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Higiene ocupacional
Riscos Químicos – Gases e poeiras
Químico responsável no Departamento de Engenharia
Química da Escola de Engenharia da UFMG.
Especialista em análises físico-química na Rede
Metrológica de Minas Gerais.
ALEXANDRE BATISTA DE
ALMEIDA, MSC
IMPORTANTE
RISCO QUÍMICO
DEFINIÇÕES
Risco
• Definição
– Risco é a probabilidade de ocorrência de um
resultado desfavorável, de um dano ou de um
fenômeno indesejado.
Risco Químico
• Definição
– É o perigo a que determinado indivíduo está exposto
ao manipular produtos químicos que podem causar-
lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde.
– Os danos físicos relacionados à exposição química
incluem:
• Irritação na pele e olhos,
• Queimaduras leves,
• incêndio ou explosão.
Risco Químico
– Os danos à saúde pode advir de exposição de
curta e/ou longa duração, relacionadas ao
contato de produtos químicos tóxicos com a pele
e olhos, bem como a inalação de seus vapores,
resultando em doenças respiratórias crônicas,
doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e
fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
Risco Químico
• NR15
– Consideram-se agentes de risco químico as
substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo do trabalhador pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos
gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja,
pela natureza da atividade, de exposição,
possam ter contato ou ser absorvido pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
CONTAMINANTES GASOSOS
E POEIRAS TÓXICAS
Introdução
• Atmosfera Normal
– É aquela que é composta, normalmente por 21%
de gás oxigênio (O2), 78% de gás nitrogênio (N2)
e 1% de outros gases (Ex. Gás Hélio (He) entre
outros).
– Também é conhecida como atmosfera limpa.
Introdução
• Atmosfera Perigosa
– É a aquela caracterizada pela deficiência de
oxigênio, ou contém substancias tóxicas que
podem estar na forma de pó, gases, vapores,
fumos, névoas, organismos vivos ,etc.
– Constitui risco a nossa saúde, pois os agentes
nocivos contidos nela excedem os limites de
tolerância, previstos em lei.
Introdução
• Atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde)
– Refere-se a qualquer atmosfera que possa constituir
ameaça direta de morte ou consequências adversas e
irreversíveis a saúde, imediata ou retardada.
• Atmosfera não IPVS
– Pode causar desconforto físico imediato ou irritação,
produz algum mal após exposição prolongada ou
efeito crônico após exposições curtas e repetidas.
Introdução
• Atmosfera Explosiva
– Provocada por agentes químicos, é aquela na
qual a concentração de gás, vapor ou de
material particulado está dentro da faixa de
explosividade, ou seja, há o risco de explosão.
– Ignição por meio de fagulha ou aquecimento de
equipamentos elétricos/térmicos.
Introdução
Parâmetros críticos para explosões de poeira
Tamanho de partícula < 0,1 mm
Concentração da poeira 40 g.m-3 a 4.000 g.m-3
Índice de umidade < 11 %
Concentração de oxigênio > 12 %
Energia de ignição 10 mJ a 100 mJ
Temperatura de ignição 410 – 600 ºC
Introdução
• Temperatura ou ponto de ignição
– É a menor temperatura em que uma mistura de
substância inflamável, na forma de gás, vapor ou
poeira com o ar, ou ainda, determinada espessura de
camada de poeira, entra em combustão sem contato
com a chama.
• Temperatura ou ponto de Combustão
– É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após
inflamarem-se pela passagem de uma chama piloto,
continuam a arder por 5 segundos, no mínimo.
Introdução
• Ponto de Fulgor
– É a menor temperatura em que um líquido libera
suficiente quantidade de vapor para formar uma
mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem
de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1
segundo.
Introdução
• Gases
– Um gás é uma substância que é completamente gasosa à
temperatura de 20 ºC e a pressão de 101,3 kPa (760 mmHg).
– Se mistura intimamente com o ar e se espalha com
facilidade.
– Pode ser inodoro e/ou incolor e, portanto, não
facilmente detectável.
