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Elementos de Tráfego
Wellington Amaral
Transportes
• Estudo do transporte de cargas tomou
especialização científica;
• busca-se entender e analisar todas as
variáveis envolvidas e atender às
complexas necessidades decorrentes das
transações comerciais locais, regionais e
internacionais.
Transportes Rodoviários
• A vantagem do modal rodoviário é
indiscutível quando a questão é oferecer
um serviço porta-a-porta.
• O transporte rodoviário no Brasil começou
com a construção, em 1926, da Rodovia
Rio-São Paulo, única pavimentada até
1940. Até o início da década de 50, as
rodovias existentes no Brasil eram
precárias.
Juscelino Kubitschek
• 50 anos em 5.
• Construiu Brasília
• Trouxe a indústria
automobilística para o
país
• Rasgou estradas ao
longo do território
nacional
Juscelino Kubitschek
• Fomentando a
demanda pelo
transporte rodoviário
• A rodovia passou a ser
encarada como fator de
modernidade, enquanto
a ferrovia virou símbolo
do passado.
Dinheiro para Construções
• Fundo Rodoviário Nacional
• Imposto Único sobre Combustíveis e
Lubrificantes
• Mecanismo de financiamento sustentável
e de longo prazo
• Recursos a fundo perdido para a
construção, pavimentação e conservação
de rodovias.
Dinheiro para Construções
• Ao longo do tempo, outros mecanismos de
financiamento oriundos da Taxa Rodoviária
Única e dos Impostos sobre o Transporte
de Passageiros e Cargas vieram agregar-
se ao Fundo Rodoviário Nacional.
Rodovias
Rodovias
• Incoerente
• Pedágio: Brasil = EUA
• Concreto nas pistas de rolamento das
rodovias
• Cobertura asfáltica, totalmente
inadequada às temperaturas observadas
na maior parte do país.
Rodovias
Rodovias
• Recentemente a CNT - Confederação Nacional do
Transporte, avaliou 74.681 quilômetros de
rodovias federais e estaduais. A conclusão obtida
é que o estado de conservação geral das rodovias
avaliadas é de péssimo a deficiente (Revista
CNT/11/04 p. 16).
• Tendo por base interpretações desses dados,
pode-se relacionar os seguintes problemas com
relação às condições de segurança de tráfego:
• Ausência ou precariedade de sistemas de
pesagem dinâmica;
Rodovias
• Restauração de 1,0 km de estrada era de R$
100 mil
• R$ 530 milhões ano.
• Consumo de combustíveis pode chegar a 50%
• Dobrando o tempo do percurso
• Aumento do número de acidentes.
Rodovias
• Ironicamente, por pressão das
montadoras, o peso máximo que incide
sobre cada eixo tem sido flexibilizado. Em
1968, quando foi aprovada a lei da
balança, o limite era de 5,0 toneladas por
eixo de roda simples. Hoje, a carga
máxima é de 6,3 toneladas, com impacto
cada vez pior sobre o estado de
conservação das rodovias.
Rodovias
Danos a rodovia
Influencia do Peso
• Porque freiar é simples troca de energia:
energia cinética por energia térmica e a
energia cinética é função direta da massa.
• De forma simplificada: a Eficiência do Sistema
de Freios é dada pela relação entre o peso do
conjunto e a sua capacidade de frenagem. É
definida pela relação entre o peso do veículo e
a soma das forças de frenagem nos pneus.
Influencia do Peso
• Caminhões devem ter um valor mínimo de
50%, ou seja: o Somatório de F1+ F2 + F3 + F4
+ F5 deve ser no mínimo 50% do valor do
somatório dos pesos nos eixos.
Influencia do Peso
• Portanto um conjunto de Peso Bruto Total
Combinado de 41.500 kg deve apresentar um
total de forças de frenagens nas rodas de 20.750
kg (50% de 41.500 kg). E assim o conjunto de
freios é dimensionado.
• De forma resumida, pode-se considerar como
uma desaceleração satisfatória para o conjunto
em estudo em condições normais de carga e
manutenção um valor próximo a ~4,5 m/s².
Influencia do Peso
• Mas, quanto trafega com excesso de carga a
eficiência baixa de 50% (aumenta o peso, mas
a capacidade de frenagem é a mesma), e
proporcionalmente a reduz a capacidade de
desacelerar.
