O documento discute os riscos à saúde relacionados ao trabalho e a importância da prevenção de doenças ocupacionais. Aborda conceitos como doença profissional, doença do trabalho, fatores de risco, principais leis e regulamentos, além de riscos específicos como ruído e frio.
4. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
A Toxicologia Ocupacional estuda os efeitos nocivos
produzidos pela interação dos contaminantes do ambiente
de trabalho com o indivíduo exposto, e o impacto sobre sua
saúde;
Campo de conhecimento que se utiliza de várias
ciências:fisiologia, bioquímica e química
5. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
Para efeitos legais, considera-se doença profissional aquela "inerente ou
peculiar a determinado ramo de atividade" por estar intimamente ligada à
natureza da profissão do indivíduo;
Relação de causa efeito: trabalhador de pedreira ou jateamento de areia e
desenvolve silicose;
Nem sempre é fácil estabelecer o nexo causal entre a exposição
ocupacional e o aparecimento de agravos à saúde (dose x efeito x tempo)
7. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
Em que consiste a combinação de fatores resultantes
das doenças ocupacionais?
Inovações tecnológicas e novos métodos gerenciais;
aumento de ritmo de trabalho;
e aparecimento de doenças crônico degenerativas
8. PRINCIPAIS LEIS E REGULAMENTOS
1947- Convenção nº 81 da OIT- Organização Internacional do Trabalho;
1970-Declaração de Alma Ata e Estratégia Saúde para todos;
1978-Portaria nº 3.214-Ministério do Trabalho ( 28 Normas Regulamentadoras –
NRs;
1995- Lei nº 8.974/95-Legislação de Biossegurança;
1988- Constituição da República e LOS- Lei Orgânica da Saúde
9. PRINCIPAIS LEIS E REGULAMENTOS
Lei nº 8.974/95-Legislação de Biossegurança (Art. 7o São obrigatórias):
I – a investigação de acidentes ocorridos no curso de pesquisas e
projetos na área de engenharia genética e o envio de relatório respectivo à
autoridade competente no prazo máximo de 5 (cinco) dias a contar da data
do evento;
II – a notificação imediata à CTNBio e às autoridades da saúde pública,
da defesa agropecuária e do meio ambiente sobre acidente que possa
provocar a disseminação de OGM e seus derivados;
III – a adoção de meios necessários para plenamente informar à CTNBio,
às autoridades da saúde pública, do meio ambiente, da defesa
agropecuária, à coletividade e aos demais empregados da instituição ou
empresa sobre os riscos a que possam estar submetidos, bem como os
procedimentos a serem tomados no caso de acidentes com OGM.
10. PRINCIPAIS LEIS E REGULAMENTOS
NRs- Portaria nº 3.214 de 1978:
NR 7. Programas de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO): Caráter de rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos de saúde relacionados
ao trabalho-Coordenado por médico especialista em
medicina do trabalho.
NR 9. Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA):prevenção de riscos químicos, biológicos e físicos
em relação ao trabalho e a obrigatoriedade de uso de
EPIs-Equipamentos de proteção individual.
11. PRINCIPAIS LEIS E REGULAMENTOS
NR 15. Atividades e Operações Insalubres: Empresas-
Requerimento de Perícia ao MTE- Ministério do Trabalho
por meio das DRTs-Delegacias Regionais do Trabalho;
NR-32- diretrizes básicas para implementação de
medidas de proteção e segurança à saúde dos
trabalhadores:trabalhadores nos serviços de saúde e
atividades de promoção à saúde;
Obs:Obrigatoriedade de vacinação dos
trabalhadores-tétano, difteria, hepatite B e outros
(risco ocupacional)
12. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE
Saúde do Trabalhador-Parágrafo 3º do Art 6º da LOS:
“Um conjunto de atividades que se destina, por meio das
ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária,
à promoção e proteção da saúde do trabalhador, assim
como visa à recuperação e à reabilitação dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos
das condições de trabalho”.
13. LEI ORGÂNICA DA SAÚDE-INCISOS I A VII
a assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou
portador de doença profissional e do trabalho;
a avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
a informação ao trabalhador, à sua respectiva entidade sindical
e às empresas sobre os riscos de acidente de trabalho, doença
profissional e do trabalho, bem como os resultados de
fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de
admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos
da ética profissional;
14. SERVIÇOS DE MEDICINA DO TRABALHO
Especificar e propor equipamentos, alterações no arranjo físico, obras e
serviços nas instalações, procedimentos adequados, recomendações técnicas
pertinentes a projetos e serviços de engenharia.
O setor de segurança e saúde tornou-se multidisciplinar e busca prevenir os
riscos.
É necessária a antecipação dos riscos que envolvem a análise de projetos de
novas instalações, métodos ou processos de trabalho.
Reconhecer os riscos é uma tarefa que exige observação cuidadosa das
condições ambientais, caracterização das atividades, entrevistas e pesquisas.
Adoção das medidas de controle, também se torna necessária para a etapa
da prevenção.
ATRIBUIÇÕES E RELACIONAMENTO DO ENGENHEIRO DE
SEGURANÇA
16. HIGIENE INDUSTRIAL
É a ciência que tem como
objetivo antecipar, reconhecer,
avaliar e controlar todos os
fatores ou agentes do ambiente
de trabalho, que podem causar
danos à saúde do trabalhador.
17. HIGIENE OCUPACIONAL
É uma ciência voltada à prevenção de
riscos à saúde naturais do ambiente ou
atividade profissional, e de várias outras
ciências para atingir seu objetivo.
A exposição profissional a um número
agente pode levar ao aparecimento de
uma doença que pode não ser
considerada profissional e até mesmo não
receber cuidados médicos
19. Medicina Ocupacional no Brasil
No Brasil, a SAÚDE OCUPACIONAL começou a ganhar a importância
na década de 1970, quando o país estava se industrializando.
Nessa época de transição a indústria atuava sem muitas regras
esclarecidas e os operários eram expostos a muitas situações de perigo,
tanto que o número de acidente de trabalho que acontecia, nessa época,
era um dos maiores do mundo.
Os sindicatos foram muitos importantes para firmar os direitos do
trabalhador no Brasil, assim como lutaram pela melhoria das condições de
saúde trabalhistas na indústria.
Depois da constituição de 1988, as possibilidades melhoraram, o
governo passou a oferecer Serviços de Saúde ao Trabalhador, que tinham
como objetivo vigiar as condições oferecidas aos trabalhadores em todo o
país.
20. DOENÇAS OCUPACIONAIS: MENDES & DIAS,1999
1. doenças comuns, aparentemente sem qualquer relação com o
trabalho;
2. doenças comuns (crônico-degenerativas, infecciosas, neoplásicas,
traumáticas, etc.). Hipertensão em motoristas.
