SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 146
Fauna Auxiliar
Proteção das Plantas
Módulo IV
Ecossistema
Agrário
3
Modalidades de luta biológica
• Auxiliares – Insectos, bactérias, vírus... Que se alimentam
ou desenvolvem à custa de outros seres vivos que se
comportam como inimigos das culturas.
4
Em luta biológica considera-se
• Limitação natural: Ocorre na natureza, sendo fomentada por
medidas culturais adequadas.
• Tratamento biológico: Introdução de agente biológico para
reduzir ou anular a actividade do inimigo (Bioinsecticidas).
• Luta biológica clássica: Introdução de espécies de insectos
que é necessário importar, estudar, multiplicar e
experimentar para avaliar a sua eficácia e a viabilidade
económica da sua utilização.
5
Tipos de auxiliares
• Predadores
• Parasitóides
• Entomopatogénios
• Aves Predadoras
• Répteis
6
• Predadores – Capturam presas (pragas) matando-as e ingerindo-
as ou sugando o seu conteúdo. Os adultos podem ter o mesmo
tipo de alimentação que os jovens ou ingerir néctares, meladas ou
pólen.
Orius Ácaro
predador
Ninfa de
Crisopa
Stethorus
7
• Parasitoides - Vivem em contacto com o hospedeiro, quer à
superfície (ectoparasitóides), quer no seu interior
(endoparasitóides). A disseminação é feita pela fêmea que
deposita os seus ovos na proximidade, à superfície ou no
interior do hospedeiro.
8
• Entomopatogénicos
– Bactérias, vírus fungos ou nemátodos que provocam
“doenças” nas pragas.
ACTIVIDADE
A maioria destes organismos auxiliares têm uma actividade
biológica mais activa a partir de maio, quando os níveis
populacionais dos fitófagos são mais elevados. Daí que as
aplicações dos produtos fitofarmacêuticos antes desse período
sejam menos prejudiciais, ou até inócuas, para os organismos
auxiliares, ao contrário do que sucede com as aplicações em
plena vegetação.
PARASITÓIDES
DIPTEROS
PREDADORES
ARANHAS
TAQUINÍDEOS
ÁCAROS
HIMENÓPTEROS FITOSEÍDEOS
ESTIGMAEÍDEOS
DERMÁPTEROS
FORFICULÍDEOS
HEMÍPTEROS
ANTOCORÍDEOS
MIRÍDEOS
NABÍDEOS
ICNEUMONÍDEOS
BRACONÍDEOS
TRICOGRAMATÍDEOS
AFELINÍDEOS
EULOFÍDEOS
ENCIRTÍDEOS
PTEROMALÍDEOS
PRINCIPAIS ORDENS E FAMÍLIAS DE ARTRÓPODES
AUXILIARES DAS CULTURAS
PRINCIPAIS ORDENS E FAMÍLIAS DE ARTRÓPODES
AUXILIARES DAS CULTURAS
PREDADORES
(cont.)
NEURÓPTEROS
CRISOPÍDEOS
HEMEROBÍDEOS
CONIOPTERIGÍDEOS
COLEÓPTEROS
COCCINELÍDEOS
CARABÍDEOS
ESTAFILÍNIDEOS
CANTARÍDEOS
PREDADORES
(cont.)
DÍPTEROS
SIRFÍDEOS
CECIDOMÍDEOS
AMAMÍDEOS
HIMENÓPTEROS
FORMICÍDEOS
PRINCIPAIS ORDENS E FAMÍLIAS DE ARTRÓPODES
AUXILIARES DAS CULTURAS
coccinelídeos
Adalia bipunctata
coccinelídeos
Adalia bipunctata
coccinelídeos
Propylea quatuordecimpunctata
coccinelídeos
Scymnus sp.
coccinelídeos
Scymnus sp.
coccinelídeos
Stethorus sp.
Coleoptera, Coccinellidae  ácaros
Stethorus punctillum
coccinelídeos
coccinelídeos
Chilocorus bipustulatus
coccinelídeos
Exochomus
quadripustulatus
coccinelídeos
Rhizobius litura (L.bekii)
coccinelídeos
Rodolia cardinalis
coccinelídeos
Rodolia cardinalis
Cryptolaemus montrouzieri
 cochonilha algodão (ovos)
coccinelídeos
neurópteros
Hemerobius sp.
neurópteros
Crhysoperla carnea
neurópteros
Conwentzia psociformis
Chrysoperla carnea  afídeos, ovos, ácaros
neurópteros
Diptera - sirfídeos
Fam. Sirphidae - Platycheirus sp.
Euleodes sp.
Diptera - sirfídeos
Diptera - sirfídeos
Eumerus sp.
Diptera - sirfídeos
Parasyrphus sp.
Diptera - sirfídeos
Parhelophilus sp.
Diptera, Sirfidae  afídeos
Diptera - sirfídeos
Aphidoletes aphidimyza
Diptera - cecidomídeos
Aphidoletes aphidimyza
 afídeos
Diptera - cecidomídeos
heterópteros
Família Miridae
heterópteros
Família Miridae
heterópteros
Família Miridae
heterópteros
Família Miridae – Deraeocoris signatus
heterópteros
Família Miridae – Monalocoris filicis
heterópteros
Família Nabidae – Himacerus mirmicoides
heterópteros
Família Nabidae
heterópteros
Família Nabidae – Nabis flavomarginatus
heterópteros
Família Nabidae – Nabis rugosus
heterópteros
Família Anthocoridae – Anthocoris tomentosus
Anthocoris nemoralis
Heteroptera, Anthocoridae  afídeos, psilas, ácaros, ovos, ...
heterópteros
heterópteros
Família Anthocoridae – Scoloposcelis sp.
heterópteros
Família Anthocoridae – Orius insidiosus
heterópteros
Família Anthocoridae – Orius sp.
Orius laevigatus
 tripes (Frankliniella occidentalis)
heterópteros
Orius laevigatus
 tripes (Frankliniella occidentalis)
heterópteros
himenópteros
Aphidius colemani
himenópteros
Aphidius colemani
himenópteros
Coccophagus lycimnia
himenópteros
Metaphycus alberti (parasitando Coccus hesperidium)
himenópteros
(ectoparasita de Aonidiella aurantii)
himenópteros
Cales noaki (parasitando Aleurothrixus floccosus)
Diglyphus isaea
 Liriomyza trifolii, L. Bryoniae L. huidobrensis
himenópteros
Encarsia formosa
 aleurodídeos (moscas brancas)
himenópteros
Encarsia formosa
aleurodídeos (moscas brancas)
himenópteros
Aphelinus mali
Himenoptera, Aphelinidae  afídeos
himenópteros
Trichogramma maidis
Himenoptera, Trichogrammatidae  ovos de lepidóptero
himenópteros
Leptomastix dactylopii
 cochonilha algodão
himenópteros
Phytoseiulus persimilis
 ácaros fitófagos
Ácaros auxiliares
Phytoseiulus persimilis
Amblyseius andersoni
 ácaros fitófagos
Ácaros auxiliares
Anystidae – Anystis wallacei
Ácaros auxiliares
Aranhas
http://www.entofilm.com/
VERTEBRADOS AUXILIARES
I –VERTEBRADOS AUXILIARES
RESENHA HISTÓRICA
- Há muitos séculos que se conhece a participação de alguns vertebrados na limitação
natural de algumas pragas
- No livro “aves de S. Victor” manuscrito pelos frades do convento de Lorvão, séc.XII
é referida a poupa como se alimentando de insetos, aracnídeos, lagartixas e
outros animais de pequeno porte
- Importância das aves na limitação de insetos nas florestas foi reconhecida pelas
autoridades suíças, em 1355,que decretaram as aves como inimigos das pragas
- Em 1355 Diogo Ferreira refere-se ao regime alimentar de diversa aves
- Em 1762 foi introduzida com sucesso a ave Acridotheres tristis em Mauritius
proveniente da Índia para combater o gafanhoto vermelho (Nomadacris
septentasciata)
RESENHA HISTÓRICA
- Em Portugal 1894- 95, Gomes Ramalho refere a importância das aves
insectívoras nos montados de azinho no combate de Totrix viridana
- Em 1907, 11 de Março, foi publicado no Diário do Governo a “ Convenção
Internacional Para a Proteção das Aves Úteis à Agricultura”
- O aparecimento de produtos fitofarmaceuticos levou o homem a considerar
que o problema dos inimigos das culturas esquecendo a fauna auxiliar
-No entanto o aparecimento de efeitos secundários com o incremento da sua
aplicação levou a considerar outros modos de proteção em que a fauna
auxiliar passa a ter cada vez maior importância
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
1 - Chapim Real e Chapim Azul
Ordem: Passeriforme
Família : Paridae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
1 - Chapim Real e Chapim Azul
Ordem: Passeriforme
Família : Paridae
1.1 Aspectos de morfologia
Chapim Real dorso: verde azeitona
cabeça
pescoço negros
garganta
peito
Chapim Azul parte superior : verde azeitona
cabeça
pescoço azuis
1.2 Nidificação
-cavidades de árvores macieira
cerejeira
oliveira
-muros de pedra solta
1.3 Habitat em ecossistemas
pomares de macieira
pomares de pereira
pomares de cerejeira
vinhas
quintais
1.4 Actividade auxiliar
- lagartas de lepidópteros – bichados
- lagartas mineiras ( lithocoletis s.p.p )
- pulgão lanígero
1.5 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistema
- manutenção de árvores com cavidades
- manutenção de muros pedra solta
- instalação de ninhos artificiais
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
2- Pisco de Peito Ruivo (Erithacus rubecula)
Ordem: Passeriforme
Família :Turdidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
2- Pisco de Peito Ruivo (Erithacus rubecula)
Ordem: Passeriforme
Família :Turdidae
2.1 Aspectos de morfologia
- garganta e peito ruivos
- comprimento cerca de14cm
2.2 Habitat em ecossistemas
hortas pomares: macieira, pereira e citrinos
jardins quartéis: maracujaleiros, bananeiras
latadas : videiras
- Sempre próximo do solo - estratos inferiores
2.3 Actividade auxiliar
- larvas e crisálidas hibernantes – na folhagem em decomposição
- insectos em geral – formigas
curculionídeos e carabídeos
miriápodes
2.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
agrários
- manutenção dos muros de pedra solta
-presença de arbustos nas bordaduras da parcela: sabugueiro
azevinho
pilriteiro
silvas (proporcionam locais de refúgio, descanso e dormida )
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
3-Toutinegra de Cabeça Preta (Sylvia melanocephala)
Ordem: Passeriforme
Família : Silvidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
3-Toutinegra de Cabeça Preta (Sylvia melanocephala)
Ordem: Passeriforme
Família : Silvidae
3.1 Aspetos de morfologia
- fácil identificação – “capuz” preto azeviche com anel vermelho
- comprimento – cerca de 12cm
3.2 Nidificação
- silvados
- outras sebes
3.3 Habitat em agrossistemas
- olivais
-silvados
3.4 Actividade auxiliar
- cochonilha negra da oliveira
- lagartas das traças da uva
- larvas e adultos da mosca da azeitona
- algodão da oliveira
- moluscos
3.5 medidas que contribuem para a sua presença nos ecossistemas
-presença de sebes
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
4 - Rabirruivo Preto (Phenicurus ochurus)
Ordem: Passeriforme
Família : Silvidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
4.Rabirruivo Preto (Phenicurus ochurus)
Ordem: Passeriforme
Família : Silvidae
4.1 Morfologia
macho - cor preta com cauda vermelha ferrugínea e painel de asa branco
fêmea - cor castanha, excepto a cauda
4.2 Nidificação
ruínas de casas
construções agrícolas (abrigos de motor de rega)
