O documento fornece instruções de segurança para laboratórios de química, destacando os principais riscos como incêndios, acidentes com vidraria e substâncias corrosivas. Também aborda medidas preventivas contra acidentes e o que fazer em caso de emergência, como diferentes tipos de extintores para solventes inflamáveis.
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Aula química geral experimental 1_parte 2
1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLÓGICO
Química Geral Experimental I
Msc. Josilene Lima Serra
Zé Doca-MA
2011
3. Riscos
em Laboratórios de Química
Incêndios
Acidentes
Cortes
Ferimentos
Laboratório Risco Intoxicação Substâncias
de Química Cáus?cas
Contaminação
4. Principais Acidentes no
Laboratórios
– CORTES POR MANEJO INADEQUADO DE VIDRARIA
– ESPALHAMENTO DE SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS OU
CÁUSTICAS
– INCÊNDIOS
– EXPLOSÕES
– INALAÇÃO DE GASES OU VAPORES NOCIVOS
– INGESTÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
5. Acidentes em indústrias químicas no
Brasil
REDUC ( Brasil – 1972 )
• 30 março 1972
• Vazamento e incêndio em válvula das 5 esferas de GLP
• 37 mortes ( da REDUC e FABOR ) e 53 feridos
6.
7.
8. BHOPAL (Índia, 1984)
• 02 dezembro 1984 (domingo), às 23:00 h
• ! Vazamento de 40 toneladas de Isocianato de metila (MIC)
• ! 01:00 h (03 dez) – alarme de vazamento é acionado
• ! Vazamento avança na direção da cidade
• ! Atinge população próxima, fábricas, estação de trem, hospital,...
• Durante o período de 2.000 a 3.000 pessoas morreram (23:00 as
02:00 h)
• ! Entre 100.000 e 200.000 intoxicados
13. Solventes Inflamáveis
Substância PI (oC) Substância PI (oC)
Acetaldeído ‐39 gasolina ‐46
Acetona ‐18 Ácido acéSco glacial 40
Benzeno ‐11 hexano ‐18
Sulfeto de Carbono ‐29 Metanol 12
Ciclohexano ‐17 Pentano ‐40
Ciclohexanol 68 Éter de petróleo ‐40
Etanol 13 Monômero de esSreno 32
Acetato de eSla ‐4 Tolueno 4
Cloreto de eSla ‐50 Xileno 29
• Quanto mais baixa a temperatura de ignição, maior o
potencial de incêndio
14.
15.
16. CUIDADOS!!!
1. Não fume no laboratório
2. Realize a transferência de solventes distante de qualquer
chama aberta (bico de Bunsen, etc.).Quando possível
realize esta operação dentro de uma capela.
3. Após reSrar a quanSdade necessária de solvente, feche
bem a garrafa de reserva e guarde‐a em lugar adequado,
fora da bancada de trabalho.
4. Aquecimento de solventes inflamáveis (em operações de
refluxo, desSlação, extração, evaporação, etc.) deve ser
efetuado com disposiSvos adequados, tais como banho
de água ou banho de óleo. Evite o uso de fogo aberto ou
chapa elétrica direta.
17. Incêndio com Solventes
• A ocorrência de incêndios irá depender de três fatores,
que devem ocorrer simultaneamente no mesmo local:
a existência de uma atmosfera oxidante (ar);
a ocorrência de um acúmulo de gás ou vapor inflamável;
a disponibilidade de uma fonte de ignição.
18. Em caso de Incêndio com
Solventes
Tome as seguintes providências
Afaste-se das imediações do fogo e tente apagá-lo com um
extintor adequado (gás carbônico ou pó químico). Água não
é recomendável para apagar incêndios com solventes.
Desligue dispositivos elétricos acionando a chave do
interruptor geral.
Feche a torneira geral de abastecimento de gás.
Se a roupa de alguma pessoa pegar fogo, deite-a no chão e
apague as chamas mediante um cobertor.
Em caso de queimaduras, busque imediatamente
atendimento médico: não tente medicar queimaduras por
conta própria.
21. Reações Químicas
Violentas
• Certas reações químicas exotérmicas
podem ocorrer de forma violenta ou até
explosiva caso sejam realizadas com
substâncias concentradas e sem as
devidas precauções.
