SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
Aula de Bioquímica I
Tema:
Carboidratos e glicídeos
Prof. Dr. Júlio César Borges
Depto. de Química e Física Molecular – DQFM
Instituto de Química de São Carlos – IQSC
Universidade de São Paulo – USP
E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br
Carboidratos
As moléculas biológicas mais abundantes;
Constituída por apenas 3 elementos: C, H e O;
Unidades básicas: monossacarídeos;
Podem formar polissacarídeos;
São bastante heterogêneos: Tamanho e Composição;
Variedade estrutural: diversas atividades biológicas:
 Energia
 Estrutura
 DNA e RNA
 Sinalização
Aldeído  ALDOSE
Natureza química da
carbonila
Cetona  CETOSE
Classificação de Carboidratos
Aldeídos ou cetonas derivados de poli-hidroxiálcoois de cadeia linear com pelo menos 3
átomos de carbono;
Carboidratos possuem centros
assimétricos  Isômeros
“D” pois o — OH no C3 dos
açúcares está a direita (Projeção
de Fischer);
Os L-açúcares são imagens
especulares dos D-açúcares.
Classificação de Carboidratos
Aldeídos ou cetonas derivados de poli-hidroxiálcoois de cadeia linear com pelo menos 3
átomos de carbono;
Carboidratos possuem centros assimétricos  Isômeros
“D” pois o — OH no C3 dos açúcares está a direita (Projeção de Fischer);
Os L-açúcares são imagens especulares dos D-açúcares.
D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído Diidroxiacetona
Aldose mais simples;
Contém 1 centro quiral;
Possui 2 enantiômeros ou isômeros
ópticos diferentes
Carboidratos
 Moléculas Quirais
Molécula que não é idêntica com a sua imagem especular
A molécula e sua imagem não se superpõem
Enantiômeros do gliceraldeído
Classificação de Carboidratos
Carboidratos possuem centros assimétricos  Isômeros
“D” pois o — OH no C3 dos açúcares está a direita (Projeção de Fischer);
Os L-açúcares são imagens especulares dos D-açúcares.
Carboidratos
Na natureza a maioria dos carboidratos possuem a configuração absoluta D no C
assimétrico mais distante da carbonila
Nomenclatura: Nº de carbonos
3, 4, 5, 6, 7, etc
Trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, etc.
As Cetoses são isômeros
constitucionais das Aldoses
As Cetoses sempre apresentam
um C assimétrico a menos do que
a Aldose correspondente
D-aldoses
Carboidratos
EPÍMEROS
Pares com
configuração
distinta em torno
de um átomo de C
Exemplos:
D-glicose e D-
manose
 Epímeros em
C2
D-glicose e D-
galactose
 Epímeros cm
C4
L-aldoses
Enantiômeros
correspondentes
Carboidratos
D-cetoses
7 estereoisômeros possíveis
L-Cetoses: Enantiômeros
correspondentes
Cetoses mais comuns
 cetona no C2
Cetose correspondente à
aldose:
Inserção de –ul- antes do
sufixo ose
D-xilulose (ceto)  D-xilose
(aldo)
 Reações intra-moleculares de monossacarídeos  ciclização;
Carboidratos: Configuração cíclica
Álcoois reagem com aldeídos e cetonas formando hemicetais e hemiacetais;
Açúcar com anel de seis membros
= piranose;
Analogia ao pirano
(composto mais
simples contento anel
similar).
Açúcar com anel de cinco membros
= furanose;
Analogia ao furano
(composto mais
simples contento anel
similar).
Ciclos da Ribose: importantes constituintes do RNA e DNA
Carboidratos: Configuração cíclica
Açúcares cíclicos
 possuem duas formas anoméricas;
C da carbonila  C anomérico;
- centro quiral com duas configurações possíveis
Anômero β  OH do C
anomérico está acima do
plano do anel
(projeção de Haworth)
Anômero α  OH do C
anomérico está abaixo do
plano do anel
(Projeção de Haworth)
Ciclos mais comuns
Anéis de 5 ou 6 membros  mais estáveis;
7 ou mais membros  raramente observados;
3 ou 4 membros  menos estáveis que formas lineares.
Carboidratos: Configuração cíclica
Anômeros de D-glicose  diferenças em propriedades químicas e físicas;
Os Anômeros se inter-convertem em soluções aquosas;
Em equilíbrio, a D-glicose é uma mistura dos Anômeros α e β:
Forma linear  presente em quantidades mínimas = ~0,1%;
α-D-Glicopiranose β-D-glicopiranose
(~36,3%) (~63,6%)
Carboidratos: Variação conformacional