• Gás hidrogênio, gás nitrogênio, gás hélio.
Introdução
• Vapores
– São as emanações produzidas pela evaporação
de um líquido ou sólido, a temperatura ambiente
ou pelo aporte de calor.
– Possuem poder de difusão semelhante aos
gases.
• Vapor de sódio, vapor de mercúrio.
CLASSIFICAÇÃO DE GASES E
VAPORES
Classificação pela origem
• Vapores orgânicos
– Álcool etílico, benzeno e xileno.
• Gases ou vapores ácidos
– Cloro, ácido clorídrico e CO2.
• Gases ou vapores alcalinos
– amônia e amina.
• Gases e vapores especiais
– Monóxido de carbono e agrotóxicos
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Irritantes
– Causam irritação e ulcerações no trato respi-
ratório pela ação química com as mucosas
(geralmente solubilidade em partes úmidas) ou
por contato direto.
• Ácido sulfúrico (H2SO4), amônia (NH3), soda
cáustica (NaOH), cloro (Cl2).
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Irritantes primários
– Atuam no local de contato com o organismo, isto
é, não exercem ação tóxica no organismo como
um todo
• Cloro, gás lacrimogênio, spray de pimenta.
• Irritantes secundários
– Além de atuar nos locais de contato produzem
efeitos tóxicos em todo o organismo
• Gás sulfídrico (H2S)
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Sensibilizantes
– Produzem uma resposta imunológica do
organismo a um químico.
– Alguns ramos de indústria utilizam substâncias
que são sensibilizantes como a indústria da
borracha, dos corantes e dos aditivos de uma
forma geral.
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Anestésicos e narcóticos
– Possuem ação depressora do Sistema Nervoso
Central (SNC), sistema formado pelo conjunto do
cérebro e medula espinhal.
• Tolueno, álcool etílico, éteres e cetonas.
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Asfixiantes
– Os asfixiantes simples atuam substituindo o oxigênio
do ar a ser transportado pela hemoglobina quando
estão presentes na atmosfera (sem ação bioquímica).
– Os asfixiantes químicos apresentam ação bioquímica
na célula, oferecendo dificuldade ao oxigênio do ar de
chegar e de se agregar a hemoglobina.
• Ex: Nitrogênio, gás carbônico e monóxido de carbono.
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Sistêmicos
– Provocam alterações funcionais em órgãos ou
sistemas do organismo.
• Mercúrio (sistema nervoso e rim) e fósforo
(ossos).
• Alergênicos
– Provocam reações alérgicas.
• Resinas epóxi.
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Carcinogênicos
– Apresentam a capacidade de causar câncer
quando expostos por um longo período.
• Cloreto de vinila e benzeno.
• Mutagênicos e teratogênicos
– Induzem mutação e nível celular (mutagênicas)
ou alterações genéticas (teratogênicas).
• Diclorobuteno.
Classificação fisiológica dos
gases e vapores
• Tóxicos
– Possuem ação nociva generalizada independente
da via de penetração. Alguns podem agir em
órgãos ou sistemas específicos.
• Inseticidas, hidrocarbonetos.
AERODISPERSÓIDES
Classificação física dos
aerodispersóides
• Definição
– Reunião de partículas sólidas, ou líquidas,
suspensas em um meio gasoso por tempo
suficiente para permitir sua observação ou
medição.
– Estão incluídas nesta categoria as partículas
menores que 100 µm.
Particulados
Tipo de
particulado
Tamanho aproximado
(µm)
Observação
Inalável 0 a 100 Entra através nariz e boca.
Torácico 0 a 25 Penetra através da laringe.
Respirável 0 a 10
Penetra nos brônquios , atingindo
a região de trocas gasosos.
Visível > 50 Visíveis ao olho humano.
Classificação física dos
aerodispersóides
• Poeiras
– Surgem quando os materiais sólidos sofrem
processos de golpeamento, ruptura, moagem,
peneiramento, lixamento, trituração ou ainda na
manipulação de grãos vegetais, gerando partículas
sólidas que flutuam no ar até se depositarem por
gravidade.
