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Profº :Enfº Janilson Santos
Pele
Principais afecções facial tratadas
pelo esteticista
 A pele é a primeira barreira em nosso corpo
contra a ação dos agentes externos, como
fungos, bactérias e efeitos do clima e é
suscetível a muitos ataques e doenças. Por
isso, é natural que ao longo da vida surjam
algumas doenças de pele que devem ser
tratadas.
Acne
Uma doença muito comum e pode atingir pessoas
de várias idades em graus bastante variados.
Ela é ocasionada pelo entupimento dos poros da
pele pelo excesso de sebo produzido por ela. O
sebo tem a função de proteger e manter a
oleosidade da pele, mas pode se acumular nos
poros e dar origem a uma reação inflamatória
conhecida como espinha.
 Em casos mais severos, a reação inflamatória
pode causar cicatrizes na pele, ocasionando
também pontos de hiperpigmentação e
manchas. Entre as causas da acne estão a
genética, a atividade hormonal e infecções. O
estilo de vida, a alimentação e o estresse
também podem ocasionar crises de acne em
pessoas que possuem esta tendência. Um
tratamento adequado pode deixar a acne
controlada e melhorar muito o aspecto da pele e
por isso o dermatologista é o seu melhor aliado.
 Acne Grau 1: apenas cravos, sem lesões
inflamatórias (espinhas).
 Acne Grau 2: cravos e espinhas pequenas, com
pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos
de pus (pústulas).
 Acne Grau 3: cravos, espinhas pequenas e
lesões maiores, mais profundas, dolorosas,
avermelhadas e bem inflamadas (cistos).
 Acne Grau 4: cravos, espinhas pequenas e
grandes lesões císticas, múltiplos abscessos
interconectados e cicatrizes irregulares
resultando em deformidade da área afetada.
Comedogênica
 A acne de grau 1 é aquele tipo mais comum
durante a adolescência. “A acne pode ser
classificada em acne grau 1, ou acne
comedogênica, quando não é inflamatória.
Esses são aqueles cravinhos que geralmente
começam na puberdade, quando o paciente
tem mais ou menos uns treze ou catorze
anos. Esse tipo de acne comete nariz, o
queixo e a bochecha”.
Pápulosa
 Já a acne de grau 2 é aquele tipo de acne que
já está evoluída. “ É aquela acne pápulosa que
é a acne que a gente já vê secreção. Esse tipo
de acne também já recebe o nome de espinha.
Tende a ser mais arredondada, avermelhada e
pode ser dolorosa, já que se trata de um tipo
de acne que tem a característica de uma
inflamação”.
Nodular
É o resultado de um processo inflamatório que
resulta em uma espinha mais notável no rosto. A
dermatologista detalha quais são as características
da acne de grau 3. “Acne grau três pode ser
conhecida como acne nodular ou nódulo cística.
Essas acnes são maiores e muitas vezes elas não
tem nem a questão purulenta em si, mas parecem
grandes nódulos na face. Por se tratar de grandes
nódulos essas acnes podem até se tornar
cicatrizes”, detalha.
Conglobata
como é conhecida a acne de grau 4. “A acne de
grau quatro é aquela acne chamada de acne
conglobata. Esse tipo de acne forma grandes
abscessos e fístulas na pele, que acabam
deformando a pele do rosto. Esse tipo de acne é
considerada mais grave, onde já tem indicação do
uso de medicações mais fortes e medicações via
oral. A partir, na verdade, da acne grau três já existe
indicação de uso de medicações por via oral, como
antibióticos e medicações derivadas da vitamina A,
como a isotretinoína”.
Acne fulminante
 É classificada como um tipo raro de acne, não
entrando na classificação de graus. Os casos
que apresentam esse tipo de acne são mais
difíceis de serem encontrados, mas a
dermatologista detalha como esse tipo de acne
é formada na pele:
 “A acne fulminante é caracterizada por ser
aquela acne com nódulo e com secreção. Além
disso, o paciente também tem outros sintomas,
como dor nas articulações e mal-estar.
 Esse tipo de acne é mais comum em homens e
pode aparecer não só na face, como nas costas,
na região peitoral também. Nesse caso,
geralmente é indicado tratamento com remédios
orais”, explica.
 Acne grau um e grau dois podem ser tratadas de
forma tópica, fazendo a sua rotina de skincare
correta e utilizando ácidos para poder controlar a
oleosidade da pele. A partir da acnes grau dois
que não melhoram ácidos tópicos, cremes ou
pomada, é indicado o uso de antibiótico oral”.
Tipos de cicatrizes de acne:
Rosácea
 A rosácea também faz parte das doenças de
pele bastante comuns. Ela causa vermelhidão
na pele, deixando a área afetada com uma
textura mais grossa. Ela pode ser facilmente
confundida com uma queimadura solar, mas é
uma condição duradoura. Além da
vermelhidão, a rosácea causa lesões
inflamadas, acne, secura ocular, irritação e
inchaço. Esta condição acomete a face,
principalmente bochechas, nariz, testa e
queixo.