3. doenças comuns que têm o espectro de sua etiologia ampliado ou
tornado mais complexo pelo trabalho. A asma brônquica, a dermatite
de contato alérgica, a perda auditiva induzida pelo ruído
(ocupacional),
4. agravos à saúde específicos, tipificados pelos acidentes do trabalho
e pelas doenças profissionais.ex; silicose e a asbestose
21. FATORES DE RISCO
FÍSICOS: ruído, vibração, radiação ionizante e não-ionizante, temperaturas
extremas (frio e calor), pressão atmosférica anormal, entre outros;
QUÍMICOS: agentes e substâncias químicas, sob a forma líquida, gasosa ou de
partículas e poeiras minerais e vegetais, comuns nos processos de trabalho (ver
a coluna de agentes etiológicos ou fatores de risco na Lista de Doenças
Relacionadas ao Trabalho);
BIOLÓGICOS: vírus, bactérias, parasitas, geralmente associados ao trabalho em
hospitais, laboratórios e na agricultura e pecuária
26. Doença Profissional
São aquelas produzidas ou
desencadeadas no exercício de trabalho
sendo caracterizadas em determinada
atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social
27. Doenças Profissionais
E SE EU TIVER UMA DOENÇA QUE NÃO CONSTA
DA LISTA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS?
A Lei também considera que a lesão corporal, a
perturbação funcional ou a doença não incluídas na
lista serão indetermináveis, desde que se provem
serem consequência, necessária e direta, da
atividade exercida e não representam.
28. Hoje, as Empresas Buscam Deixar
bem claro o Respeito aos Direitos
do Trabalhador e o valor á Saúde.
30. Doenças Profissionais - Prevenção
A PREVENÇÃO é muito importante, pois pode evitar que tanto
os trabalhadores como os empresários se prejudiquem com
as consequências das DOENÇAS OCUPACIONAIS.
A RECUPERAÇÃO pode ser demorada e cara.
AS POSSÍVEIS CAUSAS DO PROBLEMA SÃO:
=> AGENTES FÍSICOS (ruído, temperatura, vibrações e
radiações)
=> AGENTES QUÍMICOS (utilizados nas indústrias, podem
causar danos à saúde)
=> AGENTES BIOLÓGICOS (microrganismos como bactérias,
vírus e fungos).
32. RUÍDO
É uma sensação sonora desagradável, pode ser mensurado, não
desejado ou inútil.
SOM
É uma variação de pressão sonora capaz de sensibilizar os ouvidos.
RUÍDO
Anexos 1 e 2 da NR 15
33. Efeitos indesejados causados pelo ruído:
Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica a concentração, causa
irritabilidade e prejudica o sono.
Deficiências de comunicação: altera o estado emocional dos
interlocutores, prejudica a qualidade de trabalho.
Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça, vômitos, diminuição do
controle muscular.
34. Ruídos suportáveis:
• Rádios e televisores em alto volume;
• Várias pessoas falando ao mesmo tempo;
• Ruídos provenientes das ruas.
Ruídos que causam perturbações nervosas:
• Buzinas estridentes;
• Alto-falantes;
• Descargas livres de automóveis;
• Máquinas e motores de indústrias em funcionamento permanente.
RUÍDO - FONTES
35. RUÍDO - PREVENÇÃO
• Incentivo e conscientização sobre a utilização dos protetores
auriculares e EPI’s em geral;
• Programa de manutenção periódica do maquinário, pois peças gastas,
soltas, falta de lubrificação, falta de ajustes e disfunções mecânicas
implicam na geração desnecessária de ruído;
• Instalação de barreiras, que deverão ser colocadas entre as fontes de
ruído e os trabalhadores, podendo ser formadas por painéis fixos ou
móveis, constituídos com materiais isolantes, minimizando o ruído.
36. NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos
Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
40. FRIO
Anexo 9 da NR 15
AMBIENTE FRIO – BALANÇO NEGATIVO ENTRE PRODUÇÃO E TROCA DE CALOR COM ALTERAÇÃO
NO EQUILÍBRIO DA HOMEOSTASE
AGRAVAMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E VASCULARES PERIFÉRICAS PRÉ-
EXISTENTES.
HIPOTERMIA E ERITEMA: TEMPERATURA CORPORAL < 35 °C. - LEVE - TEMPERATURA
ENTRE 35 E 32 °C; - MODERADA - ENTRE 32 E 28 °C; E,
- GRAVE - ABAIXO DE 28 °C.
OCORRE EM TEMPERATURAS AMBIENTES < 18,3 °C OU EM ÁGUA COM TEMPERATURA < 22,2
°C.
CONDUTIVIDADE TÉRMICA DA ÁGUA É 25 VEZES > QUE DO AR
- REDUÇÃO DE ATIVIDADE MENTAL, DA CAPACIDADE DE DECISÃO RACIONAL E MORTE.
FROSTBITE: GELADURA OU QUEIMADURA PELO FRIO.
41. Quando a pele se resfria a temperaturas próximas de zero, podem ocorrer ulcerações em consequência do
congelamento dos tecidos (frostbites). Isso se produz mais comumente nas extremidades, como as orelhas, o
nariz, os dedos das mãos e dos pés. Em casos brandos, somente camadas externas da pele congelam. O
frostnip, como é por vezes chamado em inglês, se caracteriza por uma pele branca, de aparência cérea e perda
de sensação. É semelhante a queimadura do sol e outras queimaduras de primeiro grau.
Já o frostbite profundo é uma forma mais séria de ulceração que, consiste no congelamento de tecidos mais
profundos, como os músculos, ossos e tendões o que, resulta quase invariavelmente em dano permanente do
tecido e pode acabar por exigir a amputação.
Frostbite nos dedos
42. Inchaço dos tecidos causado pelo
frostbite.
Frostbite severo nas pontas
dos dedos
44. Existem dois tipos de radiação eletromagnética
liberadas de alguns aparelhos que fazem parte do
cotidiano das pessoas. São elas:
Radiações não ionizantes;
Radiações ionizantes.
TIPOS RADIAÇÕES
ELETROMAGNÉTICOS
45. São aquelas que não modificam a estrutura do átomo.
Porém, um longo período de exposição a esse tipo de
radiação pode causar problemas à saúde.
Exemplo: Telefone celular, televisão, micro-ondas e rádio.
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
46. TELEFONE CELULAR TELEVISÃO
micro-ondas
rádio.
