SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ – FACISA
Discentes:
Anna Paula Mota
Ialana Vitória da Costa Gama
Jarson Pedro da Costa Pereira
Jairo André Albano
Luis Henrique Dantas Mendes
Renatha Celiana da Silva Brito
Genética Humana
Joana Tavares
Síndrome de Von
Recklinghausen
Síndrome de Von Recklinghausen
• Neurofibromatose tipo 1 (NF1 ou periférica);
• Relativamente frequente se comparado ao NF2;
• Incidência de cerca de 1 a cada 3.000
indivíduos;
• Patologia autossômica dominante simples;
• Afeta praticamente todos os órgãos e sistemas;
• Resultante de herança ou nova mutação no gene;
• Relacionada ao cromossomo 17
(17q11.2), responsável pela produção de
neurofibromina
– Regula a Ras (proteína envolvida no crescimento e
diferenciação celular)
Critérios para diagnóstico
• Definidos em 1988, na Consensus
Development Conference pelo Instituto
Americano de Saúde
– Mais de seis manchas “café-com-leite”;
– Efélides ou sardas axilares (sinal de Crowe) e
inguinais;
– Dois ou mais nódulos de Lisch;
– Glioma óptico;
– Parente de primeiro grau com NF1;
– Lesões ósseas;
– Dois ou mais neurofibromas de qualquer tipo, ou
um neurofibroma plexiforme;
– Desordens neurológicas;
Caso Clínico
• Pesquisa feita na cidade de Natal/RN, por
discentes da UFRN (Departamento de
Pediatria);
• Identificação:
– C.R.B.
– Masculino
– 8 anos de idade
– Estudante
– Natural de Natal
• Apresenta sintomas desde o primeiro ano de
vida;
• Apresenta atualmente 28 máculas;
• Não apresenta sintomas como
febre, cefaleia, convulsões, e outros;
• Filho mais novo de uma prole de três;
• Pai, mãe e irmãos aparentemente saudáveis;
• Pré-natal de alto risco (Diabetes Mellitus
gestacional);
• Atraso no DNPM (não sabe ler, fazer
contas, escrever);
• Dificuldades para andar, falar e de aprendizado
(quedas constantes, principalmente ao correr);
• Quadro de cianose ao nascer e diagnosticado
com “coração crescido” (não prosseguiu com o
acompanhamento cardiológico);
• Não apresenta alergias, uso de
medicamentos, e outros.
Doenças autossômicas dominantes:
• Nos casamentos que produzem filhos com uma doença
autossômica dominante, um genitor geralmente é
heterozigotico para a mutação e o outro genitor é
homozigótico para o alelo normal. Pode-se escrever os
genótipos dos pais como mostrado acima.
• Cada filho desse casamento tem uma chance
de 50% de receber o alelo anormal (A) do
genitor afetado e, portanto ser afetado (A/a), e
uma chance de 50% de receber o alelo normal
(a) e, assim não ser afetado (a/a).
Critérios da Herança Autossômica
Dominante
• O fenótipo aparece em todas as gerações, e toda pessoa
afetada tem um genitor afetado.
• Qualquer filho de genitor afetado tem um risco de 50%
de herdar o fenótipo.
• Familiares fenotipicamente normais não transmitem o
fenótipo para seus filhos.
• Homens e Mulheres têm a mesma probabilidade de
transmitir o fenótipo aos filhos de ambos os sexos.
Na herança autossômica dominante um fenótipo é
expressado da mesma maneira em homozigotos e
heterozigotos. Toda pessoa afetada em um
heredograma possui um genitor afetado, que por
sua vez possui um genitor afetado, e assim por
diante, como no heredograma ao lado.
Heredograma
Tratamento
• Atualmente não existe cura para a Síndrome de
Von Recklinghausen;
• Técnicas cirúrgicas como alternativas
– Cirurgia ortopédica;
– Cirurgia plástica na remoção de tumores;
– Neurocirurgia para prevenir sérias complicações
decorridas do desenvolvimento de tumores
cerebral e espinhal.
Cuidados
• Monitoria do progresso e desenvolvimento da
criança;
• Exames neurológicos;
• Apoio acadêmico;
• Aconselhamento genético;
• Equipe multidisciplinar.
Referências Bibliográficas
• http://www.apurologia.pt/acta/2-2010/Doen-Von-
Recklinghausen.pdf
• http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/neurof
ibromatose.shtml
• http://files.bvs.br/upload/S/1413-
4012/2009/v14n2/a158-162.pdf
• http://sotstenio.blogspot.com.br/2009/04/neurofibromat
ose-doenca-de-von.html
• http://www.slideshare.net/blogped1/neurofibromatose-
tipo-i
• http://www.virtual.epm.br/cursos/genetica/htm/had.htm
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

