O documento descreve o metabolismo dos aminoácidos, incluindo sua definição, vias metabólicas de degradação, e interconexões com outros processos metabólicos como o ciclo da ureia e o ciclo de Krebs. As vias metabólicas degradam aminoácidos em precursores de glicose ou em acetil-CoA para produção de energia. O ciclo da ureia remove amônia tóxica através da produção de ureia no fígado.
2. Definição:
• São ácidos orgânicos que possuem um grupo amina
• Qualquer molécula de aminoácido tem um grupo carboxila, e um grupo
amina ligados a um átomo de carbono. A este mesmo carbono ficam ligados
ainda: um átomo de hidrogênio e um radical orgânico, todos apesentam
configuração L no carbono, exceto a glicina.
3. • As vias metabólicas integram a degradação dos aminoácidos no
metabolismo intermediário e podem ser críticas para a sobrevivência sob
condições nas quais os aminoácidos são uma fonte significativa de
energia metabólica.
5. - Aminoácidos glicogênios: degradados em precursores de
glicose como:
. piruvato
. a- cetoglutarato
. succinil-CoA
. fumarato
. oxalacetato
- Aminoácidos cetogênicos: são degradados a
. acetil-CoA
. Acetoacetato
e são convertidos em ácidos graxos ou corpos cetônicos.
- Piruvato: tem como papel descarboxilizar ou carboxilizar os
aminoácidos glico-cetogênicos
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7. Reação de transaminação:
É uma reação aonde vai haver transferência do grupo amina para a cadeia do
a-cetoácido e se converte em Glutamato.
Processo: transaminação a-cetoácido (realiza o transp.)
GLUTAMATO
GDH
NH4+ ASPARTATO
URÉIA
LISINA
PROLINA
HISTIDINA
GLICINA
METIONINA
SERINA
TREONINA
Processo: disseminação
PLP: co-enzima
fundamental no
processo de
transferência
Desaminação
a-cetoácido
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9. Reação catalisada pelo GDH:
A glutamato desidrogenase do fígado de mamíferos tem capacidade de
produzir tanto o NAD+ e o NADP+ como co-fator.
Depende, das concentrações de GTP (inibe) e ADP(ativa)
10. Toxicidade da amônia:
Nos tecidos estomáticos, para melhorar a eficiência as células adicionam ,
um 2º agrupamento amina, que da origem a glutamina os tecidos liberam
essa glutamina no sangue, ele carrega até o fígado para servir para a
síntese da ureia.
• O cérebro é o principal tecido que sofre com a toxicidade da amônia
• Principais formas de transporte da amônia são:
- GLUTAMINA: do metabolismo tecidual dos aminoácidos para o fígado
- ALANINA: do metabolismo do musculo em atividade para o figado
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13. Regulação do ciclo da uréia:
A regulação primária ocorre ao nível do controle da concentração de
N - acetilglutamato o ativador regulador para:
• carbamoil-fosfato sintase I: reação limitante da velocidade do ciclo, usa
amônia como doador de N.
• Altas concentrações de arginina estimulam N- acetilação, do glutamato
• As concentrações das enzimas envolvidas no ciclo aumentam, em dietas
ricas de proteínas
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15. Interconexões com o ciclo:
• Essas vias que se interconectam são chamadas de “bike de krebs”
• Essas vias unem efetivamente o destino dos grupo amino e do corpo dos
carbonos
• O oxaloacetato é o precursor da glicose e de alguns aminoácidos a bicicleta
de Krebs, é uma interação entre o ciclo de Krebs e o ciclo da ureia. O ciclo da
ureia produz, em uma das suas reações intermediárias, o fumarato, que
será liberado no citosol da célula, e poderá assim ser utilizado no ciclo de
Krebs.
• Esse fumarato é hidratado a malato, que é oxidado a oxaloacetato e ele tem
vários destinos possíveis