Anéis de Piranose e Furanose NÃO são planares;
Hibridização dos carbonos em sp3;
Conformação de “cadeira”  predominante
Cadeira
Bote
Conformação em Cadeira mais estável
substituintes mais volumosos na região
equatorial.
Furanose  Envelope
A conformação favorecida será
aquela com mais grupos volumosos
na conformação equatorial
 Menor impedimento
estereoquímico
Carboidratos: Variação conformacional
Duas conformações em cadeira são possíveis
β-D-Glicopiranose
α-D-Glicopiranose
- Possui 1 OH ligada ao C anomérico na
posição Axial
- Desfavorecida em relação à conformação
beta
Carboidratos
Os monossacarídeos são agentes redutores
A glicose e outros açúcares capazes de reduzir o íon cúprico (Cu2+) são chamados de
açucares redutores
A extremidades de uma cadeia com um carbono anomérico na livre é chamada de
Extremidade redutora
Ligações de Carboidratos
α-β-glicosídeos: grupo anomérico pode condensar-se com um álcool;
α- β-glicosídeos = cetais e acetais cíclicos;
Ligação do C anomérico ao O do álcool: LIGAÇÃO GLICOSÍDICA;
Ligações N - glicosídicas (C anomérico e uma amina): Riboses
Purinas e pirimidinas
Ligações de Carboidratos
LIGAÇÃO GLICOSÍDICA: pode ocorrer entre carboidratos diferentes
- Formam polímeros de carboidratos
Ligação Glicosídica
A ligação glicosídica apresenta angulação Phi e Psi
Indica ângulos de rotação entorno do Átomo que participa da ligação glicosídica
- Formação de interações por ligação de H.
- Permite a formação de estruturas repetitivas.
Polissacarídeos
 Polissacarídeos ou glicanos: monossacarídeos unidos por ligações glicosídica;
 Homopolissacarídeos ou heteropolissacarídeos (2 ou mais tipos);
Formam polímeros lineares e ramificados:
Maioria é linear  Ramificados têm poucas formas bem definidas.
Classificação
Dissacarídeos
 Polissacarídeos estruturais
 Polissacarídeos de reserva
 Glicosaminoglicanos
Dissacarídeos
Lactose
Presente apenas no leite (0 a 7%);
O- α-D-galactopiranosil-(14)-D-glicopiranose (C1
da galactose com o C4 da glicose);
C anomérico livre (açúcares redutores) > não
formou ligação glicosídica.
Sacarose
Dissacarídeo mais abundante;
Cana de açúcar
O-α-D-glicopiranosil-(12)-β-D-
fructofuranosídeo;
 C anomérico de cada açúcar participa da
ligação glicosídica.
 Sofre redução do C anomérico
Polissacarídeos
 Polímeros de carboidratos unidos por ligações glicosídicas
Polissacarídeos estruturais
Celulose
 Paredes celulares vegetais rígidas;
 Celulose: principal componente estrutural da parede celular de plantas;
 Polímero linear de até 15 mil resíduos de D-glicose unidos por lig. glicosídicas β(14);
Polissacarídeos estruturais
•Vertebrados não possuem enzimas capazes de hidrolisar a celulose;
•Herbívoros contém microorganismos simbiontes que secretam celulases. Assim como os
cupins. A celulase é capaz de hidrolisar a ligação β14 glicosídica
Celulose
 Estrutura altamente coesiva;
 Cadeias são unidas por ligações de H intra- e
inter-moleculares;
 Insolúveis em água;
 Está em uma matriz com outros polissacarídeos
e lignina.
Polissacarídeos estruturais
Quitina
 Homopolímero;
N–acetil–D–glicosamina são unidos por ligação β(14) como na celulose;
Exoesqueleto de invertebrados
(crustáceos, insetos e aranhas) e
parede celular da maioria dos
fungos e de muitas algas;
Polissacarídeos de reserva
Amido
- Mistura de glicanos sintetizada por plantas (reserva);
- Armazenados nos cloroplastos das células vegetais;
- Grânulos insolúveis compostos por α–amilose e amilopectina.
Alfa–amilose
Polímero linear de milhares de glicose α(14);
 Ligação α-glicosídica leva a
Amilose a assumir uma
conformação elíptica enrolada no
seu próprio eixo.
- Acomoda I3- ou I5-
Amido versus Celulose
Ambos são polímeros de glicose
Padrão de formação de ligações de H entre as unidades do polímero é responsável pela
estrutura dos polímeros
Polissacarídeos de reserva
Amido (Reserva energética)
*Amilopectina: resíduos de glicose α(14);
Molécula ramificada [pontos de ramificação α(16) a cada 24 a 30 resíduos de glicose];
 106 resíduos: maiores da natureza.
