1. Auto-Biografia
Meu nome é Pedro Ivo Machado Ribeiro. Sou brasiliense e tenho 25 anos. Sou filho de duas
mães, almas bondosas que resolveram me dar a chance de ter uma vida (adoção). Tenho uma
irmã mais nova e dois cachorros. Já tentei ser bom em vários esportes diferentes, mas nunca
consegui. Atualmente, me dedico ao triathlon, por que é o que mais me desafia e testa meus
limites. Formei em publicidade e propaganda no UniCEUB, em dezembro de 2008. Antes disso,
trabalhei com fotografia esportiva, atividade que se tornou um hobby, aliás. Em 2009, fui
convidado por colegas de faculdade a integrar a agência que estavam montando. Trabalhei
como atendimento e passei a integrar o quadro societário. E foi aí que comecei a planejar. Sou
bastante comunicativo, bem humorado e tenho bons amigos. Tenho gosto por aventuras e fome
por informação. Me orgulho da minha história de vida e da minha habilidade para contá-la,
assim como me orgulho de ter trabalhado como atendimento e conseguido prospectar e fechar
contratos com alguns clientes em tempos difíceis.
2. Por que deseja trabalhar com Planejamento?
Descobri o planejamento por acaso, trabalhando. Como trabalhei em uma agência que
estava iniciando suas atividades, não existiam funcionários suficientes para cobrir todas as
áreas. E então, comecei a planejar para alguns clientes. Senti um enorme prazer em me ver
constantemente desafiado e em busca de conceitos. Resolvi fazer um curso de planejamento
estratégico para incrementar a teoria e, desde então, decidi que queria ser planejador. Eu
desejo trabalhar com isso porque é um processo extremamente relevante e que tem uma
grande sinergia com todas as áreas da agência.
Quero ser planejador porque gosto de estudar as pessoas, seus hábitos, costumes e
tendências. Gosto de me munir de informações para tomar decisões práticas e criativas,
porém fundamentais. E, principalmente, gosto de chegar ao insight, à criação de um
conceito e alinhar as ideias com os criativos.
Quero trabalhar com planejamento porque é a essência da propaganda. E eu sou
apaixonado por propaganda.
3. O Que você acha que há em comum entre o aumento do número de divórcios, o sucesso
do programa Pânico na TV, o acidente com o avião da TAM, em Congonhas, e o
crescimento das compras com cartão de crédito?
O Sucesso do programa Pânico na Tv se deve ao humor, às futilidades e à exposição e imposição
cultural do padrão de beleza das Panicats. Esse padrão de beleza é responsável pela busca do
corpo perfeito e sustenta o aumento do número de divórcios e traições, tendo em vista que
muitos casamentos se encerram pela insatisfação com o parceiro. Outro fator que favorece esse
aumento de divórcios é o crescimento das compras com cartão de crédito, onde gastos
desenfreados causam instabilidade financeira aos casais e dificuldades no relacionamento. O
crescimento das compras com cartão de crédito, por sua vez, ocorre graças a boa reforma
econômica do país e às diversas oportunidades que o mercado vem criando para os
consumidores. O crédito possibilita e dá asas à realização de sonhos, uma vez que os divide em
várias prestações. Mas ao mesmo tempo, se não for bem administrado pode se tornar um
grande pesadelo. Assim como foi com o acidente do avião da TAM em Congonhas, carregado de
pessoas e sonhos, que tiveram sua vida encerradas por descaso e irresponsabilidade.
4. Para ser bem-sucedida em 2020, como você acha que a
publicidade tem de evoluir?
A publicidade movimenta um mercado millionário todos os anos. Os gastos vem crescendo
anualmente, assim como as novas formas de se fazer publicidade. O advento tecnológico, o
surgimento de novas mídias e novos modelos de comunicação tem mudado o padrão
publicitário. Há muitos anos, bastava anunciar em um grande veículo televisivo e em um
grande jornal para que os retorno sobre o investimento fosse satisfatório. Nos dias de hoje, são
tantas marcas e produtos parecidos, que é preciso se diferenciar de alguma forma. E para isso é
preciso estar antenado nas tendências e novidades. Para ser bem sucedida em 2020, a
publicidade tem que continuar atenta as tecnologias e, principalmente, aos hábitos e
comportamentos do consumidor, que deixou de ser apenas o receptor e ganhou força e poder de
argumentação graças a capacidade de contribuir e intervir na comunicação e na publicidade,
propriamente dita. As redes sociais e os blogs são uma prova dessa evolução.
5. Como você define a sua maneira de resolver problemas?
Eu gosto de me sentir desafiado. E quando me deparo com um problema, encaro
como um desafio que precisa ser resolvido da melhor forma possível. Acrescento à
essa busca da solução, uma pitada de criatividade, para que o resultado seja efetivo e
original. Não tenho medo de não saber como resolver algum problema e recorro à
todas as fontes de informações possíveis.
Procuro ser prático e utilizar experiências anteriores para encontrar soluções.
