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TEMPO
INTEGRAL
REDE MUNICIPAL
COPEM | SEDUC
Implementação de Políticas Públicas, com vistas à inclusão educacional, que contribua
para o processo formativo integral do aluno e proporcione a elevação dos índices
educacionais.
POLÍTICAS PÚBLICAS
LEI Nº 17.995, 29.03.2022
Institui o plano de universalização do Ensino Estadual de Tempo Integral no âmbito da
rede pública de ensino do Estado do Ceará.
LEI COMPLEMENTAR Nº 297, 19.12.2022
Amplia, no Estado do Ceará, o Programa Aprendizagem da Idade Certa - Mais Paic,
objetivando a universalizaçao do Ensino Fundamental em Tempo Integral da rede
pública de ensino nos municípios cearenses.
TEMPO INTEGRAL:
O currículo e as propostas pedagógicas da Escola em Tempo
Integral estão em consonância com a organização curricular da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, consequentemente,
com o Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC), à
medida que estes propõem uma educação voltada para o
desenvolvimento pleno da/do estudante em suas diferentes
dimensões formativas.
DOCUMENTOS NORTEADORES PARA A
IMPLEMENTAÇÃO DO TEMPO INTEGRAL NOS MUNICÍPIOS
Além desses documentos, a proposta do tempo integral das
escolas municipais se inspirou no Documento Orientador das
EMTI'S.
Apoiar as unidades escolares, reconhecendo
e valorizando os projetos pedagógicos
daquelas que já se orientam pela
concepção de Educação Integral e a sua
capacidade de influenciar outras escolas;
Fornecer diretrizes, recursos e instrumentos
de efetivação de propostas e estratégias
pedagógicas para a promoção da
qualidade e da equidade na rede;
Garantir a formação dos agentes e
monitorar/avaliar os processos
implementados e os resultados alcançados.
PAPEL DAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO PAPEL DAS ESCOLAS
Elaborar e implementar projetos
político pedagógicos (PPP);
Garantir a qualidade na rotina de
práticas de formação continuada entre
professores e coordenação
pedagógica
(WEFFORT et all., 2019, p. 11 e 12)
DOCUMENTOS NORTEADORES DA GESTÃO ESCOLAR
Censo - Registro de Turmas
Regimento Escolar
Projeto Político Pedagógico (PPP)
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A importância do Projeto Político Pedagógico de cada escola leva em conta a trajetória
da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir um percurso
formativo de sucesso para os estudantes, mas também para cumprir o seu compromisso com
a sociedade. Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o PPP é antes de tudo
um instrumento ideológico, político, que visanortear a gestão dos resultados de
aprendizagem, através da projeção, da organização e acompanhamento de todo o
universo escolar.
De acordo com Betini,
(...) o projeto político pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola
pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto
no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às suas funções
administrativas. Portanto, o projeto político pedagógico faz parte do planejamento
e da gestão escolar. A questão principal do planejamento é, então, expressar a
capacidade de se transferir o planejado para a ação. Assim sendo, compete ao
projeto político pedagógico a operacionalização do planejamento escolar, em um
movimento constante de reflexão-ação-reflexão. (2005, p. 38)
LDB (Lei n° 9394/96), em seu art. 12 & I, art. 13 & I e no art. 14 & I e II, estabelece a orientação
legal de confiar à escola a responsabilidade de elaborar, executar e avaliar seu projeto
pedagógico. A legislação define normas de gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios
estabelecidos pelo art. 14:
I. Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola;
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes; A
participação dos professores na elaboração do projeto pedagógico promove uma dimensão
democrática na escola e nessa perspectiva, as decisões não centralizadas no Gestor cedem
lugar a um processo de fortalecimento da função social e dialética da escola por meio de um
trabalho coletivo entre todos os segmentos participantes e a comunidade escolar.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
BASE LEGAL
PERCURSO PEDAGÓGICO DA
ESCOLA EM TEMPO INTERGRAL
PLANO DE AULA DO/A
PROFESSOR/A
BNCC DCRC
PPP
MUNICIPAL
PPP DA
ESCOLA
EDUCAÇÃO INTEGRAL
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pilares da educação
Dimensões do desenvolvimento humano
Pilares do desenvolvimento para o ensino
fundamental - anos finais
Currículo flexível
Itinerários formativos diversificados;
Projeto de vida;
Desenvolvimento das competências socioemocionais;
Dinamização dos tempos e espaços pedagógicos;
Interação entre comunidade e família.
FOCO DO
DESENVOLVIMENTO PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL -
ANOS FINAIS
PILARES DA EDUCAÇÃO
DIMENSÕES DO
DESENVOLVIMENTO
HUMANO
TEMPO INTEGRAL
REDE MUNICIPAL
PILARES DA EDUCAÇÃO
Aprender a conhecer
Aprender a fazer
Aprender a conviver
Aprender a ser
DIMENSÕES DO
DESENVOLVIMENTO HUMANO
FOCO DO DESENVOLVIMENTO PARA O
ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS
FINAIS:
Física
Cognitiva
Social
Cultural
Afetiva
Autonomia
Cultura digital
Projeto de vida
Aprender a conhecer
PILARES DA EDUCAÇÃO
A proposta para o PAIC INTEGRAL tem como ponto de partida os quatro pilares da educação,
propostos por Jacques Delors, que são: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a
conviver; Aprender a ser.
