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   Alotransplante intervivos: órgãos oriundos de
    seres humanos vivos


   Alotransplante de doadores cadáveres: órgãos
    oriundos de cadáveres


   Xenotransplante: órgãos oriundos de animais
Exames clínicos e complementares
 durante    intervalos   de   tempo
 variáveis,       próprios      para
 determinadas faixas etárias;
Quando houver caracterização
 da morte encefálica deverão ser
 registrados    no   "termo    de
 declaração de morte encefálica”
 os dados clínicos observados;
Deverão ser aprovados pelos
 Conselhos     Regionais    de
 Medicina        da        sua
 jurisdição, sendo vedada a
 supressão de qualquer de seus
 itens;
Os exames deverão demonstrar
de forma inequívoca:
   a) ausência de atividade elétrica
cerebral ou,
   b) ausência de atividade metabólica
cerebral ou,
   c) ausência de perfusão sanguínea
cerebral
 Os intervalos mínimos entre as duas
  avaliações clínicas necessárias para a
  caracterização da morte encefálica serão
  definidos por faixa etária:


a) de 7 dias a 2 meses incompletos - 48
horas
b) de 2 meses a 1 ano incompleto - 24 horas
c) de 1 ano a 2 anos incompletos - 12 horas
d) acima de 2 anos - 6 horas
CONSTATADA E DOCUMENTADA
   A MORTE ENCEFÁLICA:
O Diretor-Clínico da instituição hospitalar, ou quem for
delegado, comunicar tal fato aos responsáveis legais
do paciente, se houver, e à Central de
Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos a que
estiver vinculada a unidade hospitalar onde o mesmo
se encontrava internado.
Rins;
                              Medula Óssea;
Parte do Fígado;
                              Sangue.
Pulmão;
   A lei prevê que a doação pode ser feita por
    parentes até o 4º grau;
   Se não houver vínculo familiar, a retirada de
    parte dos órgãos citados só poderá ser feita apos
    autorização da justiça.
Os      órgãos   são    retirados
cuidadosamente, deixando o corpo
íntegro
 coração,              córneas,
   fígado,               veias,
   intestino,            ossos
   rins,                 tendões
   pulmão,
O que determina o uso de partes do
corpo para transplante é o seu estado;

   rim (75);           válvulas
   fígado (70);         cardíacas (65);
   coração e           córneas (sem
                         limite),
   pulmão (55);
                        pele e ossos
   pâncreas (50);       (65).
   No período de 1968 a 1997 era válida a
    vontade do individuo, na sua ausência, a
    família poderia se manifestar.

    A partir de 1997 houve a mudança para
    a possibilidade da utilização dos
    cadáveres sem a participação da
    família, salvo manifestação individual
    em contrário.

    Desde março de 2001, apenas a família
    tem poderes para permitir ou não a
    doação, sem que haja espaço legal para
    a manifestação do indivíduo.
   A proposta é que todas as pessoas
    tenham que optar formalmente por
    doar ou não seus órgãos
   todos os indivíduos ainda capazes e
    competentes      teriam   que    se
    manifestar.
   Lloyd Cohen
   Não adotada oficialmente em qualquer
    país
   Mercado de órgãos de doador cadáver
   Incentivos financeiros
   Contrato, que seus órgãos passariam a
    ser propriedade de outra pessoa após a
    sua morte
 “Comerciantes   Chineses" –
  acusados de rapto de
  crianças e tráfico de órgãos
 Compra e venda de órgãos
  de pessoas vivas
 Slippery Slope
   Pacientes portadores de insuficiência orgânica

   Portadores de doenças contagiosas

   Todas as demais contra-indicações utilizadas
    para a doação de sangue

   Pacientes com infecção generalizada

   Insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;

   Pessoas com tumores malignos
O testamento vital é um documento redigido por uma
pessoa   no    PLENO    GOZO     DE    SUAS     FACULDADES
MENTAIS, com o objetivo de dispor acerca dos tratamentos a
que deseja ser, ou não submetida quando estiver diante de um
diagnóstico de doença terminal e impossibilitado de manifestar
sua vontade.
   Em geral, as instruções destes testamentos aplicam-se a
um estado permanente de inconsciência ou um dano cerebral
irreversível que, além da consciência, não possibilite que a
pessoa recupere a capacidade para tomar decisões e expressar
seus desejos. Em alguns casos, DEPENDENDO DO PAÍS, na
ausência de testamento vital, a família é autorizada a tomar as
   A mídia é de suma importância, já que
    informa aos cidadãos como, onde e quando é
    possível fazer doações de órgãos.
   Campanhas de conscientização da população
    e outras ações de incentivo a doação tem
    aumentado o número de transplantes no
    Brasil.
    Ministério da Saúde aponta um aumento de
    12% no número de transplantes de órgãos no
    país após essas campanhas.
Projeto de Lei 6794/10, do ex-deputado Edigar
           Mão Branca (PV-BA);