28. Produtos Químicos Perigosos para a Saúde
Produtos Efeito Exemplos
Podem produzir níquel, cromatos, formaldeído,
Alérgenos e
hipersensibilidade da isocianatos e certos fenóis
Sensibilizadores pele e pulmões
interferem com o nitrogênio, dióxido de carbono, hélio,
Asfixiantes
transporte de oxigênio óxido nitroso, e argônio
nos pulmões
podem causar ácido sulfúrico, hidróxido de potássio,
destruição visível ou ácido crômico e hidróxido de sódio
Corrosivos alterações irreversíveis
em tecidos vivos
Causam inflamação nas amônia, vapores de ácido clorídrico,
membranas mucosas. halogênios (F2, Cl2, I2), fosgênio,
Exposições longas a dióxido de nitrogênio, tricloreto de
Irritantes
esses agentes podem arsênico, ácido fluorídrico, ozônio,
causar aumento da sulfato de dieSla/dimeSla, cloretos de
secreção de muco e fósforo, pós e névoas alcalinas
bronquite crônica. (hidróxidos, carbonatos, etc)
29. Produtos Químicos Perigosos para a Saúde
Produtos Efeito Exemplos
São aqueles que tetracloreto de carbono, nitrosaminas
Hepatotóxicos causam danos ao e tetracloroeSleno
ogado
São aqueles que agem hidrocarbonetos halogenados e
Nefrotóxicos
sobre os rins compostos de urânio
Podem danificar o trialquil estanho e derivados, meSl
Neurotóxicos sistema nervoso central mercúrio, tetraeSl chumbo, dissulfeto
de carbono, tálio, manganês e
inseScidas organofosforados
Podem iniciar ou
acelerar o
Carcinógenos
desenvolvimento de
câncer
Perigos à Podem causar dibromoeSleno e o
Reprodução esterilidade dibromocloropropano
30. Toxicidade de alguns produtos químicos
Classe de Toxicidade Dose Dose Letal Oral Exemplos
(massa de produto Provável
por kg de peso (para uma pessoa
corpóreo) adulta de 70kg)
PraScamente não tóxico >15 g/kg Mais que 4 xícaras de sucrose
chá
Levemente tóxico 5 a 15 g/kg De 2 a 4 xícaras etanol
Moderadamente tóxico 0,5 a 5 g/kg Entre 6 colheres de chá Cloreto de sódio
e 2 xícaras
Muito tóxico 50‐500 mg/kg 1 a 2 colheres de chá cafeína
Extremamente tóxico 5‐50 mg/kg Entre 7 gotas e uma Cianeto de Sódio
colher de chá
supertóxico < 5 mg/kg Menos que 7 gotas Estricnina
31. Gases e Vapores
Nocivos
• Trabalhos que envolvam a utilização,
produção, desprendimento ou
emissão de gases ou vapores
tóxicos ou agressivos devem ser
sempre realizados dentro de uma
capela de exaustão!
32. Alguns Gases e Vapores
Nocivos
• Amoníaco (NH3)- Gás irritante
• Benzeno (C6H6) - Líquido volátil altamente tóxico (p.e. 80 oC)
• Brometo de Hidrogênio (HBr) – Gás irritante e agressivo
• Bromo (Br2) - Líquido volátil altamente tóxico (p.e. 59 oC)
• Cloreto de Hidrogênio (HCl) - Gás irritante e agressivo
• Cloro (Cl2) - Gás altamente tóxico e irritante
• Clorofórmio ou Triclorometano (HCCl3) - Líquido volátil
tóxico (p.e. 62 oC)
• Diclorometano (CH2Cl2) - Líquido volátil tóxico (p.e. 40 oC)
• Dióxido de Enxofre (SO2) - Gás altamente tóxico e irritante
• Dióxido de Nitrogênio (NO2) - Gás altamente tóxico e
irritante
33. Alguns Gases e Vapores
Nocivos
• Formaldeído (CH2O) - Gás irritante
• Hexano (C6H12) - Líquido volátil tóxico (p.e. 69 oC)
• Metanol (CH3OH) - Líquido volátil tóxico (p.e. 65 oC)
• Monóxido de Carbono (CO) - Gás altamente tóxico
• Monóxido de Nitrogênio (NO) - Gás altamente tóxico
• Sulfeto de Hidrogênio ou Ácido Sulfídrico (H2S) - Gás
altamente tóxico
• Tetracloreto de Carbono ou Tetraclorometano (CCl4) -
Líquido volátil altamente tóxico (p.e. 77 oC)
36. Substâncias Cáusticas
Muitas substâncias são cáusticas e podem causar sérias sequelas na pele
ou nos olhos.
