SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG
 DISCIPLINA – OTI 081 : Linguagens da Indexação
 Profª :Kátia Pacheco
 Aluna: Rita de Cássia Gonçalves
 Data: 19 de Março de 2012


   ESTUDO DIRIGIDO COM BASENO TEXTO “TEORIA DO CONCEITO”

    1- O QUE É LINGUAGEM?

    Não há sociedade sem linguagem.Toda linguagemé fonte inesgotável para a compreensão
e expressão do pensamento humano . Ela é comunicação e os homens designam, nominamas
coisas que estão ao seu redor. A isso chamamos Linguagem Natural, ou seja, faz parte do
cotidiano. As ações exercidas pelo homem são formas de linguagem e sempre dizem alguma
coisa . Assim como outras ciências, a Linguagem enfrentou uma história em suas concepções e
há vários tipos de linguagens .


    2- O QUE SÃO LINGUAGENS ESPECIAIS OU FORMALIZADAS?
    Linguagens especiais ou formalizadas são aquelas criadas pelos homens que atendem
àsdisciplinas específicas , podemos citar: linguagem da matemática, química, física, lógica,
direito, sistemas de classificação, entre outras.


    3- PODE-SE DIZER QUE AS LINGUAGENS ESTÃO SEMPRE EM CONTÍNUO
    PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO?
    Certamente que a linguagem foi se modificando objetivando atender o momento histórico.
As linguagens sãoprocessos que não se esgotam porque pretendem uma função que demarcam ,
significam e comunicam as coisas.


    4- O QUE CARACTERIZA UM OBJETO INDIVIDUAL?
    A partir do momentoem que um objeto é entendido como “único”, ele se distingue por
apresentar características inconfundíveis – uma essência que faz com que ele seja o que ele é.
Suas característicasse fazem pela forma do tempo e o espaço.


    5- O QUE DISTINGUE CONCEITOS INDIVIDUAIS E GERAIS?
    Conceitos individuais são aqueles que dizem respeito às características singulares de um
determinadoobjeto individual . Ex: UFMG,            ou PUCao passo que se dissermos
UNIVERSIDADES, estaríamos referendando conceitos gerais, estes prescindem das formas do
tempo e do espaço.
6- QUAL É A DEFINIÇÃO DE CONCEITO?
    Umconceito é uma ideia abstrata e geral. Trata-se de uma representação intelectual acerca
do objeto por meio de suas características gerais. Em filosofia: “ a razão que se dá de algo”, o
logos, a “palavra”. Para a autoracada enunciado verdadeiro representa um elemento do conceito,
ou seja, compilação de enunciados verdadeiros sobre determinado objeto.”


    7- COMO OCORRE A FORMAÇÃO DE CONCEITOS?
    Formação de conceitos é a “reunião e compilação de enunciados verdadeiros a respeito de
um , ou seja, forma-se conceitos a partir do momento em que se articulam elementos numa
unidade estruturada . Ao formular enunciados sobre os atributos essenciais ou possíveis dos
objetos formulamos os respectivos conceitos.


    8- QUAIS AS ESPÉCIES DE CARACTERÍSTICAS APRESENTADAS PELA
    AUTORA ? QUE CATEGORIAS ELAS TOMAM POR BASE?
Categorias Aristotélicas
    CARACTERÍSTICAS: um atributo predicável do objeto. Podem ser simples ou complexas,
as primeiras referem-se a uma única propriedade. Ex: “colorido”; as complexas dizem respeito a
mais de uma característica. Ex: “pintado com tinta azul”.
Espécies: Matéria (substância:aquilo que é em si mesmo) , Qualidade , Quantidade (extensão) ,
Relação, Processo (Atividade) , Modo de ser, Passividade, Posição, Localização (lugar) ,
Tempo.
   SUBSTÂNCIA:OS ATRIBUTOS PODEM SER ESSENCIAIS OU ACIDENTAIS;
   MATÉRIA: princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, ou seja, aquilo de
que é feito algo, Ex: Mármore , madeira ; FORMA: é aquilo que faz com que uma coisa seja ela
mesma e não outra, princípio inteligível .


