS, Mário, S. J. (1980) Alegorias, Símbolos e Exemplos Morais da
literatura Medieval Portuguesa. Lisboa: Brotéria. De 20.5x14.5cm. Com 320,
[1] págs. Brochado.
Índice dos capítulos: «Cantigas de Santa Maria e cancioneiros galaico-
portugueses»; «Metáforas e alegorias da nossa hagiografia»; «Simbologia das
aves e outros animais»; «A imagética dos Sermões de S. António»; «O elogio fúnebre de Dona
Inês de Castro»; «Figuras, símbolos e alegorias do Livro de José de Arimateia»; «Demanda do
Santo Graal»; «As barcas misteriosas»; «Livros de horas»; «O Leal Conselheiro»; «Laudes e
Cantigas de Mestre André Dias»; «Prosa feminina: Margarida Pinheira, dominicana» […]
10€
10. BRAGA, Luís de Almeida [1969] Espada ao Sol. [Lisboa]: QP. Biblioteca
Pensamento Político. De 20x13cm. Com 210, [1] págs. Brochado [brochura
com picos de acidez]
Índice dos capítulos: «Quando Herculano era Jacobino»; «D. Jerónimo Osório
e o nobre serviço de mandar»; «Honra e Glória de Paiva Couceiro»; «A dádiva
de Hipólito Raposo»; «Flores para a grinalda de António Sardinha»; «Reflexões sobre a
reforma dos códigos»; […]
O útimo trabalho do advogado, literato e político português e um dos fundadores do
Integralismo Lusitano, Luís de Almeida Braga.
6€

11. GALVÃO, Manoel de Bettencourt e (1970) Trincheira de Combate. Com
palavras de Hipólito Raposo. Lisboa: QP. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 239
págs. Brochado. [manuseado; capa de brochura com leves manchas]
Iserido na «Biblioteca do Pensamento Político», este volume encerra um
conjunto de escritos redigidos de 1933 a 1950, alguns originais, outros já
publicados no «Aléo», no «Diario Nacional» e na revista «Mensagem».
São essencialmente escritos de carácter político e doutrinário, da pena do distinto monárquico
manoel Galvão, que desde muito novo foi filiado no «Integralismo Lusitano».
6€
12. OLIVEIRA, Aurélio de (1985) Mercados a Norte do Douro: algumas
considerações sobre a história dos preços em Portugal e a impotência dos
mercados regionais (séculos XVII-XVIII). Porto: [Separata da «Revista da
Faculdade de Letras – História» - Porto]. De 23x15 cm. Com 68 págs. Brochado.
Oração de Sapiência, lida na abertura do ano lectivo da Universidade do Minho
em Braga, em outubro de 1982, numa apresentação muito mais desenvolvida.
Índice dos capítulos: «Considerações prévias»; «Perspectiva sobre a história dos preços em
Portugal»; «Em busca dos espaços e mercados nacionais: o exemplo de Lisboa»; «Outros
centros. O Porto»; «Braga (e outros) ao Norte do Douro».
6€
13. FERNANDES, A. De Almeida (2001) Portugal Primitivo Medievo. Arouca:
Associação de Defesa do Património Arouquense. De 24x17cm. Com 464
págs. Brochado. [bom exemplar]
Do «Prefácio» de José Hermano Saraiva: “O livro que vem agora a lume
condensa parte da obra constuída e constantemente verificada e enriquecida
ao longo de seis décadas. […] corrige aleijões inveterados, propõem soluções insuspeitadas
mas tão bem fundamentadas que nos parecem evidentes, desanima e reduz à verdadeira
dimensão gloriolas recentes, encoraja a modelação de novas sínteses, revela um método
novo”.
Índice dos capítulos: As esposas de Egas Moniz; Os Gascos: primeiras e breves referências;
Atenticação e provas da procedência portucalense dos Gascos Nobiliários; As quatro linhagens;
A linhagem Maiata na grande Maia histórica; A linhagem Sousã na Terra de Batso histórica; A
linhagem Baionesa; A linhagem Gascã em Ribadouro; Que deve Portugal ao Porto; Anais
Portucalenses; Direcção Norte-Sul do Repovoamento; Condes Maiores e Condes Menores;
Progresso das Populações em Portugal; Condado Suévico-Visigótico?; […]
16€

14. ROCHA, Pedro Romano (1980) L'office divin au Moyen Age dans l'Église de
Braga: originalité et dépendances d'une liturgie particuliére au Moyen Age.
Preface de Pierre-Marie Gy. Paris: Fundação Calouste Gulbenkian, Centro
Cultural Português. Colecção Cultura Medieval e Moderna. De25.5x19.5cm.
Com 623 págs. Brochado [muito bom exemplar; por abrir]
Tese de doutoramento que Pedro Romano Rocha defendeu, em 1976, no Instituto Superior de
Liturgia, em Paris, estudo consagrado a um livro basilar da liturgia bracarense, o chamado
Breviário de Soeiro, ou seja, o ms. 657 da Biblioteca Pública de Braga.
O autor não se limitou à descrição e análise do códice. Muito instrutivamente, traçou uma
história do Rito Bracarense, dentro da qual insere a sua investigação. Na introdução (p. 31-47)
apresenta a Igreja de Braga do século V ao século XII; e em seguida delineia os mais antigos
traços de A Liturgia de Braga.
A Primeira Parte dedica-a ao estudo d’O Breviário de Braga (p.. 49-378). A descrição do
Breviário (cap. II, p. 55-378) principia por breves elementos paleográficos e desce depois a
uma análise minuciosa de cada uma das partes, peça por peça, com a identificação possível,
em relação a outros breviários da Hispânia e de toda a Europa Ocidental. […] A segunda parte
(p. 379-471) é consagrada à comparação dos responsórios, dos versículos e das leituras
bíblicas do Breviário de Soeiro em confronto com outros breviários da época, especialmente os
de Tui, Orense, Compostela, Aquitânia, Moissac (típico do ofício cluniacense), Santa Cruz de
Coimbra, etc., chegando a pesquisa a tocar em mais de 80 tradições litúrgicas diferentes.
A terceira parte volta ao grande plano da história e da liturgia para interpretar o Significado
eclesial da liturgia bracarense (p. 473-494). Aqui encontram-se belíssimos resumos da história
do Rito Bracarense.
A obra é completada por 6 apêndices: 1 —Idade do Breviário de Soeiro; 2 — Notícia sobre a
família Soeiro, desde cerca de 1400; 3 — Vita Sancti Geraldi, segundo o texto das 9 lições do
Breviário, algo diferente da transmitida pelos Portugaliae Monumento Histórica; 4—Legenda
de S. Martinho de Dume, em 9 lições; 5 — Trasladação das relíquias de S. Vicente, oferecidas
por D. Afonso Henriques a Braga, em 1176; 6 — Trasladação das relíquias de S. Tiago Interciso,
curiosa legenda, em 3 lições, escrita em 1117, pelo arcebispo D. Maurício Burdino. Finalmente,
o monumental trabalho é completado por duas classes de índices: — na primeira série, é dado
o incipit (com indicação da página do Breviário e da sua descrição nesta obra) das antífonas,
responsórios, invitatórios, versículos, orações e dos santos celebrados no Breviário; na
segunda série temos todos os outros nomes de pessoas e o índice geral.
15€

15. COSTA, Mário (1987) Chiado Pitoresco e Elegante. Histórias, Figuras, Usos e
Costumes. Lisboa: Câmara Municipal Lisboa. Com 402 págs. De 21.5x16cm.
Brochado. Ilustrado
“O Chiado Pitoresco e Elegante” é um interessantíssimo repositório de
memórias sobre um lugar fundamental para a compreensão da cidade de
Lisboa. Aqui foi o limite da cidade quando se fez a muralha fernandina, aqui foi estabelecido o
culto aos Mártires de Lisboa desde a reconquista, aqui eram as Portas de Santa Catarina… E
nos dois últimos séculos aqui se passou tudo o que de mais relevante teve a história de Lisboa
– de Eça de Queiroz a Almada Negreiros, aqui a criatividade e a inovação campearam […]
Profusamente ilustrado em extra-texto com reproduções de fotogravuras e estampas antigas
com imagens do Chiado e do seu comércio no final do século XIX.
12€
16. FONSECA, Quirino da (1935) Memórias e Conferências sôbre História e
Arqueologia. Lisboa: Tipografia Municipal. De 26x19 cm. Com 392, [1] págs.
Ilustrado. Brochado. [capa de brochura envelhecida e com vincos; lombada
com vincos e muito diminuta falha]
Trabalhos compilados no volume: «O Brazão da Cidade de Lisboa»;
«Henrique Lopes de Mendonça»; «A Obra Colonial de Afonso de Albuquerque»; «A
Arquitectura Naval, na época de Fernão de Magalhães»; «Em defeza da Caravela Portuguesa»,
«A Torre de Belém, baluarte de artilharia, planeado por D. joão II»; «Nomes próprios de navios
portugueses»; «Antigos soldos e mantimentos de bordo»; «A Arte de Navegar- Cartografia e
Cartógrafos Portugueses- Os Navios das Descobertas e Conquistas»; «Pilotos das navegações
portuguesas, nos séculos XV, XVI e XVII»; «Aditamento - Alguns pilotos das navegações
portuguesas no séc. XVII». [invulgar]
13€
17. DURAND, Robert (1971) Le Cartulaire Baio-Ferrado du Monastére de Grijó
(XI-XIII Siécles). Introduction et notes de… Paris: Fundação Caloust
Gulbenkian. Centro Cultural Português. De 25x 18cm. Com 330 págs., várias
estampas extra-texto e grande mapa desdobrável. Ilustrado. Encadernação
do editor. [muito bom exemplar]
Robert Durand publica os 314 documentos, que fazem parte do cartulário; Alexandre
Herculano nos Portugaliae Monumenta Historica havia publicado apenas trinta e três; Carl
Erdman nos Papsturkunden publicou apenas as três bulas pontificais; Rui de Azevedo nos
14€

Documentos Medievais Portugueses publica vinte e sete, já publicados por Herculano. Do total
de 314, apenas se tinham publicado 63 documentos reduzidos a uma trintena, ou seja, apenas
10% do seu total.
Cuidada edição, de grande rigor paleográfico, de um dos mais importantes cartulários da Idade
Média portuguesa, que condensa preciosos subsídios para a história religiosa, política e social
da região litoral entre Vouga e Douro. [edição muito invulgar]
18. FERNANDES, A. de Almeida (1992-1993) Taraucae Monumenta Histórica –
Livro das Doações de Tarouca. Braga: [s.n.] Leitura, sumários e notas de …
De 26x20 cm. 614-I / 753-II págs. Brochado/Encadernado.
[Trata-se apenas dos vols. II – Índices & Studia (Anthroponymia) e III –
Índices & Studia (Toponímia, Institutiones, Communia Verba). Falta vol. I –
Documenta]
Estudo e transcrição de «um volumoso cartulário pergamináceo do século XIII, que havia sido
do Arquivo do Mosteiro de S. João de Tarouca». Instalado num vale atravessado pelo rio
Varosa, o Convento de S. João de Tarouca, é um dos expoentes máximos dos cenóbios
cistercienses em Portugal, provavelmente o mais antigo desta ordem religiosa. Começou a ser
erguido no século XII e ficou concluído em 1152, beneficiando de dádivas vultuosas de D.
Afonso Henriques.
O segundo volume apresenta-se brochado; o terceiro pertence a uma edição especial muito
bem encadernada, com ferros próprios estampados a ouro nas pastas e lombada, e sobrecapa
impressa a cores. [bons exemplares]
25€
19. MATTOSO, José (1993) Fragmentos de uma composição medieval. Lisboa:
Editorial Estampa. De 20x13 cm. Com 312 págs. Brochado.
Alguns dos trabalhos publicados nesta colectânea: «Os moçárabes»; «Da
comunidade primitiva ao município»; «A formação de Portugal e a
Península Ibérica nos séculos XII e XIII»; «O feudalismo português»;
«Feudalismo e concelhos»; «O monaquismo tradicional em Portugal no
século XII»; «Liturgia monástica e religiosidade popular na Idade Média»; «Estratégias de
pregação no século XIII»; «A caça no Soajo»; «A realeza de D. Afonso Henriques»; «Saúde
corporal e saúde mental na Idade Média portuguesa»; «A nobreza e a Revolução de 1383»; […]
6€

