1. A ira de Deus se revela contra a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade pela injustiça.
2. A ira de Deus leva a consequências como a depravação dos desejos dos homens e a degradação de suas mentes.
3. Todos os homens são pecadores por natureza e por ação, e estão condenados à ira de Deus sem Cristo, que tomou sobre si a ira divina na cruz.
3. I – A ira de Deus Contra o Pecado – Rm 1:18-32
• 1 – Contra o que se revela a ira de Deus?
• 2 – Quais as consequências da ira d Deus?
II – O Juízo de Deus Contra os Judeus – Rm 2:1; 3:8
• 1 – O Juízo de Deus.
• 2 – A responsabilidade dos privilégios.
III – Todos São Pecadores Diante de Deus – Rm 3:9-20
• 1 – Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem?
DIVISÃO DA LIÇÃO
5. TEXTO BÁSICO
Romanos 1: 18; 3:20
Rm 1:18 “...A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade
e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;..”
Rm 3:20: “...visto que ninguém será justificado diante dele por
obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento
do pecado...”
6. INTRODUÇÃO
Todo homem é pecador
• No ponto anterior vimos que
Deus é absolutamente santo
e justo. Por isso podemos
compreender bem porque a
Bíblia afirma: “… não há
justo, nem sequer um...”
(Rm 3.10).
• E ainda: “… todos pecaram
e carecem da glória de
Deus....”. (Rm 3.23)
7. Todos os homens são pecadores por dois motivos:
Primeiro
• Porque homem nenhum, sobre a face da terra, poderia se
apresentar diante de Deus declarando que nunca cometeu
pecado.
• “...Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós
mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós...”
(1Jo 1.8).
8. • Pecamos de muitas maneiras. Pecamos quando fazemos algo
que não agrada a Ele (1Jo 3.4; Tg 2.8-10), e pecamos quando
deixamos de fazer algo que Ele ordena – amar, dar, pregar –
(Tg 4.17).
• Deixar de fazer o que Deus manda é tanto pecado quanto
fazer o que Ele proíbe.
• Pecamos até mesmo em pensamento. A intenção de fazer o
mal é pecado. Mt 5.21-22.
• Até os pecados que praticamos sem saber, ofendem a Deus
(Hb 9.7).
• Portanto, ninguém pode declarar-se inocente.
• Pesa sobre todos nós grande dívida para com Deus, e sem
Cristo, estaríamos condenados à morte.
9. Segundo
• Além do fato de que todo homem comete pecados, existe um
princípio na natureza do homem: todos descendemos de um
único homem – Adão, e temos sua mesma natureza.
“...Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram...” (Rm
5.12).
• Toda a descendência de Adão herda o seu pecado.
• Em outras palavras, pelo simples fato de sermos
descendentes de Adão, temos pecado em nós.
10. • Deus não faz distinção entre os que tinham uma vida
“certinha” e caridosa, e os que eram “escandalosos” trans-
gressores.
• Não! Todos são pecadores e, sem Cristo, receberão
condenação: morte e sofrimento eternos.
• Isto é surpresa para muitos homens que se consideram justos.
• Por melhores que sejam as obras de alguém, Deus vê pecado
nele e não pode aceitá-lo, a não ser através do sangue de
Cristo.
11. • Aquele que já está salvo deve ter convicção de que as suas
melhores obras hoje, não melhoram a sua situação diante do
Senhor.
• Se Deus não olhasse o homem por meio de Cristo, Ele só veria
sujeira e pecado.
• O conhecimento desta realidade nos faz reconhecer o que
somos.
• Derruba toda justiça própria e todo orgulho de achar que
somos bons.
• E nos faz temer e amar mais ao nosso Senhor, por causa da
consciência do quanto somos perdoados.
12. Todos os homens estão condenados ao castigo eterno
• Deus havia determinado e declarado ao homem as
consequências do pecado: “...porque no dia em que dela
comeres, certamente morrerás...” Gn 2.17.
• “...Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são
passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente
as fazem mas também aprovam os que assim procedem...”
Rm 1.32.
13. • “… quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos
do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra
os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem
ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão
penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor
e da glória do seu poder…” (2Ts 1.7-9).
• “...Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos
abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros,
aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe
será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a
segunda morte...“ (Ap 21.8).
