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        FAMÍLIa Silva 
          GRALHA AZUL
         GRALHA AZUL
BOLETIM MENSAL - No. 22 - Mai/Jun - 2012 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR




      CONGRAÇAR
v.r.v. De com+graça+ar. Restituir à graça, à amizade; reconciliar (tr.dir.; bitr., com prep. com): “Em vão
procurou ele congraçar os ânimos, promovendo a anistia para os comprometidos” (J.F.Lisboa). “Tratai de
congraça-lo e fugi de travar armas com armas”(Odorico Mendes). “Para o congraçar com sua avó, a
rainha viúva e com seu tio o cardeal D. Henrique” (Rebelo da Silva). “Que co’a justiça os corações
congraça”. (Filinto Elisio). 2. Fazer amizade (pr.; pr., com prep. com, em): “Dize agora que se congracem,
que alianças travem”. (Odorico Mendes). “para congraçar-se com os revolucionários instintos populares
que pedem novas formas políticas e sociais”. (Martino Coelho). “E a se congraçar com ele para fazer seus
negócios e com o Samorim, por causa do elefante.”(João de Barros). Homens de arraiais contrários
congraçaram-se no mesmo intuito , fatigados dos vanilóquios da tribuna” (Camilo). “As rivalidades
políticas emudeceram, congraçando-se em unanime homenagem ao merecimento de um trabalho
destinado a assinalar época na história filosófica do país” (Rui). 3. Fazer as pazes reatar as anteriores
relações de amizade (pr): “Congraçaram-se depois?” (Camilo).

Laudelino Freire. Grande e novíssimo Dicionário da Lingua Portuguesa. Volume II, 3a. Edição. Livraria
José Olympio Editora. 1957. pg.1524.





                    CURITIBA
       Queridos amigos, estamos em plena atividade para tornar nosso congraçamento no mês
de Outubro o melhor possível. Preocupados com a estadia no Hotel Bourbon, pedimos aos
congressistas que se ocupem com as suas reservas. Teremos um forte concorrente em Curitiba,
um Congresso Internacional de Higiene com ocupação maciça dos hotéis. Outra preocupação de
toda a equipe é com os trabalhos que estão sendo enviados. Todos estão corretos com a opção
escolhida entre Trova/ Poesia ou Prosa, o Título e apenas o número da Inscrição. Estamos
atentos, pois são gerados dois números quando da inscrição, o número do pedido e o número da
inscrição. Não se preocupem com isso, corrigiremos antes de enviar para as comissões
julgadoras. Não percam tempo. Outubro está ai!
(1997, CD gravado para a coleção Poesia
                                                 	
