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Sistema Urinário
Prof. Silas Gouveia
Fisiologia Renal
Fisiologia renal é a parte dos estudos
dos rins, órgão encontrado aos pares
no organismo humano e localizado
na cavidade abdominal logo abaixo
das costelas.
Os rins fazem parte do sistema
urinário, respondendo pela produção
de urina, o principal produto de
excreção do organismos
Funções
dos Rins
Filtração do sangue;
Regulação do líquido extracelular, eliminando-o
quando necessário para normalização, e
regulação da pressão sanguínea;
Regulação da osmolaridade – controlando a
concentração de eletrólitos e solutos;
Manutenção do equilíbrio iônico – manutenção da
concentração adequada de íons;
Funções
dos Rins
Regulação do pH
• Controla a acidez do plasma, estando ácido, trabalha para
remover H+ para a que a concentração de HCO3- sobressaia;
• Se estiver alcalino é necessário conservar H+ para a manutenção
do equilíbrio de potencial hidrogeniônico do plasma;
Excreção de subprodutos metabólicos que
possam ser tóxicos para o organismo;
Produção e secreção dos hormônios:
• Eritropoetina – regulação na produção de hemácias;
• Renina – regulação da pressão sanguínea (sistema renina –
angiotensina II – aldosterona)
Urina
• Representa o meio mais importante para
a excreção de substâncias do sangue;
• Participam nos mecanismos endócrinos
de controle da homeostasia;
• Liberação renal de eritropoietina
que estimula a diferenciação das
células-tronco da medula óssea em
hemácias maduras, responsáveis
pelo transporte gasoso e pela
oxigenação tecidual
Excreção Renal
• Os principais mecanismos para a excreção
de substâncias pelos rins são:
• Filtração glomerular
• Reabsorção tubular
• Secreção tubular;
• Os glomérulos têm a função de filtrar o
sangue;
• Túbulos coletores reabsorve boa parte do
líquido filtrado nos glomérulos;
Filtração Sanguíneo
• Maior parte do plasma sanguíneo é filtrada
pelos néfrons, através da membrana
glomerular:
• A pressão do sangue no interior dos
capilares glomerulares produz a
passagem de líquido para o interior da
cápsula de Bowman, de onde este
escoa para o túbulo próximal;
• Do tubo proximal o filtrado penetra na
alça de Henle e segue para túbulo
distal, que se insere num canal coletor,
juntamente com os túbulos distais de
diversos glomérulos;
Filtração Sanguíneo
• O canal coletor acumula a
urina proveniente de vários
néfrons e a transporta para
a pelve renal;
• O líquido filtrado no
glomérulo (filtrado
glomerular) é transformado
em urina à medida que para
pelos túbulos renais, onde
sofre diversas modificações,
promovidas pelos processos
de reabsorção e secreção
tubular
Filtração Sanguíneo
• A função principal dos néfrons é
realizar a depuração (remoção)
do plasma sanguíneo das
substâncias que devem ser
eliminadas do organismo;
• O filtrado glomerular, coletado
pela cápsula de Boeman,
atravessa os túbulos renais,
permite que substâncias
presentes em grande quantidade
nesse filtrado, e que são
necessárias ao organismo, como
´´agua e boa parte dos eletrólitos,
sejam reabsorvidas, ou seja,
retornem para a corrente
sanguínea enquanto as demais
substâncias permanecem nos
túbulos para compor a urina.
Características da Membrana de Filtração Glomerular
A membrana dos capilares glomerulares tem muitos poros, composta por três camadas
principais:
• Endotelial;
• Membra basal
• Camadas de células epiteliais;
Mesmo sendo composta por três camas, a permeabilidade da membrana dos capilares
glomerulares é até mil vezes maior do que a permeabilidade de outros capilares sanguíneos;
Poros da membrana tem diâmetro suficiente para filtragem de substâncias de baixo peso
molecular (água, eletrólitos, ureia, glicose, aminoácidos etc.)
• Proteínas e células sanguíneas não conseguem atravessá-la em condições fisiológicas, portanto, o filtrado
glomerular é isento dessas substâncias;
A proteinúria (presença de proteínas
na urina) pode decorrer de falhas nos
mecanismos de barreira durante a
filtração glomerular;
Na hipertensão arterial, as pequenas
proteínas são “empurradas” pela
pressão sanguínea contra a parede
dos capilares glomerulares e acabam
sendo filtradas;
Características da Membrana de Filtração
Glomerular
Mecanismo de filtração
glomerular
• A filtração do plasma obedece às diferenças
de pressão existente no glomérulo;
• As duas principais áreas de resistência ao fluxo
renal através do néfron são as arteríolas
aferente eferente;
• A pressão na arteríola aferente de em média
100mmHg é reduzida para 60 mmHg quando o
sangue entra nos capilares do glomérulo, esta
pressão é a responsável por favorecer a
passagem de filtrado do plasma para a cápsula
de Bowman;
A hipertensão arterial crônica (de longa data) quando
não controlada pode causar danos aos capilares
glomerulares, acarretando em falha na filtração
glomerular e comprometimento da função renal.
