2. Segurança é a percepção de se estar
protegido de riscos, perigos ou
perdas.
O que é segurança?
3. O primeiro passo para evitar um acidente é
saber reconhecer as situações que podem
desencadeá-lo.
Existem uma série de regras básicas de
proteção individual e coletiva que devem ser
conhecidas por Professores, Investigadores e
Alunos e aplicadas sempre que possível.
4. Os laboratórios de química são locais
potencialmente perigosos
Cumpra todas as regras de segurança e
obedeça sempre as instruções do
professor/laboratorista.
Nunca trabalhe sozinho no laboratório.
5. REGRAS GERAIS DE CONDUTA NO
LABORATÓRIO
NÃO coma, NÃO beba e NÃO fume no
laboratório
É proibido correr e praticar
brincadeiras físicas
É obrigatório o uso de jalecos
6. Não prove, cheire ou toque nos
produtos químicos
Prenda o cabelo comprido e não use
anéis
Trate as substâncias desconhecidas
como se fossem perigosas
Deixe sempre a bancada limpa e
arrumada
7. EM CASO DE ACIDENTE,
MANTENHA A CALMA E CHAME
O PROFESSOR!!!!
8. Antes da Experiência
Lembrar das regras de conduta no
laboratório
Conhecer os perigos das substâncias
iniciais e finais
Conhecer os procedimentos gerais em
caso de emergência
9. Durante a Experiência
Nunca adicione água sobre os ácidos e
sim ácidos sobre a água
Nunca pipete com a boca sem autorização
do professor
Nunca vire a boca do tubo de ensaio para
a sua direção ou a direção dos colegas!!
10. Fique atento as operações onde é
necessário realizar aquecimento
11. Nunca se ausente da sua bancada
enquanto estiver ocorrendo uma reação
A destilação ou a reação que envolve a
liberação de gases tóxicos devem ser
feitos na capela com exaustão.
Não misture substâncias que não estejam
indicadas nos procedimentos
12. Depois da Experiência
Verificar se todos os equipamentos estão
desligados
As torneiras de água e gás estão devidamente
fechadas
Todo o materiais e as bancadas foram limpas
Produtos químicos foram guardados
13. Acidentes Mais Comuns
Queimaduras químicas (ácidos)
Ferimentos (corte com vidros quebrados)
Queimaduras por tocar em equipamentos
ou vidros quentes
Derrame de produtos químicos. Ligeiro
desconforto pela inalação de gases.
Lesões nos olhos (vapores no ambiente)
15. O que é o fogo??
O fogo é uma manifestação de combustão rápida
com emissão de luz e calor.
O fogo é constituído por três entidades distintas,
São eles o combustível (aquilo que queima,
como a madeira), o comburente (entidade que
permite a queima, como o oxigênio) e o calor.
17. Combate ao Fogo
OS MÉTODOS DE EXTINÇÃO VISAM
RETIRAR UM, OU MAIS DE UM, DOS
TRÊS COMPONENTES O TRIÂNGULO
DO FOGO, AO FALTAR QUALQUER
UM DOS TRÊS COMPONENTES
O FOGO NÃO EXISTIRÁ
20. Isolamento
AO SEPARARMOS O COMBUSTÍVEL DA REAÇÃO,
ESTAREMOS ISOLANDO, COMO POR EXEMPLO,
SE ABRIR UMA TRILHA (ACEIRO) NO MATO
PARA QUE O FOGO NÃO PASSE.
DESTA FORMA ESTAREMOS TIRANDO
O COMPONENTE COMBUSTÍVEL
25. CLASSE D
METAIS PIROFÓRICOS
ESTES METAIS SÃO ENCONTRADOS EM FÁBRICAS
E INDUSTRIAS AUTOMOBILÍSTICA POR EXEMPLOS
RASPA DE ZINCO. LIMALHA DE MAGNÉSIO, ETC.
31. MANDAR OS EXTINTORES SEMPRE VAZIO PARA
RECARGA;
APRENDA A USAR OS EXTINTOR DE INCÊNDIO;
CONHEÇA OS LOCAIS ONDE ESTÃO INSTALADOS OS
OUTROS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AO FOGO;
NUNCA OBSTRUA OS ACESSOS AO EXTINTORES OU
HIDRANTES;
NÃO MÊXA NOS EXTINTORES DE INCÊNDIO E
HIDRANTES A MENOS QUE SEJA NECESSÁRIO
A SUA UTILIZAÇÃO OU REVISÃO PERIODICA.
RECOMENDAÇÕES
33. Substância Tóxica!!
Dizemos que uma substância é tóxica
quando a sua ingestão direta ou
indireta, o seu contato com a pele ou a
sua inalação produzem pertubações
gerais, imediatas ou tardias, mortais ou
não ou ainda pertubações nos
processos de reprodução.
34. “Todas as substâncias são tóxicas, não
existe nenhuma que não seja um tóxica.
