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“Alegrai-vos na esperança, sede
pacientes na tribulação [...]”
(Rm 12.12).
"E o SENHOR estava com José, e foi varão próspero [...]." (Gn 39.2)
A paciência, como fruto do
Espírito, é um antídoto contra a
ansiedade e as dissensões.
Terça - 1Co 1.10 - Evitando os que promovem dissensões
Segunda - Rm 16.17 - Evitando as dissensões
Quarta - 1Co 11.18 - Não promover dissensões
Quinta - Rm 13.13 - Fugindo das contendas e dissoluções
Sexta - Gl 5.20 - As dissensões são obras da carne
Sábado - Gl 5.26 - Não cobiçosos de vanglória
7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do
Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto
da terra, aguardando-o com paciência, até que
receba a chuva temporã e serôdia.
8 Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso
coração, porque já a vinda do Senhor está próxima.
9 Irmãos, não vos queixeis uns contra osoutros,
para que não sejais condenados. Eis que o juiz está
à porta.
10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e
paciência os profetas que falaram em nome do
Senhor.
11 Eis que temos por bem-aventurados os que
sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e
vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor
é muito misericordioso e piedoso.
I. Mostrar como Jó é um exemplo de paciência
para o crente;
II. Entender que o crente deve abandonar toda
dissensão;
III. Saber que o crente deve demonstrar
paciência até pela volta de Jesus.
Mostrar que a paciência deve ser praticada
pelo crente nesses dias trabalhosos.
Ressaltar que Deus deu a José sabedoria para gerenciar a crise da fome no Egito.
A obra do Espírito Santo em
nós aumenta a nossa
tolerância.
A paciência é um fruto do Espírito inestimável na
vida e trabalho do professor de Escola Dominical. É
preciso paciência na preparação — oração, estudo da
Bíblia, treinamento e desenvolvimento. Ela também é
necessária durante a ministração da sua aula. O apóstolo
Paulo ensinou Timóteo sobre a necessidade de ministrar
com paciência (2Tm 4.1,2,5). Durante suas aulas, busque
orar, ensinar, corrigir, incentivar e realizar todas as outras
obrigações que compete ao professor, com toda
longanimidade. A paciência não é transferida de uma
pessoa para outra. Ela é produzida em nós pelo Espírito
Santo à medida que lhe permitimos que a imagem de
Cristo seja formada em nós. Toda prova, tentação e
demora em sua vida podem ser uma oportunidade para o
Espírito Santo produzir em você o fruto da paciência.
A impaciência é uma das características da vida
moderna. As pessoas, a cada dia, estão mais ansiosas, o
que contribui para o aumento das dissensões. Basta ler os
noticiários para vermos casos de brigas e confusões.
Muitos desses casos acabam em tragédia e famílias
destruídas. Por isso, podemos de imediato perceber a
relevância da lição de hoje para os nossos dias.
Estudaremos a respeito da paciência, como fruto do
Espírito, e as dissensões, como obra da carne.
Paciência é a virtude que consiste em suportar dissabores e
infelicidades; resignação. Paciência e perseverança são virtudes cristãs
imprescindíveis aos que aguardam a volta de Cristo (Rm 8.24-25). Todos os
sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza,
maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser
considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão
concedidos ao crente fiel, na era vindoura (2Co 4.17.) Nas palavras do
apóstolo Tiago, as tentações que provam a fé produzem ‘paciência’ e
‘maturidade espiritual’ (Tg 1.3, 4). Esta paciência é demonstrada no domínio
da língua e da ira, na mansidão, no compromisso com a palavra, na
fraternidade cristã, na prática da fé, na santidade, na submissão a Deus; e
por fim, na expectativa da vinda de Cristo (Tg 1.21,25 e 27; 2.14; 4.8).
O termo paciência no grego é makrothümia e
significa longanimidade, perseverança e firmeza (Hb
12.1). A paciência, fruto do Espírito, nos habilita a
suportar as provações e nos leva a ser complacentes com
as falhas dos outros. Vivemos em um mundo onde as
pessoas estão a cada dia mais ansiosas, mas os que têm
esse aspecto do fruto sabem esperar em Deus com
tranquilidade (Sl 40.1). O nosso maior exemplo de
paciência está em Deus. Ele é longânimo para com os
homens, esperando que ninguém se perca (2Pe 3.9).
Moisés, ao ter um encontro com o Senhor no monte
Sinai, declarou: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e
piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e
verdade” (Êx 34.6).
Mackrothumia, o substantivo, makrothumos, o adjetivo e
makrothumein, o verbo, são expressoss nas versões ARC e ARA pela idéia
de longanimidade e paciência. A Bíblia, no entanto, fala de paciência como
um fruto do Espírito (Gl 5.22), o qual deve ser produzido por todos os
Cristãos (1Ts 5.14). Paciência revela nossa fé no fato de que Deus sabe qual
o melhor tempo para tudo e que Ele é onipotente e amoroso. As pessoas que
possuem esta virtude do Espírito Santo executam de modo complacente as
tarefas mais desprezíveis ou árduas como se servisse ao próprio Deus. Após
o apóstolo Paulo falar sobre a "paz" ele irá falar sobre a "paciência". O
cristão que tem paz, consequentemente tem paciência e o contrário também
é verdadeiro. Paz envolve nosso relacionamento com Deus, enquanto que
Paciência é relativo ao nosso relacionamento com o próximo. Observe que
ambas estão intimamente ligadas propositalmente pelo Espírito.
Muitos cristãos vivem sofrendo por antecipação, pois
se esquecem do que Jesus nos ordenou: “[...] Não andeis
cuidadosos quanto à vossa vida [...]” (Mt 6.25). A ansiedade
é uma perturbação interior causada pela incerteza, pelo
medo. Ela gera angústia e sofrimento, porém Deus não quer
que seus filhos vivam com o coração perturbado, ansioso (Jo
14.1). A paciência, fruto do Espírito, nos ajuda a enfrentar
as lutas e os sofrimentos da vida sem desanimar. Os
sofrimentos não são para nos destruir, mas servem para nos
lapidar, para nos tornar mais pacientes e perseverantes (Hb
12.7-11). Precisamos aprender a esperar com paciência e
tranquilidade em Deus, tendo a certeza de que todas as
coisas cooperam para o nosso bem (Rm 8.28). Lancemos
diante do Senhor tudo aquilo que nos aflige, pois Ele é bom
e tem cuidado de nós (1Pe 5.7).