• Portanto esta é a condição atual do homem: “...Mortos em
seus delitos e pecados...”. Ef 2.1.
14. I. A Ira de Deus Contra O Pecador.
• 1 – O que é a ira de Deus.
• 2 – Contra o que se revela a ira de Deus?
• 3 – Quais as consequências da ira d Deus?
15. • "Qual é a compreensão bíblica da ira de Deus?"
• A ira é definida como "a resposta emocional à percepção do
mal e injustiça", frequentemente traduzida como "raiva",
"indignação", "cólera" ou "irritação".
• Tanto os seres humanos quanto Deus expressam a ira.
• Entretanto, há uma grande diferença entre a ira de Deus e a
do homem.
• A ira de Deus é santa e sempre justificada; a do homem nunca
é santa e raramente é justificada.
1 – O que é a ira de Deus?
16. • No Antigo Testamento, a ira de Deus é uma resposta divina à
desobediência e pecado do homem. A idolatria era com
frequência o motivo para a ira divina. Salmo 78:56-66
descreve a idolatria de Israel.
• A ira de Deus é constantemente direcionada para aqueles que
não seguem a Sua vontade (Deuteronômio 1:26-46, Josué 7:1;
Salmo 2:1-6).
• Os profetas do Antigo Testamento frequentemente
escreveram de um dia no futuro, o "dia da ira" (Sofonias 1:14-
15).
• A ira de Deus contra o pecado e a desobediência é
perfeitamente justificada porque o Seu plano para a
humanidade é santo e perfeito, assim como Deus é santo e
perfeito.
17. • No Novo Testamento, os ensinamentos de Jesus apoiam o
conceito de Deus como um Deus de ira que julga o pecado.
• A história do homem rico e Lázaro fala do julgamento de Deus
e das graves consequências para o pecador que não se
arrepende (Lucas 16:19-31).
• Jesus disse em João 3:36 “...Quem crê no Filho tem a vida
eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de
Deus permanece sobre ele...".
• Aquele que crê no Filho não sofrerá a ira de Deus pelo seu
pecado porque o Filho tomou sobre Si a ira de Deus quando
morreu em nosso lugar na cruz (Romanos 5:6-11).
• Aqueles que não creem no Filho, os que não O recebem como
Salvador, serão julgados no dia da ira (Romanos 2:5-6).
18. • O Apóstolo Paulo, defende a ação de Deus contra a
depravação humana:
• Uma discussão acerca da teologia paulina, a sua ênfase e a
sua forma de desenvolvimento, juntamente com declarações
de vários eruditos e escolas de pensamento, que expressaram
o que sentiam sobre Paulo, aparece no artigo introdutório ao
comentário, intitulado, Importância de Paulo.
A Doutrina de Paulo.
• O que dizemos abaixo representa uma declaração ampla
sobre os temas abordados nesta epístola aos Romanos; e isso
é seguido por uma explanação acerca da paixão dominante e
da doutrina de Paulo, dentro do que todos os outros temas,
de uma forma ou de outra, aparecem incorporados.
19. • Por outro lado, Romanos 12:19, Efésios 4:26 e Colossenses
3:8-10 nos advertem contra a ira humana.
• Assim a Ira de Deus esta relacionada a um conceito de justiça
e juízos, de igual modo a um Juiz perante um tribunal para
executar a sentença de um réu: “CULPADO”. A ira de Deus é o
resultado da ação de seu julgamento.
• Só Deus é capaz de vingar-se porque a Sua vingança é perfeita
e santa, enquanto que a ira do homem é pecaminosa, abrindo
a porta à influência demoníaca.
• Para concretizar a liberdade da dominação da ira, o crente
precisa do Espírito Santo para santificar e purificar o seu
coração de sentimentos de ira e raiva.
• Romanos 8 mostra a vitória sobre o pecado na vida de quem
está vivendo no Espírito (Romanos 8:5-8).
20. • O apóstolo apresenta agora um argumento com base numa
comparação de opostos a fim de provar que a justiça só pode
ser concedida ou conferida pela instrumentalidade do
evangelho, pois ele demonstra que sem este todos [os
homens] estão condenados.