Somente a dose certa diferencia um veneno
de um remédio”
(Paracelsus)
35. Ex: Cloreto de sódio (sal de cozinha)
Ingestão de altas doses causa vômitos,
diarréia. Além disso ocorre
desidratação da maioria dos órgãos
internos. Soluções hipertônicas de sal
podem produzir forte reação
inflamatória no trato gastrintestinal
36. Dose Letal (DL50)
•Dose que irá matar 50% dos
animais em experimentação por via
oral ou cutânea.
• É dada em mg do produto/Kg do
indivíduo
•Quanto menor o valor de DL50 mais
tóxico é a substância
37. Dose Letal de cloreto de sódio
Pessoa de 80 Kg = 240 g do sal
Dose Letal de Etanol
Pessoa de 80 Kg = 560 g de etanol ou 442 mL
39. EFEITO TÓXICO AGUDO
É o que ocorre ou se desenvolve
rapidamente após uma única
administração ( ou múltipla em 24 horas )
de um agente químico.
40. É o que decorre de exposições
prolongadas, mas a baixas doses do
agente químico. Os efeitos tornam-se
perceptíveis somente dias, meses ou
mesmo anos após cessada a
exposição.
EFEITO TÓXICO CRÔNICO
41. Relação dos Símbolos de Segurança
em Função da Periculosidade
Classes de Perigos
42. SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
São substâncias que podem pegar fogo
na presença de uma fonte de ignição
(chama, faísca, eletricidade)
Podem ser:
Extremamente inflamáveis Ex. éter
Facilmente inflamáveis. Ex. gasolina
Inflamáveis Ex. querosene
44. SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS
São substâncias ou misturas que apresentam
riscos de explosão sob o efeito de uma
chama, do calor, de um golpe ou fricção.
Exemplos:
TNT - trinitrotolueno
Ácido pícrico
Nitrocelulose
Pólvora negra
Pólvora branca
46. SUBSTÂNCIAS COMBURENTES
OU OXIDANTES
São substâncias que, em caso de incêndio,
aumentam a violência da reação e favorecem
a propagação rápida do fogo. Podem
provocar incêndios espontâneos quando em
contato com materiais combustíveis.
Exemplos:
Oxigênio
Ácido nítrico
Água oxigenada concentrada (ex. 30 vol)
48. SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
São substâncias que podem provocar
lesões na pele – destruição de tecidos
ou queimaduras – e atacar a madeira,
os metais e matérias plásticas.
Exemplos:
Ácido sulfúrico concentrado.
Ácido nítrico
Soda cáustica.
50. SUBSTÂNCIAS IRRITANTES
São substâncias que podem provocar
lesões na pele ou mucosas de natureza
inflamatória (ex. dermatites).
Exemplos:
Ácido sulfúrico diluído.
Água sanitária.
Solventes (tolueno, benzina).
54. SUBSTÂNCIAS NOCIVAS PARA
O MEIO AMBIENTE
Podem causar danos à flora, fauna,
população humana ou degradar
ambiente quando lançados no ar, solo
ou águas.
Ex. Solventes clorados, CFCs, ácidos
fortes, cianeto de sódio.
63. Determina as cores na segurança do
trabalho como forma de prevenção
evitando a distração, confusão e fadiga
do trabalhador, bem como cuidados
especiais quanto a produtos e locais
perigosos.
NR26 - Sinalização de Segurança:
64. Sinalização De Segurança
•É usado para distinguir equipamentos
de proteção e combate a incêndio.
•Canalizações, e utilizado para
identificar gases não liquefeito. Ex.:
Nitrogênio.
•É empregado em passarelas e
corredores de circulação, por meio de
faixa, áreas destinadas à armazenagem
etc.
65. •É empregado para indicar as
canalizações de inflamáveis e
combustíveis de alta viscosidade. Ex.:
óleo lubrificante etc.
•É empregado em canalizações de ar
comprimido, para indicar cuidado.
•E a cor que caracteriza segurança.
Empregado para identificar
canalizações de água, chuveiro de
emergências armários de EPI etc.
66. •E empregado para identificar
canalizações de ácidos, partes moveis
de maquinas e equipamentos etc.
•Usado para identificar canalizações
em vácuo.
•Para identificar eletrodutos.
70. Biossegurança
Conjunto de ações voltadas para a
prevenção, e proteção do trabalhador,
minimização de riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando à
saúde do homem, dos animais, a preservação do
meio ambiente e a qualidade dos resultados"
(Teixeira & Valle, 1996).
Introdução
71. Agente de Risco Biológico
Qualquer agente de origem biológica, que
tenha a capacidade de produzir efeitos danosos
(principalmente) ao ser humano, como,
microrganismos e suas toxinas e alergênicos, e
alergênicos e toxinas de vegetais e animais.