Definido a paciência como fruto do Espírito, precisamos agora
definir ansiedade: é uma sensação interna de apreensão, insegurança,
preocupação, inquietação e/ou tensão que é acompanhada de elevada
excitação física, o corpo fica em estado de alerta, pronto para fugir ou
lutar. No texto Bíblico, vemos o termo ansiedade aplicada de duas
maneiras: como uma preocupação salutar ou como um estado mental de
angustia ou aflição. É importante salientar que a ansiedade como uma
preocupação realista, não é nem condenado nem proibido pelas
Escrituras. A ansiedade como angustia e aflição, surge quando damos as
costas a Deus. No sermão do monte, Jesus nos ensinou que não devemos
andar ansiosos com as coisas futuras ou de nossas necessidades básicas
como comer e vestir, pois temos um Pai celeste que nos dá a provisão (Mt
6.25). De acordo com a Bíblia, não há nada de errado em enfrentar
honestamente os problemas da vida e tentar resolvê-los; ignorar o perigo
é um erro tolo, mas também é errado e doentio ficar imobilizado pelo
excesso de preocupação. Os problemas que nos afligem devem ser
apresentados a Deus em oração, pois ele pode nos libertar do medo
paralisante e da ansiedade, capacitando-nos a cuidar de forma realista
das nossas necessidades e bem estar, bem como do bem estar do próximo.
Jó é um exemplo de paciência, fé e persistência
diante das tribulações. Ele perdeu em um único dia
seus filhos, seus bens e sua saúde, mas não perdeu a
sua fé em Deus. Em meio à dor de tão grandes perdas,
ele declarou: “Porque eu sei que o meu Redentor vive,
e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). A
fé que Jó tinha em Deus o levou a esperar com
paciência pelo socorro divino. Se você está
enfrentando alguma situação adversa, tenha fé. Não
perca a sua paciência e em tudo dê graças, pois neste
mundo tudo é passageiro, até mesmo as aflições (1Ts
5.18).
As provações funcionam como disciplina do Pai divino e
amoroso em prol de nossa santidade (Hb 12.7-11). Jó é o exemplo
clássico de um homem que pacientemente suportou o sofrimento e foi
abençoado por Deus por sua fé. Note que Jó não entendia as causas de
seu sofrimento. Ele não sabia o que estava acontecendo nos bastidores
com Deus e Satanás, mas Jó suportou pacientemente. Lendo seu livro,
entendemos que este homem foi paciente, no entanto, ele mesmo não
pensava assim! De sua boca saiu a expressão: “Qual é a minha força,
para que eu aguarde? Qual é o meu fim, para que eu tenha paciência?”
(Jó 6.11). Ele não se julgava paciente. Os capítulos 4 a 27 de seu livro
trazem uma discussão vigorosa entre ele e seus amigos, e ali não são
vistos muitos traços de uma pessoa paciente. A expressão que deu a Jó
fama de paciente não está em seu livro, mas sim em Tiago 5.11. É bom
notar, porém, que a palavra ‘paciência’ ali registrada foi substituída por
‘perseverança’ nas versões NVI ou NTLH. Até mesmo os estudiosos da
Bíblia não acharam a palavra ‘paciência’ muito adequada para Jó. O
ensino de Tiago 5.11, trata da paciência de Jó e o fim que o Senhor lhe
concedeu após tamanha aflição e sofrimento (Ez 14.14,20; Hb 11.23-38).
“Tiago começa a carta encorajando os leitores a que aceitem com
alegria as provações que são permitidas por Deus para dar-lhes maturidade.
A partir daí, passa a mencionar as fontes que nos permitem suportar as
perseguições duras e continuadas. Tiago adverte os ricos que oprimem os
pobres. Os ricos, que hoje vivem na opulência, enfrentarão com certeza o
juízo por maltratarem os inocentes (5.1-6). Nesse clima, os crentes devem
ser pacientes, mantendo-se firmes até a Volta do Senhor. A certeza de que o
Juiz está às portas, nos conforta e encoraja (vv.7-9). Entrementes, os
crentes podem encontrar conforto no exemplo de outros. Como em Jó, que
viveu no sofrimento e emergiu da experiência da misericórdia de Deus
(vv.10-11). Na medida em que perseveramos devemos permanecer
inabalavelmente comprometidos em falar e viver a verdade (v.12). Os
crentes também dispõem do recurso da oração. Quando oferecida por uma
pessoa justa, produz efeito grande e poderoso sobre a nossa experiência
aqui e agora (vv.13-18). Finalmente, cada um de nós é um manancial para
os outros. Quando uma pessoa se extravia devemos buscá-la e trazê-la de
volta para uma vida em consonância com a verdade de Deus (vv.19-20)”
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. RJ: CPAD, 2005, p.875).
“Longanimidade”
A palavra grega makrothumía refere-se à paciência que
temos com nosso próximo. Ser longânimo é tolerar a má
conduta dos outros contra nós, sem nunca buscar vingança.
Dentro em breve, os cristãos em Roma passariam por
perseguições. Sob tensão e sofrimento, os cristãos podem vir
a ter menos paciência uns com os outros, de modo que
Paulo conclama: ‘Sede pacientes na tribulação’ (Rm 12.12).
Ao ensinar sobre os dons, Paulo inicia tratando da
paciência com pessoas e termina com a paciência nas
circunstâncias (1Co 13.4,7)”. Para conhecer mais, leia Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.489.
A falta de paciência sempre é perigosa, pois nos
faz tomar atitudes erradas e a falar o que não devemos.
Na Bíblia encontramos exemplos de pessoas que foram
extremamente pacientes e impacientes. A primeira da
lista é Sara. Devido à sua esterilidade e idade
avançada, ela é tomada pela impaciência e decide agir
por conta própria, oferecendo sua escrava Agar a
Abraão para que ele tivesse um filho com a escrava
(Gn 16.1-4). Esperar com paciência até que as
promessas de Deus se cumpram não é fácil. Por isso,
precisamos estar cheios do Espírito Santo a fim de que
não venhamos a tomar decisões por nossa conta (Ef
5.18). Outro episódio de impaciência e que serve de
lição para nós é o caso de Saul. O Senhor havia
ordenado que Ele ficasse em Gilgal até a chegada de
Samuel (1Sm 13.1-9). Saul esperou durante sete dias,
mas depois perdeu a paciência e ofereceu ele mesmo os
holocaustos. Essa era uma tarefa exclusiva dos
sacerdotes (Hb 9.7). O texto bíblico afirma que,
acabando ele de oferecer sacrifício, Samuel chegou
(1Sm 13.10). A impaciência de Saul e a sua
desobediência o levaram a perder o trono e a alma
(1Sm 13.11-14).
Abrão recebeu uma promessa de Deus, apesar da sua avançada
idade e da sua esposa Sarai ser do ponto de vista humano estéril, um filho
lhe seria dado. Abrão que foi chamado “amigo de Deus” foi provado na sua
fé com esta promessa que lhe foi feita pelo Senhor. Sarai também creu nesta
promessa mas sua impaciência no cumprimento dela, tentou dar seu jeito e
apressar a promessa de Deus. As consequências de sua decisão foram
desastrosas e alterou a vide de cinco outras pessoas, seguindo as tradições e
os preceitos culturais de sua época, e o que deveria ser uma benção, uma
nova vida a caminho, veio a ser motivo de discórdias e brigas no seio da
família. As consequências da impaciência de Sarai podem ser vistas até aos
dias de hoje na discórdia entre judeus e árabes. O Caso de Saul nos ensina
que a precipitação é um passo para desobediência que nos leva ao fracasso,
a maldição e a nossa própria vontade, descartando todas as possibilidades
que Deus nos concede, nos orienta e nos direciona. Ainda que não
consigamos vislumbrar solução, mesmo que estejamos cercados pelo
inimigo, assim como os filisteus fizeram com o Saul e o exército de Israel,
não podemos agir precipitadamente, com impaciência; porque Deus está
conosco, Ele está trabalhando à nosso favor e se ficarmos apenas esperando
o agir de Deus, sem duvidar, estaremos na obediência e com certeza Ele nos
dará vitória em tudo.
