2. SEMIOLOGIA DA FACE
Estudo dos sinais e sintomas de uma doença.
Ela avalia tanto traços anatômicos como a expressão fisionômica do
paciente.
Não se deve analisar apenas os elementos estáticos, mas também o olhar,
se existe movimento das asas do nariz, a posição da boca etc.
Algumas patologias imprimem traços característicos na face.
3. Jovem
Sem olheiras
Sem manchas
Sem sinais, verrugas
Sem vasos
Sem acne/ cravos
Sem pelos
Sem gordura indesejada
Pele firme e densa
Hidratada
Viçosa e macia
Poros fechados
Senilidade
Olheiras
Pelos
Rosácea
Telangiectasias e microvasos
Queratoses solares
Lentigos senis
Manchas, sardas, efélides
Verrugas
Oleosidade
Poros dilatados
Acne e cicatrizes de acne
Cicatrizes
Ressecamento e
fragmentação
Cravos e comedões
Diminuição espessura pele
Rugas
Sulcos
Flacidez
Gordura indesejada
Papada ou queixo duplo
4. HIDRATAÇÃO
DA PELE
• A água da camada córnea pode evaporar para a atmosfera
(PATE ou TEWL – Perda de água Transepidérmica)
dependendo da temperatura ambiente, grau de hidratação,
integridade da epiderme e FHN (Fator de Hidratação Natural:
lipídeos, ácidos graxos, ácido lático, uréia, AA, etc).
• Camada Córnea contém de 10 a 30% de água
• A evaporação deve ser compensada por um aporte de água
nas camadas mais profundas da pele.
5. • Pele Masculina: tem aspecto grosso e áspero, e geralmente é mais oleosa;
• Pele Sensível: pode ficar avermelhada na aplicação de algum produto.
Geralmente afeta peles bem claras, e reage fortemente aos estímulos. Pode
ocorrer sensação de coceira, vermelhidão, ardor, ressecamento, etc. Ideal sempre
fazer o teste de sensibilidade;
• Pele Hidratada: é saudável e tem luminosidade. A quantidade de água é
equilibrada;
• Pele Desidratada: o conteúdo de água é precário (concentração de água é inferior
a 10%). A pele tem aspecto opaco, e pode apresentar descamação e rugas finas
precocemente;
• Pele Hiper Hidratada: há excesso de água. A pele tem aspecto úmido e
edemaciado.
TIPOS DE PELE
7. • Pele Seca (Alipídica): caracterizada por falta de óleo. Pode apresentar descamações, vermelhidão,
falta de brilho e os poros são pouco visíveis. O surgimento de rugas finas e fissuras é comum. A pele
seca pode ser causada por fatores intrínsecos e extrínsecos.
• Pele Normal (Eudérmica): tipo menos frequentemente encontrado. Tem textura aveludada e é
saudável. O grau de oleosidade é controlado, ou seja, não é seca, nem oleosa, o aparecimento de
espinhas e manchas é menor. O conteúdo de água e óleo é equilibrado, e seus poros são pouco
visíveis.
• Pela Mista: Muito frequentemente encontrada, apresenta oleosidade e poros dilatados na chamada
“zona T” (queixo, nariz e testa), e aspecto de pele seca ou normal no resto do rosto (bochechas e
extremidades). Neste tipo de pele, o aparecimento de rugas finas e descamação é comum, devido à
espessura fina.
• Pele Oleosa (Lipídica): é conhecida pelo excesso de brilho, devido a maior produção de sebo. O
aparecimento de acnes, comedões (abertos ou fechados) e poros dilatados é frequente. Tem relação a
exposição ao sol, dieta rica em alimentos gordurosos, estresse, alterações hormonais, e fatores
genéticos.
TIPOS DE PELE
8. ÓSTIO X
PORO
ÓSTIO é a abertura do folículo pilo-sebáceo.
• É o orifício por onde sai o pelo e desemboca a
glândula sebácea.
• São visíveis a olho nu e apresentam-se dilatados
na pele oleosa.
PORO corresponde ao orifício do canal das glândulas
sudoríparas e não são visíveis a olho nu.
Óstio ou poro?
9. CRAVOS E COMEDÕES
COMEDÕES FECHADOS OU CRAVOS BRANCOS
• Bolinhas pequenas esbranquiçadas, mais
comuns nas áreas sebáceas como face e
tronco.