– Formato irregular e tamanho maior que 0,5 µm.
• Mineração, moagem, jato de areia, transformação de
calcário, amianto, pós de madeira, etc.
Classificação física dos
aerodispersóides
• Neblinas
– São partículas líquidas geradas pela condensação
de vapores de um líquido.
• Neblina de água e de ácidos.
• Névoas
– São partículas líquidas geradas pela ruptura
mecânica de um líquido.
• Nebulização de agrotóxicos e pintura tipo spray.
http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/paisagens-na-neblina-2013
http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/100000570939/n%C3%A9voa-de-polui%C3%A7%C3%A3o-atinge-
novamente-a-china.html
Classificação física dos
aerodispersóides
• Fumos
– São partículas muito pequenas que se formam
quando alguns materiais sólidos se vaporizam ou
sublimam com o calor e logo se esfriam bruscamente
e condensam.
– O caso mais comum são as partículas de fumos que
se formam ao soldar, onde os vapores do metal
fundido se esfriam, solidificam e são
aerotransportadas. Também se produzem nos
processos de fundição de metais.
Classificação física dos
aerodispersóides
• Fumaça
– São misturas de gases, vapores e
aerodispersóides provenientes da combustão
incompleta de materiais.
• Combustão de madeira e plástico.
Classificação física dos
aerodispersóides
• Fibras
– São partículas sólidas produzidas por
rompimento mecânico com característica física
de um formato alongado.
• Amianto.
Classificação física dos
aerodispersóides
• Fibra respirável
– É aquela fibra com diâmetro inferior a 3 µm e
comprimento maior que 5 µm e a relação entre
comprimento e diâmetro é igual ou superior a
3:1.
Imagem de fibras domésticas
Imagem agulha e linha
Classificação fisiológica dos
aerodispersóides
• Incômodas
– Partículas não contendo asbesto (amianto) ou
com teor de sílica cristalina abaixo de 1 %, sem
efeito tóxico conhecido, mas que não podem ser
consideradas biologicamente inertes.
• Gesso, calcário, etc.
• São conhecidas como PNOC (Particulate Not
Otherwise Classified) ou PNOS (Particulates Not
Otherwise Specified).
Classificação fisiológica dos
aerodispersóides
• Fibrogênicas
– alteram a estrutura celular dos alvéolos
restringindo a capacidade de troca de oxigênio.
• Sílica cristalina, amianto, berílio, ferro e
algodão.
• Irritantes
– As partículas por ação química podem causar
ulcerações e inflamações no trato respiratório.
• Névoas oriundas de ácidos e bases.
Classificação fisiológica dos
aerodispersóides
• Sistêmicos
– Os agentes têm a capacidade de atacar órgãos
internos e sistemas do organismo humano.
• Cádmio e manganês
Classificação fisiológica dos
aerodispersóides
• Produtores de febre
– Podem provocar calafrios e febre.
• Fumos metálicos, como de cobre e zinco.
• Carcinogênicos
– Quando o trabalhador está exposto a um longo
período pode adquirir câncer.
• Amianto e radionuclídeos.
Classificação fisiológica dos
aerodispersóides
• Alergênicas
– Produzem reações alérgicas devido à formação
de anticorpos.
• Pólen, pelos de animais e fungos.
Classificação fisiológica dos
aerodispersóides
• Mutagênicos/teratogênicos
– Caracterizam-se por causar modificações celu-
lares e alterações genéticas.
– Os mutagênicos afetam não somente o indivíduo
contaminado, mas também seus descendentes.
– Os teratogênicos têm a capacidade de afetar o
desenvolvimento embrionário ou fetal, resultan-
do em deformidades do feto (congênito).
• Mercúrio orgânico e fumos de chumbo.
