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Carolina, Cezar, Jonas e Piera SD700 Métodos de Pesquisa | PPGDesign UFPR
PESQUISA▸AÇÃO
02 / 16
__ Definição do método
__ Tipos de pesquisa (exploratória, descritiva, explanatória)
e de perguntas de pesquisa (o quê? como? por quê? etc)
em que é mais utilizado.
__ Como planejar e aplicar o método
__ Estratégias de análise dos dados
__ Pontos fortes e fracos do método
__ Dois exemplos de uso em dissertações/teses
__ Sugestões de referências para consulta
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
"[...]um tipo particular de pesquisa participante e de pesquisa aplicada que supõe intervenção participativa
na realidade social. Quanto aos fins é, portanto, intervencionista (VERGARA, 2006)".
Trata-se de pesquisas que possuem duplo objetivo: transformar a realidade e produzir conhecimentos
relativos a essas transformações (HUGON, SEIBEL, 1988 p.13).
"[...]um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com
uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo
(THIOLLENT, 1985, p. 14)."
DEFINIÇÃO DO MÉTODO
03 / 16
01__EXPLORATÓRIA
Aprimoramento de ideias ou descobertas intuitivas
02__DESCRITIVA
Descrever características de determinada população ou fenômeno
03__EXPLICATIVA
Utilizam quase que exclusivamente o método experimental
Assim como grande parte das pesquisas sociais, predominam as categorias exploratória e descritiva.
CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
04 / 16
CARACTERÍSTICA CIÊNCIA NATURAL CIÊNCIA SOCIAL DESIGN SCIENCE
Áreas ou disciplinas de estudo
Propósitos científicos
Objetivo da pesquisa realizada
sob esse paradigma
Física, química, biologia
Entender fenômenos complexos.
Descobrir como as coisas são e
justificar o porquê de serem
dessa forma
Explorar, descrever, explicar e,
quando possível, predizer
Adaptado de “Explicações científicas: Introdução à filosofia da ciência” de L. Hegenberg, 1969.
Antropologia, economia,
política, sociologia, história
Descrever, entender e refletir
sobre o ser humano e suas ações
Explorar, descrever, explicar e,
quando possível, predizer
Medicina, engenharia, gestão
Projetar. Produzir sistemas que
ainda não existem. Modificar
situações existentes para
alcançar melhores resultados
Projetar e prescrever. Orientar as
pesquisas à solução de problemas
05 / 16
“O planejamento de uma pesquisa-ação é muito flexível [...], não segue uma série de fases rigidamente
ordenadas. Há sempre um vaivém entre várias preocupações a serem adaptadas em função das
circunstâncias e da dinâmica interna do grupo de pesquisadores no seu relacionamento com
a situação investigada.” (THIOLLENT, 2009, p.51)
Alguns autores, como Gajardo (1982) e Le Boterf (1980), já começam a propor sequências e fases bem
definidas. Outros, como David Tripp (2005), sugerem que as fases de uma pesquisa-ação seguem
invariavelmente as mesmas fases de qualquer outra pesquisa caracterizada como investigação-ação,
conforme o diagrama a seguir.
COMO PLANEJAR E APLICAR?
06 / 16
A
Ç
ÃO
INVEST
IG
AÇÃO
DESCREVER
PLANEJAR
AGIR
AVALIAR
<<
<<<<<<<<<
<<<
< < < <
<<
<<<
< < <
07 / 16
FLEXÍVEL DINÂMICOPARTICIPATIVO
08 / 16
É a técnica base para o desenvolvimento da pesquisa-ação.
Os seminários reúnem todos os envolvidos na pesquisa incluindo o pesquisador, no papel de moderador
e facilitador, o grupo pesquisado e especialistas no assunto em questão.
A partir da interação e debate entre os presentes chega-se as definições de tema, problemas, possíveis
soluções, plano de ação e a formação de “grupos satélites” que executaram as atividades propostas
e debatidas no seminário.
