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DEFINIÇÃO
• Os carboidratos podem ser definidos como:
– POLIHIDROXIALDEÍDOS ou POLIHIDROXICETONAS
– Seguem a fórmula geral (Carboidratos Simples)
(CH20)n
DEFINIÇÃO
(CH20)n
• Formados por C:H:O  HIDRATOS DE CARBONO
• Proporção de 1:2:1
• n  Pode ser igual ou maior do que 3
GLICOSE
C6H1206
GLICOSE
(CH20)6
CLASSIFICAÇÃO
• MONOSSACARÍDEOS
• OLIGOSSACARÍDEOS
(dissacarídeos)
• POLISSACARÍDEOS
MONOSSACARÍDEOS
• Açúcares simples.
• Unidade básica formadora dos carboidratos.
• Podem ser classificados quanto a função química.
ALDOSE CETOSE
CARBONILA
CARBONILA
MONOSSACARÍDEOS
• Recebem o sufixo OSE referente ao grupo carbonila livre.
• Podem ser classificados quanto ao número de carbonos.
TRIOSE  3 CARBONOS
TETROSE  4 CARBONOS
PENTOSE  5 CARBONOS
HEXOSE  6 CARBONOS
HEPTOSE  7 CARBONOS
Função = Aldeído
No Carb. = 3
ALDOTRIOSE
OLIGOSSACARÍDEOS E DISSACARÍDEOS
• OS MONOSSACARÍDEOS PODEM SER UNIDOS ATRAVÉS
DE LIGAÇÕES O-GLICOSÍDICA ESTRUTURAS MAIORES
HIDROXILA DO C-1
REAGE COM A HIDROXILA
LIVRE DE OUTRO ACÚCAR
DISSACARÍDEO
DISSACARÍDEOS
LACTOSE ( Galactose + Glicose)
SACAROSE (Glicose + Frutose)
Maltose (Glicose + Glicose)
β (1 4)
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α (1 4)
POLISSACARÍDEOS
• POLÍMEROS FORMADOS POR MUITAS UNIDADES DE
MONOSSACARÍDEOS O-LIGADOS.
• HOMOPOLISSACARÍDEOS
• HETEROPOLISSACARÍDEOS
• RAMIFICADOS E NÃO RAMIFICADOS
POLISSACARÍDEOS
HOMOPOLISSACARÍDEOS HETEROPOLISSACARÍDEOS
LINEAR LINEAR
RAMIFICADO RAMIFICADO
POLISSACARÍDEOS
• Homopolissacarídeos
– AMIDO E GLICOGÊNIO (armazenamento de energia)
– CELULOSE E QUITINA (COMPONENTE ESTRUTURAL PAREDE CELULAR VEGETAL E
EXOESQUELETO DE ARTRÓPODES)
AMIDO  POLÍMERO DE α-D-GLICOSE
AMILOSE
AMILOPECTINA
NECESSIDADE NUTRICIONAL
NECESSIDADE NUTRICIONAL
 Principais carboidratos na dieta;
 Amido, Sacarose e Lactose (maior quantidade);
 Glicogênio, maltose, glicose e frutose (menor quantidade).
 Largo espectro de enzimas digestivas:
 Amilase (salivar/Pancreática), sacarases, maltases,
isomaltases, lactases.
Fígado
Ingestão de carboidratos Amido
Glicogênio
Gli
Gli
Boca: -amilase salivar
Intestino: -amilase pancreática
Intestino: maltase,sacarase dextrinase, etc.
Glicose
Glicose
Glicose
Glicose
Glicose
Glicose
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Entrada da Glicose nas Células
Insulina
I
Receptor de Insulina
Sinal
Gli
Piruvato
Gli
Glicólise
ATP
NADH
α-D-Glicose
PRICIPAIS VIAS – METABOLISMO
CARBOIDRATOS
1. Glicogênese: Síntese de glicogênio a partir de unidades de glicose
(1-P)  Reserva glicídica;
2. Glicogenólise: Degradação do glicogênio à unidades de glicose 
Necessidade energética/Controle da glicemia;
3. Gliconeogênese: Vias de conversão de moléculas não glicídicas à
glicose e outros carboidratos  Vias de resgate/Emergenciais;
4. Glicólise: Conversão de glicose (outras hexoses) à piruvato/Lactato
 Obtenção de energia.
REGULAÇÃO HORMONAL METABOLISMO DE
CARBOIDRATOS
• ADRENALINA:
• ↓ Secreção de Insulina;
• ↑ da glicogenólise.
