O documento discute a doutrina bíblica da predestinação e eleição. Afirma que Deus, por meio de seus atributos como onisciência e soberania, escolheu antes da fundação do mundo aqueles que seriam salvos pela graça. A salvação depende totalmente da intervenção divina, não das obras humanas.
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
Vocês Estão Ensinando Sobre Predestinação
1.
2. 2
A paz, a graça e o amor de Deus sejam com
todos aqueles que amam a Jesus e guardam os
seus mandamentos.
Estaremos apresentando uma nova mensagem
sob o título:
VOCÊS ESTÃO ENSINANDO SOBRE
PREDESTINAÇÃO?!
Caso fosse instaurado um tribunal para julgar
devidamente se seria correto e adequado
ensinar aos crentes a doutrina da predestinação
e da eleição, o ponto central que deveria ser
colocado em questão seria o seguinte: “o ensino
que se pretendia ministrar sobre eleição e
predestinação seguiria exatamente a doutrina
bíblica relativa a este assunto?” Caso positivo,
não apenas haveria qualquer heresia em
abordá-lo como até mesmo seria inevitável
discorrer sobre os atributos de Deus,
especialmente os de Onisciência, Presciência,
Onipotência, Onipresença, Imutabilidade,
Eternidade, Infinitude, Bondade, Santidade,
entre outros, em relação sobretudo ao Seu
Conselho Eterno.
Deus somente pode ser adorado em espírito e
em verdade, e esta verdade é a Sua Palavra
revelada, pela qual somos santificados.
3. 3
Não é possível adorar a Deus como Ele é de fato,
sem este conhecimento revelado, e foi por isso
que Ele manifestou os Seus atributos, para que
não adoremos um Deus imaginário, mas o Deus
verdadeiro e real, tal como Ele em Sua Pessoa.
Somos incentivados em várias passagens
bíblicas a crescer na graça e no conhecimento
de Jesus Cristo. Este conhecimento deve ser
pleno, cheio, abundante, e não superficial.
Para tal propósito temos a instrução do Espírito
Santo e o auxílio dos ministérios que são dados à
Igreja para o ensino da sã doutrina,
especialmente o de pastores e mestres.
Rejeitar a doutrina ou os seus ministros,
significa permanecer na ignorância de quem
seja Deus de fato, porque se não fosse
necessário sermos ensinados, por que o Espírito
Santo levantaria tais ministros?
Se fosse possível santificar-se como convém,
como poder-se-ia chegar a isto sem diligência
em se fazer progresso no conhecimento da
verdade?
Deus deixaria de ser Deus se ele não fosse
onisciente e presciente, isto porque há
necessidade que a Divindade conheça
plenamente a Si mesmo por toda a eternidade, e
que conheça também tudo o que fará de modo
infinito, sem que seja surpreendido por
4. 4
qualquer coisa nova. Sendo Deus, Ele tudo
conhece com antecedência, inclusive as
diversas contingências da vida. Este
conhecimento prévio não implica
necessariamente que é Ele mesmo que produz o
efeito de todas as coisas, embora tenha o poder
de intervir e este seja necessário para o governo
de todas as coisas.
Como poderíamos ser conduzidos à conversão a
Cristo se não houvesse essa intervenção de
Deus nos fatos e naqueles aspectos de nossas
vidas que servirão a tal propósito?
Ele deve ter todo o poder para fazê-lo, ou então,
de outro modo não haveria crentes no mundo,
porque a carne é inimizade contra Deus, e
somente Ele, pelo Seu próprio poder e graça,
pode desfazer a inimizade, e nos tornar Seus
filhos amados.
Se Deus tem um plano eterno para ser
executado, o qual a propósito se encontra em
execução desde a fundação do mundo, este
plano não poderia ser executado se Ele não
tivesse um perfeito domínio sobre tudo o que
deve ser feito segundo a Sua santa vontade. É
disto que se diz ser Deus Soberano.
Somente Ele tem o conhecimento e o poder
necessário para formar um povo santo de
pessoas às quais tem dado a liberdade de
escolher entre o bem e o mal porque não há ser
5. 5
racional, seja anjo ou homem, que não detenha
tal liberdade. Deus consegue conciliar a
liberdade humana com a obediência à Sua
vontade. Disto decorre ser Maravilhoso
Conselheiro.
O crente em progresso de santificação
aprenderá por graus em sua própria experiência
que é totalmente dependente da graça divina
para vencer o pecado, o diabo e o mundo. Ele
entenderá afinal que é por uma concessão
extraordinária de graça que os anjos eleitos não
são tentados a pecar, e já não podem cair, de
igual modo que aqueles que se transformaram
em demônios.
