Livraria Alfarrabista em Ponte de Lima

[ESPAÇO ALFARRABISTA | LER.COM.GOSTO | PONTE DE LIMA]
livraria.ler.com.gosto@gmail.com | 917925655 | 969888567| Urbª. Quinta da Guia | Loja n.º1 – Ponte de Lima
Porque é o bom leitor que faz o bom
livro… Porque é o bom leitor que faz
o bom livro…Porque é o bom leitor
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o bom leitor que faz o bom livro…
CATÁLOGO Nº25
livraria alfarrabista ler.com.gosto
Compramos livros & manuscritos
http://livrarialercomgosto.blogspot.pt/
Abril de 2014

LIVRARIA LER.COM.GOSTO
(porque é o bom leitor que faz o bom livro)
Prezados leitores e amigos temos a honra de apresentar mais um catálogo de livros raros,
curiosos ou simplesmente esgotados.
Todos os livros poderão ser alvo da Vossa análise no nosso novo espaço situado na
Urbanização da Quinta da Guia – Loja Nº1 em Ponte de Lima.
O espaço ler.com.gosto situado ao lado do Hotel SPA Límia, na Vila de Ponte de Lima está
aberto às sextas-feiras, sábados e domingos das 10H00 às 19H00. Neste espaço poderá
encontrar novos títulos, novos temas e um local privilegiado de intimidade com os livros.
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As encomendas poderão ser efetuadas no nosso espaço, por email através do endereço
livraria.ler.com.gosto@gmail.com ou através dos nossos contactos telefónicos: 969888567 e
917925655.
Os livros encomendados serão enviados pelos correios. Ao preço apresentado acresce o dos
respetivos portes de envio. Poderão também ser levantados presencialmente nas nossas
instalações .
Todos os livros encontram-se em bom estado de conservação. É sempre mencionado junto da
descrição do mesmo se o houver alguma imperfeição relevante.
Por razões meramente técnicas as reproduções dos frontispícios e das capas de brochura
podem não corresponder inteiramente às dimensões ou ao estado de conservação dos
exemplares anunciados.
Os preços dos lotes são os que constam no catálogo, são rigorosamente fixos, têm uma
validade de 180 dias e dizem exclusivamente respeito aos exemplares descritos, não sendo
por isso válidos para qualquer outro exemplar.
Todos os livros podem ser devolvidos por qualquer razão dentro de um prazo razoável.
Caso deseje informação adicional sobre as obras apresentadas poderá solicitar através do
email já referido ou para o contactos citados.
Torne-se nosso fã no facebook e saiba todas as novidades em 1ª mão:
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1. MAGALHÃES, António de [Visconde de Cortegaça] (1914 aliás 2014) Figuras
Ilustres [Limianas e outros escritos]. Porto: Imprensa Commercial. [Edição fac-
similada da livraria ler.com.gosto]. De 18.5x12cm. Com XI+69 págs. Brochado.
Figuras Illustres trata-se da primeira obra impressa do Conselheiro
António de Magalhães, editada pela primeira e única vez no ano de 1914.
Obra já muito rara e de difícil aparecimento no mercado, encerra ainda
valiosos subsídios para o conhecimento da vida e obra de algumas
personalidades Ponte-limenses entre outras, António Feijó, o Conselheiro Pinto Osório e
Inácio Prestrelo. Contém ainda relatos de factos ocorridos em Ponte de Lima no início do
século passado.
A edição fac-similada, primeira edição da livraria ler.com.gosto, contém uma desenvolvia nota
biográfica do Conselheiro António de Magalhães da autoria do Eng.º. João Gomes d’Abreu.
Tiragem limitada a 100 exemplares números rubricados pela editora.
9€
2. CABRAL, António [s.d.] As Cartas D’el Rei D. Carlos ao Sr. João Franco.
Cartas d'El-Rei a José Luciano. A Dictadura, Os Adiantamentos. O
Regicidio. [Por]... Antigo Ministro da Corôa. Sociedade Editora
Portugal-Brasil de Artur Brandão & Cª. Lisboa. S/d. [192?]. De 19x12
cm. Com 307 págs. Ilustrado. Encadernado.
Exemplar ilustrado com retratos em folhas à parte do Rei D. Carlos, de
João Franco e do autor; reproduz em extra-texto em fac-simile XVII de cartas do Rei a
João Franco e a José Luciano.
Boa encadernação meia francesa com lombada em pele e dizeres dourados. [preserva capas
de brochura originais; só levemente aparado à cabeça; possui carimbo e assinatura de posse
respetivamente na folha de guarda e frontispício]
19€
3. CASTELLO-BRANCO, Camilo (s.d.) O Retrato de Ricardina. Romance. Lisboa: Livraria Campos
Junior – Editor. [Imprensa de J.G. de Sousa Neves]. 1ª Edição. De 18x10 cm. Com 239-V págs.
Encadernado.
“Em O Retrato de Ricardina, como em outros romances de Camilo, existe no enredo duas
vertentes: a passional (os amores de Bernardo Moniz/Ricardina Pimentel) e a histórica (o
assassino dos lentes de Coimbra que em 1828 se preparavam para ir a Lisboa saudar D.
Miguel), que no entanto se entrelaçam de maneira admirável.” Alexandre Cabral in Dicionário
45€

de Camilo Castelo Branco
Primeira edição em volume, publicada sem data, mas, creem os estudiosos camilianos,
impressa em 1868. Saiu pela primeira vez em folhetins no «Jornal do Commercio». Edição
muito estimada e procurada.
Encadernação meia inglesa com lombada em pele adornada com ferros e dizeres dourados.
Ligeiramente aparado. Miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel; discretos
carimbos de posse na folha de guarda da encadernação e no frontispício. Sem capas.
4. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1877) Mysterios de Fafe. Romance
Social. Lisboa: Livraria Campos Junior – Editor. [Imprensa de J.G. de
Sousa Neves]. De 18x10 cm. Com 239-I págs. Encadernado.
Em Mysterios de Fafe “o autor, liminarmente, divide a sociedade em
dois grupos: os devassos e impenitentes, composto por fidalgos ou
afidalgados (os poderosos, em suma) que verbera rispidamente (…) e
o dos bons (gentes de trabalho, de estrato popular) …” Alexandre
Cabral in Dicionário de Camilo Castelo Branco
“Esta novella contem adulterios, homicídios, missionários e outros scirros
sociaes…”como refere o autor no «Aviso ás pessoas incautas». Este interessante romance foi
primitivamente publicado no periódico lisbonense «Jornal do Commercio», e posteriormente
em volume no ano de 1868. Edição pouco vulgar.
Ligeiramente aparado. Com discretos carimbos de posse na folha de guarda da encadernação
e no frontispício. Sem capas.
12€
5. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1866) A queda d’um anjo. Romance.
Lisboa: Livraria Campos Junior – Editor. 1ª Edição. De 18x10 cm.
Com 268-IV págs. Encadernado.
A queda d’um anjo “trata-se da aliciante biografia jocosa de um
cidadão ilustre, ainda que sertanejo, chamado Calisto Eloi de
Silos e Benevides de Barbuda, morgado de Agra de Freimas, dos
fojos transmontanos, que veio a Lisboa desempenhar a honrosa
função de Deputado …” Alexandre Cabral in Dicionário de Camilo
Castelo Branco
40€

Originalmente publicado em folhetins, no «Jornal do Commercio», tal como muitos romances
de Camilo, A queda d’um anjo é um dos romances mais do prolífero escritor, sendo publicado
pela primeira vez em livro no ano de 1866. Edição original, rara e estimada.
e no frontispício. Sem capas. Lombada com ligeira imperfeição na zona de charneira.
6. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1865) O Esqueleto. Romance. Lisboa:
Livraria Campos Junior – Editor. 1ª Edição. De 18x10 cm. Com VII-
301-I págs. Encadernado.
Segundo Alexandre Cabral no seu importante trabalho «Dicionário
de Camilo Castelo Branco» O Esqueleto trata-se de mais “um
exemplo de romance passional, em que Camilo foi mestre.”
Primeira e muito rara edição em livro deste estimado romance de
Camilo, publicado originalmente no «Jornal do Commercio» no ano anterior. Possui um
prefácio que termina na página VIII.
e no frontispício. Sem capas.
45€
7. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1876/1877) Maria
Moysés. Primeira parte (e segunda). Lisboa: Livraria
Editora de Mattos Moreira C.ª. 2 Vols. De 16x11 cm.
Com 74 e 74-(2) págs. Brochados. [exemplares com
discreta assinatura de posse]
Primeira edição. Trata-se dos 2 fascículos (7º e 8º) da
Colecção Novellas do Minho. Conservam as capas de brochura, ainda que um pouco frágeis,
com ligeiros picos de acidez e insignificantes perdas.
Maria Moysés trata-se de uma novela passional (sobretudo na 1ª Parte), equilibrada por um
realismo temperado e tipicamente camiliano. Dividindo a novela em duas partes, Camilo
salienta, de modo bem vincado, dois percursos existenciais bem diferentes, mas nem por isso
menos complementares: primeiro, o narrador camiliano apresenta-nos a história de Josefa da
Lage; depois, com a trágica morte desta, narra-nos a vida de sua filha, Maria Moisés.
14€

8. CASTELLO-BRANCO, Camilo (1877) A Viuva do
Enforcado. Primeira parte (à terceira). Lisboa: Livraria
Editora de Mattos Moreira C.ª. 3 Vols. De 16x11 cm.
Com 84; 80 e 85-(2) págs. Brochados. [exemplares
com discreta assinatura de posse]
Primeira edição. Trata-se dos 3 fascículos (10º, 11º e
12º) da Colecção Novellas do Minho. Conservam as capas de brochura.
20€
9. PIMENTEL, Alberto (1922) O Torturado de Seide (Camilo Castelo Branco). Lisboa: Livraria
Manoel dos Santos. 1ª Edição. De 20x12 cm. Com 221 págs. Brochado. [Brochura empoeirada;
lombada cansada]
Alberto Pimentel, foi amigo devotado de Camilo, com quem privou intimamente e o seu
primeiro biógrafo. Diz-nos na nota de abertura que “este livro é uma leve conversação com o
leitor – sobre assuntos camilianos e, fundamentalmente, ainda um preito de veneração e
saudade que eu venho render – à memória do imortal «Torturado de Seide».”
“O Torturado de Seide” é um dos mais interessantes livros da vasta bibliografia camiliana de
Alberto Pimentel.
5€
10. CASTRO, Gabriel Pereira de [1742] Tractatus de manu regia. Pars
Prima. Lisboa: Ex Typis Joannis Baptistae Lerzo. Editio novíssima
auctior, infinitis pene mendis, quibus fcatebat, ad amussim expurgata.
Cum novis additionibus, et duplici índice locupletissimo. De 30x20 cm.
Com 537 págs. Encadernado. [trata-se apenas da parte primeira]
Segundo Inocêncio, esta obra de jurisprudência foi proibida em Roma,
em 1640 e, embora escrita parcialmente em latim (a primeira parte do
volume), tem muita documentação em português ou vertida para
português, pois transcreve nas págs. 269 a 519, as «Concordias que neste reino se celebraram
entre os Reys, e Prelados, do tempo del Rey D. Afonso II. Até o del Rey D. Sebastião de
gloriosa memória»; e das págs. 520 até ao final «As bullas, que há na Torre do Tombo, em
confirmação das Concordias feitas em Roma, além dos Breves, que assim vão referidos»
O autor, natural de Braga, foi lente em Coimbra entre outras distinções, foi um jurisconsulto
considerado. Escreveu vários tratados de Direito, poesias em português, latim e espanhol,
assim como o poema heroico em oitava rima Ulisseia ou Lisboa Edificada publicado por seu
79€

irmão, Luís Pereira de Castro, em 1636.
Encadernação da época em pele castanha, com lombada de cinco nervuras, gravada a ferros
dourados. Texto em duas colunas. Frontispício impresso a duas cores, com xilogravura das
armas de Portugal. Com tarjas e capitulares ornamentadas. [bom exemplar, com miolo muito
limpo e seco; papel sonante]
11. SANTOS, Ary dos (1934) Nós, os advogados. Prefácio do Dr. Ramada Curto.
Lisboa: Edição do autor [Imprensa Portuguesa – Porto] 1ª Edição. De 20x12
cm. Com 261-III págs. Brochado.
“Efectivamente estas páginas são a obra clara dum espirito claro. As
lucubrações de jurisperito não embotaram no autor a faculdade de sentir e
de expor o que sente, com harmonia e clareza. […] Ora o seu livro bem-
humorado, diz verdades e algumas verdadezinhas um tanto duras sobre «Nós, os Advogados»,
in prefácio
5€
12. Padrões da Grande Guerra. Discurso proferido pelo coronel Sá Cardoso,
presidente da Comissão Executiva dos Padrões da Grande Guerra na
sessão soléne comemorativa do “9 de Abril” realisada na Escola Militar.
[Porto: Tipografia Central - 1919]. De 20x10 cm. Com 15 págs. Brochado.
“Monumentos como os que projectamos, fazem-se com três coisas: Pedra
- Bronze - Sangue!
O Sangue já lá está. Correu à farta em terras de África, em Moçambique e em Angola [...]
Em França, também brotou às golfadas do peito de seis mil portugueses que por lá ficaram. E
na Flandres como em África, ele amassará as terras que hão de servir de alicerce à pedra
portuguesa, extraída das entranhas do país e ao bronze dos nossos velhos canhões [...]” O
produto liquido [da venda da publicação] reverte para a Subscrição Nacional dos Padrões da
Grande Guerra.
Juntamos ao lote uma folha volante impressa com o poema “Padrões da Guerra” da autoria
de António Corrêa d’Oliveira, datado Abril de 1922.
9€