• A primeira prova confirmativa que ele adiciona consiste no
fato de que, embora a estrutura do mundo e a mais
esplêndida ordem dos elementos deveriam induzir o homem
a glorificar a Deus, todavia não há nada que o desobrigue de
seus deveres.
• Isto é prova de que todos os homens são culpados de
sacrilégio e de ignóbil e iníqua ingratidão.
2- Contra o que se revela a ira de Deus?
21. • Alguns intérpretes fazem distinção entre impiedade e
injustiça, sustentando que impiedade aponta para a
profanação do culto divino, enquanto que injustiça aponta
para a carência de justiça nos homens.
• Entretanto, visto que o apóstolo se refere a esta injustiça em
imediata relação com a negligência da religião genuína,
interpretaremos ambas como tendo o mesmo sentido.
• Toda impiedade humana deve ser considerada à luz da figura
de linguagem chamada hipálage, significando a impiedade de
todos os homens, ou a impiedade da qual todos os homens se
acham convencidos.
• Uma coisa é designada através de duas expressões distintas, a
saber: ingratidão em relação a Deus, visto que o injuriamos de
duas formas.
22. • Ασέβεια: impiedade, implica na desonra de Deus, enquanto
que ἀδικία: injustiça, significa que o homem, ao transferir
para si o que pertence a Deus, tem injustamente privado a
Deus de sua devida honra.
• O termo ira, referindo-se a Deus em termos humanos como é
comum na Escritura, significa a vingança de Deus, pois
quando ele pune, segundo nosso modo de pensar, ele
aparenta estar irado.
• O termo, pois, revela não a atitude emocional de Deus, e,
sim, as sensações do pecador que é julgado e punido.
• Paulo, pois, diz que a ira de Deus é revelada do céu,
conquanto a expressão do céu é tomada por alguns como um
adjetivo, como se ele dissesse: a ira do Deus celestial.
23. • Isso subentende que não podemos compreender plenamente
a Deus, em toda sua grandeza, mas que há certos limites
dentro dos quais os homens devem manter-se, embora Deus
acomode à nossa tacanha capacidade [ad modulum nostrum
attemperat] toda declaração que ele faz de si próprio.
Portanto, somente os estultos é que buscam conhecer a
essência de Deus.
• O Espírito, o Preceptor da sabedoria plenária, não sem razão
chama nossa atenção para o que pode ser conhecido, τό
γνωστόν, e o apóstolo logo em seguida explicará como isso
pode ser apreendido.
• Indubitavelmente a força ativa da “IRA DE DEUS”, é contra o
pecado.
24. • A força da passagem é intensificada pela preposição in [in
ipsis, em vez do simples ipsis].
• Conquanto na fraseologia hebraica, a qual o apóstolo
frequentemente usa, a partícula in [em] é às vezes
redundante, tudo indica que ele, nesta instância, pretendia
indicar uma manifestação do caráter de Deus que é por
demais forte para permitir que os homens dela escapem,
visto que, indubitavelmente, cada um de nós a sente
esculpida em seu próprio coração.
• Ao dizer: “Deus lhes manifestou”, sua intenção é que o
homem foi criado para ser um espectador do mundo criado, e
que ele foi dotado com olhos com o propósito de ser guiado
por Deus mesmo, o Autor do mundo, para a contemplação de
tão magnificente imagem.
25. 1 ) Consequência Natural
• Já diz a lei da causalidade, toda causa tem um efeito ou todo efeito
tem uma causa, todo pecado por sua vez chegará a um resultado
maligno e desestruturado, seja direto ou indireto, eu não estou
falando de castigo de Deus, ou do derramar da sua ira, eu estou
dizendo do resultado natural ou o que acontecerá, sem Deus
precisar mover uma palha para isso(embora eu sei que Deus na sua
ira possa usar desta consequência natural).
• Por que toda escolha, conduta pecaminosa, resultará num mal para
aquele que a comete, e não se iluda se não acontecer de imediato,
acontecerá com o tempo, se não acontecer diretamente,
acontecerá indiretamente.
3- Quais as consequências da ira de Deus.
26. • Também não estou falando do provar de Deus, nem da
consequência de ataques malignos como o aconteceu com Jó,
eu estou falando simplesmente disso, do "espremer da ira",
de que falou o escritor de Provérbios 30.33 .