• Neste caso, a pele cobre o cravo no poro
da glândula sebácea.
COMEDÕES ABERTOS OU CRAVOS PRETOS
• Neste caso, a pele foi rompida e poro está
aberto.
• Assim, o cravo está exposto, sob ação de
oxidação do ar, sol e outras impurezas,
como poluição e restos de maquiagem.
• Esta exposição deixa o cravo com cor
escurecida, com acúmulo de queratina,
células e sebo dentro do folículo piloso
dilatado
10. CRAVO (COMEDÃO) x MILIUM
CRAVO (COMEDÃO)
• Surgem devido ao aumento de sebo, que obstrui o óstio e forma o cravo.
MILIUM
• É um cisto epidérmico (1 a 3mm), localizado na camada superficial da epiderme, formado
por queratina.
• Podem surgir por causas externas (traumas, doenças de pele, queimaduras) ou causas
internas (oleosidade e uso de produtos que aumentam oleosidade e obstruem os poros)
11. LESÕES DE ACNE
ACNE = ↑ SEBO + ↑QUERATINA + ↑BACTÉRIAS
• São lesões inflamadas, que podem ser superficiais ou profundas.
• Ocorrem quando o folículo piloso inflama, havendo um excesso de sebo,
excesso de queratina que obstrui o poro e ação bacteriana.
• São mais comuns em pele oleosa, principalmente na zona T
• Portanto:
12. PELE ACNÉICA
Grau I – Comedoniana
É a mais comum, com cravos (comedões ou pontos
negros e claros) especialmente zona T. Pode ocorrer em
qualquer idade.
Grau II- Pápulo – pustulosa
Apresenta pápulas (bolinhas vermelhas) e pontos de
pus, além de cravos. Em alguns casos, é dolorosa. Pode
ser uma evolução do grau 1 não tratado.
Grau III - Nódulo – Cístico
Tem nódulos e cistos inflamados, geralmente
acompanhados de dor local. Popularmente se referem
às características desta pele como “espinhas internas”.
Pode ocorrer em adolescentes e jovens.
Grau IV – Conglobata
Apresenta nódulos e cistos inflamados que ficam muito
próximos uns dos outros e podem se juntar, formando
uma grande lesão. Quando cicatrizam, podem deixar
marcas na pele.
Mais frequente em adolescentes do sexo masculino.
15. PIGMENTAÇÃO DA PELE
• Pigmentos: melanina, hemoglobina
• A quantidade de melanócitos é equivalente em todas as pessoas, a
diferença de tom da pele se dá pela quantidade de pigmentos que os
melanócitos produzem e transferem aos queratinócitos
16. HIPERCROMIAS
• Efeitos Luz ultravioleta: Bronzeamento,
fotoenvelhecimento e fotocarcinogênese
• Raios UV-B promovem pigmentação indireta,
multiplicando melanócitos ativos e
estimulando a enzima tirosinase
• UV-A promove pigmentação direta, oxidando
e escurecendo os precursores incolores da
melanina, promovendo pigmentação sem
eritema.
• Hormônios: Hipofisiário estimula a
melanogênese; Estrogênios e progesterona
provocam hiperpigmentação
17. MELASMAS
• São lesões escuras, sem crostas, formato
irregular, mas bem delimitado, em geral, essas
manchas formam placas, que se distribuem
simetricamente dos dois lados do rosto
especialmente na face, nas regiões do corpo
expostas ao sol, como malar, testa, nariz e acima
de lábio superior.
• Acometem indivíduos de todas as raças e ambos
os sexos, sendo mais comuns em mulheres,
principalmente gestantes (CLOASMAS
GRAVÍDICOS ou MÁSCARA DE GRAVIDEZ).
• As lesões de desenvolvem lentamente, como
manchas acastanhadas, de bordas irregulares e
se acentuam com a exposição solar.
POSSÍVEIS CAUSAS
Anticoncepcionais
Distúrbios na produção de Hormônios
femininos e tireóide
Gravidez
Exposição solar
Predisposição genética
18. MELASMAS
TIPOS
EPIDÉRMICO
o depósito de melanina concentra-se na
epiderme, camada protetora e superficial da
pele, em contato direto com o mundo exterior;
DÉRMICO
a mancha de melanina atinge a derme, camada
intermediária da pele, localizada entre a
epiderme e a hipoderme e composta por
diversos tecidos com diferentes funções. Por
exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e
sudoríparas, terminações nervosas.