cavidades de muros de pedra
4.3 Habitat em agroecossistemas
frequenta os locais onde nidifica : ruínas de habitações
telhados
muros de pedra
se nidificar nas proximidades de um pomar – habita esse pomar
4.4 Actividade auxiliar
alimenta-se no solo, espreitando as suas presas do poleiro
alimenta-se de: saltões, gafanhotos, borboletas, afídeos, elaterídeos,
crisomelídeos, curculionídeos, escolitideos e formigas
4.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
Presença nas mediações de terrenos de cultivo de sebes de
vegetação:
madressilva ( Lonicera peryclimenum)
sabugueiro (Sambucus nigra)
silva (rubus spp)
medronheiro (Arbutus unedo)
amieiro (Almus glutinosa)
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
5 - Cartacho Comum (saxicola torquata)
Ordem: Passeriforme
Família: Tordidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
5. Cartacho Comum (saxicola torquata)
Ordem: Passeriforme
Família: Tordidae
5.1 Aspectos de morfologia
Macho – Cabeça preta
Fêmea - Cabeça castanha
5.2 Nidificação
Junto ao solo
5.3 Habitat em agroecossistemas
arbustos de médio porte nos terrenos de cultura
sebes nas imediações dos pomares e hortas
5.4 Actividade auxiliar
localiza as suas presas a partir dos poleiros
capturada a presa volta ao poleiro
alimenta-se de: Lepidopteros (noctuídeos)
Hemípteros (afídeos e pentatomídeos)
5.5 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
agrários
poleiros nos terrenos agrícolas (esteios, postes, arbustos)
presença de sebes
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
6 - Andorinha das chaminés
Ordem: Passeriforme
Família: Hirundinae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
6. Andorinha das chaminés
Ordem: Passeriforme
Família: Hirundinae
6.1 Morfologia
distingue-se das quatro espécies de andorinhas presentes em Portugal por:
cauda bifurcada
fronte e garganta vermelhas
6.2 Nidificação
edifícios: celeiros, estábulos e lojas
outras estruturas: vigas, nichos e postes de lâmpadas
6.3 Habitat em agroecossistemas
campos de milho, searas de trigo ou centeio, pomares de macieira,
vinhas quintais e hortas
6.4 Actividade auxiliar
insectos em voo: dípteros, típulas e mosquitos
6.5 Medidas que contribuem para a presença em agroecossistemas
disponibilização de locais para nidificação
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
7. Melro (Turdus merula)
Ordem: Passeriforme
Família: Turdidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
7. Melro (Turdus merula)
Ordem: Passeriforme
Família: Turdidae
7.1 Morfologia
macho: plumagem preto azeviche e bico amarelo
fêmea: plumagem castanha
7.2 Nidificação
ramos de: laranjeira, limoeiro, tangerineira, macieira, banksia (Banksia
collina), incenso (Pithosporum undulatum), chá (camelia sinensis),
7.3 Habitat em agroecossistemas
jardins, quintais, hortas, estufas
pomares de macieira, pomares de pereira, pomares de citrinos
quartéis de bananeiras e quartéis de maracujaleiros
7.4 Actividade auxiliar
habitualmente encontra o alimento no solo, a base de alimentação são
essencialmente insectos que procuram:
na erva, terra recém-arada, estrumeiras e debaixo das folhas mortas
ortópteros (saltões e gafanhotos)
hemípteros (pentatomídeos, nabídeos, mirídeos, cicadelídeos,
coccidídeos
moluscos (caracois e lesmas)
7.5 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas
- manutenção de sebes de vegetação espontânea nas bordaduras da
parcela
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
8 - Poupa ( Upupa epops)
Ordem: caraciforme
Família: upupidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
8. Poupa ( Upupa epops)
Ordem: caraciforme
Família: upupidae
8.1 Aspectos de morfologia
ave inconfundível pela sua característica poupa
asas: arredondadas
penas: pretas e brancas
peito e dorso: castanho arruivados
comprimento: 28 cms
8.2 Nidificação
buracos de árvores
orifícios de muros de pedra
utilização de caixas ninho
8.3 Habitat em agroecossistemas
- pomares, pousios, pastos próximos de bosques e entremeadas de
bosques
8.4 Actividade auxiliar
- alimenta-se no solo de: insectos (fase larvar, pupas, ralos e grilos)
moluscos (caracois e lesmas)
8.5 Medidas que contribuem para a presença em agroecossistemas
- manutenção de muros de pedra solta, instalação de ninhos artificiais
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
9 - Coruja das Torres (Tyto alba)
Ordem: Stigiforme
Família: Tytomidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
9.Coruja das Torres ( Tyto alba)
Ordem: Stigiforme
Família: Tytomidae
9.1 Aspectos de morfologia
rapina nocturna
comprimento – 35 cms
faces - brancas
9.2 Nidificação
celeiros, casebres, torres de igrejas, cavidades de árvores
9.3 Habitat em agroecossistemas
zonas abertas: arrozais, restolhos de milho, restolhos de girassol, pastagens
permanentes, alqueives e campos de cereais
9.3 Actividade auxiliar
-insectos
-rato silvestre, ( Apodemus silvaticus)
-rato cego ( Microtus lusitanicus )
-rato da água (Arvícola sapidus )
9.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
agrícolas
- manutenção de estradas sem asfalto
-folhetos de divulgação sobre a sua importância como predadora
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
10 - Mocho Galego (Athene noctua)
Ordem: Strigiforme
Família: Stigidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
10. Mocho Galego (Athene noctua)
Ordem: Strigiforme
Família: Stigidae
10.1 Aspectos de morfologia
comprimento – 23 cms
cor - castanha
parte superior –manchas brancas irregulares
rapina nocturna comum no nosso país
10.2 Nidificação
cavidades de árvores
cavidades de muros de pedra
construções abandonadas
10.3 Habitat em agroecossistemas
- frequente observar-se ao fim da tarde: soutos, olivais, pomares de
macieira
10.4 Actividade auxiliar
- insectos e mamíferos – principal alimento
- insectos (ortopteros, coleópteros, lepidópteros e hemípteros)
- mamíferos (rato campo (Microtus agrestis), ratazana preta (Rattus
rattus),e ratazana castanha (Rattus norvegicus)
- moluscos (caracóis e lesmas)
10.5 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
agrários
preservação de: árvores velhas, muros com cavidades, fruteiras em
forma livre
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
11 - Cegonha branca (ciconia ciconia)
Ordem: ciconiiforme
Família: ciconiidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
11 - Cegonha branca (ciconia ciconia)
Ordem: ciconiiforme
Família: ciconiidae
11.1 Aspectos de morfologia
- plumagem branca e negra
- bico e patas vermelhas nos adultos
- voa: com pescoço esticado e com bater de asas lento e forte
- comprimento: 100 a 105 cms
- envergadura: 175 a 205 cms
11.2 Nidificação
árvores altas isoladas: ulmeiro, choupo, freixo, pinheiro e eucalipto
11.3 Habitat em agroecossistemas
- terrenos pantanosos, arrozais, pastagens, terrenos recém-lavrados,
e culturas forrageiras
11.4 Actividade auxiliar
- em terreno seco ou em águas profundas alimenta-se sempre no solo
- alimenta-se de: gafanhotos, ralos, formigas, pequenos roedores,
repteis
anfíbios e mamíferos (roedores)
11.5 Medidas que contribuem para a sua presença
-colocação de plataformas - ninho em madeira ou metal, que deverão
ter
um diâmetro de cerca de 130 centímetros e colocadas em lugar
seguro.
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
12 - Estorninho malhado Sturnus vulgaris
Ordem: Passareiforme
Família: Sturdidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
12.Estorninho malhado Sturnus vulgaris
Ordem: Passareiforme
Família: Sturdidae
12.1 Morfologia
- cor preta com as seguintes diferenças relativamente a estorninho preto:
de Inverno apresenta a plumagem salpicada de manchas brancas;
de Verão apresenta reflexos esverdeados e arroxeados na plumagem
-comprimento cerca de 21cm
12.2 Habitat em ecossistemas
- nos Açores frequenta as pastagens em bandos de dezenas ou até centenas
- também se podem observar telhados das casas e postes eléctricos
12.3 Actividade auxiliar
- alimentam-se de invertebrados sobretudo de larvas desfoliadoras
(Myithimna unipuncta) e moscas
- frequentemente pousa nos cornos dos bois para “catar moscas”
12.4 medidas que contribuem para presença em agroecossistemas
- manutenção dos tradicionais muros de pedra solta
- contrução de novos muros
- evitar a utilização de cimento na construcção de muros
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
13 - Estorninho preto Sturnus vulgaris
Ordem: Passeriforme
Família: Sturnidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
13. Estorninho preto Sturnus vulgaris
Ordem: Passeriforme
Família: Sturnidae
13.1 Morfologia
- semelhante ao estorninho malhado sem manchas claras
- comprimento cerca de 21cm
13.2 Nidificação
- cavidades de árvores
- muros de pedra solta
13.3 Habitat em agroecossistemas
- grande diversidade desde hortas, jardins, pomares,etc.
13.4 Actividade auxiliar
- na Primavera consumo de insectos: ortópteros (em especial ralos)
lepidópteros, coleópteros (elaterídeos ), himenópteros (formigas)
- moluscos (larvas e lesmas)
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
14 - Alvéola (Motacilla alba)
Ordem: Passeriforme
Família : Motacillidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
14. Alvéola (Motacilla alba)
Ordem: Passeriforme
Família : Motacillidae
conhecida por: levandisca, lavandisca, arvela, arvelinha, passarinho boeiro,
boeira, lavandeira
14.1 Nidificação
nidifica variados locais: muros de casa, pilhas de madeira, azenhas, pontes,
caleiras de escoamento de águas pluviais, em vasos de plantas
14.2 Habitat em agrosecossistemas
-diversos habitats: terrenos de cultivo, pastagens, terreiros de escolas,
telhados de habitação, geralmente na proximidade de linhas de água