 Esta condição pode ser desencadeada ou
agravada por vários fatores, como ingestão de
certos alimentos, banhos quentes, doenças
gastrointestinais, hipertensão, entre outras
causas. A rosácea não tem cura, mas o
tratamento ajuda a amenizar bastante o
problema.
 Eritemato telangectasia: é a mais comum, que
faz com que a pele fique vermelha e com vasos
finos aparentes, além da sensação de ardência.
Pode ser tratada com remédios tópicos anti-
inflamatórios ou tratamentos a laser;
 Pápula pustular: tem como característica, além
da vermelhidão, o surgimento de lesões pápulo-
pustulosas, semelhantes à acne. Para o
tratamento, é comum que sejam utilizados
antibióticos via oral ou até a isotretinoína para
redução das lesões.
Características da rosácea
 A rosácea é uma inflamação crônica que se dá
na pele do rosto, atingindo principalmente o
centro da face, mas podendo se expandir para
as bochechas, nariz, testa e até no queixo. Essa
doença tem como característica uma
vermelhidão nas áreas afetadas, pequenas
bolinhas vermelhas, vasodilatação e lesões
semelhantes à acne.
Como surge a rosácea?
 Ainda não se sabe ao certo a origem da
rosácea, porém especulam-se diversos fatores
para o surgimento dessa vermelhidão facial.
São eles a predisposição genética, alterações
hormonais e emocionais, exposição solar,
reação a ácaros, abuso de bebidas alcoólicas e
entre outros fatores ainda não conclusivos.
Como não agravar e tratar a
rosácea?
 Apesar de não existir cura é possível tratá-la de
modo a não gerar incomodo no dia-adia.
 Cuidado com a alimentação=> Evite alimentos
picantes ou que estejam muito quentes, isso
pode piorar a situação das peles com essa
condição.
 Evite a exposição solar=> A exposição solar
prolongada pode não só agravar os quadros de
rosácea como também outros tipos de doença
cutânea como o melasma e até mesmo o câncer
de pele.
 Não lavar o rosto com água quente=> Tomar
banho com água muito quente ou então lavar o
rosto nessas condições é altamente perigoso,
podendo agravar a vermelhidão e a irritação.
 Use dermocosméticos especializados=> O uso
de produtos dermocosméticos voltados para o
tratamento da rosácea pode trazer resultados
significativos. Procure pro produtos que possuam
ingredientes antiinflamatórios e antioxidantes.
 Evite o consumo exagerado de bebidas
alcoólicas=>O abuso de bebidas alcoólicas pode
agravar e também fazer surgir a rosácea, afinal o
álcool causa uma vasodilatação, aumentando a
vermelhidão no rosto.
 Fimatosa: tipo de rosácea que torna a pele mais
espessa e vermelha, provocando também um
comprometimento estético da face e ao redor. O
nariz normalmente é afetado, e em alguns casos
pode até dobrar de tamanho. Além dos
tratamentos já citados, em alguns casos,
intervenções cirúrgicas podem ser necessárias
para redução da espessura das lesões.
 Ocular: acomete a região dos olhos, mais
especificamente próximo aos cílios, gerando
descamação e vermelhidão.
 Também pode provocar eventual irritação na
região branca dos olhos, chamada esclera. O
ideal é que o paciente evite produtos e
maquiagens que irritem os olhos. Já o
tratamento deve ser feito através de medicações
específicas prescritas pelo oftalmologista e
dermatologista.
 Melasma
 É uma condição crônica que causa
hiperpigmentação (escurecimento da pele
por aumento da produção da melanina) de
algumas áreas da pele expostas ao sol
 As manchas podem ser escuras ou
acastanhadas, com formatos irregulares e bem
definidos, sendo normalmente simétricas. Elas
geralmente começam a aparecer na face,
podendo se espalhar por todo o rosto. Não
existe uma causa única para o problema, mas
entre as causas pode-se citar a exposição ao
sol sem proteção, o uso de anticoncepcionais e
fatores hormonais. Apesar de serem
antiestéticas, as manchas do melasma são
uma das doenças de pele que não trazem risco
à saúde.
 Melasma Epidérmico=> Aparece na epiderme,
que é a camada protetora e mais superficial da
pele (aquela que está em contato direto com
agentes externos, como a radiação solar por
exemplo). Geralmente esse melasma apresenta
manchas de cor marrom com bordas mais bem
definidas.
 Melasma Dérmico=> Atinge a derme, que é a
camada intermediária da pele e fica localizada
entre a epiderme e a hipoderme. É caracterizado
por manchas mais escuras e acinzentadas. A
derme é composta por diferentes tecidos que
possuem variadas funções como os vasos
sanguíneos, as glândulas sebáceas e
sudoríparas.
