O documento descreve os principais acontecimentos do período João VI no Brasil e da independência, incluindo a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, a abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, a declaração de independência por D. Pedro I em 1822 e sua abdicação em 1831.
2. A Família Real no
Brasil
• A vinda ocorreu em virtude da
luta entre França e Inglaterra.
– Como não conseguiu vencer os
ingleses pelas armas, Napoleão
decretou o Bloqueio Continental
em 1806.
O Bloqueio deixou Portugal numa
situação delicada, pois dependia
economicamente da Inglaterra.
A saída acabou sendo a
transferência da Família Real
para o Brasil em 1808.
3. Abertura dos
portos às nações
amigas:
• Em 28 de Janeiro de 1808, D.
João VI decretou a abertura dos
portos às nações amigas.
– Independência econômica
do Brasil em relação a
Portugal.
– Grande alívio para a
economia inglesa (sufocada
pelo Bloqueio Continental).
4. Tratado de Aliança e Amizade,
Comércio e Navegação (1810).
• Plena liberdade religiosa para os
ingleses aqui residentes;
• Ingleses seriam julgados por juízes
ingleses;
• O Governo português se comprometia
em abolir gradualmente a escravidão;
• Novas taxas alfandegárias:
– Produtos ingleses pagariam 15%
sobre os seus produtos;
– Portugueses pagariam 16%;
– Demais nacionalidades 24%.
5. Administração Joanina no Brasil:
• Trouxe uma Missão Artística
liderada pelo pintor francês
Debret,
• Em 1815 elevou o Brasil a
condição de Reino Unido.
• Invadiu a Guiana Francesa e
anexou a Província Cisplatina.
Criou:
• a Imprensa Régia,
• Academia Real Militar,
• A Biblioteca Pública,
• O Banco do Brasil,
• O Jardim Botânico,
6. REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA -
1817
• Movimento separatista de caráter
republicano.
• Teve apoio da elite local contra a
presença portuguesa.
• Defendia a república, manutenção
da escravidão, fim da cobrança de
impostos, liberdade de credo e de
expressão.
• conseguiu superar a fase
conspiratória e chegou a tomar o
poder local por mais de dois meses.
• Nove pessoas foram enforcadas e
outras quatro foram para o
fuzilamento. Cruz Cabugá, recebendo
as notícias do fracasso do movimento,
não retornou ao Brasil e permaneceu
nos Estados Unidos.
7. Eram claras a intenções do novo governo lusitano em
recolonizar o Brasil e também a volta de D. Pedro à Europa.
1820 -> Revolução do Porto
• Burguesia influenciada pelas ideias liberais da Revolução Francesa;
• Foi instalada uma monarquia constitucional baseada nas Cortes
Constituintes;
• Funcionavam como um parlamento.
Obrigavam D. João VI a
voltar a Portugal e a jurar
lealdade à Constituição
recém-promulgada.
8. Dia do Fico!
• Formou-se em torno de D. Pedro um
grupo de políticos que defendiam a
manutenção do status do Brasil de Reino
Unido a Portugal.
• Em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro
anuncia a decisão de ficar no Brasil.
9. A INDEPENDÊNCIA
José Bonifácio de Andrade da Silva.
Principal pai ideológico da independência do
Brasil. Considerado o Patriarca da
Independência.
Fora do círculo da corte, líderes liberais
passaram a criticar pesadamente o
colonialismo português e a defender a
total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, D. Pedro
recusou fidelidade à Constituição
portuguesa e convocou a primeira
Assembleia Constituinte brasileira.
Em 1° de Agosto, ele declarou inimigas
as tropas portugueses que
desembarcassem
no Brasil.
10. A INDEPENDÊNCIA:
Manifesto das Nações
Amigas:
• D. Pedro defende a
independência do
Brasil
Resposta portuguesa:
Anulam a convocação da Assembleia
Constituinte brasileira,
Ameaçam a enviar tropas,
Exigem o retorno do príncipe Regente.
11. AO RECEBER TAIS EXIGÊNCIAS,
EM 07 DE SETEMBRO DE 1822
D. PEDRO PROCLAMA A
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
12 de outubro -> aclamado
Imperador;
1° de dezembro -> foi coroado e
recebeu o título de D. Pedro I.
O reconhecimento oficial da
independência pelo governo português
só veio em 1825, quando D. João VI
assinou o Tratado de Paz e Aliança entre
Portugal e Brasil.
12. Independência do Brasil, de François-René Moreaux (1844)
Grito do Ipiranga – Pedro Américo, 1888.
Povo!
Povo?
13. Guerra da Independência do Brasil
No momento em que declarou
a independência do Brasil, os governos
e tropas de algumas províncias foram
levadas a expressar sua incondicional
fidelidade ao governo lusitano.
