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“Como está escrito: Não há
um justo, nem um sequer.”
(Rm 3.10)
O pecado manchou toda a
raça humana e somente o
sangue de Cristo é
suficiente para purificá-la.
Segunda - Rm 3.9
Todos os homens, depois da Queda,
estão debaixo do pecado
Terça - Rm 3.10
Não há um nenhum justo sob a face da
Terra, judeu ou gentio
Quarta - Rm 3.23
Todos pecaram e foram afastados da
presença de Deus
Quinta - Rm 3.20
Nenhum homem pode ser justificado
diante de Deus pelas obras da lei
Sexta - Rm 6.23
O castigo ou o salário para o pecado é a
morte
Sábado - Rm 3.24
Somos justificados somente pela graça
e redenção de Jesus Cristo
Romanos 1
18 - Porque do céu se manifesta a ira de
Deus sobre toda impiedade e injustiça dos
homens que detêm a verdade em injustiça;
19 - porquanto o que de Deus se pode
conhecer neles se manifesta, porque Deus
lho manifestou.
20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a
criação do mundo, tanto o seu eterno poder
como a sua divindade, se entendem e
claramente se veem pelas coisas que estão
Romanos 1
criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
25 - pois mudaram a verdade de Deus em
mentira e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Amém!
26 - Pelo que Deus os abandonou às paixões
infames. Porque até as suas mulheres
mudaram o uso natural, no contrário à
natureza.
27 - E, semelhantemente, também os varões,
Romanos 1
deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para
com os outros, varão com varão, cometendo
torpeza e recebendo em si mesmos a
recompensa que convinha ao seu erro.
Romanos 2
1 - Portanto, és inescusável quando julgas, ó
homem, quem quer que sejas, porque te
condenas a ti mesmo naquilo em que julgas
a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
Romanos 2
17 - Eis que tu, que tens por sobrenome
judeu, e repousas na lei, e te glorias em
Deus;
18 - e sabes a sua vontade, e aprovas as
coisas excelentes, sendo instruído por lei;
19 - e confias que és guia dos cegos, luz dos
que estão em trevas,
20 - instruidor dos néscios, mestre de
crianças, que tens a forma da ciência e da
verdade na lei;
Romanos 2
21 - tu, pois, que ensinas a outro, não te
ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não
se deve furtar, furtas?
Mostrar que o pecado manchou toda a raça
humana, por isso, todos necessitam de salvação.
I. Apontar a necessidade de salvação dos
gentios;
II. Mostrar a necessidade de salvação dos judeus;
III. Explicar a necessidade de salvação da
humanidade.
O pecado afetou toda a raça
humana, por isso, todos
precisam de salvação.
*A comunidade da aliança do Antigo Testamento
"Todo menino judeu era circuncidado ao 8º dia de
nascimento. Assim, estava unido à comunidade da aliança
do Antigo Testamento, a quem Deus concedera a sua Lei.
Possuir a Lei, entretanto, era inexpressivo, salvo se a pessoa
a guardasse. Em breve Paulo irá demonstrar que não há
quem possa cumprir às exigências de sua própria
consciência, quanto mais as mais elevadas obrigações
determinadas pela Lei de Deus". Para conhecer mais leia
Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 738.
Adão e Eva pecaram ao desobedecer a Deus. O
pecado deles afetou toda a humanidade, por isso, as
Escrituras afirmam que "todos pecaram e destituídos estão
da glória de Deus" (Rm 3.23). O castigo para o pecado é a
morte, porém Deus por sua infinita graça, amor e
misericórdia, enviou seu filhos Jesus Cristo ao mundo para
morrer por nossos pecados. O Filho de Deus morreu pelos
judeus e gentios, pois ambos necessitam de salvação.
Somente Jesus Cristo pode salvar o homem libertando-o do
pecado. A salvação não pode ser alcançada pelo
cumprimento da Lei ou por qualquer tipo de esforço ou
sacrifícios humanos. Somos libertos do poder do pecado
unicamente pela graça de Jesus Cristo.
Na lição de hoje teremos a oportunidade de
compreender que o pecado, em sua universalidade, atingiu
os gentios, os judeus e toda a raça humana. Todos ficaram
debaixo do impiedoso jugo do pecado. A necessidade de
uma salvação universal, na pessoa de nosso Senhor Jesus
Cristo é um tema bastante claro na argumentação do
apóstolo Paulo em Romanos 1.18 a 3.20.
Paulo nos mostra em Romanos que tanto os pagãos, que
estavam nas trevas do pecado, quanto os judeus, que se
orgulhavam de possuir a Lei divina entregue a Moisés no
Sinai, estão sob o domínio do pecado. Veremos nesta lição
que somente a revelação da justiça de Deus em Cristo Jesus
é suficiente para salvar tanto os judeus quanto os gentios.
A doutrina do pecado é uma das mais importantes doutrinas da teologia cristã, pois
ocupa-se a ressaltar a condição que o homem está em função do pecado, demonstrar sua
impossibilidade em agradar a Deus, com o objetivo de demonstrar que o homem está perdido e
abismado em relação a Deus, e que, sozinho não pode fazer nada para alterar essa realidade. A
queda é o marco da origem do pecado no mundo e de todas as deficiências que existem nele. É o
momento histórico que explica tanto a origem de todo o mal existente no mundo, como a concepção
correta do pecado. Assim, não compreender o pecado do ponto de vista do Velho Testamento
impossibilita vislumbrar a maravilhosa graça no Novo Testamento. Da mesma forma, é necessário
compreender a queda do ponto de vista teológico, pois apenas assim pode-se notar suas
conseqüências danosas na humanidade, bem como em todos seus relacionamentos. Acredito que se
faz necessário estudar a origem do pecado e suas conseqüências, porque para que a salvação possa
ter qualquer validade é necessário que exista uma deficiência que careça ser sanada. Ou seja, sem a
queda não se pode reconhecer o pecado, e sem ele não há necessidade de salvação. Pecado é um
estado antes de ser um ato - nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores caídos.
Consequentemente, todos, sejam judeus ou gentios, precisam ser alcançados com a pregação do
Evangelho, crer nele e ser salvo. Esta é a tese enunciada por Paulo em Romanos 1.16 e defendida nos
capítulos seguintes.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
Ao dar início a sua argumentação em Romanos 1.18-
32, o apóstolo tem em mente a triste situação na qual se
encontra o mundo gentílico. Esse estado de insensibilidade
frente à realidade das coisas espirituais foi proporcionado
pela ignorância na qual eles viviam. O pecado os havia
lançado para longe de Deus. Quanto mais distante do Criador,
mais o pecado manifesta os seus tentáculos e ganha força.
Essa atitude de rebelião contra Deus culmina na idolatria, ou
seja, coloca a criatura em lugar do Criador. O homem, com
suas paixões e concupiscências, e não Deus, se torna o centro
da existência: "E mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de
quadrúpedes, e de répteis" (Rm 1.23). A ignorância espiritual
conduz à idolatria religiosa.
O homem é um ser moral, isto é, alguém responsável diante de Deus por seus
pensamentos, fala e conduta. Como ser moral, o homem se encontra em um estado de corrupção
moral, em um estado de pecaminosidade natural, irregenerado. O resumo da lei divina é amar a Deus
e ao próximo (Mt 22.37-39). Paulo diz que amar é cumprir a lei (Rm 13.8-10). O homem irregenerado
não possui o amor exigido por Deus e, pior, este homem caído estabelece outro objeto ou objetos
para suas afeições, e tudo aquilo que se coloca em competição com Deus pode ser reduzido a um só –
o eu. Auto-amor particular, à exclusão do amor supremo de Deus e amor igual aos homens é a
própria raiz da depravação. A vontade própria, a auto-admiração e a justiça própria são apenas
manifestações diferentes da natureza humana caída. Todas as pessoas são naturalmente propensas a
alguma forma de religião; contudo, deixam de cultuar seu Criador, cuja revelação geral o torna
universalmente conhecido. O pecado do egoísmo e a aversão às reivindicações do nosso Criador têm
levado a humanidade à idolatria, ao erro de prestar culto a qualquer outro poder ou objeto, ao invés
de cultuar a Deus (Is 44.9-20; Rm 1.21-23; Cl 3.5). Em sua idolatria, os homens caídos ‘detêm a
verdade pela injustiça’ e ‘mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de
homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis’ (Rm 1.18-23).
