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Psicopedagogia _ UNI-BH _ 2009




          Técnicas Projetivas
               Vínculo Escolar
                        Jogos

 Disciplina: Diagnóstico Psicopedagógico I
Professora Maria da Consolação A. Oliveira
      Grupo: Lúcia – Luciana - Thais
Técnicas Projetivas
Tem como objetivo investigar os vínculos que o sujeito pode
estabelecer em três grandes domínios: o escolar, o familiar
e consigo mesmo, pelos quais é possível reconhecer três
níveis em relação ao grau de consciência dos distintos
aspectos que constituem o vínculo da aprendizagem.
Sobre as provas projetivas, Weiss observa que:

a maneira do sujeito perceber, interpretar e estruturar o
material ou situação reflete os aspectos fundamentais do
seu psiquismo. É possível desse modo, buscar relações com
a apreensão do conhecimento como procurar, evitar
distorce, omitir, esquecer algo que lhe é apresentado.
Pode-se detectar, assim, obstáculos afetivos existentes
nesse processo de aprendizagem de nível geral e
especificamente                  escolar.

                                                 (2003,P. 117)
Para Sara Paín,

O que podemos avaliar por meio do desenho ou do
relato é a capacidade do pensamento para construir
uma organização coerente e harmoniosa e elaborar a
emoção. Também permitirá avaliar a deteriorização
que se produz no próprio pensamento.


O pensamento fala por meio do desenho onde se diz
mal ou não se diz nada, o que oferece a oportunidade
de     saber      como      o     sujeito     ignora.


(1992, p. 61)
Visca observa que:

► A interpretação de cada técnica projetiva deve ser
realizada em função do sujeito em particular;

► Não é necessário aplicar todas as provas e que é adequado
utilizar somente aquelas que se considerem necessárias em
função do que se observou;

► Observar que os critérios para   interpretação devem
somar-se aos critérios gerais do   diagnóstico   para   a
interpretação   das   provas.
Seleção das técnicas projetivas por vínculos

► Vínculo escolar: Par Educativo – Eu com meus
  companheiros – A planta da sala de aula.

► Vínculo familiar: A planta da minha casa – Os
  quatro momentos do dia – Família Educativa

► Vínculo consigo      mesmo:   O dia do meu
 aniversário – Minhas férias – Fazendo o que
 mais gosta – O desenho em episódios.
Seleção das Técnicas Projetivas por idade

   4 anos: O desenho em episódios.

   6 / 7 anos: Par Educativo – Os quatros momentos do dia –
    Família Educativa – O dia do meu aniversário – Minhas
    férias – Fazendo o que mais gosta.

   7 / 8 anos: As anteriores, e mais Eu com meus
    companheiros.

   8 / 9 anos: As anteriores, e mais A planta da sala de aula –
    A planta da minha casa.
Observações para análise das Técnicas Projetivas

-    O tamanho total do desenho.
-    O tamanho dos personagens.
-    Se o sujeito está presente nas cenas.
-    Quem não parece no desenho.
-    O distanciamento dos personagens.
-    Se utiliza a borracha durante o desenho.
-    Se não de senha pés e mãos.
-    Se faltam olhos, orelhas e boca.
-    Se o desenho está condizente ao que é pedido.
-    Se recusa desenhar ou escrever.
Posição do desenho na folha


   Superior – exigente

   Direita – progressivo
                                       Inferior – impulsivo
   Superior    direita  -
    exigente progressivo               Esquerda – regressivo

   Central – equilibrado              Superior esquerda       –
                                        impulsivo regressivo
       (VISCA, 2008, p. 23)
Os desenhos deverão ser analisados dentro de um
contexto geral e não de uma forma isolada.

   Durante a aplicação das técnicas projetivas , podemos
solicitar à criança que escreva algo sobre seu desenho, se a
criança já estiver alfabetizada.

   Caso seja percebida uma dificuldade muito acentuada,
como trocas que caracterizam uma dislexia, por exemplo,
poderemos realizar testes mais específicos de consciência
fonológica e fazer uma investigação mais aprofundada, bem
como indicá-lo para uma avaliação com outros especialistas.

   Se a acriança não quiser escrever nada, não devemos
forçá-la, pois estas provas envolvem uma situação muito
                                                   ligada ao
Em todos os desenhos, devemos ficar atentos ao:

   Título do desenho: por meio do título, também observamos
    o vínculo que se estabelece com a aprendizagem.