 Melasma Misto
 O melasma misto é uma combinação do
melasma epidérmico e do dérmico. Caracteriza-
se por manchas de cor marrom acinzentadas e
afetas as várias camadas da pele. O tratamento
para este tipo de melasma é mais difícil devido à
profundidade dos pigmentos de melanina, assim
como no melasma dérmico.
Em quem é mais comum?
 mais comum em mulheres, principalmente em
idade fértil. Os homens, porém, também
podem desenvolver melasma, mesmo que
mais raramente, já que eles representam 10%
dos casos.
 E as características clínicas são as mesmas.
Quais são as causas?
 Não há uma causa claramente definida. O que se
sabe até agora é que há fatores desencadeantes:
 Exposição à luz:=> Exposição à radiação
ultravioleta é apontada como um dos principais
fatores, mas não está sozinha nessa. A luz visível e
a radiação infravermelha também podem ser
desencadeantes.
 Alterações hormonais:=> Uso de
anticoncepcionais, terapias de reposição hormonal,
alterações hormonais durante a gravidez e
disfunção tireodiana, por exemplo, podem favorecer
o aparecimento das manchas.
 Cosméticos e medicamentos que contém
agentes fototóxicos:=> substâncias que
tornam a pele sensível aos raios UV, por
exemplo.
 Genética=> se você tem casos de melasma na
família, há indícios que isso pode influenciar no
aparecimento da condição.
Envelhecimento
cutâneo
 Por mais que sejam realizados alguns
procedimentos estéticos com o objetivo de
disfarçar, diminuir ou retardar esse estágio, uma
hora os sinais começam a aparecer. Um desses
indícios, por exemplo, é o aparecimento de
linhas de expressão, perda de massa no rosto,
podendo resultar em flacidez e até manchas
 Mesmo já existindo procedimentos que ajudam
no retardamento do envelhecimento da pele, ele
é quase que um destino certo e inevitável. Isso
acontece pois existem muitos fatores, sejam
externos ou não, que contribuem para o
envelhecimento.
Envelhecimento intrínseco
 O envelhecimento intrínseco é o que todos,
de uma forma geral, vão passar, pois ele tem
origem natural, ou seja, acontece por conta
dos desgastes que acontecem nas nossas
células com o passar dos anos. Esse
enfraquecimento celular traz consequências
visíveis para a pele e, por isso, surgem as
rugas, a flacidez, e uma pele mais fina, que
resultam nas tão conhecidas (e temidas)
linhas de expressão e muito mais.
Envelhecimento extrínseco
 Já o envelhecimento extrínseco, como o próprio
nome já sugere, acontece em virtude de fatores
externos, relacionando-se aos aspectos
ambientais. Por exemplo, exposição solar, a
poluição, poeira e também hábitos adquiridos
ao decorrer da vida, como o consumo de álcool,
cigarro, má alimentação e até o sedentarismo,
elementos que podem influenciar e acelerar
esse processo de envelhecimento cutâneo.
Flacidez Facial
É caracterizada pela falta de fibras de
sustentação da pele, resultado da idade ou de
um grande processo de emagrecimento. Existem
dois tipos de flacidez, a muscular e a dérmica. A
flacidez muscular aparece em decorrência do
desgaste das fibras de sustentação dos
músculos. Já a flacidez dérmica, a mais comum,
apresenta uma mera desorganização dessas
fibras.
Flacidez muscular
 A flacidez muscular acontece devido à atrofia e
desgaste das fibras de sustentação da
musculatura subcutânea. Isso acontece devido à
diminuição das proteínas que dão vigor a essas
fibras, causada principalmente pelo
sedentarismo e falta de atividade física. Devido à
flacidez, os músculos ficam sem os contornos
definidos, com o aspecto “mole” e não
tonificados, já que com a falta de estímulos
vindos da atividade física, suas fibras se
atrofiam.
Flacidez tissular
Mesmo com uma rotina de atividades físicas, a
pele ainda pode ter um aspecto flácido.
Provavelmente quem tem essa queixa sofre da
flacidez tissular. Nesse caso, o problema está na
pele e não no músculo. O corpo todo pode ser
afetado pela flacidez tissular, mas existem algumas
áreas em que ela é mais comum, como rosto,
braços, pernas, glúteos e abdômen.
O que causa a Flacidez Facial
 Dentre as principais causas da flacidez facial está o
envelhecimento da pele. Com o passar do tempo,
começamos a produzir menos proteínas que dão
vigor e rigidez ao tecido cutâneo. Além da questão
anatômica, temos a questão do colágeno. A partir
dos 25 anos, estima-se que a produção de colágeno
caia 1% anualmente – nos primeiros anos da
menopausa, porém, as mulheres sofrem uma queda
ainda mais dramática, perdendo quase 30% da
produção. O cigarro e as bebidas alcoólicas também
são responsáveis pela perda de elasticidade da
pele. Já no caso de alterações hormonais,
decorrentes de obesidade e gravidez, o
aparecimento da flacidez se dá principalmente em
razão das mudanças de peso muito bruscas.
