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GESTÃO HOSPITALAR
Priscilla de Fátima Silva Batista
Administradora Residente – Gestão Hospitalar
residecoadm.hu@ufjf.edu.br
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Sistema de saúde
De forma muito simples podemos dizer o sistema de saúde é o conjunto de agências e agentes
cuja atuação tem por objetivo principal garantir a saúde das pessoas e das populações.
AGÊNCIAS
Organizações públicas ou
privadas, governamentais ou não,
que têm como finalidade
promover, proteger, recuperar e
reabilitar a saúde dos indivíduos e
das comunidades.
AGENTES
São profissionais e demais
trabalhadores da saúde que,
individualmente ou em equipe,
realizam ações de saúde,
cuidando das pessoas e das
comunidades.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
O sistema de saúde brasileiro é composto por dois
subsistemas:
Subsistema Público: Sistema Único de Saúde (SUS)
Subsistema Privado: Constituído por dois setores: o da
saúde suplementar, que é o predominante, composto pelos
serviços financiados pelos planos e seguros de saúde, e o
liberal clássico, composto pelos serviços particulares
autônomos.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
CENTRAL DE REGULAÇÃO
É a unidade responsável pela avaliação,
processamento e agendamento das
solicitações de atendimento, garantindo o
acesso dos usuários do SUS, mediante um
planejamento de referência e
contrarreferência.
Exemplos de agências de saúde
CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL
Unidade especializada que oferece
atendimento de cuidados intermediários
entre o regime ambulatorial e a
internação hospitalar, por equipe
multiprofissional, constituindo-se
também em ações relativas à saúde
mental.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
CENTRO DE ATENCÃO
HEMOTERÁPICA E OU
HEMATOLÓGICA
Estabelecimento que realiza o ciclo do
sangue, desde a captação do doador,
processamento, testes sorológicos,
testes imunohematológicos,
distribuição e transfusão de sangue de
maneira total ou parcial.
Exemplos de agências de saúde
FARMÁCIA
Estabelecimento de saúde isolado em
que é feita a dispensação de
medicamentos básicos/essenciais
(Programa Farmácia Popular) ou
medicamentos excepcionais/alto custo
previstos na Política Nacional de
Assistência Farmacêutica.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Art. 3º Os hospitais são instituições complexas, com
densidade tecnológica especifica, de caráter
multiprofissional e interdisciplinar, responsáveis pela
assistência aos usuários com condições agudas ou
crônicas, que apresentem potencial de instabilização e
de complicações de seu estado de saúde, exigindo-se
assistência contínua em regime de internação e ações
que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação.
(PORTARIA nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013)
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Séc. IV
Pequenas construções
para abrigo de doentes
• O cuidado da saúde desses
“hóspedes” incorporava a
concepção de doença como
um fenômeno místico ou
sobrenatural.
• Essa concepção, que
perdurou ainda por muitos
séculos, favoreceu a
aproximação física entre
hospitais e templos religiosos.
Séc. X
Hospitais vinculados às
ordens religiosas
• Concepção de que o corpo
humano, que é feito à
imagem de Deus, não poderia
ser aberto e, portanto,
somente o espírito poderia e
deveria ser tratado.
• Também tinham o papel de
isolar ou separar aqueles que
representavam uma ameaça
ao coletivo, como os doentes
com hanseníase.
Séc. XVII
Instituições filantrópicas e
do Estado
• Nascem com o mesmo ideal
cristão de cuidar dos doentes
e salvar a alma dos pobres e
enfermos.
• Até esse momento da história
o hospital assumia a
atribuição de abrigar e cuidar
dos doentes, especialmente
os pobres, sem preocupação
com a cura.
A evolução do papel das instituições hospitalares
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Séc. XVIII
Medicalização do hospital;
assistência-ensino
• O hospital passa a ser
percebido como uma
instituição com potencial
terapêutico, ou seja, que tem
capacidade de intervir sobre a
doença e o doente,
proporcionando a cura.
• O profissional médico começa
a se destacar pois até então
seu trabalho era
essencialmente realizado fora
dos hospitais, em consultas
privadas.
Séc. XX
Natureza biológica da
doença; assistência-
ensino-pesquisa
• Novo conceito de hospital,
vinculado formalmente às
escolas médicas, estimulando
a integração da pesquisa ao
ensino e à assistência.