Distancia de Parada
DENATRAN
• Resolução 210
– Estabelece os limites de peso e dimensões para
veículos que transitem por vias terrestres e dá
outras providências
• Resolução 211
– Requisitos necessários à circulação de
Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de
Trânsito Brasileiro.
RODOVIAS NACIONAIS
• ligar a capital federal a uma ou mais capitais de
estados ou territórios ou ainda a pontos
importantes da orla oceânica ou fronteira
terrestre.
• ligar duas ou mais capitais estaduais ou ponto
importante da orla marítima com a fronteira
terrestre, através de um ou mais estados ou
territórios.
• ligar duas ou mais rodovias federais em pontos
adequados para encurtar o tráfego interestadual.
Rodovias Nacionais - Classificação
• Radiais - são as que irradiam da capital federal
em qualquer direção para ligá-la a capitais
estaduais ou a pontos periféricos do País;
• Longitudinais - são as que se orientam na
direção Norte-Sul;
• Transversais - são as que se orientam na
direção Leste-Oeste;
Rodovias Nacionais - Classificação
• Diagonais - são as que se orientam na direção
geral Nordeste-Sudoeste e Noroeste-Sudeste;
• Ligações - são as que, em qualquer direção, ligam
pontos importantes de duas ou mais rodovias,
para encurtar o tráfego, e permitem o acesso a
instalações federais de importância, às estâncias
hidrominerais, a pontos de atração turística ou
aos principais terminais marítimos, fluviais ou
ferroviários constantes do Plano Nacional de
Viação
Rodovias Nacionais - Classificação
• A nomenclatura das rodovias consta do prefixo
BR seguido de três algarismos
• 0 primeiro algarismo indica a categoria da
rodovia;
• 0 (zero] - rodovias radiais
• 1 (um) - rodovias longitudinais
• 2 (dois) - rodovias transversais
• 3 (três) - rodovias diagonais
• 4 (quatro) - ligações
Rodovias Nacionais - Classificação
• Os dois outros algarismos definem a posição
da orientação geral da rodovia, relativamente
a Brasília a aos limites extremos do País
(Norte, Sul, Leste e Oeste), obedecidas as
seguintes indicações:
Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias diagonais - a numeração dessas
rodovias obedece ao seguinte critério:
• • Diagonais orientadas na direção gera! NO-SE.
• A numeração varia, segundo números pares, de
300 no extremo NE do País e 350
• em Brasília e de 350 a 398 no extremo SQ
• • Diagonais orientadas na direção geral NE-SO,
• A numeração varia, segundo números ímpares,
de 301 no extremo NO do País e
• 351 em Brasília e de 351 a 399 no extremo SE.
Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias radiais -
a numeração
dessas rodovias
varia de 010 a 080,
segundo razão
aritmética 010;
Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias longitudinais - a numeração dessas
rodovias varia entre 100 no extremo Leste do
Brasil e 150 em Brasília e de 150 a 199, no
extremo Oeste. O número de uma rodovia
longitudinal é obtido, em caráter aproximado,
por interpelação entre 100 e 150, se a rodovia
for a Leste de Brasília, e entre 150 e 199, se
estiver a Oeste, em função da distância da
rodovia ao meridiano de Brasília;
Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias transversais - a numeração dessas
rodovias varia de 200 no extremo Norte do
País a 250 em Brasília e de 250 a 299, no
extremo Sul. O número de unia rodovia
transversal é obtido, em caráter aproximado,
por interpelação entre 200 e 250, se a rodovia
estiver ao Norte de Brasília, e entre 250 e 299,
se estiver ao Sul, em função da distância da
rodovia ao paralelo de Brasília.
Rodovias Nacionais - Classificação
Rodovias Nacionais - Classificação
• Rodovias diagonais - a numeração dessas
rodovias obedece ao seguinte critério:
– Diagonais orientadas na direção gera! NO-SE.
– A numeração varia, segundo números pares, de
300 no extremo NE do País e 350 em Brasília e de
350 a 398 no extremo SO
– Diagonais orientadas na direção geral NE-SO,
– A numeração varia, segundo números ímpares, de
301 no extremo NO do País e 351 em Brasília e de
351 a 399 no extremo SE.
Rodovias Nacionais - Classificação
• Obtém-se o número, em caráter aproximado, mediante
interpelação entre os limites consignados, em função
da distância da rodovia a uma linha com a direção NO-
SE ou NE-SO, passando por Brasília.