MISTO
• está depositado em ambas as camadas, tanto
derme quanto a epiderme.
OBSERVAÇÕES
• Geralmente são recidivantes
• Mas podem regredir espontaneamente, quando
o fator causal é abandonado (uso de
anticoncepcionais, gestação)
19. CICATRIZES
HIPOTRÓFICA
Surgem quando o corpo produz colágeno em quantidades abaixo do esperado em um processo
cicatricial, o que faz com que a cicatriz fique com uma depressão em relação à pele que está ao redor.
HIPERTRÓFICA
Surgem quando o corpo produz colágeno em quantidades anormais, o que faz com que a cicatriz fique
com uma textura mais elevada em relação à pele que está ao redor, mas ainda assim, restrita ao local
da lesão e pode regredir com o tempo.
ATRÓFICA
Comuns e independem de fatores genéticos; aparecem por conta da perda de estruturas que dão
apoio e firmeza à pele, como músculo e gordura, e deixam uma espécie de buraco (relevo) na pele.
Ex. Acne
NORMOTRÓFICA
Ocorrem quando a pele no local da lesão fica com aspecto e consistência muito parecidos com aquela
pele antes (estado anterior) do trauma.
QUELÓIDES
Cicatrizes que não param de crescer, indo além dos limites iniciais da própria lesão, aparece em alto
relevo, pele grossa e até acompanhado de dor. Este crescimento anormal e desregulado deve-se ao
fato de o corpo não parar de produzir colágeno novo. As queloides, muitas vezes, podem estar
relacionadas a fatores genéticos, sendo mais comum em negros, asiáticos e hispânicos, até mesmo em
jovens grávidas.
20. INFLAMAÇÃO PROLIFERAÇÃO REMODELAMENTO MATURAÇÃO
INJÚRIA 7 DIAS 21 DIAS ATÉ 6 MESES ATÉ 18 MESES
AUXILIA
PRODUÇÃO
COLÁGENO
DECAIMENTO DO
COLÁGENO
FASES DA CICATRIZAÇÃO
21. Lesão da agulha
Liberação de Eritrócitos
e plaquetas (trombócitos)
Formação do eritema
Invasão de células
inflamatórias
Liberação de diversos FCs
TGF α - β (transformação)
PDGF (derivado de plaquetas)
FGF (Fibroblástico)
VEGF (Vascular)
Quimiotaxia inicia-se
no ato do processo e
dura dias
FASE DA INJÚRIA
22. FASE DA CICATRIZAÇÃO E MATURAÇÃO
Invasão:
Fibroblastos
Eritrócitos
Leucócitos
Síntese:
Elastina
Glicosaminoglicanos
Proteoglicanos
Colágeno III
Queratinócitos migram
para restaurar a
epiderme
Migração de outros
componentes para a
superfície
Colágeno III em alta
concentração 2 – 3 dias
Maturação do colágeno
Substituição do col. III
por col. I (2-12 meses)
Modulação tecidual em
até 2 anos
23. FASES DA CICATRIZAÇÃO
• INJÚRIA/ PERDA DA HEMOSTASIA
1. Plaquetas, trombócitos e proteínas são ativadas pela lesão; formação do coágulo de fibrina
2. Liberação de Fatores de Crescimento e citocinas pelas plaquetas iniciando quimiotaxia de
neutrófilos;
3. Monócitos macrófagos e iniciam ação local – liberação de Fatores de Crescimento fagocitose.
• INFLAMAÇÃO – inicio imediato
1. Neutrófilos iniciam sua ação e consequentemente atraem macrófagos;
2. Macrófagos continuam a fagocitose e liberam FC e citocinas adicionais que atraem fibroblastos
para o local da lesão, promovendo a angiogênese e estimulam o crescimento e mobilização dos
queratinócitos.