• Introdução de novas
tecnologias deixando os
serviços mais complexos e
exigindo profissionais com
competências ainda mais
distintas e estruturas físicas
que pudessem viabilizar tais
serviços.
Final do séc. XX e séc. XXI
Abordagem biológica e
social da saúde; ensino-
pesquisa-assistência
• A saúde passa a ser
encarada como um direito de
todos e são incorporadas as
abordagens sociais além da
biológica. A assistência passa
a ter caráter cada vez mais
interdisciplinar demandando a
integração de profissionais de
diferentes áreas do
conhecimento.
• O hospital passa a integrar
uma rede serviços de saúde,
voltando-se para o
atendimento dos casos mais
graves e intensivos.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
O hospital, no topo da pirâmide de atenção à saúde, deveria ser a
instância menos utilizada, ao mesmo tempo em que tem a máxima
responsabilidade; por essa lógica, como centro de referência, é
destinado a solucionar situações não resolvidas nos demais níveis ou
serviços. A missão principal do hospital é direcionada à recuperação
da saúde, utilizando todos os esforços administrativos, técnico-
científicos e de pesquisa, sob a responsabilidade de uma equipe
adequadamente preparada e selecionada.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Classificação dos hospitais
Porte:
Pequeno: possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos.
Médio: possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos.
Grande: possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos.
Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Perfil assistencial dos estabelecimentos:
Hospital de clínicas básicas (Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia e Cirurgia Geral),
hospital geral, hospital especializado, hospital de urgência, hospital universitário e de ensino e
pesquisa.
Nível de complexidade das atividades prestadas pela unidade hospitalar:
Hospital de nível básico ou primário (atenção básica), secundário (média complexidade), terciário
ou quaternário (alta complexidade) em cada estabelecimento;
Papel do estabelecimento na rede de serviços de saúde:
Hospital local, regional, de referência estadual ou nacional.
Regime de propriedade:
Hospital público, privado com fins lucrativos e privado sem fins lucrativos (beneficentes ou
filantrópicos).
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Perfil assistencial:
Hospital
Universitário
Nível de
complexidade das
atividades prestadas
pela unidade
hospitalar: Terciário
Porte do hospital:
Grande (156 leitos:
Clínica Médica,
Cirurgia, Pediatria,
Ginecologia,
Nefrologia, CTI,
Hospital Dia,
Hematologia e
TMO)
Papel do
estabelecimento na
rede de serviços de
saúde: Regional
Regime de
propriedade: Público
Classificação do HU-UFJF
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Panorama da Rede Hospitalar no Brasil
Número de estabelecimentos por Natureza Jurídica e Tipologia
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Panorama da Rede Hospitalar no Brasil
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
O gestor hospitalar e suas funções
Para entender a função do gestor hospitalar e as responsabilidades inerentes ao exercício dessa função precisamos
ter em mente que existe nas organizações uma estrutura formal baseada nas relações hierárquicas que se
estabelecem nos processos de trabalho. Essa estrutura formal pode ser graficamente representada por um
organograma que permite identificar fluxos de comunicação e de trabalho na organização.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Em linhas gerais o gestor hospitalar é aquele que gerencia instituições de saúde, uma definição
um tanto vaga. Mas apesar de vaga, ela intuitivamente aponta para aqueles que ocupam cargos
de alta administração, cargos de nível estratégico.
No entanto, deve-se compreender que a gestão não se faz apenas no nível estratégico. Ou seja,
o gestor que ocupa altos cargos dentro das instituições só é capaz de tomar decisões acertadas
porque há toda uma estrutura de apoio subordinada a ele, estrutura essa que é formada por
profissionais que estão mais próximos da realidade da organização.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Dada a complexidade das instituições hospitalares não é possível que um gestor saiba tudo que
acontece no hospital, e além disso, nem todos os problemas que surgirem devem ser
direcionados para que só ele possa resolver.
Existe o que se chama de divisão do trabalho, descentralização de funções, e em virtude disso o
ideal é a que a maior parte dos problemas se resolva no próprio contexto em que surgiram, sem a
necessidade de passar para outros níveis.