Se em uma igreja há brigas e divisões, isso mostra
que os crentes são carnais (1Co 3.3). Quem é guiado pelo
Espírito não incentiva e nem faz parte de discussões e
contendas. Quantos ministérios já foram despedaçados e as
ovelhas dispersadas por causa de contendas. Paulo, em
Romanos 16.17, exorta os crentes a ficarem atentos àqueles
que estavam promovendo dissensões e escândalos a fim de
se apartarem deles. Não se associe com aqueles que
promovem disputas. Siga a recomendação de Paulo e fuja
destes. Onde há dissensões não existe vencedor, pois todos
saem perdendo. Jesus disse que todo reino dividido não
subsistirá, por isso, tenhamos cuidado (Mt 12.25). Ser
paciente e manso não é um sinal de fraqueza como alguns
erroneamente acreditam, mas paciência e mansidão são
exemplos de força e maturidade.
Como os crentes de Corinto, constantemente nos achamos em
luta contra dois inimigos: o mundanismo e a carnalidade. O primeiro é
exterior, e o segundo, interior. Os coríntios raramente os venciam;
frequentemente sucumbiam a ambos. Em consequência, cometiam
sérios pecados, um após outro. Quase toda a primeira epístola visa
identificá-los e corrigi-los. O pecado das divisões na igreja coríntia foi
acompanhado de outros pecados, pois estão sempre inter-relacionados.
Não existe pecado isolado – um leva a outro, e o segundo reforça o
primeiro. Cada pecado é uma combinação de pecados. A primeira
epístola aos coríntios confirma essa realidade e nos exorta a cortar o
mal pela raiz. "Discórdias, dissensões, facções" (Gl 5.20), geralmente
são coisas que se associam para causar tristeza para o cristão e grande
prejuízo ao corpo de Cristo. Para acabar com tal iniqüidade,
precisamos colocar em prática as orientações das Escrituras: "Se há,
pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor ... se há
entranhados afetos e misericórdias ... penseis a mesma cousa ... nada
façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.1-4).
Em toda a forma de partidarismo, existe sempre
interesses que visam apenas o bem de alguns. O
partidarismo quebra a unidade da igreja e impede a
presença de Deus. Jesus não morreu na cruz por uma igreja
dividida, mas para formar um só corpo a fim de que os
perdidos possam se voltar para o Pai (Jo 17.21). Que
venhamos a fazer todo o possível para manter o vínculo da
paz, e não deixar que as disputas e partidarismos venham
macular a Igreja do Senhor.
O partidarismo na igreja é mais uma conseqüência direta do
seu aspecto humano e temporal, causado por questões políticas,
interesses pessoais, espírito faccioso, rebeldia, insubmissão à liderança
e outros fatores. Paulo identifica os principais problemas da igreja: as
dissensões provocadas pelos vários grupos partidários. No original, a
palavra "dissensão" (ARC) e "divisão" (ARA), procedem de uma raiz
que significa "fragmentar", "dividir", "rasgar". Paulo só tem uma
mensagem (1.21,24): Cristo crucificado é o poder de Deus para os
judeus e a sabedoria de Deus para os gregos. Nós somos chamados à
comunhão por causa da nossa união com Cristo: Ele morreu por nós.
Nós fomos batizados em Seu nome. Nós estamos identificados com Sua
cruz. Que maravilhosa base para a unidade espiritual!
“Ainda sois carnais (Tg 3.3)
A palavra aqui é sarkitos, que significa ‘carnal’ ou ‘da carne’.
Embora possuam o Espírito, os coríntios não viviam pelo Espírito; sua
perspectiva e comportamento expressam a natureza pecaminosa da
humanidade.
Embora a tradução da NVI como ‘mundanos’ seja inadequada,
ela nos lembra uma verdade importante. As coisas mundanas não são
apenas aquelas que os cristãos ‘não devem fazer’, tais como fumar, beber,
etc. as coisas mundanas estão relacionadas com ‘agir como meros homens’
(3.3), movidos pelos impulsos egoístas que guiam a humanidade perdida”
(RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007,
p.328).
Tiago consolou os irmãos que estavam sofrendo
com a opressão dos ricos injustos, afirmando que a
vinda de Jesus estava próxima. Se você está sofrendo e
enfrentando alguma situação de injustiça, não se
desespere, pois em breve Jesus voltará e dará fim a
toda a dor, sofrimento e injustiça (Tg 5.7). Um dia todo
sofrimento chegará ao fim, pois o Justo Juiz voltará
para julgar toda a injustiça. Para fazer os irmãos
crescerem em esperança e longanimidade, Tiago
utiliza também o exemplo do agricultor. O lavrador
cultiva a terra e lança nela a semente, mas ele precisa
esperar com paciência até que a semente germine, a
árvore cresça e apareçam os frutos.
No texto de Tg 5.7, Tiago usa a palavra grega makrothymêsate
que significa esperar pacientemente, indicando a atitude que pode suportar
a demora e o sofrimento, sem nunca desistir. A idéia é de constância,
resistência debaixo de um certo tipo de circunstância. A proposta de Tiago
é que os cristãos permaneçam firmes diante das lutas e dos desafios. É
interessante notar a dica que o apóstolo dá neste versículo: “sejam
pacientes até a vinda do Senhor. Ou seja, enquanto estivermos neste
mundo, passaremos por momentos difíceis, incompreensíveis, dolorosos e
até mesmo críticos. Porém devemos manter a fé firme no Senhor, pois é
nEIe que encontraremos força para vencer. Aqui podemos tirar duas
lições. A primeira, é que nada em nossa vida dura para sempre. Ninguém
veio aqui para sofrer. Todo sofrimento tem o momento certo de acabar, daí
a importância de esperarmos com paciência. A segunda lição, é que a
Vinda do Senhor marcará o fim dos nossos sofrimentos. Nunca podemos
perder a esperança de sua vinda. A Bíblia diz: “Ele enxugará dos seus olhos
toda a lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, pois a
antiga ordem já passou (Ap 21.4). É nesta promessa maravilhosa que
devemos viver. Um dia, toda esta ordem manchada pelo pecado cairá, e a
verdadeira vida virá. Os redimidos em Cristo experimentarão esta benção.