TÉCNICA DE SEMINÁRIOS
09 / 16
Thiollent (2009) ainda indica algumas das principais tarefas do seminário:
1__Definição do tema e equacionamento dos problemas aos quais a pesquisa se dedicará;
2__Elaboração da problemática na qual serão abordados os problemas e as suas respectivas hipóteses;
3__Constituir e coordenar as atividades dos grupos de estudo e equipes de pesquisa;
4__Centralizar informações vindas de várias fontes e grupos;
5__Elaborar e interpretar as informações obtidas;
6__Buscar soluções e definir diretrizes de ação;
7__Acompanhar e avaliar as ações;
8__Divulgar os resultados nos canais adequados.
TÉCNICA DE SEMINÁRIOS
10 / 16
Qual tipo de processo se utiliza e como ele é utilizado depende dos objetivos e circunstâncias. Até com
os mesmos objetivos e circunstâncias, pessoas diferentes podem ter diferentes habilidades, intenções,
cronogramas, níveis de apoio, modos de colaboração e assimpor diante. Tudo isso afetará os processos
e os resultados. O ponto importante é que o tipo de investigação-ação utilizado seja adequado aos
objetivos, práticas, participantes, situação (e seus facilitadores e restrições).
ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE DOS DADOS
11 / 16
A pesquisa-ação tem sido objeto de bastante controvérsia. Em virtude de exigir o envolvimento ativo
do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema, a pesquisa-ação
tende a ser vista em certos meios como desprovida da objetividade que deve caracterizar os
procedimentos científicos. A despeito, porém, dessas críticas, vem sendo reconhecida como muito
útil, sobretudo por pesquisadores identificados por ideologias "reformistas" e "participativas".
Habermas (1971, p. 308) diz que os empiristas são marcados pela "ilusão objetivista", ao admitirem que,
pela observação direta dos fatos, seja possível chegar às evidências imediatas, sem o auxílio de qualquer
elemento subjetivo ou da ação consciente de sujeitos ativos. As críticas aos procedimentos clássicos de
pesquisa, afora os emocionais, têm sido motivadas por razões de ordem prática ou ideológica.
PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS
12 / 16
TEIXEIRA, Marcelo Geraldo. O método da pesquisa - Ação adaptada aplicada à articulação entre
o artesanato tradicional e o mercado urbano: uma contribuição para o design. Salvador, 2013. 266f.
Disponível em: http://www.pei.ufba.br/novo/uploads/biblioteca1/tese_marcelo_geraldo.pdf
EXEMPLOS DE USO DO MÉTODO
01
13 / 16
Fonte: TEIXEIRA, Marcelo Geraldo. O método da pesquisa - Ação adaptada aplicada à articulação entre o artesanato
tradicional e o mercado urbano: uma contribuição para o design. Marcelo Geraldo Teixeira. Salvador, 2013.
PESQUISA-AÇÃO DE THIOLLENT
Fase exploratória
Problema
Construção de hipóteses
Seminário
Seleção da amostra
Coleta de dados
Análise e interpretação dos dados
Plano de ação
Divulgação dos resultados
PESQUISA-AÇÃO ADAPTADA
Fase exploratória
Problema
Hipóteses
Interação com universo de pesquisa
Informante chave / Estudo de caso
Coleta, descrição e análise de dados
Plano de ação
Apresentação e resultados alcançados
Resultados esperados e efeitos colaterais
14 / 16
BENAVIDES, A. J.; BENÍTEZ, M. L.; MIGUEL, P. A. C. Pesquisa-Ação para melhorar processos de projeto
participativo em propostas de vinculação da Faculdade de Arquitetura com a comunidade: um
Estudo de Caso no Equador. In: R. Mix Sustentável. v.2, n.1, p. 64-72, abr. 2016.
Disponível em: http://nexos.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/download/1297/645
EXEMPLOS DE USO DO MÉTODO
02
15/ 16
SUGESTÃO DE REFERÊNCIAS
BARBIER, René. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília: Plano, 2002
GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa / Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.
OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em
Administração / Maxwell Ferreira de Oliveira. - Catalão: UFG, 2011. 72 p.: il.
THIOLLENT, M. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. In: Educação e Pesquisa, São Paulo,
v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005
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Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesign

  • 1. Carolina, Cezar, Jonas e Piera SD700 Métodos de Pesquisa | PPGDesign UFPR PESQUISA▸AÇÃO
  • 2. 02 / 16 __ Definição do método __ Tipos de pesquisa (exploratória, descritiva, explanatória) e de perguntas de pesquisa (o quê? como? por quê? etc) em que é mais utilizado. __ Como planejar e aplicar o método __ Estratégias de análise dos dados __ Pontos fortes e fracos do método __ Dois exemplos de uso em dissertações/teses __ Sugestões de referências para consulta ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
  • 3. "[...]um tipo particular de pesquisa participante e de pesquisa aplicada que supõe intervenção participativa na realidade social. Quanto aos fins é, portanto, intervencionista (VERGARA, 2006)". Trata-se de pesquisas que possuem duplo objetivo: transformar a realidade e produzir conhecimentos relativos a essas transformações (HUGON, SEIBEL, 1988 p.13). "[...]um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1985, p. 14)." DEFINIÇÃO DO MÉTODO 03 / 16
  • 4. 01__EXPLORATÓRIA Aprimoramento de ideias ou descobertas intuitivas 02__DESCRITIVA Descrever características de determinada população ou fenômeno 03__EXPLICATIVA Utilizam quase que exclusivamente o método experimental Assim como grande parte das pesquisas sociais, predominam as categorias exploratória e descritiva. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 04 / 16
  • 5. CARACTERÍSTICA CIÊNCIA NATURAL CIÊNCIA SOCIAL DESIGN SCIENCE Áreas ou disciplinas de estudo Propósitos científicos Objetivo da pesquisa realizada sob esse paradigma Física, química, biologia Entender fenômenos complexos. Descobrir como as coisas são e justificar o porquê de serem dessa forma Explorar, descrever, explicar e, quando possível, predizer Adaptado de “Explicações científicas: Introdução à filosofia da ciência” de L. Hegenberg, 1969. Antropologia, economia, política, sociologia, história Descrever, entender e refletir sobre o ser humano e suas ações Explorar, descrever, explicar e, quando possível, predizer Medicina, engenharia, gestão Projetar. Produzir sistemas que ainda não existem. Modificar situações existentes para alcançar melhores resultados Projetar e prescrever. Orientar as pesquisas à solução de problemas 05 / 16
  • 6. “O planejamento de uma pesquisa-ação é muito flexível [...], não segue uma série de fases rigidamente ordenadas. Há sempre um vaivém entre várias preocupações a serem adaptadas em função das circunstâncias e da dinâmica interna do grupo de pesquisadores no seu relacionamento com a situação investigada.” (THIOLLENT, 2009, p.51) Alguns autores, como Gajardo (1982) e Le Boterf (1980), já começam a propor sequências e fases bem definidas. Outros, como David Tripp (2005), sugerem que as fases de uma pesquisa-ação seguem invariavelmente as mesmas fases de qualquer outra pesquisa caracterizada como investigação-ação, conforme o diagrama a seguir. COMO PLANEJAR E APLICAR? 06 / 16
  • 9. É a técnica base para o desenvolvimento da pesquisa-ação. Os seminários reúnem todos os envolvidos na pesquisa incluindo o pesquisador, no papel de moderador e facilitador, o grupo pesquisado e especialistas no assunto em questão. A partir da interação e debate entre os presentes chega-se as definições de tema, problemas, possíveis soluções, plano de ação e a formação de “grupos satélites” que executaram as atividades propostas e debatidas no seminário. TÉCNICA DE SEMINÁRIOS 09 / 16
