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RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Agentes Químicos
Aula Nº 1
AGENTES QUÍMICOS
Definição:
São substâncias compostas ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via
respiratória, ou pela natureza da atividade de
exposição possam ter contato através da pele ou
serem absorvidos pelo organismo por ingestão;
Poeiras, Fumos, Névoas, Neblina, Gases, e
Vapores.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Aerodispersóides
 Gases
 Vapores
 Névoas
 Neblinas
 Fumos Metálicos
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Gás – substância fluída, compressível e volátil
 Vapor – é o estado gasoso de uma
substância que na temperatura e pressão normal
é sólida ou líquida
 Névoa – vapor aquoso que obscurece,
embaça
 Neblina – Névoa densa e rasteira
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
São os agentes ambientais causadores em potencial
de doenças profissionais devido à sua ação química
sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser
encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou
gasosa.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os agentes químicos, quando se encontram
em suspensão ou dispersão no ar
atmosférico, são chamados de
contaminantes atmosféricos. Estes podem
ser classificados em:
- Aerodispersóides - Gases - Vapores
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Aerodispersóides.
São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de
tamanho bastante reduzido (abaixo de 100
microns), que podem se manter por longo tempo em
suspensão no ar. Exemplos: poeiras (são partículas
sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de
partículas maiores), fumos (são partículas sólidas
produzidas por condensação de vapores metálicos),
fumaça (sistemas de partículas combinadas com
gases que se originam em combustões incompletas),
névoas (partículas líquidas produzidas
mecanicamente, como nos processo “spray”) e
neblinas (são partículas líquidas produzidas por
condensações de vapores).
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
As partículas mais perigosas são as que se situam abaixo
de 10 microns, visíveis apenas com microscópio. Estas
constituem a chamada fração respirável, pois podem ser
absorvidas pelo organismo através do sistema
respiratório. As partículas maiores, normalmente ficam
retidas nas mucosas da parte superior do aparelho
respiratório, de onde são expelidas através de tosse,
expectoração, ou pela ação dos cílios.
1m = 1/1.000.000 m
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Gases.
São dispersões de moléculas no ar, misturadas
completamente com este (o próprio ar é uma mistura
de gases). Não possuem formas e volumes próprios e
tendem a se expandir indefinidamente.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Vapores.
São também dispersões de moléculas no ar, que ao
contrário dos gases, podem condensar-se para
formar líquidos ou sólidos em condições normais de
temperatura e pressão.
Uma outra diferença importante é que os vapores em
recintos fechados podem alcançar uma concentração
máxima no ar, que não é ultrapassada, chamada de
saturação. Os gases, por outro lado, podem chegar a
deslocar totalmente o ar de um recinto.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
As substâncias ou produtos químicos que podem
contaminar um ambiente de trabalho classificam-se,
em:
Aerodispersóides;
Gases e vapores.
As principais vias de penetração destas substâncias no
organismo humano são:
O aparelho respiratório,
A pele,
O aparelho digestivo.
Via ocular
Efeitos biológicos dos contaminantes gasosos:
ASFIXIANTES: Interferem com a inalação, transporte ou utilização
do O2 no corpo humano. Ex: N2 (nitrogênio), CH4 (metanol), CO (monóxido
de carbono), etc.
IRRITANTES: Causam irritação do sistema respiratório e provocam
aparecimento de edemas pulmonares. Ex: NH3 (amônia), Cl2 (cloro), SO2
(dióxido de enxofre), etc.
ANESTËSICOS: Provoca perda da sensibilidade, da consciência e até
morte. Ex: CCl4 (tetracloreto de carbono), CHCl3 (clorofórmio),
C2H5OC3H5 (éter), etc.
VENENOS SISTÊMICOS: Causam danos aos órgãos e sistemas vitais
do corpo humano (SNC). Ex: Hg (mercúrio), As (arsênico), etc.
CORROSIVOS: Destroem a superfície com a qual entra em contato,
podendo ser a pele, trato respiratório ou gastrintestinal.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
TÓXICOS: Afetam órgãos ou tecidos, por exemplo:
CCl4 Causa danos ao fígado (hepatotixicidade);
HgCl Causa danos aos rins (nefrotoxicidade);
S2C  Causa danos ao sistema nervoso (neurotoxicidade);
Benzeno  Causa danos às células da medula óssea
(hematotoxicidade).
GENOTÓXICOS: Causam danos ao material genético;
EMBRIOTÓXICOS: Induzem efeitos adversos no primeiro estágio
da gravidez;
TERATÓGENO: Não apresentam toxicidade materna, mas podem
causar danos não hereditários no feto (má formação congênita)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
DESCRIÇÃO DIMENSÃO
POEIRAS Partículas sólidas, geradas mecanicamente, resultantes de
operações, como: serrarias, jateamento, perfuração e
beneficiamento de rochas, etc. São irregulares, não floculam,
depositam-se por gravidade. Subdivide-se em poeiras orgânicas
(madeira, lã, algodão, cereais, etc.) e poeiras minerais (sílica,
amianto, manganês, etc.).
1 a 25 m.
FUMOS
METÁLICOS
Partículas sólidas de origem físico-química, resultantes da fusão,
oxidação, evaporação e condensação dos metais de certas
substâncias. São partículas esferoidais que se depositam com ar
parado e com tendência a flocular. Estão presentes nos
processos de soldagem. Ex: fumos de zinco, de chumbo, de
cloreto de amônia, etc.
0,1 a 1m
NÉVOAS E
NEBLINAS
Suspensão de partículas líquidas no ar, produzidas por ruptura
mecânica de líquidos (névoas) e de partículas líquidas que são
produzidas por condensação de vapores de substâncias que são
líquidas à temperatura normal (neblinas). Ex: névoas ou
neblinas de vapor d’água, de ácido crômico, etc.
0,01 μm a 10 μm
GASES Substâncias que se difundem no ar e permanece no estado
gasoso em Condições Normais de Temperatura e Pressão
(CNTP). Ex: CO2, CO, H2S, etc.
Molecular:
0,5 nm a 8 nm
VAPORES Substâncias que, eventualmente se encontram no estado
gasoso, mas que em CNTP são líquidos. Ex: solventes, acetona,
tetracloreto de carbono, etc.
Molecular:
0,5 nm a 8 nm
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Nanotecnologia
Nanometro --- nm
1 nm = 1 / 1.000.000.000 m
As principais vias de exposição são:
DÉRMICA  Pode penetrar na pele intacta e saudável,
essa via de penetração é a mais difícil, mas se o
trabalhador estiver desprotegido e tiver contato com
substâncias químicas, havendo deposição no corpo, serão
absorvidas pela pele. A maneira mais comum da
penetração pela pele é o manuseio e o contato direto
com os produtos perigosos, como arsênico, álcool,
cimento, derivados de petróleo, anilina, HCN, mercúrio
orgânico, compostos organofosforados, fenol, etc. que
causam dermatoses de diversos graus, podendo provocar
até o câncer de pele.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
INALAÇÃO  Gases e vapores são facilmente inalados pelas vias
respiratórias. Essa é a principal porta de entrada dos agentes
químicos porque respiramos continuadamente, e tudo o que está no
ar vai direto aos pulmões. Se o produto químico estiver sob forma
sólida ou líquida, normalmente fica retido nos pulmões e provoca, a
curto ou longo prazo, sérias doenças chamadas pneumoconioses,
como o edema pulmonar e o câncer dos pulmões. Poeiras
“respiráveis” possuem diâmetros de partículas inferiores a 5 m, e
atingem os alvéolos e bronquíolos. As de diâmetro superiores a 10
m são denominadas de “não-respiráveis” e atingem no máximo os
brônquios. Se houver contaminantes no ar sob forma gasosa ou de
fumos metálicos, neste caso a substância atravessa os pulmões,
entra na corrente sangüínea e vai alojar-se em diferentes partes do
corpo humano, como no sangue, fígado, rins, medula óssea, cérebro,
etc.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
INGESTÃO  Através da ingestão de
alimentos contaminados ou se o trabalhador
comer ou beber algo com as mãos sujas, ou
que ficaram muito tempo exposto a produtos
químicos, parte das substâncias químicas será
ingerida junto com o alimento, atingindo o
estômago e provocando sérios riscos à saúde.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
VIA OCULAR  Alguns produtos químicos que
permanecem no ar causam irritação nos olhos e
conjuntivite, o que mostra que a penetração dos
agentes químicos pode ocorrer também por essa
via. Cabe enfatizar que se os olhos forem
atingidos por respingos de substâncias ácidas ou
cáusticas acidentalmente, deve-se promover uma
lavagem abundante do globo ocular durante 15
minutos, no mínimo, por meio de um lava-olhos ou
mesmo numa torneira ou chuveiro com água
corrente, antes de transportar a vítima a um
atendimento médico.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Chuveiro lava olhos
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – AGENTES
QUÍMICOS
Doenças do sistema respiratório relacionadas com o
trabalho .
Doenças Fatores de risco de natureza
ocupacional
Faringite Aguda, não especificada
("Angina Aguda", "Dor de Garganta")
Bromo
Iodo
Laringotraqueíte Aguda Bromo
Iodo
Rinites agudas
RINITE – Inflamação da mucosa do
nariz
Carbonetos metálicos de tungstênio
sinterizados. Cromo e seus compostos
tóxicos. Poeiras de algodão, linho,
cânhamo ou sisal.
Rinites agudas Acrilatos Aldeído fórmico e seus
polímeros
Rinites agudas Enzimas de origem animal, vegetal ou
bacteriano
Rinites agudas Produtos da pirólise de plásticos,
cloreto de vinila, teflon
Rinite Crônica
Arsênico e seus compostos arsenicais
Cloro gasoso
Cromo e seus compostos tóxicos
Gás de flúor e Fluoreto de Hidrogênio
Amônia
Anidrido sulfuroso
Cimento
Fenol e homólogos
Névoas de ácidos minerais
Pneumoconiose dos Trabalhadores do
Carvão
Exposição ocupacional a poeiras de carvão
mineral
Exposição ocupacional a poeiras de sílica-
livre
Pneumoconiose devida ao Asbesto
(Asbestose) e a outras fibras minerais
Exposição ocupacional a poeiras de asbesto
ou amianto
Pneumoconiose associada com Tuberculose
("Silico-Tuberculose")
Exposição ocupacional a poeiras de sílica-
livre
Enfisema intersticial
Cádmio ou seus compostos
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Pneumoconiose – estado mórbido
decorrente da infiltração de poeiras inaladas que
conferem um endurecimento (fibrose) ao pulmão;
 Enfisema intersticial – estado ocasionado pela
infiltração do ar ou formação de um gás nos tecidos,
no meio das moléculas.
 Fenol – derivado do benzeno (cancerigeno)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Gases e Vapores
ASPECTOS TOXICOLÓGICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 ÁCIDO CLORÍDRICO
 O principal risco do ácido clorídrico é a sua alta ação
corrosiva sobre a pele e mucosas, podendo produzir
queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração
da solução.
 O contato do ácido com os olhos pode provocar redução
ou perda total da visão, se o ácido não for removido
imediatamente, através de irrigação de água.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Os vapores do ácido produzem efeito irritante sobre
as vias respiratórias. O ácido clorídrico, em si, não é
um produto inflamável, mas quando em contato com
certos metais libera hidrogênio, formando uma
mistura inflamável com o ar.