No entanto, não é sempre que isso acontece, justamente porque em alguns casos aqueles que
identificam o problema não têm autonomia para tomar decisões que permitem resolvê-lo.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Admissão de um paciente cirúrgico
Expansão do Atendimento da Hemodiálise no HU-UFJF
Decisão cotidiana.
Responsabilidade do
Setor de Regulação do
hospital
Decisão estratégica. A
operacionalização
depende de diversos
aspectos (orçamento,
recursos humanos,
compra de materiais...)
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
A gestão interna dos hospitais
A complexidade do gerenciamento de um hospital
está diretamente associada à diversidade de
serviços que são oferecidos simultaneamente. Ao
mesmo tempo em que pacientes estão realizando
consultas, outros estão fazendo exames, outros
estão internados ou em cirurgias, e as ações devem
ser coordenadas para que todos sejam atendidos
em suas necessidades, recebendo o atendimento
correto e eficaz.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Pessoal
Muitos hospitais contam com profissionais altamente capacitados para pesquisa,
assim como profissionais sem formação específica que desempenham numerosos
tipos de trabalho. Realizam não apenas atividades médicas, cirúrgicas, de
diagnóstico, de enfermagem, de laboratórios e de pesquisa, mas também de
educação, estatística, engenharia, administração, contabilidade, finanças,
manutenção, limpeza, assim como almoxarifados, serviços de radiologia,
informática etc. Assim, formam um grupo significativo de trabalhadores com
expectativas diferentes, personalidades distintas e diversos graus de preparo; isso
aumenta a complexidade de lidar com tal recurso humano.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Equipamentos
Os equipamentos hospitalares possuem alto custo de aquisição e são de grande
importância para a manutenção das atividades dos hospitais. Por esse motivo a
gestão das tecnologias utilizadas nas atividades produtivas de procedimentos
ligados à assistência ao paciente deve ser realizada por meio do estabelecimento
de estratégias de gestão da vida útil dessas tecnologias incorporadas através de
rotinas de manutenções preventivas e corretivas.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Materiais Médico-
Hospitalares Medicamentos
O objetivo básico da administração de materiais é colocar os recursos
necessários ao processo produtivo com qualidade, em quantidades
adequadas, no tempo correto e com o menor custo. Os processos de
compras de materiais e medicamentos devem ser realizados
cuidadosamente não só para minimizar problemas de
desabastecimento, mas também para certificar a qualidade, a eficácia
e a necessidade dos produtos adquiridos.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Recursos
financeiros
A preocupação com a gestão dos recursos deve ser primordial na área da
saúde, principalmente no caso da saúde pública que é subfinanciada. O
estabelecimento de prioridades é essencial para a manutenção das
atividades do hospital e temas como redução de desperdícios e gestão
dos custos hospitalares devem integrar o discurso e a prática dos
gestores da área tanto quanto o oferecimento de um atendimento
resolutivo e qualificado aos usuários do sistema de saúde.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Gestão de Leitos
A Gestão de Leitos é um enorme desafio pois o processo de hospitalização e
desospitalização é intrinsecamente complexo, com muitas atividades
fragmentadas entre diferentes equipes e áreas funcionais, muitas vezes
com baixa previsibilidade de eventos e de duração de atividades.
Aumentar o giro dos leitos tem impacto direto nas receitas e custos operacionais
de qualquer hospital, aumentando a capacidade de internações mensais, a
quantidade de cirurgias que podem ser realizadas e, por consequência
aumentando as receitas, reduzindo os custos unitários por tratamento - com a
eliminação de desperdícios - além de aumentar a qualidade e segurança dos
serviços prestados e a percepção de valor e satisfação dos pacientes.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Limpeza
Hospitalar
A limpeza e a desinfecção de superfícies são elementos que convergem para a
sensação de bem-estar, segurança e conforto dos pacientes, profissionais e
familiares nos serviços de saúde. Corrobora também para o controle das
infecções relacionadas à assistência à saúde.
Gestores públicos, administradores, educadores, líderes, supervisores e
encarregados de limpeza e desinfecção de superfícies e profissionais de saúde
devem se conscientizar do melhor uso e aprimoramento desses processos de
forma a racionalizar esforços, recursos e tempo, garantindo, assim, a segurança
de pacientes e profissionais.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Gerenciamento
de Resíduos
Os resíduos de serviços de saúde são parte importante do total de resíduos sólidos
urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total),
mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente.
