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ENGENHARIA CIVIL / AGRIMENSURA
DISCIPLINA: ESTRADAS 1
Professor Fernando César Zanette
Unidade 1: Histórico das estradas; Plano Nacional de Viação
Unidade 2: Condicionantes para a implantação de rodovias
HISTÓRIA DAS ESTRADAS E DA PAVIMENTAÇÃO
O estudo da história das estradas e da pavimentação nos leva a
estabelecer correlações com a própria história de humanidade:
 Povoamento dos continentes;
 Conquistas territoriais;
 Intercâmbio comercial, cultural e religioso;
 Urbanização e desenvolvimento.
PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO
APROVADO PELA LEI FEDERAL 5.917 DE 10/09/1973
COMPOSTO PELOS SEGUINTES SISTEMAS
Sistema Rodoviário Nacional
Sistema Ferroviário Nacional
Sistema Portuário Nacional
Sistema Hidroviário Nacional
Sistema Aeroviário Nacional
PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO
DADOS RELEVANTES
• O Brasil possui 1700 000 Km de extensão de Rodovias;
• Somente 4% deste total é de Rodovias Federais;
• 11% da extensão corresponde às Rodovias Estaduais;
• Apenas 11,2% das Rodovias Brasileiras são dotadas de pavimentação
asfáltica.
NOMENCLATURA
• A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é
federal, seguida por três algarismos.
• O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia.
• Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia,
relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).
CLASSIFICAÇÃO
1. RODOVIAS RADIAIS
São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.
BR 356 OU BR040?
• Nomenclatura: BR-0XX
• Primeiro Algarismo: 0 (zero)
• Algarismos Restantes: A numeração destas rodovias
pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e
no sentido horário. Exemplo: BR-040
2. RODOVIAS LONGITUDINAIS
• São as rodovias que cortam o país na direção
Norte-Sul.
BR 116
Saída de Fortaleza
• Nomenclatura: BR-1XX
• Primeiro Algarismo: 1 (um)
• Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no
extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no
extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é
obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia
estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a
oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano
da Capital Federal. Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.
3.RODOVIAS TRANSVERSAIS
• São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste
• Nomenclatura: BR-2XX
• Primeiro Algarismo: 2 (dois)
• Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a
50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia
transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao
norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da
rodovia ao paralelo de Brasília. Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290
BR 262
4.RODOVIAS DIAGONAIS
• Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou
Nordeste-Sudoeste.
• Nomenclatura: BR-3XX
• Primeiro Algarismo: 3 (três)
• Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo
números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98,
no extremo Sudoeste.
• Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados,
em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste,
passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.
• Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo
números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a
99, no extremo Sudeste.
• Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites
consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção
Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-319, BR-365, BR-
381.
BR 381
5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO
• Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias
federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou
ainda a nossas fronteiras internacionais.
• Nomenclatura: BR-4XX
• Primeiro Algarismo: 4 (quatro)
• Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a
rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao
sul desta referência. Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-
407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS),
BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).
Quilometragem das Rodovias
• A quilometragem das rodovias não é cumulativa de estado para
estado.Quando a rodovia inicia em novo estado, sua quilometragem
começa novamente a ser contada a partir de zero. :
• Rodovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de
Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilômetro zero de
cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.
• Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o
sul com algumas exceções (BR-163 e BR-174).
• Rodovias Tranversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o
oeste.
• Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte
da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos
citar as BR-307, BR-364 e BR-392.
• Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da quilometragem segue
do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de
ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia
de maior importância.
CONDICIONANTES PARA A IMPLANTAÇÃO DE
ESTRADAS
ELEMENTOS RELEVANTES
• Viabilidade técnica, econômica e social
• Integração das regiões
• Possibilidades de desenvolvimento da região contemplada
• Benefícios para o Estado ou União
ASPECTOS OBSERVADOS
ASPECTOS TÉCNICOS
• Previsões orçamentárias
• Formas de obtenção de recursos:
-Custeio
-Investimento
-Parceria público privada
• Estudo da intensidade e características do tráfego:
-Contagem do número de veículos/dia
-Definição do número “n”
-Estabelecimento da classe da rodovia a ser implantada
ASPECTOS OBSERVADOS
ASPECTOS POLÍTICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS
• Diretriz definida com vistas à integração de regiões;
• Promoção do desenvolvimento das cidades e regiões;
• Atendimento a interesses políticos;
• Estabelecimento de pontos obrigados de condição.
