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Métodos Teóricos e
Práticos de Segurança
em Laboratório
Profª MSc.Isabela Vasconcelos
 Segurança é a percepção de se estar
protegido de riscos, perigos ou
perdas.
O que é segurança?
 O primeiro passo para evitar um acidente é
saber reconhecer as situações que podem
desencadeá-lo.
 Existem uma série de regras básicas de
proteção individual e coletiva que devem ser
conhecidas por Professores, Investigadores e
Alunos e aplicadas sempre que possível.
 Os laboratórios de química são locais
potencialmente perigosos
 Cumpra todas as regras de segurança e
obedeça sempre as instruções do
professor/laboratorista.
 Nunca trabalhe sozinho no laboratório.
REGRAS GERAIS DE CONDUTA NO
LABORATÓRIO
NÃO coma, NÃO beba e NÃO fume no
laboratório
É proibido correr e praticar
brincadeiras físicas
É obrigatório o uso de jalecos
Não prove, cheire ou toque nos
produtos químicos
Prenda o cabelo comprido e não use
anéis
Trate as substâncias desconhecidas
como se fossem perigosas
Deixe sempre a bancada limpa e
arrumada
EM CASO DE ACIDENTE,
MANTENHA A CALMA E CHAME
O PROFESSOR!!!!
Antes da Experiência
 Lembrar das regras de conduta no
laboratório
 Conhecer os perigos das substâncias
iniciais e finais
 Conhecer os procedimentos gerais em
caso de emergência
Durante a Experiência
 Nunca adicione água sobre os ácidos e
sim ácidos sobre a água
 Nunca pipete com a boca sem autorização
do professor
 Nunca vire a boca do tubo de ensaio para
a sua direção ou a direção dos colegas!!
 Fique atento as operações onde é
necessário realizar aquecimento
 Nunca se ausente da sua bancada
enquanto estiver ocorrendo uma reação
 A destilação ou a reação que envolve a
liberação de gases tóxicos devem ser
feitos na capela com exaustão.
 Não misture substâncias que não estejam
indicadas nos procedimentos
Depois da Experiência
 Verificar se todos os equipamentos estão
desligados
 As torneiras de água e gás estão devidamente
fechadas
 Todo o materiais e as bancadas foram limpas
 Produtos químicos foram guardados
Acidentes Mais Comuns
 Queimaduras químicas (ácidos)
 Ferimentos (corte com vidros quebrados)
 Queimaduras por tocar em equipamentos
ou vidros quentes
 Derrame de produtos químicos. Ligeiro
desconforto pela inalação de gases.
 Lesões nos olhos (vapores no ambiente)
Procedimentos de Emergências
ACIDENTES ENVOLVENDO INCÊNDIOS
O que é o fogo??
 O fogo é uma manifestação de combustão rápida
com emissão de luz e calor.
 O fogo é constituído por três entidades distintas,
São eles o combustível (aquilo que queima,
como a madeira), o comburente (entidade que
permite a queima, como o oxigênio) e o calor.
Triângulo do Fogo
Combate ao Fogo
OS MÉTODOS DE EXTINÇÃO VISAM
RETIRAR UM, OU MAIS DE UM, DOS
TRÊS COMPONENTES O TRIÂNGULO
DO FOGO, AO FALTAR QUALQUER
UM DOS TRÊS COMPONENTES
O FOGO NÃO EXISTIRÁ
Resfriamento
AO JOGARMOS ÁGUA EM UM INCÊNDIO,
ESTAREMOS RESFRIANDO, OU SEJA,
RETIRANDO O COMPONENTE CALOR
Abafamento
AO ABAFARMOS, IMPEDIREMOS QUE OXIGÊNIO
ENTRE NA REAÇÃO, ESTAREMOS RETIRANDO
O COMPONENTE COMBURENTE (OXIGÊNIO)
Isolamento
AO SEPARARMOS O COMBUSTÍVEL DA REAÇÃO,
ESTAREMOS ISOLANDO, COMO POR EXEMPLO,
SE ABRIR UMA TRILHA (ACEIRO) NO MATO
PARA QUE O FOGO NÃO PASSE.
DESTA FORMA ESTAREMOS TIRANDO
O COMPONENTE COMBUSTÍVEL
Classes de Incêndios
QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM
PROFUNDIDADE
QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS
OU CINZAS
QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE E
NÃO QUEIMA
EM PROFUNDIDADE
CLASSE C
MATERIAL ELÉTRICOS ENERGIZADO
MOTORES ELÉTRICOS, GERADORES,
TRANSFORMADORES ETC
CLASSE D
METAIS PIROFÓRICOS
ESTES METAIS SÃO ENCONTRADOS EM FÁBRICAS
E INDUSTRIAS AUTOMOBILÍSTICA POR EXEMPLOS
RASPA DE ZINCO. LIMALHA DE MAGNÉSIO, ETC.