Amido (reserva)
 Reduz a pressão osmótica;
-Menor número de moléculas livres
Digestão do amido:
Boca  amilase salivar;
Intestino delgado  amilase pancreática;
Monossacarídeos resultantes são absorvidos
pelo intestino e transportado pela corrente
sanguínea.
Polissacarídeos de reserva
Glicogênio
- Polissacarídeo de reserva dos animais;
- Mais abundante na musculatura esquelética e fígado;
- Semelhante à amilopectina  porém mais ramificado.
- Resíduos de glicose α(14) com pontos de ramificação α(16) a cada 10 a 15 resíduos de
glicose;
A estrutura do glicogênio altamente ramificada permite a rápida mobilização da glicose em
períodos de necessidade metabólica.
Glicosaminoglicanos
Polissacarídeos não ramificados;
Constituídos (alternadamente) por resíduos de ácido hialurônico e hexosamina;
Consistência gelatinosa e mucosa;
Elasticidade e viscosidade.
* Ácido hialurônico:
- tecido conjuntivo, líquido sinuvial e humor vítreo dos olhos;
- Ácido glicurônico e N-acetil-D-glicosamina (GlcNAc);
- Viscosidade dependente da pressão: absorção de impactos e lubrificantes;
Glicosaminoglicanos
Outros glicosaminoglicanos:
Unidades dissacarídicas sulfatadas;
 Condroitina-4-sulfato;
 Condroitina-6-sulfato;
 Dermaton-sulfato;
 Queraton-sulfato.
*Heparina*
Sulfatada;
Polímero mais altamente carregado nos tecido de
mamíferos;
Não constitui o tecido conjuntivo;
Envolvida no processo de coagulação sanguínea.
Glicoproteínas
Conteúdo de carboidratos varia de < 1% a >90% em peso;
Ligados covalentemente ao peptídeos;
Proteoglicanos
- Proteínas e glicosaminoglicanos agregam-se na
matriz extracelular;
- Ligação covalente e não-covalente;
 Alta solvatação
Cartilagem:
Rede de fibrilas de colágeno preenchida por
proteoglicanos.
Combinação de Resistência e flexibilidade
1) Maior Pressão: expulsão da água de solvatação
2) Menor Pressão: retorno da água de solvatação
* Oligossacarídeos N-ligados na proteína central
próximo ao ácido hialurônico
Parede celular de bactérias
- Bactérias: possuem paredes celulares rígidas;
- Gram-positivas: parede espessa (~250Å),
envolve a membrana plasmática;
- Gram-negativas: paredes finas (~30Å),
coberta por uma membrana externa complexa.
Peptídeoglicanos
 Parede celular bacteriana: cadeias
polissacarídicas e polipeptícas ligadas
covalentemente
Penicilina:
- Inibidor irreversível da síntese da parede
celular
Proteínas glicosiladas
 Proteínas associadas à membranas de células eucarióticas;
 Oligossacarídeos são covalentemente acoplados às proteínas por ligações N-glicosídicas
ou O-glicosídicas
* Oligossacarídeos N–Ligado *
 GlnNAc: invariavelmente β–ligada ao
nitrogênio amida de um resíduo Asn;
- Asn-X-Ser ou Asn-X-Thr (X= qualquer
aminoácido exceto Pro e Asp);
- A N-glicosilação ocorre co-
traducionalmente;
* Oligossacarídeos O–Ligado *
 Sintetizados no aparelho de Golgi;
- Acoplamento O–glicosídico mais
comum envolve o dissacarídeo central:
- β-galactosil-(13)-α-N-
acetilgalactosamia ligada ao grupo OH
de Ser ou Thr.
Funções dos oligossacarídeos
 Efeitos estruturais dos oligossacarídeos;
-Protege a superfície da proteína, modificando sua atividade ou protegendo-a da proteólise.
 Células recobertas com açúcares
- glicoconjugados: lipopolissacarídeos e glicoproteínas
Lipo-oligossacarídeosElastase
Funções dos oligossacarídeos
 Intermediação de eventos de ligação célula-célula;
-Processos intra e extracelulares que dependem de interações proteína – carboidrato.
 Marcadores imunoquímicos;
-Antígenos do sistema ABO de grupos sanguíneos são oligossacarídeos de glicolipídeos.
Sistema ABO
Funções dos oligossacarídeos
 Intermediação de eventos de ligação célula-célula;
- Processos intra e extracelulares que dependem de interações proteína – carboidrato.
 Atividade de reconhecimento provenientes das lectinas;
- Possibilita um “código” de interação mediado por glicídios pela interação específica com
as proteínas que reconhecem tais carboidratos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)JulianaGimenes
 
Bioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosBioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosRodrigo Caixeta
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasLuis Ribeiro
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Paulo Henrique Barbosa do Nascimento
 
004 aminoacido
004 aminoacido004 aminoacido
004 aminoacidoRaul Tomé
 
Carboidratos slides da Fculdade Santa Maria
Carboidratos slides da Fculdade Santa MariaCarboidratos slides da Fculdade Santa Maria
Carboidratos slides da Fculdade Santa MariaOlavo Duarte
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasRafael Gomes
 
Bioquímica: Metabolismo dos aminoácidos
Bioquímica: Metabolismo dos aminoácidosBioquímica: Metabolismo dos aminoácidos
Bioquímica: Metabolismo dos aminoácidosLucas Paniago S.
 
Aula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristina
Aula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristinaAula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristina
Aula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristinaRhomelio Anderson
 
2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenasAlex Câmara
 

Mais procurados (20)

Bioquimica 2 Carboidratos
Bioquimica 2   CarboidratosBioquimica 2   Carboidratos
Bioquimica 2 Carboidratos
 
Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)Compostos org. (amido e proteína)
Compostos org. (amido e proteína)
 
Bioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: CarboidratosBioquímica Básica: Carboidratos
Bioquímica Básica: Carboidratos
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Carboidratos aula
Carboidratos aulaCarboidratos aula
Carboidratos aula
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
 
Aminoµcidos
AminoµcidosAminoµcidos
Aminoµcidos
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Aminoacidos
AminoacidosAminoacidos
Aminoacidos
 
Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 
01 aminoáícidos
01   aminoáícidos01   aminoáícidos
01 aminoáícidos
 
004 aminoacido
004 aminoacido004 aminoacido
004 aminoacido
 
Carboidrato estrutural
Carboidrato estruturalCarboidrato estrutural
Carboidrato estrutural
 
Bioquímica proteínas
Bioquímica proteínasBioquímica proteínas
Bioquímica proteínas
 
Carboidratos slides da Fculdade Santa Maria
Carboidratos slides da Fculdade Santa MariaCarboidratos slides da Fculdade Santa Maria
Carboidratos slides da Fculdade Santa Maria
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Bioquímica: Metabolismo dos aminoácidos
Bioquímica: Metabolismo dos aminoácidosBioquímica: Metabolismo dos aminoácidos
Bioquímica: Metabolismo dos aminoácidos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Aula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristina
Aula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristinaAula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristina
Aula on line-3_hemoglobinas bases moleculares prof ana cristina
 
2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas2. aminocidos e_protenas
2. aminocidos e_protenas
 