    9- QUAL        É    A    UTILIDADE         DE    COMPREENDER           AS     RELAÇÕES
    CONCEITUAISNO CONTEXTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO?
    Torna-se importante compreender as relações conceituais de forma a organizá-los não só
nos sistemas de classificação mas também nos tesauros.


    10- QUAIS SÃO OS TIPOS DE RELAÇÕES LÓGICAS RESSALTADAS PELA
    AUTORA?
    Baseadas na posse de características comuns: Identidade, Implicação, Intersecção,
Disjunção, Negação.
Identidade: mesmas características; Implicação: o conceito A está contido no conceito B; Os
dois conceitos coincidem algum elemento; Disjunção: Os conceitosse excluem mutuamente.
Não há característica comum; Negação: O conceito A inclui uma característica cuja negação se
encontra em B.
       TIPOS DE RELAÇÕES: Relação hierárquica (implicação); Relação partitiva; Relação de
oposição (negação); Relação funcional ( intersecção).


       11- O QUE SÃO RELAÇÕES HIERÁRQUICAS?
       É possível falar de conceitos mais amplos ou mais restritos ou conceito superior e o inferior.
Implicam conceitos diferentes que possuem as mesmas características e um deles tem uma
característica a mais que o outro – estabelece a relação de gênero e espécie. Ex.: Macieira,
árvore frutífera, macieira.


       12- O QUE SÃO RELAÇÕES FUNCIONAIS?
           As relações funcionais implicam conceitos que expressam processos. Faz-se valer o
       caráter semântico das relações. Ex: Produção – produto produtor – comprador. A
       valência semântica do verbo é a soma dos lugares a serem preenchidos de acordo com a
       ligação do conceito com outros. Ex.: Medição – objeto medido – fins da medição –
       instrumento de medição – graus de medição. O que medimos? A temperatura, usando o
       termômetro, o sistema de celsius em uma célula viva.


       13- COMO SE CARACTERIZA A EXTENSÃO DO CONCEITO? E A INTENSÃO?
           A extensão do conceito é a soma total dos conceitos mais específicos que possui. A
soma dos conceitos para as quais a intensão é verdadeira, a classe dos conceitos de tais objetos
dos quais se pode afirmar que possuem características em comum que se encontram na intensão
do mesmo conceito. Ex.: casa, Casa de pedra – Casa de madeira.
           A intensão do conceito é a soma total das suas características. É também asoma total
dos conceitos genéricos e das diferenças específicas. Na representação da intensão do conceito
numa definição nem todos os conceitos genéricos necessitam ser mencionados.Basta mencionar
o mais próximo uma vez que já está contido os demais.
Ex.: A intensão do conceito casa é a seguinte: Edifício, feito de pedra ou madeira ,tem quartos,
etc.


       14- QUAL É A UTILIDADE DAS DEFINIÇÕES CONCEITUAIS.
       Tratam-se de condições essenciaisna argumentação e nas comunicações verbais e que
constituem elementos importantes na construção de sistemas científicos. Um desenvolvimento
contínuo de novos termos e o intercâmbio no processo de comunicação internacional.
Equaciona-se o sentido, limita o conceito.
15- O QUE DISTINGUE AS DEFINIÇÕES NOMINAIS E REAIS?
    A definição nominal tem por objetivo fixar o sentido de uma palavra. Relaciona-se com o
conhecimento implícito na linguagem. Ex.: opacidade: não permeabilidade à luz.
    A definição real procura delimitar a intensão de um conceito entre outros que possuam as
mesmas características. Ela relaciona-se com o conhecimento do objeto, são citadas as
características essenciais ou acidentais. Ex.: Discografia: catalogação de discos (ou, descrição
metódica dos discos de uma coleção).


    16- QUE RELAÇÃO EXISTE ENTRECONCEITOS E TERMOS INDEXADORES?
    Os conceitos permitem conhecer intelectualmente um objeto de forma a possibilitar uma
linguagem de indexaçãoconstruída de maneira rigorosa, sem ambiguidade, termos organizados
e bem estruturados. A atividade da linguagemestá ao lado da atividade técnico-científica. Ao
analisar um texto torna-se necessário identificar os conteúdos mais pertinentes e representá-los
de maneira padronizada e sintética.