- de todos estes habitats prefere os terrenos recém- lavrados
14.3 Actividade auxiliar
- insectos de solo em terrenos lavrados na Primavera e Outono
- gafanhotos
14.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
- manutenção de muros de pedra solta
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
15. Garça boeira (Bubulcus ibis)
Ordem: Ciconiforme
Família: Ardeidae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
15. Garça boeira Bubulcus ibis
Ordem: Ciconiforme
Família: Ardeidae
15.1 Morfologia
- plumagem branca
- coroa, peito e parte inferior do dorso amarelo acastanhado em reprodução
- bico e patas – amarelas ou acastanhadas
15.2 Nidificação
-nidifica em colónias, em maciços de árvores arbustos ou em rochas junto à
costa
15.3 Habitat em agrossistemas
- é observada geralmente junto do gado
- pousios com substrato herbáceo e arbustivo
- charcos temporários e solo nu
-campos de trigo, aveia ou cevada
15.4 Actividade auxiliar
- insectos que se encontram na vegetação
- insectos do solo que fiquem expostos quando os animais se
alimentam
- insectos que se encontram no corpo do gado
15.5 Medidas que contribuem para a sua presença
-manutenção de agricultura extensiva onde o gado se alimenta
- manutenção de zonas húmidas e pequenas valas
- manutenção de “mosaicos” de árvores ou arbustos
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
16 - Águia de asa redonda (Buteo buteo)
Ordem: Accipitriforme
Família: Accipitridae
AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
16.Águia de asa redonda (Buteo buteo)
Ordem: Accipitriforme
Família: Accipitridae
16.1 Morfologia
- asas com as pontas em forma de dedos
- bico poderoso
- comprimento de 43 a 50 cm
- envergadura 43 a 50 cm
- asas acastanhadas com manchas claras
16.2 Habitat
- comum em florestas e bosques na proximidade de terrenos arados
16.3 Actividade auxiliar
-captura pequenos animais no solo
-as suas presas habituais são roedores consome também coelhos
- pode consumir também insectos
- em S. Miguel, Açores apresenta-se como predador importante a
Lepidópteros da família dos esfingídeos (Agrius convolvuli) praga
da
batata doce
16.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agrossistemas
- árvores de grande porte
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
17- Ouriço cacheiro (Erinaceus europaeus)
Ordem: Insectívora
Família: Erinacea
I-VERTEBRADOS AUXILIARES
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
17. Ouriço cacheiro (Erinaceus europaeus)
Ordem: Insectívora
Família: Erinacea
17.1 Morfologia
corpo – revestido de pêlos transformados em espinhos
- possui fortes músculos sob a pele que lhe dão possibilidades de enrolarem
forma de bola de espinhos numa atitude de defesa
- comprimento 30- 35cm
- hiberna nos meses mais frios em moitas, montas de folhas, estrumeiras,
pilhas de compostos, debaixo de árvores e arbustos
17.2 Habitat em agroecossistema
- frequenta bosques, terrenos com sebes na proximidade de aldeias
- hortas e jardins
- parques no interior de cidades e até celeiros e adegas
17.3 Actividade auxiliar
- activo durante a noite, consome grande variedade de insectos
- ortópteros (gafanhotos), moluscos (caracóis e lesmas) muito
eficiente
na predação de ratos e de outros pequenos mamíferos
17. 4 Medidas para a sua presença em agroecossistemas
- nas parcelas agrícolas deixa refúgios nos quais se instale durante
o dia:
sebes, mato (silvas, tojos, urzes), moitas
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
18 - Toupeira comum (Talpa occidentalis)
Ordem: Insectívora
Família:Talpidae
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
18. Toupeira comum (Talpa occidentalis)
Ordem: Insectívora
Família:Talpidae
18.1 Morfologia
- corpo cilíndrico
- pêlo negro e aveludado
- membros anteriores com 5 dedos funcionam como pás escavadoras
- olhos muito pequenos escondidos atrás dos pêlos
18.2 Habitat em agrossistemas
-terrenos de cultivo: campos de milho, batata, hortas, prados, pomares
18.3 Actividade auxiliar
a toupeira caça nas suas galerias – insectos do solo
18.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agrossistemas
-embora se reconheça eficiência como predador de insectos do solo
-pouco desejado pelo agricultor nas culturas porque:
 escavam galerias que por vezes destróem raízes de plantas
 por vezes essas galerias desviam a água da rega.
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
19 - Musaranho (Crocidura russula)
Ordem: Insectívora
Família: Soricidae
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
19. Musaranho
Ordem: Insectívora
Família: Soricidae
19.1 Morfologia
- semelhante ao rato mas tem focinho pontíagudo e é mais comprido
- dentição de insectívoros
19.2 Habitat em agroecossistemas
- encontra refúgio nas sebes, nos incultos e vegetação espontânea
- nidifica em ninhos feitos de musgos, folhas e ervas dissimulados:
• raízes, interior de sebes, buracos de muro de pedra, pilhas de
compostos
• alvéolos de aglomerados de cimento.
19.3 Actividade auxiliar
- grande voracidade chega a consumir 2 vezes o seu peso em alimento
- alimenta-se de insectos principalmente ortópteros, coleópteros,
blatópteros
- alimenta-se também de crustáceos (bicho de conta)
- moluscos terrestres (lesmas)
19.4 Medidas que contribuem em ecossistemas
-existência de sebes, muros de pedras para refúgio e nidificação
- campanhas informativas ao agricultor sobre o conhecimento do
musaranho.
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS
AGRÁRIOS
20- Morcego
Ordem: Chiroptera
Famílias: Nicteridae, Rhinophidae, Vespertilionidae,
Molossidae
MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
20. Morcego
Ordem: Chiroptera
Famílias: Nicteridae, Rhinophidae, Vespertilionidae, Molossidae
20.1 Morfologia – Chiroptera-- deriva Chiros (mão) Pteros (asa)
- asas são uma fina membrana que unem os membros anteriores
aos posteriores com dedos muito alongados
- corpo coberto de pêlo denso e curto, de cor acastanhado
- são os únicos mamíferos que podem movimentar os membros
posteriores para dentro e para fora
- nos mamíferos, a capacidade de voo é exclusiva desta ordem
20.2 Habitat - durante a noite voam sobre terrenos de cultivo, ruas e casas
sobretudo nos meios rurais
- durante o dia e período de hibernação abrigam-se em tocas de
árvores, grutas, minas, pontes, sebes altas, rochas, igrejas.
20.3 Actividade auxiliar
-no crepúsculo e durante a noite capturam os insectos em pleno voo
-actividade de grande importância pois completam a predação das aves
20.4 Medidas que contribuem em ecossistemas
-não devem ser perturbados nos seus abrigos sobretudo durante o
Inverno.
RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
21 - Cobra de escada (Elaphe scalario)
RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
21. Cobra de escada (Elaphe scalaris)
Família: Colubridae
21.1 Morfologia
-designada por cobra riscada ou riscadinha
-cabeça destacada do corpo e focinho proeminente
-dorso amarelo acastanhado
-padrão dorsal, constituído por duas riscas mais escuras longitudinais ligadas
por bandas transversais da mesma cor
21.2 Habitat
-vive, sobretudo em locais bem expostos com vegetação arbustiva onde se
refugia em rochas, entre pedras, no matagal.
21.3 Actividade auxiliar
-exerce a sua actividade durante o dia nos meses mais quentes também
pode
estar activa durante a noite
-micro mamíferos são alguns dos vertebrados consumidos por este
réptil, os
jovens também se alimentam de insectos
21.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas
-muros de pedra, rochas e ou montes de pedra, existência de matagais
-desmistificação da sua perigosidade para o homem.
RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
22 - Licranço (Anguis fragilis)
RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
22. Licranço (Anguis fragilis)
22.1 Morfologia
-designada também por cobra de vidro ou fura-mato
- caracteriza-se por ser desprovida de membros
-distingue-se da cobra porque as escamas ventrais são pequenas como
as dorsais
22.2 Habitat
-frequenta regiões relativamente húmidas, prados, terrenos de cultivo
22.3 Actividade auxiliar
hábitos subterrâneos, a sua dieta inclui moluscos (caracóis e lesmas)
e insectos
22.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas
- desmistificação da sua perigosidade para o homem.
RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
23 - Lagarto de água (Lacerta schreiberi)
RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
23. Lagarto de água (Lacerta schreiberi)
23.1 Morfologia
-hábitos semi-aquáticos não hesita mergulhar quando ameaçado
23.2 Habitat
-frequenta regiões relativamente húmidas, prados, terrenos de cultivo
23.3 Actividade auxiliar
- hábitos subterrâneos, a sua dieta inclui moluscos (caracóis e lesmas)
e insectos
23.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas
- desmistificação da sua perigosidade para o homem.
ANFÍBIOS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
24 - Sapo (Bufo bufo)
ANFÍBIOS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS
24.Sapo (Bufo bufo)
24.1 Morfologia
- anfíbio de cor variável, em regra, cinzento acastanhado ou avermelhado. A
fêmea pode atingir os 20mm
24.2 Habitat
- frequenta hortas e jardins. De dia refugia-se nos muros de pedra, entre a
vegetação
24.3 Actividade auxiliar
activo à noite, alimenta-se insectos (coleópteros, ortópteros, himenópteros)
- por vezes pequenos roedores
24.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas
-existência de vegetação herbácea e arbustiva bem como muros de pedra
- existência de pequenos charcos, o sapo é um anfíbio, passa os 1ºs tempos na
Água.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesLeonardo Minaré Braúna
 