20. CUNHA, Mafalda Soares da (2000) A Casa de Bragança 1560-1640. Práticas
senhoriais e redes clientelares. Lisboa: Editorial Estampa. De 20x13 cm. Com
654 págs. Brochado.
A presente edição retoma quase integralmente a dissertação em História,
defendida pela autora no ano de 1997 na Universidade de Évora.
“Este trabalho demonstra importância da territorialização do poder e das redes clientelares na
estruturação e reprodução do poder dos Bragança no período anterior à Restauração. Do
ponto de vista metodológico é relevante a utilização dos fundos notariais e paroquiais na
prosopografia das clientelas senhoriais e o ensaio de tratamento sociológico das mesmas”.
9€
21. BASTO, A. de Magalhães [1942] Sumário de Antiguidades da mui nobre
cidade do Porto recompiladas de velhas escrituras para recreação de
curiosos. Porto: Livraria Progredior. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com VII-281-III
págs. Ilustrado no texto. Brochado. [lombada escurecida]
“Com estas páginas o Porto ganhou interessantíssimos capítulos da sua
história local, que não podem ser desconhecidos dos cultos e dos bairristas para haverem
regalo intelectual e literário, ideias exatas, notícias eruditas e até novidades apoiadas em
documentação inédita, em destrinça de afirmações de velhas escrituras, em crítico e porfiado
estudo, que tudo contêm a sua prosa escorreita e desenfastiada” In Revista Brotéria
14€
22. SIMÕES. J. M. dos Santos (2001) Estudos de Azulejaria. Lisboa: Imprensa
Nacional – Casa da Moeda. De 29x20 cm. Com 352 págs. Profusamente
ilustrado. Encadernado. [obra esgotada]
Neste extenso volume reuniram-se cinquenta e seis estudos escritos pelo
Eng. Santos Simões, com interesse azulejístico e, que se encontram hoje
distribuídos por centenas de páginas de publicações de difícil consulta. Recolha de textos,
organização, apresentação, notas e bibliografia de Vitor Sousa Lopes.
Alguns dos trabalhos reunidos no volume: «Azulejos arcaicos em Portugal»; «Presépios e
azulejo»; «Azulejos iconográficos no Museu de Lisboa»; «O notável revestimento de azulejo
figurado de uma capela da Sé de Faro»; «Painéis de majólica em Portugal»; «A azulejaria no
norte do país»; «Azulejos de Tomar»; «O panorama do azulejo em Portugal»; «Azulejos
decorativos nos Açores»; «Azulejaria romântica»; «Faianças e porcelanas portuguesas»; […]
Luxuoso e esmerado trabalho, impresso em bom papel, ilustrado com centenas de fotografias,
a negro e a cores a negro tanto no texto como em folhas à parte.
25€

23. MACEDO, Francisco de Santo Agostinho de (2003) Philippica Portuguesa
Contra la Invectiva Castellana. Lisboa: Livraria Alcalá. Com XII-287 págs.
Brochado com sobrecapa.
Edição fac simile da publicação original dada à estampa em Lisboa no ano de
1645; com introdução de Carlota Urbano.
“Escrita em castelhano, a Philipica Portuguesa insere-se num esforço colectivo, de que Fr.
Francisco Macedo participa desde a primeira hora, por divulgar em toda a Europa, e por isso
noutras línguas que não a portuguesa, as causas e justificações da legitimidade de aclamação
de D. João IV, com o fito de obter o reconhecimento dessa legitimidade diante dos príncipes
do mundo e da igreja” Da «Introdução»
“Ao escrever este livro contra Filippe IV de Castella, quiz imitar Demosthenes, que intitulou
Philippicas as suas eloquentes invectivas contra Philippe, rei de Macedonia.“ Inocêncio II, 322
15€
24. Actas do Congresso de Estudos da Comemoração do XIII Centenário da
Morte de S. Frutuoso (665-1965). Braga: "Bracara Augusta", 1967-1968. 2
Vols. Profusamente ilustrados. De 24x16 cm. Com 412-412 págs.
Brochados.
Número especial da Revista "Bracara Augusta" que reproduz mais de meia
centena de conferências apresentadas naquele grandioso Congresso, pelos mais reputados
especialistas da temática. Trabalho profusamente ilustrado com estampas, impressas em
separado sobre papel couché.
Algumas das conferências: «Paróquias suevas do bispado tudense», por Pina Manique
Albuquerque; «Os problemas da capela de S. Frutuoso», por Fernando de Almeida; «Notas
sobre o III Concílio de Braga», por Prof. Doutora Carmen Codoñer; Em defensão do mal
titulado «pio latrocínio» pelo Conde d’Aurora; «Datas do I Concílio de Braga – erros que
originaram a diversidade de opiniões», por Prof. Doutor A. Jesus Costa; «Monjes e eremitas en
las riberas de Miño»; «Os limites da Arquidiocese Bracarense até ao tempo de S. Frutuoso»,
por A. Almeida Fernandes; «Iconografia de S. Frutuoso», por Dr. Carlos da Silva Lopes; […]
25€

25. MUCZNIK, Esther (2010) Grácia Nasi. A Judia portuguesa do século XVI que
desafiou o seu próprio destino. Lisboa: Esfera dos Livros. 23x16 cm. Com 208-
XVI págs. Ilustrado em folhas à parte. Cartonado.
“Com um carácter intocável e uma personalidade de ferro moldada pelas
agruras da vida, esta mulher não teve medo de desafiar homens, papas, reis e
o seu próprio destino. Nasceu em 1510 em Portugal depois de a sua família ter sido perseguida
e expulsa de Espanha. Viúva aos 25 anos, herdeira de um império comercial e de uma
incalculável riqueza cobiçada por todos, Grácia Nasi torna-se numa verdadeira mulher de
negócios, assumindo o seu espírito pioneiro e empreendedor, traço marcante dos sefarditas
judeus/cristãos novos.[…]”.
9€
26. ROQUE, Mário da Costa (1979) As Pestes Medievais Europeias e o «Regimento Proueytoso
contra há Pestenença» Lisboa, Valentim Fernandes [1495-1496]. Tentativa de Interpretação à
Luz dos Conhecimentos Pestológicos Actuais. Prefácio de Pina Martins. Paris: Fundação
Calouste Gulbenkian. De 25x19.5cm. Com XVIII-526, + [36 estampas] págs. Por abrir. Brochado.
[por abrir]
Um dos mais avalizados e completos trabalhos sobre as pestes medievais, sobretudo no que
respeita a Portugal.
Do índice, alguns capítulos: «Problemas das pestes antigas»; «A peste deixada por viajantes
indemnes»; «As grandes epidemias»; «Epidemias duradouras sem mortandades»; «As pestes
medievais europeias»; «A peste negra na Europa»; «Origem asiática da peste negra»; «A
Europa que recebeu a peste negra»; «A peste negra em Portugal»; «Início e duração da peste
negra em Portugal»; «A peste em Portugal no século XV»; «A defesa do país, medidas de
higiene, de profilaxia e de polícia Sanitária»; «Os enterros dos pestosos»; «O papel dos santos
medievais na protecção contra os assaltos da epidemia»; São Sebastião; O Culto de São
Sebastião como santo protector contra a epidemia»; «O Culto de São Roque como santo
protector contra a epidemia»; «Grupos de Santos antipestosos»; […]
Reproduz em fac-simile o «Regimento ― Proueytoso contra ha Pestenença». Profusamente
ilustrado em folhas à parte com mias de três dezenas de gravuras.
19€

27. MONSARAZ, Alberto de (1909) Romper d’Alva. 1906-1908. Lisboa: Livraria
Clássica Editora. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 206 págs. Encadernado.
Edição original do primeiro livro do autor, da sua extensa obra o mais
invulgar e valioso. Poeta, político e jornalista, Alberto de Monsaraz nasceu
no dia 28 de fevereiro de 1889, em Lisboa. Tal como o seu pai, cedo
formou o espírito nos ideais monárquicos. Foi mesmo, juntamente com outros companheiros
de ideologia, um dos fundadores do movimento "Integralismo Lusitano". Mas Alberto de
Monsaraz não foi apenas um poeta monárquico militante, como também um admirável lírico,
com obras como Romper d'Alva, a primeira, em 1909, e Céus, a última, em 1952.
Encadernação meia inglesa em pele, com ferros e dizeres dourados na lombada. Bonito papel
fantasia nas pastas. [sem capas; só muito levemente aparado]
10€
28. NATIVIDADE, Frei António da (1643) Sermam, Qve Pregov o Padre Mestre
Frei Antonio da Natividade da Ordem de S. Agostinho, nas exequias, que os
Religiosos da mesma Ordem fizerão na Sè de Lisboa. Pelo Illustrmo. E
Revermo. Senhor Dom Rodrigo da Cvnha Arcebispo da mesma cidade. Iosve
Portuguez. Anno de 1643. Em Lisboa: Antonio Alvarez Impressor DelRey N.S.
De 20x13 cm. Com [4], 20 págs. Brochado. [frontispício com discretas
anotações no canto superior direito; aparado]
Rosto com brasão de Armas do Bispo do Rodrigo da Cunha, gravura em madeira. Verso da
página de rosto em branco; na página seguinte estão as Licenças e no verso a Dedicatória do
autor a D. Rodrigo da Cunha de Saldanha; Título e o texto em caracteres redondos e itálicos de
vários corpos; iniciais capitais ornamentadas.
Referências: Barbosa Machado 1,338 / Inocêncio 1, 211 / Pinto de Matos, p. 463 / Ameal 2483
18€
29. MARTINS, Mário (1982) Vida e Morte de Galaaz. Lisboa/Porto:
Brotéria/Livraria A.I. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 165 págs. Ilustrado.
Brochado.
“A Vida e Morte de Galaaz não é um resumo. Que Deus nos livre! Na
terminologia de Ortega y Gasset, temos nestas páginas “Galaaz e a sua
circunstância”. Galaaz e uma circunstância que muitas vezes não enxergamos na Vulgata
Queste.”
Trabalho ilustrado com desenhos da autoria de Ermelinda Pereira com base nas iluminuras.
13€

30. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1874) O Regicida. Romance
Historico. Lisboa: Livraria Editora de Mattos Moreira & Comp.ª
1ª Edição. De 17x11 cm. Com 232 págs. Encadernado.
“O Regicida é o primeiro de uma série de três romances que
versam acontecimentos ocorridos em Portugal nos séculos XVII
e XVIII, tendo como eixo a figura fundadora da 4ª dinastia dos Braganças, D. João IV”.
Alexandre Cabral
É a muita estimada a primeira edição deste romance.
Encadernação meia inglesa em pele, lombada com ferros e dizeres dourados. Levemente
aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; Discreto carimbo de posse
no frontispício, da época. Sem capas
38€
31. PEREIRA, Virgínia Soares [Org.] (2014) Judeus Portugueses no Mundo:
Medicina e cultura. Braga: Universidade do Minho/Edições Húmus. De 24x16
cm. Com 368 págs. Brochado. [muito bom exemplar]
Os textos aqui reunidos contemplam a obra intelectual, científica e cultural de
destacados judeus portugueses como Amato Lusitano, Garcia de Orta,
Rodrigo de Castro, Leão Hebreu, Francisco Sanches, Ribeiro Sanches, entre outros mais, e
procuram reflectir sobre a forma como se projectou no mundo a ciência e o pensamento
destes filósofos, médicos e humanistas, homens de cultura em geral, que se viram forçados a
abandonar o país, já desde o longínquo século XV até tempos mais recentes.
12€
32. FALCÃO, José António; CONESA, Jaime Coll (1992) O Prato de Faiança
seiscentista portuguesa do Museu Nacional de Ceramica de Valencia
(Espanha). Santiago do Cacém-Valência: Regia Academia Archaeologica
Lvsitana. De 25x16 cm. Com 110 págs. Ilustrado. Brochado.
Interessantíssimo estudo monográfico sobre um prato de faiança seiscentista
portuguesa, pertencente ao Museu Nacional de Cerâmica de Valencia, que para além do
estudo morfológico, estilístico e iconográfico da peça, condensa importantes subsídios para a
história da faiança em Portugal no século XVII.
Trabalho ilustrado em folhas à parte com dezenas de estampas policromadas e,
interessantíssimos desenhos reproduzindo variadíssimos pormenores do prato em estudo.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do punho de um dos autores (José António
Falcão). [edição de reduzida tiragem; pouco vulgar]
9€

33. Marques, João Francisco (1989) A Parenética Portuguesa e a Restauração
(1640-1668): a revolta e a mentalidade. Porto: Instituto Nacional de
Investigação Científica. 2 vols. De 24x17 cm. Com 293,[2]; 635,[4] págs.
Brochados.
Dissertação de doutoramento, publicada com um esclarecedor prefácio de
Jean Delumeau, constituída por catorze capítulos, para além da Introdução e da Conclusão.
Distribuem eles as quatros partes da matéria estudada pelo autor, ou seja, a parénese de
intervenção ideológica produzida na época da Restauração. São mais de seiscentas páginas,
com um precioso caudal de informações e copiosas notas, seguidas ainda de trezentas páginas
de índices e apêndices com quadros e documentos, onde sobressai pela sua utilidade uma
tábula bibliográfica de oitenta pregadores incluídos no corpus e uma bibliografia doravante
indispensável para o conhecimento da mentalidade do tempo.
18€
34. LAUREA PORTUGUEZA, e Viridario de Varias Flores Evangelicas, Plantado
por Alguns Insignes Oradores Portuguezes: Consagrado a Melhor Planta do
Ceo, & Flor de Lisboa, S. Antonio. Lisboa: na Officina de Miguel Deslandes: a
custa de Martim Vaz Tagarro, mercador de livros, 1687. Primeira Edição. In
4º (20 cm). Com [8], 514, [1] págs. Encadernado.
É muito invulgar esta primeira edição em conjunto destas duas dezenas de sermões dos mais
conceituados oradores portugueses do século XVI.
Contêm: "I. Sermam Do Bom Ladrão... Fr. Fernando de Santo Agostinho religioso de Saõ
Jeronymo", p. 1. - "II. Sermam Da primeira Dominga do Advento... D. Luis da Ascençaõ, Conego
Regrante de Santo Agostinho", p. 27. - "III. Sermam Do Mandato... D. Gonçalo da Madre de
Deos Semblano, Conego Secular de Saõ João Evangelista", p. 54. - "IV. Sermam Da Visitação de
Nossa Senhora... Diogo Lobo, da Companhia de Jesu", p. 77. - "V. Sermam na Profissaõ de
hu[m]a Regiosa em dia de S. João Ante Portam Latinam... Diogo Lobo, da Companhia de Jesu",
p. 90. - "VI. Sermam Das quarenta Horas... Fr. Manoel Guilherme Religioso de São Domingos",
p. 112. - "VII. Sermam de Nossa Senhora de la Antigua... D. Luis da Siveira Clerigo do habito de
S. Pedro", p. 133. - "VIII. Sermam De Saõ Paulo primeiro Hermitão... Fr. Antonio da Madre de
Deos, Religioso de São Paulo", p. 151. - "IX. Sermam Das Chagas de Christo... Sebastião de
Novais, da Companhia de Jesu", p. 178. - "X. Sermam Da Dominga infra Octava do Nascimento
de Christo... Fr. Luis de São Joseph, Religioso de santo Antonio dos Capuchos", p. 199. - "XI.
Sermam Da terceira Quatra feira da Quaresma... Fr. Antonio dos Archanjos, Religioso de São
125€

Francisco...", p. 229. - "XII. Sermam Da terceira Sexta feira da Quaresma... Fr. Manoel da
Conceiçaõ, Vigairo Gèral que foi dos Agostinhos descalços", p. 245. - "XIII. Sermam Do
Santissimo Sacramento em dia do Anjo Custodio, pelo Doutor Jeronymo Ribeiro de
Carvalho...", p. 275. - "XIV. Sermam nas honras do... D. Pedro Duque, Arcebispo, & Inquisidor
Gèral, pelo Doutor Jeronymo Ribeiro de Carvalho...", p. 298. - "XV. Sermam Da gloriosa
Assumpção de Maria Santissima... Fr. João Bautista, Religioso de São Francisco...", p. 336. -
"XVI. Sermam de Nossa Senhora do Monte... Fr. Agostinho da Costa...", p. 358. - "XVII. Sermam
Dos Passos de Christo... Fr. Joseph de Santo Antonio, Religioso de S. Paulo", p. 382. - "XVIII.
Sermam Da Soledade... Fr. Francisco da Natividade, Religioso de Nossa Senhora do Monte do
Carmo", p. 407.
Dedicatória impressa assinada por Martim Vaz Tagarro, que compilou os dezoito Sermões de
autores vários contidos nesta obra. Nas p. [6]-[8], índice dos "Sermoens que contem esta
Laurea Portugueza"; No pé de imprensa: "Com todas as licenças necessarias"; Na p. 514, marca
do impressor; Na última página inumerada., o cólofon; Na página de título, xilogravura com
cesto de flores; Tarjas e vinhetas no início e fim de cada “Sermão”.
Referências: Barbosa Machado 1, 15, 64, 209, 318, 663-664, 696; 2, 213, 522, 594, 822; 3, 108,
226, 285, 696/ Inocêncio 5, 168, 459-460/ Cunha, X. Impr. Deslandesianas 778/ Monteverde
3054/ Marinha. Impr. Séc. XVII 419/ Arouca L 22.
Encadernação da época inteira de pele. [«dedicatória» e «índice» com ténue mancha de
humidade que nada afecta a leitura; restante miolo muito limpo]
35. STAPF, Sven (1997) Faiança Portuguesa: Faiança de Estremoz. [s.l.]: Edição
do autor. 30,5x22cm. Com 114 págs. Encadernação do editor com sobrecapa
policromada. [bom exemplar]
Este livro ocupa-se dos primórdios da faiança portuguesa e da sua evolução
até finais do século XVIII. Na parte genérica é feita referência às principais
fábricas fundadas na época, sendo objecto de maior pormenorização as consideradas mais
genuinamente portuguesas. A parte específica é dedicada à fascinante Cerâmica de Estremoz,
e nela se aborda, ainda, a sua sucessora de Lisboa.
Edição de esmerado apuro gráfico e cuidada apresentação, impressa em papel de elevada
gramagem e profusamente ilustrada ao longo do texto com cerca de uma centena de
excelentes fotografias impressas a cores, reproduzindo valiosas peças de faiança portuguesa.
Edição muito procurada e valorizada no mercado alfarrabista.
18€

36. CAPELA, Martins (1987) Miliários do Conventus Bracaraaugustanus em
Portugal. Com um estudo introdutório de José V. Capela. Terras de Bouro:
Câmara Municipal. De 24x16 cm. Com XL-226, [4] págs. Ilustrado. Brochado.
Edição fac-similada deste valioso trabalho publicado pela primeira vez em
1895 e nesta antecedida de um extenso estudo introdutório de José Capela.
“Em 1895, depois de mais de vinte anos de trabalhos de recolha de materiais, leitura e
correspondência científica e uma grande dose de reflexão, sai finalmente a publico, sobre a
forma de livro, a súmula de todos estes esforços em prol do estudo e inventariação dos restos
arqueológicos e epigráficos do período romano no Noroeste português – Milliarios do
Conventus Bracaraugustanus em Portugal. Resistindo às solicitações e proposta para que os
resultados desta investigação fossem sendo divulgados, quer no Portugal Antigo e Moderno de
Pinho Leal, e depois ao Corpus Inscriptionum Latinarium de Hubner, o trabalho salvaguardaria
assim a sua unidade de conjunto e elevar-se-ia da publicação desgarrada à primeira grande
síntese histórico-epigráfica do período da civilização romana a norte do douro”.
10€
37. SOARES, Fernando José Gautier Luso (2009) Ensaio para a história da
formação do direito medieval português: O elemento romano. Lisboa:
Prefácio. Com 274 págs. De 24x17cm. Brochado.
Dissertação de doutoramento em direito na Universidade Portucalense
Infante D. Henrique.
“O presente trabalho pretende dar uma panorâmica da influência que, durante a Idade Média,
teve o direito romano na formação da nossa ordem jurídica, tendo em conta as perspetivas
que nos foram sendo aportadas, designadamente pela Igreja, pela Universidade ou pelo
notariado”.
10€
38. CARRERA, Ceferino (2002) Vinho do Porto e a Região do Douro: História da
primeira região demarcada. Lisboa: Colares editora. De 22.5x15.5cm. Com
332 págs. Brochado.
Trabalho muito meritório sobre a Região Demarcada do Douro, onde o autor,
profundo conhecedor da temática, propõem a evolução da cultura da vinha
na Região Duriense que remonta à pré-história até aos nossos dias, passando pelo dia "10 de
Setembro": "Aos 10 de Setembro de 1756, por Alvará Régio de El-Rei D. José I, sob os auspícios
do seu Primeiro-Ministro, Sebastião José de Carvalho e Mello, foi instituída a Companhia Geral
13€

de Agricultura das Vinhas do Alto-Douro, também denominada Real Companhia Velha."
É de considerar também a dimensão técnica desta obra que informa desde o ciclo dos
trabalhos da terra - plantação da vinha, os granjeios da vinha no Douro (a cava, escava,
enxertia, empa, segunda cava, poda, etc.), às castas, aos tipos de vinho do Porto, etc.
39. FONSECA, Álvaro Baltazar Moreira da (1996). As demarcações Marianas do
Douro vinhateiro. [Porto]: Instituto do Vinho do Porto. 1ª Edição. De 25x18
cm. Com 430 págs. Ilustrado. Brochado.
As demarcações marianas do douro vinhateiro, obra inédita do Engenheiro
Álvaro Fonseca, concebida ao longo dos anos setenta, já na fase final da
vida do autor, constitui um valioso contributo para o conhecimento da região no período pós-
pombalino. Obra enriquecida com a transcrição integral de dezenas de documentos da época e
com belíssimas fotografias da região.
15€
40. QUITÉRIO, José (Apresentação) [1998] Livros Portugueses de Cozinha.
Lisboa: Biblioteca Nacional. De 24x16 cm. Com 224 págs. Ilustrado com
dezenas de frontispícios de livros. Brochado. [bom exemplar]
Importante catálogo, que é um notável contributo para o estudo e difusão
dos livros portugueses de cozinha, inventariando mais de um milhar de
espécimes, muitos dos quais desconhecidos do grande público e ausentes de outros catálogos
do mesmo género.
10€
41. RIBEIRO, Emanuel (1997) O Doce Nunca amargou… Doçaria portuguesa.
História. Decoração. Receituário. Lisboa: Colares Editora. De 22.5x15.5cm.
Com 137 págs. Ilustrado. Brochado.
A presente edição d’ O Doce Nunca Amargou com longo prefácio/estudo de
Maria Proença, tem como referência a anterior edição publicada no já
distante ano de 1928.
“Com forte valência descritiva, ao estilo do que era então a tendência predominante nas obras
de antropólogos portugueses, esta obra veio a constituir uma referência obrigatória no estudo
das tradições alimentares em Portugal, designadamente no domínio da doçaria «cuja arte
logrou sempre entre nós de grande nomeada.»” Do Prefácio
10€