TIPOS DE EXTINTORES
ÁGUA CO2 PQ ESPUMA
CLASSE A: SIM
CLASSE B: NÃO
CLASSE C: NÃO
CLASSE D: NÃO
EXTINTOR ÁGUA
RESFRIAMENTO
ÁGUA
EXTINTOR CO2 ALTA PRESSÃO
CO2
06 Kg
ABAFAMENTO E RESFRIMANTO
CLASSE A: NÃO
CLASSE B: SIM
CLASSE C: SIM
CLASSE D: NÃO
EXTINTOR PÓ QUÍMICO ALTA PRESSÃO
PQS
PÓ QUÍMICO
SECO
4 Kgs
ABAFAMENTO
CLASSE A: SIM
CLASSE B: SIM
CLASSE C: NÃO
CLASSE D: NÃO
EXTINTOR ESPUMA QUÍMICA
ESPUMA
QUÍMICA
10 LITROS
ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO
CLASSE A: SIM
CLASSE B: SIM
CLASSE C: NÃO
CLASSE D: NÃO
MANDAR OS EXTINTORES SEMPRE VAZIO PARA
RECARGA;
APRENDA A USAR OS EXTINTOR DE INCÊNDIO;
CONHEÇA OS LOCAIS ONDE ESTÃO INSTALADOS OS
OUTROS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AO FOGO;
NUNCA OBSTRUA OS ACESSOS AO EXTINTORES OU
HIDRANTES;
NÃO MÊXA NOS EXTINTORES DE INCÊNDIO E
HIDRANTES A MENOS QUE SEJA NECESSÁRIO
A SUA UTILIZAÇÃO OU REVISÃO PERIODICA.
RECOMENDAÇÕES
Procedimentos de Emergências
ACIDENTES ENVOLVENDO DERRAMES
OU CONTATO COM PRODUTOS
QUÍMICOS TÓXICOS
Substância Tóxica!!
Dizemos que uma substância é tóxica
quando a sua ingestão direta ou
indireta, o seu contato com a pele ou a
sua inalação produzem pertubações
gerais, imediatas ou tardias, mortais ou
não ou ainda pertubações nos
processos de reprodução.
“Todas as substâncias são tóxicas, não
existe nenhuma que não seja um tóxica.
Somente a dose certa diferencia um veneno
de um remédio”
(Paracelsus)
Ex: Cloreto de sódio (sal de cozinha)
Ingestão de altas doses causa vômitos,
diarréia. Além disso ocorre
desidratação da maioria dos órgãos
internos. Soluções hipertônicas de sal
podem produzir forte reação
inflamatória no trato gastrintestinal
Dose Letal (DL50)
•Dose que irá matar 50% dos
animais em experimentação por via
oral ou cutânea.
• É dada em mg do produto/Kg do
indivíduo
•Quanto menor o valor de DL50 mais
tóxico é a substância
 Dose Letal de cloreto de sódio
 Pessoa de 80 Kg = 240 g do sal
 Dose Letal de Etanol
 Pessoa de 80 Kg = 560 g de etanol ou 442 mL
CARACTERÍSTICA DOS EFEITOS
TÓXICOS
• efeito tóxico agudo
• efeito tóxico crônico
EFEITO TÓXICO AGUDO
É o que ocorre ou se desenvolve
rapidamente após uma única
administração ( ou múltipla em 24 horas )
de um agente químico.
É o que decorre de exposições
prolongadas, mas a baixas doses do
agente químico. Os efeitos tornam-se
perceptíveis somente dias, meses ou
mesmo anos após cessada a
exposição.
EFEITO TÓXICO CRÔNICO
Relação dos Símbolos de Segurança
em Função da Periculosidade
Classes de Perigos
SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS
 São substâncias que podem pegar fogo
na presença de uma fonte de ignição
(chama, faísca, eletricidade)
Podem ser:
 Extremamente inflamáveis Ex. éter
 Facilmente inflamáveis. Ex. gasolina
 Inflamáveis Ex. querosene
F+ F
Extremamente
Inflamável
Facilmente
Inflamável
SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS
São substâncias ou misturas que apresentam
riscos de explosão sob o efeito de uma
chama, do calor, de um golpe ou fricção.
Exemplos:
 TNT - trinitrotolueno
 Ácido pícrico
 Nitrocelulose
 Pólvora negra
 Pólvora branca
E
Explosivo
SUBSTÂNCIAS COMBURENTES
OU OXIDANTES
São substâncias que, em caso de incêndio,
aumentam a violência da reação e favorecem
a propagação rápida do fogo. Podem
provocar incêndios espontâneos quando em
contato com materiais combustíveis.