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaControle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaRobson de Aguiar
 
Ems baculovirus bt_fernando_valicente
Ems baculovirus bt_fernando_valicenteEms baculovirus bt_fernando_valicente
Ems baculovirus bt_fernando_valicenteEmbrapa Milho e Sorgo
 
Controle biológico no Brasil
Controle biológico no BrasilControle biológico no Brasil
Controle biológico no BrasilNetNexusBrasil
 
Simulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasSimulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasAndré Fontana Weber
 
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolasGuia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolasJoão Siqueira da Mata
 
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasProblemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasMaria Paredes
 
Proteção das plantas
Proteção das plantasProteção das plantas
Proteção das plantasgracindabento
 
Controle biológico
Controle biológicoControle biológico
Controle biológicounesp
 
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da sojaFouad Paracat
 
Doenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufaDoenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufaRodrigo Caetano
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle BiológicoJoão Felix
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantasJoão Siqueira da Mata
 

Mais procurados (20)

Apresentação 9
Apresentação 9Apresentação 9
Apresentação 9
 
v
vv
v
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura OrgânicaControle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
Controle Fitossanitário na Agricultura Orgânica
 
Manejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhasManejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhas
 
Ems baculovirus bt_fernando_valicente
Ems baculovirus bt_fernando_valicenteEms baculovirus bt_fernando_valicente
Ems baculovirus bt_fernando_valicente
 
Controle biológico no Brasil
Controle biológico no BrasilControle biológico no Brasil
Controle biológico no Brasil
 
Simulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhasSimulado manejo de plantas daninhas
Simulado manejo de plantas daninhas
 
v_vii
v_viiv_vii
v_vii
 
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolasGuia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
 
1 4 1
1 4 11 4 1
1 4 1
 
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragasProblemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
Problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no controlo de pragas
 
Proteção das plantas
Proteção das plantasProteção das plantas
Proteção das plantas
 
Pimentão apresentação
Pimentão   apresentaçãoPimentão   apresentação
Pimentão apresentação
 
Controle biológico
Controle biológicoControle biológico
Controle biológico
 
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
 
Doenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufaDoenças do tomate em estufa
Doenças do tomate em estufa
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
 
Ems cont biol_ivan_cruz
Ems cont biol_ivan_cruzEms cont biol_ivan_cruz
Ems cont biol_ivan_cruz
 

Semelhante a Iv.1 protecao

A Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - BiologiaA Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - BiologiaJoão Quadros
 
Biossegurança embrapa 2012_fernando
Biossegurança embrapa 2012_fernandoBiossegurança embrapa 2012_fernando
Biossegurança embrapa 2012_fernandoSofia Iba
 
Plantas daninhas importantes e seu controle
Plantas daninhas importantes e seu controlePlantas daninhas importantes e seu controle
Plantas daninhas importantes e seu controleGilsonRibeiroNachtig
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaJanaina Alves
 