Sabemos que existem momentos em que a nossa
paciência e fé são testadas, mas quem acredita e aguarda a
vinda gloriosa de Cristo não se exaspera. O Senhor prova a
paciência e a fé dos seus filhos. Ele provou a paciência e a
fé de seu amigo, Abraão. O patriarca teve que esperar
muitos anos até que a promessa de ter um filho com Sara se
cumprisse. Depois, ele foi novamente provado quando o
Senhor pede que ele lhe ofereça Isaque em holocausto (Gn
22.2,3). Se você está sendo provado, não desanime,
permaneça firme no Senhor (1Pe 1.6,7).
“Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não
somente crer nele, como também padecer por ele” (Fp 1.29). Nenhum
cristão está isento de ter sua paciência e fé provadas. Nem uma busca
incessante por santidade nos dará garantia de que não enfrentaremos
problemas. Na verdade, as lutas aparecem em dobro, já que com as
responsabilidades aumentam as cobranças!
A paciência é uma característica da maturidade e
do crescimento espiritual. O crente que não ora, não jejua
e não medita na Palavra de Deus não pode alcançar a
maturidade cristã. Sem disciplina, o crente permanece
imaturo (Ef 4.14). Infelizmente, muitos estão sofrendo de
“raquitismo espiritual”. Estes, além de não
experimentarem um desenvolvimento espirital saudável,
estão sempre envolvidos em confusão, pois são
impacientes. O crente maduro permanece firme diante das
perseguições e aflições. Tomemos como exemplo os
profetas do Antigo Testamento, pois alguns deles sofreram
terríveis perseguições por causa do nome do Senhor.
Jeremias muito sofreu, mas permaneceu firme, não
perdendo sua esperança e crendo nas misericórdias de
Deus (Lm 3.21,26).
O crescimento é o desenvolvimento ou aperfeiçoamento em
direção a um objetivo chamado de "maturidade" ou "perfeição".
Quando "nascemos de novo" como filhos de Deus, somos como meninos
na fé, espiritualmente imaturos. Conforme o tempo passa, é natural que
cresçamos na graça e no conhecimento do Senhor Jesus (2Pe 3.18),
desenvolvendo as qualidades ou capacidades que a Bíblia diz caracterizar
o maduro na fé. Uma Igreja amadurece quando os membros individuais
amadurecerem. Tiago 1.4 esclarece que para se tornar perfeito e maduro,
é preciso exercitar a paciência. Contudo, a paciência há muito deixou de
ser uma virtude e, em seu lugar, cresceu o espírito da urgência e da
pressa. O cristão deve andar com toda humildade e mansidão e
longanimidade, suportando a seu próximo em amor (Ef 4.2). O cristão
deve revestir-se, como uma roupa, de ternos afetos de misericórdia, de
bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade, e deve suportar
com amor o seu próximo (Cl 3.12). A longanimidade e a bondade são a
marca da vida cristã (2 Co 6.6). O amor cristão deve ser longânime,
paciente e benigno (1 Co 13.4). Por mais indesejáveis que os homens
sejam, o cristão deve ser longânime para com eles (1 Ts 5.14).
“A ‘paciência’ (makrothumia) é seguramente o fruto que torna o homem
semelhante a Deus. Como ocorre em outros termos, esta é característica de
Deus; e do homem, segundo Deus quer que ele seja. Como Deus é paciente com
os homens, então eles são pacientes nEle, tanto quanto em relação a seus
semelhantes; pois as circunstâncias e os acontecimentos estão nas mãos de
Deus.
Esta virtude bíblica vital não deve ser confundida com mera disposição
tranquila, que permanece impassível diante de toda e qualquer perturbação. Tal
modo de vida é mais uma característica nativa da personalidade do que uma
qualidade do espírito. Longanimidade é exatamente o que a palavra sugere:
ânimo longo, firmeza de ânimo, constância de ânimo, alguém que permanece
animado por muito tempo sem se deixar abater. Sua essência primária é a
perseverança (Desistir? Nunca!), suportando as pessoas e as circunstâncias.
Como Deus é longânimo para conosco (cf. 1Tm 1.12-16), assim devemos ser
longânimos para com nossos semelhantes (Ef 4.2), nunca admitindo a derrota
por mais que os homens sejam irracionais e difíceis (cf. 1Ts 5.4). É este tipo de
paciência que reflete verdadeiramente o amor cristão (agape cf. 1Co 13.4). Tal
amor paciente não é nossa realização. É o trabalho de Deus no coração dos
homens, pois é o fruto do Espírito” (Comentário Bíblico Beacon — Gálatas a Filemom. RJ: CPAD,
2006, p.75).
Que venhamos crescer em graça e sabedoria,
buscando desenvolver o fruto do Espírito e deixando de lado
toda discussão e partidarismo, pois em breve o Senhor
Jesus voltará. Os que primaram por uma vida cheia do
Espírito Santo receberão o seu galardão. Cultivemos o fruto
do Espírito.
Paciência: evitando as dissensões
Vivemos certamente um dos períodos mais ansiosos de nossa história. Tudo é
mais rápido, “pra ontem”. A vida urbana explodiu demograficamente. Uma alta
taxa de concentração dos habitantes numa mesma região da cidade. O
resultado: ônibus lotados, engarrafamentos quilométricos, explosão de
violência. Num país como o Brasil, onde o resultado dos índices educacionais é
pífio, juntando a falência das políticas públicas, um Estado que não funciona
na entrega dos serviços básicos necessários à sociedade (Saúde, Educação e
Segurança), o que vemos se reproduzir é o caos social no país. Esse caos é
refletido, além das grandes desgraças acerca da pobreza e da violência,
principalmente nas periferias, nas filas do banco, do supermercado, do trânsito.
A impressão: as pessoas não têm paciência.
Como os crentes da igreja local fazem parte desta sociedade, por isso acabam
sendo um extrato dela, eles acabam reproduzindo esse espírito impaciente nos
locais de encontros e de relacionamentos: família, igreja, círculo de amigos
mais chegados. Ou seja, a falta de paciência também é um fenômeno entre os
cristãos. Por isso, a Palavra de Deus, e principalmente o Novo Testamento, tem
textos contundentes em relação à paciência na vida do crente. Um desses
ensinos mais notórios é o que o apóstolo Paulo escreve aos romanos: “E não
somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a
tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência” (Rm 5.3,4). Ora, a
tribulação produz paciência, pois no tempo em que estamos nela, somos
ensinados a esperar, ser mais lógico, perceber que o tempo não acontece
segundo as nossas escolhas. Por isso, depois que passamos pelo momento de
espera, e nos tornamos pacientes, então ganhamos experiência. Esta reflete na
maturidade da vida em que aprendemos a esperar, aguardar, perceber as
implicações práticas do ponto de vista negativo ou positivo da realidade que está
a diante de nós. Enfim, aprendemos a viver segundo o ensino do Evangelho de
Jesus (Mt 6.25-34).
Ora, a Palavra de Deus nos ensina a sermos longânimes. Ainda que estejamos
sob uma intensa pressão, não nos entregaremos aos excessos de ira. O seguidor
de Jesus é equilibrado, pois compreende que Deus suportou com toda a
paciência quando éramos vasos de ira, pecadores, rebelados contra Ele por
intermédio do pecado original. Mas fomós alcançados por Ele mediante a
graça!