É pela concessão da mesma graça em tal grau
que os crentes não pecam no céu, e jamais
cairão de sua firmeza. Eles sabem, pelo que
aprenderam aqui na Terra, que é a graça de
Jesus que nos impede de cair, e por isso
necessitamos permanecer nele para que Ele e a
Sua graça permaneçam em nós,
constantemente.
Aqui, é possível que fiquemos sujeitos a
provações em que o Senhor não nos dará o
suprimento de graça que necessitamos para
poder vencer, e isto por algum tempo, de
maneira que possamos aprender esta lição,
quando formos levantados de novo pelo Seu
6. 6
poder. Nisto consiste o “Sem Mim nada podeis
fazer”.
Agora, isto não pode ser feito senão com aqueles
que foram dados ao Filho pelo Pai. Aquele que
não for atraído a Jesus pelo Pai jamais poderá
pertencer a Ele. “Não depende de quem quer ou
de quem corre”, mas de Deus usar de
misericórdia com quem Ele quiser, pois
escolheu usar de bondade e misericórdia para a
salvação somente para com aqueles cujos
nomes foram escritos no Livro da Vida, antes da
fundação do mundo.
A salvação é do Senhor, e Ele a dará a quem Ele
quiser. Não é por mérito ou por boas obras que é
conseguida, senão pela exclusiva concessão da
graça divina.
Sendo por graça, o meio que exclui todo o
mérito é a fé. O homem caiu no pecado original
por causa da incredulidade, e o caminho de
volta para Deus é através da fé. “Olhai para mim
e sede salvos, todos os confins da Terra.”
“O que crê é salvo, e o que não crê já está
condenado.”
A fé comprova que o trabalho de salvar e
santificar é totalmente do Senhor. A nova
criação, assim como a do mundo não depende
7. 7
de mãos humanas. A glória é exclusivamente do
Senhor, pois Ele é a Cabeça do corpo que está
sendo formado. Corpo este, a propósito, que
possui somente pessoas que eram pecadoras e
que foram regeneradas e santificadas, para que
tenham um testemunho eterno em si mesmas
que a honra, a glória e poder pertencem
eternamente somente ao Cordeiro.
O corpo é santo, porque a Sua Cabeça é santa.
Se é sem mérito humano, e nem mesmo poderia
ser na questão da salvação, porque a dívida do
nosso pecado era infinita, e somente por alguém
Infinito poderia ser paga, e isto na forma de um
sacrifício cruento, em que um corpo humano
perfeito em santidade fosse oferecido a Deus
para a satisfação da Sua justiça, então isto jamais
poderia ser feito por um anjo ou qualquer
homem nascido de Adão.
O Filho Unigênito de Deus, e somente Ele
poderia ser dado em sacrifício. Não haveria
outra forma para resgatar o homem da culpa do
pecado.
Então o Verbo se fez carne, ou seja, o Deus
eterno, que não deixando de ser Deus, recebeu
um corpo formado pelo Espírito Santo no ventre
da Virgem, e assumiu pelo corpo que recebeu a
nossa natureza humana. Ambas coexistiram
nele em todo o tempo de Sua permanência na
carne aqui neste mundo, e ainda é a forma que
8. 8
Ele continua em Sua existência, a saber, sendo
tanto humano quanto divino.
O Senhor Jesus não deixou de ser Deus, mesmo
quando era um menino na manjedoura de
Belém. Ele apenas havia renunciado ao
exercício do Seu próprio poder, pois tudo faria
pelo Espírito Santo, mas não renunciou à Sua
divindade, e se o tivesse feito, não poderíamos
ser redimidos por Ele, porque importava que
não um homem comum, mas um divino, que
possuísse a natureza divina fizesse a expiação do
nosso pecado.
Jesus disse a Nicodemos que ninguém esteve no
céu estando aqui na Terra, senão Ele, o filho do
homem, que estava no céu. Observe que Ele
disse que se encontrava também no céu, quando
falava com Nicodemos, ou seja, Ele podia fazê-lo
por Seu atributo de Onipresença, o qual é
exclusivo da divindade.
Hoje o corpo de Jesus encontra-se no céu e Ele
somente voltará em corpo à Terra em Sua
segunda vinda. Mas nada o impede de estar em
espírito na Terra enquanto permanece no Seu
corpo no céu também em espírito, porque sendo
Deus, é onipresente, e não pode de modo algum
ser separado deste atributo que é exclusivo da
divindade.
9. 9
Ele disse que faria morada com o Pai e o Espírito
Santo naqueles que guardam os Seus
mandamentos, e que se manifestaria em amor a
eles. Como poderia fazê-lo se não fosse por Ser
onipresente, já que seu corpo glorificado se
encontra no céu?
Nossa dificuldade é que não tendo estes
atributos exclusivos de Deus, somos dados a
pensar do Senhor como estando confinado às
limitações que são próprias de criaturas, como
nós.