13. GALVÃO, Manoel de Bettencourt e (1937) O rei. Lisboa: Edições Corg. De
17x10 cm. Com VIII-28-III gravuras. Ilustrado. Brochado.
Primeira biografia sobre D. Duarte Nuno de Bragança, herdeiro presuntivo
do trono de Portugal após a morte no exilio de D. Manuel II. D. Duarte
Nuno era filho de Miguel II de Bragança e de D. Maria Teresa de
Löwenstein-Wertheim-Rosenberg e neto do Rei D. Miguel.
8€
14. FARIA, Guilherme de [1929] Saudade Minha (poesias escolhidas). Lisboa:
[Escola Tipográfica da Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com
370-VI págs. Brochado.
Sob o título «Saudade Minha (poesias escolhidas)» foram reunidas as
melhores poesias das obras anteriormente publicadas pelo autor:
«Poemas e mais poemas», «Sombra», «Destino», «Manhãs de Nevoeiro»,
«Desencanto», e ainda totalidade do livro «Saudade Minha» publicado em 1926. Obra
póstuma que no entanto foi organizada de acordo com as indicações do autor que colocaria
termo à vida pouco tempo antes do livro sair dos prelos.
Guilherme de Faria nasceu no dia 6 de Outubro de 1907, em Guimarães. Em 1919 mudou-se,
com a família, para Lisboa. Suicidou-se na Boca do Inferno [Cascais], com apenas 21 anos, no
dia 4 de Janeiro de 1929. Foi poeta e editor, correspondeu-se e relacionou-se com os mais
importantes poetas e artistas portugueses do seu tempo. A sua poesia compreende-se no
contexto do Neo-Romantismo lusitanista e do Saudosismo integralista, e habita o âmago da
tradição lírica.
Edição de muito apurada execução gráfica, ilustrada com um retrato do poeta, totalmente por
aparar. Lombada manifesta ligeiros sinais de manuseio, encontrando-se a brochura
envelhecida.
9€
15. PIMENTEL, Alberto (1914) A Côrte de D. pedro IV. Lisboa: Guimarães & C.ª
– Editores. 2ª Edição revista pelo auctor. De 20x13 cm. Com 265-II págs.
Brochado. [brochura levemente envelhecida e com ligeiros vincos;
lombada cansada; título de posse no frontispício]
Trabalho de investigação através do qual Alberto Pimentel traça o perfil
histórico de D. Pedro. Trabalho publicado inicialmente no «Jornal do
Commercio» do Rio de Janeiro, o qual recebeu por parte da crítica os mais rasgados elogios e
6€

louvores. Segundo palavras do autor o objectivo principal do estudo foi “dar, em traços
rápidos, mas quanto possível vivos, a caracterização histórica dos homens e dos factos; -
fotografar, se assim me posso exprimir, a significação política dos acontecimentos e a
fisionomia moral dos homens que pela sua evidência os ficaram personificando
historicamente.”
16. ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner (s.d.) [1956] O rapaz de bronze.
Com ilustrações de Fernando de Azevedo. Lisboa: Minotauro. 1ª Edição.
De 22x16 cm. Com 56-IV págs. Ilustrado. Brochado. [muito bom
exemplar]
Primeira edição, já muito invulgar, esmeradamente impressa e ilustrada
em separado com quatro reproduções a cores de pinturas de Fernando
de Azevedo. Sobrecapa com janela oval aberta a cortante.
25€
17. FERREIRA, Monsenhor J.A. (1914) Manual de Historia das Religiões.
Braga: Cruz & C.ª Livreiros Editores. 1ª Edição. De 24x18 cm. Com XXIII-
326-VII págs. Brochado.
“O trabalho, que vae seguir-se, não é uma obra dogmática nem uma obra
de polemica, porque não é feito para sustentar uma these theologica
nem para combater os cultos establecidos. O meu fim ou a minha
intenção é a de todo o homem que escreve história, conhecer a verdade fazê-la conhecer,
sem pruridos de produzir uma obra de pamphletario ou de apologista.” In introdução
Trabalho abrangente que se divide nos seguintes capítulos: A religião dos primitivos; A religião
dos hebreus; Religião dos Antigos Egypcios, Assyro-Babylonicos e Phenicios; Religião dos
Gregos e Romanos; Religião dos Persas e Indios; Confucionismo e Shintoismo; O Islamismo; O
Christianismo.
12€
18. THOMAZ, Luís Filipe F.R. (1977) Timor: autópsia de uma tragédia. Lisboa:
Edição do autor. De 19x12 cm. Com 175-I págs. Ilustrado. Brochado.
Trabalho ilustrado em folhas à parte com diversas fotogravuras
reproduzindo aspectos da embrionária resistência timorense e de
massacres ocorridos aquando da ocupação pela Indonésia. Capa de Rui
Palma Carlos. Com prefácio de Henrique Barrilaro Ruas.
8€

Os vários capítulos deste livro foram inicialmente publicados como artigos separados no
jornal “O Dia” nos anos de 1975 e 1976. Fazem parte integrante do livro ainda outros artigos,
alguns dos quais inéditos. Trabalho escrito ao sabor dos acontecimentos [invasão da ilha pela
Indonésia], em condições de informação bem difíceis e baseado quase exclusivamente em
testemunhos orais.
19. MONSARAZ, Alberto (1951) Ceus. Lisboa: Livraria Férin. 1ª Edição. De
21x16 cm. Com 412 págs. Brochado. [por abrir]
Ceus é um livro: “romântico, pela Alma; Clássico, pelos ritmos; Moderno,
pela expressão”, assim o apresentava a editora aquando da saída dos
prelos. Primeira e cuidada edição de um dos mais estimados livros de
poesia de Alberto Monsaraz, sendo a última obra publicada em vida do
autor.
8€
20. MENEZES, Francisco Perfeito de Magalhães e (1922) “Deus, Patria &
Rey”. Tres Novellas [Symbolicas]. Porto: Typographia Fonseca. 1ª
Edição. De 23x16 cm. Com 95-III págs. Brochado. [brochura envelhecida]
Obra pouco vulgar da pena do profícuo escritor que foi Francisco
Perfeito de Magalhães e Menezes, 3º Conde de Alvellos.
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória manuscrita do punho
do autor a D. Nuno de Campos Carcavellos (Conde de Carcavellos).
6€
21. PINHEIRO, Dr. J.C. Fernandes (1873) Episodios da Historia Patria contados
á infância pelo Conego … Rio de Janeiro: B. L. Garnier, Livreiro Editor do
Instituto do Brasil. De 17x10 cm. Com 197-IV págs. Muito modesta
encadernação meia inglesa, com lombada em pele e pastas cartonadas.
Conjunto de XXXIII quadros históricos através dos quais o autor, “Chronista
do Império”, pretende dar a conhecer aos mais jovens os principais
acontecimentos da história do Brasil.
6€

22. [C R EL, A.] (1873) Histoire ancienne, à l usage des maisons d éduca on,
par un professeur d histoire de l Académie de Paris. Doctuer es lettres.
Nouvelle Édition. Paris: Libraire de Ch. Delgrave et C.ª. De 17x10 cm. Com
267-III págs. Muito modesta encadernação meia inglesa, com lombada em
pele e pastas cartonadas. [miolo com ocasionais picos de acidez, mais
acentuadas em algumas páginas; sem capas]
Compêndio histórico para uso escolar, da autoria de um dos mais conceituados historiadores
franceses do século XIX. Abarca um largo período que vai desde os tempos primitivos até ao
Império Romano.
5€
23. MILLET, Mme
Cora [1846?] Conseils aux Jeunes Femmes sur l’education de
la première enfance. Paris: Librairie Scientifique-Industrielle et Agricole De
Lacroix-Comon. De 14x9 cm. Com 223 págs. Modesta encadernação meia
inglesa, com lombada em pele e pastas cartonadas. [miolo com ocasionais
picos de acidez, mais acentuadas em algumas páginas; sem capas; com
título de posse na folha de guarda]
4€
24. [YONGE, Charlotte M.] (1864) Countess Kate. Leipzig:
Bernhard Tauchnitz. 1ª Edição. De 15x10 cm. Com
266 págs. Ilustrado. Modesta encadernação meia
inglesa, com lombada em pele e pastas cartonadas.
[miolo com ocasionais picos de acidez, mais
acentuadas em algumas páginas; sem capas]
Charlotte M. Yonge, in full Charlotte Mary Yonge (born August 11, 1823, Otterbourne,
Hampshire, England—died March 24, 1901, Otterbourne), English novelist who dedicated her
talents as a writer to the service of the church. Her books helped to spread the influence of
the Oxford Movement, which sought to bring about a return of the Church of England to the
High Church ideals of the late 17th century.
5€
25. CORDEIRO, Pe Valério A. (1919) Vida do Beato Nuno Alvarez Pereira (Santo Condestável).
Lisboa: Edição da Livraria Catholica. 1ª Edição. De 20x15 cm. Com 244 págs. Brochado.
Ilustrado. [capas de brochura algo envelhecidas; maculado com antiga dedicatória de oferta]
12€

Vida do Beato Nuno Alvarez Pereira do padre Valério Cordeiro é uma das
biografias mais completa e historicamente mais fiável que se escreveu
sobre o Condestável dos exércitos portugueses. Extremamente
desenvolvida, apoiada em dados históricos, nas crónicas e nos principais
autores antigos, o autor aborda com rigor a vida cortesão, a vida militar,
os tempos de recolhimento claustral, o culto nacional antes de ser
beatificado e o culto oficial do Santo Condestável. Transcreve
integralmente o “Decreto de Reconhecimento do culto” e o “Auto da identificação das
relíquias feita em 1918”. Ilustrada em folhas à parte com vasta reprodução de iconografia do
Santo.
26. NOGUEIRA, Cónego Dr. Eurico (s.d.) A Igreja e o Estado em Portugal. A
Igreja em Portugal e a Concordata de 1940. Lisboa: SNI. De 24x16 cm.
Com 64 págs. Brochado.
Do índice: Notas históricas: O cristianismo na Península Ibérica, A
reconquista cristã e Portugal, Sob a República; A Igreja e o Estado à luz
da Concordata: evolução depois de 1926, Concordata de 1940 – sua
breve análise; A Igreja Católica no Ultramar Português e o Acordo Missionário: Um pouco de
história, O padroado Português, Decadências das Missões, As Missões sob a República;
Situação actual da Igreja no Ultramar: assinatura do Acordo Missionário, Análise do Acordo e
Estatuto Missionário, O fim do Padroado. Em Apêndice: Concordata de 1940; Acordo
Missionário; Estatuto Missionário.
6€
27. LEMOS, Carlos (1893) Miragens. Com uma carta de Anthero de Quental.
Coimbra: Imprensa da Universidade. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 182
págs. Cartonado. [encadernação muito envelhecida e suja; miolo limpo]
Edição cuidada e impressa em bom papel; levemente aparado à cabeça.
A pasta frontal apresenta manuscrito [do punho do autor?] logo após o
título Miragens “de Francisco Pinheiro (Xico) em Coimbra 1893”.
Conserva-se junto com o livro um cartão de visita de Francisco Pinheiro Torres e Almeida –
Médico.
Antero de Quental “Li com verdadeiro prazer os seus versos. E deixe-me dizer-lhe, que não só
me deram prazer, mas ainda me comoveram, […] Quanto aos versos como versos, e no ponto
5€