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Histórico Estradas Brasil

  • 1. ENGENHARIA CIVIL / AGRIMENSURA DISCIPLINA: ESTRADAS 1 Professor Fernando César Zanette Unidade 1: Histórico das estradas; Plano Nacional de Viação Unidade 2: Condicionantes para a implantação de rodovias
  • 2. HISTÓRIA DAS ESTRADAS E DA PAVIMENTAÇÃO O estudo da história das estradas e da pavimentação nos leva a estabelecer correlações com a própria história de humanidade:  Povoamento dos continentes;  Conquistas territoriais;  Intercâmbio comercial, cultural e religioso;  Urbanização e desenvolvimento.
  • 3. PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO APROVADO PELA LEI FEDERAL 5.917 DE 10/09/1973 COMPOSTO PELOS SEGUINTES SISTEMAS Sistema Rodoviário Nacional Sistema Ferroviário Nacional Sistema Portuário Nacional Sistema Hidroviário Nacional Sistema Aeroviário Nacional
  • 4. PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO DADOS RELEVANTES • O Brasil possui 1700 000 Km de extensão de Rodovias; • Somente 4% deste total é de Rodovias Federais; • 11% da extensão corresponde às Rodovias Estaduais; • Apenas 11,2% das Rodovias Brasileiras são dotadas de pavimentação asfáltica.
  • 5. NOMENCLATURA • A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. • O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia. • Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste). CLASSIFICAÇÃO 1. RODOVIAS RADIAIS São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.
  • 6. BR 356 OU BR040?
  • 7. • Nomenclatura: BR-0XX • Primeiro Algarismo: 0 (zero) • Algarismos Restantes: A numeração destas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. Exemplo: BR-040
  • 8. 2. RODOVIAS LONGITUDINAIS • São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.
  • 9. BR 116 Saída de Fortaleza
  • 10. • Nomenclatura: BR-1XX • Primeiro Algarismo: 1 (um) • Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal. Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.
  • 11. 3.RODOVIAS TRANSVERSAIS • São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste • Nomenclatura: BR-2XX • Primeiro Algarismo: 2 (dois) • Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília. Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290
  • 13. 4.RODOVIAS DIAGONAIS • Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste. • Nomenclatura: BR-3XX • Primeiro Algarismo: 3 (três) • Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste. • Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364. • Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste. • Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-319, BR-365, BR- 381.
  • 15. 5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO • Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais. • Nomenclatura: BR-4XX • Primeiro Algarismo: 4 (quatro) • Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência. Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR- 407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).
  • 16. Quilometragem das Rodovias • A quilometragem das rodovias não é cumulativa de estado para estado.Quando a rodovia inicia em novo estado, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero. : • Rodovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilômetro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal. • Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o sul com algumas exceções (BR-163 e BR-174). • Rodovias Tranversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste. • Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392. • Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.
  • 17. CONDICIONANTES PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTRADAS ELEMENTOS RELEVANTES • Viabilidade técnica, econômica e social • Integração das regiões • Possibilidades de desenvolvimento da região contemplada • Benefícios para o Estado ou União
  • 18. ASPECTOS OBSERVADOS ASPECTOS TÉCNICOS • Previsões orçamentárias • Formas de obtenção de recursos: -Custeio -Investimento -Parceria público privada • Estudo da intensidade e características do tráfego: -Contagem do número de veículos/dia -Definição do número “n” -Estabelecimento da classe da rodovia a ser implantada
  • 19. ASPECTOS OBSERVADOS ASPECTOS POLÍTICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS • Diretriz definida com vistas à integração de regiões; • Promoção do desenvolvimento das cidades e regiões; • Atendimento a interesses políticos; • Estabelecimento de pontos obrigados de condição.
  • 22. Maior viaduto do mundo- França
  • 23. Ponte Rio – Niterói