    17- É POSSÍVEL ESTABELECER RELAÇÕES CONCEITUAIS NO MOMENTO
    DA INDEXAÇÃO? POR QUE?
    Sim. Conhecendo o conceito de um determinado objeto torna-se possível representá-lo de
forma compreensível para as áreas de interesse. Partimos de um termo mais generalizado para
chegarmos ao termo maisespecífico uma vez que este já está contido no outro. A LD
(indexação) exige um vocabulário controlado, objetiva, sem ambiguidade.
    O conceito é “unidade de pensamento constituído por propriedades comuns a uma classe de
objetos” (ISSO 1087citado por CINTRA, p. 36 ). Ao definir o conceito adequadamente torna-se
possívela organização do trabalho documentário de uma área do conhecimento.




REFERÊNCIA


DAHLBERG, Ingetraut. Teoria do Conceito. CI. Inf., Rio de Janeiro, 7 (2): 101-107 , 1978.
 Disponível em <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/1680>Acesso
em 18 Mar 2012.
Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)Rhaíssa Andrade
 
02 Semiótica e Comunicação
02 Semiótica e Comunicação02 Semiótica e Comunicação
02 Semiótica e ComunicaçãoDeVry University
 
COMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADO
COMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADOCOMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADO
COMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADOProf-Marcos
 
Semântica Formal, por Müller & Viotti -
Semântica Formal, por Müller & Viotti - Semântica Formal, por Müller & Viotti -
Semântica Formal, por Müller & Viotti - Miquéias Vitorino
 
"Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível...
"Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível..."Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível...
"Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível...Patrícia Cunha França
 
Unidade viii aula 03 e 04 gabarito
Unidade viii aula 03 e 04 gabaritoUnidade viii aula 03 e 04 gabarito
Unidade viii aula 03 e 04 gabaritojoao paulo
 
Comunicação e semiótica
Comunicação e semióticaComunicação e semiótica
Comunicação e semióticajepireslima
 
Apostila de Semiótica
Apostila de SemióticaApostila de Semiótica
Apostila de SemióticaLuci Bonini
 
SemióTica Apresentação Geral
SemióTica Apresentação GeralSemióTica Apresentação Geral
SemióTica Apresentação GeralLuci Bonini
 
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand RussellA Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand RussellJorge Barbosa
 
Mais uma de Semiótica
Mais uma de SemióticaMais uma de Semiótica
Mais uma de SemióticaLuci Bonini
 
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 11
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 11FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 11
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 11Jordano Santos Cerqueira
 
Ontology and the lexicon
Ontology and the lexiconOntology and the lexicon
Ontology and the lexiconRita Laipelt
 
01 Introdução a semiótica
01 Introdução a semiótica01 Introdução a semiótica
01 Introdução a semióticaDeVry University
 
Semiótica est linggem
Semiótica est linggemSemiótica est linggem
Semiótica est linggemguest2f886452
 
Grupo de estudo da pós parte (1)
Grupo de estudo da pós  parte (1)Grupo de estudo da pós  parte (1)
Grupo de estudo da pós parte (1)Sérgio Costa
 
SEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNO
SEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNOSEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNO
SEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNOAndrea Dalforno
 

Mais procurados (20)

Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)Hermenêutica - Palmer (resumo)
Hermenêutica - Palmer (resumo)
 
02 Semiótica e Comunicação
02 Semiótica e Comunicação02 Semiótica e Comunicação
02 Semiótica e Comunicação
 
COMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADO
COMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADOCOMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADO
COMO AS PALAVRAS TEM SIGNIFICADO
 
Semântica Formal, por Müller & Viotti -
Semântica Formal, por Müller & Viotti - Semântica Formal, por Müller & Viotti -
Semântica Formal, por Müller & Viotti -
 
"Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível...
"Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível..."Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível...
"Conceptualismo e realismo: dois modelos de construção de ontologias de nível...
 