Outros fatores que contribuem
para flacidez facial
 Genética;
 Exposição solar (o mais importante, o que mais
causa
 a perda de colágeno e elastina);
 Alimentação não saudável;
 Falta de hidratação;
 Uso de algumas medicações;
 Ganho e perda de peso;
 Não beber água, entre outros.
Câncer de pele
 É um dos mais comuns no Brasil: representa 25%
dos tumores malignos diagnosticados. A maioria
ocorre em decorrência do excesso de exposição
aos raios ultravioleta do sol. Eles podem ser de
vários tipos de câncer de pele. Os mais comuns
são os carcinomas (carcinoma basocelular e
carcinoma epidermoide) com incidência mais alta,
porém menor gravidade, e os melanomas que,
apesar de menos frequentes, são mais graves por
causa do risco de metástases aumentado.
Sintomas:
 A lesão maligna de pele geralmente é rósea,
avermelhada ou escura, e apresenta
crescimento lento, mas progressivo. Também
pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza,
ou de pintas que crescem devagar, mas que
coçam, sangram ou apresentam alterações de
cor, consistência e tamanho (geralmente maior
que 6 mm). Outras características importantes
dessas lesões são a assimetria e as bordas
irregulares.
DERMATITE
 As dermatites integram um grupo de
dermatoses inflamatórias cujo processo básico
é um fenômeno sero-exsudativo que acomete
epiderme e derme papilar. Cursam com eritema,
edema, vesículas, crostas e descamação,
caracterizando o eczema. Tem como sintoma
guia o prurido, e a evidenciação das linhas da
pele ou liquenificação. Existem inúmeros fatores
etiológicos com mecanismos fisiológicos e
imunopatológicos diversos relacionados às
dermatites.
Dermatite atópica
 É uma afecção inflamatória crônica,
redicivante e cíclica, cuja maior prevalência
se encontra na faixa etária pediátrica. É uma
síndrome Familiar, possivelmente poligênica,
comumente associada à asma e rinite
alérgica, com lesões eczematosas e
pruriginosas. As crianças acometidas pela
dermatite atópica tem maior probabilidade de
cursarem com asma e rinite alérgica, em
alguma fase da vida
Dermatite de contato
 A dermatite de contato alérgica – DCA, ou
hipersensibilidade de contato (HSC), é uma
reação inflamatória cutânea de caráter
recorrente, mediada por células T promovidas por
contatos repetidos da pele com proteínas de
baixo peso molecular (haptenos). Atinge
trabalhadores (90%), pela não utilização de
equipamentos de proteção individual - EPIs,
sendo a principal dermatose ocupacional, com
absenteísmo de um quarto, com impactos
socioeconômicos significativos. A DC é causada
pela sensibilização do sistema imune aos
haptenos.
Dermatite seborreica
 Doença inflamatória crônica comum e facilmente
reconhecível, afeta lactentes e adultos, geralmente
associada à produção elevada de sebo em
decorrência do fungo Malassezia spp., com maior
incidência em recém-nascidos menores que três
meses e em adultos entre 30 e 60 anos de idade. As
erupções se iniciam com escamas amareladas no
couro cabeludo (“crosta láctea”) do segundo ao sexto
mês de vida do lactente, que se disseminam para a
face, ao redor das sobrancelhas e orelhas, sob o
pescoço, axilas, podendo acometer o corpo e a área
da fralda, tendo regressão espontânea antes dos seis
meses de vida. As lesões podem se intensificar com o
calor, umidade, roupas de lã ou que retêm o sebo,
Dermatite esfoliativa
 É distúrbio inflamatório da pele caracterizado por
eritema e descamação envolvendo a maior parte
ou a totalidade da superfície cutânea. Sua
ocorrência pode estar associada a outras
doenças dermatológicas, doenças sistêmicas e,
muito comumente, ao uso de drogas; no entanto,
algumas vezes a causa subjacente pode não ser
identificada, mesmo após extensa investigação
clínica. Além disso, a dermatite esfoliativa pode
estar relacionada a doenças neoplásicas, como
os linfomas cutâneos de células T e a síndrome
de Sézary.
Dermatite de estase
 É uma inflamação na pele da parte inferior das
pernas, resultante de estagnação do sangue e de
líquidos. A dermatite de estase ocorre em pessoas
que têm inchaço (edema) resultante de
insuficiência venosa crônica na parte inferior das
pernas, que corresponde a danos nas veias das
pernas, impedindo o sangue de circular
normalmente; insuficiência cardíaca ou linfedema.