• CORTISOL:
• ↑ da gliconeogênese;
• ↑ da absorção intestinal de glicose;
• ↑ da entrada de glicose nas células;
• TIROXINA:
• ↑ da glicogenólise;
• ↑ da gliconeogênese;
• ↑ da absorção intestinal de glicose.
REGULAÇÃO HORMONAL METABOLISMO DE
CARBOIDRATOS
1. INSULINA: (Diminuição glicemia)
• Único hormônio capaz de reduzir a glicemia!
• ↑ da glicogênese;
• ↑ da glicólise;
• ↑ entrada glicose (transportadores espec.) células musculares
e adiposas
• ↓ Glicogenólise.
1. GLUCAGON: (Elevação glicemia)
• Estress/Jejum;
• ↑ da glicogenólise hepática;
• ↑ da gliconeogênese
Síndrome multifatorial que acomete o
metabolismo dos carboidratos, das gorduras
e das proteínas
Diabete melito tipo I (DMID) Diabete melito tipo II (DMNID)
Falta de secreção de insulina
(Medicamentosa/Autoimune)
Resistência à insulina (Receptores ou
hormônio defeituoso)
SÍNDROME METABÓLICA/ALTERAÇÃO DO METABOLISMO
• Diabetes melitus Tipo 1;
• Diabetes melitus Tipo 2;
• Outros tipos de Diabetes;
 Defeitos genéticos;
 Pancreopatias;
 Endocrinopatias;
 Drogas ou agentes químicos.
• Diabetes Gestacional.
1. Neoplasias (Insulinoma, Abdominais) ;
2. Superdosagem de insulina no diabético;
3. Alterações hormonais (HGH e Cortisol);
4. Privação prolongada de carboidratos;
5. Alcoolismo;
6. Alimentar (cirurgia gástrica);
7. Diabética (DM subclínico/inicial tipo II);
Diurese Osmótica
Glicosúria
Perda água
Desidratação
Hemoconcentração
Desidratação
intracelular
↓ Consciência
↓ Insulina
↑ Glucagon
↓ Uso de glicose pelos
tecidos periféricos
↑ Produção de glicose
hepática
HIPERGLICEMIA
↓ Na+, Cl-, PO4-, K+,
Ca2+, Mg2+
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Choque
↓ Insulina
↑ Glucagon
↑ LIPÓLISE
CETOSE
ACIDOSE VÔMITOS CETONÚRIA
HIPERVENTILAÇÃO
DESIDRATAÇÃO
↓H2O, Na+, Cl-, K+, H+
↑ PROTEÓLISE
1. UREMIA
2. PERDA “N”
3. FRAQUEZA MUSCULAR
SEMELHANTE AO DIABETES TIPO 2;
FATORES DE RISCO:
 Idade acima de 25 anos;
 Obesidade;
 Histórico familiar de Diabetes;
 Crescimento fetal excessivo;
 Antecedentes de morte fetal ou pré-eclâmpsia.
TRATAMENTO:
 Planejamento alimentar;
 Atividade Física;
 Administração de insulina;
EXAMES:
 Acompanhamento níveis glicêmicos;
 Curva glicêmica;
 Frutosamina.
PACIENTE:
 Jejum 8 horas;
 Paciente diabético:
(oral/insulina) antes
não fazer uso de
do
hipoglicemiantes
exame.
AMOSTRA:
 Soro, Plasma, Urina e LCR;
 OBS Importantes:
 LCR: Centrifugar e analisar material com certa presteza;
 Urina 24h: Conservação com ácido acético glacial, manter sob
refrigeração (Diminuição de até 40% concentração de glicose a
temp. ambiente!)
 Plasma/Soro: Separar em até 30 minutos plasma/soro
(processamento rápido); Estável por 3 dias se material for
corretamente coletado (Fluoreto sódio/Iodoacetato de sódio).
INTERFERENTES AMOSTRAIS:
 Valores Falsamente elevados:
• Paracetamol, AAS, Ácido ascórbico,
Esteroides anabólicos, Glicocorticóides.
 Valores Falsamente Reduzidos:
Haloperidol,
insulina,
• Álcool, Metformina,
hipoglicemiantes orais,
sulfonamidas.
MÉTODOS:
 O-toluidina (Desuso  Tóxico);
 Métodos enzimáticos:
 Amplamente utilizados;
 Utilizam kits enzimáticos altamente específicos e reprodutíveis;
 Quantidade reduzida de amostra.
 Mais comumente utilizados  Hexoquinase, Glicose-Oxidase e
Glicose-desidrogenase.
• Muito útil para o acompanhamento clínico do Diabético!
• Avalia os controles dos índices glicêmicos até 3 meses antes (Controle da ingesta
de açúcar pelo paciente) não apenas no momento da dosagem!