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o
documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos,
que corresponde às etapas de: segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Deve considerar as
características e riscos dos resíduos, as ações de proteção à saúde e ao meio
ambiente e os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas
administrativas e normativas para prevenir acidentes.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Documentos
A gestão documental nos hospitais se dá principalmente pela geração do prontuário
do paciente. Esse documento é utilizado por diversos profissionais e é a base médica
e jurídica do registro da assistência prestada, com efeitos não apenas sobre a
atenção ao paciente, mas também voltados a múltiplos segmentos (como
administração, estatística e jurídico); por essa razão, faz parte fundamental do
controle de qualidade e deve ser aperfeiçoado constantemente, sendo tema de
análise periódica nas reuniões médicas e na comissão de revisão de prontuários.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Tecnologia da
Informação
A tendência da informatização por meio do desenvolvimento de sistemas é uma
realidade também no ambiente hospitalar. Por meio dela as instituições são
capazes de melhorar os processos de trabalho, gerando informações mais
confiáveis, facilitando a comunicação entre as áreas e o monitoramento das ações
realizadas no hospital. O fluxo de informações passa a ser mais rápido pois o
sistema facilita a integração dos serviços médicos com os processos de gestão. Ou
seja, do agendamento de consultas até o faturamento da conta dos pacientes, tudo
fica registrado em um único ambiente tecnológico.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Humanização em Saúde
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Gestão humanizada
A proposta da gestão humanizada surge do movimento de superação do
modelo biomédico de saúde que durante muito tempo orientou as práticas
assistenciais no Brasil.
“Por que falar em humanização quando as relações estabelecidas no
processo de cuidado em saúde se dão entre humanos?”
(BRASIL, 2004, p. 6)
Porque a humanização não tem como objetivo indicar QUEM deve executar
as ações e serviços de saúde, mas sim COMO eles devem ser executados!
É uma proposta de qualificação do atendimento à saúde.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
Um dos princípios da Política Nacional de Humanização é a
indissociabilidade entre atenção e gestão.
As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso,
trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos
serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de
tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva.
E o contrário também deve acontecer. Os trabalhadores e gestores da área
administrativa devem levar em conta que as atividades desempenhadas por
eles têm impacto direto na qualidade do atendimento oferecido ao usuário do
serviço de saúde.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, K. M. de; LETA, J. Os hospitais universitários federais e suas missões institucionais no passado e no presente.
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 21, n.4, p.1261-1281, out./dez. 2014.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de
superfícies. Brasília: Anvisa, 2012. 118 p. Disponível em: <
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-do-paciente-em-servicos-de-saude-limpeza-e-
desinfeccao-de-superficies>.
Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Saúde Suplementar. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília:
CONASS, 2011. 148 p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 12). Disponível em:
<http://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_12.pdf>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 182 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Anexo do Manual Técnico do CNES. Brasília: Ministério da Saúde.
126p. Disponível em: <
http://portal.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/10_02_2010_9.51.16.41f407d83e652672c75ce698959edca9.pdf>.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Relatório de Gestão – Exercício de 2017. Brasília: Ministério da Saúde.
1458p. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/abril/16/RELATORIO-DE-GESTAO-2017--COMPLETO-
PARA-MS.pdf>.
ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Política Nacional de
Humanização: A Humanização como Eixo Norteador das Práticas de Atenção e Gestão em Todas as Instâncias do SUS. Brasília:
Ministério da Saúde, 2004. Série B. Textos básicos de Saúde. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf>.
BRASIL. Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013. Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à
Saúde (RAS). Brasília, 2013.
EAIHEALTH. Gestão de Leitos: elemento vital à qualidade e eficiência dos hospitais. Disponível em:
<https://www.eaihealth.com.br/leitos>.
MALAGÓN-LONDOÑO, G; LAVERDE, G. P.; LONDOÑO, J. R. Gestão hospitalar para uma administração eficaz. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019, 4. ed. 612 p.
NEGRI, A. de. O papel do hospital na Rede de Atenção à Saúde. REVISTA CONSENSUS. Edição 11. Disponível em:
http://www.conass.org.br/consensus/armando-de-negri-o-papel-hospital-na-rede-de-atencao-saude/.