Longanimidade, perseverança e firmeza.
Uma perturbação interior causada pela incerteza, pelo
medo.
Jó é um exemplo de paciência, fé e persistência diante das
tribulações.
A perda do trono e da alma..
Jeremias.
Paciência, evitando as dissensões - Lição 06 - 1ºTrimestre 2017

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  • 1.
  • 2. “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação [...]” (Rm 12.12). "E o SENHOR estava com José, e foi varão próspero [...]." (Gn 39.2)
  • 3. A paciência, como fruto do Espírito, é um antídoto contra a ansiedade e as dissensões.
  • 4. Terça - 1Co 1.10 - Evitando os que promovem dissensões Segunda - Rm 16.17 - Evitando as dissensões Quarta - 1Co 11.18 - Não promover dissensões Quinta - Rm 13.13 - Fugindo das contendas e dissoluções Sexta - Gl 5.20 - As dissensões são obras da carne Sábado - Gl 5.26 - Não cobiçosos de vanglória
  • 5. 7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. 8 Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do Senhor está próxima. 9 Irmãos, não vos queixeis uns contra osoutros, para que não sejais condenados. Eis que o juiz está à porta. 10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
  • 6. 11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.
  • 7. I. Mostrar como Jó é um exemplo de paciência para o crente; II. Entender que o crente deve abandonar toda dissensão; III. Saber que o crente deve demonstrar paciência até pela volta de Jesus. Mostrar que a paciência deve ser praticada pelo crente nesses dias trabalhosos. Ressaltar que Deus deu a José sabedoria para gerenciar a crise da fome no Egito.
  • 8. A obra do Espírito Santo em nós aumenta a nossa tolerância.
  • 9. A paciência é um fruto do Espírito inestimável na vida e trabalho do professor de Escola Dominical. É preciso paciência na preparação — oração, estudo da Bíblia, treinamento e desenvolvimento. Ela também é necessária durante a ministração da sua aula. O apóstolo Paulo ensinou Timóteo sobre a necessidade de ministrar com paciência (2Tm 4.1,2,5). Durante suas aulas, busque orar, ensinar, corrigir, incentivar e realizar todas as outras obrigações que compete ao professor, com toda longanimidade. A paciência não é transferida de uma pessoa para outra. Ela é produzida em nós pelo Espírito Santo à medida que lhe permitimos que a imagem de Cristo seja formada em nós. Toda prova, tentação e demora em sua vida podem ser uma oportunidade para o Espírito Santo produzir em você o fruto da paciência.
  • 10. A impaciência é uma das características da vida moderna. As pessoas, a cada dia, estão mais ansiosas, o que contribui para o aumento das dissensões. Basta ler os noticiários para vermos casos de brigas e confusões. Muitos desses casos acabam em tragédia e famílias destruídas. Por isso, podemos de imediato perceber a relevância da lição de hoje para os nossos dias. Estudaremos a respeito da paciência, como fruto do Espírito, e as dissensões, como obra da carne.
  • 11. Paciência é a virtude que consiste em suportar dissabores e infelicidades; resignação. Paciência e perseverança são virtudes cristãs imprescindíveis aos que aguardam a volta de Cristo (Rm 8.24-25). Todos os sofrimentos do momento enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus-tratos, tristeza, perseguição e todos os tipos de aflição devem ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos ao crente fiel, na era vindoura (2Co 4.17.) Nas palavras do apóstolo Tiago, as tentações que provam a fé produzem ‘paciência’ e ‘maturidade espiritual’ (Tg 1.3, 4). Esta paciência é demonstrada no domínio da língua e da ira, na mansidão, no compromisso com a palavra, na fraternidade cristã, na prática da fé, na santidade, na submissão a Deus; e por fim, na expectativa da vinda de Cristo (Tg 1.21,25 e 27; 2.14; 4.8).
  • 12.
  • 13. O termo paciência no grego é makrothümia e significa longanimidade, perseverança e firmeza (Hb 12.1). A paciência, fruto do Espírito, nos habilita a suportar as provações e nos leva a ser complacentes com as falhas dos outros. Vivemos em um mundo onde as pessoas estão a cada dia mais ansiosas, mas os que têm esse aspecto do fruto sabem esperar em Deus com tranquilidade (Sl 40.1). O nosso maior exemplo de paciência está em Deus. Ele é longânimo para com os homens, esperando que ninguém se perca (2Pe 3.9). Moisés, ao ter um encontro com o Senhor no monte Sinai, declarou: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade” (Êx 34.6).
  • 14. Mackrothumia, o substantivo, makrothumos, o adjetivo e makrothumein, o verbo, são expressoss nas versões ARC e ARA pela idéia de longanimidade e paciência. A Bíblia, no entanto, fala de paciência como um fruto do Espírito (Gl 5.22), o qual deve ser produzido por todos os Cristãos (1Ts 5.14). Paciência revela nossa fé no fato de que Deus sabe qual o melhor tempo para tudo e que Ele é onipotente e amoroso. As pessoas que possuem esta virtude do Espírito Santo executam de modo complacente as tarefas mais desprezíveis ou árduas como se servisse ao próprio Deus. Após o apóstolo Paulo falar sobre a "paz" ele irá falar sobre a "paciência". O cristão que tem paz, consequentemente tem paciência e o contrário também é verdadeiro. Paz envolve nosso relacionamento com Deus, enquanto que Paciência é relativo ao nosso relacionamento com o próximo. Observe que ambas estão intimamente ligadas propositalmente pelo Espírito.
  • 15. Muitos cristãos vivem sofrendo por antecipação, pois se esquecem do que Jesus nos ordenou: “[...] Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida [...]” (Mt 6.25). A ansiedade é uma perturbação interior causada pela incerteza, pelo medo. Ela gera angústia e sofrimento, porém Deus não quer que seus filhos vivam com o coração perturbado, ansioso (Jo 14.1). A paciência, fruto do Espírito, nos ajuda a enfrentar as lutas e os sofrimentos da vida sem desanimar. Os sofrimentos não são para nos destruir, mas servem para nos lapidar, para nos tornar mais pacientes e perseverantes (Hb 12.7-11). Precisamos aprender a esperar com paciência e tranquilidade em Deus, tendo a certeza de que todas as coisas cooperam para o nosso bem (Rm 8.28). Lancemos diante do Senhor tudo aquilo que nos aflige, pois Ele é bom e tem cuidado de nós (1Pe 5.7).