6. Qual a contradição que melhor define sua vida?
Por praticar esportes a vida toda, sempre pensei em fazer educação física. Desde
criança passei por vários esportes, do futebol ao iatismo e nunca consegui ficar
parado. Os finais de semana eram repletos de competições e aventuras e assim foi
durante toda minha vida. No entanto, por acaso do destino, acabei fazendo
comunicação social e me tornei publicitário. Ao encontrar alguns amigos que há
tempos não via, se surpreendem ao saber que não trabalho com educação física.
O que era uma grande prazer e hobby para mim na infância, acabou se tornando
profissão e o que era minha vida, ainda é, mas na forma de hobby e bem-estar.
7. Qual é o animal que tem mais em comum com você e por quê?
Hiena.
Apesar da má reputação adquirida pelo forte odor e aparência não tão agradável, a
hiena é um carnívoro nato. E eu também. A hiena caça em grupos, ou seja, se
relaciona bem com os membros do seu clã. Além disso, é inconscientemente
altruísta, contribuindo com a natureza, evitando que os restos dos animais mortos
contaminem as águas e que causem o aparecimento de doenças em outros animais e
habitantes da região. É um animal guerreiro e dificilmente se entrega sem luta às
dificuldades da vida.Não tem frescura com alimentação e, por ter uma gargalhada
característica, me parece que está sempre rindo da vida, mesmo com a cultural
rejeição que sofre.
8. Escreva uma breve estória onde você é um super herói
pouco convencional.
Super herói da Norma Culta.
O Ano é 1990. O mundo passa por transformações econômicas e sociais. As pessoas começam a sair de sua toca. Já
não correm mais o perigo que corriam na década de 80. Finalmente, o mal fora vencido.Mas não foi sempre assim. Por
muitos anos, o mal dominou a terra, na pelo do super-vilão Sr. BiC Canetildes Esforógrafo. Era uma personalidade
esquisita, co seu corpo alongado e a capacidade de espalhar o mal rabiscando o mundo. Seus pés eram nada mais nada
menos que um tipo de bola esferográfica que causava terror e pânico por onde passava, deixando mensagens e palavras
radioativas, que faziam mal às pessoas que as liam, porque além de desrespeitarem as normas cultas mundiais, tinha o
poder de aprisioná-las e transformá-las em servos, desempenhando a mesma função do vilão. Bic Canetildes queria
que o mundo sucumbisse à sua forma errada de falar e escrever, se tornando a pessoa mais poderosa do planeta. O
mundo começou a sentir o baque dessa maldade pois as primeiras vítimas do BIC Canetildes Esferógrafo foram os
grandes pensadores e líderes mundiais e , com isso, o mundo se tornou um caos. Uma grande desordem mundial se
instalou, e poucos cientistas, como eu, atento às ameaças, se propuseram a buscar uma salvação.
Foi então, dessa incessante busca por uma salvação, que eu me transformei num super-herói. Após um desastrado
experimento e uma breve explosão no laboratório de pesquisas, fui atingido por um banho de ROUXINOL, uma
substância que vinha sendo trabalhada para anular os super-poderes do Sr. Bic. Como consequência disso e graças à
uma reação química com meu DNA, ganhei super-poderes. Eu era capaz de apagar as palavras e as mensagens deixadas
pelo vilão e seus prisioneiros. Além disso, podia me deslocar com impressionante rapidez para qualquer lugar do
mundo.
E assim, com um grande poder, que exige uma grande responsabilidade, fui tentar salvar o mundo. Me transformei
no Super-Portuga-Liquid-Paper. O nome é grande, mas não tivemos tempo para bolar algo mais atrativo.
Depois de longas batalhas com o Sr. Bic, consegui vencer a guerra e trazer a paz , a norma culta e devolver a
dignidade e a educação ao mundo. Aqueles que foram aprisionados, tiveram sua vida de volta e, até hoje, nunca mais
precisei me transformar no Super-Portuga-Liquid-Paper. Mas sigo atento, sempre a postos para defender o mundo.
9. Caso você fosse uma marca, qual marca você seria e por quê?
Se eu pudesse ser uma marca, com certeza eu seria a Havaianas. Esta marca
constitui um dos maiores cases de marketing do Brasil e e representa nosso
país mundo afora. Possui reconhecimento e forte relevância.
É o produto mais democrático do Brasil, calçando desde o mais pobre ao mais
rico. Começou como um produto popular, já foi considerada “coisa de pobre”
e se tornou um produto fashion e hoje enfeita pés milionários, como o de
celebridades. Uma marca que mudou seu conceito de popular para artigo
fashion e de luxo, representa crescimento e evolução. Das dificuldades
geradas por um mercado concorrido, a marca conseguiu se reposicionar e
alcançar a liderança e destaque no mercado. São coisas assim que eu almejo
na minha vida.
10. Invente uma palavra que possa ser adaptada para a linguagem cotidiana e
que possa mudar a atitude cultural sobre um determinado tema.
Candangar
Sig.: Agir conforme o candango (brasiliense). Os candangos foram os pioneiros
e trabalhadores na construção de brasília. Sinônimo de trabalhar duro sempre.
Ex.: “A presidente Dilma deveria ter dito em seu primeiro dia de governo:
Vamos candangar, senhoras e senhores. Mãos à obra!”.