EXEMPLOS DE RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
48. Os principais efeitos dessas radiações podem
ser divididos em dois grupos:
EFEITOS TÉRMICOS;
EFEITOS NÃO TÉRMICOS.
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
49. CAUSAS: aquecimento das células e tecidos do corpo
humano a partir da absorção de energia eletromagnética
pela água contida nessas estruturas.
EFEITOS TÉRMICOS
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
50. Ocorre quando a absorção da radiação eleva a temperatura
corporal; em certos níveis, o corpo automaticamente regula a
temperatura para a habitual (cerca de 36°); porém,
dependendo da intensidade de radiação, o corpo não
consegue mais manter a temperatura estável.
EFEITOS TÉRMICOS - Aquecimento
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
51. Porém, dependendo da intensidade de radiação, o corpo
não consegue mais manter a temperatura estável. Isso
ocorre em ocasiões em que o aumento de temperatura
supere 1°C, podendo surgir outros efeitos adicionais.
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
52. => Opacidade da lente (cristalino) dos olhos;
O CRISTALINO é composto por uma proteína
similar à da clara do ovo, a albumina. Quando
um ovo é cozido, a albumina, que
normalmente é transparente, fica opaca, com
aspecto leitoso;
EFEITOS TÉRMICOS
Catarata
Imagem: Ramesh NG / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0
Generic license.
Ovo cozido
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
53. Com o cristalino ocorre algo similar. como resultado, a visão
torna-se embaçada com o passar do tempo, podendo agravar-se
em cegueira.
Imagem: Philipp Franko Zeitz / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
license.
Imagem: André Koehne / Domínio Público.
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
Olho humano com catarata Catarata em animais
54. São causados por emissões eletromagnéticas induzidas, de
intensidade inferior às que ocasionam os efeitos térmicos, e
não por um aumento de temperatura localizado;
Os estudos apontam o uso de aparelhos de telecomunicação
como possíveis causadores de interferências nos sistemas
imunológico, nervoso e cardiovascular.
EFEITOS NÃO TÉRMICOS
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
55. O uso de aparelhos celulares pode alterar o fluxo de íons
através das membranas plasmáticas, afetando, com isso, as
capacidades eletrofisiológicas das células nervosas, alterando
suas sinapses;
Outros efeitos: alterações na síntese de DNA e na transcrição
de RNA.
EFEITOS NÃO TÉRMICOS /
Alterações no fluxo de íons à nível celular.
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
56. O sistema imunológico pode ser afetado com a exposição aos raios
UVB (tipo de radiação ultravioleta emitido pelo Sol), que penetram no
corpo pela pele; com a exposição acentuada, o sistema de defesa
tanto é enfraquecido, podendo-se desenvolver um câncer de pele,
como também debilita a defesa contra outras doenças infecciosas.
EFEITOS NÃO TÉRMICOS
Problemas no Sistema Imunológico
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
57. Pode ocorrer quando a radiação provinda de diversas fontes penetra
nos tecidos, modificando a estrutura da célula e de seus componentes;
se o DNA for atingido, ocorre o que é chamado de Mutação. A célula
com o DNA modificado (mutante) passa a se reproduzir, formando os
tumores, podendo espalhar-se para outras partes do corpo.
EFEITOS NÃO TÉRMICOS / CÂNCER
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
58. Obs.: É importante lembrar que, dependendo do tipo de CÂNCER, ele
pode ser causado por diversos fatores;
EXEMPLOS:
A superexposição aos raios solares desencadeia a obtenção de um
câncer de pele;
Fatores genéticos podem facilitar a presença de um câncer de mama;
Uso de cigarro em excesso leva à contração do câncer de pulmão;
Presença de alguns vírus podem causar leucemia.
59.
60. São aquelas capazes de modificar (ionizar) a estrutura de
átomos e moléculas, podendo danificar as células e alterar o
DNA, o que gera doenças graves.
Ex.: Raios X e exames de tomografia computadorizada.
RADIAÇÕES IONIZANTES
61. A capacidade de interação da radiação ionizante com a
matéria permite que ela seja utilizada (controladamente) em
diversas áreas, como:
=> Na indústria alimentícia, para a conservação de alimentos;
=> Na agricultura;
=> Na medicina;
=> Na geração de energia, nas usinas nucleares.
USOS:
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
RADIAÇÕES IONIZANTES
62. USOS - Indústria alimentícia
Em muitos alimentos vendidos em supermercados é utilizada a
técnica da irradiação, visando a uma maior conservação destes;
o produto dura mais quanto maior for a intensidade da radiação;
obs.: a quantidade de bactérias causadoras de doenças
(patogênicas) diminui num alimento irradiado.
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
RADIAÇÕES IONIZANTES
63. O mamão e a banana irradiados permanecem mais tempo verdes,
evitando que o alimento fique podre logo em decorrência do
amadurecimento.
Imagem:
Tomwsulcer
/
Creative
Commons
CC0
1.0
Universal
Public
Domain
Dedication.
Imagem:
Surya
Prakash.S.A.
/
Creative
Commons
Attribution-Share
Alike
3.0
Unported
license.
Imagem:
David
Monniaux
/
GNU
Free
Documentation
License.
Imagem:
Steve
Hopson,
www.stevehopson.com
/
Creative
Commons
Attribution-Share
Alike
2.5
Generic
license.
64. Situação de cebolas irradiadas seis meses depois
(direita) e cebolas não irradiadas (esquerda)
Imagem: Tahir mq / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license. Imagem: Jamain / GNU Free Documentation License.
65. Diferença entre morangos não irradiados
(esquerda) e irradiados (direita)
Imagem: Rasbak / GNU Free Documentation License. Imagem: David Monniaux / GNU Free Documentation License.
66. Imagem: Original uploader foi CALTD no en.wikipedia / Domínio Público no EUA.
RADURA: Símbolo internacional
utilizado para identificar alimentos
que foram irradiados. Carne irradiada vendida em
supermercado.
http://www.brasilescola.com/quimica/radi
oatividade-nos-alimentos-na-
agricultura.htm
Obs.: É importante ressaltar que, ao ser irradiado, o alimento não fica radioativo
(emitindo radiação). O processo de irradiação é semelhante ao que é utilizado no micro-
ondas doméstico.
67. Com radiação, plantas mais resistentes a pragas podem ser
criadas, diminuindo, assim, o uso de pesticidas; as próprias
pragas (insetos na maioria das vezes) são afetadas. A
irradiação acaba esterilizando os machos, evitando assim a
procriação.
USOS /Agricultura
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
RADIAÇÕES IONIZANTES
68. Há alguns exames em que se utilizam métodos que envolvem
emissões radioativas para diagnosticar algum problema de saúde que o
paciente possa ter.