• PROLIFERAÇÃO 5 – 14 dias
1. Migração e proliferação de 3 classes celulares: fibroblastos, endotélio e queratinócitos;
2. Síntese do colágeno a partir dos fibroblastos;
3. Formação da MEC a partir da neocolagênese (secreção de colágeno III).
4. Até 5 dias a matriz de fibronectina já esta formada.
REMODELAÇÃO/ MATURAÇÃO – até 2 anos
1. Fibras de colágeno adicionais se aderem a MEC, promovendo um novo tecido;
2. Mudança padrão de organização do colágeno, substituição do colágeno III pelo I.
3. Contração e fortalecimento do tecido reparado.
4. aumento de ligações cruzadas entre os monômeros e orientação prevalente nas linhas de stress da
pele, fenômenos que aumentam a resistência da ferida. DE MEDEIROS VIEIRA, Amanda Carla Quintas et al. Fatores de
crescimento: uma nova abordagem cosmecêutica para o cuidado
antienvelhecimento. Rev. Bras. Farm, v. 92, n. 3, p. 80-89, 2011.
24. TRICOSE
HIPERTRICOSE
• o transtorno de pelos excessivos, com densidade anormal;
ao contrário da textura fina e não pigmentada dos pelos, as
regiões do corpo são tomadas pelos terminais, aqueles
grossos e escuros. A doença é rara e também conhecida por
“Síndrome do Lobisomem” e/ou “Síndrome de Ambras”.
FOLICULITE
inflamação aguda ou crônica dos folículos pilosos, estrutura
complexa formada em minúsculas reentrâncias na pele, onde
os pelos nascem e crescem.
HIRSUTISMO
• problema hormonal que provoca o aumento de pelos em
áreas incomuns nas mulheres. Os pelos aparecem em
regiões consideradas características do sexo masculino –
abdômen, costas, queixo, buço, mamilos, entre os seios,
glúteos e na parte interna das coxas. A maioria das mulheres
é diagnosticada durante os anos férteis, por ser a época em
que a produção de pelos cresce e outras alterações
hormonais acontecem, como aumento de acnes e
irregularidade menstrual. As causas podem ser variadas:
genética, problemas endocrinológicos, ovários policísticos ou
estar relacionada ao uso de medicamentos.
25. VASCULARIZAÇÃO
• Rosáceas - doença inflamatória crônica da pele; pele muito sensível,
avermelhada durante o dia, tem pequenos vasinhos visíveis e, às vezes,
aparecem lesões como acne. A rosácea não tem cura, mas pode ser bem
controlada
• Nevo Vascular - É uma lesão vascular vermelho-brilhante e debilmente
pulsátil, consistindo em uma arteríola central, com finas projeções que
lembram pernas de aranha.
• Telangiectásias
26.
27. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
PELE JOVEM
• O corpo produz colágeno
naturalmente e a pele tem
sustentação interna.
• Seu aspecto externo é liso, macio e
flexível em toda sua extensão.
PELE MADURA
• A produção de colágeno diminui e a
pele perde sustentação.
• Aparecem as rugas, pés de galinha e
o bigode chinês.
29. RADICAIS LIVRES – (ERMOS)
• Espécies reativas do metabolismo do O2 interagem com outras
substâncias e geram danos as células e DNA, levando a morte ou
mutações;
• Principais regiões acometidas:
Face
Colo
Pescoço Radiação UV
Degradação
Colágeno e
elastina
Afrouxamento
tecidual e rugas
30. FATORES RELACIONADOS AO
ENVELHECIMENTO
ORIGEM
Envelhecimento Intrínseco: Processo associado ao avanço da idade, progressivo e irreversível.
Envelhecimento Extrínseco: Processo associado a fatores externos, principalmente radiação.
FATORES
BIOLÓGICOS
Alterações bioquímicas programadas pelo próprio genoma. Alterações genéticas (mutações).
Modificação da expressão genética através de agentes ambientais. Encurtamento dos telômeros.
Estresse oxidativo. Alterações hormonais. Expressão desregulada das metaloproteinases de matriz.
CARACTERÍSTICAS
HISTOLÓGICAS
Diminuição da capacidade de renovação celular. Menor nº de células de Langerhans (< defesa).
Redução do nº de melanócitos. Diminuição da espessura e da vascularização da derme.
Achatamento da junção dermo- epidérmica. Menor capacidade mitótica da camada.
Diminuição da síntese da matriz dérmica. Perda de glândulas sebáceas. Atipia de queratinócitos.
Redução do nº e da capacidade de biossíntese de fibroblastos, com < de fibras de colágeno e
elastina. Alteração na organização de colágeno fibrilar e elastina. Hiperplasia do tecido elástico.