O indivíduo busca maneiras de descobrir
e absorver os mais diversos assuntos,
identificando os instrumentos de
aprendizado que melhor se enquadram no
seu perfil, ou seja, aprendendo a
aprender, por meio de atividades que
estimulem a memória, a atenção e o
pensamento autônomo, bem como as
inferências.
O indivíduo seleciona o conhecimento e o
coloca em prática, sendo capaz de
aprender e aplicar em diversas situações,
transformando o conhecimento em algo
concreto, indo além da teoria, lidando com
situações profissionais, de trabalho em
equipe, de desenvolvimento corporativo e
com valores necessários para o avanço de
atividades plurais.
Aprender a fazer
Aprender a conviver
PILARES DA EDUCAÇÃO
O indivíduo socializa o conhecimento com o
outro e percebe os objetivos comuns,
aprendendo a conviver, respeitando o
pluralismo, exercitando a compreensão mútua
e a resolução pacífica de conflitos. Assim,
constrói laços afetivos, fortalece a empatia e
potencializa sua vida social.
O indivíduo desenvolve sua personalidade de
forma assertiva, focando em ações de
autonomia, discernimento e responsabilidade
pessoal. Dessa forma, para o desenvolvimento
de suas competências e habilidades, deve-se
incentivar as descobertas e experimentações
culturais, sociais, artísticas, desportivas,
científicas e estéticas.
Aprender a ser
DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
A Educação em Tempo Integral considera a/o estudante em sua condição multidimensional:
COGNITIVA: capacidade de valorizar, acessar, produzir e
utilizar o conhecimento.
CULTURAL: capacidade de construir identidade, pertencimento e
sensibilidade para transitar por um mundo culturalmente diverso.
AFETIVA: capacidade de lidar bem com emoções,
sentimentos e relacionamentos.
SOCIAL: capacidade de agir como cidadão consciente e
agente de transformação em questões de interesse coletivo.
FÍSICA: capacidade de desenvolver e cuidar da saúde,
do corpo e do bem-estar.
No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural,
comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo,
colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o
acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para
aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível,
atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais,
aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar
decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar
soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades.
(BNCC, 2018, p. 14, grifo adicionado)
FOCO DO DESENVOLVIMENTO PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS
A autonomia no processo de ensino e aprendizagem refere-se à participação ativa
dos alunos na construção do próprio conhecimento, para se tornarem protagonistas
do seu projeto de vida.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
AUTONOMIA
Entre as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, a
autonomia é citada como componente na construção de conhecimentos, no
desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores:
(BNCC, 2018, p. 9 e 10)
A tecnologia permeia todo o documento da Base Nacional, aparecendo desde as
competências gerais para a Educação Básica até o desenvolvimento das habilidades
específicas a cada componente curricular. Especialmente nos Anos finais do Ensino
Fundamental, é essencial olhar para a tecnologia e para as particularidades da
cultura digital como mais uma forma de criar conexões com os adolescentes das novas
gerações.
É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de estimular a reflexão e
a análise aprofundada e contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude
crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais.
Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas
linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação
(…).
CULTURA DIGITAL
(BNCC, 2018, p. 59)
Nos Ensino Fundamental – Anos finais começa a aparecer de forma mais evidente a
definição de projeto de vida dos estudantes, que será trabalhada de modo mais
aprofundado ao longo do Ensino Médio.
A compreensão dos estudantes como sujeitos com histórias e saberes construídos
nas interações com outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do
universo da cultura midiática e digital, fortalece o potencial da escola como
espaço formador e orientador para a cidadania consciente, crítica e
participativa.
Nessa direção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para
o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma
articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro,
como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de
reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações
para construir esse futuro, pode representar mais uma possibilidade de
desenvolvimento pessoal e social.
(BNCC, 2018, p. 62)
PROJETO DE VIDA
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
A educação em tempo integral é mencionada na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional 9394/96: “Art. 34 – A jornada escolar no ensino
fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala
de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na
escola. "E ainda nesse mesmo artigo, o parágrafo segundo reforça: “O
ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a
critério dos sistemas de ensino” (BRASIL, 1996).
Partindo desse pressuposto, é somente após a publicação da LDB
9394/96 que se começou, mesmo que de forma vaga, a discutir a
Educação em Tempo Integral na esfera nacional e no âmbito das políticas
públicas.
Iniciar o processo de integralização das
escolas das redes municipais de ensino pelo
9º ano do Ensino Fundamental e estabelecer
um processo gradativo no decorrer de 4
anos.
Repassar valores via fomento para o apoio
à oferta do tempo integral (criado por lei e
regulamentado por decreto).
Apoiar e fortalecer a governança municipal,
estruturando uma política do tempo integral
para o Ceará.
Garantir a transição e integração entre as
escolas em tempo integral do Ensino
Fundamental e as escolas em tempo integral
do Ensino Médio.
