1) O documento discute a complexidade de problemas na era moderna e como o pensamento sistêmico é necessário para lidar com esses problemas. 2) Problemas complexos envolvem muitos elementos inter-relacionados e atores com perspectivas diversas, tornando difícil definir soluções. 3) O design é apresentado como uma abordagem para gerir a complexidade, buscando soluções coletivas de forma iterativa e colaborativa.

1. com Cezar de Costa
PENSAMENTO SISTÊMICO
COMPLEXIDADE
E DESIGN

2. SUL.UK.COELHOS.
COMIDA.GRAMA.FORMI
GAS.OVOS.BORBOLET
A.IMPACTO.DEBOLLE

3. DECISÕES
BEM INTENCIONADAS
PODEM TER
EFEITO-CASCATA
NEGATIVO

4. É DIFÍCIL PREVER
OS RESULTADOS
DE UMA DECISÃO
COMPLEXA

5. MAS E O DESIGN COM ISSO?

6. DESIGNER COMO
SOLUCIONADOR
DE PROBLEMAS

7. DESIGN
VS
ARTE

8. PROBLEMAS
SÃO TODOS
PROBLEMAS?

9. COMPLEXOS
VS
SIMPLES

10. Complexidade como grau de dificuldade
em prever as inter-relações potenciais
entre as partes de um sistema.
Sistema complexo é composto de muitos
elementos, camadas e estruturas, cujas
inter-relações condicionam ou redefinem
continuamente o funcionamento do todo.

11. Problemas complexos são difíceis de definir,
pois reúnem muitos elementos, camadas e atores,
muitas vezes assumindo posições divergentes
sobre sua causa, natureza e extensão.

12. PROBLEMA SIMPLES
PREPARAR UM BOLO

13. PROBLEMA COMPLEXO
CRIAR UMA FILHA

14. PENSAMENTO SISTÊMICO
mudança do paradigma mecanicista-reducionista

15. SIMPLICIDADE
ESTABILIDADE
OBJETIVIDADE

16. COMPLEXIDADE
INSTABILIDADE
INTERSUBJETIVIDADE

17. 1950 2018
+2.500.000.000
Teoria Geral dos Sistemas
de Ludwig von Bertalanffy
- globalização;
- aumento populacional;
- adensamentos urbanos;
- avanços tecnológicos;
- captura massiva de dados;
- aceleração do fluxo informacional.
+7.600.000.000

18. CENÁRIO DE
COMPLEXIDADE
EXPONENCIAL

19. DESIGN PARA
WICKED PROBLEMS
*PROBLEMAS ARREDIOS/CAPICIOSOS (RITTEL E WEBBER, 1973)

20. 1 | Não há formulação definitiva desse tipo de problema;
2 | Eles não possuem uma regra limitadora, uma vez que não
contam com solução definitiva;
3 | As soluções para eles não são verdadeiras/falsas, mas boas/ruins;
4 | Não há teste imediato ou final à que se possa submeter uma
solução para um wicked problem;
5 | Cada (tentativa de) solução é uma operação única, os resultados
não podem ser prontamente desfeitos, e não há oportunidade para
aprender por tentativa e erro;

21. 6 | Wicked problems não têm um conjunto enumerável (ou
exaustivamente descritível) de soluções potenciais, nem existe
um conjunto bem descrito de operações permitidas que possam
ser incorporadas ao plano;
7 | Cada wicked problem é essencialmente único;
8 | Cada wicked problem pode ser considerado um “sintoma”
de outro problema;
9 | A existência de discrepância representando um wicked problem
pode ser explicada de várias maneiras;
10 | O gestor/planejador não tem o “direito de errar”, pois não há
tolerância pública à experimentos que falham;

22. DESIGN COMO
GESTÃO DA
COMPLEXIDADE
E DA INFORMAÇÃO
(DE MORAES, 2010)

23. Gerir a complexidade significa não só combinar
intencionalmente os componentes de um
determinado sistema, mas sobretudo agir sobre
as relações que se estabelecem entre eles,
perseguindo um arranjo ideal, que se reconfigura
na medida em que nos aproximamos dele.

24. ECONOMIA DE
MERCADO
ECONOMIA DE
INOVAÇÕES SOCIAIS
(DE MORAES, 2010)

25. [...] a configuração econômica emergente envolve
uma variedade de agentes sociais (companhias
privadas, instituições públicas, autoridades locais,
fundações, iniciativas sociais e associações sem
fims lucrativos, organizações da sociedade civil,
grupos de cidadãos atuantes, etc.), sendo essa
nova economia caracterizada especialmente
pela inovação social.

26. Inovações [...] criadas e realizadas pelos grupos de
pessoas diretamente envolvidas no problema
em que têm de solucionar, e não tanto por
especialistas ou políticos.

27. COMPLEXIDADE DEMANDA
SOLUÇÕES COLETIVAS
(CARDOSO, 2013)

28. - Abordagem argumentativo-colaborativa;
- Implementação e testagem de ideias;
- Aprendizado com base em projetos anteriores;
- Utilização de designs já implementados como
fonte de aprendizado.
(McCALL & BURGE, 2015)

29. CONCLUSÕES

30. - Processo iterativo, não-linear;
- Soluções provisórias, dependentes do contexto;
- Amplo envolvimento dos atores interessados;
- Caráter educacional do processo colaborativo.

31. cezardecosta@gmail.com
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