 Este ácido não deve ser armazenado próximo de
substâncias inflamáveis ou oxidantes, como por
exemplo, ácido nítrico ou cloretos, e nem próximo de
metais.
The end.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Mensagem
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Quem quiser ser líder deve ser primeiro
servidor. Se você quiser liderar, deve servir.
Jesus Cristo
Agentes Químicos
Aula Nº 2
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 AMÔNIA
 A intoxicação industrial pela amônia é, geralmente,
aguda, se bem que, de forma menos comum, também
pode produzir-se de forma crônica.
 Os efeitos irritantes da amônia afetam
especialmente o trato respiratório superior e, em
grandes concentrações, afeta o sistema nervoso
central, produzindo espasmos.
 A rápida penetração da amônia no tecido ocular pode
ocasionar perfuração da córnea e, inclusive, a
destruição do globo ocular.
ALISAMENTO – Evite
Alguns tipos de alisamento de cabelo utilizam
diversas substâncias não recomendáveis e há
algumas com formol, perigoso nesse caso.
TINTAS
Peróxido de hidrogênio, amônia e até chumbo
podem ser encontrados em tinturas de cabelos
e esmalte de unha.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
• 23/10/2009 - 17h51
• Vazamento de gás intoxica 22 pessoas no interior de SP
• Sorocaba, SP - Um vazamento numa tubulação com amônia, gás
usado no sistema de refrigeração de um frigorífico, causou a
intoxicação de 22 pessoas em Laranjal Paulista, a 154 km de
São Paulo, na região de Sorocaba.
• O Corpo de Bombeiros da cidade retirou os funcionários que
trabalhavam no local e isolou a área. As vítimas, com sintomas
como falta de ar, irritação nos olhos e sufocamento, foram
levadas para o pronto-socorro da Santa Casa local.
• No final desta tarde, duas pessoas que apresentaram
broncoespasmos permaneciam internadas, segundo o hospital.
As demais tinham sido liberadas.
• O frigorífico fica na margem da rodovia Marechal Rondon, mas
não houve necessidade de interditar a via. Técnicos da
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb)
estiveram no local para verificar se houve dano ao meio
ambiente. As causas do vazamento serão apuradas.
• Fonte: Folha de São Paulo – 23/10/2009
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Vazamento de amônia intoxica 46 em indústria
Um vazamento de amônia ocorrido em 10/2009 em uma
indústria de alimentos deixou 46 pessoas intoxicadas em Nova
Veneza, Goiás.
O acidente ocorreu em uma unidade da empresa Asa
Alimentos, após um problema em uma válvula de gás de uma
câmara de refrigeração de frangos.
Os funcionários foram levados a hospitais da região com
sintomas leves e a maioria foi logo liberada, mas, duas
pessoas foram internadas em UTI, porém sem risco de morte.
A maioria dos funcionários apresentou sintomas como ardência
nos olhos, dificuldades para respirar, dores de cabeça e
náuseas, segundo os bombeiros, que prestaram os primeiros
socorros.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
A empresa não tinha um certificado de
conformidade de segurança emitido pelo Corpo
de Bombeiros e teve de ser interditada.
A Asa Alimentos negou que estivesse em
situação irregular e informou que possui
documentos comprovando a seguridade do
local.
A empresa confirmou, no entanto, que os
bombeiros realizaram uma nova inspeção no
local.
Fonte: A Tarde 17/10/2009
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 BENZINA (ÉTER DE PETRÓLEO)
 Não deve ser confundida com o benzeno. É um
destilado de petróleo composto, principalmente, de
n-pentano e n-hexano.
 A benzina pode causar depressão do sistema nervoso
central e pode induzir a pneumonite, quando
aspirada. Devido à sua alta volatilidade, pode a
benzina ingerida ou inalada vaporizar rapidamente.
 Em ratos provoca asfixia podendo ser forte e causar
colapso cardíaco e/ou danos cerebrais.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICO
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 GASOLINA
 A gasolina é irritante para a pele, olhos e membranas mucosas das
vias respiratórias superiores.
 Ingressa no organismo através da inalação do vapor, sendo que ainda
estão em discussão os efeitos produzidos pela absorção cutânea do
líquido.
 Como a composição da gasolina sofre grandes variações, não é
aplicável a ela um único limite de tolerância. Em geral, o teor de
hidrocarbonetos aromáticos determinará a concentração máxima
possível a ser aplicada.
 A gasolina tem alto risco de incêndio quando exposta ao calor ou à
chama. Tem risco moderado de explosão, nas mesmas condições.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 MONÓXIDO DE CARBONO
 O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, sem cheiro e age
como asfixiante químico. Tem a propriedade de formar um
composto estável com a hemoglobina do sangue
(carboxihemoglobina), quando inalado por via respiratória,
ingressando na corrente sangüínea da mesma maneira que o
oxigênio. Dessa forma impede as células de aproveitar o
oxigênio, o que resulta em asfixia.
 A intoxicação aguda por monóxido de carbono manifesta-se por
um mal estar geral com vertigens e cefaléia. Às vezes observa-
se um estado de embriaguez com náuseas e vômitos. Em outros
casos há transtornos psíquicos e confusão mental.
Posteriormente aparece uma paralisia progressivo com
impotência muscular que pode-se levar ao estado de coma,
devendo-se tratar com urgência para prevenir o colapso.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Nos casos de intoxicação aguda, a recuperação pode
ser total. Se o contato for prolongado poderão
ocorrer danos permanentes no cérebro, devido à
falta de oxigênio.
 O diagnóstico da intoxicação crônica é mais difícil.
Estudos ainda estão sendo realizados com relação às
exposições crônicas, mas já se conhecem efeitos
sobre funções sensoriais e mentais, tais como:
diminuição da discriminação visual, redução da
capacidade psicomotora, redução da discriminação
auditiva, redução da capacidade de percepção visual e
redução da capacidade de aprendizagem.
Petróleo
 O petróleo cru é um líquido constituído por hidrocarbonetos,
enxofre, oxigênio, compostos nitrogenados e traços de
metais.

Vários produtos obtidos do refino do petróleo tem grande uso
industrial, comercial e doméstico. De grande importância para
a nossa civilização atual, destacam-se: óleo diesel, óleo
combustível, querosene, gasolina, gás liqüefeito, óleo mineral
e solventes.

De um modo geral são substâncias orgânicas de baixa
toxicidade com exceção do benzeno e seus derivados que
devem ser manipulados dentro de normas rígidas de
segurança.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
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RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 QUEROSENE
 O contato com a pele pode produzir irritação
primária da mesma.
 Pode ingressar no organismo através de inalação de
vapores ou através de ingestão do líquido.
 As manifestações tóxicas incluem depressão do
sistema nervoso central e pneumonia. A ingestão
acidental do líquido causa irritações no estômago e
intestinos. Se for seguida de uma aspiração originará
problemas pulmonares.
 Ação irritante sobre o tegumento cutâneo e que
se faz sobre a barreira lipídica da pele, tornando
a pele seca com fissuras e sangramentos.
 Ação sensibilizante sobre o tegumento
cutâneo por mecanismo alérgico até
eczematização aguda fora as fissuras e
sangramentos.
 Possui risco moderado de incêndio e explosão
quando exposto ao calor e à chama.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É
CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E
INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
 Nas atividades ou operações nas quais os
trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a
caracterização de insalubridade ocorrerá quando
forem ultrapassados os limites de tolerância
constantes do Quadro nº 1 da NR 15 da Portaria
3214;
Todos os valores fixados no Quadro nº 1 - Tabela de
Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por
via respiratória.
 Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como
"Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de
trabalho, em presença destas substâncias, a concentração
mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em
volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio
estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco
grave e iminente.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
QUADRO I - Tabela de Limites de Tolerância (algumas substâncias)
AGENTES QUÍMICOS
Valor
Teto
Absorção
também
pela pele
Até 48 h por semana
(ppm) ou (mg/m3
)
Caracterização do grau
de insalubridade
Acetaldeído 78 140 máximo
Acetileno Asfixiante simples -
Ácido acético (ácido etanóico) 8 20 médio
Ácido cianídrico + 8 9 máximo
Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo
Álcool etílico 780 1.480 mínimo
Amônia 20 14 médio
Brometo de metila + 12 47 máximo
Chumbo - 0,1 máximo
Ciclohexano 235 820 médio
Cloreto de vinila + 156 398 máximo
Cloro 0,8 2,3 máximo
Clorofórmio 20 94 máximo
2,4 Diisocianato de tolueno (TDI) + 0,016 0,11 máximo
Dimetilamina + 8 14 médio
Dióxido de enxofre 4 10 máximo
Éter etílico 310 940 médio
Formaldeído (formol) + 1,6 2,3 máximo
Fosgênio (cloreto de carbonila) 0,08 0,3 máximo
Gás sulfídrico 8 12 máximo
Tetracloreto de carbono 8 50 máximo
Tolueno (toluol) + 78 290 médio
Xileno (xilol) + 78 340 médio
 Mercúrio (todas as formas exceto orgânicas) - 0,04 mg/m³ - máximo
 Metacrilato de metila - 320 mg/m³- mínimo
 Metano Asfixiante simples _
 Metanol (vide álcool metílico)
 Metilamina 8ppm - 9,5 mg/m³ - máximo
 Monometil hidrazina + + 0,16ppm - 0,27 mg/m³ - máximo
 Monóxido de carbono 39 43 mg/m³- máximo
 Negro de fumo - 3,5 mg/m³- máximo
 Neônio Asfixiante simples _
 Níquel carbonila (níquel tetracarbonila) 0,04ppm - 0,28 mg/m³- máximo
 Nitrato de n-propila - 20ppm - 85 mg/m³- máximo
 Quando a coluna “valor teto” estiver
assinalado, implica que aquela substância não
poderá ultrapassar o LT em momento algum da
jornada de trabalho;
 Na coluna “absorção também pela pele” está
assinalada os agentes químicos que podem ser
absorvidos por via cutânea, sendo necessário o
uso de luvas apropriadas, além de outro EPI;
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de
métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não,
deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada
ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das
amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte)
minutos.
 Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens
não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue,
sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
Valor máximo = LT x FD
Onde: L.T. = limite de tolerância para o agente químico,
segundo o Quadro n° 1.
F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 O LT será considerado excedido quando a
média aritmética das concentrações
ultrapassar os valores fixados no Quadro Nº 1
 Para os agentes químicos que tenham “valor
teto” assinalado no Quadro Nº 1, o LT será
considerado excedido quando qualquer uma das 10
concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassar os valores fixados no Quadro Nº 1.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
VM = LT x FD
Ex 1: Para o tolueno (LT = 78 ppm), o valor
máximo será:
FD = 1,5
VM = 78 x 1,5 = 117 ppm.
Ex 2: Para o álcool etílico (LT = 780 ppm), o
valor máximo será:
FD = 1,25
VM = 780 x 1,25 = 975 ppm.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Asfixiantes Simples
 Acetileno
 Argonio
 Etano
 Etileno
 Hélio “Não têm LT, o importante é a
 Hidrogênio concentração de oxigênio no
 Metano ambiente – NÃO PODE SER
 Neônio MENOR QUE 18% EM VOLUME”
 Óxido nitroso (N2O)
 n – Propano
 Propileno
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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N-Pentano
Identificação dos perigos
 Extremamente inflamável. Tóxico para os organismos aquáticos, podendo
causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. Nocivo:
pode causar danos nos pulmões se inspirado. Pode provocar secura da
pele ou fissuras, por exposição repetida. Pode provocar sonolência e
vertigens, por inalação dos vapores
Primeiros auxílios
Indicações gerais:Em caso de perda de consciência nunca dar
de beber nem provocar o vômito.