  • 16. Definido a paciência como fruto do Espírito, precisamos agora definir ansiedade: é uma sensação interna de apreensão, insegurança, preocupação, inquietação e/ou tensão que é acompanhada de elevada excitação física, o corpo fica em estado de alerta, pronto para fugir ou lutar. No texto Bíblico, vemos o termo ansiedade aplicada de duas maneiras: como uma preocupação salutar ou como um estado mental de angustia ou aflição. É importante salientar que a ansiedade como uma preocupação realista, não é nem condenado nem proibido pelas Escrituras. A ansiedade como angustia e aflição, surge quando damos as costas a Deus. No sermão do monte, Jesus nos ensinou que não devemos andar ansiosos com as coisas futuras ou de nossas necessidades básicas como comer e vestir, pois temos um Pai celeste que nos dá a provisão (Mt 6.25). De acordo com a Bíblia, não há nada de errado em enfrentar honestamente os problemas da vida e tentar resolvê-los; ignorar o perigo é um erro tolo, mas também é errado e doentio ficar imobilizado pelo excesso de preocupação. Os problemas que nos afligem devem ser apresentados a Deus em oração, pois ele pode nos libertar do medo paralisante e da ansiedade, capacitando-nos a cuidar de forma realista das nossas necessidades e bem estar, bem como do bem estar do próximo.
  • 17. Jó é um exemplo de paciência, fé e persistência diante das tribulações. Ele perdeu em um único dia seus filhos, seus bens e sua saúde, mas não perdeu a sua fé em Deus. Em meio à dor de tão grandes perdas, ele declarou: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). A fé que Jó tinha em Deus o levou a esperar com paciência pelo socorro divino. Se você está enfrentando alguma situação adversa, tenha fé. Não perca a sua paciência e em tudo dê graças, pois neste mundo tudo é passageiro, até mesmo as aflições (1Ts 5.18).
  • 18. As provações funcionam como disciplina do Pai divino e amoroso em prol de nossa santidade (Hb 12.7-11). Jó é o exemplo clássico de um homem que pacientemente suportou o sofrimento e foi abençoado por Deus por sua fé. Note que Jó não entendia as causas de seu sofrimento. Ele não sabia o que estava acontecendo nos bastidores com Deus e Satanás, mas Jó suportou pacientemente. Lendo seu livro, entendemos que este homem foi paciente, no entanto, ele mesmo não pensava assim! De sua boca saiu a expressão: “Qual é a minha força, para que eu aguarde? Qual é o meu fim, para que eu tenha paciência?” (Jó 6.11). Ele não se julgava paciente. Os capítulos 4 a 27 de seu livro trazem uma discussão vigorosa entre ele e seus amigos, e ali não são vistos muitos traços de uma pessoa paciente. A expressão que deu a Jó fama de paciente não está em seu livro, mas sim em Tiago 5.11. É bom notar, porém, que a palavra ‘paciência’ ali registrada foi substituída por ‘perseverança’ nas versões NVI ou NTLH. Até mesmo os estudiosos da Bíblia não acharam a palavra ‘paciência’ muito adequada para Jó. O ensino de Tiago 5.11, trata da paciência de Jó e o fim que o Senhor lhe concedeu após tamanha aflição e sofrimento (Ez 14.14,20; Hb 11.23-38).
  • 19. “Tiago começa a carta encorajando os leitores a que aceitem com alegria as provações que são permitidas por Deus para dar-lhes maturidade. A partir daí, passa a mencionar as fontes que nos permitem suportar as perseguições duras e continuadas. Tiago adverte os ricos que oprimem os pobres. Os ricos, que hoje vivem na opulência, enfrentarão com certeza o juízo por maltratarem os inocentes (5.1-6). Nesse clima, os crentes devem ser pacientes, mantendo-se firmes até a Volta do Senhor. A certeza de que o Juiz está às portas, nos conforta e encoraja (vv.7-9). Entrementes, os crentes podem encontrar conforto no exemplo de outros. Como em Jó, que viveu no sofrimento e emergiu da experiência da misericórdia de Deus (vv.10-11). Na medida em que perseveramos devemos permanecer inabalavelmente comprometidos em falar e viver a verdade (v.12). Os crentes também dispõem do recurso da oração. Quando oferecida por uma pessoa justa, produz efeito grande e poderoso sobre a nossa experiência aqui e agora (vv.13-18). Finalmente, cada um de nós é um manancial para os outros. Quando uma pessoa se extravia devemos buscá-la e trazê-la de volta para uma vida em consonância com a verdade de Deus (vv.19-20)” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. RJ: CPAD, 2005, p.875).
  • 20. “Longanimidade” A palavra grega makrothumía refere-se à paciência que temos com nosso próximo. Ser longânimo é tolerar a má conduta dos outros contra nós, sem nunca buscar vingança. Dentro em breve, os cristãos em Roma passariam por perseguições. Sob tensão e sofrimento, os cristãos podem vir a ter menos paciência uns com os outros, de modo que Paulo conclama: ‘Sede pacientes na tribulação’ (Rm 12.12). Ao ensinar sobre os dons, Paulo inicia tratando da paciência com pessoas e termina com a paciência nas circunstâncias (1Co 13.4,7)”. Para conhecer mais, leia Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.489.
  • 21.
  • 22. A falta de paciência sempre é perigosa, pois nos faz tomar atitudes erradas e a falar o que não devemos. Na Bíblia encontramos exemplos de pessoas que foram extremamente pacientes e impacientes. A primeira da lista é Sara. Devido à sua esterilidade e idade avançada, ela é tomada pela impaciência e decide agir por conta própria, oferecendo sua escrava Agar a Abraão para que ele tivesse um filho com a escrava (Gn 16.1-4). Esperar com paciência até que as promessas de Deus se cumpram não é fácil. Por isso, precisamos estar cheios do Espírito Santo a fim de que não venhamos a tomar decisões por nossa conta (Ef 5.18). Outro episódio de impaciência e que serve de lição para nós é o caso de Saul. O Senhor havia
  • 23. ordenado que Ele ficasse em Gilgal até a chegada de Samuel (1Sm 13.1-9). Saul esperou durante sete dias, mas depois perdeu a paciência e ofereceu ele mesmo os holocaustos. Essa era uma tarefa exclusiva dos sacerdotes (Hb 9.7). O texto bíblico afirma que, acabando ele de oferecer sacrifício, Samuel chegou (1Sm 13.10). A impaciência de Saul e a sua desobediência o levaram a perder o trono e a alma (1Sm 13.11-14).
  • 24. Abrão recebeu uma promessa de Deus, apesar da sua avançada idade e da sua esposa Sarai ser do ponto de vista humano estéril, um filho lhe seria dado. Abrão que foi chamado “amigo de Deus” foi provado na sua fé com esta promessa que lhe foi feita pelo Senhor. Sarai também creu nesta promessa mas sua impaciência no cumprimento dela, tentou dar seu jeito e apressar a promessa de Deus. As consequências de sua decisão foram desastrosas e alterou a vide de cinco outras pessoas, seguindo as tradições e os preceitos culturais de sua época, e o que deveria ser uma benção, uma nova vida a caminho, veio a ser motivo de discórdias e brigas no seio da família. As consequências da impaciência de Sarai podem ser vistas até aos dias de hoje na discórdia entre judeus e árabes. O Caso de Saul nos ensina que a precipitação é um passo para desobediência que nos leva ao fracasso, a maldição e a nossa própria vontade, descartando todas as possibilidades que Deus nos concede, nos orienta e nos direciona. Ainda que não consigamos vislumbrar solução, mesmo que estejamos cercados pelo inimigo, assim como os filisteus fizeram com o Saul e o exército de Israel, não podemos agir precipitadamente, com impaciência; porque Deus está conosco, Ele está trabalhando à nosso favor e se ficarmos apenas esperando o agir de Deus, sem duvidar, estaremos na obediência e com certeza Ele nos dará vitória em tudo.
