SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Diego Palmiro Ramirez Ascheri
Pós-Doutor em Polímeros Hidrossolúveis
Doutor em Engenharia de Alimentos
Mestre em Ciências de Alimentos
Bacharel em Engenharia Indústrias Alimentárias
Professor concursado da Universidade Estadual de Goiás. UEG Campus Anápolis de
Ciências Exatas e Tecnológicas – Henrrique Santillo E-mail: ascheridpr@gmail.com
CARBOIDRATOS
Faz parte da “coluna
vertebral” do DNA e RNA
HOCH2
H
H
OH OH
Ribose
(no RNA)
OH
H
H
O O
OH HOCH2
H H
H H
OH H
Desoxirribose
(no DNA)
Outras
□
denH
oi
d
mr
a
it
no
s
ad
çe
õec
a
sr
b
o
n
o
.
□ Glicídios, glícides ou
glucídios.
□ Açúcares.
Ocorrência:
□ São amplamente
distribuídos nas plantas e
nos animais, onde
desempenham funções
estruturais e metabólicas
(energética).
CHO
“A vida não seria
possível sem o açúcar”
Sânscrito “çarkara”= grão
Árabe: “Sukkar”
Latim: “Saccharum”
Italiano: “Zucchero”
Alemão: “zucker”
Inglês: “sugar”
Francês: “sucre”
Espanhol: “azúcar”
C (H
n 2
O)n
Fórmula geral
O
O
O
O
HO
NH
HN
R
Glicoproteína
OH
H
HO
HO H
H
O H
O
C H2OH
H
OH
H
H
OH
H OH
Glicose
H
H O
C H O
6 12 6
C H O
6 12 6
H OH
CH2OH
D-Galactose
2
CH OH
C O
CH2OH
Dihidroxiacetona
C3H6O3
Definição dos carboidratos
□ São definidos como polihidroxialdeídos, polihidroxicetonas,
polihidroálcoois, polihidroxiácidos, polímeros desses
unidos
que
por
liberam
ligações hemiacetálicas, ou
estes compostos quando
compostos
substâncias
hidrolisadas.
O H
H OH
HO H
H OH
H OH
CH2OH
D-Glicose
CH2OH
O
C
OH
H
HO H
H OH
CH2OH
D-Frutose
O H
H OH
HO H
H OH
H OH
Gluconato
HO
O
Conhecendo cada um dos elementos dos
carboidratos:
□ Carbono: n° atômico: 6; massa atômica 12. n° de
elétrons que se podem ligar com outros átomos= 4.
C H; C=O; C N
□ Oxigênio: n° atômico: 8; massa atômica 16. n° de
elétrons que se podem ligar com outros átomos= 2.
O H
□ Hidrogênio: n°
atômico: 1; massa
atômica 1. n° de
elétrons que se
podem ligar com
outros átomos= 1.
H
H H
H C C
H H
O
Álcool etílico
Célula vegetal e cloroplasto
Luz
POLIMERIZAÇÃO DA GLiCOSE
Amiloplasto
Amilo
se
Amilopecti
na
Fibras de celulose
Amido
Função dos carboidratos
1. Fonte de energia: os carboidratos servem como combustível
contração muscular, assim como todas as outras formas
energético para o corpo, sendo utilizados para acionar a
de
trabalho biológico. São armazenados no organismo humano sob
a forma de glicogênio e nos vegetais como amido.
2. Preservação das proteínas: Quando as reservas de glicogênio
estão reduzidas, a produção de glicose começa a ser realizada a
partir da proteína. Isto acontece quando na prática exercício
prolongado e de resistência. Consequentemente há uma
redução temporária nas "reservas“ corporais de proteína
muscular.
3. Proteção contra corpos cetônicos: se a quantidade de
carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo
excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras, que
também atuam na produção de energia, para o consumo (do
mesmo modo como faz com as proteínas). Isso pode resultar no
acúmulo de substâncias ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao
organismo.
4. Combustível para o sistema nervoso central: carboidratos são
os combustíveis do sistema nervoso central, sendo essenciais
para o funcionamento do cérebro, cuja única fonte energética é a
glicose.
Classificação dos carboidratos
□ Os carboidratos são classificados em monossacarídeos,
oligossacarídeos e polissacarídeos.
Monossacarídeos
□ Os monossacarídeos são as unidades mais simples de
carboidratos.
□ Não geram carboidratos mais simples por hidrólise.
□ São incolores, sólidos cristalinos solúveis em água e insolúveis
em solventes apolares.
O H
R
Aldeído Cetona
O
C
R1 R2
□ Podem ser divididos
quanto à função orgânica
presente: aldose (função
orgânica aldeído) e
cetose (função orgânica
cetona).
□ Quanto ao número de átomos de carbono na cadeia, triose (3
átomos de carbonos), tetrose (4 átomos de carbono), pentose (5
átomos de carbono), hexose (6 átomos de carbonos). Essa
classificação pode ainda ser mesclada, como:
□ Aldohexose: função orgânica aldeído com 6 átomos de carbono.
□ Cetohexose: função orgânica cetona com 6 átomos de carbono.
Aldoses
Cetoses
Fórmula estrutural planar
□ Projeção de Hermann Emil Fischer: mostra no plano
como se dispõem as ligações de carbono no espaço.
□ Projeção de Bernhard Christian Gottfried Tollens:
mostra o ciclo estrutural do carboidrato num plano.
Fórmula estrutural planar
□ Apresentam a mesma fórmula química, mas diferem
na posição da hidroxila (OH) em um ou mais C*
assimétricos.
□ Número de isômeros= 2n, onde n é o número de
centros quirais (assimétricos).
□ Exemplo: o gliceraldeído tem um carbono quiral, então,
tem 21= 2 isômeros
□ Uma aldohexose: 4 C*, 24= 16 isômeros.
Isômeros ou estereoisômeros
* São carbonos assimétricos, por tanto, esta molécula tem 16
isômeros.
□ São isômeros que diferem na posição de apenas uma hidroxila
Epímeros
□ Projeção de Walter Norman Haworth: mostra uma
projeção espacial da molécula de carboidrato.
O H
C
C
CH2OH
OH
C OH
HO
H
H
C H
O
OH
OH
HO
H
C OH H C
H C
CH2OH
C C
H
O H
2
CH OH
OH
H
H
H
OH H
HO OH
≅
1
H C OH
5
H 1
5
α-D-Glicose
α-D-Glicopi-
ranose
Fórmula estrutural espacial
HO
C
C
CH2OH
H
COH H C
OH
H
H OH
CH2OH
C O
H
R1
H C
H
O
R1
CH2OH
C O
H
R1
C
H
O
H
R1 O
O
H
C
CH2OH
C
R H
1
H
+
R1
O
H
C
2
CH OH
C
R H
1
O H
R1
OH
O H
CH2OH
OH
H
HO
H
H
OH H
α-Glicopiranose
Estrutura espacial
□ Estrutura de forma de barco ou cadeira: por causa da natureza
tetraédrica das ligações do carbono, os açúcares piranosídicos
assumem as configurações de “barco” ou “cadeira”, dependendo
do carboidrato. As figuras abaixo é a configuração de cadeira
para as projeções de Haworth da glicopiranose.
□ Formas piranosídicas e furanosídicas
Monossacarídeos mais importantes
□ Glicose ou dextrose: é a forma de açúcar que circula
no sangue e se oxida para fornecer energia. No
metabolismo humano, todos os tipos de açúcar se
transformam em glicose. É encontrada no milho, na
uva e em outras frutas e vegetais.
□ Frutose ou Levulose: é o açúcar das frutas.
□ Galactose: faz parte da lactose, o açúcar do leite.
Oligossacarídeos
□ Consistem em estruturas de dois a dez monossacarídeos.
□ Os blocos constituintes dos oligossacarídeos são ligados entre si
através de ligações glicosídicas.
Monossacaríde
o
Monossacaríde
o
OH + HO
Monossacaríde
o
Monossacaríde
o
O
+
H2O
□ Os oligossacarídeos não têm a fórmula empírica Cn(H2O)n porque
é eliminada água durante a formação do polímero.
O
CH2OH
H
OH
H
H
OH
H
HO
O
CH2OH
OH
H
H
H
OH
H OH
H
H
O
Hemiacetal
Álcool
H2O
Hidrólise
O
2
CH OH
H
O
H
H
OH
H
HO
O
2
H
OH
H OH H
H
Acetal
H OH
α-D-Glicose β-D-Glicose
Condensação
H2O
Maltose
α-D-Glicopiranosil-(1→4)-D-glicopiranose
Hemiacetal
OH
H1
2
H
OH
3
4
5
6CH OH
1
Exemplos de ligações glicosídicas
□ α(1→6) como ocorre em estruturas ramificadas do amido
□ α(1→4) como
ocorre na maltose e
amilose.
1
4
O
6CH2
H H
1
OH H
H
H
O
CH2OH
H OH
H
OH
OH H
OH H
Ligação α (1, 4)
H
O
O
CH2OH
H H
OH H
H
H
HO
OHO Ligação α (1, 6)
Ligação α (1, 4)
4
O
CH2OH
H H
OH
1
OH H
H
H
HO
O
Exemplos de ligações glicosídicas
□ β(1→4) como ocorre na lactose.
β-D-Galactopiranosil-(1→4)-β-D-glicopiranose
□ Celobiose
Celobiose [Glc(β1→4)Glc]
Maltose [Glc(α1→4)Glc]
Sacarose [Glc(α1→β2)Glc]
Uses:
□ Sweetening agent as it is more sweet than sucrose).
□ Adulteration of Honey.
AÇÚCAR INVERTIDO
Açúcares
carbono
potencial
redutores: apresentam a hidroxila do
anomérico livre ou uma carbonila livre em
que sofre oxidação a ácido ou éster,
reduzindo íons de Cu2+ (cúprico) para Cu+ (cuproso).
Maltose Celobiose
Açúcares não redutores: Não apresentam a hidroxila
do carbono anomérico livre (OH participa da ligação
glicosídica)
Sacarose Trealose
Amido (α-D-Glicose)n
CH2OH
HO
HO
O
CH2OH
OH
HO
O
O
O
O
OH
HO
O
O
CH2
OH
HO
ESTRUTURA DA AMILOSE
Glicopiranose cujo C1 está
ligado ao C4 de outra
AdoC
tH
a2
e
Os
H
trutura linear
O
O
O
CH2OH
HO
HO
O
O
CH2OH
OH
HO
O
O
O
O
OH
HO
O
O
CH2
O
OH
HO
O
CH2OH
O
OH
HO
O
CH2OH
Adota estrutura ramificada
Glicopiranose cujo C1 está
ligado ao C6 de outra
ESTRUTURA DA AMILOPECTINA
Celulose (β-D-Glicose)n