de vista artístico, agradaram-me. Diviso já neles elementos d’um estylo pessoal, o que em
todas as artes, é coisa essencial.”
28. [1ª Guerra Mundial] SELVAGEM, Carlos (19249 Tropa d’África. Jornal de
campanha de um voluntario ao Niassa. Lisboa: Livrarias Aillaud e Bertrand.
3ª Edição. De 20x13 cm. Com 332 págs. Brochado. [capas de brochura
muito envelhecidas; lombada com ligeiras perdas de papel; manuseado;
título de posse da folha de guarda]
“Vale este livro de Carlos Selvagem como um depoimento de uma
testemunha ocular dos nossos sucessos em África na guerra recente contra os alemães,
testemunho de um soldado que andou em todas as peripécias, sempre trágicas mesmo
quando revestiram aspecto burlesco duma lucta terrível, em que o inimigo mais para temer
não era o boche mas o clima, agravadas todas as mas condições do clima pela mais criminosa
das insuficiências por banda dos altos dirigentes das tropas em operações, comodamente
instalados no Terreiro do Paço.” Brito Camacho in Lucta, de 3-XII-1919
5€
29. AMARAL, J. Ferreira do (1923) A Mentira da Flandres e… o mêdo. Lisboa:
J. Rodrigues e C.ª 1ª Edição. De 19x14 cm. Com 503 págs. Ilustrado em
anterrosto com retrato do autor. Brochado. [brochura envelhecida;
maculado com antiga assinatura de posse no rosto; ocasionais picos de
acidez próprios do papel]
1ª Edição deste muito importante livro de memórias de Ferreira do
Amaral que incide sobre a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial na qual o autor
serviu voluntariamente como Capitão e Major. Dá-nos ainda Ferreira do Amaral relato de
outros combates militares em África onde também participou; desenvolve também capítulos
sobre as revoluções monárquicas, bem como sobre a vida militar e política de grandes figuras
do seu tempo como o Rei D. Carlos, Paiva Couceiro, Sidónio Pais, Norton de Matos, etc.
[Pouco vulgar, muito procurado e estimado]
15€

30. [Conjunto de 2 títulos]
MATHEUS, Conego Joaquim Alves (1870) Oração
Gratulatoria pelo termo da guerra do Paraguay e pelo
trimpho das armas brasileiras. Pronunciada na cidade de
Braga em 21 de Maio de 1870. Porto: Typographia da
Livraria Nacional. De 19x12 cm. Com 40 págs. Brochado.
[brochura com picos de acidez próprios do papel]
Opúsculo valorizado com dedicatória de oferta manuscrita pelo punho do autor dirigida ao
Conde de Carcavelos.
MATHEUS, Joaquim Alves (1882) Discurso sobre o Syndicato Salamanca pronunciado pelo
Ill.mo e Ex.mo Sr. Conego… Braga: Typographia Lealdade. De 19x13 cm. Com 19 págs.
Brochado.
7€
31. BRAGA, Luís de Almeida (s.d) A revolta da Inteligência. Lisboa: Portugália
Editora. De 19x13 cm. Com 66-I págs. Brochado. [brochura envelhecida e
com acentuados picos de acidez]
A Monarquia, de tão confundida que está com a História pátria, não é um
esquema intelectual inalterável através dos tempos: nela se combina e
conjuga a fidelidade a certos princípios absolutos da condição humana
com a experiência histórica progressiva. Não se imobiliza em fórmulas ou conceitos; não é um
sistema fixo de critérios e soluções: vai recolhendo dos acontecimentos diários, da exigência
de cada nova passada, as razões do seu destino. Luís de Almeida Braga in A Revolta da
Inteligência
8€
32. BRAGA, Luís de Almeida (1932) Paixão e Graça da Terra. Porto: Livraria
Civilização. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com XXIV-353-III págs. Brochado.
[acusa falta da folha de guarda; brochura levemente envelhecida]
“Não pretendo ser um livro de política, é este, essencialmente, um livro
político. Reúne três conferências, agora ampliadas, em que exaltei três
amores que ordenam a minha vida e que devem governar o pensamento
de todos os portugueses: o amor da província natal; o amor do trabalho disciplinado e útil; e o
amor da Pátria forte e grande, […]” do Antelóquio [Exemplar da primeira edição. Muito
invulgar]
12€

33. SABUGOSA, Conde de (s.d.) Donas de Tempos Idos. Lisboa: Portugal-Brasil
Limitada. 3ª Edição. De 19x12 cm. Com 287-I págs. Brochado. [brochura
envelhecida]
Fazendo uso de uma escrita erudita, mas sempre ao alcance do leitor
moderno, com quem parece “conversar amigavelmente”, o autor
selecionou e apresentou as figuras femininas que povoaram a história de
Portugal de encanto, delicadeza e intriga. Para cada Dona, um capítulo. Sendo assim, pode ler-
se sobre D. Maria Pais, a “Ribeirinha”, D. Beatriz, condessa de Arundel e de untingdon, D.
Leonor de Áustria, D. Beatriz de Sabóia, D. Francisca de Aragão, Catarina de Bragança e D.
Isabel de Portugal. Pelo meio, encontramos um interessante capítulo dedicado às
metamorfoses da infanta D. Maria e um outro sobre El-rei D. Sebastião e as mulheres.
5€
34. GIL, Augusto (1920) Alba Plena. Vida de Nossa Senhora. Versos de …
Paris-Lisboa: Livrarias Aillad e Bertrand. 6ª Edição. De 19x13 cm. Com 147
págs. Ilustrado. Brochado.
Interessante livro de versos que contam a “Vida de Nossa Senhora”.
Edição cuidada, impressa em bom papel, ilustrada com desenhos de Raul
Lino nas páginas do texto.
5€
35. SILVA, José Joaquim Guimarães Pestana da (1914) Doutrina Legitimista da
Restauração Politica Christã de Portugal: Estudo sobre esta materia
(miguelismo). Por O Chefe Legitimista na Região do Norte … Porto: Escola
Tip. da Oficina de S. José. 1ª Edição. De 21x15 cm. Com 98 págs. Brochado.
“Da minha correspondência politica e religiosa, […] escolhi a que mais se
relaciona com esta matéria do miguelismo ou legitimismo. Há contra a sua
divulgação as reservas naturaes que sempre respeitei […] mas, vista a gravidade da situação
do paiz, como o conhecimento do meu estudo pode e deve concorrer para a boa solução do
problema político actual, resolvi ceder e levar ao conhecimento dos meus principaes
correligionários […]
No final da carta de apresentação do opúsculo, e em letras manuscrita pelo punho do autor
pode ler-se: “N.º 250 Confidencial. Ao Ex.mo Senhor Conde de Carcavellos, como prova da
mais distinta consideração offe” José Joaquim Guimarães Pestana da Silva.
9€

36. COSTA, José Manuel Pereira da (1965) Goa: Três anos após a invasão.
Braga: Editora Pax. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 93-III págs. Ilustrado.
Brochado.
“O «Diário de Notícias» publicou, de 7 a 15 de Dezembro do ano findo, a
série de reportagens que neste volume estão reunidas, subordinando-as
ai título geral «Inquérito ao que se passa no Estado da Índia»”
Um relato na primeira pessoa e observado «in loco» sobre as atrocidades que se cometeram
em Goa após a invasão desta possessão portuguesa pelo estado Indiano. O autor recebeu por
esta reportagem o «Prémio Afonso de Bragança» a mais alta distinção do jornalismo
português à época.
7€
37. CÉSAR, Amândio (1961) Angola 1961. Lisboa: Verbo. 1ª Edição. De
21x16 cm. Com 115-XII págs. Ilustrado. Brochado.
“Em marco e abril de 1961, Amândio César viveu em angola estas
páginas de reportagem, que, lidas aos microfones da Emissora
Nacional, serviram para esclarecer a verdadeira imagem do terrorismo,
desencadeado contra Portugal. […] uma reportagem verdadeira,
narrada por quem viveu o problemas e junto deles se conservou até á chegada das primeiras
tropas idas de Lisboa.”
Trabalho ilustrado em folhas á parte com dezenas de fotogravuras reproduzindo os massacres
ocorridos nas primeiras semanas de revolta em Angola.
[Exemplar com autógrafo e longa dedicatória do punho do autor a Francisco de Campos e
Castro (Carcavellos)]
10€
38. CABRAL, Alexandre (1973) Notas oitocentistas. Lisboa: Plátano Editora. De
18x11 cm. Com 306 págs. Brochado.
“Notas oitocentistas - resultado de aturado trabalho de investigação e de
síntese – constituem importante achega para um mais desempoeirado
conhecimento do período focado. O simples enunciado dos temas tratados
por Alexandre Cabral evidência o interesse desta obra: «Comuna de Paris de
1871»; Comemorações Camonianas de 1880»; As primícias poéticas de Eugénio de Castro».”
Nota do editor
Exemplar valorizado com autógrafo e dedicatória do autor a Fernanda Damas.
5€

39. ANSELMO, Manuel (1958) Sobre a declaração de voto de Sua Ex.ª
Reverendíssima o Senhor Bispo do Porto. Lisboa: Edição de “Os cadernos
de Manuel Anselmo”. 1ª Edição. De 19x13 cm. Com 78-II págs. Brochado.
[capas de brochura empoeiradas]
“Da sua releitura atenta e meditação meticulosa e demorada [carta do
Bispo do Porto a Salazar], inferi a gravidade, a injustiça e os erros das suas
afirmações, pelo que senti necessário opor-lhes, eu próprio, as necessárias rectificações. […]
Isso [o ser católico] não me impede de zurzir convenientemente a intencionalidade polémica e
demolidora, a deturpação dialética dos factos económicos-sociais portugueses e a arbitrária e
infundamentada interpretação ideológica do nosso tempo – que se observam na referida
carta. […] Penso que, com este lamentável documento, prestou o Sr. Bispo do Porto um mau
serviço seja à Pátria, seja á Igreja […]”
8€
40. Direcção Perigosa! (Reflexos da carta do senhor Bispo do Porto).
Separata dos artigos publicados no jornal A Voz, nos dias 12,13, 14, 15 e 16
de Março de 1959. I parte: O caso em si. II parte: O caso perante a
Concordata e a doutrina da Igreja. Em Apêndice: Ignorância ou má fé?
(Considerações de ordem económica e fiscal, fora já do caso do Senhor
Bispo do Porto, mas de certo modo relacionadas com o mesmo ambiente).
[Lisboa: Composto nas oficinas gráficas do jornal «A Voz» - Lisboa], s.d. De
23x15 cm. Com 31 págs. Brochado.
Opúsculo reproduz o ataque serrado feito pelo jornal «A Voz» ao Bispo do Porto, D. António
Ferreira Gomes, quando este prelado no exercício do magistério episcopal e em defesa da
doutrina social da Igreja Católica, teve a coragem frontal de, numa carta dirigida a Salazar
(então, chefe do Governo), tecer críticas contundentes relativas à situação político-social e
religiosa do País.
8€
41. PASSOS, Carlos de (1926) Porto: Noticia histórico-archeologica e artística
da Cathedral e das Igrejas de Santa Clara, S. Francisco e Cedofeita. Porto:
Marques Abreu, Editor. 1ª Edição. De 15x10 cm. Com 69-XL págs.
Profusamente ilustrado. Brochado.
Esmeradíssima publicação histórico-artística, profusamente ilustrada com
40 estampas primorosamente impressas em folhas à parte sobre papel
5€

couché, representado aspectos gerais e de pormenor dos principais monumentos religiosos da
cidade do Porto. Os clichés fotográficos são de Marques Abreu.
42. GAUME, Pe J. (1849) Manual dos Confessores. Traduzido em
Portuguez por T. A. V. Sequeira. Porto: Typographia Commercial. 1ª
Edição [em português] De 20x12 cm. Com 500 págs. Encadernação da
época inteira de pele, com sinais de uso.
“Ahi damos ao publico a tradução portuguesa, do Manual dos
Confessores. Para convencer do mérito desta obra basta olhar para o
frontispício e atender que é ella uma compilação fiel das doutrinas dos melhores mestres da
vida espiritual. Em França foi recebida com tal aceitação, que em poucos anos se exhauriram
seis numerosa edições.” (Traductor Portuguez)
8€
43. MELO L.V., J.M de C. (1842) Memoria Sobre a Publicidade das
Hypothecas e de Outros Contractos por Meio de Registos; Com algumas
observações aos Decretos de 26 de Outubro de 1836, e 3 de Janeiro de
1837, seguidas do esboço de um Projecto de Lei para subrogar os
mesmos Decretos. Lisboa: Na Imprensa Nacional. De 20x12 cm. Com 85
págs.
Encadernação da época com lombada em pele, adornada com ferros dourados e pastas
cartonadas. [lombada com ligeira imperfeição; miolo com ténue mancha de água mais
acentuada nas primeiras páginas, sem nunca prejudicar a leitura]
5€
44. MORÃO, Joaquim César de Figaniére e (1822) Descripção de Serra-Leôa
e seus contornos escripta em doze cartas á qual se ajuntam os trabalhos
da Commissão – Mixta Portugueza e Inglesa establecida naquela
colonia. Lisboa: Na impressão de João Baptista Morando. 1ª Edição. De
18x12 cm. Com 97 págs. Encadernação dos finais do século com
lombada em pele.
Do Prólogo “Quando tive a honra de ser nomeado, por sua Magestade, Membro da
Comimissão-Mixta em Serra-Leôa hum meu amigo ordenou-me que lhe desse daquele paiz
noticias que interessassem, o que cumpri. […] aconselharam-me que redigisse das Cartas as
notícias Africannas, e que as apresentasse ao público, por julga-las dignas d’elle, visto que
podem dar alguma intrucção, […]”
19€