• A codificação das estradas componentes do Plano
Rodoviário Nacional de Viação – setor rodoviário -
possibilita a identificação imediata da categoria da
estrada e a posição aproximada em relação ao
meridiano ou paralelo de Brasília ou, ainda, em relação
às linhas NO-SE e NE-SO, passando pela capital da
República.
Classe I
• relativa alta velocidade;
• principais rotas entre cidades;
• arteriais primárias conectando os geradores
de tráfego principais;
• rotas de uso diário;
• ligações primárias estaduais ou federais;
• viagens de longa distância.
Classe II
• expectativa do motorista não é de viajar em alta
velocidade;
• servem de acesso para rodovias de classe I;
• usadas como rotas turísticas e recreacionais (e
não como arterial principal);
• que passa por terreno acidentado (impossível alta
velocidade de operação);
• viagens curtas, começando ou terminando em
pontos de viagens longas;
Classe III
• rodovias que servem áreas de desenvolvimento
moderado;
• podem ser segmentos de rodovias classe I ou classe II
que passam por pequenas cidades ou áreas
recreacionais desenvolvidas;
• neste caso, o tráfego local se mistura ao tráfego de
passagem, e a densidade de pontos de acesso é
visivelmente superior que em uma área
exclusivamente rural
Classe III
• podem ser segmentos longos que passam por
áreas recreacionais espalhadas, aumentando
também a densidade local;
• esses segmentos de rodovias são muitas vezes
acompanhados pela redução do limite de
velocidade, que reflete no aumento do nível
de atividade.
Dimensionamento
• Largura de faixa maior ou igual a 3,60 m
• Acostamento ou afastamento lateral maior ou
igual a 1,80m
• Inexistência de faixas de Não ultrapassagem
• Somente carros de passeio (automóveis) no
tráfego
• Nenhum tipo de impedimento ao fluxo de
tráfego
• Divisão direcional de tráfego 50/50
Manobrabilidade
• O conhecimento do espaço que um
determinado veículo ocupa quando realiza
uma dada trajetória, do raio de viragem que
um veículo consegue descrever e da largura
que ocupa quando descreve esse raio de
viragem, são elementos imprescindíveis a um
dimensionamento correto da infra estrutura
rodoviária.
Manobrabilidade
• Em zonas urbanas e locais de estacionamento,
o comportamento do veículo em curva é de
enorme importância, uma vez que o espaço
disponível é escasso e as manobras de
viragem são inúmeras. A análise das
trajetórias dos veículos, bem como do espaço
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fundamental.
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Elementos de Tráfego e Classificação de Rodovias

  • 2. Transportes • Estudo do transporte de cargas tomou especialização científica; • busca-se entender e analisar todas as variáveis envolvidas e atender às complexas necessidades decorrentes das transações comerciais locais, regionais e internacionais.
  • 3. Transportes Rodoviários • A vantagem do modal rodoviário é indiscutível quando a questão é oferecer um serviço porta-a-porta. • O transporte rodoviário no Brasil começou com a construção, em 1926, da Rodovia Rio-São Paulo, única pavimentada até 1940. Até o início da década de 50, as rodovias existentes no Brasil eram precárias.
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  • 5. Juscelino Kubitschek • 50 anos em 5. • Construiu Brasília • Trouxe a indústria automobilística para o país • Rasgou estradas ao longo do território nacional
  • 6. Juscelino Kubitschek • Fomentando a demanda pelo transporte rodoviário • A rodovia passou a ser encarada como fator de modernidade, enquanto a ferrovia virou símbolo do passado.
  • 7. Dinheiro para Construções • Fundo Rodoviário Nacional • Imposto Único sobre Combustíveis e Lubrificantes • Mecanismo de financiamento sustentável e de longo prazo • Recursos a fundo perdido para a construção, pavimentação e conservação de rodovias.
  • 8. Dinheiro para Construções • Ao longo do tempo, outros mecanismos de financiamento oriundos da Taxa Rodoviária Única e dos Impostos sobre o Transporte de Passageiros e Cargas vieram agregar- se ao Fundo Rodoviário Nacional.
  • 10. Rodovias • Incoerente • Pedágio: Brasil = EUA • Concreto nas pistas de rolamento das rodovias • Cobertura asfáltica, totalmente inadequada às temperaturas observadas na maior parte do país.