Muscomorphas
MuscomorphasMuscomorphas
Muscomorphasmaycla
 
Família Formicidae
Família FormicidaeFamília Formicidae
Família FormicidaeMonick Ramos
 
01 módulo manejo_fitossanitário_algodão
01 módulo manejo_fitossanitário_algodão01 módulo manejo_fitossanitário_algodão
01 módulo manejo_fitossanitário_algodãoMarcio Claro de Oliveira
 
Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.ppt
Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.pptOs anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.ppt
Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.pptCamilaSantana300186
 

Semelhante a Iv.1 protecao (20)

Ácaros predadores de insetos
Ácaros predadores de insetosÁcaros predadores de insetos
Ácaros predadores de insetos
 
A Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - BiologiaA Classe dos Insetos - Biologia
A Classe dos Insetos - Biologia
 
Biossegurança embrapa 2012_fernando
Biossegurança embrapa 2012_fernandoBiossegurança embrapa 2012_fernando
Biossegurança embrapa 2012_fernando
 
artro_1not2010.ppt
artro_1not2010.pptartro_1not2010.ppt
artro_1not2010.ppt
 
Plantas daninhas importantes e seu controle
Plantas daninhas importantes e seu controlePlantas daninhas importantes e seu controle
Plantas daninhas importantes e seu controle
 
7027 27183-1-pb
7027 27183-1-pb7027 27183-1-pb
7027 27183-1-pb
 
entomologia 1C.docx
entomologia 1C.docxentomologia 1C.docx
entomologia 1C.docx
 
Artrpodes
ArtrpodesArtrpodes
Artrpodes
 
Colchonilhas e Pragas derivadas.pdf
Colchonilhas e Pragas derivadas.pdfColchonilhas e Pragas derivadas.pdf
Colchonilhas e Pragas derivadas.pdf
 
Carrapatos - Parasitologia
Carrapatos - ParasitologiaCarrapatos - Parasitologia
Carrapatos - Parasitologia
 
Muscomorphas
MuscomorphasMuscomorphas
Muscomorphas
 
Popula+ç+òes e din+émica de popula+ç+òes para floresta
Popula+ç+òes e din+émica de popula+ç+òes para florestaPopula+ç+òes e din+émica de popula+ç+òes para floresta
Popula+ç+òes e din+émica de popula+ç+òes para floresta
 
Caramujo africano
Caramujo africanoCaramujo africano
Caramujo africano
 
Família Formicidae
Família FormicidaeFamília Formicidae
Família Formicidae
 
Classificação insetos
Classificação insetosClassificação insetos
Classificação insetos
 
01 módulo manejo_fitossanitário_algodão
01 módulo manejo_fitossanitário_algodão01 módulo manejo_fitossanitário_algodão
01 módulo manejo_fitossanitário_algodão
 
Ap Mamiferos
Ap MamiferosAp Mamiferos
Ap Mamiferos
 
Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.ppt
Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.pptOs anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.ppt
Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do ambiente.ppt
 
Moluscos de interesse agrícola
Moluscos de interesse agrícolaMoluscos de interesse agrícola
Moluscos de interesse agrícola
 
Artrópodes.pdf
Artrópodes.pdfArtrópodes.pdf
Artrópodes.pdf
 

Mais de Consultua Ensino e Formação Profissional, Lda

Mais de Consultua Ensino e Formação Profissional, Lda (20)

Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formadorMviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
 
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formadorMviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
Mviii cots intervenção tecnico-pedagógica do formador
 
4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos4 produtos fitofarmaceuticos
4 produtos fitofarmaceuticos
 
Introd
IntrodIntrod
Introd
 
Modulo i pf
Modulo i  pfModulo i  pf
Modulo i pf
 
Manual acolhimento
Manual acolhimentoManual acolhimento
Manual acolhimento
 
Ii.4
Ii.4Ii.4
Ii.4
 
Ii.3
Ii.3Ii.3
Ii.3
 
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
Mi 4 parte ii_01-mpb-2021
 
apresentacao_curso_MPB_FNF
apresentacao_curso_MPB_FNFapresentacao_curso_MPB_FNF
apresentacao_curso_MPB_FNF
 
Manual acolhimento
Manual acolhimentoManual acolhimento
Manual acolhimento
 
Metodologia avaliacao de rega de pivot 2021-10
Metodologia avaliacao de rega de pivot  2021-10Metodologia avaliacao de rega de pivot  2021-10
Metodologia avaliacao de rega de pivot 2021-10
 
Metodologia avaliacao de rega de aspersão 2021-11
Metodologia avaliacao de rega de aspersão   2021-11Metodologia avaliacao de rega de aspersão   2021-11
Metodologia avaliacao de rega de aspersão 2021-11
 
09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada
 
09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada09 11 2021 auditoria da rega localizada
09 11 2021 auditoria da rega localizada
 
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral uniformidade de rega apresentacao de 8 11
 
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
Ii.4 avaliacao sistema de rega geral eficiência de aplicacao apresentacao de ...
 
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
Ii.3 tecnicas de medicao de pressao apresentação 2021
 
Avaliação sistema de rega aspersão
Avaliação sistema de rega aspersãoAvaliação sistema de rega aspersão
Avaliação sistema de rega aspersão
 
Avaliação da rega localizada
Avaliação da rega localizadaAvaliação da rega localizada
Avaliação da rega localizada
 