• O próprio pecado do homem o destrói, em Mateus 1.21, a
palavra diz que Jesus é aquele que salva o seu povo dos seus
pecados, e por que salvar-nos dos nossos pecados?
• Por que o pecado é nocivo àquele que o pratica, isso como já
disse pode ser imediato, como no caso do suicídio, pode ser
com um tempo como a pessoa que está entregue aos vícios
de natureza química( cigarro, drogas, álcool, etc...).
27. • Isso pode ser direto ou seja, o pecado ou erro moral que você
comete pode resultar em algo que vai te prejudicar naquele
exato momento ou um instante após, ou pode ser indireto ele
apenas vai te deixar vulnerável, sujeito a algo que vai te
prejudicar; ou mesmo criar uma situação que vai te levar a
sujeitar a algo que vai te prejudicar( este é o cetro da
impiedade de que falou o Salmista no Salmo 125.3), como por
exemplo a vida promiscua deixará a pessoa sujeita a contrair
uma DST, por mais cuidado que a pessoa tenha com
medicamentos e preservativos, se ela está nesta vida ela uma
hora ou outra acabará por descuidar e contrair até mesmo
uma SIDA, mesmo com todo cuidado a vida dessa pessoa a
põem no grupo de risco.
28. • Mas você pode pensar, há pecados que o prejuízo máximo
que você vai ter é o moralmente social( como ser mal visto),o
que já seria um grande prejuízo para alguns, mas para outras
pessoas que não levam a sua reputação tão a sério nem
ligaria, e há outros pecados que nem isso te ocorreria como
uma mentirinha popular que "todos" praticam, mas a
mentirinha que você comete uma vez na vida e nunca mais,
por não ter o habito, já teve o seu efeito e você não viu, e ele
por sua vez teve outro, e como uma bola de neve este efeito
pode demorar mas, uma dia ou outro chegará até você, pode
ser que a sua vida é impecável como servo de Deus, mas, você
um dia desses mentiu, coisa que você nunca faz, e nunca mais
fez depois disso, mas, seu pequenino filho que estava dando
os primeiro passos na razão viu, e isso que não teve impacto
nenhum para você teve um grande impacto nele. O PECADO.
29. • Adão e Eva após desobedecerem a Deus, contemplaram o
pecado, "viram que estavam nus e tiveram vergonha de
Deus", essa foi a primeira consequência de seus erros, e foi
direta.
• Depois é que veio a justiça de Deus, os expulsando do Éden, e
entre outras sentenças.
• Em Juízes 9, vemos a história de Abimeleque filho de Gideão,
o qual matou seus 70 irmãos, cobiçando o domínio de Israel, e
terminou também sendo morto de uma forma vergonhosa.
• E em Romanos 6.23, Paulo fala e diz o resultado final de uma
vida de erros contra o Altíssimo, de uma vida de pecados.
• O salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é
a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.
30. 2) Consequência Procurada.
• “...Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o
homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a
sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia
para o Espírito do Espírito colherá vida eterna...” (Gálatas 6.7-8)
• Muitas pessoas já me perguntaram sobre “o perdão das
consequências do pecado”.
• Ou seja, se Deus me perdoou, ele também perdoou as
consequências do meu pecado?
• Bom, o que devemos entender é que, embora saibamos que não
somos deste mundo, nós estamos no mundo.
• E para se viver neste mundo, não vivemos apenas nas leis de Deus,
mas também nas leis dos homens.
31. • Existem regras, leis, protocolos que devem ser considerados e
obedecidos mesmo sabendo que o nosso reino não é daqui,
da terra.
• Por exemplo; um cristão, sabendo que roubar é pecado, mas
ele mesmo assim cai em tentação e rouba algo do seu
trabalho, ele é flagrado pelas câmeras de segurança e o caso
é levado para a direção da empresa, o que você acha que
pode acontecer? Esse cristão pode achar que, pedindo
perdão a Deus está tudo resolvido? Não! Ele vai ter que
resolver com a empresa também.
• É claro que, se esse cristão manifestar um arrependimento
genuíno e deixar de cometer esse erro, encontrará o perdão
do Senhor. Ou seja, como filho de Deus será perdoado! Mas
as e consequências? Precisam ser concertadas também.