Unidade viii aula 03 e 04 gabarito
Unidade viii aula 03 e 04 gabaritoUnidade viii aula 03 e 04 gabarito
Unidade viii aula 03 e 04 gabarito
 
Comunicação e semiótica
Comunicação e semióticaComunicação e semiótica
Comunicação e semiótica
 
Apostila de Semiótica
Apostila de SemióticaApostila de Semiótica
Apostila de Semiótica
 
SemióTica Apresentação Geral
SemióTica Apresentação GeralSemióTica Apresentação Geral
SemióTica Apresentação Geral
 
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand RussellA Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
A Filosofia Analítica da Linguagem de Bertrand Russell
 
5 origens da semiótica
5 origens da semiótica5 origens da semiótica
5 origens da semiótica
 
Semiótica Narrativa Greimasiana
Semiótica Narrativa GreimasianaSemiótica Narrativa Greimasiana
Semiótica Narrativa Greimasiana
 
Filosofia analitica
Filosofia analiticaFilosofia analitica
Filosofia analitica
 
Mais uma de Semiótica
Mais uma de SemióticaMais uma de Semiótica
Mais uma de Semiótica
 
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 11
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 11FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 11
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 11
 
Ontology and the lexicon
Ontology and the lexiconOntology and the lexicon
Ontology and the lexicon
 
01 Introdução a semiótica
01 Introdução a semiótica01 Introdução a semiótica
01 Introdução a semiótica
 
Semiótica est linggem
Semiótica est linggemSemiótica est linggem
Semiótica est linggem
 
Grupo de estudo da pós parte (1)
Grupo de estudo da pós  parte (1)Grupo de estudo da pós  parte (1)
Grupo de estudo da pós parte (1)
 
SEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNO
SEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNOSEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNO
SEMIÓTICA | CONCEITOS DE SIGNO
 

Destaque

Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigidoSandra Sá
 
Modalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de textoModalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de textopibidbio
 
Estudo dirigido 2014.2 av2
Estudo dirigido 2014.2 av2Estudo dirigido 2014.2 av2
Estudo dirigido 2014.2 av2AWS Service
 
Estudo dirigido gabarito
Estudo dirigido gabaritoEstudo dirigido gabarito
Estudo dirigido gabaritoElter Alves
 
Estudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de SociologiaEstudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de SociologiaNAPNE
 
Resumo completo analise textual aulas 1 10
Resumo completo analise textual aulas 1 10Resumo completo analise textual aulas 1 10
Resumo completo analise textual aulas 1 10Janair E Edvonaldo
 
Estudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaEstudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaJoyce Wadna
 
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)familiaestagio
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc UNIME
 
Procedimentos e métodos de ensino
Procedimentos e métodos de ensinoProcedimentos e métodos de ensino
Procedimentos e métodos de ensinoPoliana Silvesso
 
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemEstudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemYasmin Casini
 

Destaque (15)

Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
Modalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de textoModalidades didáticas estudo de texto
Modalidades didáticas estudo de texto
 
Estudo dirigido - Diversidade Química EAD
Estudo dirigido - Diversidade Química EADEstudo dirigido - Diversidade Química EAD
Estudo dirigido - Diversidade Química EAD
 
Estudo dirigido gpe
Estudo dirigido gpeEstudo dirigido gpe
Estudo dirigido gpe
 
Estudo dirigido 2014.2 av2
Estudo dirigido 2014.2 av2Estudo dirigido 2014.2 av2
Estudo dirigido 2014.2 av2
 
Estudo dirigido 3
Estudo dirigido 3Estudo dirigido 3
Estudo dirigido 3
 
Estudo dirigido gabarito
Estudo dirigido gabaritoEstudo dirigido gabarito
Estudo dirigido gabarito
 
Estudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de SociologiaEstudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de Sociologia
 
Resumo completo analise textual aulas 1 10
Resumo completo analise textual aulas 1 10Resumo completo analise textual aulas 1 10
Resumo completo analise textual aulas 1 10
 
Estudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaEstudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde Coletiva
 
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
Plano de aula adriana fernandes vi ( estudo dirigido)
 
Caso clínico avc
Caso clínico   avc Caso clínico   avc
Caso clínico avc
 
Procedimentos e métodos de ensino
Procedimentos e métodos de ensinoProcedimentos e métodos de ensino
Procedimentos e métodos de ensino
 
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemEstudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 

Semelhante a Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia

Resenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwas
Resenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwasResenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwas
Resenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwasWashington Rocha
 
Mestrado tgd-aula1
Mestrado tgd-aula1Mestrado tgd-aula1
Mestrado tgd-aula1auroratc
 
Linguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreira
Linguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreiraLinguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreira
Linguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreiraPROIDDBahiana
 
Texto E Textualidade
Texto E TextualidadeTexto E Textualidade
Texto E Textualidadekerolzinha73
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativoRedação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativo7 de Setembro
 
Teorias da comunicação I
Teorias da comunicação ITeorias da comunicação I
Teorias da comunicação Irodcassio
 
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.geepunisinos
 
SlidesSem10122000000000000000000000.pptx
SlidesSem10122000000000000000000000.pptxSlidesSem10122000000000000000000000.pptx
SlidesSem10122000000000000000000000.pptxAdoniasCarvalho4
 
Texto, hipertexto e estrutura do parágrafo
Texto, hipertexto e estrutura do parágrafoTexto, hipertexto e estrutura do parágrafo
Texto, hipertexto e estrutura do parágrafoAndréa Blessed
 
Negociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonioNegociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonioFabiano Antunes
 
Texto E Textualidade
Texto E TextualidadeTexto E Textualidade
Texto E Textualidadekerolzinha73
 
P c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de textoP c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de textoangelafreire
 
P c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de textoP c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de textoangelafreire
 
Avalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saeb
Avalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saebAvalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saeb
Avalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saebUPE
 
Avaliação
 Avaliação Avaliação
AvaliaçãoExPEEL
 

Semelhante a Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia (20)

Resenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwas
Resenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwasResenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwas
Resenha pensamento e linguagem p000 a p 010 vixwas
 
Mestrado tgd-aula1
Mestrado tgd-aula1Mestrado tgd-aula1
Mestrado tgd-aula1
 
Aula AD.pptx
Aula AD.pptxAula AD.pptx
Aula AD.pptx
 
Linguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreira
Linguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreiraLinguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreira
Linguagem e-aprendizagem-significativa-marco-antonio-moreira
 
Texto E Textualidade
Texto E TextualidadeTexto E Textualidade
Texto E Textualidade
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
Analise de dados
Analise de dadosAnalise de dados
Analise de dados
 
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativoRedação: Texto dissertivo-argumentativo
Redação: Texto dissertivo-argumentativo
 
Teorias da comunicação I
Teorias da comunicação ITeorias da comunicação I
Teorias da comunicação I
 
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
Linguística da enunciação e ergologia: um diálogo possível.
 
SlidesSem10122000000000000000000000.pptx
SlidesSem10122000000000000000000000.pptxSlidesSem10122000000000000000000000.pptx
SlidesSem10122000000000000000000000.pptx
 
Comunicação Aplicada B1
Comunicação Aplicada B1Comunicação Aplicada B1
Comunicação Aplicada B1
 
Texto, hipertexto e estrutura do parágrafo
Texto, hipertexto e estrutura do parágrafoTexto, hipertexto e estrutura do parágrafo
Texto, hipertexto e estrutura do parágrafo
 
5.5. definição
5.5. definição5.5. definição
5.5. definição
 
Negociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonioNegociação de significados marco antonio
Negociação de significados marco antonio
 
Texto E Textualidade
Texto E TextualidadeTexto E Textualidade
Texto E Textualidade
 
P c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de textoP c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de texto
 
P c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de textoP c da leitura e produção de texto
P c da leitura e produção de texto
 
Avalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saeb
Avalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saebAvalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saeb
Avalia+ç+âo em l+ìngua portuguesa saeb
 