Exemplos
Aerossóis Gases e vapores
Poeira
Névoa
Fumos
Gases
Vapores
Local de atuação
Pó
Névoa
Fumo
Gás
Vapor
Potenciais causas de tipos
específicos de doença pulmonar
Doença pulmonar Fatores ocupacionais e ambientais
Asma
Aeroalérgenos, poeiras orgânicas, compostos
químicos (isocianatos), metais, irritantes.
Doença pulmonar obstrutiva
crônica
Fumaça de cigarro, cádmio.
Bronquite Inalação de poeira crônica.
Doença pulmonar granulomatosa Berílio.
Pneumonite da hipersensibilidade Poeiras orgânicas.
Proteinose alveolar pulmonar Sílica.
Síndrome da angústia respiratória Gases nocivos.
Fibrose pulmonar
Asbestos, sílica, carboneto de tungstênio,
paraquat.
Carcinoma broncogênico Asbestos, éter de bisclorometil, radônio.
Distúrbios pulmonares
ocupacionais
Tipo Denominação
Doença de vias aéreas
Asma ocupacional
Bronquite industrial
Bissinose
Síndrome da disfunção das vias aéreas reativas
Doença pulmonar
parenquimatosa
Asbestose
Silicose
Pneumoconiose do minerador de carvão
Pneumoconioses de silicato
Pneumoconioses diversas e outras condições
Doença mista de vias
aéreas e parênquima
Pneumonite da hipersensibilidade
Bronquiolite
Beriliose
Doenças neoplásicas
Carcinoma broncogênico
Mesotelioma
Irritantes respiratórios
gasosos
Gás irritante Hidrossolubilidade Mecanismo de lesão pulmonar
Amônia Alta Queimaduras por álcalis
Cloro Intermediária
Queimaduras por ácidos, espécies reativas
do oxigênio
Cloreto de
hidrogênio
Alta Queimaduras por ácidos
Óxidos de
nitrogênio
Baixa
Queimaduras por ácidos, espécies reativas
do oxigênio
Ozônio Baixa Espécies reativas do oxigênio
Fosgênio Baixa Queimaduras por ácidos
Dióxido de
enxofre
Alta Queimaduras por ácidos
Manifestações pulmonares da
inalação de toxinas
Substância Agente
Manifestações clínicas agudas
Início
Irritação das
vias aéreas
superiores
Pneumonite
SARA
Gases
irritantes
Amônia (NH3) Minutos Severa +
Cloro (Cl2) Minutos a horas Moderada +
Cloreto de hidrogênio
(HCl)
Minutos Severa +
Óxidos de nitrogênio
(NOx)
Horas Leve +
Ozônio (O3) Minutos a horas Leve +
Fosgênio (COCl2) Horas Leve +
Dióxido de enxofre
(SO2)
Minutos Severa +
Manifestações pulmonares da
inalação de toxinas
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Início
Irritação das
vias aéreas
superiores
Pneumonite
, SARA*
Metais
Cádmio (Cd) Horas Leve +
Mercúrio (Hg) Horas Leve +
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(ZnCl2)
Minutos Leve +
Óxido de zinco (ZnO) Horas Leve +
Bibliografia
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Norma
Regulamentadora nº 15: Atividades e operações insalubres. Brasília, DF,
2014, 82p.
• FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma de Higiene
ocupacional 03: Análise gravimétrica de aerodispersóides sólidos
coletados sobre filtros de membrana. Brasília, DF, 2001, 35p.
• FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma de Higiene
ocupacional 04: Método de Coleta e Análise de Fibras em Locais de
Trabalho. Brasília, DF, 2001, 66p.
• FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma de Higiene
ocupacional 08: Coleta de material particulado sólido suspenso no ar de
ambientes de trabalho. Brasília, DF, 2009, 42p.
• FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma para avaliação da
exposição ocupacional a aerodispersóides. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, v. 13, n. 51, p. 63-68, jul./set. 1985.
Bibliografia
• BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Norma Regulamentadora nº
15: Atividades e operações insalubres. Brasília, DF, 2014, 82p.