45. LE GOFF, Jacques (1995) O Nascimento do Purgatório. Lisboa: Editorial
Estampa. De 20x13 cm. Com 448 págs. Brochado.
Estruturado em «Três Partes» principais, a obra do medievalista francês
Jacques Le Goff, ''O nascimento do purgatório'', constrói uma análise
inédita e reveladora acerca do surgimento do purgatório no século XII
como fruto de um Ocidente Europeu em 'explosão' e transformações
importantes ocorridas após o Ano Mil. As três partes constituintes da obra são: 'O Além Antes
do purgatório', ‘O nascimento do purgatório no século XII' e 'O Triunfo do purgatório'.
6€
46. VILAR, Hermínia Vasconcelos Vilar (1999) As dimensões de um Poder. A
diocese de Évora na Idade Média. Lisboa: Editorial Estampa. De 20x13
cm. Com 437 págs. Brochado.
“[…] centrando-se na análise da diocese que se formou no sul de Portugal
em torno de Évora e que partir de aí controlou, até muito tarde, todo o
vasto espaço do Alentejo, […] o presente estudo, […] procurou seguir a
evolução daquele diocese desde as vicissitudes da sua criação, no final do século XII, num
contexto de guerra e de instabilidade, aos alvores do século XV, centúria que marcará para
vora o início de um período de desenvolvimento.”
7€
47. MATTOSO, José (1993) Fragmentos de uma composição medieval.
Lisboa: Editorial Estampa. De 20x13 cm. Com 312 págs. Brochado.
“A «Composição Medieval» não é, pois apenas esta reunião de trabalhos.
É, afinal, a soma de tudo o que venho escrevendo há dezenas de anos e
espero continuar ainda a escrever.”
Alguns dos trabalhos publicados nesta colectânea: Os moçárabes; Da
comunidade primitiva ao município; A formação de Portugal e a Península Ibérica nos séculos
XII e XIII; O feudalismo português; Feudalismo e concelhos; O monaquismo tradicional em
Portugal no século XII; Liturgia monástica e religiosidade popular na Idade Média; Estratégias
de pregação no século XIII; A caça no Soajo; A realeza de D. Afonso Henriques; Saúde corporal
e saúde mental na Idade Média portuguesa; A nobreza e a Revolução de 1383; […]
7€

48. COSTA, Lucília Verdelho da (1997) Ernesto Korrodi 1889-1944:
arquitectura, ensino e restauro do património. Lisboa: Editorial Estampa.
De 20x13 cm. Com 358 págs. Profusamente ilustrado em folhas à parte.
Brochado.
Ernesto Korrodi 1889-1944: arquitectura, ensino e restauro do
património é a primeira obra realizada sobre este artista, que veio
exercer o cargo de professor de desenho no nosso país. A autora examina-o e segue-o à luz de
um contexto de reformas do ensino e das instituições encarregadas do restauro de
monumentos. Instalado em Braga e, depois, em Leiria Korrodi interessou-se pela arte pré-
românica e pela aquitectura religiosa e militar medieval, estudando a igreja de S. Frutuoso de
Montelios, os antigos Paços Ducais de Barcelos e a abadia de Alcobaça, […]
6€
49. MAGALHÃES, Joaquim Romero de (1993) O Algarve económico: 1600-1773.
Lisboa: Editorial Estampa. De 20x13 cm. Com 451-IX-XXV págs.
Profusamente ilustrado em folhas à parte com mapas, gráficos e quadros.
Brochado. [Dissertação de doutoramento do autor]
O Algarve económico: 1600-1773 é ainda hoje, e já la vão algumas décadas
desde que foi escrito, o melhor e mais completo trabalho que se fez sobre a
região algarvia nos séculos XVII e XVIII. Possui capítulos de grande interesse e importância
sobre as “epidemias”, sobre “produção agrícola, a pesca e o sal”, bem como sobre “o
comércio interno e externo”.
6€
50. SILVA, Maria Beatriz Nizza da (2004) Vida privada e quotidiano no Brasil:
na época de D. Maria I e D. João VI. Lisboa: referência/editorial estampa.
De 23x16 cm. Com 426 págs. Profusamente ilustrado em folhas à parte.
Cartonado.
“Penetrar nos segredos familiares, trazer à luz relações maritais
condenadas pela Igreja e pelo Estado, observar a imposição de padrões de
vida familiar próprios dos brancos às demais etnias, tudo isto constitui um dos painéis deste
livro. Analisam-se as práticas do quotidiano, desde as formas de morar, de comer ou vestir,
aos diversos modos de viajar, de conviver, de estar enfermo ou de se preparar para a morte.
Trata-se de uma história antropológica e profusamente ilustrada que se interroga sobre o
viver dos portugueses no Brasil colonial.”
8€

51. SILVA, Nuno Vassallo e (2011) Obras-primas da arte portuguesa:
Ourivesaria. Lisboa: Athena. De 23x20 cm. Com 124 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar perfeito]
“Neste volume, através de 50 peças em prata e ouro selecionadas e
apresentadas criticamente por um dos maiores especialistas em
ourivesaria, percorre-se nove séculos da história da ourivesaria,
ficando-se a conhecer não apenas tesouros artísticos nacionais da maior importância, mas
também alguns exemplares que remetem para a pluralidade de funções, materiais e técnicas
a que esta arte decorativa ancestral está associada.”
Trabalho profusamente ilustrado com reprodução a cores de dezenas de peças de ourivesaria,
impresso sobre papel couché.
9€
52. SARDO, Delfim (2011) Obras-primas da arte portuguesa: Século XX-
Artes Visuais. Lisboa: Athena. De 23x20 cm. Com 146 págs. Ilustrado.
“Neste volume, através de 50 obras, que Delfim Sardo seleciona e
apresenta criticamente, percorre-se o baste território das artes visuais
do século XX, do início ao final, e ficam a conhecer-se alguns dos
artistas mais relevantes da arte portuguesa contemporêna.
Trabalho profusamente ilustrado com reprodução a cores de dezenas de peças, impresso
sobre papel couché.
6€
53. RODRIGUES, Dalila (2011) Obras-primas da arte portuguesa: Pintura.
Lisboa: Athena. De 23x20 cm. Com 140 págs. Ilustrado. Brochado.
[exemplar perfeito]
“Neste volume através de 50 obras que Dalila Rodrigues seleciona e
apresenta criticamente, percorre-se o longo período cronológico da
história da pintura portuguesa antiga, desde o século XV, com Nuno
Gonçalves e os míticos Painéis de S. Vicente, ao final do século XIX, com pinturas de referência
de Henrique Pousão, Columbano e José Malhoa.
Trabalho profusamente ilustrado com reprodução a cores de dezenas de obras de pintura,
6€

54. CAETANO, Joaquim Oliveira (2011) Obras-primas da arte portuguesa:
Escultura. Lisboa: Athena. De 23x20 cm. Com 127 págs. Ilustrado.
“Neste volume através de 50 obras que Joaquim Caetano seleciona e
apresenta criticamente, percorre-se um longo período cronológico da
nossa história, da 2ª idade do ferro ao final do século XIX, ficando a
conhecer não apenas esses exemplares, mas também a pluralidade de funções a que se
associam e a diversidade de materiais em que são realizados.”
Trabalho profusamente ilustrado com reprodução a cores de dezenas de obras de escultura,
6€
55. CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2011) Obras-primas da arte portuguesa:
Arquitectura. Lisboa: Athena. De 23x20 cm. Com 143 págs. Ilustrado.
“Neste volume através de 50 obras que Maria de Lurdes Craveiro
seleciona e apresenta criticamente, percorre-se o país de norte a sul e
visitam-se alguns dos edifícios mais emblemáticos da história da nossa
arquitetura, de diferentes tipologias e cronologias.”
Trabalho profusamente ilustrado com reprodução a cores de dezenas de obras de escultura,
6€
56. A Nossa Pátria. Lisboa: Editorial O Século, S/d. De 20x12 cm. Com 316-I págs. Ilustrado.
Cartonado. [encadernação muito envelhecida mas consistente]
"Este livro é a história dum luso-americano que, tendo nascido numa nação rica e poderosa,
visitou pela primeira vez a sua pátria. […] Numa síntese incompatível com a minúcia das
descrições pormenorizadas e com a profundeza dos estudos escritos, procurámos torná-la
uma lição leve mas elucidativa da Arte, da História e da Etnografia de Portugal." O editor
5€
57. RODRIGUES, Armando Lourenço (1999) Santo André das Tojeiras. [s.l.:s.n.]. De 23x15 cm.
Com 216-IV págs. Ilustrado com desenhos de Carlos M. reis. Brochado. [extremidade da capa
de brochura com ténue mancha de água]
Santo André das Tojeiras: Povo tenaz – campos repartidos, a história, as gentes, a terra. Ensaio
de etnologia rural.
5€

58. AAVV (1999) Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês. Exposição
permanente. Estudos. Catálogo. Silves: Fábrica do Inglês, S.A. De
22x24 cm. Com 254 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.
Divide-se o livro em duas partes: a primeira mais longa, apresenta
uma série de estudos relacionados com a cortiça e a Fábrica do
Inglês, a segunda mais curta, apresenta-nos o catálogo das obras expostas no Museu.
Alguns dos estudos: Introdução ao Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês, por Jorge Custódio;
Silves do último quartel do século XIX aos finais do século XX – Síntese, por Manuel Castelo
Ramos; Da produção da cortiça à indústria – em Portugal – em Silves; por Manuel Ramos; Os
corticeiros de Silves e o Movimento Social, por João Madeira; Edificação e arquitectura da
industria. O caso da fábrica da cortiça do Inglês, por Deolinda Folgado; Tecnologias e
maquinismo na Avern, Sons & Barris de Silves, por Jorge Custódio; […]
9€
59. D’OLIVEIRA, Antonio Corrêa (1920) Pão Nosso. Alegre Vinho. Azeite da
cadeia. Lisboa: Portugalia Editora. 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 200 págs.
Ilustrado. Brochado. [capa de brochura envelhecida, lombada com
acentuadas faltas de papel à cabeça e pé; com assinatura de posse]
Trabalho profusamente ilustrado com vinhetas ao longo do texto;
impresso a duas cores sobre papel superior avergoado.
Na linha estética da poesia de Afonso Lopes Vieira, mas «mais acentuadamente nacionalista
[e] conservadora» e eivada de «lirismo rural», deve colocar-se a obra de Correia de Oliveira ao
lado da de Mário Beirão, também este um claro representante dos «tradicionalismos
provincianos». (António José Saraiva / Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa, 15.ª
ed., Porto Editora, Porto, 1989)
5€
60. FRAZÃO, Serra (1882) Porto de Mós. Breve Monografia. Porto de Mós:
Câmara Municipal. De 21x15 cm. Com 213-XX págs. Ilustradome folhas à
parte com dezenas de fotogravuras. Brochado.
Constituindo-se como um dos primeiros estudos editados sobre a vila de
Porto de Mós, esta monografia contempla aspectos da história do
concelho, referência a monumentos, culto e festividades religiosas, usos e
costumes, bem como aspectos da economia local e da educação.
6€

