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Abastecimento Urbano das Grandes Cidades
Horácio Augusto Figueira
Engenheiro Civil e vice-presidente da ABRASPE
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
PEDESTRES = TODOS NÓS, PESSOAS!
EM MOMENTOS DIFERENTES DA VIDA E DO DIA:
*Clientes do Transporte Coletivo
*Com necessidades especiais
*Crianças
*Idosos
*Gestantes
*Adulto, com criança de colo
*Obesos
*Adultos
*Clientes do transporte individual
(auto, carona, táxis, motos e bicicletas)
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Livro: “APOCALIPSE MOTORIZADO”
“A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído”
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
DESEJOS E
CONFLITOS
NA
CIRCULAÇÃO
DE VEÍCULOS E
PEDESTRES
 Moradores
 Pedestres
 Ciclistas
 Usuários do Transporte Coletivo Público
 Usuários do Transporte Coletivo Privado
 Condutores de Veículos Motorizados
• Ônibus
• Autos
• Utilitários
• Táxis
• Motos
• Caminhões
 Comércio Local e seus Clientes
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ARTHUR C. CLARKE “Perfil do futuro” (1962)
• “[…] os veículos – exceto os de utilidade pública – não
podem por muito tempo ser permitidos em áreas
urbanas. Se os carros particulares continuarem a
trafegar no interior das cidades, teremos de colocar
todos os edifícios sobre pilotis, a fim de que toda a
área do terreno seja usada para avenidas e parques de
estacionamento, e mesmo isto não resolverá o
problema.”
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O conceito do
Automóvel Elástico !
Quanto um pequeno
automóvel ocupa de área
na via urbana
ou
na rodovia ?
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0,0 7,2 10,8 14,4 21,6 36,0 50,4 64,8 79,2 108,0
Área/Automóvél(m²)
Velocidade Média (Km/h)
AUTOMÓVEL ELÁSTICO (Intervalo médio de 2,0
segundos)
Área X
Velocidade
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PARA ONDE A
“MOBILIDADE”
ESTÁ
“CAMINHANDO”
NO BRASIL?
E NA SUA
CIDADE?
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PARA ONDE A
“MOBILIDADE”
ESTÁ
“CAMINHANDO”
NO BRASIL?
E NA SUA
CIDADE?
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SÃO PAULO NÃO PRECISA PARAR!
MAS QUEM ESTÁ CAUSANDO O CAOS?
TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO OU PRIVADO?
ENTREGA DE CARGA URBANA?
TRANSPORTE INDIVIDUAL?
OU
SÃO OS MARCIANOS?
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Vamos migrar?
Para a entrega de carga totalmente
individual?
ou
Para o transporte de pessoas totalmente
individual?
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Não há mais espaço, na cidade de São Paulo,
nos períodos de pico, para a expansão da frota
de automóveis, sem sérios prejuízos humanos,
econômicos e ambientais.
Alguém ainda duvida?
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E em São Paulo?
Área = 1523 km²
- Urbana e Rural
O USO
INTENSIVO DO
AUTOMÓVEL É
UMA COISA
BOA OU
É RUIM?
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Aonde vamos colocar a
vida da cidade?
• Pessoas
• Áreas verdes
• Represas
• Casas
• Escolas
• Empresas
• Calçadas
• Transporte coletivo
• Vias
• etc.
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Uso do Espaço Viário
(Finito e Inelástico)
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ANO
Urbano Fretado Simples Equiv Simples Equiv
2012 431.508 14.417 2.458 3.352 98.545 550.280 570.507 1.500.688 1.556.378
2002 444.468 19.593 4.929 14.122 51.605 534.717 571.219 1.463.957 1.562.843
Variação (Nº) -12.960 -5.176 -2.471 -10.770 46.940 15.563 -712 36.731 -6.465
Variação (%) -2,92% -26,42% -50,13% -76,26% 90,96% 2,91% -0,12% 2,51% -0,41%
(*) Fonte dos dados brutos: CET-SP
Evolução do Tráfego 2012 X 2002: Pico Tarde - (17:00 - 20:00)
(175 Postos
comparados)
(*)
Valores da Hora Pico x Tipo de Veículo Volume Total
Auto
Ônibus
Caminhões Motos
Hora Pico
Acumulado Final
(17:00 - 20:00)
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HIPÓTESE:
Viário só para
o Transporte
Individual?
Pico da Tarde
Hora Pico
Urbano Fretado Simples
473.554 15.221 2.583 7.817 105.356 604.531
Veículo Equivalente 473.554 30.442 5.166 15.634 105.356 630.152
% por tipo 75,15% 4,83% 0,82% 2,48% 16,72% 100,00%
Pessoas / veículo
(Ocupação adotada) 1,4 35 35 1,6 1,1
Pessoas/Hora 662.976 532.735 90.405 12.507 115.892 1.414.514
% por tipo 46,87% 37,66% 6,39% 0,88% 8,19% 100,00%
Hipótese: Viário só para
T.I. (Veículo Equiv. = 2)
524.796 0 0 0 100.207 625.003
Pessoas/Hora (Novo Nº) 734.714 0 0 0 110.228 844.942
Variação do Nº de
Pessoas (%)
10,82% -100,0% -100,0% -100,0% -4,89% -40,27%
(*) Fonte dos dados brutos: CET-SP
TOTAL GERAL DE
206 POSTOS (*)
Pico da Tarde - 2012 (17:00 - 20:00)
Valores da Hora Pico
Auto
Ônibus
Caminhões Motos
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Para que a distribuição do uso limitado e
nobre do espaço viário seja feita de forma
inteligente, viável e segura ela precisa ter:
“Eficiência, eficácia e efetividade na
circulação urbana.”
