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TIPOS DE FERIDAS
TIPOS DE FERIDAS
TIPOS DE FERIDAS
Enfermagem em Clínica
Cirúrgica
Enf. Muryelle Batista
FERIDA CIRÚRGICA
As feridas cirúrgicas são
aquelas criadas
intencionalmente durante
procedimentos cirúrgicos para
acessar e tratar estruturas
internas do corpo. Com base no
grau de contaminação e na
origem da cirurgia, essas
feridas podem ser classificadas
em quatro categorias
principais:
Ferida cirúrgica limpa
Definição: é a lesão provocada
durante uma cirurgia eletiva,
não traumática que não envolva
penetração no trato
respiratório, digestivo,
geniturinário ou a cavidade
orofaríngea.
Exemplos de cirurgias: Cirurgia
cardíaca, cirurgia de catarata,
apendicectomia.
Feridas cirúrgicas limpas contaminadas
Nesse tipo de ferida, o trato
respiratório, trato
gastrointestinal ou geniturinário
é aberto de forma controlada, mas
sem evidências de infecção
significativa.
Embora não haja infecção presente
no momento da cirurgia, há
potencial de contaminação com
bactérias da própria microbiota
do paciente.
Ex: Histerectomia,
colecistectomia, cirurgia de
vesícula biliar.
Feridas cirúrgicas contaminadas
Há reação inflamatória; são as que tiveram contato com
material como terra, fezes e etc. Também são consideradas
contaminadas aquelas em que já se passou 6h após o ato que
resultou a ferida. Risco de infecção na ferida já atinge 10
às 17%.
A contaminação pode ocorrer por causa de uma lesão recente ou
aberta, mas a equipe cirúrgica toma medidas para minimizar a
disseminação bacteriana.
Ex: Trauma com ferida aberta, apendicite perfurada, abscesso
intra-abdominal.
Feridas cirúrgicas infectadas
Definição: Essas feridas estão associadas a infecções
clínicas evidentes antes ou durante o procedimento cirúrgico.
Características: A infecção pode ser diagnosticada
clinicamente ou confirmada por cultura bacteriana.
Exemplos de cirurgias: Infecção de ferida pós-operatória,
osteomielite.
Processo de Cicatrização -
Ferida de 1ª Intenção
Hemostasia: Logo após a lesão, ocorre a formação de
coágulos sanguíneos para interromper o sangramento.
Inflamação: As células do sistema imunológico migram para
a área da ferida para combater infecções e remover
tecidos danificados.
Proliferação: Células de granulação preenchem a ferida e
formam um tecido novo.
Remodelação: O tecido de granulação é reorganizado e
substituído por tecido cicatricial mais forte.
Processo de Cicatrização -
Ferida de 2ª Intenção
Hemostasia e Inflamação: O processo de coagulação e
resposta imunológica inicial ocorrem como nas feridas por
primeira intenção.
Proliferação: A formação de tecido de granulação é mais
extensa, preenchendo gradualmente a lacuna da ferida.
Epitelização: As células da pele migram da borda da
ferida e da pele vizinha para cobrir a ferida.
Remodelação: O tecido de granulação é reorganizado e
substituído por tecido cicatricial mais forte.
Processo de Cicatrização -
Ferida de 3ª Intenção
Hemostasia e Inflamação: A fase inicial de coagulação e
resposta imunológica acontecem.
Proliferação e Epitelização: A ferida é deixada para
cicatrizar abertamente e, após a redução da inflamação e
infecção, é fechada cirurgicamente.
Remodelação: O processo final de reorganização do tecido de
granulação ocorre após o fechamento da ferida.
São as feridas deixadas abertas inicialmente, geralmente por
apresentarem contaminação grosseira A ferida infectada é
manejada com desbridamentos repetidos e antibioticoterapia.
Após alguns dias de tratamento local, a ferida é fechada
mecanicamente através de sutura, enxertos cutâneos ou retalhos.
O resultado estético obtido é intermediário.
O processo de cicatrização de feridas cirúrgicas é uma
série complexa de eventos biológicos que podem ser
influenciados por diversos fatores.
A idade do paciente, o estado de saúde, o tabagismo,
hábitos de vida, controle de infecções, cuidados com a
ferida, medicamentos e terapias, bem como as técnicas
cirúrgicas, são elementos cruciais que podem afetar a
velocidade e qualidade da cicatrização.