Exemplos:
 Oxigênio
 Ácido nítrico
 Água oxigenada concentrada (ex. 30 vol)
O
Oxidante
SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
São substâncias que podem provocar
lesões na pele – destruição de tecidos
ou queimaduras – e atacar a madeira,
os metais e matérias plásticas.
Exemplos:
 Ácido sulfúrico concentrado.
 Ácido nítrico
 Soda cáustica.
C
Corrosiva
SUBSTÂNCIAS IRRITANTES
São substâncias que podem provocar
lesões na pele ou mucosas de natureza
inflamatória (ex. dermatites).
Exemplos:
 Ácido sulfúrico diluído.
 Água sanitária.
 Solventes (tolueno, benzina).
Xi
Irritante
Podem provocar danos graves à saúde
ou provocar a morte.
Ex. metanol, amoníaco, benzeno.
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
T
Tóxico
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS PARA
O MEIO AMBIENTE
Podem causar danos à flora, fauna,
população humana ou degradar
ambiente quando lançados no ar, solo
ou águas.
Ex. Solventes clorados, CFCs, ácidos
fortes, cianeto de sódio.
N
SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
Substâncias que emitem radiações.
SAI
ENTRA
DIAGRAMA DE HOMMEL
VERMELHO: Inflamabilidade
AZUL: Risco à Saúde
AMARELO: Reatividade
BRANCO: Perigo Especial
RISCO À INFLAMABILIDADE
 4 - Abaixo de 23ºC
 3 - Abaixo de 38 ºC
 2 - Abaixo de 93 ºC
 1 - Acima de 93 ºC
 0 - Não queima
RISCO À SAÚDE
 4-Letal
 3-Muito Perigoso
 2-Perigoso
 1-Risco Leve
 0-Baixo Risco
REATIVIDADE
 4-Pode explodir
 3-Pode explodir com choque mecânico
 2-Reação química violenta
 1-Instável se aquecido
 0-Estável
RISCOS ESPECÍFICOS
 OX-Oxidante
 -A- -Ácido
 AlK-Álcali (basi)
 COR-Corrosivo
 -W- -Não misture com água
Procedimentos de Emergências
CORES E SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA
Determina as cores na segurança do
trabalho como forma de prevenção
evitando a distração, confusão e fadiga
do trabalhador, bem como cuidados
especiais quanto a produtos e locais
perigosos.
NR26 - Sinalização de Segurança:
Sinalização De Segurança
•É usado para distinguir equipamentos
de proteção e combate a incêndio.
•Canalizações, e utilizado para
identificar gases não liquefeito. Ex.:
Nitrogênio.
•É empregado em passarelas e
corredores de circulação, por meio de
faixa, áreas destinadas à armazenagem
etc.
•É empregado para indicar as
canalizações de inflamáveis e
combustíveis de alta viscosidade. Ex.:
óleo lubrificante etc.
•É empregado em canalizações de ar
comprimido, para indicar cuidado.
•E a cor que caracteriza segurança.
Empregado para identificar
canalizações de água, chuveiro de
emergências armários de EPI etc.
•E empregado para identificar
canalizações de ácidos, partes moveis
de maquinas e equipamentos etc.
•Usado para identificar canalizações
em vácuo.
•Para identificar eletrodutos.
Sinalização de Proibição
PROIBIDO APAGAR
COM ÁGUA
PROIBIDO COMER
E BEBER
PROIBIDO
FOGUEAR
Sinalização de Obrigação
PROTEÇÃO
OBRIGATÓRIA
PARA OS OLHOS
PROTEÇÃO
OBRIGATÓRIA
PARA AS VIAS
RESPIRATÓRIA
PROTEÇÃO
OBRIGATÓRIA
PARA AS MÃOS
PROTEÇÃO
OBRIGATÓRIA
PARA O CORPO
Sinalização de Aviso
SUBSTÂNCIAS
CORROSIVAS
SUBSTÂNCIAS
INFLAMÁVEIS
RISCO DE
CHOQUE
ELÉTRICO
Biossegurança
Conjunto de ações voltadas para a
prevenção, e proteção do trabalhador,
minimização de riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, visando à
saúde do homem, dos animais, a preservação do
meio ambiente e a qualidade dos resultados"
(Teixeira & Valle, 1996).
Introdução
Agente de Risco Biológico
Qualquer agente de origem biológica, que
tenha a capacidade de produzir efeitos danosos
(principalmente) ao ser humano, como,
microrganismos e suas toxinas e alergênicos, e
alergênicos e toxinas de vegetais e animais.