Semelhante a Aula de Bioquímica sobre Carboidratos

Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
CarboidratosURCA
 
Bioquímica_Carboidratos
Bioquímica_CarboidratosBioquímica_Carboidratos
Bioquímica_Carboidratoscomiest
 
Bioquímica_Carboidratos
Bioquímica_Carboidratos Bioquímica_Carboidratos
Bioquímica_Carboidratos comiest
 
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1Antonio Albino Albino
 
Apresentação carboidratos
Apresentação carboidratosApresentação carboidratos
Apresentação carboidratosBruno Silva
 
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdfFundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdfJorgepedro38
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxFidelMarciano
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxFidelMarciano
 
1 quimica carboidratos
1   quimica carboidratos1   quimica carboidratos
1 quimica carboidratosRayIsabella22
 
Aula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptx
Aula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptxAula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptx
Aula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptxCarlosMacuvele2
 
Resumo de carboidratos
Resumo de carboidratosResumo de carboidratos
Resumo de carboidratosEdimar Lopes
 

Semelhante a Aula de Bioquímica sobre Carboidratos (20)

Aula - Carboidratos.pdf
Aula - Carboidratos.pdfAula - Carboidratos.pdf
Aula - Carboidratos.pdf
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
carboidratos2018.pptx
carboidratos2018.pptxcarboidratos2018.pptx
carboidratos2018.pptx
 
Carboidratos.pptx
Carboidratos.pptxCarboidratos.pptx
Carboidratos.pptx
 
42951 carboidratos --introdução.2012
42951 carboidratos --introdução.201242951 carboidratos --introdução.2012
42951 carboidratos --introdução.2012
 
Bioquímica_Carboidratos
Bioquímica_CarboidratosBioquímica_Carboidratos
Bioquímica_Carboidratos
 
Bioquímica_Carboidratos
Bioquímica_Carboidratos Bioquímica_Carboidratos
Bioquímica_Carboidratos
 
Aula2 joao
Aula2 joaoAula2 joao
Aula2 joao
 
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
 
Apresentação carboidratos
Apresentação carboidratosApresentação carboidratos
Apresentação carboidratos
 
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdfFundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
Fundamentos da bioquímica - carboidratos.pdf
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
 
1 quimica carboidratos
1   quimica carboidratos1   quimica carboidratos
1 quimica carboidratos
 
Aula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptx
Aula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptxAula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptx
Aula 2. Estudo dos carbohidratos Quimica UNISAVE.pptx
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Resumo de carboidratos
Resumo de carboidratosResumo de carboidratos
Resumo de carboidratos
 
Carboidratos e Proteinas
Carboidratos e ProteinasCarboidratos e Proteinas
Carboidratos e Proteinas
 
Carboidratos 3°série Bio I.ppt
Carboidratos 3°série Bio I.pptCarboidratos 3°série Bio I.ppt
Carboidratos 3°série Bio I.ppt
 

Último

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Último (20)

