6. 1. Estruturas Coloniais:
Sem mudanças estruturais profundas:
o Latifúndios.
o Monocultura.
o Escravidão.
o Agroexportação.
o Dependência externa.
7. 2. Estado Nacional:
Estruturas:
o Monarquia.
o Unidade política.
o Integridade territorial.
o Povo fora das decisões políticas.
o Elite privilegiada.
8. 3. Reconhecimento Externo:
EUA e a Doutrina Monroe (26/05/1824)
“A América para os Americanos”.
o Os EUA buscavam apoio na América para barrar
a intervenção inglesa.
o 1º Estado a reconhecer o Brasil independente em
troca de apoio político.
9.
10. Portugal – Tratado de Paz e Amizade de 1825:
o O reconhecimento custou ao Brasil o valor de dois
milhões de libras esterlinas.
D. João VI – Imperador honorário.
Inglaterra – exigências:
o Renovação dos Tratados de Comércio e Navegação
de 1810 com tarifas preferenciais.
o Compromisso com o fim do tráfico e da escravidão.
11. 4. Guerras de Independência:
o Algumas províncias rejeitaram a Independência
do Brasil e foram à guerra contra D. Pedro I.
o Bahia, Piauí, Maranhão, Cisplatina e Grão – Pará.
o Mercenários estrangeiros foram contratados e
reprimiram violentamente os rebeldes.
o Em outubro de 1823 a Cisplatina (último reduto de
rebeldes) foi incorporada ao Brasil.
12. 5. Estrutura política:
PARTIDO PARTIDO
PORTUGUÊS BRASILEIRO
PORTUGUESES ELITE AGRÁRIA
CONSERVADOR RADICALISMO
ABSOLUTISMO MONARQUIA
ANTIDEMOCRÁ- CONSTITUIÇÃO
TICO. “LIBERALISMO”
14. A – Assembleia Constituinte:
o Elitista.
o Liberal.
o Antiabsolutista.
o Antidemocrática.
Debate Principal:
o Mais ou menos poderes a D. Pedro I.
15. B – Constituição da Mandioca:
1ª versão de Constituição
o Influência europeia.
o Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
o Limitava os poderes de D. Pedro I.
o Eleições indiretas para deputados e senadores.
o Voto censitário: povo fora do poder.
o Renda medida em alqueires de farinha mandioca.
16. C – Noite da Agonia (1823):
o Atritos políticos com D. Pedro I.
o A crise levou à queda do gabinete dos Andradas.
o Os constituintes ficaram cercados.
o Prisões e banimentos políticos.
o Hostilidades entre portugueses e brasileiros.
o Criação do Conselho de Estado para elaborar uma
nova Constituição.
17. D – Constituição de 1824:
o Outorgada (imposta).
o Estado: Monarquia Constitucional e Hereditária.
o Padroado: religião oficial – Católica.
o Voto censitário calculado em réis:
Mínimo de 100$000 (réis) para votar.
o O Brasil separava – se definitivamente de Portugal.
o D. Pedro I impedido de ser rei de outro reino.
18. Divisão dos Poderes:
o Executivo: Imperador.
o Legislativo: Deputados e Senadores.
o Judiciário: Juízes, oficiais de justiça, promotores,
advogados.
Poder Moderador:
o Exclusividade de D. Pedro I.
o Mediador interferindo nos poderes.
19.
20. E – Absolutismo Monárquico
o Estado absolutista.
o Poder centralizado em D. Pedro I.
o Constituição outorgada.
o Elite no poder.
Poder Moderador:
o D. Pedro I com amplos poderes.
21.
22. 6. Confederação do Equador:
o Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
o Movimento liberal de oposição ao absolutismo de
D. Pedro I implantando uma República no Nordeste.
o Líderes: Cipriano Barata, Frei Caneca, Manuel
Carvalho Paes de Andrade.
o D. Pedro I nomeou Francisco Paes Barreto como
governador de Pernambuco em oposição a Manuel
Carvalho Paes de Andrade.
23.
24. Objetivos da revolta:
o Constituição liberal.
o Diminuir a influência do governo federal nos
assuntos regionais.
o Acabar com o tráfico de escravos para o Brasil.
o Organizar forças de resistências populares contra a
repressão do governo central imperial.
o Formação de um governo republicano na região
25.
26. Consequências:
oEm 1824, forças governistas tomaram Recife e
Olinda, depois o Ceará.
oOs revoltosos são presos e receberam severas
punições, sem direito a clemência do Imperador.
o Frei Caneca condenado à forca, mas com a recusa
do carrasco em executa – lo foi fuzilado.
oOutros rebeldes receberam a mesma pena, alguns
fugiram.