42. CARRERA, Ceferino (1999) Vinhos de Portugal: Da vinha ao vinho -
variedades e regiões. Sintra: Colares Editora. De 22x15 cm. Com 332 págs.
Brochado.
“[…] as técnicas do fabrico do vinho, a qualidade dos produtos das inúmeras
regiões de Portugal vinhateiro, a escolha deste ou daquele vinho e do ano da
produção para cada prato que a gastronomia nacional oferece, isto e muito mais, nos oferece
Ceferino Carrera neste extenso e interessante livro.
10€
43. MONTEIRO, Sónia (2000) Comeres de 1900. Prefácio Carlos Consiglieri. Sintra:
Colares Editora. De 22.5x15.5cm. Com 137 págs. Ilustrado. Brochado.
Muito curiosa recolha das receitas mais apreciadas em Portugal nos finais do
século XIX e inícios do XX. Este cardápio para além de um precioso receituário,
convida ainda o leitor a refletir sobre a evolução da sociedade e dos seus
gostos gastronómicos.
O prefácio de Carlos Consiglieri é também uma fonte de informação importante
nomeadamente o capítulo dedicado aos muitos livros de cozinha editados em Portugal nos
finais de novecentos.
10€
44. GARCIA, Jacinto (2000) Comer como Deus Manda. Lisboa: Editorial notícias.
De 23x15cm. Com 204 págs. Brochado [leve mancha de humidade no corte
das folhas que em nada afaceta o miolo interior]
Com uma precisão recheada de detalhes irónicos, esta é uma viagem pela
cultura gastronómico - religiosa do Mediterrâneo - uma redescoberta insólita
do ocidente e de algumas obsessões da nossa civilização.
8€
45. MEMÓRIAS DO PALADAR. Receitas de ontem para gulosos de hoje. [Braga]:
Associação Famílias, 1996. De 23x16 cm. Com 99 págs. Ilustrado. Brochado.
Memórias do Paladar. Receitas de ontem para gulosos de hoje é um trabalho
colectivo de idosos que integram o Centro de Convívio «Raízes do Futuro», em
Braga. É um registo. É uma memória. É, também, o recordar de memórias de
pessoas que já viveram tempos que deixaram recordação. Recordações arquivadas em papel
esmaecido pelo tempo e que agora saem à luz do dia. “Este trabalho colige receitas de
salgados e doces. Algumas bem antigas. Respeitaram-se a grafia e as unidades de peso e
medida. Assim, tem mais sabor”.
10€

46. CRUZ, Marques da [1997] Em Nome do Mel. História, gastronomia e saúde.
Sintra: Colares Editora. de 15,5x22,5 cm. Com 241 págs. Brochado
Histórias e receitas de doces e salgados, bebidas, xaropes e licores, e vários
capítulos com muito interesse etnográfico, cultural e histórico dos quais
destacamos: “O mel na farmácia”, “Variedades de mel”, “O mel em Portugal”,
“A Geleia Real”, etc.
10€
47. SOARES, Mário Varela (1998) Cartilha do Amante de Café. História, lendas e
receitas. Sintra: Colares editora. De 24x16 cm. Com 308 págs. Ilustrado.
Brochado.
Do conceituado professor e especialista em história da alimentação Vergílio
Gomes transcrevemos, com a devida vénia, a sua análise da Cartilha do
Amante de Café: “Este livro […] cumpre com as informações essenciais sobre o café, além de
apresentar uma extensa composição de receitas onde o café é um dos produtos da confecção.
O autor, culto e investigador disciplinado, apresenta nos três primeiros capítulos a história do
consumo do café no Mundo Novo, a sua origem e algumas estórias associadas ao
aparecimento do café. […]. O capítulo seguinte parece de leitura obrigatória para todos os
lisboetas. Um passeio pelos cafés mais emblemáticos de Lisboa e a forma como alguns deles se
ligaram à vida cultural e política do país, […]. Naturalmente apresenta-nos informação sobre a
colheita e secagem do café, e a classificação e tipologia do café. Para terminar um capítulo que
intitula de “Os Mandamentos dos Costumes e as Regras da Elegância”, que é uma verdadeira
delícia de informação desde os princípios básicos até ao tipo de chávena onde deve ser
servido.”
10€
48. MARQUES, A. H. de Oliveira Marques (1974/1975) Antologia da historiografia
portuguesa. Organização de ... Vol. I – Das origens a herculano & Vol. II De
Herculano aos nossos dias. Em 2 Vols. Mem Martins: Publicações Europa
América. De 21x14 cm. Com 254-285 págs. Brochado.
“Depois de uma introdução em que se esclarecem os traços principais a que
obedeceu a escrita da história em Portugal, os textos selecionados, que nos dois volumes
cobrem todo o período que vai desde os inícios a até a década de setenta do século XX,
permitirão uma visão global dos escritos em Portugal e, através deles, descobrir as linhas
mestras que, nas suas várias fases, orientaram a historiografia portuguesa”.
10€

49. TEIXEIRA, Fernando (2000) Maçonaria e Siglas de Pedreiros: Viagem através
da Ermida de Paiva. Prefácio de Moisés Espirito Santo. Cascais: Editorial
Fundamento. De 20x16cm. Com 202 págs. Ilustrado. Brochado. [contracapa
com vincos]
Curiosíssimo trabalho onde o autor concebe a ligação entre as siglas dos
pedreiros, apostas em muitos dos nossos monumentos desde e Idade Média e a Maçonaria.
Índice dos capítulos: «A Ordem Maçónica e os antigos construtores»; «Maçonaria e os
Templários»; «Maçonaria Operativa e siglas de Pedreiros»; «O templo das Siglas»; […]
Obra ilustrada com siglas publicadas por Possidónio da Silva, M. Fernandes Costa, Robert Freke
Gould e Aarão de Lacerda; […]
10€
50. CARVALHO Francisco Augusto Martins de (1976/1979) Dicionário
Bibliográfico Militar Português. Pelo General… Lisboa: Academia das
Ciências de Lisboa. Obra em 2 volumes. De 24x17 cm. Com 528 e 585 e págs.
Brochados. [cadernos por abrir; capas de brochura levemente empoeiradas]
Obra de referência bibliográfica publicada com autorização do Ministério da
Guerra, pela primeira vez no ano 1891. Complemento essencial para o Dicionário Bibliográfico
de Inocêncio Francisco da Silva, referido o mesmo (Inocêncio XVIII, 411): “para a urdidura do
nosso Diccionario bibliographico militar portuguez, um volume apenas [na época], tivemos de
percorrer quase todas as bibliotecas públicas e as principais livrarias particulares do reino, ler
muito, trabalhar sem tréguas e lidar sem sesta!”. Nesta reedição alargada e atualizada,
publicação incompleta da Academia das Ciências de Lisboa, faltam as entradas das letras M a
Z, que nunca se chegaram a publicar. [edição pouco vulgar e muito estimada]
35€
51. REGO, António da Silva (1988) O Padroado Português no Oriente e a sua
historiografia. Lisboa: Academia Portuguesa da História. De 21,5x19,5cm.
Com 136 págs. Brochado.
Estudo monográfico muito completo sobre a história da Igreja Católica
portuguesa no Oriente.
Silva Rego nasceu em Joane, em 1905 e faleceu em 1986. Sacerdote, licenciado em Ciências
Históricas pela Universidade de Lovaina, foi Presidente da Academia Portuguesa de História;
dedicou-se à investigação histórica concernente às colónias portuguesas e, em especial, ao
Oriente. As suas obras são hoje peças fundamentais para a história de Portugal no Oriente.
9€

52. DOUTOR António, de Vasconcelos: Homenagem. Coimbra: Gráfica de
Coimbra. MDCCCCXXXVII. De24x16 cm. Com XXXI-46, [1] págs. Brochado.
[cadernos por abrir]
Prefácio de António Luiz da Costa Rodrigues. Ilustrado em anterrosto com
retrato do homenageado.
Interessante opúsculo publicado por ocasião do agraciamento do Doutor António de
Vasconcelos, primeiro director da Faculdade de Letras de Coimbra, criada em 1911, com a Grã-
Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
7€
53. a PINTOR, Pe. M. A. Bernardo (1976) Santuário da Senhora da Peneda. Uma
joia do Alto Minho. [Braga]: [Tip. da Empresa do Diário do Minho]. 1ª Edição.
De 21x14 cm. Com 182, [1] págs. Ilustrado. Brochado.
Trata-se do melhor estudo monográfico publicado até aos dias de hoje, sobre
o multisecular Santuário da Senhora da Peneda, erecto nas montanhas do
actual parque natural da Peneda-Gerês. O autor, historiador de méritos firmados, traçou uma
obra de grande rigor científico, ainda hoje é trabalho incontornável para quantos se dedicam
ao estudo deste Santuário de Montanha.
8€
54. GABRIEL, Manuel Nunes (1982) Diocese de Malanje. 1957-1982. [s.l.]:
Edição de Diocese de Malanje. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 319 págs.
Ilustrado. Brochado.
Trabalho de grande profundidade e minúcia, verdadeiramente fundamental
para o melhor conhecimento e compreensão da criação da Diocese de
Malanje, para a história da Igreja do Ultramar português, bem assim, para a história das
missões católicas naquela região angolana.
O extenso trabalho inicia com uma relevante Introdução de ordem geográfica, etnográfica e
religiosa, dedicando de seguida importantes capítulos àquilo que podemos chamar a
evangelização antiga, desde o século XVIII a meados do século XX, do território integrante na
actual Arquidiocese de Malanje. O restante do trabalho é dedicado a história da Diocese,
criada em 1957, ao seu clero e respectiva obra. Estes últimos capítulos contêm informação
relevante para a história da independência de Angola.
O autor, natural de Vila de Rei foi o primeiro bispo de Malanje, e arcebispo de Luanda até 75.
Edição muito invulgar, profusamente ilustrada em folhas à parte com reprodução de dezenas
de fotogravuras e fotografias.
16€