Inalação:Levar a pessoa para um espaço aberto. Em caso de
asfixia proceder à respiração artificial.
Contacto com a pele:Lavar abundantemente com água. Retirar
as roupas contaminadas.
Olhos:Lavar abundantemente com água mantendo as pálpebras
abertas. Pedir atenção médica.
Ingestão:Evitar o vômito. Precaução ao vomitar (existe risco de
aspiração). Administrar óleo de vaselina como laxante (3 ml/kg).
Laxantes: sulfato de sódio (1 colher de sopa em 250 ml de água).
Não beber leite. Pedir atenção médica.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
N-Hexano
 Identificação dos perigos
Facilmente inflamável. Irritante para a pele.
Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em
caso de exposição prolongada por inalação.
Possíveis riscos de comprometer a fertilidade.
Nocivo: pode causar danos nos pulmões se
ingerido. Pode provocar sonolência e vertigens,
por inalação dos vapores. Tóxico para os
organismos aquáticos, podendo causar efeitos
nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Primeiros auxílios
 Indicações gerais:Em caso de perda de consciência nunca dar de
beber nem provocar o vômito.
 Inalação:Levar a pessoa para um espaço aberto. Em caso de
asfixia proceder à respiração artificial.
 Contacto com a pele:Lavar abundantemente com água. Retirar as
roupas contaminadas.
 Olhos:Lavar abundantemente com água mantendo as pálpebras
abertas. Pedir atenção médica.
 Ingestão:Evitar o vômito. Pedir atenção médica. Não administrar
óleos digestivos. Não beber leite. Evitar a lavagem do estômago.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Medidas a tomar em caso de derrame acidental
 Precauções individuais:Não inalar os vapores.
 Precauções para a proteção do meio ambiente:Não
permitir a passagem para o sistema de esgotos. Evitar a
contaminação do solo, águas e de esgotos.
 Métodos para recolha/limpeza:Recolher com materiais
absorventes (Absorvente Geral Panreac, Kieselguhr, etc.)
ou na sua falta areia ou terra secas e depositar em
contentores para resíduos para a sua posterior eliminação
de acordo com as normas em vigor. Limpar os restos com
água abundante.
Óleo mineral
Óleo mineral é um óleo natural, originado do
petróleo. Suas moléculas são constituídas
fundamentalmente de carbono e hidrogênio,
sob a forma de hidrocarbonetos. É insolúvel
em água e em álcool; Solúvel em óleos
voláteis.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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Óleo mineral
Os óleos minerais ou fluidos de corte são produtos líquidos de
composição mais ou menos complexa, utilizados para lubrificar e
eliminar o calor produzido pelo processo produtivo.
Estes produtos contém uma mínima quantidade de óleo mineral na
sua composição.
Conforme a sua composição com óleo mineral podem ser
classificados em:
-Fluidos oleosos ou óleos de corte.
-Fluidos aquosos que por sua vez podem ser:
· Emulsões
· Sintéticos
· Semi-sintéticos
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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Os fluidos de corte contém aditivos, a fim de
lhes dar determinadas qualidades, de acordo
com o uso a que se destina. O óleo para as
furadeiras podem conter além dos aditivos:
emulsionantes, antioxidantes, inibidores da
corrosão, bactericidas e bacteriostáticos,
perfumes, corantes, etc.
Efeitos dos óleos minerais:
Os efeitos podem se manifestar em duas
situações distintas: no meio ambiente e na saúde
do usuário.
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Meio ambiente:
O impacto ambiental está fundamentalmente
centrado na problemática de que podem levar
para a atmosfera, produtos resultantes da
queima dos fluidos contendo cloro orgânico
(chuva ácida, deterioração da camada de ozônio,
etc.) com presença nas águas de restos de
derivados fenólicos que podem contaminar o
ecossistema.
* Derivados fenólicos – derivados de benzeno (cancerígeno)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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Saúde do usuário:
A manipulação pode levar basicamente a:
· Afeções cutâneas;
· Alterações do trato respiratório;
· Câncer.
As lesões da pele se constituem no maior risco e
o melhor estudado é consequência da utilização e
exposição (contato). Elas são devidas à natureza
irritante desses produtos e à agressividade das
substâncias que integram sua fórmula.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Resumindo, o óleo solúvel pode produzir eczema na área
de contato pelos dois mecanismos habituais: irritação e
sensibilização alérgica.
A decomposição térmica destes fluidos durante o
trabalho dá origem a aerossóis e névoas, cuja inalação
pode ocasionar riscos à saúde das pessoas expostas:
Irritação das vias respiratórias, pneumonia, fibrose
pulmonar e asma brônquica, são algumas das patologias
sobre o efeito das névoas desses produtos.
A incidência destas doenças é pequena, não está
claramente definida e não foi tão estudada quanto às
lesões cutâneas.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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O potencial cancerígeno destes produtos está
em certas substâncias que podem fazer parte da
sua composição.
Entre elas, destacam-se os hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos e as N-nitrosaminas que
se formam a partir das aminas e os agentes
nitrosos presentes em algumas taladrinas (fluido
mineral aquoso).
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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Limite de Tolerância
No Brasil – não estabelecido
Nos EUA – ACGIH – TLV para 40 horas
semanais = 5 mg/m³
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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The end.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Agentes Químicos
Aula Nº 3
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Xileno e Tolueno
Estas substâncias apresentam um metabolismo
semelhante ao do benzeno. Não se conhece com certeza
a forma pelo qual o xileno é excretado na urina, mas o
tolueno é eliminado sob a forma de ácido hipúrico, o que
é utilizado para monitorar as populações expostas.
Nenhum dos dois é tão volátil quanto o benzeno e nenhum
deles é tóxico.
De um modo geral são substâncias orgânicas de baixa
toxicidade com exceção do benzeno e seus derivados que
devem ser manipulados dentro de normas rígidas de
segurança.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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Ação irritante sobre o tegumento cutâneo e que se faz sobre a
barreira lipídica da pele, tornando a pele seca com fissuras e
sangramentos.
Ação sensibilizante sobre o tegumento cutâneo por mecanismo
alérgico até eczematização aguda fora as fissuras e sangramentos.
Em particular, nenhum dos dois mostra qualquer tendência
pronunciada de suprimir a atividade da medula óssea. Relataram-se
casos de anemia aplástica seguida á exposição ao tolueno, mas é
possível demonstrar ter havido uma exposição anterior ao benzeno.
Ambos possuem atividades narcóticas e podem produzir sintomas
que variam desde a fadiga, sonolência e cefaléia até à inconsciência
e morte.
Os toxicômanos que aspiram tolueno podem morrer por arritmia
cardíaca.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
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POEIRAS MINERAIS
ASBESTO
 Entende-se por "asbesto", também denominado amianto, a forma
fibrosa dos silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas
metamórficas das serpentinas.
 O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto
crisotila ( asbesto branco ), é de 2,0 f/cm3.
 Entende-se por "fibras respiráveis de asbesto" aquelas com
diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento
maior que 5 micrômetros
Entende-se por "exposição ao asbesto", a
exposição no trabalho às fibras de asbesto
respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão
no ar originada pelo asbesto ou por minerais,
materiais ou produtos que contenham asbesto.
Todos os produtos contendo asbesto deverão
ser acompanhados de "instrução de uso" com, no
mínimo, as seguintes informações: tipo de
asbesto, risco à saúde e doenças relacionadas,
medidas de controle e proteção adequada.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Será de responsabilidade dos fornecedores de asbesto,
assim como dos fabricantes e fornecedores de produtos
contendo asbesto, a rotulagem adequada e suficiente, de
maneira facilmente compreensível pelos trabalhadores e
usuários interessados.
 A rotulagem deverá conter, conforme modelo a seguir:
- a letra minúscula "a" ocupando 40% (quarenta por cento) da
área total da etiqueta;
- caracteres: "Atenção: contém amianto", "Respirar poeira de
amianto é prejudicial à saúde" e "Evite risco: siga as
instruções de uso".
 A rotulagem deverá, sempre que possível, ser impressa no
produto, em cor contrastante, de forma visível e legível.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
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 O empregador deverá realizar a avaliação
ambiental de poeira de asbesto nos locais
de trabalho em intervalos não superiores
a seis meses;
 Os trabalhadores têm o direito de solicitar
avaliação ambiental complementar nos
locais de trabalho e/ou impugnar os
resultados das avaliações junto à
autoridade competente.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Cabe ao empregador, após o
término do contrato de trabalho
envolvendo exposição ao asbesto,
manter disponível a realização
periódica de exames médicos de
controle dos trabalhadores, durante
30 anos.
 Estes exames deverão ser realizados
com a seguinte periodicidade:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
a) A cada 3 anos para trabalhadores com
períodos de exposição de 0 a 12 anos;
b) A cada 2 anos para trabalhadores com
períodos de exposição de 12 a 20 anos;
c) Anual para trabalhadores com períodos de
exposição superior a 20 anos;
O trabalhador receberá, por ocasião da
demissão e retornos posteriores, comunicação
da data e local da próxima avaliação.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
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Manganês e seus compostos
O limite de tolerância para as operações com
manganês e seus compostos referente à extração,
tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda
a outras operações com exposição a poeiras do
manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no
ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
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O limite de tolerância para as operações com
manganês e seus compostos referente à metalurgia
de minerais de manganês, fabricação de compostos
de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas,
fabricação de vidros especiais e cerâmicas,
fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de
produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda
outras operações com exposição a fumos de
manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no
ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
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Recomendações e medidas de prevenção de controle
indicadas para as operações com manganês e seus
compostos, independentemente dos limites de
tolerância terem sido ultrapassados ou não:
- substituição de perfuração a seco por processos úmidos;
- perfeita ventilação após detonações, antes de se reiniciarem
os trabalhos;
- ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas
confinadas;
- uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros
mecânicos para áreas contaminadas;
- uso de equipamentos de proteção respiratórios com linha de ar
mandado, para trabalhos, por pequenos períodos, em áreas
altamente contaminadas
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
- uso de máscaras autônomas para casos especiais e
treinamentos específicos;
- rotatividade das atividades e turnos de trabalho
para os perfuradores e outras atividades penosas;
- controle da poeira em níveis abaixo dos permitidos.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Precauções de ordem médica e de higiene de
caráter obrigatório para todos os
trabalhadores expostos às operações com
manganês e seus compostos,
independentemente dos limites de tolerância
terem sido ultrapassados ou não:
- exames médicos pré-admissionais e periódicos;
- exames adicionais para as causas de absenteísmo
prolongado, doença, acidentes ou outros casos;
- não-admissão de empregado portador de lesões
respiratórias orgânicas, de sistema nervoso central e
disfunções sangüíneas para trabalhos em exposição
ao manganês;
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
- exames periódicos de acordo com os tipos de
atividades de cada trabalhador, variando de períodos
de 3 (três) a 6 (seis) meses para os trabalhos do
subsolo e de 6 (seis) meses a anualmente para os
trabalhadores de superfície;
- análises biológicas de sangue;
- afastamento imediato de pessoas com sintomas de
intoxicação ou alterações neurológicas ou
psicológicas;
- banho obrigatório após a jornada de trabalho;
- troca de roupas de passeio/serviço/passeio;
- proibição de se tomarem refeições nos locais de
trabalho.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Sílica livre cristalizada
O limite de tolerância para poeira total (respirável e
não - respirável), expresso em mg/m3, é dado pela
seguinte fórmula:
24
 L.T. = ————————mg/m3
% quartzo + 3
amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona
respiratória
Quartzo significa sílica livre cristalizada ( cristal )
 Fica proibido o processo de trabalho de jateamento
que utilize areia seca ou úmida como abrasivo
 As máquinas e ferramentas utilizadas nos processos
de corte e acabamento de rochas ornamentais devem
ser dotadas de sistema de umidificação capaz de
minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente
de seu funcionamento.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Relação das atividades e operações envolvendo
agentes químicos, consideradas, insalubres em
decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.