Se o mundo está em trevas, Deus não pode ser
responsabilizado por isso. Esta é a argumentação de Paulo
aos romanos. Deus sempre se revelou aos homens ao longo
da história. Aqui fica evidente que o Senhor se deu a
conhecer através das coisas criadas (Rm 1.20). Essa
revelação natural, também denominada na teologia bíblica
de "revelação geral", é uma testemunha contra a falta de
sensibilidade da criatura diante do seu Criador. Embora o
homem não possa conhecer a Deus perfeitamente através
da revelação natural ou geral, conhecimento que só se
torna possível através da revelação especial de Deus, Jesus
Cristo, todavia ele deveria se sentir despertado para a
realidade espiritual através das coisas criadas (Rm 1.21).
A revelação de Deus através das coisas criadas chamamos ‘revelação geral’. Este é o termo
freqüentemente usado para se referir ao fato de Deus se fazer conhecido na criação, consciência e
história. O termo é usado em distinção de “revelação especial”, a revelação salvífica de Deus através
de Jesus Cristo nas Escrituras. A revelação geral é mencionada em várias passagens, mas com maior
clareza em Romanos 1.18-32. Paulo escreve aqui sobre Deus se fazendo conhecido nas coisas da
criação (vv. 20, 25) e na consciência do homem (v. 19;2 observe as palavrasneles). Essa revelação
geral, contudo, não tem poder salvífico. Ela não é nem mesmo um tipo de graça, embora muitos
falem dela como um exemplo da assim chamada “graça comum”. Pelo contrário, Paulo expressa
claramente que a revelação geral é uma revelação da ira de Deus, e serve somente para deixar o
ímpio sem desculpa! (vv. 18, 20). A idéia de que os ímpios podem ser salvos por uma resposta moral a
essa revelação geral é totalmente sem fundamento nas Escrituras, é apenas outra forma de salvação
pelas obras e de humanismo religioso. Essa idéia que a revelação geral tem valor salvífico é
faltamente refutada por Romanos 1. O ímpio vê as “coisas invisíveis de Deus”, particularmente seu
eterno poder e divindade (v. 20). Há até mesmo um aspecto interno dessa manifestação de Deus. O
versículo 19 diz que as coisas que podem ser conhecidas de Deus são manifestas “neles”. A
manifestação de Deus nas coisas que foram criadas é a razão pela qual ninguém será capaz de se
queixar no dia do juízo que não conhecia a Deus. Se considerarmos Romanos 1, não existe nenhum
ateu. Portanto, o ímpio que nunca ouviu o evangelho pode e será condenado no dia do juízo, como
resultado dessa manifestação. Não um justo sequer! A conditio sine qua non (Condição sem a qual
não) para a salvação é: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo" (Rm 10.13).
Jesus nos dá esta resposta em João 3.16; Ele salva qualquer um que acreditar nEle: "Porque Deus
amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.
Os versículos 22 até o 32 do capítulo primeiro de
Romanos revelam as consequências do pecado na vida dos
homens. Eles tiveram a oportunidade de glorificar a Deus, mas
não o fizeram (Rm 1.21), e agora colhem os maus frutos dessa
obstinação. A expressão "Deus os entregou" não tem o sentido
de causalidade, o que demonstra que Deus não é o responsável
por essa obstinação humana. Ele apenas permitiu que os
homens, como consequência de suas próprias ações e escolhas,
andem nos seus próprios caminhos. Todavia, precisam saber que
serão responsabilizados por isso. E de fato o foram. Paulo
destaca que essa atitude reprovada cegou os homens, lançando-
os na insensatez da idolatria, pois trocaram o Criador pela
criatura (Rm 1.23). Depois os levou ao desvio da sexualidade (Rm
1.26,27) e, por último, fez com que eles adotassem uma
diversidade de vícios morais e sociais (Rm 1.28-32).
Como forma de castigo por nossas impiedades, Deus pode fazer cair fogo do céu, como já
fez em outros tempos; mas a pior forma de sermos julgados, é Deus abandonar o homem à sua
própria concupiscência. É totalmente desnecessário, aqui, entrar em infindável discussão sobre como
Deus entrega os homens à vida de iniqüidade. É deveras certo que ele não só permite que os homens
caiam em pecado, aprovando que vivam assim, fingindo não ver sua queda, mas também o ordena
por seu justo juízo, de modo que são forçosamente conduzidos a tal loucura, não só por seus desejos
maus, mas também motivados pelo Diabo. Paulo, pois, adota o termo entregar em concordância com
o constante uso da Escritura. Aqueles que acreditam que somos levados a pecar tão-somente pela
permissão divina provocam forte violência contra esta palavra, pois, como Satanás é o ministro da ira
divina, bem como seu ‘executor’, ele também se acha fortemente armado contra nós, não
simplesmente na aparência, mas segundo as ordens de seu Juiz. Deus, contudo, não deve ser tido na
conta de cruel, nem somos nós inocentes, visto que o apóstolo claramente mostra que somos
entregues a seu poder somente quando merecemos tal punição. Uma única exceção deve-se fazer, ou,
seja: que a causa do pecado, suas raízes, sempre reside no próprio pecador; não têm sua origem em
Deus, pois resulta sempre verdadeiro que “Tua ruína, ó Israel, vem de ti, e só de mim teu socorro” [Os
13.9].
"Paulo retratou claramente a inevitável decadência em
direção ao pecado. Primeiro, as pessoas rejeitaram a Deus;
em seguida, elaboraram seu conceito de como Ele deveria
ser; depois cedem a toda espécie de iniquidades: ganância,
ódio, inveja, crimes, lutas, engano, malícia; finalmente,
chegam a odiar a Deus e a encorajar os outros a fazerem o
mesmo. Mas Ele não é o agente dessa progressão em
direção ao mal. Quando as pessoas o rejeitam, Deus
permite que elas vivam como desejam. Permite que
experimentem as consequências naturais dos pecados que
praticam. Uma vez preso nesse movimento descendente
rumo ao pecado, ninguém poderá libertar-se por suas
próprias forças. Os pecadores devem confiar somente em
Cristo para libertá-los da destruição" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, Rio de
Janeiro: CPAD, p. 1553).
Paulo valeu-se do método de diatribe na carta aos
Romanos, pois tal recurso permitia que ele dialogasse com
os leitores. É de imaginar que um judeu, quando lesse o que
Paulo dissera anteriormente sobre o mundo gentílico,
ficasse eufórico pelo tom duro adotado no discurso de
Paulo. Os gentios, de fato, encontravam-se numa situação
deplorável diante de Deus. Entretanto, os judeus moralistas
não estavam em melhor situação (2.1-16). Eles também
eram igualmente condenáveis diante de Deus (Rm 2.1-3).
Eles condenavam os gentios, mas praticavam pecados
semelhantes. Por isso, eram carentes da graça de Deus da
mesma forma.
