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10/12/2020 1
III SEMINÁRIO TEMÁTICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM QUÍMICA DO IFSC/SJ
MEMORIAIS DESCRITIVOS E
PESQUISA EM EDUCAÇÃO:
ELEMENTOS PARA UMA PRÁXIS
INVESTIGATIVA EM SALA DE
AULA
O que constitui o lugar social da docência?
Como nos formamos professoras/res?
O que de fato é do “nosso ofício”?
O que há de visível e dizível nos que
fazemos/pensamos/ planejamos?
Qual a materialidade do que teorizamos e
praticamos, quais práxis constituem nossa
experiência em sala de aula?
10/12/2020 2
INQUIETAÇÕES: O QUE É SER
PROFESSORA/R?
3
10/12/2020
 Pensar a temática do professor pesquisador e do professor
reflexivo, bem como seus limites, desafios e perspectivas
para o campo específico da educação brasileira, remete à
busca de sua construção conceitual e seus usos nesse
contexto. Tal construção pode ser situada com base nos
trabalhos de Stenhouse (1975, 1981) e Schön (1983, 1992), e
seus usos parecem ter servido a pelo menos dois propósitos.
Por um lado, para evidenciar e nomear movimentos de
professores que tinham a preocupação precípua com o
aprendizado dos alunos que se encontravam em suas escolas.
Por outro, como aporte teórico para formar professores como
profissionais reflexivos e/ou que pudessem ter a pesquisa
como prática recorrente em seu trabalho docente.
(FAGUNDES, 2016, p. 283)
10/12/2020 4
PROFESSOR/A PESQUISADOR/A
 Movimentos em outros páises - publicação da coletânea organizada por
Antonio Nóvoa (1992), sob o título de Os professores e a sua formação.
Nela encontram-se traduzidos em língua portuguesa artigos de vários
autores que discutem a formação de professores tendo como premissa
a necessidade de revisão da pesquisa educacional para dar conta das
demandas do ensino.
 Por meio dessa publicação, outras mais foram se revelando e
possibilitaram contextualizar e problematizar o que vem a ser um
professor pesquisador, um professor reflexivo e o papel da pesquisa em
educação, sob diferentes pontos de vista (André, 2005; Geraldi;
Fiorentini; Pereira, 1998).
 Além disso, nos inseriu em um conjunto de discussões que nos levou
aos seguintes questionamentos: Quem é o professor pesquisador e o
professor reflexivo? Quais as suas características? Quais as
propriedades e a natureza da sua pesquisa? A pesquisa do professor é
uma pesquisa científica? “De que professor e de que pesquisa está se
tratando, quando se fala em professor pesquisador? Que condições
tem o professor, que atua nas escolas, para fazer pesquisas? Que
pesquisas vêm sendo produzidas pelos professores nas escolas?”
(André, 2005, p. 55), “O que conta como pesquisa?” (Lüdke, 2009, p.
27). (Ibidem)
10/12/2020 5
Na (re)configuração desse conceito, estão inseridos prioritariamente
os sujeitos para os quais se destinam as práticas escolares. E
nessas práticas precisam ser levadas em consideração a construção
sociocultural de tais sujeitos, sua interculturalidade e, sobretudo,
sua demanda por inclusão (Fleuri, 2003; Ribeiro, 2008; Senna,
2007b).
Para Checkland e Holwell (1998), um quadro conceitual é criado
quando o pesquisador estabelece ligações entre diferentes
conceitos para evidenciar e apoiar uma questão de pesquisa.
Um quadro teórico, por sua vez, pode ser usado para orientar e
comparar questões de pesquisa que ainda estão em processo de
construção ou que necessitam de aperfeiçoamento.
10/12/2020 6
 Para isso, um conjunto de princípios é formulado
de maneira que explique fatos ou fenômenos,
sobretudo aqueles que têm sido testados e
possuem uma aceitação ampla, mas que não se
aplicam a uma determinada realidade social, o que
parece ser o caso dos conceitos de professor
pesquisador e professor reflexivo na atualidade.
Esse conjunto de princípios podem ser usados
para prever, criar ou inovar um fenômeno em
estudo (Checkland; Holwell, 1998). (IBIDEM)
10/12/2020 7
Aporte teórico metodológico:
 Pressupostos teóricos do Materialismo Histórico e Dialético;
 Análise de discurso - Michael Bakhtin (1895-1975).