Introdução
Introdução
 Atitude
 Bom Senso
 Comportamento
 Conhecimento
Boas Práticas de Laboratório
O que é necessário
Biossegurança em prática
Desconhecer os riscos
 Treinamento inadequado
 Falta de interesse ou aptidão
 Excesso de confiança
 Atitudes impróprias
 Limitação física
 Fadiga
Boas Práticas de Laboratório
O que não é necessário
Biossegurança em prática
• Capacitação do grupo de trabalho
• Exames médicos periódicos
• Imunização dos colaboradores
• Limpeza e organização
• Acesso controlado ao laboratório
• Desinfecção e esterilização
• Assepsia
• Anti-sepsia
Medidas de Biossegurança
• Normas de segurança
• Conduta
• Utilização de EPIs/ EPCs
• Sinalização do laboratório
• Conhecimento
• Qualidade do material
• Evitar aerossóis
Biossegurança em prática
• Cutânea – picada com agulhas contaminadas, sobretudo durante a prática
incorreta de recapeá-las, corte ou perfuração por vidraria quebrada, trincada ou
ainda instrumentos perfuro cortantes contaminados.
• Oral – pipetar com a boca, fumar, fazer refeições no laboratório e a falta de
procedimentos higiênicos (não lavar as mãos após manusear materiais
contaminados) importantes formas de transmissão por essa via.
• Aérea – aerossóis seja pelo ato da pipetagem, centrifugação (com a abertura de
centrífuga, com o rotor em funcionamento), maceração de tecidos, sonicação,
agitação, flambagem de alça de platina, abertura de ampolas liofilizadas,
manipulação de fluidos orgânicos, abertura de frascos com cultura de células
infectadas, e/ou outras práticas.
• Ocular – lançamento de gotículas e aerossóis de material infectante nos olhos,
contato dos olhos com oculares de microscópio, ou aparelhos ópticos.
Vias de contaminação
Biossegurança em prática
Soluções Desinfetantes
• Hipoclorito e outros “cloro livre” (0,1% bancada)
ativos, eficientes, não requer tanto tempo de exposição;
reativos com material orgânico, corrosivos a metais e
pele;
• Coralinas e outros com “cloro combinado” (2% de concentração)
quase tão eficazes quanto ao cloro livre, melhor na
remoção de “sujeira”;
mais lentos, corrosivos a metais, causam
hipersensibilidade;
• Iodo e compostos substitutos (0,5% de iodo em 75% de etanol)
eficazes na descontaminação, remoção de “sujeira”;
coloração intensa (mancha quase qualquer tipo de
superfície), custo maior.
Biossegurança em prática
Soluções Desinfetantes
• Etanol (70%)
mais comumente utilizado, pouco reativo, menor custo;
ineficaz a esporos e vírus estáveis, utilização de glicerina para
evitar hipersensibilidade e/ou ressecamento;
• Formaldeído
desinfetante de alta eficiência;
(!!!) EXTREMAMENTE tóxico, usar apenas em fumigação;
• Fenóis
eficazes, remoção de “sujeira”, usado em bancada;
pouco eficazes a vírus, irritante;
• Quaternário de amônia
não corrosivo, não libera vapores,
baixa atividade virulenta, inativados por matéria orgânica.
Biossegurança em prática
Esterilização por agentes físicos
• Calor seco: forno Pasteur, 160°, por 45 minutos. Utilizado para materiais não
volumétricos, materiais que não possam ser umedecidos, ou ainda materiais que
após serem esterilizados em calor úmido, e lavados, passam por este processo para
esterilização e secagem para sua utilização.
• Calor úmido: autoclave, 121°, por 20 minutos. Utilizado para esterilizar materiais
orgânicos, líquidos, materiais volumétricos.
• Radiação não ionizante: infra-vermelho e ultra violeta. Devem ter seu tempo de
exposição relacionado ao grau de contaminação.
• Radiação ionizante: gama (raio-X e cósmicos). Seu tempo de exposição também
deve ser calculado ao grau de contaminação, porém será menor ao que o de uma
radiação não ionizante.
**tempo e temperaturas devem ser baseadas no tipo e volume de material, nível
de contaminação, e outros fatores que podem variar
Biossegurança em prática
Esterilização por agentes químicos
• Óxido de Etileno: utilizado em câmaras semelhantes às autoclaves,
necessita de longo ciclo de esterilização e a embalagem precisa ser
porosa para penetração. O uso do gás de óxido de etileno (ETO) na sua
composição pura é bastante limitado, já que pode formar em contato
com o ar uma mistura explosiva.
• Formaldeído: cristais de paraformaldeído (11,8 g/mL) com aquecimento
à 230°C por 1 hora – tempo de atuação 8 horas ou mais em t° de 24°C e
umidade maior que 50%. Aldeído fórmico (formol comercial 40%),
associado a KMnO4 (2%), com eliminação de vapores para exposição na
maior superfície (área) por 24 horas. Tóxico.