• Maior seguraça na prescrição do esquema profilático para os médicos;
Detecção das complicações secundárias ao diabetes
que devem ser feitos esporadicamente, segundo
orientação do médico.
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O metabolismo dos carboidratos

  • 2. DEFINIÇÃO • Os carboidratos podem ser definidos como: – POLIHIDROXIALDEÍDOS ou POLIHIDROXICETONAS – Seguem a fórmula geral (Carboidratos Simples) (CH20)n
  • 3. DEFINIÇÃO (CH20)n • Formados por C:H:O  HIDRATOS DE CARBONO • Proporção de 1:2:1 • n  Pode ser igual ou maior do que 3 GLICOSE C6H1206 GLICOSE (CH20)6
  • 5. MONOSSACARÍDEOS • Açúcares simples. • Unidade básica formadora dos carboidratos. • Podem ser classificados quanto a função química. ALDOSE CETOSE CARBONILA CARBONILA
  • 6. MONOSSACARÍDEOS • Recebem o sufixo OSE referente ao grupo carbonila livre. • Podem ser classificados quanto ao número de carbonos. TRIOSE  3 CARBONOS TETROSE  4 CARBONOS PENTOSE  5 CARBONOS HEXOSE  6 CARBONOS HEPTOSE  7 CARBONOS Função = Aldeído No Carb. = 3 ALDOTRIOSE
  • 7. OLIGOSSACARÍDEOS E DISSACARÍDEOS • OS MONOSSACARÍDEOS PODEM SER UNIDOS ATRAVÉS DE LIGAÇÕES O-GLICOSÍDICA ESTRUTURAS MAIORES HIDROXILA DO C-1 REAGE COM A HIDROXILA LIVRE DE OUTRO ACÚCAR DISSACARÍDEO
  • 8. DISSACARÍDEOS LACTOSE ( Galactose + Glicose) SACAROSE (Glicose + Frutose) Maltose (Glicose + Glicose) β (1 4) α (1 2) α (1 4)
  • 9. POLISSACARÍDEOS • POLÍMEROS FORMADOS POR MUITAS UNIDADES DE MONOSSACARÍDEOS O-LIGADOS. • HOMOPOLISSACARÍDEOS • HETEROPOLISSACARÍDEOS • RAMIFICADOS E NÃO RAMIFICADOS
  • 11. POLISSACARÍDEOS • Homopolissacarídeos – AMIDO E GLICOGÊNIO (armazenamento de energia) – CELULOSE E QUITINA (COMPONENTE ESTRUTURAL PAREDE CELULAR VEGETAL E EXOESQUELETO DE ARTRÓPODES) AMIDO  POLÍMERO DE α-D-GLICOSE AMILOSE AMILOPECTINA
  • 13. NECESSIDADE NUTRICIONAL  Principais carboidratos na dieta;  Amido, Sacarose e Lactose (maior quantidade);  Glicogênio, maltose, glicose e frutose (menor quantidade).  Largo espectro de enzimas digestivas:  Amilase (salivar/Pancreática), sacarases, maltases, isomaltases, lactases.
  • 14. Fígado Ingestão de carboidratos Amido Glicogênio Gli Gli Boca: -amilase salivar Intestino: -amilase pancreática Intestino: maltase,sacarase dextrinase, etc. Glicose Glicose Glicose Glicose Glicose Glicose Absorvidas Célula do Intestino Sangue Músculo, cérebro, etc
  • 15. Entrada da Glicose nas Células Insulina I Receptor de Insulina Sinal Gli Piruvato Gli Glicólise ATP NADH α-D-Glicose
  • 16. PRICIPAIS VIAS – METABOLISMO CARBOIDRATOS 1. Glicogênese: Síntese de glicogênio a partir de unidades de glicose (1-P)  Reserva glicídica; 2. Glicogenólise: Degradação do glicogênio à unidades de glicose  Necessidade energética/Controle da glicemia; 3. Gliconeogênese: Vias de conversão de moléculas não glicídicas à glicose e outros carboidratos  Vias de resgate/Emergenciais; 4. Glicólise: Conversão de glicose (outras hexoses) à piruvato/Lactato  Obtenção de energia.
  • 17. REGULAÇÃO HORMONAL METABOLISMO DE CARBOIDRATOS • ADRENALINA: • ↓ Secreção de Insulina; • ↑ da glicogenólise. • CORTISOL: • ↑ da gliconeogênese; • ↑ da absorção intestinal de glicose; • ↑ da entrada de glicose nas células; • TIROXINA: • ↑ da glicogenólise; • ↑ da gliconeogênese; • ↑ da absorção intestinal de glicose.