Considerar esses fatores é fundamental para desenvolver
uma abordagem personalizada de cuidados que promova uma
cicatrização eficiente, minimize complicações e resulte em
uma recuperação bem-sucedida para o paciente. A
colaboração multidisciplinar entre profissionais de saúde
é essencial para garantir o melhor cuidado possível para
as feridas cirúrgicas.
Tipos de curativos
1.CURATIVO SIMPLES – realizado por meio da oclusão com gaze
estéril no local da lesão,mantendo-a seca e limpa.
2.CURATIVO OCLUSIVO – realizado na lesão com sua total
cobertura,evitando o contato com o meio externo.
3.CURATIVO ÚMIDO – usado para proteger drenos e irrigar a
lesão com determinada solução tópica.
4.CURATIVO ABERTO – limpeza da lesão mantendo-a exposta ao
meio externo.
5.CURATIVO COMPRESSIVO– promovem a hemostasia local prevenindo
a hemorragia.
Curativo Simples
O curativo simples é uma cobertura
estéril utilizada para proteger uma
ferida cirúrgica após o
procedimento.
Consiste em uma gaze ou atadura que
é aplicada diretamente sobre a
ferida para evitar a contaminação
por bactérias e outros agentes
externos.
Esse tipo de curativo é mais
adequado para feridas pequenas e
superficiais, ou como uma camada
inicial em feridas mais complexas.
Curativo Simples
Cirurgias menores, como
procedimentos ambulatoriais de
pequeno porte, biópsias, retirada
de pequenos cistos ou lesões
cutâneas superficiais.
Pós-operatório de cirurgias de
pequeno porte, como apendicectomias
e procedimentos de correção de
hérnias.
Curativo Oclusivo
O curativo oclusivo é uma cobertura
impermeável que sela completamente
a ferida, criando um ambiente úmido
e protegido.
É frequentemente utilizado para
feridas cirúrgicas de espessura
parcial ou completa, como incisões
abdominais ou cirurgias
ortopédicas.
A vedação do curativo oclusivo
ajuda a manter o ambiente úmido na
ferida, acelerando a cicatrização e
protegendo contra a contaminação
externa.
Curativo Oclusivo
Cirurgias abdominais, como
colecistectomia, cirurgia
bariátrica e procedimentos
ginecológicos.
Cirurgias ortopédicas, como
artroplastia (substituição de
articulações) e fixação de fraturas
com implantes metálicos.
Curativo Úmido
O curativo úmido é uma cobertura
que contém uma substância
gelatinosa capaz de absorver o
exsudato (fluido da ferida) e
formar um ambiente úmido propício à
cicatrização.
É especialmente indicado para
feridas cirúrgicas com exsudação
moderada a alta, auxiliando no
processo de cicatrização e
facilitando a remoção sem traumas
para a ferida.
Curativo Úmido
Cirurgias de espessura parcial ou
completa com exsudação moderada a
alta, como procedimentos de
reconstrução mamária e cirurgias
plásticas.
Úlceras de pressão, úlceras de
perna e feridas crônicas com
dificuldade de cicatrização.
Curativo Compressivo
O curativo compressivo é aplicado
com pressão sobre a ferida,
geralmente utilizando bandagens
elásticas.
É comumente utilizado em feridas
que têm tendência a sangrar ou para
controlar o inchaço após certos
procedimentos cirúrgicos.
Curativo Compressivo
Cirurgias vasculares, como
cirurgias para tratar varizes ou
procedimentos de revascularização.
Procedimentos ortopédicos com risco
de sangramento excessivo, como
cirurgias de reparação de
ligamentos ou tendões.
Curativo Aberto
O curativo aberto ou seco é
aplicado deixando a ferida exposta
ao ar.
Esse tipo de curativo é mais
utilizado em feridas com exsudação
mínima ou feridas que não
necessitam de cobertura direta,
como algumas feridas cirúrgicas
superficiais.
Curativo Aberto
Cirurgias de feridas superficiais,
como procedimentos dermatológicos,
biópsias cutâneas e suturas após
remoção de pequenas lesões.
Cirurgias odontológicas de extração
de dentes e pequenas intervenções
na boca.
Preparação da pele
para a cirurgia.
A preparação da pele é uma etapa
essencial antes de qualquer
cirurgia, pois visa criar um
campo estéril na área da incisão,
prevenindo a contaminação por
microorganismos e minimizando o
risco de infecções pós-
operatórias. Além disso, essa
prática auxilia na otimização dos
resultados cirúrgicos, permitindo
que o paciente se recupere
adequadamente e alcance uma
cicatrização mais rápida e
eficiente.
