4. Flora cutânea
A pele é preenchida em toda sua superfície por
diversos tipos e microorganismos (fungos ou
bactérias), constituindo a flora cutânea.
Flora chamada residente (ou permanente)
Flora transitória (ou patogênica)
5. Filme ou manto hidrolipídico
É uma emulsão do tipo A/O que recobre a
camada córnea, e tem como funções:
Manter a hidratação da camada córnea graças à presença dos
componentes do NMF;
Manter a acidez cutânea devido ao poder tampão dos
aminoácidos;
Desempenha a função de barreira contra agressões externas;
Permite a presença da flora saprófita que defende a pele contra
os germes patogênicos.
6. Filme ou manto hidrolipídico
O filme hidrolipídico varia conforme a idade, sexo,
regiões do corpo, etc. e são formadas por
substâncias como:
– Produtos de desintegração dos
queratinócitos: queratina
– Cimento intercelular: Colesterol,
ceramidas, ácidos graxos,
triglicerídeos;
– Componentes do NMF – Natural
Moisturinzing Factor (uréia, ácido
lático e PCA – ácido pilorridônico
carboxílico);
– Secreção sudoral: água e sais minerais
como o cloreto de sódio, KCl, Ca e Mg;
7.
8. Epiderme
Está em contato direto com o meio
É um epitélio queratinizado estratificado pavimentoso
composto principalmente de queratinócitos
9. Epiderme:
Camadas
• CAMADA BASAL:
• É a camada com a maior atividade mitótica, pois contêm células-fonte da
epiderme.
• CAMADA ESPINOSA:
• É importante por conferir à epiderme coesão nas células e resistência ao
atrito
• CAMADA GRANULOSA:
• possuem grânulos que confere impermeabilidade à água e a outras
moléculas.
• CAMADA CÓRNEA:
• células achatadas, mortas e sem núcleo. O citoplasma é repleto de
queratina, uma proteína dura e grossa.
15. Fibras de Colágeno
Conferem resistência à tração
Confere estrutura ao tecido
Extensibilidade (distentibilidade) e estabilidade
estrutural
Unem e fortalecem os tecidos.
16. Fibras de Colágeno
Estas são fibras finas na derme papilar (superficial) e
são agrupamentos na derme reticular (mais profunda)
O vídeo mostra a visão da derme reticular (em
baixo) para a derme papilar (em cima)
19. Fibras de Elastina
Estão intimamente ligadas ao colágeno.
Na derme papilar: fibras finas que tendem a correr
perpendiculares à superfície da pele.
Na derme reticular: as fibras são mais grossas e
tendem a permanecer paralelos à superfície da pele.
São produzidos pelos fibrobastos.
20. Fibras de Elastina
Estas fibras podem ser delgadas e longas,
com capacidade de estiramento até uma vez e
meia o seu comprimento total.
21. Hipoderme
Características:
É um tecido subcutâneo que une a derme aos
órgãos profundos, de modo que eles podem se
contrair sem repuxá-la.
É formado por tecido conjuntivo adiposo de
espessura muito variável conforme sua
localização.
Funções:
Reserva energética;
isolamento térmico; proteção
contra traumatismos (como
um envoltório protetor);
23. Celulite
É uma inflamação dos adipócitos, inchando
devido ao acúmulo da gordura em excesso
no organismo.
Com o aumento do tecido gorduroso, tem-se
a compressão das veias e vasos linfáticos,
gerando edema que avoluma ainda mais
esse tecido, prejudicando a circulação.
24. Dificulta a nutrição celular e favorece
o acúmulo de toxinas, que deveria
ser eliminado através dos vasos
linfáticos
Se a dieta for hipercalórica e não
houver um plano de exercício físico, a
celulite pode surgir em qualquer
idade, notadamente depois da
puberdade.
26. Glândulas Sebáceas
Características das G. Sebáceas
Seus dutos desembocam nos folículos capilares
Porém, nos lábios, glande e pequenos lábios da vagina,
os ductos se abrem diretamente na superfície da pele.
Presente em toda região do corpo,
Exceção região palmo-plantar
Estão inseridas na derme e hipoderme
Carregam lipídeos e se autodegradam totalmente
As G.Cebáceas são repostas por mitose da epiderme
Seu tamanho é inversamente proporcional ao pelo
A quantidade de G. Sebáceas determina o tipo de pele
Por dia as G. Sebáceas secretam cerca de 2g de
sebo
27. Glândulas Sebáceas
Características da
secreção
É sebosa
Formada por uma mistura
de triglicérides e colesterol
tipo cera.