OBJETIVO
Este projeto tem como objetivo realizar, no
período de 2023 a 2026, a universalização
do tempo integral nas redes municipais de
ensino. Adotando como estratégia uma
integralização gradativa (uma série por
ano) no Ensino Fundamental, iniciando pelo
9º ano. A proposta visa ampliar os tempos
pedagógicos, os espaços escolares e as
oportunidades de aprendizagem, a partir da
formação integral das/dos estudantes
matriculadas/os nas instituições de ensino
da Rede Pública Municipal de Educação do
Ceará.
ESTRATÉGIAS
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
CURRÍCULO
ESCOLA EM
TEMPO
INTEGRAL
PROPOSTAS
PEDAGÓGICAS
BASE
NACIONAL
COMUM
CURRICULAR
(BNCC)
DOCUMENTO
CURRICULAR
REFERENCIAL DO
CEARÁ (DCRC)
DIFERENTES
DIMENSÕES
FORMATIVAS
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Pintura diferenciada, que identifique a escola como adepta de um sistema
em tempo integral;
Cozinha ampla, que comporte fogão industrial com exaustor, freezer com
capacidade de armazenamento compatível com a demanda e espaço
adaptado para a execução do cardápio oferecido diariamente;
Refeitório;
Banheiros que possibilitem os alunos a tomarem banho e praticarem a
higiene devida para passarem o período necessário na escola;
Quadra poliesportiva;
Laboratórios (Ciências e Informática), que possam acolher tanto as
atividades relacionadas as suas áreas, como também as atividades
relacionadas à cultura maker;
Salas climatizadas.
DINAMIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Unidades Curriculares Eletivas,
Projeto de Vida e
Aprofundamento de Português e
Matemática
PARTE
DIVERSIFICADA
ESTRUTURA CURRICULAR
BASE NACIONAL
COMUM
CURRICULAR
Língua Portuguesa, Educação
Física, Língua Estrangeira, Arte,
Matemática, Ciências, História,
Geografia e Ensino Religioso.
PROJETO DE VIDA
Ao se orientar para a construção do projeto de vida, a escola que acolhe as juventudes assume o
compromisso com a formação integral dos estudantes, uma vez que promove seu desenvolvimento
pessoal e social, por meio da consolidação e construção de conhecimentos, representações e valores
que incidirão sobre seus processos de tomada de decisão ao longo da vida.
O projeto de vida é o que os estudantes almejam, projetam e
redefinem para si ao longo de sua trajetória, uma construção que
acompanha o desenvolvimento da(s) identidade(s), em contextos
atravessados por uma cultura e por demandas sociais que se
articulam, ora para promover, ora para constranger seus desejos.
FONTE: BNCC, 2018, P. 472
O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
O autoconhecimento e as habilidades
para lidar com os próprios sentimentos
e emoções são tão essenciais quanto o
conhecimento e o domínio de
conteúdo técnico.
Os efeitos positivos desse modelo de trabalho podem
ser percebidos na postura e aprendizagem dos alunos
onde o o projeto vem sendo executado.
O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS são capacidades individuais que se
manifestam nos modos de pensar, sentir e nos comportamentos ou
atitudes para se relacionar consigo mesmo e com os outros, estabelecer
objetivos, tomar decisões e enfrentar situações adversas ou novas.
Como forma de compreender e apoiar o desenvolvimento socioemocional de cada pessoa, e buscando
organizar as informações sobre esse tema com base em pesquisas, o Instituto Ayrton Senna estabeleceu
uma matriz de cinco macrocompetências, desdobradas em 17 competências socioemocionais,
fundamentais para a educação integral e o desenvolvimento pleno de crianças, jovens e educadores.
São elas:
O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
É fundamental garantir que crianças e
jovens recebam as ferramentas para
conhecerem seu potencial e competências
socioemocionais, para que saibam
mobilizar cada uma delas conforme suas
necessidades, vontades e projetos de vida.
O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
O Projeto de Vida, no Ensino Fundamental, deve promover, de forma simples e direta, uma
abordagem sobre a identidade de cada um. A seguir, uma sugestão de temas a serem
trabalhados na escola, de acordo com o público-alvo:
2. QUEM SOU EU PARA O OUTRO?
Relações interpessoais
Responsabilidades com o outro
Quem o outro vê quando olha para mim?
Que importância isso tem para o convívio em sociedade?
Que referenciais de pessoas eu escolho para a minha formação?
Ética e cidadania
Construção do pensamento crítico
A importância da política nas minhas decisões
1. QUEM SOU EU?
Origem do nome
Árvore genealógica
Local de origem
Resgate da infância
Responsabilidades em casa
Relação familiar
Relação com a comunidade onde mora
Gostos peculiares: comidas, roupas, lazer
SUGESTÃO DE TEMAS PARA O PROJETO DE VIDA
SUGESTÃO DE TEMAS PARA O PROJETO DE VIDA
3. AÇÕES DE CIDADANIA
Que responsabilidade eu tenho com o meu bairro, com a comunidade onde estou inserido?
Que ações são relevantes para eu exercitar a sustentabilidade?
Que atividades eu desenvolvo para uma melhor convivência na minha cidade e nos lugares onde frequento?
Como penso a sociedade atual e que contribuições posso dar para amenizar conflitos?