A dermatite de estase ocorre geralmente nas
canelas, mas também pode afetar outras áreas
que são propensas ao inchaço, tais como braços
após terapia de radiação para os linfonodos.
Dermatite numular
 Na dermatite numular, erupções cutâneas ou
feridas em forma de moeda aparecem na pele.
Isso pode ocorrer após uma lesão. As feridas
podem se espalhar, secretar, coçar e formar
crostas. O problema pode durar por meses. Os
tratamentos podem incluir loções e ataduras.
Anti-histamínicos podem ajudar com a coceira e
a evitar irritações, como por excesso de banho.

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Principais afecções de pele e seus tratamentos

  • 2. Principais afecções facial tratadas pelo esteticista  A pele é a primeira barreira em nosso corpo contra a ação dos agentes externos, como fungos, bactérias e efeitos do clima e é suscetível a muitos ataques e doenças. Por isso, é natural que ao longo da vida surjam algumas doenças de pele que devem ser tratadas.
  • 3. Acne Uma doença muito comum e pode atingir pessoas de várias idades em graus bastante variados. Ela é ocasionada pelo entupimento dos poros da pele pelo excesso de sebo produzido por ela. O sebo tem a função de proteger e manter a oleosidade da pele, mas pode se acumular nos poros e dar origem a uma reação inflamatória conhecida como espinha.
  • 4.  Em casos mais severos, a reação inflamatória pode causar cicatrizes na pele, ocasionando também pontos de hiperpigmentação e manchas. Entre as causas da acne estão a genética, a atividade hormonal e infecções. O estilo de vida, a alimentação e o estresse também podem ocasionar crises de acne em pessoas que possuem esta tendência. Um tratamento adequado pode deixar a acne controlada e melhorar muito o aspecto da pele e por isso o dermatologista é o seu melhor aliado.
  • 5.
  • 6.  Acne Grau 1: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas).  Acne Grau 2: cravos e espinhas pequenas, com pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas).  Acne Grau 3: cravos, espinhas pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos).  Acne Grau 4: cravos, espinhas pequenas e grandes lesões císticas, múltiplos abscessos interconectados e cicatrizes irregulares resultando em deformidade da área afetada.
  • 7. Comedogênica  A acne de grau 1 é aquele tipo mais comum durante a adolescência. “A acne pode ser classificada em acne grau 1, ou acne comedogênica, quando não é inflamatória. Esses são aqueles cravinhos que geralmente começam na puberdade, quando o paciente tem mais ou menos uns treze ou catorze anos. Esse tipo de acne comete nariz, o queixo e a bochecha”.
  • 8. Pápulosa  Já a acne de grau 2 é aquele tipo de acne que já está evoluída. “ É aquela acne pápulosa que é a acne que a gente já vê secreção. Esse tipo de acne também já recebe o nome de espinha. Tende a ser mais arredondada, avermelhada e pode ser dolorosa, já que se trata de um tipo de acne que tem a característica de uma inflamação”.
  • 9. Nodular É o resultado de um processo inflamatório que resulta em uma espinha mais notável no rosto. A dermatologista detalha quais são as características da acne de grau 3. “Acne grau três pode ser conhecida como acne nodular ou nódulo cística. Essas acnes são maiores e muitas vezes elas não tem nem a questão purulenta em si, mas parecem grandes nódulos na face. Por se tratar de grandes nódulos essas acnes podem até se tornar cicatrizes”, detalha.
  • 10. Conglobata como é conhecida a acne de grau 4. “A acne de grau quatro é aquela acne chamada de acne conglobata. Esse tipo de acne forma grandes abscessos e fístulas na pele, que acabam deformando a pele do rosto. Esse tipo de acne é considerada mais grave, onde já tem indicação do uso de medicações mais fortes e medicações via oral. A partir, na verdade, da acne grau três já existe indicação de uso de medicações por via oral, como antibióticos e medicações derivadas da vitamina A, como a isotretinoína”.
  • 11. Acne fulminante  É classificada como um tipo raro de acne, não entrando na classificação de graus. Os casos que apresentam esse tipo de acne são mais difíceis de serem encontrados, mas a dermatologista detalha como esse tipo de acne é formada na pele:  “A acne fulminante é caracterizada por ser aquela acne com nódulo e com secreção. Além disso, o paciente também tem outros sintomas, como dor nas articulações e mal-estar.
  • 12.  Esse tipo de acne é mais comum em homens e pode aparecer não só na face, como nas costas, na região peitoral também. Nesse caso, geralmente é indicado tratamento com remédios orais”, explica.  Acne grau um e grau dois podem ser tratadas de forma tópica, fazendo a sua rotina de skincare correta e utilizando ácidos para poder controlar a oleosidade da pele. A partir da acnes grau dois que não melhoram ácidos tópicos, cremes ou pomada, é indicado o uso de antibiótico oral”.