61. COSTA; Francisco Barbosa da (2000) S. Pedro de Pedroso nos séculos XVIII e XIX. Vila Nova de
Gaia: Câmara Municipal/Junta de Freguesia de Pedroso. 1ª Edição. De 30x20 cm. Com 284
págs. Ilustrado com fac-simile de documentos dos séculos XVIII e XIX. Brochado.
“O presente trabalho baseia-se fundamentalmente num livro de visitações de Pedroso que
integra os capítulos de visitas de cerca de um século (1742 a 1848). Para além deste conteúdo
específico, dele fazem parte outros documentos que dizem respeito a um período posterior.
[…] Fazem ainda parte desta publicação a listagem dos Abades do Mosteiro e dos Clérigos que
serviram como Párocos, Coadjuntores e Curas de S. Pedro de Pedroso, bem como um
significativo cerimonial de posse que ajuda à compreensão da época. […] São apresentados
como apêndices documentais uma lista de ordenanças do Século XVIII, e o recenseamento
eleitoral elaborado para as eleições das Cortes, em 1894.” Da Nota Prévia
12€
62. COSTA, Francisco Barbosa da (1993) S. João Baptista de Canelas. Notas
monográficas. Porto: Edição da Paróquia de Canelas. De 24x18 cm. Com
453 págs. Ilustrada. Brochada.
O trabalho monográfico sobre S. João Baptista de Canelas pretende ser
uma amostragem da terra e das suas gentes. Apresenta a sua
localização e a relação com as freguesias vizinhas, seguindo-se uma
breve referência aos aspetos físicos mais marcantes. Aborda a origem e evolução dos seus
topónimos e o movimento demográfico dos últimos quatros séculos. Analisa as atividades
económicas características. A evolução histórica e o património artístico são também
analisados com desenvolvimento. O treslado dos aspetos mais significativos dos livros de
visita fazem penetrar mais intimamente no espírito das comunidades humanas dos séculos
XVII a XIX.
11€
63. DUARTE, Joaquim Correia (1994/1996) Resende e a
sua História. Volume I – O Concelho; Volume II –
As freguesias. Resende: Câmara Municipal de
Resende. 2 Vols. De 24x18 cm. Com 861-790 págs.
Profusamente ilustrados. Brochados.
Extensa e muito documentada monografia do
Concelho de Resende e suas freguesias. Profusamente ilustrada no texto e em folhas à parte
com centenas de fotografias recentes e mais antigas.
22€

Albino Matos, professor Catedrático da Universidade de Aveiro, in Nota Introdutória: “Este
trabalho será, de futuro, uma referência obrigatória para quem pretenda estudar o concelho
de Resende. E quando digo «o concelho de Resende», refiro-me não só a tudo o que hoje o
constitui como unidade geográfica-política bem demarcada e definida, mas ainda ao seu
passado remoto, desde os povos pré-históricos, com a sua cultura e características, aos que ali
passaram mais tarde, como os romanos e os árabes.”
64. OLIVEIRA, Manuel Ramos de (1997) Celorico da Beira e o seu Concelho
através da História e da tradição. Leiria: Câmara Municipal de Celorico
da Beira. De 23.5x17cm. Com 765 págs. Brochado.
Trata-se de uma excepcional obra de cariz histórico e de carácter
monográfico sobre a Vila de Celorico da Beira e o seu concelho. Esta
publicação contribuí para o conhecimento histórico da Vila de Celorico
da Beira e os seus principais factos históricos, bem como dos seus monumentos. Permite
ainda conhecer as aldeias do concelho, o seu passado e as suas principais tradições.
10€
65. CARVALHO, José Vilhena de (1988) Almeida: Subsídios para a sua
História. [s.l.:s.n.] [Composto e Impresso da Tipografia Guerra. Viseu].
Obra em 2 volumes. De 24x17 cm. Com 477 e 509 págs. Ilustrados com
gravuras e mapas desdobráveis em extra-texto. Brochados.
Extensa, muito documentada e criteriosa monografia sobre Almeida. O
melhor que até hoje se publicou. Almeida Subsídios para a sua História é
desde a sua publicação um livro de referência para os estudiosos, conforme a crítica de então
salientou. Esta Monografia é hoje fonte segura da verdade histórica e nela bebem os melhores
especialistas da matéria.
23€
66. [Genealogia] REBELO, Paulo Henriques da Silva Coutinho (2009)
Memórias e Raízes da Família Henriques da Silva. Couço: [Distribuição
Dislivro]. 1ª Edição. De 24x16 cm. Com 879 págs. Ilustrado. Brochado.
Obra notável pelo seu conteúdo e apresentação, este trabalho, que se
refere a uma distinta família da Pampilhosa da Serra, apresenta, além da
genealogia, os documentos que serviram de base à informação,
contendo imagens digitalizadas e integrais de Forais, Requerimentos, Testamentos,
Documentos militares e autárquicos, além de brasões e fotografias, tudo numa obra com
22€

quase 900 páginas de elevada qualidade.
Nesta obra são tratadas as seguintes famílias da Beira Baixa: Silva; Fernandes; Almeida;
Gaspar; Henrique; Motta; Barriga; Lameira; Rebelo; Vide; Barata; Homem; Castelão; Tavares;
Pinto; Abreu; Cunha; Eça; André; Matos; Gonçalves; Vaz; Camelo; Gouveia.
67. SANTOS, Joaquim Augusto dos (2008) Regadio Tradicional de Vide. Sua história e seu futuro.
Lisboa: Campo da Comunicação. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 141 págs. Brochado.
“Depois de analisar profundamente diversos documentos e de «começarem a surgir na minha
memória muitos factos concretos vividos em garoto, quando íamos guardar a água, afoitaram-
me a avançar com este trabalho sobre tão importante obra […]” o autor
No prefácio, Almeida Santos, salienta que «é um relato comovente de porfiadas vivências,
desde logo pela sua simplicidade», até porque «relata vivências quantas vezes sofridas para
que as levadas assegurassem às exíguas courelas por elas irrigadas a água que era condição de
vida das populações que se alimentavam dos respetivos produtos». Refere também que o
livro descreve «de tudo um pouco», como, por exemplo, a repartição consensual do direito à
água, a ordem do acesso e a fiscalização contra ratos que abriam canais de fuga da água.
8€
68. MARTINS, J.P. Oliveira (1930) Perfis. Prefácio de Luiz de Magalhães. Lisboa:
Parceria A. M. Pereira. De 19x12 cm. Com IV-LXIII-136 págs. Brochado.
Primeira edição colectica com um extenso prefácio de Luiz de Magalhães,
onde poeta e diplomata desenvolve um ensaio sobre Oliveira Martins o
historiador e, o político.
“Efectivamente, muitas d’essas bela páginas que o leitor vae admirar,
foram publicadas n’A Província, o jornal que Oliveira Martins creou no Porto, em 1885, para
órgão do movimento político chamado a Vida Nova. […]” Os perfis retratos nesta obra “são
todos eles, pequenos trabalhos de história, história do passado ou história da actualidade,
[…]” dos quais destacamos: Marquez do Pombal, José Agostinho Macedo, Duque de Saldanha,
Garrett (um esquecido); Anthero de Quental; estes nacionais e outros estrageiros como:
Napoleão; Pedro II do Brazil; Gladstone; entre outros.
9€

69. SILVA, Luiz Augusto Rebelo da (1860) História de Portugal nos seculos XVII e XVIII.
Tomo I. Lisboa: Imprensa Nacional. 1ª Edição. De 21x13 cm. Com 565-I págs.
Encadernação meia inglesa com lombada em pele e pastas cartonadas. [sem capas;
trata-se apenas do volume 1]
Trata este primeiro volume do reinado de D. Sebastião, da perda da independência e
do juramento de Filipe I [de Portugal] como rei.
12€
70. [Conjunto de 2 títulos encadernados num volume]
MARRECAS, Manuel Martiniano (1864) Noções Elementares de
Antiguidades Romanas. Lisboa: Livraria de Viuva Bertrand & Filhos. 1ª
Edição. De 19x10 cm. Com 204 págs.
São já pouco vulgares os exemplares desta primeira edição das
“Antiguidades Romanas” do professor de latinidade do lyceu de vora
Martiniano Marrecas.
MARRECAS, Manuel Martiniano (1864) Noções Geraes e breves da Historia Critica da Lingua
Latina extrahidas dos Monumentos da Lingua Latina do famoso humanista José Vicente
Gomes Moura. Appendix ao Compendio d’Antiguidades Romanas por … Lisboa: Typographia
Universal. 1ª Edição. De 19x10 cm. Com 18-XVIII págs.
Obras encadernadas num só volume em modesta encadernação da época com lombada em
pele e pastas cartonadas; sem capas; miolo com ocasionais picos de acidez próprios do papel;
última página da segunda obra com ligeira perda de papel que não afecta a mancha
tipográfica.
[exemplares invulgares e muito estimados]
19€
71. GOVEA, Francisco Velasco (1846) Justa acclamação do serenissimo
Rey de Portugal, D. João o IV. Tractado analytico, dividido em tres
partes, ordenado, e divulgado em nome do mesmo reyno, em
justificação de sua acção. Dirigido ao summo pontifice da Igreja
Catholica, reys, principes, respublicas, e senhores soberanos da
christandade. Composto pelo Doutro Francisco Velasco de Govea,
Portuguez, Chathedratico jubilado em Cannones na Universidade de
Coimbra, Arcediago de Vilanova de Cerveira, na Igreja Primacial de Braga. Á custa dos
três Estados do Reyno. Segunda edição correcta em 8º. Lisboa: Typ. Fenix. De 19x12 cm. Com
39€

XV-I-632 págs. Encadernado.
É a segunda edição da obra, publicada pela primeira vez em 1644 e que, por Assento de 1767
e de ordem do Marquez do Pombal “e sob a sua influência, se julgou e decidiu contra o voto e
opinião geral de mais de um século, que o livro Justa Acclamação não era do Doutor Veslasco
[…] e ahi vem qualificado o mesmo livro de informe, absurdo e ignorante”; “Assim se
pretenderam impugnar os princípios consagrados n’este livro (cuja fabricação se atribuiu
então aos jesuistas) com respeito à soberania nacional, invocada pelas Côrtes de 1641, para
legalizar e justificar a escolha de D. João IV para rei, e a excepção do domínio de Castella”;
refere ainda Inocêncio “ a primeira edição tornou-se ainda mais rara depois do referido
Assento, porque o Marquez mandou recolher e inutilizar todos os exemplares que pôde haver
à mão.” Encadernação da época com lombada em pele e pastas cartonadas; lombada com
insignificante perda e sinais de manuseio; miolo limpo. [Edição já rara; procurado]
72. RÉGIO, José [1954] A Chaga do lado. Sátiras e epigramas. [Lisboa]:
Portugália Editora. 1ª Edição. De 22x17 cm. Com 92-II págs. Brochado.
Edição original deste muito estimado livro de versos de José Régio,
nome fundamental da poesia portuguesa do século XX.
[Muito estimado; já pouco vulgar]
15€
73. D’AZEVEDO, J. M. Cerqueira (1949) Jinga, Rainha de Matamba. Braga:
[Oficinas Gráficas Augusto Costa & Comp.ª]. 1ª Edição. De 21x15 cm.
Com 323 págs. Brochado. [brochura com abundantes picos de acidez;
folha de guarda com assinatura de posse]
Jinga, rainha de Matamba, da autoria de João Maria Cerqueira
d’Azevedo natural de Caminha, foi publicado sob a forma de
comemoração do tricentenário da restauração de Angola como possessão da coroa
portuguesa. O autor socorre-se das memórias do missionário italiano Cavazzi, um capuchinho
que conheceu e até assistiu a alguns dos factos aqui relatados, de entre outras publicações de
carácter mais oficial — como é o caso da História Geral das Guerras Angolanas, de António de
Oliveira Cardonega, e dos Apontamentos sobre a ocupação e início do estabelecimento dos
portugueses no Congo, Angola e Benguela, de Alfredo Albuquerque Felner. Nzinga Mbandi
Ngola: Heroína africana e rainha de Ndongo (Angola) e de Matamba, conhecida por Ginga,
nasceu provavelmente em 1581 e faleceu em 1663. [pouco vulgar]
12€