EX.: raio X, ressonância magnética, tomografia computadorizada,
mamografia, etc.
USOS / MEDICINA
RADIAÇÕES IONIZANTES
69. Aparelho de Raio X Fotografia em Raio X
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
71. Na usina nuclear são utilizados
elementos químicos que emitem
radiação (radioativos), em
especial o urânio, para a
geração de energia elétrica.
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
USOS / USINAS NUCLEARES
RADIAÇÕES IONIZANTES
72. Usina nuclear Angra 1 (ao fundo) e Angra 2 (à frente) no Rio de Janeiro; a energia
nuclear responde por 4% da energia produzida no país.
73. Hiroshima e Nagasaki (1945);
Chernobyl (1986);
Caso césio 137 em Goiania (1987);
Fukushima (2011).
USOS / Desastres nucleares
CIÊNCIAS, 9º Ano
Efeitos do eletromagnetismo no cotidiano
RADIAÇÕES IONIZANTES
75.
A pressão HIPERBÁRICA é considerada
uma pressão anormal e por isso também
é classificada como “risco físico”.
INTRODUÇÃO:
76.
Quando o homem está sujeito a pressões maiores do
que a pressão atmosférica. Estas situações ocorrem
quando a pessoa está abaixo do nível da terra.
Quanto maior a profundidade maior será a pressão
exercida sobre a pessoa.
Pressão Hiperbárica quando
ocorre
78. INSALUBRIDADE: Vale lembrar que o trabalho sob condições
HIPERBÁRICAS dá direito ao trabalhador de receber
adicional de insalubridade conforme NR 15 anexo 6.
APOSENTADORIA ESPECIAL: O trabalho em condições
HIPERBÁRICAS confere ao trabalhador o direito á
aposentadoria especial após 25 anos de trabalho dedicados á
atividade.
DIREITO DO TRABALHADOR EM CONDIÇÕES
HIPERBÁRICAS
79. Descida - Subida
O trabalho sob condições hiperbáricas expõe o trabalho a
período de compressão (descida-imergir) e descompressão
(subida-emergir).
O anexo 6 da NR 15 estabelece critérios para o
planejamento das compressões e descompressões, o
limite superior de pressão, que é de 3,4 kg/cm².
80. Período Máximo de trabalho – NR15
O anexo 6 também fornece tabelas para descompressão para vários
períodos de trabalho levando em consideração a pressão exercida.
82. Como ocorre o Risco de uma doença no
Mergulho
Durante o mergulho o aumento da pressão faz com que o nitrogênio(N²) contido no ar
respirado (ar mandado mecanicamente) se dissolva nos tecidos do corpo. A
quantidade absorvida pelo corpo depende do tempo e da profundidade do mergulho.
O ar nos cilindros de mergulho é uma mistura de dois gases O² (oxigênio) e N²
(nitrogênio). A grande questão é que o nitrogênio não é metabolizado pelo corpo, por
isso, quase de nitrogênio tudo que inalamos é expelido quando expiramos. O pouco
que fica se dissolve nos pulmões e outros tecidos.
83. Quando o corpo atinge o limite de nitrogênio ele passa a não mais armazenar
nitrogênio no corpo, ou seja, a partir desse momento tudo que entra sai.
Durante o mergulho, os pulmões captam mais nitrogênio do que o que estamos
acostumados na superfície já que a pressão é aumentada e isso eleva a densidade
do gás.
Ao invés de ser normalmente exalado o excedente de nitrogênio acaba sendo
dissolvido nos tecidos corporais enquanto a pressão no ambiente aumenta ou
continua a mesma.
84. Quando o mergulhador começa a subir em direção à superfície ocorre a
descompressão, logo, a perda de pressão ambiente é gradativa e proporcional em
relação à subida.
Com a diminuição da pressão, o nitrogênio gradualmente começa a ser dissolvido
nos tecidos corpóreos e entregado através do sangue aos pulmões que faz o
trabalho de expeli-lo.
85. Se o mergulhador não observar as medidas de
segurança e realizar a subida de forma rápida, o
processo de expelir o nitrogênio pode acontecer de
forma repentina.
Riscos
86. Conseqüências
Formação de bolhas na circulação sanguínea e nos
tecidos
Compressões nervosas
Obstrução de artérias,
Vasos linfáticos, veias
Provocar reações químicas perigosas no sangue.
Obs.: A soma de alguns desses itens pode levar á
morte.
87. A doença da descompressão é um distúrbio no
qual o nitrogênio dissolvido no sangue e nos
tecidos devido a uma pressão elevada forma
bolhas quando a pressão diminui.
Doenças de Descompressão
88. Fadiga e dor nos músculos e articulações,
No tipo mais grave, os sintomas podem ser semelhantes
aos do acidente vascular cerebral ou podem incluir
dormência, formigamento, fraqueza no braço ou perna,
instabilidade, vertigem (tonteira), dificuldade respiratória e
dor no peito.
Sintomas da Doenças de
Descompressão
89. Tende a ser leve e afeta principalmente as
articulações, a pele e os vasos linfáticos.
Doenças de Descompressão tipo I
Doenças de Descompressão tipo II
Que pode trazer risco à vida, muitas vezes afeta os
sistemas dos órgãos vitais, incluindo o cérebro e a
medula espinhal, o sistema respiratório e o sistema
circulatório.
90. Normalmente provoca dor. A dor tende a se manifestar
geralmente nas articulações dos braços ou das pernas, costas
ou músculos. Por vezes, é difícil localizar a região. A dor pode
ser leve ou intermitente no início, mas pode se intensificar de
forma constante e tornar-se grave. A dor pode ser aguda ou
pode ser descrita como profunda ou como algo que está
perfurando o osso. Piora com o movimento.
Doenças de Descompressão tipo I
(Doença dos mergulhadores)
91. Coceira,
Pele mosqueada,
Linfonodos inchados,
Erupção cutânea e fadiga
aguda.
Sintomas Doenças de Descompressão
tipo I (Doença dos mergulhadores)
92. Doenças de Descompressão tipo II
O tipo mais grave de doença de descompressão tem como
consequência mais frequente o aparecimento de sintomas
neurológicos, que vão desde um entorpecimento até
paralisia e morte. A medula espinhal é particularmente
vulnerável.
93. Sintomas de envolvimento da medula
espinhal
Podem incluir dormência, formigamento, fraqueza ou uma
combinação desses nos braços, pernas ou em ambos.
Uma leve debilidade ou formigamento pode evoluir em horas
para uma paralisia irreversível. A incapacidade de urinar ou
incapacidade de controlar a micção ou a defecação também
pode ocorrer. A dor no abdômen e nas costas também é
comum.