O que tenho feito pelo meio ambiente e como tenho visto a preservação para as gerações futuras?
4. EU E MINHA APRENDIZAGEM
Que responsabilidade eu tenho com o meu processo de aprendizagem?
Construção de um horário de estudo
Organização das atividades estudantis
A importância das áreas do conhecimento no meu dia a dia
Planejamento para as avaliações
Transição para o Ensino Médio
O Instituto Ayrton Senna oferece material de apoio com sugestões de atividades
para aplicar em sala, levando em consideração cada competência.
SUGESTÃO DE TEMAS PARA O PROJETO DE VIDA
Podem ser ministradas por professoras/es
efetivas/os ou temporárias/os.
Possibilita a construção do percurso
formativo.
Propicia a diversificação e o aprofundamento de
procedimentos e temáticas de uma disciplina ou
área do conhecimento
Dialoga com as necessidades múltiplas do
sujeito.
Fortalece a autonomiaestudantil.
Estudantes de diferentes turmas podem cursar a
mesma UCE
A oferta da UCE deve ocorrer em 2 h/a, sempre
geminadas
UNIDADE CURRICULAR ELETIVA (UCE)
Disciplinas temáticas que devem ser
escolhidas semestralmente pelas/pelos
alunas/os e criadas a partir de uma
seleção de assuntos propostos pelos
professores e/ou alunas/os.
Promovem o enriquecimento, a ampliação e a
diversificação de conteúdos, temas ou áreas
do núcleo comum.
UCE
1. ANÁLISE DO QUADRO DE PROFESSORES
2. POSSIBILIDADES DE UCE
3. QUADRO DE HORÁRIOS
4. ENTURMAÇÃO DOS ALUNOS NAS ELETIVAS
5. INSTRUMENTAL DE ACOMPANHAMENTO DAS ELETIVAS
UNIDADE CURRICULAR ELETIVA (UCE)
COMPETÊNCIAS GERAIS - BNCC
TEMAS INTEGRADORES: ABORDAGEM TRANSVERSAL
Pensar nessa perspectiva implica em refletir sobre o próprio
ser humano e sobre as suas condições de sobrevivência na
sociedade. Portanto, para dar conta da complexidade que
envolve a formação humana, numa perspectiva integral,
outros temas devem aparecer no currículo, numa perspectiva
transversal, corroborando para a integração entre
componentes curriculares.
(DCRC, p. 74)
TEMAS INTEGRADORES: ABORDAGEM TRANSVERSAL
Educação em Direitos Humanos
Direitos das Crianças e dos Adolescentes
Educação para a Paz
Educação em Saúde e Cuidados Emocionais
Educação Alimentar e Nutricional
Educação Ambiental
Educação para o Trânsito
Educação Patrimonial
Educação Financeira
Educação Fiscal e Cidadania
Educação das Relações Étnico-Raciais
Relações de Gênero
Cultura Digital
Educação Territorial
Educação para o envelhecimento, respeito e valorização das pessoas idosas
Nos aprofundamentos, a/o professora/or pode organizar
um planejamento aplicado às dificuldades diagnosticadas e
propor uma retomada ou acompanhamento dos assuntos
que devem ser potencializados na turma, fortalecendo a
aprendizagem. Dessa forma, a sugestão é que as atividades
tenham como foco, nesse momento, as habilidades
essenciais que não foram desenvolvidas na base comum.
APROFUNDAMENTO DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA
SUGESTÃO DE ARQUITETURA CURRICULAR - 45H
BASE COMUM
Língua Portuguesa 6h
25h
Matemática 6h
Artes 2h
Língua Inglesa 2h
Educação Física 2h
História 2h
Geografia 2h
Ciências 2h
Ensino Religioso 1h
PARTE DIVERSIFICADA
Projeto de Vida 4h
20h
Aprofundamento em Língua
Portuguesa
2h
Aprofundamento em Matemática 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
TOTAL: 45h
SUGESTÃO DE ARQUITETURA CURRICULAR - 35H
BASE COMUM
Língua Portuguesa 5h
23h
Matemática 5h
Artes 2h
Língua Inglesa 2h
Educação Física 2h
História 2h
Geografia 2h
Ciências 2h
Ensino Religioso 1h
PARTE DIVERSIFICADA
Projeto de Vida 4h
12h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
Eletiva 2h
TOTAL: 35h
PERCURSO FORMATIVO
É recomendado que as/os estudantes
transitem entre temáticas de diferentes
áreas, perfazendo um itinerário formativo
e fortalecendo sua formação integral,
articulada ao seu projeto de vida.
Diversificação, respeitando os interesses, as afinidades com
determinados conteúdos curriculares e com o desenvolvimento de
habilidades artísticas, culturais e esportivas.
Conjunto de disciplinas, projetos,
unidades curriculares eletivas que as/os
alunas/os escolhem no decorrer do
percurso escolar.
REFERÊNCIAS
BETINI, Geraldo Antônio. A construção do Projeto Político- Pedagógico da Escola. São Paulo.
Revista Pedagógica Unipinhal, v.01, n.03,jan/dez, 2005
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado do. Documento Curricular Referencial do Ceará:
ensino infantil e ensino fundamental. Fortaleza: SEDUC, 2019.