  • 25. Se em uma igreja há brigas e divisões, isso mostra que os crentes são carnais (1Co 3.3). Quem é guiado pelo Espírito não incentiva e nem faz parte de discussões e contendas. Quantos ministérios já foram despedaçados e as ovelhas dispersadas por causa de contendas. Paulo, em Romanos 16.17, exorta os crentes a ficarem atentos àqueles que estavam promovendo dissensões e escândalos a fim de se apartarem deles. Não se associe com aqueles que promovem disputas. Siga a recomendação de Paulo e fuja destes. Onde há dissensões não existe vencedor, pois todos saem perdendo. Jesus disse que todo reino dividido não subsistirá, por isso, tenhamos cuidado (Mt 12.25). Ser paciente e manso não é um sinal de fraqueza como alguns erroneamente acreditam, mas paciência e mansidão são exemplos de força e maturidade.
  • 26. Como os crentes de Corinto, constantemente nos achamos em luta contra dois inimigos: o mundanismo e a carnalidade. O primeiro é exterior, e o segundo, interior. Os coríntios raramente os venciam; frequentemente sucumbiam a ambos. Em consequência, cometiam sérios pecados, um após outro. Quase toda a primeira epístola visa identificá-los e corrigi-los. O pecado das divisões na igreja coríntia foi acompanhado de outros pecados, pois estão sempre inter-relacionados. Não existe pecado isolado – um leva a outro, e o segundo reforça o primeiro. Cada pecado é uma combinação de pecados. A primeira epístola aos coríntios confirma essa realidade e nos exorta a cortar o mal pela raiz. "Discórdias, dissensões, facções" (Gl 5.20), geralmente são coisas que se associam para causar tristeza para o cristão e grande prejuízo ao corpo de Cristo. Para acabar com tal iniqüidade, precisamos colocar em prática as orientações das Escrituras: "Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor ... se há entranhados afetos e misericórdias ... penseis a mesma cousa ... nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.1-4).
  • 27. Em toda a forma de partidarismo, existe sempre interesses que visam apenas o bem de alguns. O partidarismo quebra a unidade da igreja e impede a presença de Deus. Jesus não morreu na cruz por uma igreja dividida, mas para formar um só corpo a fim de que os perdidos possam se voltar para o Pai (Jo 17.21). Que venhamos a fazer todo o possível para manter o vínculo da paz, e não deixar que as disputas e partidarismos venham macular a Igreja do Senhor.
  • 28. O partidarismo na igreja é mais uma conseqüência direta do seu aspecto humano e temporal, causado por questões políticas, interesses pessoais, espírito faccioso, rebeldia, insubmissão à liderança e outros fatores. Paulo identifica os principais problemas da igreja: as dissensões provocadas pelos vários grupos partidários. No original, a palavra "dissensão" (ARC) e "divisão" (ARA), procedem de uma raiz que significa "fragmentar", "dividir", "rasgar". Paulo só tem uma mensagem (1.21,24): Cristo crucificado é o poder de Deus para os judeus e a sabedoria de Deus para os gregos. Nós somos chamados à comunhão por causa da nossa união com Cristo: Ele morreu por nós. Nós fomos batizados em Seu nome. Nós estamos identificados com Sua cruz. Que maravilhosa base para a unidade espiritual!
  • 29. “Ainda sois carnais (Tg 3.3) A palavra aqui é sarkitos, que significa ‘carnal’ ou ‘da carne’. Embora possuam o Espírito, os coríntios não viviam pelo Espírito; sua perspectiva e comportamento expressam a natureza pecaminosa da humanidade. Embora a tradução da NVI como ‘mundanos’ seja inadequada, ela nos lembra uma verdade importante. As coisas mundanas não são apenas aquelas que os cristãos ‘não devem fazer’, tais como fumar, beber, etc. as coisas mundanas estão relacionadas com ‘agir como meros homens’ (3.3), movidos pelos impulsos egoístas que guiam a humanidade perdida” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2007, p.328).
  • 30.
  • 31. Tiago consolou os irmãos que estavam sofrendo com a opressão dos ricos injustos, afirmando que a vinda de Jesus estava próxima. Se você está sofrendo e enfrentando alguma situação de injustiça, não se desespere, pois em breve Jesus voltará e dará fim a toda a dor, sofrimento e injustiça (Tg 5.7). Um dia todo sofrimento chegará ao fim, pois o Justo Juiz voltará para julgar toda a injustiça. Para fazer os irmãos crescerem em esperança e longanimidade, Tiago utiliza também o exemplo do agricultor. O lavrador cultiva a terra e lança nela a semente, mas ele precisa esperar com paciência até que a semente germine, a árvore cresça e apareçam os frutos.
  • 32. No texto de Tg 5.7, Tiago usa a palavra grega makrothymêsate que significa esperar pacientemente, indicando a atitude que pode suportar a demora e o sofrimento, sem nunca desistir. A idéia é de constância, resistência debaixo de um certo tipo de circunstância. A proposta de Tiago é que os cristãos permaneçam firmes diante das lutas e dos desafios. É interessante notar a dica que o apóstolo dá neste versículo: “sejam pacientes até a vinda do Senhor. Ou seja, enquanto estivermos neste mundo, passaremos por momentos difíceis, incompreensíveis, dolorosos e até mesmo críticos. Porém devemos manter a fé firme no Senhor, pois é nEIe que encontraremos força para vencer. Aqui podemos tirar duas lições. A primeira, é que nada em nossa vida dura para sempre. Ninguém veio aqui para sofrer. Todo sofrimento tem o momento certo de acabar, daí a importância de esperarmos com paciência. A segunda lição, é que a Vinda do Senhor marcará o fim dos nossos sofrimentos. Nunca podemos perder a esperança de sua vinda. A Bíblia diz: “Ele enxugará dos seus olhos toda a lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, pois a antiga ordem já passou (Ap 21.4). É nesta promessa maravilhosa que devemos viver. Um dia, toda esta ordem manchada pelo pecado cairá, e a verdadeira vida virá. Os redimidos em Cristo experimentarão esta benção.
  • 33. Sabemos que existem momentos em que a nossa paciência e fé são testadas, mas quem acredita e aguarda a vinda gloriosa de Cristo não se exaspera. O Senhor prova a paciência e a fé dos seus filhos. Ele provou a paciência e a fé de seu amigo, Abraão. O patriarca teve que esperar muitos anos até que a promessa de ter um filho com Sara se cumprisse. Depois, ele foi novamente provado quando o Senhor pede que ele lhe ofereça Isaque em holocausto (Gn 22.2,3). Se você está sendo provado, não desanime, permaneça firme no Senhor (1Pe 1.6,7).