  	
     Falada), Poemas do Amor Impossível
                                                            (2002), Memórias de Nhá Mariquinha
                                                            (2002).
                                                                     À Helena foram feitas muitas
                                                            homenagens em vida, como por exemplo
                                                            em 1985 obteve o Diploma de Mérito
                                                            Literário da Prefeitura de Curitiba, em 1987
                                                            o de Cidadã Honorária de Curitiba, em
                                                            1988, a Secretaria da Cultura do Estado do
                                                            Paraná lançou o        Concurso Nacional de
                                                            Poesia Helena Kolody que é realizado até
                                                            hoje. Em 1989 fez gravação e publicação de
                                                            seu depoimento para o Museu da Imagem e
                                                            do Som do Paraná. Em 1990, Marcelo
                                                            Marchioro foi o diretor da peça teatral
                                                            ‘Helena, uma mulher' com grande
                                                            repercussão no meio artístico-literário no
                                                            Estado. Em 1991, foi eleita para a Academia
                                                            Paranaense de Letras. Em 1992, o cineasta
                                                            Sylvio Back fez o curta metragem chamado
                                                            “A Babel de Luz”, vencedor do 25o. Festival
          HELENA KOLODY                                     de Brasília. Em 1997, foi Cidadã Benemérita
                                                            do Estado do Paraná. Em 1999, Vulto
                                                            Emérito da Cidade de Curitiba. Em 2002,
          Em comemoração ao centenário do                   realizou-se a     Exposição em homenagem
 nascimento da Poeta Paranaense Helena                      aos 90 anos da poetisa, na Biblioteca
 Kolody estão sendo realizados vários                       Pública do Paraná. Em 2003, recebeu o
 eventos durante o ano de 2012. A poeta                     Título de "Doutora Honoris Causa” da
 paranaense Adélia Maria Woellner, da                       Universidade Federal do Paraná.
 Academia Paranaense de Letras, lançou uma                           Hoje vive entre nós na imortalidade
 coletânea das poesias de Helena chamado                    da poesia. Constitui-se numa unanimidade
 “infinita Sinfonia”, a Secretaria de Cultura               literária, reunindo em seus versos nossa
 do Estado do Paraná lançou uma revista                     colonização, nossa história como imigrantes,
 chamada Helena, que será mensal e trará                    nossa vida como amantes e como
 assuntos relativos à cultura no Estado,                    observadores da natureza. Fez poesia longa
 trazendo na primeira edição comentários                    e curta, foi Reika - “perfume da poesia” em
 sobre a vida de Helena e vários                            japonês, língua na qual seus hai-kais foram
 depoimentos sobre ela por personalidades                   reconhecidos e traduzidos, ganhando
 variadas do meio cultural.                                 notoriedade como a primeira brasileira e
          Nascida em Cruz Machado, no                       publicar haicais.
 Paraná em 12 de outubro de 1912, Helena
 foi lapidada pelo interior do Paraná e pela                  1o. Poema publicado em 1928
 descendência e literatura ucraniana, ambos                           A Lágrima
 bem definidos em sua poesia. Fez cursos de
 piano, pintura, literatura e até de guarda                     Oh! Lágrima cristalina,
 livros. Mas foi na carreira do magistério que
                                                                tão salgada e pequenina.
 demonstrou sua paixão que foi dividida
                                                                Quanta dor tu não redimes!
 somente com a poesia. Foi premiada em
 1941 com sua primeira obra “Paisagem                           Mesmo feita de amargura,
 Interior”, porém não recebeu o prêmio por                      és tão sublime, tão pura,
 ser de origem humilde e do interior. Sua                       que só virtudes exprimes.
 obra não é extensa porém intensa:
 Paisagem Interior (1941), Música Submersa                  Ao coração torturado,
 (1945), A Sombra no Rio (1951), Poesias                    pela saudade magoado
 Completas (1962), Vida Breve (1965), Era                   pelo destino cruel.
 Espacial e Trilha Sonora (1966), Antologia                 Tu és a pérola linda
 Poética (1967), Tempo (1970), Correnteza                   do rosário que não finda,
 (1977), Infinito Presente (1980), Poesias
                                                            feita de tortura e fel.
 Escolhidas (1983, poemas para o
 ucraniano), Sempre Palavra (1985), Poesia
 Mínima (1986), Viagem no Espelho (1988),                                DOM
 Ontem, Agora (1991), Reika (1993),
 Sempre Poesia (1994, antologia poética),                   Deus dá a todos uma estrela.
 Caixinha de Música (1996), Luz Infinita                    Alguns fazem da estrela um sol.
 (1997, edição bilíngue), Sinfonia da Vida                  Outros nem conseguem vê-la.
 (1997), Helena Kolody por Helena Kolody


BOLETIM MENSAL - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 22 - Mai/Jun 2012                                        2
 
    ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
  CONFERE O PRÊMIO MACHADO DE ASSIS
                                 AO CONTISTA CURITIBANO DALTON TREVISAN
                                                              
    A comissão que indicou o nome do vencedor foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Potella, Lygia Fagundes Telles,
                           Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e Geraldo Holanda Cavalcanti
                                                              
A Academia Brasileira de Letras (ABL) conferiu hoje, dia 6 ,o Prêmio Machado de Assis de 2011, o mais importante
da Casa, ao contista curitibano Dalton Trevisan. importante da Casa. O "Machado de Assis" é conferido anualmente
pelo conjunto da obra, e o vencedor receberá a importância de R$ 100 mil. O prêmio será entregue em julho deste ano,
mês em que a ABL estará completando 115 anos de fundação.
 