A seguir algumas das substâncias mais cáusticas:
Todos os ácidos concentrados, especialmente fluorídrico,
perclórico, sulfúrico, clorídrico nítrico, mistura sulfocrômica
e outros.
Todas as bases concentradas, tais como hidróxido de sódio
e potássio, carbonato de sódio ou potássio, amônia, aminas
e outras.
Oxidantes fortes concentrados, tais como água oxigenada e
outros.
Outras substâncias cáusticas: bromo, metais alcalinos,
pentóxido de fósforo, formaldeído, fenol, etc.
37. Substâncias Oxidantes
- Substâncias oxidantes: são aquelas que apresentam
deficiência de elétrons
- A energia é liberada na reação de transferência de
elétrons:
energia térmica (calor)
energia cinética (por exemplo, expansão do gás em
explosões)
‐ Combuszveis: são os produtos químicos que doam os elétrons nas
reações de oxidação (isto é, são agentes redutores)
39. Rótulos
Os rótulos dos produtos químicos devem conter informações
resumidas sobre os principais perigos associados ao composto,
formuladas em linguagem não‐técnica.
40. Símbolos de risco
Denominação do perigo: Oxidante
Precauções: Evitar qualquer contato com substâncias
combuszveis (perigo de inflamação).Os incêndios podem ser
favorecidos, e dificulta sua exSnção.
Denominação do perigo: Tóxico
Precauções: Evitar o contato com o corpo humano pois pode
causar graves danos à saúde, com conseqüências fatais.
Denominação do perigo: Corrosivo
Precauções: Evitar o contato com olhos, pele e a roupa
mediante medidas protetoras especiais.
Não inalar os vapores.
45. Equipamentos de uso coleSvo – EPC
a) Lava‐olhos e chuveiro
Equipamento para emergência no
caso de derrame de substâncias
químicas no corpo ou em específico
nos olhos
Respeitar o espaço reservado a este
equipamento, para o uso correto
46. b) ExSntores de incêndio próximos ao laboratório
Classes e Spos de exSntores de incêndio
TIPOS DE EXTINTORES
CLASSES EXEMPLOS
Água pressurizada Gás Carbônico Espuma Pó Químico Seco
Materiais que queimam em superocie e NÃO SIM
NÂO
A em profundidade. Exemplo: madeira, SIM (sem (boa
(sem eficiência)
papel, tecido. (excelente eficiência) eficiência) eficiência)
SIM
Materiais que queimam em superocie. NÃO SIM SIM
B (óSma
Exemplo: álcool, gasolina, querosene (sem eficiência) (boa eficiência) (óSma eficiência)
eficiência)
SIM
NÃO
Equipamentos elétricos e eletrônicos SIM (boa eficiência,
NÃO (perigoso,
C energizados. Exemplo: computadores, (óSma contudo pode
(perigoso, conduz conduz
televisores, motores. eficiência) causar danos em
eletricidade) eletricidade
equipamentos
)
delicados)
Materiais que requerem agentes SIM
D exSntores específicos. Exemplo: pó de NÃO NÃO NÃO (Pó químico
zinco, sódio, magnésio especial)
47. Tipos de ExSntores
TIPOS DE EXTINTORES
DISCRIMINAÇÃO
Água pressurizada Gás Carbônico Espuma Pó Químico Seco
a) Puxe a trava
rompendo o lacre ou
a) Vire o
a) ReSre o acione a válvula com
a) Puxe a trava rompendo aparelho
grampo o cilindro de gás
o lacre com a tampa
b) Aperte o (pressurizável)
b) Aperte o gaSlho, para baixo
Como operar exSntores gaSlho, b) Aperte o gaSlho
c) Dirija o jato para a base b) Dirija o
c) Dirija o jato ou empurre a pistola
do jato para a
para a base do difusora
fogo. base do
fogo. (pressurízavel)
fogo.
c) Dirija o jato para a
base do fogo.