TCE e TRM
TCE e TRMTCE e TRM
TCE e TRM
 
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
Síndrome de klinefelter
Síndrome de klinefelterSíndrome de klinefelter
Síndrome de klinefelter
 
Triagem Neonatal
Triagem NeonatalTriagem Neonatal
Triagem Neonatal
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Histiocitose de Células de Langerhans
Histiocitose de Células de LangerhansHistiocitose de Células de Langerhans
Histiocitose de Células de Langerhans
 
Alcoolismo
AlcoolismoAlcoolismo
Alcoolismo
 
Cérebro e Aprendizagem
Cérebro e AprendizagemCérebro e Aprendizagem
Cérebro e Aprendizagem
 
Transtornos mentais orgânicos
Transtornos mentais orgânicosTranstornos mentais orgânicos
Transtornos mentais orgânicos
 
Trauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
Trauma Crânio Encefálico e Raqui MedularTrauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
Trauma Crânio Encefálico e Raqui Medular
 
Epilepsia
EpilepsiaEpilepsia
Epilepsia
 
Cushing
CushingCushing
Cushing
 
Traumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálicoTraumatismo crânio encefálico
Traumatismo crânio encefálico
 
Atendimento aph
Atendimento aphAtendimento aph
Atendimento aph
 
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2 Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
Neurofisiologia - sinapses - aula 3 capitulo 2
 
ESPINHA BIFIDA
ESPINHA BIFIDAESPINHA BIFIDA
ESPINHA BIFIDA
 
Glândulas supra renal Endocrino
Glândulas supra renal EndocrinoGlândulas supra renal Endocrino
Glândulas supra renal Endocrino
 
Aula de mielomeningocele
Aula de mielomeningoceleAula de mielomeningocele
Aula de mielomeningocele
 
Adrenoleucodistrofia Teórica
Adrenoleucodistrofia TeóricaAdrenoleucodistrofia Teórica
Adrenoleucodistrofia Teórica
 

Destaque (14)

Neurofibromatosis Tipo 1 Enfermedad de Von Recklinghousen
Neurofibromatosis Tipo 1 Enfermedad de Von RecklinghousenNeurofibromatosis Tipo 1 Enfermedad de Von Recklinghousen
Neurofibromatosis Tipo 1 Enfermedad de Von Recklinghousen
 
Psoríase na infância
Psoríase na infânciaPsoríase na infância
Psoríase na infância
 
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosTratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
 
Picnodisostose
PicnodisostosePicnodisostose
Picnodisostose
 
Genetic presentation
Genetic presentationGenetic presentation
Genetic presentation
 
Paraganglioma
ParagangliomaParaganglioma
Paraganglioma
 
Neurofibromatose
Neurofibromatose Neurofibromatose
Neurofibromatose
 
Neurofibromatosis
NeurofibromatosisNeurofibromatosis
Neurofibromatosis
 
Neurofibromatosis
NeurofibromatosisNeurofibromatosis
Neurofibromatosis
 
18. neurofibromatosis muhammad abdelghani
18. neurofibromatosis   muhammad abdelghani18. neurofibromatosis   muhammad abdelghani
18. neurofibromatosis muhammad abdelghani
 
Neurofibromatosis abhijeet
Neurofibromatosis abhijeetNeurofibromatosis abhijeet
Neurofibromatosis abhijeet
 