Trevisan, de acordo com o parecer da comissão, conquistou o Prêmio por ser “um dos mais importantes narradores da
ficção brasileira contemporânea”. Ainda segundo o parecer, é “portador de uma linguagem predominantemente
interiorizante, porém sensível às movimentações sociais. Desde cedo, se afirmou, sobretudo na história curta, mais
especificamente no conto. Trata-se de um contista personalíssimo navegando contra a corrente institucional do conto.
Neste sentido, suas “Novelas nada exemplares” são exemplos desse esforço de abertura do gênero”. A comissão
destacou, também, “A faca no coração”, “A polaquinha”, “Crimes de Paixão " ; “O vampiro de Curitiba”, entre outras
obras do autor curitibano.
 
Em 2010 o vencedor foi o filósofo Benedito Nunes. Outros premiados foram: Ferreira Gullar; Autran Dourado; Roberto
Cavalcanti de Albuquerque; Antonio Torres; Wilson Martins. A comissão que indicou Dalton Trevisan para o prêmio de
2011 foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Portella, Lygia Fagundes Telles, Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e
Geraldo Holanda Cavalcanti.




  CURIOSIDADES:

  Você sabe porque o cheiro dos livros antigos atraem tanta gente??
  Por causa da Lignina que os livros tem aquele cheiro maravilhoso de baunilha.
  Agora vocês me perguntam, mas o que é Lignina??

  A lignina, é uma substância que impede que todas as árvores se curvem, é um polímero
  feito de unidades que são proximamente relacionadas à vanilina. Quando transformada em
  papel e conservada por anos, ela cheira bem. E essa é a maneira como a Divina Providência
  organizou as coisas para que os donos de sebos possam ter cheiro de baunilha,
  subliminarmente dando uma fome de conhecimento em todos nós.

  Agora se alguém te chamar de louco por cheirar seus livros, explica que a culpa é da
  Lignina.

  Curioso não?




BOLETIM MENSAL - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 22 - Mai/Jun - 2012                                                  3
AMOR DE FAMÍLIA
                                                                                  Josemar Alvarenga - Sobrames MG
 Depois das Bodas de Ouro, Alberto enviuvara-se. Não exemplar casal! Tocou a vida; agora, só; sentiu ausente companhia:

 - Hoje, seria diferente; pensou. Pouco adianta; águas passadas...

 Notou; a casa esvaziou dos filhos; antes assíduos, tolerantes, além dos netos, noras e genros. Sovina, de burras cheias;
 sempre falava em dinheiro, como se a nota da vida. Nenhum filho o queria, pela chatice de ser, fazendo conta de tudo. Só
 uma o tolerava. Mesmo assim, com restrições, por sistemático, de difícil trato.

 Então, desmotivado, se trancava no quarto. Abria o Baú antigo, de carregar consigo desde que se casara. Passava noites
 contando, enquanto os estalidos excitavam imaginação ouvinte e desperta.

 - Um; dois... Noventa mil... Centos; milhares de mil... Milhão. Se Deus quiser, amanhã serão mais. Deixarei aos meus. Pois,
 da terra, nada se leva. Tratarei disso, no inventário.

 De fato, chamou o notário, amigo, no quarto em conversa longa. Escrivão saiu em maços de papel:

 - Seu inventário em mãos seguras; minhas!

 História de alastrar entre filhos, genros, noras e netos. Filha simplória contou o velho Alberto em noites naquele ritual com
 Silvio Escrivão. Ouriçaram:

 - Papai precisa de mais assistência. Sozinha você não consegue. Ao rodízio; Somos oito, ele fica na casa de cada um, por
 semana. Será mais bem assistido, não nos cansará; apaixonados por ele.

 - O deixa aqui. Vocês não o queriam!... Porque o querem, agora?

 Acertaram na combina; medo de perder ou dividir desproporcional, o Baú. Aonde Alberto, seu mistério, no interesse de quem
 buscá-lo; carregar o peso descomunal sob o olhar astuto do dono. No novo aposento, repetia ritual de estalos a contar
 milhares de mil, trancado e só. Terminava:

 - Passarei aos meus. Pois, da vida, nada se leva – assim perdurou, no resto de sua existência.