Diminuição da espessura da epiderme. Perda progressiva dos lipídios que constituem o estrato
córneo.
MANIFESTAÇÕES
CLINICAS
Espessamento cutâneo, com < permeabilidade.
Cicatrização tecidual deficiente. Xerose, flacidez, rugas e atrofia.
Alteração na pigmentação. Proeminência de vasos sanguíneos.
Perda da elasticidade; elastose solar.
Alteração da cor e textura da pele, maior rugosidade, Queratose; Telangiectasia; Púrpuras.
Aumento da suscetibilidade a traumas.
31. FATORES RELACIONADOS AO
ENVELHECIMENTO
ORIGEM
Envelhecimento Intrínseco: Processo associado ao avanço da idade, progressivo e irreversível.
Envelhecimento Extrínseco: Processo associado a fatores externos, principalmente radiação.
FATORES
BIOLÓGICOS
Alterações bioquímicas programadas pelo próprio genoma. Alterações genéticas (mutações).
Modificação da expressão genética através de agentes ambientais. Encurtamento dos telômeros.
Estresse oxidativo. Alterações hormonais. Expressão desregulada das metaloproteinases de matriz.
CARACTERÍSTICAS
HISTOLÓGICAS
Diminuição da capacidade de renovação celular. Menor nº de células de Langerhans (< defesa).
Redução do nº de melanócitos. Diminuição da espessura e da vascularização da derme.
Achatamento da junção dermo- epidérmica. Menor capacidade mitótica da camada.
Diminuição da síntese da matriz dérmica. Perda de glândulas sebáceas. Atipia de queratinócitos.
Redução do nº e da capacidade de biossíntese de fibroblastos, com < de fibras de colágeno e
elastina. Alteração na organização de colágeno fibrilar e elastina. Hiperplasia do tecido elástico.
Diminuição da espessura da epiderme. Perda progressiva dos lipídios que constituem o estrato
córneo.
MANIFESTAÇÕES
CLINICAS
Espessamento cutâneo, com < permeabilidade.
Cicatrização tecidual deficiente. Xerose, flacidez, rugas e atrofia.
Alteração na pigmentação. Proeminência de vasos sanguíneos.
Perda da elasticidade; elastose solar.
Alteração da cor e textura da pele, maior rugosidade, Queratose; Telangiectasia; Púrpuras.
Aumento da suscetibilidade a traumas.
33. Tipo 1
BRANCA
Tipo 2
BRANCA
Tipo 3
MORENA
CLARA
Tipo 4
MORENA
MODERADA
Tipo 5
MORENA
ESCURA
Tipo 6
NEGRA
MUITO
SENSÍVEL
SENSÍVEL NORMAL NORMAL POUCO
SENSÍVEL
INSENSÍVEL
SENSIBILIDADE AO SOL
37. CLASSIFICAÇÃO DAS RÍTIDES
Primárias- depressão linear que interrompe a uniformidade da superfície cutânea por diminuição da
hipoderme ou atrofia da derme.
Comuns em pessoas de pele branquinha e com pouco mais de 30 anos, as rugas finas estão diretamente
relacionadas à perda de colágeno (substância responsável pela manutenção da tonicidade e resistência da
pele). Apesar de ser o tipo mais superficial, confere um aspecto quebradiço à cútis, que se agrava,
principalmente, pela exposição diária aos raios solares, mas pode ser tratada com peelings superficiais, lasers
ablativos, luz intensa pulsada ou cremes manipulados com diversos ácidos.
Secundária- continuação da rugas da primeira fase (acentua- se a profundidade).
Consequências do envelhecimento intrínseco (geneticamente natural) e extrínseco (provocado por agentes
externos), as rugas profundas costumam aparecer devido à perda intensa de colágeno e afinamento da derme,
principalmente a partir dos 45 anos.
Rugas Gravitacionais - Causadas, principalmente, pela redução das fibras colágenas e elásticas, as rugas
gravitacionais aparecem juntamente com a flacidez dos músculos, deixando sobras de pele, geralmente,
no ângulo da mandíbula.