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Propostas básicas para a formulação de um Plano de Mobilidade e de Transporte:
Apresentadas no C.M.T.T. em 26/03/2014 (OBS: Algumas ações podem já estar em andamento)
Pedestres
Privilégio e prioridade total para o transporte coletivo
Mobilidade e circulação com controle da qualidade da segurança no trânsito
durante 24 horas (Fiscalização Aleatória”)
Sustentabilidade
Acessibilidade Universal
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Propostas básicas para a formulação de um Plano de Mobilidade e de Transporte:
Apresentadas no C.M.T.T. em 26/03/2014 (OBS: Algumas ações podem já estar em andamento)
Gestão pública e democrática da sociedade na avaliação permanente das políticas
de mobilidade urbana em relação a:
oCalçadas
oTransporte coletivo
oTransporte não motorizado: Pedestres e Ciclistas
oEntrega de carga urbana
oTransporte individual motorizado
oRestrições ao estacionamento
oSegurança no trânsito
Processo participativo
Postura construtiva
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METODOLOGIA GERAL PARA UM PLANO DE MOBILIDADE
Conhecer em detalhes a demanda atual e suas projeções para vários horizontes
Demanda x Capacidade de cada modo x Infraestrutura física possível e viável
Pesquisas gerais de Origem/Destino nas Regiões Metropolitanas
Viagens de Pessoas e de Cargas
Pesquisas e estudos quantitativos e qualitativos permanentes por modo:
oCirculação de pedestres e nas travessias
oNo transporte coletivo por ônibus
oFluxo de veículos não motorizados e motorizados
oA entrega de carga urbana
oComportamento de condutores x riscos de acidentes
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ORDEM DE
PRIORIDADES
PARA O USO DO
ESPAÇO
PÚBLICO VIÁRIO:
“UMA PROPOSTA”
1. PEDESTRES
2. TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS(SPTrans, EMTU)
3. TRANSPORTE COLETIVO PRIVADO, POR ÔNIBUS (Fretamento)
4. CICLISTAS
5. TRANSPORTE DE CARGA COM VEÍCULOS URBANOS
• (VUC– Pequena dimensão)
6. TRANSPORTE DE CARGA COM CAMINHÕES (Ex: BAÚ / TANQUE)
7. TÁXI: COM PASSAGEIRO
8. AUTOMÓVEIS / UTILITÁRIOS: COM 2 OU MAIS PESSOAS
9. TÁXI: SÓ O CONDUTOR
10. AUTOMÓVEIS / UTILITÁRIOS: SÓ O CONDUTOR
11. MOTOCICLETAS
12. VEÍCULOS EM GERAL PARANDO
13. VEÍCULOS EM GERAL ESTACIONANDO
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A restrição aos caminhões resolve o trânsito?
Para quem?
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Folha de São Paulo: 08 / 03 / 2012
Eng. Horácio Augusto Figueira
"Restringir a circulação de caminhões melhora o
trânsito de São Paulo?": NÃO !!!
Paradoxo: A Prefeitura continua priorizando o
“Transporte de ar” e isso “Asfixia a cidade”.
OBS: Prefeitura com gestão até Dezembro / 2012
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Citação de algumas partes do artigo publicado na época (08/03/2012):
A Prefeitura continua priorizando o “Transporte de ar” (70% dos automóveis andam só com
o motorista, com uma ocupação média 1,4 pessoas/auto), ao invés do “Transporte
Coletivo” e do “Transporte de Carga”, que é fundamental para abastecer a R.M.S.P.
Algumas questões para reflexão urgente, se quisermos uma cidade habitável e com
mobilidade sustentável:
 As restrições melhoram o trânsito de que veículo, de que transporte, atende quantos
“clientes” e por quanto tempo?
 A R.M.S.P. necessita ser abastecida e o que deve ser discutido é qual a logística de
distribuição urbana mais adequada e com menor impacto ambiental e de tráfego, com quais
veículos, quais locais e horários possíveis de recepção de mercadorias.
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 Grandes receptores de produtos, têm em geral estrutura, segurança e locais
para receber cargas à noite. No entanto a maioria dos estabelecimentos de
varejo não opera no período noturno e muito menos de madrugada, pois em
geral são os proprietários que os abrem e fecham (bares, padarias, mercearias,
minimercados, restaurantes, papelarias, lojas de material de construção, etc).
 Para implantar uma faixa exclusiva para ônibus, precisamos pedir autorização para
toda a sociedade, mas para liberar as 20 faixas da Marginal Tietê, nos dois sentidos,
aos automóveis, achamos normal e ninguém precisa autorizar. Que cidade queremos
ter? Estamos voltando a Los Angeles dos anos 60.
 A política de restrição de Ônibus Fretados e de Caminhões, é feita como se eles é
que causassem o caos na cidade de São Paulo.
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 Quais os efeitos prováveis das restrições de caminhões na Marginal do Rio
Tietê:
• A maior parte dos caminhões tem ORIGEM E/OU DESTINO na RMSP..
o Pesquisa O/D-2007 (75 % dos caminhões tem ou origem ou destino na
RMSP)
o Só 25% dos caminhões querem apenas atravessar a RMSP e são os
clientes naturais do Rodoanel.
• Uso de rotas de fuga por ruas sem condições, pela Zona Norte, nos horários de
restrição.
• Troca de parte dos caminhões, por VUCs e vans, com efeito multiplicador no
trânsito, na poluição, nos acidentes e nos fretes.
• Maior concentração de caminhões, no sistema viário, nos horários permitidos.
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A restrição aos caminhões resolve o trânsito? Para quem?
 A cidade necessita ser abastecida por produtos e o que deve ser discutido é qual a logística de
distribuição urbana mais adequada e com menor impacto ambiental e de tráfego, com quais veículos,
quais locais e horários possíveis de recepção de mercadorias.
 Os grandes receptores de produtos, têm em geral estrutura, segurança e locais para receber cargas à
noite.
 No entanto a maioria dos estabelecimentos de varejo não opera no período noturno e muito menos de
madrugada, pois em geral são os proprietários que os abrem e fecham.
 Perguntas: A população que mora numa nova área de restrição, preferirá receber mercadorias (material
de construção para reformas, mudanças, móveis, gás, etc., por exemplo às 02:00 da manhã? O
condomínio permite? Como ficam os demais moradores que querem dormir? O excesso de tráfego de
carga no período noturno / madrugada prejudica o descanso e a saúde das pessoas nas áreas
residenciais.
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Algumas perguntas e reflexões sobre o Rodoanel atual:
 O conceito original do Rodoanel (anos 60 e 70) era, corretamente tirar o tráfego
de passagem (veículos leves e pesados) da cidade São Paulo e mais atualmente
da Região Metropolitana de São Paulo.
 O tráfego que ele iria absorver seria na quase totalidade, com origem e destino fora
da R.M.S.P., e o número de faixas de tráfego atenderia esse tráfego de passagem por
muitas décadas.
 O que ocorreu então? O que não deu certo?
 Perdeu-se 40 a 50 anos em discussões, planos e projetos que não tiveram esse
investimento como prioridade.
 Por que agora ele não vai conseguir mais resolver o tráfego urbano da cidade de São
Paulo e da R.M.S.P.?