Introdução
73. Atitude
Bom Senso
Comportamento
Conhecimento
Boas Práticas de Laboratório
O que é necessário
Biossegurança em prática
74. Desconhecer os riscos
Treinamento inadequado
Falta de interesse ou aptidão
Excesso de confiança
Atitudes impróprias
Limitação física
Fadiga
Boas Práticas de Laboratório
O que não é necessário
Biossegurança em prática
75. • Capacitação do grupo de trabalho
• Exames médicos periódicos
• Imunização dos colaboradores
• Limpeza e organização
• Acesso controlado ao laboratório
• Desinfecção e esterilização
• Assepsia
• Anti-sepsia
Medidas de Biossegurança
• Normas de segurança
• Conduta
• Utilização de EPIs/ EPCs
• Sinalização do laboratório
• Conhecimento
• Qualidade do material
• Evitar aerossóis
Biossegurança em prática
76. • Cutânea – picada com agulhas contaminadas, sobretudo durante a prática
incorreta de recapeá-las, corte ou perfuração por vidraria quebrada, trincada ou
ainda instrumentos perfuro cortantes contaminados.
• Oral – pipetar com a boca, fumar, fazer refeições no laboratório e a falta de
procedimentos higiênicos (não lavar as mãos após manusear materiais
contaminados) importantes formas de transmissão por essa via.
• Aérea – aerossóis seja pelo ato da pipetagem, centrifugação (com a abertura de
centrífuga, com o rotor em funcionamento), maceração de tecidos, sonicação,
agitação, flambagem de alça de platina, abertura de ampolas liofilizadas,
manipulação de fluidos orgânicos, abertura de frascos com cultura de células
infectadas, e/ou outras práticas.
• Ocular – lançamento de gotículas e aerossóis de material infectante nos olhos,
contato dos olhos com oculares de microscópio, ou aparelhos ópticos.
Vias de contaminação
Biossegurança em prática
77. Soluções Desinfetantes
• Hipoclorito e outros “cloro livre” (0,1% bancada)
ativos, eficientes, não requer tanto tempo de exposição;
reativos com material orgânico, corrosivos a metais e
pele;
• Coralinas e outros com “cloro combinado” (2% de concentração)
quase tão eficazes quanto ao cloro livre, melhor na
remoção de “sujeira”;
mais lentos, corrosivos a metais, causam
hipersensibilidade;
• Iodo e compostos substitutos (0,5% de iodo em 75% de etanol)
eficazes na descontaminação, remoção de “sujeira”;
coloração intensa (mancha quase qualquer tipo de
superfície), custo maior.
Biossegurança em prática
78. Soluções Desinfetantes
• Etanol (70%)
mais comumente utilizado, pouco reativo, menor custo;
ineficaz a esporos e vírus estáveis, utilização de glicerina para
evitar hipersensibilidade e/ou ressecamento;
• Formaldeído
desinfetante de alta eficiência;
(!!!) EXTREMAMENTE tóxico, usar apenas em fumigação;
• Fenóis
eficazes, remoção de “sujeira”, usado em bancada;
pouco eficazes a vírus, irritante;
• Quaternário de amônia
não corrosivo, não libera vapores,
baixa atividade virulenta, inativados por matéria orgânica.
Biossegurança em prática
79. Esterilização por agentes físicos
• Calor seco: forno Pasteur, 160°, por 45 minutos. Utilizado para materiais não
volumétricos, materiais que não possam ser umedecidos, ou ainda materiais que
após serem esterilizados em calor úmido, e lavados, passam por este processo para
esterilização e secagem para sua utilização.
• Calor úmido: autoclave, 121°, por 20 minutos. Utilizado para esterilizar materiais
orgânicos, líquidos, materiais volumétricos.
• Radiação não ionizante: infra-vermelho e ultra violeta. Devem ter seu tempo de
exposição relacionado ao grau de contaminação.
• Radiação ionizante: gama (raio-X e cósmicos). Seu tempo de exposição também
deve ser calculado ao grau de contaminação, porém será menor ao que o de uma
radiação não ionizante.
**tempo e temperaturas devem ser baseadas no tipo e volume de material, nível
de contaminação, e outros fatores que podem variar
Biossegurança em prática
80. Esterilização por agentes químicos
• Óxido de Etileno: utilizado em câmaras semelhantes às autoclaves,
necessita de longo ciclo de esterilização e a embalagem precisa ser
porosa para penetração. O uso do gás de óxido de etileno (ETO) na sua
composição pura é bastante limitado, já que pode formar em contato
com o ar uma mistura explosiva.
• Formaldeído: cristais de paraformaldeído (11,8 g/mL) com aquecimento
à 230°C por 1 hora – tempo de atuação 8 horas ou mais em t° de 24°C e
umidade maior que 50%. Aldeído fórmico (formol comercial 40%),
associado a KMnO4 (2%), com eliminação de vapores para exposição na
maior superfície (área) por 24 horas. Tóxico.
• Ácido Peracético: composto por ácido acético, peróxido de hidrogênio e
ácido sulfúrico, possui rápida atuação em solução aquosa a 0,1% destrói
esporos em 20 minutos porém não atua sobre ovos de parasitas.
Recomenda-se a remoção de gordura com auxílio de detergente a 0,2 –
0,3% , pois impede a ação do ácido. Tóxico e corrosivo.
Biossegurança em prática
81. “A melhor maneira de ficar em
segurança é nunca se sentir
seguro!”
(Benjamin Franklin)