32. • Fraudar atestado Médico, pular catraca no “busão” para
dividir o valor da passagem, filar prova, manipular dados tais
como: Documentos, fichas de cadastros e até fichas 19 (essa
ai dói).
• Até namoro “a mostarda com molho de pimenta”.
• Ou, Um rapaz cristão namora uma garota do mundo (ou
cristã).
• Ele sabe que fazer sexo antes do casamento é pecado, mas
mesmo assim ele está tendo uma vida sexual ativa com sua
namorada.
• A consequência e inevitável.
33. Consequências Judiciais.
• 1 Corintios 6:1-8 definitivamente instrui os crentes a não irem
ao tribunal um contra o outro. Demonstrar que os cristãos
não são capazes de perdoar uns aos outros e reconciliar suas
proprias diferenças e demonstrar derrota espiritual.
• Por que alguem iria se tornar cristão se os cristãos tambem
têm tantos problemas e não são capazes de resolvê-los?
• No entanto, ha algumas circunstâncias em que uma ação
judicial pode ser o caminho apropriado.
• Se o padrão biblico para reconciliação foi seguido (Mateus
18:15-17) e a parte ofensiva continua em erro, em alguns
casos, entrar com uma ação judicial pode ser a atitude
apropriada.
34. • 1 Corintios 6:4 diz: “Entretanto, vos, quando tendes a julgar
negocios terrenos, constituis um tribunal daqueles que não
têm nenhuma aceitação na igreja”.
• Todo o contexto de 1 Corintios 6:1-6 esta lidando com
disputas na igreja, mas Paulo menciona o sistema judicial
quando ele fala de julgamentos concernentes às coisas desta
vida.
• Paulo quer dizer que o tribunal existe para julgar problemas
relacionados com coisas desta vida e com aqueles que não
fazem parte da igreja.
• Paulo esta dizendo que os problemas da igreja não devem ser
levados ao tribunal, mas devem ser julgados dentro da
propria igreja.
35. • 1 Corintios 6:7 declara: “O só existir entre vos demandas ja e
completa derrota para vos outros. Por que não sofreis, antes,
a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?”.
• A preocupação de Paulo aqui e com o testemunho do crente.
• Seria muito melhor se tirassem vantagem de nos, ou mesmo
abusassem de nos, do que afastar mais ainda uma pessoa de
Cristo ao leva-la para o tribunal.
• O que e mais importante, uma batalha legal, ou a batalha pela
alma eterna da pessoa?
• Existe ainda o fato entre os cometeram crimes e delitos nos
tempos de trevas, e tem por sua frente um tribunal a
enfrentar.
36. II – o Juízo de Deus contra os Judeus.
1 – O Juízo de Deus.
2 – A responsabilidade dos privilégios.
37. • Os judeus confiaram na lei que Deus lhes deu por intermédio
de Moisés.
• Por terem recebido essa revelação especial, acharam-se
superiores aos gentios. Mas possuir a lei não salva. Ser
ouvinte da lei não salva. Para serem justificados, teriam de
obedecer à lei. Paulo ainda mostrará que nenhum judeu
obedeceu a lei perfeitamente.
• Aqui ele ousa dizer que um gentio que respeite os princípios
de justiça, mesmo não tendo a lei escrita, seria aceito por
Deus.
• Tal afirmação seria, para muitos judeus, praticamente
blasfêmia! Para apreciar a importância e a necessidade do
evangelho, é preciso primeiro descartar falsas bases de
confiança.
38. • O homem que confia em sua própria justiça não será salvo.
• A pessoa que se acha segura por fazer parte do povo
“escolhido” sofrerá uma grande decepção.
• Cada um será julgado – não por ser judeu ou gentio – mas de
acordo com seu procedimento.
• O julgamento será feito por um Deus onisciente, usando como
base o mesmo evangelho pregado por Paulo (16; João 12:47-
48).
39. O Justo Juízo de Deus (Romanos 2:1-16)
• Lendo as fortes palavras do final do capítulo 1, alguns cristãos
– especialmente judeus – poderiam ser tentados a concordar
com Paulo e condenar “aqueles pecadores” que praticam e
aprovam coisas dignas de morte.
• Esses religiosos facilmente lamentariam o estado depravado
dos outros, sem perceber que estavam no mesmo lamaçal do
pecado.