PAIM, J. S. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2015. 93p. (Coleção Temas em Saúde). Disponível em:
<https://portal.fiocruz.br/livro/o-que-e-o-sus-e-book-interativo>.
VECINA NETO, G. Gestão de Recursos Materiais e de Medicamentos. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de
São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania). Disponível em: <http://andromeda.ensp.fiocruz.br/visa/files/Volume12.pdf>.

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  • 1. GESTÃO HOSPITALAR Priscilla de Fátima Silva Batista Administradora Residente – Gestão Hospitalar residecoadm.hu@ufjf.edu.br
  • 2. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Sistema de saúde De forma muito simples podemos dizer o sistema de saúde é o conjunto de agências e agentes cuja atuação tem por objetivo principal garantir a saúde das pessoas e das populações. AGÊNCIAS Organizações públicas ou privadas, governamentais ou não, que têm como finalidade promover, proteger, recuperar e reabilitar a saúde dos indivíduos e das comunidades. AGENTES São profissionais e demais trabalhadores da saúde que, individualmente ou em equipe, realizam ações de saúde, cuidando das pessoas e das comunidades.
  • 3. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE O sistema de saúde brasileiro é composto por dois subsistemas: Subsistema Público: Sistema Único de Saúde (SUS) Subsistema Privado: Constituído por dois setores: o da saúde suplementar, que é o predominante, composto pelos serviços financiados pelos planos e seguros de saúde, e o liberal clássico, composto pelos serviços particulares autônomos.
  • 4. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE CENTRAL DE REGULAÇÃO É a unidade responsável pela avaliação, processamento e agendamento das solicitações de atendimento, garantindo o acesso dos usuários do SUS, mediante um planejamento de referência e contrarreferência. Exemplos de agências de saúde CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Unidade especializada que oferece atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, por equipe multiprofissional, constituindo-se também em ações relativas à saúde mental.
  • 5. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE CENTRO DE ATENCÃO HEMOTERÁPICA E OU HEMATOLÓGICA Estabelecimento que realiza o ciclo do sangue, desde a captação do doador, processamento, testes sorológicos, testes imunohematológicos, distribuição e transfusão de sangue de maneira total ou parcial. Exemplos de agências de saúde FARMÁCIA Estabelecimento de saúde isolado em que é feita a dispensação de medicamentos básicos/essenciais (Programa Farmácia Popular) ou medicamentos excepcionais/alto custo previstos na Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
  • 6. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Art. 3º Os hospitais são instituições complexas, com densidade tecnológica especifica, de caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsáveis pela assistência aos usuários com condições agudas ou crônicas, que apresentem potencial de instabilização e de complicações de seu estado de saúde, exigindo-se assistência contínua em regime de internação e ações que abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. (PORTARIA nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013)
  • 7. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Séc. IV Pequenas construções para abrigo de doentes • O cuidado da saúde desses “hóspedes” incorporava a concepção de doença como um fenômeno místico ou sobrenatural. • Essa concepção, que perdurou ainda por muitos séculos, favoreceu a aproximação física entre hospitais e templos religiosos. Séc. X Hospitais vinculados às ordens religiosas • Concepção de que o corpo humano, que é feito à imagem de Deus, não poderia ser aberto e, portanto, somente o espírito poderia e deveria ser tratado. • Também tinham o papel de isolar ou separar aqueles que representavam uma ameaça ao coletivo, como os doentes com hanseníase. Séc. XVII Instituições filantrópicas e do Estado • Nascem com o mesmo ideal cristão de cuidar dos doentes e salvar a alma dos pobres e enfermos. • Até esse momento da história o hospital assumia a atribuição de abrigar e cuidar dos doentes, especialmente os pobres, sem preocupação com a cura. A evolução do papel das instituições hospitalares
  • 8. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Séc. XVIII Medicalização do hospital; assistência-ensino • O hospital passa a ser percebido como uma instituição com potencial terapêutico, ou seja, que tem capacidade de intervir sobre a doença e o doente, proporcionando a cura. • O profissional médico começa a se destacar pois até então seu trabalho era essencialmente realizado fora dos hospitais, em consultas privadas. Séc. XX Natureza biológica da doença; assistência- ensino-pesquisa • Novo conceito de hospital, vinculado formalmente às escolas médicas, estimulando a integração da pesquisa ao ensino e à assistência. • Introdução de novas tecnologias deixando os serviços mais complexos e exigindo profissionais com competências ainda mais distintas e estruturas físicas que pudessem viabilizar tais serviços. Final do séc. XX e séc. XXI Abordagem biológica e social da saúde; ensino- pesquisa-assistência • A saúde passa a ser encarada como um direito de todos e são incorporadas as abordagens sociais além da biológica. A assistência passa a ter caráter cada vez mais interdisciplinar demandando a integração de profissionais de diferentes áreas do conhecimento. • O hospital passa a integrar uma rede serviços de saúde, voltando-se para o atendimento dos casos mais graves e intensivos.