  • 12. Rodovias • Recentemente a CNT - Confederação Nacional do Transporte, avaliou 74.681 quilômetros de rodovias federais e estaduais. A conclusão obtida é que o estado de conservação geral das rodovias avaliadas é de péssimo a deficiente (Revista CNT/11/04 p. 16). • Tendo por base interpretações desses dados, pode-se relacionar os seguintes problemas com relação às condições de segurança de tráfego: • Ausência ou precariedade de sistemas de pesagem dinâmica;
  • 13. Rodovias • Restauração de 1,0 km de estrada era de R$ 100 mil • R$ 530 milhões ano. • Consumo de combustíveis pode chegar a 50% • Dobrando o tempo do percurso • Aumento do número de acidentes.
  • 14. Rodovias • Ironicamente, por pressão das montadoras, o peso máximo que incide sobre cada eixo tem sido flexibilizado. Em 1968, quando foi aprovada a lei da balança, o limite era de 5,0 toneladas por eixo de roda simples. Hoje, a carga máxima é de 6,3 toneladas, com impacto cada vez pior sobre o estado de conservação das rodovias.
  • 17. Influencia do Peso • Porque freiar é simples troca de energia: energia cinética por energia térmica e a energia cinética é função direta da massa. • De forma simplificada: a Eficiência do Sistema de Freios é dada pela relação entre o peso do conjunto e a sua capacidade de frenagem. É definida pela relação entre o peso do veículo e a soma das forças de frenagem nos pneus.
  • 18. Influencia do Peso • Caminhões devem ter um valor mínimo de 50%, ou seja: o Somatório de F1+ F2 + F3 + F4 + F5 deve ser no mínimo 50% do valor do somatório dos pesos nos eixos.
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  • 20. Influencia do Peso • Portanto um conjunto de Peso Bruto Total Combinado de 41.500 kg deve apresentar um total de forças de frenagens nas rodas de 20.750 kg (50% de 41.500 kg). E assim o conjunto de freios é dimensionado. • De forma resumida, pode-se considerar como uma desaceleração satisfatória para o conjunto em estudo em condições normais de carga e manutenção um valor próximo a ~4,5 m/s².
  • 21. Influencia do Peso • Mas, quanto trafega com excesso de carga a eficiência baixa de 50% (aumenta o peso, mas a capacidade de frenagem é a mesma), e proporcionalmente a reduz a capacidade de desacelerar.
  • 23. DENATRAN • Resolução 210 – Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências • Resolução 211 – Requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga (CVC), a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro.
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  • 25. RODOVIAS NACIONAIS • ligar a capital federal a uma ou mais capitais de estados ou territórios ou ainda a pontos importantes da orla oceânica ou fronteira terrestre. • ligar duas ou mais capitais estaduais ou ponto importante da orla marítima com a fronteira terrestre, através de um ou mais estados ou territórios. • ligar duas ou mais rodovias federais em pontos adequados para encurtar o tráfego interestadual.
  • 26. Rodovias Nacionais - Classificação • Radiais - são as que irradiam da capital federal em qualquer direção para ligá-la a capitais estaduais ou a pontos periféricos do País; • Longitudinais - são as que se orientam na direção Norte-Sul; • Transversais - são as que se orientam na direção Leste-Oeste;
  • 27. Rodovias Nacionais - Classificação • Diagonais - são as que se orientam na direção geral Nordeste-Sudoeste e Noroeste-Sudeste; • Ligações - são as que, em qualquer direção, ligam pontos importantes de duas ou mais rodovias, para encurtar o tráfego, e permitem o acesso a instalações federais de importância, às estâncias hidrominerais, a pontos de atração turística ou aos principais terminais marítimos, fluviais ou ferroviários constantes do Plano Nacional de Viação
  • 28. Rodovias Nacionais - Classificação • A nomenclatura das rodovias consta do prefixo BR seguido de três algarismos • 0 primeiro algarismo indica a categoria da rodovia; • 0 (zero] - rodovias radiais • 1 (um) - rodovias longitudinais • 2 (dois) - rodovias transversais • 3 (três) - rodovias diagonais • 4 (quatro) - ligações
  • 29. Rodovias Nacionais - Classificação • Os dois outros algarismos definem a posição da orientação geral da rodovia, relativamente a Brasília a aos limites extremos do País (Norte, Sul, Leste e Oeste), obedecidas as seguintes indicações:
  • 30. Rodovias Nacionais - Classificação • Rodovias diagonais - a numeração dessas rodovias obedece ao seguinte critério: • • Diagonais orientadas na direção gera! NO-SE. • A numeração varia, segundo números pares, de 300 no extremo NE do País e 350 • em Brasília e de 350 a 398 no extremo SQ • • Diagonais orientadas na direção geral NE-SO, • A numeração varia, segundo números ímpares, de 301 no extremo NO do País e • 351 em Brasília e de 351 a 399 no extremo SE.
