2. Transportes
• Estudo do transporte de cargas tomou
especialização científica;
• busca-se entender e analisar todas as
variáveis envolvidas e atender às
complexas necessidades decorrentes das
transações comerciais locais, regionais e
internacionais.
3. Transportes Rodoviários
• A vantagem do modal rodoviário é
indiscutível quando a questão é oferecer
um serviço porta-a-porta.
• O transporte rodoviário no Brasil começou
com a construção, em 1926, da Rodovia
Rio-São Paulo, única pavimentada até
1940. Até o início da década de 50, as
rodovias existentes no Brasil eram
precárias.
4.
5. Juscelino Kubitschek
• 50 anos em 5.
• Construiu Brasília
• Trouxe a indústria
automobilística para o
país
• Rasgou estradas ao
longo do território
nacional
6. Juscelino Kubitschek
• Fomentando a
demanda pelo
transporte rodoviário
• A rodovia passou a ser
encarada como fator de
modernidade, enquanto
a ferrovia virou símbolo
do passado.
7. Dinheiro para Construções
• Fundo Rodoviário Nacional
• Imposto Único sobre Combustíveis e
Lubrificantes
• Mecanismo de financiamento sustentável
e de longo prazo
• Recursos a fundo perdido para a
construção, pavimentação e conservação
de rodovias.
8. Dinheiro para Construções
• Ao longo do tempo, outros mecanismos de
financiamento oriundos da Taxa Rodoviária
Única e dos Impostos sobre o Transporte
de Passageiros e Cargas vieram agregar-
se ao Fundo Rodoviário Nacional.
10. Rodovias
• Incoerente
• Pedágio: Brasil = EUA
• Concreto nas pistas de rolamento das
rodovias
• Cobertura asfáltica, totalmente
inadequada às temperaturas observadas
na maior parte do país.
12. Rodovias
• Recentemente a CNT - Confederação Nacional do
Transporte, avaliou 74.681 quilômetros de
rodovias federais e estaduais. A conclusão obtida
é que o estado de conservação geral das rodovias
avaliadas é de péssimo a deficiente (Revista
CNT/11/04 p. 16).
• Tendo por base interpretações desses dados,
pode-se relacionar os seguintes problemas com
relação às condições de segurança de tráfego:
• Ausência ou precariedade de sistemas de
pesagem dinâmica;
13. Rodovias
• Restauração de 1,0 km de estrada era de R$
100 mil
• R$ 530 milhões ano.
• Consumo de combustíveis pode chegar a 50%
• Dobrando o tempo do percurso
• Aumento do número de acidentes.
14. Rodovias
• Ironicamente, por pressão das
montadoras, o peso máximo que incide
sobre cada eixo tem sido flexibilizado. Em
1968, quando foi aprovada a lei da
balança, o limite era de 5,0 toneladas por
eixo de roda simples. Hoje, a carga
máxima é de 6,3 toneladas, com impacto
cada vez pior sobre o estado de
conservação das rodovias.
17. Influencia do Peso
• Porque freiar é simples troca de energia:
energia cinética por energia térmica e a
energia cinética é função direta da massa.
• De forma simplificada: a Eficiência do Sistema
de Freios é dada pela relação entre o peso do
conjunto e a sua capacidade de frenagem. É
definida pela relação entre o peso do veículo e
a soma das forças de frenagem nos pneus.
18. Influencia do Peso
• Caminhões devem ter um valor mínimo de
50%, ou seja: o Somatório de F1+ F2 + F3 + F4
+ F5 deve ser no mínimo 50% do valor do
somatório dos pesos nos eixos.
19.
20. Influencia do Peso
• Portanto um conjunto de Peso Bruto Total
Combinado de 41.500 kg deve apresentar um
total de forças de frenagens nas rodas de 20.750
kg (50% de 41.500 kg). E assim o conjunto de
freios é dimensionado.
• De forma resumida, pode-se considerar como
uma desaceleração satisfatória para o conjunto
em estudo em condições normais de carga e
manutenção um valor próximo a ~4,5 m/s².
21. Influencia do Peso
• Mas, quanto trafega com excesso de carga a
eficiência baixa de 50% (aumenta o peso, mas
a capacidade de frenagem é a mesma), e
proporcionalmente a reduz a capacidade de
desacelerar.
23. DENATRAN
• Resolução 210
– Estabelece os limites de peso e dimensões para
veículos que transitem por vias terrestres e dá
outras providências
• Resolução 211
– Requisitos necessários à circulação de
Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de
Trânsito Brasileiro.
24.
25. RODOVIAS NACIONAIS
• ligar a capital federal a uma ou mais capitais de
estados ou territórios ou ainda a pontos
importantes da orla oceânica ou fronteira
terrestre.
• ligar duas ou mais capitais estaduais ou ponto
importante da orla marítima com a fronteira
terrestre, através de um ou mais estados ou
territórios.
• ligar duas ou mais rodovias federais em pontos
adequados para encurtar o tráfego interestadual.