  • 18. REGULAÇÃO HORMONAL METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 1. INSULINA: (Diminuição glicemia) • Único hormônio capaz de reduzir a glicemia! • ↑ da glicogênese; • ↑ da glicólise; • ↑ entrada glicose (transportadores espec.) células musculares e adiposas • ↓ Glicogenólise. 1. GLUCAGON: (Elevação glicemia) • Estress/Jejum; • ↑ da glicogenólise hepática; • ↑ da gliconeogênese
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Síndrome multifatorial que acomete o metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas Diabete melito tipo I (DMID) Diabete melito tipo II (DMNID) Falta de secreção de insulina (Medicamentosa/Autoimune) Resistência à insulina (Receptores ou hormônio defeituoso) SÍNDROME METABÓLICA/ALTERAÇÃO DO METABOLISMO
  • 24. • Diabetes melitus Tipo 1; • Diabetes melitus Tipo 2; • Outros tipos de Diabetes;  Defeitos genéticos;  Pancreopatias;  Endocrinopatias;  Drogas ou agentes químicos. • Diabetes Gestacional.
  • 25.
  • 26. 1. Neoplasias (Insulinoma, Abdominais) ; 2. Superdosagem de insulina no diabético; 3. Alterações hormonais (HGH e Cortisol); 4. Privação prolongada de carboidratos; 5. Alcoolismo; 6. Alimentar (cirurgia gástrica); 7. Diabética (DM subclínico/inicial tipo II);
  • 27. Diurese Osmótica Glicosúria Perda água Desidratação Hemoconcentração Desidratação intracelular ↓ Consciência ↓ Insulina ↑ Glucagon ↓ Uso de glicose pelos tecidos periféricos ↑ Produção de glicose hepática HIPERGLICEMIA ↓ Na+, Cl-, PO4-, K+, Ca2+, Mg2+ Hipotensão, Taquicardia Choque
  • 28. ↓ Insulina ↑ Glucagon ↑ LIPÓLISE CETOSE ACIDOSE VÔMITOS CETONÚRIA HIPERVENTILAÇÃO DESIDRATAÇÃO ↓H2O, Na+, Cl-, K+, H+ ↑ PROTEÓLISE 1. UREMIA 2. PERDA “N” 3. FRAQUEZA MUSCULAR
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. SEMELHANTE AO DIABETES TIPO 2; FATORES DE RISCO:  Idade acima de 25 anos;  Obesidade;  Histórico familiar de Diabetes;  Crescimento fetal excessivo;  Antecedentes de morte fetal ou pré-eclâmpsia. TRATAMENTO:  Planejamento alimentar;  Atividade Física;  Administração de insulina; EXAMES:  Acompanhamento níveis glicêmicos;  Curva glicêmica;  Frutosamina.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. PACIENTE:  Jejum 8 horas;  Paciente diabético: (oral/insulina) antes não fazer uso de do hipoglicemiantes exame. AMOSTRA:  Soro, Plasma, Urina e LCR;  OBS Importantes:  LCR: Centrifugar e analisar material com certa presteza;  Urina 24h: Conservação com ácido acético glacial, manter sob refrigeração (Diminuição de até 40% concentração de glicose a temp. ambiente!)  Plasma/Soro: Separar em até 30 minutos plasma/soro (processamento rápido); Estável por 3 dias se material for corretamente coletado (Fluoreto sódio/Iodoacetato de sódio).
  • 43. INTERFERENTES AMOSTRAIS:  Valores Falsamente elevados: • Paracetamol, AAS, Ácido ascórbico, Esteroides anabólicos, Glicocorticóides.  Valores Falsamente Reduzidos: Haloperidol, insulina, • Álcool, Metformina, hipoglicemiantes orais, sulfonamidas. MÉTODOS:  O-toluidina (Desuso  Tóxico);  Métodos enzimáticos:  Amplamente utilizados;  Utilizam kits enzimáticos altamente específicos e reprodutíveis;  Quantidade reduzida de amostra.  Mais comumente utilizados  Hexoquinase, Glicose-Oxidase e Glicose-desidrogenase.
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  • 57. • Muito útil para o acompanhamento clínico do Diabético! • Avalia os controles dos índices glicêmicos até 3 meses antes (Controle da ingesta de açúcar pelo paciente) não apenas no momento da dosagem! • Maior seguraça na prescrição do esquema profilático para os médicos;
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  • 68. Detecção das complicações secundárias ao diabetes que devem ser feitos esporadicamente, segundo orientação do médico.