   Relato: de acordo com Visca, o relato é uma projeção que
    denuncia o vínculo de aprendizagem – do próprio conteúdo;
    pela correspondência com o desenho; por sua relação com
    o título. Observe no relato os mecanismos de dissociação,
    negação e repressão utilizados.
Aplicação das Técnicas Projetivas:

Vínculo Escolar: Eu com meus companheiros

-Idade:   sete a oito anos

-Autora:   Sara Bozzo De Shettini

-Objetivo:   Investigar os vínculo com os companheiros de
classe.

-Procedimento:
Consigna: Gostaria que você se desenhasse com seus
companheiros de classe.
-Após  o desenho (Algumas perguntas relacionadas ao
desenho);

-Análise: tamanho total – tamanho do personagem principal –
tamanho dos demais personagens – posição dos personagens
– inclusão do docente – inclusão de pessoas de fora do grupo;

-Comentários   sobre os companheiros;

-Título.
Aplicação das Técnicas Projetivas:

Vínculo Escolar: Par Educativo


-Idade:    Seis a sete anos

-Autora:   Malvina Oris e María Luisa S. de Ocampo

-Objetivo:     Investigar os vínculos de aprendizagem do
sujeito.

-Procedimento:
Consigna: Gostaria que você desenhasse duas pessoas: uma
que ensina e uma que aprende
-Após o desenho (Algumas perguntas relacionadas ao
desenho);

-Análise: tamanho total do desenho – tamanho dos
personagens – tamanho dos demais personagens – posição
dos personagens – corpo – tamanho dos objetos – distância
entre os personagens e o objeto de aprendizagem.

-Perspectiva   (Contextualização tridimensional);

-Local   da cena.
Aplicação das Técnicas Projetivas:

Vínculo Escolar: A planta da sala de aula

-Idade:   oito a nove anos.

-Autor:   Desconhecido.

-Objetivo:  Investigar a representação do campo geográfico
da sala e sua posição, real e desejada na mesma.

-Procedimento:
Consigna: Gostaria que você desenhasse a planta da sua sala
de aula, como se você estivesse vendo-a de cima.
-Após  o desenho (Algumas perguntas relacionadas ao
desenho);

-Análise: disposição da sala de aula – tamanho da sala de aula
– localização na sala – elementos - ausência – representação
das pessoas.

-As aberturas (Frequentemente, o entrevistado faz
comentários à   medida   que desenha);

- Comentário sobre a aula.
Jogos
       BRINCAR – NO PRIMEIRO MOMENTO:

 Brincar é fundamental para o nosso desenvolvimento;
 É a principal atividade das crianças   quando não estão
  dedicadas às suas necessidades de sobrevivência;
 A   criança interagi em suas atividades físicas e
fantasiosas;
 Brincar    é    agradável, brinca-se pelo prazer de
Brincar.
MAS BRINCAR:

     O brincar é sério, uma vez que supõe atenção e
    concentração em um foco;

   Necessidade de disponibilidade,espaço,tempo, do corpo da
    criança e de seus conhecimentos,suas relações com
    pessoas, objetos e atividades.

     “Para nós brincar é a saudade ou a recuperação daquela
    criança que fomos um dia,que dava sua vida para as coisas
    pelo gosto e pelo valor que tinha em si mesmas, pelos
    benefícios ou pelas consequências inerentes ao próprio ato
    de sua realização.” (Macedo,2005,p.14 )
JOGAR:

   É mais importante que brincar, pois é um contexto de
    REGRAS E OBJETIVOS;
   No jogo, ganha-se ou perde-se;
   As delimitações são condições fundamentais para sua
    realização;
   Jogar é uma brincadeira organizada,convencional, com
    papéis e posições demarcadas.
   O jogo é uma brincadeira que evoluiu.

    “ A brincadeira é uma necessidade da criança; o jogo, uma
    de suas possibilidades à medida que nos tornamos mais
    velhos.” (Macedo,2005,p.15)
Dimensão lúdica

   Cinco indicadores de presença lúdica nos processos de
                        aprendizagem:

1- terem prazer funcional;
2- serem desafiadoras;
3-criarem possibilidades ou disporem delas;
4-possuírem dimensão simbólica e;
5- expressarem-se de modo construtivo ou relacional.
Jogos

   PEGA –VARETAS
      TANGRAN
 CONTE UM CONTO
  IMAGEM E AÇÃO
Referências

MACEDO, Lino. Os jogos e o lúdico na aprendizagem
escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005


SAMPAIO,       S.   Manual      Prático   do    Diagnóstico
Psicopedagógico Clínico. Rio de Janeiro; Wak Editora, 2009.
Páginas 99 a 110.