Preparação da pele
para a cirurgia.
Desinfecção por agentes químicos
(povidini)
Tricotomia (raspagem de pelos).
Preparação da pele
para a cirurgia.
Desinfecção por agentes químicos
(povidini)
São utilizados sabões especiais e
anti-sépticos da pele. A limpeza da
pele com esses produtos é feita
durante o dia que precede a
cirurgia ou no mesmo dia,
dependendo da rotina do hospital. O
emprego desta técnica visa remover
ou destruir os germes existentes na
pele.
Preparação da pele
para a cirurgia.
A tricotomia é feita na área em
torno da futura ferida operatória
deve ser limpa de modo completo e
feita a tricotomia. Em vários
hospitais, a tricotomia é
realizada na véspera da operação,
à noite, muito embora seja mais
indicado fazê-la até duas horas
antes da cirurgia, para evitar a
proliferação de germes após o
preparo da pele.
Material Necessário
vasilha com água morna;
sabão ou anti-séptico contendo detergente;
compressas de gaze;
barbeador com lâminas novas;
tesoura.
Passo a passo:
esclarecer o paciente sobre a necessidade do
procedimento; n
preparar o paciente posicionando-o de modo a facilitar
a realização do procedimento e expondo a região a ser
tricomizada;
cortar os pêlos longos com a tesoura;
ensaboar a área com gaze, friccionando-a com
movimentos circulares a partir do local da futura
incisão;
esticar suavemente a pele com uma das mãos e, com o
barbeador na outra mão, raspar a área ensaboada,
sempre no sentido dos pêlos, empregando movimentos
firmes e regulares. Prestar atenção a saliências
existentes na pele e a áreas onde haja pregas, como
virilha e órgãos genitais;
Passo a passo:
cuidar ao máximo para não machucar a pele do paciente
e relatar qualquer anormalidade observada como, por
exemplo, doença cutânea ou ferimento, uma vez que eles
podem aumentar o risco de infecção da ferida
operatória;
enxaguar e secar a pele, deixando o paciente
confortável; n remover todo o material utilizado,
desfazendo-se dos descartáveis e colocando os demais
em solução;
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  • 1. TIPOS DE FERIDAS TIPOS DE FERIDAS TIPOS DE FERIDAS Enfermagem em Clínica Cirúrgica Enf. Muryelle Batista
  • 2. FERIDA CIRÚRGICA As feridas cirúrgicas são aquelas criadas intencionalmente durante procedimentos cirúrgicos para acessar e tratar estruturas internas do corpo. Com base no grau de contaminação e na origem da cirurgia, essas feridas podem ser classificadas em quatro categorias principais:
  • 3.
  • 4. Ferida cirúrgica limpa Definição: é a lesão provocada durante uma cirurgia eletiva, não traumática que não envolva penetração no trato respiratório, digestivo, geniturinário ou a cavidade orofaríngea. Exemplos de cirurgias: Cirurgia cardíaca, cirurgia de catarata, apendicectomia.
  • 5. Feridas cirúrgicas limpas contaminadas Nesse tipo de ferida, o trato respiratório, trato gastrointestinal ou geniturinário é aberto de forma controlada, mas sem evidências de infecção significativa. Embora não haja infecção presente no momento da cirurgia, há potencial de contaminação com bactérias da própria microbiota do paciente. Ex: Histerectomia, colecistectomia, cirurgia de vesícula biliar.
  • 6. Feridas cirúrgicas contaminadas Há reação inflamatória; são as que tiveram contato com material como terra, fezes e etc. Também são consideradas contaminadas aquelas em que já se passou 6h após o ato que resultou a ferida. Risco de infecção na ferida já atinge 10 às 17%. A contaminação pode ocorrer por causa de uma lesão recente ou aberta, mas a equipe cirúrgica toma medidas para minimizar a disseminação bacteriana. Ex: Trauma com ferida aberta, apendicite perfurada, abscesso intra-abdominal.