          Despertar no condenado o sentimento de
           solidariedade;
Mostra a sua disposição em reintegrar-
 se ao convívio social como pessoa de
 bem

O juiz poderá descontar entre 1/6 e 1/3
 da pena do preso que desejar
Condenados por crimes hediondos
  não podem participar desse projeto;


 Os doadores de sangue em caráter
  continuado por pelo menos um ano
  poderão               requerer              diminuição                  de
  10% de sua pena.

Merecem maior reprovação por parte do Estado. Crimes mais graves, mais
revoltantes, que causam maior aversão à coletividade. Exemplos: homicídio
qualificado; latrocínio; extorsão qualificada pela morte; extorsão mediante
sequestro e na forma qualificada; estupro; atentado violento ao pudor;
epidemia com resultado morte; falsificação, corrupção
 Foirejeitado pelas comissões
 de Seguridade Social e Família
 e de Constituição e Justiça e
 de Cidadania
   As campanhas de conscientização não são
    eficientes (Ministério da saúde diz o
    oposto).
   Suprir a carência de órgãos para doação e
    salvar vidas.
   Tentativa de diminuir proliferação de
    doenças infectocontagiosas em presídios.
   Uma vida mais saudável e uma perspectiva
    de uma vida melhor para os condenados.
CAPÍTULO VI : Doação de Órgãos e Transplante de
  Tecidos
É vedado ao médico:
   Art. 43. Participar do processo de diagnóstico da
    morte ou da decisão suspender meios artificiais
    para prolongar a vida do possível doador quando
    pertencente à equipe de transplante.
   Art. 44. Deixar de esclarecer o doador, o receptor
    ou seus representantes legais sobre os riscos
    decorrentes de exames, intervenções cirúrgicas e
    outros procedimentos nos casos de transplantes de
    órgãos;
   Art. 45. Retirar órgão de doador
    vivo quando este for juridicamente
    incapaz,    mesmo       se   houver
    autorização de seu representante
    legal, exceto nos casos permitidos e
    regulamentados em lei;


   Art. 46. Participar direta ou
    indiretamente da comercialização
    de órgãos de tecidos humanos.
Bioética
Transplante intervivos
ÓRGÃO          TEMPO DE RETIRADA         TEMPO PARA
                                         TRANPLANTAR



Fígado         Logo após parada          até24h
               cardíaca



Rim            Até 30 min após a parda   De 24h e 48h
               cardídaca
Medula óssea


pulmão         Logo depois da parada     Armazena por até 6h
               cardíaca
Bancos de Tecidos
   A maioria dos tecidos, com exceção
    das     córneas,     podem     ser
    armazenados
   Pessoas vivas também podem doar: a
    camada é de apenas 1,5 milímetro de
    espessura e costuma ser retirada da
    barriga, costas e coxa. Se o doador for
    homem, a perna também pode ser usada.
    No caso de doações post-mortem, a
    pessoa deve ter sofrido morte encefálica
    ou parada cardiorrespiratória
   Pessoas vivas também podem doar:
    a camada é de apenas 1,5 milímetro
    de espessura e costuma ser retirada
    da barriga, costas e coxa. Se o
    doador for homem, a perna também
    pode ser usada. No caso de doações
    post-mortem, a pessoa deve ter
    sofrido morte encefálica ou parada
    cardiorrespiratória
PRIMEIO TRANSPLANTE DUPLO DE MÃOS
FACE DE PESSOA FALECIDA
TRANSPLANTE TOTAL DE FACE
Transplantes de órgãos e tecidos segundo o RBT* – Pagos pelos SUS e outras fontes

                                                               Órgãos / com doador

Ano          TOTAIS
                                                                         em
                                            Tot.                                           Vivo
                                                                         ME




2001          9.115                        3.952                       2.011               1.941


2002         10.251                        4.043                       2.042               2.001