O fato de que o julgamento de Deus será justo (de acordo com o que fizemos, Rm 2.6-8) e
imparcial (entre judeus e gentios, sem favoritismo, Rm 2.9-11) é desenvolvido por Paulo agora em
relação à lei mosaica, mencionada aqui pela primeira vez e que terá um papel proeminente no resto
da carta. Naquilo que se segue, Paulo volta-se para um representante imaginário (diatribe) de um
grupo real e identificável de pessoas. Embora ele tenha especificado os judeus apenas,
provavelmente ele já os tivesse em mente antes. Eles concordam com a declaração paulina sobre a ira
de Deus, mas supõem-se a salvo dessa ira. Judeus e gentios parecem diferir fundamentalmente um do
outro no fato de que os judeus ouvem a lei (Rm 2.13), possuindo-a e ouvindo a sua leitura na
sinagoga todo sábado, enquanto os gentios não têm a lei (Rm 2.14). Esta não lhes foi revelada nem
foi dada a eles. No entanto, insiste Paulo, pode ser que haja exagero nessa diferenciação. Afinal, não
existe entre eles qualquer distinção fundamental no que diz respeito ao conhecimento moral que
possuem (já que as exigências da lei estão gravadas em todos os corações humanos, 15), ou ao
pecado que eles cometeram (desobedecendo a lei que conheciam), ou à culpa em que incorreram, ou
ao julgamento que receberão.
Outro aspecto da argumentação do apóstolo em
relação aos judeus encontra-se nos versículos 17-29 do
capítulo 2 de Romanos. Paulo sabia que todo judeu se
orgulhava da Lei que lhes fora outorgada no Sinai (Rm
2.17,18). Ao contrário dos gentios que possuíam apenas a
revelação natural, a eles fora dado também a Lei. Contudo,
havia uma incongruência entre o conhecer a Lei e o praticá-
la. Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida
interiorização das suas normas e preceitos, conduziu o
judaísmo a um moralismo estéril e farisaico. Nesse aspecto,
de nada adiantava conhecer a Lei e não vivê-la (Rm
2.28,29). O judeu se tornara tão culpável quanto o gentio.
Infelizmente, é ainda exatamente assim que muitos cristãos
agem.
John Stott comenta: “O versículo 21 coloca os judeus e gentios na mesma categoria de
pecado de mote. Paulo faz duas colocações paralelas, ambas começando com as palavras todo
aquele que pecar. O verbo, no entanto, está no tempo aoristo e sua tradução deveria ser "todos os
que pecaram" (hemarton), como se lê na tradução de Almeida. Paulo está resumindo a vida de peado
deles sob a perspectiva do dia final. O argumento que ele apresenta é que todos os que pecaram
perecerão ou serão julgados, indiferentemente de serem judeus ou gentios, isto é, quer tenham a lei
mosaica, quer não. Todos os que pecaram sem lei (gentios), sem lei também perecerão (12a). Eles não
serão julgados por um padrão que não conheceram. Perecerão em virtude do seu pecado, não por
ignorarem a lei. De semelhante modo, todo aquele que pecar sob a lei (os judeus), pela lei será
julgado (12b). Eles também serão julgados por um padrão que conhecem. Não haverá dois pesos e
duas medidas: Deus será absolutamente justo em seu julgamento. Se pecou conhecendo a lei, ou se
pecou ignorando a lei, o julgamento será de acordo com o pecado de cada um. "A base do
julgamento são as suas obras; a regra do julgamento é o seu conhecimento" e se eles viveram de
acordo com tal conhecimento. Porque não são os que ouvem a lei que são justos ao olhos de Deus;
mas os que obedecem à lei, estes são declarados justos. Esta é naturalmente uma afirmação teórica
ou hipotética, já que nenhum ser humano chegou a cumprir totalmente a lei (cf. Romanos 3:20).
Portanto não existe nenhuma possibilidade de salvação por esse caminho. Mas Paulo está escrevendo
sobre o julgamento e não sobre a salvação. Ele está enfatizando que a própria lei não dava aos
judeus garantida de imunidade no julgamento, como eles pensavam, pois importante não era ter a
lei, mas obedecê-la.” http://www.monergismo.com/textos/comentarios/romanos2_12-16_stott.htm
A pergunta que todo judeu faria Paulo fez para logo depois dar
a resposta: "Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da
circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as
palavras de Deus lhe foram confiadas" (Rm 3.1,2). Mesmo tendo
afirmado anteriormente que o que vale mesmo é a circuncisão do
coração, o apóstolo não nega os privilégios de pertencer ao povo de
Deus (Israel). Isso é mostrado no privilégio que eles tiveram de serem os
despenseiros dos mistérios de Deus. A palavra grega logion, traduzida
aqui como "palavras de Deus", significa oráculo. A expressão refere-se é
a revelação da Lei que Deus deu a Israel no Sinai. Era uma alta honra ter
sido escolhido dentre todas as nações para ser despenseiro dos
mistérios de Deus. Todavia, como bem observou F. F. Bruce, essa alta
honra levava consigo uma grande responsabilidade. Se se mostrassem
infiéis à confiança depositada neles, seu caso seria pior do que o das
nações as quais Deus não se tinha revelado.
Ao revelar a sua vontade numa aliança especial, Deus deu aos judeus uma grande
vantagem. O problema dos judeus não veio da parte de Deus. A incredulidade deles trouxe a
condenação (3-5). Independente da falta de fé por parte dos homens, Deus continua sendo fiel. Ele é
verdadeiro, mesmo se todo homem for mentiroso. Quando reconhecemos o nosso pecado, exaltamos
a justiça de Deus. Se há alguma falha na relação de Deus com os homens, a culpa certamente é dos
homens. O final do versículo 4 vem da versão grega de Salmo 51:4, uma passagem que mostra que a
confissão do pecado do homem glorifica a Deus e realça a santidade e a justiça dele (compare Josué
7:19-20). Deus é justo em castigar os judeus (5-8). Foi fácil para os israelitas enxergar a injustiça dos
gentios e concluir que aqueles pecadores merecessem o castigo. Reconhecer o seu próprio pecado foi
muito mais difícil. Se Deus não aplicar a sua lei com justiça aos judeus, ele não teria direito de castigar
os gentios (5-6). Entendendo que a santidade de Deus fica mais evidente quando comparada à
injustiça do homem, alguém poderia tentar justificar o pecado para dar mais glória a Deus. Paulo
rejeita tal raciocínio, dizendo que pessoas que pensam assim merecem o castigo (7-8).
"Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade" (Rm 2.2). Que podemos
entender nessa declaração? O julgamento de Deus é instituído aqui em razão dos
pecados do paganismo e do falho moralismo dos judeus em condenar os gentios. A
questão da condenação do pecado é uma só para todos. Uma vez que tenha pecado,
qualquer um incorre na condenação de Deus. Paulo declara que os gentios pecaram
(1.18-32) e os judeus também pecaram (2.17-3.8). Portanto, uma vez que, tanto
judeus como gentios pecaram, todos carecem da justiça de Deus (3.9-20).
O judeu cria que possuía privilégio especial, e por isso poderia escapar do juízo já
conhecido para os gentios, mas a realidade era que o juízo seria 'segundo a
verdade'. Esta expressão 'segundo a verdade' significa que o julgamento divino seria
conforme a culpa de cada um, baseada nos pecados cometidos por cada um. O
judeu interpretava erradamente a misericórdia, pois imaginava como um ato de
tolerância divina com o pecado.
[...] Deus demonstrou aos judeus sua 'bondade, tolerância e longanimidade', a fim
de que eles deixassem o pecado e se arrependessem. Mas não fizeram caso dessa
'riqueza' (2.4) e, por isso, por sua 'dureza e impenitência' (falta de arrependimento),
e por julgarem negativamente o propósito divino, entesouraram para si 'ira para o
dia da ira' (2.5). Qual é o dia da ira? É o dia do ajuste de contas. É o dia quando a
balança julgadora de Deus vai pesar nossos atos e, mediante seu peso, serão
julgados. É o dia da retribuição ao pecado e da sua inevitável punição" (CABRAL, Elienai.
Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.39-40).