Centro de Referências em Educação Integral (CREI, 2018, Na Prática, Caderno 1). Disponível
em: <http://educacaointegral.org.br/na-pratica/>. Acesso em 03 de fevereiro de 2023.
Escola em Tempo Integral. Disponível em: <https://www.seduc.ce.gov.br/escola-em-tempo-
integral/>. Acesso em 03 de fevereiro de 2023.
WEFFORT, H. F et al. Currículo e educação integral na prática: uma referência para estados e
municípios 1. Ed. – São Paulo: Associação Cidade Escola Aprendiz, 2019.
OBRIGADA!

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Tempo Integral: Pilares, Dimensões e Foco

  • 2. Implementação de Políticas Públicas, com vistas à inclusão educacional, que contribua para o processo formativo integral do aluno e proporcione a elevação dos índices educacionais. POLÍTICAS PÚBLICAS LEI Nº 17.995, 29.03.2022 Institui o plano de universalização do Ensino Estadual de Tempo Integral no âmbito da rede pública de ensino do Estado do Ceará. LEI COMPLEMENTAR Nº 297, 19.12.2022 Amplia, no Estado do Ceará, o Programa Aprendizagem da Idade Certa - Mais Paic, objetivando a universalizaçao do Ensino Fundamental em Tempo Integral da rede pública de ensino nos municípios cearenses. TEMPO INTEGRAL:
  • 3. O currículo e as propostas pedagógicas da Escola em Tempo Integral estão em consonância com a organização curricular da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, consequentemente, com o Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC), à medida que estes propõem uma educação voltada para o desenvolvimento pleno da/do estudante em suas diferentes dimensões formativas. DOCUMENTOS NORTEADORES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO TEMPO INTEGRAL NOS MUNICÍPIOS Além desses documentos, a proposta do tempo integral das escolas municipais se inspirou no Documento Orientador das EMTI'S.
  • 4. Apoiar as unidades escolares, reconhecendo e valorizando os projetos pedagógicos daquelas que já se orientam pela concepção de Educação Integral e a sua capacidade de influenciar outras escolas; Fornecer diretrizes, recursos e instrumentos de efetivação de propostas e estratégias pedagógicas para a promoção da qualidade e da equidade na rede; Garantir a formação dos agentes e monitorar/avaliar os processos implementados e os resultados alcançados. PAPEL DAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO PAPEL DAS ESCOLAS Elaborar e implementar projetos político pedagógicos (PPP); Garantir a qualidade na rotina de práticas de formação continuada entre professores e coordenação pedagógica (WEFFORT et all., 2019, p. 11 e 12)
  • 5. DOCUMENTOS NORTEADORES DA GESTÃO ESCOLAR Censo - Registro de Turmas Regimento Escolar Projeto Político Pedagógico (PPP)
  • 6. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A importância do Projeto Político Pedagógico de cada escola leva em conta a trajetória da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir um percurso formativo de sucesso para os estudantes, mas também para cumprir o seu compromisso com a sociedade. Apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o PPP é antes de tudo um instrumento ideológico, político, que visanortear a gestão dos resultados de aprendizagem, através da projeção, da organização e acompanhamento de todo o universo escolar. De acordo com Betini, (...) o projeto político pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às suas funções administrativas. Portanto, o projeto político pedagógico faz parte do planejamento e da gestão escolar. A questão principal do planejamento é, então, expressar a capacidade de se transferir o planejado para a ação. Assim sendo, compete ao projeto político pedagógico a operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão. (2005, p. 38)
  • 7. LDB (Lei n° 9394/96), em seu art. 12 & I, art. 13 & I e no art. 14 & I e II, estabelece a orientação legal de confiar à escola a responsabilidade de elaborar, executar e avaliar seu projeto pedagógico. A legislação define normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios estabelecidos pelo art. 14: I. Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares equivalentes; A participação dos professores na elaboração do projeto pedagógico promove uma dimensão democrática na escola e nessa perspectiva, as decisões não centralizadas no Gestor cedem lugar a um processo de fortalecimento da função social e dialética da escola por meio de um trabalho coletivo entre todos os segmentos participantes e a comunidade escolar. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO BASE LEGAL
  • 8. PERCURSO PEDAGÓGICO DA ESCOLA EM TEMPO INTERGRAL PLANO DE AULA DO/A PROFESSOR/A BNCC DCRC PPP MUNICIPAL PPP DA ESCOLA
  • 9. EDUCAÇÃO INTEGRAL EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pilares da educação Dimensões do desenvolvimento humano Pilares do desenvolvimento para o ensino fundamental - anos finais Currículo flexível Itinerários formativos diversificados; Projeto de vida; Desenvolvimento das competências socioemocionais; Dinamização dos tempos e espaços pedagógicos; Interação entre comunidade e família.
  • 10.