 Alberto despediu-se. Enterro cerimonioso; melhor caixão; melhores flores; convite à maior autoridade religiosa ao réquiem -
 talvez sobrassem donativos às obras sociais; enterro pomposo; notícia de jornal.

 O Testamento?

 - Consta, depois da Missa de Trinta Dias - impôs Sílvio Escrivão.

 Missa de Sete Dias; Festa. Roupas novas; Enfeitada igreja; Convidado meio mundo; Mídia. Trocado o carro ao melhor estilo.
 Chá aos de comparecer. Alberto, queridíssimo!...

 Missa de Trinta Dias em mais alegria e gastos; Afinal, o Testamento. Sílvio em pesado Baú, aos tropeços. Emocionado
 ambiente. Sobre a mesa, forro de veludo vermelho; nele, o Baú entalhado de cabiúna preta, da Bahia; ornada peça brilhava,
 qual Bezerro de Ouro, das Escrituras. Sílvio leu os termos. Afirmativo:

 - Toda minha fortuna, no Baú, dividida igual entre meus filhos, filhas, noras, genros, netos, merecedores da minha gratidão
 pelo empenho, carinho e caridade comigo. Deus os proteja.

 Emocionados se abraçaram com olhos lagrimejantes, em exclamações:

 - Obrigado, papai!...

 - Grande homem, o meu pai!...

 - Papai era muito bom!...

 - Só meu pai para um fim como este!...

 - Grande alma; Boníssima!...

 - Só queria o nosso bem!...

 - Desculpe papai, se algum dia eu o magoei!...

 - Deus o tenha!...

 Destampado o Baú; milhares de pedras sem nenhum valor nem serventia. Seguiu-se uníssono:

 - Filho de uma puta!... Trapíncola na vida; Trapaceiro na morte; Velhaco na pós-morte. Descanse em paz, miserável!

  Ou melhor; Vá pros infernos.

EXPEDIENTE: Editor Responsável e Presidente Sobrames Paraná: Sérgio Pitaki ;Vice-Presidentes: Fahed Daher e
Sonia Braga; Secretários: Paulo Maurício Piá de Adrade e Maurício Norberto Friedrich; Tesoureiros: Maria Fernanda
Caboclo Ribeiro e Edival Perrini. contacto: sergiopitaki@gmail.com , fones:41-30131133; 41-99691233

 BOLETIM MENSAL - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 22 - Mai/Jun                                                                  4

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Gralha azul no. 22 mai jun 2012