• Nos capítulos 2 e 3, Paulo afirma que o problema do pecado é
universal, atingindo igualmente judeus e gentios.
1. O Juízo de Deus.
40. • O Perigo de Auto-Justiça
• É muito fácil enxergar e condenar as falhas dos outros. O
homem que confia na sua própria justiça não reconhece a sua
própria necessidade da graça de Deus (1-4). Durante o seu
ministério na terra, Jesus batalhava contra a arrogância e
auto-justiça de seitas como os fariseus (veja Mateus 23:27-
28). Paulo, um ex-fariseu, agora luta contra o mesmo orgulho
religioso de seus compatriotas.
• A auto-justiça traz conseqüências gravíssimas. Quando a
pessoa recusa a ajuda oferecida por Deus, não há outro
remédio. Vai caminhando para a morte, incapaz de se livrar
dos laços da iniqüidade. Tal pessoa acha algum conforto em
ver os pecados maiores dos outros, e não reconhece que o
Deus justo rejeitará todos que praticam a injustiça (5-11).
41. A Justiça de Deus
• Ao mesmo tempo que Paulo tira as desculpas das pessoas que
se julgam boas, ele oferece esperança. Deus oferece a glória,
honra, incorruptibilidade e paz (7,10). Mais adiante explicará
melhor as condições para receber essas bênçãos (veja 3:24;
4:16; 5:2; 6:14; 11:6; etc.). Por enquanto, ele simplesmente se
refere à bondade, à longanimidade e à tolerância de Deus
para com os arrependidos (4).
• A esta altura, ele enfatiza a igualdade de judeus e gentios. Os
pecadores de qualquer nação serão condenados, e os justos
de qualquer povo serão glorificados.
• Deus julgará cada um conforme os seus atos (6), e não
mostra acepção de pessoas (11).
42. • O Justo Juiz
• Com Deus, não há acepção de pessoas.
• Pedro entendeu esse fato quando pregou, pela primeira vez,
aos gentios (Atos 10:34).
• Aqui, Paulo reafirmou a mesma verdade quando falou da
necessidade universal do evangelho (11).
• Deus é um juiz justo. Cabe ao homem se conformar com a
vontade do Senhor.
43. • A perseverança dos santos e seu significado.
• Não podemos alimentar falsas formulações a respeito desta
doutrina.
• Ela não significa que todo aquele que frequenta a igreja, que
todo aquele que é batizado ou fez sua profissão de fé, ou
mesmo que todo aquele que aos nossos olhos pareça crente,
perseverará até ao fim.
2. A Responsabilidade dos Privilégios.
44. • No nosso Catecismo Maior temos uma boa definição do que
vêm a ser a perseverança dos santos e porque ela ocorre:
“...Poderão os verdadeiros crentes cair do estado de graça,
em razão de suas imperfeições e das muitas tentações e
pecados que os assaltam?...”
• Resposta: Os crentes verdadeiros, em razão do amor imutável
de Deus, e do seu decreto e pacto de lhes dar a perseverança,
da união inseparável entre eles e Cristo, da contínua
intercessão de Cristo por eles, e do Espírito Santo e da
semente de Deus habitando neles, jamais poderão, total ou
finalmente, cair do estado de graça, mas são conservados
pelo poder de Deus, mediante a fé para a salvação.
45. 1 – Realidade para os verdadeiros crentes
• Como já afirmamos anteriormente, esta é uma doutrina que
diz respeito àqueles que são verdadeiramente crentes, os
escolhidos de Deus (Ef. 1:3-4), ou seja, os que nasceram de
novo (Jo. 3:3) ou foram regenerados (1 Pd. 1:3).
• Para estes há a promessa e a esperança de serem
confirmados até ao fim (1 Co. 1:8).
• Na vida dos seus filhos o Senhor completará, até o Dia de
Cristo Jesus, a obra que ele iniciou (Fp. 1:6), guardando-os
íntegros e santificados (1 Ts. 5:23-24).