Não há impossíveis para Deus, porque tudo o
que é e será não somente foi previsto por Ele
desde a eternidade em Si mesmo, como é
poderoso para trazê-lo ou não à existência.
Ele faz as coisas segundo a Sua vontade, dirigida
por Seu conselho eterno, e no tempo em que
tem determinado chamá-las à existência, cada
uma em sua própria época.
Não foi o caso de Isaque e Rebeca quanto ao filho
que aguardavam, conforme fora prometido a
Abraão que da Sua descendência viria a
Semente pela qual todas as nações da Terra
seriam abençoadas?
O ventre de Rebeca era estéril, para que
10. 10
soubessem que de fato aquele que haveria de
nascer conforme a palavra da promessa não era
nascido da vontade do homem, mas da de Deus
e pelo Seu próprio poder.
Quarenta anos tiveram que ser aguardados, até
que a promessa fosse cumprida. Mas, em vez de
um filho foi-lhe dado dois, mas como importava
que a sucessão da semente abençoada
prosseguisse, isto poderia ser feito somente
através de um deles, e então um foi rejeitado
para este propósito (Esaú) e o outro escolhido
(Jacó), e isto foi declarado pelo próprio Deus
antes mesmo dos gêmeos nascerem.
Somente pelo atributo da presciência, Deus
poderia ter dito que havia amado Jacó e se
aborrecido de Esaú.
Ao profeta Jeremias o Senhor disse que o havia
conhecido antes de formá-lo no ventre. Daqui
decorre para os advogados do diabo na questão
da defesa do aborto, que uma pessoa não passa a
existir somente a partir de determinado mês de
gravidez, pois é conhecida por Deus em Si
mesmo, antes de ser trazida a este mundo.
Do que faria o rei Ciro foi profetizado mais de
duzentos anos antes do seu nascimento não
somente o que ele faria para a libertação de
Israel do cativeiro em Babilônia, como também
foi revelado o seu próprio nome.
Do domínio de nações uma em sucessão às
demais, também foi profetizado por Daniel,
11. 11
especialmente em relação à Assíria, Babilônia,
Média, Pérsia, Grécia e Roma.
Há várias profecias que ainda aguardam por
cumprimento, especialmente as relativas ao
tempo do fim em Apocalipse, sendo muitas
destas também citadas nos profetas escritores. E
o que é tudo isto senão a demonstração de Deus
do Seu completo conhecimento antecedente de
todas as coisas que sucedem na história da
humanidade e especialmente da Igreja?
“Farei sair de Jacó descendência e de Judá, um
herdeiro que possua os meus montes; e os meus
eleitos herdarão a terra e os meus servos
habitarão nela.” (Isaías 65.9).
“Deixareis o vosso nome aos meus eleitos por
maldição, o SENHOR Deus vos matará e a seus
servos chamará por outro nome,” (Isaías 65.15).
“Não edificarão para que outros habitem; não
plantarão para que outros comam; porque a
longevidade do meu povo será como a da árvore,
e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras
das suas próprias mãos.” (Isaías 65.22).
“porque surgirão falsos cristos e falsos profetas
operando grandes sinais e prodígios para
enganar, se possível, os próprios eleitos.”
(Mateus 24.24).
“Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e
ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos
que ele escolheu, abreviou tais dias.” (Marcos
13.20).
12. 12
“Quem intentará acusação contra os eleitos de
Deus? É Deus quem os justifica.” (Romanos
8.33).
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos
e amados, de ternos afetos de misericórdia, de
bondade, de humildade, de mansidão, de
longanimidade.” (Colossenses 3.12).
“Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os
anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem
prevenção, nada fazendo com parcialidade.” (I
Timóteo 5.21).
“Por esta razão, tudo suporto por causa dos
eleitos, para que também eles obtenham a
salvação que está em Cristo Jesus, com eterna
glória.” (II Timóteo 2.10).
“Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo,
para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o
pleno conhecimento da verdade segundo a
piedade,” (Tito 1.1).
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que
são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia,
Capadócia, Ásia e Bitínia, eleitos, segundo a
presciência de Deus Pai, em santificação do
Espírito, para a obediência e a aspersão do
sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam
multiplicadas.” (I Pedro 1.1,2).
13. 13
“Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro
os vencerá, pois é o Senhor dos Senhores e o Rei
dos reis; vencerão também os chamados, eleitos
e fiéis que se acham com ele.” (Apocalipse 17.14).
“E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem
tinham praticado o bem ou o mal (para que o
propósito de Deus, quanto à eleição,
prevalecesse, não por obras, mas por aquele que
chama), já fora dito a ela: O mais velho será servo
do mais moço. Como está escrito: Amei Jacó,
porém me aborreci de Esaú.” (Romanos 9.11-13).
“Assim, pois, também agora, no tempo de hoje,
sobrevive um remanescente segundo a eleição
da graça. E, se é pela graça, já não é pelas obras;
do contrário, a graça já não é graça. Que
diremos, pois? O que Israel busca, isso não
conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais
foram endurecidos,” (Romanos 11.5-7).
“reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a
vossa eleição,” (I Tessalonicenses 1.4).
“Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada
vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição;
porquanto, procedendo assim, não tropeçareis
em tempo algum.” (II Pedro 1.10).
“Porquanto aos que de antemão conheceu,
também os predestinou para serem conformes
14. 14
à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou, a esses também chamou; e aos que
chamou, a esses também justificou; e aos que
justificou, a esses também glorificou.”
(Romanos 8.29-30).
“nos predestinou para ele, para a adoção de
filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade,” (Efésios 1.5).
“nele, digo, no qual fomos também feitos
herança, predestinados segundo o propósito
daquele que faz todas as coisas conforme o
conselho da sua vontade,” (Efésios 1.11).
“sendo este entregue pelo determinado
desígnio e presciência de Deus, vós o matastes,
crucificando-o por mãos de iníquos;” (Atos 2.23).
“Teve Paulo durante a noite uma visão em que o
Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala
e não te cales; porquanto eu estou contigo, e
ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito
povo nesta cidade.” (Atos 18.9,10).
“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me
enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no
último dia.” (João 6.44).
“Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que
15. 15
de lá desceu, a saber, o Filho do Homem que
está no céu.” (João 3.13).
“43 Qual a razão por que não compreendeis a
minha linguagem? É porque sois incapazes de
ouvir a minha palavra.
44 Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis
satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde
o princípio e jamais se firmou na verdade,
porque nele não há verdade. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira.
45 Mas, porque eu digo a verdade, não me
credes.” (João 8.43-45).
“não segundo Caim, que era do Maligno e
assassinou a seu irmão; e por que o assassinou?
Porque as suas obras eram más, e as de seu
irmão, justas.” (I João 3.12).
“Quando eu estava com eles, guardava-os no teu
nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum
deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para
que se cumprisse a Escritura.” (João 17.12).
Estas e muitas outras passagens poderiam ser
citadas, nas quais se vê claramente que existe
predestinação e eleição, e isto não poderia ser
de outro modo, uma vez que o Deus que
servimos tudo conhece e controla. Nada há fora
do Seu domínio. As eras se sucedem segundo o
16. 16
Seu querer, e Seus propósitos não podem ser
frustrados.
Esta é a segurança, a garantia da nossa fé, pois se
não servíssemos um Deus totalmente sábio,
perfeito, amoroso, imutável, que descanso
poderíamos ter que nossa confiança nele jamais
seria frustrada?
Como poderíamos crer inteiramente em Suas
promessas se Ele não fosse imutável em Seu
conselho eterno?
Como poderíamos contar em ser ouvidos em
nossas orações e socorridos em nossas
necessidades, especialmente de santificação, se
Ele não ocupasse todos os espaços, sendo um
Deus onipresente, porque é espírito que
abrange todos os céus e a Terra? Tudo que é da
criação não passa de um pingo de água para Ele
que é eterno e infinito em Sua própria pessoa
divina.
Agora, se alguém pretende restringir o poder e
a sabedoria de Deus, que o faça por sua própria
conta e risco, porque nos é ordenado que
prossigamos em conhecer o Senhor, pois fomos
criados para o propósito de adorá-lo pelo que Ele
é e não pelo que pensemos que seja.
Para muitos Deus é um Deus distante, porque
não conseguem entender que Ele é espírito
17. 17
perfeito e singular que a tudo preenche, sem
que no entanto a criatura não participe da Sua
essência.
Como o Verbo ou Palavra viva está muito perto
de nossa boca e coração, para que possamos
clamar com a certeza de que seremos ouvidos.
Ele pode criar milhões de mundos como este ou
ainda maiores e melhores, mas tudo fará
segundo o Seu conselho eterno. Ele tem poder
para trazer em contagem atualizada os cabelos
de nossas cabeças e conhecer cada pensamento
antes mesmo de serem formados em nossas
mentes. Ele conhece todas as obras, omissões,
pensamentos e imaginações de todas as suas
criaturas. Nada está oculto ao Seu
conhecimento perfeito e completo. A quem
compararemos o Senhor? Qual criatura pode
ser comparada e Ele?
Ele trouxe em humilhação todos os deuses
falsos do Egito nos dias de Moisés. Aquela
potência mundial foi dobrada e envergonhada
pelo seu poder, e isto foi misericórdia inclusive
para eles e para todas as nações, porque há
somente um Deus verdadeiro que deve ser
servido e adorado, e todos os que insistirem
permanecer na idolatria estão reservados para a
destruição eterna.
18. 18
Que Deus nos guarde no seu amor, e aplique a
sua palavra aos nossos corações para que
possamos viver debaixo da sua benção. Amém.