10/12/2020 8
MATERIALIDADES
Itinerários: o lugar do/a pesquisador/a e o lugar dos
“sujeitos da pesquisa”, o lugar “do Outro” no
processo de pesquisa;
Pesquisa qualitativa: “ que não há que se encontrar
em todos os discursos os mesmos elementos
constitutivos, igualmente representados, mas sim
suas interfaces, suas relações, su8as ligações
conceituais, suas contradições, suas diferenças e
distâncias, suas proximidade, numa dimensão
também ativa, responsiva e dialógica” (KERN,
2014,p.112).
10/12/2020 9
CAMINHOS DA PESQUISA
 Memoriais descritivos: base documental; os
discursos produzidos e produtores dos diálogos da
pesquisa;
 Foram produzidos ao longo da experiência
docente, com a intenção de conhecer as histórias
de vida escolar de estudantes, de trazer para a
sala de aula as experiências escolares de cada
um/a para que a constituição de suas ações
pedagógicas fossem , também, pensadas a partir
de suas trajetórias;
10/12/2020 10
MEMORIAIS DESCRITIVOS DA VIDA
ESCOLAR
 Na arquitetura e na engenharia são projetos, são
planejamentos de obras que serão executadas;
 Na Língua Portuguesa podem ser vistos como um gênero do
discurso;
 O memorial descritivo é considerado[...]como um gênero
textual/discurso que atualmente, de acordo com a análise
dialógica da linguagem pertence à esfera social científico-
acadêmica. A palavra memorial deriva do latim memoriale
apresentando os seguintes sentidos:
a) a escrita de memórias;
b) significa o momento de acontecimentos memoráveis.
O momento – que quer dizer ‘lembra-te’ – de modo geral
pode ser compreendido como uma marca que serve para
lembrar qualquer coisa. (Niedzieluk,2011)
10/12/2020 11
O QUE SÃO MEMORIAIS DESCRITIVOS?
 Burocratização do discurso do Outro por meio de
regras da escrita, estabelecendo padrões e marcas
textuais que não permitem que o discurso tenha
fluidez de “dentro do sujeito”;
 Estabelecer eixos para o texto do Outro, dizer
sobre o que deve escrever e estabelecer limites
(não fale sobre determinada questão);
 Retirar a espontaneidade do discurso;
 Corrigir o texto, redimensionar a história do Outro.
Questionar e duvidar da memória.
10/12/2020 12
CRÍTICAS AO “MODO” DE ORIENTAÇÃO
DOS MEMORIAIS DESCRITIVOS
[..] a memória não é um fato da realidade,
mas uma representação. Ela não é pessoal,
de uma única voz, ela está sempre inserida
num contexto social” (WEIDUSCHARDT,
2009, p. 78);
“O termo representação não como algo
estático , a modo de um decalque da
chamada realidade, mas como algo
dinâmico que supõe, sempre, sujeitos em
relação” (KERN, 2014, p.113)
10/12/2020 13
MEMÓRIAS
 Cenas de escola;
 Conjunto de relações que conduz a determinados lugares
sociais, que formulam e são formulados pelos sujeitos;
 Que desperta em nós a possibilidade de “ler” aquela realidade
com distanciamento (exotopia);
 Possibilita compreender a dialogia nos processos de ensinar
e aprender;
 As violências configuram-se como signo ideológico;
 Compreender o que um contexto de violências reflete e
refrata sobre aquele lugar, aquele contexto;
 Como nos compenetramos no espaço/lugar, “na dor do
Outro/a”;
 O que os contextos de violências nas escolas nos comunicam
em termos de organização da sociedade?
10/12/2020 14
OLHA PRA MIM!
 O que excede ao que podemos capturar nos acontecimentos
(excedente da visão);
 Qual a ética e a estética dos contextos de violências;
 Quem somos nós, os/as professores/as, quais nossas
violências...
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 Quais enunciados formulamos e por quais somos
formulados/as nas relações que travamos nas salas de
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10/12/2020 15
OLHA PRA MIM!
Os discursos (memoriais descritivos da vida
escolar) foram/são fonte inesgotável de
pesquisa e estudo, não como algo da realidade,
mas sobre a realidade tal qual ela é vista,
sentida, escutada, percebida, “lida” por alguém
em particular, com sua voz sempre social.
A pesquisa e a constituição de um/a professor/a
que pesquisa, que problematiza, é estabelecida
nessa linha tênue da práxis (relação teoria e
prática indissociável) interessada em extrapolar
os territórios conteudistas do ofício.