  • 1. E D I Ç Ã O V E R Ã O 2 0 0 9 o FAMÍLIa Silva  GRALHA AZUL GRALHA AZUL BOLETIM MENSAL - No. 22 - Mai/Jun - 2012 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR CONGRAÇAR v.r.v. De com+graça+ar. Restituir à graça, à amizade; reconciliar (tr.dir.; bitr., com prep. com): “Em vão procurou ele congraçar os ânimos, promovendo a anistia para os comprometidos” (J.F.Lisboa). “Tratai de congraça-lo e fugi de travar armas com armas”(Odorico Mendes). “Para o congraçar com sua avó, a rainha viúva e com seu tio o cardeal D. Henrique” (Rebelo da Silva). “Que co’a justiça os corações congraça”. (Filinto Elisio). 2. Fazer amizade (pr.; pr., com prep. com, em): “Dize agora que se congracem, que alianças travem”. (Odorico Mendes). “para congraçar-se com os revolucionários instintos populares que pedem novas formas políticas e sociais”. (Martino Coelho). “E a se congraçar com ele para fazer seus negócios e com o Samorim, por causa do elefante.”(João de Barros). Homens de arraiais contrários congraçaram-se no mesmo intuito , fatigados dos vanilóquios da tribuna” (Camilo). “As rivalidades políticas emudeceram, congraçando-se em unanime homenagem ao merecimento de um trabalho destinado a assinalar época na história filosófica do país” (Rui). 3. Fazer as pazes reatar as anteriores relações de amizade (pr): “Congraçaram-se depois?” (Camilo). Laudelino Freire. Grande e novíssimo Dicionário da Lingua Portuguesa. Volume II, 3a. Edição. Livraria José Olympio Editora. 1957. pg.1524. CURITIBA Queridos amigos, estamos em plena atividade para tornar nosso congraçamento no mês de Outubro o melhor possível. Preocupados com a estadia no Hotel Bourbon, pedimos aos congressistas que se ocupem com as suas reservas. Teremos um forte concorrente em Curitiba, um Congresso Internacional de Higiene com ocupação maciça dos hotéis. Outra preocupação de toda a equipe é com os trabalhos que estão sendo enviados. Todos estão corretos com a opção escolhida entre Trova/ Poesia ou Prosa, o Título e apenas o número da Inscrição. Estamos atentos, pois são gerados dois números quando da inscrição, o número do pedido e o número da inscrição. Não se preocupem com isso, corrigiremos antes de enviar para as comissões julgadoras. Não percam tempo. Outubro está ai!
  • 2. (1997, CD gravado para a coleção Poesia     Falada), Poemas do Amor Impossível (2002), Memórias de Nhá Mariquinha (2002). À Helena foram feitas muitas homenagens em vida, como por exemplo em 1985 obteve o Diploma de Mérito Literário da Prefeitura de Curitiba, em 1987 o de Cidadã Honorária de Curitiba, em 1988, a Secretaria da Cultura do Estado do Paraná lançou o Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody que é realizado até hoje. Em 1989 fez gravação e publicação de seu depoimento para o Museu da Imagem e do Som do Paraná. Em 1990, Marcelo Marchioro foi o diretor da peça teatral ‘Helena, uma mulher' com grande repercussão no meio artístico-literário no Estado. Em 1991, foi eleita para a Academia Paranaense de Letras. Em 1992, o cineasta Sylvio Back fez o curta metragem chamado “A Babel de Luz”, vencedor do 25o. Festival HELENA KOLODY de Brasília. Em 1997, foi Cidadã Benemérita do Estado do Paraná. Em 1999, Vulto Emérito da Cidade de Curitiba. Em 2002, Em comemoração ao centenário do realizou-se a Exposição em homenagem nascimento da Poeta Paranaense Helena aos 90 anos da poetisa, na Biblioteca Kolody estão sendo realizados vários Pública do Paraná. Em 2003, recebeu o eventos durante o ano de 2012. A poeta Título de "Doutora Honoris Causa” da paranaense Adélia Maria Woellner, da Universidade Federal do Paraná. Academia Paranaense de Letras, lançou uma Hoje vive entre nós na imortalidade coletânea das poesias de Helena chamado da poesia. Constitui-se numa unanimidade “infinita Sinfonia”, a Secretaria de Cultura literária, reunindo em seus versos nossa do Estado do Paraná lançou uma revista colonização, nossa história como imigrantes, chamada Helena, que será mensal e trará nossa vida como amantes e como assuntos relativos à cultura no Estado, observadores da natureza. Fez poesia longa trazendo na primeira edição comentários e