Fatores que alteram a formação do filtrado
• Aumento do fluxo sanguíneo renal pode elevar a intensidade de filtração e a
quantidade final de urina;
• Estimulação simpática;
• Ação da adrenalina, vasoconstrição intensa das arteríolas aferentes, redução da
pressão nos capilares glomerulares, reduzindo drasticamente a filtração do
plasma e formação da urina (manutenção da pressão arterial)
Fatores que alteram a formação do filtrado
• Em situações adversas como nas hemorragias ou em situações de queda do
débito cardíaco, que impedem a manutenção do fluxo renal, os mecanismos
autorreguladores podem induzir a vasoconstrição da arteríola eferente,
mantendo assim a pressão suficiente no interior dos glomérulos para preservar a
filtração;
• A resistência dos vasos sanguíneos renais pode se ajustar às variações na pressão
de perfusão renal. As arteríolas aferentes e eferentes recebem estímulos
nervosos (simpáticos) e hormonais, que atuam adaptando seu nível de contração
às necessidades renais. Essa capacidade de adaptação é essencial para redução
da filtração glomerular, por exemplo, em situações de estresse, onde a descarga
simpática promove desvio do aporte sanguíneo para órgãos de função vital.
Reabsorção tubular
Glomérulos produzem 125ml
/min em 24 horas;
Formação de 180 litro de
filtrado;
10, a 1,5 litros de urina por dia;
99% de filtrado que passa pelos
glomérulos é reabsorvido,
retorna aos capilares ao redor
dos túbulos renais, e apenas o
líquido que penetra a pelve renal
constitui a urina propriamente
dita;
Túbulo proximal reabsorve 65%
da quantidade de sódio e de
água filtrados;
Glicose e aminoácidos são quase
totalmente reabsorvidos com o
sódio;
• Em condições normais, praticamente
não existe glicose na runa, porque toda
a glicose filtrada é rapidamente
reabsorvida nos túbulos;
Regulação Renal
O que é cálculo renal?
A litíase, nefrolitíase, cálculo urinário ou pedra no rim, como são
comumente conhecidos os cálculos renais, são depósitos organizados de
sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário,
principalmente na pelve renal. Estas pedras começam bem pequenas e
vão crescendo, a depender da concentração das diferentes substâncias
químicas na urina. Os cálculos renais podem ser constituídos por cálcio,
oxalato ou ácido úrico, dentre outros, ou por uma mistura destes
elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há
uma tendência para que eles se depositem na urina, cristalizando. A
eliminação pode ser bastante dolorosa, e, a depender do tamanho dos
cálculos, pode causar lesão nos ductos de condução da urina.
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  • 2. Fisiologia Renal Fisiologia renal é a parte dos estudos dos rins, órgão encontrado aos pares no organismo humano e localizado na cavidade abdominal logo abaixo das costelas. Os rins fazem parte do sistema urinário, respondendo pela produção de urina, o principal produto de excreção do organismos
  • 3. Funções dos Rins Filtração do sangue; Regulação do líquido extracelular, eliminando-o quando necessário para normalização, e regulação da pressão sanguínea; Regulação da osmolaridade – controlando a concentração de eletrólitos e solutos; Manutenção do equilíbrio iônico – manutenção da concentração adequada de íons;
  • 4. Funções dos Rins Regulação do pH • Controla a acidez do plasma, estando ácido, trabalha para remover H+ para a que a concentração de HCO3- sobressaia; • Se estiver alcalino é necessário conservar H+ para a manutenção do equilíbrio de potencial hidrogeniônico do plasma; Excreção de subprodutos metabólicos que possam ser tóxicos para o organismo; Produção e secreção dos hormônios: • Eritropoetina – regulação na produção de hemácias; • Renina – regulação da pressão sanguínea (sistema renina – angiotensina II – aldosterona)
  • 5. Urina • Representa o meio mais importante para a excreção de substâncias do sangue; • Participam nos mecanismos endócrinos de controle da homeostasia; • Liberação renal de eritropoietina que estimula a diferenciação das células-tronco da medula óssea em hemácias maduras, responsáveis pelo transporte gasoso e pela oxigenação tecidual
  • 6. Excreção Renal • Os principais mecanismos para a excreção de substâncias pelos rins são: • Filtração glomerular • Reabsorção tubular • Secreção tubular; • Os glomérulos têm a função de filtrar o sangue; • Túbulos coletores reabsorve boa parte do líquido filtrado nos glomérulos;
  • 7. Filtração Sanguíneo • Maior parte do plasma sanguíneo é filtrada pelos néfrons, através da membrana glomerular: • A pressão do sangue no interior dos capilares glomerulares produz a passagem de líquido para o interior da cápsula de Bowman, de onde este escoa para o túbulo próximal; • Do tubo proximal o filtrado penetra na alça de Henle e segue para túbulo distal, que se insere num canal coletor, juntamente com os túbulos distais de diversos glomérulos;
  • 8. Filtração Sanguíneo • O canal coletor acumula a urina proveniente de vários néfrons e a transporta para a pelve renal; • O líquido filtrado no glomérulo (filtrado glomerular) é transformado em urina à medida que para pelos túbulos renais, onde sofre diversas modificações, promovidas pelos processos de reabsorção e secreção tubular
  • 9.