VISCA, J. Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas
gráficas para sua interpretação. Buenos Aires:Visca &
Visca Editores, 2008.

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Técnicas projetivas e jogos para avaliação psicopedagógica

  • 1. Psicopedagogia _ UNI-BH _ 2009 Técnicas Projetivas Vínculo Escolar Jogos Disciplina: Diagnóstico Psicopedagógico I Professora Maria da Consolação A. Oliveira Grupo: Lúcia – Luciana - Thais
  • 2. Técnicas Projetivas Tem como objetivo investigar os vínculos que o sujeito pode estabelecer em três grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo, pelos quais é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de consciência dos distintos aspectos que constituem o vínculo da aprendizagem.
  • 3. Sobre as provas projetivas, Weiss observa que: a maneira do sujeito perceber, interpretar e estruturar o material ou situação reflete os aspectos fundamentais do seu psiquismo. É possível desse modo, buscar relações com a apreensão do conhecimento como procurar, evitar distorce, omitir, esquecer algo que lhe é apresentado. Pode-se detectar, assim, obstáculos afetivos existentes nesse processo de aprendizagem de nível geral e especificamente escolar. (2003,P. 117)
  • 4. Para Sara Paín, O que podemos avaliar por meio do desenho ou do relato é a capacidade do pensamento para construir uma organização coerente e harmoniosa e elaborar a emoção. Também permitirá avaliar a deteriorização que se produz no próprio pensamento. O pensamento fala por meio do desenho onde se diz mal ou não se diz nada, o que oferece a oportunidade de saber como o sujeito ignora. (1992, p. 61)
  • 5. Visca observa que: ► A interpretação de cada técnica projetiva deve ser realizada em função do sujeito em particular; ► Não é necessário aplicar todas as provas e que é adequado utilizar somente aquelas que se considerem necessárias em função do que se observou; ► Observar que os critérios para interpretação devem somar-se aos critérios gerais do diagnóstico para a interpretação das provas.
  • 6. Seleção das técnicas projetivas por vínculos ► Vínculo escolar: Par Educativo – Eu com meus companheiros – A planta da sala de aula. ► Vínculo familiar: A planta da minha casa – Os quatro momentos do dia – Família Educativa ► Vínculo consigo mesmo: O dia do meu aniversário – Minhas férias – Fazendo o que mais gosta – O desenho em episódios.
  • 7. Seleção das Técnicas Projetivas por idade  4 anos: O desenho em episódios.  6 / 7 anos: Par Educativo – Os quatros momentos do dia – Família Educativa – O dia do meu aniversário – Minhas férias – Fazendo o que mais gosta.  7 / 8 anos: As anteriores, e mais Eu com meus companheiros.  8 / 9 anos: As anteriores, e mais A planta da sala de aula – A planta da minha casa.
  • 8. Observações para análise das Técnicas Projetivas - O tamanho total do desenho. - O tamanho dos personagens. - Se o sujeito está presente nas cenas. - Quem não parece no desenho. - O distanciamento dos personagens. - Se utiliza a borracha durante o desenho. - Se não de senha pés e mãos. - Se faltam olhos, orelhas e boca. - Se o desenho está condizente ao que é pedido. - Se recusa desenhar ou escrever.
  • 9. Posição do desenho na folha  Superior – exigente  Direita – progressivo  Inferior – impulsivo  Superior direita - exigente progressivo  Esquerda – regressivo  Central – equilibrado  Superior esquerda – impulsivo regressivo (VISCA, 2008, p. 23)
  • 10. Os desenhos deverão ser analisados dentro de um contexto geral e não de uma forma isolada. Durante a aplicação das técnicas projetivas , podemos solicitar à criança que escreva algo sobre seu desenho, se a criança já estiver alfabetizada. Caso seja percebida uma dificuldade muito acentuada, como trocas que caracterizam uma dislexia, por exemplo, poderemos realizar testes mais específicos de consciência fonológica e fazer uma investigação mais aprofundada, bem como indicá-lo para uma avaliação com outros especialistas. Se a acriança não quiser escrever nada, não devemos forçá-la, pois estas provas envolvem uma situação muito ligada ao