• Ácido Peracético: composto por ácido acético, peróxido de hidrogênio e
ácido sulfúrico, possui rápida atuação em solução aquosa a 0,1% destrói
esporos em 20 minutos porém não atua sobre ovos de parasitas.
Recomenda-se a remoção de gordura com auxílio de detergente a 0,2 –
0,3% , pois impede a ação do ácido. Tóxico e corrosivo.
Biossegurança em prática
“A melhor maneira de ficar em
segurança é nunca se sentir
seguro!”
(Benjamin Franklin)

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aula de biossegurança em laboratórios clínicos

  • 1. Métodos Teóricos e Práticos de Segurança em Laboratório Profª MSc.Isabela Vasconcelos
  • 2.  Segurança é a percepção de se estar protegido de riscos, perigos ou perdas. O que é segurança?
  • 3.  O primeiro passo para evitar um acidente é saber reconhecer as situações que podem desencadeá-lo.  Existem uma série de regras básicas de proteção individual e coletiva que devem ser conhecidas por Professores, Investigadores e Alunos e aplicadas sempre que possível.
  • 4.  Os laboratórios de química são locais potencialmente perigosos  Cumpra todas as regras de segurança e obedeça sempre as instruções do professor/laboratorista.  Nunca trabalhe sozinho no laboratório.
  • 5. REGRAS GERAIS DE CONDUTA NO LABORATÓRIO NÃO coma, NÃO beba e NÃO fume no laboratório É proibido correr e praticar brincadeiras físicas É obrigatório o uso de jalecos
  • 6. Não prove, cheire ou toque nos produtos químicos Prenda o cabelo comprido e não use anéis Trate as substâncias desconhecidas como se fossem perigosas Deixe sempre a bancada limpa e arrumada
  • 7. EM CASO DE ACIDENTE, MANTENHA A CALMA E CHAME O PROFESSOR!!!!
  • 8. Antes da Experiência  Lembrar das regras de conduta no laboratório  Conhecer os perigos das substâncias iniciais e finais  Conhecer os procedimentos gerais em caso de emergência
  • 9. Durante a Experiência  Nunca adicione água sobre os ácidos e sim ácidos sobre a água  Nunca pipete com a boca sem autorização do professor  Nunca vire a boca do tubo de ensaio para a sua direção ou a direção dos colegas!!
  • 10.  Fique atento as operações onde é necessário realizar aquecimento
  • 11.  Nunca se ausente da sua bancada enquanto estiver ocorrendo uma reação  A destilação ou a reação que envolve a liberação de gases tóxicos devem ser feitos na capela com exaustão.  Não misture substâncias que não estejam indicadas nos procedimentos
  • 12. Depois da Experiência  Verificar se todos os equipamentos estão desligados  As torneiras de água e gás estão devidamente fechadas  Todo o materiais e as bancadas foram limpas  Produtos químicos foram guardados
  • 13. Acidentes Mais Comuns  Queimaduras químicas (ácidos)  Ferimentos (corte com vidros quebrados)  Queimaduras por tocar em equipamentos ou vidros quentes  Derrame de produtos químicos. Ligeiro desconforto pela inalação de gases.  Lesões nos olhos (vapores no ambiente)
  • 15. O que é o fogo??  O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor.  O fogo é constituído por três entidades distintas, São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente (entidade que permite a queima, como o oxigênio) e o calor.
  • 17. Combate ao Fogo OS MÉTODOS DE EXTINÇÃO VISAM RETIRAR UM, OU MAIS DE UM, DOS TRÊS COMPONENTES O TRIÂNGULO DO FOGO, AO FALTAR QUALQUER UM DOS TRÊS COMPONENTES O FOGO NÃO EXISTIRÁ
  • 18. Resfriamento AO JOGARMOS ÁGUA EM UM INCÊNDIO, ESTAREMOS RESFRIANDO, OU SEJA, RETIRANDO O COMPONENTE CALOR
  • 19. Abafamento AO ABAFARMOS, IMPEDIREMOS QUE OXIGÊNIO ENTRE NA REAÇÃO, ESTAREMOS RETIRANDO O COMPONENTE COMBURENTE (OXIGÊNIO)
  • 20. Isolamento AO SEPARARMOS O COMBUSTÍVEL DA REAÇÃO, ESTAREMOS ISOLANDO, COMO POR EXEMPLO, SE ABRIR UMA TRILHA (ACEIRO) NO MATO PARA QUE O FOGO NÃO PASSE. DESTA FORMA ESTAREMOS TIRANDO O COMPONENTE COMBUSTÍVEL
  • 22. QUEIMA NA SUPERFÍCIE E EM PROFUNDIDADE QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU CINZAS
  • 23. QUEIMA SOMENTE NA SUPERFÍCIE E NÃO QUEIMA EM PROFUNDIDADE
  • 24. CLASSE C MATERIAL ELÉTRICOS ENERGIZADO MOTORES ELÉTRICOS, GERADORES, TRANSFORMADORES ETC
  • 25. CLASSE D METAIS PIROFÓRICOS ESTES METAIS SÃO ENCONTRADOS EM FÁBRICAS E INDUSTRIAS AUTOMOBILÍSTICA POR EXEMPLOS RASPA DE ZINCO. LIMALHA DE MAGNÉSIO, ETC.