  • 10. Filtração Sanguíneo • A função principal dos néfrons é realizar a depuração (remoção) do plasma sanguíneo das substâncias que devem ser eliminadas do organismo; • O filtrado glomerular, coletado pela cápsula de Boeman, atravessa os túbulos renais, permite que substâncias presentes em grande quantidade nesse filtrado, e que são necessárias ao organismo, como ´´agua e boa parte dos eletrólitos, sejam reabsorvidas, ou seja, retornem para a corrente sanguínea enquanto as demais substâncias permanecem nos túbulos para compor a urina.
  • 11.
  • 12. Características da Membrana de Filtração Glomerular A membrana dos capilares glomerulares tem muitos poros, composta por três camadas principais: • Endotelial; • Membra basal • Camadas de células epiteliais; Mesmo sendo composta por três camas, a permeabilidade da membrana dos capilares glomerulares é até mil vezes maior do que a permeabilidade de outros capilares sanguíneos; Poros da membrana tem diâmetro suficiente para filtragem de substâncias de baixo peso molecular (água, eletrólitos, ureia, glicose, aminoácidos etc.) • Proteínas e células sanguíneas não conseguem atravessá-la em condições fisiológicas, portanto, o filtrado glomerular é isento dessas substâncias;
  • 13. A proteinúria (presença de proteínas na urina) pode decorrer de falhas nos mecanismos de barreira durante a filtração glomerular; Na hipertensão arterial, as pequenas proteínas são “empurradas” pela pressão sanguínea contra a parede dos capilares glomerulares e acabam sendo filtradas; Características da Membrana de Filtração Glomerular
  • 14. Mecanismo de filtração glomerular • A filtração do plasma obedece às diferenças de pressão existente no glomérulo; • As duas principais áreas de resistência ao fluxo renal através do néfron são as arteríolas aferente eferente; • A pressão na arteríola aferente de em média 100mmHg é reduzida para 60 mmHg quando o sangue entra nos capilares do glomérulo, esta pressão é a responsável por favorecer a passagem de filtrado do plasma para a cápsula de Bowman; A hipertensão arterial crônica (de longa data) quando não controlada pode causar danos aos capilares glomerulares, acarretando em falha na filtração glomerular e comprometimento da função renal.
  • 15. Fatores que alteram a formação do filtrado • Aumento do fluxo sanguíneo renal pode elevar a intensidade de filtração e a quantidade final de urina; • Estimulação simpática; • Ação da adrenalina, vasoconstrição intensa das arteríolas aferentes, redução da pressão nos capilares glomerulares, reduzindo drasticamente a filtração do plasma e formação da urina (manutenção da pressão arterial)
  • 16. Fatores que alteram a formação do filtrado • Em situações adversas como nas hemorragias ou em situações de queda do débito cardíaco, que impedem a manutenção do fluxo renal, os mecanismos autorreguladores podem induzir a vasoconstrição da arteríola eferente, mantendo assim a pressão suficiente no interior dos glomérulos para preservar a filtração; • A resistência dos vasos sanguíneos renais pode se ajustar às variações na pressão de perfusão renal. As arteríolas aferentes e eferentes recebem estímulos nervosos (simpáticos) e hormonais, que atuam adaptando seu nível de contração às necessidades renais. Essa capacidade de adaptação é essencial para redução da filtração glomerular, por exemplo, em situações de estresse, onde a descarga simpática promove desvio do aporte sanguíneo para órgãos de função vital.
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  • 18. Reabsorção tubular Glomérulos produzem 125ml /min em 24 horas; Formação de 180 litro de filtrado; 10, a 1,5 litros de urina por dia; 99% de filtrado que passa pelos glomérulos é reabsorvido, retorna aos capilares ao redor dos túbulos renais, e apenas o líquido que penetra a pelve renal constitui a urina propriamente dita; Túbulo proximal reabsorve 65% da quantidade de sódio e de água filtrados; Glicose e aminoácidos são quase totalmente reabsorvidos com o sódio; • Em condições normais, praticamente não existe glicose na runa, porque toda a glicose filtrada é rapidamente reabsorvida nos túbulos;
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  • 21. O que é cálculo renal? A litíase, nefrolitíase, cálculo urinário ou pedra no rim, como são comumente conhecidos os cálculos renais, são depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário, principalmente na pelve renal. Estas pedras começam bem pequenas e vão crescendo, a depender da concentração das diferentes substâncias químicas na urina. Os cálculos renais podem ser constituídos por cálcio, oxalato ou ácido úrico, dentre outros, ou por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina, cristalizando. A eliminação pode ser bastante dolorosa, e, a depender do tamanho dos cálculos, pode causar lesão nos ductos de condução da urina.