  • 14. Rosácea  A rosácea também faz parte das doenças de pele bastante comuns. Ela causa vermelhidão na pele, deixando a área afetada com uma textura mais grossa. Ela pode ser facilmente confundida com uma queimadura solar, mas é uma condição duradoura. Além da vermelhidão, a rosácea causa lesões inflamadas, acne, secura ocular, irritação e inchaço. Esta condição acomete a face, principalmente bochechas, nariz, testa e queixo.
  • 15.  Esta condição pode ser desencadeada ou agravada por vários fatores, como ingestão de certos alimentos, banhos quentes, doenças gastrointestinais, hipertensão, entre outras causas. A rosácea não tem cura, mas o tratamento ajuda a amenizar bastante o problema.
  • 16.
  • 17.  Eritemato telangectasia: é a mais comum, que faz com que a pele fique vermelha e com vasos finos aparentes, além da sensação de ardência. Pode ser tratada com remédios tópicos anti- inflamatórios ou tratamentos a laser;  Pápula pustular: tem como característica, além da vermelhidão, o surgimento de lesões pápulo- pustulosas, semelhantes à acne. Para o tratamento, é comum que sejam utilizados antibióticos via oral ou até a isotretinoína para redução das lesões.
  • 18. Características da rosácea  A rosácea é uma inflamação crônica que se dá na pele do rosto, atingindo principalmente o centro da face, mas podendo se expandir para as bochechas, nariz, testa e até no queixo. Essa doença tem como característica uma vermelhidão nas áreas afetadas, pequenas bolinhas vermelhas, vasodilatação e lesões semelhantes à acne.
  • 19. Como surge a rosácea?  Ainda não se sabe ao certo a origem da rosácea, porém especulam-se diversos fatores para o surgimento dessa vermelhidão facial. São eles a predisposição genética, alterações hormonais e emocionais, exposição solar, reação a ácaros, abuso de bebidas alcoólicas e entre outros fatores ainda não conclusivos.
  • 20. Como não agravar e tratar a rosácea?  Apesar de não existir cura é possível tratá-la de modo a não gerar incomodo no dia-adia.  Cuidado com a alimentação=> Evite alimentos picantes ou que estejam muito quentes, isso pode piorar a situação das peles com essa condição.  Evite a exposição solar=> A exposição solar prolongada pode não só agravar os quadros de rosácea como também outros tipos de doença cutânea como o melasma e até mesmo o câncer de pele.
  • 21.  Não lavar o rosto com água quente=> Tomar banho com água muito quente ou então lavar o rosto nessas condições é altamente perigoso, podendo agravar a vermelhidão e a irritação.  Use dermocosméticos especializados=> O uso de produtos dermocosméticos voltados para o tratamento da rosácea pode trazer resultados significativos. Procure pro produtos que possuam ingredientes antiinflamatórios e antioxidantes.  Evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas=>O abuso de bebidas alcoólicas pode agravar e também fazer surgir a rosácea, afinal o álcool causa uma vasodilatação, aumentando a vermelhidão no rosto.
  • 22.  Fimatosa: tipo de rosácea que torna a pele mais espessa e vermelha, provocando também um comprometimento estético da face e ao redor. O nariz normalmente é afetado, e em alguns casos pode até dobrar de tamanho. Além dos tratamentos já citados, em alguns casos, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para redução da espessura das lesões.  Ocular: acomete a região dos olhos, mais especificamente próximo aos cílios, gerando descamação e vermelhidão.
  • 23.  Também pode provocar eventual irritação na região branca dos olhos, chamada esclera. O ideal é que o paciente evite produtos e maquiagens que irritem os olhos. Já o tratamento deve ser feito através de medicações específicas prescritas pelo oftalmologista e dermatologista.  Melasma  É uma condição crônica que causa hiperpigmentação (escurecimento da pele por aumento da produção da melanina) de algumas áreas da pele expostas ao sol
  • 24.  As manchas podem ser escuras ou acastanhadas, com formatos irregulares e bem definidos, sendo normalmente simétricas. Elas geralmente começam a aparecer na face, podendo se espalhar por todo o rosto. Não existe uma causa única para o problema, mas entre as causas pode-se citar a exposição ao sol sem proteção, o uso de anticoncepcionais e fatores hormonais. Apesar de serem antiestéticas, as manchas do melasma são uma das doenças de pele que não trazem risco à saúde.
  • 25.
  • 26.  Melasma Epidérmico=> Aparece na epiderme, que é a camada protetora e mais superficial da pele (aquela que está em contato direto com agentes externos, como a radiação solar por exemplo). Geralmente esse melasma apresenta manchas de cor marrom com bordas mais bem definidas.  Melasma Dérmico=> Atinge a derme, que é a camada intermediária da pele e fica localizada entre a epiderme e a hipoderme. É caracterizado por manchas mais escuras e acinzentadas. A derme é composta por diferentes tecidos que possuem variadas funções como os vasos sanguíneos, as glândulas sebáceas e sudoríparas.