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Carboidratos.pptx

Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
CarboidratosURCA
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Paulo Henrique Barbosa do Nascimento
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.PauloHenrique350
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Marcialila
 
Mono e oligo sacarídeos
Mono e oligo sacarídeosMono e oligo sacarídeos
Mono e oligo sacarídeosEduardo Gauw
 
Apresentação carboidratos
Apresentação carboidratosApresentação carboidratos
Apresentação carboidratosBruno Silva
 
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1Antonio Albino Albino
 
Glicidios e lipidios 1 ano convertido
Glicidios e lipidios 1 ano convertidoGlicidios e lipidios 1 ano convertido
Glicidios e lipidios 1 ano convertidoCleanePontes1
 
Bioquímica Porto 2012
Bioquímica Porto 2012Bioquímica Porto 2012
Bioquímica Porto 2012Paulo Filho
 
Bioquímica 2012
Bioquímica 2012Bioquímica 2012
Bioquímica 2012Paulo Filho
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxFidelMarciano
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxFidelMarciano
 

Semelhante a Carboidratos.pptx (20)

Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
 
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
Estrutura de Carboidratos: Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos.
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
 
Carboidratos.ppt
Carboidratos.pptCarboidratos.ppt
Carboidratos.ppt
 
Carboidratos 3°série Bio I.ppt
Carboidratos 3°série Bio I.pptCarboidratos 3°série Bio I.ppt
Carboidratos 3°série Bio I.ppt
 
Bioquímica celular
Bioquímica celularBioquímica celular
Bioquímica celular
 
Mono e oligo sacarídeos
Mono e oligo sacarídeosMono e oligo sacarídeos
Mono e oligo sacarídeos
 
Apresentação carboidratos
Apresentação carboidratosApresentação carboidratos
Apresentação carboidratos
 
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
Edwineycupertino microsoft power point - carboidratos 1
 
Chos
ChosChos
Chos
 
Chos
ChosChos
Chos
 
Glicidios e lipidios 1 ano convertido
Glicidios e lipidios 1 ano convertidoGlicidios e lipidios 1 ano convertido
Glicidios e lipidios 1 ano convertido
 
Bioquímica Porto 2012
Bioquímica Porto 2012Bioquímica Porto 2012
Bioquímica Porto 2012
 