Caso clinico
Caso clinicoCaso clinico
Caso clinico
 
Neurofibromatosis
NeurofibromatosisNeurofibromatosis
Neurofibromatosis
 
Neurofibromatosis
NeurofibromatosisNeurofibromatosis
Neurofibromatosis
 

Semelhante a Síndrome de von recklinghausen

55299001 seminario-genetica-medica
55299001 seminario-genetica-medica55299001 seminario-genetica-medica
55299001 seminario-genetica-medicaDaiane Costa
 
Aconselhamento Genético.pptx
Aconselhamento Genético.pptxAconselhamento Genético.pptx
Aconselhamento Genético.pptxbianca375788
 
Herancamonogenicanaotradicional
HerancamonogenicanaotradicionalHerancamonogenicanaotradicional
HerancamonogenicanaotradicionalMariangela Santos
 
Síndrome do x frágil
Síndrome do x frágilSíndrome do x frágil
Síndrome do x frágilLaiz Cristina
 
Doenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromesDoenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromesElda Aguiar Gama
 
Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesMatheus Fellipe
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicoswivonei
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicoswivonei
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicosCleuni Wiggers
 
5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de Herança5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de HerançaRodrigo Vianna
 
5 padres-de-herana-1194454006597063-3
5 padres-de-herana-1194454006597063-35 padres-de-herana-1194454006597063-3
5 padres-de-herana-1194454006597063-3edu.biologia
 
PadrõEs De HerançA
PadrõEs De HerançAPadrõEs De HerançA
PadrõEs De HerançAguestefaf76
 
Aconselhamento genético
Aconselhamento genéticoAconselhamento genético
Aconselhamento genéticoRaquell Lopes
 

Semelhante a Síndrome de von recklinghausen (20)

55299001 seminario-genetica-medica
55299001 seminario-genetica-medica55299001 seminario-genetica-medica
55299001 seminario-genetica-medica
 
Aconselhamento Genético.pptx
Aconselhamento Genético.pptxAconselhamento Genético.pptx
Aconselhamento Genético.pptx
 
Genes letais
Genes letaisGenes letais
Genes letais
 
sd-m1
sd-m1sd-m1
sd-m1
 
Herancamonogenicanaotradicional
HerancamonogenicanaotradicionalHerancamonogenicanaotradicional
Herancamonogenicanaotradicional
 
Síndrome do x frágil
Síndrome do x frágilSíndrome do x frágil
Síndrome do x frágil
 
Doenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromesDoenças geneticas sindromes
Doenças geneticas sindromes
 
Doenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: SíndromesDoenças genéticas: Síndromes
Doenças genéticas: Síndromes
 
Síndrome De Marfan
Síndrome De MarfanSíndrome De Marfan
Síndrome De Marfan
 
Herança mendeliana2014 20140520044225
Herança mendeliana2014 20140520044225Herança mendeliana2014 20140520044225
Herança mendeliana2014 20140520044225
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicos
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicos
 
Genetica conceitos basicos
Genetica conceitos  basicosGenetica conceitos  basicos
Genetica conceitos basicos
 
5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de Herança5 - Padrões de Herança
5 - Padrões de Herança
 
5 padres-de-herana-1194454006597063-3
5 padres-de-herana-1194454006597063-35 padres-de-herana-1194454006597063-3
5 padres-de-herana-1194454006597063-3
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
PadrõEs De HerançA
PadrõEs De HerançAPadrõEs De HerançA
PadrõEs De HerançA
 
Genética humana
Genética humanaGenética humana
Genética humana
 
Aconselhamento genético
Aconselhamento genéticoAconselhamento genético
Aconselhamento genético
 
Síndromes gênicas
Síndromes gênicasSíndromes gênicas
Síndromes gênicas
 

Mais de Luis Dantas

O papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de Mama
O papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de MamaO papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de Mama
O papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de MamaLuis Dantas
 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNADPesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNADLuis Dantas
 