A argumentação de Paulo em Romanos 3.9-20 é que
tanto os gentios como os judeus sem Cristo estão debaixo
da condenação do pecado (Rm 3.9). A raça humana sem
Cristo está sob o domínio do pecado. A expressão grega
hüpo hamartían, traduzida como "debaixo do pecado", tem
o seguinte sentido: no poder de, debaixo da autoridade de.
Essa mesma construção gramatical ocorre em Mateus 8.9.
Nessa passagem encontramos o centurião dizendo: tenho
soldados hüpo emautón (por debaixo de mim), que em
português tem o sentido de às minhas ordens. A ideia de
Paulo é mostrar que a humanidade em seu estado natural,
separada de Cristo, portanto, sob o domínio do pecado, é
incapaz de libertar-se por si mesma.
A conseqüência do pecado de Adão é que herdamos uma natureza pecaminosa, decaída.
Isto não significa que todos os que não são cristãos vivem uma vida imoral, mas que cada um é
pecador e deve se conscientizar acerca disso, pois o apóstolo Paulo falando dos gentios afirmou que
estes ainda “... que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para
si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a
sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Rm 2.14,15).
Jeremias, diz: "De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados" (Lm
3.39); Salomão tinha consciência da universalidade do pecado e em sua oração, na dedicação do
templo, afirmou: "Quando pecarem contra ti, pois não há homem que não peque..." (1Rs 8.46);
Também Davi entendeu esta verdade, quando afirmou: "Desviaram-se todos e juntamente se fizeram
imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um" (Sl 53.3). Paulo confirmou a doutrina da
universalidade do pecado – "Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já
dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, como está
escrito: Não há um justo, nem um sequer" (Rm 3.9-10). Também João foi enfático, afirmando: "Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós" (1Jo
1.9-10). No seu caráter universal o pecado e a morte nivelam todos os homens – "Pelo que, como por
um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a
todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12). "Porque, como, pela desobediência de um
só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos"
(Ro 5.19).
Outras duas verdades que podemos perceber na
argumentação de Paulo em Romanos 3.10 a 18, estão
relacionadas com o caráter e a conduta. O pecado distorceu
valores e comportamentos na sociedade. Valores invertidos
são marcas de uma humanidade caída. Somente em Cristo
eles podem ser reorientados.
Nenhum ser humano peca sozinho. O pecado sempre fará parte de uma rebelião cósmica
contra Deus e contra a retidão. 1Jo 5.18 enfaticamente assevera que aquele que “pratica o pecado” é
do diabo. Esse ser maligno é intitulado “deus deste mundo”, 2Co 4.4, e muitos são seus súditos e
escravos. Será necessária uma providência cósmica para remover o pecado, e o julgamento tomará
conta disso. Alguns textos em Salmos demonstram que o homem não é pecador porque peca mas que
ele peca porque é pecador: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl
51.5). “Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo
mentiras” (Sl 58.3). “Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem,
não há um sequer” (Sl 14.3). Tais textos demonstram uma das formas da universalidade do pecado se
manifestar: o pecado original ou congênito, que é a natureza pecaminosa que todo ser humano herda
ao nascer. A natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que
nos torna reprováveis aos olhos de Deus. Embora as forças satânicas forneçam a agitação (ou
tentação para o pecado, cf. Ef 6.11ss.), o indivíduo é responsável pelas suas ações, e, portanto, ele é
convocado a arrepender-se. O homem não pode alterar o quadro cósmico, mas pode ser
pessoalmente redimido. Se fomos gerados em pecado, somos pecadores. Se o homem não reconhecer
que é pecador, jamais poderá ser salvo, porque Jesus veio para salvar os pecadores (Lc 19.10). Esta é a
segunda natureza do pecado: o pecado ativo ou direto, que são os pecados cometidos inconsciente ou
conscientemente pelo homem. A natureza pecaminosa conduz o homem a uma depravação total (cf.
Rm 1), e a uma absoluta falta de mérito perante o seu Criador. A consequência do pecado é a morte.
Concluindo, a aceitação teológica reúne a interpretação do “pecado original”, onde todos os homens
participam do pecado “em Adão” (e contra esse pecado é que o juízo foi proferido) com a
interpretação de que cada indivíduo tem o seu próprio pecado. Ambas as modalidades o condenam.
"Não há um justo, nem um sequer (3.9-18). Paulo havia
argumentado que tanto os judeus quanto os gentios haviam
pecado, e não alcançaram a glória de Deus. Agora ele prova essa
observação citando vários Salmos. Seus leitores judeus poderiam
rejeitar seu argumento, mas dificilmente rejeitariam o veredicto
das palavras que eles sabem que são palavras de Deus.
'Tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que
toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante
de Deus' (3.19,20). A palavra bupodikos foi usada no sentido
legal de 'passível de punição'. A lei moral, na qual esperam o
judeu e o gentio de boa moral, provou não ser uma fonte de
esperança, e sim o padrão pelo qual foi estabelecido o insucesso
deles. Assim, a lei não é marco de estrada nos direcionando à
recompensa divina, mas espelho que, quando usado
corretamente, nos revela nossos pecados" (RICHARDS, Lawrence. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 292).
A universalidade do pecado, isto é, que todos os
homens estão debaixo da condenação eterna, é uma
doutrina claramente demonstrada na Epístola aos
Romanos. Por outro lado, o universalismo, doutrina
herética que afirma que todos os homens,
independentemente se acreditam em Cristo ou não, no fim
de tudo, serão salvos, é claramente rejeitada nessa mesma
carta.
Cabe a nós, portanto, conhecedores desses fatos, viver essa
bendita salvação e compartilhá-la com quem ainda não a
possui.
A respeito da Carta aos Romanos, responda:
Segundo a lição em que culmina a atitude de rebelião contra Deus?
Essa atitude de rebelião contra Deus culmina com a adoração idólatra que põe a criatura
em lugar do Criador.
A ignorância espiritual conduz a quê?
A ignorância espiritual conduz à idolatria religiosa.
Os judeus moralistas estavam em melhor situação espiritual que os gentios?
Não. A argumentação de Paulo é que tanto os gentios como os judeus sem Cristo estão
debaixo da condenação do pecado (Rm 3.9).
O que produziu o conhecimento da Lei, sem a devida interiorização das
normas e preceitos?
Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida interiorização das suas normas e
preceitos, conduziu o judaísmo a um moralismo estéril e farisaico.
Segundo Paulo, qual a vantagem de ser judeu?
Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram
confiadas" (Rm 3.1,2).
A NECESSIDADE UNIVERSAL DA SALVAÇÃO EM CRISTO
Caro professor, abordaremos a seção da Epístola aos Romanos que se inicia em
Romanos 1.18 e se encerra em 3.9. Observando a estrutura da lição ora estudada
- I. A necessidade da salvação dos gentios; II. A necessidade da salvação dos
judeus; III. A necessidade da salvação da humanidade -, percebemos que o
comentário segue a estrutura que o apóstolo Paulo estabeleceu nesta seção de
Romanos, 1.18-3.9. É fundamental que a organização da estrutura da epístola
esteja bem clara em sua mente.
Sobre os gentios
Na seção de Romanos 1.18-32 é demonstrada com muita clareza a situação dos
gentios diante de Deus. Eles não reconheceram a Deus, que se manifestou por
intermédio da criação, fazendo que o Pai Celestial os entregasse "aos desejos dos
seus corações, à impureza". Esta expressão é uma das mais importantes no
desenvolvimento da explicação de Paulo em relação à situação dos gentios. Os
principais estudiosos dessa epístola concordam que a expressão "Deus os
entregou" não tem o sentido de uma condição "decretada" por Deus para que os
gentios jamais se arrependessem, mas, pelo contrário, seria uma deliberação
divina permitindo que o gentio seguisse o seu próprio caminho de futilidade de
vida, aprofundando mais no pecado e na imundícia, pois na verdade esta seria
uma consequência natural de escravidão do pecado. Segundo o estudioso, C.E.B
Cranfield, esta condição não seria um "privilégio" só dos gentios, mas de toda a
humanidade, mostrando assim que a sessão 1.18-32 também engloba a realidade
dos judeus, que de maneira oculta, repetia o caminho dos gentios (Rm 2.1). Ou
seja, ainda assim Deus não perderia de vista a possibilidade do mais vil pecador
de se arrepender, pois Ele quer que todo homem seja salvo (1 Tm 2.4).