 ARSÊNICO
Insalubridade de grau máximo
Extração e manipulação de arsênico e preparação de
seus compostos. Fabricação e preparação de tintas à
base de arsênico.
Fabricação de produtos parasiticidas, inseticidas e
raticidas contendo compostos de arsênico.
Pintura a pistola com pigmentos de compostos de
arsênico, em recintos limitados ou fechados.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau médio
Bronzeamento em negro e verde com compostos de
arsênico.
Conservação e peles e plumas; depilação de peles à
base de compostos de arsênico.
Descoloração de vidros e cristais à base de
compostos de arsênico.
Emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e
raticidas à base de compostos de arsênico
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau mínimo
Empalhamento de animais à base de compostos
de arsênico.
Fabricação de tafetá “seda”.
Pintura a pistola ou manual com pigmentos de
compostos de arsênico ao ar livre.
Limite de Tolerância
Arsênico – 0,5 mg/m³ de ar
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
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CARVÃO
Insalubridade de grau máximo
Trabalho permanente no subsolo em operações de corte,
furação e desmonte, de carregamento no local de desmonte, em
atividades de manobra, nos pontos de transferência de carga e
de viradores.
Insalubridade de grau médio
Demais atividades permanentes do subsolo compreendendo
serviços, tais como: operações de locomotiva, condutores,
engatadores, bombeiros, madeireiros, trilheiros e eletricistas.
Insalubridade de grau mínimo
Atividades permanentes de superfícies nas operações a seco,
com britadores, peneira
The end.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
"Os professores abrem a porta, mas
os estudantes precisam entrar
sozinhos."
Provérbio Chinês
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
EXERCÍCIOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Agentes Químicos
Aula Nº 4
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
CHUMBO
Insalubridade de grau máximo
Fabricação de compostos de chumbo, carbonato,
arseniato, cromato mínio e outros.
Fabricação de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos,
tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base
de compostos de chumbo.
Fabricação e restauração de acumuladores, pilhas e
baterias elétricas contendo compostos de chumbo.
Limpeza, raspagem e reparação de tanques de
mistura, armazenamento e demais trabalhos com
gasolina contendo chumbo tetraetila.
Pintura a pistola com pigmentos de compostos de
chumbo em recintos limitados ou fechados.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau médio
Aplicação e emprego de esmaltes, vernizes,
cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos,
pastas, líquidos e pós à base de compostos de
chumbo.
Fabricação de porcelana com esmaltes de
compostos de chumbo.
Pintura e decoração manual (pincel, rolo e
escova) com pigmentos de compostos de
chumbo (exceto pincel capilar), em recintos
limitados ou fechados.
Tinturaria e estamparia com pigmentos à base
de compostos de chumbo.
Insalubridade de grau mínimo
Pintura a pistola ou manual com pigmentos de
compostos de chumbo ao ar livre.
Aplicações
 Batom
 Tintas
 Esmaltes
 Vidro (cristal)
 Tinta de papel jornal (embrulham carne)
 Alimentos (quiabo, mariscos, repolho
apresentam grande retenção de Pb)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Em Santo Amaro a escória do chumbo espalhada
nos terrenos e ruas é lixiviada para cisternas,
cacimbas e póços;
As hortaliças de fundo de quintal apresentação
riscos de alto teor de chumbo;
Os filtros dos aparelhos de ar condicionado
apresentaram registros de chumbo (pesquisa de
2010).
Para a avaliação da concentração de chumbo em
ar (Pb-Ar), a NR-15 Anexo no 11, Portaria no
12/83 estabelece o valor de 0,1mg/m3, para o
limite de tolerância (LT). Prevê também que
medidas preventivas devem ser adotadas sempre
que o valor de Pb-Ar atinja a metade daquele
recomendado como LT - (0,05 mg/m³) valor esse
denominado nível de ação.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Ainda de acordo com essa norma, a concentração
de chumbo no ar deve ser determinada por
métodos de medidas instantâneas, de leitura
direta ou não, sendo necessárias pelo menos dez
determinações para cada ponto, tomadas no nível
da zona respiratória do trabalhador, com
intervalo de, no mínimo, vinte minutos entre as
medidas. Estabelece também que nenhum valor
medido deve ultrapassar o limite de 0,3 mg/m3,
sob pena de o ambiente ser considerado de risco
grave e iminente
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Estudos atuais sobre limite de tolerância
ambiental avaliados através dos níveis de Pb-Ar
mostram que, para um valor limite de 0,1 mg/ m3
(o mesmo estabelecido pela legislação
brasileira), 65,0% a 99,6% dos trabalhadores
podem apresentar Pb-S acima de 40 µg/dl,
dependendo do tamanho do material particulado
presente no ambiente de trabalho.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Segundo modelo adotado pela OSHA
(Occupational Safety and Health
Administration), que desconsidera as variações
no tamanho das partículas, 83,7% dos
trabalhadores podem apresentar valores de Pb-
S acima de 40 µg/dl. De acordo com os mesmos
modelos e considerando-se um limite de 0,05
mg/m3, a estimativa dos trabalhadores com Pb-S
acima de 40 µg/dl é de 19,2% a 78,0%, ou de
50,3%, como prevê a OSHA.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
LIMITE DE TOLERÂNCIA
ACGIH (2008)
TLV em mg/m³
NR – 15
ANEXO 11
LT em mg/m³
CHUMBO
Pb
40 h/sem 44 h/sem 48 h/sem 44 h/sem
0,05 0,044 0,1 0,0126
LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA O CHUMBO
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Trabalhadora
sem proteção,
utilizando a
boca para
apoiar o fio de
solda
A doença causada pela intoxicação pelo chumbo
recebe o nome de saturnismo.
A intoxicação aguda pelo chumbo provoca,
cefaléias agudas, paralisia motora, dores
articulares, irritabilidade, neurites óticas,
comportamento maníaco, distúrbios mentais
gerais. Se não for corretamente tratado pode
apresentar, convulsões e até ocorrer morte.
A exposição crônica provoca, desconforto
muscular, cefaléia, constipação intestinal,
diarréia, gosto metálico, fadiga fácil, fraqueza
muscular, insônia, pesadelos, irritabilidade, dor
abdominal.
Um dos sinais mais comuns de altos níveis de
chumbo é a linha preta na gengiva.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
OPERAÇÕES DIVERSAS
Insalubridade de grau máximo
Operações com cádmio e seus compostos, extração,
tratamento, preparação de ligas, fabricação e emprego de seus
compostos, solda com cádmio, utilização em fotografia com luz
ultravioleta, em fabricação de vidros, como antioxidante, em
revestimentos metálicos, e outros produtos.
Operações com as seguintes substâncias:
- Éter bis (cloro-metílico)
- Benzopireno
- Berílio
- Cloreto de dimetil-carbamila
- Dicloro-benzidina
- Dióxido de vinil ciclohexano
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau médio
 Aplicação a pistola de tintas de alumínio.
 Fabricação de pós de alumínio (trituração e
moagem).
 Fabricação e manipulação de ácido oxálico,
nítrico sulfúrico, bromídrico, fosfórico.
 Metalização a pistola.
 Operações com bagaço de cana nas fases de
grande exposição à poeira.
 Operações de galvanoplastia: douração,
prateação, niquelagem, cromagem, zincagem,
cobreagem,
 anodização de alumínio.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Hidrocarbonetos e outros compostos de
carbono – Insalubridade de grau máximo
 Destilação do alcatrão e da hulha (carvão de pedra);
 Destilação do petróleo;
 Manipulação do alcatrão, betume, antraceno, óleos
minerais, óleo queimado, parafina e outras substâncias
cancerígenas afins;
 Fabricação de fenóis, cresóis, naftóis, nitroderivados,
aminoderivados e outras substâncias tóxicas derivadas
de hidrocarbonetos;
 Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e
solventes contendo hidrocarbonetos
Fenóis - derivados de benzeno (cancerígeno)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Benzeno
 Comprovadamente cancerígeno;
 Foi proibido a utilização do benzeno a partir de 1
de janeiro de 1997 para qualquer emprego,
exceto nas indústrias e laboratórios que:
a) o produzem
b) o utilizam em processos de síntese química
c) o empregam em combustíveis derivados de
petróleo
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 As empresas que produzem,
transportam, armazenam, utilizam
ou manipulam benzeno e suas
misturas líquidas contendo 1% ou
mais de volume deverão apresentar
à SSST/MT o Programa de
Prevenção da Exposição Ocupacional
ao Benzeno - PPEOB
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
PPEOB
 Caracterização das instalações contendo benzeno;
 Avaliação das concentrações de benzeno;
 Ações de vigilância à saúde dos trabalhadores
 Descrição do cumprimento das determinações da
Portaria e dos acordos coletivos referentes ao
benzeno;
 Adequação da proteção respiratória;
 Definição dos procedimentos operacionais de
manutenção;
 Procedimentos para proteção coletiva e individual dos
trabalhadores
 Descrição dos procedimentos e recursos necessários
para o controle da situação em caso de emergência
POR ESSAS E OUTRAS É QUE, ÀS VEZES, PESSOAS SÃO ACOMETIDAS
DE ENFERMIDADES GRAVES E NÃO SABEM A CAUSA.
E a gente nem se dá conta......Olha o risco!
CARROS ESTACIONADOS AO SOL
Um carro estacionado na sombra durante um dia com as janelas
fechadas pode conter de 400-800 mg. de Benzeno. Se está no sol a
uma temperatura superior a 16º C., o nível de Benzeno subirá a
2000-4000 mg, 40 vezes mais o nível aceitável...
A pessoa que entra no carro mantendo as janelas fechadas
inevitavelmente aspirará em rápida sucessão, excessivas
quantidades desta toxina.
O Benzeno é uma toxina que afeta o rim e o fígado. E o que é pior, é
extremamente difícil para o organismo expulsar esta substância
tóxica.
Ar condicionado ou ar simples dos Automóveis
O manual do condutor indica que antes de ligar o ar condicionado,
deve-se primeiramente abrir as janelas e deixá-las assim por um
tempo de dois minutos, porém não especificam "o porquê", só
deixam entender que é para seu "melhor funcionamento".
Aqui vem a razão médica:
De acordo com um estudo realizado, o ar refrescante antes de sair
frio, manda todo o ar do plástico quente o qual libera Benzeno, que
causa câncer (leva-se um tempo para dar-se conta do odor do
plástico quente no carro). Por isto é a importância de manter os
vidros abertos uns minutos.
"Por favor não ligar o ar condicionado ou simplesmente o ar,
imediatamente ao se entrar no carro.