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

Aula de Bioquímica sobre Carboidratos

  • 1. Aula de Bioquímica I Tema: Carboidratos e glicídeos Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular – DQFM Instituto de Química de São Carlos – IQSC Universidade de São Paulo – USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br
  • 2. Carboidratos As moléculas biológicas mais abundantes; Constituída por apenas 3 elementos: C, H e O; Unidades básicas: monossacarídeos; Podem formar polissacarídeos; São bastante heterogêneos: Tamanho e Composição; Variedade estrutural: diversas atividades biológicas:  Energia  Estrutura  DNA e RNA  Sinalização
  • 3. Aldeído  ALDOSE Natureza química da carbonila Cetona  CETOSE Classificação de Carboidratos Aldeídos ou cetonas derivados de poli-hidroxiálcoois de cadeia linear com pelo menos 3 átomos de carbono; Carboidratos possuem centros assimétricos  Isômeros “D” pois o — OH no C3 dos açúcares está a direita (Projeção de Fischer); Os L-açúcares são imagens especulares dos D-açúcares.
  • 4. Classificação de Carboidratos Aldeídos ou cetonas derivados de poli-hidroxiálcoois de cadeia linear com pelo menos 3 átomos de carbono; Carboidratos possuem centros assimétricos  Isômeros “D” pois o — OH no C3 dos açúcares está a direita (Projeção de Fischer); Os L-açúcares são imagens especulares dos D-açúcares. D-Gliceraldeído L-Gliceraldeído Diidroxiacetona Aldose mais simples; Contém 1 centro quiral; Possui 2 enantiômeros ou isômeros ópticos diferentes
  • 5. Carboidratos  Moléculas Quirais Molécula que não é idêntica com a sua imagem especular A molécula e sua imagem não se superpõem Enantiômeros do gliceraldeído
  • 6. Classificação de Carboidratos Carboidratos possuem centros assimétricos  Isômeros “D” pois o — OH no C3 dos açúcares está a direita (Projeção de Fischer); Os L-açúcares são imagens especulares dos D-açúcares.
  • 7. Carboidratos Na natureza a maioria dos carboidratos possuem a configuração absoluta D no C assimétrico mais distante da carbonila Nomenclatura: Nº de carbonos 3, 4, 5, 6, 7, etc Trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, etc. As Cetoses são isômeros constitucionais das Aldoses As Cetoses sempre apresentam um C assimétrico a menos do que a Aldose correspondente
  • 8. D-aldoses Carboidratos EPÍMEROS Pares com configuração distinta em torno de um átomo de C Exemplos: D-glicose e D- manose  Epímeros em C2 D-glicose e D- galactose  Epímeros cm C4 L-aldoses Enantiômeros correspondentes
  • 9. Carboidratos D-cetoses 7 estereoisômeros possíveis L-Cetoses: Enantiômeros correspondentes Cetoses mais comuns  cetona no C2 Cetose correspondente à aldose: Inserção de –ul- antes do sufixo ose D-xilulose (ceto)  D-xilose (aldo)
  • 10.  Reações intra-moleculares de monossacarídeos  ciclização; Carboidratos: Configuração cíclica Álcoois reagem com aldeídos e cetonas formando hemicetais e hemiacetais;
  • 11. Açúcar com anel de seis membros = piranose; Analogia ao pirano (composto mais simples contento anel similar). Açúcar com anel de cinco membros = furanose; Analogia ao furano (composto mais simples contento anel similar). Ciclos da Ribose: importantes constituintes do RNA e DNA Carboidratos: Configuração cíclica
  • 12. Açúcares cíclicos  possuem duas formas anoméricas; C da carbonila  C anomérico; - centro quiral com duas configurações possíveis Anômero β  OH do C anomérico está acima do plano do anel (projeção de Haworth) Anômero α  OH do C anomérico está abaixo do plano do anel (Projeção de Haworth)
  • 13. Ciclos mais comuns Anéis de 5 ou 6 membros  mais estáveis; 7 ou mais membros  raramente observados; 3 ou 4 membros  menos estáveis que formas lineares. Carboidratos: Configuração cíclica Anômeros de D-glicose  diferenças em propriedades químicas e físicas; Os Anômeros se inter-convertem em soluções aquosas; Em equilíbrio, a D-glicose é uma mistura dos Anômeros α e β: Forma linear  presente em quantidades mínimas = ~0,1%; α-D-Glicopiranose β-D-glicopiranose (~36,3%) (~63,6%)