Sobre os judeus
Ora, a eleição dos judeus como povo de Deus deveria lhes trazer humildade,
gratidão e quebrantamento. Mas aconteceu o contrário. A soberba, a ingratidão e
a dura cerviz fizeram com que esse povo vivesse de maneira hipócrita perante
Deus. Enquanto criticava os gentios, ocultamente vivia os caminhos do ser
humano escravo do pecado. Por isso, o homem judeu não tinha a desculpa de ser
filho de Abraão, pois na prática era filho do pecado: "Tu, que te glorias na lei,
desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de
Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós" (Rm 2.23,24 cf. vv.17-22).
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O pecado afetou todos

  • 1.
  • 2. “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” (Rm 3.10)
  • 3. O pecado manchou toda a raça humana e somente o sangue de Cristo é suficiente para purificá-la.
  • 4. Segunda - Rm 3.9 Todos os homens, depois da Queda, estão debaixo do pecado Terça - Rm 3.10 Não há um nenhum justo sob a face da Terra, judeu ou gentio Quarta - Rm 3.23 Todos pecaram e foram afastados da presença de Deus
  • 5. Quinta - Rm 3.20 Nenhum homem pode ser justificado diante de Deus pelas obras da lei Sexta - Rm 6.23 O castigo ou o salário para o pecado é a morte Sábado - Rm 3.24 Somos justificados somente pela graça e redenção de Jesus Cristo
  • 6. Romanos 1 18 - Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; 19 - porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. 20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão
  • 7. Romanos 1 criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 25 - pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! 26 - Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 27 - E, semelhantemente, também os varões,
  • 8. Romanos 1 deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. Romanos 2 1 - Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
  • 9. Romanos 2 17 - Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; 18 - e sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei; 19 - e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, 20 - instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei;
  • 10. Romanos 2 21 - tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
  • 11. Mostrar que o pecado manchou toda a raça humana, por isso, todos necessitam de salvação. I. Apontar a necessidade de salvação dos gentios; II. Mostrar a necessidade de salvação dos judeus; III. Explicar a necessidade de salvação da humanidade.
  • 12. O pecado afetou toda a raça humana, por isso, todos precisam de salvação.
  • 13. *A comunidade da aliança do Antigo Testamento "Todo menino judeu era circuncidado ao 8º dia de nascimento. Assim, estava unido à comunidade da aliança do Antigo Testamento, a quem Deus concedera a sua Lei. Possuir a Lei, entretanto, era inexpressivo, salvo se a pessoa a guardasse. Em breve Paulo irá demonstrar que não há quem possa cumprir às exigências de sua própria consciência, quanto mais as mais elevadas obrigações determinadas pela Lei de Deus". Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 738.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Adão e Eva pecaram ao desobedecer a Deus. O pecado deles afetou toda a humanidade, por isso, as Escrituras afirmam que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23). O castigo para o pecado é a morte, porém Deus por sua infinita graça, amor e misericórdia, enviou seu filhos Jesus Cristo ao mundo para morrer por nossos pecados. O Filho de Deus morreu pelos judeus e gentios, pois ambos necessitam de salvação. Somente Jesus Cristo pode salvar o homem libertando-o do pecado. A salvação não pode ser alcançada pelo cumprimento da Lei ou por qualquer tipo de esforço ou sacrifícios humanos. Somos libertos do poder do pecado unicamente pela graça de Jesus Cristo.
  • 18. Na lição de hoje teremos a oportunidade de compreender que o pecado, em sua universalidade, atingiu os gentios, os judeus e toda a raça humana. Todos ficaram debaixo do impiedoso jugo do pecado. A necessidade de uma salvação universal, na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo é um tema bastante claro na argumentação do apóstolo Paulo em Romanos 1.18 a 3.20. Paulo nos mostra em Romanos que tanto os pagãos, que estavam nas trevas do pecado, quanto os judeus, que se orgulhavam de possuir a Lei divina entregue a Moisés no Sinai, estão sob o domínio do pecado. Veremos nesta lição que somente a revelação da justiça de Deus em Cristo Jesus é suficiente para salvar tanto os judeus quanto os gentios.
  • 19. A doutrina do pecado é uma das mais importantes doutrinas da teologia cristã, pois ocupa-se a ressaltar a condição que o homem está em função do pecado, demonstrar sua impossibilidade em agradar a Deus, com o objetivo de demonstrar que o homem está perdido e abismado em relação a Deus, e que, sozinho não pode fazer nada para alterar essa realidade. A queda é o marco da origem do pecado no mundo e de todas as deficiências que existem nele. É o momento histórico que explica tanto a origem de todo o mal existente no mundo, como a concepção correta do pecado. Assim, não compreender o pecado do ponto de vista do Velho Testamento impossibilita vislumbrar a maravilhosa graça no Novo Testamento. Da mesma forma, é necessário compreender a queda do ponto de vista teológico, pois apenas assim pode-se notar suas conseqüências danosas na humanidade, bem como em todos seus relacionamentos. Acredito que se faz necessário estudar a origem do pecado e suas conseqüências, porque para que a salvação possa ter qualquer validade é necessário que exista uma deficiência que careça ser sanada. Ou seja, sem a queda não se pode reconhecer o pecado, e sem ele não há necessidade de salvação. Pecado é um estado antes de ser um ato - nossos atos não são senão expressões dos nossos seres interiores caídos. Consequentemente, todos, sejam judeus ou gentios, precisam ser alcançados com a pregação do Evangelho, crer nele e ser salvo. Esta é a tese enunciada por Paulo em Romanos 1.16 e defendida nos capítulos seguintes.] Dito isto, vamos pensar maduramente a fé cristã?
  • 20.
  • 21. Ao dar início a sua argumentação em Romanos 1.18- 32, o apóstolo tem em mente a triste situação na qual se encontra o mundo gentílico. Esse estado de insensibilidade frente à realidade das coisas espirituais foi proporcionado pela ignorância na qual eles viviam. O pecado os havia lançado para longe de Deus. Quanto mais distante do Criador, mais o pecado manifesta os seus tentáculos e ganha força. Essa atitude de rebelião contra Deus culmina na idolatria, ou seja, coloca a criatura em lugar do Criador. O homem, com suas paixões e concupiscências, e não Deus, se torna o centro da existência: "E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis" (Rm 1.23). A ignorância espiritual conduz à idolatria religiosa.
  • 22. O homem é um ser moral, isto é, alguém responsável diante de Deus por seus pensamentos, fala e conduta. Como ser moral, o homem se encontra em um estado de corrupção moral, em um estado de pecaminosidade natural, irregenerado. O resumo da lei divina é amar a Deus e ao próximo (Mt 22.37-39). Paulo diz que amar é cumprir a lei (Rm 13.8-10). O homem irregenerado não possui o amor exigido por Deus e, pior, este homem caído estabelece outro objeto ou objetos para suas afeições, e tudo aquilo que se coloca em competição com Deus pode ser reduzido a um só – o eu. Auto-amor particular, à exclusão do amor supremo de Deus e amor igual aos homens é a própria raiz da depravação. A vontade própria, a auto-admiração e a justiça própria são apenas manifestações diferentes da natureza humana caída. Todas as pessoas são naturalmente propensas a alguma forma de religião; contudo, deixam de cultuar seu Criador, cuja revelação geral o torna universalmente conhecido. O pecado do egoísmo e a aversão às reivindicações do nosso Criador têm levado a humanidade à idolatria, ao erro de prestar culto a qualquer outro poder ou objeto, ao invés de cultuar a Deus (Is 44.9-20; Rm 1.21-23; Cl 3.5). Em sua idolatria, os homens caídos ‘detêm a verdade pela injustiça’ e ‘mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis’ (Rm 1.18-23).