74. CARVALHO, Amorim de (1945) Guerra Junqueiro e a sua obra poética.
Porto: Livraria Figueirinhas. 1ª Edição. De 22x15 cm. Com 325 págs.
Brochado. [brochura empoeirada]
“A minha análise da obra de Junqueiro, ao mesmo tempo que reage
contra as avaliações arbitrárias, intenta ir um pouco além da tradicional
crítica das fontes, da exegese e da biografia, realizando-se num esforço
constante para não retirar a obra artística e poética do domínio em que ela está situada pela
sua própria natureza: o domínio da arte e da poesia.”
10€
75. DANTAS, Júlio (1916) O Amor em Portugal no Século XVIII. Ilustrações de
Alberto Sousa. Porto: Livraria Chardron, de Léllo & Irmão. 1ª Edição. De
23x16 cm. Com 368 págs. Encadernado. [antiga assinatura de posse no
frontispício]
Um dos mais aliciantes e apreciados livros de Júlio Dantas com sucessivas
reedições, numa boa edição enriquecida com numerosas ilustrações de
Alberto Sousa. Do índice: A faceira; A bandarra; Namôro de bufarinheiro; Escudeirar a sêco;
Namôro de estafermo e de estaca; O beliscão; A amor na côrte; As dobras de duas caras; O
freirático; A freira; A grade; Os bispotes de prata; […]
Bonita encadernação dos editores, com insignificante imperfeição na lombada, ilustrada a
cores com reproduções de dois trabalhos de Alberto Sousa. Campa de brochura frontal
preservada.
18€
76. NAMORA, Fernando [1954] O Trigo e o Joio. Lisboa: Guimarães Editores.
1ª Edição. De 19x12 cm. Com 295-V págs. Ilustrado. Brochado.
É a primeira edição, já muito invulgar, deste apreciado romance de
Fernando Namora, nome consagrado da literatura portuguesa
contemporânea. Romance universal, O Trigo e o Joio é, ao mesmo tempo,
um romance das gentes do Alentejo, das suas vilas, dos seus campos e das
suas vidas, duras e difíceis. O romance da terra portuguesa. De um escritor que rompeu as
barreiras da língua e ultrapassou todas as fronteiras.
Ilustrado com desenhos de Charrua e capa de Cambraia.
10€

77. OLIVEIRA, Antonio Corrêa d’ (1914) Menino. Sonetilhos. Lisboa: Livraria
Aillaud e Bertrand. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 176 págs. Brochado.
[brochura com picos de acidez e ténue mancha de humidade que não afecta
o miolo, encontrando-se este muito limpo]
Estão de acordo os principias especialistas ao referir que esta edição de
Sonetilhos, foi de muito restrita tiragem, tornando-se desde logo invulgar.
9€
78. DIONÍSIO, Sant’anna (1971) Da Urbe e do Burgo. Porto: Lello & Irmão. 1ª
Edição. De 20x13 cm. Com XV-I-332-II págs. Brochado. [brochura com
ocasionais picos de acidez próprios do papel]
“No velho mundo, será difícil encontrar uma urbe tão singular, no ponto
de vista somático como anímico. Sem risco de exagero, pode reputar-se
uma das mais típicas, não diremos só da Ibéria, mas da Europa. Os
contrastes são os mais impressivos”. Cinquenta e um capítulos sobre o Porto da mais variada
temática. [Edição original, pouco vulgar e particularmente estimada]
15€
79. DIONÍSIO, Sant’ana (1973) Alto Douro Ignoto. Porto: lelo & Irmão. 1ª
Edição. De 19x13 cm. Com 246 págs. Ilustrado em folhas à parte.
Brochado. [por abrir]
Interessantíssimo livro consagrado a uma das mais belas regiões de
Portugal. Numa linguagem admirável e sugestiva o autor descreve com
primor as paisagens, os costumes e a gentes do Douro.
11€
80. CAMPELO, Álvaro (2002) Lendas do Vale do Minho. Valença do Minho:
Associação de Municípios do Vale do Minho. 1ª Edição. De 31x22 cm.
Com 224 págs. Profusamente ilustrado com fotografias e desenhos de
plena página. Encadernação inteira de tela com dizeres em prata,
protegida por sobrecapa impressa a cores.
A recolha de lendas que apresenta este magnífico livro é o resultado de
uma investigação levada a cabo durante o ano de 2001, nos seis concelhos que compõem a
Associação de Municípios do Vale do Minho: Caminha, Vila Nova de Cerveira, Paredes de
Coura, Valença, Monção e Melgaço. Durante este período foram percorridos, por duas
equipas, cerca de 10. 500 quilómetros no Vale do Minho, para entrevistar informantes, e para
10€

recolher imagens dos espaços referenciados pelas lendas.
O que foi levantado e interpretado não é a evidência de uma etnogenia, nem a defesa de uma
originalidade que individualiza as gentes do Vale do Minho em relação às outras comunidades,
mas sim discursos e narrativas que, conservadas cada vez com mais dificuldade na memória
deste vale, comunicam como as mulheres e os homens, que habitaram e habitam este Vale do
Minho, usaram e interpretaram o espaço que lhes estava disponível.
81. CASTRO, António Paes de Sande e (1951) António Paes de Sande «O
Grande Governador». Lisboa: Agência Geral do Ultramar. 1ª Edição. De
23x16 cm. Com 226 págs. Ilustrado em folhas à parte. Brochado.
Ensaio biográfico sobre António Paes de Sande (Estremoz, 16221 - Rio de
Janeiro, 22 de fevereiro de 1695). Participou nas campanhas da
Restauração. Foi governador de Monção e provedor das Armadas do
Reino. Foi ainda governador das capitanias reunidas do Rio de Janeiro e São Paulo. Transcreve
em anexo cerca de 70 documentos relacionados com Paes de Sande enquanto militar e
governador.
5€
82. VICENTE, Alípio da Silva (1932) Herois de Portugal. Herois de ontem –
Nuno Alvares. Herois de hoje – Nas trincheiras. Braga: Edição do autor
[Of. Gráf. da «Pax»] 1ª Edição. De 20x13 cm. Com 142 págs. Brochado.
[maculado com dedicatória; ligeira perda papel na lombada]
Peça de teatro em 3 actos onde o autor faz uma ponte entre o Herói Nuno
Alvares e os Heróis portugueses da primeira guerra mundial.
Edição de 500 exemplares numerados e rubricados pelo autor. Sendo 150 em papel «vergé».
Nosso exemplar possui o n.º 119.
5€
83. MONSARAZ, Conde de (1892) Poesias. 1882-1891. Do ultimo romantico –
paginas soltas – Severo Torelli. Lisboa: Livraria de M. Gomes. De 16x9 cm.
Com IV-227-II-XXIII-I-6 págs. Brochado. [exemplar muito manuseado;
brochura em cartolina não original, com capa e contracapa originais coladas;
lombada com dizeres manuscritos]
Excelente edição integrada nas «Obras de Macedo Papança», Conde de
Monsaraz, que foi sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa e do Instituto de Coimbra e sócio
correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Letras.
5€

Como escritor produziu uma obra de pendor naturalista, eivada de nacionalismo. Como poeta
foi prolífico, alinhando pela estética parnasiana, com grande preocupação formal, por vezes
um tanto retórica.
[Exemplar com autógrafo e dedicatório do autor «ao execelente amigo João Sam-Romão»]
84. SOUSA DE LOBÃO, Manoel de Almeida e (1855) Tractado Pratico
Compendiario dos Censos, conforme a nova legislação, costumes deste
Reino e das Nações, em que Bula de Pio V. não foi recebida; e conforme as
mais solidas e depuradas opiniões dos doutores por… Lisboa: Imprensa
Nacional. De 19x14 cm. Com 151 págs. Encadernação meia inglesa com
lombada em pele e pastas cartonadas.
“O Diplomatico Fr. Joaquim de S. Roza no Elucidario debaixo da palavra Censo com muitos
antigos Diplomas coincide dizendo: «Censo, Censura, e Censuria. Com estes termos se
explicão os direitos, rendas e pensões que as Catedrais devião receber anualmente da Igrejas,
e Mosteiros do Bispado ….» Etc. etc. Tambem debaixo da geral nomenclatura de Censo se
compreendem as pensões, que se pagão pela locação, pelo emphytheuse, ou feudo. […] neste
Tractado tracto dos Censos Reservativos; Consignativos reaes, ou pessoaes, temporaes,
remíveis, ou perpétuos, e erremiveis” in § 3. Da Secção I do Capitulo I.
19€
85. FERREIRA, Maria da Conceição Fernandes (1998) O linho na tradição. [S.l.
:s.n.]. De 23x16 cm. Com 212, [4] págs. Profusamente ilustrado.
Brochado.
Trata o presente estudo da cultura do linho no norte de Portugal em
décadas mais recuadas, descrevendo com rigor todas as etapas por que
passa a planta até se atingir o tecido. Capítulos gerais: história do linho;
variedades do linho; tratamento das terras; plantação; regas; monda, arranque; ripada;
maceração; espadelada; a fiação; tecelagem; a utilização do linho e seus derivados; tradições
e curiosidades acerca do linho.
9€
86. ANSELMO, Artur (1983) Les origines de l’imprimerie au Portugal. Preface de José V. de Pina
Martins. Paris: Jean Touzot Libraire-Editeur. 1ª Edição. De 27x20 cm. Com 527 págs. Ilustrado.
Brochado. [exemplar por abrir; texto em francês]
"É manifesta (...) a utilidade cultural destas Origens da Imprensa em Portugal, obra doravante
17€

indispensável a investigadores, bibliotecas públicas e particulares,
universidades, centros de cultura, professores, estudantes e, de um
modo geral, a todas as pessoas interessadas no Livro Português, esse
marco capital da nossa História, da nossa Cultura e da nossa
individualidade no Mundo". Pina Martins
Edição de grande apuro na conceção e execução gráfica, enriquecida
com numerosas reproduções de portadas dos primeiros livros
portugueses, frontispícios, gravuras, etc."
87. FERREIRA, Godofredo (1963) Dos Correios-Mores do Reino aos
Administradores Gerais dos Correios e Telégrafos. Lisboa: Serviços
Culturais dos CTT. 3ª Edição revista e ampliada. De 24x17 cm. Com 249-
XXXII págs. Ilustrado. Brochado.
Trabalho profusamente ilustrado em folhas à parte com mais de três
dezenas de gravuras, algumas desdobráveis reproduzindo, mapas, fac-
simile de documentos, retratos, pinturas; viaturas da mala-posta; selos; edifícios da mala-
posta e dos correios, etc.
Trabalho desenvolvido contendo notícias biográficas de quantos no decorrer de quatro
séculos, tiveram em Portugal a direcção máxima dos Correios. Biografias de todos os Correios-
Mores do reino e de todos os Administradores Gerais dos Correios e Telégrafos.
7€
88. SIMON, William J. (1983) Scientific Expeditions in the Portuguese
Overseas Territories 1783-1808 and the role of Lisbon in the
intelectual-scientific community of the late eighteenth century. Lisboa:
Instituto de Investigação Científica Tropical / Centro de Estudos de
Cartografia Antiga. De 27x20 cm. Com 191 págs. Profusamente Ilustrado.
Encadernado. [texto em inglês]
“This study by Professor William Simon discusses a theme which, despite its great relevancy,
has gone almost unnoticed by Portuguese researchers. [...] In fact, the author relates this
movement with the Portuguese Enlightenment of the 18th
Century; […]”
Obra de muito interesse para a estudo da cartografia antiga, aprestando-se a edição ilustrada
a negro e a cores com mapas desdobráveis e gravuras antigas quer nas páginas do texto quer
em folhas à parte. Encadernação do editor inteira de sintéctico, com sobrecapa a cores.
7€