10/12/2020 16
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  • 1. 10/12/2020 1 III SEMINÁRIO TEMÁTICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA DO IFSC/SJ MEMORIAIS DESCRITIVOS E PESQUISA EM EDUCAÇÃO: ELEMENTOS PARA UMA PRÁXIS INVESTIGATIVA EM SALA DE AULA
  • 2. O que constitui o lugar social da docência? Como nos formamos professoras/res? O que de fato é do “nosso ofício”? O que há de visível e dizível nos que fazemos/pensamos/ planejamos? Qual a materialidade do que teorizamos e praticamos, quais práxis constituem nossa experiência em sala de aula? 10/12/2020 2 INQUIETAÇÕES: O QUE É SER PROFESSORA/R?
  • 4.  Pensar a temática do professor pesquisador e do professor reflexivo, bem como seus limites, desafios e perspectivas para o campo específico da educação brasileira, remete à busca de sua construção conceitual e seus usos nesse contexto. Tal construção pode ser situada com base nos trabalhos de Stenhouse (1975, 1981) e Schön (1983, 1992), e seus usos parecem ter servido a pelo menos dois propósitos. Por um lado, para evidenciar e nomear movimentos de professores que tinham a preocupação precípua com o aprendizado dos alunos que se encontravam em suas escolas. Por outro, como aporte teórico para formar professores como profissionais reflexivos e/ou que pudessem ter a pesquisa como prática recorrente em seu trabalho docente. (FAGUNDES, 2016, p. 283) 10/12/2020 4 PROFESSOR/A PESQUISADOR/A
  • 5.  Movimentos em outros páises - publicação da coletânea organizada por Antonio Nóvoa (1992), sob o título de Os professores e a sua formação. Nela encontram-se traduzidos em língua portuguesa artigos de vários autores que discutem a formação de professores tendo como premissa a necessidade de revisão da pesquisa educacional para dar conta das demandas do ensino.  Por meio dessa publicação, outras mais foram se revelando e possibilitaram contextualizar e problematizar o que vem a ser um professor pesquisador, um professor reflexivo e o papel da pesquisa em educação, sob diferentes pontos de vista (André, 2005; Geraldi; Fiorentini; Pereira, 1998).  Além disso, nos inseriu em um conjunto de discussões que nos levou aos seguintes questionamentos: Quem é o professor pesquisador e o professor reflexivo? Quais as suas características? Quais as propriedades e a natureza da sua pesquisa? A pesquisa do professor é uma pesquisa científica? “De que professor e de que pesquisa está se tratando, quando se fala em professor pesquisador? Que condições tem o professor, que atua nas escolas, para fazer pesquisas? Que pesquisas vêm sendo produzidas pelos professores nas escolas?” (André, 2005, p. 55), “O que conta como pesquisa?” (Lüdke, 2009, p. 27). (Ibidem) 10/12/2020 5
  • 6. Na (re)configuração desse conceito, estão inseridos prioritariamente os sujeitos para os quais se destinam as práticas escolares. E nessas práticas precisam ser levadas em consideração a construção sociocultural de tais sujeitos, sua interculturalidade e, sobretudo, sua demanda por inclusão (Fleuri, 2003; Ribeiro, 2008; Senna, 2007b). Para Checkland e Holwell (1998), um quadro conceitual é criado quando o pesquisador estabelece ligações entre diferentes conceitos para evidenciar e apoiar uma questão de pesquisa. Um quadro teórico, por sua vez, pode ser usado para orientar e comparar questões de pesquisa que ainda estão em processo de construção ou que necessitam de aperfeiçoamento. 10/12/2020 6
  • 7.  Para isso, um conjunto de princípios é formulado de maneira que explique fatos ou fenômenos, sobretudo aqueles que têm sido testados e possuem uma aceitação ampla, mas que não se aplicam a uma determinada realidade social, o que parece ser o caso dos conceitos de professor pesquisador e professor reflexivo na atualidade. Esse conjunto de princípios podem ser usados para prever, criar ou inovar um fenômeno em estudo (Checkland; Holwell, 1998). (IBIDEM) 10/12/2020 7
  • 8. Aporte teórico metodológico:  Pressupostos teóricos do Materialismo Histórico e Dialético;  Análise de discurso - Michael Bakhtin (1895-1975). 10/12/2020 8 MATERIALIDADES