Abafamento
EFEITOS Resfriamento Abafamento e Abafamento
resfriamento
52. Avental ou roupas de proteção
• Avental recomendado para manuseio de substâncias
químicas
– Material: algodão grosso
• queima mais devagar, reage com ácidos e bases
– Modelo:
• mangas compridas com fechamento em velcro; comprimento até
os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem bolsos ou “detalhes
soltos”
– Deve ser usado sempre fechado
53. Avental ou roupas de proteção
• Laboratórios biológicos
– Aventais descartáveis : não protegem contra
substâncias químicas; são altamente inflamáveis;
devem ser usados uma única vez
• Os aventais devem ser despidos quando sair do
laboratório
54.
55. Luvas
• A eficiencia das luvas é medida através de 3
parâmetros:
– Degradação: mudança em alguma das caracterísScas
osicas da luva
– Permeação: velocidade com que um produto químico
permeia através da luva
– Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato
inicial com o lado externo da luva e a ocorrência do
produto químico no seu interior
56. Luvas
• Material
– Nenhum material protege contra todos os
produtos químicos
– Luvas de latex descartáveis são permeáveis a
praScamente todos os produtos químicos
– Para contato intermitente com produtos químicos
luvas descartáveis de nitrila
58. Tipo Uso
Borracha Bom para cetonas e ésteres, ruim para os demais
buzlica solventes
Latex Bom para ácidos e bases diluídas, péssimo para
solventes orgânicos
Neopreno Bom para ácidos e bases, peróxidos, hidrocarbonetos,
álcoois, fenóis. Ruim para solventes halogenados e
aromáScos
PVC Bom para ácidos e bases, ruim para a maioria dos
solvente orgânicos
PVA Bom para solventes aromáScos e halogenados. Ruim
para soluções aquosas
Nitrila Bom para uma grande variedade de solventes orgânicos
e ácidos e bases
Viton Excepcional resistência a solventes aromáScos e
halogenados
59. Luvas
• Conservação e manutenção
– Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto
a sinais de deterioração, pequenos oriocios,
descoloração, ressecamento, etc
– Luvas descartáveis não devem ser limpas ou
reuSlizadas
– As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e
guardadas longe do local onde são manipulados
produtos químicos
– Lavar as mãos sempre que reSrar as luvas
60. Proteção facial/ocular
• Deve estar disponível para todos os funcionários que
trabalhem locais onde haja manuseio ou
armazenamento de substâncias químicas
• Todos os visitantes deste local também deverão
uSlizar proteção facial/ocular
• O uso é obrigatório em aSvidades onde houver
probabilidade de respingos de produtos químicos
61. Proteção facial/ocular
• Tipos
– Óculos de segurança
– Protetor facial
• CaracterísScas
– Não deve distorcer imagens ou limitar o campo visual
– Devem ser resistentes aos produtos que serão
manuseados
– Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação
62.
63. Operação Proteção requerida
Entrada em local onde haja
razoável probabilidade de Óculos de segurança
respingos no rosto
Manuseio de produtos químico
Óculos de segurança com vedação
corrosivos
Manuseio de produtos químicos
Óculos de segurança com vedação
perigosos
Transferência de mais do que um
Óculos de segurança com vedação
litro de produtos químicos
e protetor facial
corrosivos ou perigosos
64. Proteção facial/ocular
• Conservação
– Manter os equipamentos limpos, não uSlizando
para isso materiais abrasivos ou solventes
orgânicos
– Guardar os equipamentos de forma a prevenir
avarias
65. O uso de lentes de contato no
laboratório
• Vantagens
– Melhor visão periférica
– mais confortáveis
– Pode funcionar como barreira a alguns gases e
parzculas
– Melhor do que óculos em atmosferas úmidas
– Melhor para trabalhar com instrumentos ópScos
– Melhor para uSlização de óculos de segurança
– Não têm problemas de reflexo, como os óculos
66. O uso de lentes de contato no
laboratório
• Contras
– Parzculas podem ficar reSdas sob as lentes de contato
– Podem descolorir ou tornar‐se turvas em contato com
alguns vapores químicos
– Lentes gelaSnosas podem secar em ambientes com
pouca umidade
– Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes
e causar irritação
– Algumas lentes de contato impedem a oxigenação dos
olhos
69. Regras Gerais de Segurança e
Conduta no Laboratório Químico
SEMPRE
Verifique o local e funcionamento dos dispositivos de segurança do
laboratório: extintores de incêndio, chuveiros de emergência, etc.