  • 26. TIPOS DE EXTINTORES ÁGUA CO2 PQ ESPUMA
  • 27. CLASSE A: SIM CLASSE B: NÃO CLASSE C: NÃO CLASSE D: NÃO EXTINTOR ÁGUA RESFRIAMENTO ÁGUA
  • 28. EXTINTOR CO2 ALTA PRESSÃO CO2 06 Kg ABAFAMENTO E RESFRIMANTO CLASSE A: NÃO CLASSE B: SIM CLASSE C: SIM CLASSE D: NÃO
  • 29. EXTINTOR PÓ QUÍMICO ALTA PRESSÃO PQS PÓ QUÍMICO SECO 4 Kgs ABAFAMENTO CLASSE A: SIM CLASSE B: SIM CLASSE C: NÃO CLASSE D: NÃO
  • 30. EXTINTOR ESPUMA QUÍMICA ESPUMA QUÍMICA 10 LITROS ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO CLASSE A: SIM CLASSE B: SIM CLASSE C: NÃO CLASSE D: NÃO
  • 31. MANDAR OS EXTINTORES SEMPRE VAZIO PARA RECARGA; APRENDA A USAR OS EXTINTOR DE INCÊNDIO; CONHEÇA OS LOCAIS ONDE ESTÃO INSTALADOS OS OUTROS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AO FOGO; NUNCA OBSTRUA OS ACESSOS AO EXTINTORES OU HIDRANTES; NÃO MÊXA NOS EXTINTORES DE INCÊNDIO E HIDRANTES A MENOS QUE SEJA NECESSÁRIO A SUA UTILIZAÇÃO OU REVISÃO PERIODICA. RECOMENDAÇÕES
  • 32. Procedimentos de Emergências ACIDENTES ENVOLVENDO DERRAMES OU CONTATO COM PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS
  • 33. Substância Tóxica!! Dizemos que uma substância é tóxica quando a sua ingestão direta ou indireta, o seu contato com a pele ou a sua inalação produzem pertubações gerais, imediatas ou tardias, mortais ou não ou ainda pertubações nos processos de reprodução.
  • 34. “Todas as substâncias são tóxicas, não existe nenhuma que não seja um tóxica. Somente a dose certa diferencia um veneno de um remédio” (Paracelsus)
  • 35. Ex: Cloreto de sódio (sal de cozinha) Ingestão de altas doses causa vômitos, diarréia. Além disso ocorre desidratação da maioria dos órgãos internos. Soluções hipertônicas de sal podem produzir forte reação inflamatória no trato gastrintestinal
  • 36. Dose Letal (DL50) •Dose que irá matar 50% dos animais em experimentação por via oral ou cutânea. • É dada em mg do produto/Kg do indivíduo •Quanto menor o valor de DL50 mais tóxico é a substância
  • 37.  Dose Letal de cloreto de sódio  Pessoa de 80 Kg = 240 g do sal  Dose Letal de Etanol  Pessoa de 80 Kg = 560 g de etanol ou 442 mL
  • 38. CARACTERÍSTICA DOS EFEITOS TÓXICOS • efeito tóxico agudo • efeito tóxico crônico
  • 39. EFEITO TÓXICO AGUDO É o que ocorre ou se desenvolve rapidamente após uma única administração ( ou múltipla em 24 horas ) de um agente químico.