  • 11. FOCO DO DESENVOLVIMENTO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS PILARES DA EDUCAÇÃO DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
  • 12. TEMPO INTEGRAL REDE MUNICIPAL PILARES DA EDUCAÇÃO Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a conviver Aprender a ser DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO FOCO DO DESENVOLVIMENTO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS: Física Cognitiva Social Cultural Afetiva Autonomia Cultura digital Projeto de vida
  • 13. Aprender a conhecer PILARES DA EDUCAÇÃO A proposta para o PAIC INTEGRAL tem como ponto de partida os quatro pilares da educação, propostos por Jacques Delors, que são: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a conviver; Aprender a ser. O indivíduo busca maneiras de descobrir e absorver os mais diversos assuntos, identificando os instrumentos de aprendizado que melhor se enquadram no seu perfil, ou seja, aprendendo a aprender, por meio de atividades que estimulem a memória, a atenção e o pensamento autônomo, bem como as inferências. O indivíduo seleciona o conhecimento e o coloca em prática, sendo capaz de aprender e aplicar em diversas situações, transformando o conhecimento em algo concreto, indo além da teoria, lidando com situações profissionais, de trabalho em equipe, de desenvolvimento corporativo e com valores necessários para o avanço de atividades plurais. Aprender a fazer
  • 14. Aprender a conviver PILARES DA EDUCAÇÃO O indivíduo socializa o conhecimento com o outro e percebe os objetivos comuns, aprendendo a conviver, respeitando o pluralismo, exercitando a compreensão mútua e a resolução pacífica de conflitos. Assim, constrói laços afetivos, fortalece a empatia e potencializa sua vida social. O indivíduo desenvolve sua personalidade de forma assertiva, focando em ações de autonomia, discernimento e responsabilidade pessoal. Dessa forma, para o desenvolvimento de suas competências e habilidades, deve-se incentivar as descobertas e experimentações culturais, sociais, artísticas, desportivas, científicas e estéticas. Aprender a ser
  • 15. DIMENSÕES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO A Educação em Tempo Integral considera a/o estudante em sua condição multidimensional: COGNITIVA: capacidade de valorizar, acessar, produzir e utilizar o conhecimento. CULTURAL: capacidade de construir identidade, pertencimento e sensibilidade para transitar por um mundo culturalmente diverso. AFETIVA: capacidade de lidar bem com emoções, sentimentos e relacionamentos. SOCIAL: capacidade de agir como cidadão consciente e agente de transformação em questões de interesse coletivo. FÍSICA: capacidade de desenvolver e cuidar da saúde, do corpo e do bem-estar.
  • 16. No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. (BNCC, 2018, p. 14, grifo adicionado) FOCO DO DESENVOLVIMENTO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS
  • 17. A autonomia no processo de ensino e aprendizagem refere-se à participação ativa dos alunos na construção do próprio conhecimento, para se tornarem protagonistas do seu projeto de vida. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. AUTONOMIA Entre as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, a autonomia é citada como componente na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores: (BNCC, 2018, p. 9 e 10)
  • 18. A tecnologia permeia todo o documento da Base Nacional, aparecendo desde as competências gerais para a Educação Básica até o desenvolvimento das habilidades específicas a cada componente curricular. Especialmente nos Anos finais do Ensino Fundamental, é essencial olhar para a tecnologia e para as particularidades da cultura digital como mais uma forma de criar conexões com os adolescentes das novas gerações. É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (…). CULTURA DIGITAL (BNCC, 2018, p. 59)
  • 19. Nos Ensino Fundamental – Anos finais começa a aparecer de forma mais evidente a definição de projeto de vida dos estudantes, que será trabalhada de modo mais aprofundado ao longo do Ensino Médio. A compreensão dos estudantes como sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e digital, fortalece o potencial da escola como espaço formador e orientador para a cidadania consciente, crítica e participativa. Nessa direção, no Ensino Fundamental – Anos Finais, a escola pode contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios desses jovens em relação ao seu futuro, como também com a continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social. (BNCC, 2018, p. 62) PROJETO DE VIDA
  • 20. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL A educação em tempo integral é mencionada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96: “Art. 34 – A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. "E ainda nesse mesmo artigo, o parágrafo segundo reforça: “O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino” (BRASIL, 1996). Partindo desse pressuposto, é somente após a publicação da LDB 9394/96 que se começou, mesmo que de forma vaga, a discutir a Educação em Tempo Integral na esfera nacional e no âmbito das políticas públicas.