89. NASCIMENTO, Aires A. (1992) Princesas de Portugal. Contratos matrimoniais dos séculos XV
e XVI. Edição do texto latino e tradução de ... Lisboa: Edições Cosmos. De 23x16 cm. Com 107
págs. Ilustrado em anterrosto com uma gravura a cores reproduzindo um quadro a óleo onde
figura D. Isabel de Portugal, filha de D. Manuel I. Brochado.
“Os textos que se editam e traduzem são na sua quase totalidade tratados de casamento
entre princesas de Portugal e príncipes estrangeiros num período particularmente significativo
como foi o século XV. Foram eles frequentemente utilizados por historiadores do mais
elevado nível. Ao discurso histórico deverá juntar-se agora os próprios documentos.”
4€
90. SAMPAIO, Albino Forjaz de (1919) Jornal dum rebelde. Lisboa: Editôres –
Santos & Vieira. Empresa Literária Fluminense. De 19x12 cm. Com 239 págs.
Brochado. [lombada descolorada]
“Jornal dum rebelde se chama este livro. Nada diz de rebeldias, […] recorda
esquecidas coisas, invocam-se velhas figuras que deviam ser lembradas, e
registam-se factos que nunca deviam ser esquecidos”. Capítulos dedicados
a Camillo; Fialho d’Almeida; Matilde Melo; Ana Augusta Plácido; Anselmo Braamcamp Freire;
Mendes Remédios; Manuel Penteado; José Duro e Caldas Cordeiro.
5€
91. SAMPAIO, Albino Forjaz (s.d) Crónicas imorais. Lisboa: Editôres – Santos &
Vieira. Empresa Literária Fluminense. 7º Milhar. De 19x12 cm. Com 268-II
págs. Brochado. [lombada descolorada]
Forjaz de Sampaio nasceu em Lisboa em 1884 e faleceu na mesma cidade
em 1949. Esquecido e ignorado hoje em dia, foi autor de um dos livros
mais vendidos do século XX – Palavras Cínicas (1905) – que, à morte do
autor, tinha já tido 46 edições. A crónica de crítica social que procurava inverter a moral
comum da época tornou-o famoso sobretudo pelo escândalo que as suas opiniões originavam.
A partir deste sucesso Forjaz de Sampaio levou a sua crítica social ao ponto de criar uma arte
da crítica. O acme deste género de que foi o único cultor foi atingido com Crónicas Imorais
(1909).
7€

92. IInstrução sobre as disposições que se devem levar aos
Sacramentos da Penitência e da Eucharistia, tirada da
Escritura Santa, dos Santos Padres e de outros Autores
Santos, traduzida de Francez em Portuguez. Lisboa: Na
Offic. De Antonio Rodrigues Galhardo, [1775]. 1ª Edição
[portuguesa]. De 17x11 cm. Com XXX-417 págs.
Encadernado.
Encadernação da época inteira de pele, com quatros
nervuras. Pastas com ligeiros defeitos, dourados da lombada já delidos. Acusa
falta da folha de guarda e da página n.º 1. Maculado no frontispício com recente
assinatura de posse a tinta; miolo com ocasionais picos de acidez; Sinais de traça no pé de
página, muito circunscritos e sem afectar a mancha tipográfica]
69€
93. CACEGAS, Fr. Luís de,; SOUSA, Fr. Luís de, (1818) Vida de D.
Fr. Bertolameu dos Martyres...: repartida em seis livros com
a solenidade da sua tresladação por… reformada em estilo &
ordem, & ampliada em sucessos & particularidades de novo
achadas por … Tomo I (ao Tomo II). Lisboa: Na Typographia
Rollandiana. De 14x10 cm. Com 538-IV; 436 págs.
Encadernado.
Encadernações da época inteiras de pele, pouco sólidas, com lacunas e
cansadas. Miolo com ocasionais picos de acidez; Volume I acusa falta da folha de guarda e
frontispício; Volume II com assinatura de posse na folha de guarda e frontispício; aparados;
com ex-libris colados.
99€
94. Q EIROZ, António d’Eça de (1917) Farça Tragica. Porto: Livraria Chardron
de Lello & Irmão. 1ª Edição. De 18x12 cm. Com 331 págs. Encadernação
do editor. [exemplar com acentuados sinais de uso; encadernação
envelhecida; com antiga assinatura de posse]
Farça Tragia é o segundo romance de António d’Eça de Queiroz, filho do
grande romancista Eça de Queiroz.
António d’ Eça de Queirós, nascido no dia 28 de Dezembro de 1889, talvez em França, para
onde Eça tinha sido transferido em Agosto do ano anterior. Escritor, ex-oficial do Exército,
7€

frequentou a Escola Politécnica, foi comissário a várias exposições internacionais, presidente
da direcção da Emissora Nacional de Radiodifusão, grande oficial da Ordem de Cristo e
condecorado com diversas ordens estrangeiras. Morreu a 16 de Maio de 1968, em Lisboa.
95. CABRAL, António (1963) Poemas Durienses. Vila Real: Edição do Autor.
1ª Edição. De 21x15 cm. Com 99 págs. Ilustrado em folhas à parte.
Brochado.
António Cabral inaugura com estes poemas a colecção "Setentrião".
Ilustrado com linóleos de Nuno Barreto em páginas separadas do texto.
A obra foi composta e impressa na Minerva Trasmontana em 13-5-1963,
em Vila Real.
“A. M. Pires Cabral considera António Cabral como o maior poeta do Douro, sobretudo do
Douro laboral, dos humildes e explorados, cujo drama transparece recorrentemente nos seus
poemas, apresentado com grande simpatia humana e solidariedade. No poema “ omo,
mensura”, de Poemas durienses, de 1963, proclama: «Eu não irei convosco, puros habitantes
do sonho. / O meu lugar é aqui, entre os homens: / falo a sua linguagem, sinto as suas dores
(…)».” [Uma das obras mais invulgares de António Cabral, aqui apresentada em primeira
edição]
6€
96. VITORINO, Pedro (1932) Iconografia Histórica Portuense. Porto: Edição Maranus. 1ª
Edição. De 19x13 cm. Com 110 págs. + 40 gravuras impressas em folhas à parte.
Encadernação do editor.
Primeira edição de uma das obras mais importantes para o estudo da iconografia da
cidade Invicta, rara, e de muito cuidada execução gráfica, impressa em papel creme de
elevada qualidade.
14€
MONTEIRO, Casais (1943) Manuel Bandeira: Estudo da sua
obra poética, seguido de uma antologia. Lisboa: Editorial
Inquérito Limitada. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 95 págs.
BRASIL, Jaime (1940) Diderot e a sua época. Lisboa: Editorial
Inquérito Limitada. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 91 págs.
9€

RIBEIRO, Ana (1998) A Escola do Paraíso de José Rodrigues Miguéis. Um Romance de
Aprendizagem. Braga: Universidade do Minho. De 23x16 cm. Com 124 págs. Brochado.
MORAIS, Adelino Tito de (1995) Palacete Villa
Moraes – subsídios históricos. Ponte de Lima: Edição
do autor. De 23x16 cm. Com 30 págs. Ilustrado com
fotogravuras, desenhos e plantas. Brochado.
MORAIS, Adelino Tito de (1981) Artistas que
trabalharam na Ordem terceira de Ponte de Lima.
Ponte de Lima: Separata do I Colóquico Galaico-
Minhoto. De 24x17 cm. Com 16 págs. Ilustrado com
fotogravuras. Brochado.
MORAIS, Adelino Tito de (1985) Retalhos da História
Vianense. Viana do Castelo: Separata do tomo IX dos
«Cadernos Vianenses». De 22x16 cm. Com 11 págs.
Ilustrado. Brochado.
MORAIS, Adelino Tito de (2007) Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima. Breve memória
histórica. Ponte de Lima: Edição do autor. 3ª Edição revista e aumentada. De 21x15 cm. Com
35 págs. profusamente ilustrado. Brochado.
12€
99. MORAIS, Adelino Tito de (1999) Lembrança Genealógica dos Rocha
Peixoto de Barros. Ponte de Lima: Edição do autor. 2ª Edição (revista e
corrigida). De 22x15 cm. Com 27 págs. Ilustrado com fac-simile de
documentos e fotograficas. Brochado.
“[…], resolvemos deixar arquivadas algumas notícias genealógicas e
biográficas da família – Rocha Peixoto de Barros – que há 160 anos se
fixou na Casa de Barros, lugar do mesmo nome, na freguesia da Correlhã, [Ponte de Lima], e
depois passou à Casa do Pinheiro, ou Lapa de Baixo, […] sem esquecer o berço nos seus
solares de Outeiro (Oleiros) e de Outeiral (Ruivos), Concelho de Ponte da Barca.”
4€

100. PESSOA, Fernando (1993) Mensagem. Poesia. Introdução de José Emílio
Major Neto. São Paulo: Principio Editora. De 19x10 cm. Com 78 págs.
Brochado.
“Mensagem é a obra central da produção poética de Fernando Pessoa, quer
pela densidade e complexidade estrutural; quer pela inserção rigorosa e
meditada na tradição literária e histórica portuguesa, da qual é uma leitura
penetrante e consequente;”
5€
101. RODRIGUES, Henrique Fernandes (1993) Emigração Clandestina de
Portugueses para Espanha no século XIX (Análise dos livros de
recenseamento militar, 1855-65). Santiago de Compostela: Separata do
Vol. II de ICDH interim Congress Santiago, Spain. De 20x14 cm. Com 22
págs. Brochado.
Trabalho pioneiro no estudo da emigração clandestina, do reputado
docente universitário Henrique Rodrigues.
Tiragem especial de 100 exemplares numerados e rubricados pelo autor. Nosso exemplar
possui o n.º 56.
4€
102. PACHECO, Carneiro (1935) O Retrato do Chefe. Lisboa: Edição da União
Nacional. 1ª Edição. De 18x10 cm. Com 32 págs. Brochado. [maculado com
assinatura de posse]
Publicação do discurso pronunciado pelo Doutor Carneiro Pacheco na
cidade da Covilhã em 7 de Julho de 1935 a louvar as qualidades e o bem
trabalho que Salazar vinha desenvolvendo em prol da Nação.
5€
103. ORTIGÃO, Ramalho (1887) As Farpas. Tomo II – As Epístolas. Lisboa: David Corazzi,
Editor. De 13x19 cm. Com 319 págs. Modesta encadernação meia francesa. [sem capas
de brochura; encadernação com ligeiros defeitos; anotação a tinta no frontispício]
Epístolas a: D. Carlos; À Associação Catholica do Porto; A Jonh Bull; Ao Monsenhor Pinto
de Campos; Ao Sr. Ministro do Reino; Ao sr. Carlos Bento; A sua eminência o Sr.
Patriarcha; À côrte; À Princeza D. Maria das Neves.
9€

104. ALARCON, P. Julio (1895) Intenciones. Obra consagrada al Apostolado de
la Oracion en España. Primera Série. Bilbão: Imprenta del Corazon de
Jesus. Segunda Edicion. De 19x13 cm. Com 355 págs. Encadernado.
Encadernação do editor com ferros dourados, muito envelhecida e com
sinais de humidade. Miolo limpo. Com capitulares artísticas.
“Julio Alarcón y Meléndez (Córdoba, 15 de junio de 1843 – Chamartín de
la Rosa, Madrid, 21 de octubre de 1924) fue un sacerdote, músico, poeta y escritor español,
miembro destacado de la Compañía de Jesús. Desde un talante integrista y con estilo culto,
ingenioso y festivo que aligera el calado de los conceptos expuestos, su amplia producción
literaria abarca desde poemas hasta artículos apologéticos, pasando por estudios críticos,
biográficos, sociológicos y religiosos.” Félix Sardá y Salvany, 1924
9€
105. ABREU, Rodrigo de (1973) Educação, Cultura, Juventude: nas suas
relações coma moral e a unidade nacional. Tese rejeitada por Fascista no
III Congresso da Oposição Democrática de Aveiro. [Lisboa]: Edição do
Autor. De 21x15 cm. Com 105 págs. Brochado.
Rodrigo de Abreu, foi professor do ensino liceal, colaborador da impressa
periódica portuguesa e estrangeira, candidato a deputado pela Oposição
Democrática dos Independentes de Porto em 1957 e um dos principais articuladores da
Campanha do General Humberto Delgado, de quem foi lugar-tenente e adjunto especial
político.
5€
106. JUNIOR, Martins (1927) O Presidente Landrú na Republica da Calabria.
Lisboa: J. Rodrigues & C.a 2ª Edição. De 19x12 cm. Com 660 págs.
Brochado. [lombada descolorada e com ligeira perda de papel, capa frontal
com lacuna; título de posse e data na folha de guarda]
Livro polémico, revelador dos conturbados acontecimentos da I República,
e respectivas personagens. Reúne ainda memórias do combate de Martins
Júnior contra o landru luso o Eng.º António Maria da Silva governante dos finais da 1ª
República.
13€