94. Sintomas de envolvimento Cerebral
Sua maioria, são semelhantes aos da embolia gasosa,
incluem:
Dor de cabeça
Confusão
Dificuldade para falar
Visão dupla
Obs.: A perda de consciência é rara.
95. Sintomas de envolvimento do Ouvido
Interno
Vertigem grave, zumbido nos ouvidos e perda de audição,
ocorrem quando os nervos do ouvido interno são afetados.
Bolhas de gases que percorrem as veias até os pulmões
provocam tosse, dor no peito e agravam progressivamente a
dificuldade para respirar (a asfixia). Os casos graves, que são
raros, podem resultar em choque e morte.
Sintomas de envolvimento dos Pulmões
96. Oxigênio
Terapia de recompressão numa Câmara de pressão
elevada (de recompressão ou de oxigênio hiperbárico),
Cerca de 80% das pessoas se recuperam completamente.
Tratamento da Doenças de
Descompressão
97. Orientações de Segurança
1- Estojo de primeiros socorros, contendo
medicamentos adequados para o tratamento de
acidentes típicos e as instruções para sua aplicação,
na ausência do médico.
98. Orientações de Segurança
2- Exames médicos: Anexo 6 da NR 15, item 2.9.7:
Os exames médicos dos mergulhadores serão
realizados nas seguintes condições:
99. a) por ocasião da admissão;
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em
efetiva atividade de mergulho;
c) imediatamente, após acidente ocorrido no
desempenho de atividade de mergulho ou moléstia
grave;
d) após o término de incapacidade temporária;
e) em situações especiais, por solicitação do
mergulhador ao empregador.
100. 2.9.6 O médico concluirá os seus laudos por uma das
seguintes formas:
a) apto para mergulho (integridade física e psíquica);
b) incapaz temporariamente para mergulho (patologia
transitória);
c) incapaz definitivamente para mergulho (patologia
permanente e/ou progressiva).
101. LISTA DE VERIFICAÇÃO (Check list): A Marinha Brasileira
na Normam 15, dita como orientação de segurança. No
Check list ditado pela norma deve conter todos os
equipamentos e componentes de um Sistema de Mergulho.
Os equipamentos deverão ser verificados por pessoal
devidamente qualificado quanto ao estado de conservação e
condições de operacionalidade, visando à preparação do
sistema antes do início de toda operação de mergulho.).
102. CÂMARA DE VIDA
A CÂMARA HIPERBÁRICA é utilizada nas operações
de Mergulho Saturado ou nas de mergulhos que
exijam sua ocupação por mais de doze horas. O
interior é equipado com infraestrutura adequada para
prover as condições mínimas de habitabilidade dos
mergulhadores durante o período em que estiverem
pressurizados, tais como: chuveiro, sanitário,
dormitório, controle ambiental, etc.
103. DICA IMPORTANTE
A NR 15 em seu anexo N.º 6 Trabalho Sob Condições
Hiperbáricas e a NORMAM-15/DPC Marinha Brasileira
trazem regulamentações importantes sobre o trabalho
em condições hiperbáricas e devem ser consultadas
até mesmo por seu alto grau de detalhamento técnico.
106.
INTRODUÇÃO:
Pressão negativa, menor que nossa atmosfera ao nível do
mar, que é de 1 ATM. Constantemente, voamos por muitos
lugares ao redor do mundo e fomos até a Lua, tudo isso
passando por essa imensa camada de ar negativa, abaixo de
1 atmosfera. .
107.
Na prevenção de acidentes e doenças em ambientes
hipobáricos, o Brasil tem enfrentado dificuldades e
apresentado deficiências.
Muitas atividades humanas são realizadas entre o nível do
mar e o topo das mais altas montanhas, passando por
planaltos, serras e cordilheiras.
108.
Ocorrem quando o colaborador esta sujeito a pressões
menores que a pressão atmosférica, exemplo: no topo de
algum arranha-céu, pilotos de avião , para-quedista,
alpinista quanto mais alto estiverem.
Como ocorrem a Pressão
Hipobárica
110. Atividades em ambientes hipobáricos resultam em
HIPÓXIA (insuficiência respiratória) que, por sua vez,
ocasiona várias doenças e anormalidades orgânicas.
Doenças
114.
INTRODUÇÃO
As vibrações podem ser definidas como movimentos
oscilatórios do corpo sobre o ponto de equilíbrio. As vibrações
são medidas em Hertz [Hz].
As consequências da vibração no corpo dependem de 4 fatores,
pontos de aplicação no corpo, frequência das oscilações,
aceleração das oscilações e duração da ação.
115. VIBRAÇÕES DE MÃOS E BRAÇOS
(VMB)
São vibrações que atingem apenas certas
regiões do corpo, normalmente as partes
atingidas são as mãos, braços e ombros.
Normalmente é produzida por ferramentas
manuais energizadas, utilizadas nas mais
diversas atividades, como furadeiras,
motosserras, marteletes, entre outras.
VIBRAÇÕES DE CORPO
INTEIRO (VCI)
São as vibrações transmitidas ao corpo com a
pessoa sentada, em pé ou deitada.
Normalmente esse tipo de vibração ocorre em
trabalhos com máquinas pesadas como
tratores, caminhões, ônibus, máquinas de
terraplanagem, máquinas industriais, etc.
116. DANOS AO COLABORADOR
Continuar
Curta exposição
- Dores abdominais;
- Náuseas;
- Dores no peito;
- Perda de equilíbrio;
- Respiração curta e contrações musculares;
Alta exposição
- Danificar o sistema nervoso central autônomo;
- Queixas de fadiga;
- Irritação;
- Cefaleia;
- Problemas de coração como aumento da frequência
cardíaca e até impotência no aparelho reprodutor
masculino;
117. Forma de minimizar ou neutralizar
- Diagnóstico;
- Treinamento;
- Análise de ferramentas;
- Processos de trabalho (pausas);
- Seguir orientação do fabricante;
- Escolha do equipamento;
118. A Segurança Química (SQ) tem um conceito GLOBAL desenvolvido para
assegurar a proteção da saúde, da vida e das condições normais do
ambiente, frente aos riscos decorrentes das atividades compreendidas no ciclo
de vida das substâncias químicas. A SQ consiste na utilização racional e
consciente dos produtos químicos visando à proteção da saúde humana e
do meio ambiente. É operacionalizada por meio de dispositivos legais e
voluntários, incluindo instrumentos, mecanismos e práticas, na busca de
equilíbrio entre os aspectos sociais, econômicos e ambientais.