Bioquímica 2012
Bioquímica 2012Bioquímica 2012
Bioquímica 2012
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
 
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docxTrabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
Trabalho II de Bioquímica Ema Francisco Marciano.docx
 
Bioquimica revisão
Bioquimica revisãoBioquimica revisão
Bioquimica revisão
 

Mais de AlessandraSoaresFeli

Vírus e suas principais características.ppt
Vírus e suas principais características.pptVírus e suas principais características.ppt
Vírus e suas principais características.pptAlessandraSoaresFeli
 
milhodepipocanobrasil.. processamentos.pptx
milhodepipocanobrasil.. processamentos.pptxmilhodepipocanobrasil.. processamentos.pptx
milhodepipocanobrasil.. processamentos.pptxAlessandraSoaresFeli
 
Aula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptx
Aula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptxAula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptx
Aula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptxAlessandraSoaresFeli
 
Armazenamento transporte e escoamento de graos.pptx
Armazenamento transporte e escoamento de graos.pptxArmazenamento transporte e escoamento de graos.pptx
Armazenamento transporte e escoamento de graos.pptxAlessandraSoaresFeli
 
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptxAlessandraSoaresFeli
 
Atividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptx
Atividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptxAtividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptx
Atividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptxAlessandraSoaresFeli
 
Água nos alimentos e rotulagem.pptx
Água nos alimentos e rotulagem.pptxÁgua nos alimentos e rotulagem.pptx
Água nos alimentos e rotulagem.pptxAlessandraSoaresFeli
 
apresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdf
apresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdfapresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdf
apresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdfAlessandraSoaresFeli
 

Mais de AlessandraSoaresFeli (14)

Vírus e suas principais características.ppt
Vírus e suas principais características.pptVírus e suas principais características.ppt
Vírus e suas principais características.ppt
 
milhodepipocanobrasil.. processamentos.pptx
milhodepipocanobrasil.. processamentos.pptxmilhodepipocanobrasil.. processamentos.pptx
milhodepipocanobrasil.. processamentos.pptx
 
Aula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptx
Aula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptxAula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptx
Aula Secagem e Secadores de graos - Copia.pptx
 
Armazenamento transporte e escoamento de graos.pptx
Armazenamento transporte e escoamento de graos.pptxArmazenamento transporte e escoamento de graos.pptx
Armazenamento transporte e escoamento de graos.pptx
 
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
290481009-Processamento-Creme-de-Leite-Manteiga-e-Margarina.pptx
 
Atividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptx
Atividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptxAtividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptx
Atividade Prática Interdisciplinar de Extensão - Extensão 02.pptx
 
BPF e POPs.pptx
BPF e POPs.pptxBPF e POPs.pptx
BPF e POPs.pptx
 
Água nos alimentos e rotulagem.pptx
Água nos alimentos e rotulagem.pptxÁgua nos alimentos e rotulagem.pptx
Água nos alimentos e rotulagem.pptx
 
carboidratos2018.pptx
carboidratos2018.pptxcarboidratos2018.pptx
carboidratos2018.pptx
 
residuosquimicos.ppt
residuosquimicos.pptresiduosquimicos.ppt
residuosquimicos.ppt
 
Capítulo 4.ppt
Capítulo 4.pptCapítulo 4.ppt
Capítulo 4.ppt
 
Aula 5 - Custos de Secagem.pptx
Aula 5 - Custos de Secagem.pptxAula 5 - Custos de Secagem.pptx
Aula 5 - Custos de Secagem.pptx
 
apresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdf
apresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdfapresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdf
apresentacao-camara-ssetorial-do-milho-27-03-19.pdf
 
Producao de farinha te trigo.pptx
Producao de farinha te trigo.pptxProducao de farinha te trigo.pptx
Producao de farinha te trigo.pptx
 