  • 11. Em todos os desenhos, devemos ficar atentos ao:  Título do desenho: por meio do título, também observamos o vínculo que se estabelece com a aprendizagem.  Relato: de acordo com Visca, o relato é uma projeção que denuncia o vínculo de aprendizagem – do próprio conteúdo; pela correspondência com o desenho; por sua relação com o título. Observe no relato os mecanismos de dissociação, negação e repressão utilizados.
  • 12. Aplicação das Técnicas Projetivas: Vínculo Escolar: Eu com meus companheiros -Idade: sete a oito anos -Autora: Sara Bozzo De Shettini -Objetivo: Investigar os vínculo com os companheiros de classe. -Procedimento: Consigna: Gostaria que você se desenhasse com seus companheiros de classe.
  • 13. -Após o desenho (Algumas perguntas relacionadas ao desenho); -Análise: tamanho total – tamanho do personagem principal – tamanho dos demais personagens – posição dos personagens – inclusão do docente – inclusão de pessoas de fora do grupo; -Comentários sobre os companheiros; -Título.
  • 14. Aplicação das Técnicas Projetivas: Vínculo Escolar: Par Educativo -Idade: Seis a sete anos -Autora: Malvina Oris e María Luisa S. de Ocampo -Objetivo: Investigar os vínculos de aprendizagem do sujeito. -Procedimento: Consigna: Gostaria que você desenhasse duas pessoas: uma que ensina e uma que aprende
  • 15. -Após o desenho (Algumas perguntas relacionadas ao desenho); -Análise: tamanho total do desenho – tamanho dos personagens – tamanho dos demais personagens – posição dos personagens – corpo – tamanho dos objetos – distância entre os personagens e o objeto de aprendizagem. -Perspectiva (Contextualização tridimensional); -Local da cena.
  • 16. Aplicação das Técnicas Projetivas: Vínculo Escolar: A planta da sala de aula -Idade: oito a nove anos. -Autor: Desconhecido. -Objetivo: Investigar a representação do campo geográfico da sala e sua posição, real e desejada na mesma. -Procedimento: Consigna: Gostaria que você desenhasse a planta da sua sala de aula, como se você estivesse vendo-a de cima.
  • 17. -Após o desenho (Algumas perguntas relacionadas ao desenho); -Análise: disposição da sala de aula – tamanho da sala de aula – localização na sala – elementos - ausência – representação das pessoas. -As aberturas (Frequentemente, o entrevistado faz comentários à medida que desenha); - Comentário sobre a aula.
  • 18. Jogos BRINCAR – NO PRIMEIRO MOMENTO:  Brincar é fundamental para o nosso desenvolvimento;  É a principal atividade das crianças quando não estão dedicadas às suas necessidades de sobrevivência;  A criança interagi em suas atividades físicas e fantasiosas;  Brincar é agradável, brinca-se pelo prazer de Brincar.
  • 19. MAS BRINCAR:  O brincar é sério, uma vez que supõe atenção e concentração em um foco;  Necessidade de disponibilidade,espaço,tempo, do corpo da criança e de seus conhecimentos,suas relações com pessoas, objetos e atividades. “Para nós brincar é a saudade ou a recuperação daquela criança que fomos um dia,que dava sua vida para as coisas pelo gosto e pelo valor que tinha em si mesmas, pelos benefícios ou pelas consequências inerentes ao próprio ato de sua realização.” (Macedo,2005,p.14 )
  • 20. JOGAR:  É mais importante que brincar, pois é um contexto de REGRAS E OBJETIVOS;  No jogo, ganha-se ou perde-se;  As delimitações são condições fundamentais para sua realização;  Jogar é uma brincadeira organizada,convencional, com papéis e posições demarcadas.  O jogo é uma brincadeira que evoluiu. “ A brincadeira é uma necessidade da criança; o jogo, uma de suas possibilidades à medida que nos tornamos mais velhos.” (Macedo,2005,p.15)
  • 21. Dimensão lúdica Cinco indicadores de presença lúdica nos processos de aprendizagem: 1- terem prazer funcional; 2- serem desafiadoras; 3-criarem possibilidades ou disporem delas; 4-possuírem dimensão simbólica e; 5- expressarem-se de modo construtivo ou relacional.
  • 22. Jogos  PEGA –VARETAS  TANGRAN  CONTE UM CONTO  IMAGEM E AÇÃO
  • 23. Referências MACEDO, Lino. Os jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005 SAMPAIO, S. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico. Rio de Janeiro; Wak Editora, 2009. Páginas 99 a 110. VISCA, J. Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação. Buenos Aires:Visca & Visca Editores, 2008.