Avaliação
 Avaliação Avaliação
Avaliação
 

Mais de Rita Gonçalves

Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.
Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.
Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.Rita Gonçalves
 
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciEstudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
 
Atividade 2 capítulos 1 e 2 filosofia e ética na ci atualizada
Atividade 2  capítulos 1 e 2  filosofia e ética  na ci   atualizadaAtividade 2  capítulos 1 e 2  filosofia e ética  na ci   atualizada
Atividade 2 capítulos 1 e 2 filosofia e ética na ci atualizadaRita Gonçalves
 
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizado
Para que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizadoPara que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizado
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizadoRita Gonçalves
 
Fichamento (4) memória e patrimônio texto pierre nora
Fichamento (4) memória e patrimônio   texto pierre noraFichamento (4) memória e patrimônio   texto pierre nora
Fichamento (4) memória e patrimônio texto pierre noraRita Gonçalves
 
Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené maurice holbwac...
Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené   maurice holbwac...Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené   maurice holbwac...
Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené maurice holbwac...Rita Gonçalves
 
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr   2º períodoTrabalho de epistemologia marta kerr   2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º períodoRita Gonçalves
 
Os deuses devem estar loucos trabalho completo de fundamentos-filme e linha...
Os deuses devem estar loucos   trabalho completo de fundamentos-filme e linha...Os deuses devem estar loucos   trabalho completo de fundamentos-filme e linha...
Os deuses devem estar loucos trabalho completo de fundamentos-filme e linha...Rita Gonçalves
 
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural einaudi
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural   einaudiFichamento (1) memória e patrimônio cultural   einaudi
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural einaudiRita Gonçalves
 

Mais de Rita Gonçalves (9)

Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.
Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.
Atividade 4 ética e filosofia na ci pdf.
 
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciEstudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ci
 
Atividade 2 capítulos 1 e 2 filosofia e ética na ci atualizada
Atividade 2  capítulos 1 e 2  filosofia e ética  na ci   atualizadaAtividade 2  capítulos 1 e 2  filosofia e ética  na ci   atualizada
Atividade 2 capítulos 1 e 2 filosofia e ética na ci atualizada
 
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizado
Para que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizadoPara que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizado
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizado
 
Fichamento (4) memória e patrimônio texto pierre nora
Fichamento (4) memória e patrimônio   texto pierre noraFichamento (4) memória e patrimônio   texto pierre nora
Fichamento (4) memória e patrimônio texto pierre nora
 
Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené maurice holbwac...
Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené   maurice holbwac...Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené   maurice holbwac...
Fichamento (3) memória e patrimônio cultural professor rené maurice holbwac...
 
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr   2º períodoTrabalho de epistemologia marta kerr   2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º período
 
Os deuses devem estar loucos trabalho completo de fundamentos-filme e linha...
Os deuses devem estar loucos   trabalho completo de fundamentos-filme e linha...Os deuses devem estar loucos   trabalho completo de fundamentos-filme e linha...
Os deuses devem estar loucos trabalho completo de fundamentos-filme e linha...
 
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural einaudi
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural   einaudiFichamento (1) memória e patrimônio cultural   einaudi
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural einaudi
 