2003         11.650                        4.382                       2.374               2.008


2004         12.685                        4.878                       2.991               1.887


2005         14.127                        4.647                       2.709               1.938


2006         13.970                        4.649                       2.695               1.954


2007         16.099                        4.803                       2.943               1.860


2008         20.176                        5.415                       3.513               1.902


2009         20.196                        6.038                       4.176               1.862


2010         20.805                        6.436                       4.681               1.755


2011         23.266                        6.822                       5.091               1.731
   O grau de complexidade e tempo da
    operação cirúrgica são variáveis;


   Índice de mortalidade:
-   1% para doadores de fígado
-   1 a cada 10 mil para doadores de
    rim
   Período de recuperação;


   Cuidados pós-operatório;


   Nova doença, porém controlável.
   "Uso"     do      órgão     -
    responsabilidade do doador ou
    do receptor?


   Doação Intervivos relacionada
    x não relacionada
   É o transplante de células, tecidos e
    órgãos de uma espécie para outra
    distinta.


   O animal mais utilizado é o porco, em
    virtude do tamanho de seus órgãos, por
    ser um animal barato e por não causar
    tantos problemas éticos.
   O primeiro xenotransplante ocorreu em 1906 quando
    o investigador francês Mathieu Jaboulay transplantou
    um rim de porco em uma mulher e um fígado de
    cabra em outra. Ambas não sobreviveram.
   A imensa maioria dos transplantados sobrevivem por
    poucos dias
   O caso mais longo de sobrevivência após transplante
    de órgãos animais para humanos, já registrado,
    ocorreu em 1963/64, onde um paciente sobreviveu
    por 9 meses com um rim de um chimpanzé.
COMPLICAÇÕES
   Órgãos     são     rejeitados   devido   à
    incompatibilidade biológica do doador e do
    receptor
   Receptor precisa de altas doses de fármacos
    imunossupressores que causam e feitos
    colaterais   (patologia   tumoral   maligna,
    insuficiência renal, depressão e psicose e
    neurotoxicidade)
COMPLICAÇÕES
   Os animais podem transmitir aos seres humanos doenças
    e vírus


   Principalmente os animais com carga genética parecida
    com a do ser humano (chipanzés)
Em 1984, o Caso Baby Fae chamou a atenção
mundial e pode ser considerado um dos principais
casos desencadeadores de discussões éticas a respeito
dos xenotransplantes
O procedimento foi realizado pelo Dr.
Leornard Baily e pela equipe de transplantes
do Centro Universitário Loma Linda, na
Califórnia.
   Um bebê com síndrome de hipoplasia do ventrículo esquerdo
    recebeu um coração de babuíno, entretanto, sobreviveu por
    apenas 20 dias
   Nesse caso questionou-se a utilização de um bebê em um
    procedimento não terapêutico que estava em fase experimental
    sem nenhum sucesso anteriormente documentado.
   Além disso, havia outros métodos cirúrgicos que poderiam ser
    realizados sem a utilização de xenotransplante.
Questionamentos
   Até que ponto nos é ético usar animais para
    encontrar terapias para humanos?


   É errado criar animais apenas para remover os
    seus órgãos para transplante?


   A relação risco/benefício é favorável?
Argumentos FAVORÁVEIS ao Xenotransplante
   Há um baixo número de órgãos disponíveis
    para os transplantes
   60% dos pacientes que          aguardam   por
    transplantes morrem fila
   O xenotransplante diminuiria essa fila
   Se comemos porcos porque não podemos usar
    os seus órgãos para salvar vidas?
Argumentos FAVORÁVEIS ao Xenotransplante
   A      compra       e   venda     de    órgãos
    humanos, principalmente rins, continua, apesar
    da legislação o proibir na maioria dos países.
    Xenotransplantes bem sucedidos podem
    contribuir para o fim deste mercado.
   Os xenotransplantes seriam particularmente
    úteis para pessoas que pertencem a minorias
    étnicas, para as quais é difícil encontrar órgãos
    humanos compatíveis
Argumentos CONTRÁRIOS ao Xenotransplante
   Até que ponto é ético usar animais para encontrar terapias para
    humanos?
   Qualquer animal, racional ou não, tem o direito de viver livre
    de dor e sofrimento e de seguir seu próprio interesse
   Animais também tem a capacidade de sofrer dor, medo, amor e
    sentir outras sensações.
   Quem disse que seres humanos são mais importantes que os
    animais?
Argumentos CONTRÁRIOS ao Xenotransplante
   A introdução dos xenotransplantes não eliminará a
    necessidade de órgãos humanos, e pode reduzir a
    vontade das pessoas de doarem os seus próprios
    órgãos.
   O risco de transferência de vírus para a população
    pode provocar consequências muito sérias
   A questão abordada no filme The Island, pode ser
    comparada a criação de animais para transplante de
    órgãos
   Muito utilizada atualmente