Organização Panamericana de Saúde - OPS
Segurança Química: CONCEITO
119. Conjunto de ações para a prevenção dos efeitos
adversos para o ser humano e o meio ambiente
resultantes da produção, armazenagem, transporte,
manuseio e disposição final de produtos químicos
A proteção da saúde e segurança nas operações de laboratório,
incluindo o tratamento dos resíduos, é uma OBRIGAÇÃO MORAL !
Segurança Química: CONCEITO
120. Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou por ingestão.
AGENTES QUÍMICOS
Vias de penetração no
organismo:
- Via respiratória: inalação pelas
vias Aéreas
- Via cutânea: absorção pela pele
- Via digestiva: ingestão
121. AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS
POEIRA Partículas sólidas suspensas no ar
derivadas de esmerilhamento, trituração,
impacto, manejo de materiais,etc.
Doenças como silicose,
pneumoconiose, asbetose, bissinose,
etc.
FUMOS
Partículas sólidas suspensas no ar
geradas pelo processo de condensação
de vapores metálicos como: chumbo,
antimônio, manganês ferro, etc.
De grande toxidade podendo causar
doença pulmonar, febre de fumos
metálicos intoxicação de acordo com o
metal como: saturnismo.
AGENTES QUÍMICOS
122. AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS
NÉVOAS Partículas líquidas em suspensão
derivadas de: pintura por pistola,
spray, processo de lubrificação, etc.
Irritação nos olhos e das vias
aéreas superiores ou outras
complicações.
NEBLINAS Partículas finas no ar.
Atinge o sistema respiratório
podendo ocasionar, intoxicações,
dermatites e lesões nos pulmões.
AGENTES QUÍMICOS
123. AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS
FUMAÇAS
Partículas combinadas com gases
originados de combustão incompleta de
materiais orgânicos.
intoxicação, asfixia e irritabilidade das
vias aéreas e olhos.
VAPORES
É a fase gasosa de uma substância que
nas condições normais de temperatura
e pressão é sólida ou líquida como:
vapor de gasolina, álcool, benzeno, etc.
Ação depressiva ao sistema nervoso,
danos aos diversos órgãos e ao
sistema formador do sangue.
AGENTES QUÍMICOS
124. AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS
GASES
Substâncias que nas CNTP
( Condições normais de temperatura e
pressão ) estão no estado gasoso como:
metano, monóxido de carbono, etc.
Dores de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma, morte.
PRODUTOS
QUÍMICOS EM
GERAL
Podem englobar qualquer um das formas de
riscos químicos apresentadas anteriormente
com: soda cáustica, ácidos, cálcio, etc.
Podem causar irritação, asfixia, ação
anestésica dependência, etc.
AGENTES QUÍMICOS
125. AGENTES QUÍMICOS
MEDIDAS DE CONTOLE
NA FONTE
Ex.: Sistema de exaustão
No Processo
Ex.: Substituição de um produto tóxico por um menos tóxico
No Trabalhador
Ex.: Uso de EPI
127. PELE CONTATO
• Vários materiais ou situações no ambiente de
trabalho podem causar moléstias ou lesões.
• O trabalho mecânico em que realiza fricções,
pressão e outras formas de força (p. ex.,
trabalhadores que utilizam rebitadeiras) podem
produzir calos, bolhas, lesões nos nervos, cortes,
etc.
128. Quais as substâncias que podem danificar a
pele?
• Todas as formas de petróleo, entre elas o diesel,
lubrificantes, combustíveis, solventes, diluentes e
desengraxantes, (parafina, tricloroetileno, e os produtos
derivados do petróleo);
• Produtos do alcatrão da hulha, compreendidos os fenóis e
os cresóis.
• Algumas substâncias podem tornar a pele enrijecida, após
a formação de bolhas ou produzir escamas isto é,
dermatites.
129. Algumas substâncias causam dermatite de contato
• Formaldeído.
• Compostos de níquel.
• Resinas epóxi e catalisadores utilizados na
fabricação de produtos plásticos.
• Agentes germicidas que levam o sabão e outros
produtos de limpeza, em particular o
hexaclorofeno, bitionol e as salicilanilidas
halogenadas.
• Cromatos.
133. SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Em geral filtra as partículas de pós de diâmetros
grandes, entre as quais as fibras.
• É muito difícil eliminar as partículas de diâmetros
pequenos que pode atingir partes mais profundas dos
pulmões e ocasionar graves problemas respiratórios
locais.
• Quando os pulmões estão expostos a concentrações
elevadas de pós, vapores, fumos do cigarro, poluentes
da atmosfera, os mecanismos de filtração podem ficar
sobrecarregados e sofrer um dano.
134. • Mineiros de bauxita (compostos de silício)
• Mineiros de carvão ( sílica e alumina)
• Engenhos de açúcar ( emissão de poluentes
com a queima da palha e fungos do bagaço)
• Amianto
• Indústria química
• Indústria farmacêutica, etc
Maior possibilidade de contrair doenças
respiratórias que outros trabalhadores em outras
atividades.
135. Observação Importante 1:
• Os gases e vapores podem também penetrar no
organismo através do sistema respiratório.
• Efeitos locais no trato respiratório superior e nos
pulmões e, outras serão absorvidos passando para a
corrente sangüínea e provocar efeitos adversos nos
órgãos alvo.
______________________
Amônia – irritante respiratório.
Gás sulfídrico – irritante e depressor do SNC
136. • Outras substâncias químicas só apresentam odor
quando se apresentam em concentrações muito
acima dos “níveis de segurança” e já podem estar
provocando danos à saúde.
• Alternativamente, outras não apresentam odor após
determinado tempo próximo a elas, pois o nariz se
habitua com o seu odor (adaptação).
• Dessa forma o olfato nem sempre é um sinal de
alarme confiável.
Observação Importante 2:
137.
138. DEFINIÇÃO
Define-se PNEUMOCONIOSES como casos de pneumopatias
relacionadas à inalação de poeiras em ambientes de
trabalho.
O termo designa genericamente todas as doenças
pulmonares PARENQUIMATOSAS
(Tecido característico dos órgãos glandulosos, como o fígad
o, os pulmões ou os rins) causadas por inalação de poeiras
independente do processo fisiopatogenico envolvido.
139. DOENÇAS PULMONARES FREQUENTES
SILICOSE - uma forma de PNEUMOCONIOSE causada pela inalação
de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por
inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos
lóbulos superiores do pulmão.
140. DOENÇAS PULMONARES FREQUENTES
ASBESTOSE - é uma doença causada pela geração do pó de amianto,
também chamado de asbesto. É uma tentativa de cicatrização do
tecido pulmonar, causada pelas fibras minerais de silicatos do asbesto.