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Dados de Viagens Externas de 2007
 Segundo metodologia da Pesquisa O/D-2007 elaborada pelo Metrô, os motoristas foram
entrevistados em postos de pesquisa localizados nas rodovias que acessam a R.M.S.P., com o
objetivo de identificar e quantificar o padrão do total de “Viagens Externas”, ou sejam que
tenham pelo menos uma ponta da O/D fora da R.M.S.P. Com isso são montadas as matrizes de
origem/destino das viagens de pessoas e de veículos.
 As “Viagens Através”, que incluem somente aquelas que atravessam a R.M.S.P. (origem e
destino externas) representam conceitualmente e corretamente as viagens originalmente
consideradas nos primeiros estudos que justificavam a implantação de um anel rodoviário para
a cidade de São Paulo.
 No entanto essa parcela de “Viagens Através” já era em 2007 a menor das denominadas
“Viagens Externas”, como pode ser visto nos gráficos a seguir:
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Transporte de carga com veículos urbanos:
(VUC– Pequena dimensão) e caminhões: (Ex: BAÚ / TANQUE)
(Viagens / dia = sem informação / a pesquisar)
“Propostas apresentadas no C.M.T.T. em 26/03/2014
(OBS: Algumas ações podem já estar em andamento)”
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 “VI- controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação e operação do
transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;” “Política Nacional de Mobilidade
Urbana-2012)
 “IX – planejamento do transporte de cargas e a logística no Município com base em pesquisa
origem-destino sobre a circulação de bens e mercadorias;”
 É necessário rever o conceito de que caminhão atrapalha o trânsito.
 A R.M.S.P., outras Regiões Metropolitanas e a cidade de São Paulo necessitam ser abastecidas.
 O que deve ser discutido é qual a logística de distribuição urbana mais adequada e com menor
impacto ambiental e de tráfego.
o Grandes receptores de produtos têm em geral estrutura, segurança e locais para receber
cargas à noite.
o No entanto a maioria dos milhares de estabelecimentos de varejo não opera no período
noturno e muito menos de madrugada (bares, padarias, mercearias, minimercados,
restaurantes, papelarias, lojas de material de construção, etc).
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 Planejar e realizar grande pesquisa sobre a movimentação e entrega de carga urbana, seja
com origem e/ou destino na cidade de São Paulo.
o O Plano Diretor de Transporte e de Mobilidade deverá contemplar o transporte de cargas urbanas e
suas operações associadas (carga e descarga, estacionamento, e rotas).
o A entrega de carga deve ter prioridade sobre os automóveis.
o As restrições aos caminhões não melhoraram o trânsito.
o Pesquisa O/D 2007: 75% dos caminhões, que acessam as rodovias no entorno de São Paulo, tem
origem ou destino dentro da R.M.S.P., ou seja, a carga é para nós mesmos e o Rodoanel não
consegue e nem vai tirar os caminhões da cidade de São Paulo.
o Prever nos futuros empreendimentos baias para carga e descarga de caminhões e VUC.
o Baias para carga e descarga nas áreas de Zona Azul.
o Rever as restrições e horários de entrega que também não perturbem o descanso das pessoas
(qualidade de vida), pois hoje para não atrapalhar o trânsito de automóveis, troca-se o descanso das
pessoas pelo ruído da movimentação de caminhões na noite.
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Outras propostas para o abastecimento das áreas urbanas:
 Locais de estacionamento dos automóveis particulares na R.M.S.P. (Pesquisa O/D-2007)
• 7,277 milhões de viagens / dia útil >>> 1,506 milhões (20,70%) ao longo do meio-fio
 Política de estacionamento do Órgão de Trânsito para carga e descarga, com a criação de pelo
menos uma baia por face de quadra em áreas comerciais, de serviços e residenciais:
• Pesquisas de demanda e frequência de entregas, por quadra, em cada cidade
 Regulamentação: dias e horários
 Sinalização horizontal e vertical para as baias
 Fiscalização
 Tipos de vias e locais viáveis para as baias
o Vias e locais aonde hoje é liberado o dia todo
o Vias e locais com algum período de permissão
o Zona Azul, nos períodos de permissão e também quando o uso é livre
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 Cross-docking: Criação de mini polos logísticos de distribuição de cargas em áreas centrais,
com abastecimento noturno com caminhões e distribuição com veículos menores ao longo do
dia
 Revisão das restrições em relação ao rodízio e outros quesitos, em termos de dias, horários e
tipologia dos veículos de carga, nas cidades aonde elas existem e aonde pretendem implantar
 Criar indicadores próprios do setor de transporte de carga em relação à tipologia dos veículos,
tipo de operador e aos índices de acidentes de trânsito x exposição ao risco que é função da
quilometragem percorrida e/ou das horas efetivas de exposição ao risco em rodovias e áreas
urbanas.
• Os indicadores utilizados internacionalmente de vítimas por 100 mil habitantes ou por 10 mil
veículos não são em geral adequados para os segmentos de ônibus e caminhões
• A circulação da frota não é homogênea (Exemplo teórico)
 Automóveis particulares e de empresas (300 a 6.000 km / mês)
 Caminhões (3.000 a 20.000 km / mês)
 Ônibus (3.000 a 20.000 km / mês)
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Um olhar sobre os acidentes de trânsito:
INDENIZAÇÕES PAGAS: “SEGURO DPVAT”-2015 - BRASIL
DPVAT= Seguro por Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre
652.349: Indenizações de acidentes de trânsito
42.501: Morte
*Motorista = 22.889 >>> 53,86% (Motos = 14.706 >>> 64,25% dos motoristas)
*Pedestre= 11.522 >>> 27,11%
*Passageiro= 8.090 >>> 19,03%
515,7 mil: Invalidez Permanente
*Motorista = 330.962 >>> 64,17% (Motos = 301.544 >>> 91,11% dos motoristas)
*Pedestre= 92.271 >>> 17,89%
*Passageiro= 92.518 >>> 17,94%
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Indenizações pagas por tipo de veículo (Total = 652.349):
 Motocicletas = 497.009 >>> 76,19%
 Automóveis = 124.267 >>> 19,05%
 Ônibus / Micro-ônibus / Vans = 13.100 >>> 2,01%
 Caminhões e Pick-ups = 17.973 >>> 2,75%
FROTA DE VEÍCULOS POR TIPO (Agrupados) = 90.947.985 DENATRAN(Jan/2016) – BRASIL
 Ciclomotor / Motocicleta / Motoneta / Quadriciclo / Side-Car / Triciclo = 24.406.470 >>>
26,84%
 Automóvel / Caminhonete / Camioneta / Utilitário = 60.105.941 >>> 66,09%
 Microônibus / Ônibus = 967.803 >>> 1,06%
 Caminhão / Caminhão Trator = 3.244.316 >>> 3,57%
 Tipos Variados: Bonde / Chassi Plataforma / Reboque / Semi-Reboque / Trator Esteira /
Trator Rodas = 2.211.300 >>> 2,43%
 Outros = 12.155 >>> 0,01%
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“ITS” - SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES – Paradigmas
 Gerenciamento de Tráfego e de Transportes x Alguns Conceitos e Usos
Um dos primeiros sistemas rodoviários do mundo foi projetado na década de 1930 por Robert
Moses e sua equipe e consistia numa enorme e avançada malha de rodovias no estado de Nova York, a
primeira das quais projetada com uma capacidade para mais de 20 anos.