  • 7. Feridas cirúrgicas infectadas Definição: Essas feridas estão associadas a infecções clínicas evidentes antes ou durante o procedimento cirúrgico. Características: A infecção pode ser diagnosticada clinicamente ou confirmada por cultura bacteriana. Exemplos de cirurgias: Infecção de ferida pós-operatória, osteomielite.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Processo de Cicatrização - Ferida de 1ª Intenção Hemostasia: Logo após a lesão, ocorre a formação de coágulos sanguíneos para interromper o sangramento. Inflamação: As células do sistema imunológico migram para a área da ferida para combater infecções e remover tecidos danificados. Proliferação: Células de granulação preenchem a ferida e formam um tecido novo. Remodelação: O tecido de granulação é reorganizado e substituído por tecido cicatricial mais forte.
  • 11.
  • 12. Processo de Cicatrização - Ferida de 2ª Intenção Hemostasia e Inflamação: O processo de coagulação e resposta imunológica inicial ocorrem como nas feridas por primeira intenção. Proliferação: A formação de tecido de granulação é mais extensa, preenchendo gradualmente a lacuna da ferida. Epitelização: As células da pele migram da borda da ferida e da pele vizinha para cobrir a ferida. Remodelação: O tecido de granulação é reorganizado e substituído por tecido cicatricial mais forte.
  • 13.
  • 14. Processo de Cicatrização - Ferida de 3ª Intenção Hemostasia e Inflamação: A fase inicial de coagulação e resposta imunológica acontecem. Proliferação e Epitelização: A ferida é deixada para cicatrizar abertamente e, após a redução da inflamação e infecção, é fechada cirurgicamente. Remodelação: O processo final de reorganização do tecido de granulação ocorre após o fechamento da ferida. São as feridas deixadas abertas inicialmente, geralmente por apresentarem contaminação grosseira A ferida infectada é manejada com desbridamentos repetidos e antibioticoterapia. Após alguns dias de tratamento local, a ferida é fechada mecanicamente através de sutura, enxertos cutâneos ou retalhos. O resultado estético obtido é intermediário.
  • 15. O processo de cicatrização de feridas cirúrgicas é uma série complexa de eventos biológicos que podem ser influenciados por diversos fatores. A idade do paciente, o estado de saúde, o tabagismo, hábitos de vida, controle de infecções, cuidados com a ferida, medicamentos e terapias, bem como as técnicas cirúrgicas, são elementos cruciais que podem afetar a velocidade e qualidade da cicatrização. Considerar esses fatores é fundamental para desenvolver uma abordagem personalizada de cuidados que promova uma cicatrização eficiente, minimize complicações e resulte em uma recuperação bem-sucedida para o paciente. A colaboração multidisciplinar entre profissionais de saúde é essencial para garantir o melhor cuidado possível para as feridas cirúrgicas.
  • 16. Tipos de curativos 1.CURATIVO SIMPLES – realizado por meio da oclusão com gaze estéril no local da lesão,mantendo-a seca e limpa. 2.CURATIVO OCLUSIVO – realizado na lesão com sua total cobertura,evitando o contato com o meio externo. 3.CURATIVO ÚMIDO – usado para proteger drenos e irrigar a lesão com determinada solução tópica. 4.CURATIVO ABERTO – limpeza da lesão mantendo-a exposta ao meio externo. 5.CURATIVO COMPRESSIVO– promovem a hemostasia local prevenindo a hemorragia.
  • 17. Curativo Simples O curativo simples é uma cobertura estéril utilizada para proteger uma ferida cirúrgica após o procedimento. Consiste em uma gaze ou atadura que é aplicada diretamente sobre a ferida para evitar a contaminação por bactérias e outros agentes externos. Esse tipo de curativo é mais adequado para feridas pequenas e superficiais, ou como uma camada inicial em feridas mais complexas.
  • 18. Curativo Simples Cirurgias menores, como procedimentos ambulatoriais de pequeno porte, biópsias, retirada de pequenos cistos ou lesões cutâneas superficiais. Pós-operatório de cirurgias de pequeno porte, como apendicectomias e procedimentos de correção de hérnias.
  • 19. Curativo Oclusivo O curativo oclusivo é uma cobertura impermeável que sela completamente a ferida, criando um ambiente úmido e protegido. É frequentemente utilizado para feridas cirúrgicas de espessura parcial ou completa, como incisões abdominais ou cirurgias ortopédicas. A vedação do curativo oclusivo ajuda a manter o ambiente úmido na ferida, acelerando a cicatrização e protegendo contra a contaminação externa.
  • 20. Curativo Oclusivo Cirurgias abdominais, como colecistectomia, cirurgia bariátrica e procedimentos ginecológicos. Cirurgias ortopédicas, como artroplastia (substituição de articulações) e fixação de fraturas com implantes metálicos.