  • 27.  Melasma Misto  O melasma misto é uma combinação do melasma epidérmico e do dérmico. Caracteriza- se por manchas de cor marrom acinzentadas e afetas as várias camadas da pele. O tratamento para este tipo de melasma é mais difícil devido à profundidade dos pigmentos de melanina, assim como no melasma dérmico.
  • 28. Em quem é mais comum?  mais comum em mulheres, principalmente em idade fértil. Os homens, porém, também podem desenvolver melasma, mesmo que mais raramente, já que eles representam 10% dos casos.  E as características clínicas são as mesmas.
  • 29. Quais são as causas?  Não há uma causa claramente definida. O que se sabe até agora é que há fatores desencadeantes:  Exposição à luz:=> Exposição à radiação ultravioleta é apontada como um dos principais fatores, mas não está sozinha nessa. A luz visível e a radiação infravermelha também podem ser desencadeantes.  Alterações hormonais:=> Uso de anticoncepcionais, terapias de reposição hormonal, alterações hormonais durante a gravidez e disfunção tireodiana, por exemplo, podem favorecer o aparecimento das manchas.
  • 30.  Cosméticos e medicamentos que contém agentes fototóxicos:=> substâncias que tornam a pele sensível aos raios UV, por exemplo.  Genética=> se você tem casos de melasma na família, há indícios que isso pode influenciar no aparecimento da condição.
  • 31. Envelhecimento cutâneo  Por mais que sejam realizados alguns procedimentos estéticos com o objetivo de disfarçar, diminuir ou retardar esse estágio, uma hora os sinais começam a aparecer. Um desses indícios, por exemplo, é o aparecimento de linhas de expressão, perda de massa no rosto, podendo resultar em flacidez e até manchas  Mesmo já existindo procedimentos que ajudam no retardamento do envelhecimento da pele, ele é quase que um destino certo e inevitável. Isso acontece pois existem muitos fatores, sejam externos ou não, que contribuem para o envelhecimento.
  • 32. Envelhecimento intrínseco  O envelhecimento intrínseco é o que todos, de uma forma geral, vão passar, pois ele tem origem natural, ou seja, acontece por conta dos desgastes que acontecem nas nossas células com o passar dos anos. Esse enfraquecimento celular traz consequências visíveis para a pele e, por isso, surgem as rugas, a flacidez, e uma pele mais fina, que resultam nas tão conhecidas (e temidas) linhas de expressão e muito mais.
  • 33. Envelhecimento extrínseco  Já o envelhecimento extrínseco, como o próprio nome já sugere, acontece em virtude de fatores externos, relacionando-se aos aspectos ambientais. Por exemplo, exposição solar, a poluição, poeira e também hábitos adquiridos ao decorrer da vida, como o consumo de álcool, cigarro, má alimentação e até o sedentarismo, elementos que podem influenciar e acelerar esse processo de envelhecimento cutâneo.
  • 34.
  • 35. Flacidez Facial É caracterizada pela falta de fibras de sustentação da pele, resultado da idade ou de um grande processo de emagrecimento. Existem dois tipos de flacidez, a muscular e a dérmica. A flacidez muscular aparece em decorrência do desgaste das fibras de sustentação dos músculos. Já a flacidez dérmica, a mais comum, apresenta uma mera desorganização dessas fibras.
  • 36. Flacidez muscular  A flacidez muscular acontece devido à atrofia e desgaste das fibras de sustentação da musculatura subcutânea. Isso acontece devido à diminuição das proteínas que dão vigor a essas fibras, causada principalmente pelo sedentarismo e falta de atividade física. Devido à flacidez, os músculos ficam sem os contornos definidos, com o aspecto “mole” e não tonificados, já que com a falta de estímulos vindos da atividade física, suas fibras se atrofiam.
  • 37. Flacidez tissular Mesmo com uma rotina de atividades físicas, a pele ainda pode ter um aspecto flácido. Provavelmente quem tem essa queixa sofre da flacidez tissular. Nesse caso, o problema está na pele e não no músculo. O corpo todo pode ser afetado pela flacidez tissular, mas existem algumas áreas em que ela é mais comum, como rosto, braços, pernas, glúteos e abdômen.
  • 38.
  • 39. O que causa a Flacidez Facial  Dentre as principais causas da flacidez facial está o envelhecimento da pele. Com o passar do tempo, começamos a produzir menos proteínas que dão vigor e rigidez ao tecido cutâneo. Além da questão anatômica, temos a questão do colágeno. A partir dos 25 anos, estima-se que a produção de colágeno caia 1% anualmente – nos primeiros anos da menopausa, porém, as mulheres sofrem uma queda ainda mais dramática, perdendo quase 30% da produção. O cigarro e as bebidas alcoólicas também são responsáveis pela perda de elasticidade da pele. Já no caso de alterações hormonais, decorrentes de obesidade e gravidez, o aparecimento da flacidez se dá principalmente em razão das mudanças de peso muito bruscas.