No entanto, 18 meses depois de inaugurada sua capacidade tinha sido atingida. Decidiram,
então, ampliá-la, mas novamente ela foi atingida rapidamente.
Alguém conhece algum caso similar na cidade de São Paulo ou em outro local?
A lição que se pode tirar desse caso é que não importa quantas rodovias sejam construídas, elas
sempre atingirão sua capacidade máxima, como se pode observar em praticamente todas as cidades do
mundo.
Portanto, o novo paradigma em infraestrutura de transportes se baseia não apenas em investir trilhões
de dólares em concreto (de acordo com as estimativas da CIBC World Markets), mas também em tornar a
infraestrutura existente mais eficiente, inteligente, instrumentalizada e interligada.
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 Uma infraestrutura de transportes mais eficiente, inteligente, instrumentalizada e interligada requer a
capacidade de prever a demanda e de melhor alinhá-la ao que a infraestrutura comporta.
 Requer novos modelos de negócios para atrair investimentos dos setores público e privado e munir os
consumidores de informação sobre suas opções de transporte, assim como reduzir o consumo de
energia e as emissões, zelando pela manutenção de elevados padrões de segurança.
 Precisamos tornar as nossas cidades mais inteligentes e, por meio dessa mudança, torná-las mais
atrativas para os investidores e seus habitantes, tanto os atuais como os potenciais.
 Um dos caminhos para alcançar esse objetivo é o dos Sistemas de Transporte inteligentes (iTS).
 Portanto é premente que as cidades, os tomadores de decisões e as lideranças em todo o mundo
analisem, desenhem, executem e implantem os sistemas ITS mais adequados para cada caso.
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ALGUNS CONCEITOS:
 Uso do Espaço Viário: Finito e Inelástico gerou óbvias restrições à ampliação
permanente da infraestrutura viária.
 Evolução da tecnologia levou à pesquisa de equipamentos eletrônicos para auxiliar na
operação dos sistemas de transportes e de tráfego.
 O ITS visa ser um elemento para otimizar o uso da infraestrutura viária atual, reduzindo ou
eliminando, em muitas situações, a necessidade de execução de obras para aumentar a
capacidade dos sistemas de transportes coletivos ou mesmo do tráfego de veículos individuais
e de cargas.
 A evolução de ITS no Brasil mostra que está aberto um campo inesgotável de
contribuições para a solução de problemas da mobilidade urbana em nosso país.
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OS DESAFIOS E ALGUNS USOS
Necessidade de pessoas e cargas se deslocarem de um ponto a outro.
Por mais simples que possa parecer, essa é a base de todas as dificuldades em se
equilibrar principalmente mobilidade, acessibilidade, uso racional do espaço público, dos
recursos humanos, materiais e do meio ambiente.
Crescimento das cidades e o surgimento de grandes conglomerados urbanos, sem uma eficiente
regulação e políticas de redistribuição do uso do solo com o aumento do número de viagens
diárias.
A rede viária urbana principal na cidade de São Paulo, até 2012 priorizada para o transporte
individual (autos, táxis e motos) já opera no limite da capacidade nos períodos de pico há
praticamente 10 anos (2002 a 2012), que hoje já estão unindo os picos (manhã, almoço e tarde).
O aumento das viagens de Transporte Individual, não cabe mais no viário principal, nos períodos
de pico, só aumentando a fila e se espalhando pelo sistema viário secundário e local e para outros
períodos do dia, com aumento dos congestionamentos, acidentes, poluição do ar e sonora.
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O que são os ITS?
A experiência internacional demonstrou que a implantação de ITS é uma estratégia para
otimizar os investimentos, e que um planejamento adequado e uma abordagem de engenharia
são elementos importantes para uma execução rentável e sustentável.
Assim, a atividade que poderá ajudar a racionalizar os investimentos, reduzir custos
operacionais, melhorar a funcionalidade ou o desempenho dos sistemas de gerenciamento
de transporte urbano e de carga, e atenuar o impacto ambiental do setor em termos de
emissões ou consumo de combustível.
Os Sistemas de Transportes inteligentes (ITS, de Intelligent Transport Systems)
compreendem os centros de controle multimodal e operações, os sistemas avançados de
sinalização do trânsito, os sistemas de monitoramento e fiscalização remotos (câmeras,
sensores, sondas, software), o gerenciamento de estacionamento, o gerenciamento de
incidentes de tráfego, respostas de emergência, pagamento eletrônico, precificação dinâmica e
informações do usuário em tempo real.
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
OS DESAFIOS:
Será que precisamos viajar tanto nas áreas urbanas, para todos os motivos de viagens?
Será que em todos os horários o transporte coletivo não atende à demanda ou estamos usando
o automóvel por inércia?
Degradação do meio-ambiente leva à “conscientização” e a necessidade, por pressão, da
implementação de políticas públicas pelas prefeituras, com sinergias entre os setores privados,
científico-tecnológico, sociocultural e institucional, que harmonizem os processos e impactos do
desenvolvimento em nível local, priorizando a mobilidade do coletivo, tornando as cidades
sustentáveis em termos do transporte de pessoas e de cargas.
A tecnologia pode, em termos de viagens físicas de pessoas e de mercadorias, evitar,
adiar ou ajudar a racionalizar (mês, dia da semana, horário, modos, conforto, custos,
dinheiro disponível, rotas [origem/destino], tempo de viagem, duração do compromisso,
frequência, etc).
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
REFLETINDO DE NOVO...
“Nós devemos ser a mudança que queremos ver no
mundo, e não podemos ser menores do que os sonhos que
alimentamos”
“Mahatma Gandhi” (1869-1948)
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
MUITO OBRIGADO!
HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
HORA H Pesquisa Engenharia & Marketing Ltda
Contato: Eng. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
TELEFONE / FAX: (0-XX-11) 2991-78-51
CELULAR: (0-XX-11) 9-99-45-20-66
e-mail: horah2001@ig.com.br

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30º Fórum Paulista do Transporte – Mobilidade e Abastecimento Urbano - Palestra Horácio Augusto Figueira

  • 1. Abastecimento Urbano das Grandes Cidades Horácio Augusto Figueira Engenheiro Civil e vice-presidente da ABRASPE
  • 2. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
  • 3. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA PEDESTRES = TODOS NÓS, PESSOAS! EM MOMENTOS DIFERENTES DA VIDA E DO DIA: *Clientes do Transporte Coletivo *Com necessidades especiais *Crianças *Idosos *Gestantes *Adulto, com criança de colo *Obesos *Adultos *Clientes do transporte individual (auto, carona, táxis, motos e bicicletas)
  • 4. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Livro: “APOCALIPSE MOTORIZADO” “A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído”
  • 5. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA DESEJOS E CONFLITOS NA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS E PEDESTRES  Moradores  Pedestres  Ciclistas  Usuários do Transporte Coletivo Público  Usuários do Transporte Coletivo Privado  Condutores de Veículos Motorizados • Ônibus • Autos • Utilitários • Táxis • Motos • Caminhões  Comércio Local e seus Clientes
  • 6. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA ARTHUR C. CLARKE “Perfil do futuro” (1962) • “[…] os veículos – exceto os de utilidade pública – não podem por muito tempo ser permitidos em áreas urbanas. Se os carros particulares continuarem a trafegar no interior das cidades, teremos de colocar todos os edifícios sobre pilotis, a fim de que toda a área do terreno seja usada para avenidas e parques de estacionamento, e mesmo isto não resolverá o problema.”
  • 7. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA O conceito do Automóvel Elástico ! Quanto um pequeno automóvel ocupa de área na via urbana ou na rodovia ? 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 0,0 7,2 10,8 14,4 21,6 36,0 50,4 64,8 79,2 108,0 Área/Automóvél(m²) Velocidade Média (Km/h) AUTOMÓVEL ELÁSTICO (Intervalo médio de 2,0 segundos) Área X Velocidade
  • 8. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA PARA ONDE A “MOBILIDADE” ESTÁ “CAMINHANDO” NO BRASIL? E NA SUA CIDADE?
  • 9. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA PARA ONDE A “MOBILIDADE” ESTÁ “CAMINHANDO” NO BRASIL? E NA SUA CIDADE?
  • 10. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA SÃO PAULO NÃO PRECISA PARAR! MAS QUEM ESTÁ CAUSANDO O CAOS? TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO OU PRIVADO? ENTREGA DE CARGA URBANA? TRANSPORTE INDIVIDUAL? OU SÃO OS MARCIANOS?
  • 11. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Vamos migrar? Para a entrega de carga totalmente individual? ou Para o transporte de pessoas totalmente individual?
  • 12. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
  • 13. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
  • 14. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
  • 15. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Não há mais espaço, na cidade de São Paulo, nos períodos de pico, para a expansão da frota de automóveis, sem sérios prejuízos humanos, econômicos e ambientais. Alguém ainda duvida?
  • 16. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA E em São Paulo? Área = 1523 km² - Urbana e Rural O USO INTENSIVO DO AUTOMÓVEL É UMA COISA BOA OU É RUIM?
  • 17. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Aonde vamos colocar a vida da cidade? • Pessoas • Áreas verdes • Represas • Casas • Escolas • Empresas • Calçadas • Transporte coletivo • Vias • etc.
  • 18. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Uso do Espaço Viário (Finito e Inelástico)
  • 19. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA ANO Urbano Fretado Simples Equiv Simples Equiv 2012 431.508 14.417 2.458 3.352 98.545 550.280 570.507 1.500.688 1.556.378 2002 444.468 19.593 4.929 14.122 51.605 534.717 571.219 1.463.957 1.562.843 Variação (Nº) -12.960 -5.176 -2.471 -10.770 46.940 15.563 -712 36.731 -6.465 Variação (%) -2,92% -26,42% -50,13% -76,26% 90,96% 2,91% -0,12% 2,51% -0,41% (*) Fonte dos dados brutos: CET-SP Evolução do Tráfego 2012 X 2002: Pico Tarde - (17:00 - 20:00) (175 Postos comparados) (*) Valores da Hora Pico x Tipo de Veículo Volume Total Auto Ônibus Caminhões Motos Hora Pico Acumulado Final (17:00 - 20:00)
  • 20. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA HIPÓTESE: Viário só para o Transporte Individual? Pico da Tarde Hora Pico Urbano Fretado Simples 473.554 15.221 2.583 7.817 105.356 604.531 Veículo Equivalente 473.554 30.442 5.166 15.634 105.356 630.152 % por tipo 75,15% 4,83% 0,82% 2,48% 16,72% 100,00% Pessoas / veículo (Ocupação adotada) 1,4 35 35 1,6 1,1 Pessoas/Hora 662.976 532.735 90.405 12.507 115.892 1.414.514 % por tipo 46,87% 37,66% 6,39% 0,88% 8,19% 100,00% Hipótese: Viário só para T.I. (Veículo Equiv. = 2) 524.796 0 0 0 100.207 625.003 Pessoas/Hora (Novo Nº) 734.714 0 0 0 110.228 844.942 Variação do Nº de Pessoas (%) 10,82% -100,0% -100,0% -100,0% -4,89% -40,27% (*) Fonte dos dados brutos: CET-SP TOTAL GERAL DE 206 POSTOS (*) Pico da Tarde - 2012 (17:00 - 20:00) Valores da Hora Pico Auto Ônibus Caminhões Motos
  • 21. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
  • 22. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Para que a distribuição do uso limitado e nobre do espaço viário seja feita de forma inteligente, viável e segura ela precisa ter: “Eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.”