Iv.1 protecao

  • 1. Fauna Auxiliar Proteção das Plantas Módulo IV
  • 3. 3 Modalidades de luta biológica • Auxiliares – Insectos, bactérias, vírus... Que se alimentam ou desenvolvem à custa de outros seres vivos que se comportam como inimigos das culturas.
  • 4. 4 Em luta biológica considera-se • Limitação natural: Ocorre na natureza, sendo fomentada por medidas culturais adequadas. • Tratamento biológico: Introdução de agente biológico para reduzir ou anular a actividade do inimigo (Bioinsecticidas). • Luta biológica clássica: Introdução de espécies de insectos que é necessário importar, estudar, multiplicar e experimentar para avaliar a sua eficácia e a viabilidade económica da sua utilização.
  • 5. 5 Tipos de auxiliares • Predadores • Parasitóides • Entomopatogénios • Aves Predadoras • Répteis
  • 6. 6 • Predadores – Capturam presas (pragas) matando-as e ingerindo- as ou sugando o seu conteúdo. Os adultos podem ter o mesmo tipo de alimentação que os jovens ou ingerir néctares, meladas ou pólen. Orius Ácaro predador Ninfa de Crisopa Stethorus
  • 7. 7 • Parasitoides - Vivem em contacto com o hospedeiro, quer à superfície (ectoparasitóides), quer no seu interior (endoparasitóides). A disseminação é feita pela fêmea que deposita os seus ovos na proximidade, à superfície ou no interior do hospedeiro.
  • 8. 8 • Entomopatogénicos – Bactérias, vírus fungos ou nemátodos que provocam “doenças” nas pragas.
  • 9. ACTIVIDADE A maioria destes organismos auxiliares têm uma actividade biológica mais activa a partir de maio, quando os níveis populacionais dos fitófagos são mais elevados. Daí que as aplicações dos produtos fitofarmacêuticos antes desse período sejam menos prejudiciais, ou até inócuas, para os organismos auxiliares, ao contrário do que sucede com as aplicações em plena vegetação.
  • 11. PRINCIPAIS ORDENS E FAMÍLIAS DE ARTRÓPODES AUXILIARES DAS CULTURAS PREDADORES (cont.) NEURÓPTEROS CRISOPÍDEOS HEMEROBÍDEOS CONIOPTERIGÍDEOS COLEÓPTEROS COCCINELÍDEOS CARABÍDEOS ESTAFILÍNIDEOS CANTARÍDEOS
  • 19. Coleoptera, Coccinellidae  ácaros Stethorus punctillum coccinelídeos
  • 25. Cryptolaemus montrouzieri  cochonilha algodão (ovos) coccinelídeos
  • 29. Chrysoperla carnea  afídeos, ovos, ácaros neurópteros
  • 30. Diptera - sirfídeos Fam. Sirphidae - Platycheirus sp.
  • 35. Diptera, Sirfidae  afídeos Diptera - sirfídeos
  • 41. heterópteros Família Miridae – Deraeocoris signatus
  • 42. heterópteros Família Miridae – Monalocoris filicis
  • 43. heterópteros Família Nabidae – Himacerus mirmicoides
  • 45. heterópteros Família Nabidae – Nabis flavomarginatus
  • 48. Anthocoris nemoralis Heteroptera, Anthocoridae  afídeos, psilas, ácaros, ovos, ... heterópteros
  • 52. Orius laevigatus  tripes (Frankliniella occidentalis) heterópteros
  • 53. Orius laevigatus  tripes (Frankliniella occidentalis) heterópteros
  • 59. himenópteros Cales noaki (parasitando Aleurothrixus floccosus)
  • 60. Diglyphus isaea  Liriomyza trifolii, L. Bryoniae L. huidobrensis himenópteros
  • 61. Encarsia formosa  aleurodídeos (moscas brancas) himenópteros
  • 63. Aphelinus mali Himenoptera, Aphelinidae  afídeos himenópteros
  • 64. Trichogramma maidis Himenoptera, Trichogrammatidae  ovos de lepidóptero himenópteros
  • 65. Leptomastix dactylopii  cochonilha algodão himenópteros
  • 66. Phytoseiulus persimilis  ácaros fitófagos Ácaros auxiliares
  • 67. Phytoseiulus persimilis Amblyseius andersoni  ácaros fitófagos Ácaros auxiliares
  • 68. Anystidae – Anystis wallacei Ácaros auxiliares
  • 71. I –VERTEBRADOS AUXILIARES RESENHA HISTÓRICA - Há muitos séculos que se conhece a participação de alguns vertebrados na limitação natural de algumas pragas - No livro “aves de S. Victor” manuscrito pelos frades do convento de Lorvão, séc.XII é referida a poupa como se alimentando de insetos, aracnídeos, lagartixas e outros animais de pequeno porte - Importância das aves na limitação de insetos nas florestas foi reconhecida pelas autoridades suíças, em 1355,que decretaram as aves como inimigos das pragas - Em 1355 Diogo Ferreira refere-se ao regime alimentar de diversa aves - Em 1762 foi introduzida com sucesso a ave Acridotheres tristis em Mauritius proveniente da Índia para combater o gafanhoto vermelho (Nomadacris septentasciata)
  • 72. RESENHA HISTÓRICA - Em Portugal 1894- 95, Gomes Ramalho refere a importância das aves insectívoras nos montados de azinho no combate de Totrix viridana - Em 1907, 11 de Março, foi publicado no Diário do Governo a “ Convenção Internacional Para a Proteção das Aves Úteis à Agricultura” - O aparecimento de produtos fitofarmaceuticos levou o homem a considerar que o problema dos inimigos das culturas esquecendo a fauna auxiliar -No entanto o aparecimento de efeitos secundários com o incremento da sua aplicação levou a considerar outros modos de proteção em que a fauna auxiliar passa a ter cada vez maior importância
  • 73. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 1 - Chapim Real e Chapim Azul Ordem: Passeriforme Família : Paridae
  • 74. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 1 - Chapim Real e Chapim Azul Ordem: Passeriforme Família : Paridae 1.1 Aspectos de morfologia Chapim Real dorso: verde azeitona cabeça pescoço negros garganta peito Chapim Azul parte superior : verde azeitona cabeça pescoço azuis
  • 75. 1.2 Nidificação -cavidades de árvores macieira cerejeira oliveira -muros de pedra solta 1.3 Habitat em ecossistemas pomares de macieira pomares de pereira pomares de cerejeira vinhas quintais
  • 76. 1.4 Actividade auxiliar - lagartas de lepidópteros – bichados - lagartas mineiras ( lithocoletis s.p.p ) - pulgão lanígero 1.5 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistema - manutenção de árvores com cavidades - manutenção de muros pedra solta - instalação de ninhos artificiais
  • 77. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 2- Pisco de Peito Ruivo (Erithacus rubecula) Ordem: Passeriforme Família :Turdidae
  • 78. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 2- Pisco de Peito Ruivo (Erithacus rubecula) Ordem: Passeriforme Família :Turdidae 2.1 Aspectos de morfologia - garganta e peito ruivos - comprimento cerca de14cm 2.2 Habitat em ecossistemas hortas pomares: macieira, pereira e citrinos jardins quartéis: maracujaleiros, bananeiras latadas : videiras - Sempre próximo do solo - estratos inferiores
  • 79. 2.3 Actividade auxiliar - larvas e crisálidas hibernantes – na folhagem em decomposição - insectos em geral – formigas curculionídeos e carabídeos miriápodes 2.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas agrários - manutenção dos muros de pedra solta -presença de arbustos nas bordaduras da parcela: sabugueiro azevinho pilriteiro silvas (proporcionam locais de refúgio, descanso e dormida )
  • 80. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 3-Toutinegra de Cabeça Preta (Sylvia melanocephala) Ordem: Passeriforme Família : Silvidae
  • 81. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 3-Toutinegra de Cabeça Preta (Sylvia melanocephala) Ordem: Passeriforme Família : Silvidae 3.1 Aspetos de morfologia - fácil identificação – “capuz” preto azeviche com anel vermelho - comprimento – cerca de 12cm 3.2 Nidificação - silvados - outras sebes 3.3 Habitat em agrossistemas - olivais -silvados
  • 82. 3.4 Actividade auxiliar - cochonilha negra da oliveira - lagartas das traças da uva - larvas e adultos da mosca da azeitona - algodão da oliveira - moluscos 3.5 medidas que contribuem para a sua presença nos ecossistemas -presença de sebes
  • 83. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 4 - Rabirruivo Preto (Phenicurus ochurus) Ordem: Passeriforme Família : Silvidae
  • 84. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 4.Rabirruivo Preto (Phenicurus ochurus) Ordem: Passeriforme Família : Silvidae 4.1 Morfologia macho - cor preta com cauda vermelha ferrugínea e painel de asa branco fêmea - cor castanha, excepto a cauda 4.2 Nidificação ruínas de casas construções agrícolas (abrigos de motor de rega) cavidades de muros de pedra
  • 85. 4.3 Habitat em agroecossistemas frequenta os locais onde nidifica : ruínas de habitações telhados muros de pedra se nidificar nas proximidades de um pomar – habita esse pomar 4.4 Actividade auxiliar alimenta-se no solo, espreitando as suas presas do poleiro alimenta-se de: saltões, gafanhotos, borboletas, afídeos, elaterídeos, crisomelídeos, curculionídeos, escolitideos e formigas
  • 86. 4.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas Presença nas mediações de terrenos de cultivo de sebes de vegetação: madressilva ( Lonicera peryclimenum) sabugueiro (Sambucus nigra) silva (rubus spp) medronheiro (Arbutus unedo) amieiro (Almus glutinosa)
  • 87. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 5 - Cartacho Comum (saxicola torquata) Ordem: Passeriforme Família: Tordidae
  • 88. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 5. Cartacho Comum (saxicola torquata) Ordem: Passeriforme Família: Tordidae 5.1 Aspectos de morfologia Macho – Cabeça preta Fêmea - Cabeça castanha 5.2 Nidificação Junto ao solo 5.3 Habitat em agroecossistemas arbustos de médio porte nos terrenos de cultura sebes nas imediações dos pomares e hortas