  • 21. Iniciar o processo de integralização das escolas das redes municipais de ensino pelo 9º ano do Ensino Fundamental e estabelecer um processo gradativo no decorrer de 4 anos. Repassar valores via fomento para o apoio à oferta do tempo integral (criado por lei e regulamentado por decreto). Apoiar e fortalecer a governança municipal, estruturando uma política do tempo integral para o Ceará. Garantir a transição e integração entre as escolas em tempo integral do Ensino Fundamental e as escolas em tempo integral do Ensino Médio. OBJETIVO Este projeto tem como objetivo realizar, no período de 2023 a 2026, a universalização do tempo integral nas redes municipais de ensino. Adotando como estratégia uma integralização gradativa (uma série por ano) no Ensino Fundamental, iniciando pelo 9º ano. A proposta visa ampliar os tempos pedagógicos, os espaços escolares e as oportunidades de aprendizagem, a partir da formação integral das/dos estudantes matriculadas/os nas instituições de ensino da Rede Pública Municipal de Educação do Ceará. ESTRATÉGIAS
  • 22. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL CURRÍCULO ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL PROPOSTAS PEDAGÓGICAS BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) DOCUMENTO CURRICULAR REFERENCIAL DO CEARÁ (DCRC) DIFERENTES DIMENSÕES FORMATIVAS
  • 23. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pintura diferenciada, que identifique a escola como adepta de um sistema em tempo integral; Cozinha ampla, que comporte fogão industrial com exaustor, freezer com capacidade de armazenamento compatível com a demanda e espaço adaptado para a execução do cardápio oferecido diariamente; Refeitório; Banheiros que possibilitem os alunos a tomarem banho e praticarem a higiene devida para passarem o período necessário na escola; Quadra poliesportiva; Laboratórios (Ciências e Informática), que possam acolher tanto as atividades relacionadas as suas áreas, como também as atividades relacionadas à cultura maker; Salas climatizadas. DINAMIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
  • 24. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Unidades Curriculares Eletivas, Projeto de Vida e Aprofundamento de Português e Matemática PARTE DIVERSIFICADA ESTRUTURA CURRICULAR BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR Língua Portuguesa, Educação Física, Língua Estrangeira, Arte, Matemática, Ciências, História, Geografia e Ensino Religioso.
  • 25. PROJETO DE VIDA Ao se orientar para a construção do projeto de vida, a escola que acolhe as juventudes assume o compromisso com a formação integral dos estudantes, uma vez que promove seu desenvolvimento pessoal e social, por meio da consolidação e construção de conhecimentos, representações e valores que incidirão sobre seus processos de tomada de decisão ao longo da vida. O projeto de vida é o que os estudantes almejam, projetam e redefinem para si ao longo de sua trajetória, uma construção que acompanha o desenvolvimento da(s) identidade(s), em contextos atravessados por uma cultura e por demandas sociais que se articulam, ora para promover, ora para constranger seus desejos. FONTE: BNCC, 2018, P. 472
  • 26. O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS O autoconhecimento e as habilidades para lidar com os próprios sentimentos e emoções são tão essenciais quanto o conhecimento e o domínio de conteúdo técnico.
  • 27. Os efeitos positivos desse modelo de trabalho podem ser percebidos na postura e aprendizagem dos alunos onde o o projeto vem sendo executado. O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
  • 28. O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS são capacidades individuais que se manifestam nos modos de pensar, sentir e nos comportamentos ou atitudes para se relacionar consigo mesmo e com os outros, estabelecer objetivos, tomar decisões e enfrentar situações adversas ou novas.
  • 29.
  • 30. Como forma de compreender e apoiar o desenvolvimento socioemocional de cada pessoa, e buscando organizar as informações sobre esse tema com base em pesquisas, o Instituto Ayrton Senna estabeleceu uma matriz de cinco macrocompetências, desdobradas em 17 competências socioemocionais, fundamentais para a educação integral e o desenvolvimento pleno de crianças, jovens e educadores. São elas: O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
  • 31. É fundamental garantir que crianças e jovens recebam as ferramentas para conhecerem seu potencial e competências socioemocionais, para que saibam mobilizar cada uma delas conforme suas necessidades, vontades e projetos de vida. O PROJETO DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
  • 32.
  • 33. O Projeto de Vida, no Ensino Fundamental, deve promover, de forma simples e direta, uma abordagem sobre a identidade de cada um. A seguir, uma sugestão de temas a serem trabalhados na escola, de acordo com o público-alvo: 2. QUEM SOU EU PARA O OUTRO? Relações interpessoais Responsabilidades com o outro Quem o outro vê quando olha para mim? Que importância isso tem para o convívio em sociedade? Que referenciais de pessoas eu escolho para a minha formação? Ética e cidadania Construção do pensamento crítico A importância da política nas minhas decisões 1. QUEM SOU EU? Origem do nome Árvore genealógica Local de origem Resgate da infância Responsabilidades em casa Relação familiar Relação com a comunidade onde mora Gostos peculiares: comidas, roupas, lazer SUGESTÃO DE TEMAS PARA O PROJETO DE VIDA