55. HISTÓRIA DAS GUERRAS da Ibéria de Apiano: notas introdutórias e versão
portuguesa do original grego do século II, por António de Sousa Araújo, José
Cardoso. Braga: [s.n.], 1991 (Montariol-Braga: -- Of. Gráf. da Ed.
Franciscana). De 23x14 cm. Com 134, [2] págs. Brochado.
“Apiano é a fonte literária mais elucidativa que se conhece acerca das
guerras lusitanas contra Roma. Não obstante tratar-se de um texto fundamental para o estudo
histórico dos povos que outrora habitaram parte do que viria a constituir o território de
Portugal, nunca a sua História das Guerras da Ibéria aparecera integralmente traduzida em
português, tal como acontece neste volume”.
10€
56. CUNHA, A. Proença; SILVA, Alda Pereira da; ROQUE, Odete Rodrigues;
CUNHA, Eunice (2008) Plantas e Produtos Vegetais em Cosmética e
Dermatologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Com 310 págs. De
25.4x17.5cm. Ilustrado. Cartonado.
Plantas e Produtos vegetais em Cosmética e Dermatologia procura dar a
conhecer um conjunto seleccionado de produtos de origem vegetal, que têm um real interesse
na cosmética e em dermatologia. Sob a forma de monografias indicam-se, para cada planta, os
seus constituintes, destacando a negrito, os mais responsáveis pela actividade sobre a
estrutura da pele, a actividade biológica sobre o tecido cutâneo, as principais aplicações
cosméticas e dermatológicas e os seus efeitos secundários, quando existam. Apresentam-se,
ainda, nessas monografias, para além da sinonímia usada em Portugal e Brasil, indicações
sobre o seu habitat e distribuição geográfica, partes utilizadas e respectivas fotografias. […]
12€
57. SILVA, Armando B. Malheiro; DAMÁSIO, Luís Pimenta de Castro; BESSA-LUÍS,
Agustina (Pref.) António Cândido, Sidónio Pais e a Elite Política Amarantina
(1850-1922): elementos para o estudo das raízes familiares de Amadeo de
Souza Cardoso. Amarante: Câmara Municipal. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com
263 págs. Ilustrado. Brochado.
“A obra dada aqui ao conhecimento dos leitores, escrita e reflectida pelos doutores Armando
B. Malheiro da Silva e Prof. Luís Pimenta de Castro Damásio, é inexcedível de investigação. A
paciência que nas celas dos conventos fazia par com o saber é aqui demonstrada e recebe o
nosso aplauso como um ramo de flores antigas que se deviam aos poetas. Há muito de poesia
numa vida que se descobre. Esta vida é a de António Cândido, a Águia do Marão”. Do
«Prefácio».
18€

Trabalho ilustrado com retratos, fotogravuras e outro material iconográfico temático.
Edição limitada a 500 exemplares, pertencendo o nosso à tiragem especial, impressa sobre
melhor papel, numerada e assinada pelos autores.
58. ASSAC, Jacques Ploncard d' [1984] O Segredo da Maçonaria. Aveiro: Assoc.
Cultural Tudo Instaurar em Cristo: Tipave, [D.L. 1986]. 1ª Edição. De 21x14
cm. Com 222 págs. Brochado.
Há dois séculos uma sociedade secreta, a Maçonaria, desenvolve a sua acção
oculta na história. Que é ela? Que quer ela? […] O autor, reputado
investigador, apresenta nesta obra uma resposta documentada, investigada e verificada, que
torna este estudo um ponto de referência para todos quantos se interessam pela temática.
8€
59. BARROS, João de (1932) Ásia de Joam de Barros: Dos feitos que os portugueses fizeram
no descobrimento e conquista dos mares e terra do Oriente. Primeira Decada. Quarta
edição revista e prefaciada por António Baião, conforme a edição Princeps. Coimbra:
Imprensa da Universidade. De 27x20 cm. Com LXXXII, [2], 416, págs. + [3] ests.
Encadernado.
No último período da sua vida, João de Barros levou a cabo uma obra notável sobre a
expansão ultramarina dos Portugueses em três aspetos: conquista, navegação e
comércio. Em vida, só apareceram as três primeiras Décadas da Ásia (1552, 1553, 1563). A
quarta Década da Ásia foi publicada posteriormente em 1615. (…) As Décadas contêm notáveis
passos narrativos e descritivos
Modesta encadernação em material sintéctico, com ferros e dizeres dourados estampados na
lombada; preservas as capas de brochura algo envelhecidas; só levemente aparado. [título de
posse na folha de anterrosto]
13€
60. BARROS, João de (1974) Ásia de Joam de Barros: Dos feitos que os
portugueses fizeram no descobrimento e conquista dos mares e terra
do Oriente. Segunda Decada. Quarta edição, conforme a edição Princeps
iniciada por António Baião, continuada por Luís F. lindley Cintra. Lisboa:
Imprensa Nacional – Casa da Moeda. De 27x20 cm. Com VI, [2], 467,
págs. Encadernado.
Modesta encadernação em material sintético, com ferros e dizeres dourados estampados na
lombada; preservas as capas de brochura que se apresentam com fortes picos de acidez; só
levemente aparado. [título de posse na folha de anterrosto]
13€

61. SIMÕES, João Gaspar; SERPA, Alberto de (Directores). Presença: Folha de
arte e crítica. Coimbra, março, 1977. Número Único. Cinquentenário: 1927-
1977. Porto: Brasília Editora [Composto e Impresso Tip. Camões – Póvoa de
Varzim]. De 37x28 cm. Com 32 págs. Ilustrado com desenhos de Júlio
Pomar. Brochado. [bom exemplar; por abrir]
Para comemorar o cinquentenário da Presença, que se completou no dia 10 de Março de
1977, foi elaborado um programa, de acordo com a Secretaria de Estado da Cultura, a que
presidia o escritor David Mourão-Ferreira cujas linhas gerais foram, entre outras, as seguintes:
– Publicação de um número único da Presença, dirigido pelo seu único director vivo, João
Gaspar Simões, e pelo secretário da última série da revista, Alberto de Serpa, no qual
figurassem inéditos dos colaboradores desaparecidos e inéditos dos colaboradores ainda
vivos. (…)
10€
62. LOSA, António (1995) A extracção do sal a norte do Douro (Estudos Medievais). Braga:
[Separata do Vol. XLVI da Revista Cultural Bracara Augusta]. De 24x16 cm. Com [93-XIII] págs.
É muito curioso e interessante este trabalho do investigador António Losa, que desenvolve
com meritória competência uma temática pouco abordada pelos investigadores medievalistas
actuais.
Alguns dos capítulos: «O sal de Massarelos»; «A foz do Leça e as suas salinas»; «Vila do Conde
e as salinas da foz do Ave»; «A foz do Cávado e o sal da Fão»; «A foz do Lima e as suas antigas
salinas»; «As salinas da Foz do rio Minho».
Trabalho muito valorizado com um extenso apêndice documental onde o autor faz publicar, na
íntegra, três dezenas de textos de inegável interessante para o estudo desta temática. São
documentos transcritos de Arquivos Públicos e particulares, muitos dos quais inéditos.
Edição ilustrada em folhas à parte com reprodução de fotografias e fac-símile de documentos.
10€
63. QUEIRÓS, Francisco Fortunato (1981) A Real Fábrica de Lanifícios de
Portalegre em 1781. Portalegre. Edição da Assembleia Distrital de Portalegre.
De 21x15 cm. Com XXIX-15 págs. Brochado.
O escopo deste opúsculo é estudar e divulgar dois manuscritos sobre a Real
Fábrica de Lanifícios de Portalegre, documentos esses que foram redigidos,
há precisamente duzentos anos, pelo Superintendente Bento Pedrosa Pereira Barreto.
5€

64. [Açores] CUNHA, Pe. Manuel de Azevedo da (1981) Notas Históricas (I-II) /
recolha, introdução e notas de Artur Teodoro de Matos. Ponta Delgada:
Universidade dos Açores. 2 Vols. De 25x18 cm. Com XXX-1064, [3]; Br.
[cadernos por abrir; exemplares brochados e com sobrecapas, encontrando-
se estas algo esmaecidas]
Com os subtítulos: I- Estudos sobre o Concelho da Calheta (S. Jorge) II- Anais
do Município da Calheta (S. Jorge).
“Poderá dizer-se que o autor, trabalhando três décadas, procurou recolher tudo aquilo que
contribuísse para um melhor conhecimento da sua terra natal e até do concelho a que
pertencia. Desde a vida quotidiana, às questões económicas, sociais, políticas e culturais, tudo
lhe interessou”. Da «Introdução»
Estas Notas Históricas foram publicadas em fascículos a partir do ano de 1924, publicação
interrompida com no 31.º fascículo, ficando inédito mais de metade do trabalho. Em 1981, a
Universidade dos Açores fez publicar, na sua versão integral a monumental obra de Manuel de
Azevedo da Cunha, nos presentes dois volumes.
20€
65. RIBEIRO, Aquilino (s.d.) O Homem que matou o diabo. [Lisboa: Livraria Bertrand]. De
18x14 cm. Com 334, [1] págs. Encadernado.
Segundo o próprio Aquilino, «êste romance, restituído a vernáculo do protoplasma
castelhano e ampliado» a partir do «embrião» El Hombre Que Mató al Diablo (Madrid,
1924), constituiu, após interregno na sua criação literária em que se dedicou a conspirar
contra o nascente regime fascista, motivo para reatar «a faina ingrata e vã de escrever
para uma terra [Portugal] repartida em dois hemisférios heréticos na quási totalidade, o
dos lentes e o dos iletrados, e conforme com os destinos».
Boa encadernação meia francesa em pele com lombada de quatros nervuras com dizeres
dourados sobre rótulos encarnados; aparado. [não preserva as capas de brochura e o
frontispício; inicia apenas com o corpo da obra]
10€
66. [Viana do Castelo] MATOS, Henrique José Martins (2005) Chafé. Em torno do
processo de criação de freguesia. Chafé: Junta de Freguesia de Chafé. De
23x17 cm. Com 398 págs. Ilustrado. Brochado. [bom exemplar]
“A origem de Chafé parece confundir-se com uma estrutura administrativa
civil e eclesiástica existente desde meados do século XI, a paróquia de S. João
de Ester”.
7€

67. RIBEIRO, Aquilino [s.d.] O Servo de Deus e a Casa Roubada. [Lisboa: Livraria Bertrand]. De
18x12 cm. Com 284 págs. Encadernado.
Obra muito apreciada tendo várias edições já publicadas. Com um interessantíssimo
prefácio do autor.
“Com O Servo de Deus e A Casa Roubada retomou o escritor alguns dos temas que lhe
eram caros. Em Servo de Deus há uma ironia subtil e quase enternecida do anacoretismo
«seguramente não a melhor maneira de ganhar o céu». Em Casa roubada desenha-se uma
rude e larga tragédia no quadro bravio da existência serrana”.
10€
68. RIBEIRO, Aquilino [1963] Abóboras no telhado (Polémica e crítica). [Lisboa: Livraria
Bertrand]. De 20x14 cm. Com 354 págs. Encadernado.
“Abóboras?! Pois então! Como os bons e pobres cultivadores da minha serra, agora que
chegou o meu Outono, sinto que é altura de tirar as abóboras do campo e pô-las com a
barriga ao léu, o ar estupefacto, a inocência rósea, o esferoidal caprichoso em cima do
telhado.”
10€
69. QUEIROZ, Eça de (2006) Postais Ilustrados. [Prefácio e organização de A.
Campos Matos] Lisboa: Livros Horizonte. 1ª Edição. De 25x19 cm. Com 120
págs. Ilustrado. Cartonado.
As mensagens contidas nos bilhetes postais de Eça para os seus familiares,
apesar de muito simples e breves, suscitam questões pertinentes que dizem
respeito à personalidade do autor, às suas relações com os filhos e ao seu estado de saúde,
inexoravelmente fragilizado nos últimos anos de vida. […] Como ilustrações, esses postais
apresentam um valor intrínseco de carácter histórico, antropológico e iconográfico que se nos
impõe à primeira vista.
Edição muito cuidada, impressa em bom papel e profusamente ilustrada a cores com
reprodução de dezenas de postais com mensagens redigidas por Eça de Queiroz.
10€