  • 23. Se o mundo está em trevas, Deus não pode ser responsabilizado por isso. Esta é a argumentação de Paulo aos romanos. Deus sempre se revelou aos homens ao longo da história. Aqui fica evidente que o Senhor se deu a conhecer através das coisas criadas (Rm 1.20). Essa revelação natural, também denominada na teologia bíblica de "revelação geral", é uma testemunha contra a falta de sensibilidade da criatura diante do seu Criador. Embora o homem não possa conhecer a Deus perfeitamente através da revelação natural ou geral, conhecimento que só se torna possível através da revelação especial de Deus, Jesus Cristo, todavia ele deveria se sentir despertado para a realidade espiritual através das coisas criadas (Rm 1.21).
  • 24. A revelação de Deus através das coisas criadas chamamos ‘revelação geral’. Este é o termo freqüentemente usado para se referir ao fato de Deus se fazer conhecido na criação, consciência e história. O termo é usado em distinção de “revelação especial”, a revelação salvífica de Deus através de Jesus Cristo nas Escrituras. A revelação geral é mencionada em várias passagens, mas com maior clareza em Romanos 1.18-32. Paulo escreve aqui sobre Deus se fazendo conhecido nas coisas da criação (vv. 20, 25) e na consciência do homem (v. 19;2 observe as palavrasneles). Essa revelação geral, contudo, não tem poder salvífico. Ela não é nem mesmo um tipo de graça, embora muitos falem dela como um exemplo da assim chamada “graça comum”. Pelo contrário, Paulo expressa claramente que a revelação geral é uma revelação da ira de Deus, e serve somente para deixar o ímpio sem desculpa! (vv. 18, 20). A idéia de que os ímpios podem ser salvos por uma resposta moral a essa revelação geral é totalmente sem fundamento nas Escrituras, é apenas outra forma de salvação pelas obras e de humanismo religioso. Essa idéia que a revelação geral tem valor salvífico é faltamente refutada por Romanos 1. O ímpio vê as “coisas invisíveis de Deus”, particularmente seu eterno poder e divindade (v. 20). Há até mesmo um aspecto interno dessa manifestação de Deus. O versículo 19 diz que as coisas que podem ser conhecidas de Deus são manifestas “neles”. A manifestação de Deus nas coisas que foram criadas é a razão pela qual ninguém será capaz de se queixar no dia do juízo que não conhecia a Deus. Se considerarmos Romanos 1, não existe nenhum ateu. Portanto, o ímpio que nunca ouviu o evangelho pode e será condenado no dia do juízo, como resultado dessa manifestação. Não um justo sequer! A conditio sine qua non (Condição sem a qual não) para a salvação é: "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo" (Rm 10.13). Jesus nos dá esta resposta em João 3.16; Ele salva qualquer um que acreditar nEle: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
  • 25. Os versículos 22 até o 32 do capítulo primeiro de Romanos revelam as consequências do pecado na vida dos homens. Eles tiveram a oportunidade de glorificar a Deus, mas não o fizeram (Rm 1.21), e agora colhem os maus frutos dessa obstinação. A expressão "Deus os entregou" não tem o sentido de causalidade, o que demonstra que Deus não é o responsável por essa obstinação humana. Ele apenas permitiu que os homens, como consequência de suas próprias ações e escolhas, andem nos seus próprios caminhos. Todavia, precisam saber que serão responsabilizados por isso. E de fato o foram. Paulo destaca que essa atitude reprovada cegou os homens, lançando- os na insensatez da idolatria, pois trocaram o Criador pela criatura (Rm 1.23). Depois os levou ao desvio da sexualidade (Rm 1.26,27) e, por último, fez com que eles adotassem uma diversidade de vícios morais e sociais (Rm 1.28-32).
  • 26. Como forma de castigo por nossas impiedades, Deus pode fazer cair fogo do céu, como já fez em outros tempos; mas a pior forma de sermos julgados, é Deus abandonar o homem à sua própria concupiscência. É totalmente desnecessário, aqui, entrar em infindável discussão sobre como Deus entrega os homens à vida de iniqüidade. É deveras certo que ele não só permite que os homens caiam em pecado, aprovando que vivam assim, fingindo não ver sua queda, mas também o ordena por seu justo juízo, de modo que são forçosamente conduzidos a tal loucura, não só por seus desejos maus, mas também motivados pelo Diabo. Paulo, pois, adota o termo entregar em concordância com o constante uso da Escritura. Aqueles que acreditam que somos levados a pecar tão-somente pela permissão divina provocam forte violência contra esta palavra, pois, como Satanás é o ministro da ira divina, bem como seu ‘executor’, ele também se acha fortemente armado contra nós, não simplesmente na aparência, mas segundo as ordens de seu Juiz. Deus, contudo, não deve ser tido na conta de cruel, nem somos nós inocentes, visto que o apóstolo claramente mostra que somos entregues a seu poder somente quando merecemos tal punição. Uma única exceção deve-se fazer, ou, seja: que a causa do pecado, suas raízes, sempre reside no próprio pecador; não têm sua origem em Deus, pois resulta sempre verdadeiro que “Tua ruína, ó Israel, vem de ti, e só de mim teu socorro” [Os 13.9].
  • 27. "Paulo retratou claramente a inevitável decadência em direção ao pecado. Primeiro, as pessoas rejeitaram a Deus; em seguida, elaboraram seu conceito de como Ele deveria ser; depois cedem a toda espécie de iniquidades: ganância, ódio, inveja, crimes, lutas, engano, malícia; finalmente, chegam a odiar a Deus e a encorajar os outros a fazerem o mesmo. Mas Ele não é o agente dessa progressão em direção ao mal. Quando as pessoas o rejeitam, Deus permite que elas vivam como desejam. Permite que experimentem as consequências naturais dos pecados que praticam. Uma vez preso nesse movimento descendente rumo ao pecado, ninguém poderá libertar-se por suas próprias forças. Os pecadores devem confiar somente em Cristo para libertá-los da destruição" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, Rio de Janeiro: CPAD, p. 1553).
  • 28.
  • 29. Paulo valeu-se do método de diatribe na carta aos Romanos, pois tal recurso permitia que ele dialogasse com os leitores. É de imaginar que um judeu, quando lesse o que Paulo dissera anteriormente sobre o mundo gentílico, ficasse eufórico pelo tom duro adotado no discurso de Paulo. Os gentios, de fato, encontravam-se numa situação deplorável diante de Deus. Entretanto, os judeus moralistas não estavam em melhor situação (2.1-16). Eles também eram igualmente condenáveis diante de Deus (Rm 2.1-3). Eles condenavam os gentios, mas praticavam pecados semelhantes. Por isso, eram carentes da graça de Deus da mesma forma.
  • 30. O fato de que o julgamento de Deus será justo (de acordo com o que fizemos, Rm 2.6-8) e imparcial (entre judeus e gentios, sem favoritismo, Rm 2.9-11) é desenvolvido por Paulo agora em relação à lei mosaica, mencionada aqui pela primeira vez e que terá um papel proeminente no resto da carta. Naquilo que se segue, Paulo volta-se para um representante imaginário (diatribe) de um grupo real e identificável de pessoas. Embora ele tenha especificado os judeus apenas, provavelmente ele já os tivesse em mente antes. Eles concordam com a declaração paulina sobre a ira de Deus, mas supõem-se a salvo dessa ira. Judeus e gentios parecem diferir fundamentalmente um do outro no fato de que os judeus ouvem a lei (Rm 2.13), possuindo-a e ouvindo a sua leitura na sinagoga todo sábado, enquanto os gentios não têm a lei (Rm 2.14). Esta não lhes foi revelada nem foi dada a eles. No entanto, insiste Paulo, pode ser que haja exagero nessa diferenciação. Afinal, não existe entre eles qualquer distinção fundamental no que diz respeito ao conhecimento moral que possuem (já que as exigências da lei estão gravadas em todos os corações humanos, 15), ou ao pecado que eles cometeram (desobedecendo a lei que conheciam), ou à culpa em que incorreram, ou ao julgamento que receberão.