  • 9. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE O hospital, no topo da pirâmide de atenção à saúde, deveria ser a instância menos utilizada, ao mesmo tempo em que tem a máxima responsabilidade; por essa lógica, como centro de referência, é destinado a solucionar situações não resolvidas nos demais níveis ou serviços. A missão principal do hospital é direcionada à recuperação da saúde, utilizando todos os esforços administrativos, técnico- científicos e de pesquisa, sob a responsabilidade de uma equipe adequadamente preparada e selecionada.
  • 10. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Classificação dos hospitais Porte: Pequeno: possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos. Médio: possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos. Grande: possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos. Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra.
  • 11. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Perfil assistencial dos estabelecimentos: Hospital de clínicas básicas (Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia e Cirurgia Geral), hospital geral, hospital especializado, hospital de urgência, hospital universitário e de ensino e pesquisa. Nível de complexidade das atividades prestadas pela unidade hospitalar: Hospital de nível básico ou primário (atenção básica), secundário (média complexidade), terciário ou quaternário (alta complexidade) em cada estabelecimento; Papel do estabelecimento na rede de serviços de saúde: Hospital local, regional, de referência estadual ou nacional. Regime de propriedade: Hospital público, privado com fins lucrativos e privado sem fins lucrativos (beneficentes ou filantrópicos).
  • 12. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Perfil assistencial: Hospital Universitário Nível de complexidade das atividades prestadas pela unidade hospitalar: Terciário Porte do hospital: Grande (156 leitos: Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Ginecologia, Nefrologia, CTI, Hospital Dia, Hematologia e TMO) Papel do estabelecimento na rede de serviços de saúde: Regional Regime de propriedade: Público Classificação do HU-UFJF
  • 13. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Panorama da Rede Hospitalar no Brasil Número de estabelecimentos por Natureza Jurídica e Tipologia
  • 14. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Panorama da Rede Hospitalar no Brasil
  • 15. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE O gestor hospitalar e suas funções Para entender a função do gestor hospitalar e as responsabilidades inerentes ao exercício dessa função precisamos ter em mente que existe nas organizações uma estrutura formal baseada nas relações hierárquicas que se estabelecem nos processos de trabalho. Essa estrutura formal pode ser graficamente representada por um organograma que permite identificar fluxos de comunicação e de trabalho na organização.
  • 16. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Em linhas gerais o gestor hospitalar é aquele que gerencia instituições de saúde, uma definição um tanto vaga. Mas apesar de vaga, ela intuitivamente aponta para aqueles que ocupam cargos de alta administração, cargos de nível estratégico. No entanto, deve-se compreender que a gestão não se faz apenas no nível estratégico. Ou seja, o gestor que ocupa altos cargos dentro das instituições só é capaz de tomar decisões acertadas porque há toda uma estrutura de apoio subordinada a ele, estrutura essa que é formada por profissionais que estão mais próximos da realidade da organização.
  • 17. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Dada a complexidade das instituições hospitalares não é possível que um gestor saiba tudo que acontece no hospital, e além disso, nem todos os problemas que surgirem devem ser direcionados para que só ele possa resolver. Existe o que se chama de divisão do trabalho, descentralização de funções, e em virtude disso o ideal é a que a maior parte dos problemas se resolva no próprio contexto em que surgiram, sem a necessidade de passar para outros níveis. No entanto, não é sempre que isso acontece, justamente porque em alguns casos aqueles que identificam o problema não têm autonomia para tomar decisões que permitem resolvê-lo.