  • 23. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Propostas básicas para a formulação de um Plano de Mobilidade e de Transporte: Apresentadas no C.M.T.T. em 26/03/2014 (OBS: Algumas ações podem já estar em andamento) Pedestres Privilégio e prioridade total para o transporte coletivo Mobilidade e circulação com controle da qualidade da segurança no trânsito durante 24 horas (Fiscalização Aleatória”) Sustentabilidade Acessibilidade Universal
  • 24. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Propostas básicas para a formulação de um Plano de Mobilidade e de Transporte: Apresentadas no C.M.T.T. em 26/03/2014 (OBS: Algumas ações podem já estar em andamento) Gestão pública e democrática da sociedade na avaliação permanente das políticas de mobilidade urbana em relação a: oCalçadas oTransporte coletivo oTransporte não motorizado: Pedestres e Ciclistas oEntrega de carga urbana oTransporte individual motorizado oRestrições ao estacionamento oSegurança no trânsito Processo participativo Postura construtiva
  • 25. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA METODOLOGIA GERAL PARA UM PLANO DE MOBILIDADE Conhecer em detalhes a demanda atual e suas projeções para vários horizontes Demanda x Capacidade de cada modo x Infraestrutura física possível e viável Pesquisas gerais de Origem/Destino nas Regiões Metropolitanas Viagens de Pessoas e de Cargas Pesquisas e estudos quantitativos e qualitativos permanentes por modo: oCirculação de pedestres e nas travessias oNo transporte coletivo por ônibus oFluxo de veículos não motorizados e motorizados oA entrega de carga urbana oComportamento de condutores x riscos de acidentes
  • 26. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA ORDEM DE PRIORIDADES PARA O USO DO ESPAÇO PÚBLICO VIÁRIO: “UMA PROPOSTA” 1. PEDESTRES 2. TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS(SPTrans, EMTU) 3. TRANSPORTE COLETIVO PRIVADO, POR ÔNIBUS (Fretamento) 4. CICLISTAS 5. TRANSPORTE DE CARGA COM VEÍCULOS URBANOS • (VUC– Pequena dimensão) 6. TRANSPORTE DE CARGA COM CAMINHÕES (Ex: BAÚ / TANQUE) 7. TÁXI: COM PASSAGEIRO 8. AUTOMÓVEIS / UTILITÁRIOS: COM 2 OU MAIS PESSOAS 9. TÁXI: SÓ O CONDUTOR 10. AUTOMÓVEIS / UTILITÁRIOS: SÓ O CONDUTOR 11. MOTOCICLETAS 12. VEÍCULOS EM GERAL PARANDO 13. VEÍCULOS EM GERAL ESTACIONANDO
  • 27. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA A restrição aos caminhões resolve o trânsito? Para quem?
  • 28. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Folha de São Paulo: 08 / 03 / 2012 Eng. Horácio Augusto Figueira "Restringir a circulação de caminhões melhora o trânsito de São Paulo?": NÃO !!! Paradoxo: A Prefeitura continua priorizando o “Transporte de ar” e isso “Asfixia a cidade”. OBS: Prefeitura com gestão até Dezembro / 2012
  • 29. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Citação de algumas partes do artigo publicado na época (08/03/2012): A Prefeitura continua priorizando o “Transporte de ar” (70% dos automóveis andam só com o motorista, com uma ocupação média 1,4 pessoas/auto), ao invés do “Transporte Coletivo” e do “Transporte de Carga”, que é fundamental para abastecer a R.M.S.P. Algumas questões para reflexão urgente, se quisermos uma cidade habitável e com mobilidade sustentável:  As restrições melhoram o trânsito de que veículo, de que transporte, atende quantos “clientes” e por quanto tempo?  A R.M.S.P. necessita ser abastecida e o que deve ser discutido é qual a logística de distribuição urbana mais adequada e com menor impacto ambiental e de tráfego, com quais veículos, quais locais e horários possíveis de recepção de mercadorias.
  • 30. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA  Grandes receptores de produtos, têm em geral estrutura, segurança e locais para receber cargas à noite. No entanto a maioria dos estabelecimentos de varejo não opera no período noturno e muito menos de madrugada, pois em geral são os proprietários que os abrem e fecham (bares, padarias, mercearias, minimercados, restaurantes, papelarias, lojas de material de construção, etc).  Para implantar uma faixa exclusiva para ônibus, precisamos pedir autorização para toda a sociedade, mas para liberar as 20 faixas da Marginal Tietê, nos dois sentidos, aos automóveis, achamos normal e ninguém precisa autorizar. Que cidade queremos ter? Estamos voltando a Los Angeles dos anos 60.  A política de restrição de Ônibus Fretados e de Caminhões, é feita como se eles é que causassem o caos na cidade de São Paulo.
  • 31. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA  Quais os efeitos prováveis das restrições de caminhões na Marginal do Rio Tietê: • A maior parte dos caminhões tem ORIGEM E/OU DESTINO na RMSP.. o Pesquisa O/D-2007 (75 % dos caminhões tem ou origem ou destino na RMSP) o Só 25% dos caminhões querem apenas atravessar a RMSP e são os clientes naturais do Rodoanel. • Uso de rotas de fuga por ruas sem condições, pela Zona Norte, nos horários de restrição. • Troca de parte dos caminhões, por VUCs e vans, com efeito multiplicador no trânsito, na poluição, nos acidentes e nos fretes. • Maior concentração de caminhões, no sistema viário, nos horários permitidos.
  • 32. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA A restrição aos caminhões resolve o trânsito? Para quem?  A cidade necessita ser abastecida por produtos e o que deve ser discutido é qual a logística de distribuição urbana mais adequada e com menor impacto ambiental e de tráfego, com quais veículos, quais locais e horários possíveis de recepção de mercadorias.  Os grandes receptores de produtos, têm em geral estrutura, segurança e locais para receber cargas à noite.  No entanto a maioria dos estabelecimentos de varejo não opera no período noturno e muito menos de madrugada, pois em geral são os proprietários que os abrem e fecham.  Perguntas: A população que mora numa nova área de restrição, preferirá receber mercadorias (material de construção para reformas, mudanças, móveis, gás, etc., por exemplo às 02:00 da manhã? O condomínio permite? Como ficam os demais moradores que querem dormir? O excesso de tráfego de carga no período noturno / madrugada prejudica o descanso e a saúde das pessoas nas áreas residenciais.
  • 33. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Algumas perguntas e reflexões sobre o Rodoanel atual:  O conceito original do Rodoanel (anos 60 e 70) era, corretamente tirar o tráfego de passagem (veículos leves e pesados) da cidade São Paulo e mais atualmente da Região Metropolitana de São Paulo.  O tráfego que ele iria absorver seria na quase totalidade, com origem e destino fora da R.M.S.P., e o número de faixas de tráfego atenderia esse tráfego de passagem por muitas décadas.  O que ocorreu então? O que não deu certo?  Perdeu-se 40 a 50 anos em discussões, planos e projetos que não tiveram esse investimento como prioridade.  Por que agora ele não vai conseguir mais resolver o tráfego urbano da cidade de São Paulo e da R.M.S.P.?