  • 40. É o que decorre de exposições prolongadas, mas a baixas doses do agente químico. Os efeitos tornam-se perceptíveis somente dias, meses ou mesmo anos após cessada a exposição. EFEITO TÓXICO CRÔNICO
  • 41. Relação dos Símbolos de Segurança em Função da Periculosidade Classes de Perigos
  • 42. SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS  São substâncias que podem pegar fogo na presença de uma fonte de ignição (chama, faísca, eletricidade) Podem ser:  Extremamente inflamáveis Ex. éter  Facilmente inflamáveis. Ex. gasolina  Inflamáveis Ex. querosene
  • 44. SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS São substâncias ou misturas que apresentam riscos de explosão sob o efeito de uma chama, do calor, de um golpe ou fricção. Exemplos:  TNT - trinitrotolueno  Ácido pícrico  Nitrocelulose  Pólvora negra  Pólvora branca
  • 46. SUBSTÂNCIAS COMBURENTES OU OXIDANTES São substâncias que, em caso de incêndio, aumentam a violência da reação e favorecem a propagação rápida do fogo. Podem provocar incêndios espontâneos quando em contato com materiais combustíveis. Exemplos:  Oxigênio  Ácido nítrico  Água oxigenada concentrada (ex. 30 vol)
  • 48. SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS São substâncias que podem provocar lesões na pele – destruição de tecidos ou queimaduras – e atacar a madeira, os metais e matérias plásticas. Exemplos:  Ácido sulfúrico concentrado.  Ácido nítrico  Soda cáustica.
  • 50. SUBSTÂNCIAS IRRITANTES São substâncias que podem provocar lesões na pele ou mucosas de natureza inflamatória (ex. dermatites). Exemplos:  Ácido sulfúrico diluído.  Água sanitária.  Solventes (tolueno, benzina).
  • 52. Podem provocar danos graves à saúde ou provocar a morte. Ex. metanol, amoníaco, benzeno. SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
  • 54. SUBSTÂNCIAS NOCIVAS PARA O MEIO AMBIENTE Podem causar danos à flora, fauna, população humana ou degradar ambiente quando lançados no ar, solo ou águas. Ex. Solventes clorados, CFCs, ácidos fortes, cianeto de sódio.
  • 55. N
  • 56. SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS Substâncias que emitem radiações. SAI ENTRA
  • 57. DIAGRAMA DE HOMMEL VERMELHO: Inflamabilidade AZUL: Risco à Saúde AMARELO: Reatividade BRANCO: Perigo Especial
  • 58. RISCO À INFLAMABILIDADE  4 - Abaixo de 23ºC  3 - Abaixo de 38 ºC  2 - Abaixo de 93 ºC  1 - Acima de 93 ºC  0 - Não queima
  • 59. RISCO À SAÚDE  4-Letal  3-Muito Perigoso  2-Perigoso  1-Risco Leve  0-Baixo Risco
  • 60. REATIVIDADE  4-Pode explodir  3-Pode explodir com choque mecânico  2-Reação química violenta  1-Instável se aquecido  0-Estável
  • 61. RISCOS ESPECÍFICOS  OX-Oxidante  -A- -Ácido  AlK-Álcali (basi)  COR-Corrosivo  -W- -Não misture com água
  • 62. Procedimentos de Emergências CORES E SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  • 63. Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos. NR26 - Sinalização de Segurança:
  • 64. Sinalização De Segurança •É usado para distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio. •Canalizações, e utilizado para identificar gases não liquefeito. Ex.: Nitrogênio. •É empregado em passarelas e corredores de circulação, por meio de faixa, áreas destinadas à armazenagem etc.
  • 65. •É empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade. Ex.: óleo lubrificante etc. •É empregado em canalizações de ar comprimido, para indicar cuidado. •E a cor que caracteriza segurança. Empregado para identificar canalizações de água, chuveiro de emergências armários de EPI etc.
  • 66. •E empregado para identificar canalizações de ácidos, partes moveis de maquinas e equipamentos etc. •Usado para identificar canalizações em vácuo. •Para identificar eletrodutos.