  • 34. SUGESTÃO DE TEMAS PARA O PROJETO DE VIDA 3. AÇÕES DE CIDADANIA Que responsabilidade eu tenho com o meu bairro, com a comunidade onde estou inserido? Que ações são relevantes para eu exercitar a sustentabilidade? Que atividades eu desenvolvo para uma melhor convivência na minha cidade e nos lugares onde frequento? Como penso a sociedade atual e que contribuições posso dar para amenizar conflitos? O que tenho feito pelo meio ambiente e como tenho visto a preservação para as gerações futuras? 4. EU E MINHA APRENDIZAGEM Que responsabilidade eu tenho com o meu processo de aprendizagem? Construção de um horário de estudo Organização das atividades estudantis A importância das áreas do conhecimento no meu dia a dia Planejamento para as avaliações Transição para o Ensino Médio
  • 35. O Instituto Ayrton Senna oferece material de apoio com sugestões de atividades para aplicar em sala, levando em consideração cada competência. SUGESTÃO DE TEMAS PARA O PROJETO DE VIDA
  • 36. Podem ser ministradas por professoras/es efetivas/os ou temporárias/os. Possibilita a construção do percurso formativo. Propicia a diversificação e o aprofundamento de procedimentos e temáticas de uma disciplina ou área do conhecimento Dialoga com as necessidades múltiplas do sujeito. Fortalece a autonomiaestudantil. Estudantes de diferentes turmas podem cursar a mesma UCE A oferta da UCE deve ocorrer em 2 h/a, sempre geminadas UNIDADE CURRICULAR ELETIVA (UCE) Disciplinas temáticas que devem ser escolhidas semestralmente pelas/pelos alunas/os e criadas a partir de uma seleção de assuntos propostos pelos professores e/ou alunas/os. Promovem o enriquecimento, a ampliação e a diversificação de conteúdos, temas ou áreas do núcleo comum. UCE
  • 37. 1. ANÁLISE DO QUADRO DE PROFESSORES 2. POSSIBILIDADES DE UCE 3. QUADRO DE HORÁRIOS 4. ENTURMAÇÃO DOS ALUNOS NAS ELETIVAS 5. INSTRUMENTAL DE ACOMPANHAMENTO DAS ELETIVAS UNIDADE CURRICULAR ELETIVA (UCE)
  • 39. TEMAS INTEGRADORES: ABORDAGEM TRANSVERSAL Pensar nessa perspectiva implica em refletir sobre o próprio ser humano e sobre as suas condições de sobrevivência na sociedade. Portanto, para dar conta da complexidade que envolve a formação humana, numa perspectiva integral, outros temas devem aparecer no currículo, numa perspectiva transversal, corroborando para a integração entre componentes curriculares. (DCRC, p. 74)
  • 40. TEMAS INTEGRADORES: ABORDAGEM TRANSVERSAL Educação em Direitos Humanos Direitos das Crianças e dos Adolescentes Educação para a Paz Educação em Saúde e Cuidados Emocionais Educação Alimentar e Nutricional Educação Ambiental Educação para o Trânsito Educação Patrimonial Educação Financeira Educação Fiscal e Cidadania Educação das Relações Étnico-Raciais Relações de Gênero Cultura Digital Educação Territorial Educação para o envelhecimento, respeito e valorização das pessoas idosas
  • 41. Nos aprofundamentos, a/o professora/or pode organizar um planejamento aplicado às dificuldades diagnosticadas e propor uma retomada ou acompanhamento dos assuntos que devem ser potencializados na turma, fortalecendo a aprendizagem. Dessa forma, a sugestão é que as atividades tenham como foco, nesse momento, as habilidades essenciais que não foram desenvolvidas na base comum. APROFUNDAMENTO DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA
  • 42. SUGESTÃO DE ARQUITETURA CURRICULAR - 45H BASE COMUM Língua Portuguesa 6h 25h Matemática 6h Artes 2h Língua Inglesa 2h Educação Física 2h História 2h Geografia 2h Ciências 2h Ensino Religioso 1h PARTE DIVERSIFICADA Projeto de Vida 4h 20h Aprofundamento em Língua Portuguesa 2h Aprofundamento em Matemática 2h Eletiva 2h Eletiva 2h Eletiva 2h Eletiva 2h Eletiva 2h Eletiva 2h TOTAL: 45h
  • 43. SUGESTÃO DE ARQUITETURA CURRICULAR - 35H BASE COMUM Língua Portuguesa 5h 23h Matemática 5h Artes 2h Língua Inglesa 2h Educação Física 2h História 2h Geografia 2h Ciências 2h Ensino Religioso 1h PARTE DIVERSIFICADA Projeto de Vida 4h 12h Eletiva 2h Eletiva 2h Eletiva 2h Eletiva 2h TOTAL: 35h
  • 44. PERCURSO FORMATIVO É recomendado que as/os estudantes transitem entre temáticas de diferentes áreas, perfazendo um itinerário formativo e fortalecendo sua formação integral, articulada ao seu projeto de vida. Diversificação, respeitando os interesses, as afinidades com determinados conteúdos curriculares e com o desenvolvimento de habilidades artísticas, culturais e esportivas. Conjunto de disciplinas, projetos, unidades curriculares eletivas que as/os alunas/os escolhem no decorrer do percurso escolar.
  • 45. REFERÊNCIAS BETINI, Geraldo Antônio. A construção do Projeto Político- Pedagógico da Escola. São Paulo. Revista Pedagógica Unipinhal, v.01, n.03,jan/dez, 2005 BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado do. Documento Curricular Referencial do Ceará: ensino infantil e ensino fundamental. Fortaleza: SEDUC, 2019. Centro de Referências em Educação Integral (CREI, 2018, Na Prática, Caderno 1). Disponível em: <http://educacaointegral.org.br/na-pratica/>. Acesso em 03 de fevereiro de 2023. Escola em Tempo Integral. Disponível em: <https://www.seduc.ce.gov.br/escola-em-tempo- integral/>. Acesso em 03 de fevereiro de 2023. WEFFORT, H. F et al. Currículo e educação integral na prática: uma referência para estados e municípios 1. Ed. – São Paulo: Associação Cidade Escola Aprendiz, 2019.