  • 14. Carboidratos: Variação conformacional Anéis de Piranose e Furanose NÃO são planares; Hibridização dos carbonos em sp3; Conformação de “cadeira”  predominante Cadeira Bote Conformação em Cadeira mais estável substituintes mais volumosos na região equatorial. Furanose  Envelope
  • 15. A conformação favorecida será aquela com mais grupos volumosos na conformação equatorial  Menor impedimento estereoquímico Carboidratos: Variação conformacional Duas conformações em cadeira são possíveis β-D-Glicopiranose α-D-Glicopiranose - Possui 1 OH ligada ao C anomérico na posição Axial - Desfavorecida em relação à conformação beta
  • 16. Carboidratos Os monossacarídeos são agentes redutores A glicose e outros açúcares capazes de reduzir o íon cúprico (Cu2+) são chamados de açucares redutores A extremidades de uma cadeia com um carbono anomérico na livre é chamada de Extremidade redutora
  • 17. Ligações de Carboidratos α-β-glicosídeos: grupo anomérico pode condensar-se com um álcool; α- β-glicosídeos = cetais e acetais cíclicos; Ligação do C anomérico ao O do álcool: LIGAÇÃO GLICOSÍDICA; Ligações N - glicosídicas (C anomérico e uma amina): Riboses Purinas e pirimidinas
  • 18. Ligações de Carboidratos LIGAÇÃO GLICOSÍDICA: pode ocorrer entre carboidratos diferentes - Formam polímeros de carboidratos
  • 19. Ligação Glicosídica A ligação glicosídica apresenta angulação Phi e Psi Indica ângulos de rotação entorno do Átomo que participa da ligação glicosídica - Formação de interações por ligação de H. - Permite a formação de estruturas repetitivas.
  • 20. Polissacarídeos  Polissacarídeos ou glicanos: monossacarídeos unidos por ligações glicosídica;  Homopolissacarídeos ou heteropolissacarídeos (2 ou mais tipos); Formam polímeros lineares e ramificados: Maioria é linear  Ramificados têm poucas formas bem definidas. Classificação Dissacarídeos  Polissacarídeos estruturais  Polissacarídeos de reserva  Glicosaminoglicanos
  • 21. Dissacarídeos Lactose Presente apenas no leite (0 a 7%); O- α-D-galactopiranosil-(14)-D-glicopiranose (C1 da galactose com o C4 da glicose); C anomérico livre (açúcares redutores) > não formou ligação glicosídica. Sacarose Dissacarídeo mais abundante; Cana de açúcar O-α-D-glicopiranosil-(12)-β-D- fructofuranosídeo;  C anomérico de cada açúcar participa da ligação glicosídica.  Sofre redução do C anomérico
  • 22. Polissacarídeos  Polímeros de carboidratos unidos por ligações glicosídicas
  • 23. Polissacarídeos estruturais Celulose  Paredes celulares vegetais rígidas;  Celulose: principal componente estrutural da parede celular de plantas;  Polímero linear de até 15 mil resíduos de D-glicose unidos por lig. glicosídicas β(14);
  • 24. Polissacarídeos estruturais •Vertebrados não possuem enzimas capazes de hidrolisar a celulose; •Herbívoros contém microorganismos simbiontes que secretam celulases. Assim como os cupins. A celulase é capaz de hidrolisar a ligação β14 glicosídica Celulose  Estrutura altamente coesiva;  Cadeias são unidas por ligações de H intra- e inter-moleculares;  Insolúveis em água;  Está em uma matriz com outros polissacarídeos e lignina.
  • 25. Polissacarídeos estruturais Quitina  Homopolímero; N–acetil–D–glicosamina são unidos por ligação β(14) como na celulose; Exoesqueleto de invertebrados (crustáceos, insetos e aranhas) e parede celular da maioria dos fungos e de muitas algas;
  • 26. Polissacarídeos de reserva Amido - Mistura de glicanos sintetizada por plantas (reserva); - Armazenados nos cloroplastos das células vegetais; - Grânulos insolúveis compostos por α–amilose e amilopectina. Alfa–amilose Polímero linear de milhares de glicose α(14);  Ligação α-glicosídica leva a Amilose a assumir uma conformação elíptica enrolada no seu próprio eixo. - Acomoda I3- ou I5-
  • 27. Amido versus Celulose Ambos são polímeros de glicose Padrão de formação de ligações de H entre as unidades do polímero é responsável pela estrutura dos polímeros