   Somente são aceitos órgãos de doadores com
    alguma relação de parentesco com o receptor


   Doação de órgãos por             amigos   ou
    desconhecidos tem sido evitada
QUESTOES ÉTICAS
   Autonomia


   Liberdade do doador ao dar seu consentimento


   Avaliação de risco/benefício


   Não-maleficência
   Solução mais promissora devido a
    demanda excessiva de órgãos
Uma paciente de cinco anos de idade com
insuficiência renal progressiva não tem
conseguido se adaptar bem à hemodiálise
crônica. A equipe médica está considerando a
possibilidade de realizar um transplante
renal,    mas    a  sua   probabilidade    de
sucesso,    neste  caso,  é    "questionável".
Contudo, existe uma "possibilidade clara" de
que o rim transplantado não seja afetado pela
doença existente.
Os pais da paciente concordam com a
possibilidade de realizar o transplante, mas um
obstáculo adicional é apresentado: a paciente
tem características de histocompatibilidade
difíceis de serem encontradas em um doador. A
equipe médica não cogita a possibilidade de
utilizar os rins das duas irmãs, pois tem dois e
quatro anos, respectivamente, sendo muito
pequenas para doarem seus órgãos. A
mãe, quando testada, demonstrou que não é
histocompatível.     O   pai,   além    de     ser
histocompatível,       possui      características
anatômicas circulatórias que favorecem o
transplante.
Em uma consulta, realizada apenas com
a presença do pai, o nefrologista dá a
conhecer os resultados dos exames e
comenta que o prognóstico da paciente
é "incerto". Após refletir, o pai decide
que não deseja doar seu rim à filha. Ele
tem várias razões para isto, tais como:
medo da cirurgia de retirada do rim;
falta de coragem; o prognóstico
"incerto", mesmo com o transplante; a
possibilidade, ainda que remota, de
obter um rim de doador cadáver; e o
sofrimento que sua filha já passou.
O pai solicitou ao médico que "diga a todos
os demais membros da família que eu não é
histocompatível". Ele tem medo de que se
os membros de família souberem a
verdade, o acusarão de intencionalmente
deixar a sua filha morrer. Ele acredita que
contar a verdade poderá provocar a
desestruturação de toda a sua família. O
médico, que ficou em uma situação
incômoda, após ter refletido sobre os
pontos envolvidos, concordou em dizer à
esposa que "por razões médicas, o pai não
podia doar o rim".
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Doação intervivos