26. Rodovias Nacionais - Classificação
• Radiais - são as que irradiam da capital federal
em qualquer direção para ligá-la a capitais
estaduais ou a pontos periféricos do País;
• Longitudinais - são as que se orientam na
direção Norte-Sul;
• Transversais - são as que se orientam na
direção Leste-Oeste;
27. Rodovias Nacionais - Classificação
• Diagonais - são as que se orientam na direção
geral Nordeste-Sudoeste e Noroeste-Sudeste;
• Ligações - são as que, em qualquer direção, ligam
pontos importantes de duas ou mais rodovias,
para encurtar o tráfego, e permitem o acesso a
instalações federais de importância, às estâncias
hidrominerais, a pontos de atração turística ou
aos principais terminais marítimos, fluviais ou
ferroviários constantes do Plano Nacional de
Viação
28. Rodovias Nacionais - Classificação
• A nomenclatura das rodovias consta do prefixo
BR seguido de três algarismos
• 0 primeiro algarismo indica a categoria da
rodovia;
• 0 (zero] - rodovias radiais
• 1 (um) - rodovias longitudinais
• 2 (dois) - rodovias transversais
• 3 (três) - rodovias diagonais
• 4 (quatro) - ligações
29. Rodovias Nacionais - Classificação
• Os dois outros algarismos definem a posição
da orientação geral da rodovia, relativamente
a Brasília a aos limites extremos do País
(Norte, Sul, Leste e Oeste), obedecidas as
seguintes indicações:
30. Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias diagonais - a numeração dessas
rodovias obedece ao seguinte critério:
• • Diagonais orientadas na direção gera! NO-SE.
• A numeração varia, segundo números pares, de
300 no extremo NE do País e 350
• em Brasília e de 350 a 398 no extremo SQ
• • Diagonais orientadas na direção geral NE-SO,
• A numeração varia, segundo números ímpares,
de 301 no extremo NO do País e
• 351 em Brasília e de 351 a 399 no extremo SE.
31. Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias radiais -
a numeração
dessas rodovias
varia de 010 a 080,
segundo razão
aritmética 010;
32. Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias longitudinais - a numeração dessas
rodovias varia entre 100 no extremo Leste do
Brasil e 150 em Brasília e de 150 a 199, no
extremo Oeste. O número de uma rodovia
longitudinal é obtido, em caráter aproximado,
por interpelação entre 100 e 150, se a rodovia
for a Leste de Brasília, e entre 150 e 199, se
estiver a Oeste, em função da distância da
rodovia ao meridiano de Brasília;
33. Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias transversais - a numeração dessas
rodovias varia de 200 no extremo Norte do
País a 250 em Brasília e de 250 a 299, no
extremo Sul. O número de unia rodovia
transversal é obtido, em caráter aproximado,
por interpelação entre 200 e 250, se a rodovia
estiver ao Norte de Brasília, e entre 250 e 299,
se estiver ao Sul, em função da distância da
rodovia ao paralelo de Brasília.
35. Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias diagonais - a numeração dessas
rodovias obedece ao seguinte critério:
– Diagonais orientadas na direção gera! NO-SE.
– A numeração varia, segundo números pares, de
300 no extremo NE do País e 350 em Brasília e de
350 a 398 no extremo SO
– Diagonais orientadas na direção geral NE-SO,
– A numeração varia, segundo números ímpares, de
301 no extremo NO do País e 351 em Brasília e de
351 a 399 no extremo SE.
36. Rodovias Nacionais - Classificação
• Obtém-se o número, em caráter aproximado, mediante
interpelação entre os limites consignados, em função
da distância da rodovia a uma linha com a direção NO-
SE ou NE-SO, passando por Brasília.
• A codificação das estradas componentes do Plano
Rodoviário Nacional de Viação – setor rodoviário -
possibilita a identificação imediata da categoria da
estrada e a posição aproximada em relação ao
meridiano ou paralelo de Brasília ou, ainda, em relação
às linhas NO-SE e NE-SO, passando pela capital da
República.
37. Classe I
• relativa alta velocidade;
• principais rotas entre cidades;
• arteriais primárias conectando os geradores
de tráfego principais;
• rotas de uso diário;
• ligações primárias estaduais ou federais;
• viagens de longa distância.
38. Classe II
• expectativa do motorista não é de viajar em alta
velocidade;
• servem de acesso para rodovias de classe I;
• usadas como rotas turísticas e recreacionais (e
não como arterial principal);
• que passa por terreno acidentado (impossível alta
velocidade de operação);
• viagens curtas, começando ou terminando em
pontos de viagens longas;
39. Classe III
• rodovias que servem áreas de desenvolvimento
moderado;
• podem ser segmentos de rodovias classe I ou classe II
que passam por pequenas cidades ou áreas
recreacionais desenvolvidas;
• neste caso, o tráfego local se mistura ao tráfego de
passagem, e a densidade de pontos de acesso é
visivelmente superior que em uma área
exclusivamente rural
40. Classe III
• podem ser segmentos longos que passam por
áreas recreacionais espalhadas, aumentando
também a densidade local;
• esses segmentos de rodovias são muitas vezes
acompanhados pela redução do limite de
velocidade, que reflete no aumento do nível
de atividade.
41. Dimensionamento
• Largura de faixa maior ou igual a 3,60 m
• Acostamento ou afastamento lateral maior ou
igual a 1,80m
• Inexistência de faixas de Não ultrapassagem
• Somente carros de passeio (automóveis) no
tráfego
• Nenhum tipo de impedimento ao fluxo de
tráfego
• Divisão direcional de tráfego 50/50
42. Manobrabilidade
• O conhecimento do espaço que um
determinado veículo ocupa quando realiza
uma dada trajetória, do raio de viragem que
um veículo consegue descrever e da largura
que ocupa quando descreve esse raio de
viragem, são elementos imprescindíveis a um
dimensionamento correto da infra estrutura
rodoviária.
43. Manobrabilidade
• Em zonas urbanas e locais de estacionamento,
o comportamento do veículo em curva é de
enorme importância, uma vez que o espaço
disponível é escasso e as manobras de
viragem são inúmeras. A análise das
trajetórias dos veículos, bem como do espaço
necessário para as efetuarem é pois algo de
fundamental.