Na Bahia, um violento conflito se
desenrolou entre 7 de setembro de 1822
e 2 de julho de 1823.
Na região do Grão-Pará, a resistência
contra o domínio imperial acabou
deixando cerca de 1300 mortos, sendo
uma parte destes mortos por asfixia no
porão de navios capturados pelas forças
de Dom Pedro I.
Tropas brasileiras entram em Salvador
após derrotar portugueses
14. Quando foi descoberta pelo pai, o major José
Antônio da Silva Castro não permitiu que ela
fosse desligada, e seguiu com o Batalhão para
vários combates.
Participou da defesa da Ilha da Maré, da
Pituba, da Barra do Paraguaçu e de Itapuã.
Proibida pelo pai de se alistar na luta pela
Independência do Brasil na Bahia, Quitéria
cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se
alistou com o nome de Medeiros, no batalhão
dos "Voluntários do Príncipe Dom Pedro".
Maria Quitéria faleceu em Salvador, Bahia,
no dia 21 de agosto de 1853. Morreu quase
cega e em total anonimato.
Maria Quitéria (1792-1853)
heroína na luta
pela independência.
Foi condecorada com a Ordem Imperial
do Cruzeiro do Sul.
15. 1ª (tentativa de)Constituição.
A Constituição da Mandioca:
– Constituição da Mandioca,
se o cidadão possuísse o
equivalente a 150, 250, 500
ou 1000 alqueires de farinha
de mandioca, poderia ser
eleitor ou se candidatar a
deputado ou a senador.
– Entrando em divergência
com D. Pedro I acabou sendo
fechado em 12 de novembro
de 1823 (Noite da Agonia)
sem completar tal tarefa.
Em 1823 realizam-se
eleições para a
Assembleia Constituinte.
Encarregada de elaborar e
aprovar a Carta
Constitucional do Império
Brasileiro.
Antiga medida de capacidade para secos,
sobretudo cereais, no Brasil Colônia. Correspondente entre 12,6 e 13,8 litros.
Alqueires
16. 1ª Constituição - 1824.
Características: Liberal com mecanismos de
poderes absolutos ao imperador.
• Poder Moderador: por meio deste,
Dom Pedro I poderia intervir nos
demais poderes;
• O senado era vitalício;
• Voto Censitário;
• Instituição do Padroado (unidade
entre estado e Igreja Católica);
• Brasil dividido em províncias sem
autonomia,
• Eleições para a Assembleias tornaram-
se indiretas.
O texto acabou sendo elaborado pelo Conselho de Estado
(instituição nomeada pelo imperador).
Sendo outorgado (imposta) pelo Imperador em março de 1824.
17. QUEDA NA POPULARIDADE
Confederação do Equador (1824):
A revolta foi severamente reprimida pelas tropas
imperiais e seus líderes foram executados, entre eles
Frei Caneca (fuzilado).
Causas: insatisfação do povo com a
constituição e a situação econômica.
Local: Recife.
Objetivo: unir as províncias do
Nordeste e separar-se do império,
criando a Confederação do Equador.
Na liderança se destacou Frei Caneca.
18. A QUEDA DA POPULARIDADE
• Choque com a elite fundiária durante a elaboração
da Constituição
• Crise Econômica nos principais produtos de
exportação do País (Açúcar, Algodão e Fumo).
Guerra da Cisplatina (1825-1828),
Apoiados pela Argentina, os uruguaios
proclamam a independência do país.
Com a mediação da Inglaterra o Uruguai
torna-se um estado soberano.
A derrota contribuiu para um
enfraquecimento político do imperador.
Assassinato, em São Paulo, do jornalista
Líbero Badaró que fazia críticas ao
Imperador no seu jornal O Observador
Constitucional .
Envolvimento na Sucessão do trono
português através da sua filha Maria da
Glória.
“Morre um
liberal, mas não
a liberdade”.
19. ABDICAÇÃO:
o ponto final!
Noite das Garrafadas:
No dia 11 de março D. Pedro I retorna
ao Rio de Janeiro de uma Viagem a
Minas Gerais,
Encontra oposição aberta nas ruas da
cidade. O conflito culminou na noite
do dia 13, quando os portugueses
organizavam uma grande festa para
recepcionar o governante, mas os
brasileiros revoltosos atacaram com
pedras e garrafas.
Foi, na verdade, uma disputa entre os aliados do partido português -
favoráveis ao imperador - e os liberais do partido brasileiro - opositores ao
mesmo.
20. ABDICAÇÃO
(renúncia, desistência...)
A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7
de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de
Alcântara (com 5 anos de idade), futuro D. Pedro II.
Dom Pedro I voltou para a
Europa e foi coroado rei de
Portugal, como Dom Pedro IV.
Até que o Herdeiro do trono
brasileiro adquirisse maioridade,
o país seria governado por um
governo provisório – as
regências.
D. Pedro II.