  • 1.
  • 2. Alotransplante intervivos: órgãos oriundos de seres humanos vivos  Alotransplante de doadores cadáveres: órgãos oriundos de cadáveres  Xenotransplante: órgãos oriundos de animais
  • 3.
  • 4. Exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias;
  • 5. Quando houver caracterização da morte encefálica deverão ser registrados no "termo de declaração de morte encefálica” os dados clínicos observados; Deverão ser aprovados pelos Conselhos Regionais de Medicina da sua jurisdição, sendo vedada a supressão de qualquer de seus itens;
  • 6. Os exames deverão demonstrar de forma inequívoca: a) ausência de atividade elétrica cerebral ou, b) ausência de atividade metabólica cerebral ou, c) ausência de perfusão sanguínea cerebral
  • 7.  Os intervalos mínimos entre as duas avaliações clínicas necessárias para a caracterização da morte encefálica serão definidos por faixa etária: a) de 7 dias a 2 meses incompletos - 48 horas b) de 2 meses a 1 ano incompleto - 24 horas c) de 1 ano a 2 anos incompletos - 12 horas d) acima de 2 anos - 6 horas
  • 8. CONSTATADA E DOCUMENTADA A MORTE ENCEFÁLICA: O Diretor-Clínico da instituição hospitalar, ou quem for delegado, comunicar tal fato aos responsáveis legais do paciente, se houver, e à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos a que estiver vinculada a unidade hospitalar onde o mesmo se encontrava internado.
  • 9. Rins; Medula Óssea; Parte do Fígado; Sangue. Pulmão;  A lei prevê que a doação pode ser feita por parentes até o 4º grau;  Se não houver vínculo familiar, a retirada de parte dos órgãos citados só poderá ser feita apos autorização da justiça.
  • 10. Os órgãos são retirados cuidadosamente, deixando o corpo íntegro  coração,  córneas,  fígado,  veias,  intestino,  ossos  rins,  tendões  pulmão,
  • 11. O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado;  rim (75);  válvulas  fígado (70); cardíacas (65);  coração e  córneas (sem limite),  pulmão (55);  pele e ossos  pâncreas (50); (65).
  • 12. No período de 1968 a 1997 era válida a vontade do individuo, na sua ausência, a família poderia se manifestar.  A partir de 1997 houve a mudança para a possibilidade da utilização dos cadáveres sem a participação da família, salvo manifestação individual em contrário.  Desde março de 2001, apenas a família tem poderes para permitir ou não a doação, sem que haja espaço legal para a manifestação do indivíduo.
  • 13. A proposta é que todas as pessoas tenham que optar formalmente por doar ou não seus órgãos  todos os indivíduos ainda capazes e competentes teriam que se manifestar.
  • 14. Lloyd Cohen  Não adotada oficialmente em qualquer país  Mercado de órgãos de doador cadáver  Incentivos financeiros  Contrato, que seus órgãos passariam a ser propriedade de outra pessoa após a sua morte
  • 15.  “Comerciantes Chineses" – acusados de rapto de crianças e tráfico de órgãos  Compra e venda de órgãos de pessoas vivas  Slippery Slope
  • 16. Pacientes portadores de insuficiência orgânica  Portadores de doenças contagiosas  Todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue  Pacientes com infecção generalizada  Insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;  Pessoas com tumores malignos
  • 17. O testamento vital é um documento redigido por uma pessoa no PLENO GOZO DE SUAS FACULDADES MENTAIS, com o objetivo de dispor acerca dos tratamentos a que deseja ser, ou não submetida quando estiver diante de um diagnóstico de doença terminal e impossibilitado de manifestar sua vontade. Em geral, as instruções destes testamentos aplicam-se a um estado permanente de inconsciência ou um dano cerebral irreversível que, além da consciência, não possibilite que a pessoa recupere a capacidade para tomar decisões e expressar seus desejos. Em alguns casos, DEPENDENDO DO PAÍS, na ausência de testamento vital, a família é autorizada a tomar as
  • 18.
  • 19. A mídia é de suma importância, já que informa aos cidadãos como, onde e quando é possível fazer doações de órgãos.  Campanhas de conscientização da população e outras ações de incentivo a doação tem aumentado o número de transplantes no Brasil.  Ministério da Saúde aponta um aumento de 12% no número de transplantes de órgãos no país após essas campanhas.
  • 20. Projeto de Lei 6794/10, do ex-deputado Edigar Mão Branca (PV-BA); Despertar no condenado o sentimento de solidariedade; Mostra a sua disposição em reintegrar- se ao convívio social como pessoa de bem O juiz poderá descontar entre 1/6 e 1/3 da pena do preso que desejar