Estudo dirigido linguagens da indexação prof. kátia

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG DISCIPLINA – OTI 081 : Linguagens da Indexação Profª :Kátia Pacheco Aluna: Rita de Cássia Gonçalves Data: 19 de Março de 2012 ESTUDO DIRIGIDO COM BASENO TEXTO “TEORIA DO CONCEITO” 1- O QUE É LINGUAGEM? Não há sociedade sem linguagem.Toda linguagemé fonte inesgotável para a compreensão e expressão do pensamento humano . Ela é comunicação e os homens designam, nominamas coisas que estão ao seu redor. A isso chamamos Linguagem Natural, ou seja, faz parte do cotidiano. As ações exercidas pelo homem são formas de linguagem e sempre dizem alguma coisa . Assim como outras ciências, a Linguagem enfrentou uma história em suas concepções e há vários tipos de linguagens . 2- O QUE SÃO LINGUAGENS ESPECIAIS OU FORMALIZADAS? Linguagens especiais ou formalizadas são aquelas criadas pelos homens que atendem àsdisciplinas específicas , podemos citar: linguagem da matemática, química, física, lógica, direito, sistemas de classificação, entre outras. 3- PODE-SE DIZER QUE AS LINGUAGENS ESTÃO SEMPRE EM CONTÍNUO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO? Certamente que a linguagem foi se modificando objetivando atender o momento histórico. As linguagens sãoprocessos que não se esgotam porque pretendem uma função que demarcam , significam e comunicam as coisas. 4- O QUE CARACTERIZA UM OBJETO INDIVIDUAL? A partir do momentoem que um objeto é entendido como “único”, ele se distingue por apresentar características inconfundíveis – uma essência que faz com que ele seja o que ele é. Suas característicasse fazem pela forma do tempo e o espaço. 5- O QUE DISTINGUE CONCEITOS INDIVIDUAIS E GERAIS? Conceitos individuais são aqueles que dizem respeito às características singulares de um determinadoobjeto individual . Ex: UFMG, ou PUCao passo que se dissermos UNIVERSIDADES, estaríamos referendando conceitos gerais, estes prescindem das formas do tempo e do espaço.
  • 2. 6- QUAL É A DEFINIÇÃO DE CONCEITO? Umconceito é uma ideia abstrata e geral. Trata-se de uma representação intelectual acerca do objeto por meio de suas características gerais. Em filosofia: “ a razão que se dá de algo”, o logos, a “palavra”. Para a autoracada enunciado verdadeiro representa um elemento do conceito, ou seja, compilação de enunciados verdadeiros sobre determinado objeto.” 7- COMO OCORRE A FORMAÇÃO DE CONCEITOS? Formação de conceitos é a “reunião e compilação de enunciados verdadeiros a respeito de um , ou seja, forma-se conceitos a partir do momento em que se articulam elementos numa unidade estruturada . Ao formular enunciados sobre os atributos essenciais ou possíveis dos objetos formulamos os respectivos conceitos. 8- QUAIS AS ESPÉCIES DE CARACTERÍSTICAS APRESENTADAS PELA AUTORA ? QUE CATEGORIAS ELAS TOMAM POR BASE? Categorias Aristotélicas CARACTERÍSTICAS: um atributo predicável do objeto. Podem ser simples ou complexas, as primeiras referem-se a uma única propriedade. Ex: “colorido”; as complexas dizem respeito a mais de uma característica. Ex: “pintado com tinta azul”. Espécies: Matéria (substância:aquilo que é em si mesmo) , Qualidade , Quantidade (extensão) , Relação, Processo (Atividade) , Modo de ser, Passividade, Posição, Localização (lugar) , Tempo. SUBSTÂNCIA:OS ATRIBUTOS PODEM SER ESSENCIAIS OU ACIDENTAIS; MATÉRIA: princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, ou seja, aquilo de que é feito algo, Ex: Mármore , madeira ; FORMA: é aquilo que faz com que uma coisa seja ela mesma e não outra, princípio inteligível . 9- QUAL É A UTILIDADE DE COMPREENDER AS RELAÇÕES CONCEITUAISNO CONTEXTO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? Torna-se importante compreender as relações conceituais de forma a organizá-los não só nos sistemas de classificação mas também nos tesauros. 10- QUAIS SÃO OS TIPOS DE RELAÇÕES LÓGICAS RESSALTADAS PELA AUTORA? Baseadas na posse de características comuns: Identidade, Implicação, Intersecção, Disjunção, Negação. Identidade: mesmas características; Implicação: o conceito A está contido no conceito B; Os dois conceitos coincidem algum elemento; Disjunção: Os conceitosse excluem mutuamente.