141. DOENÇAS PULMONARES FREQUENTES
PNEUMOCONIOSE do carvão - é causada pela inalação crônica de
poeira de carvão com alto teor de carbono (antracito e betuminoso),
tipicamente por ≥ 20 anos.
143. CAUSAS E PRINCIPAIS SINTOMAS
A inalação repetida de partículas dá início a um processo
inflamatório, que, cronificado e/ou em quantidade, supera as
defesas, acarretando alterações pulmonares. Normalmente
possuem um longo período de evolução para doenças crônicas,
graves e incuráveis. AS REAÇÕES PULMONARES DEPENDEM
DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICA DO AEROSSOL, DA
DOSE, DA PRESENÇA DE OUTRAS POEIRAS, DOENÇAS
PULMONARES PRÉVIAS E TABAGISMO. Dispnéia aos esforços,
tosse, febre, perda de peso, fibrose, lesões de pele.
144. TRATAMENTO E PREVENÇÃO
=> Afastamento da fonte de exposição que a causou;
=> Tratamento medicamentoso com corticoterapia;
=> Oxigenoterapia;
PRINCIPAL MEDIDA DE PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSES
=> Controle de situações de risco inalatório na geração e
disseminação de aerossóis nos ambiente de trabalho.
145. Dentre as medidas de controle destacam-se: aspersão de
névoas de água nos pontos de produção de poeira, com
sistema de exaustão localizada; ventilação geral;
umidificação do ambiente de trabalho para evitar o
levantamento secundário de poeira já sedimentada;
enclausuramento do processo produtor de poeiras;
substituição de matérias-primas e/ou produtos; proteção
respiratória individual; lavagem de roupas contaminadas
contendo poeiras, que nesse caso, deve ser feita pela
empresa para evitar o risco de contaminação de seus
familiares.
150. Doença Profissional ou Tecnopatias
O QUE É O CENTRO NACIONAL DE PROTEÇÃO
CONTRA RISCOS PROFISSIONAIS (CNPRP)?
É uma instituição que pertence ao Ministério do
Trabalho e da Solidariedade Social e que tem por
missão assegurar a prevenção, tratamento,
RECUPERAÇÃO E REPARAÇÃO DE DOENÇAS OU
INCAPACIDADES resultantes de riscos profissionais.
157. AGENTE: BACTÉRIAS FUNGOS PROTOZOÁRIOS
VÍRUS
Microorganismo patogênicos presentes em ambientes de
trabalho que são encontrados em situações locais como:
alimentos deteriorados, cemitérios, esgotos, laboratórios, lixos
urbano e industriais, área hospitalar, etc.
RISCO BIOLÓGICO
CONSEQUENCIA:
Doenças como: infecções intestinais, brucelose, tuberculose,
micoses, leptospirose, etc.
158. AGENTE: VERMES E OUTROS PARASITAS
Seres biológicos causadores de doenças como:
solitária, esquistossoma, ascarides lumbricóides, etc.
Presentes em esgotos, fossas, animais doentes, etc.
RISCO BIOLÓGICO
CONSEQUENCIA:
teníase, verminose em geral,
diarréia,esquistossomose.
159. AGENTE: INSETOS
Seres vivos portadores de microorganismos
patogênicos e substâncias alérgicas e tóxicas como:
mosquito, moscas, abelhas, etc.
doentes, etc.
RISCO BIOLÓGICO
CONSEQUENCIA:
Cólera, diarréias, infecções, alergias, irritação,
chagas, febre amarela, dengue, etc.
160. ANEMIA APLÁSTICA – trabalhador de indústria de
plástico (colagem de plásticos)
165. É o atendimento imediato após a ocorrência de
um acidente ou mal súbito é encaminhar a vítima
ao hospital.
166. PRINCÍPIOS BÁSICOS
Conservar a respiração
Conter as hemorragias
Dar assistência em queimaduras
Cobrir os ferimentos
Prevenir o Estado de Choque
Manter os ossos fraturados na posição funcional
(imobilizar).
167. KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
ÁGUA OXIGENADA AGULHAS
ESTERILIZADAS
ALGODÃO
178. A HEMORRAGIA PODE SER:
HEMORRAGIA EXTERNA: É fácil de identificar
devido a visualização do sangue perdido.
179. A HEMORRAGIA EXTERNA:
SINAIS E SINTOMAS
Saída excessiva de sangue,
Vertigem,
Náuseas,
Respiração rápida
Pulso fraco, mais rápido
Estado de Choque
180. HEMORRAGIA INTERNA: É difícil identificar
porque o fenômeno ocorre a nível dos órgão
internos ou pele apresentando hematomas ou
equimoses.
181. A HEMORRAGIA INTERNA:
SINAIS E SINTOMAS
O sangue não aparecer,
Palidez excessiva da pele e mucosas cianóticas,
Inquietação,
Pele fria e úmida, Pulso fraco
Respiração rápida e profunda a temperatura corporal
diminui, perda de consciência
Estado de Choque
182. HEMORRAGIA NASAL
Mandar o paciente sentar e
inclinar a cabeça para trás e
pressionar as asas das narinas.
Pressionar o “freio” que liga
lábio-superior ao maxilar
superior e colocar uma
compressa com gelo nas
narinas.
183. QUEIMADURAS
São todas e qualquer lesão ocasional
no organismo humano pela a ação,
curta ou prolongada pelo calor, em
todas as suas modalidades, e outras
causas.
185. QUEIMADURA DO 1º GRAUS: Atinge as camadas
superficiais da pele “Epiderme”.
SINAIS E SINTOMAS
Pele avermelhada
Ardor
Edema.
186. QUEIMADURA DO 2º GRAUS: Atinge as camadas
mais profundas da pele “Epiderme e
Tecidos Subcutâneos ”.
SINAIS E SINTOMAS
Dor constante
Ardor
Presença de Bolhas.
187. QUEIMADURA DO 3º GRAUS: Atinge todas as
camadas da pele, músculos, chegando até o tecido
ósseos “Destruição das terminações
sensitivas da dor”.
SINAIS E SINTOMAS
Produção de tecido morto (necrosado)
Hemorragia
Estado de Choque Metabólico.
188. Podemos ter idéias aproximação da
extensão da queimadura.
Cabeça e Pescoço - 9%
Membro Superior Direito – 9%
Membro Superior Esquerdo – 9%
Tórax e Abdômen (frente) – 18%
Tórax e Região Lombar (costa) – 18%
Membro Inferior Direito – 18%
Membro Inferior Esquerdo – 18%
Região Genital - 1%
190. QUEIMADURAS POR CHOQUE
ELÉTRICO
PROCEDIMENTOS:
Separar a vítima da corrente elétrica
Desligar a chave geral dos aparelhos elétricos
Lembrar que madeira e pedaço de borracha são
materiais isolantes.