curta, foi Reika - “perfume da poesia” em sobre a vida de Helena e vários japonês, língua na qual seus hai-kais foram depoimentos sobre ela por personalidades reconhecidos e traduzidos, ganhando variadas do meio cultural. notoriedade como a primeira brasileira e Nascida em Cruz Machado, no publicar haicais. Paraná em 12 de outubro de 1912, Helena foi lapidada pelo interior do Paraná e pela 1o. Poema publicado em 1928 descendência e literatura ucraniana, ambos A Lágrima bem definidos em sua poesia. Fez cursos de piano, pintura, literatura e até de guarda Oh! Lágrima cristalina, livros. Mas foi na carreira do magistério que tão salgada e pequenina. demonstrou sua paixão que foi dividida Quanta dor tu não redimes! somente com a poesia. Foi premiada em 1941 com sua primeira obra “Paisagem Mesmo feita de amargura, Interior”, porém não recebeu o prêmio por és tão sublime, tão pura, ser de origem humilde e do interior. Sua que só virtudes exprimes. obra não é extensa porém intensa: Paisagem Interior (1941), Música Submersa Ao coração torturado, (1945), A Sombra no Rio (1951), Poesias pela saudade magoado Completas (1962), Vida Breve (1965), Era pelo destino cruel. Espacial e Trilha Sonora (1966), Antologia Tu és a pérola linda Poética (1967), Tempo (1970), Correnteza do rosário que não finda, (1977), Infinito Presente (1980), Poesias feita de tortura e fel. Escolhidas (1983, poemas para o ucraniano), Sempre Palavra (1985), Poesia Mínima (1986), Viagem no Espelho (1988), DOM Ontem, Agora (1991), Reika (1993), Sempre Poesia (1994, antologia poética), Deus dá a todos uma estrela. Caixinha de Música (1996), Luz Infinita Alguns fazem da estrela um sol. (1997, edição bilíngue), Sinfonia da Vida Outros nem conseguem vê-la. (1997), Helena Kolody por Helena Kolody BOLETIM MENSAL - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 22 - Mai/Jun 2012 2
  • 3.   ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS CONFERE O PRÊMIO MACHADO DE ASSIS AO CONTISTA CURITIBANO DALTON TREVISAN   A comissão que indicou o nome do vencedor foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Potella, Lygia Fagundes Telles, Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e Geraldo Holanda Cavalcanti   A Academia Brasileira de Letras (ABL) conferiu hoje, dia 6 ,o Prêmio Machado de Assis de 2011, o mais importante da Casa, ao contista curitibano Dalton Trevisan. importante da Casa. O "Machado de Assis" é conferido anualmente pelo conjunto da obra, e o vencedor receberá a importância de R$ 100 mil. O prêmio será entregue em julho deste ano, mês em que a ABL estará completando 115 anos de fundação.   Trevisan, de acordo com o parecer da comissão, conquistou o Prêmio por ser “um dos mais importantes narradores da ficção brasileira contemporânea”. Ainda segundo o parecer, é “portador de uma linguagem predominantemente interiorizante, porém sensível às movimentações sociais. Desde cedo, se afirmou, sobretudo na história curta, mais especificamente no conto. Trata-se de um contista personalíssimo navegando contra a corrente institucional do conto. Neste sentido, suas “Novelas nada exemplares” são exemplos desse esforço de abertura do gênero”. A comissão destacou, também, “A faca no coração”, “A polaquinha”, “Crimes de Paixão " ; “O vampiro de Curitiba”, entre outras obras do autor curitibano.   Em 2010 o vencedor foi o filósofo Benedito Nunes. Outros premiados foram: Ferreira Gullar; Autran Dourado; Roberto Cavalcanti de Albuquerque; Antonio Torres; Wilson Martins. A comissão que indicou Dalton Trevisan para o prêmio de 2011 foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Portella, Lygia Fagundes Telles, Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e Geraldo Holanda Cavalcanti. CURIOSIDADES: Você sabe porque o cheiro dos livros antigos atraem tanta gente?? Por causa da Lignina que os livros tem aquele cheiro maravilhoso de baunilha. Agora vocês me perguntam, mas o que é Lignina?? A lignina, é uma substância que impede que todas as árvores se curvem, é um polímero feito de unidades que são proximamente relacionadas à vanilina. Quando transformada em papel e conservada por anos, ela cheira bem. E essa é a maneira como a Divina Providência organizou as coisas para que os donos de sebos possam ter cheiro de baunilha, subliminarmente dando uma fome de conhecimento em todos nós. Agora se alguém te chamar de louco por cheirar seus livros, explica que a culpa é da Lignina. Curioso não? BOLETIM MENSAL - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 22 - Mai/Jun - 2012 3