  • 31. Outro aspecto da argumentação do apóstolo em relação aos judeus encontra-se nos versículos 17-29 do capítulo 2 de Romanos. Paulo sabia que todo judeu se orgulhava da Lei que lhes fora outorgada no Sinai (Rm 2.17,18). Ao contrário dos gentios que possuíam apenas a revelação natural, a eles fora dado também a Lei. Contudo, havia uma incongruência entre o conhecer a Lei e o praticá- la. Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida interiorização das suas normas e preceitos, conduziu o judaísmo a um moralismo estéril e farisaico. Nesse aspecto, de nada adiantava conhecer a Lei e não vivê-la (Rm 2.28,29). O judeu se tornara tão culpável quanto o gentio. Infelizmente, é ainda exatamente assim que muitos cristãos agem.
  • 32. John Stott comenta: “O versículo 21 coloca os judeus e gentios na mesma categoria de pecado de mote. Paulo faz duas colocações paralelas, ambas começando com as palavras todo aquele que pecar. O verbo, no entanto, está no tempo aoristo e sua tradução deveria ser "todos os que pecaram" (hemarton), como se lê na tradução de Almeida. Paulo está resumindo a vida de peado deles sob a perspectiva do dia final. O argumento que ele apresenta é que todos os que pecaram perecerão ou serão julgados, indiferentemente de serem judeus ou gentios, isto é, quer tenham a lei mosaica, quer não. Todos os que pecaram sem lei (gentios), sem lei também perecerão (12a). Eles não serão julgados por um padrão que não conheceram. Perecerão em virtude do seu pecado, não por ignorarem a lei. De semelhante modo, todo aquele que pecar sob a lei (os judeus), pela lei será julgado (12b). Eles também serão julgados por um padrão que conhecem. Não haverá dois pesos e duas medidas: Deus será absolutamente justo em seu julgamento. Se pecou conhecendo a lei, ou se pecou ignorando a lei, o julgamento será de acordo com o pecado de cada um. "A base do julgamento são as suas obras; a regra do julgamento é o seu conhecimento" e se eles viveram de acordo com tal conhecimento. Porque não são os que ouvem a lei que são justos ao olhos de Deus; mas os que obedecem à lei, estes são declarados justos. Esta é naturalmente uma afirmação teórica ou hipotética, já que nenhum ser humano chegou a cumprir totalmente a lei (cf. Romanos 3:20). Portanto não existe nenhuma possibilidade de salvação por esse caminho. Mas Paulo está escrevendo sobre o julgamento e não sobre a salvação. Ele está enfatizando que a própria lei não dava aos judeus garantida de imunidade no julgamento, como eles pensavam, pois importante não era ter a lei, mas obedecê-la.” http://www.monergismo.com/textos/comentarios/romanos2_12-16_stott.htm
  • 33. A pergunta que todo judeu faria Paulo fez para logo depois dar a resposta: "Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas" (Rm 3.1,2). Mesmo tendo afirmado anteriormente que o que vale mesmo é a circuncisão do coração, o apóstolo não nega os privilégios de pertencer ao povo de Deus (Israel). Isso é mostrado no privilégio que eles tiveram de serem os despenseiros dos mistérios de Deus. A palavra grega logion, traduzida aqui como "palavras de Deus", significa oráculo. A expressão refere-se é a revelação da Lei que Deus deu a Israel no Sinai. Era uma alta honra ter sido escolhido dentre todas as nações para ser despenseiro dos mistérios de Deus. Todavia, como bem observou F. F. Bruce, essa alta honra levava consigo uma grande responsabilidade. Se se mostrassem infiéis à confiança depositada neles, seu caso seria pior do que o das nações as quais Deus não se tinha revelado.
  • 34. Ao revelar a sua vontade numa aliança especial, Deus deu aos judeus uma grande vantagem. O problema dos judeus não veio da parte de Deus. A incredulidade deles trouxe a condenação (3-5). Independente da falta de fé por parte dos homens, Deus continua sendo fiel. Ele é verdadeiro, mesmo se todo homem for mentiroso. Quando reconhecemos o nosso pecado, exaltamos a justiça de Deus. Se há alguma falha na relação de Deus com os homens, a culpa certamente é dos homens. O final do versículo 4 vem da versão grega de Salmo 51:4, uma passagem que mostra que a confissão do pecado do homem glorifica a Deus e realça a santidade e a justiça dele (compare Josué 7:19-20). Deus é justo em castigar os judeus (5-8). Foi fácil para os israelitas enxergar a injustiça dos gentios e concluir que aqueles pecadores merecessem o castigo. Reconhecer o seu próprio pecado foi muito mais difícil. Se Deus não aplicar a sua lei com justiça aos judeus, ele não teria direito de castigar os gentios (5-6). Entendendo que a santidade de Deus fica mais evidente quando comparada à injustiça do homem, alguém poderia tentar justificar o pecado para dar mais glória a Deus. Paulo rejeita tal raciocínio, dizendo que pessoas que pensam assim merecem o castigo (7-8).
  • 35. "Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade" (Rm 2.2). Que podemos entender nessa declaração? O julgamento de Deus é instituído aqui em razão dos pecados do paganismo e do falho moralismo dos judeus em condenar os gentios. A questão da condenação do pecado é uma só para todos. Uma vez que tenha pecado, qualquer um incorre na condenação de Deus. Paulo declara que os gentios pecaram (1.18-32) e os judeus também pecaram (2.17-3.8). Portanto, uma vez que, tanto judeus como gentios pecaram, todos carecem da justiça de Deus (3.9-20). O judeu cria que possuía privilégio especial, e por isso poderia escapar do juízo já conhecido para os gentios, mas a realidade era que o juízo seria 'segundo a verdade'. Esta expressão 'segundo a verdade' significa que o julgamento divino seria conforme a culpa de cada um, baseada nos pecados cometidos por cada um. O judeu interpretava erradamente a misericórdia, pois imaginava como um ato de tolerância divina com o pecado. [...] Deus demonstrou aos judeus sua 'bondade, tolerância e longanimidade', a fim de que eles deixassem o pecado e se arrependessem. Mas não fizeram caso dessa 'riqueza' (2.4) e, por isso, por sua 'dureza e impenitência' (falta de arrependimento), e por julgarem negativamente o propósito divino, entesouraram para si 'ira para o dia da ira' (2.5). Qual é o dia da ira? É o dia do ajuste de contas. É o dia quando a balança julgadora de Deus vai pesar nossos atos e, mediante seu peso, serão julgados. É o dia da retribuição ao pecado e da sua inevitável punição" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.39-40).
  • 36.
  • 37. A argumentação de Paulo em Romanos 3.9-20 é que tanto os gentios como os judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do pecado (Rm 3.9). A raça humana sem Cristo está sob o domínio do pecado. A expressão grega hüpo hamartían, traduzida como "debaixo do pecado", tem o seguinte sentido: no poder de, debaixo da autoridade de. Essa mesma construção gramatical ocorre em Mateus 8.9. Nessa passagem encontramos o centurião dizendo: tenho soldados hüpo emautón (por debaixo de mim), que em português tem o sentido de às minhas ordens. A ideia de Paulo é mostrar que a humanidade em seu estado natural, separada de Cristo, portanto, sob o domínio do pecado, é incapaz de libertar-se por si mesma.