Carboidratos.pptx

  • 1. Diego Palmiro Ramirez Ascheri Pós-Doutor em Polímeros Hidrossolúveis Doutor em Engenharia de Alimentos Mestre em Ciências de Alimentos Bacharel em Engenharia Indústrias Alimentárias Professor concursado da Universidade Estadual de Goiás. UEG Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas – Henrrique Santillo E-mail: ascheridpr@gmail.com
  • 2. CARBOIDRATOS Faz parte da “coluna vertebral” do DNA e RNA HOCH2 H H OH OH Ribose (no RNA) OH H H O O OH HOCH2 H H H H OH H Desoxirribose (no DNA) Outras □ denH oi d mr a it no s ad çe õec a sr b o n o . □ Glicídios, glícides ou glucídios. □ Açúcares. Ocorrência: □ São amplamente distribuídos nas plantas e nos animais, onde desempenham funções estruturais e metabólicas (energética). CHO “A vida não seria possível sem o açúcar” Sânscrito “çarkara”= grão Árabe: “Sukkar” Latim: “Saccharum” Italiano: “Zucchero” Alemão: “zucker” Inglês: “sugar” Francês: “sucre” Espanhol: “azúcar”
  • 3. C (H n 2 O)n Fórmula geral O O O O HO NH HN R Glicoproteína OH H HO HO H H O H O C H2OH H OH H H OH H OH Glicose H H O C H O 6 12 6 C H O 6 12 6 H OH CH2OH D-Galactose 2 CH OH C O CH2OH Dihidroxiacetona C3H6O3
  • 4. Definição dos carboidratos □ São definidos como polihidroxialdeídos, polihidroxicetonas, polihidroálcoois, polihidroxiácidos, polímeros desses unidos que por liberam ligações hemiacetálicas, ou estes compostos quando compostos substâncias hidrolisadas. O H H OH HO H H OH H OH CH2OH D-Glicose CH2OH O C OH H HO H H OH CH2OH D-Frutose O H H OH HO H H OH H OH Gluconato HO O
  • 5. Conhecendo cada um dos elementos dos carboidratos: □ Carbono: n° atômico: 6; massa atômica 12. n° de elétrons que se podem ligar com outros átomos= 4. C H; C=O; C N □ Oxigênio: n° atômico: 8; massa atômica 16. n° de elétrons que se podem ligar com outros átomos= 2. O H □ Hidrogênio: n° atômico: 1; massa atômica 1. n° de elétrons que se podem ligar com outros átomos= 1. H H H H C C H H O Álcool etílico
  • 6.
  • 7. Célula vegetal e cloroplasto Luz
  • 9. Função dos carboidratos 1. Fonte de energia: os carboidratos servem como combustível contração muscular, assim como todas as outras formas energético para o corpo, sendo utilizados para acionar a de trabalho biológico. São armazenados no organismo humano sob a forma de glicogênio e nos vegetais como amido. 2. Preservação das proteínas: Quando as reservas de glicogênio estão reduzidas, a produção de glicose começa a ser realizada a partir da proteína. Isto acontece quando na prática exercício prolongado e de resistência. Consequentemente há uma redução temporária nas "reservas“ corporais de proteína muscular.
  • 10. 3. Proteção contra corpos cetônicos: se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras, que também atuam na produção de energia, para o consumo (do mesmo modo como faz com as proteínas). Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao organismo. 4. Combustível para o sistema nervoso central: carboidratos são os combustíveis do sistema nervoso central, sendo essenciais para o funcionamento do cérebro, cuja única fonte energética é a glicose.
  • 11. Classificação dos carboidratos □ Os carboidratos são classificados em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
  • 12. Monossacarídeos □ Os monossacarídeos são as unidades mais simples de carboidratos. □ Não geram carboidratos mais simples por hidrólise. □ São incolores, sólidos cristalinos solúveis em água e insolúveis em solventes apolares. O H R Aldeído Cetona O C R1 R2 □ Podem ser divididos quanto à função orgânica presente: aldose (função orgânica aldeído) e cetose (função orgânica cetona). □ Quanto ao número de átomos de carbono na cadeia, triose (3 átomos de carbonos), tetrose (4 átomos de carbono), pentose (5 átomos de carbono), hexose (6 átomos de carbonos). Essa classificação pode ainda ser mesclada, como: □ Aldohexose: função orgânica aldeído com 6 átomos de carbono. □ Cetohexose: função orgânica cetona com 6 átomos de carbono.