  • 34. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Dados de Viagens Externas de 2007  Segundo metodologia da Pesquisa O/D-2007 elaborada pelo Metrô, os motoristas foram entrevistados em postos de pesquisa localizados nas rodovias que acessam a R.M.S.P., com o objetivo de identificar e quantificar o padrão do total de “Viagens Externas”, ou sejam que tenham pelo menos uma ponta da O/D fora da R.M.S.P. Com isso são montadas as matrizes de origem/destino das viagens de pessoas e de veículos.  As “Viagens Através”, que incluem somente aquelas que atravessam a R.M.S.P. (origem e destino externas) representam conceitualmente e corretamente as viagens originalmente consideradas nos primeiros estudos que justificavam a implantação de um anel rodoviário para a cidade de São Paulo.  No entanto essa parcela de “Viagens Através” já era em 2007 a menor das denominadas “Viagens Externas”, como pode ser visto nos gráficos a seguir:
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  • 36. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA
  • 37. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Transporte de carga com veículos urbanos: (VUC– Pequena dimensão) e caminhões: (Ex: BAÚ / TANQUE) (Viagens / dia = sem informação / a pesquisar) “Propostas apresentadas no C.M.T.T. em 26/03/2014 (OBS: Algumas ações podem já estar em andamento)”
  • 38. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA  “VI- controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação e operação do transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;” “Política Nacional de Mobilidade Urbana-2012)  “IX – planejamento do transporte de cargas e a logística no Município com base em pesquisa origem-destino sobre a circulação de bens e mercadorias;”  É necessário rever o conceito de que caminhão atrapalha o trânsito.  A R.M.S.P., outras Regiões Metropolitanas e a cidade de São Paulo necessitam ser abastecidas.  O que deve ser discutido é qual a logística de distribuição urbana mais adequada e com menor impacto ambiental e de tráfego. o Grandes receptores de produtos têm em geral estrutura, segurança e locais para receber cargas à noite. o No entanto a maioria dos milhares de estabelecimentos de varejo não opera no período noturno e muito menos de madrugada (bares, padarias, mercearias, minimercados, restaurantes, papelarias, lojas de material de construção, etc).
  • 39. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA  Planejar e realizar grande pesquisa sobre a movimentação e entrega de carga urbana, seja com origem e/ou destino na cidade de São Paulo. o O Plano Diretor de Transporte e de Mobilidade deverá contemplar o transporte de cargas urbanas e suas operações associadas (carga e descarga, estacionamento, e rotas). o A entrega de carga deve ter prioridade sobre os automóveis. o As restrições aos caminhões não melhoraram o trânsito. o Pesquisa O/D 2007: 75% dos caminhões, que acessam as rodovias no entorno de São Paulo, tem origem ou destino dentro da R.M.S.P., ou seja, a carga é para nós mesmos e o Rodoanel não consegue e nem vai tirar os caminhões da cidade de São Paulo. o Prever nos futuros empreendimentos baias para carga e descarga de caminhões e VUC. o Baias para carga e descarga nas áreas de Zona Azul. o Rever as restrições e horários de entrega que também não perturbem o descanso das pessoas (qualidade de vida), pois hoje para não atrapalhar o trânsito de automóveis, troca-se o descanso das pessoas pelo ruído da movimentação de caminhões na noite.
  • 40. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Outras propostas para o abastecimento das áreas urbanas:  Locais de estacionamento dos automóveis particulares na R.M.S.P. (Pesquisa O/D-2007) • 7,277 milhões de viagens / dia útil >>> 1,506 milhões (20,70%) ao longo do meio-fio  Política de estacionamento do Órgão de Trânsito para carga e descarga, com a criação de pelo menos uma baia por face de quadra em áreas comerciais, de serviços e residenciais: • Pesquisas de demanda e frequência de entregas, por quadra, em cada cidade  Regulamentação: dias e horários  Sinalização horizontal e vertical para as baias  Fiscalização  Tipos de vias e locais viáveis para as baias o Vias e locais aonde hoje é liberado o dia todo o Vias e locais com algum período de permissão o Zona Azul, nos períodos de permissão e também quando o uso é livre
  • 41. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA  Cross-docking: Criação de mini polos logísticos de distribuição de cargas em áreas centrais, com abastecimento noturno com caminhões e distribuição com veículos menores ao longo do dia  Revisão das restrições em relação ao rodízio e outros quesitos, em termos de dias, horários e tipologia dos veículos de carga, nas cidades aonde elas existem e aonde pretendem implantar  Criar indicadores próprios do setor de transporte de carga em relação à tipologia dos veículos, tipo de operador e aos índices de acidentes de trânsito x exposição ao risco que é função da quilometragem percorrida e/ou das horas efetivas de exposição ao risco em rodovias e áreas urbanas. • Os indicadores utilizados internacionalmente de vítimas por 100 mil habitantes ou por 10 mil veículos não são em geral adequados para os segmentos de ônibus e caminhões • A circulação da frota não é homogênea (Exemplo teórico)  Automóveis particulares e de empresas (300 a 6.000 km / mês)  Caminhões (3.000 a 20.000 km / mês)  Ônibus (3.000 a 20.000 km / mês)
  • 42. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Um olhar sobre os acidentes de trânsito: INDENIZAÇÕES PAGAS: “SEGURO DPVAT”-2015 - BRASIL DPVAT= Seguro por Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre 652.349: Indenizações de acidentes de trânsito 42.501: Morte *Motorista = 22.889 >>> 53,86% (Motos = 14.706 >>> 64,25% dos motoristas) *Pedestre= 11.522 >>> 27,11% *Passageiro= 8.090 >>> 19,03% 515,7 mil: Invalidez Permanente *Motorista = 330.962 >>> 64,17% (Motos = 301.544 >>> 91,11% dos motoristas) *Pedestre= 92.271 >>> 17,89% *Passageiro= 92.518 >>> 17,94%
  • 43. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA Indenizações pagas por tipo de veículo (Total = 652.349):  Motocicletas = 497.009 >>> 76,19%  Automóveis = 124.267 >>> 19,05%  Ônibus / Micro-ônibus / Vans = 13.100 >>> 2,01%  Caminhões e Pick-ups = 17.973 >>> 2,75% FROTA DE VEÍCULOS POR TIPO (Agrupados) = 90.947.985 DENATRAN(Jan/2016) – BRASIL  Ciclomotor / Motocicleta / Motoneta / Quadriciclo / Side-Car / Triciclo = 24.406.470 >>> 26,84%  Automóvel / Caminhonete / Camioneta / Utilitário = 60.105.941 >>> 66,09%  Microônibus / Ônibus = 967.803 >>> 1,06%  Caminhão / Caminhão Trator = 3.244.316 >>> 3,57%  Tipos Variados: Bonde / Chassi Plataforma / Reboque / Semi-Reboque / Trator Esteira / Trator Rodas = 2.211.300 >>> 2,43%  Outros = 12.155 >>> 0,01%
  • 44. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA “ITS” - SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES – Paradigmas  Gerenciamento de Tráfego e de Transportes x Alguns Conceitos e Usos Um dos primeiros sistemas rodoviários do mundo foi projetado na década de 1930 por Robert Moses e sua equipe e consistia numa enorme e avançada malha de rodovias no estado de Nova York, a primeira das quais projetada com uma capacidade para mais de 20 anos. No entanto, 18 meses depois de inaugurada sua capacidade tinha sido atingida. Decidiram, então, ampliá-la, mas novamente ela foi atingida rapidamente. Alguém conhece algum caso similar na cidade de São Paulo ou em outro local? A lição que se pode tirar desse caso é que não importa quantas rodovias sejam construídas, elas sempre atingirão sua capacidade máxima, como se pode observar em praticamente todas as cidades do mundo. Portanto, o novo paradigma em infraestrutura de transportes se baseia não apenas em investir trilhões de dólares em concreto (de acordo com as estimativas da CIBC World Markets), mas também em tornar a infraestrutura existente mais eficiente, inteligente, instrumentalizada e interligada.