27.
28. 7. Economia:
o Crise profunda.
o Estrutura colonial.
o Dependência externa.
o Monocultura em crise.
o Déficits comerciais.
o Dívida externa.
29. A – Açúcar:
o Crise após expulsão dos holandeses.
o Concorrência com as Antilhas.
o Açúcar de beterraba europeu.
B – Algodão:
o Concorrência com os EUA.
C – Tabaco:
o Pressões inglesas contra o tráfico.
30. 8. Guerra da Cisplatina (1825 e 1828):
o Tentativa de conter o separatismo na Cisplatina.
o Atritos na região Platina.
o Empréstimos junto à Inglaterra.
o Endividamento e derrota na guerra.
o Agravamento da crise econômica.
o Aumentou a impopularidade de D. Pedro I.
31.
32. 9. Sucessão do trono português:
o D. João VI morreu em 1826 e D. Pedro I era seu
herdeiro imediato.
o D. Pedro I era proibido de ser rei em outro reino.
o D. Pedro I fez rainha sua filha D. Maria da Glória
(7 anos)e seu irmão, D. Miguel, seria o regente.
o D. Miguel afastou a sobrinha e tomou – lhe o trono.
o D. Pedro I e D. Miguel entraram em guerra.
35. 10. Assassinato do jornalista Líbero Badaró:
o Liberal, opunha – se ao absolutismo de D. Pedro I.
o Após a queda de Carlos X, rei da França, em 1830,
Líbero Badaró escreveu que o Brasil deveria fazer o
mesmo e acabar com o absolutismo.
o Manifestações populares ocorreram em oposição
a D. Pedro I, contrariando seus defensores.
o Líbero Badaró foi assassinado em 20/11/1830.
36.
37. 9. Abdicação de D. Pedro I:
Fatores/causas:
o Absolutismo.
o Crise econômica.
o Incompetência em gerir a crise.
o Sucessão do trono português.
o Assassinato de Líbero Badaró.
o Impopularidade e isolamento político.
38. “… de ‘admirável harmonia e perfeição nas formas e contornos do corpo, tinha no
andar e nos modos elevadora graça, maravilhava pela beleza’, extasiou-se o cônsul-
geral da Espanha no Brasil, D. José Delavat Y Ricón. Não foi difícil amá-la. Pele sem
marcas, braços roliços, olhar expressivo, mãos e pés pequenos eram então signo de
beleza feminina. Ela os tinha todos. E por isso era disputada…” (PRIORE)
Domitila sabia como
satisfazer um homem na
cama e isso era o que D.
Pedro valorizava numa
mulher. Pedro também
manteve um caso com a
irmã de Domitila, Maria
Benedita, com quem teve
um filho. Aquela mulher de
olhos grandes e negros
tomou o lugar de primeira
nas graças do Imperador.
A violência e sexualidade da
paixão de ambos pode ser
comprovada por cartas
trocadas entre eles, em que
D. Pedro a chamava de
Titila, filha e meu amor,
enquanto assinava como
“Fogo foguinho”,
“Demonão”.
40. Noite das Garrafadas e abdicação (13/03/1831):
o Após a morte de Líbero Badaró, apoiadores e
opositores de D. Pedro I entraram em atrito.
o Por onde passava, D. Pedro I era alvo de
hostilidades em clima de permanente tensão.
o O que seria uma festa para a caravana real
transformou – sem em guerra civil.
o Diante da crise, D. Pedro I abdicou em 07/04/1831.
41. CARTA DE ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
"Usando do direito
que a Constituição
me concede,
declaro que hei
muito
voluntariamente
abdicado na pessoa
de meu muito
amado e prezado
filho o Senhor D.
Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de
abril de mil
oitocentos e trinta
e um, décimo da
Independência e do
Império.
42.
43. “Aqui têm a minha
abdicação. Estimarei que
felizes. Retiro-me para a
Europa e deixo um país
que sempre amei
e que amo ainda.”
(07/04/1831)
44. Retorno para Portugal
Após a renúncia, D Pedro I retornou para Portugal,
onde lutou para restituir sua filha ao trono que
havia sido tomado pelo irmão D. Miguel. Com a
reconquista do trono e a decretação da maioridade
de sua filha, coroada como Maria II em 1834.
D. Pedro I morreu de tuberculose no palácio de
Queluz, em 24/09/1834, aos 36 anos.