46. 2 – Impossibilidade de cair do estado de graça
• Esta é uma afirmação que encontramos em diversas partes da
Escritura Sagrada: os verdadeiros crentes jamais cairão da
graça ou perderão a sua condição de salvos. Vejamos alguns
textos:
• “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha
palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não
entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24)
• O ponto que precisamos observar aqui é que aquele que crê
em Jesus como o seu salvador já tem a vida eterna e passou
da morte para a vida. Jesus prometeu vida eterna a todos
aqueles que o Pai lhe havia dado (Jo. 17:2), aliás ele tornou-se
o Autor da Salvação eterna (Hb. 5:9).
47. • Logo, a pergunta que temos que fazer é: uma vida que se
ganha e depois se perde, ganha-se de novo com o risco de se
perdê-la novamente, é vida eterna?
• É possível também imaginarmos um Cristo que dá a vida
eterna e depois a toma? Logicamente que não.
• Quanto a este assunto, a Bíblia é muito clara: “... os dons e a
vocação de Deus são irrevogáveis ” (Rm. 11:29).
48. Há outro texto muito esclarecedor no evangelho de João.
• “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas
me seguem.
• Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as
arrebatará da minha mão.
• Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do
Pai ninguém pode arrebatar.” (João 10:27-29)
• Neste texto, Jesus demonstra o íntimo relacionamento que há
entre ele e as suas ovelhas e como elas o conhecem e o
seguem.
• Para estas há uma proteção especial e a certeza da segurança
eterna.
49. • Elas recebem a vida eterna e a certeza de que jamais
perecerão.
• Ou seja, elas podem seguir confiantes o seu mestre,
independente do caminho pelo qual elas venham a ser
conduzidas e das lutas que venham a enfrentar.
• Elas sempre terão a certeza de que chegarão salvas a seu
destino final e de que nenhuma delas ficará perdida ou
esquecida pelo caminho (Mt. 18:12-14).
• Podemos perceber que durante todo o processo, sempre
haverá uma dupla proteção: as ovelhas de Cristo são
protegidas pelas suas mãos e pelas mãos do Pai .
50. • O cuidado do qual somos objetos é tão grande que nos
impede até mesmo de pularmos dos braços do Pai. Podemos
comparar esta proteção ao cuidado que uma mãe tem ao
segurar seu filho, ou melhor, um cuidado superior ao cuidado
maternal (Sl. 27:10; Is. 49:15). Há ainda uma referência que
não pode ser omitida.
• “...Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que,
segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma
viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem
mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros
que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para
a salvação preparada para revelar-se no último tempo...”
(1 Pedro 1:3-5)
51. • A esta altura é importante salientar que esta doutrina não
significa ausência de lutas na vida cristã e a abolição por
completo da responsabilidade pessoal que cada um tem
diante de Deus.
• Temos a convicção que há uma luta ferrenha contra a carne, o
mundo e o diabo.
• A vida cristã é uma batalha diária contra as forças do mal,
contra a nossa natureza pecaminosa e contra o mundo que
nos rodeia.
52. • Porém, o que esta doutrina nos ensina, é que apesar de todas
estas lutas, temos a garantia da vitória.
• Não por causa das nossas próprias forças, mas porque o
Senhor que nos manda ser fiéis até a morte e perseverar até o
fim, ele também nos dá os meios para cumpramos os seus
mandamentos.
• Esta doutrina nos auxilia e nos estimula na nossa caminhada
cristã, sabendo que podemos lutar dia após dia, que o inimigo
não será vitorioso na nossa vida e que se Deus é por nós,
quem será contra nós.
53. III – Todos São Pecadores Diante de
Deus
• Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem?
54. • Fundamental para entendermos o problema do pecado é a
distinção entre pecado (condição) e pecados (atos
pecaminosos).
• O pecado é uma condição humana de alienação de Deus e um
princípio interior propulsor para o mal (ver Isaías 59:2; Efésios
2:1-3 e 5).
• Esse princípio se manifesta exteriormente através de atos
pecaminosos.
• Cristo declara que “de dentro, do coração dos homens, é que
procedem os maus desígnios” (Marcos 7:21).
1- Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem?
55. • Embora a essência de todos os pecados seja sempre a mesma
(alienação de Deus), existem algumas realidades que nos
impedem de aceitar a teoria de que todos os pecados são
iguais aos olhos de Deus.
• Uma delas é o processo pelo qual a tentação se transforma
em pecado. Esse processo é geralmente composto pelos
seguintes estágios: atenção, consideração, desejo, decisão,
planejamento e ação.