  • 45. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA  Uma infraestrutura de transportes mais eficiente, inteligente, instrumentalizada e interligada requer a capacidade de prever a demanda e de melhor alinhá-la ao que a infraestrutura comporta.  Requer novos modelos de negócios para atrair investimentos dos setores público e privado e munir os consumidores de informação sobre suas opções de transporte, assim como reduzir o consumo de energia e as emissões, zelando pela manutenção de elevados padrões de segurança.  Precisamos tornar as nossas cidades mais inteligentes e, por meio dessa mudança, torná-las mais atrativas para os investidores e seus habitantes, tanto os atuais como os potenciais.  Um dos caminhos para alcançar esse objetivo é o dos Sistemas de Transporte inteligentes (iTS).  Portanto é premente que as cidades, os tomadores de decisões e as lideranças em todo o mundo analisem, desenhem, executem e implantem os sistemas ITS mais adequados para cada caso.
  • 46. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA ALGUNS CONCEITOS:  Uso do Espaço Viário: Finito e Inelástico gerou óbvias restrições à ampliação permanente da infraestrutura viária.  Evolução da tecnologia levou à pesquisa de equipamentos eletrônicos para auxiliar na operação dos sistemas de transportes e de tráfego.  O ITS visa ser um elemento para otimizar o uso da infraestrutura viária atual, reduzindo ou eliminando, em muitas situações, a necessidade de execução de obras para aumentar a capacidade dos sistemas de transportes coletivos ou mesmo do tráfego de veículos individuais e de cargas.  A evolução de ITS no Brasil mostra que está aberto um campo inesgotável de contribuições para a solução de problemas da mobilidade urbana em nosso país.
  • 47. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA OS DESAFIOS E ALGUNS USOS Necessidade de pessoas e cargas se deslocarem de um ponto a outro. Por mais simples que possa parecer, essa é a base de todas as dificuldades em se equilibrar principalmente mobilidade, acessibilidade, uso racional do espaço público, dos recursos humanos, materiais e do meio ambiente. Crescimento das cidades e o surgimento de grandes conglomerados urbanos, sem uma eficiente regulação e políticas de redistribuição do uso do solo com o aumento do número de viagens diárias. A rede viária urbana principal na cidade de São Paulo, até 2012 priorizada para o transporte individual (autos, táxis e motos) já opera no limite da capacidade nos períodos de pico há praticamente 10 anos (2002 a 2012), que hoje já estão unindo os picos (manhã, almoço e tarde). O aumento das viagens de Transporte Individual, não cabe mais no viário principal, nos períodos de pico, só aumentando a fila e se espalhando pelo sistema viário secundário e local e para outros períodos do dia, com aumento dos congestionamentos, acidentes, poluição do ar e sonora.
  • 48. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA O que são os ITS? A experiência internacional demonstrou que a implantação de ITS é uma estratégia para otimizar os investimentos, e que um planejamento adequado e uma abordagem de engenharia são elementos importantes para uma execução rentável e sustentável. Assim, a atividade que poderá ajudar a racionalizar os investimentos, reduzir custos operacionais, melhorar a funcionalidade ou o desempenho dos sistemas de gerenciamento de transporte urbano e de carga, e atenuar o impacto ambiental do setor em termos de emissões ou consumo de combustível. Os Sistemas de Transportes inteligentes (ITS, de Intelligent Transport Systems) compreendem os centros de controle multimodal e operações, os sistemas avançados de sinalização do trânsito, os sistemas de monitoramento e fiscalização remotos (câmeras, sensores, sondas, software), o gerenciamento de estacionamento, o gerenciamento de incidentes de tráfego, respostas de emergência, pagamento eletrônico, precificação dinâmica e informações do usuário em tempo real.
  • 49. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA OS DESAFIOS: Será que precisamos viajar tanto nas áreas urbanas, para todos os motivos de viagens? Será que em todos os horários o transporte coletivo não atende à demanda ou estamos usando o automóvel por inércia? Degradação do meio-ambiente leva à “conscientização” e a necessidade, por pressão, da implementação de políticas públicas pelas prefeituras, com sinergias entre os setores privados, científico-tecnológico, sociocultural e institucional, que harmonizem os processos e impactos do desenvolvimento em nível local, priorizando a mobilidade do coletivo, tornando as cidades sustentáveis em termos do transporte de pessoas e de cargas. A tecnologia pode, em termos de viagens físicas de pessoas e de mercadorias, evitar, adiar ou ajudar a racionalizar (mês, dia da semana, horário, modos, conforto, custos, dinheiro disponível, rotas [origem/destino], tempo de viagem, duração do compromisso, frequência, etc).
  • 50. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA REFLETINDO DE NOVO... “Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, e não podemos ser menores do que os sonhos que alimentamos” “Mahatma Gandhi” (1869-1948)
  • 51. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA MUITO OBRIGADO!
  • 52. HORA H PESQUISA ENGENHARIA & MARKETING LTDA ENG. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA HORA H Pesquisa Engenharia & Marketing Ltda Contato: Eng. HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA TELEFONE / FAX: (0-XX-11) 2991-78-51 CELULAR: (0-XX-11) 9-99-45-20-66 e-mail: horah2001@ig.com.br