PRIMEIRO REINADO

1. P r i m e i r o R e i n ado
1822-1831

2. A Independência foi feita para manter tudo
como estava
1808
Abertura dos Portos
Fim do Pacto Colonial
1820
Revolução do Portos
Queria a volta do Pacto Colonial
1822
Independência
A independência não mudou nada:
 Escravidão mantida
 Nenhuma mudança social
 Monarquia

3. I n d e p e n d ê n c i a
- A independência não teve participação popular.
- Houve focos de rebelião contra a independência no Grão-Pará,
Piauí, Bahia, e Cisplatina (regiões com forte presença dos
portugueses)
Maria Quitéria

4. Reconhecimento da independência
pelos demais países
- Os EUA foram o primeiro país a reconhecer
– Doutrina Monroe
- O governo brasileiro deveria pagar uma
indenização de dois milhões de libras
esterlinas para que Portugal aceitasse a
independência do Brasil.
- os ingleses emprestaram os recursos que
asseguraram o pagamento deste valor.

5. A C o n s t i t u i ç ã o do I m p é r i o
- O primeiro projeto de constituição ficou conhecido como
Constituição da Mandioca
- Estabelecia o voto censitário -Só teria direito ao voto quem
possuísse uma renda anual equivalente a 150 alqueires de
farinha de mandioca.
- Limitava o poder do rei
- Impedia estrangeiros de assumir cargos públicos
- D. Pedro I, já que tinha ideais absolutistas e centralizadores,
usando forças militares, cercou e dissolveu a Assembleia
Constituinte pois não aceitou ter seus poderes limitados. Este
episódio ficou conhecido como a “Noite da Agonia”.

7. A C o n s t i t u i ç ã o de 1824
Primeira do Brasil
- Monarquia hereditária.
- Quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
Exercido exclusivamente pelo imperador. Esse poder dava a ele
o direito de dissolver a Câmara dos Deputados, convocar as forças
militares, nomear os presidentes das províncias, senadores e juízes.
- Voto censitário – homens com renda mínima de 100 mil réis, a partir dos 25 anos.
- Catolicismo como religião oficial do império.

8. A Confederaç ão
do E q u a d o r
- Causas: imposição da Constituição (falta de autonomia
das províncias ), a queda dos preços dos produtos
agrícolas (açúcar, fumo e algodão) e os altos impostos.
- Estopim: imposição de um novo presidente para a
província de Pernambuco.
- O objetivo era reunir essas províncias e fundar um país
republicano, separado do resto do Brasil. Também
defendiam o fim da escravidão, o que afastou a elite.
- Resultado: em poucos meses às poderosas forças
imperiais sufocaram o movimento.

9. Dom Pedro I ficou no trono por
apenas 9 anos.

10. 1 - A G u e r r a da
C i s p l a t i n a
- A Cisplatina foi anexada por D. João VI em 1821.
- Causas: os cisplatinos desejavam a sua independência. E
contavam com o apoio da Argentina.
- O conflito ocorreu entre 1825-1828 e não teve vencedor.
- Resultado: a Inglaterra forçou o Brasil e a Cisplatina/Argentina
a assinarem a paz, e pôs fim ao conflito.
- O Brasil perdeu 8 mil homens e muito dinheiro. Aumentando
as criticas ao governo de D. Pedro I.

11. 2 - O A u t o r i t a r i s m o
Líbero Badaró
- Durante o seu governo, D. Pedro I obedeceu apenas a sua própria vontade: prendeu deputados,
impôs leis que não foram discutidas, condenou a morte seus adversários, envolveu o país em
guerras e usou os cofres públicos para resolver problemas pessoais.
- O imperador era criticado diariamente nos jornais. Um dos principais críticos era Líbero Badaró,
que foi assassinado em 1830. Sua morte foi atribuída aos simpatizantes de D. Pedro I.
- Ocorreram protestos em todo o país.

12. 3 - C r i s e E c o n ô m i c a
- Crise açucareira e esgotamento do ouro e diamantes
- Dívida externa:
 Empréstimo para reconhecimento da independência
 Empréstimo para financiar a Guerra da Cisplatina
- A economia não conseguia produzir para pagar os
elevado juros

13. 4 - V i d a P e s s o a l
Mesmo a historiografia oficial o retrata de maneira
controversa – um príncipe caprichoso, exímio músico,
amante da equitação e um mulherengo inveterado. No
entanto, era abstêmio.
D. Leopoldina, a Marquesa de Santos e D. Amélia: Duas esposas
e uma amante que marcaram a vida de D. Pedro I

14. 5 - A l u t a pelo t r o no
p o r t u g u ê s
- Em 1826 falece D. João VI em Portugal e deixa o trono para D. Pedro I, que decide
permanecer no Brasil e abdicar do trono em favor de sua filha, D. Maria da Glória.
- Mas D. Miguel (irmão de D. Pedro I) tomou o trono português e proclamou-se rei.
- Inconformado, D. Pedro I utiliza os cofres brasileiros para recuperar o trono português.
D. Miguel.

15. A abdicação
A noite das g a r r a f a d a s
- D. Pedro I resolveu, então, visitar algumas províncias para tentar recuperar a sua autoridade.
Em Minas Gerais, porém, foi muito mal recebido.
- Ao retornar ao Rio de Janeiro, defensores do imperador (principalmente portugueses) lhe
prepararam uma festa. Muitos brasileiros, munidos de garrafas de vidro e pedaços de pau,
entraram em conflito com os defensores do imperador, provocando um verdadeiro conflito
popular de rua, marcado por agressões, insultos e provocações. Foi a “noite das garrafadas.”
- Pressionado, em 7 de abril de 1832 D. Pedro abdicou.

16. -Quando o imperador D. Pedro I abdicou, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de
Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição determinava, neste caso, que o
país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18
anos).