Usar material isolante para separar a vítima da
corrente elétrica (baixa tensão).
191. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:
Deitar a Vítima
Desobstruir as vias aéreas
Aplicar a respiração boca a boca e a massagem
cardíaca, se necessário.
Deixar as roupas folgadas
Observar se houve fraturas e queimaduras,
imobilizá-las e observar que tipo de queimaduras e
prestar os primeiros socorros.
Enviar o mais rápido possível para o hospital
193. CONTUSÕES
Quando os tecidos do organismo, sofrem uma
lesão por um golpe, contra um corpo resistente,
sem que exista ferimento na pele.
Sinais e Sintomas:
Dor e Edema (inchação)
O local agredido fica com coloração arroxeada
(sinais de derrame dos vasos superficiais da pele).
194. CONTUSÕES - TRATAMENTO
Nas primeiras 24 horas:
Manter a parte afetada elevada
Aplicar gelo com intervalo de 20 minutos.
Após 24 horas:
Colocar gelo, alternando com compressas quente
Administrar a medicação prescrita
195. COMPLICAÇÃO
Formação de abscesso
SINAIS E SINTOMAS
Tumor Rubor Calor Dor
TRATAMENTO
Termo terapia
Tomar a medicação prescrita
Observando a dosagem e os horários.
196. FRATURA
É a ruptura do osso
CLASSIFICAÇÃO:
Completa: Abrange toda espessura do osso
Incompleta: Abrange apenas uma parte do osso.
Simples ou Fechada: É quando o osso está recoberto pela a
pele.
Exposta ou Aberta: Quando o osso atravessa a pele, se
comunicando com exterior.
197. CLASSIFICAÇÃO:
Fratura com Desvio: São aquelas nas quais as
superfícies fraturadas perdem o alinhamento.
Fratura sem Desvio: São aquelas nas quais as
superfícies fraturadas mantêm o alinhamento.
Sinais e Sintomas :
Dor
Deformação Incapacidade Funcional
Mobilidade Anormal Crepitação
211. DST– Doenças Sexualmente Transmissíveis
São doenças causadas por vírus, bactérias ou outros
micróbios e transmitidos, principalmente, nas relações
sexuais.
Muita gente chama de doenças venéreas, doenças da rua,
doenças do mundo.
Para evitar as DST deve-se usar sempre a CAMISINHA.
212. Candidíase
É um fungo que habita normalmente nosso organismo, tendo a
função de saprófita (alimenta-se de restos celulares) no aparelho
genital.
A CANDIDÍASE provoca forte coceira na vagina, ardência ao urinar
e pode causar dor na relação sexual.
Região de Clima quente como o nosso favorecem o aparecimento
da infecção.
Calças justas e de tecido quente como jeans devem ser evitados.
214. Cancro Mole - Cavalo
De Transmissão exclusivamente sexual, caracteriza-se por uma ou
várias feridas e na maioria das vezes dolorosas localizadas na virilha,
cabeça do pênis, anus ou vagina.
As feridas têm borda irregular e funda coberta por um líquido
amarelo e com mal cheiro.
O CRANCO MOLE é mais freqüente no Homem.
216. Herpes Genital
É uma doença provocada por VÍRUS.
Surge inicialmente com ardor, coceira e pequenas bolhas no
órgãos sexuais.
Em geral, desaparece em 2 semanas, podendo reaparecer com
freqüência no mesmo local.
A HERPES não tem cura e geralmente reaparecem quando as
defesas do corpo estão baixas.
218. Condiloma Acuminado
É uma doença provocada por VÍRUS e surge como uma
VERRUGA na área genital ( Pênis ou Vagina ) e/ou anal (ânus).
Depois de certo tempo as verrugas se multiplicam, parecendo um
pequeno couve flor.
É mais fácil identificar o CONDILOMA ACUMINADO entre os
homens porque é bem visível. Na mulher quando surge na parte
interna, só um exame ginecológico tem condições de identificar.
221. Sífilis Congênita
É o SÍFILIS adquirida pelo bebê durante a gravidez.
Se a mãe estiver infectada e não for tratada corretamente pode
ocorrer o aborto, o bebê morrer dentro da barriga da mãe, nascer
antes do tempo ou nascer com problemas na pele, nos ossos, no
sistema nervoso, fígado, além de anêmico.
O SÍFILIS congênito pode facilmente ser evitado, basta que a
gestante durante o pré-natal, faça o exame de sangue o VDRL.
223. Sífilis ( Cranco Duro )
Muita vezes a pessoa que transmite a Doença não apresenta
nenhum sintoma. Um maneira de saber se tem SÍFILIS é através de
um exame de sangue chamado VDRL.
Cerca de três semanas após se adquirir a infecção podem surgir
feridas na cabeça do pênis, que não doem, nem incomodam.
Na mulher, geralmente estas feridas surgem nas partes internas (
vagina, e/ou no colo do útero ) tornando-se difíceis de serem
vistas.
224. Sífilis ( Cranco Duro )
Estas feridas podem também aparecer na pele do pênis, região
anal, virilha, lábio etc...
Um à três meses depois da infecção pode começar a surgir febre,
perda de peso, falta de apetite, dor na juntas, aparecimento de
ínguas e manchas pelo o corpo.
Com a passar dos ano, se o SÍFILIS não for tratado corretamente,
podem surgir lesões graves no coração, cérebro, olhos e outros
órgãos importantes.
226. Gonorréia ou Blenorragia
É uma doença que ocasiona ardência, dificuldade e
dor ao urinar e depois um corrimento amarelo, muitas
vezes com pus ou até mesmo com sangue sai do pênis
ou da vagina.
Se não for tratada corretamente, pode complicar e até
causar esterilidade tanto no homem quanto na mulher.
228. Linfogranuloma Venério
( Mula )
No início da doença surge pequena ferida nos órgãos
sexuais, acompanhada de febre, mal estar e falta de apetite.
Após alguns dias, surgem caroços aumentados na virilha (
ínguas ), que duas ou três semanas depois rompem
eliminando pus.
A íngua também pode surgir em volta do reto, causando
dificuldade para defecar.
232. Obrigada!
Engª. Sandra Oliveira
Fone: 9-8865-7610 (Oi) / 9-9830-4770 (Tim)
E-mail: sroliveira2008@ig.com.br
“Nenhum trabalho ou tarefa é tão
importante que não possa ser feito com
segurança”.