Comuns a partir dos 60 anos, embora possam surgir devido ao tabagismo e excesso de sol, que, inclusive,
agravam o problemam
Linhas de expressão – acentuação permanente das pregas normais da face. Ex- pés de galinha
Localizadas na testa, entre as sobrancelhas e ao redor dos olhos, as marcas de expressão são as algozes de
quem faz muitos movimentos faciais para se comunicar, independentemente da idade. Para evitar o problema,
vale a pena apostar desde cedo nas aplicações de toxina botulínica, capazes de diminuir a intensidade das
expressões.
Sulcos- secundários as alterações da derme e hipoderme.
38. ENVELHECIMENTO
• proteína colágena fica mais rígida
• elastina perde elasticidade natural
• Reduz/ degeneram número de fibras elásticas e outros componentes do tecido conjuntivo
• Camadas de gordura da pele perdem uniformidade e sofrem redução difusa no subcutâneo
• Diminui velocidade de oxigenação tecidos
• Desidratação da pele
• Redução tônus muscular
TIPOS:
o Flacidez Dérmica– afeta o tecido cutâneo superficial
o Flacidez muscular – acomete a musculatura subcutânea.
FLACIDEZ
39. No rosto, a gordura é organizada em blocos conhecidos com fat pads ou coxins
gordurosos. A medida que envelhecemos, essa gordura é absorvida e
redistribuída assumindo uma nova configuração, tornando mais visíveis as linhas de
expressão e as rugas. Assim como no resto do corpo, durante o emagrecimento, a
perda de gordura também acontece na face, ocasionando uma falta de sustentação,
provocando o aspecto abatido de rosto fundo e magro. Além disso, a perda de peso
estimula o organismo a gerar mais radicais livres que o normal, degradando as fibras
40. • aparência jovial da face depende da correta distribuição de gorduras nos planos
faciais. Algumas áreas como as têmporas e as bochechas (região malar) enfrentam
substancial perda de gordura com o envelhecimento. Já outras áreas tem seu
volume aumentado pela redistribuição da mesma, como a linha da mandíbula e
região bucal.
41.
42. 5 REGIÕES DA FACE ONDE HÁ
COMPARTIMENTOS DE
GORDURA:
Região Periorbicular, que compreende
o compartimento de gordura localizado
nas pálpebras superior e inferior.
Região Temporal, que compreende as
têmporas, ou seja, a região lateral dos
olhos.
Região do Terço Médio da Face, inclui
a região abaixo dos olhos e acima da
boca. É a área mais afetada pela perda
de gordura, em que se percebe os
primeiros sinais da idade.
Região Perioral, que compreende o
terço inferior da face, abaixo do nariz.
Região do Terço inferior, que
compreende a mandíbula e os
contornos ao redor do queixo.
43. OLHEIRAS
• Envelhecimento gera perda de volume e alterações cutâneas
ao redor dos olhos
• HIPERPIGMENTAÇÃO PERIORBITAL (HPO)
FATORES
• Excesso exposição solar
• Hiperpigmentação pós-inflamatória – fricção ou ato de coçar
• Excesso de vascularização subcutânea
• Hipertransparencia da pele
• Edema periorbital (acúmulo de líquido)
• Herniação/diminuição da gordura palpebral
• Aumento de depósito de melanina
44. OLHEIRAS
HIPERPIGMENTAÇÃO DAS PÁLPEBRAS
• Hipercromia idiopática cutanea primária
• Hipercromia secundária a hiperpigmentação pós-inflamatória
• Hipercromia secundária a desordens fisiológicas e patologicas que estimulam a
deposição de melanina na pele
• Fotossensibilidade causada por medicamentos
• Radiação UV (causa atrofia cutânea, estimula vasos sanguíneos e escurece a pele)
MUSCULATURA VISÍVEL E VASOS SANGUÍNEOS SUPERFICIAIS NA PÁLPEBRA INFERIOR
• Vascularização excessiva, hipertransparencia da pele, pouco tecido subcutaneo
• Piora com desidratação, doenças agudas, falta de sono, doenças sistemicas e stress
ALTERAÇÕES DE CONTORNO DAS PÁLPEBRAS INFERIORES