Primeiramente deve-se abrir as janelas e depois de um momento,
ligar o ar e manter as janelas abertas até uns minutos.
Além de causar câncer, o Benzeno envenena os ossos, causa
anemia e reduz as células brancas do sangue.
Uma exposição prolongada pode causar Leucemia, e incrementar o
risco de outros tipos de câncer.
Também pode causar um aborto. O nível apropriado de Benzeno em
lugares fechados é de 50 mg/929 cm2.
Assim, antes de entrar no carro, abram as janelas e a porta para
que o ar interior saia e disperse esta toxina mortal.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
AGROTÓXICOS
 De dermatites a câncer, as doenças causadas
pelos produtos químicos aplicados aos alimentos
têm sido alvo de pesquisas para precisar as
relações de causa e efeito.
 Pesquisa da Universidade de Edimburg, na
Escócia, registra uma redução gradual do
volume de espermatozóides em adultos,
humanos e animais, provocada por resíduos
químicos nos alimentos e no meio ambiente.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 Os agrotóxicos são agentes químicos
que determinam uma série de
efeitos nocivos para a saúde
humana, avisa Frederico Peres,
pesquisador da Escola Nacional de
Saúde Pública da Fiocruz do Rio de
Janeiro.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
 O alerta serve especialmente para os
trabalhadores rurais, que precisariam
usar macacão, máscara, protetor
auricular, óculos e luvas para se proteger
do contato direto com os químicos.
 No Nordeste, é praticamente impossível
alguém usar todos esses equipamentos,
por causa do calor infernal, lamenta a
médica Idê Gurgel.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES
QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Como reduzir os efeitos do agrotóxico?
1. Escolha produtos livres de furos ou picadas por
onde os resíduos possam entrar; lavar e esfregar
com bucha macia com sabão neutro as frutas;
2. Deixar de molho em água com vinagre(uma colher
de sopa de vinagre para cada litro de água) por
meia hora;
3. Procure alimentos orgânicos, ou seja, aqueles
cultivados com pouco ou sem produto químico;
4. Coma variedade de alimentos; quanto mais
variável for sua alimentação, você terá menos
riscos de expor-se aos pesticidas.
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS
AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os vencedores
"Os membros de uma equipe vencedora lutam
contra seus concorrentes. Os membros de
uma equipe perdedora lutam entre si."
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The end.
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Riscos químicos

  • 1. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Agentes Químicos Aula Nº 1
  • 2. AGENTES QUÍMICOS Definição: São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão; Poeiras, Fumos, Névoas, Neblina, Gases, e Vapores. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 3. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Aerodispersóides  Gases  Vapores  Névoas  Neblinas  Fumos Metálicos
  • 4. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Gás – substância fluída, compressível e volátil  Vapor – é o estado gasoso de uma substância que na temperatura e pressão normal é sólida ou líquida  Névoa – vapor aquoso que obscurece, embaça  Neblina – Névoa densa e rasteira
  • 5. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido à sua ação química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou gasosa.
  • 6. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser classificados em: - Aerodispersóides - Gases - Vapores
  • 7. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Aerodispersóides. São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido (abaixo de 100 microns), que podem se manter por longo tempo em suspensão no ar. Exemplos: poeiras (são partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores), fumos (são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos), fumaça (sistemas de partículas combinadas com gases que se originam em combustões incompletas), névoas (partículas líquidas produzidas mecanicamente, como nos processo “spray”) e neblinas (são partículas líquidas produzidas por condensações de vapores).
  • 8. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança As partículas mais perigosas são as que se situam abaixo de 10 microns, visíveis apenas com microscópio. Estas constituem a chamada fração respirável, pois podem ser absorvidas pelo organismo através do sistema respiratório. As partículas maiores, normalmente ficam retidas nas mucosas da parte superior do aparelho respiratório, de onde são expelidas através de tosse, expectoração, ou pela ação dos cílios. 1m = 1/1.000.000 m
  • 9. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Gases. São dispersões de moléculas no ar, misturadas completamente com este (o próprio ar é uma mistura de gases). Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir indefinidamente.
  • 10. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Vapores. São também dispersões de moléculas no ar, que ao contrário dos gases, podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Uma outra diferença importante é que os vapores em recintos fechados podem alcançar uma concentração máxima no ar, que não é ultrapassada, chamada de saturação. Os gases, por outro lado, podem chegar a deslocar totalmente o ar de um recinto.
  • 11. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança As substâncias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de trabalho classificam-se, em: Aerodispersóides; Gases e vapores. As principais vias de penetração destas substâncias no organismo humano são: O aparelho respiratório, A pele, O aparelho digestivo. Via ocular
  • 12. Efeitos biológicos dos contaminantes gasosos: ASFIXIANTES: Interferem com a inalação, transporte ou utilização do O2 no corpo humano. Ex: N2 (nitrogênio), CH4 (metanol), CO (monóxido de carbono), etc. IRRITANTES: Causam irritação do sistema respiratório e provocam aparecimento de edemas pulmonares. Ex: NH3 (amônia), Cl2 (cloro), SO2 (dióxido de enxofre), etc. ANESTËSICOS: Provoca perda da sensibilidade, da consciência e até morte. Ex: CCl4 (tetracloreto de carbono), CHCl3 (clorofórmio), C2H5OC3H5 (éter), etc. VENENOS SISTÊMICOS: Causam danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano (SNC). Ex: Hg (mercúrio), As (arsênico), etc. CORROSIVOS: Destroem a superfície com a qual entra em contato, podendo ser a pele, trato respiratório ou gastrintestinal. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 13. TÓXICOS: Afetam órgãos ou tecidos, por exemplo: CCl4 Causa danos ao fígado (hepatotixicidade); HgCl Causa danos aos rins (nefrotoxicidade); S2C  Causa danos ao sistema nervoso (neurotoxicidade); Benzeno  Causa danos às células da medula óssea (hematotoxicidade). GENOTÓXICOS: Causam danos ao material genético; EMBRIOTÓXICOS: Induzem efeitos adversos no primeiro estágio da gravidez; TERATÓGENO: Não apresentam toxicidade materna, mas podem causar danos não hereditários no feto (má formação congênita) RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 14. DESCRIÇÃO DIMENSÃO POEIRAS Partículas sólidas, geradas mecanicamente, resultantes de operações, como: serrarias, jateamento, perfuração e beneficiamento de rochas, etc. São irregulares, não floculam, depositam-se por gravidade. Subdivide-se em poeiras orgânicas (madeira, lã, algodão, cereais, etc.) e poeiras minerais (sílica, amianto, manganês, etc.). 1 a 25 m. FUMOS METÁLICOS Partículas sólidas de origem físico-química, resultantes da fusão, oxidação, evaporação e condensação dos metais de certas substâncias. São partículas esferoidais que se depositam com ar parado e com tendência a flocular. Estão presentes nos processos de soldagem. Ex: fumos de zinco, de chumbo, de cloreto de amônia, etc. 0,1 a 1m NÉVOAS E NEBLINAS Suspensão de partículas líquidas no ar, produzidas por ruptura mecânica de líquidos (névoas) e de partículas líquidas que são produzidas por condensação de vapores de substâncias que são líquidas à temperatura normal (neblinas). Ex: névoas ou neblinas de vapor d’água, de ácido crômico, etc. 0,01 μm a 10 μm GASES Substâncias que se difundem no ar e permanece no estado gasoso em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP). Ex: CO2, CO, H2S, etc. Molecular: 0,5 nm a 8 nm VAPORES Substâncias que, eventualmente se encontram no estado gasoso, mas que em CNTP são líquidos. Ex: solventes, acetona, tetracloreto de carbono, etc. Molecular: 0,5 nm a 8 nm
  • 15. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Nanotecnologia Nanometro --- nm 1 nm = 1 / 1.000.000.000 m
  • 16. As principais vias de exposição são: DÉRMICA  Pode penetrar na pele intacta e saudável, essa via de penetração é a mais difícil, mas se o trabalhador estiver desprotegido e tiver contato com substâncias químicas, havendo deposição no corpo, serão absorvidas pela pele. A maneira mais comum da penetração pela pele é o manuseio e o contato direto com os produtos perigosos, como arsênico, álcool, cimento, derivados de petróleo, anilina, HCN, mercúrio orgânico, compostos organofosforados, fenol, etc. que causam dermatoses de diversos graus, podendo provocar até o câncer de pele. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 17. INALAÇÃO  Gases e vapores são facilmente inalados pelas vias respiratórias. Essa é a principal porta de entrada dos agentes químicos porque respiramos continuadamente, e tudo o que está no ar vai direto aos pulmões. Se o produto químico estiver sob forma sólida ou líquida, normalmente fica retido nos pulmões e provoca, a curto ou longo prazo, sérias doenças chamadas pneumoconioses, como o edema pulmonar e o câncer dos pulmões. Poeiras “respiráveis” possuem diâmetros de partículas inferiores a 5 m, e atingem os alvéolos e bronquíolos. As de diâmetro superiores a 10 m são denominadas de “não-respiráveis” e atingem no máximo os brônquios. Se houver contaminantes no ar sob forma gasosa ou de fumos metálicos, neste caso a substância atravessa os pulmões, entra na corrente sangüínea e vai alojar-se em diferentes partes do corpo humano, como no sangue, fígado, rins, medula óssea, cérebro, etc. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 18. INGESTÃO  Através da ingestão de alimentos contaminados ou se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que ficaram muito tempo exposto a produtos químicos, parte das substâncias químicas será ingerida junto com o alimento, atingindo o estômago e provocando sérios riscos à saúde. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 19.
  • 20.
  • 21. VIA OCULAR  Alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode ocorrer também por essa via. Cabe enfatizar que se os olhos forem atingidos por respingos de substâncias ácidas ou cáusticas acidentalmente, deve-se promover uma lavagem abundante do globo ocular durante 15 minutos, no mínimo, por meio de um lava-olhos ou mesmo numa torneira ou chuveiro com água corrente, antes de transportar a vítima a um atendimento médico. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 22. Chuveiro lava olhos RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 23. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – AGENTES QUÍMICOS Doenças do sistema respiratório relacionadas com o trabalho .
  • 24. Doenças Fatores de risco de natureza ocupacional Faringite Aguda, não especificada ("Angina Aguda", "Dor de Garganta") Bromo Iodo Laringotraqueíte Aguda Bromo Iodo Rinites agudas RINITE – Inflamação da mucosa do nariz Carbonetos metálicos de tungstênio sinterizados. Cromo e seus compostos tóxicos. Poeiras de algodão, linho, cânhamo ou sisal. Rinites agudas Acrilatos Aldeído fórmico e seus polímeros Rinites agudas Enzimas de origem animal, vegetal ou bacteriano Rinites agudas Produtos da pirólise de plásticos, cloreto de vinila, teflon
  • 25. Rinite Crônica Arsênico e seus compostos arsenicais Cloro gasoso Cromo e seus compostos tóxicos Gás de flúor e Fluoreto de Hidrogênio Amônia Anidrido sulfuroso Cimento Fenol e homólogos Névoas de ácidos minerais Pneumoconiose dos Trabalhadores do Carvão Exposição ocupacional a poeiras de carvão mineral Exposição ocupacional a poeiras de sílica- livre Pneumoconiose devida ao Asbesto (Asbestose) e a outras fibras minerais Exposição ocupacional a poeiras de asbesto ou amianto Pneumoconiose associada com Tuberculose ("Silico-Tuberculose") Exposição ocupacional a poeiras de sílica- livre Enfisema intersticial Cádmio ou seus compostos
  • 26. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Pneumoconiose – estado mórbido decorrente da infiltração de poeiras inaladas que conferem um endurecimento (fibrose) ao pulmão;  Enfisema intersticial – estado ocasionado pela infiltração do ar ou formação de um gás nos tecidos, no meio das moléculas.  Fenol – derivado do benzeno (cancerigeno)
  • 27. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Gases e Vapores ASPECTOS TOXICOLÓGICOS
  • 28. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  ÁCIDO CLORÍDRICO  O principal risco do ácido clorídrico é a sua alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas, podendo produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da solução.  O contato do ácido com os olhos pode provocar redução ou perda total da visão, se o ácido não for removido imediatamente, através de irrigação de água.