  • 15. Fórmula estrutural planar □ Projeção de Hermann Emil Fischer: mostra no plano como se dispõem as ligações de carbono no espaço.
  • 16. □ Projeção de Bernhard Christian Gottfried Tollens: mostra o ciclo estrutural do carboidrato num plano. Fórmula estrutural planar
  • 17. □ Apresentam a mesma fórmula química, mas diferem na posição da hidroxila (OH) em um ou mais C* assimétricos. □ Número de isômeros= 2n, onde n é o número de centros quirais (assimétricos). □ Exemplo: o gliceraldeído tem um carbono quiral, então, tem 21= 2 isômeros □ Uma aldohexose: 4 C*, 24= 16 isômeros. Isômeros ou estereoisômeros
  • 18. * São carbonos assimétricos, por tanto, esta molécula tem 16 isômeros. □ São isômeros que diferem na posição de apenas uma hidroxila Epímeros
  • 19. □ Projeção de Walter Norman Haworth: mostra uma projeção espacial da molécula de carboidrato. O H C C CH2OH OH C OH HO H H C H O OH OH HO H C OH H C H C CH2OH C C H O H 2 CH OH OH H H H OH H HO OH ≅ 1 H C OH 5 H 1 5 α-D-Glicose α-D-Glicopi- ranose Fórmula estrutural espacial
  • 20. HO C C CH2OH H COH H C OH H H OH CH2OH C O H R1 H C H O R1
  • 21. CH2OH C O H R1 C H O H R1 O O H C CH2OH C R H 1 H + R1 O H C 2 CH OH C R H 1 O H R1 OH O H CH2OH OH H HO H H OH H α-Glicopiranose
  • 22.
  • 23.
  • 24. Estrutura espacial □ Estrutura de forma de barco ou cadeira: por causa da natureza tetraédrica das ligações do carbono, os açúcares piranosídicos assumem as configurações de “barco” ou “cadeira”, dependendo do carboidrato. As figuras abaixo é a configuração de cadeira para as projeções de Haworth da glicopiranose.
  • 25. □ Formas piranosídicas e furanosídicas
  • 26. Monossacarídeos mais importantes □ Glicose ou dextrose: é a forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer energia. No metabolismo humano, todos os tipos de açúcar se transformam em glicose. É encontrada no milho, na uva e em outras frutas e vegetais. □ Frutose ou Levulose: é o açúcar das frutas. □ Galactose: faz parte da lactose, o açúcar do leite.
  • 27. Oligossacarídeos □ Consistem em estruturas de dois a dez monossacarídeos. □ Os blocos constituintes dos oligossacarídeos são ligados entre si através de ligações glicosídicas. Monossacaríde o Monossacaríde o OH + HO Monossacaríde o Monossacaríde o O + H2O □ Os oligossacarídeos não têm a fórmula empírica Cn(H2O)n porque é eliminada água durante a formação do polímero.
  • 28. O CH2OH H OH H H OH H HO O CH2OH OH H H H OH H OH H H O Hemiacetal Álcool H2O Hidrólise O 2 CH OH H O H H OH H HO O 2 H OH H OH H H Acetal H OH α-D-Glicose β-D-Glicose Condensação H2O Maltose α-D-Glicopiranosil-(1→4)-D-glicopiranose Hemiacetal OH H1 2 H OH 3 4 5 6CH OH 1
  • 29. Exemplos de ligações glicosídicas □ α(1→6) como ocorre em estruturas ramificadas do amido □ α(1→4) como ocorre na maltose e amilose. 1 4 O 6CH2 H H 1 OH H H H O CH2OH H OH H OH OH H OH H Ligação α (1, 4) H O O CH2OH H H OH H H H HO OHO Ligação α (1, 6) Ligação α (1, 4) 4 O CH2OH H H OH 1 OH H H H HO O
  • 30. Exemplos de ligações glicosídicas □ β(1→4) como ocorre na lactose. β-D-Galactopiranosil-(1→4)-β-D-glicopiranose □ Celobiose Celobiose [Glc(β1→4)Glc]
  • 32. Uses: □ Sweetening agent as it is more sweet than sucrose). □ Adulteration of Honey. AÇÚCAR INVERTIDO
  • 33. Açúcares carbono potencial redutores: apresentam a hidroxila do anomérico livre ou uma carbonila livre em que sofre oxidação a ácido ou éster, reduzindo íons de Cu2+ (cúprico) para Cu+ (cuproso). Maltose Celobiose
  • 34. Açúcares não redutores: Não apresentam a hidroxila do carbono anomérico livre (OH participa da ligação glicosídica) Sacarose Trealose
  • 36. CH2OH HO HO O CH2OH OH HO O O O O OH HO O O CH2 OH HO ESTRUTURA DA AMILOSE Glicopiranose cujo C1 está ligado ao C4 de outra AdoC tH a2 e Os H trutura linear O O O