70. LINO, Raul (1937) Auriverde Jornada, Recordações de uma Viagem ao Brasil.
Lisboa: Edição Valentim de Carvalho. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 272, [3]
págs. Brochado. [lombada levemente cansada]
Interessante livro onde o autor nos descreve as impressões da sua viagem ao
Brasil realizada em 1935, bem como, nos dá a conhecer o essencial das
conferências que proferiu no país sobre a arquitectura. A obra divide-se em quatro partes: I -
Do Diário de Viagem; II - Primeiras Impressões; III - Espírito da Arquitectura; IV - Casas
Portuguesas do Século XVIII.
9€
71. ASSOR, Miriam (2009) Aristides de Sousa Mendes: Um Justo Contra a
Corrente. Lisboa: Guerra e Paz. De 25x20cm. Com 178 págs. Ilustrado.
Encadernação Editorial [cartonado]
“Esta é uma obra de cariz foto-biográfico e documental sobre a figura ímpar
de Aristides de Sousa Mendes, […] elaborada com auxílio de documentos
oficiais provenientes do Arquivo Histórico Diplomático do Ministério dos Negócios
Estrangeiros.
Uma edição muito cuidada, impressa sobre bom papel, e a combinação entre as reproduções
fotográficas, cópias documentais, peças jornalísticas e testemunhos de pessoas que, em
tempo do terror nazi, foram salvas pelo cônsul português, estimulam um ritmo directo e
emocionante onde o passado é excedido pelo presente visual.
10€
72. WATEAU, Fabienne (2000) Conflitos e Água de Rega: Ensaio sobre a
organização Social no Vale de Melgaço. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
De 24x16cm. Com 290 págs. Ilustrado. Cartonado.
O Concelho de Melgaço, apesar de pertencer a uma das regiões mais
húmidas da europa, não escapa aos conflitos criados à volta da água em
tempo de rega. Através da leitura de uma actividade agrícola sazonal, a rega do milho e dos
produtos hortícolas, procura-se compreender o modo de funcionamento e a organização
social de um vale rural do Nordeste de Portugal, e mostrar como os conflitos sazonais
contribuem para manter, dar continuidade e modernizar a sociedade. [esgotado – exemplar
muito bem conservado]
13€

73. PACHECO, Fernando Assis [1991] A Musa Irregular. Lisboa: Hiena Editora. 1ª
Edição. De 21x14 cm. Com 203 págs. Brochado.
No «Pequeno Dicionário de Autores Portugueses» lemos que a poesia de Assis
Pacheco “é uma poesia de testemunho e de participação social, inicialmente
ligada à guerra colonial. […]. Lúcido comentador da literatura africana, figura
em várias antologias…”
Primeira e cuidada edição da totalidade da obra poética de Assis Pacheco.
9€
74. SILVA, José Luís Conceição (1981) Os painéis do Museu da Janelas Verdes.
Lisboa: Guimarães e C.ª Editores. 1ª Edição. De 23x15 cm. Com 192 págs.
Um livro de síntese, um guia seguro e mesmo propedêutico, essencial para
compreender a polémica de algumas das soluções sobre este enigma da
história da arte portuguesa. [esgotado no editor].
7€
75. CARVALHO, Gonçalo Dias de (1986) Carta a El Rei D. Sebastião. Edição Fac-similada. Lisboa:
Biblioteca Nacional. Introdução de Maria Luísa Couto-Soares. 1986. De 21x15cm. Com XIII-48
págs. Brochado.
Cuidada edição fac-similada deste rara Carta, impressa em Lisboa por Francisco Correia, em
1557, da qual apenas se conhecem dois exemplares. Escrita quando o príncipe contava apenas
com três anos de idade, a carta constitui um conjunto de “pré-avisos” ao futuro soberano. A
mesma deve ser analisada e inserida no contexto politico-temporal em que é redigida.
5€
76. BRITO, Raquel Soeiro de [Coordenação] (1986) Estudos em homenagem a
Mariano Feio. Lisboa: [Tipografia Barbosa & Xavier]. 1ª Edição. De 24x17 cm.
Com 812 págs. Brochado.
Alguns de entre os 42 estudos publicados neste volume: Suzanne Daveau: «La
barque de passage et les ponts de Coruche»; Carlos Alberto Medeiros:
«Aspetos de geografia agrária do Nordeste da Beira»; Isabel Medeiros: «Significado geográfico
dos baldios na economia pastoril da serra da Peneda»; Maria João Queiroz: «Alguns aspetos
do povoamento na Serra de Portalegre»; Maria Augusta Plácido Santos: «Antiga, Muito Nobre
e sempre Leal e invicta cidade do Porto»; Ernesto Veiga de Oliveira: «Migrações temporárias e
estacionais: Barrosões no Alentejo»; José Mattoso:« A Caça no Soajo» […]
Exemplar valorizado com dedicatória e autógrafo de Raquel Soeiro de Brito. [Invulgar]
14€

77. MACEDO, Diogo (1945) A escultura portuguesa nos séculos XVII e XVIII.
Lisboa: Edição da revista «Ocidente». De 13x16 cm. Com 135 págs + XXXI
estampas extra texto. [cadernos por abrir; bom exemplar].
Obra que relecte o profundo conhecimento do autor na matéria versada.
Com uma escrita fácil, mas com a profundidade precisa e uma tão grande
profusão de estampas, é de facto uma obra impar acerca da Escultura Portuguesa.
12€
78. José Anastácio da Cunha: O tempo, as ideias, a obra e… os inéditos.
Braga: Arquivo Distrital de Braga/Centro de Matemática da Universidade do
Minho/Centro de Matemática da Universidade do Porto, 2006. De
25.5x18.5cm. Com 348 + 126 págs. Brochado. [exemplar perfeito]
A descoberta no Arquivo Distrital de Braga de sete manuscritos inéditos de
José Anastácio da Cunha, militar em Valença do Minho e professor na Universidade de
Coimbra motivou a reunião de um vasto leque de investigadores pertencentes às
Universidades do Minho, do Porto, de Coimbra, de Lisboa e de Évora para debater a
Matemática, a História e a Literatura portuguesas do século XVIII e a sua interligação com a
sociedade europeia coeva. Desse debate publica-se no primeiro volume as actas/trabalhos.
Edição muito cuidada e de restrita tiragem, contendo o 2º volume os inéditos do autor,
apresentados com grande rigor tipográfico, sobre a forma fac-similada. Preserva a caixa
editorial para acondicionamento dos livros. [edição muito estimada e procurada]
35€
79. PINTOR, Padre Manuel António Bernardo (2005) Obra Histórica do Padre
Bernardo Pintor. Monção: Edição do Rotary Clube de Monção. Com 393
págs. De 25x17,5 cm. Encadernado. [Exemplar perfeito]
Com apresentação e nota Biográfica do Professor Doutor José Marques,
contem as seguintes obras: «Doação de Afonso pais e outros ao Mosteiro de
Fiães em 1157 (Pergaminho inédito)». «O Mosteiro de S. Salvador de Paderne (Alto Minho)».
«Castro Laboreiro e seus Forais (Comunicação apresentada ao Congresso Histórico de Portugal
Medievo realizado em Braga em Novembro de 1959)». «Senhora da Peneda (Senhora do
Minho)». «Melgaço Medieval». «O Recontro de Val-de-Vez onde foi?». «Diocese de Viana do
Castelo, Precedentes históricos». «Paróquia do Mosteiro de S. Salvador de Paderne (Alto
Minho)». «Homenagem em Monção a D. Nuno Álvares Pereira».
Perfeita encadernação em material sintéctico com ferros próprios na pasta frontal e lombada.
20€

80. CARTAS APOLOGÉTICAS e históricas sobre os sucessos religiosos em
Portugal nos anos de 1834 até 183... entre os dois irmãos A. J. L. A. Garrett
e João Baptista Leitão de Almeida Garrett. Introdução e notas Segismundo
Spina. São Paulo: [s.n.], 1961. De 26x18 cm. Com 140, [1] págs., [1] f.
Brochado. [cadernos por abrir]
Neste volume foram reunidas quase três dezenas de cartas, muitas das quais inéditas, dirigidas
ao seu irmão ou de este recebidas, bem como, cartas de Frei José Jesus Maria, do Bispo de
Évora e Frei António de Jesus envidas ao futuro Visconde.
O conteúdo destas cartas é revelador do “torvelinho dos acontecimentos desencadeados
durante a implantação do liberalismo e no drama encarniçado das paixões partidárias na
década de 1830. A igreja sentiu-se arruinada nas suas instituições e na sua disciplina. […]
Garrett não conseguia entender a «nova igreja» que esta no espírito dos seus correligionários
constitucionais…”
14€
81. RIBEIRO, Jose M. Gomes (1912) O Gran Pai. Madrid: Imp. de Gabriel L. del
Horno, San Bernardo. De 20x14 cm. Com 256 págs. Ilustrado em anterrosto
com retrato do Pe. António Vieira. Brochado. [cadernos por abrir; capa de
brochura empoeirada; lombada escurecida; miolo muito limpo]
" (...) Mas Vieira não era para os indios um pai qualquer; era o Gran Pai, o
padre grande, por excellencia. De um modo analogo e por analogos merecimentos, já outrora,
no sul do Brasil, denominavam Anchieta o Gran Paié dos Christãos. (...)" Da «Introducção»
É muito invulgar e estimado este livro pertencente à extensa bibliografia passiva do Pe.
António Vieira
10€
82. FOLGOSA, J. M. [s.d.] Dicionário de Numismática. Bibliografia, Biografia,
História, Mitologia, Gíria, Gravadores e Legendas. Porto: Livraria Fernando
Machado. Porto. De 24x17 cm. Com 423 págs. Brochado. [cadernos por abrir]
O Dicionário de Numismática de José Maria Folgosa é considerado
unanimemente como o trabalho mais completo até hoje publicado sobre
numismática. Um preciso e indispensável auxiliar para colecionadores, estudiosos,
profissionais da área ou para simples curiosos. [pouco vulgar, procurado]
25€