  • 29. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Os vapores do ácido produzem efeito irritante sobre as vias respiratórias. O ácido clorídrico, em si, não é um produto inflamável, mas quando em contato com certos metais libera hidrogênio, formando uma mistura inflamável com o ar.  Este ácido não deve ser armazenado próximo de substâncias inflamáveis ou oxidantes, como por exemplo, ácido nítrico ou cloretos, e nem próximo de metais.
  • 30. The end. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Mensagem
  • 31. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir. Jesus Cristo
  • 32. Agentes Químicos Aula Nº 2 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 33. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  AMÔNIA  A intoxicação industrial pela amônia é, geralmente, aguda, se bem que, de forma menos comum, também pode produzir-se de forma crônica.  Os efeitos irritantes da amônia afetam especialmente o trato respiratório superior e, em grandes concentrações, afeta o sistema nervoso central, produzindo espasmos.  A rápida penetração da amônia no tecido ocular pode ocasionar perfuração da córnea e, inclusive, a destruição do globo ocular.
  • 34. ALISAMENTO – Evite Alguns tipos de alisamento de cabelo utilizam diversas substâncias não recomendáveis e há algumas com formol, perigoso nesse caso. TINTAS Peróxido de hidrogênio, amônia e até chumbo podem ser encontrados em tinturas de cabelos e esmalte de unha. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 35. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança • 23/10/2009 - 17h51 • Vazamento de gás intoxica 22 pessoas no interior de SP • Sorocaba, SP - Um vazamento numa tubulação com amônia, gás usado no sistema de refrigeração de um frigorífico, causou a intoxicação de 22 pessoas em Laranjal Paulista, a 154 km de São Paulo, na região de Sorocaba. • O Corpo de Bombeiros da cidade retirou os funcionários que trabalhavam no local e isolou a área. As vítimas, com sintomas como falta de ar, irritação nos olhos e sufocamento, foram levadas para o pronto-socorro da Santa Casa local. • No final desta tarde, duas pessoas que apresentaram broncoespasmos permaneciam internadas, segundo o hospital. As demais tinham sido liberadas. • O frigorífico fica na margem da rodovia Marechal Rondon, mas não houve necessidade de interditar a via. Técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) estiveram no local para verificar se houve dano ao meio ambiente. As causas do vazamento serão apuradas. • Fonte: Folha de São Paulo – 23/10/2009
  • 36. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Vazamento de amônia intoxica 46 em indústria Um vazamento de amônia ocorrido em 10/2009 em uma indústria de alimentos deixou 46 pessoas intoxicadas em Nova Veneza, Goiás. O acidente ocorreu em uma unidade da empresa Asa Alimentos, após um problema em uma válvula de gás de uma câmara de refrigeração de frangos. Os funcionários foram levados a hospitais da região com sintomas leves e a maioria foi logo liberada, mas, duas pessoas foram internadas em UTI, porém sem risco de morte. A maioria dos funcionários apresentou sintomas como ardência nos olhos, dificuldades para respirar, dores de cabeça e náuseas, segundo os bombeiros, que prestaram os primeiros socorros.
  • 37. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança A empresa não tinha um certificado de conformidade de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros e teve de ser interditada. A Asa Alimentos negou que estivesse em situação irregular e informou que possui documentos comprovando a seguridade do local. A empresa confirmou, no entanto, que os bombeiros realizaram uma nova inspeção no local. Fonte: A Tarde 17/10/2009
  • 38. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  BENZINA (ÉTER DE PETRÓLEO)  Não deve ser confundida com o benzeno. É um destilado de petróleo composto, principalmente, de n-pentano e n-hexano.  A benzina pode causar depressão do sistema nervoso central e pode induzir a pneumonite, quando aspirada. Devido à sua alta volatilidade, pode a benzina ingerida ou inalada vaporizar rapidamente.  Em ratos provoca asfixia podendo ser forte e causar colapso cardíaco e/ou danos cerebrais.
  • 39. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICO Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  GASOLINA  A gasolina é irritante para a pele, olhos e membranas mucosas das vias respiratórias superiores.  Ingressa no organismo através da inalação do vapor, sendo que ainda estão em discussão os efeitos produzidos pela absorção cutânea do líquido.  Como a composição da gasolina sofre grandes variações, não é aplicável a ela um único limite de tolerância. Em geral, o teor de hidrocarbonetos aromáticos determinará a concentração máxima possível a ser aplicada.  A gasolina tem alto risco de incêndio quando exposta ao calor ou à chama. Tem risco moderado de explosão, nas mesmas condições.
  • 40.
  • 41. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  MONÓXIDO DE CARBONO  O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, sem cheiro e age como asfixiante químico. Tem a propriedade de formar um composto estável com a hemoglobina do sangue (carboxihemoglobina), quando inalado por via respiratória, ingressando na corrente sangüínea da mesma maneira que o oxigênio. Dessa forma impede as células de aproveitar o oxigênio, o que resulta em asfixia.  A intoxicação aguda por monóxido de carbono manifesta-se por um mal estar geral com vertigens e cefaléia. Às vezes observa- se um estado de embriaguez com náuseas e vômitos. Em outros casos há transtornos psíquicos e confusão mental. Posteriormente aparece uma paralisia progressivo com impotência muscular que pode-se levar ao estado de coma, devendo-se tratar com urgência para prevenir o colapso.
  • 42. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Nos casos de intoxicação aguda, a recuperação pode ser total. Se o contato for prolongado poderão ocorrer danos permanentes no cérebro, devido à falta de oxigênio.  O diagnóstico da intoxicação crônica é mais difícil. Estudos ainda estão sendo realizados com relação às exposições crônicas, mas já se conhecem efeitos sobre funções sensoriais e mentais, tais como: diminuição da discriminação visual, redução da capacidade psicomotora, redução da discriminação auditiva, redução da capacidade de percepção visual e redução da capacidade de aprendizagem.
  • 43. Petróleo  O petróleo cru é um líquido constituído por hidrocarbonetos, enxofre, oxigênio, compostos nitrogenados e traços de metais.  Vários produtos obtidos do refino do petróleo tem grande uso industrial, comercial e doméstico. De grande importância para a nossa civilização atual, destacam-se: óleo diesel, óleo combustível, querosene, gasolina, gás liqüefeito, óleo mineral e solventes.  De um modo geral são substâncias orgânicas de baixa toxicidade com exceção do benzeno e seus derivados que devem ser manipulados dentro de normas rígidas de segurança. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 44. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  QUEROSENE  O contato com a pele pode produzir irritação primária da mesma.  Pode ingressar no organismo através de inalação de vapores ou através de ingestão do líquido.  As manifestações tóxicas incluem depressão do sistema nervoso central e pneumonia. A ingestão acidental do líquido causa irritações no estômago e intestinos. Se for seguida de uma aspiração originará problemas pulmonares.  Ação irritante sobre o tegumento cutâneo e que se faz sobre a barreira lipídica da pele, tornando a pele seca com fissuras e sangramentos.
  • 45.  Ação sensibilizante sobre o tegumento cutâneo por mecanismo alérgico até eczematização aguda fora as fissuras e sangramentos.  Possui risco moderado de incêndio e explosão quando exposto ao calor e à chama. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 46. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO  Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro nº 1 da NR 15 da Portaria 3214;
  • 47. Todos os valores fixados no Quadro nº 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória.  Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 48. QUADRO I - Tabela de Limites de Tolerância (algumas substâncias) AGENTES QUÍMICOS Valor Teto Absorção também pela pele Até 48 h por semana (ppm) ou (mg/m3 ) Caracterização do grau de insalubridade Acetaldeído 78 140 máximo Acetileno Asfixiante simples - Ácido acético (ácido etanóico) 8 20 médio Ácido cianídrico + 8 9 máximo Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo Álcool etílico 780 1.480 mínimo Amônia 20 14 médio Brometo de metila + 12 47 máximo Chumbo - 0,1 máximo Ciclohexano 235 820 médio Cloreto de vinila + 156 398 máximo Cloro 0,8 2,3 máximo Clorofórmio 20 94 máximo 2,4 Diisocianato de tolueno (TDI) + 0,016 0,11 máximo Dimetilamina + 8 14 médio Dióxido de enxofre 4 10 máximo Éter etílico 310 940 médio Formaldeído (formol) + 1,6 2,3 máximo Fosgênio (cloreto de carbonila) 0,08 0,3 máximo Gás sulfídrico 8 12 máximo Tetracloreto de carbono 8 50 máximo Tolueno (toluol) + 78 290 médio Xileno (xilol) + 78 340 médio
  • 49.  Mercúrio (todas as formas exceto orgânicas) - 0,04 mg/m³ - máximo  Metacrilato de metila - 320 mg/m³- mínimo  Metano Asfixiante simples _  Metanol (vide álcool metílico)  Metilamina 8ppm - 9,5 mg/m³ - máximo  Monometil hidrazina + + 0,16ppm - 0,27 mg/m³ - máximo  Monóxido de carbono 39 43 mg/m³- máximo  Negro de fumo - 3,5 mg/m³- máximo  Neônio Asfixiante simples _  Níquel carbonila (níquel tetracarbonila) 0,04ppm - 0,28 mg/m³- máximo  Nitrato de n-propila - 20ppm - 85 mg/m³- máximo
  • 50.  Quando a coluna “valor teto” estiver assinalado, implica que aquela substância não poderá ultrapassar o LT em momento algum da jornada de trabalho;  Na coluna “absorção também pela pele” está assinalada os agentes químicos que podem ser absorvidos por via cutânea, sendo necessário o uso de luvas apropriadas, além de outro EPI; RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 51.  A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos.  Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente. Valor máximo = LT x FD Onde: L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro n° 1. F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 52.