• Peixoto, N. H.; Ferreira, L. S.; Higiene ocupacional I. Santa Maria : UFSM, CTISM
; Rede e-Tec Brasil, 92 p, 2012.
• Peixoto, N. H.; Ferreira, L. S.; Higiene ocupacional III. Santa Maria : UFSM,
CTISM ; Rede e-Tec Brasil, 92 p, 2012.
• Serviço Social da Indústria. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho -
Indústria Galvânica. Coleção Manuais, SESI-SP, 2007.
• WEG - Unidade Motores. Atmosferas explosivas. Jaraguá do Sul, SC. Brasil.
• BETENHEUSER, C.; FERREIRA. C. R.; OLIVEIRA, O. T. C.; Explosão De Pó Em
Unidades Armazenadoras e Processadoras de Produtos Agrícolas e Seus
Derivados - Estudo De Caso. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta
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  • 2. Químico responsável no Departamento de Engenharia Química da Escola de Engenharia da UFMG. Especialista em análises físico-química na Rede Metrológica de Minas Gerais. ALEXANDRE BATISTA DE ALMEIDA, MSC
  • 5. Risco • Definição – Risco é a probabilidade de ocorrência de um resultado desfavorável, de um dano ou de um fenômeno indesejado.
  • 6. Risco Químico • Definição – É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar- lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde. – Os danos físicos relacionados à exposição química incluem: • Irritação na pele e olhos, • Queimaduras leves, • incêndio ou explosão.
  • 7. Risco Químico – Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
  • 8. Risco Químico • NR15 – Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
  • 10. Introdução • Atmosfera Normal – É aquela que é composta, normalmente por 21% de gás oxigênio (O2), 78% de gás nitrogênio (N2) e 1% de outros gases (Ex. Gás Hélio (He) entre outros). – Também é conhecida como atmosfera limpa.
  • 11. Introdução • Atmosfera Perigosa – É a aquela caracterizada pela deficiência de oxigênio, ou contém substancias tóxicas que podem estar na forma de pó, gases, vapores, fumos, névoas, organismos vivos ,etc. – Constitui risco a nossa saúde, pois os agentes nocivos contidos nela excedem os limites de tolerância, previstos em lei.
  • 12. Introdução • Atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde) – Refere-se a qualquer atmosfera que possa constituir ameaça direta de morte ou consequências adversas e irreversíveis a saúde, imediata ou retardada. • Atmosfera não IPVS – Pode causar desconforto físico imediato ou irritação, produz algum mal após exposição prolongada ou efeito crônico após exposições curtas e repetidas.
  • 13. Introdução • Atmosfera Explosiva – Provocada por agentes químicos, é aquela na qual a concentração de gás, vapor ou de material particulado está dentro da faixa de explosividade, ou seja, há o risco de explosão. – Ignição por meio de fagulha ou aquecimento de equipamentos elétricos/térmicos.
  • 14. Introdução Parâmetros críticos para explosões de poeira Tamanho de partícula < 0,1 mm Concentração da poeira 40 g.m-3 a 4.000 g.m-3 Índice de umidade < 11 % Concentração de oxigênio > 12 % Energia de ignição 10 mJ a 100 mJ Temperatura de ignição 410 – 600 ºC
  • 15. Introdução • Temperatura ou ponto de ignição – É a menor temperatura em que uma mistura de substância inflamável, na forma de gás, vapor ou poeira com o ar, ou ainda, determinada espessura de camada de poeira, entra em combustão sem contato com a chama. • Temperatura ou ponto de Combustão – É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo.
  • 16. Introdução • Ponto de Fulgor – É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo.
  • 17. Introdução • Gases – Um gás é uma substância que é completamente gasosa à temperatura de 20 ºC e a pressão de 101,3 kPa (760 mmHg). – Se mistura intimamente com o ar e se espalha com facilidade. – Pode ser inodoro e/ou incolor e, portanto, não facilmente detectável. • Gás hidrogênio, gás nitrogênio, gás hélio.