  • 10. Thiollent (2009) ainda indica algumas das principais tarefas do seminário: 1__Definição do tema e equacionamento dos problemas aos quais a pesquisa se dedicará; 2__Elaboração da problemática na qual serão abordados os problemas e as suas respectivas hipóteses; 3__Constituir e coordenar as atividades dos grupos de estudo e equipes de pesquisa; 4__Centralizar informações vindas de várias fontes e grupos; 5__Elaborar e interpretar as informações obtidas; 6__Buscar soluções e definir diretrizes de ação; 7__Acompanhar e avaliar as ações; 8__Divulgar os resultados nos canais adequados. TÉCNICA DE SEMINÁRIOS 10 / 16
  • 11. Qual tipo de processo se utiliza e como ele é utilizado depende dos objetivos e circunstâncias. Até com os mesmos objetivos e circunstâncias, pessoas diferentes podem ter diferentes habilidades, intenções, cronogramas, níveis de apoio, modos de colaboração e assimpor diante. Tudo isso afetará os processos e os resultados. O ponto importante é que o tipo de investigação-ação utilizado seja adequado aos objetivos, práticas, participantes, situação (e seus facilitadores e restrições). ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE DOS DADOS 11 / 16
  • 12. A pesquisa-ação tem sido objeto de bastante controvérsia. Em virtude de exigir o envolvimento ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema, a pesquisa-ação tende a ser vista em certos meios como desprovida da objetividade que deve caracterizar os procedimentos científicos. A despeito, porém, dessas críticas, vem sendo reconhecida como muito útil, sobretudo por pesquisadores identificados por ideologias "reformistas" e "participativas". Habermas (1971, p. 308) diz que os empiristas são marcados pela "ilusão objetivista", ao admitirem que, pela observação direta dos fatos, seja possível chegar às evidências imediatas, sem o auxílio de qualquer elemento subjetivo ou da ação consciente de sujeitos ativos. As críticas aos procedimentos clássicos de pesquisa, afora os emocionais, têm sido motivadas por razões de ordem prática ou ideológica. PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS 12 / 16
  • 13. TEIXEIRA, Marcelo Geraldo. O método da pesquisa - Ação adaptada aplicada à articulação entre o artesanato tradicional e o mercado urbano: uma contribuição para o design. Salvador, 2013. 266f. Disponível em: http://www.pei.ufba.br/novo/uploads/biblioteca1/tese_marcelo_geraldo.pdf EXEMPLOS DE USO DO MÉTODO 01 13 / 16
  • 14. Fonte: TEIXEIRA, Marcelo Geraldo. O método da pesquisa - Ação adaptada aplicada à articulação entre o artesanato tradicional e o mercado urbano: uma contribuição para o design. Marcelo Geraldo Teixeira. Salvador, 2013. PESQUISA-AÇÃO DE THIOLLENT Fase exploratória Problema Construção de hipóteses Seminário Seleção da amostra Coleta de dados Análise e interpretação dos dados Plano de ação Divulgação dos resultados PESQUISA-AÇÃO ADAPTADA Fase exploratória Problema Hipóteses Interação com universo de pesquisa Informante chave / Estudo de caso Coleta, descrição e análise de dados Plano de ação Apresentação e resultados alcançados Resultados esperados e efeitos colaterais 14 / 16
  • 15. BENAVIDES, A. J.; BENÍTEZ, M. L.; MIGUEL, P. A. C. Pesquisa-Ação para melhorar processos de projeto participativo em propostas de vinculação da Faculdade de Arquitetura com a comunidade: um Estudo de Caso no Equador. In: R. Mix Sustentável. v.2, n.1, p. 64-72, abr. 2016. Disponível em: http://nexos.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/download/1297/645 EXEMPLOS DE USO DO MÉTODO 02 15/ 16
  • 16. SUGESTÃO DE REFERÊNCIAS BARBIER, René. A pesquisa-ação. Tradução Lucie Didio. Brasília: Plano, 2002 GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa / Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002 GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração / Maxwell Ferreira de Oliveira. - Catalão: UFG, 2011. 72 p.: il. THIOLLENT, M. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo: Atlas, 1997. TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005 VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005 16 / 16