  • 21. Curativo Úmido O curativo úmido é uma cobertura que contém uma substância gelatinosa capaz de absorver o exsudato (fluido da ferida) e formar um ambiente úmido propício à cicatrização. É especialmente indicado para feridas cirúrgicas com exsudação moderada a alta, auxiliando no processo de cicatrização e facilitando a remoção sem traumas para a ferida.
  • 22. Curativo Úmido Cirurgias de espessura parcial ou completa com exsudação moderada a alta, como procedimentos de reconstrução mamária e cirurgias plásticas. Úlceras de pressão, úlceras de perna e feridas crônicas com dificuldade de cicatrização.
  • 23. Curativo Compressivo O curativo compressivo é aplicado com pressão sobre a ferida, geralmente utilizando bandagens elásticas. É comumente utilizado em feridas que têm tendência a sangrar ou para controlar o inchaço após certos procedimentos cirúrgicos.
  • 24. Curativo Compressivo Cirurgias vasculares, como cirurgias para tratar varizes ou procedimentos de revascularização. Procedimentos ortopédicos com risco de sangramento excessivo, como cirurgias de reparação de ligamentos ou tendões.
  • 25. Curativo Aberto O curativo aberto ou seco é aplicado deixando a ferida exposta ao ar. Esse tipo de curativo é mais utilizado em feridas com exsudação mínima ou feridas que não necessitam de cobertura direta, como algumas feridas cirúrgicas superficiais.
  • 26. Curativo Aberto Cirurgias de feridas superficiais, como procedimentos dermatológicos, biópsias cutâneas e suturas após remoção de pequenas lesões. Cirurgias odontológicas de extração de dentes e pequenas intervenções na boca.
  • 27. Preparação da pele para a cirurgia. A preparação da pele é uma etapa essencial antes de qualquer cirurgia, pois visa criar um campo estéril na área da incisão, prevenindo a contaminação por microorganismos e minimizando o risco de infecções pós- operatórias. Além disso, essa prática auxilia na otimização dos resultados cirúrgicos, permitindo que o paciente se recupere adequadamente e alcance uma cicatrização mais rápida e eficiente.
  • 28. Preparação da pele para a cirurgia. Desinfecção por agentes químicos (povidini) Tricotomia (raspagem de pelos).
  • 29. Preparação da pele para a cirurgia. Desinfecção por agentes químicos (povidini) São utilizados sabões especiais e anti-sépticos da pele. A limpeza da pele com esses produtos é feita durante o dia que precede a cirurgia ou no mesmo dia, dependendo da rotina do hospital. O emprego desta técnica visa remover ou destruir os germes existentes na pele.
  • 30. Preparação da pele para a cirurgia. A tricotomia é feita na área em torno da futura ferida operatória deve ser limpa de modo completo e feita a tricotomia. Em vários hospitais, a tricotomia é realizada na véspera da operação, à noite, muito embora seja mais indicado fazê-la até duas horas antes da cirurgia, para evitar a proliferação de germes após o preparo da pele.
  • 31. Material Necessário vasilha com água morna; sabão ou anti-séptico contendo detergente; compressas de gaze; barbeador com lâminas novas; tesoura.
  • 32. Passo a passo: esclarecer o paciente sobre a necessidade do procedimento; n preparar o paciente posicionando-o de modo a facilitar a realização do procedimento e expondo a região a ser tricomizada; cortar os pêlos longos com a tesoura; ensaboar a área com gaze, friccionando-a com movimentos circulares a partir do local da futura incisão; esticar suavemente a pele com uma das mãos e, com o barbeador na outra mão, raspar a área ensaboada, sempre no sentido dos pêlos, empregando movimentos firmes e regulares. Prestar atenção a saliências existentes na pele e a áreas onde haja pregas, como virilha e órgãos genitais;
  • 33. Passo a passo: cuidar ao máximo para não machucar a pele do paciente e relatar qualquer anormalidade observada como, por exemplo, doença cutânea ou ferimento, uma vez que eles podem aumentar o risco de infecção da ferida operatória; enxaguar e secar a pele, deixando o paciente confortável; n remover todo o material utilizado, desfazendo-se dos descartáveis e colocando os demais em solução; anotar no prontuário a hora, o local da realização do procedimento e as observações relativas aos cuidados prestados.