  • 18. Introdução • Vapores – São as emanações produzidas pela evaporação de um líquido ou sólido, a temperatura ambiente ou pelo aporte de calor. – Possuem poder de difusão semelhante aos gases. • Vapor de sódio, vapor de mercúrio.
  • 19.
  • 21. Classificação pela origem • Vapores orgânicos – Álcool etílico, benzeno e xileno. • Gases ou vapores ácidos – Cloro, ácido clorídrico e CO2. • Gases ou vapores alcalinos – amônia e amina. • Gases e vapores especiais – Monóxido de carbono e agrotóxicos
  • 22. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Irritantes – Causam irritação e ulcerações no trato respi- ratório pela ação química com as mucosas (geralmente solubilidade em partes úmidas) ou por contato direto. • Ácido sulfúrico (H2SO4), amônia (NH3), soda cáustica (NaOH), cloro (Cl2).
  • 23. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Irritantes primários – Atuam no local de contato com o organismo, isto é, não exercem ação tóxica no organismo como um todo • Cloro, gás lacrimogênio, spray de pimenta. • Irritantes secundários – Além de atuar nos locais de contato produzem efeitos tóxicos em todo o organismo • Gás sulfídrico (H2S)
  • 24. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Sensibilizantes – Produzem uma resposta imunológica do organismo a um químico. – Alguns ramos de indústria utilizam substâncias que são sensibilizantes como a indústria da borracha, dos corantes e dos aditivos de uma forma geral.
  • 25. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Anestésicos e narcóticos – Possuem ação depressora do Sistema Nervoso Central (SNC), sistema formado pelo conjunto do cérebro e medula espinhal. • Tolueno, álcool etílico, éteres e cetonas.
  • 26. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Asfixiantes – Os asfixiantes simples atuam substituindo o oxigênio do ar a ser transportado pela hemoglobina quando estão presentes na atmosfera (sem ação bioquímica). – Os asfixiantes químicos apresentam ação bioquímica na célula, oferecendo dificuldade ao oxigênio do ar de chegar e de se agregar a hemoglobina. • Ex: Nitrogênio, gás carbônico e monóxido de carbono.
  • 27. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Sistêmicos – Provocam alterações funcionais em órgãos ou sistemas do organismo. • Mercúrio (sistema nervoso e rim) e fósforo (ossos). • Alergênicos – Provocam reações alérgicas. • Resinas epóxi.
  • 28. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Carcinogênicos – Apresentam a capacidade de causar câncer quando expostos por um longo período. • Cloreto de vinila e benzeno. • Mutagênicos e teratogênicos – Induzem mutação e nível celular (mutagênicas) ou alterações genéticas (teratogênicas). • Diclorobuteno.
  • 29. Classificação fisiológica dos gases e vapores • Tóxicos – Possuem ação nociva generalizada independente da via de penetração. Alguns podem agir em órgãos ou sistemas específicos. • Inseticidas, hidrocarbonetos.
  • 31. Classificação física dos aerodispersóides • Definição – Reunião de partículas sólidas, ou líquidas, suspensas em um meio gasoso por tempo suficiente para permitir sua observação ou medição. – Estão incluídas nesta categoria as partículas menores que 100 µm.
  • 32. Particulados Tipo de particulado Tamanho aproximado (µm) Observação Inalável 0 a 100 Entra através nariz e boca. Torácico 0 a 25 Penetra através da laringe. Respirável 0 a 10 Penetra nos brônquios , atingindo a região de trocas gasosos. Visível > 50 Visíveis ao olho humano.
  • 33. Classificação física dos aerodispersóides • Poeiras – Surgem quando os materiais sólidos sofrem processos de golpeamento, ruptura, moagem, peneiramento, lixamento, trituração ou ainda na manipulação de grãos vegetais, gerando partículas sólidas que flutuam no ar até se depositarem por gravidade. – Formato irregular e tamanho maior que 0,5 µm. • Mineração, moagem, jato de areia, transformação de calcário, amianto, pós de madeira, etc.
  • 34.