  • 38. A conseqüência do pecado de Adão é que herdamos uma natureza pecaminosa, decaída. Isto não significa que todos os que não são cristãos vivem uma vida imoral, mas que cada um é pecador e deve se conscientizar acerca disso, pois o apóstolo Paulo falando dos gentios afirmou que estes ainda “... que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Rm 2.14,15). Jeremias, diz: "De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados" (Lm 3.39); Salomão tinha consciência da universalidade do pecado e em sua oração, na dedicação do templo, afirmou: "Quando pecarem contra ti, pois não há homem que não peque..." (1Rs 8.46); Também Davi entendeu esta verdade, quando afirmou: "Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um" (Sl 53.3). Paulo confirmou a doutrina da universalidade do pecado – "Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, como está escrito: Não há um justo, nem um sequer" (Rm 3.9-10). Também João foi enfático, afirmando: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós" (1Jo 1.9-10). No seu caráter universal o pecado e a morte nivelam todos os homens – "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12). "Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos" (Ro 5.19).
  • 39. Outras duas verdades que podemos perceber na argumentação de Paulo em Romanos 3.10 a 18, estão relacionadas com o caráter e a conduta. O pecado distorceu valores e comportamentos na sociedade. Valores invertidos são marcas de uma humanidade caída. Somente em Cristo eles podem ser reorientados.
  • 40. Nenhum ser humano peca sozinho. O pecado sempre fará parte de uma rebelião cósmica contra Deus e contra a retidão. 1Jo 5.18 enfaticamente assevera que aquele que “pratica o pecado” é do diabo. Esse ser maligno é intitulado “deus deste mundo”, 2Co 4.4, e muitos são seus súditos e escravos. Será necessária uma providência cósmica para remover o pecado, e o julgamento tomará conta disso. Alguns textos em Salmos demonstram que o homem não é pecador porque peca mas que ele peca porque é pecador: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl 51.5). “Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras” (Sl 58.3). “Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há um sequer” (Sl 14.3). Tais textos demonstram uma das formas da universalidade do pecado se manifestar: o pecado original ou congênito, que é a natureza pecaminosa que todo ser humano herda ao nascer. A natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus. Embora as forças satânicas forneçam a agitação (ou tentação para o pecado, cf. Ef 6.11ss.), o indivíduo é responsável pelas suas ações, e, portanto, ele é convocado a arrepender-se. O homem não pode alterar o quadro cósmico, mas pode ser pessoalmente redimido. Se fomos gerados em pecado, somos pecadores. Se o homem não reconhecer que é pecador, jamais poderá ser salvo, porque Jesus veio para salvar os pecadores (Lc 19.10). Esta é a segunda natureza do pecado: o pecado ativo ou direto, que são os pecados cometidos inconsciente ou conscientemente pelo homem. A natureza pecaminosa conduz o homem a uma depravação total (cf. Rm 1), e a uma absoluta falta de mérito perante o seu Criador. A consequência do pecado é a morte. Concluindo, a aceitação teológica reúne a interpretação do “pecado original”, onde todos os homens participam do pecado “em Adão” (e contra esse pecado é que o juízo foi proferido) com a interpretação de que cada indivíduo tem o seu próprio pecado. Ambas as modalidades o condenam.
  • 41. "Não há um justo, nem um sequer (3.9-18). Paulo havia argumentado que tanto os judeus quanto os gentios haviam pecado, e não alcançaram a glória de Deus. Agora ele prova essa observação citando vários Salmos. Seus leitores judeus poderiam rejeitar seu argumento, mas dificilmente rejeitariam o veredicto das palavras que eles sabem que são palavras de Deus. 'Tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus' (3.19,20). A palavra bupodikos foi usada no sentido legal de 'passível de punição'. A lei moral, na qual esperam o judeu e o gentio de boa moral, provou não ser uma fonte de esperança, e sim o padrão pelo qual foi estabelecido o insucesso deles. Assim, a lei não é marco de estrada nos direcionando à recompensa divina, mas espelho que, quando usado corretamente, nos revela nossos pecados" (RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 292).
  • 42. A universalidade do pecado, isto é, que todos os homens estão debaixo da condenação eterna, é uma doutrina claramente demonstrada na Epístola aos Romanos. Por outro lado, o universalismo, doutrina herética que afirma que todos os homens, independentemente se acreditam em Cristo ou não, no fim de tudo, serão salvos, é claramente rejeitada nessa mesma carta. Cabe a nós, portanto, conhecedores desses fatos, viver essa bendita salvação e compartilhá-la com quem ainda não a possui.
  • 43. A respeito da Carta aos Romanos, responda: Segundo a lição em que culmina a atitude de rebelião contra Deus? Essa atitude de rebelião contra Deus culmina com a adoração idólatra que põe a criatura em lugar do Criador. A ignorância espiritual conduz a quê? A ignorância espiritual conduz à idolatria religiosa. Os judeus moralistas estavam em melhor situação espiritual que os gentios? Não. A argumentação de Paulo é que tanto os gentios como os judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do pecado (Rm 3.9). O que produziu o conhecimento da Lei, sem a devida interiorização das normas e preceitos? Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida interiorização das suas normas e preceitos, conduziu o judaísmo a um moralismo estéril e farisaico. Segundo Paulo, qual a vantagem de ser judeu? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas" (Rm 3.1,2).
  • 44. A NECESSIDADE UNIVERSAL DA SALVAÇÃO EM CRISTO Caro professor, abordaremos a seção da Epístola aos Romanos que se inicia em Romanos 1.18 e se encerra em 3.9. Observando a estrutura da lição ora estudada - I. A necessidade da salvação dos gentios; II. A necessidade da salvação dos judeus; III. A necessidade da salvação da humanidade -, percebemos que o comentário segue a estrutura que o apóstolo Paulo estabeleceu nesta seção de Romanos, 1.18-3.9. É fundamental que a organização da estrutura da epístola esteja bem clara em sua mente. Sobre os gentios Na seção de Romanos 1.18-32 é demonstrada com muita clareza a situação dos gentios diante de Deus. Eles não reconheceram a Deus, que se manifestou por intermédio da criação, fazendo que o Pai Celestial os entregasse "aos desejos dos seus corações, à impureza". Esta expressão é uma das mais importantes no desenvolvimento da explicação de Paulo em relação à situação dos gentios. Os principais estudiosos dessa epístola concordam que a expressão "Deus os entregou" não tem o sentido de uma condição "decretada" por Deus para que os
  • 45. gentios jamais se arrependessem, mas, pelo contrário, seria uma deliberação divina permitindo que o gentio seguisse o seu próprio caminho de futilidade de vida, aprofundando mais no pecado e na imundícia, pois na verdade esta seria uma consequência natural de escravidão do pecado. Segundo o estudioso, C.E.B Cranfield, esta condição não seria um "privilégio" só dos gentios, mas de toda a humanidade, mostrando assim que a sessão 1.18-32 também engloba a realidade dos judeus, que de maneira oculta, repetia o caminho dos gentios (Rm 2.1). Ou seja, ainda assim Deus não perderia de vista a possibilidade do mais vil pecador de se arrepender, pois Ele quer que todo homem seja salvo (1 Tm 2.4). Sobre os judeus Ora, a eleição dos judeus como povo de Deus deveria lhes trazer humildade, gratidão e quebrantamento. Mas aconteceu o contrário. A soberba, a ingratidão e a dura cerviz fizeram com que esse povo vivesse de maneira hipócrita perante Deus. Enquanto criticava os gentios, ocultamente vivia os caminhos do ser humano escravo do pecado. Por isso, o homem judeu não tinha a desculpa de ser filho de Abraão, pois na prática era filho do pecado: "Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós" (Rm 2.23,24 cf. vv.17-22).