  • 21. Condenados por crimes hediondos não podem participar desse projeto;  Os doadores de sangue em caráter continuado por pelo menos um ano poderão requerer diminuição de 10% de sua pena. Merecem maior reprovação por parte do Estado. Crimes mais graves, mais revoltantes, que causam maior aversão à coletividade. Exemplos: homicídio qualificado; latrocínio; extorsão qualificada pela morte; extorsão mediante sequestro e na forma qualificada; estupro; atentado violento ao pudor; epidemia com resultado morte; falsificação, corrupção
  • 22.  Foirejeitado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania
  • 23. As campanhas de conscientização não são eficientes (Ministério da saúde diz o oposto).  Suprir a carência de órgãos para doação e salvar vidas.  Tentativa de diminuir proliferação de doenças infectocontagiosas em presídios.  Uma vida mais saudável e uma perspectiva de uma vida melhor para os condenados.
  • 24. CAPÍTULO VI : Doação de Órgãos e Transplante de Tecidos É vedado ao médico:  Art. 43. Participar do processo de diagnóstico da morte ou da decisão suspender meios artificiais para prolongar a vida do possível doador quando pertencente à equipe de transplante.  Art. 44. Deixar de esclarecer o doador, o receptor ou seus representantes legais sobre os riscos decorrentes de exames, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos nos casos de transplantes de órgãos;
  • 25. Art. 45. Retirar órgão de doador vivo quando este for juridicamente incapaz, mesmo se houver autorização de seu representante legal, exceto nos casos permitidos e regulamentados em lei;  Art. 46. Participar direta ou indiretamente da comercialização de órgãos de tecidos humanos.
  • 27. ÓRGÃO TEMPO DE RETIRADA TEMPO PARA TRANPLANTAR Fígado Logo após parada até24h cardíaca Rim Até 30 min após a parda De 24h e 48h cardídaca Medula óssea pulmão Logo depois da parada Armazena por até 6h cardíaca
  • 28.
  • 29. Bancos de Tecidos  A maioria dos tecidos, com exceção das córneas, podem ser armazenados  Pessoas vivas também podem doar: a camada é de apenas 1,5 milímetro de espessura e costuma ser retirada da barriga, costas e coxa. Se o doador for homem, a perna também pode ser usada. No caso de doações post-mortem, a pessoa deve ter sofrido morte encefálica ou parada cardiorrespiratória
  • 30. Pessoas vivas também podem doar: a camada é de apenas 1,5 milímetro de espessura e costuma ser retirada da barriga, costas e coxa. Se o doador for homem, a perna também pode ser usada. No caso de doações post-mortem, a pessoa deve ter sofrido morte encefálica ou parada cardiorrespiratória
  • 32. FACE DE PESSOA FALECIDA
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Transplantes de órgãos e tecidos segundo o RBT* – Pagos pelos SUS e outras fontes Órgãos / com doador Ano TOTAIS em Tot. Vivo ME 2001 9.115 3.952 2.011 1.941 2002 10.251 4.043 2.042 2.001 2003 11.650 4.382 2.374 2.008 2004 12.685 4.878 2.991 1.887 2005 14.127 4.647 2.709 1.938 2006 13.970 4.649 2.695 1.954 2007 16.099 4.803 2.943 1.860 2008 20.176 5.415 3.513 1.902 2009 20.196 6.038 4.176 1.862 2010 20.805 6.436 4.681 1.755 2011 23.266 6.822 5.091 1.731
  • 38. O grau de complexidade e tempo da operação cirúrgica são variáveis;  Índice de mortalidade: - 1% para doadores de fígado - 1 a cada 10 mil para doadores de rim
  • 39. Período de recuperação;  Cuidados pós-operatório;  Nova doença, porém controlável.
  • 40. "Uso" do órgão - responsabilidade do doador ou do receptor?  Doação Intervivos relacionada x não relacionada
  • 41. É o transplante de células, tecidos e órgãos de uma espécie para outra distinta.  O animal mais utilizado é o porco, em virtude do tamanho de seus órgãos, por ser um animal barato e por não causar tantos problemas éticos.
  • 42. O primeiro xenotransplante ocorreu em 1906 quando o investigador francês Mathieu Jaboulay transplantou um rim de porco em uma mulher e um fígado de cabra em outra. Ambas não sobreviveram.  A imensa maioria dos transplantados sobrevivem por poucos dias  O caso mais longo de sobrevivência após transplante de órgãos animais para humanos, já registrado, ocorreu em 1963/64, onde um paciente sobreviveu por 9 meses com um rim de um chimpanzé.
  • 43. COMPLICAÇÕES  Órgãos são rejeitados devido à incompatibilidade biológica do doador e do receptor  Receptor precisa de altas doses de fármacos imunossupressores que causam e feitos colaterais (patologia tumoral maligna, insuficiência renal, depressão e psicose e neurotoxicidade)
  • 44. COMPLICAÇÕES  Os animais podem transmitir aos seres humanos doenças e vírus  Principalmente os animais com carga genética parecida com a do ser humano (chipanzés)