107. ROQUETTE, José [1850?] Nouveau Dictionnaire Portugais-Francais. Paris:
Imprimerie de CH. Lahure. De 20x13 cm. Com XVI-1238 págs. Solida encadernação
meia francesa com lombada e cantis em pele. [exemplar não conserva as capas
originais bem como o frontispício; com antigas assinaturas de posse]
[Bonita e sólida encadernação]
22€
108. CASTRO, Francisco de,
S.J. (1677) Reformaçam
christãa assim do
peccador como do
virtuoso: composta em
castelhano / pelo P.
Francisco de Castro da
Companhia de Jesu, natural de Granada: offerecida, e dedicada em portuguez a Jesu Christo
Redemptor Nosso. Lisboa: na Officina de Joam Galram: traduzido & impresso à sua custa. 1ª
Edição [portuguesa] De 13,5x9 cm. Com [10], 623, [9] págs. Encadernado.
Encadernação em pele castanha marmoreada, com lombada de quatro nervos, gravada a
ferros dourados já muito sumidos. [lombada seca e com furos de traça; miolo com ténue
mancha de humidade na parte inferior das folhas; picos de traça muito pouco percetíveis em
algumas folhas, sem nunca afectar a mancha tipográfica]
[Muito invulgar]
149€
109. LIMA, João Gomes de Abreu, et all (2007) Apontamentos para a
recuperação do edificado rural. Ponte de Lima: ADRIL. De 21x22
cm. Com 157 págs. Ilustrado. Brochado.
Edição muito cuidada, de uma tiragem limitada e fora de
mercado. Profusamente ilustrada a cores ao longo do texto
reproduzindo magníficas fotografias. “Porque acreditamos que
a experiência adquirida [no restauro e intervenção em mais de cento e vinte infraestruturas
rurais] pode também ser útil a quem se abalança na aventura da reabilitação do património
rural, coligimos estes apontamentos sobre o edificado rural no Vale do Lima” da Introdução
9€

110. Parques Urbanos e Metropolitanos. Manual de Boas Práticas. Porto:
Câmara Municipal do Porto, 2006. De 24x24 cm. Com 224 págs.
Profusamente ilustrado. Brochado. Edição bilingue: Português/Inglês
O Manual de Boas Práticas integra os textos dos oradores presentes
no Congresso Internacional de Parques Urbanos e Metropolitanos
que decorreu no Porto nos dias 24 e 25 de Março de 2006. Estiveram
presentes alguns dos mais prestigiados profissionais nacionais e estrangeiros no domínio da
arquitectura paisagista na qualidade de oradores (Alemanha, Brasil, Escócia, Espanha, Reino
Unido, Rússia, USA e Portugal), partilhando a sua experiência com os mais de 400
congressistas de 16 nacionalidades.
Este documento assume-se hoje como um instrumento de divulgação das experiências dos
principais modelos de sucesso de Parques Urbanos e Metropolitanos, servindo de auxiliar a
todos os profissionais da área da arquitetura paisagista. [esgotado]
6€
111. BAL, Willy (1979) Afro-Romanica Studia. Albufeira: Edições Poseidon.
De 24x18 cm. Com 161 págs. Brochado. Ilustrado com mapas.
Obra com conjunto de opúsculos científicos sobre a linguística e as
produções linguísticas no contacto dos povos europeus com os nativos
africanos; e um importante estudo sobre os viajantes europeus no
interior de África desde do século XVI: Portugais Pombeiro “commerçant
ambulant du «sertão»”.
9€
112. [Dialecto Mirandês] NIEBRO, Fracisco (2001) L Ancanto de las
Arribas De L Douro. [s.l.]: Instituto de Conservação da
Natureza – Parque Natural do Douro Internacional. 1ª Edição.
De 22x22 cm. Com 119 págs. Ilustrado em páginas à parte
com aguarelas de Manuel Ferreira. Br.
“[…]Scrita pula mano de Fracisco Niebro (pseudónimo yá
conhecido de l mirandés Amadeu Ferreira), an perséncia dua centena de pessonas, la léngua
mirandesa bestiu-se dua de las sues mais galanas i pimponas obras an poésie, publicadas até
hoije: L Ancanto de las Arribas de l Douro.
Galana porque las 212 quadras que cuorren nas 120 páginas deste libro, cun métrica regular
de siete sílabas, ancántan-mos a la purmeira mirada. Chenicas dun bocabulairo riquíssimo i
6€

perfundo i dua rima andante i musical ancumparables, nun mos déixan parar la leitura até nun
chegarmos a la fin de la stória ancantada, que mos cunta l Miedo-Ancanto de la Fuonte de
Pingo: la stória dezde l percípio de l mundo, de las Arribas de l Douro. Pimpona porque an
termos gráficos nunca un libro an léngua mirandesa fui tan bien tratado. Nun papel gordo de
culidade superior i eilustrado culas quelores transparientes de 13 augarielhas de l’outorie de l
pintor Manuel Ferreira, anquanto bamos lendo ls sonidos amerosos i calientes de las quadras
de Fracisco Niebro, quedamos culs uolhos chenos de las miradas de faias i picones que la luç
de l riu arrama ne l speilho d’auga mansa i amparedada de l Douro Anternacional.”
113. MELLO, António Homem de (1943) História de Maria Flôr. Romance.
Águeda: Edição do autor. 1ª Edição. De 19x12 cm. Com 325 págs.
Brochado. [Brochura com mancha de água, já desvanecida; miolo limpo]
António Homem de Melo de Macedo nasceu em Águeda a 13 de Março
de 1868 e faleceu em Lisboa a 23 de Março de 1947, foi advogado, poeta,
escritor e empresário jornalista. Casou com Maria do Pilar da
CunhaPimentel Homem de Vasconcelos ou de Lima da Cunha Pimentel Senhora da Casa de
Cabanas, em Afife, Viana do Castelo. O casal teve, entre outros filhos e filhas, o famoso poeta
Pedro Homem de Melo.
4€
114. QUINTANILHA, [Prof.] Aurélio (1959) Viagem de estudo aos Estados
Unidos e Canadá. [Relatório]. Lourenço Marques: Junta de Exportação
do Algodão. Centro de Investigação Científica Algodoeira. [Memórias e
Trabalhos, n.º 37]. De 27x21 cm. Com 156 págs. Ilustrado. Modesta
encadernação, com defeitos.
Trata-se de um dos originais do relatório de uma viagem de estudo,
feita pelo Prof. A. Quintanilha aos Estados Unidos e Canadá, para conhecimento e estudo de
processos relacionados com indústria algodoeira. Relatório datilografado e, profusamente
ilustrado em folhas à parte com fotografias coladas. Este trabalho teve edição impressa, no
entanto mais abreviada que o relatório, no ano de 1959, publicado na revista “Memórias”.
“[…]Em 1943, é nomeado director do Centro de Investigação Científica Algodoeira (CICA) em
Moçambique. Fez várias viagens a instalações científicas africanas dedicadas à Agricultura,
onde fez pequenos estágios de estudo e especialização, e visitou o Cotton Belt, na América do
Norte, [relatório que se apresenta] entrando em contacto com os técnicos e cientistas
12€

americanos do Departamento de Agricultura. Esta dinâmica tornou-o num dos mais
autorizados especialistas referentes ao algodão. Recruta e forma técnicos e pessoal auxiliar,
obtém a bibliografia necessária e organiza um centro de investigações do algodão. Entre ele e
os seus colaboradores, a produção científica do centro de pesquisa é vasta, publicando 100
trabalhos, num período que vai de 1946 a 1961.”
115. BRANCO, Maria do Carmo Castelo (2006) Prosas Bárbaras: a germinação da escrita
queirosiana. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. De 21x14 cm . Com 130 págs.
Brochado.
“Este estudo, defendendo pela primeira vez, que estão nas Prosas Bárbaras os fundamentos
da escrita literária de Eça de Queiroz, nomeadamente nas grandes temáticas que
previligiadamente abordá-mos (crise político-social portuguesa, crise ediológica e crise
estética), foi, com ligeiras alterações, apresentado, em julho de 1985, à Faculdade de Letras
da Universidade do Porto, como dissertação de Mestrado em Literaturas Modernas e
Contemporâneas.” Da nota prévia
6€
116. PINTO, Mário (2007) Ainda bem que mo sugeriu: ‘Jornalês’, que Diabo
de Linguagem é Essa? Porto: Porto: Edições Universidade Fernando
Pessoa. De 21x14 cm . Com 384 págs. Brochado.
“Sinopse das mais recorrentes anomalias detectadas no discurso
jornalístico hodierno, este livro - merecida homenagem aos excelentes
jornalistas que, cumprindo magistralmente a função de
informar/opinar/formar, nos propiciam momentos de indizível deleite nos diversos periódicos
- é também um acto de gratidão por omissão: não os mencionar no corpus do trabalho é
reconhecer o lapidar desempenho do seu múnus e quão penalizados têm sido por, ao longo
dos anos, terem coabitado com os autores do idiomicídio aqui demonstrado.”
7€
117. MEZAN, Renato (1975) Caminhos do Povo Judeu. III Volume. São Paulo:
Federação Israelita do Estado de São Paulo. De 20x14 cm. Com 349 págs.
Ilustrado. Brochado. [exemplar envelhecido; manuseado]
“Este volume trata da história judaica nos treze séculos que decorreram
entre 500 e 1800 d.c. Novas condições sociais e culturais determinaram
sua evolução neste período, ao longo do qual os judeus conheceram dias de glória e de
sofrimento, de bem estar e de miséria; comerciaram e escreveram livros, debateram os
6€

problemas científicos e religiosos das várias épocas, e trocaram várias vezes de país, indo em
busca de novas oportunidades em terras mais tranquilas.” Da introdução
118. VIANA, Rui (2001) O Litoral e a Cidade na Literatura – sugestões de leitura. Viana do Castelo:
Câmara Municipal. De 21x21 cm. Com 96 págs. Profusamente ilustrado. Brochado.
O Litoral e a Cidade na Literatura – sugestões de leitura é um diálogo entre o texto e a
imagem, queapresenta uma Viana muito antiga e por vezes desaparecida. Por cada excerto
seleccionado que fala da história de Viana do Castelo é apresentado em complemento uma
sugestiva imagem a negro ou a cores, na sua maioria postais e fotografias de recuados
tempos.
5€
119. Mealibra. Revista Cultural. N.º 9. Série 3. Dezembro de 2001. Viana do
Castelo: Centro Cultural do Alto Minho. De 29x21 cm. Com 241 págs.
Ilustrada. Brochada.
Este número da Revista Mealibra, do Centro Cultural do Alto Minho,
contém uma tal vastidão de universos que a sua simples referência é
incomparável nas poucas linhas reservadas a este lote. Assim,
anotaremos apenas alguns destaques que nos remetem para o campo ensaístico, deixando
para fruição dos nossos clientes/leitores as narrativas curtas, poesia, páginas diarísticas,
crónicas ou imagens do campo das artes plásticas e das letras. Com prestimosa colaboração
da qual destacamos: Lídia Jorge, Mónica Figueiredo, José Viale Moutinho, Tiago Salazar, Ivo
Machado, Julieta Monginho, Eugénio Lisboa, António Ramos Rosa, Vergílio Vieira, José Calvet
de Magalhães, entre outros destacados nomes.
5€
120. O escholiaste médico: jornal dos facultativos militares / red.
por A. G. do Valle e J. A. Marques e J. C. Mendes. Lisboa:
Imprensa Nacional, 1856 vol. VI e VII. 3ª série [do nº 1 Janeiro de
1855 ao nº 48 de Dezembro de 1856]. De 24.5x19cm.
Encadernação meia inglesa muito modesta com ligeiros defeitos
[possui notas da época na parte interior da encadernação;
assinatura de posse na capa de brochura, miolo em bom estado]
“Primeira revista de medicina militar. Foi publicada pela primeira vez no ano de 1843,
sob o nome de «Jornal dos Facultativos Militares». Era de publicação semanal, tinha apenas
oito páginas durante o primeiro semestre e passou a ter dezoito páginas a partir do segundo
13€

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