Epidemiologia: Estudos de coorte
Epidemiologia: Estudos de coorteEpidemiologia: Estudos de coorte
Epidemiologia: Estudos de coorteLuis Dantas
 
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblasticaAnemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblasticaLuis Dantas
 
Transtornos Alimentares e seus Aspectos Sociológicos
Transtornos Alimentares e seus Aspectos SociológicosTranstornos Alimentares e seus Aspectos Sociológicos
Transtornos Alimentares e seus Aspectos SociológicosLuis Dantas
 
Cinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimáticoCinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimáticoLuis Dantas
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Luis Dantas
 
A Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção Básica
A Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção BásicaA Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção Básica
A Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção BásicaLuis Dantas
 
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)Luis Dantas
 
Reflexos da globalização na cultura alimentar
Reflexos da globalização na cultura alimentarReflexos da globalização na cultura alimentar
Reflexos da globalização na cultura alimentarLuis Dantas
 
Cuidados paliativos e nutrição
Cuidados paliativos e nutriçãoCuidados paliativos e nutrição
Cuidados paliativos e nutriçãoLuis Dantas
 
Alterações post mortem do pescado
Alterações post mortem do pescadoAlterações post mortem do pescado
Alterações post mortem do pescadoLuis Dantas
 
Caracterização bioquímica do amido
Caracterização bioquímica do amidoCaracterização bioquímica do amido
Caracterização bioquímica do amidoLuis Dantas
 

Mais de Luis Dantas (18)

O papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de Mama
O papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de MamaO papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de Mama
O papel dos Alimentos Funcionais na Prevenção e Controle do Câncer de Mama
 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNADPesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
 
Bioimpedância
BioimpedânciaBioimpedância
Bioimpedância
 
Epidemiologia: Estudos de coorte
Epidemiologia: Estudos de coorteEpidemiologia: Estudos de coorte
Epidemiologia: Estudos de coorte
 
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblasticaAnemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
 
Lipídeos
LipídeosLipídeos
Lipídeos
 
Transtornos Alimentares e seus Aspectos Sociológicos
Transtornos Alimentares e seus Aspectos SociológicosTranstornos Alimentares e seus Aspectos Sociológicos
Transtornos Alimentares e seus Aspectos Sociológicos
 
Cinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimáticoCinética do Escuremcimento Não-enzimático
Cinética do Escuremcimento Não-enzimático
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 
A Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção Básica
A Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção BásicaA Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção Básica
A Importância da Atuação do Nutricionista na Atenção Básica
 
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)Patologia   caso clínico (pancreatite aguda)
Patologia caso clínico (pancreatite aguda)
 
Hemorragias
HemorragiasHemorragias
Hemorragias
 
Reflexos da globalização na cultura alimentar
Reflexos da globalização na cultura alimentarReflexos da globalização na cultura alimentar
Reflexos da globalização na cultura alimentar
 
Cuidados paliativos e nutrição
Cuidados paliativos e nutriçãoCuidados paliativos e nutrição
Cuidados paliativos e nutrição
 
Gastrulação
GastrulaçãoGastrulação
Gastrulação
 
Carnitina
CarnitinaCarnitina
Carnitina
 
Alterações post mortem do pescado
Alterações post mortem do pescadoAlterações post mortem do pescado
Alterações post mortem do pescado
 
Caracterização bioquímica do amido
Caracterização bioquímica do amidoCaracterização bioquímica do amido
Caracterização bioquímica do amido
 