  • 89. 5.4 Actividade auxiliar localiza as suas presas a partir dos poleiros capturada a presa volta ao poleiro alimenta-se de: Lepidopteros (noctuídeos) Hemípteros (afídeos e pentatomídeos) 5.5 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas agrários poleiros nos terrenos agrícolas (esteios, postes, arbustos) presença de sebes
  • 90. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 6 - Andorinha das chaminés Ordem: Passeriforme Família: Hirundinae
  • 91. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 6. Andorinha das chaminés Ordem: Passeriforme Família: Hirundinae 6.1 Morfologia distingue-se das quatro espécies de andorinhas presentes em Portugal por: cauda bifurcada fronte e garganta vermelhas 6.2 Nidificação edifícios: celeiros, estábulos e lojas outras estruturas: vigas, nichos e postes de lâmpadas
  • 92. 6.3 Habitat em agroecossistemas campos de milho, searas de trigo ou centeio, pomares de macieira, vinhas quintais e hortas 6.4 Actividade auxiliar insectos em voo: dípteros, típulas e mosquitos 6.5 Medidas que contribuem para a presença em agroecossistemas disponibilização de locais para nidificação
  • 93. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 7. Melro (Turdus merula) Ordem: Passeriforme Família: Turdidae
  • 94. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 7. Melro (Turdus merula) Ordem: Passeriforme Família: Turdidae 7.1 Morfologia macho: plumagem preto azeviche e bico amarelo fêmea: plumagem castanha 7.2 Nidificação ramos de: laranjeira, limoeiro, tangerineira, macieira, banksia (Banksia collina), incenso (Pithosporum undulatum), chá (camelia sinensis), 7.3 Habitat em agroecossistemas jardins, quintais, hortas, estufas pomares de macieira, pomares de pereira, pomares de citrinos quartéis de bananeiras e quartéis de maracujaleiros
  • 95. 7.4 Actividade auxiliar habitualmente encontra o alimento no solo, a base de alimentação são essencialmente insectos que procuram: na erva, terra recém-arada, estrumeiras e debaixo das folhas mortas ortópteros (saltões e gafanhotos) hemípteros (pentatomídeos, nabídeos, mirídeos, cicadelídeos, coccidídeos moluscos (caracois e lesmas)
  • 96. 7.5 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas - manutenção de sebes de vegetação espontânea nas bordaduras da parcela
  • 97. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 8 - Poupa ( Upupa epops) Ordem: caraciforme Família: upupidae
  • 98. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 8. Poupa ( Upupa epops) Ordem: caraciforme Família: upupidae 8.1 Aspectos de morfologia ave inconfundível pela sua característica poupa asas: arredondadas penas: pretas e brancas peito e dorso: castanho arruivados comprimento: 28 cms 8.2 Nidificação buracos de árvores orifícios de muros de pedra utilização de caixas ninho
  • 99. 8.3 Habitat em agroecossistemas - pomares, pousios, pastos próximos de bosques e entremeadas de bosques 8.4 Actividade auxiliar - alimenta-se no solo de: insectos (fase larvar, pupas, ralos e grilos) moluscos (caracois e lesmas) 8.5 Medidas que contribuem para a presença em agroecossistemas - manutenção de muros de pedra solta, instalação de ninhos artificiais
  • 100. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 9 - Coruja das Torres (Tyto alba) Ordem: Stigiforme Família: Tytomidae
  • 101. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 9.Coruja das Torres ( Tyto alba) Ordem: Stigiforme Família: Tytomidae 9.1 Aspectos de morfologia rapina nocturna comprimento – 35 cms faces - brancas 9.2 Nidificação celeiros, casebres, torres de igrejas, cavidades de árvores 9.3 Habitat em agroecossistemas zonas abertas: arrozais, restolhos de milho, restolhos de girassol, pastagens permanentes, alqueives e campos de cereais
  • 102. 9.3 Actividade auxiliar -insectos -rato silvestre, ( Apodemus silvaticus) -rato cego ( Microtus lusitanicus ) -rato da água (Arvícola sapidus ) 9.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas agrícolas - manutenção de estradas sem asfalto -folhetos de divulgação sobre a sua importância como predadora
  • 103. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 10 - Mocho Galego (Athene noctua) Ordem: Strigiforme Família: Stigidae
  • 104. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 10. Mocho Galego (Athene noctua) Ordem: Strigiforme Família: Stigidae 10.1 Aspectos de morfologia comprimento – 23 cms cor - castanha parte superior –manchas brancas irregulares rapina nocturna comum no nosso país 10.2 Nidificação cavidades de árvores cavidades de muros de pedra construções abandonadas
  • 105. 10.3 Habitat em agroecossistemas - frequente observar-se ao fim da tarde: soutos, olivais, pomares de macieira 10.4 Actividade auxiliar - insectos e mamíferos – principal alimento - insectos (ortopteros, coleópteros, lepidópteros e hemípteros) - mamíferos (rato campo (Microtus agrestis), ratazana preta (Rattus rattus),e ratazana castanha (Rattus norvegicus) - moluscos (caracóis e lesmas) 10.5 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas agrários preservação de: árvores velhas, muros com cavidades, fruteiras em forma livre
  • 106. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 11 - Cegonha branca (ciconia ciconia) Ordem: ciconiiforme Família: ciconiidae
  • 107. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 11 - Cegonha branca (ciconia ciconia) Ordem: ciconiiforme Família: ciconiidae 11.1 Aspectos de morfologia - plumagem branca e negra - bico e patas vermelhas nos adultos - voa: com pescoço esticado e com bater de asas lento e forte - comprimento: 100 a 105 cms - envergadura: 175 a 205 cms 11.2 Nidificação árvores altas isoladas: ulmeiro, choupo, freixo, pinheiro e eucalipto 11.3 Habitat em agroecossistemas - terrenos pantanosos, arrozais, pastagens, terrenos recém-lavrados, e culturas forrageiras
  • 108. 11.4 Actividade auxiliar - em terreno seco ou em águas profundas alimenta-se sempre no solo - alimenta-se de: gafanhotos, ralos, formigas, pequenos roedores, repteis anfíbios e mamíferos (roedores) 11.5 Medidas que contribuem para a sua presença -colocação de plataformas - ninho em madeira ou metal, que deverão ter um diâmetro de cerca de 130 centímetros e colocadas em lugar seguro.
  • 109. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 12 - Estorninho malhado Sturnus vulgaris Ordem: Passareiforme Família: Sturdidae
  • 110. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 12.Estorninho malhado Sturnus vulgaris Ordem: Passareiforme Família: Sturdidae 12.1 Morfologia - cor preta com as seguintes diferenças relativamente a estorninho preto: de Inverno apresenta a plumagem salpicada de manchas brancas; de Verão apresenta reflexos esverdeados e arroxeados na plumagem -comprimento cerca de 21cm 12.2 Habitat em ecossistemas - nos Açores frequenta as pastagens em bandos de dezenas ou até centenas - também se podem observar telhados das casas e postes eléctricos
  • 111. 12.3 Actividade auxiliar - alimentam-se de invertebrados sobretudo de larvas desfoliadoras (Myithimna unipuncta) e moscas - frequentemente pousa nos cornos dos bois para “catar moscas” 12.4 medidas que contribuem para presença em agroecossistemas - manutenção dos tradicionais muros de pedra solta - contrução de novos muros - evitar a utilização de cimento na construcção de muros
  • 112. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 13 - Estorninho preto Sturnus vulgaris Ordem: Passeriforme Família: Sturnidae
  • 113. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 13. Estorninho preto Sturnus vulgaris Ordem: Passeriforme Família: Sturnidae 13.1 Morfologia - semelhante ao estorninho malhado sem manchas claras - comprimento cerca de 21cm 13.2 Nidificação - cavidades de árvores - muros de pedra solta 13.3 Habitat em agroecossistemas - grande diversidade desde hortas, jardins, pomares,etc.
  • 114. 13.4 Actividade auxiliar - na Primavera consumo de insectos: ortópteros (em especial ralos) lepidópteros, coleópteros (elaterídeos ), himenópteros (formigas) - moluscos (larvas e lesmas)
  • 115. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 14 - Alvéola (Motacilla alba) Ordem: Passeriforme Família : Motacillidae
  • 116. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 14. Alvéola (Motacilla alba) Ordem: Passeriforme Família : Motacillidae conhecida por: levandisca, lavandisca, arvela, arvelinha, passarinho boeiro, boeira, lavandeira 14.1 Nidificação nidifica variados locais: muros de casa, pilhas de madeira, azenhas, pontes, caleiras de escoamento de águas pluviais, em vasos de plantas 14.2 Habitat em agrosecossistemas -diversos habitats: terrenos de cultivo, pastagens, terreiros de escolas, telhados de habitação, geralmente na proximidade de linhas de água - de todos estes habitats prefere os terrenos recém- lavrados
  • 117. 14.3 Actividade auxiliar - insectos de solo em terrenos lavrados na Primavera e Outono - gafanhotos 14.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas - manutenção de muros de pedra solta
  • 118. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 15. Garça boeira (Bubulcus ibis) Ordem: Ciconiforme Família: Ardeidae