Funciona como um agente
protetor e mantém a
textura da pele e a
flexibilidade do cabelo.
29. Glândulas Sudoríparas
São membranas que secretam líquido
transparente muito específico,
denominado suor o suor
Composto sobretudo por água e pela
dissolução de sais e vários resíduos do
metabolismo, que deságua no exterior.
Cada glândula é formada por duas
partes:
Uma situada na profundidade da pele,
que se encarrega da produção do suor
E um fino canal, através do qual a
secreção é transportada para o exterior
30. Glândulas Sudoríparas
Distribuídas por toda a
superfície corporal
São muito abundantes nas palmas
das mãos e nas plantas nos pés,
fronte e no peito
São menos numerosas nas costas.
Tipos com estruturas e funções
diferentes
Apesar de todas as glândulas
sudoríparas serem muito
semelhantes, é possível distinguir
dois tipos com estruturas e funções
diferentes: as écrinas e as
apócrinas.
32. Glândulas Sudoríparas Écrinas
Características
Estão mais presentes na região Palmo-plantar, axilas
e testa
Estão sob controle térmico
São inervadas por fibras nervosas do sistema
simpático colinérgico.
O suor que mantém a temperatura corporal e impede
a hipertermia
A liberação do suor é desencadeada pela acetilcolina
O uso da toxina botulínica age diretamente
impedindo a liberação de acetilcolina
Tratamento eficaz na Hiperhidrose
34. Glândulas Sudoríparas Apócrinas
Características
São grandes e seus ductos se abrem para os folículos
pilosos.
Estão presentes nas axilas, aréolas mamilares e
região anogenital.
Tornam-se ativas na puberdade e produzem
uma secreção leitosa, inodora e rica em
proteínas e material orgânico.
São sensíveis a agentes
hormonais e fatores emocionais
36. Melanina
Características:
Confere cor à pele; filtram raios
U.V; neutralizam os radicais
livres.
São produzidas pelos
melanócitos na camada basal.
Os grânulos de melanina são
transferidos para os
queratinócitos através dos
dendritos dos melanócitos.
Dois tipos de Melanina:
Eumelanina e Feomelanina
38. As efélides ou sardas resultam de uma maior quantidade de melanina nos queratócitos da
camada basal do epitélio (cabeça de seta). Essa melanina pode ser encontrada também
adjacente a essas células basais (setas). Veja que esse aumento de melanina é discreto se
comparado à pigmentação normal da pele. Não é conhecido o mecanismo de sua formação,
mas acredita-se tratar de uma anormalidade focal dos melanócitos (envolvendo ou uma
produção aumentada de melanina ou uma intensificação na doação desses pigmentos para
os queratinócitos basais).
42. Cabelo e pêlo
O cabelo ou pêlo é composto por células
epidérmicas mortas que passaram por um
processo de queratinização.
É derivado dos folículos
capilares ou pilosos, que são
invaginações que se projetam
da derme ou hipoderme. Os
músculos eretores do pêlo
tornam os pêlos arrepiados
para uma melhor insulação
43. Cabelo e pêlo
Os pêlos originam nos folículos
pilosos que provem de uma
interação entre a epiderme e a
derme.
As células de Malpighi se
invaginam profundamente na
derme, até a hipoderme, formando
uma cavidade onde será alojado o
pêlo.
No bulbo piloso ocorre a
formação do pêlo pela matriz e
sua nutrição pela papila pilar.
44.
45. Partes do pêlo
Haste
Constituída por células mortas queratinizadas
dispostas em três camadas
Raiz
É a parte inferior do pêlo, se dilatando na base para
formar o bulbo piloso. É constituída por células vivas
que se queratinizam e perdem seu núcleo à medida
que se exteriorizam.
Folículo pilossebáceo
Nome dado ao conjunto de folículo piloso, glândula
sebácea e músculo eretor do pelo
46. Partes do pêlo
Cutícula: é o envelope externo da fibra do cabelo.
Córtex: é o corpo real da fibra. Representando 90% de seu
peso total, ele é formado por células preenchidas por
queratina e é esta organização que dá à fibra suas
propriedades marcantes; E é também no córtex que os
grãos de melanina que dão cor ao cabelo são encontrados.
Medula: está situada no centro da fibra e sua
presença ao longo do cabelo, geralmente, é
descontínua ou até ausente