83. MONTEIRO, J. Gonçalves (1991) Tabuaço. (Esboço e subsídios para uma
monografia). Tabuaço: Câmara Municipal de Tabuaço. [Uniarte Gráfica, Lda.
Porto]. De 22x17 cm. Com 565-[3] págs. Ilustrado. Brochado.
Vasta e bem documentada monografia desta antiga vila alto-duriense,
recolhendo tudo quanto interessa à sua história antiga e moderna, à
etnografia e aos costumes, aos monumentos e as gentes ilustres, como de alguns dos títulos
do respectivo índice se depreende: «Situação geográfica», «Formação do Município», «Edifício
dos Paços do Concelho», «Origens do topónimo», «Produção agrícola», «Vias romanas»,
«Medidas antigas», «Toponímia», «Monumentos classificados», «Casa da Roda», «A Roda de
Tabuaço», Obituário, «Cozinha tradicional», «Figuras ilustres», […]
13€
84. Rodrigues, José Carlos Meneses (2001) A Talha Nacional e Joanina em
Marco de Canaveses. Marco de Canaveses: Câmara Municipal. 2 volumes.
De 27x24 cm. Com 214-[2]; 244 págs. Ilustrado. Brochado.
Dissertação de mestrado em História da Arte apresentada à Faculdade de
Letras da Universidade do Porto (1977).
Do «Prefácio» de Prof. Dr. Natália Ferreira-Alves: “Uma vez compilada toda a documentação
existente, procedeu a um levantamento exaustivo das igrejas e capelas conseguindo reunir um
núcleo significativo de exemplares dos períodos nacional e joanino. Para além do interesse
óbvio que tal recolha tem por si só, iniciou-se todo um processo de identificação de espécies,
detetando-se a influência da escola do Porto, a par da marca de artistas de outras áreas
geográficas, nomeadamente do Vale de Sousa e de Guimarães”.
Edição magnificamente ilustrada a cores, com dezenas de fotografias reproduzindo belíssimas
espécimes de talha nacional e joanina existente no concelho de Marco de Canaveses. [trabalho
muito estimado e valorizado no mercado alfarrabista]
23€
85. CARDOSO. José (1993) D. Frei Caetano Brandão e o estudo da Anatomia,
Cirurgia e Farmácia em Braga. Braga: [Separata do Vol. XLIV da Revista
Cultural Bracara Augusta]. De 24x16 cm. Com [41] págs. Brochado.
Interessante trabalho sobre a influência que teve D. Frei Caetano de
Brandão enquanto arcebispo de Braga, no desenvolvimento de projectos em
prol da formação e valorização dos seus pupilos e das populações carecidas de cuidados
médicos-farmaceuticos – na amplitude e vastidão da Diocese Bracarense.
6€

86. CORREIA, Torcato Augusto (1985) Vilarelho. Caminha: [Separata de Revista
Caminiana]. De 24x18 cm. Com 70 págs. Ilustrado. Brochado.
Desenvolvido estudo monográfico da freguesia de Vilarelho, junto a
Caminha. Muito documentado e com transcrição de documentos, o estudo
parece nada deixar ao acaso, ocupando-se da história, dos monumentos
civis e religiosos, dos usos e costumes já esquecidos, das habitações e das industrias já
desparecidas.
7€
87. CHAVES, Luís (1942) Natal Português. Lisboa: Livraria Clássica Editora. De
12,5x19 cm. Com 96 págs. Brochado.
Muito interessante e pouco vulgar trabalho do grande etnógrafo que foi Luís
Chaves. Um aspecto menos conhecido, que o autor destaca em capítulo
próprio: «Que festa a do “madeiro do Natal”! Numas terras, o preceito foi
roubar a árvore: tem seu mistério profilático e requere estranhos ritos o roubo, – o roubo
cultual, relacionado com outros cultos primitivos. Hoje: roubar é sempre roubar; embora
nestes casos o proprietário da árvore seja indulgente. É o Natal!
Capítulos: "Preparação do Natal - Noite de Natal - Consoada - Madeiro e fogo do Natal - Missa
do Galo - Presépio & Presépios - Cristo em domínio no Natal - Janeiras, Pastoradas, Autos
Populares - Reis e Reisadas".
8€
88. RIBALTA, Pere Molas (s.d.) Edad Moderna (1474-1808) Manual de Historia
de España. [Madrid]: Espasa Calpe. De 23x16 cm. Com 582 págs. Brochado.
Dentro de los volúmenes que constituyen el nuevo Manual de História de
España, éste ofrece la evolución histórica de los pueblos de España […] desde
el reinado de los Reys Católicos hasta la Guerra de la Independencia. Su autor
se há propuesto transmitir unas ideas fundamentales sobre nuestro passado histórico,
basándose en investigaciones recientes…”
Possui capítulos como muito interesse para a História de Portugal.
15€
89. SARDINHA, António (1969) O Sentido Nacional de uma existência. António
Tomás Pires e o Integralismo Lusitano. Elvas: [Composto e Impresso na
tipografia Casa Ibérica – Elvas]. Nova edição, com Prefácio de Eurico Gama.
António Tomás Pires (n. 1850 - m. 1913), elvense, foi um dos mais notáveis
9€

etnógrafos portugueses da nossa história. Incansável, durante trinta anos, procedeu à recolha
de costumes, tradições, superstições, contos populares, etc., por todo o Alentejo. Exerceu uma
forte influência no espirito de António Sardinha, que com ele conviveu durante a juventude.
A primeira edição desta obra, por disposição expressa do autor, foi completamente inutilizada
antes da saída da oficina impressora. Apenas se conservaram alguns, muito poucos
exemplares, que o autor conservou em sua posse. Quase todos os admiradores e discípulos de
Sardinha desconheciam esta obra até á presente publicação.
90. MOREIRA, Manuel António Fernandes (1990) Os Mercadores de Viana e o
Comércio do Açúcar Brasileiro no século XVII. Viana do Castelo: Câmara
Municipal. De 24x16 cm. Com 219, [3] p., [11] f. desdobr. Brochado.
Trabalho fundamental para o estudo da história da cidade de Viana do
Castelo no século XVII, que veio colmatar uma lacuna no conhecimento da
importância que as gentes do Alto Minho tiveram no comercio do açúcar brasileiro.
“O comércio do açúcar brasileiro, respeitante à primeira metade de seiscentos, representa, na
história nacional, o triunfo do capitalismo da burguesia dos portos secundários do País sobre o
monopólio régio das especiarias centralizado na Capital”.
Índice de alguns dos capítulos: “A frota açucareira»; «Senhorios e tripulantes»; «Os riscos do
mar»; «Os mercadores de Viana»; «Os estrangeiros em Viana e o comércio do açúcar»; «O
Capital: o trato, a terra e a habitação, preços e taxas»; […] – Esgotado no editor.
13€
91. SALES, Padre Ernesto Augusto Pereira de (1983) Mirandela: Apontamentos
Históricos. Mirandela: Câmara Municipal. 1ª Edição. De 23x16 cm. Com 386
págs. Brochado.
O Padre Ernesto Sales (1864-1946), capelão militar de Engenharia, deixou
ao Museu Abade de Baçal uma Monografia distribuída por quatro
manuscritos, intitulada «Mirandela – Apontamentos…». O 1.º manuscrito foi publicado em
1978 e trata: do nome, situação e antiguidade de Mirandela… O 2.º e 3.º manuscritos são
tronados públicos com a publicação do presente volume e tratam: «Dos Morgados que houve
em Mirandela»; «Capelas e Cruzeiros»; «Feiras e Mercados de Mirandela e seu concelho»;
«Clima. Médicos, cirurgiões, boticários e barbeiros»; «Vias de comunicação, correios e
telégrafos»; «Batalhão dos Voluntários Realistas»; «Diversas notícias agrícolas de Mirandela».
O volume contém ainda, um extenso apêndice documental (170 págs.) onde o autor
transcreve mais de uma centena de antigos documentos referentes ao concelho de Mirandela.
10€

92. SELVAFOLTA, Ornella (1989) Mobiliário Europeu. Arte Nova. Lisboa: Editorial
Presença. 1ª Edição. De 24x17 cm. Com 84 págs. Ilustrado. Brochado.
Neste volume a autora propõem conhecer a Arte Nova e as suas influências
sobre a produção de mobiliário na Europa nos finais do século XIX e
princípios do XX. Interessante manual para o coleccionador de arte, para
aquele que se interessa por peças de antiquário ou simplesmente para todos os que se
interessam pela arte do mobiliário.
Edição de esmerado apuro gráfico, impressa sobre bom papel couché e profusamente
ilustrada a cores reproduzindo dezenas de belíssimas fotografias de mobiliário do estilo arte
nova.
7€
93. NEMÉSIO, Gonçalo (1987) Azevedos da Ilha do Pico (A descendência de
Francisco de Azevedo, Capitão de Milícias, e sua mulher D. Maria da Terra).
Lisboa: [s.n.]. (Braga: Barbosa & Xavier). De 30x22 cm. Com 390, [1] p., [14] f.
il. Brochado.
“Aqui se reúnem alguns apontamentos sobre uma família aglutinadora e
geradora de outras tantas que com ela se ligaram – os Azevedos da Ilha do Pico. A ideia que
esteve na origem deste trabalho é de longa data. Começou quando tomei pela primeira vez
contacto com as notas manuscritas que meu avô, Vitorino Nemésio – um entusiasta da
Genealogia – havia tirado na Silveira, Lajes do Pico, em casa de uma parente de sua mulher”.
A edição constou de 500 exemplares numerados e assinados pelo autor, cabendo ao nosso
exemplar o n.º 196. Uma das obras mais importantes da bibliografia genealógica referente à
Ilha do Pico. [muito invulgar]
40€
94. ANGOLANA. (Documentação sobre Angola). Lisboa: Instituto de
Investigação Científica de Angola. Luanda: Centro de Estudos Históricos
Ultramarinos. De 17x24,5 cm. Com XLVIII, 848 p; XLIII, 938 p.; XCVI, 872 p. 3
Vols. Brochados.
“Inicia-se a publicação de nova colecção documental — ‘Angolana’ —
dedicada a fornecer a documentação mais importante, sob o aspecto político e social, relativa
à província de Angola (...). Os volumes de Angolana, saem devidamente anotados, tendo-se
encarregado deste delicado trabalho o escritor Mário António Fernandes de Oliveira, bem
conhecido entre nós quer pelos seus ensaios, quer pelos seus poemas. (...)”.
28€

Manancial de informações de indispensável consulta para a história de Angola no período
decorrente entre 1783 e 1845.
Os volumes encontram-se assim distribuídos: I vol. — 1783-1883, com anotações de Mário
António Fernandes de Oliveira; II vol. — 1883-1887, com a notações de Mário António
Fernandes de Oliveira e de Carlos Alberto Mendes do Couto; III vol. — 1845, pesquisa, selecção
e anotação de Eduardo dos Santos. [no ano de 1995 foi editado ainda um quarto volume pelo
Instituto de Investigação Científica Tropical, com documentação referente ao ano de 1846]
95. HOLANDA, Francisco de (1984) Da Pintura Antiga. Introdução e notas de
Angel González Garcia. Colecção Arte e Artistas. Lisboa: Imprensa Nacional –
Casa da Moeda. 1984. De 23x16 cm. Com XLVII-419 págs. Brochado.
“Esta edición crítica de Da Pintura Antiga de Francisco de Holanda fue
presentada como Tesis Doctoral en la Universidad Complutense de Madrid”.
“A paixão pelo classicismo reflectiu-se no seu tratado "Da Pintura Antiga" (1548-1549), que
divulga o essencial da obra de Miguel Ângelo e do movimento artístico em Roma na segunda
metade do século XVI. Esta obra, contudo, só viria a ser tornada pública três séculos mais
tarde; dedicada a D. João III, trata, no primeiro livro, de todos os géneros e modos de pintar e,
no segundo, consta de diálogos. Esta obra reveste-se de grande importância para o
conhecimento e apreciação da pintura da época e foi em parte através dela que se tornou
possível identificar a obra de Nuno Gonçalves”. [esgotado no editor]
12€
96. MENEZES, José Luiz Mota; RODRIGUES, Maria Rosa (1986) Fortificações
Portuguesas no Nordeste do Brasil. Século XVI, XVII e XVIII. Recife: Pool
Editora. 1ª Edição. De 27x13 cm. Com 156 págs. Ilustrado. Brochado.
“Pretende-se com este trabalho dar a conhecer as dezenas de fortes, fortins,
fortalezas, redutos e muralhas defensivas, construídas pelos portugueses
entre os séculos XVI e XVIII. […]. Procura-se, assim, trazer ao domínio público uma coletânea
de elementos que conduzam a um estudo aprofundado de todas e de cada uma das
fortificações localizadas no Nordeste brasileiro, cujo levantamento resultou de pesquisas
efetuadas em arquivos portugueses e brasileiros. Ficamos a saber a sua implantação
geográfica, representada em basta e antiga cartografia e plantas, datas de construção e
reconstrução, suas características arquitetónicas, seus sucessivos ocupantes, seu estado de
conservação, material bélico existente e determinadas épocas, etc.”
12€