  • 119. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 15. Garça boeira Bubulcus ibis Ordem: Ciconiforme Família: Ardeidae 15.1 Morfologia - plumagem branca - coroa, peito e parte inferior do dorso amarelo acastanhado em reprodução - bico e patas – amarelas ou acastanhadas 15.2 Nidificação -nidifica em colónias, em maciços de árvores arbustos ou em rochas junto à costa 15.3 Habitat em agrossistemas - é observada geralmente junto do gado - pousios com substrato herbáceo e arbustivo - charcos temporários e solo nu -campos de trigo, aveia ou cevada
  • 120. 15.4 Actividade auxiliar - insectos que se encontram na vegetação - insectos do solo que fiquem expostos quando os animais se alimentam - insectos que se encontram no corpo do gado 15.5 Medidas que contribuem para a sua presença -manutenção de agricultura extensiva onde o gado se alimenta - manutenção de zonas húmidas e pequenas valas - manutenção de “mosaicos” de árvores ou arbustos
  • 121. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 16 - Águia de asa redonda (Buteo buteo) Ordem: Accipitriforme Família: Accipitridae
  • 122. AVES AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 16.Águia de asa redonda (Buteo buteo) Ordem: Accipitriforme Família: Accipitridae 16.1 Morfologia - asas com as pontas em forma de dedos - bico poderoso - comprimento de 43 a 50 cm - envergadura 43 a 50 cm - asas acastanhadas com manchas claras 16.2 Habitat - comum em florestas e bosques na proximidade de terrenos arados
  • 123. 16.3 Actividade auxiliar -captura pequenos animais no solo -as suas presas habituais são roedores consome também coelhos - pode consumir também insectos - em S. Miguel, Açores apresenta-se como predador importante a Lepidópteros da família dos esfingídeos (Agrius convolvuli) praga da batata doce 16.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agrossistemas - árvores de grande porte
  • 124. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 17- Ouriço cacheiro (Erinaceus europaeus) Ordem: Insectívora Família: Erinacea I-VERTEBRADOS AUXILIARES
  • 125. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 17. Ouriço cacheiro (Erinaceus europaeus) Ordem: Insectívora Família: Erinacea 17.1 Morfologia corpo – revestido de pêlos transformados em espinhos - possui fortes músculos sob a pele que lhe dão possibilidades de enrolarem forma de bola de espinhos numa atitude de defesa - comprimento 30- 35cm - hiberna nos meses mais frios em moitas, montas de folhas, estrumeiras, pilhas de compostos, debaixo de árvores e arbustos
  • 126. 17.2 Habitat em agroecossistema - frequenta bosques, terrenos com sebes na proximidade de aldeias - hortas e jardins - parques no interior de cidades e até celeiros e adegas 17.3 Actividade auxiliar - activo durante a noite, consome grande variedade de insectos - ortópteros (gafanhotos), moluscos (caracóis e lesmas) muito eficiente na predação de ratos e de outros pequenos mamíferos
  • 127. 17. 4 Medidas para a sua presença em agroecossistemas - nas parcelas agrícolas deixa refúgios nos quais se instale durante o dia: sebes, mato (silvas, tojos, urzes), moitas
  • 128. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 18 - Toupeira comum (Talpa occidentalis) Ordem: Insectívora Família:Talpidae
  • 129. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 18. Toupeira comum (Talpa occidentalis) Ordem: Insectívora Família:Talpidae 18.1 Morfologia - corpo cilíndrico - pêlo negro e aveludado - membros anteriores com 5 dedos funcionam como pás escavadoras - olhos muito pequenos escondidos atrás dos pêlos 18.2 Habitat em agrossistemas -terrenos de cultivo: campos de milho, batata, hortas, prados, pomares
  • 130. 18.3 Actividade auxiliar a toupeira caça nas suas galerias – insectos do solo 18.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agrossistemas -embora se reconheça eficiência como predador de insectos do solo -pouco desejado pelo agricultor nas culturas porque:  escavam galerias que por vezes destróem raízes de plantas  por vezes essas galerias desviam a água da rega.
  • 131. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 19 - Musaranho (Crocidura russula) Ordem: Insectívora Família: Soricidae
  • 132. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 19. Musaranho Ordem: Insectívora Família: Soricidae 19.1 Morfologia - semelhante ao rato mas tem focinho pontíagudo e é mais comprido - dentição de insectívoros 19.2 Habitat em agroecossistemas - encontra refúgio nas sebes, nos incultos e vegetação espontânea - nidifica em ninhos feitos de musgos, folhas e ervas dissimulados: • raízes, interior de sebes, buracos de muro de pedra, pilhas de compostos • alvéolos de aglomerados de cimento.
  • 133. 19.3 Actividade auxiliar - grande voracidade chega a consumir 2 vezes o seu peso em alimento - alimenta-se de insectos principalmente ortópteros, coleópteros, blatópteros - alimenta-se também de crustáceos (bicho de conta) - moluscos terrestres (lesmas) 19.4 Medidas que contribuem em ecossistemas -existência de sebes, muros de pedras para refúgio e nidificação - campanhas informativas ao agricultor sobre o conhecimento do musaranho.
  • 134. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 20- Morcego Ordem: Chiroptera Famílias: Nicteridae, Rhinophidae, Vespertilionidae, Molossidae
  • 135. MAMIFEROS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 20. Morcego Ordem: Chiroptera Famílias: Nicteridae, Rhinophidae, Vespertilionidae, Molossidae 20.1 Morfologia – Chiroptera-- deriva Chiros (mão) Pteros (asa) - asas são uma fina membrana que unem os membros anteriores aos posteriores com dedos muito alongados - corpo coberto de pêlo denso e curto, de cor acastanhado - são os únicos mamíferos que podem movimentar os membros posteriores para dentro e para fora - nos mamíferos, a capacidade de voo é exclusiva desta ordem 20.2 Habitat - durante a noite voam sobre terrenos de cultivo, ruas e casas sobretudo nos meios rurais - durante o dia e período de hibernação abrigam-se em tocas de árvores, grutas, minas, pontes, sebes altas, rochas, igrejas.
  • 136. 20.3 Actividade auxiliar -no crepúsculo e durante a noite capturam os insectos em pleno voo -actividade de grande importância pois completam a predação das aves 20.4 Medidas que contribuem em ecossistemas -não devem ser perturbados nos seus abrigos sobretudo durante o Inverno.
  • 137. RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 21 - Cobra de escada (Elaphe scalario)
  • 138. RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 21. Cobra de escada (Elaphe scalaris) Família: Colubridae 21.1 Morfologia -designada por cobra riscada ou riscadinha -cabeça destacada do corpo e focinho proeminente -dorso amarelo acastanhado -padrão dorsal, constituído por duas riscas mais escuras longitudinais ligadas por bandas transversais da mesma cor 21.2 Habitat -vive, sobretudo em locais bem expostos com vegetação arbustiva onde se refugia em rochas, entre pedras, no matagal.
  • 139. 21.3 Actividade auxiliar -exerce a sua actividade durante o dia nos meses mais quentes também pode estar activa durante a noite -micro mamíferos são alguns dos vertebrados consumidos por este réptil, os jovens também se alimentam de insectos 21.4 Medidas que contribuem para a sua presença em ecossistemas -muros de pedra, rochas e ou montes de pedra, existência de matagais -desmistificação da sua perigosidade para o homem.
  • 140. RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 22 - Licranço (Anguis fragilis)
  • 141. RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 22. Licranço (Anguis fragilis) 22.1 Morfologia -designada também por cobra de vidro ou fura-mato - caracteriza-se por ser desprovida de membros -distingue-se da cobra porque as escamas ventrais são pequenas como as dorsais 22.2 Habitat -frequenta regiões relativamente húmidas, prados, terrenos de cultivo 22.3 Actividade auxiliar hábitos subterrâneos, a sua dieta inclui moluscos (caracóis e lesmas) e insectos 22.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas - desmistificação da sua perigosidade para o homem.
  • 142. RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 23 - Lagarto de água (Lacerta schreiberi)
  • 143. RÉPTEIS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 23. Lagarto de água (Lacerta schreiberi) 23.1 Morfologia -hábitos semi-aquáticos não hesita mergulhar quando ameaçado 23.2 Habitat -frequenta regiões relativamente húmidas, prados, terrenos de cultivo 23.3 Actividade auxiliar - hábitos subterrâneos, a sua dieta inclui moluscos (caracóis e lesmas) e insectos 23.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas - desmistificação da sua perigosidade para o homem.
  • 144. ANFÍBIOS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 24 - Sapo (Bufo bufo)
  • 145. ANFÍBIOS AUXILIARES EM ECOSSISTEMAS AGRÁRIOS 24.Sapo (Bufo bufo) 24.1 Morfologia - anfíbio de cor variável, em regra, cinzento acastanhado ou avermelhado. A fêmea pode atingir os 20mm 24.2 Habitat - frequenta hortas e jardins. De dia refugia-se nos muros de pedra, entre a vegetação
  • 146. 24.3 Actividade auxiliar activo à noite, alimenta-se insectos (coleópteros, ortópteros, himenópteros) - por vezes pequenos roedores 24.4 Medidas que contribuem para a sua presença em agroecossistemas -existência de vegetação herbácea e arbustiva bem como muros de pedra - existência de pequenos charcos, o sapo é um anfíbio, passa os 1ºs tempos na Água.