  • 3. Não há característica comum; Negação: O conceito A inclui uma característica cuja negação se encontra em B. TIPOS DE RELAÇÕES: Relação hierárquica (implicação); Relação partitiva; Relação de oposição (negação); Relação funcional ( intersecção). 11- O QUE SÃO RELAÇÕES HIERÁRQUICAS? É possível falar de conceitos mais amplos ou mais restritos ou conceito superior e o inferior. Implicam conceitos diferentes que possuem as mesmas características e um deles tem uma característica a mais que o outro – estabelece a relação de gênero e espécie. Ex.: Macieira, árvore frutífera, macieira. 12- O QUE SÃO RELAÇÕES FUNCIONAIS? As relações funcionais implicam conceitos que expressam processos. Faz-se valer o caráter semântico das relações. Ex: Produção – produto produtor – comprador. A valência semântica do verbo é a soma dos lugares a serem preenchidos de acordo com a ligação do conceito com outros. Ex.: Medição – objeto medido – fins da medição – instrumento de medição – graus de medição. O que medimos? A temperatura, usando o termômetro, o sistema de celsius em uma célula viva. 13- COMO SE CARACTERIZA A EXTENSÃO DO CONCEITO? E A INTENSÃO? A extensão do conceito é a soma total dos conceitos mais específicos que possui. A soma dos conceitos para as quais a intensão é verdadeira, a classe dos conceitos de tais objetos dos quais se pode afirmar que possuem características em comum que se encontram na intensão do mesmo conceito. Ex.: casa, Casa de pedra – Casa de madeira. A intensão do conceito é a soma total das suas características. É também asoma total dos conceitos genéricos e das diferenças específicas. Na representação da intensão do conceito numa definição nem todos os conceitos genéricos necessitam ser mencionados.Basta mencionar o mais próximo uma vez que já está contido os demais. Ex.: A intensão do conceito casa é a seguinte: Edifício, feito de pedra ou madeira ,tem quartos, etc. 14- QUAL É A UTILIDADE DAS DEFINIÇÕES CONCEITUAIS. Tratam-se de condições essenciaisna argumentação e nas comunicações verbais e que constituem elementos importantes na construção de sistemas científicos. Um desenvolvimento contínuo de novos termos e o intercâmbio no processo de comunicação internacional. Equaciona-se o sentido, limita o conceito.
  • 4. 15- O QUE DISTINGUE AS DEFINIÇÕES NOMINAIS E REAIS? A definição nominal tem por objetivo fixar o sentido de uma palavra. Relaciona-se com o conhecimento implícito na linguagem. Ex.: opacidade: não permeabilidade à luz. A definição real procura delimitar a intensão de um conceito entre outros que possuam as mesmas características. Ela relaciona-se com o conhecimento do objeto, são citadas as características essenciais ou acidentais. Ex.: Discografia: catalogação de discos (ou, descrição metódica dos discos de uma coleção). 16- QUE RELAÇÃO EXISTE ENTRECONCEITOS E TERMOS INDEXADORES? Os conceitos permitem conhecer intelectualmente um objeto de forma a possibilitar uma linguagem de indexaçãoconstruída de maneira rigorosa, sem ambiguidade, termos organizados e bem estruturados. A atividade da linguagemestá ao lado da atividade técnico-científica. Ao analisar um texto torna-se necessário identificar os conteúdos mais pertinentes e representá-los de maneira padronizada e sintética. 17- É POSSÍVEL ESTABELECER RELAÇÕES CONCEITUAIS NO MOMENTO DA INDEXAÇÃO? POR QUE? Sim. Conhecendo o conceito de um determinado objeto torna-se possível representá-lo de forma compreensível para as áreas de interesse. Partimos de um termo mais generalizado para chegarmos ao termo maisespecífico uma vez que este já está contido no outro. A LD (indexação) exige um vocabulário controlado, objetiva, sem ambiguidade. O conceito é “unidade de pensamento constituído por propriedades comuns a uma classe de objetos” (ISSO 1087citado por CINTRA, p. 36 ). Ao definir o conceito adequadamente torna-se possívela organização do trabalho documentário de uma área do conhecimento. REFERÊNCIA DAHLBERG, Ingetraut. Teoria do Conceito. CI. Inf., Rio de Janeiro, 7 (2): 101-107 , 1978. Disponível em <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/1680>Acesso em 18 Mar 2012.