  • 35. Classificação física dos aerodispersóides • Neblinas – São partículas líquidas geradas pela condensação de vapores de um líquido. • Neblina de água e de ácidos. • Névoas – São partículas líquidas geradas pela ruptura mecânica de um líquido. • Nebulização de agrotóxicos e pintura tipo spray.
  • 38. Classificação física dos aerodispersóides • Fumos – São partículas muito pequenas que se formam quando alguns materiais sólidos se vaporizam ou sublimam com o calor e logo se esfriam bruscamente e condensam. – O caso mais comum são as partículas de fumos que se formam ao soldar, onde os vapores do metal fundido se esfriam, solidificam e são aerotransportadas. Também se produzem nos processos de fundição de metais.
  • 39.
  • 40. Classificação física dos aerodispersóides • Fumaça – São misturas de gases, vapores e aerodispersóides provenientes da combustão incompleta de materiais. • Combustão de madeira e plástico.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Classificação física dos aerodispersóides • Fibras – São partículas sólidas produzidas por rompimento mecânico com característica física de um formato alongado. • Amianto.
  • 44.
  • 45.
  • 46. Classificação física dos aerodispersóides • Fibra respirável – É aquela fibra com diâmetro inferior a 3 µm e comprimento maior que 5 µm e a relação entre comprimento e diâmetro é igual ou superior a 3:1.
  • 47. Imagem de fibras domésticas
  • 49. Classificação fisiológica dos aerodispersóides • Incômodas – Partículas não contendo asbesto (amianto) ou com teor de sílica cristalina abaixo de 1 %, sem efeito tóxico conhecido, mas que não podem ser consideradas biologicamente inertes. • Gesso, calcário, etc. • São conhecidas como PNOC (Particulate Not Otherwise Classified) ou PNOS (Particulates Not Otherwise Specified).
  • 50. Classificação fisiológica dos aerodispersóides • Fibrogênicas – alteram a estrutura celular dos alvéolos restringindo a capacidade de troca de oxigênio. • Sílica cristalina, amianto, berílio, ferro e algodão. • Irritantes – As partículas por ação química podem causar ulcerações e inflamações no trato respiratório. • Névoas oriundas de ácidos e bases.
  • 51. Classificação fisiológica dos aerodispersóides • Sistêmicos – Os agentes têm a capacidade de atacar órgãos internos e sistemas do organismo humano. • Cádmio e manganês
  • 52. Classificação fisiológica dos aerodispersóides • Produtores de febre – Podem provocar calafrios e febre. • Fumos metálicos, como de cobre e zinco. • Carcinogênicos – Quando o trabalhador está exposto a um longo período pode adquirir câncer. • Amianto e radionuclídeos.
  • 53. Classificação fisiológica dos aerodispersóides • Alergênicas – Produzem reações alérgicas devido à formação de anticorpos. • Pólen, pelos de animais e fungos.
  • 54. Classificação fisiológica dos aerodispersóides • Mutagênicos/teratogênicos – Caracterizam-se por causar modificações celu- lares e alterações genéticas. – Os mutagênicos afetam não somente o indivíduo contaminado, mas também seus descendentes. – Os teratogênicos têm a capacidade de afetar o desenvolvimento embrionário ou fetal, resultan- do em deformidades do feto (congênito). • Mercúrio orgânico e fumos de chumbo.
  • 55. Exemplos Aerossóis Gases e vapores Poeira Névoa Fumos Gases Vapores
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  • 61. Potenciais causas de tipos específicos de doença pulmonar Doença pulmonar Fatores ocupacionais e ambientais Asma Aeroalérgenos, poeiras orgânicas, compostos químicos (isocianatos), metais, irritantes. Doença pulmonar obstrutiva crônica Fumaça de cigarro, cádmio. Bronquite Inalação de poeira crônica. Doença pulmonar granulomatosa Berílio. Pneumonite da hipersensibilidade Poeiras orgânicas. Proteinose alveolar pulmonar Sílica. Síndrome da angústia respiratória Gases nocivos. Fibrose pulmonar Asbestos, sílica, carboneto de tungstênio, paraquat. Carcinoma broncogênico Asbestos, éter de bisclorometil, radônio.