97. TOMÉ, Maria Teresa (1989) Ernesto do Canto: Os Açores na problemática
da Cultura do século XIX. Ponta Delgada: Signo. 1ª Edição. De 28x21 cm.
Com 120, [2] p., [8] p. il. Ilustrado. Brochado.
Trabalho divido em duas partes: Na primeira é traçada uma ampla biografia
de Ernesto do Canto (1831-1900) historiador, bibliófilo e político açoriano
que se distinguiu pela organização e publicação do Arquivo dos Açores [colectânea de
documentos e estudos relativos à história dos Açores, publicado em 15 vols.]. A segunda parte,
a mais extensa, trata num primeiro capítulo dos aspectos da Obra (politica e de negócios) do
biografado e, num segundo capítulo é estudada a sua Obra Histórica, a paixão de vida.
10€
98. SOUSA, Alberto de [1944] O Trajo Popular em Portugal nos Séculos
XVIII e XIX. 400 gravuras reproduzidas directamente pela fotografia,
segundo os documentos da época. [MCMXXIV. Sociedade Nacional de
Tipografia. Lisboa]. De 24x32 cm. Com 252-[2] págs. Encadernado.
“No fim do século XVIII e começos do XIX apareceram gravadas e
impressas em Portugal algumas estampas, figurando os característicos e interessantes trajos
portuguêses, que nesta época ainda conservam toda a sua originalidade e colorido. Julguei
curioso coligir num livro o que se tivesse publicado, fazendo uma escolha cuidada e
conscienciosa, juntando às figuras mais típicas e expressivas das citadas estampas, outras que
se encontrassem dispersas em livros, quadros, desenhos, gravuras, azulejos, etc. Foi o que
realizaei, tentando a reprodução directa e escrupulosa dos documentos a que me refiro para
não lhes alterar o sabor da verdade e da documentação, colocando-as tanto quanto possível
por ordem, num período que, atingindo aproximadamente cem anos de indumentária popular,
se esfuma nos meiados do século, XIX, perdendo nêste momento, quasi por completo, a
purêsa das fórmas e do colorido (...)”.
Edição muito cuidada, luxuosamente impressa em magnífico papel, amplamente ilustrada com
reproduções de documentos iconográficos antigos e ainda com numerosas reproduções de
aguarelas de Alberto Sousa, de onde se destacam algumas tricromias, em folhas à parte sobre
papel couché.
Perfeita encadernação inteira de pele marmoreada com lombada de cinco nervuras ornada de
artísticos ferros e dizeres dourados em casas fechadas; pastas com cercadura a ouro; Preserva
as capas de brochura originais; só muito levemente aparado com corte das folhas carminado à
cabeça. [exemplar de bibliófilo – encadernação perfeita; miolo irrepreensível]
65€

99. SOUSA, Maria Leonor Machado (1983) A abertura de Portugal à cultura
europeia: Os bolseiros de Pina Manique. Lisboa: Instituto Português de
Ensino a Distância. De 20x14 cm. Com 158, [1] págs. Brochado.
“Pina Manique como responsável pela acção policial de Lisboa, não se limitou
a reprimir e castigar severamente os marginais, procurou também recuperá-
los, educando-os, […]. Com a criação de Real Casa Pia de Lisboa concebida como escola de
correcção, mas rapidamente transformada numa escola de vastas dimensões, cujo ensino
começava nas aulas de ler, escrever e contar e se estendiam ao ensino artístico e aos estudos
universitários que abriam aos seus pupilos as portas das grandes universidades europeias”.
7€
100. GOMES, Maria Eugénia Reis (1985) Contribuição para o estudo da festa em
Lisboa no Antigo Regime. Lisboa: Instituto Português de Ensino a Distância.
“O conceito de festa é suscetível das mais diversas interpretações. Recepções,
danças, jogos, procissões, banquetes, feiras, tudo o que implique
divertimento é, em certo sentido a festa”.
Muito interessante estudo sobre a Festa na cidade de Lisboa, onde se identificam os «espaços
festivos» e os «tempos festivos» dando proeminência às «Festas da Igreja», «Festas da Corte»,
«Touradas» e «Carnaval».
7€
101. FERREIRA, Maria Emília Cordeiro [Coordenação] (1985) Reflexões sobre
História e Cultura Portuguesa. Instituto Português de Ensino a Distância. De
20x14 cm. Com 286, [1] págs. Ilustrado. Brochado.
Ciclo de conferências para professores de História do ensino secundário
realizadas no Museu de Etnologia no ano lectivo 1981/1982.
Conferências e conferencistas: «A Idade Média – linhas fundamentais da estrutura e da
evolução económica, social e cultural», por José Matoso; «Os Descobrimentos Portugueses: A
invenção do mundo e a sua representação», por Avelino Teixeira da Mota; «Os
Descobrimentos Portugueses: O começo da cultura moderna – inovação e mudança», por luís
de Matos; «O Sistemas do poder na Época Moderna», por António Espanha; […]
8€
102. MISERICÓRDIAS, Caridade e Pobreza em Portugal no Período Moderno. Cadernos do
Noroeste n.º 2 Vol. 11. Braga: Universidade do Minho/Instituto de Ciências Sociais, 1998. De
23x16 cm. Com 230 págs. Brochado. [muito bom exemplar]
10€

Trabalhos publicados no volume: «O discurso histórico sobre assistência e pobreza de finais de
oitocentos e primeiras décadas do século XX»; «A reorganização da caridade em Portugal no
contexto europeu (1490-1600)»; «As Misericórdias e a assistência a presos»; «Pobres nas
malhas da lei: a assistência a presos nas Misericórdias de Vila Viçosa e Ponte de Lima»; «A
Misericórdia de Guimarães: crédito e assistência (1650-1800)»; «O testamento de Gaspar
Fernandes Barreiros: um exemplo de instituição de capela a partir do Brasil»;
103. GUEDES, Maria Estela; PEIRIÇO, Nuno Marques (1998) Carbonários.
Operação Salamandra. Chioglossa lusitânica Bocage, 1864. Palmela:
Contraponto. 1ª Edição. De 20x14 cm. Com 129 págs. Brochado. [miolo com
ligeiro vinco no canto inferior esquerdo]
Uma curiosidade bibliográfica da Editora Contraponto de Luiz Pacheco.
“[…] os alquimistas vão estar no cerne de muitas das especulações vertidas para o texto. Das
associações do discurso alquimista e do vocabulário da Carbonária à caprichosa itinerância da
salamandra se ocupa boa parte da malha relacional do livro”.
9€
104. OLIVEIRA, Mário António Fernandes (1981) Alguns aspectos da
Administração de Angola em Época de Reformas (1834-1851). Lisboa:
Universidade Nova de Lisboa. 1ª Edição. De 21x14 cm. Com 367 págs.
Brochado. [capa de brochura com acentuado vinco]
O trabalho de Mário Fernandes “situa-se entre os poucos estudos históricos
originais e sérios do século XIX de Angola, produzidos por autores portugueses durante a
última década. […]. Isto é desde logo claramente visível, pela extensa bibliografia em que se
baseia, incluindo, particularmente, fontes documentais britânicas até aqui não utilizadas, […]”.
Jill Rosemary Dias, Doutora em História pela Universidade de Oxford.
10€
105. GOMES, Rita Costa (1987) A Guarda Medieval. Posição, Morfologia e
Sociedade (1200-1500). Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora. 1ª Edição. De
23x15 cm. Com 223 - [4] págs. Ilustrado. Brochado.
Uma monografia de história urbana medieval, eis o que o leitor encontrará nas
páginas que se seguem. A autora divide o estudo em quatro grandes temáticas:
Uma Cidade de Fronteira; O espaço: a muralha, ruas, praças, bairros, edifícios de prestigio, o
arrabalde, […]; Os Homens: a população, atividades, sociedade, os clérigos, os nobres, os
Homens-bons, a vida urbana; Da fronteira à Comarca (conclusão).
9€

106. FERNANDES, A. De Almeida (1999) Toponímia Portuguesa: Exame a um
Dicionário. Arouca: Associação para a Defesa da Cultura Arouquense. De
24x17cm. Com 576 págs. Brochado.
Do «Esclarecimento»: «Elaborar um dicionário onomástico português, como
o executou o Dr. José Pedro Machado, é uma deficientíssima aventura,
toponimicamente: primeiro, porque se ignora na quase totalidade a toponímia rústica, a qual
as matrizes prediais podem informar, ainda que mesmo elas com deficiências; depois, porque
nada é possível sem respeitar-se a lei toponímica lógica ou da congruência, o que não faz
aquele autor, que parece ignorá-la de todo (e, com ele, e como ele, os mais “explicadores” ou
“etimologistas”, infelizmente), porque a lei fonológica, isto é, a científica, embora
indispensável, está longe de bastar. […] Apenas me ocuparei dos nomes que o autor registou.
A minha finalidade não é, pois, substituir o Dicionário Onomástico daquele autor por outro de
minha lavra, mas simplesmente mostrar os seus erros e equívocos […].» Uma extensa obra de
muita erudição e fundamentada discordância. O autor não pretendeu fazer novo dicionário, no
entanto, Toponímia Portuguesa tornou-se desde a sua publicação obra incontornável, um
verdadeiro Dicionário.
22€
107. QUEIROZ, Vasco de Barros [1985] A República de 5 de Outubro de 1910 a
Maio de 1926 e a Acção Política de Thomé José Barros de Queiroz. Posfácio
de João Medina. Lisboa: Editorial Eva, Lda. 1ª Edição. De 20x15 cm. Com 579
págs. Ilustrado. Brochado.
Evocação da vida e acção política de Tomé de Barros Queiroz, dirigente
republicano de quem o autor do posfácio deste livro, o historiador João Medina, definindo-o
como um "burguês evoluído e moderno", diz ter sonhado com uma República onde "as
mudanças não se ficassem pelas meias reformas", mas configurasse antes um regime em que
"fosse possível regenerar de facto as estruturas materiais e sociais dum país tanto tempo
entregue a corruptas e desinteligentes classes aristocráticas ou parasitárias". [esgotado no
editor]
10€
108. MOREIRA, Alzira Teixeira Leite (1977) Inventário do Fundo Geral do Erário Régio. Arquivo do
Tribunal de Contas. Lisboa: [sn]. (Lisboa: -- Tip. Minerva do Comércio). De 24x16 cm. Com 177,
[7] págs. Ilustrado. Brochado.
Do «Prólogo»: “O Arquivo do Tribunal de Contas é um repositório de colecções de documentos
10€

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