  • 28. Polissacarídeos de reserva Amido (Reserva energética) *Amilopectina: resíduos de glicose α(14); Molécula ramificada [pontos de ramificação α(16) a cada 24 a 30 resíduos de glicose];  106 resíduos: maiores da natureza. Amido (reserva)  Reduz a pressão osmótica; -Menor número de moléculas livres Digestão do amido: Boca  amilase salivar; Intestino delgado  amilase pancreática; Monossacarídeos resultantes são absorvidos pelo intestino e transportado pela corrente sanguínea.
  • 29. Polissacarídeos de reserva Glicogênio - Polissacarídeo de reserva dos animais; - Mais abundante na musculatura esquelética e fígado; - Semelhante à amilopectina  porém mais ramificado. - Resíduos de glicose α(14) com pontos de ramificação α(16) a cada 10 a 15 resíduos de glicose; A estrutura do glicogênio altamente ramificada permite a rápida mobilização da glicose em períodos de necessidade metabólica.
  • 30. Glicosaminoglicanos Polissacarídeos não ramificados; Constituídos (alternadamente) por resíduos de ácido hialurônico e hexosamina; Consistência gelatinosa e mucosa; Elasticidade e viscosidade. * Ácido hialurônico: - tecido conjuntivo, líquido sinuvial e humor vítreo dos olhos; - Ácido glicurônico e N-acetil-D-glicosamina (GlcNAc); - Viscosidade dependente da pressão: absorção de impactos e lubrificantes;
  • 31. Glicosaminoglicanos Outros glicosaminoglicanos: Unidades dissacarídicas sulfatadas;  Condroitina-4-sulfato;  Condroitina-6-sulfato;  Dermaton-sulfato;  Queraton-sulfato. *Heparina* Sulfatada; Polímero mais altamente carregado nos tecido de mamíferos; Não constitui o tecido conjuntivo; Envolvida no processo de coagulação sanguínea.
  • 32. Glicoproteínas Conteúdo de carboidratos varia de < 1% a >90% em peso; Ligados covalentemente ao peptídeos; Proteoglicanos - Proteínas e glicosaminoglicanos agregam-se na matriz extracelular; - Ligação covalente e não-covalente;  Alta solvatação Cartilagem: Rede de fibrilas de colágeno preenchida por proteoglicanos. Combinação de Resistência e flexibilidade 1) Maior Pressão: expulsão da água de solvatação 2) Menor Pressão: retorno da água de solvatação * Oligossacarídeos N-ligados na proteína central próximo ao ácido hialurônico
  • 33. Parede celular de bactérias - Bactérias: possuem paredes celulares rígidas; - Gram-positivas: parede espessa (~250Å), envolve a membrana plasmática; - Gram-negativas: paredes finas (~30Å), coberta por uma membrana externa complexa. Peptídeoglicanos  Parede celular bacteriana: cadeias polissacarídicas e polipeptícas ligadas covalentemente Penicilina: - Inibidor irreversível da síntese da parede celular
  • 34. Proteínas glicosiladas  Proteínas associadas à membranas de células eucarióticas;  Oligossacarídeos são covalentemente acoplados às proteínas por ligações N-glicosídicas ou O-glicosídicas * Oligossacarídeos N–Ligado *  GlnNAc: invariavelmente β–ligada ao nitrogênio amida de um resíduo Asn; - Asn-X-Ser ou Asn-X-Thr (X= qualquer aminoácido exceto Pro e Asp); - A N-glicosilação ocorre co- traducionalmente; * Oligossacarídeos O–Ligado *  Sintetizados no aparelho de Golgi; - Acoplamento O–glicosídico mais comum envolve o dissacarídeo central: - β-galactosil-(13)-α-N- acetilgalactosamia ligada ao grupo OH de Ser ou Thr.
  • 35. Funções dos oligossacarídeos  Efeitos estruturais dos oligossacarídeos; -Protege a superfície da proteína, modificando sua atividade ou protegendo-a da proteólise.  Células recobertas com açúcares - glicoconjugados: lipopolissacarídeos e glicoproteínas Lipo-oligossacarídeosElastase
  • 36. Funções dos oligossacarídeos  Intermediação de eventos de ligação célula-célula; -Processos intra e extracelulares que dependem de interações proteína – carboidrato.  Marcadores imunoquímicos; -Antígenos do sistema ABO de grupos sanguíneos são oligossacarídeos de glicolipídeos. Sistema ABO
  • 37. Funções dos oligossacarídeos  Intermediação de eventos de ligação célula-célula; - Processos intra e extracelulares que dependem de interações proteína – carboidrato.  Atividade de reconhecimento provenientes das lectinas; - Possibilita um “código” de interação mediado por glicídios pela interação específica com as proteínas que reconhecem tais carboidratos