  • 67. Sinalização de Proibição PROIBIDO APAGAR COM ÁGUA PROIBIDO COMER E BEBER PROIBIDO FOGUEAR
  • 68. Sinalização de Obrigação PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA PARA OS OLHOS PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA PARA AS VIAS RESPIRATÓRIA PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA PARA AS MÃOS PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA PARA O CORPO
  • 70. Biossegurança Conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996). Introdução
  • 71. Agente de Risco Biológico Qualquer agente de origem biológica, que tenha a capacidade de produzir efeitos danosos (principalmente) ao ser humano, como, microrganismos e suas toxinas e alergênicos, e alergênicos e toxinas de vegetais e animais. Introdução
  • 73.  Atitude  Bom Senso  Comportamento  Conhecimento Boas Práticas de Laboratório O que é necessário Biossegurança em prática
  • 74. Desconhecer os riscos  Treinamento inadequado  Falta de interesse ou aptidão  Excesso de confiança  Atitudes impróprias  Limitação física  Fadiga Boas Práticas de Laboratório O que não é necessário Biossegurança em prática
  • 75. • Capacitação do grupo de trabalho • Exames médicos periódicos • Imunização dos colaboradores • Limpeza e organização • Acesso controlado ao laboratório • Desinfecção e esterilização • Assepsia • Anti-sepsia Medidas de Biossegurança • Normas de segurança • Conduta • Utilização de EPIs/ EPCs • Sinalização do laboratório • Conhecimento • Qualidade do material • Evitar aerossóis Biossegurança em prática
  • 76. • Cutânea – picada com agulhas contaminadas, sobretudo durante a prática incorreta de recapeá-las, corte ou perfuração por vidraria quebrada, trincada ou ainda instrumentos perfuro cortantes contaminados. • Oral – pipetar com a boca, fumar, fazer refeições no laboratório e a falta de procedimentos higiênicos (não lavar as mãos após manusear materiais contaminados) importantes formas de transmissão por essa via. • Aérea – aerossóis seja pelo ato da pipetagem, centrifugação (com a abertura de centrífuga, com o rotor em funcionamento), maceração de tecidos, sonicação, agitação, flambagem de alça de platina, abertura de ampolas liofilizadas, manipulação de fluidos orgânicos, abertura de frascos com cultura de células infectadas, e/ou outras práticas. • Ocular – lançamento de gotículas e aerossóis de material infectante nos olhos, contato dos olhos com oculares de microscópio, ou aparelhos ópticos. Vias de contaminação Biossegurança em prática
  • 77. Soluções Desinfetantes • Hipoclorito e outros “cloro livre” (0,1% bancada) ativos, eficientes, não requer tanto tempo de exposição; reativos com material orgânico, corrosivos a metais e pele; • Coralinas e outros com “cloro combinado” (2% de concentração) quase tão eficazes quanto ao cloro livre, melhor na remoção de “sujeira”; mais lentos, corrosivos a metais, causam hipersensibilidade; • Iodo e compostos substitutos (0,5% de iodo em 75% de etanol) eficazes na descontaminação, remoção de “sujeira”; coloração intensa (mancha quase qualquer tipo de superfície), custo maior. Biossegurança em prática
  • 78. Soluções Desinfetantes • Etanol (70%) mais comumente utilizado, pouco reativo, menor custo; ineficaz a esporos e vírus estáveis, utilização de glicerina para evitar hipersensibilidade e/ou ressecamento; • Formaldeído desinfetante de alta eficiência; (!!!) EXTREMAMENTE tóxico, usar apenas em fumigação; • Fenóis eficazes, remoção de “sujeira”, usado em bancada; pouco eficazes a vírus, irritante; • Quaternário de amônia não corrosivo, não libera vapores, baixa atividade virulenta, inativados por matéria orgânica. Biossegurança em prática
  • 79. Esterilização por agentes físicos • Calor seco: forno Pasteur, 160°, por 45 minutos. Utilizado para materiais não volumétricos, materiais que não possam ser umedecidos, ou ainda materiais que após serem esterilizados em calor úmido, e lavados, passam por este processo para esterilização e secagem para sua utilização. • Calor úmido: autoclave, 121°, por 20 minutos. Utilizado para esterilizar materiais orgânicos, líquidos, materiais volumétricos. • Radiação não ionizante: infra-vermelho e ultra violeta. Devem ter seu tempo de exposição relacionado ao grau de contaminação. • Radiação ionizante: gama (raio-X e cósmicos). Seu tempo de exposição também deve ser calculado ao grau de contaminação, porém será menor ao que o de uma radiação não ionizante. **tempo e temperaturas devem ser baseadas no tipo e volume de material, nível de contaminação, e outros fatores que podem variar Biossegurança em prática
  • 80. Esterilização por agentes químicos • Óxido de Etileno: utilizado em câmaras semelhantes às autoclaves, necessita de longo ciclo de esterilização e a embalagem precisa ser porosa para penetração. O uso do gás de óxido de etileno (ETO) na sua composição pura é bastante limitado, já que pode formar em contato com o ar uma mistura explosiva. • Formaldeído: cristais de paraformaldeído (11,8 g/mL) com aquecimento à 230°C por 1 hora – tempo de atuação 8 horas ou mais em t° de 24°C e umidade maior que 50%. Aldeído fórmico (formol comercial 40%), associado a KMnO4 (2%), com eliminação de vapores para exposição na maior superfície (área) por 24 horas. Tóxico. • Ácido Peracético: composto por ácido acético, peróxido de hidrogênio e ácido sulfúrico, possui rápida atuação em solução aquosa a 0,1% destrói esporos em 20 minutos porém não atua sobre ovos de parasitas. Recomenda-se a remoção de gordura com auxílio de detergente a 0,2 – 0,3% , pois impede a ação do ácido. Tóxico e corrosivo. Biossegurança em prática
  • 81. “A melhor maneira de ficar em segurança é nunca se sentir seguro!” (Benjamin Franklin)