  • 53.  O LT será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro Nº 1  Para os agentes químicos que tenham “valor teto” assinalado no Quadro Nº 1, o LT será considerado excedido quando qualquer uma das 10 concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os valores fixados no Quadro Nº 1. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 54. VM = LT x FD Ex 1: Para o tolueno (LT = 78 ppm), o valor máximo será: FD = 1,5 VM = 78 x 1,5 = 117 ppm. Ex 2: Para o álcool etílico (LT = 780 ppm), o valor máximo será: FD = 1,25 VM = 780 x 1,25 = 975 ppm. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 55. Asfixiantes Simples  Acetileno  Argonio  Etano  Etileno  Hélio “Não têm LT, o importante é a  Hidrogênio concentração de oxigênio no  Metano ambiente – NÃO PODE SER  Neônio MENOR QUE 18% EM VOLUME”  Óxido nitroso (N2O)  n – Propano  Propileno RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 56. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança N-Pentano Identificação dos perigos  Extremamente inflamável. Tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. Nocivo: pode causar danos nos pulmões se inspirado. Pode provocar secura da pele ou fissuras, por exposição repetida. Pode provocar sonolência e vertigens, por inalação dos vapores Primeiros auxílios Indicações gerais:Em caso de perda de consciência nunca dar de beber nem provocar o vômito. Inalação:Levar a pessoa para um espaço aberto. Em caso de asfixia proceder à respiração artificial. Contacto com a pele:Lavar abundantemente com água. Retirar as roupas contaminadas. Olhos:Lavar abundantemente com água mantendo as pálpebras abertas. Pedir atenção médica. Ingestão:Evitar o vômito. Precaução ao vomitar (existe risco de aspiração). Administrar óleo de vaselina como laxante (3 ml/kg). Laxantes: sulfato de sódio (1 colher de sopa em 250 ml de água). Não beber leite. Pedir atenção médica.
  • 57. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança N-Hexano  Identificação dos perigos Facilmente inflamável. Irritante para a pele. Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada por inalação. Possíveis riscos de comprometer a fertilidade. Nocivo: pode causar danos nos pulmões se ingerido. Pode provocar sonolência e vertigens, por inalação dos vapores. Tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.
  • 58. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Primeiros auxílios  Indicações gerais:Em caso de perda de consciência nunca dar de beber nem provocar o vômito.  Inalação:Levar a pessoa para um espaço aberto. Em caso de asfixia proceder à respiração artificial.  Contacto com a pele:Lavar abundantemente com água. Retirar as roupas contaminadas.  Olhos:Lavar abundantemente com água mantendo as pálpebras abertas. Pedir atenção médica.  Ingestão:Evitar o vômito. Pedir atenção médica. Não administrar óleos digestivos. Não beber leite. Evitar a lavagem do estômago.
  • 59. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Medidas a tomar em caso de derrame acidental  Precauções individuais:Não inalar os vapores.  Precauções para a proteção do meio ambiente:Não permitir a passagem para o sistema de esgotos. Evitar a contaminação do solo, águas e de esgotos.  Métodos para recolha/limpeza:Recolher com materiais absorventes (Absorvente Geral Panreac, Kieselguhr, etc.) ou na sua falta areia ou terra secas e depositar em contentores para resíduos para a sua posterior eliminação de acordo com as normas em vigor. Limpar os restos com água abundante.
  • 60. Óleo mineral Óleo mineral é um óleo natural, originado do petróleo. Suas moléculas são constituídas fundamentalmente de carbono e hidrogênio, sob a forma de hidrocarbonetos. É insolúvel em água e em álcool; Solúvel em óleos voláteis. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 61. Óleo mineral Os óleos minerais ou fluidos de corte são produtos líquidos de composição mais ou menos complexa, utilizados para lubrificar e eliminar o calor produzido pelo processo produtivo. Estes produtos contém uma mínima quantidade de óleo mineral na sua composição. Conforme a sua composição com óleo mineral podem ser classificados em: -Fluidos oleosos ou óleos de corte. -Fluidos aquosos que por sua vez podem ser: · Emulsões · Sintéticos · Semi-sintéticos RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 62. Os fluidos de corte contém aditivos, a fim de lhes dar determinadas qualidades, de acordo com o uso a que se destina. O óleo para as furadeiras podem conter além dos aditivos: emulsionantes, antioxidantes, inibidores da corrosão, bactericidas e bacteriostáticos, perfumes, corantes, etc. Efeitos dos óleos minerais: Os efeitos podem se manifestar em duas situações distintas: no meio ambiente e na saúde do usuário. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 63. Meio ambiente: O impacto ambiental está fundamentalmente centrado na problemática de que podem levar para a atmosfera, produtos resultantes da queima dos fluidos contendo cloro orgânico (chuva ácida, deterioração da camada de ozônio, etc.) com presença nas águas de restos de derivados fenólicos que podem contaminar o ecossistema. * Derivados fenólicos – derivados de benzeno (cancerígeno) RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 64. Saúde do usuário: A manipulação pode levar basicamente a: · Afeções cutâneas; · Alterações do trato respiratório; · Câncer. As lesões da pele se constituem no maior risco e o melhor estudado é consequência da utilização e exposição (contato). Elas são devidas à natureza irritante desses produtos e à agressividade das substâncias que integram sua fórmula. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 65. Resumindo, o óleo solúvel pode produzir eczema na área de contato pelos dois mecanismos habituais: irritação e sensibilização alérgica. A decomposição térmica destes fluidos durante o trabalho dá origem a aerossóis e névoas, cuja inalação pode ocasionar riscos à saúde das pessoas expostas: Irritação das vias respiratórias, pneumonia, fibrose pulmonar e asma brônquica, são algumas das patologias sobre o efeito das névoas desses produtos. A incidência destas doenças é pequena, não está claramente definida e não foi tão estudada quanto às lesões cutâneas. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 66. O potencial cancerígeno destes produtos está em certas substâncias que podem fazer parte da sua composição. Entre elas, destacam-se os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e as N-nitrosaminas que se formam a partir das aminas e os agentes nitrosos presentes em algumas taladrinas (fluido mineral aquoso). RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 67. Limite de Tolerância No Brasil – não estabelecido Nos EUA – ACGIH – TLV para 40 horas semanais = 5 mg/m³ RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 68. The end. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 69. Agentes Químicos Aula Nº 3 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 70. Xileno e Tolueno Estas substâncias apresentam um metabolismo semelhante ao do benzeno. Não se conhece com certeza a forma pelo qual o xileno é excretado na urina, mas o tolueno é eliminado sob a forma de ácido hipúrico, o que é utilizado para monitorar as populações expostas. Nenhum dos dois é tão volátil quanto o benzeno e nenhum deles é tóxico. De um modo geral são substâncias orgânicas de baixa toxicidade com exceção do benzeno e seus derivados que devem ser manipulados dentro de normas rígidas de segurança. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 71. Ação irritante sobre o tegumento cutâneo e que se faz sobre a barreira lipídica da pele, tornando a pele seca com fissuras e sangramentos. Ação sensibilizante sobre o tegumento cutâneo por mecanismo alérgico até eczematização aguda fora as fissuras e sangramentos. Em particular, nenhum dos dois mostra qualquer tendência pronunciada de suprimir a atividade da medula óssea. Relataram-se casos de anemia aplástica seguida á exposição ao tolueno, mas é possível demonstrar ter havido uma exposição anterior ao benzeno. Ambos possuem atividades narcóticas e podem produzir sintomas que variam desde a fadiga, sonolência e cefaléia até à inconsciência e morte. Os toxicômanos que aspiram tolueno podem morrer por arritmia cardíaca. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 72.
  • 73. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança POEIRAS MINERAIS ASBESTO  Entende-se por "asbesto", também denominado amianto, a forma fibrosa dos silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas.  O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto crisotila ( asbesto branco ), é de 2,0 f/cm3.  Entende-se por "fibras respiráveis de asbesto" aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento maior que 5 micrômetros
  • 74. Entende-se por "exposição ao asbesto", a exposição no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que contenham asbesto. Todos os produtos contendo asbesto deverão ser acompanhados de "instrução de uso" com, no mínimo, as seguintes informações: tipo de asbesto, risco à saúde e doenças relacionadas, medidas de controle e proteção adequada. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 75.  Será de responsabilidade dos fornecedores de asbesto, assim como dos fabricantes e fornecedores de produtos contendo asbesto, a rotulagem adequada e suficiente, de maneira facilmente compreensível pelos trabalhadores e usuários interessados.  A rotulagem deverá conter, conforme modelo a seguir: - a letra minúscula "a" ocupando 40% (quarenta por cento) da área total da etiqueta; - caracteres: "Atenção: contém amianto", "Respirar poeira de amianto é prejudicial à saúde" e "Evite risco: siga as instruções de uso".  A rotulagem deverá, sempre que possível, ser impressa no produto, em cor contrastante, de forma visível e legível. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 76.
  • 77. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos locais de trabalho em intervalos não superiores a seis meses;  Os trabalhadores têm o direito de solicitar avaliação ambiental complementar nos locais de trabalho e/ou impugnar os resultados das avaliações junto à autoridade competente.
  • 78. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao asbesto, manter disponível a realização periódica de exames médicos de controle dos trabalhadores, durante 30 anos.  Estes exames deverão ser realizados com a seguinte periodicidade:
  • 79. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança a) A cada 3 anos para trabalhadores com períodos de exposição de 0 a 12 anos; b) A cada 2 anos para trabalhadores com períodos de exposição de 12 a 20 anos; c) Anual para trabalhadores com períodos de exposição superior a 20 anos; O trabalhador receberá, por ocasião da demissão e retornos posteriores, comunicação da data e local da próxima avaliação.
  • 80. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Manganês e seus compostos O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à extração, tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
  • 81. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
  • 82. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Recomendações e medidas de prevenção de controle indicadas para as operações com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou não: - substituição de perfuração a seco por processos úmidos; - perfeita ventilação após detonações, antes de se reiniciarem os trabalhos; - ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas confinadas; - uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros mecânicos para áreas contaminadas; - uso de equipamentos de proteção respiratórios com linha de ar mandado, para trabalhos, por pequenos períodos, em áreas altamente contaminadas
  • 83. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança - uso de máscaras autônomas para casos especiais e treinamentos específicos; - rotatividade das atividades e turnos de trabalho para os perfuradores e outras atividades penosas; - controle da poeira em níveis abaixo dos permitidos.
  • 84. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Precauções de ordem médica e de higiene de caráter obrigatório para todos os trabalhadores expostos às operações com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou não: - exames médicos pré-admissionais e periódicos; - exames adicionais para as causas de absenteísmo prolongado, doença, acidentes ou outros casos; - não-admissão de empregado portador de lesões respiratórias orgânicas, de sistema nervoso central e disfunções sangüíneas para trabalhos em exposição ao manganês;
  • 85. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança - exames periódicos de acordo com os tipos de atividades de cada trabalhador, variando de períodos de 3 (três) a 6 (seis) meses para os trabalhos do subsolo e de 6 (seis) meses a anualmente para os trabalhadores de superfície; - análises biológicas de sangue; - afastamento imediato de pessoas com sintomas de intoxicação ou alterações neurológicas ou psicológicas; - banho obrigatório após a jornada de trabalho; - troca de roupas de passeio/serviço/passeio; - proibição de se tomarem refeições nos locais de trabalho.
  • 86. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Sílica livre cristalizada O limite de tolerância para poeira total (respirável e não - respirável), expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula: 24  L.T. = ————————mg/m3 % quartzo + 3 amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona respiratória Quartzo significa sílica livre cristalizada ( cristal )
  • 87.  Fica proibido o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo  As máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 88. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.  ARSÊNICO Insalubridade de grau máximo Extração e manipulação de arsênico e preparação de seus compostos. Fabricação e preparação de tintas à base de arsênico. Fabricação de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas contendo compostos de arsênico. Pintura a pistola com pigmentos de compostos de arsênico, em recintos limitados ou fechados.