Trabalhe com calma e prudência.
Realize somente os experimentos autorizados pelo professor
responsável.
Evite contato direto com as substâncias do laboratório, todas são
potencialmente nocivas.
Leia com atenção os roteiros das experiências a serem realizadas.
Utilize somente os reagentes disponíveis na sua bancada de
trabalho ou aqueles fornecidos pelo instrutor.
Use óculos de proteção e vista roupa adequada. Mantenha os
cabelos longos presos atrás da cabeça.
Mantenha a bancada de trabalho limpa e organizada.
70. Regras Gerais de Segurança e
Conduta no Laboratório Químico
SEMPRE
Use capela com exaustão para trabalhos que envolvam a
utilização ou formação de gases, vapores ou poeiras nocivas.
Substâncias inflamáveis, geralmente solventes, exigem
cuidados específicos.
Tenha cuidado com o manuseio da vidraria: fragmentos de
peças quebradas podem causar sérios ferimentos.
Tenha cuidado com utilização de bicos de gás e chamas
abertas. Não os mantenha acesos desnecessariamente.
Perigo de incêndio.
Feche a torneira e o registro geral de gás ao final do trabalho.
Utilize com cuidado os equipamentos elétricos: verifique a
voltagem antes de conectá-los. Familiarize-se com os
mecanismos de controle.
71. Regras Gerais de Segurança e Conduta
no Laboratório Químico
Nunca
Comer, beber ou fumar no laboratório.
Utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa
Despejar substâncias indiscriminadamente na pia.
Realizar reações químicas ou aquecer substâncias em
recipientes fechados.
Jogar na pia papéis, palitos de fósforo ou outros materiais
que possam causar entupimento.
73. Resíduos
• São materiais considerados sem uSlidade por
seu possuidor.
• Danos: explosão, fogo, corrosão, toxicidade a
organismos ou outros efeitos deletérios.
74. Em laboratórios químicos os resíduos
mais usuais compreendem:
• solventes orgânicos
• resíduos de reações
• reagentes contaminados, degradados ou fora
do prazo de validade
• soluções‐padrão
77. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE
MARÇO DE 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água
e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.
79. PARÂMETRO INORGÂNICO VALORES MÁXIMOS
Arsênio total 0,5mg/L
Bário total 5,0mg/L
Cádmio total 0,2mg/L
Boro total 5,0mg/L
Chumbo total 0,5mg/L
Cianeto total 0,2mg/L
Cobre dissolvido 1,0mg/L
Cromo total 0,5mg/L
Estanho total 4,0mg/L
Ferro dissolvido 15,0mg/L
Fluoreto total 10mg/L
Manganês dissolvido 1,0mg/L
Mercúrio total 0,01mg/L
Níquel total 2,0mg/L
Nitrogênio amoniacal total 20,0mg/L
Prata total O,1mg/L
Selênio total 0,30mg/L
Sulfeto 1,0mg/L
Zinco total 5,0mg/L
PARÂMENTOS ORGÂNICOS VALORES MÁXIMOS
Clorofórmio 1,0mg/L
Dicloroetano 1,0mg/L
Fenóis totais 0,5mg/L
Tetracloreto de carbono 1,0mg/L
Tricloroetano 1,0mg/L
80. RESÍDUOS QUE PODEM SER
DESCARTADOS DIRETAMENTE NA PIA
OU LIXO
• pH entre 5 a 9
• Compostos solúveis em água e com baixa
toxicidade, 100 g ou 100 ml, por ponto,por
dia.
• Misturas contendo compostos pouco solúveis
em água, em concentrações abaixo de 2%
85. Armazenamento de resíduos
Cada Spo de resíduo deve ser acondicionado em embalagem
adequada às suas caracterísScas.