• Uma vez que o grau de envolvimento nesse processo pode
variar de intensidade, não podemos afirmar que o pecado de
alguém que teve apenas um desejo pecaminoso momentâneo
seja tão ofensivo a Deus como o pecado premeditado de Davi,
com Bate-Seba (ver 2o Samuel 11).
56. • Que Deus não considera todos os pecados iguais é evidente
também no fato de o próprio Deus haver prescrito diferentes
sacrifícios no Antigo Testamento para a expiação dos
diferentes pecados (ver Levítico 1 a 7).
• Além disso, se todos os pecados fossem iguais, como querem
alguns, porque deveriam os ímpios ser punidos no juízo final,
“segundo as suas obras” (Apocalipse 20:11-13)?
• Porque alguns haveriam de ser castigados, naquele juízo,
“com muitos açoites” e outros com “poucos açoites” (Lucas
12:47 e 48)?
• Se os pecados fossem iguais, não receberiam todos o mesmo
castigo?
• Porém, por mais insignificante que determinado pecado possa
parecer, ele é suficientemente ofensivo para excluir o pecador
do reino de Deus.
57. • Então, apesar de Jesus ter dito que tanto a luxúria quanto o
adultério são pecados, isto não significa que sejam iguais.
• É muito pior matar alguém do que apenas o odiar, mesmo que
as duas coisas sejam pecaminosas aos olhos de Deus.
• Há graus de pecado.
• Alguns pecados são piores do que outros.
• Ao mesmo tempo, em relação às conseqüências eternas e
salvação, todos os pecados são iguais.
• Cada pecado levará à eterna condenação (Romanos 6:23).
58. • Todo o pecado, não importa quão “pequeno”, é contra o
infinito e eterno Deus e é, por isto, merecedor de uma
punição infinita e eterna.
• Além disto, não há pecado tão “grande” que Deus não possa
perdoar.
• Jesus morreu para pagar a pena pelo pecado (I João 2:2).
• Jesus morreu por TODOS os nossos pecados (II Coríntios 5:21).
• Todos os pecados são iguais para Deus? Sim e não.
• Em gravidade? Não.
• Em penalidade? Sim.
• Em possibilidade de perdão? Sim.
59. • Todos nós somos pecadores, sem exceção, se dizermos que
não mentimos.
• Nascemos com nossa natureza pecadora e mesmo sendo
“bonzinhos” aos nossos olhos, pecamos.
• Começou em Adão e se estendeu a nós (Romanos 5:12) pois
nosso erro vem mesmo de antes de nascer neste mundo (1).
Romanos 3:23 diz:
“...Pois todos pecaram e estão separados da glória de Deus...”.
60. CONCLUSÃO
• Esta é uma das doutrina pilares da fé cristã.
• Ela nos encoraja para a luta cristã, que nos mostra que o
sacrifício de Cristo não foi em vão e que nos conduz a
humildade.
• Através dela descobrimos que todo o mérito é de Cristo Jesus
e não nosso.
• O Senhor nos conclama a perseverarmos até o fim e ele nos
dá os meios para isto.
• Podemos nos fortalecer através da leitura da Bíblia, da oração,
da comunhão com nossos irmãos e da santificação.
61. • Outra conclusão a que chegamos, é que nunca estaremos
sozinhos.
• Quando nos sentirmos tão fracos, achando que a nossa
oração não passará do teto, temos a segurança e a certeza de
que estamos seguros no braço do Pai, que ele sempre está
pronto para nos perdoar e nos receber.
• Uma grande verdade também que aprendemos através do
estudo desta doutrina, é que toda a nossa salvação é fruto da
maravilhosa graça de Deus.
• Não há espaço para arrogância, presunção ou vaidade.
62. • Quanto aqueles que pareciam tão bem e hoje estão longe dos
caminhos de Deus, resta-nos suplicar a misericórdia de Deus
sobre a vida deles.
• Se eles forem verdadeiramente crentes, no tempo de Deus,
voltarão.
• Cabe a nós, a cada dia, suplicarmos por nossa própria vida.
• Diante de tudo isto, só nos resta dizer:
• “... corramos, com perseverança, a carreira que nos está
proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador
da fé, Jesus ...” (Hebreus 12:1-2).