  • 89. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Insalubridade de grau médio Bronzeamento em negro e verde com compostos de arsênico. Conservação e peles e plumas; depilação de peles à base de compostos de arsênico. Descoloração de vidros e cristais à base de compostos de arsênico. Emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas à base de compostos de arsênico
  • 90. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Insalubridade de grau mínimo Empalhamento de animais à base de compostos de arsênico. Fabricação de tafetá “seda”. Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de arsênico ao ar livre.
  • 91. Limite de Tolerância Arsênico – 0,5 mg/m³ de ar RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 92. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança CARVÃO Insalubridade de grau máximo Trabalho permanente no subsolo em operações de corte, furação e desmonte, de carregamento no local de desmonte, em atividades de manobra, nos pontos de transferência de carga e de viradores. Insalubridade de grau médio Demais atividades permanentes do subsolo compreendendo serviços, tais como: operações de locomotiva, condutores, engatadores, bombeiros, madeireiros, trilheiros e eletricistas. Insalubridade de grau mínimo Atividades permanentes de superfícies nas operações a seco, com britadores, peneira
  • 93. The end. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 94. "Os professores abrem a porta, mas os estudantes precisam entrar sozinhos." Provérbio Chinês RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 95. EXERCÍCIOS RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 96. Agentes Químicos Aula Nº 4 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 97. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança CHUMBO Insalubridade de grau máximo Fabricação de compostos de chumbo, carbonato, arseniato, cromato mínio e outros. Fabricação de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo. Fabricação e restauração de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo compostos de chumbo. Limpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura, armazenamento e demais trabalhos com gasolina contendo chumbo tetraetila. Pintura a pistola com pigmentos de compostos de chumbo em recintos limitados ou fechados.
  • 98. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Insalubridade de grau médio Aplicação e emprego de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo. Fabricação de porcelana com esmaltes de compostos de chumbo. Pintura e decoração manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de compostos de chumbo (exceto pincel capilar), em recintos limitados ou fechados. Tinturaria e estamparia com pigmentos à base de compostos de chumbo. Insalubridade de grau mínimo Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de chumbo ao ar livre.
  • 99. Aplicações  Batom  Tintas  Esmaltes  Vidro (cristal)  Tinta de papel jornal (embrulham carne)  Alimentos (quiabo, mariscos, repolho apresentam grande retenção de Pb) RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 100. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Em Santo Amaro a escória do chumbo espalhada nos terrenos e ruas é lixiviada para cisternas, cacimbas e póços; As hortaliças de fundo de quintal apresentação riscos de alto teor de chumbo; Os filtros dos aparelhos de ar condicionado apresentaram registros de chumbo (pesquisa de 2010).
  • 101. Para a avaliação da concentração de chumbo em ar (Pb-Ar), a NR-15 Anexo no 11, Portaria no 12/83 estabelece o valor de 0,1mg/m3, para o limite de tolerância (LT). Prevê também que medidas preventivas devem ser adotadas sempre que o valor de Pb-Ar atinja a metade daquele recomendado como LT - (0,05 mg/m³) valor esse denominado nível de ação. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 102. Ainda de acordo com essa norma, a concentração de chumbo no ar deve ser determinada por métodos de medidas instantâneas, de leitura direta ou não, sendo necessárias pelo menos dez determinações para cada ponto, tomadas no nível da zona respiratória do trabalhador, com intervalo de, no mínimo, vinte minutos entre as medidas. Estabelece também que nenhum valor medido deve ultrapassar o limite de 0,3 mg/m3, sob pena de o ambiente ser considerado de risco grave e iminente RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 103. Estudos atuais sobre limite de tolerância ambiental avaliados através dos níveis de Pb-Ar mostram que, para um valor limite de 0,1 mg/ m3 (o mesmo estabelecido pela legislação brasileira), 65,0% a 99,6% dos trabalhadores podem apresentar Pb-S acima de 40 µg/dl, dependendo do tamanho do material particulado presente no ambiente de trabalho. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 104. Segundo modelo adotado pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration), que desconsidera as variações no tamanho das partículas, 83,7% dos trabalhadores podem apresentar valores de Pb- S acima de 40 µg/dl. De acordo com os mesmos modelos e considerando-se um limite de 0,05 mg/m3, a estimativa dos trabalhadores com Pb-S acima de 40 µg/dl é de 19,2% a 78,0%, ou de 50,3%, como prevê a OSHA. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 105. LIMITE DE TOLERÂNCIA ACGIH (2008) TLV em mg/m³ NR – 15 ANEXO 11 LT em mg/m³ CHUMBO Pb 40 h/sem 44 h/sem 48 h/sem 44 h/sem 0,05 0,044 0,1 0,0126 LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA O CHUMBO RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
  • 107. A doença causada pela intoxicação pelo chumbo recebe o nome de saturnismo. A intoxicação aguda pelo chumbo provoca, cefaléias agudas, paralisia motora, dores articulares, irritabilidade, neurites óticas, comportamento maníaco, distúrbios mentais gerais. Se não for corretamente tratado pode apresentar, convulsões e até ocorrer morte. A exposição crônica provoca, desconforto muscular, cefaléia, constipação intestinal, diarréia, gosto metálico, fadiga fácil, fraqueza muscular, insônia, pesadelos, irritabilidade, dor abdominal. Um dos sinais mais comuns de altos níveis de chumbo é a linha preta na gengiva.
  • 108. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança OPERAÇÕES DIVERSAS Insalubridade de grau máximo Operações com cádmio e seus compostos, extração, tratamento, preparação de ligas, fabricação e emprego de seus compostos, solda com cádmio, utilização em fotografia com luz ultravioleta, em fabricação de vidros, como antioxidante, em revestimentos metálicos, e outros produtos. Operações com as seguintes substâncias: - Éter bis (cloro-metílico) - Benzopireno - Berílio - Cloreto de dimetil-carbamila - Dicloro-benzidina - Dióxido de vinil ciclohexano
  • 109. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Insalubridade de grau médio  Aplicação a pistola de tintas de alumínio.  Fabricação de pós de alumínio (trituração e moagem).  Fabricação e manipulação de ácido oxálico, nítrico sulfúrico, bromídrico, fosfórico.  Metalização a pistola.  Operações com bagaço de cana nas fases de grande exposição à poeira.  Operações de galvanoplastia: douração, prateação, niquelagem, cromagem, zincagem, cobreagem,  anodização de alumínio.
  • 110. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono – Insalubridade de grau máximo  Destilação do alcatrão e da hulha (carvão de pedra);  Destilação do petróleo;  Manipulação do alcatrão, betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina e outras substâncias cancerígenas afins;  Fabricação de fenóis, cresóis, naftóis, nitroderivados, aminoderivados e outras substâncias tóxicas derivadas de hidrocarbonetos;  Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes contendo hidrocarbonetos Fenóis - derivados de benzeno (cancerígeno)
  • 111. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Benzeno  Comprovadamente cancerígeno;  Foi proibido a utilização do benzeno a partir de 1 de janeiro de 1997 para qualquer emprego, exceto nas indústrias e laboratórios que: a) o produzem b) o utilizam em processos de síntese química c) o empregam em combustíveis derivados de petróleo
  • 112. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  As empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e suas misturas líquidas contendo 1% ou mais de volume deverão apresentar à SSST/MT o Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB
  • 113. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança PPEOB  Caracterização das instalações contendo benzeno;  Avaliação das concentrações de benzeno;  Ações de vigilância à saúde dos trabalhadores  Descrição do cumprimento das determinações da Portaria e dos acordos coletivos referentes ao benzeno;  Adequação da proteção respiratória;  Definição dos procedimentos operacionais de manutenção;  Procedimentos para proteção coletiva e individual dos trabalhadores  Descrição dos procedimentos e recursos necessários para o controle da situação em caso de emergência
  • 114. POR ESSAS E OUTRAS É QUE, ÀS VEZES, PESSOAS SÃO ACOMETIDAS DE ENFERMIDADES GRAVES E NÃO SABEM A CAUSA. E a gente nem se dá conta......Olha o risco! CARROS ESTACIONADOS AO SOL Um carro estacionado na sombra durante um dia com as janelas fechadas pode conter de 400-800 mg. de Benzeno. Se está no sol a uma temperatura superior a 16º C., o nível de Benzeno subirá a 2000-4000 mg, 40 vezes mais o nível aceitável... A pessoa que entra no carro mantendo as janelas fechadas inevitavelmente aspirará em rápida sucessão, excessivas quantidades desta toxina. O Benzeno é uma toxina que afeta o rim e o fígado. E o que é pior, é extremamente difícil para o organismo expulsar esta substância tóxica. Ar condicionado ou ar simples dos Automóveis O manual do condutor indica que antes de ligar o ar condicionado, deve-se primeiramente abrir as janelas e deixá-las assim por um tempo de dois minutos, porém não especificam "o porquê", só deixam entender que é para seu "melhor funcionamento".
  • 115. Aqui vem a razão médica: De acordo com um estudo realizado, o ar refrescante antes de sair frio, manda todo o ar do plástico quente o qual libera Benzeno, que causa câncer (leva-se um tempo para dar-se conta do odor do plástico quente no carro). Por isto é a importância de manter os vidros abertos uns minutos. "Por favor não ligar o ar condicionado ou simplesmente o ar, imediatamente ao se entrar no carro. Primeiramente deve-se abrir as janelas e depois de um momento, ligar o ar e manter as janelas abertas até uns minutos. Além de causar câncer, o Benzeno envenena os ossos, causa anemia e reduz as células brancas do sangue. Uma exposição prolongada pode causar Leucemia, e incrementar o risco de outros tipos de câncer. Também pode causar um aborto. O nível apropriado de Benzeno em lugares fechados é de 50 mg/929 cm2. Assim, antes de entrar no carro, abram as janelas e a porta para que o ar interior saia e disperse esta toxina mortal.
  • 116. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança AGROTÓXICOS  De dermatites a câncer, as doenças causadas pelos produtos químicos aplicados aos alimentos têm sido alvo de pesquisas para precisar as relações de causa e efeito.  Pesquisa da Universidade de Edimburg, na Escócia, registra uma redução gradual do volume de espermatozóides em adultos, humanos e animais, provocada por resíduos químicos nos alimentos e no meio ambiente.
  • 117. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  Os agrotóxicos são agentes químicos que determinam uma série de efeitos nocivos para a saúde humana, avisa Frederico Peres, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz do Rio de Janeiro.
  • 118. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança  O alerta serve especialmente para os trabalhadores rurais, que precisariam usar macacão, máscara, protetor auricular, óculos e luvas para se proteger do contato direto com os químicos.  No Nordeste, é praticamente impossível alguém usar todos esses equipamentos, por causa do calor infernal, lamenta a médica Idê Gurgel.
  • 119. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Como reduzir os efeitos do agrotóxico? 1. Escolha produtos livres de furos ou picadas por onde os resíduos possam entrar; lavar e esfregar com bucha macia com sabão neutro as frutas; 2. Deixar de molho em água com vinagre(uma colher de sopa de vinagre para cada litro de água) por meia hora; 3. Procure alimentos orgânicos, ou seja, aqueles cultivados com pouco ou sem produto químico; 4. Coma variedade de alimentos; quanto mais variável for sua alimentação, você terá menos riscos de expor-se aos pesticidas.
  • 120. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Os vencedores "Os membros de uma equipe vencedora lutam contra seus concorrentes. Os membros de uma equipe perdedora lutam entre si." J.M.Juran
  • 121. The end. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
  • 122. RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Exercícios