  • 18. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Admissão de um paciente cirúrgico Expansão do Atendimento da Hemodiálise no HU-UFJF Decisão cotidiana. Responsabilidade do Setor de Regulação do hospital Decisão estratégica. A operacionalização depende de diversos aspectos (orçamento, recursos humanos, compra de materiais...)
  • 19. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE A gestão interna dos hospitais A complexidade do gerenciamento de um hospital está diretamente associada à diversidade de serviços que são oferecidos simultaneamente. Ao mesmo tempo em que pacientes estão realizando consultas, outros estão fazendo exames, outros estão internados ou em cirurgias, e as ações devem ser coordenadas para que todos sejam atendidos em suas necessidades, recebendo o atendimento correto e eficaz.
  • 20. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Pessoal Muitos hospitais contam com profissionais altamente capacitados para pesquisa, assim como profissionais sem formação específica que desempenham numerosos tipos de trabalho. Realizam não apenas atividades médicas, cirúrgicas, de diagnóstico, de enfermagem, de laboratórios e de pesquisa, mas também de educação, estatística, engenharia, administração, contabilidade, finanças, manutenção, limpeza, assim como almoxarifados, serviços de radiologia, informática etc. Assim, formam um grupo significativo de trabalhadores com expectativas diferentes, personalidades distintas e diversos graus de preparo; isso aumenta a complexidade de lidar com tal recurso humano.
  • 21. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Equipamentos Os equipamentos hospitalares possuem alto custo de aquisição e são de grande importância para a manutenção das atividades dos hospitais. Por esse motivo a gestão das tecnologias utilizadas nas atividades produtivas de procedimentos ligados à assistência ao paciente deve ser realizada por meio do estabelecimento de estratégias de gestão da vida útil dessas tecnologias incorporadas através de rotinas de manutenções preventivas e corretivas.
  • 22. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Materiais Médico- Hospitalares Medicamentos O objetivo básico da administração de materiais é colocar os recursos necessários ao processo produtivo com qualidade, em quantidades adequadas, no tempo correto e com o menor custo. Os processos de compras de materiais e medicamentos devem ser realizados cuidadosamente não só para minimizar problemas de desabastecimento, mas também para certificar a qualidade, a eficácia e a necessidade dos produtos adquiridos.
  • 23. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Recursos financeiros A preocupação com a gestão dos recursos deve ser primordial na área da saúde, principalmente no caso da saúde pública que é subfinanciada. O estabelecimento de prioridades é essencial para a manutenção das atividades do hospital e temas como redução de desperdícios e gestão dos custos hospitalares devem integrar o discurso e a prática dos gestores da área tanto quanto o oferecimento de um atendimento resolutivo e qualificado aos usuários do sistema de saúde.
  • 24. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Gestão de Leitos A Gestão de Leitos é um enorme desafio pois o processo de hospitalização e desospitalização é intrinsecamente complexo, com muitas atividades fragmentadas entre diferentes equipes e áreas funcionais, muitas vezes com baixa previsibilidade de eventos e de duração de atividades. Aumentar o giro dos leitos tem impacto direto nas receitas e custos operacionais de qualquer hospital, aumentando a capacidade de internações mensais, a quantidade de cirurgias que podem ser realizadas e, por consequência aumentando as receitas, reduzindo os custos unitários por tratamento - com a eliminação de desperdícios - além de aumentar a qualidade e segurança dos serviços prestados e a percepção de valor e satisfação dos pacientes.
  • 25. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Limpeza Hospitalar A limpeza e a desinfecção de superfícies são elementos que convergem para a sensação de bem-estar, segurança e conforto dos pacientes, profissionais e familiares nos serviços de saúde. Corrobora também para o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. Gestores públicos, administradores, educadores, líderes, supervisores e encarregados de limpeza e desinfecção de superfícies e profissionais de saúde devem se conscientizar do melhor uso e aprimoramento desses processos de forma a racionalizar esforços, recursos e tempo, garantindo, assim, a segurança de pacientes e profissionais.
  • 26. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Gerenciamento de Resíduos Os resíduos de serviços de saúde são parte importante do total de resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente. O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, que corresponde às etapas de: segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. Deve considerar as características e riscos dos resíduos, as ações de proteção à saúde e ao meio ambiente e os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas administrativas e normativas para prevenir acidentes.