Síndrome de von recklinghausen

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRÍ – FACISA Discentes: Anna Paula Mota Ialana Vitória da Costa Gama Jarson Pedro da Costa Pereira Jairo André Albano Luis Henrique Dantas Mendes Renatha Celiana da Silva Brito Genética Humana Joana Tavares Síndrome de Von Recklinghausen
  • 2. Síndrome de Von Recklinghausen • Neurofibromatose tipo 1 (NF1 ou periférica); • Relativamente frequente se comparado ao NF2; • Incidência de cerca de 1 a cada 3.000 indivíduos; • Patologia autossômica dominante simples;
  • 3. • Afeta praticamente todos os órgãos e sistemas; • Resultante de herança ou nova mutação no gene; • Relacionada ao cromossomo 17 (17q11.2), responsável pela produção de neurofibromina – Regula a Ras (proteína envolvida no crescimento e diferenciação celular)
  • 4. Critérios para diagnóstico • Definidos em 1988, na Consensus Development Conference pelo Instituto Americano de Saúde – Mais de seis manchas “café-com-leite”; – Efélides ou sardas axilares (sinal de Crowe) e inguinais; – Dois ou mais nódulos de Lisch; – Glioma óptico;
  • 5. – Parente de primeiro grau com NF1; – Lesões ósseas; – Dois ou mais neurofibromas de qualquer tipo, ou um neurofibroma plexiforme; – Desordens neurológicas;
  • 6. Caso Clínico • Pesquisa feita na cidade de Natal/RN, por discentes da UFRN (Departamento de Pediatria); • Identificação: – C.R.B. – Masculino – 8 anos de idade – Estudante – Natural de Natal
  • 7. • Apresenta sintomas desde o primeiro ano de vida; • Apresenta atualmente 28 máculas; • Não apresenta sintomas como febre, cefaleia, convulsões, e outros; • Filho mais novo de uma prole de três; • Pai, mãe e irmãos aparentemente saudáveis;
  • 8. • Pré-natal de alto risco (Diabetes Mellitus gestacional); • Atraso no DNPM (não sabe ler, fazer contas, escrever); • Dificuldades para andar, falar e de aprendizado (quedas constantes, principalmente ao correr); • Quadro de cianose ao nascer e diagnosticado com “coração crescido” (não prosseguiu com o acompanhamento cardiológico); • Não apresenta alergias, uso de medicamentos, e outros.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Doenças autossômicas dominantes: • Nos casamentos que produzem filhos com uma doença autossômica dominante, um genitor geralmente é heterozigotico para a mutação e o outro genitor é homozigótico para o alelo normal. Pode-se escrever os genótipos dos pais como mostrado acima.
  • 12. • Cada filho desse casamento tem uma chance de 50% de receber o alelo anormal (A) do genitor afetado e, portanto ser afetado (A/a), e uma chance de 50% de receber o alelo normal (a) e, assim não ser afetado (a/a).
  • 13. Critérios da Herança Autossômica Dominante • O fenótipo aparece em todas as gerações, e toda pessoa afetada tem um genitor afetado. • Qualquer filho de genitor afetado tem um risco de 50% de herdar o fenótipo. • Familiares fenotipicamente normais não transmitem o fenótipo para seus filhos. • Homens e Mulheres têm a mesma probabilidade de transmitir o fenótipo aos filhos de ambos os sexos. Na herança autossômica dominante um fenótipo é expressado da mesma maneira em homozigotos e heterozigotos. Toda pessoa afetada em um heredograma possui um genitor afetado, que por sua vez possui um genitor afetado, e assim por diante, como no heredograma ao lado.
  • 15. Tratamento • Atualmente não existe cura para a Síndrome de Von Recklinghausen; • Técnicas cirúrgicas como alternativas – Cirurgia ortopédica; – Cirurgia plástica na remoção de tumores; – Neurocirurgia para prevenir sérias complicações decorridas do desenvolvimento de tumores cerebral e espinhal.
  • 16. Cuidados • Monitoria do progresso e desenvolvimento da criança; • Exames neurológicos; • Apoio acadêmico; • Aconselhamento genético; • Equipe multidisciplinar.
  • 17. Referências Bibliográficas • http://www.apurologia.pt/acta/2-2010/Doen-Von- Recklinghausen.pdf • http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/neurof ibromatose.shtml • http://files.bvs.br/upload/S/1413- 4012/2009/v14n2/a158-162.pdf • http://sotstenio.blogspot.com.br/2009/04/neurofibromat ose-doenca-de-von.html • http://www.slideshare.net/blogped1/neurofibromatose- tipo-i • http://www.virtual.epm.br/cursos/genetica/htm/had.htm