  • 62. Distúrbios pulmonares ocupacionais Tipo Denominação Doença de vias aéreas Asma ocupacional Bronquite industrial Bissinose Síndrome da disfunção das vias aéreas reativas Doença pulmonar parenquimatosa Asbestose Silicose Pneumoconiose do minerador de carvão Pneumoconioses de silicato Pneumoconioses diversas e outras condições Doença mista de vias aéreas e parênquima Pneumonite da hipersensibilidade Bronquiolite Beriliose Doenças neoplásicas Carcinoma broncogênico Mesotelioma
  • 63. Irritantes respiratórios gasosos Gás irritante Hidrossolubilidade Mecanismo de lesão pulmonar Amônia Alta Queimaduras por álcalis Cloro Intermediária Queimaduras por ácidos, espécies reativas do oxigênio Cloreto de hidrogênio Alta Queimaduras por ácidos Óxidos de nitrogênio Baixa Queimaduras por ácidos, espécies reativas do oxigênio Ozônio Baixa Espécies reativas do oxigênio Fosgênio Baixa Queimaduras por ácidos Dióxido de enxofre Alta Queimaduras por ácidos
  • 64. Manifestações pulmonares da inalação de toxinas Substância Agente Manifestações clínicas agudas Início Irritação das vias aéreas superiores Pneumonite SARA Gases irritantes Amônia (NH3) Minutos Severa + Cloro (Cl2) Minutos a horas Moderada + Cloreto de hidrogênio (HCl) Minutos Severa + Óxidos de nitrogênio (NOx) Horas Leve + Ozônio (O3) Minutos a horas Leve + Fosgênio (COCl2) Horas Leve + Dióxido de enxofre (SO2) Minutos Severa +
  • 65. Manifestações pulmonares da inalação de toxinas Substância Agente Manifestações clínicas agudas Início Irritação das vias aéreas superiores Pneumonite , SARA* Metais Cádmio (Cd) Horas Leve + Mercúrio (Hg) Horas Leve + Cloreto de zinco (ZnCl2) Minutos Leve + Óxido de zinco (ZnO) Horas Leve +
  • 66. Bibliografia • BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Norma Regulamentadora nº 15: Atividades e operações insalubres. Brasília, DF, 2014, 82p. • FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma de Higiene ocupacional 03: Análise gravimétrica de aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros de membrana. Brasília, DF, 2001, 35p. • FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma de Higiene ocupacional 04: Método de Coleta e Análise de Fibras em Locais de Trabalho. Brasília, DF, 2001, 66p. • FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma de Higiene ocupacional 08: Coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambientes de trabalho. Brasília, DF, 2009, 42p. • FUNDACENTRO. Divisão de Higiene do Trabalho. Norma para avaliação da exposição ocupacional a aerodispersóides. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 13, n. 51, p. 63-68, jul./set. 1985.
  • 67. Bibliografia • BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. Norma Regulamentadora nº 15: Atividades e operações insalubres. Brasília, DF, 2014, 82p. • Peixoto, N. H.; Ferreira, L. S.; Higiene ocupacional I. Santa Maria : UFSM, CTISM ; Rede e-Tec Brasil, 92 p, 2012. • Peixoto, N. H.; Ferreira, L. S.; Higiene ocupacional III. Santa Maria : UFSM, CTISM ; Rede e-Tec Brasil, 92 p, 2012. • Serviço Social da Indústria. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho - Indústria Galvânica. Coleção Manuais, SESI-SP, 2007. • WEG - Unidade Motores. Atmosferas explosivas. Jaraguá do Sul, SC. Brasil. • BETENHEUSER, C.; FERREIRA. C. R.; OLIVEIRA, O. T. C.; Explosão De Pó Em Unidades Armazenadoras e Processadoras de Produtos Agrícolas e Seus Derivados - Estudo De Caso. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, RS, 2005.