  • 27. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Documentos A gestão documental nos hospitais se dá principalmente pela geração do prontuário do paciente. Esse documento é utilizado por diversos profissionais e é a base médica e jurídica do registro da assistência prestada, com efeitos não apenas sobre a atenção ao paciente, mas também voltados a múltiplos segmentos (como administração, estatística e jurídico); por essa razão, faz parte fundamental do controle de qualidade e deve ser aperfeiçoado constantemente, sendo tema de análise periódica nas reuniões médicas e na comissão de revisão de prontuários.
  • 28. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Tecnologia da Informação A tendência da informatização por meio do desenvolvimento de sistemas é uma realidade também no ambiente hospitalar. Por meio dela as instituições são capazes de melhorar os processos de trabalho, gerando informações mais confiáveis, facilitando a comunicação entre as áreas e o monitoramento das ações realizadas no hospital. O fluxo de informações passa a ser mais rápido pois o sistema facilita a integração dos serviços médicos com os processos de gestão. Ou seja, do agendamento de consultas até o faturamento da conta dos pacientes, tudo fica registrado em um único ambiente tecnológico.
  • 29. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Humanização em Saúde
  • 30. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Gestão humanizada A proposta da gestão humanizada surge do movimento de superação do modelo biomédico de saúde que durante muito tempo orientou as práticas assistenciais no Brasil. “Por que falar em humanização quando as relações estabelecidas no processo de cuidado em saúde se dão entre humanos?” (BRASIL, 2004, p. 6) Porque a humanização não tem como objetivo indicar QUEM deve executar as ações e serviços de saúde, mas sim COMO eles devem ser executados! É uma proposta de qualificação do atendimento à saúde.
  • 31. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE Um dos princípios da Política Nacional de Humanização é a indissociabilidade entre atenção e gestão. As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva. E o contrário também deve acontecer. Os trabalhadores e gestores da área administrativa devem levar em conta que as atividades desempenhadas por eles têm impacto direto na qualidade do atendimento oferecido ao usuário do serviço de saúde.
  • 32. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE REFERÊNCIAS ARAÚJO, K. M. de; LETA, J. Os hospitais universitários federais e suas missões institucionais no passado e no presente. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 21, n.4, p.1261-1281, out./dez. 2014. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília: Anvisa, 2012. 118 p. Disponível em: < https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-do-paciente-em-servicos-de-saude-limpeza-e- desinfeccao-de-superficies>. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Saúde Suplementar. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2011. 148 p. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 12). Disponível em: <http://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_12.pdf>. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 182 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf>. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Anexo do Manual Técnico do CNES. Brasília: Ministério da Saúde. 126p. Disponível em: < http://portal.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/10_02_2010_9.51.16.41f407d83e652672c75ce698959edca9.pdf>. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Relatório de Gestão – Exercício de 2017. Brasília: Ministério da Saúde. 1458p. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/abril/16/RELATORIO-DE-GESTAO-2017--COMPLETO- PARA-MS.pdf>.
  • 33. ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Política Nacional de Humanização: A Humanização como Eixo Norteador das Práticas de Atenção e Gestão em Todas as Instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Série B. Textos básicos de Saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_2004.pdf>. BRASIL. Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013. Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Brasília, 2013. EAIHEALTH. Gestão de Leitos: elemento vital à qualidade e eficiência dos hospitais. Disponível em: <https://www.eaihealth.com.br/leitos>. MALAGÓN-LONDOÑO, G; LAVERDE, G. P.; LONDOÑO, J. R. Gestão hospitalar para uma administração eficaz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019, 4. ed. 612 p. NEGRI, A. de. O papel do hospital na Rede de Atenção à Saúde. REVISTA CONSENSUS. Edição 11. Disponível em: http://www.conass.org.br/consensus/armando-de-negri-o-papel-hospital-na-rede-de-atencao-saude/. PAIM, J. S. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2015. 93p. (Coleção Temas em Saúde). Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/livro/o-que-e-o-sus-e-book-interativo>. VECINA NETO, G. Gestão de Recursos Materiais e de Medicamentos. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania). Disponível em: <http://andromeda.ensp.fiocruz.br/visa/files/Volume12.pdf>.