  • 31. Rodovias Nacionais - Classificação • Rodovias radiais - a numeração dessas rodovias varia de 010 a 080, segundo razão aritmética 010;
  • 32. Rodovias Nacionais - Classificação • Rodovias longitudinais - a numeração dessas rodovias varia entre 100 no extremo Leste do Brasil e 150 em Brasília e de 150 a 199, no extremo Oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido, em caráter aproximado, por interpelação entre 100 e 150, se a rodovia for a Leste de Brasília, e entre 150 e 199, se estiver a Oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano de Brasília;
  • 33. Rodovias Nacionais - Classificação • Rodovias transversais - a numeração dessas rodovias varia de 200 no extremo Norte do País a 250 em Brasília e de 250 a 299, no extremo Sul. O número de unia rodovia transversal é obtido, em caráter aproximado, por interpelação entre 200 e 250, se a rodovia estiver ao Norte de Brasília, e entre 250 e 299, se estiver ao Sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília.
  • 34. Rodovias Nacionais - Classificação
  • 35. Rodovias Nacionais - Classificação • Rodovias diagonais - a numeração dessas rodovias obedece ao seguinte critério: – Diagonais orientadas na direção gera! NO-SE. – A numeração varia, segundo números pares, de 300 no extremo NE do País e 350 em Brasília e de 350 a 398 no extremo SO – Diagonais orientadas na direção geral NE-SO, – A numeração varia, segundo números ímpares, de 301 no extremo NO do País e 351 em Brasília e de 351 a 399 no extremo SE.
  • 36. Rodovias Nacionais - Classificação • Obtém-se o número, em caráter aproximado, mediante interpelação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção NO- SE ou NE-SO, passando por Brasília. • A codificação das estradas componentes do Plano Rodoviário Nacional de Viação – setor rodoviário - possibilita a identificação imediata da categoria da estrada e a posição aproximada em relação ao meridiano ou paralelo de Brasília ou, ainda, em relação às linhas NO-SE e NE-SO, passando pela capital da República.
  • 37. Classe I • relativa alta velocidade; • principais rotas entre cidades; • arteriais primárias conectando os geradores de tráfego principais; • rotas de uso diário; • ligações primárias estaduais ou federais; • viagens de longa distância.
  • 38. Classe II • expectativa do motorista não é de viajar em alta velocidade; • servem de acesso para rodovias de classe I; • usadas como rotas turísticas e recreacionais (e não como arterial principal); • que passa por terreno acidentado (impossível alta velocidade de operação); • viagens curtas, começando ou terminando em pontos de viagens longas;
  • 39. Classe III • rodovias que servem áreas de desenvolvimento moderado; • podem ser segmentos de rodovias classe I ou classe II que passam por pequenas cidades ou áreas recreacionais desenvolvidas; • neste caso, o tráfego local se mistura ao tráfego de passagem, e a densidade de pontos de acesso é visivelmente superior que em uma área exclusivamente rural
  • 40. Classe III • podem ser segmentos longos que passam por áreas recreacionais espalhadas, aumentando também a densidade local; • esses segmentos de rodovias são muitas vezes acompanhados pela redução do limite de velocidade, que reflete no aumento do nível de atividade.
  • 41. Dimensionamento • Largura de faixa maior ou igual a 3,60 m • Acostamento ou afastamento lateral maior ou igual a 1,80m • Inexistência de faixas de Não ultrapassagem • Somente carros de passeio (automóveis) no tráfego • Nenhum tipo de impedimento ao fluxo de tráfego • Divisão direcional de tráfego 50/50
  • 42. Manobrabilidade • O conhecimento do espaço que um determinado veículo ocupa quando realiza uma dada trajetória, do raio de viragem que um veículo consegue descrever e da largura que ocupa quando descreve esse raio de viragem, são elementos imprescindíveis a um dimensionamento correto da infra estrutura rodoviária.
  • 43. Manobrabilidade • Em zonas urbanas e locais de estacionamento, o comportamento do veículo em curva é de enorme importância, uma vez que o espaço disponível é escasso e as manobras de viragem são inúmeras. A análise das trajetórias dos veículos, bem como do espaço necessário para as efetuarem é pois algo de fundamental.
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