2. Após a morte há uma série de mudanças
produto da suspensão das atividades
normais do organismo. Estas mudanças
são próprias da decomposição do
cadáver e são realizadas de forma
sistemática, de maneira que é possível
estabelecer a data da morte segundo os
exames feitos no cadáver.
4. ALGOR
MORTIS
Algor mortis (Do latim algor = frio e mortis = morte) ou
esfriamento do cadáver é a redução linear da temperatura da
pele que ocorre após a morte.
O algor mortis, isto é, o esfriamento do cadáver, se instala 1 a
24 horas após a morte; o rigor mortis aparece mais ou menos
3 a 6 horas depois da morte e dura aproximadamente 24
horas, desaparecendo quando surgem os primeiros sinais de
putrefação.
Quando o sistema termo regulador provocado por reações
químicas dentro do organismo faliu, o corpo tende a manter a
mesma temperatura do ambiente, igualar-se a temperatura do
meio onde o cadáver está. Por isso falamos em TRÍADE DA
MORTE, pois um fator completa o outro.
6. ALGOR
MORTIS
Tendência ao equilíbrio com o meio ambiente, progressivo e não
uniforme
esfriamento médio de 1,5º/h, alterações na velocidade do resfriamento
varia de indivíduo para indivíduo.
*Mais lento
obesos
envoltos em roupas ou cobertores
ambientes fechados ou sem circulação de ar
vítimas de insolacão, intermação, envenenamento e doenças
infecciosas agudas
*Mais rápido
crianças e velhos
doenças crônicas e grandes hemorragias
*Verificação
Termômetro retal, introduzido 10cm
7. Rigor mortis (Do latim rigor, rigidez e mortis, morte)
ou rigidez cadavérica é um sinal reconhecível de morte que
é causado por uma mudança bioquímica nos músculos,
causando um endurecimento dos músculos do cadáver e
impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los. O tempo de
início e duração depende da temperatura e umidade do
ambiente e do corpo. Em média começa após 4-8h, e
máxima em 12-18h, e terminando após 24-36h.
RIGOR
MORTIS
8. RIGOR
MORTIS
Uma das características mais relevantes em relação à morte
do corpo é a rigidez dos músculos. Esse estágio se refere à
morte com frases populares do tipo “ficou duro” ou “esticou as
pernas”.
Este fenômeno acontece devido ao acúmulo no tecido
muscular de uma substância chamada ácido sarcolático que
se origina após a morte celular. A produção desta substância
vem acompanhada por uma série de alterações bioquímicas
que tornam os músculos mais rígidos.
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12. Fases do
Rigor Mortis
Este é um processo dinâmico que la progressivamente até
alançar o máximo de rigidez, mas que desaparece atingindo
um estado de flacidez, a rigidez inicia-se da cabeça e se
estende para os membros superiores, inferiores, e tronco.
Inicia-se a rigidez Cadavérica pela cabeça, devido ser o local
onde tem muitos músculos pequenos, sendo assim o acúmulo
mais rápido de ácido sarcolatico.
Em geral, essa rigidez se inicia 3 horas após a morte, atinge
sua intensidade maior com 12 horas e vai diminuindo até
desaparecer por volta de 36 horas dando lugar a um estado
completo de flacidez. Este fenômeno se inicia nos músculos do
rosto e progride em sentido descendente até chegar aos
músculos dos pés, geralmente após 12 horas do óbito.
13. RIGOR MORTIS
Existem algumas condições que afetam este padrão podendo
fazer com que o rigor mortis seja mais ou menos durador. No
caso de idosos, crianças, pessoas debilitadas ou doentes por
longo tempo, este processo costuma iniciar mais cedo, tem
menos intensidade e duração menor. Já no caso de pessoas
atléticas que tiveram morte violenta por acidentes, homicídios,
envenenamento ou eletrocutadas, a rigidez se torna mais
intensa e duradoura.
14. RIGOR
MORTIS
Mecanismo
após a morte: um relaxamento muscular generalizado
hipóxia celular
não formação de ATP
alteração da permeabilidade das membranas celulares
formação de actomiosina
ação da glicólise anaeróbica
acúmulo de ácido láctico
Ordem de aparecimento – Lei de Nysten – Sommer
face, mandíbula e pescoço
membros superiores e tronco
membros inferiores
desaparecimento na mesma ordem
Cronologia
aparecimento – 1 a 2 horas após a morte
grau máximo – 8 horas
desfazimento – 24 h
**início da putrefação
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16. LIVOR
MORTIS
O livor mortis (ou manchas de hipóstase) representa a
mudança de coloração que surge na pele dos cadáveres,
decorrente do depósito do sangue estagnado pela ação da
gravidade, nas partes mais baixas do corpo, e que indicam sua
posição original.
Apesar de sofrer a influência de múltiplos fatores, o processo
se inicia quase imediatamente à cessação da circulação
sanguínea. Pode tornar-se perceptível, em condições ideais,
entre 20 a 45 minutos post-mortem. Em média, aparecem
entre 1 a 3 hs, fixando-se (fixação das hipóstases)
definitivamente em torno de 8 a 12 horas post-mortem,
ocupando o plano inferior da posição do corpo.
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19. Mecanismo
parada da circulação
ação da gravidade
acúmulo sanguíneo intravascular nas partes mais baixas do corpo – exceção: regiões de pressão
início em algumas regiões que se coalecem
Coloração
regra: violácea
exceções
asfixia por monóxido de carbono – vermelho, róseas ou carminadas
envenenamento metahemoglobinizantes – marrom-escuro
Cronologia
aparecimento: 2 a 3 horas após a morte
fixação 8 a 12 horas
*permanece na mesma posição caso se vire o cadáver
*permite diagnóstico de alteração da cena do crime
Pessoas de cor negra os livores podem não ser evidenciados
Fenômeno conhecido como: colorímetro de Nutting
20. Fenômenos do
Pós Morte
Quando o corpo volta ao estado flácido, após encerrar o perio de
rigidez Cadavérica, marca o início do estágio de putrefação.