  • 4. AMOR DE FAMÍLIA Josemar Alvarenga - Sobrames MG Depois das Bodas de Ouro, Alberto enviuvara-se. Não exemplar casal! Tocou a vida; agora, só; sentiu ausente companhia: - Hoje, seria diferente; pensou. Pouco adianta; águas passadas... Notou; a casa esvaziou dos filhos; antes assíduos, tolerantes, além dos netos, noras e genros. Sovina, de burras cheias; sempre falava em dinheiro, como se a nota da vida. Nenhum filho o queria, pela chatice de ser, fazendo conta de tudo. Só uma o tolerava. Mesmo assim, com restrições, por sistemático, de difícil trato. Então, desmotivado, se trancava no quarto. Abria o Baú antigo, de carregar consigo desde que se casara. Passava noites contando, enquanto os estalidos excitavam imaginação ouvinte e desperta. - Um; dois... Noventa mil... Centos; milhares de mil... Milhão. Se Deus quiser, amanhã serão mais. Deixarei aos meus. Pois, da terra, nada se leva. Tratarei disso, no inventário. De fato, chamou o notário, amigo, no quarto em conversa longa. Escrivão saiu em maços de papel: - Seu inventário em mãos seguras; minhas! História de alastrar entre filhos, genros, noras e netos. Filha simplória contou o velho Alberto em noites naquele ritual com Silvio Escrivão. Ouriçaram: - Papai precisa de mais assistência. Sozinha você não consegue. Ao rodízio; Somos oito, ele fica na casa de cada um, por semana. Será mais bem assistido, não nos cansará; apaixonados por ele. - O deixa aqui. Vocês não o queriam!... Porque o querem, agora? Acertaram na combina; medo de perder ou dividir desproporcional, o Baú. Aonde Alberto, seu mistério, no interesse de quem buscá-lo; carregar o peso descomunal sob o olhar astuto do dono. No novo aposento, repetia ritual de estalos a contar milhares de mil, trancado e só. Terminava: - Passarei aos meus. Pois, da vida, nada se leva – assim perdurou, no resto de sua existência. Alberto despediu-se. Enterro cerimonioso; melhor caixão; melhores flores; convite à maior autoridade religiosa ao réquiem - talvez sobrassem donativos às obras sociais; enterro pomposo; notícia de jornal. O Testamento? - Consta, depois da Missa de Trinta Dias - impôs Sílvio Escrivão. Missa de Sete Dias; Festa. Roupas novas; Enfeitada igreja; Convidado meio mundo; Mídia. Trocado o carro ao melhor estilo. Chá aos de comparecer. Alberto, queridíssimo!... Missa de Trinta Dias em mais alegria e gastos; Afinal, o Testamento. Sílvio em pesado Baú, aos tropeços. Emocionado ambiente. Sobre a mesa, forro de veludo vermelho; nele, o Baú entalhado de cabiúna preta, da Bahia; ornada peça brilhava, qual Bezerro de Ouro, das Escrituras. Sílvio leu os termos. Afirmativo: - Toda minha fortuna, no Baú, dividida igual entre meus filhos, filhas, noras, genros, netos, merecedores da minha gratidão pelo empenho, carinho e caridade comigo. Deus os proteja. Emocionados se abraçaram com olhos lagrimejantes, em exclamações: - Obrigado, papai!... - Grande homem, o meu pai!... - Papai era muito bom!... - Só meu pai para um fim como este!... - Grande alma; Boníssima!... - Só queria o nosso bem!... - Desculpe papai, se algum dia eu o magoei!... - Deus o tenha!... Destampado o Baú; milhares de pedras sem nenhum valor nem serventia. Seguiu-se uníssono: - Filho de uma puta!... Trapíncola na vida; Trapaceiro na morte; Velhaco na pós-morte. Descanse em paz, miserável! Ou melhor; Vá pros infernos. EXPEDIENTE: Editor Responsável e Presidente Sobrames Paraná: Sérgio Pitaki ;Vice-Presidentes: Fahed Daher e Sonia Braga; Secretários: Paulo Maurício Piá de Adrade e Maurício Norberto Friedrich; Tesoureiros: Maria Fernanda Caboclo Ribeiro e Edival Perrini. contacto: sergiopitaki@gmail.com , fones:41-30131133; 41-99691233 BOLETIM MENSAL - SOBRAMES PARANÁ - GRALHA AZUL No 22 - Mai/Jun 4