  • 45. Em 1984, o Caso Baby Fae chamou a atenção mundial e pode ser considerado um dos principais casos desencadeadores de discussões éticas a respeito dos xenotransplantes O procedimento foi realizado pelo Dr. Leornard Baily e pela equipe de transplantes do Centro Universitário Loma Linda, na Califórnia.
  • 46. Um bebê com síndrome de hipoplasia do ventrículo esquerdo recebeu um coração de babuíno, entretanto, sobreviveu por apenas 20 dias  Nesse caso questionou-se a utilização de um bebê em um procedimento não terapêutico que estava em fase experimental sem nenhum sucesso anteriormente documentado.  Além disso, havia outros métodos cirúrgicos que poderiam ser realizados sem a utilização de xenotransplante.
  • 47. Questionamentos  Até que ponto nos é ético usar animais para encontrar terapias para humanos?  É errado criar animais apenas para remover os seus órgãos para transplante?  A relação risco/benefício é favorável?
  • 48. Argumentos FAVORÁVEIS ao Xenotransplante  Há um baixo número de órgãos disponíveis para os transplantes  60% dos pacientes que aguardam por transplantes morrem fila  O xenotransplante diminuiria essa fila  Se comemos porcos porque não podemos usar os seus órgãos para salvar vidas?
  • 49. Argumentos FAVORÁVEIS ao Xenotransplante  A compra e venda de órgãos humanos, principalmente rins, continua, apesar da legislação o proibir na maioria dos países. Xenotransplantes bem sucedidos podem contribuir para o fim deste mercado.  Os xenotransplantes seriam particularmente úteis para pessoas que pertencem a minorias étnicas, para as quais é difícil encontrar órgãos humanos compatíveis
  • 50. Argumentos CONTRÁRIOS ao Xenotransplante  Até que ponto é ético usar animais para encontrar terapias para humanos?  Qualquer animal, racional ou não, tem o direito de viver livre de dor e sofrimento e de seguir seu próprio interesse  Animais também tem a capacidade de sofrer dor, medo, amor e sentir outras sensações.  Quem disse que seres humanos são mais importantes que os animais?
  • 51. Argumentos CONTRÁRIOS ao Xenotransplante  A introdução dos xenotransplantes não eliminará a necessidade de órgãos humanos, e pode reduzir a vontade das pessoas de doarem os seus próprios órgãos.  O risco de transferência de vírus para a população pode provocar consequências muito sérias  A questão abordada no filme The Island, pode ser comparada a criação de animais para transplante de órgãos
  • 52.
  • 53. Muito utilizada atualmente  Somente são aceitos órgãos de doadores com alguma relação de parentesco com o receptor  Doação de órgãos por amigos ou desconhecidos tem sido evitada
  • 54. QUESTOES ÉTICAS  Autonomia  Liberdade do doador ao dar seu consentimento  Avaliação de risco/benefício  Não-maleficência
  • 55. Solução mais promissora devido a demanda excessiva de órgãos
  • 56. Uma paciente de cinco anos de idade com insuficiência renal progressiva não tem conseguido se adaptar bem à hemodiálise crônica. A equipe médica está considerando a possibilidade de realizar um transplante renal, mas a sua probabilidade de sucesso, neste caso, é "questionável". Contudo, existe uma "possibilidade clara" de que o rim transplantado não seja afetado pela doença existente.
  • 57. Os pais da paciente concordam com a possibilidade de realizar o transplante, mas um obstáculo adicional é apresentado: a paciente tem características de histocompatibilidade difíceis de serem encontradas em um doador. A equipe médica não cogita a possibilidade de utilizar os rins das duas irmãs, pois tem dois e quatro anos, respectivamente, sendo muito pequenas para doarem seus órgãos. A mãe, quando testada, demonstrou que não é histocompatível. O pai, além de ser histocompatível, possui características anatômicas circulatórias que favorecem o transplante.
  • 58. Em uma consulta, realizada apenas com a presença do pai, o nefrologista dá a conhecer os resultados dos exames e comenta que o prognóstico da paciente é "incerto". Após refletir, o pai decide que não deseja doar seu rim à filha. Ele tem várias razões para isto, tais como: medo da cirurgia de retirada do rim; falta de coragem; o prognóstico "incerto", mesmo com o transplante; a possibilidade, ainda que remota, de obter um rim de doador cadáver; e o sofrimento que sua filha já passou.
  • 59. O pai solicitou ao médico que "diga a todos os demais membros da família que eu não é histocompatível". Ele tem medo de que se os membros de família souberem a verdade, o acusarão de intencionalmente deixar a sua filha morrer. Ele acredita que contar a verdade poderá provocar a desestruturação de toda a sua família. O médico, que ficou em uma situação incômoda, após ter refletido sobre os pontos envolvidos, concordou em dizer à esposa que "por razões médicas, o pai não podia doar o rim".