  • 9. Itinerários: o lugar do/a pesquisador/a e o lugar dos “sujeitos da pesquisa”, o lugar “do Outro” no processo de pesquisa; Pesquisa qualitativa: “ que não há que se encontrar em todos os discursos os mesmos elementos constitutivos, igualmente representados, mas sim suas interfaces, suas relações, su8as ligações conceituais, suas contradições, suas diferenças e distâncias, suas proximidade, numa dimensão também ativa, responsiva e dialógica” (KERN, 2014,p.112). 10/12/2020 9 CAMINHOS DA PESQUISA
  • 10.  Memoriais descritivos: base documental; os discursos produzidos e produtores dos diálogos da pesquisa;  Foram produzidos ao longo da experiência docente, com a intenção de conhecer as histórias de vida escolar de estudantes, de trazer para a sala de aula as experiências escolares de cada um/a para que a constituição de suas ações pedagógicas fossem , também, pensadas a partir de suas trajetórias; 10/12/2020 10 MEMORIAIS DESCRITIVOS DA VIDA ESCOLAR
  • 11.  Na arquitetura e na engenharia são projetos, são planejamentos de obras que serão executadas;  Na Língua Portuguesa podem ser vistos como um gênero do discurso;  O memorial descritivo é considerado[...]como um gênero textual/discurso que atualmente, de acordo com a análise dialógica da linguagem pertence à esfera social científico- acadêmica. A palavra memorial deriva do latim memoriale apresentando os seguintes sentidos: a) a escrita de memórias; b) significa o momento de acontecimentos memoráveis. O momento – que quer dizer ‘lembra-te’ – de modo geral pode ser compreendido como uma marca que serve para lembrar qualquer coisa. (Niedzieluk,2011) 10/12/2020 11 O QUE SÃO MEMORIAIS DESCRITIVOS?
  • 12.  Burocratização do discurso do Outro por meio de regras da escrita, estabelecendo padrões e marcas textuais que não permitem que o discurso tenha fluidez de “dentro do sujeito”;  Estabelecer eixos para o texto do Outro, dizer sobre o que deve escrever e estabelecer limites (não fale sobre determinada questão);  Retirar a espontaneidade do discurso;  Corrigir o texto, redimensionar a história do Outro. Questionar e duvidar da memória. 10/12/2020 12 CRÍTICAS AO “MODO” DE ORIENTAÇÃO DOS MEMORIAIS DESCRITIVOS
  • 13. [..] a memória não é um fato da realidade, mas uma representação. Ela não é pessoal, de uma única voz, ela está sempre inserida num contexto social” (WEIDUSCHARDT, 2009, p. 78); “O termo representação não como algo estático , a modo de um decalque da chamada realidade, mas como algo dinâmico que supõe, sempre, sujeitos em relação” (KERN, 2014, p.113) 10/12/2020 13 MEMÓRIAS
  • 14.  Cenas de escola;  Conjunto de relações que conduz a determinados lugares sociais, que formulam e são formulados pelos sujeitos;  Que desperta em nós a possibilidade de “ler” aquela realidade com distanciamento (exotopia);  Possibilita compreender a dialogia nos processos de ensinar e aprender;  As violências configuram-se como signo ideológico;  Compreender o que um contexto de violências reflete e refrata sobre aquele lugar, aquele contexto;  Como nos compenetramos no espaço/lugar, “na dor do Outro/a”;  O que os contextos de violências nas escolas nos comunicam em termos de organização da sociedade? 10/12/2020 14 OLHA PRA MIM!
  • 15.  O que excede ao que podemos capturar nos acontecimentos (excedente da visão);  Qual a ética e a estética dos contextos de violências;  Quem somos nós, os/as professores/as, quais nossas violências...  Quais olhares trocamos entre nós, com os/as estudantes...  Qual nossa alteridade diante do sofrimento do/a Outro/a...  Quais enunciados formulamos e por quais somos formulados/as nas relações que travamos nas salas de aula...  Nossos diálogos são atos responsivos (responsáveis/responsabilidade), que dirigem-se a um auditório social. A palavra é sempre para alguém. 10/12/2020 15 OLHA PRA MIM!
  • 16. Os discursos (memoriais descritivos da vida escolar) foram/são fonte inesgotável de pesquisa e estudo, não como algo da realidade, mas sobre a realidade tal qual ela é vista, sentida, escutada, percebida, “lida” por alguém em particular, com sua voz sempre social. A pesquisa e a constituição de um/a professor/a que pesquisa, que problematiza, é estabelecida nessa linha tênue da práxis (relação teoria e prática indissociável) interessada em extrapolar os territórios conteudistas do ofício. 10/12/2020 16
  • 17.  Muito Obrigada pela oportunidade da palavra e da sensibilidade da escuta!  Abro a palavra...nessa primavera pandêmica de 2020. 10/12/2020 17