Não acumular grandes quanSdades de resíduos no laboratório.
NUNCA armazenar frascos de resíduos na capela
NÃO armazenar frascos de resíduos próximo a fontes de calor
Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados apenas
como “Resíduos”.
86. Tratamento de resíduos em
laboratório
• Ácidos e bases: neutralizar com NaOH ou
H2SO4, respecSvamente, uSlizar pH‐metro,
papel indicador ou gotas de fenolƒaleína, para
garanSr que o pH da solução resultante situe‐
se entre 6 e 8. Após a neutralização, descartar
lentamente na pia sob água corrente.
87. Metais
Metal (íon de
Metal Forma de tratamento
interesse)
Fe3+, Mn2+, Co2+,
Metais que precipitam por Ni2+, Mg2+, Al3+, Adição de NaOH 6 mol L‐1, gota a gota,
adição de NaOH e não se Cr3+, Sn4+, Zn2+ sob agitação manual, até pH 7
dissolvem em excesso de
reagente (óxidos básicos)
Adição de zinco metálico em pó, sob
agitação manual, até cessar a
Metais isoláveis por reações de precipitação do metal nobre, filtrando‐
Ag+, Cu2+
oxirredução o. Neutralização da solução com NaOH
6 mol L‐1 até pH 7. Filtração do
hidróxido de zinco [Zn(OH)2] formado
Adição de Na2SO4 ou NaF 1 mol L‐1.
Metais que precipitam como
Ca2+ Após filtração do precipitado,
sulfato ou fluoreto
neutralização da solução com NaOH 6
mol L‐1 até pH 7
89. Metais finamente divididos (Al, Co, Fe, Mg, Mn, Ni, Pd, Pt, Ti,
Sn, U, Zn, Zr, e suas ligas)
• suspender o pó em água, até formar uma pasta
• colocar em um recipiente metálico formando uma camada
fina
• deixar secar ao ar. Conforme a mistura for secando, formar‐
se‐ão, óxidos.
• Descartar como resíduos de metal ou recuperar,
dependendo do metal
• Encaminhar a coleta especial.
• Outra alternaSva: solubilizar com ácido e depois descartar
como resíduo de metais
90. Tratamento de resíduos em
laboratório
Cianetos: A destruição deve ser feita em capela com boa exaustão.
• basificar o meio com NaOH não muito concentrado (pH entre
10 e 11)
• sob agitação adicionar hipoclorito de sódio ou cálcio (50% em
excesso em relação ao CN‐ em mol.l‐1)
• manter sob agitação, na capela por cerca de 12 horas
• abaixar o pH com HCl até cerca de 8
• descartar lentamente na pia da capela, sob água corrente
91. Cromo VI
• Os resíduos de cromato e dicromato, que contém cromo
VI,pode ser tratado com a intenção de recuperação para
reuso. Aos resíduos adiciona‐se
• H2SO4 até pH=1
• depois solução Sossulfato de sódio para a redução do cromo
(VI) a (III).
• A neutralização é obSda pela adição de carbonato de sódio.
• Como resultado ha precipitação do cromo III como hidróxido,
formando um precipitado pastoso.
• Esse precipitado é tratado com HCl obtendo assim o cloreto
de cromo III
92.
93. Relatórios
Capa: nome da insStuição, departamento, curso, componente curricular,
idenSficação do aluno, o número e nome da experiência, local, data
1. Introdução – Uma breve revisão sobre o tema do experimento.
2. ObjeSvo – de forma objeSva o aluno deve citar os principais objeSvos da
experiência
3. Material e métodos: A parte experimental deve ser cuidadosamente descrita
com o verbo no passado e na forma impessoal.
4. Resultados e discussões:Na parte de resultados e discussão o aluno deverá
apresentar todas as reações realizadas devidamente balanceadas.
94. Relatórios
5. Conclusão ‐ Indicar se os resultados obSdos concordam com os valores
conhecidos através da literatura ou cálculos teóricos. Procure explicar as
diferenças observadas. Discuta se a finalidade da experiência foi alcançada
6. Bibliografia – Listar os livros, síSos e revistas consultados.