  • 40. Outros fatores que contribuem para flacidez facial  Genética;  Exposição solar (o mais importante, o que mais causa  a perda de colágeno e elastina);  Alimentação não saudável;  Falta de hidratação;  Uso de algumas medicações;  Ganho e perda de peso;  Não beber água, entre outros.
  • 41. Câncer de pele  É um dos mais comuns no Brasil: representa 25% dos tumores malignos diagnosticados. A maioria ocorre em decorrência do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol. Eles podem ser de vários tipos de câncer de pele. Os mais comuns são os carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) com incidência mais alta, porém menor gravidade, e os melanomas que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.
  • 42. Sintomas:  A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm). Outras características importantes dessas lesões são a assimetria e as bordas irregulares.
  • 43. DERMATITE  As dermatites integram um grupo de dermatoses inflamatórias cujo processo básico é um fenômeno sero-exsudativo que acomete epiderme e derme papilar. Cursam com eritema, edema, vesículas, crostas e descamação, caracterizando o eczema. Tem como sintoma guia o prurido, e a evidenciação das linhas da pele ou liquenificação. Existem inúmeros fatores etiológicos com mecanismos fisiológicos e imunopatológicos diversos relacionados às dermatites.
  • 44. Dermatite atópica  É uma afecção inflamatória crônica, redicivante e cíclica, cuja maior prevalência se encontra na faixa etária pediátrica. É uma síndrome Familiar, possivelmente poligênica, comumente associada à asma e rinite alérgica, com lesões eczematosas e pruriginosas. As crianças acometidas pela dermatite atópica tem maior probabilidade de cursarem com asma e rinite alérgica, em alguma fase da vida
  • 45. Dermatite de contato  A dermatite de contato alérgica – DCA, ou hipersensibilidade de contato (HSC), é uma reação inflamatória cutânea de caráter recorrente, mediada por células T promovidas por contatos repetidos da pele com proteínas de baixo peso molecular (haptenos). Atinge trabalhadores (90%), pela não utilização de equipamentos de proteção individual - EPIs, sendo a principal dermatose ocupacional, com absenteísmo de um quarto, com impactos socioeconômicos significativos. A DC é causada pela sensibilização do sistema imune aos haptenos.
  • 46. Dermatite seborreica  Doença inflamatória crônica comum e facilmente reconhecível, afeta lactentes e adultos, geralmente associada à produção elevada de sebo em decorrência do fungo Malassezia spp., com maior incidência em recém-nascidos menores que três meses e em adultos entre 30 e 60 anos de idade. As erupções se iniciam com escamas amareladas no couro cabeludo (“crosta láctea”) do segundo ao sexto mês de vida do lactente, que se disseminam para a face, ao redor das sobrancelhas e orelhas, sob o pescoço, axilas, podendo acometer o corpo e a área da fralda, tendo regressão espontânea antes dos seis meses de vida. As lesões podem se intensificar com o calor, umidade, roupas de lã ou que retêm o sebo,
  • 47. Dermatite esfoliativa  É distúrbio inflamatório da pele caracterizado por eritema e descamação envolvendo a maior parte ou a totalidade da superfície cutânea. Sua ocorrência pode estar associada a outras doenças dermatológicas, doenças sistêmicas e, muito comumente, ao uso de drogas; no entanto, algumas vezes a causa subjacente pode não ser identificada, mesmo após extensa investigação clínica. Além disso, a dermatite esfoliativa pode estar relacionada a doenças neoplásicas, como os linfomas cutâneos de células T e a síndrome de Sézary.
  • 48. Dermatite de estase  É uma inflamação na pele da parte inferior das pernas, resultante de estagnação do sangue e de líquidos. A dermatite de estase ocorre em pessoas que têm inchaço (edema) resultante de insuficiência venosa crônica na parte inferior das pernas, que corresponde a danos nas veias das pernas, impedindo o sangue de circular normalmente; insuficiência cardíaca ou linfedema. A dermatite de estase ocorre geralmente nas canelas, mas também pode afetar outras áreas que são propensas ao inchaço, tais como braços após terapia de radiação para os linfonodos.
  • 49. Dermatite numular  Na dermatite numular, erupções cutâneas ou feridas em forma de moeda aparecem na pele. Isso pode ocorrer após uma lesão. As feridas podem se espalhar, secretar, coçar e formar crostas. O problema pode durar por meses. Os tratamentos podem incluir loções e ataduras. Anti-histamínicos podem ajudar com a coceira e a evitar irritações, como por excesso de banho.