  • 34. “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele” (Fp 1.29). Nenhum cristão está isento de ter sua paciência e fé provadas. Nem uma busca incessante por santidade nos dará garantia de que não enfrentaremos problemas. Na verdade, as lutas aparecem em dobro, já que com as responsabilidades aumentam as cobranças!
  • 35. A paciência é uma característica da maturidade e do crescimento espiritual. O crente que não ora, não jejua e não medita na Palavra de Deus não pode alcançar a maturidade cristã. Sem disciplina, o crente permanece imaturo (Ef 4.14). Infelizmente, muitos estão sofrendo de “raquitismo espiritual”. Estes, além de não experimentarem um desenvolvimento espirital saudável, estão sempre envolvidos em confusão, pois são impacientes. O crente maduro permanece firme diante das perseguições e aflições. Tomemos como exemplo os profetas do Antigo Testamento, pois alguns deles sofreram terríveis perseguições por causa do nome do Senhor. Jeremias muito sofreu, mas permaneceu firme, não perdendo sua esperança e crendo nas misericórdias de Deus (Lm 3.21,26).
  • 36. O crescimento é o desenvolvimento ou aperfeiçoamento em direção a um objetivo chamado de "maturidade" ou "perfeição". Quando "nascemos de novo" como filhos de Deus, somos como meninos na fé, espiritualmente imaturos. Conforme o tempo passa, é natural que cresçamos na graça e no conhecimento do Senhor Jesus (2Pe 3.18), desenvolvendo as qualidades ou capacidades que a Bíblia diz caracterizar o maduro na fé. Uma Igreja amadurece quando os membros individuais amadurecerem. Tiago 1.4 esclarece que para se tornar perfeito e maduro, é preciso exercitar a paciência. Contudo, a paciência há muito deixou de ser uma virtude e, em seu lugar, cresceu o espírito da urgência e da pressa. O cristão deve andar com toda humildade e mansidão e longanimidade, suportando a seu próximo em amor (Ef 4.2). O cristão deve revestir-se, como uma roupa, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade, e deve suportar com amor o seu próximo (Cl 3.12). A longanimidade e a bondade são a marca da vida cristã (2 Co 6.6). O amor cristão deve ser longânime, paciente e benigno (1 Co 13.4). Por mais indesejáveis que os homens sejam, o cristão deve ser longânime para com eles (1 Ts 5.14).
  • 37. “A ‘paciência’ (makrothumia) é seguramente o fruto que torna o homem semelhante a Deus. Como ocorre em outros termos, esta é característica de Deus; e do homem, segundo Deus quer que ele seja. Como Deus é paciente com os homens, então eles são pacientes nEle, tanto quanto em relação a seus semelhantes; pois as circunstâncias e os acontecimentos estão nas mãos de Deus. Esta virtude bíblica vital não deve ser confundida com mera disposição tranquila, que permanece impassível diante de toda e qualquer perturbação. Tal modo de vida é mais uma característica nativa da personalidade do que uma qualidade do espírito. Longanimidade é exatamente o que a palavra sugere: ânimo longo, firmeza de ânimo, constância de ânimo, alguém que permanece animado por muito tempo sem se deixar abater. Sua essência primária é a perseverança (Desistir? Nunca!), suportando as pessoas e as circunstâncias. Como Deus é longânimo para conosco (cf. 1Tm 1.12-16), assim devemos ser longânimos para com nossos semelhantes (Ef 4.2), nunca admitindo a derrota por mais que os homens sejam irracionais e difíceis (cf. 1Ts 5.4). É este tipo de paciência que reflete verdadeiramente o amor cristão (agape cf. 1Co 13.4). Tal amor paciente não é nossa realização. É o trabalho de Deus no coração dos homens, pois é o fruto do Espírito” (Comentário Bíblico Beacon — Gálatas a Filemom. RJ: CPAD, 2006, p.75).
  • 38. Que venhamos crescer em graça e sabedoria, buscando desenvolver o fruto do Espírito e deixando de lado toda discussão e partidarismo, pois em breve o Senhor Jesus voltará. Os que primaram por uma vida cheia do Espírito Santo receberão o seu galardão. Cultivemos o fruto do Espírito.
  • 39. Paciência: evitando as dissensões Vivemos certamente um dos períodos mais ansiosos de nossa história. Tudo é mais rápido, “pra ontem”. A vida urbana explodiu demograficamente. Uma alta taxa de concentração dos habitantes numa mesma região da cidade. O resultado: ônibus lotados, engarrafamentos quilométricos, explosão de violência. Num país como o Brasil, onde o resultado dos índices educacionais é pífio, juntando a falência das políticas públicas, um Estado que não funciona na entrega dos serviços básicos necessários à sociedade (Saúde, Educação e Segurança), o que vemos se reproduzir é o caos social no país. Esse caos é refletido, além das grandes desgraças acerca da pobreza e da violência, principalmente nas periferias, nas filas do banco, do supermercado, do trânsito. A impressão: as pessoas não têm paciência. Como os crentes da igreja local fazem parte desta sociedade, por isso acabam sendo um extrato dela, eles acabam reproduzindo esse espírito impaciente nos locais de encontros e de relacionamentos: família, igreja, círculo de amigos mais chegados. Ou seja, a falta de paciência também é um fenômeno entre os cristãos. Por isso, a Palavra de Deus, e principalmente o Novo Testamento, tem textos contundentes em relação à paciência na vida do crente. Um desses ensinos mais notórios é o que o apóstolo Paulo escreve aos romanos: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a
  • 40. tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência” (Rm 5.3,4). Ora, a tribulação produz paciência, pois no tempo em que estamos nela, somos ensinados a esperar, ser mais lógico, perceber que o tempo não acontece segundo as nossas escolhas. Por isso, depois que passamos pelo momento de espera, e nos tornamos pacientes, então ganhamos experiência. Esta reflete na maturidade da vida em que aprendemos a esperar, aguardar, perceber as implicações práticas do ponto de vista negativo ou positivo da realidade que está a diante de nós. Enfim, aprendemos a viver segundo o ensino do Evangelho de Jesus (Mt 6.25-34). Ora, a Palavra de Deus nos ensina a sermos longânimes. Ainda que estejamos sob uma intensa pressão, não nos entregaremos aos excessos de ira. O seguidor de Jesus é equilibrado, pois compreende que Deus suportou com toda a paciência quando éramos vasos de ira, pecadores, rebelados contra Ele por intermédio do pecado original. Mas fomós alcançados por Ele mediante a graça!
  • 41. Longanimidade, perseverança e firmeza. Uma perturbação interior causada pela incerteza, pelo medo.
  • 42. Jó é um exemplo de paciência, fé e persistência diante das tribulações. A perda do trono e da alma.. Jeremias.