• Resultante do fotoenvelhecimento, atrofia da pele pela perda de gordura e
colágeno
BOLSAS PALPEBRAIS INFERIORES
• Flacidez do septo orbital, protubernacia da gordura retro-septal
45. 1. Como é a higiene da pele? Boa ( ) Regular ( ) Esporádica ( )
2. Ingestão de água? Boa ( ) Regular ( ) Esporádica ( )
3. Dermocosméticos em uso? Quais?_________________________________________
4. Tratamento estético anterior (ácidos)? Quais? _________________________________
5. Gestação / Lactação_____________________________________________________
6. Tabagismo? Sim ( ) Não ( )
7. Ingestão de bebida alcoólica? Sim ( ) Não ( )
8. Medicamentos em uso (contínuo ou não)? Sim ( ) Não ( ) Quais?______________
9. Histórico de cicatrizes hipertróficas? Sim ( ) Não ( )
10. Herpes? Sim ( ) Não ( )
11. Doenças metabólicas descompensadas? Sim ( ) Não ( ) Quais?_______________
12. Doenças cardíacas, renais, hepáticas ativas? Sim ( ) Não ( ) Quais?____________
13. Neoplasia ativa ou de sobreaviso? Sim ( ) Não ( )
AVALIAÇÃO E ANAMNESE
47. Diagnósticos e análises
Verificação da profundidade de
manchas
Verificação da oleosidade
Ressecamento
Discromias
INDICAÇÕES
EM ESTÉTICA
48. COMO INTERPRETAR A
LÂMPADA DE WOOD
MELASMA
Azul: Pontos normais e saudáveis
Branco: Camada grossa de células epiteliais mortas
(por exemplo: Ceratoses Actínicas)
Roxo fluorescente: Desidratação
Marrom: Pigmentação
Laranja: Oleosidade
Amarelo Claro/Laranja Claro: Acne ou Comedões
(porfirina)
Branco-Amarelado/Cobre-Alaranjado: Pitiríase
Versicolor e Malassezia Furfur
Verde Fluorescente: Pseudomonas
Vermelho-Coral: Eritrasma (Cornebacterium
Minutissimum)
Roxo Escuro em grandes áreas: Maquiagem, base,
ou protetor solar.
49. FOTOS
CUIDADOS BÁSICOS NA HORA DE FOTOGRAFAR
1. Realizar as fotos do antes e depois exatamente na
mesma posição (luz, ângulo e expressão)
2. Preferencialmente fotografar com tripê, high light e
usar fundo preto
3. COMO MONTAR ANTES E DEPOIS
• https://www.youtube.com/watch?v=beBfy99kloc
• https://www.youtube.com/watch?v=iFbRWURZ_74
• https://www.youtube.com/watch?v=VWgXSq5pGOY
50. • É a ação de fotografar pacientes.
IMPORTÂNCIA:
• Demostrar ao paciente a real necessidade de
iniciar um tratamento (gera valor na hora da
venda)
• Demonstrar ao paciente os resultados
alcançados em um determinado tratamento,
produto ou protocolo (muitas vezes ele não
percebe ou desconhece sua real imagem).
• Essas fotos servem como material de apoio
tanto para:
• Planejamento do protocolo
• Execução dos procedimentos
• Estratégias de marketing de uma clínica de
estética.
FOTODOCUMENTAÇÃO
51. DICAS IMPORTANTES
1. Padronize o cenário – mesmo fundo sempre e mesma posição
do paciente; cor neutra
2. Invista em equipamentos de qualidade
3. Invista na iluminação – nunca alterar a luz; evite luz natural
4. Atente-se à distância – nunca alterar a distância e o foco;
marca no chão e tripé
5. Foque no enquadramento
6. Evite manipulações
• Em vez de utilizar filtros, foque na qualidade visual da imagem
e na alta resolução para obter sucesso na fotodocumentação
dos seus procedimentos.
7. Estabeleça e siga um protocolo de fotodocumentação
52. PROTOCOLO DE
FOTODOCUMENTAÇÃO
Quem vai fotografar o
paciente;
Configurações dos
equipamentos;
Consentimento do
paciente;
Preparação do paciente;
Posicionamento do
paciente;
Captura das imagens;
Seleção das fotos;
53. Leituras Recomendadas
• Dal'Asta Coimbra, Daniel, Caballero Uribe, Natalia, Stefanello de Oliveira, Betina
“Quadralização facial” no processo de envelhecimento. Dermatologia Cirúrgica e Cosmética
[en linea]. 2014, 6(1), 65-71 [fecha de Consulta 1 de Marzo de 2022]. ISSN: 1984-5510.
Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=265530997015